plano de aTIVIdadeS 2015 - ULisboa | Universidade de Lisboa · 2018-03-20 · A construção de um...

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PLANO DE ATIVIDADES 2015 PROPOSTA DO REITOR AO CONSELHO GERAL www.ulisboa.pt

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  • plano de aTIVIdadeS 2015propoSTa do reITor ao conSelho geral

    www.ulisboa.pt

  • plano de atividades 2015

    edio - Universidade de Lisboa

    Desenho Grfico - Ncleo de Comunicao do DREI

  • 3

    plano de aTIVIdadeS 2015

    ndIce

    1. noTa de aBerTUra 5

    2. rgoS de goVerno e de geSTo da UnIVerSIdade

    9

    3. MISSo e prIncpIoS 17

    4. caracTerIZao da UnIVerSIdade 214.1 ENSINO E OFERTA FORMATIVA 23

    4.2 ESTUDANTES ESTRANGEIROS 27

    4.3 DIPLOMADOS 27

    4.4 RANKINGS POSICIONAMENTO DA UNIVERSIDADE 29

    4.5 INVESTIGAO 30

    4.6 INOVAO E EMPREENDEDORISMO 38

    4.7 LIGAO SOCIEDADE 39

    4.8 DESPORTO E ATIVIDADE FSICA NA ULISBOA 42

    4.9 SERVIOS DE AO SOCIAL 42

    5. oBJeTIVoS eSTraTgIcoS da UlISBoa para 2015

    47

    6. deScrIo daS prIncIpaIS aeS/aTIVIdadeS a deSenVolVer

    51

    7. recUrSoS hUManoS 71

    8. recUrSoS FInanceIroS eM 2015 75

    SnTeSe FInal 79

    lISTa de acrnIMoS 83

  • 1. noTa de aBerTUra

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    A construo de um futuro de esperana para Portugal depende do progresso baseado no conhecimento, na cultura e na inovao. No nosso Pas, nenhum outro espao parece mais adequado ao desenvolvimento desse futuro do que as Universidades, onde se aliam a capacidade de sonhar capacidade de gerar conhecimento e de o transformar em inovao, num contexto de valorizao da cultura, da liberdade e do bem-estar social, tendo sempre o Homem como referencial primeiro e ltimo da sua atuao.

    A construo da Universidade de Lisboa nasce desse sonho de ir mais alm, nessa procura constante e incessante de compreender o Mundo e o Homem, que herdmos dos que nos precederam e que queremos continuar a transmitir aos que a quiserem abraar como sua Alma Mater. Trata-se de um projeto transformador, abraado desde o incio por toda a comunidade da ULisboa, com a conscincia das dificuldades, mas tambm com o entusiasmo de construir algo urgente e novo para o nosso futuro coletivo.

    A irreverncia do sonho despertado, associada ao labor intenso dos que fazem da Universidade de Lisboa a sua razo de ser profissional, resulta em conhecimento novo, que h-de continuar a ser bandeira de uma Sociedade que se quer livre, fraterna e mais justa, neste caso, tambm, pela translao desse conhecimento para as empresas, garantindo a to necessria criao de emprego qualificado e justificando o investimento do Pas.

    O processo de fuso teve incio ainda antes da tomada de posse do Reitor da ULisboa a 25 de Julho de 2013. Foi um trajeto entusiasmante, em que muitos trabalhadores docentes, investigadores, tcnicos e administrativos e estudantes das duas antigas universidades se empenharam vivamente, dando o seu melhor e contribuindo com o seu saber e generosidade para a criao das melhores condies de arranque para a nova Universidade.

    Nos 18 meses decorridos desde o incio formal das atividades, a nova Universidade de Lisboa, privilegiou a concertao de modos de agir e de or-ganizar, a harmonizao de regulamentos e procedimentos, o acolhimento de uma nova e importante entidade - o Estdio Universitrio de Lisboa -, a integrao de servios e pessoas, reorganizando, nomeadamente os Servios Centrais e os Servios de Ao Social, ao mesmo tempo que se lanavam iniciativas que aliceram novos patamares de cooperao interdisciplinares como so exemplos as Redes Temticas e os Colgios.

    Para o efeito, a ULisboa tem lutado pela obteno dos meios indispensveis ao desenvolvimento das suas aes, em circunstncias difceis e de todos conhecidas, decorrentes de uma crise que no s econmica, e tem reclamado um reforo da autonomia que nos foi prometida, mas que tarda em chegar.

    A capacidade acrescida de interveno da ULisboa em parcerias e consrcios internacionais, utilizando novas metodologias organizacionais que agregam sem diminuir, que juntam sem retirar autonomia, so um bom augrio por demonstrarem que o modelo de Universidade que livremente decidimos ser, tem todas as potencialidades que imaginmos e outras ainda que no chegamos a antecipar.

    Antnio da Cruz Serra, Reitor

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    O que fazemos hoje na Universidade de Lisboa, no para ns. para a Sociedade que queremos servir, para a Economia que temos a responsabilidade de ajudar, para um Futuro de que faremos parte de forma plena e determinante.

    A todos os que, com imensa generosidade, deram o melhor do seu esforo em prol desta ideia maior de Universidade, quero deixar aqui o meu reconhecido agradecimento, ciente de que o que est ainda por fazer sempre incompara-velmente maior e mais complexo do que o que j foi alcanado.

    Lisboa, fevereiro de 2015,

    Antnio Cruz Serra

    Reitor

  • 2. rgoS de goVerno e de geSTo da UnIVerSIdade

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    De acordo com os Estatutos da Universidade de Lisboa, publicados no Dirio da Repblica, N. 77, 2. srie de 19 de abril de 2013, so rgos da Univer-sidade, o Conselho Geral, o Reitor e o Conselho de Gesto.

    A Universidade dispe ainda do Senado, do Conselho de Coordenao Uni-versitria e do Provedor do Estudante.

    As Escolas que integram a ULisboa so 18 e dispem de rgos de governo e de gesto prprios eleitos para o efeito.

    A ULisboa possui ainda Servios autnomos que incluem o Estdio Univer-sitrio de Lisboa, os Servios de Ao Social e os Servios Partilhados, bem como a Unidade Especializada dos Museus.

    data de realizao deste plano os rgos de Governo e de Gesto da Uni-versidade, das Escolas, dos Servios Autnomos e da Reitoria eram compos-tos do seguinte modo:

    Conselho Geral da Universidade de lisboapersonalidades externas

    Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Mendona Tavares, PresidenteAntnio Lus Santos da CostaAntnio Lus Teixeira Guerra Nunes MexiaIsabel Maria Pereira Anbal VazJaime Jos de Matos da GamaJoo Afonso Ramalho Sopas Pereira BentoJoo Cardona Gomes CravinhoNuno Manuel da Silva AmadoTiago Pitta e Cunha

    professores e investigadores

    Ana Margarida de Seabra Nunes de AlmeidaCarlos Alberto Ferreira NetoCarlos Alberto Mota SoaresEduardo Manuel Hintz Paz FerreiraFernando Humberto Santos SerraFernando Jos Moreira da SilvaHugo Martins Gonalves FerroIsabel Maria de S Correia Leite de Almeida Joo Jos Rio Tinto de Azevedo Jos Emlio Fernandes Tavares RibeiroJos Manuel Domingos Pereira MiguelJos Manuel Osrio de Barros Lima e SantosJos Maria Freire Brando de BritoMaria Beatriz da Silva LimaMaria do Carmo Roque da Fonseca Maria Margarida da Fonseca Beja Godinho Miguel Bnard da Costa TamenNuno Joo de Oliveira Valrio

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    estudantesFrederico Andr Branco dos Reis FranciscoJoo Miguel Pascoal Valente JorgeJos Miguel Barros Magalhes Gonalves TeixeiraPedro Lages Abrantes Pavia SaraivaJos Pedro Robalo Morgado Pereira

    Pessoal no docente e no investigadorRui Filipe Alves Mendes

    ReitorAntnio Manuel da Cruz Serra

    Vice-ReitoresAntnio Maria Maciel de Castro FeijRogrio Paulo Pinto de S GasparJoo Manuel Pardal BarreirosEduardo Manuel Baptista Ribeiro PereiraLus Manuel dos Anjos Ferreira

    Pr-ReitoresJoo Manuel Machado FerroPedro Victor Mil-Homens Ferreira SantosCarlos Nuno da Cruz RibeiroAna Isabel da Silva Arajo SimesVtor Manuel Azevedo Leito

    provedor do estudanteRaul Filipe Xisto Bruno de Sousa

    administradoresAdministradora da Universidade de LisboaAna Maria Nunes Maduro Barata Marques

    Administrador dos Servios de Ao SocialDavid Joo Varela Xavier

    Diretores ExecutivosDiretor Executivo da ReitoriaLus Carlos Guimares Carvalho

    Diretor Executivo dos Servios PartilhadosJoo Fernando Pires Mendes Jacinto

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    presidente do estdio UniversitrioJoo Manuel da Silva Roquette

    Diretor Executivo dos Servios de Ao SocialCarlos Jos Paula D Mesquita Garcia

    Conselho de GestoAntnio Manuel da Cruz SerraJoo Manuel Pardal BarreirosAna Maria Nunes Maduro Barata MarquesJoo Fernando Pires Mendes JacintoMargarida Isabel dos Santos Liberato

    Conselho de Gesto dos Servios de Ao SocialLus Manuel dos Anjos FerreiraDavid Joo Varela XavierCarlos Jos Paula D Mesquita GarciaValentina Maria Azinheira MatosoJos Jernimo Fernandes Marques

    eScolaSFaCUldade de aRQUitetURapresidenteJoo Pardal MonteiroPresidente do Conselho CientficoCarlos Dias CoelhoPresidente do Conselho PedaggicoFrancisco dos Santos Agostinho

    FaCUldade de Belas aRtespresidenteVitor ReisPresidente do Conselho CientficoFernando Baptista PereiraPresidente do Conselho PedaggicoCristina Azevedo Tavares

    FaCUldade de CinCiasdiretorJos Artur Martinho Simes Presidente do Conselho CientficoJos Artur Martinho SimesPresidente do Conselho PedaggicoHelena Maria Pereira

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    FaCUldade de diReitodiretorJorge Duarte PinheiroPresidente do Conselho CientficoPedro Pais Vasconcelos Presidente do Conselho PedaggicoRui Pinto

    FaCUldade de FaRMCiadiretoraMatilde Castro Presidente do Conselho CientficoMatilde Castro Presidente do Conselho PedaggicoMaria Loureno Ribeiro

    FaCUldade de letRasdiretorPaulo Farmhouse Simes Alberto Presidente do Conselho CientficoPaulo Farmhouse Simes AlbertoPresidente do Conselho PedaggicoMarina Vigrio

    FaCUldade de MediCinadiretorJos Fernandes e FernandesPresidente do Conselho CientficoRui VictorinoPresidente do Conselho PedaggicoIsabel Pavo Martins

    FaCUldade de MediCina dentRiadiretorLus Pires Lopes Presidente do Conselho CientficoMrio BernardoPresidente do Conselho PedaggicoAna Paula Marques

    FaCUldade de MediCina veteRinRiapresidenteLus TavaresPresidente do Conselho CientficoRui CaldeiraPresidente do Conselho PedaggicoVirglio da Silva Almeida

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    FaCUldade de MotRiCidade HUManapresidenteJos Alves DinizPresidente do Conselho CientficoFrancisco AlvesPresidente do Conselho PedaggicoAna Santos

    FaCUldade de psiColoGiadiretorLus CurralPresidente do Conselho CientficoLeonel Garcia MarquesPresidente do Conselho PedaggicoRute Pires

    institUto de CinCias soCiaisdiretorJos Lus CardosoPresidente do Conselho CientficoAna Nunes de Almeida Presidente do Conselho PedaggicoMarina Costa Lobo

    institUto de edUCaodiretorJoo Pedro da PontePresidente do Conselho CientficoJoo Pedro da PontePresidente do Conselho PedaggicoGuilhermina Miranda

    institUto de GeoGRaFia e oRdenaMento do teRRitRiopresidenteLucinda FonsecaPresidente do Conselho CientficoLucinda FonsecaPresidente do Conselho PedaggicoNuno Marques da Costa

    institUto sUpeRioR de aGRonoMiapresidenteAmarilis de VarennesPresidente do Conselho CientficoHelena Pereira Presidente do Conselho PedaggicoJorge Cadima

