PLANO DE ADAPTAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO ÀS … · FATORES FÍSICOS AVALIADOS: o...
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PLANO DE ADAPTAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Prof. Emilio Lèbre La RovereCoordenador Centro Clima/Coppe/UFRJ
Carlos Alberto MunizSecretário Municipal de Meio Ambiente - SMAC
Nelson Moreira FrancoGerente de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável
EQUIPE
COORDENAÇÃOProf. EMILIO LEBRE LA ROVERE - Coordenação Geral - Centro Clima/COPPE/UFRJ
DENISE DA SILVA DE SOUSA - Coordenação Técnica - Centro Clima/COPPE/UFRJ
CENÁRIOS CLIMÁTICOSWanderson Luiz Silva - CEPEL
SUSCEPTIBILIDADE A ESCORREGAMENTOSProf. Mauricio Ehrlich - COPPE/UFRJThiago Martins - COPPE/UFRJ
ONDAS E ILHAS DE CALORProf. Luiz Claudio Pimentel - Meteorologia/UFRJMauricio Soares - Meteorologia/UFRJNilton Moraes - Meteorologia/UFRJCorbiniano Silva - Meteorologia/UFRJ
Anselmo Pontes - Meteorologia/UFRJ
PROPENSÃO À INUNDAÇÃOProf. Marcelo G. Miguez - COPPE/UFRJFrancis Miranda - COPPE/UFRJOsvaldo Rezende - COPPE/UFRJAnna Beatriz C. Franco - COPPE/UFRJFlavia Sipres - COPPE/UFRJLilian Yamamoto - COPPE/UFRJDearley Brito Liberato - COPPE/UFRJ
EQUIPE
MOBILIDADE URBANADaniel Oberling - CentroClima/COPPE/UFRJÉdipo Ázaro - Centro Clima/COPPE/UFRJ
Adriano Bandeira - IME
ELEVAÇÃO NMM/COMPLEXO LAGUNAR DE JACAREPAGUÁProf. Paulo Cesar Colona Rosman - COPPE/UFRJMonica Young RJ - COPPE/UFRJ
Laura Aguilera - COPPE/UFRJ
SAÚDEProf. Martha Barata - FIOCRUZDiana Marinho - FIOCRUZAndré Perisse - FIOCRUZCristina Cos ta Neto - FIOCRUZFelipe Vommaro - FIOCRUZ
INFRAESTRUTURAHeliana Vilela de Oliveira - Centro Clima/COPPE/UFRJ
Vivien Green Short Baptista - Centro Clima/COPPE/UFRJ
URBANIZAÇÃO/HABITAÇÃOAngela Maria Gabriella Rossi - PEU/POLI/UFRJ
Bárbara César Barros - Centro Clima/COPPE/UFRJ
ATIVOS AMBIENTAISGiovannini Luigi - Centro Clima/COPPE/UFRJ
Grabriela Ushida - Centro Clima/COPPE/UFRJ
ELEVAÇÃO NMM/PRAIAS/BAÍAS/LAGOASProf. Cláudio Neves - COPPE/UFRJMaria Clara Albuquerque Moreira - COPPE/UFRJ
CENÁRIO DE MUDANÇA DE USO E COBERTURA SOLOProf. Cláudio Egler – Prof. Sênior/UFGD - Prof. Colaborador/UFRJ
CONTEXTO DA CIDADE
POPULAÇÃO o 6.5 milhões de habitanteso Elevada densidade nas baixadas e taxa de urbanização o 1.035 favelas
DIVERSIDADE PAISAGÍSTICA o Maciços, praias, lagoas, baías “Capital Verde”
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTEo Implantação de BRT, BRS, serviço de bicicletas compartilhadas
ECONOMIAo PIB (2011) – 91,0 bilhões (2º maior do Brasil)
TRANSFORMAÇÕES URBANÍSTICAS – Grandes eventos internacionaiso Copa do Mundo (2014)o Jogos Olímpicos e Paralímpicos (2016)
OBJETIVOS
GERAL Fornecer subsídios à Prefeitura da CRJ para
a implementação do Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas
Avaliar a vulnerabilidade de sistemas de interesse antrópicos e naturais, considerando o clima presente e futuro
Identificar e selecionar iniciativas de adaptação
ESPECÍFICO
A Gerência de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC/PCRJ, estabeleceu estreita parceria com o Centro Clima/COPPE/UFRJ, a partir de 2000,
com o objetivo de fortalecer a Agenda Climática no Planejamento da Cidade. Desde então, foram desenvolvidos diversos estudos sobre mitigação e adaptação, bem como fornecidos cursos e subsídios para a
elaboração de Políticas, Planos, Programas e Projetos
CENÁRIOS CLIMÁTICOS – Modelagem climática
RCP 4.5 1,8 ± 0,5 oC (∆T = 1,1-2,6 oC) RCP 8.5 3,7 ± 0,7 oC (∆T = 2,6-4,8 oC)Baseline 1986-2005; Futuro: 2081-2100
Representação dos cenários utilizados pelo AR5/IPCC MODELOo Eta/HadGEM2-ES(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE)
RESOLUÇÃO ESPACIALo 5 km
VARIÁVEIS CLIMÁTICAS o Precipitação (PRCP)o Temperatura (TP2M)
PERÍODOS DE INTEGRAÇÃOo Presente: 1961-1990o Futuro: 2011-2040
CENÁRIO CLIMÁTICO o RCP 8.5
SUSCETIBILIDADE À INUNDAÇÃO
Mapear a suscetibilidade do meio físico à ocorrência de inundação fluvial ISMFI: Índice de Susceptibilidade do Meio Físico à Inundação, que representa, qualitativamente, as áreas propensas frente a eventos de precipitação
FATORES FÍSICOS AVALIADOS:o DECLIVIDADE - IDECo COTA ALTIMÉTRICA ABSOLUTA - ICAo IMPERMEABILIZAÇÃO DO SOLO - IIMPo PROXIMIDADE DE CURSO D’ÁGUA - IPROX
SUSCETIBILIDADE À INUNDAÇÃO – Estudo de caso-piloto
CURRENT SCENARIO
Future scenario Storage measures
Future Land Use
Increase of the Design Rainfall intensity
Future Land Use
Mean Sea Level Rise
Resilient
Classic
ScenariosApproach
