Plano de Atividades 2014 - ISEL de... · Publicação editada ao abrigo do novo Acordo...
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Plano de Atividades
2014
ISEL
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
Lisboa, 12 novembro de 2013
Plano de Atividades 2014
Rua Conselheiro Emídio Navarro, Nº 1 1959-007 Lisboa Tel.: (+351) 218 317 000
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FICHA TÉCNICA
Publicação editada ao abrigo do novo Acordo Ortográfico, exceto a transposição de conteúdos de documentos elaborados antes ou em não conformidade com este.
Título: Plano de Atividades 2014
Capa: Entrada Principal do ISEL
Autoria: Presidente do ISEL
Gabinete de Avaliação e Qualidade
Edição: ISEL
Data de edição: 12 de novembro de 2013
Local de edição: ISEL - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
Rua Conselheiro Emídio Navarro, 1
1959-007 Lisboa.
Aprovação:
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ÍNDICE
1. ENQUADRAMENTO ..............................................................................................................................................................................7
2. MISSÃO, VISÃO E VALORES ...................................................................................................................................................................8
2.1 MISSÃO ...................................................................................................................................................................................................... 8 2.2 VISÃO ........................................................................................................................................................................................................ 8 2.3 VALORES E PRINCÍPIOS .................................................................................................................................................................................. 8
3. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ...................................................................................................................................................................9
3.1 SUCESSO ESCOLAR (OE1) ............................................................................................................................................................................... 9 3.1.1 Sumário ......................................................................................................................................................................................... 9 3.1.2 Objetivos Operacionais .................................................................................................................................................................. 9
3.1.2.1 Fomentar o sucesso escolar nos Cursos (A1).................................................................................................................... 10 3.1.2.2 Reduzir o abandono escolar (A2) ...................................................................................................................................... 10 3.1.2.3 Aumentar o apoio a projetos finais e TFM's (A3) .............................................................................................................. 10 3.1.2.4 Modernizar o ensino experimental (A4) ........................................................................................................................... 10
3.1.3 Ações ........................................................................................................................................................................................... 11 3.1.3.1 Informação complementar sobre as ações ....................................................................................................................... 11 3.1.3.2 Resultados esperados ....................................................................................................................................................... 12
3.2 QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS (OE2) .................................................................................................................................................. 13 3.2.1 Sumário ....................................................................................................................................................................................... 13 3.2.2 Objetivos Operacionais ................................................................................................................................................................ 13
3.2.2.1 Agilizar e qualificar a gestão de atividades de prestação de serviços à comunidade (B1) ................................................. 14 3.2.2.2 Assegurar um elevado grau de satisfação da população servida (B2) ............................................................................... 14 3.2.2.3 Implementar um Sistema de Qualidade (B3) .................................................................................................................... 14 3.2.2.4 Melhorar a comunicação interna (B4) ............................................................................................................................... 14 3.2.2.5 Melhorar a articulação entre os Serviços (B5) .................................................................................................................. 14
3.2.3 Ações ........................................................................................................................................................................................... 14 3.2.3.1 Informação complementar sobre as ações ....................................................................................................................... 16 3.2.3.2 Resultados esperados ....................................................................................................................................................... 17
3.3 QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS (OE3) ............................................................................................................................................. 17 3.3.1 Sumário ....................................................................................................................................................................................... 17 3.3.2 Objetivos Operacionais ................................................................................................................................................................ 18
3.3.2.1 Reforçar a formação do pessoal não docente (C1) ........................................................................................................... 18 3.3.2.2 Manter uma avaliação de docentes, transparente e equitativa (C2) ................................................................................ 18 3.3.2.3 Criar formas de reconhecimento dos funcionários do ISEL (C3)........................................................................................ 18 3.3.2.4 Reforçar as competências do corpo docente (C4) ............................................................................................................. 19
3.3.3 Ações ........................................................................................................................................................................................... 19 3.3.3.1 Informação complementar sobre as ações ....................................................................................................................... 19 3.3.3.2 Resultados esperados ....................................................................................................................................................... 20
3.4 COOPERAÇÃO INTERNACIONAL (OE4) ............................................................................................................................................................ 20 3.4.1 Sumário ....................................................................................................................................................................................... 20 3.4.2 Objetivos Operacionais ................................................................................................................................................................ 21
3.4.2.1 Manter e incrementar uma maior integração do ISEL em redes nacionais e internacionais no âmbito da engenharia e do ensino da engenharia (D1) ................................................................................................................................................................. 21 3.4.2.2 Aumentar a mobilidade transfronteiriça e intersectorial (D2) .......................................................................................... 22 3.4.2.3 Fomentar a realização de estágios/empregabilidade dos discentes junto das organizações internacionais do sector (D3) 22 3.4.2.4 Certificar o ISEL internacionalmente (D4) ......................................................................................................................... 22 3.4.2.5 Promover a oferta formativa em língua estrangeira no ISEL (D5) ..................................................................................... 22
3.4.3 Ações ........................................................................................................................................................................................... 22 3.4.3.1 Informação complementar sobre as ações ....................................................................................................................... 23 3.4.3.2 Resultados esperados ....................................................................................................................................................... 24
3.5 DIFERENCIAÇÃO (OE5) ................................................................................................................................................................................ 25 3.5.1 Sumário ....................................................................................................................................................................................... 25 3.5.2 Objetivos Operacionais ................................................................................................................................................................ 25
3.5.2.1 Fortalecer as ligações ao meio empresarial (E1) ............................................................................................................... 25 3.5.2.2 Promover o potencial de inovação das infraestruturas (E2) ............................................................................................. 25 3.5.2.3 Alcançar uma maior autonomia financeira (E3) ................................................................................................................ 25 3.5.2.4 Acompanhar o aluno preparando-o para a vida ativa (E4) ................................................................................................ 26 3.5.2.5 Promover a iniciativa organizacional (E5) ......................................................................................................................... 26
3.5.3 Ações ........................................................................................................................................................................................... 26 Na Tabela 9 estão referidas um conjunto de ações, que foram estabelecidas, para cada ....................................................................... 26
3.5.3.1 Informação complementar sobre as ações ....................................................................................................................... 27
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3.5.3.2 Resultados esperados ....................................................................................................................................................... 28 3.6 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (OE6) ....................................................................................................................................................... 28
3.6.1 Sumário ....................................................................................................................................................................................... 28 3.6.2 Objetivos Operacionais ................................................................................................................................................................ 29
3.6.2.1 Tornar os edifícios do campus mais sustentáveis (F1) ...................................................................................................... 29 3.6.2.2 Racionalizar consumos de energia, otimizando consumos de água, melhorando a articulação da gestão de resíduos e aumentando a reciclagem (F2) ........................................................................................................................................................... 29 3.6.2.3 Apostar na engenharia para o desenvolvimento sustentável (F3) .................................................................................... 29 3.6.2.4 Fomentar a qualidade da oferta formativa (F4) ................................................................................................................ 30 3.6.2.5 Promover serviços ecossistémicos conexos na logística interna (F5) ................................................................................ 30
3.6.3 Ações ........................................................................................................................................................................................... 30 3.6.4 Informação complementar sobre as ações .................................................................................................................................. 31 3.6.5 Resultados esperados .................................................................................................................................................................. 32
3.7 INVESTIGAÇÃO (OE7).................................................................................................................................................................................. 32 3.7.1 Sumário ....................................................................................................................................................................................... 32 3.7.2 Objetivos Operacionais ................................................................................................................................................................ 32
3.7.2.1 Aumentar a promoção de projetos internos em áreas estratégicas (G1).......................................................................... 33 3.7.2.2 Reforçar o capital humano das infraestruturas de investigação (G2) ............................................................................... 33 3.7.2.3 Criar pólos e delegações de centros de excelência no campus do ISEL (G3) ..................................................................... 33 3.7.2.4 Reforçar a investigação em tecnologias futuras e emergentes (G4) ................................................................................. 33
3.7.3 Ações ........................................................................................................................................................................................... 34 3.7.3.1 Informação complementar sobre as ações ....................................................................................................................... 35 3.7.3.2 Resultados esperados ....................................................................................................................................................... 37
3.8 ATRATIVIDADE (OE8) .................................................................................................................................................................................. 37 3.8.1 Sumário ....................................................................................................................................................................................... 37 3.8.2 Objetivos Operacionais ................................................................................................................................................................ 37
3.8.2.1 Incrementar o número de alunos inscritos através dos concursos e regimes especiais de acesso (H1)............................ 38 3.8.2.2 Elevar a oferta formativa diversificada no campus nos vários domínios do conhecimento (H2) ...................................... 38 3.8.2.3 Implementar novas estratégias de captação de alunos (H3) ............................................................................................. 38 3.8.2.4 Incentivar a formação contínua (LLL - aprendizagem ao longo da vida) (H4) .................................................................... 38
3.8.3 Ações ........................................................................................................................................................................................... 39 3.8.3.1 Informação complementar sobre as ações ....................................................................................................................... 40 3.8.3.2 Resultados esperados ....................................................................................................................................................... 41
4. RECURSOS .......................................................................................................................................................................................... 42
4.1 RECURSOS FINANCEIROS........................................................................................................................................................................ 42 4.1.1 Orçamento de Estado - Orçamento de Despesa .......................................................................................................................... 42 4.1.2 Orçamento de Estado – Orçamento de Receita ........................................................................................................................... 45
4.2 RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................................................................................. 47 4.2.1 Mapa de Pessoal Não Docente 2014 ........................................................................................................................................... 47 4.2.2 Mapa de Pessoal Docentes 2014 ................................................................................................................................................. 49
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Os oito eixos estratégicos para o ISEL (incluindo os três eixos fundamentais). ................................................................................. 9
Figura 2. Objetivos operacionais do eixo estratégico Sucesso Escolar. .......................................................................................................... 10
Figura 3. Objetivos operacionais do eixo estratégico Qualidade dos Serviços Prestados .............................................................................. 13
Figura 4. Objetivos operacionais do eixo estratégico Qualificação dos Recursos Humanos. ......................................................................... 18
Figura 5. Objetivos operacionais do eixo estratégico Cooperação Internacional. ......................................................................................... 21
Figura 6. Objetivos operacionais do eixo estratégico diferenciação. ............................................................................................................. 25
Figura 7. Objetivos operacionais do eixo estratégico Desenvolvimento Sustentável. ................................................................................... 29
Figura 8. Objetivos operacionais do eixo estratégico Investigação. ............................................................................................................... 33
Figura 9. Objetivos operacionais do eixo estratégico Atratividade. ............................................................................................................... 38
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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Sucesso Escolar ................................................................................... 11
Tabela 2. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Sucesso Escolar ........................................ 12
Tabela 3. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Qualidade dos Serviços Prestados. ...................................................... 15
Tabela 4. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Qualidade dos Serviços Prestados ............ 16
Tabela 5. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Qualificação dos Recursos Humanos ................................................... 19
Tabela 6. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Qualificação dos Recursos Humanos ........ 19
Tabela 7. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Cooperação Internacional. .................................................................. 22
Tabela 8. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Cooperação Internacional. ...................... 24
Tabela 9. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Diferenciação. ..................................................................................... 26
Tabela 10. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Diferenciação .......................................... 27
Tabela 11. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Desenvolvimento Sustentável. ............................................................ 30
Tabela 12. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Desenvolvimento Sustentável. ................ 31
Tabela 13. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Investigação. ....................................................................................... 34
Tabela 14. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para eixo estratégico Investigação. ............................................... 35
Tabela 15. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Atratividade. ........................................................................................ 39
Tabela 16. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Atratividade. ............................................ 40
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1. ENQUADRAMENTO
A elaboração do Plano de Atividades tem enquadramento no Decreto-Lei Nº 183/96, de 27 de
Setembro. Nos termos do n.º 2 do artigo 1º, o Plano de Atividades deve discriminar os objetivos a
atingir, os programas a realizar e os recursos a utilizar, o qual, após aprovação pelo ministro
competente, fundamentará a proposta de orçamento a apresentar na fase de preparação do
Orçamento do Estado.
O Sistema de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP) articula-se com o Plano de
Atividades, de acordo com o n.º 1 do artigo 7.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro.