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    institUto sUpeRioR de CinCias soCiais e poltiCaspresidenteManuel MeirinhoPresidente do Conselho CientficoAntnio Costa Sousa Lara Presidente do Conselho PedaggicoMaria Celeste Quintino

    institUto sUpeRioR de eConoMia e GestopresidenteMrio CaldeiraPresidente do Conselho CientficoManuel Mira Godinho Presidente do Conselho PedaggicoMaria Rosa Borges

    institUto sUpeRioR tCniCopresidenteArlindo Limede de OliveiraPresidente do Conselho CientficoLus Oliveira e Silva Presidente do Conselho PedaggicoRaquel Aires Barros

  • 3. MISSo e prIncpIoS

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    A Universidade de Lisboa uma instituio de ensino e de cincia, baseada na criao, transmisso e valorizao social e econmica do conhecimento e da cultura, comprometida com o progresso da sociedade, e rege-se pelos seguintes princpios:

    - A ao da Universidade de Lisboa exerce-se num quadro de liberdade intelectual e de respeito pela tica, valorizando as pessoas, a inovao e o desenvolvimento da sociedade;

    - A Universidade de Lisboa promove a participao de todos os seus membros, num quadro de democracia, designadamente garantindo condies de liberdade de candidatura e de independncia no exerccio de funes em rgos colegiais, de responsabilidade e de integridade, valorizando a igualdade de oportunidades e o papel dos estudantes na vida acadmica;

    - A organizao da Universidade de Lisboa tem como base o equilbrio entre a autonomia das Escolas, a existncia de iniciativas transversais, a coeso da instituio e a capacidade de ao dos seus rgos de governo central;

    - A Universidade de Lisboa adota princpios de subsidiariedade e de complementaridade na realizao das suas atividades, promovendo uma representao equilibrada das Escolas nos rgos de governo central e a partilha de recursos e servios;

    - A Universidade de Lisboa fundamenta as suas decises em prticas de avaliao, interna e externa, e compromete-se a um exerccio regular de prestao de contas comunidade acadmica e sociedade.

  • 4. caracTerIZao da UnIVerSIdade

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    A ULisboa compreende 18 Escolas que tm a designao de Faculdade ou Instituto e so unidades de ensino e investigao dotadas de rgos de go-verno prprios: Faculdade de Arquitetura (FA); Faculdade de Belas-Artes (FBA); Faculdade de Cincias (FC); Faculdade de Direito (FD); Faculdade de Farmcia (FF); Faculdade de Letras (FL); Faculdade de Medicina (FM); Faculdade de Medicina Dentria (FMD); Faculdade de Medicina Veterinria (FMV); Faculdade de Motricidade Humana (FMH); Faculdade de Psicologia (FP); Instituto de Cincias Sociais (ICS); Instituto de Educao (IE); Institu-to de Geografia e Ordenamento do Territrio (IGOT); Instituto Superior de Agronomia (ISA); Instituto Superior de Cincias Sociais e Polticas (ISCSP); Instituto Superior de Economia e Gesto (ISEG); Instituto Superior Tcnico (IST). A ULisboa integra ainda o Estdio Universitrio de Lisboa, os Servios Partilhados, os Servios de Ao Social e a Reitoria.

    A dimenso da ULisboa, que aqui retratamos de forma sucinta e nos seus aspetos mais relevantes, projeta-a para outro nvel de relevncia institucional no panorama nacional mas tambm internacional.

    4.1 ensino e oFeRta FoRMativa

    Em 2013/2014 inscreveram-se na ULisboa 48.323 estudantes em ciclos de estudo conferentes de grau (Quadro 1). A este nmero haver que adicionar ainda um conjunto significativo de estudantes que frequentam diferentes cur-sos de especializao, elevando o nmero de estudantes da ULisboa a cerca de 49.000.

    Os estudantes inscritos na Reitoria reportam-se aos ciclos de estudo que, em 2013, se organizavam sob gesto direta desta UO (Licenciatura em Cincias da Sade e Doutoramentos em Enfermagem, Administrao Pblica, Cincia Cognitiva e Cincia Poltica).

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    Quadro 1

    Frequncia das Faculdades e Institutos da ULisboa: Estudantes inscritos em cursos conferentes de grau, por ciclos de estudos, no ano letivo de 2013/2014

    licenciatura Mestrado Integrado Mestrado doutoramento Total

    Fa 400 1,91% 1.727 11,60% 127 1,55% 191 4,40% 2.445 5,06%

    FBa 1.204 5,76% - - 299 3,65% 133 3,06% 1.636 3,39%

    FC 3.210 15,36% 682 4,58% 923 11,25% 369 8,49% 5.184 10,73%

    Fd 2.812 13,46% - - 877 10,69% 339 7,80% 4.028 8,34%

    FF - - 1.393 9,36% 184 2,24% 109 2,51% 1.686 3,49%

    Fl 2.815 13,47% - - 609 7,43% 354 8,15% 3.778 7,82%

    FM - - 2.191 14,72% 316 3,85% 253 5,82% 2.760 5,71%

    FMd 271 1,30% 260 1,75% - - 29 0,67% 560 1,16%

    FMv - - 879 5,91% 29 0,35% 29 0,67% 937 1,94%

    FMH 1.000 4,79% - - 517 6,30% 176 4,05% 1.693 3,50%

    Fp - 0,00% 937 6,30% 29 0,35% 111 2,55% 1.077 2,23%

    iCs - 0,00% - - 4 0,05% 124 2,85% 128 0,26%

    ie 191 0,91% - - 526 6,41% 258 5,94% 975 2,02%

    iGot 418 2,00% - - 125 1,52% 116 2,67% 659 1,36%

    isa 914 4,37% - - 651 7,94% 149 3,43% 1.714 3,55%

    isCsp 2.779 13,30% - - 566 6,90% 162 3,73% 3.507 7,26%

    iseG 2.334 11,17% - - 1.254 15,29% 215 4,95% 3.803 7,87%

    ist 2.443 11,69% 6.813 45,78% 1.166 14,22% 1.085 24,97% 11.507 23,81%

    ReitoRia 103 0,49% - - - - 143 3,29% 246 0,51%

    UlisBoa 20.894 100,0% 14.882 100,0% 8.202 100,0% 4.345 100,0% 48.323 100,0%

    Fonte: RAIDES 2013

    A ULisboa disponibiliza uma ampla variedade de cursos que abrangem todos os nveis de ensino superior e todos os domnios do conhecimento. Em 2014/2015, foram oferecidos 466 ciclos de estudos acreditados pela A3ES, entre licenciaturas (81), mestrados integrados (21), mestrados (241) e douto-ramentos (123).

    Em mdia, os mestrados integrados eram o ciclo de estudos com maior nmero de estudantes por curso, enquanto os mestrados e os doutoramentos tinham entre 30 e 35 estudantes por curso.

    Se olharmos distribuio dos estudantes pelos diferentes ciclos de estudos verificaremos que a maior parte (74,0%) frequenta a formao inicial, dos quais 43,2% nas licenciaturas e 30,8% nos mestrados integrados, enquanto 17% frequenta os mestrados e 9% os doutoramentos (Quadro 2).

    Considerando como estudantes de ps-graduao os inscritos em doutora-mentos, mestrados e cerca de quarenta por cento dos estudantes inscritos em mestrados integrados, pode-se estimar que cerca de 38% dos estudantes da ULisboa, em 2013, eram estudantes de ps-graduao.

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    Quadro 2

    N. de cursos acreditados pela A3ES (por ciclos de estudos) e nmero de estudantes inscritos

    n. de cursos acreditados (n) %

    estudantes Inscritos (eI) %

    rcio(eI / n)

    Licenciaturas 81 17,4% 20.894 43,2% 258,0

    Mestrados integrados 21 4,5% 14.882 30,8% 708,7

    Mestrados 241 51,7% 8.202 17,0% 34,0

    doutoramentos 123 26,4% 4.345 9,0% 35,3

    UlisBoa 466 100,0% 48.323 100,0% 103,7

    Fonte: Gabinete de Avaliao e Garantia da Qualidade - Reitoria da ULisboa, cursos acreditados pela A3ES a 28 de novembro de 2014; RAIDES 2013

    Do total de ciclos de estudos, 74 so em associao, 33 resultam de colabo-raes entre Escolas da ULisboa e 41 entre Escolas da ULisboa e outras insti-tuies de ensino superior. Em termos gerais, as reas de formao (segundo a designao do Classificador Nacional das reas de Educao e Formao) mais representativas na ULisboa so as de Engenharia, Indstrias Transfor-madoras e Construo (29,1%), e de Cincias Sociais, Comrcio e Direito (26,4%), conforme a distribuio apresentada no Quadro 3.

    Quadro 3

    Distribuio dos estudantes inscritos na ULisboa por reas de formao e por ciclo de estudos, no ano letivo de 2013/2014

    licenciatura Mestrado Integrado Mestrado doutoramento Total

    Educao 189 0,9% 0 0 701 8,6% 269 6,7% 1.159 2,4%

    artes e Humanidades 3.725 17,9% 0 0 868 10,7% 563 13,9% 5.156 10,8%

    Cincias Sociais, Comrcio e Direito

    8.037 38,6% 933 6,3% 2.725 33,6% 893 22,1% 12.588 26,4%

    Cincias, Matemtica e Informtica

    3.273 15,7% 880 6,0% 1.024 12,6% 603 14,9% 5.780 12,1%

    engenharia, indstrias transformadoras e Construo

    3.407 16,4% 8.065 54,6% 1.499 18,5% 941 23,3% 13.912 29,1%

    Agricultura 365 1,8% 876 5,9% 316 3,9% 83 2,1% 1.640 3,4%

    Sade e Proteo Social 1.013 4,9% 3.840 26,0% 551 6,8% 430 10,6% 5.834 12,2%

    servios 689 3,3% 184 1,2% 430 5,3% 258 6,4% 1.561 3,3%

    Desconhecido ou no especificado 126 0,6% 0 0 0 0 0 0 126 0,3%

    UlisBoa 20.824 100% 14.778 100% 8.114 100% 4.040 100% 47.756 100%

    Fonte: RAIDES 2013 segundo as reas definidas no CNAEF - Classificador Nacional das reas de Educao e FormaoNota: no esto considerados os inscritos em dissertao

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    No quadro seguinte apresenta-se para as diferentes Escolas da ULisboa uma avaliao do rcio estudante por docente ETI. De salientar que esta avaliao apenas tem em conta os docentes equivalentes a tempo integral, no incluindo os investigadores que possam assegurar parte do servio docente; so tambm includos os estudantes de todos os ciclos de estudo.

    Quadro 4

    Rcio Estudante/Docente ETI

    estudantes docentes eTI rcio

    Fa 2.445 128,75 18,99

    FBa 1.636 92,76 17,64

    FC 5.184 354,09 14,64

    Fd 4.028 150,1 26,84

    FF 1.686 100,64 16,75

    Fl 3.778 209,69 18,02

    FM 2.760 222,28 12,42

    FMd 560 61,67 9,08

    FMv 937 62,28 15,04

    FMH 1.693 108,99 15,53

    Fp 1.077 49,4 21,80

    iCs 128 -

    ie 975 45,9 21,24

    iGot 659 34,6 19,05

    isa 1.714 121 14,17

    isCsp 3.507 117,9 29,75

    iseG 3.803 183,66 20,71

    ist 11.507 698,5 16,47

    ReitoRia 246 -

    UlisBoa 48.323 2.742,21 17,62

    Fonte: RAIDES 2013; INDEZ 2013

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    4.2 estUdantes estRanGeiRos

    Em 2013/2014, foram inscritos na ULisboa 2.945 estudantes estrangeiros, representando 6,12% do total de matriculados, neles se destacando os prove-nientes dos PALOP (2%), do Brasil (2%) e da Europa (1,4%). A maioria dos estudantes estrangeiros (43,9%) estava inscrita na formao inicial.