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2. MISSÃO, VISÃO E VALORES
2.1 MISSÃO
O ISEL enquanto centro de criação, transmissão e difusão da ciência, tecnologia e cultura, tem como
missão o estudo, a docência, a investigação e a prestação de serviços no âmbito da engenharia,
contribuindo para a sua qualidade e inovação.
2.2 VISÃO
O ISEL pretende afirmar-se através da excelência do ensino ministrado e na melhoria contínua da
qualidade dos serviços prestados à comunidade, formando e criando condições para a colocação, com
sucesso, no mercado de trabalho, de diplomados em Engenharia altamente qualificados.
Esta visão permitirá o aumento dos níveis de reconhecimento da instituição, contribuindo para a
consolidação da ligação escola/ indústria /sociedade, de modo a constituir-se como uma instituição de
referência no ensino da engenharia no país e da região em que se insere assim como nos países de
expressão oficial portuguesa.
2.3 VALORES E PRINCÍPIOS
O ISEL orienta-se por princípios de transparência, de democraticidade, de participação e de ética,
procurando:
Assegurar a todos os membros da instituição a sua real e efetiva participação em
todos os atos, nos termos da lei e dos presentes Estatutos;
Favorecer a livre expressão da pluralidade de ideias e opiniões;
Assegurar as condições necessárias para uma atitude de permanente inovação
científica e pedagógica;
Garantir a liberdade e a autonomia científica e pedagógica;
Outorgar o primado ao saber, à investigação e à cultura, numa perspetiva de
respeito e promoção da pessoa humana e da comunidade.
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3. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Os objetivos estratégicos foram definidos a partir da Missão anteriormente referida, ressalvando-se os
três eixos estratégicos assinalados como aqueles fundamentais para o cumprimento da Missão, que é
conseguida e suportada nos restantes cinco eixos, tal como apresentado na Figura 1
Figura 1. Os oito eixos estratégicos para o ISEL (incluindo os três eixos fundamentais).
3.1 SUCESSO ESCOLAR (OE1)
3.1.1 Sumário
Sendo o ensino o elemento primordial na missão do ISEL, o sucesso escolar é um dos elementos
fundamentais no afirmar da excelência do ensino e no reconhecimento por todos os “stakeholders” do
ISEL do desempenho de qualidade alcançado na sua missão. Este elemento torna-se ainda mais
fundamental quando se procura implementar uma modernização do ensino, reforçar o apoio ao
trabalho individual de qualidade dos discentes e de uma forma sistémica reduzir o abandono escolar.
3.1.2 Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico SUCESSO ESCOLAR foram definidos pela sua
relevância, tal como se apresenta na Figura 2.
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Figura 2. Objetivos operacionais do eixo estratégico Sucesso Escolar.
3.1.2.1 Fomentar o sucesso escolar nos Cursos (A1)
O fomentar o sucesso escolar passa por reconhecer que há necessidade de avaliar de uma forma
sistemática os casos de insucesso nas unidades curriculares, forçando o reformular dos métodos de
ensino através da implementação de estratégias de reforço da aprendizagem nas unidades curriculares
que de uma forma sistemática se destacam pela pouca eficiência.
3.1.2.2 Reduzir o abandono escolar (A2)
A redução do abandono escolar passa por criar um sistema de acompanhamento de proximidade aos
discentes procurando identificar situações de insucesso sistemático, para através de um processo de
realimentação apoiar a adequação das técnicas de aprendizagem no processo de ensino.
3.1.2.3 Aumentar o apoio a projetos finais e TFM's (A3)
O reconhecimento do potencial dos projetos finais e dos trabalhos finais de mestrado é fundamental
para incrementar os laços do ISEL à comunidade envolvente, pelo que esse estímulo deve claro no
funcionamento destas unidades curriculares. Simultaneamente o arrastar por demasiado tempo
destas unidades curriculares acaba por criar situações de injustiça e funcionar como retenção por
excesso de tempo os discentes envolvidos, incrementando como consequência o insucesso escolar e a
adiando a entrada no mercado de trabalho de recursos já qualificados.
3.1.2.4 Modernizar o ensino experimental (A4)
A modernização do ensino experimental passa cada vez mais a nível internacional por uma aposta na
adequação das aulas laboratoriais a novas abordagens que para além de minimizarem o custo de
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operação dos laboratórios se focam mais no incremento de competências do que na aprendizagem de
tecnologias por norma de vida útil muito reduzida. Nesta linha é de referir a cada vez maior utilização
de laboratórios remotos, não confundir com virtuais, por forma a permitir uma maior flexibilidade na
utilização dos recursos disponíveis.
3.1.3 Ações
Por forma a implementar-se o objetivo estratégico do sucesso escolar, aposta-se no conseguir taxas de
sucesso que convirjam para os níveis da OCDE, o que relativamente ao domínio da engenharia
estamos a falar na ordem dos 60%. Isto só se consegue se de uma forma consequente se adaptarem
todas as unidades curriculares que apresentam um insucesso generalizado e sistemático.
Como a proximidade entre os docentes e os discentes é desde sempre uma característica do ISEL, há
que generalizar o apoio de proximidade através de tutorias, enquanto se procuram identificar os casos
de insucesso sistemático.
O aumento do apoio a projetos finais de curso passa pela procura de apoio externo aos mesmos, não
só devido à necessidade de enquadramento dos recursos necessários, mas também como forma
privilegiada para estabelecer a ligação dos futuros graduados com o mercado. Este processo é
claramente potenciado pela apresentação pública de muitos destes projetos com vista ao estímulo
interno bem como ao estímulo das relações com o mercado.
A modernização dos laboratórios sem a injeção de recursos pelas vias normais de financiamento é
aquilo que vai permitir a sua sustentabilidade nos próximos anos, considerando a previsível cada vez
maior escassez dos mesmos. A disponibilização de processos de aprendizagem que podem extravasar
para além do limite físico dos laboratórios pode e deve ser estimulado por forma a responder a novas
necessidades e aos novos públicos.
Para cada um dos objetivos operacionais, relativos ao eixo estratégico da Sucesso Escolar, foram
definidas um conjunto de ações que se elencam na Tabela 1.
Tabela 1. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Sucesso Escolar
# Objetivo Operacional # Ações
A1 Fomentar o sucesso escolar nos Cursos A1.1 Alcançar taxas de Sucesso nas UC's
A1.2 Reformular UC's com insucesso generalizado e sistemático
A2 Reduzir o abandono escolar A2.1 Criar Sistema de Acompanhamento de Proximidade aos alunos
A2.2 Identificar Situações de Insucesso Sistemático
A3 Aumentar o apoio a projetos finais e
TFM's
A3.1 Criar Bolsa de Apoio externo a Projetos finais e TFM's
A3.2 Criar Evento para apresentação dos trabalhos de referência desenvolvidos
A4 Modernizar o ensino experimental A4.1 Incentivar a realização de aulas laboratoriais com os recursos disponíveis
A4.2 Promover a criação de laboratórios remotos
3.1.3.1 Informação complementar sobre as ações
As alterações que derivam da implementação deste eixo estratégico necessitam da articulação
conjunta dos coordenadores de curso e dos responsáveis das áreas departamentais, para
respetivamente promoverem as mudanças no seu curso e nas infraestruturas de apoio ao mesmo.
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Naturalmente que para um correto conhecimento da situação a estrutura deve disponibilizar os dados
que permitam a resposta correta e atempada.
Na Tabela 2 define-se a esfera de responsabilidade pela realização e coordenação de cada ação, os
indicadores quantitativos que foram escolhidos para medir o desempenho relativamente a cada ação e
as respetivas metas, havendo também a indicação da periodicidade do reporte de situação e progresso
dos mesmos para que seja possível controlar e atuar em tempo ao longo do período de concretização
deste plano.
Tabela 2. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Sucesso Escolar
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
A1.1 Coordenadores de
Curso
(Nº de alunos diplomados no ano n/nº de
alunos inscritos no 1º ano, 1ª vez de n-x)*100
- em que x é igual à duração do curso 1º ano,
1ª vez de n-x)*100
Taxa de 60% de aprovação por UC Anual
A1.2 Coordenadores de
Curso
(Número de UC's com taxa de aprovação
inferior a 50%/Número de UC’s)*100
Reduzir a 10% as UC's com taxas de
aprovação inferiores a 50%
Anual
A2.1 Docentes Áreas
Departamentais
(Número de docentes envolvidos em
atividades de tutoria por Área
Departamental/Número de docentes por
Área Departamental)*100
Exceder os 50% de docentes da área
departamental envolvidos em tutoria
cobrindo pelo menos todos os alunos que
tem 30 ECTU's atrasados face ao seu
plano de curso
Anual
A2.2 Gabinete de
Auditoria Interna
Relatório com situações de UC's com
insucesso por área do conhecimento
Reportar semestralmente até 1 mês após
o lançamento das notas todas as
situações de UC's com Insucesso
Sistemático
Semestral
A3.1 Áreas
Departamentais e
Serviço de Relações
Externas
(Número de Projetos finais de licenciatura e
TFM's apoiados por empresas/Número total
de Projetos finais de Lic. e TFM’s)*100
Captar apoio empresarial externo
cobrindo até 20% dos projetos iniciados
anualmente
Anual
A3.2 Coordenadores de
Cursos e Serviço de
Doc. e Publicações
(Número de trabalhos apresentados sobre
número de trabalhos iniciados no ano
transato)*100
Criação de Sessão de Apresentação com
pelo menos 25% dos trabalhos iniciados
no ano transato
Anual
A4.1 Coordenadores de
Curso
(Despesa com consumíveis laboratoriais no
ano n -despesa com consumíveis
laboratoriais no ano n-1)/100
Adaptação das aulas laboratoriais para
redução dos consumíveis, suportados
pelo ISEL, em 10% anualmente mantendo
ou incrementando o número de
laboratórios
Anual
A4.2 Docentes Áreas
Departamentais
Número de laboratórios remotos por Área
Departamental
Criação de 1 laboratório remoto por área Anual
3.1.3.2 Resultados esperados
Ao implementarem-se as ações preconizadas neste ponto, é expectável uma convergência do sucesso
escolar para os níveis médios da OCDE para o domínio da engenharia. Simultaneamente uma muito
maior eficiência do processo de ensino com uma redução do abandono escolar.
A ligação dos projetos finais e Trabalhos Finais de Mestrado ao mercado permitirá sem dúvida a
criação de sinergias consideráveis que extravasarão certamente os projetos específicos para outros
domínios de reconhecimento do mercado. O reconhecimento da excelência dos trabalhos realizados é
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também fundamental para que exista uma maior motivação dos docentes e discentes em incrementar
a qualidade dos trabalhos produzidos.
Considerando a relevância do ensino experimental no processo de ensino em vigor no ISEL, a
implementação das medidas aqui propostas é fundamental para garantir a sua sustentabilidade futura,
enquanto se acompanha o processo de inovação no domínio em apreço através da implementação de
laboratórios remotos.
3.2 QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS (OE2)
3.2.1 Sumário
Num mundo da educação cada vez mais competitivo, as instituições de ensino estão cada vez mais
dependentes da qualidade dos serviços que prestam, pois do sucesso deste eixo não depende apenas
o reconhecimento dos utilizadores, internos e externos, mas também e cada vez mais a capacidade de
atrair novos financiamentos que assegurem a sustentabilidade presente e futura da organização.
3.2.2 Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS foram
definidos pela sua relevância, tal como se apresenta na Figura 3.
Figura 3. Objetivos operacionais do eixo estratégico Qualidade dos Serviços Prestados
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3.2.2.1 Agilizar e qualificar a gestão de atividades de prestação de serviços à comunidade (B1)
A especialização da prestação de serviços à comunidade é presentemente a forma mais eficiente de
garantir um serviço mais personalizado, sendo habitualmente efetuada através da criação de projetos
que refletem a personalização destas interações e humanizam os contactos subjacentes aos mesmos.
Ao mesmo tempo, a transparência que deriva dos processos de prestação de contas publicamente
incrementa nos stakeholders uma confiança na instituição e nos serviços que a mesma presta.
3.2.2.2 Assegurar um elevado grau de satisfação da população servida (B2)
O ISEL pretende com este objetivo operacional abordar um elemento muito importante para qualquer
organização baseada em seres humanos, ou seja a satisfação com os serviços prestados, lado a lado
com a criação de uma comunidade inclusiva, inovadora e segura, onde se promove o bem estar e uma
utilização de espaços adequados à sua função.
3.2.2.3 Implementar um Sistema de Qualidade (B3)
A cultura de qualidade que se pretende enraizada no ISEL resulta de uma abordagem sistémica na
elaboração de manuais de procedimentos, permanentemente atualizados e da implementação
sistemática e regular de processos de auditoria aos processos.
3.2.2.4 Melhorar a comunicação interna (B4)
Considerando a pluralidade de pensamentos e projetos que se estimulam em ambiente académico é
fundamental a promoção de fóruns de discussão sobre os assuntos relevantes para a instituição, bem
como a rápida difusão de interna através de suportes eletrónicos.
3.2.2.5 Melhorar a articulação entre os Serviços (B5)
A melhoria da articulação entre os serviços é uma pedra de toque na qualidade dos serviços prestados,
pelo que a criação de um sistema integrado de informação e gestão, suportado por uma infraestrutura
eletrónica é fundamental para conseguir este objetivo. Este sistema necessita naturalmente ser
complementado com a criação de diretorias de apoio aos utilizadores do ISEL para potenciar o
reencaminhamento dos assuntos para os sectores onde um melhor serviço pode ser prestado.
3.2.3 Ações
As ações que se apresentam para concretização deste objetivo operacional são as que se apresentam
na Tabela 3.
A criação de sistema gestor de projeto no apoio às atividades prestadas permite uma maior facilidade
na implementação das mesmas não só pela humanização dos interfaces bem como pela facilidade de
organização das mesmas.
A prestação de contas públicas permite dar a transparência nas suas atividades aos stakeholders do
ISEL e assim garantir a confiança no desenvolvimento contínuo das atividades da instituição.
Assegurar um elevado grau de satisfação da população servida em relação aos serviços prestados é
fundamental para manter um contínuo acompanhamento interno dos mesmos por forma a
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implementar processos de melhoria continua. Em paralelo a promoção do bem-estar é algo
fundamental numa organização que pretende colocar acima de tudo a ênfase nas pessoas.
A promoção de uma comunidade inclusiva, inovadora e segura é muito importante, em particular num
estabelecimento de ensino, pois faz parte da formação ética indispensável para promover melhores
cidadãos.
Considerando a quantidade de tempo que cada um dos docentes e discentes do ISEL passam nas
instalações do ISEL, a melhoria dos espaços utilizados, ainda que bastante dependente das
disponibilidades orçamentais, não pode deixar de ser uma preocupação constante no seu
desenvolvimento.
A criação e revisão periódica dos manuais de procedimentos para todas as unidades orgânicas e
serviços do ISEL é, para além de uma imposição legal, uma necessidade que deve acompanhar a
implementação de quaisquer novos procedimentos por forma a tornar o funcionamento menos
dependente do conhecimento individual e cada vez mais capaz de ser imune à elevada mobilidade
registada hoje no seio da função pública.
A implementação de auditorias regulares permite o acompanhamento destes processos e a sua
correção preventiva numa fase precoce antes de atingir situações de não conformidade.
A promoção de fóruns de discussão sobre assuntos relevantes para o ISEL é fundamental para
conseguir uma saudável troca de ideias e conhecimentos aproveitando com isso o desenvolvimento do
conhecimento no seio académico e funcional.
A difusão da informação através de suportes eletrónicos procura acompanhar a rapidez com que hoje
em dia se regista a necessidade de informação processual e de apoio.
A criação de um sistema integrado de informação e gestão suportado numa infraestrutura eletrónica é
cada vez mais uma inevitabilidade, não só pela complexidade dos processos implementados, bem
como pela diversidade de utilizadores e necessidades no decurso dos mesmos. Neste mesmo sentido a
implementação de diretorias é fundamental para o aproveitamento das oportunidades
independentemente da sua génese.
Tabela 3. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Qualidade dos Serviços Prestados.
# Objetivo Operacional # Ações
B1 Agilizar e qualificar a gestão de
atividades de prestação de serviços à
comunidade
B1.1 Criar o sistema de gestor de projeto no apoio às atividades prestadas à
comunidade
B1.2 Prestação de Contas públicas
B2 Assegurar um elevado grau de satisfação
da população servida
B2.1 Assegurar um elevado grau de satisfação da população servida em relação aos
serviços prestados
B2.2 Promover o bem-estar
B2.3 Promoção de uma comunidade inclusiva, inovadora e segura
B2.4 Melhorar os espaços utilizados
B3 Implementar um Sistema de Qualidade B3.1 Criar e rever periodicamente os Manuais de Procedimentos das Áreas
Departamentais, Serviços, Unidades Complementares e Gabinetes
B3.2 Implementar sistemas de auditoria regular aos processos
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B4 Melhorar a comunicação interna B4.1 Promover fóruns de discussão sobre assuntos relevantes para a instituição
B4.2 Difundir a informação internamente através de suportes eletrónicos
B5 Melhorar a articulação entre os Serviços B5.1 Criar um Sistema Integrado de Informação e Gestão (infraestruturas eletrónicas)
B5.2 Promover diretorias de apoio aos utilizadores do ISEL
3.2.3.1 Informação complementar sobre as ações
As ações propostas neste eixo, tratam-se essencialmente de ações que se enquadram no âmbito das
funções cometidas aos serviços do ISEL, ainda que uma em particular extravasa claramente este
domínio pois as ações de promoção de uma comunidade inclusiva, inovadora e segura são transversais
a toda a organização.
Na Tabela 4 define-se a esfera de responsabilidade pela realização e coordenação de cada ação, os
indicadores quantitativos que foram escolhidos para medir o desempenho relativamente a cada ação e
as respetivas metas, havendo também a indicação da periodicidade do reporte de situação e progresso
dos mesmos para que seja possível controlar e atuar em tempo ao longo do período de concretização
deste plano.
Tabela 4. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Qualidade dos Serviços Prestados
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
B1.1 Secretária (Número de ações realizadas no âmbito da
prestação de serviços à comunidade -
Número de ações realizadas no âmbito da
prestação de serviços à comunidade no ano
transato)/100
Incremento das ações relativamente ao
ano transato de 10% [2d]
Anual
B1.2 Presidente Número de stakeholders presentes na sessão
anual
Sessão anual com incremento de
stakeholders de 10% relativamente ao
ano transato
Anual
B2.1 Secretária (Valor do índice de satisfação acerca dos
serviços prestados - Valor do índice de
satisfação acerca dos serviços prestados no
ano transato)*100
Inquérito de Satisfação com incremento
do índice de satisfação em 10%
relativamente ao ano transato e
obrigatoriamente maior que 50%
Anual
B2.2 Secretária Estudo sobre o grau de satisfação acerca do
bem-estar dos stakeholders internos do ISEL
Obter grau de satisfação dos
satakeholders internos do ISEL em
estudo anual para aferição do bem-estar
de acordo com métricas
internacionalmente estabelecidas
Anual
B2.3 Docentes Áreas
Departamentais
Número de ações de promoção para uma
comunidade inclusiva e/ou inovadora e/ou
segura por Área Departamental
Efetuar uma ação anual de promoção da
comunidade inclusiva e/ou inovadora
e/ou segura (obrigatoriamente
cumprindo todas eles no período de 4
anos)
Anual
B2.4 Serviços Técnicos (Número de metros quadrados
intervencionados/número de metros
quadrados com a finalidade
intervencionada)*100
Apresentar incremento de melhoria de
espaços ao ritmo de 5% ao ano
Anual
B3.1 Gabinete de
Auditoria Interna
(Número de procedimentos integrados no
manual-Número de procedimentos
integrados no manual no ano transato)/100
Atualização anual com incremento de
cobertura dos procedimentos de 10%
anual
Anual
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B3.2 Presidente,
Gabinete de
Auditoria Interna
Número de auditorias a processos (não
auditados anteriormente)
Efetuar pelo menos 2 auditorias anuais a
processos não auditados anteriormente
Anual
B4.1 Docentes Áreas
Departamentais e
Funcionários de
Serviços
Número de eventos de discussão sobre
assuntos relevantes para a instituição
Criação de 1 evento anual Anual
B4.2 Gabinete de Com.
e Imagem
(Valor do índice de satisfação acerca da
informação institucional - Valor do índice de
satisfação acerca da informação institucional
no ano transato)*100
Difundir todas as informações
institucionais disponíveis e de acordo
com as opções dos stakeholders internos
Trimestral
B5.1 UCI (Número de elementos de informação e
gestão internos do ISEL
desmaterializados/Número total de
elementos de informação e gestão internos
do ISEL)*100
Desmaterializar mais de 80% dos
elementos de informação e gestão
internas do ISEL
Anual
B5.2 Serviço de
Documentação e
Publicações
(Número de processos disponíveis com
diretoria de apoio /Número de processos
retratados no manual de
procedimentos)*100
Criar sistema e apoio ao utente no fluxo
documental que cubra pelo menos 50%
dos processos retratados no manual de
procedimentos
Anual
3.2.3.2 Resultados esperados
A concretização deste eixo permitirá uma contínua melhoria dos serviços prestados pelo ISEL, quer aos
seus stakeholders internos, quer externos. O sucesso nestes objetivos conduzirá a criação de serviços
de maior proximidade, mais eficientes e com maior transparência para toda a comunidade.
É expectável que se incremente a satisfação da população servida, contribuindo interna e
externamente para uma sociedade mais inclusiva, inovadora e segura.
A sistematização expectável da revisão dos manuais de procedimentos acompanhada da auditoria dos
mesmos conduzirá a uma maior robustez dos serviços relativamente à mobilidade dos seus
trabalhadores.
A implementação de fóruns de discussão e a difusão de informação contribuirão certamente para a
manutenção da pluralidade das ideias e opiniões fundamentais no ambiente académico.
Por último a criação de um sistema integrado de informação e gestão contribuirá decisivamente para
uma melhoria da qualidade dos serviços prestados no ISEL.
3.3 QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS (OE3)
3.3.1 Sumário
A qualificação dos recursos humanos é um eixo central para o desempenho da missão do ISEL, porque
é uma condição absolutamente necessária para as atividades de estudo, docência, investigação e
prestação de serviços, mas também para o bom desempenho organizacional a todos os níveis. Por
outro lado, tendo em conta a visão do ISEL, a excelência e melhoria contínua como fatores de distinção
positiva, têm que se fundar sempre neste eixo estratégico da qualificação dos recursos humanos.
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3.3.2 Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS foram
definidos pela sua relevância, tal como se apresenta na Figura 4.
Figura 4. Objetivos operacionais do eixo estratégico Qualificação dos Recursos Humanos.
3.3.2.1 Reforçar a formação do pessoal não docente (C1)
Existe um conjunto vasto de processos e atividades centrais para o funcionamento da instituição e
para a prossecução da sua missão que depende ou se apoia nestes recursos e depende do seu
desempenho. Assim, este objetivo visa criar as condições necessárias a este nível para um elevado
desempenho da organização, através do desenvolvimento das competências e autonomia destes
recursos.
3.3.2.2 Manter uma avaliação de docentes, transparente e equitativa (C2)
A qualificação depende em primeiro lugar das pessoas e da motivação que têm para este fim. A
motivação está relacionada de forma biunívoca com o reconhecimento do desempenho e
desenvolvimento de competências. Nesta medida, a manutenção de uma avaliação de docentes,
transparente e equitativa é um fator central para o sucesso de qualquer objetivo de qualificação
destes profissionais, mas também como instrumento de gestão para a instituição.
3.3.2.3 Criar formas de reconhecimento dos funcionários do ISEL (C3)
Na linha do objetivo anterior, este objetivo valoriza o reconhecimento do desempenho e
desenvolvimento dos funcionários, potenciando a sua realização no seio da instituição e a motivação
para melhoria contínua e excelência.
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3.3.2.4 Reforçar as competências do corpo docente (C4)
Numa instituição como o ISEL, o corpo docente é o ativo central que permite materializar a missão e
caminhar para a visão. Assim, a excelência e melhoria contínua como fatores de distinção positiva, têm
que se incluir necessariamente o reforço de competências do corpo docente que tenham relevo na
atividade da instituição.