    Por ciclos de estudos, os estudantes estrangeiros estavam assim distribudos: formao inicial tinha a maioria dos inscritos, sendo em nmero de 1.292 (43,9%); as especializaes tinham 24 inscritos (0,8%), enquanto os mestra-dos tinham 804 estudantes (27,3%), e os doutoramentos somavam 825 matri-culados (28%).

    O maior destaque vai para os estudantes provenientes de Pases de Lngua Oficial Portuguesa (PLOP), que eram em nmero de 1.933, representando dois teros (66%) de todos os estudantes estrangeiros inscritos.

    Salienta-se tambm o elevado nmero de estudantes provenientes do conti-nente americano, nos quais predominavam os de origem brasileira com 943 (32% do total de estrangeiros).

    Quadro 5

    Estudantes Inscritos na ULisboa, por continente,

    no ano letivo de 2013/2014

    continentes estudantes 2013/2014 %

    Europa 675 22,9%

    frica 1.019 34,6%

    Amrica 1.034 35,1%

    sia 187 6,3%

    Ocenia 30 1,0%

    UlisBoa 2.945 100,0%

    Fonte: RAIDES 2013

    4.3 diploMados

    A capacidade formativa da ULisboa traduziu-se, no ano letivo de 2012/2013, em 9.980 estudantes diplomados: 7.018 correspondiam a formao inicial (70%), 228 a cursos de especializao (2%), 2.261 a grau de mestre (23%) e 473 a grau de doutor (5%).

  • 28

    plano de aTIVIdadeS 2015

    Figura 1

    Diplomados da Universidade de Lisboa no ano letivo de 2012/2013, por ciclo de estudos

    Fonte: RAIDES 2013Legenda: * Inclui Licenciaturas e Mestrados Integrados;

    ** Inclui diplomados em Especializaes e especialidades ps bacharelato

    Figura 2

    Diplomados da Universidade de Lisboa no ano letivo de 2012/2013,por rea cientfica e ciclo de estudos.

    Fonte: RAIDES 2013Legenda: * Inclui Licenciaturas e Mestrados Integrados;

    ** Inclui diplomados em Especializaes e especialidades ps bacharelatoNota: Os diplomados foram agrupados de acordo com as reas cientficas definidas pela Fundao Calouste Gulbenkian.

    7.01870%

    2.26123%

    2282%

    4735%

    1. ciclo - Formao Inicial*

    Especializaes**

    2. ciclo - mestrado

    3. ciclo - doutoramento

    Cincias da Educao

    Artes

    Humanidades

    Cincias Sociais

    Cincias e Tecnologias da Sade

    Engenharias

    Cincias Naturais

    Cincias Exactas

    0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000

    1. ciclo - Formao Inicial* Especializaes** 2. ciclo - mestrado 3. ciclo - doutoramento

    61

    139

    14

    31

    147

    183 876

    44

    45

    120

    82

    263

    73

    207

    192

    836

    681

    159

    335

    529

    1.342

    1.905

    1.525

    40

    55

    30

    66

  • 29

    plano de aTIVIdadeS 2015

    4.4 RANKINGS - POSICIONAMENTO DA UNIVERSIDADE

    A competncia cientfica da Universidade de Lisboa bem reconhecida nos principais rankings internacionais: ela a maior Universidade Portuguesa, est entre as melhores universidades europeias, e pertence ao conjunto das 300 melhores universidades do mundo, qualquer que seja o mtodo ou os critrios utilizados para medir o seu desempenho.

    Como se poder observar no quadro 6 a Universidade de Lisboa posicionava-se, em 2014, no primeiro lugar nacional nos principais rankings mundiais.

    O desempenho da ULisboa nas principais reas disciplinares situa-a nas pri-meiras 200 do mundo. Segundo o ARWU (Academic Ranking of World Uni-versities) as engenharias esto posicionadas entre as posies 76. e 100., a matemtica igualmente entre a 76. e a 100. posio, e as cincias dos computadores entre o 150. e 200. lugar. J o Best Global Universities Rankings da U.S. News coloca a matemtica da ULisboa no 58. lugar mundial, a engenharia no 73. e as cincias agrrias no 75.. Segundo o NTU (National Taiwan University Ranking), a agricultura da ULisboa situa-se no 103. lugar a nvel mundial, as engenharias no 113., e as cincias naturais no lugar 123.. Ainda segundo o Scimago, a investigao da ULisboa ocupa o lugar 122. e a inovao o 179..

    Quadro 6

    Posicionamento da ULisboa nos principais rankings internacionais em 2014

    rankingsposicionamento

    portugal europa Mundo Ibero- americana

    Academic Ranking of World Universities (ARWU) Shangai 2014 1 81 - 123 200-300

    Engenharias 76-100

    Matemtica 76-100

    Cincias dos Computadores 150-200

    Times Higher Education - (THE) World University Rankings 2014/15

    1 169 351-400

    Best Global Universities Rankings - U.S. News 2014 1 113 265

    Engenharia 15 73

    Cincias Agrrias 28 75

    Matemtica 14 58

    University Ranking by Academic Performance (URAP) 2014 1 49 125

    National Taiwan University Ranking (NTU) 2014 1 92 224

    Engenharias 1 22 113

    Agricultura 1 34 103

    Cincias Naturais 1 46 123

    Scimago 1 122

    Investigao 1 32 122

    Inovao 1 120 179

    Scimago Ibero-Americano 1 1 2

    Ranking - QS World Universities 4 436 501-550

    Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento 2014

  • 30

    plano de aTIVIdadeS 2015

    4.5 investiGao

    No Inqurito realizado s Escolas da ULisboa foram identificadas 76 unidades de investigao que, na sua maioria, pertencem Faculdade de Cincias (31,6%) e ao Instituto Superior Tcnico (25%).

    Quadro 7

    Laboratrios Associados e Centros de Investigao da ULisboa, por Escola

    descrio acrnimo

    Fa Centro de Investigao em Arquitectura da Universidade de Lisboa CIAUD

    FBa Centro de Investigao e de Estudos em Belas Artes CIEBA

    FC

    Centro de Fsica da Matria Condensada CFMC

    Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes (1) CE3C

    Centro de Cincias do Mar e do Ambiente (2) MARE

    Centro de Sistemas de Energia Sustentveis da Universidade de Lisboa SESUL

    Centro de Estruturas Lineares e Combinatrias CELC

    Centro de Filosofia das Cincias da Universidade de Lisboa CFCUL

    Instituto de Biofsica e de Engenharia Biomdica IBEB

    Centro de Fsica Terica e Computacional CFTC

    Centro de Qumica e Bioqumica CQB

    Centro de Cincias Moleculares e Materiais CCMM

    Laboratrio de Modelao de Agentes LabMAg

    Centro Interuniversitrio de Histria das Cincias e Tecnologia CIUHCT

    Centro de Fsica Nuclear da Universidade de Lisboa CFNUL

    Centro de Geologia da Universidade de Lisboa (3) CeGUL

    Centro de Matemtica e Aplicaes Fundamentais CMAF/UL

    Grupo de Fsica-Matemtica da Universidade de Lisboa GFMUL

    Centro de Investigao Operacional CIO

    Centro de lgebra da Universidade de Lisboa CAUL

    Centro Estatstica e Aplicaes Universidade Lisboa CEAUL

    Centro de Astronomia e Astrofsica da Universidade de Lisboa CAAUL

    Laboratrio de Sistemas Informticos de Grande-Escala LaSIGE

    Laboratrio de Sistemas, Instrumentao e Modelao em Cincias e Tecnologias do Ambiente e do Espao

    SIM

    Instituto Dom Luiz IDL

    Instituto de Biosistemas & Cincias Integrativas BioISI

    Fd

    Teoria e Histria do Direito - Centro de Investigao da ULisboa THD-ULisboa

    Centro de Investigao de Direito Pblico CIDP

    Centro de Investigao de Direito Privado CIDP

    Centro de Investigao em Direito Europeu, Econmico, Financeiro e Fiscal

    CIDEEFF

    Centro de Investigao em Direito Penal e Cincias Criminais CIDPCC

    Cont.

  • 31

    plano de aTIVIdadeS 2015

    descrio acrnimo

    FF Instituto de Investigao do Medicamento iMed.ULisboa

    Fl

    Centro de Estudos Anglsticos da Universidade de Lisboa CEAUL

    Centro de Estudos Comparatistas CEC

    Centro de Estudos de Teatro CET

    Centro de Filosofia CFUL

    Centro de Histria da Universidade de Lisboa CH-ULisboa

    Centro de Literaturas e Culturas Lusfonas e Europeias CLEPUL

    Centro de Lingustica da Universidade de Lisboa CLUL

    Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa UNIARQ

    Centro de Estudos Clssicos CEC

    Instituto de Histria da Arte ARTIS-IHA

    FMInstituto de Sade Ambiental (4) ISAMB

    Instituto de Medicina Molecular IMM

    FMd Unidade de Investigao em Cincias Orais e Biomdicas UICOB

    FMH Centro Interdisciplinar de Estudos da Performance Humana CIPER

    FMv Centro de Investigao Interdisciplinar em Sanidade Animal CIISA

    Fp Centro de Investigao em Psicologia da Universidade de Lisboa CIPUL

    iCs Instituto de Cincias Sociais da Universidade de Lisboa ICS

    ie Unidade de Investigao e Desenvolvimento em Educao e Formao UIDEF

    iGot Centro de Estudos Geogrficos CEG

    isa

    Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves CEABN

    Centro de Estudos Florestais CEF

    Linking Landscape, Environment, Agriculture and Food (5) LEAF

    isCsp

    Centro de Administrao e Polticas Pblicas CAPP

    Centro Interdisciplinar de Estudos de Gnero CIEG

    Instituto do Oriente IO

    iseG

    CSG / Investigao em Cincias Sociais e Gesto (6) _

    Centro de Matemtica Aplicada Previso e Deciso Econmica CEMAPRE

    Unidade de Estudos sobre Complexidade na Economia UECE

    ist

    Instituto de Nanocincia e Nanotecnologias IN

    Instituto de Telecomunicaes IT

    Centro de Anlise Matemtica, Geometria e Dinmica de Sistemas CAMGSD

    Centro de Recursos Naturais e Ambiente CERENA

    Instituto de Plasmas e Fuso IPFN

    Centro de Matemtica Computacional e Estocstica CEMAT

    Instituto de Bioengenharia e Biocincias IBB

    Civil, Engenharia, Respostas e Inovao para a Sustentabilidade (7) CERIS

    Centro de Fsica e Engenharia de Materiais Avanados (8) CeFEMA

    Instituto de Engenharia de Computadores e Sistemas (9) INESC-ID

    Centro de Estudos de Gesto do IST CEG-IST

    Laboratrio Associado de Energia, Transportes e Aeronutica (10) LAETA

    Centro de Cincias e Tecnologias Nucleares C2TN

    Cont.

  • 32

    plano de aTIVIdadeS 2015

    descrio acrnimo

    ist

    Centro de Qumica Estrutural CQE

    Laboratrio de Robtica e Sistemas em Engenharia e Cincia LARSyS

    Centro de Anlise Funcional, Estruturas Lineares e Aplicaes CEAFEL

    Centro de Engenharia e Tecnologia Naval CENTEC

    Centro Multidisciplinar de Astrofsica CENTRA

    Laboratrio de Fsica Experimental LIP

    Notas: A listagem de centros de investigao apresentada teve por base um inqurito feito s Escolas da ULisboa em novembro de 2014 no mbito deste estudo.

    (1) O Centre for Climate Change Impacts Adaptation & Modeling (CCIAM) juntou-se ao Centro de Biologia Ambiental (CBA) dando origem ao CE3C.

    (2) Integra o antigo Centro de Oceanografia (CO).

    (3) A partir de 2015 integrar o IDL.

    (4) O Instituto de Medicina Preventiva (IMP) foi extinto, tendo os seus membros e recursos sido integrados no ISAMB

    (5) Entrou em vigor a partir de 1/01/2015 integrando Centro de Botnica Aplicada Agricultura (CBAA); Centro de Engenharia dos Biossistemas (CEER); Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Prof. Caldeira Cabral (CEAPPCC) e Unidade de Investigao em Qumica Ambiental (UIQA).