3.3.3 Ações
Para cada um dos objetivos operacionais, relativos ao eixo estratégico da Qualificação dos Recursos
Humanos, foram definidas um conjunto de ações que se elencam na Tabela 5.
Tabela 5. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Qualificação dos Recursos Humanos
# Objetivo Operacional # Ações
C1 Reforçar a formação do pessoal não
docente
C1.1 Promover formação endógena no ISEL
C1.2 Promover sistema de reconhecimento de competências obtidas
C2 Manter uma avaliação de docentes,
transparente e equitativa
C2.1 Acreditar o processo de avaliação
C2.2 Efetuar reconhecimento institucional como consequência da avaliação
C3 Criar formas de reconhecimento dos
funcionários do ISEL
C3.1 Valorizar o acompanhamento e orientação de alunos
C3.2 Valorizar a lecionação e responsabilidade de UC's
C3.3 Valorizar a contribuição para a excelência nos serviços do ISEL
C4 Reforçar as competências do corpo
docente
C4.1 Apoiar e incentivar a formação avançada dos docentes, de modo a garantir um
corpo qualificado em termos científicos
C4.2 Incorporar um número significativo de especialistas e convidados, para manter a
proximidade do ISEL ao mercado de trabalho
C4.3 Promover ações de formação pedagógica de acordo com práticas internacionais
3.3.3.1 Informação complementar sobre as ações
Na Tabela 6 define-se a esfera de responsabilidade pela realização e coordenação de cada ação, os
indicadores quantitativos que foram escolhidos para medir o desempenho relativamente a cada ação e
as respetivas metas no período do Plano Estratégico, havendo também a indicação da periodicidade
do reporte de situação e progresso dos mesmos para que seja possível controlar e atuar em tempo ao
longo do período de concretização deste plano.
Tabela 6. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Qualificação dos Recursos Humanos
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
C1.1 Docentes das Áreas
Departamentais,
Funcionários dos
Serviços
(Número de funcionários com formação
endógena/Número total de funcionários com
formação)*100
50% dos funcionários terem formação
endógena
Anual
C2.1 Conselho
Coordenador da
Qualidade
Existência da acreditação do processo de
avaliação
Submeter acreditação do processo de
Avaliação
2014
C3.1 Conselho
Pedagógico
Número de supervisões e co-supervisões de
doutoramento, mestrado e licenciatura
Atribuir valorização aos docentes
envolvidos em ações de
acompanhamento e orientação
Anual
C3.2 Conselho Número de UC's lecionadas e número de UC's Atribuir valorização pela excelência na Semestral
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Pedagógico onde é responsável lecionação e atualização de conteúdos
C3.3 Serviços Valor atribuído ao benefício exclusivo para o
ISEL conseguido pelos Serviços/Valor das
receitas próprias do ISEL
Criação de valor para benefício exclusivo
da instituição superior a 1% das receitas
próprias da instituição
Anual
C4.1 Docentes Áreas
Departamentais
Número total de graus, provas e atualizações Atribuir valorização aos docentes que
completem cursos, graus ou títulos de
formação avançada (superior ao
doutoramento)
Anual
C4.2 Áreas
Departamentais
Número de docentes com o título de
especialista conferido por instituição de ESP
Superar os 20% de especialistas Anual
C4.3 Áreas
Departamentais
(Número de ações de formação pedagógica
frequentadas por docentes/Número de
docentes)/100
Atribuir valorização aos docentes que
frequentem ações de formação
pedagógica (duração superior a 1
semana), as quais devem incluir 25% dos
docentes
Anual
3.3.3.2 Resultados esperados
Com a definição da qualificação dos recursos humanos como um eixo estratégico central para o
desempenho da missão do ISEL e concretização da sua Visão, tendo ainda em conta o consequente
estabelecimento de objetivos operacionais e ações específicas, é expectável uma contribuição da
maior relevância para uma dinâmica de melhoria contínua e desempenho de excelência, cujo
reconhecimento pela comunidade será no médio prazo um fator de elevada distinção positiva.
3.4 COOPERAÇÃO INTERNACIONAL (OE4)
3.4.1 Sumário
Assumida como uma prioridade nacional e tendo sida propagada em cascata em todas as instituições
de ensino superior (IES), nas suas diversas vertentes, assume-se como um relativamente novo desafio
para as IES, um campo onde ainda há muito que percorrer e muito trabalho para ser feito: a questão
dos ECTS e do seu reconhecimento; as plataformas de comunicação entre universidades europeias; a
cooperação coordenada com países fora da Europa; os programas de mobilidade e a concertação das
instituições no reconhecimento de créditos e cadeiras feitas ao seu abrigo… Um campo muito vasto de
matérias que começam a surgir a uma velocidade alucinante e que requerem, além de muito trabalho,
uma rápida adaptação das estruturas representativas dos estudantes e das próprias lideranças das
instituições. Hoje, aos desafios internos/nacionais juntam-se os novos desafios internacionais e às IES
do séc. XXI exige-se a vontade e a capacidade de os enfrentar com confiança.
Por outro lado, se a internacionalização surge como um autêntico desafio em que muito há por fazer,
por essa mesma razão, assume-se como uma enorme oportunidade para as instituições. As IES
cultivam o conhecimento e, por essa via, não conhecem fronteiras. E se o conhecimento não conhece
fronteiras, faz todo o sentido que as IES como o ISEL, integradas no espaço europeu de ensino
superior, tenham um vetor de orientação estratégica alinhado com o decidido na academia
portuguesa, com plena mobilidade de estudantes, professores e investigadores, com plataformas de
comunicação estreitas, com programas de cooperação concertados, e com ligação ao mercado de
trabalho à escala continental.
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O ISEL tem vindo a representar, no âmbito da engenharia, a comunidade académica portuguesa ao
mais alto nível. Em vários fóruns europeus, ibero-americanos, asiáticos e mundiais os representantes
do ISEL destacam-se e assumem, com naturalidade, liderança no desenvolvimento do ensino da
engenharia. A posição invejável que alcançamos neste domínio, devem-se às metas ambiciosas que
traçámos nos últimos anos para a internacionalização, assumindo uma posição reconhecida ao mais
alto nível que atingiu um teor quase para-diplomático.
Estamos conscientes que se são muitos os desafios que se apresentam ao ISEL no que diz respeito à
sua internacionalização, são também significativas as oportunidades que surgem num domínio onde
partindo do ponto alcançado, quase tudo pode ser alcançado. Sendo uma área que pode ser
financeiramente autossustentável, não nos faltam recursos para enfrentar esses desafios e agarrar
essas oportunidades, sobretudo recursos humanos. Basta motivar e dinamizar. Os estudantes já
mostraram em várias ocasiões que estão disponíveis para esse esforço e, mais importante, que têm
vontade e capacidade também para o protagonizar.
3.4.2 Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico COOPERAÇÃO INTERNACIONAL foram definidos pela
sua relevância, tal como se apresenta na Figura 5.
Figura 5. Objetivos operacionais do eixo estratégico Cooperação Internacional.
3.4.2.1 Manter e incrementar uma maior integração do ISEL em redes nacionais e internacionais no âmbito da engenharia e do ensino da engenharia (D1)
Este é um objetivo que se procura aproveitar e mesmo reforçar com base na posição de liderança que
o ISEL assume presentemente. Esta situação pode ser rentabilizada através da promoção de eventos
que afirmem esta liderança e permitam tornar a área ainda mais sustentável.
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3.4.2.2 Aumentar a mobilidade transfronteiriça e intersectorial (D2)
Permite a exposição de todos os “stakeholders” internos a novas realidades e desafios internacionais
produzindo por isso um efeito multiplicador da criatividade que se espera ser o motor de uma
melhoria interna sistemática e sustentável do ISEL.
3.4.2.3 Fomentar a realização de estágios/empregabilidade dos discentes junto das organizações internacionais do sector (D3)
Contribui-se para uma ligação da formação do ISEL às linhas mais avançadas na aplicação da
engenharia que tipicamente caracteriza as organizações internacionais. Em simultâneo isto induz a
obrigação de uma atualização das disciplinas específicas por forma a acompanhar as necessidades do
mercado.
3.4.2.4 Certificar o ISEL internacionalmente (D4)
Permite que os nossos graduados se posicionem com vantagens no mercado de trabalho, enquanto se
evidência a qualidade dos processos utilizados e resultados alcançados.
3.4.2.5 Promover a oferta formativa em língua estrangeira no ISEL (D5)
O que permite incrementar a atratividade dos cursos de ISEL a nível internacional, ao mesmo tempo
que se incrementam as competências sociais dos alunos portugueses que buscam cada vez mais
trabalho no âmbito da engenharia no exterior.
3.4.3 Ações
Analisando as ações propostas neste eixo estratégico verificamos que cada uma delas se destina a
executar os objetivos operacionais que se estabeleceram no ponto anterior. Todos estes objetivos
operacionais se convertem em ações que se apresentam na Tabela 7.
Tabela 7. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Cooperação Internacional.
# Objetivo Operacional # Ações
D1 Manter e incrementar uma maior
integração do ISEL em redes nacionais e
internacionais no âmbito da Eng. e
ensino da Eng.
D1.1 Organização de eventos internacionais no âmbito da engenharia e do ensino da
engenharia
D1.2 Liderança nos domínios da engenharia e do ensino da engenharia
D2 Aumentar a mobilidade transfronteiriça
e intersectorial
D2.1 Aumentar a mobilidade dos docentes através de programas de intercâmbio
internacional
D2.2 Aumentar a mobilidade dos discentes através de programas de intercâmbio
internacional
D2.3 Aumentar a mobilidade dos trabalhadores não docentes através de programas de
intercâmbio internacional
D2.4 Aumentar as parcerias com instituições estrangeiras de engenharia e de ensino
para possibilitar aos discentes um período de permanência curricular no
estrangeiro
D3 Fomentar a realização de
estágios/empregabilidade dos discentes
junto das organizações internacionais do
sector
D3.1 Colocação de discentes em instituições e organizações internacionais em período
de estágio
D3.2 Dinamização de uma bolsa de empregadores
D4 Certificar o ISEL internacionalmente D4.1 Certificar os cursos de acordo com o sistema de qualidade EUR-ACE
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D4.2 Certificar os cursos de acordo com o sistema de qualidade ABET
D5 Promover a oferta formativa em língua
estrangeira no ISEL
D5.1 Lecionar unidades curriculares em língua inglesa de uma forma estruturada em
cada curso
D5.2 Promover a integração de alunos estrangeiros nos cursos de graduação e pós-
graduação
A organização de eventos internacionais no âmbito da engenharia e do ensino da engenharia permitirá
a interação pretendida no âmbito destes objetivos operacionais. A liderança nos domínios da
engenharia e do ensino da engenharia é fundamental para continuar a afirmar o ISEL como uma escola
de referência no domínio do ensino da engenharia num mundo cada vez mais globalizado.
Aumentar a mobilidade dos docentes através de programas de intercâmbio internacional permite o
crescimento das suas competências pedagógicas, científicas e uma maior abertura a processos
distintos do que usa nas suas funções.
Aumentar a mobilidade dos trabalhadores não docentes através de programas de intercâmbio
internacional, por forma serem expostos a outros métodos de trabalho, trará seguramente melhores
resultados operativos e no lidar com docentes e discentes externos ao ISEL.
Aumentar a mobilidade dos discentes através de programas de intercâmbio internacional, permite um
primeiro contacto com a realidade de estudar e trabalhar num mundo cada vez mais globalizado. A
colocação de discentes em instituições e organizações internacionais em período de estágio vai
certamente permitir ainda que em Portugal, a métodos de trabalho internacionais bem estabelecidos.
A dinamização de uma bolsa de empregadores permitirá responder de uma forma mais eficiente às
solicitações a que somos sujeitos, cada vez mais de uma forma profissional, e para apoiar a colocação
dos nossos graduados no mercado da engenharia.
Certificar os cursos de acordo com o sistema de qualidade EUR-ACE, permitirá apoiar o
reconhecimento dos cursos e dos nossos graduados no mercado de trabalho europeu.
Complementarmente ao certificar os cursos de acordo com o sistema de qualidade ABET torna-se
possível abrir aos nossos graduados o mercado de trabalho nos países de influência anglo-saxónica.
Lecionar unidades curriculares em língua inglesa de uma forma estruturada em cada curso, permitirá a
exposição já referida dos alunos portugueses a competências sociais fundamentais no futuro exercício
das suas funções, ao mesmo tempo que incrementa a atratividade de novos públicos internacionais.
Naturalmente que esta situação procura apoiar a promoção da integração de alunos estrangeiros nos
cursos de graduação e pós-graduação no ISEL, a qual é condição necessária mas não suficiente.
3.4.3.1 Informação complementar sobre as ações
A decisão do dar prioridade a esta área considerada fundamental para o desenvolvimento sustentável
futuro do ISEL, reflete-se no envolver o presidente do ISEL nesta atividade na sequência das ações que
tem vindo a desempenhar com reconhecido sucesso. Naturalmente que as mobilidades de docentes,
discentes e não docentes, serão selecionadas com base nos critérios que se prendem com cada ação. A
aproximação aos empregadores são fundamentais serem desenvolvidos no âmbito de cada área de
conhecimento, o que permite maximizar o seu impacto. Naturalmente que o reconhecimento e a
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certificação dos cursos, e a respetiva adequação aos novos desafios dos mesmos, é da
responsabilidade dos coordenadores do curso.
Tabela 8. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Cooperação Internacional.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
D1.1 Presidente, Áreas
Departamentais
Participação na Comissão Organizadora 1 evento internacional anual por área de
conhecimento
Anual
D1.2 Docentes Áreas
Departamentais
Número de intervenções como oradores
principais "keynote speakers"
2 oradores em dois eventos
internacionais por área de conhecimento
Anual
D2.1 Áreas
Departamentais,
Serv. Relações
Externas
(Número de docentes em programas de
mobilidade (superiores a 3 meses) /Número
total de docentes)*100
Alcançar 1% de mobilidade dos docentes
por períodos superiores a 3 meses
Anual
D2.2 Áreas
Departamentais,
Serv. Relações
Externas
(Número de discentes em programas de
mobilidade (superiores a 3 meses) /Número
total de discentes)*100
Alcançar 1% de mobilidade dos discentes
por períodos superiores a 3 meses
Anual
D2.3 Serviço de Relações
Externas, Recursos
Humanos
(Número de trab. não docentes em prog. de
mobilidade (superiores a 3 meses) /Número
total de trab. não docentes)*100
Alcançar 1% de mobilidade dos
trabalhadores não docentes por
períodos superiores a 3 meses
Anual
D2.4 Presidente, Áreas
Departamentais,
Serv. Relações
Externas
Número de protocolos com pelo menos 1
ação em execução com países com
economias industrializadas e emergentes
Alcançar 3 novos protocolos com pelo
menos 1 ação em execução
Anual
Presidente, Áreas
Departamentais,
Serv. Relações
Externas
Número de protocolos com pelo menos 1
ação em execução com países em
desenvolvimento
Alcançar 3 novos protocolos com pelo
menos 1 ação em execução
Anual
D3.1 Coordenadores de
Curso, Serv.
Relações Externas
(Número de discentes em estágio em
instituições/Número de discentes no ultimo
ano do curso)*100
20% dos discentes no ultimo ano em
estágio (em Portugal ou no estrangeiro)
Anual
D3.2 Áreas
Departamentais
Número de empresas internacionais
registadas na bolsa de empregadores
Bolsa com 100 empresas internacionais Anual
D5.1 Coordenadores de
Curso
(Número de UC's lecionadas em língua
inglesa/Número total de UC's)*100
Incrementar em 25% o número das UC's
oferecidas em língua inglesa por ano
Anual
D5.2 Coordenadores de
Curso
(Número de alunos estrangeiros no
ISEL/Número total de alunos no ISEL)*100
Incrementar em 1% o número de alunos
estrangeiros por ano
Anual
3.4.3.2 Resultados esperados
Com o cumprimento deste objetivo é expectável que o ISEL se mantenha como uma referência
nacional e internacional no domínio do ensino da engenharia, com a sua qualidade vastamente
reconhecida, e com as consequentes vantagens de reconhecimento do mercado de trabalho para os
nossos discentes. Espera-se que este desenvolvimento na cooperação internacional venha a permitir
incorporar mais resultados e com acrescida visibilidade nacional e internacional.
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3.5 DIFERENCIAÇÃO (OE5)
3.5.1 Sumário
O ISEL, como instituição de referência no ensino da Engenharia em Portugal, sempre se afirmou
através da excelência no ensino ministrado nos vários domínios do conhecimento. Neste contexto, um
dos eixos estratégicos que tem um grande impacto na obtenção de tal qualidade é a diferenciação.
Este eixo permite que o ISEL, tenha mais valências que outras instituições universitárias em áreas
nucleares, tais como: relações com empresas, autonomia financeira, acompanhamento dos alunos.
3.5.2 Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico DIFERENCIAÇÃO foram definidos pela sua
relevância, tal como se apresenta na Figura 6.
Figura 6. Objetivos operacionais do eixo estratégico diferenciação.
3.5.2.1 Fortalecer as ligações ao meio empresarial (E1)
Para aumentar o envolvimento com as empresas, de forma a implementar um maior número de
patentes, criar estágios profissionais e detetar nichos de mercado.
3.5.2.2 Promover o potencial de inovação das infraestruturas (E2)
Através da melhoria dos espaços laboratoriais existentes e criando novos laboratórios de referência.
3.5.2.3 Alcançar uma maior autonomia financeira (E3)
Através da prestação de serviços com entidades exteriores.
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3.5.2.4 Acompanhar o aluno preparando-o para a vida ativa (E4)
Este objetivo garante um acompanhamento “académico” de qualquer aluno do ISEL, por docentes
desta instituição, desde o primeiro ano de ingresso no ISEL até à conclusão do curso.
3.5.2.5 Promover a iniciativa organizacional (E5)
Criar grupos quer para a promoção do conhecimento, quer para o incremento da eficiência
organizacional.
3.5.3 Ações
Na Tabela 9 estão referidas um conjunto de ações, que foram estabelecidas, para cada objetivo
operacional.
Tabela 9. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Diferenciação.
# Objetivo Operacional # Ações
E1 Fortalecer as ligações ao meio
empresarial
E1.1 Aumentar o número de patentes implementadas (novos produtos)
E1.2 Promover a inovação em colaboração com as PME's
E1.3 Implementar estágios profissionais no contexto de trabalho
E1.4 Retroalimentar as informações do mercado no processo de ensino
E1.5 Detetar nichos (necessidades) que ainda não estão explorados
E2 Promover o potencial de inovação das
infraestruturas
E2.1 Dinamizar a incubadora de empresas
E2.2 Criar novos laboratórios de referência (por conversão ou extensão dos atuais)
E2.3 Melhorar os espaços laboratoriais permitindo que continuem a ser a
sustentação dos cursos oferecidos
E2.4 Promover o patrocínio para equipamento laboratorial através de empresas
E3 Alcançar uma maior autonomia
financeira
E3.1 Promover a prestação de serviços de informática para entidades externas
E3.2 Criar um sistema de patrocínio empresarial
E4 Acompanhar o aluno preparando-o para
a vida ativa
E4.1 Implementar um sistema de tutoria em todos os cursos
E4.2 Implementar um sistema de visitas de estudo obrigatórias nos domínios da
especialidade
E5 Promover a iniciativa organizacional E5.1 Criar grupos dedicados à promoção do domínio de conhecimento
E5.2 Criar grupos destinados ao incremento da eficiência organizacional
Assim, pretende-se com a ação aumentar o número de patentes implementadas dinamizar junto das
empresas uma política de incentivo à implementação de um maior número de patentes.
Com a ação promover a inovação em colaboração com as PME´s pretende-se colaborar com as
empresas, nomeadamente, as PME´s no sentido de estabelecer parcerias com vista à inovação.
A ação implementar estágios profissionais no contexto de trabalho pretende estabelecer ligações com
as empresas para a realização de estágios ou projetos finais de curso de forma a permitir aos
diplomados uma maior ligação ao meio empresarial.
Com a ação detetar nichos que ainda não estão explorados pretende-se avaliar conjuntamente com as
empresas possíveis áreas mais carenciadas onde seja necessário intervir.
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A ação dinamizar a incubadora de empresas pretende estabelecer parcerias com um maior número de
empresas no sentido de desenvolver trabalho conjunto.
Com as ações Criar novos laboratórios de referência (por conversão ou extensão dos atuais) Melhorar
os espaços laboratoriais permitindo que continuem a ser a sustentação dos cursos oferecidos e
Promover o patrocínio para equipamento laboratorial através de empresas, pretende-se cativar
financiamento através de parcerias com as empresas, para munir os laboratórios, onde são lecionadas
cerca de 50 % das unidades curriculares dos cursos do ISEL, com equipamentos modernos que possam
competir com os laboratórios de outras instituições de ensino de engenharia.
As ações promover a prestação de serviços de informática para entidades externas e criar um sistema
de patrocínio empresarial são fundamentais para um financiamento do ISEL mais eficaz, com o
objetivo de aumentar a sua sustentabilidade e autonomia.
A ação implementar um sistema de tutoria em todos os cursos permite um acompanhamento dos
alunos durante o decorrer do curso, para evitar que estes se desmotivem ou percam interesse, e com
isto aumentar o sucesso escolar.
Com a ação implementar um sistema de visitas de estudo obrigatórias nos domínios da especialidade
vai estimular o interesse dos alunos pelas matérias que são lecionadas em diferentes áreas do curso.
As ações criar grupos dedicados à promoção do domínio de conhecimento e criar grupos destinados ao
incremento da eficiência organizacional vão permitir no futuro um apoio financeiro a alguns discentes
do ISEL.
3.5.3.1 Informação complementar sobre as ações
A concretização das ações, pressupõe a existência de uma esfera de responsabilidade, nomeadamente
das áreas departamentais e responsáveis de curso, que supervisionem a sua execução durante um
determinado período de tempo estabelecido. Para tal, existem Indicadores e Metas que servem para
avaliar a aplicação das ações propostas, como se pode ver na Tabela 10.
Tabela 10. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Diferenciação
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
E1.1 Áreas
Departamentais,
Centros e Grupos
Número de patentes 1 Produto patenteado por área de
conhecimento
Anual
E1.2 Áreas
Departamentais,
Centros e Grupos
Número de contratos de colaboração com
PME's por área do conhecimento
Estabelecimento de 1 contrato de
colaboração por área de conhecimento
Anual
E1.3 Coordenadores de
Curso e Conselho
Técnico Científico
(Número de discentes em estágio em
instituições e organizações
Internacionais/Número de discentes no
ultimo ano do curso)*100
20% dos alunos em estágio (em Portugal
ou no estrangeiro)
Anual
E1.4 Coordenadores de
Curso
Número de workshops realizados com
empresas por área do conhecimento
1 workshop anual com empresas do
domínio de conhecimento
Anual
E1.5 Áreas
Departamentais,
Número de documentos/relatórios com o
estado da arte por área do conhecimento
1 documento com o estado da arte por
domínio de conhecimento (últimos
Anual
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Centros e Grupos avanços)
E2.1 Serviço de Relações
Externas
(Número de empresas incubadas/Número de
empresas incubadas no ano transato)*100
Incremento das empresas incubadas de
33% ao ano
Anual
E2.2 Áreas
Departamentais
Número de laboratórios por área do
conhecimento
1 Laboratório por área de conhecimento
por ano
Anual
E2.3 Áreas
Departamentais
Número de equipamentos âncora
incorporados por área do conhecimento
Incorporar 1 equipamento âncora por
área de conhecimento
Anual
E2.4 Áreas
Departamentais
Número de equipamentos âncora
incorporados por área do conhecimento
Incorporar 1 equipamento âncora por
área de conhecimento
Anual
E3.1 UCI (Valor incorporado no património do ISEL
/valor de depreciação anual do
equipamento)*100
Incorporar financiamento e/ou hardware
e/ou software correspondente à
depreciação anual do equipamento
informático de servidores
Anual
E3.2 Presidente, Áreas
Departamentais
(Número de discentes abrangidos por apoio
financeiro através de patrocínio
empresarial/Número de discentes do
ISEL)*100
Apoio financeiro a 10% dos discentes do
ISEL
Anual
E4.1 Coordenadores de
Curso
(Número de docentes envolvidos em
atividades de tutoria por Área
Departamental/Número de docentes da Área
Departamental)*100
Exceder os 50% de docentes da área
departamental envolvidos em tutoria
cobrindo pelo menos todos os alunos
que tem 30 ECTU's atrasados face ao seu
plano de curso
Anual
E4.2 Coordenadores de
Curso
Número de visitas de estudo por área do
conhecimento
Uma visita de estudo por semestre por
área de conhecimento
Semestral
E5.1 Áreas
Departamentais
Número de documentos/relatórios com o
estado da arte por área do conhecimento
1 documento com o estado da arte por
domínio de conhecimento (últimos
avanços)
Anual
E5.2 Presidente, Áreas
Departamentais e
Coordenadores de
Curso
Número de melhorias implementadas por
unidade de responsabilidade organizativa
1 medida de melhoria implementada por
unidade de responsabilidade
organizativa
Anual
3.5.3.2 Resultados esperados
Para cumprir a sua missão, o ISEL precisará de implementar o eixo estratégico, DIFERENCIAÇÃO nas áreas
nucleares anteriormente referidas. Este eixo permitirá ao ISEL, enquanto instituição de ensino superior
da engenharia, competir com outras instituições congéneres. A implementação deste eixo permitirá ao
ISEL estabelecer uma estreita relação com as empresas quer na implementação de estágios dos alunos
finalistas quer na formação em áreas técnicas específicas de funcionários de quadros médios dessas
empresas. Assim, e com a prestação de serviços para o exterior, poderá também aumentar o seu nível
de financiamento.