    (6) Consrcio que agrega: Centro de Investigao Avanada do ISEG (ADVANCE); Centro de Estudos sobre frica,sia e Amrica Latina (CEsA); Gabinete de Histria Econmica e Social (GHES) e o Centro de Investigao em Sociologia Econmica e das Organizaes (SOCIUS).

    (7) O CERIS agrupa os anteriores: Centro de Estudos de Hidrossistemas (CEHIDRO); Centro de Sistemas Urbanos e Regionais (CESUR); Centro de Geossistemas (CVRM) e o Instituto de Engenharia de Estruturas, Territrio e Construo (ICIST).

    (8) Este Centro foi criado em 2014 tendo absorvido investigadores que antes integravam o Centro de Fsica e Interaes Fundamentais (CFIF), o Instituto de Cincias e Engenharia dos Materiais e Superfcies (ICEMS) e o Centro de Fsica da Matria Condensada (CFMC) que foram extintos.

    (9) Integra o INESC Microssistemas e Nanotecnologias (INESC MN).

    (10) Integra o Institute of Mechanichal Engineering (IDMEC) que por sua vez j havia integrado o Centro de Cincias e Tecnologias Aeronuticas e Espaciais (CCTAE) e o Instituto de Cincia e Engenharia de Materiais e Superfcies (ICEMS).

    A ULisboa registou transferncias da FCT, de acordo com os dados forneci-dos pelo Programa Incentivo 2014 no perodo de 2007 a 2013, no total de 425 milhes de Euros (um pouco mais de 60 milhes por ano, em mdia) o que corresponde a 34% dos 1.268 milhes de euros distribudos a nvel nacional, representando assim 1/3 do total das verbas atribudas (Quadro 8 e Figura 3).

  • 33

    plano de aTIVIdadeS 2015

    Quadro 8

    Financiamentos da FCT s Escolas e Institutos da ULisboa, por Unidade Orgnica e tipologia

    Unidade orgnica Ulisboa

    Financiamento FcT2007-2013

    (Financiamento plurianual e projeto estratgico) (i)

    Valor captado 2007-2012 no mbito do Fp 7 (ii)

    Valor captado 2007-2011 no mbito de contratos do

    Inqurito 2012 (iii)Total do Incentivo (iv)

    Fa 801.840,73 75.032,00 878.788,09 12.000,00

    FBa 261.565,90 - - -

    FC 21.030.510,84 11.065.693,86 21.131.052,13 241.122,00

    Fd - - - -

    FF 1.707.140,67 28.400,00 1.188.970,92 25.122,00

    Fl 6.562.953,74 1.985.107,32 220.757,00 59.957,00

    FM 13.182.073,69 9.666.080,47 6.458.309,10 189.663,00

    FMd 253.118,05 - 140.883,20 -

    FMv 2.016.130,18 1.718.261,00 59.091,68 30.437,00

    FMH 1.866.971,09 207.314,20 1.238.981,71 13.122,00

    Fp 582.568,54 151.426,80 68.074,00 -

    iCs 9.444.177,78 764.331,40 2.837.462,40 80.916,00

    ie 783.283,81 290.254,00 4.052.152,00 15.727,00

    iGot 1.262.854,36 1.874.421,75 1.078.431,78 28.228,00

    isa* 4.459.052,68 7.430.977,24 49.003.401,61 188.843,00

    isCsp 710.236,56 - 182.852,84 12.000,00

    iseG 2.777.377,34 208.681,00 1.836.527,98 24.000,00

    ist* 81.730.937,52 70.708.394,10 79.118.301,28 1.342.684,00

    total UlisBoa 149.432.793,48 106.174.375,14 169.494.037,72 2.263.821,00

    TOTAL FCT Nacional 450.192.223,96 247.577.639,06 564.361.484,67 6.000.000,00

    (i) Valor de financiamento pago no mbito do Financiamento Plurianual e Projeto Estratgico das Unidades de I&D e Laboratrios Associados no perodo 2007-2013.

    (ii) Contratos de financiamento no mbito do 7 Programa-Quadro da Unio Europeia (FP7), de acordo com os dados recolhidos junto do Gabinete de Promoo do Programa-Quadro de I&DT (GPPQ) da FCT, captados entre 2007 e 2012.

    (iii) Contratos de financiamento nacional ou internacional competitivo captados entre 2007 e 2011: projetos ou bolsas obtidas por investigadores das respetivas instituies e contratos de financiamento com empresas ou outras entidades.

    (iv) Incentivo da Instituio = [[(valor de (i))*40%)+(valor de (ii))*50%)+(valor de (iii))*10%)]/(Valor total da mdia ponderada do financiamento captado)]*Oramento disponvel para 2014.

    * NOTA: Alguns Laboratrios Associados como o IN, o LARSyS, o LAETA, o IBB ou o InBIO no so exclusivamente constitudos por Unidades da ULisboa pelo que estes valores, do conjunto, teriam de ser desagregados por cada uma dessas Unidades. No tendo isso sido possvel estes valores devem ser tomados apenas como indicativos.

    Fonte: FCT, Programa Incentivo 2014

  • 34

    plano de aTIVIdadeS 2015

    Figura 3

    Percentagem de financiamento da ULisboa em relao ao resto do Pas

    Fonte: FCT, Programa Incentivo 2014

    avaliao e FinanCiaMento deUNIDADES DE I&D - FCT 2013 - 2. FASE

    A ULisboa teve 48 unidades de investigao sujeitas 2 fase de avaliao e financiamento de unidades de I&D, efetuada pela FCT em 2013 e cujos resultados foram os seguintes: 3 receberam a classificao de Excecional; 9 foram consideradas Excelente; 34 receberam a avaliao de Muito Bom; e apenas 2 de Suficiente. De entre as UI avaliadas, 10 so Labora-trios Associados e destes: 1 obteve a classificao de Excecional; 3 foram considerados Excelentes; e 6 foram avaliados com Muito Bom.

    No total as UI da ULisboa vo receber, como financiamento base anual, um total de 19.074.121, o que representa 27% do financiamento global atribudo pela FCT.

    Anteriormente 40 das 48 UI j tinham sido avaliadas pela FCT, dado que as restantes so de constituio mais recente.

    425.101.206,34; 34%

    843.030.141,36; 66%

    Resto do Pas

    ULisboa

  • 35

    plano de aTIVIdadeS 2015

    Quadro 9

    Avaliao e Financiamento de Unidades de I&D 2013 - Resumo dos resultados da 2. fase da avaliao

    n. de

    Unidades

    classificaoFinanciamento

    excecional excelente Muito Bom Bom Suficiente

    total de Unidades avaliadas 178 11 52 104 9 2 70.000.008

    Unidades da Ulisboa 48 3 9 34 2 0 19.074.121

    Cincias Exatas

    Unidades avaliadas 23 3 7 13 0 0 12.841.835

    Unidades da Ulisboa 10 1 2 7 0 0 3.660.105

    Cincias da Engenharia

    Unidades avaliadas 27 1 9 16 1 0 12.489.702

    Unidades da Ulisboa 8 0 1 7 0 0 5.209.740

    Cincias da Vida e da Sade

    Unidades avaliadas 13 2 4 7 0 0 14.882.696

    Unidades da Ulisboa 2 0 1 1 0 0 3.110.485

    Cincias Naturais e do ambiente

    Unidades avaliadas 15 0 4 11 0 0 5.739.878

    Unidades da Ulisboa 6 0 2 4 0 0 2.520.604

    Cincias Sociais

    Unidades avaliadas 36 0 6 27 1 2 6.626.550

    Unidades da Ulisboa 8 0 1 7 0 0 1.636.317

    Humanidades

    Unidades avaliadas 39 3 14 18 4 0 7.841.900

    Unidades da Ulisboa 8 2 0 5 1 0 1.627.922

    Multidisciplinaridade

    Unidades avaliadas 25 2 8 12 3 0 9.577.447

    Unidades da Ulisboa 6 0 2 3 1 0 1.308.948

    Fonte: FCT

  • 36

    plano de aTIVIdadeS 2015

    Quadro 10A avaliao da FCT por rea do conhecimento, nota final, classificao e financiamento global por ano

    nome / name acrnimo Membros Integrados nota Finalclassificao /

    grade

    Financiamento global / ano

    2014-2020

    avaliao anterior FcT

    Cincias Exatas

    Institute for Plasmas and Nuclear Fusion IPFN 82 25 Excecional 1.404.381Laboratrio Associado

    Center for Mathematical Analysis, Geometry and Dynamical Systems

    CAMGSD 73 24 Excelente 290.280 Excelente

    Centro de Qumica Estrutural CQE 109 23 Excelente 1.010.564 Excelente

    Center for Mathematics, Fundamental Applications and Operations Research

    CMAF-CIO 65 22,62 Muito Bom 91.811 Excelente

    Multidisciplinary Center for Astrophysics CENTRA 32 22 Muito Bom 110.964 Muito Bom

    Centre for Theoretical Particle Physics CFTP 18 21,75 Muito Bom 121.440 Excelente

    Institute of Nanoscience and Nanotechnology IN 56 21,75 Muito Bom 371.376Laboratrio Associado

    Center for Functional Analysis, Linear Structures and Applications

    CEAFEL 23 21,5 Muito Bom 54.289 Muito Bom

    Center of Physics and Engineering of Advanced Materials

    CeFEMA 47 21 Muito Bom 180.000Criado em

    2014

    Center for Theoretical and Computational Physics

    CFTC 13 20,5 Muito Bom 25.000 Muito Bom

    Cincias da Engenharia

    Institute for Bioengineering and Biosciences IBB 43 23 Excelente 488.313Criado em

    2013

    Instituto de Telecomunicaes IT 278 22 Muito Bom 1.214.086Laboratrio Associado

    Laboratory for Robotics and Engineering Systems

    LARSyS 98 22 Muito Bom 917.820Laboratrio Associado

    Associate Laboratory of Energy, Transports and Aeronautics

    LAETA 253 22 Muito Bom 1.452.000Laboratrio Associado

    Center for Natural Resources and Environment CERENA 50 21 Muito Bom 126.171 Muito Bom

    Civil Engineering Research and Innovation for Sustainability

    CEris 92 20 Muito Bom 252.961 __

    Instituto de Engenharia de Sistemas e Computa-dores, investigao e desenvolvimento em lisboa

    INESC-ID 108 20 Muito Bom 706.320Laboratrio Associado

    Institute of Biophysics and Biomedical Engineering (IBEB)

    IBEB 13 19 Muito Bom 52.069 Muito Bom

    Cincias da Vida e da Sade

    Instituto de Medicina Molecular IMM 174 23 Excelente 2.910.485Laboratrio Associado

    Research Institute for MedicinesiMed.

    ULisboa94 21 Muito Bom 200.000 Muito Bom

    Cont.