3.6 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (OE6)
3.6.1 Sumário
O desenvolvimento sustentável no ISEL apresenta-se como um eixo que procura seguir o conceito de
sustentabilidade em todas as suas vertentes, que vão desde as intervenções corretivas no campus, à
racionalização dos consumos, à vertente da engenharia para o desenvolvimento sustentável,
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fomentando a qualidade da oferta formativa e promovendo serviços eco sistémicos conexos na
logística interna.
3.6.2 Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL foram definidos
pela sua relevância, tal como se apresenta na Figura 7.
Figura 7. Objetivos operacionais do eixo estratégico Desenvolvimento Sustentável.
3.6.2.1 Tornar os edifícios do campus mais sustentáveis (F1)
A sustentabilidade dos edifícios muito tem a ver com a análise do espaço face à função. Esta análise
deve considerar naturalmente a sustentabilidade financeira do investimento.
3.6.2.2 Racionalizar consumos de energia, otimizando consumos de água, melhorando a articulação da gestão de resíduos e aumentando a reciclagem (F2)
A racionalização dos consumos de energia, otimizando os consumos e melhorando a articulação da
gestão de resíduos é fundamental para se conseguir a sustentabilidade ambiental e funcional da
instituição e da sociedade.
3.6.2.3 Apostar na engenharia para o desenvolvimento sustentável (F3)
As necessidades da sociedade em junção com as competências formativas do ISEL permitem abrir uma
oferta formativa com um elevado factor de impacto social com efeito multiplicativo através do
enquadramento dos princípios do desenvolvimento sustentável com os actos de engenharia.
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3.6.2.4 Fomentar a qualidade da oferta formativa (F4)
A qualidade da oferta formativa é reconhecida por entidades acreditadoras e de reconhecimento
profissional, fundamental para o ISEL que pretende a afirmar-se como uma instituição de reconhecida
qualidade pelo ensino ministrado e pela qualidade dos graduados que produz para o mercado de
trabalho da engenharia.
3.6.2.5 Promover serviços ecossistémicos conexos na logística interna (F5)
A enfâse na desmaterialização de processos é um fator determinante na sustentabilidade do mesmo,
quer a nível do fluxo, quer a nível de armazenamento.
3.6.3 Ações
O objetivo da reordenação do espaço prende-se com a necessidade de fazer convergir cada vez mais
os espaços do campus do ISEL com a atividade a que se encontram adstritas.
Naturalmente que todas as intervenções e obras têm que ser amortizadas por redução de despesa
durante o período do plano estratégico por forma a contribuir para a sustentabilidade das mesmas
considerando os escassos recursos disponíveis.
Manter um sistema energético fiável e sustentável é fundamental a nível da sua manutenção,
considerando o forte incremento dos custos energéticos expectável durante este período.
A preocupação com a implementação de um sistema de recolha de resíduos diferenciados
generalizado é ainda uma das necessidades básicas não implementadas.
A construção da matriz de desempenho do ISEL para a sustentabilidade vai permitir a deteção de
desequilíbrios nesta matéria e a sua correção precoce antes que as consequências destes
desequilíbrios se tornem evidentes.
O juntar a dimensão de ensino na sustentabilidade aproveitando as competências inatas da instituição
no domínio da educação permitirá enraizar este vetor e continuar o seu desenvolvimento a par da
evolução do conhecimento.
A promoção da Responsabilidade Social é algo que, para além de fundamental na sociedade com
problemas diversos de pressão social, nos permite a adaptação da instituição aos valores humanos da
sociedade que nos rodeia.
A acreditação dos cursos pela A3ES é um imperativo legal para permitir a continuidade do
financiamento dos mesmos, com todos os impactes na sustentabilidade financeira da instituição.
O reconhecimento da qualidade da oferta formativa pelas entidades profissionais é vital para a
contínua adequação dos nossos graduados às exigências do mercado de trabalho.
A convergência para a desmaterialização de processos, quer no seu fluxo quer no armazenamento é
algo que vai permitir uma maior sustentabilidade dos mesmos, quer pela melhor gestão dos espaços
afetos, quer pela redução da manutenção associados aos mesmos.
Tabela 11. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Desenvolvimento Sustentável.
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# Objetivo Operacional # Ações
F1 Tornar os edifícios do campus mais
sustentáveis
F1.1 Reordenar o espaço
F1.2 Fazer intervenções e obras que sejam amortizadas por redução de despesa
durante o período do plano estratégico
F2 Racionalizar consumos de energia,
otimizando consumos de água,
melhorando a articulação da gestão de
resíduos e aumentando a reciclagem
F2.1 Manter o sistema energético fiável e sustentável
F2.2 Implementar um sistema de recolha de resíduos generalizado
F3 Apostar na engenharia para o
desenvolvimento sustentável
F3.1 Construir a matriz de desempenho do ISEL para a sustentabilidade
F3.2 Promover a oferta formativa em engenharia direcionada para o desenvolvimento
sustentável
F3.3 Promover a Responsabilidade Social
F4 Fomentar a qualidade da oferta
formativa
F4.1 Acreditar os cursos pela A3ES
F4.2 Obter reconhecimento de qualidade por entidades profissionais da oferta
formativa
F5 Promover serviços ecossistémicos
conexos na logística interna
F5.1 Convergir para suportes informáticos do fluxo da informação, com
desmaterialização dos processos
F5.2 Convergir para suportes informáticos de armazenamento da informação, com
desmaterialização dos processos
3.6.4 Informação complementar sobre as ações
Cabe ao órgão máximo de gestão não só a promoção do processo de reordenamento do espaço, como
também a garantia da colocação em funcionamento do processo de enraizamento da sustentabilidade
no ISEL. Aos gestores dos recursos, quer a nível central quer por área departamental cabe promover
uma melhor utilização dos recursos disponíveis promovendo em primeira linha a implementação
destas medidas. Por último cabe aos responsáveis incorporarem ações concordantes com este vetor
para a promoção e enraizamento dos princípios da sustentabilidade.
Tabela 12. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Desenvolvimento Sustentável.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
F1.1 Presidente (Área do espaço do ISEL ordenado de acordo
com o plano de reordenamento/Área total
do campus)*100
25% do espaço ordenado de acordo com
o plano de reordenamento
Anual
F1.2 Serviços Técnicos Número de intervenções de manutenção do
património imóvel do ISEL (significativas)
6 Intervenções de manutenção do
património imóvel
Anual
F2.1 Serviços Técnicos (Valor do custo energético do ISEL/valor do
custo energético no ano transato)*100
Decréscimo dos custos energéticos em
1%
Anual
F2.2 Áreas
Departamentais e
Serviços
(Área de cobertura do campus do ISEL por
um sistema de recolha de resíduos/Área do
campus do ISEL)
Sistema com 25% de cobertura do
campus
Anual
F3.1 Serviços Técnicos (Valor da sustentabilidade de cada curso na
matriz de desempenho-Valor da
sustentabilidade de cada curso na matriz de
desempenho do ano transato)*100/Valor da
sustentabilidade de cada curso na matriz de
desempenho
Matriz anual com incremento de
sustentabilidade de 1%
Anual
F3.2 Presidente Existência de um curso de engenharia
direcionada para o desenvolvimento
Colocação em funcionamento de um
curso sobre o tema em 2013
Única
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sustentável
F3.3 Gabinete de
Avaliação e
Qualidade
(Número de ações de responsabilidade
social/Número de ações de responsabilidade
social no ano transato)*100
Incremento das ações de
responsabilidade social
Anual
F4.1 Coordenadores de
Cursos, Conselho
Coordenador da
Qualidade
Resultado da Avaliação dos cursos pela A3ES Acreditação de todos os cursos De acordo com
Planeamento da
A3ES
3.6.5 Resultados esperados
Com a implementação deste eixo estratégico é expectável que a sustentabilidade passe a ser um dos
pilares do desenvolvimento da instituição em todas as suas vertentes. Os resultados desta abordagem
serão certamente visíveis e é expectável que os impactes deste processo sejam por si só promotores
do enraizamento das práticas de desenvolvimento sustentável.
3.7 INVESTIGAÇÃO (OE7)
3.7.1 Sumário
Para uma instituição de ensino superior é fundamental o desenvolvimento de atividades de
investigação com expressão e reconhecimento internacional.
Por esse motivo a Investigação constitui para o ISEL um eixo estratégico, em que se pretende que as
valências da escola sejam utilizadas para a realização da Missão e materialização da Visão.
3.7.2 Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico INVESTIGAÇÃO foram definidos pela sua
relevância, tal como se apresenta na Figura 8.
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Figura 8. Objetivos operacionais do eixo estratégico Investigação.
3.7.2.1 Aumentar a promoção de projetos internos em áreas estratégicas (G1)
As áreas estratégicas previstas pelo quadro Europeu para financiamento de projetos de I&D serão as
áreas em desenvolvimento no futuro próximo em que as unidades de ID da escola se deverão
posicionar para direcionar as suas atividades de investigação tendo em vista a obtenção de
financiamento externo e a cooperação com outras instituições a nível nacional e internacional.
3.7.2.2 Reforçar o capital humano das infraestruturas de investigação (G2)
A realização de Investigação de qualidade com reconhecimento internacional exige para além de
meios materiais e infraestruturas de capital humano altamente qualificado e com formação
especializada. Por esse motivo, o ISEL estabelece como prioritária a necessidade de atrair mais
docentes e investigadores para a realização de atividades de investigação centradas na escola e com o
envolvimento da própria escola.
3.7.2.3 Criar pólos e delegações de centros de excelência no campus do ISEL (G3)
A criação de pólos e delegações de centros de excelência no campus do ISEL constituem uma forma de
envolver os docentes e investigadores da escola em estruturas de investigação centradas na própria
escola, de modo a promover o reconhecimento formal destas estruturas e dinamizar as atividades
relacionadas.
3.7.2.4 Reforçar a investigação em tecnologias futuras e emergentes (G4)
Com este objetivo pretende-se fomentar o alinhamento das atividades de investigação com os
desafios científicos e tecnológicos do futuro, que representam o mercado de trabalho e o ambiente
profissional em que os atuais jovens estudantes irão participar. E para os quais a escola tem obrigação
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de preparar. Para esse efeito é necessário que a própria escola tenha valências nesses campos
emergentes.
3.7.3 Ações
Para o eixo estratégico Investigação foram enunciadas algumas Ações, tal como descrito na Tabela 13.
Tabela 13. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Investigação.