  • 37

    plano de aTIVIdadeS 2015

    nome / name acrnimo Membros Integrados nota Finalclassificao /

    grade

    Financiamento global / ano

    2014-2020

    avaliao anterior FcT

    MARE - Marine and Environmental Sciences Centre

    MARE 168 24 Excelente 856.210 Muito Bom

    Centre for Ecology, Evolution and environmental Changes

    Ce3C 101 23 Excelente 353.286 Bom

    Center for Interdisciplinary Research in animal Health

    CIISA 84 22 Muito Bom 200.000 Muito Bom

    Forest Research Centre CEF 61 20 Muito Bom 258.752 Muito BomLinking Landscape, Environment, Agriculture and Food

    LEAF 116 20 Muito Bom 352.638Criado em

    2014

    institute dom luiz IDL 98 20 Muito Bom 499.718Laboratrio Associado

    Cincias Sociais

    Institute of Social Sciences - University of Lisbon ICS-ULisboa 87 23,75 Excelente 1.098.563Laboratrio Associado

    Centre of Geographical Studies - University of lisbon

    CEG 67 21,75 Muito Bom 120.000 Excelente

    Lisbon Centre for Research in Public Law CIDP 29 21,5 Muito Bom 37.500

    Interdisciplinary Centre for Gender Studies CIEG 11 21 Muito Bom 37.500 Centre for Management studies of Instituto Superior Tcnico

    CEG-IST 26 20,75 Muito Bom 55.923 Muito Bom

    Research Unit on Complexity and Economics UECE 28 20 Muito Bom 37.500 Muito Bom

    Centre for Public Administration & Public Policies CAPP 95 20 Muito Bom 100.000 Excelente

    Research in Social Sciences and Management CSG 79 20 Muito Bom 149.331 Excelente

    HumanidadesInteruniversity Center for the History of Science and Technology

    CIUHCT 24 25 Excecional 272.342 Muito Bom

    Centre for Comparative Studies CEC 50 25 Excecional 250.957 ExcelenteCentre for Philosophy of Science of the University of Lisbon

    CFCUL 43 21,5 Muito Bom 142.173 Muito Bom

    University of Lisbon Archaeology research Unit UNIARQ 17 21,5 Muito Bom 37.500 Bom

    Center of Linguistics of the University of Lisbon CLUL 67 21 Muito Bom 211.097 ExcelenteResearch Centre for Architecture, Urban planning and design

    CIAUD 111 20,5 Muito Bom 627.452 -

    University of Lisbon Centre for English StudiesCEAUL / ULICES

    44 19 Muito Bom 78.901 Excelente

    Centre for Classical Studies CEC-FLUL 27 18 Bom 7.500 Bom

    MultidisciplinarBiosystems & Integrative Sciences Institute BioISI 101 24 Excelente 583.296 ExcelenteCentre for Marine Technology and Ocean Engineering

    CENTEC 42 23,5 Excelente 159.360 Muito Bom

    Centre for Nuclear Sciences and Technologies C2TN 62 21,75 Muito Bom 263.151 -

    Center of Chemistry and Biochemistry CQB 63 19,75 Muito Bom 214.873 Excelente Center for Computational and Stochastic Mathematics

    CEMA 33 19,25 Muito Bom 83.268 Muito Bom

    Centre for Applied Mathematics and Economics CEMAPRE 34 18,5 Bom 5.000 Excelente

    UlisBoa - 3.416 - - 19.074.121 -

    Fonte: FCT

  • 38

    plano de aTIVIdadeS 2015

    4.6 inovao e eMpReendedoRisMo

    A Universidade tem desenvolvido diversas aes orientadas para a forma-o e preparao em sectores especficos de iniciativas do empreendedorismo e da inovao, destacando-se, em 2014, a StartHealth@ULisboa, a Rede de Empreendedorismo 2E e a 1. Semana do Empreendedorismo Estudantil da ULisboa.

    Relativamente s Start Up e Spin Off estima-se que estejam ativas aproxima-damente 87, das quais 20 so Spin Off, repartidas por cinco escolas conforme quadro seguinte.

    Quadro 11

    Start Up e Spin Off ativas na ULisboa

    descrio FBa Fc FM ISa IST UlISBoa

    Start Up 3 15 1 14 34 67

    Spin Off 0 2 3 3 12 20

    total 3 17 4 17 46 87

    Fonte: Inqurito realizado s Escolas da ULisboa, novembro de 2014

    A Universidade tem procurado incrementar as redes e parcerias orientadas para a promoo da inovao e empreendedorismo, no seio da comunidade acadmica, em relao aberta com parceiros institucionais e empresariais, tendo resultado dessa ao a Adeso RedEmprendia, a Parceria com o Banco de Inovao Social, a Parceria com a Portugal e a Parceria com a Fundao Montepio, entre outras.

    tRansFeRnCia do ConHeCiMento

    Ao longo dos ltimos anos a Universidade geria um conjunto de patentes, nacionais, europeias e internacionais, que foram transferidas, durante 2014, para as diversas Escolas.

    Entre 2008 e 2014, foram concedidas ULisboa 160 patentes desagregadas da seguinte forma:

  • 39

    plano de aTIVIdadeS 2015

    Quadro 12Pedidos e Concesses de Patentes nacionais, europeias e internacionais

    da Ulisboa, entre 2008 e 2014

    descrio 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* Total

    Pedidos de patentes (nacional)

    58 39 14 29 29 22 19 210

    Concesses de patentes (nacional)

    27 29 21 9 7 11 13 117

    Pedidos de patentes (europeias)

    4 1 0 2 1 2 1 11

    Concesses de patentes (europeias)

    0 0 0 0 1 1 0 2

    Pedidos de patentes (internacionais)

    16 1 3 12 9 10 8 59

    Concesses de patentes (internacionais)

    1 0 2 4 8 18 13 46

    Total de pedidos 78 41 17 43 39 34 28 280

    Total de Concesses 28 29 23 13 16 30 26 165

    Fonte: Inqurito realizado s Escolas da ULisboa, novembro de 2014 e INPI

    * Previso para o ano de 2014. Para o perodo anterior a julho de 2013 agregaram-se os dados das ento exis-tentes UL e UTL. Os dados referem-se a FA, FC, FF, FM e IST.

    4.7 liGao soCiedade

    A ULisboa definiu como uma das suas prioridades estratgicas a internacio-nalizao e a interveno e influncia em espaos internacionais estratgi-cos, encarada como vertente indispensvel para a celeridade de circulao de ideias e saberes, e contribuindo para afirmar a Universidade no contexto do Ensino Superior a nvel Mundial.

    Contribui para estes objetivos a participao em Programas de Intercmbio de Estudantes, Docentes e Funcionrios, nomeadamente o Erasmus+, o Tempus e o de Almeida Garrett.

    So desenvolvidas diversas aes para captao de novos estudantes, nome-adamente atravs de iniciativas como o Vero na ULisboa, a divulgao da oferta formativa junto do Ensino Secundrio, a participao em Feiras, nome-adamente na Futurlia, existindo tambm a inteno de intensificar a partici-pao em feiras internacionais.

    CoMUniCao

    Existe, por parte das Escolas e dos Servios Centrais, uma forte preocupao com a rea da comunicao. O principal instrumento digital utilizado o stio da ULisboa, tendo-se registado, em 2014, 691.167 visitas que se traduzem em 1.820,599 visualizaes de pginas.

    A preocupao com as redes sociais, forte veculo de transmisso de infor-mao , igualmente, uma constante tendo sido concentrados esforos para o

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    Facebook que tem vindo a registar uma curva de crescimento dos seus segui-dores, tendo aumentado dos 9.406 seguidores no incio de janeiro de 2014 at aos 13.424 no final de dezembro do mesmo ano.

    Est definida uma estratgia de transio dos seguidores dos anteriores canais da UL e UTL para o canal de Youtube da ULisboa e passou a estar presente tambm no Instagram.

    CoopeRao naCional e inteRnaCional

    A Universidade de Lisboa est ativamente envolvida na promoo de rela-es institucionais, baseadas no dilogo, na cooperao e na solidariedade, com entidades externas. Este objetivo passa tambm pelo estabelecimento de acordos de cooperao e pela promoo da concretizao de parcerias que ga-rantam vantagens exclusivas para os membros da comunidade. Estima-se que existam ativos, presentemente, duas centenas e meia de protocolos nacionais e internacionais.

    a CUltURa na UniveRsidade

    A vivncia cultural e associativa parte integrante da ULisboa. Ao longo do ano realizam-se, nos vrios espaos da Universidade, inmeras iniciativas culturais que abrangem exposies, concertos, conferncias, seminrios, con-gressos, entre outros eventos.

    A Aula Magna um dos espaos culturais de referncia na cidade de Lisboa. Esta sala verstil acolhe, com frequncia, a realizao de importantes eventos nacionais e internacionais (com especial incidncia em espetculos e concertos).

    As manifestaes artsticas promovidas por coros, associaes de estudantes, tunas acadmicas, grupos na rea do teatro, entre outras formas organizativas, tambm contribuem ativamente para a dinamizao da vida acadmica e cul-tural na ULisboa.

    Acrescem a estes eventos todos aqueles que so realizados pelas diversas Es-colas que integram a Universidade e cuja divulgao realizada atravs dos respetivos stios institucionais.

    Em 2014 foram diversos os projetos desenvolvidos de mbito cultural, desta-cando-se o teatro, a pera, os concertos de msica clssica, ciclo de cinema, exposies e lanamentos de obras literrias.

    So exemplo deste trabalho a comunicao dos projetos culturais e de ligao sociedade, dos quais se podem destacar, pela sua projeo externa e meios envolvidos, o Cinema na Reitoria, a Abertura do Ano Acadmico 2014/15 ou o Festival Anual de Teatro Acadmico de Lisboa.

    MUseUs

    A Universidade de Lisboa possui um vasto e valioso patrimnio histrico e cultural do qual se distinguem os espaos museolgicos. Os Museus da ULisboa tm um papel importante no s na conservao como na divulgao de

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    colees cientficas, dinamizando igualmente a vida cultural da Universidade e da cidade.

    Estes espaos esto abertos ao pblico em geral, e a sua programao diversi-ficada, incluindo a realizao de exposies, visitas guiadas, conferncias, bem como outras aes educativas, culturais e de lazer.

    Os museus da Universidade de Lisboa so, atualmente:

    - Exposio-Museu Alfredo Bensade- Museu Dcio Tadeu- Museu de Medicina- Museu Nacional de Histria Natural e da Cincia

    O Museu Nacional de Histria Natural e da Cincia recebeu, em mdia, um total de 150.000 visitantes, distribudos entre o edifcio principal, o Jardim Botnico e as atividades do Servio Educativo, valor que tem vindo a crescer anualmente.

    A variao dos pblicos do Jardim e do Servio Educativo apresentaram uma grande sazonalidade, com fortes quedas nos meses de novembro a maro no Jardim Botnico e um acrscimo nos pblicos do SEAC de janeiro a maio.

    Alm das exposies permanentes do Laboratrio e Amphiteatro Chimico e do Jardim Botnico, o Museu mantm abertas ao pblico uma dezena de exposi-es de longa durao.

    SERVIOS DE SADE E BEM-ESTAR

    Este ncleo de servios do EULisboa tem como objetivo promover melhores condies de vida e de trabalho sua comunidade, proporcionando-lhes um ambiente adequado ao processo de aprendizagem e s atividades de ensino e investigao. Assume atualmente, aps um longo percurso de existncia, adquirida a experincia e reunidos os recursos e parceiros, um papel prepon-derante na prestao de cuidados de sade e bem estar. O Ncleo de Sade e Bem Estar assume o compromisso de diagnosticar e tratar de forma clere e eficaz quem a ele recorre, respeitando a dignidade e bem-estar do indivduo, ajustando novas prticas s necessidades especficas da organizao e s per-manentes modificaes do mercado e contexto social.

    Atualmente, a Universidade de Lisboa disponibiliza apoio mdico aos seus colaboradores, na vertente de Clinica Geral, Ginecologia, Psicologia, Psiquia-tria, Planeamento Familiar, Oftalmologia, Medicina Dentria, Consulta do Viajante, Medicina Preventiva e Psicologia do Desenvolvimento de Crianas e Adolescentes.

    Para alm das valncias mdicas, o EULisboa presta um conjunto alargado de servios na rea do bem-estar, sendo de destacar as seguintes atividades: fisio-terapia, hidroterapia, reabilitao, correo postural, ginstica para grvidas, massagens e esttica.

  • 4.8 despoRto e atividade FsiCa na UlisBoa

    A Universidade de Lisboa integra um conjunto de unidades especializadas que visam promover o desporto, sade e bem-estar junto da sua comunidade acadmica.

    Esto registados cerca de 6.000 utilizadores das atividades desportivas, no se incluindo neste nmero os utilizadores informais cujo acesso livre, em virtude da natureza e misso das infraestruturas desportivas da ULisboa.

    Para alm dos espaos desportivos existentes nas diversas faculdades, afetos Universidade encontram-se dois espaos do EULisboa para a prtica de atividades fsicas e desportivas, a saber:

    - Instalaes desportivas do Campus da Cidade Universitria- Instalaes desportivas do Campus da Ajuda - CEDAR

    As vrias infraestruturas desportivas disponibilizam modalidades de exer-ccio fsico (exemplos: fitness, atividades coletivas, desportos de combate, tnis, voleibol), realizando tambm campeonatos universitrios de forma a promover a ocupao dos tempos livres de uma forma ativa e saudvel junto da comunidade acadmica.