# Objetivo Operacional # Ações
G1 Aumentar a promoção de projetos
internos em áreas estratégicas
G1.1 Desenvolver projetos no domínio das tecnologias da informação e das
comunicações
G1.2 Desenvolver projetos no domínio das nanotecnologias
G1.3 Desenvolver projetos no domínio dos materiais avançados
G1.4 Desenvolver projetos no domínio das biotecnologias
G1.5 Desenvolver projetos no domínio do fabrico e transformação avançados
G1.6 Desenvolver projetos em outros domínios de investigação
G2 Reforçar o capital humano das
infraestruturas de investigação
G2.1 Apoiar a formação através de projetos de I&D
G2.2 Promover o intercâmbio de alunos de doutoramento e de cientistas
G2.3 Promover a captação de pós-doc e de investigadores através das bolsas de
emprego científico
G3 Criar pólos e delegações de centros de
excelência no campus do ISEL
G3.1 Estabelecer protocolos com entidades do sistema científico e tecnológico nacional
G3.2 Estabelecer parcerias com instituições de I&D internacionais
G4 Reforçar a investigação em tecnologias
futuras e emergentes
G4.1 Incentivar ideias inovadoras
G4.2 Abordar desafios científicos e tecnológicos interdisciplinares
G4.3 Promover a fertilização cruzada de conhecimentos entre as várias áreas de
conhecimento no ISEL
Em relação ao objetivo operacional “Aumentar a promoção de projetos internos em áreas
estratégicas” foram estabelecidas seis linhas de ação. No domínio destas seis linhas de ação existem na
escola valências variadas capazes de alinhar esforços de investigação neste sentido, e que poderão
concorrer aos projetos com financiamento nestas áreas que a nível europeu quer nacional.
Na referida Tabela também são apresentadas as ações a desenvolver para implementar o objetivo
operacional “Reforçar o capital humano das infraestruturas de investigação”. No sentido de reforçar o
capital humano afetos às infraestruturas de investigação pretende-se apoiar a formação de alunos,
docentes e investigadores através da participação em projetos de I&D, por forma a conciliar as
atividades de investigação com os trabalhos conducentes à obtenção dos graus de formação avançada
(graduação e pós – graduação).
A promoção de intercâmbio de alunos de doutoramento e de cientistas é outra das ações que visa o
fortalecimento dos recursos humanos em termos de investigação. Os alunos de doutoramento, em
particular, constituem um manancial importante nesta vertente, pois a realização de um trabalho de
doutoramento exige a prossecução de trabalhos de investigação sistemáticos e de cariz inovador, com
consequências para a instituição quer a nível da divulgação desses trabalhos como da tecnologia e
know-how envolvidos.
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Por outro lado a terceira ação afeta a este objetivo, que consiste em promover a captação de pós-doc
e de investigadores através das bolsas de emprego científico, é uma forma de conseguir aumentar a
infraestrutura humano a custo muito baixo para a escola.
No que diz respeito às ações a desenvolver para implementar o objetivo operacional “Criar pólos e
delegações de centros de excelência no campus do ISEL”, para criar pólos e delegações de centros de
excelência no campus do ISEL pretende-se estabelecer protocolos com entidades do sistema científico
e tecnológico nacional por forma a aglutinar no seio da escola valências e infraestruturas humanas e
materiais que permitam o estabelecimento formal destas estruturas de investigação. Pretende-se
complementar esta ação com o estabelecimento de parcerias com instituições de I&D internacionais
que forneçam inputs externos e contribuam para o reconhecimento dos pólos e delegações de centros
de excelência na escola.
Por último são apresentadas as ações a desenvolver para implementar o objetivo operacional
“Reforçar a investigação em tecnologias futuras e emergente”. Para reforçar a investigação em
tecnologias futuras e emergentes estabeleceram-se três linhas de ação em que o ISEL pretende atuar.
O incentivo de ideias inovadoras pretende que o ISEL acompanhe e se posicione na vanguarda da
tecnologia. A abordagem de desafios científicos e tecnológicos interdisciplinares promove a
cooperação e o desenvolvimento científico. Por outro lado a promoção da fertilização cruzada de
conhecimentos entre as várias áreas de conhecimento no ISEL facilita a cooperação multidisciplinar e o
avanço e integração de conhecimentos.
3.7.3.1 Informação complementar sobre as ações
Apresenta-se na Tabela 14 a esfera de responsabilidade, indicadores, metas e calendarização
associada às ações estabelecidas para cada objetivo operacional. Em todas as ações estabelecidas a
calendarização é anual.
Tabela 14. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para eixo estratégico Investigação.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
G1.1 Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de nova geração
de componentes e sistemas
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de computação
de próxima geração
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da internet do
futuro
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de tecnologias
do conteúdo e gestão da informação
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de interfaces
avançadas e robôs
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de
microelectrónica, nanoelectrónica e
fotónica
Anual
G1.2 Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de
desenvolvimento da próxima geração de
nanomateriais, nanodispositivos e
nanossistemas
Anual
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Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da garantia do
desenvolvimento e aplicação das
nanotecnologias em condições de
segurança
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de
desenvolvimento da dimensão societal
das nanotecnologias
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da síntese e
fabrico eficientes de nanomateriais,
componentes e sistemas
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área do
desenvolvimento de técnicas, métodos
de medição e equipamentos que
permitam uma extensão das capacidades
Anual
G1.3
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área das tecnologias
de materiais transversais e facilitadoras
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área do
desenvolvimento e transformação de
materiais
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da gestão de
componentes de materiais
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área dos materiais
para uma indústria sustentável
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de materiais
para indústrias criativas
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da metrologia,
caracterização, normalização e controlo
da qualidade
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da otimização
da utilização de materiais
Anual
G1.4
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da promoção
das biotecnologias de vanguarda como
futuros motores da inovação
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área dos processos
industriais à base de biotecnologias
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área das tecnologias
de plataforma inovadoras e competitivas
Anual
G1.5
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área das tecnologias
para as Fábricas do Futuro
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área das tecnologias
para edifícios energeticamente eficientes
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área das tecnologias
sustentáveis e hipocarbónicas em
processo com elevada intensidade
energética
Anual
Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área dos modelos
empresariais novos e sustentáveis
Anual
G1.6 Docentes das Áreas
Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D em outras áreas
aprovadas pelo órgão científico
Anual
G2.1
Áreas
Departamentais,
Centros e grupos
(Número de docentes apoiados / Número de
docentes da área departamental)*100
Apoio a 50% dos docentes em formação
na Área Departamental
Anual
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G2.2
Áreas
Departamentais,
Centros e grupos
Número de visitas de alunos de
doutoramento e/ou cientistas por área do
conhecimento
1 visitante por ano por área de
conhecimento
Anual
G2.3
Áreas
Departamentais,
Centros e grupos
Número de pós-doc e/ou investigadores por
área do conhecimento
1 pós-doc ou investigador por área de
conhecimento
Anual
G3.1
Presidente, Áreas
Departamentais,
Centros e grupos
Número de entidades do sistema científico e
tecnológico nacional com delegações ou
pólos no campus do ISEL
2 unidades (inclui delegação ou pólo) no
ISEL de Centro de investigação ou
Laboratório Associado por ano
Anual
G3.2
Presidente, Áreas
Departamentais,
Centros e grupos
Número de protocolos com instituições de
I&D internacionais por área de
conhecimento
1 protocolo de parceria por domínio de
conhecimento
Anual
G4.1
Áreas
Departamentais,
Centros e Grupos
Atribuição do Prémio "Inov@ISEL" Criação de 1 prémio ISEL para ideia
inovadora
Anual
G4.2
Áreas
Departamentais,
Centros e Grupos
Número de iniciativas interdisciplinares
envolvendo pelo menos 2 domínios de
conhecimento
Criação de oferta interdisciplinar
envolvendo pelo menos 2 domínios de
conhecimento
Anual
G4.3
Conselho Técnico-
científico
Número de iniciativas interdisciplinares
envolvendo pelo menos 2 domínios de
conhecimento
Criação de oferta interdisciplinar
envolvendo pelo menos 2 domínios de
conhecimento
Anual
3.7.3.2 Resultados esperados
Tendo em conta a prossecução da Missão e a concretização da Visão os resultados expectáveis ao
apontar como prioritária a Investigação no ISEL envolvem diferentes efeitos. Os mais relevantes são:
publicação em revistas da especialidade; comunicações em conferências; tese de mestrado e
doutoramento; estabelecimento de protocolos com instituições (centros, laboratórios, universidades);
projetos nacionais e internacionais (FCT; QREN, comunitários), organização de workshops e
conferências, fomento da mobilidade de docentes e discentes; realização de cursos de curta duração e
prestações de serviços a empresas.
3.8 ATRATIVIDADE (OE8)
3.8.1 Sumário
Para a captação de novos alunos é necessário aumentar a atratividade do ISEL. O ISEL deve
desenvolver ações para atrair candidatos ao ensino superior para frequência do 1º ciclo de formação e
promover estratégias para captar e motivar alunos para frequência do 2º ciclo de formação, cursos de
pós-graduação e cursos de formação contínua ao longo da vida.
3.8.2 Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico ATRATIVIDADE foram definidos pela sua
relevância, tal como se apresenta na Figura 9.
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Figura 9. Objetivos operacionais do eixo estratégico Atratividade.
3.8.2.1 Incrementar o número de alunos inscritos através dos concursos e regimes especiais de acesso (H1)
Tendo em conta que se prevê uma diminuição do número de candidatos ao ensino superior motivada
por razões demográficas e alterações no regime nacional de acesso nos cursos de engenharia é
necessário fomentar e agilizar o processo de acesso a candidatos através de outros regimes de acesso
ao ensino superior.
3.8.2.2 Elevar a oferta formativa diversificada no campus nos vários domínios do conhecimento (H2)
Na conjuntura socioeconómica atual a captação de alunos só será possível com uma estratégia para
melhorar, diversificar e atualizar da oferta formativa do ISEL indo ao encontro das necessidades da
sociedade atual.
3.8.2.3 Implementar novas estratégias de captação de alunos (H3)
Tendo-se constatado um desconhecimento generalizado entre a comunidade do ISEL, relativamente a
outras instituições congéneres de ensino superior, é premente a divulgação da oferta formativa e de
todas as atividades do ISEL de modo a aumentar a sua atratividade e fortalecer a imagem do ISEL entre
os candidatos ao ensino superior.
3.8.2.4 Incentivar a formação contínua (LLL - aprendizagem ao longo da vida) (H4)
Dada a situação socioeconómica atual e a concorrência acrescida de instituição congéneres é essencial
atender às necessidades do mercado de trabalho para formação contínua, apostando na vantagem do
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ISEL ser uma instituição pública na área de engenharia da região de Lisboa que dispõe de ensino
noturno.
Por outro lado a constituição de uma associação de antigos alunos (ISEL Alumni) potenciará, entre
outros aspetos, uma maior disseminação da informação relativa às atividades de formação a
desenvolver no campus, fazendo chegar a mensagem a uma rede alargada de empresas onde os
nossos diplomados exercem a sua atividade profissional.
3.8.3 Ações
A Tabela 15 apresenta todas as ações propostas em cada objetivo operacional deste eixo
estratégico.
Tabela 15. Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico Atratividade.
# Objetivo Operacional # Ações
H1 Incrementar o número de alunos
inscritos através dos concursos e regimes
especiais de acesso
H1.1 Implementar a realização de cursos de preparação para o acesso ao ensino
superior
H1.2 Promover acordos de mobilidade com outras instituições de ensino nacionais e
internacionais
H2 Elevar a oferta formativa diversificada no
campus nos vários domínios do
conhecimento
H2.1 Promover a realização de cursos transversais aos domínios de conhecimento
H2.2 Promover a realização de cursos de pós-graduação em áreas emergentes
H3 Implementar novas estratégias de
captação de alunos
H3.1 Melhorar a imagem do ISEL
H3.2 Melhorar a comunicação externa
H3.3 Implementar cursos de verão
H4 Incentivar a formação contínua (LLL -
aprendizagem ao longo da vida)
H4.1 Criar a Associação de Antigos Alunos do ISEL
H4.2 Promover a realização de cursos de formação para atualização das
competências
Implementar a realização de cursos de preparação para o acesso ao ensino superior: Para facilitar o
ingresso ao ensino superior a candidatos provenientes de concursos especiais de acesso o ISEL tem
vindo a implementar e continuará a promover cursos de preparação de base, deste modo conseguirá
adicionalmente melhorar a preparação destes alunos no ingresso ao ISEL.
Promover acordos de mobilidade com outras instituições de ensino nacionais e internacionais: O ISEL
deverá em parceria com outras instituições nacionais e internacionais promover a mobilidade e o
intercâmbio de alunos. Neste contexto será necessário aumentar os acordos de mobilidade, agilizar o
processo de acesso e promover uma melhoria das condições de execução dos planos de estudos dos
alunos em mobilidade.
Promover a realização de cursos transversais aos domínios de conhecimento: Tendo em conta a
sobreposição no 1º ciclo de estudos nos cursos de engenharia será promovida a criação de cursos
transversais com a utilização de recursos disponíveis na instituição. Esta medida tem por objetivo a
diferenciação do ISEL aumentando a sua atratividade fomentando a captação de alunos.
Promover a realização de cursos de pós-graduação em áreas emergentes: O ISEL deverá promover a
criação de cursos em domínios emergentes de modo a incentivar a formação pós-graduada e se
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aproximar das necessidades do mercado de trabalho e da comunidade atual. Esta oferta deverá
também abranger o 2º ciclo de graduação de modo permitir a persecução dos estudos aos alunos
atuais e a evolução profissional de novos alunos.
Melhorar a imagem do ISEL: O ISEL primará por uma imagem institucional na apresentação das suas
atividades cuidada e de elevada qualidade com o objetivo de promover a confiança e o respeito pelas
suas atividades ao nível nacional e internacional.
Melhorar a comunicação externa: Os mecanismos para difundir a oferta formativa do ISEL e as
atividades desenvolvidas no ISEL perante a comunidade serão aperfeiçoados e ampliados de modo a
promover e atualizar a imagem do ISEL ao nível nacional e internacional.
Implementar cursos de verão: De modo a divulgar o ISEL perante a comunidade e atrair potenciais
candidatos ao ensino superior, o ISEL criará cursos de verão nos diferentes domínios de conhecimento.
Criar a Associação de Antigos Alunos do ISEL: O ISEL criará uma associação de antigos alunos de modo
a reforçar o laço entre a instituição e a comunidade de antigos alunos. O objetivo é a partilha de
conhecimentos com antigos estudantes sobre a vida académica e o mercado de trabalho na tentativa
de melhoria da qualidade e da oferta formativa do ISEL. O ISEL poderá adicionalmente beneficiar da
experiencia e da rede de contactos destes intervenientes e estabelecer colaborações nacionais ou
internacionais.
Promover a realização de cursos de formação para atualização das competências: De modo a
aumentar a atratividade do ISEL deverão ser criados cursos de formação contínua direcionados ao
mercado empresarial e para atualização de competências de antigos alunos, tendo em conta que
atualmente a aprendizagem e formação ao longo da vida são indispensáveis.
3.8.3.1 Informação complementar sobre as ações
Considerando as ações delineadas no ponto anterior, a Tabela 16 apresenta a esfera de
responsabilidade pelas ações previstas no objetivo operacional atratividade, os indicadores, metas e
calendário de persecução das referidas ações.
Tabela 16. Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para o eixo estratégico Atratividade.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
H1.1 Áreas
Departamentais
(Número de formandos dos cursos de
preparação para o acesso ao ensino
superior/Número de vagas dos cursos do
ISEL)*100
Cobrir pelo menos 10% das vagas do ISEL Anual
H1.2 Serviço de Relações
Externas
(Número das vagas do ISEL cobertas por
acordos de mobilidade relativos a mudanças
de curso/Número de vagas para
transferência de curso)*100
Acordos que cubram anualmente pelo
menos 50% das vagas para transferência
por curso
Anual
H2.1 Áreas
Departamentais
Número de cursos transversais por área de
conhecimento
Criação de oferta interdisciplinar
envolvendo pelo menos 2 domínios de
conhecimento
Anual
H3.1 Gabinete de
Comunicação e
Número de ações de promoção da imagem
institucional do ISEL
Realizar 20 ações de promoção da
imagem institucional do ISEL
Anual
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Imagem
H3.3 Áreas
Departamentais
Número de cursos de verão por área de
conhecimento
1 curso por domínio de conhecimento Anual
H4.2 Áreas
Departamentais,
Centros e Grupos
Número de cursos de formação para
atualização das competências por área de
conhecimento
1 curso por domínio de conhecimento Anual
3.8.3.2 Resultados esperados
Como resultado das ações propostas o ISEL reforçará a sua atratividade aproximando-se da
comunidade nacional e internacional. A imagem externa do ISEL será reforçada, a visibilidade da oferta
formativa e atividades do ISEL permitirão a captação de novos alunos e a afirmação do ISEL perante a
comunidade nacional e internacional como uma instituição de referência nas áreas de abrangência da
sua Missão.
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4. RECURSOS
4.1 RECURSOS FINANCEIROS
4.1.1 Orçamento de Estado - Orçamento de Despesa
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4.1.2 Orçamento de Estado – Orçamento de Receita
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4.2 RECURSOS HUMANOS
4.2.1 Mapa de Pessoal Não Docente 2014
(III) (V) TI TP TI TP
1 Licenciatura 1 1
1Licenciatura em Gestão;
Direito; Ciências da Educação 1 2
3 Licenciatura 3 1 2 1b)
1 1
10 12º Ano 10 10
1Licenciatura em Gestão de
Recursos Humanos; Direito;
Psicologia ou Gestão.1 1 a)
5Licenciatura em Gestão de
Recursos Humanos; Direito;
Ensino; Psicologia ou Gestão.5 4 1 1b)
10 12º Ano 10 6 4 1c)
1Licenciatura em Contabilidade;
Gestão; Administração;
Economia e Matemática1 1 a)
6Licenciatura em Contabilidade;
Gestão; Administração;
Economia; Engenharia e Ensino6 3 3 1d)
14 12º Ano 14 9 5
1 Licenciatura em História 1 1
4
Licenciatura em
Documentação; Arquivo;
Filosofia; História; Sociologia
e Artes Plásticas/Pintura
4 3 1
4 12º Ano 4 1 3 1c)
1 Escolaridade obrigatória 1 1
1Licenciatura em Ensino, área
de Português e Inglês1 1
3
Licenciatura em Assessoria de
Administração; Relações
Públicas; Relações
Internacionais.
3 1 2 1c)
4 12º Ano 4 2 2 1e)
2 Escolaridade Obrigatória 2 1 1
1 Licenciatura em Arquitetura 1 1 a)
4Licenciatura em Arquitectura;
Eng. Civil; Eng. Electrotecnia;
Eng. Química4 3 1 1d)
2 12º Ano 2 2
112º Ano Técnico Profissional
Nível III (Informática)1 1
23 Escolaridade Obrigatória 23 21 2
1 Licenciatura 1 1 1b)
512º Ano Técnico Profissional
Nível III (Biblioteca e
documentação)5 3 2
Licenciatura na área de
Engenharia0
Licenciatura na área de
Engenharia0 1
1 1 12º Ano 2 2
1 Licenciatura 1 1
2Licenciatura em Economia e
Engenharia da Qualidade2 1 1
1Licenciatura em Ensino, área
de Português e Inglês1 1
1 12º Ano 1 1
1 Licenciatura 1 1 1c)
Instituto Politécnico de Lisboa - Mapa de pessoal não docente do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa - 2014
UNIDADE ORGÂNICA/
CENTROS DE COMPETÊNCIA
OU DE PRODUTO/
ÁREA DE ACTIVIDADES
SECRETÁRIO CHEFE DE DIVISÃO
DIRIGENTE
INTERMÉDIO
DIRIGENTE
INTERMÉDI
OTÉCNICO
SUPERIOR
ASSISTENTE TÉCNICO
ASSISTENTE
OPERACIONAL
INFORMÁTICA
ÁREA DE FORMAÇÃO
Nº de
Postos
de
Trabalho
Nº de Postos
de Trabalho
Preenchidos
por Tempo
Indeterminad
o
Nº de Postos
de Trabalho
Preenchidos
por Tempo
Determinado
e Mobilidade
Nº de
Postos de
Trabalho
Disponive
is
OBS
COORDEN
ADOR
TÉCNICO
ASSISTENTE TÉCNICOCOORDE
NADOR
ESPECIAL
ISTATÉCNICO
Orgão de Gestão
Serviços Académicos
Serv
iço
s A
dm
inis
trat
ivo
s e
Fin
ance
iro
s
SAF - Recursos
Humanos
SAF - Serviços
Financeiros
Serviço de
Documentação e
Publicações
Serviço de Relações
Externas
Serviços Técnicos
Biblioteca
Centro de Congressos
Gabinete de Auditoria
Interna
Gabinete de Avaliação
e Qualidade
Gabinete de
Comunicação
Gabinete de
Planeamento (continua)
Plano de Atividades 2014
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(III) (V) TI TP TI TP
3Licenciatura em Eng. Química,
Química ou áreas afins 3 3
5 12º Ano 5 4 1
4 Escolaridade Obrigatória 4 3 1
6Licenciatura em Eng. Cívil; Eng.
de Transportes; Geologia
Aplicada e do Ambiente6 6
5 12º Ano 5 2 1 2
3
Licenciatura em Eng. de
Sistemas de Electrónica e
Telecomunicações; Eng.
Electrotécnica e
Computadores; Eng.
Informática e Computadores;
Eng. Electrónica
Telecomunicações e
Computadores
3 3
3 12º Ano 3 3
11Licenciatura em Eng.
Electrotécnica11 9 2
3 12º Ano 3 3
5 Licenciatura em Eng. Mecânica 5 4 1
3 12º Ano 3 3
4Licenciatura em Física, Eng.
Física, Geofíca; Eng. De
Materiais ou áreas afins.4 4
1 12º Ano 1 1
1 12º Ano 1 1
2
Licenciatura em Eng.
Informática e Computadores,
Eng. Electrotécnica e
Automação e afins
2 2
5 12º Ano 5 3 2
1 12º Ano 1 1
1 12º Ano 1 1
112º Ano Técnico Profissional
Nível III (Informática)1 1 a)
3
Licenciatura em Eng.
Informática e de
Computadores; Eng.
Electrotécnica e
Telecomunicações; Eng.
Electrotécnica; Eng.
Electrotécnica, informática ou
afins.
3 2 1
812º Ano Técnico Profissional
Nível III (Informática) 8 6 21d);
1e)
Total Geral 1 3 3 2 65 1 79 0 30 0 3 9 195 139 2 0 53 0
a) Lugar ocupado em comissão de serviço
b) Trabalhador em comissão de serviço fora do ISEL
c) Trabalhador em mobilidade fora do ISEL
d) Trabalhador em comissão de serviço no ISELe) Trabalhador em mobilidade intercarreiras
Instituto Politécnico de Lisboa - Mapa de pessoal não docente do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa - 2014
UNIDADE ORGÂNICA/
CENTROS DE COMPETÊNCIA
OU DE PRODUTO/
ÁREA DE ACTIVIDADES
SECRETÁRIO CHEFE DE DIVISÃO
DIRIGENTE
INTERMÉDIO
DIRIGENTE
INTERMÉDI
OTÉCNICO
SUPERIOR
ASSISTENTE TÉCNICO
ASSISTENTE
OPERACIONAL
INFORMÁTICA
ÁREA DE FORMAÇÃO
Nº de
Postos
de
Trabalho
Nº de Postos
de Trabalho
Preenchidos
por Tempo
Indeterminad
o
Nº de Postos
de Trabalho
Preenchidos
por Tempo
Determinado
e Mobilidade
Nº de
Postos de
Trabalho
Disponive
is
OBS
COORDEN
ADOR
TÉCNICO
ASSISTENTE TÉCNICOCOORDE
NADOR
ESPECIAL
ISTATÉCNICO
Área Departamental de
Eng.ª Química
Área Departamental de
Eng.ª Civil
Área Departamental Eng.ª
de Electrónica e
Telecomunicações e de
Computadores
Área Departamental de
Eng.ª e Sistemas de
Potência e Automação
Área Departamental de
Eng.ª Mecânica
Informática
Área Departamental de
Física
Área Departamental de
Matemática
Apoio à Investigação
Secretariado da
Presidência
Secretário/
Secretária
Conselho Técnico-
Científico