    O Estdio universitrio apoia, igualmente o desporto universitrio federado, atravs da cedncia de instalaes desportivas aos clubes desportivos uni-versitrios, reforando a prtica de atividade fsica e do desporto no ensino superior como parte integrante da sociedade.

    4.9 seRvios de ao soCial

    Os SASULisboa tm por misso a execuo de polticas de ao social esco-lar, atravs da prestao de apoios e servios, por forma a garantir a igualda-de de oportunidades no acesso e frequncia bem-sucedida dos estudantes da ULisboa.

    Devem assim proporcionar as melhores condies de estudo e bem-estar, per-mitindo a frequncia universitria dos estudantes mais carenciados, atravs da atribuio de bolsas de estudo e da prestao de servios de alojamento e alimentao.

    Os SASULisboa, apoiaram, em 2013/14 (a 31 de julho de 2014), 4.995 bolsei-ros, tendo sido atribudos cerca de 10.195.000, sendo o valor mdio da bolsa anual, nesse ano, de 2.040,87.

    Neste perodo difcil da vida social portuguesa, a ULisboa considera que sua responsabilidade, enquanto instituio pblica dedicada formao, di-fuso de conhecimento e promoo da cidadania, desenvolver iniciativas que permitam aos estudantes mais carenciados prosseguir os seus estudos de nvel superior assegurando que nenhum aluno abandone os estudos devido a dificuldades econmicas.

    O Programa Bolsas de Mrito Social, apesar de no ser um mecanismo de apoio regular ou permanente, visa concretizar uma srie de medidas de apoio aos estudantes que, comprovadamente, se encontram em dificuldades finan-

  • 43

    plano de aTIVIdadeS 2015

    ceiras para suportar os seus custos de educao e de vida, sobretudo quando estas dificuldades resultem de situaes recentes de desemprego, dos prprios ou de pessoas do seu agregado familiar e quando estes alunos no esto devi-damente abrangidos pelo sistema nacional de apoios sociais para estudantes do ensino superior.

    Em 2014, este Programa apoiou 59 estudantes. A tipologia dos apoios rece-bidos concretizou-se sob a forma de subsdios para pagamento de propinas, dvidas de alojamento, gastos com transportes e alimentao nas cantinas, tendo o apoio total ascendido a 34 890,70.

    No que diz respeito alimentao, os SASULisboa tm 2 unidades alimenta-res e 1 snack-bar em gesto direta e 7 unidades alimentares concessionadas, com uma capacidade total de 3.932 lugares, conforme quadro que segue:

    Quadro 13

    Unidades alimentares da Ulisboa

    Unidade alimentar n. de lugares gesto Funcional Universo

    Refeitrio 1Cantina 1Snack-BarGrill

    1.000 Gesto DiretaPlo da Cidade Universitria

    Plo Universitrio do Alto da Ajuda

    CantinaSnack- BarTecnobarRestaurante

    5281924456

    Concessionada FA; FMV; ISCSP

    ISA

    Concessionada ISACantina 232

    Snack-Bar 80

    ISEG

    Concessionada ISEGCantina 300

    Bar 48

    IST/AlamedaGesto Direta IST

    Cantina 500

    IST/Tagus ParkConcessionada IST

    Cantina 178

    FMHConcessionada FMH

    Cantina 108

    FCEm concurso de

    concessoFCCantina 460

    Bar

    FBA

    Concessionada FBACantina 170

    Bar

    Palcio BurnayGesto Direta Geral

    Snack-Bar 36

    Fonte: SAS ULisboa

  • 44

    plano de aTIVIdadeS 2015

    Estas unidades registaram, em 2014, um nmero total de 662.041 refeies servidas.

    Os SASULisboa dispem de 19 residncias para estudantes que necessitam de estar deslocados do seu agregado familiar para frequncia das atividades acadmicas, com um total de 974 camas, sendo 620 para estudantes do sexo feminino e 354 para estudantes do sexo masculino. Estas camas distribuem-se por 494 quartos, dos quais 356 duplos, 62 triplos e 76 individuais.

    Foram ainda disponibilizadas mais 21 camas em 2 residncias destinadas a docentes e investigadores: 17 na Residncia Nossa Senhora da Paz e 4 na Residncia Egas Moniz.

    As residncias, maioritariamente, esto bem localizadas face rede de trans-portes e sua insero no tecido social da cidade. Nenhuma das unidades de alojamento disponveis para os estudantes da ULisboa foi construda de raiz para o fim a que se destina, embora algumas tenham sido concebidas para lares de estudantes, no perodo do Estado Novo.

    Na generalidade funcionam em edifcios com mais de 40 anos, na maioria arrendados, com grandes problemas de conservao e manuteno.

    No quadro seguinte apresenta-se uma caracterizao global das residncias da ULisboa, tendo como base a tipologia de quartos e a capacidade dos mesmos, repartida por gnero.

    Quadro 14

    Residncias da ULisboa para estudantes

    residncias de estudantespropriedade SaSUlisboa

    Quartos capacidade/camas

    Individual duplo Triplo Total Masculino Feminino TotalR. Artilharia Um n. 103 x 2 2 - 4 6 - 6

    R. Benfica x 2 12 15 29 31 40 71

    R. Campo Grande x 2 19 11 32 - 73 73

    R. FMH I x - 28 - 28 26 30 56

    R. FMH II x - 28 - 28 32 24 56

    R. Filipe Folque x 4 27 6 37 - 76 76

    R. Luis de Cames x 7 42 - 49 47 44 91

    R. Antnio Aleixo 2 15 - 17 32 - 32

    R. Artilharia Um n. 101 3 21 1 25 - 48 48

    R. D. Dinis - 5 9 14 - 37 37

    R. Egas Moniz 15 42 14 71 61 80 141

    R. ERASMUS - 5 1 6 - 13 13

    R. Gago Coutinho 3 10 - 13 - 23 23

    R. Leite de Vasconcelos 1 8 1 10 - 20 20

    R. Lumiar 12 24 - 36 24 36 60

    R. Monte Olivete 8 20 - 28 17 31 48

    R. Monteiro Alves - 25 - 25 24 26 50

    R. Ribeiro dos Santos 6 18 - 24 23 19 42

    R. Toms Ribeiro 9 5 4 18 31 - 31

    76 356 62 494 354 620 974

  • 45

    plano de aTIVIdadeS 2015

    Quadro 14.1

    Residncias da ULisboa para Professores

    residncias professorespropriedade SaSUlisboa

    Quartos capacidade/camasIndividual duplo Total

    R. Nossa Senhora da Paz X 5 6 11 17

    R. Egas Moniz 2 1 3 4

    7 7 14 21

    Fonte: SAS ULisboa

    O IST tem ainda ao dispor, para docentes e estudantes 3 residncias: a Resi-dncia Universitria Baldaques destinada a Docentes com 12 quartos indivi-duais, 6 quartos duplos, 1 suite dupla e 1 apartamento T0; a Residncia Prof. Rama Ribeiro destinada a estudantes com 66 quartos individuais, 8 quartos duplos com um total de 82 camas e a Residncia Eng. Duarte Pacheco com 153 quartos individuais, 36 quartos duplos com um total de 225 camas.

    Os SASULisboa prestam ainda servios de apoio infncia. A frequncia do Jardim de Infncia uma modalidade de apoio cujos destinatrios so os filhos de estudantes da Universidade de Lisboa, com idades compreendidas entre os 9 meses e a idade de ingresso no ensino bsico.

    Em situao de existncia de vagas disponveis pode, ainda, acolher crian-as que sejam filhos de funcionrios da Universidade de Lisboa ou filhos de estudantes e funcionrios de outras instituies com as quais a Universidade estabelea protocolos.

    O Jardim de Infncia pode acolher um total de 95 crianas, distribudas por 5 salas.

    Quadro 15

    Jardim de Infncia: lugares disponveis por idade

    Salas

    Bebs 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos TotalN. de crianas 15 19 20 20 21 95

  • 5. oBJeTIVoS eSTraTgIcoS da UlISBoa para 2015

  • 49

    plano de aTIVIdadeS 2015

    5. oBJetivos estRatGiCos da UlisBoa paRa 2015

    Os objetivos estratgicos para a ULisboa encontram-se definidos no Plano de Ao 2014/2017 e esto representados na matriz seguinte. As aes/ativi-dades a desenvolver em 2015, que se enquadram nos objetivos estratgicos, encontram-se desenvolvidas no captulo 6.

    eixos

    Objetivos Estratgicos

    Ofe

    rta fo

    rmat

    iva

    Ci

    ncia

    , inv

    estig

    ao

    e

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    Imag

    em, c

    ultu

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    Rec

    urso

    s hum

    anos

    , m

    ater

    iais

    e fi

    nanc

    eiro

    s

    A - Promover a coeso e o esprito identitrio da Universidade de Lisboa

    B - Atrair os melhores estudantes

    C - Promover a interao da Universidade com o tecido produtivo e os poderes pblicos

    D - Promover o rejuvenescimento, a qualificao e a mobilidade dos Recursos Humanos

    E - Reforar a capacidade de interveno e influnciada Universidade de Lisboa em espaos internacionais estratgicos

    F - Assegurar a consolidao de um Sistema de gestoda Qualidade

    G - Criar oferta cultural para a Universidade e para a Cidade de Lisboa

    H - Promover a responsabilidade social e as atividades de desporto, sade e bem-estar na Universidade de Lisboa

    I - Melhorar as infraestruturas ao dispor da comunidade acadmica

  • 6. deScrIo daS prIncIpaIS aeS/aTIVIdadeS a deSenVolVer

  • 53

    plano de aTIVIdadeS 2015

    6. desCRio das pRinCipais aes/atividades a desenvolveR

    oBJeCtivo [a]pRoMoveR a Coeso e o espRito identitRio da UniveRsidade de lisBoa

    A criao dos Colgios marca de forma decisiva o ano de 2015. Aps o concurso aberto em 2014, foram selecionados, atravs de processo de avaliao inde-pendente, dois Colgios: Food, Farming and Forestry e Mente e Crebro. A avaliao externa constituiu um contributo muito positivo para o arranque deste exigente processo. Prev-se que as propostas selecionadas iniciem as suas atividades no incio de 2015. Dado o carcter altamente interinstitucional das propostas aprovadas, o incio de funcionamento destes Colgios permitir aumentar a colaborao e o conhecimento mtuo das potencialidades das diferentes Escolas da ULisboa.

    Adicionalmente, haver que explorar a prerrogativa aberta pelo Regulamento de Criao dos Colgios da ULisboa que permite que, por iniciativa do Reitor, seja promovida a criao de novos Colgios que, sendo essenciais para a criao do esprito identitrio e coeso do trabalho realizado na Universidade, no estiveram presentes no concurso anterior na forma adequada aos objetivos e s exigncias do programa do concurso. A iniciativa de criao destes Colgios poder permitir que, em reas disciplinares que se distribuem por diferentes Escolas da ULisboa, possam ser criadas oportunidades de trabalho conjunto e racionalizao da oferta formativa de 2. e 3. ciclo.

    Paralelamente e de acordo com o previsto, em 2015 dever ser lanada uma nova chamada de propostas de Colgios, a serem aprovadas atravs de processo competitivo, abrindo oportunidade para a criao de novos espaos de colaborao na ULisboa.

    O reforo de ofertas de formao ps-graduada com a participao de vrias Escolas bem como o apoio a iniciativas para a reestruturao da oferta de 3. ciclo so objetivos permanentes, moduladores da interveno permanente com as Escolas na definio de oferta formativa da ULisboa. Prev-se que em 2015 possa ser proposta Agncia de Avaliao e Acreditao do Ensino Superior (A3ES) um conjunto de propostas que sustente a necessria reorga-nizao da oferta de 3. ciclo.

    A dinamizao da institucionalizao de mecanismos de valorizao do mrito, atravs da concesso de prmios e bolsas, ter traduo prtica no lanamento de iniciativas ligadas aos Prmios de Investigao da Universidade de Lisboa, previstos nos protocolos de colaborao celebrados com duas instituies bancrias.

    No mbito das condies constantes no protocolo de colaborao assinado pela ULisboa e a Caixa Geral de Depsitos, ser promovida em 2015 a atribuio de prmios aos melhores graduados da ULisboa.

  • 54

    plano de aTIVIdadeS 2015

    A ULisboa continuar a sensibilizar o governo para a necessidade de dar cumprimento ao programa de bolsas por mrito. Em 2015, sero finalmente atribudas as bolsas por mrito relativas ao ano letivo de 2011/2012, ficando assim por atribuir as bolsas referentes a 2012/2013 e 2013/2014.

    As Bolsas de Mrito e Conscincia Social estaro presentes como recurso de apoio a estudantes que conjuguem a necessidade de apoio continuao dos seus estudos com o mrito no desempenho acadmico. O programa que gere estas bolsas, inserido numa poltica mais ampla de apoio social da ULisboa, ser objeto de ajustamento durante o ano de 2015.

    A mobilizao dos antigos alunos para o projeto da Universidade dever em 2015 ter expresso atravs da consolidao da institucionalizao da Associao de Alumni e da criao de mecanismos apropriados da interveno destes na construo permanente da nova Universidade. A Reitoria dar apoio logstico a esta iniciativa. Paralelamente as Escolas devero continuar com as suas iniciativas de dinamizao das associaes congneres j existentes ou fomentar a sua criao.

    Apresentadas as propostas de Cdigo de Conduta e Boas Prticas, da Carta de Direitos e Garantias, e de Regulamento Disciplinar dos Estudantes, prev-se a sua aprovao pelo Conselho Geral da Universidade de Lisboa no incio de 2015.

    Estes documentos devero ser amplamente divulgados junto da Comunidade Acadmica da ULisboa, promovendo uma melhor integrao dos seus diferentes membros e uma maior coeso da Universidade. Em 2015 dever ser promovida uma ampla divulgao destes documentos pela Comunidade Acadmica da ULisboa. Paralelamente devero ser criados os mecanismos que tornem obrigatria a divulgao destes documentos junto dos novos estudantes, docentes, investigadores e trabalhadores no docentes, no momento da sua admisso na ULisboa.

    A melhoria da comunicao institucional, incluindo o stio da Universidade de Lisboa, integrada numa lgica de maior proximidade da populao universitria, maior eficincia comunicacional e melhor apresentao Sociedade das iniciativas realizadas intramuros ser uma prioridade da ao a desenvolver em 2015. Uma estratgia e plano de comunicao devero ser concludos rapidamente passando fase de implementao operacional. A verso multingue do stio ser uma realidade em 2015, comeando pela verso em ingls cuja ausncia tem constitudo um ponto fraco na estratgia de internacionalizao da ULisboa.

    Paralelamente, ser incentivada uma maior presena nas redes sociais como estratgia de aproximao e permanente apoio aos membros da comunidade acadmica, criando instrumentos de coordenao entre as diferentes intervenes possveis (Facebook, Linkedin, Twitter,...) com qualidade e nveis de fiabilidade adequados. A concertao de iniciativas j existentes e o lanamento de novas

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    aes de divulgao, a extenso do apoio aos membros da comunidade acadmica, e a reflexo sobre o sucesso destas abordagens, sero objeto de anlise durante 2015. A promoo da comunicao interna nos servios centrais da ULisboa, ser reforada com a partilha de informao relevante.

    Como forma de afirmao da marca Universidade de Lisboa e de reforo do esprito identitrio dos membros da comunidade acadmica da ULisboa, continuar em 2015 uma forte aposta na criao e disseminao de produtos de merchandising da ULisboa.

    Prev-se, ainda, que em 2015, na sequncia da adoo da nova imagem da ULisboa, que, diferentes Escolas da ULisboa promovam a alterao da sua imagem institucional, integrando na mesma o conjunto das suas sub-unidades orgnicas.

    A avaliao do funcionamento dos Servios Centrais da ULisboa ter de identificar novas modalidades para aumentar a eficincia no apoio solicitado pelas Escolas. Em 2015 os Servios Centrais concluiro o catlogo integrado de servios a prestar s Escolas, reforando a interveno operacional pela utilizao conjunta de recursos.

    O desenvolvimento dos canais de recolha de informao na Universidade de Lisboa ser parte integrante das atividades a realizar em 2015, incorporando o conhecimento gerado pela criao de estruturas colaborativas, como a recm--criada rede de tcnicos de apoio ao planeamento (Rede TaP).

    O Sistema de Informao e Gesto para a gesto acadmica, financeira e de recursos humanos continuar a sua fase de implementao gradual, promovendo a coeso institucional mas tambm a desejada modernizao administrativa, recorrendo a ferramentas de gesto modernas. Ao longo de 2015 haver uma forte aposta na modernizao e harmonizao do Sistema acadmico para a ULisboa - FnixEdu @ ULisboa com vista criao de um Balco nico.

    No mbito da modernizao administrativa e tecnolgica que vem sendo prosseguida desde 2013 ser implementado um Sistema de Gesto de Identi-dade nico na ULisboa.

    A melhoria da visibilidade institucional e sistematizao da produo cientfica da Universidade de Lisboa, passa pelo reforo da implementao de normas de afiliao institucional mas igualmente pela monitorizao da produo cientfica recorrendo a ferramentas adequadas. Em 2015, ser proposto um mecanismo de monitorizao que possa ser utilizado por um conjunto de universidades portuguesas e ser iniciada a implementao de ferramentas e metodologias autnomas assentes nas melhores prticas internacionais.

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    oBJeCtivo [B]

    atRaiR os MelHoRes estUdantes

    A adoo de polticas ativas de recrutamento de estudantes ser uma prioridade em 2015, incidindo essencialmente ao nvel do pblico pr-universitrio e dos estudantes internacionais.

    Na sequncia de uma calendarizao mais adequada do processo de recrutamento dos estudantes internacionais, espera-se uma maior eficincia no seu recrutamento. A rede de contactos das Escolas da Universidade de Lisboa ser essencial para que este processo seja bem-sucedido.

    A experincia iniciada em 2014 com a participao da ULisboa na EducAngola, ser agora desenvolvida e dar-se- prioridade a uma presena mais estruturada em reunies especializadas no Brasil. Assim, na ULisboa ser coordenado um conjunto de aes centradas na participao da Universidade em espaos internacionais de divulgao com potencial para recrutamento ativo, nomea-damente do Brasil e dos pases africanos de expresso portuguesa.

    Estas atividades de recrutamento de estudantes internacionais no espao de lngua portuguesa sero complementadas com o estabelecimento de parcerias com instituies de ensino superior destas regies com o objetivo de acolhi-mento de estudantes em cursos de ps-graduao da ULisboa.

    O desenvolvimento de aes junto de comunidades pr-universitrias em Por-tugal ter mais uma vez a participao ativa das Escolas em iniciativas de contacto e mobilizao durante as frias escolares, aumentando a visibilidade e atraindo novos pblicos para um espao que se deseja venha a ser o seu no futuro. Para alm das iniciativas prprias de cada uma das Escolas, o sucesso de iniciativas conjuntas, como seja o Vero na Universidade ou a participao na Futurlia, servir de ponto de partida para as iniciativas a empreender em 2015.

    O reforo da Universidade de Lisboa como instituio de referncia no ensino do portugus como lngua estrangeira dever explorar a abordagem a novas populaes quer em Portugal quer no estrangeiro, incrementando a cooperao internacional nesta rea.

    Paralelamente, a Universidade de Lisboa procurar, de uma forma sustentada, melhorar a oferta formativa em lngua inglesa, principalmente em reas onde esse objetivo assume carter estratgico para a internacionalizao da Univer-sidade. A produo de ferramentas de comunicao em outras lnguas ter de ser alinhada com a progressiva implementao de stios multilingues.

    A melhoria da mobilidade dos estudantes no interior da Universidade de Lisboa ainda no atingiu o sucesso desejado na mobilizao de esforos dentro de cada uma das Escolas. Apesar de poderem ser adotados neste tipo de mobilidade os mesmos mecanismos que esto disponveis para a mobilidade Erasmus, ainda no foi possvel motivar os diferentes intervenientes para este desgnio.

  • Em 2015 ser necessrio promover a concretizao da possibilidade de esta-belecer percursos complementares que tirem partido da pluralidade de saberes da Universidade e da diversidade de valncias das diferentes Escolas.

    O reforo da utilizao de tecnologias de e-learning e b-learning, como ins-trumento de alargamento de pblicos formativos e de aprofundamento da qualidade do ensino em reas especficas, ser um desafio a enfrentar em 2015, quer atravs da participao em plataformas colaborativas em construo (ex. rea CAMPUS do EIT-Health), quer atravs da melhoria do suporte tcnico s Escolas sem capacidade tecnolgica e autonomia de interveno.

    A ULisboa mantm a orientao de uma Universidade essencialmente de ensino presencial, dever no entanto manter uma importante presena ao nvel do e-learning e do b-learning quer como meios complementares de aprendizagem quer como mecanismo de atrao de novos estudantes.

    Em 2015 ser alcanada uma maior harmonizao dos processos de seleo de Maiores de 23 com a concretizao de um regulamento prprio e estabe-lecimento de um quadro operacional integrado mas que ainda no abranger todas as Escolas da Universidade. A oferta de oportunidades para que este pblico estudantil possa aceder ULisboa uma obrigao da Universidade. Contudo, a ULisboa no deixar de manter o rigor e a exigncia nos processos de recrutamento, pois s desta forma se garantir que as expectativas destes estudantes no sero defraudadas.

    A oferta formativa de cursos no conferentes de grau e a oferta de formao ao longo da vida estar presente como objetivo continuado das atividades da Universidade de Lisboa. A divulgao mais eficiente desta oferta um obje-tivo para 2015.

    oBJeCtivo [C]

    pRoMoveR a inteRaCo da UniveRsidade de lisBoa CoM a soCiedade

    A Universidade de Lisboa pretende alargar de forma expressiva o estabe-lecimento de parcerias de desenvolvimento cientfico e tecnolgico com as empresas. Uma das formas de colaborao qual ser dada especial relevncia consistir na participao ativa no programa Horizonte 2020, em parceria com empresas. Os objetivos de procura de receitas prprias provenientes da investigao e da prestao de servios, so instrumentais numa poltica de afirmao da Universidade de Lisboa como plataforma de I&D+i.

    A construo de uma Universidade polinucleada, com grande autonomia das suas Escolas, construda de acordo com um modelo institucional consensuali-zado em 2012, um desafio que requer novos modelos de trabalho. A afirmao estatutria da importncia dos Colgios no fomento da interdisciplinaridade, coexiste com a criao de um novo modelo organizacional utilizando as Redes como instrumento de integrao e de projeo estratgica da Universidade.

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    Terminou um primeiro ciclo de atuao em que as Redes criaram novos mecanismos de interao e espaos de conhecimento interno mtuo. A Universidade de Lisboa realizou ao longo do ano de 2014 as primeiras Conferncias Anuais da Rede de Empreendedorismo e Transferncia de Conhecimento, da Semana do Empreendedorismo Estudantil, da Rede Temtica Interdisciplinar do AGRO-Alimentar e Floresta e da Rede Temtica Interdisciplinar do MAR.

    Durante o ltimo ano, a ULisboa soube agregar outras universidades portuguesas no quadro do Horizonte 2020 e com as melhores instituies europeias no quadro da KIC Healthy Living and Active Ageing, hoje designada por EIT-Health, no mbito do European Institute of Innovation and Technology (EIT).

    A aprovao do EIT-Health, a partir do consrcio InnoLife/InnoStars que a ULisboa integra, constitui um desafio central a curto e mdio prazo na investigao, na inovao e na formao avanada da Universidade de Lisboa e dos seus parceiros. A participao no EIT-Health permitir a afirmao em trs reas sensveis (PROJECTS, onde se desenvolvero novas colaboraes entre vrios parceiros da KIC; CAMPUS, formao avanada com recurso a novas metodologias; ACCELERATOR, com gerao de novas empresas). No incio do EIT-Health em construo em 2015, a Universidade de Lisboa e os seus parceiros assumem desde j responsabilidades de direo no InnoStars, com a designao do coordenador da rea CAMPUS e os representantes da Portugal Telecom e Hovione como vice-coordenadores nas reas de BUSINESS e INNOVATION.

    Em 2015 dar-se- incio a um novo ciclo de Conferncias, j iniciado com a da Rede Temtica Interdisciplinar da SADE, abertas sociedade, aos parceiros da ULisboa e s comunidades empresariais dos diferentes sectores, contri-buindo para a internacionalizao e a competitividade de Portugal.

    A aprovao, para passagem segunda fase, do consrcio nacional do Teaming na rea da Medicina Regenerativa em parceria com o University College of London (UCL), e do consrcio nacional na rea do AGRO com a Universidade de Waggeningen, abriu tambm um novo horizonte. De realar a capacidade mobilizadora a nvel nacional destes consrcios, onde as principais univer-sidades portuguesas souberam aliar foras e estabelecer estratgias comple-mentares de forma cooperativa.

    Com efeito, a possibilidade de, na SADE ou no AGRO, Portugal vir a dispor aps 2016 de um investimento consolidado de 80 milhes de euros para em 5 anos consolidar um Centro de Excelncia Internacional, algo de absolutamente novo e com um potencial transformador, importante para as Universidades e para as empresas que associadas s universidades contribuem para a valorizao da Economia atravs da inovao.

    Torna-se agora necessrio alargar este espao de trabalho s empresas atravs de um conjunto de iniciativas comuns com empresas de massa crtica e alto valor acrescentado nas reas de inovao em SADE, no AGRO e no MAR.

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    Ser ainda necessrio lanar novas iniciativas com os parceiros da ULisboa nas propostas da KIC Food4Future e da KIC Urban Mobility.

    Uma nova realidade de colaborao estruturada foi criada com a assinatura do consrcio para o desenvolvimento de um CCI (centro de competncias inter-disciplinar) na rea da Agro-Pecuria na Fonte Boa (Vale de Santarm), envolvendo a Universidade de Lisboa em colaborao com a Comunidade Inter-Municipal (CIM) da Lezria e Vale do Tejo, as empresas associadas no NERSANT e AgroCluster, o Instituto Politcnico de Santarm e a Universidade de vora.

    A participao ativa da Universidade de Lisboa na Blue Week organizada pelo Ministrio da Agricultura e do Mar (MAM), constitui outro momento importante. A recente celebrao de um protocolo entre a Faculdade de Ci-ncias, a Universidade Catlica Portuguesa, o Frum Empresarial para o Mar e a SaER na constituio do MARE Start-up (centro de incubao de empresas) refora os esforos desenvolvidos ao nvel da Reitoria desde h mais de um ano.

    A Coordenao de iniciativas, num mesmo momento, entre o MAM com a organizao da Blue Week, a Volvo Ocean Racing e a Economist 3rd World Ocean Summit , criou uma oportunidade nica na qual a Universidade de Lisboa se assume como parceiro, dando disso sinal na participao na Blue Week mas tambm deslocando a sua 2 Conferncia Anual da Rede Temtica Interdisciplinar do MAR (2015) para o Auditrio do IPMA (Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera) com larga participao empresarial, dando sinal pblico da vontade de aproximao ao exterior.

    Estas iniciativas so parte integrante de uma estratgia de aproximao ao sector empresarial, com uma importncia determinante do conhecimento gerado no interior da Universidade de Lisboa para a evoluo futura do tecido econmico e empresarial de Portugal .

    A Universidade de Lisboa continuar a promover atravs das suas Escolas uma oferta de cursos especializados de formao avanada em domnios inovadores, procurando afirmar permanentemente uma motivao acrescida dos seus estudantes para a necessidade de valorizao profissional das suas formaes. Estas aes devero ser coordenadas com as iniciativas no mbito do fomento do empreendedorismo e do apoio iniciao empresarial. O fomento da ligao da Universidade ao meio empresarial constituir certamente uma oportunidade para a integrao profissional dos graduados da ULisboa.

    A promoo de um ambiente favorvel ao empreendedorismo um objetivo central da Universidade de Lisboa. A organizao de aes de formao especializada em ambiente empresarial, reforando a formao nas reas do empreendedorismo e do relacionamento interpessoal, bem como o incentivo oferta de estgios e de licenas sabticas em ambiente empresarial, constituem metas a alcanar. Para que tal acontea preciso articular procedimentos e criar um quadro operacional apropriado.

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    A Universidade de Lisboa realizou em 2014 uma primeira experincia de construo de um modelo de interveno nestas reas, e dar continuidade a esta linha de atuao. A rede de empreendedorismo e transferncia de conhecimento (redeETC) foi instrumental para a construo de um guia de boas prticas, contribuiu para o Regulamento de Propriedade Intelectual da Universidade de Lisboa, e promoveu um conjunto de iniciativas de acelerao designadas por Start@ULisboa e Start_Health@ULisboa com a participao ativa de Escolas e outros parceiros da comunidade acadmica e empresarial.

    Em 2015 est prevista no s a continuao das iniciativas de acelerao mas tambm uma maior abertura s empresas atravs de workshops e participao ativa do mundo empresarial nas conferncias anuais das redes. As primeiras aproximaes com entidades com a FNABA (Business Angels) ou a Portugal Ventures (Public Venture Capital) sero aprofundadas atravs de identificao de pontos de colaborao ao nvel da Universidade envolvendo vrias Escolas e estruturas de I&D ou start-ups, em complemento das atividades j desenvolvidas nas Escolas, designadamente no IST, INOVISA, TecLabs e IMM.

    Na sequncia de um priplo pelas Escolas, para melhor conhecimento das realidades, ser proposto um novo modelo de gesto e valorizao da PI no quadro da Universidade de Lisboa.

    A Universidade de Lisboa continuar a procurar o apoio de mecenas para recuperao de infraestruturas e para a realizao de eventos culturais. A oferta cultural da Aula Magna j beneficiou em 2014 de protocolo envolvendo o Teatro de S. Carlos e a Secretaria de Estado da Cultura e 2015 ver o desen-volvimento dessas e de outras colaboraes. Prev-se, neste mbito, nomea-damente, o lanamento de um ciclo de espetculos musicais em colaborao com a Secretaria de Estado da Cultura.

    A promoo da discusso e proposta de polticas pblicas uma das misses da Universidade. Aps o lanamento, em 2014, da Iniciativa em Polticas Pblicas, liderada pelo Reitor Honorrio Professor Antnio Sampaio da Nvoa, agregar um conjunto de entidades que, com as suas reflexes, podero contribuir para um repensar das polticas pblicas em Portugal. Espera-se que em 2015 possam surgir os primeiros resultados em termos de reflexes e propostas.

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    oBJeCtivo [d]

    pRoMoveR o ReJUvenesCiMento, a QUaliFiCao e a MoBilidade dos ReCURsos HUManos

    O rejuvenescimento do pessoal docente uma das maiores preocupaes para o futuro da Universidade de Lisboa. Contudo, no ser ainda em 2015 que a ULisboa dispor dos mecanismos necessrios para a atenuao desta ameaa ao seu desenvolvimento.

    Na realidade, o Oramento de Estado para 2015 d continuidade a uma poltica cega de delapidao dos recursos humanos da Universidade. No entanto, algumas das Escolas da ULisboa procuraro em 2015, dentro da estreita margem de manobra de que dispem, promover alguma renovao do seu corpo docente evitando a falncia do conhecimento cientfico e da cultura em algumas das suas reas de conhecimento.

    A possvel reviso do regulamento de bolsas de investigao cria condies para mobilizar o apoio de estudantes de doutoramento para o reforo do apoio aos estudantes dos restantes ciclos de estudos.

    O fomento da mobilidade interna, ajustando os recursos disponveis s neces-sidades dos servios, tem permitido melhorar a gesto de recursos humanos na ULisboa canalizando-os para atividades operacionais e para o apoio direto ao ensino e investigao. Esta poltica tem permitido a libertao de recursos humanos dos Servios Centrais, em benefcio das Escolas. Esta trajetria continuar a ser mantida em 2015.

    No mbito da reviso do quadro regulamentar da ULisboa, foi aprovado em 2014 o novo regulamento de avaliao dos docentes. No incio de 2015 as Escolas procedero aprovao dos seus regulamentos, procurando valorizar todas as vertentes de atividade, promovendo ajustamentos que beneficiem a necessria motivao para novas formas de atividades da Universidade e a colaborao com o exterior no desenvolvimento de projetos estratgicos.

    Com a aprovao destes regulamentos ser possvel garantir o acerto dos calen-drios de avaliao dos docentes na ULisboa, iniciando-se em toda a Universi-dade um novo ciclo de avaliao em 2016.

    Ser reforada a formao dos Recursos Humanos adaptando-os s novas necessidades e sistemas tecnolgicos. A oferta formativa interna incorporando as competncias formativas internas mobilizar as competncias disponveis de forma estruturada. A oferta de formao especializada ser essencial para que a introduo de novos sistemas de informao na ULisboa possa conduzir a reais melhorias nos seus servios.

    Em 2015 dar-se- incio a um programa de formao pedaggica para docentes da Universidade de Lisboa, desta forma ser possvel colmatar um vazio atual-mente existente e criar um mecanismo adicional para a melhoria da qualidade do ensino.

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    plano de aTIVIdadeS 2015

    oBJeCtivo [e]

    ReFoRaR a CapaCidade de inteRveno e inFlUnCia da UniveRsidade de lisBoa eM espaos inteRnaCionais estRatGiCos

    A Universidade de Lisboa reforar a sua presena nas principais redes de cooperao internacional e nomeadamente nos espaos de deciso comunitrios. Alm de fomentar a participao das Escolas nas respetivas redes internacionais de interveno especializada, a Universidade assumir um papel mais ativo em estruturas como a EUA (European University Association).

    A presena junto das instituies comunitrias tem sido adiada por razes oramentais. Em 2015 assistir-se- a novos desenvolvimentos atravs de uma interveno coordenada ao nvel nacional ou do estabelecimento de parcerias estratgicas com instituies europeias relevantes.

    Desde 2013 que est prevista a celebrao de protocolos que permita o estabe-lecimento de ligaes a Universidades brasileiras com vista ao reconhecimento mtuo e automtico de formaes em Engenharia e Arquitetura. Infelizmente no tem havido por parte dos nossos parceiros brasileiros interesse em avanar com estes processos. Em 2015 sero prosseguidos os contactos com algumas universidades brasileiras visando a concretizao dos acordos que atualmente se encontram em negociao.

    Em 2014 foi iniciado o novo programa europeu de estmulo mobilidade acadmica e cooperao na rea do ensino e formao, o programa ERASMUS+. Em relao ao ano letivo 2014/2015 foi possvel manter o mesmo nvel de mobilidades para estudos tendo no entanto sido bastante reduzido o financia-mento para a mobilidade para estgios. Tem sido poltica da ULisboa, apesar das limitaes existentes no nmero e valores das bolsas a atribuir, fomentar a participao dos seus estudantes neste programa.

    Para 2015 procurar-se- aumentar o nmero de estudantes e de trabalhadores da ULisboa envolvidos neste programa atravs da sensibilizao da Agncia Nacional ERASMUS+ para a necessidade das dotaes atribudas s insti-tuies terem em conta a sua populao estudantil. Paralelamente a ULisboa continuar a alargar a sua rede de instituies parceiras de forma a continuar a atrair estudantes europeus de excelncia para realizarem a sua mobilidade na Universidade de Lisboa.

    Sendo que o programa ERASMUS+ vai muito para alm da mobilidade aca-dmica, sero aprofundadas as oportunidades oferecidas por este programa nas suas restantes vertentes: parcerias, alianas de conhecimento, capacitao institucional, programa Jean Monet, etc. Neste sentido as novas oportunida-des disponibilizadas pelo ERASMUS+ comearam j a ser exploradas em candidaturas apresentadas em 2014 e tero em 2015 o incio de novos quadros de interveno europeia, contribuindo para o estabelecimento de novas aes de cooperao e mobilidade com instituies universitr