Design aims: not only the proposed project has to resist to a design rainfall, but it also has to fastly
recover from critical events and sustain its functions under stress conditions
CHANGING URBAN FLOOD CONTROL
APPROACH CONSIDERING
CLIMATE CHANGES
PREVISÃO NUMÉRICA - ILHAS E ONDAS DE CALOR
Avaliar a influência dos sistemas meteorológicos atuantes na CRJ sobre os fenômenos deilhas de calor e ondas de calor, e estimar o Índice de Calor, com base em Modelagemcomputacional (Weather Research and Forecasting – WRF)
As menores temperaturas são registradas nos maciços florestais e áreas litorâneas, onde a brisa marítima atua como importante sistema de resfriamento
SUSCETIBILIDADE A ESCOREGAMENTOS DE MASSA
Determinar possível alteração na suscetibilidade de escorregamento de massa a eventos pluviométricos para DJFM (2030-2040), para acumulados de 3, 6, 12, 24, 96 e 720 h, considerando curvas de criticidade já definidas para a CRJ
Obs.: Estudo realizado ainda que tenha sido projetada reduçãoglobal de precipitação, segundo o cenário RCP 8.5, do Eta-HadGEM2-ES (INPE)
34,0 % da CRJ Alta e média susceptibilidade
ESCORREGAMENTOS ASSOCIADOS A CAUSAS NATURAIS:
ESCORREGAMENTOS INDUZIDOS POR OCUPAÇÃO NAS ENCOSTAS
NÍVEL MÉDIO DO MAR, ONDAS E AGENTES OCEÂNICOS
Avaliar a vulnerabilidade de praias, lagoas e baías a ondas e ressacas, marés meteorológicas e elevação do nível eustático do mar;
Levantamento histórico de eventos de ondas e ressacas, período 1850-1990.
Obs.: a) A urbanização original da orla não levou em consideração a dinâmica costeira e agentes oceânicas; b) As marés meteorológicas já atingem 1,0 m.
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE - Urbanização & Habitação
VULNERABILIDADE FUTURA TENDÊNCIA
Os atuais vetores de crescimento urbano estão ameaçando as áreas naturalmentesensíveis às mudanças climáticas
Adensamento urbano em áreas expostas a altas temperaturas
Áreas urbanas costeiras ameaçadas pela ENMM
Perpetuação dos padrões de vulnerabilidade para residentes de assentamentos precários
Programas de habitação social sobre áreas propensas aos impactos das mudanças climáticas
PERIGOS CLIMÁTICOS
Escorragamento, OC e IC, ENMM e ondas e ressacas e marés meteorológicas
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE - Mobilidade Urbana
VULNERABILIDADE FUTURA TENDÊNCIA
Interferência da temperatura na infraestrutura do sistema rodoviário e ferroviário
Conforto térmico das estações de ônibus, trem e respectivos acessos, ciclovias e calçadas de passeio
Inundação de vias e acessos a estações de média e alta capacidade do sistema atual e previsto (expansão)
Exposição de rodovias, viadutos e ciclovias a ondas Transgressão dos padrões construtivos
Vulnerabilidade de túneis subterrâneos a fortes chuvas, combinadas com ressacas e marés de sizígia e meteorológicas
Susceptibilidade de túneis, vias e estações a interrupções por escorregamento de massa Expansão do sistema prevê a implantação de infraestruturas em áreas susceptíveis
PERIGOS CLIMÁTICOS
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE - Saúde
As doenças são multivariadas (multicasuais), podendo ser influenciadas por outros fatores além dos climáticos:
o Condições de saneamento (lixo, esgotamento sanitário);o Grau de impermeabilzação do solo, com falhas no sistema
de drenagem;o População vulnerável exposta etc.
Dengue Leptospirose
Leishmaniose TegumentarLeishmaniose Visceral
Diarreia < 5 anosDoenças cardiovasculares
PERIGOS CLIMÁTICOS
13,6
93,0
41,7
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Gericinó-Mendanha Pedra Branca Tijuca
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE - Maciços florestais
PERIGOS CLIMÁTICOSVULNERABILIDADE FUTURA TENDÊNCIA
Escorregamento massa Alteração extensão e fragmentação da vegetação
Diversidade de habitats
Frequência e extensão de incêndios florestais
Recarga de aquíferos e capacidade de abastecimento da população
Localização Indicadores de Sensibilidade Índice de Vulnerabilidade
0,000
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000Área desmatada
Fragilidade dosFragmentos
Florestais
SuscetibilidadeNatural à
Ocorrência deIncêndios
Áreas Potenciaispara Restauração
Ausência deProteção por
UCPI no Maciço
Uso e Coberturado Solo em UCPIConfrontantes ao
Maciço
GM PB T
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE - Lagoas
PERIGOS CLIMÁTICOS
VULNERABILIDADE FUTURA TENDÊNCIA
Sedimentação
Eutrofização artificial (carga orgânica) mortandade de peixes
Alterações na distribuição e composição organismos aquáticos
Alagamento de áreas rebaixadas no entorno
Intrusão da cunha salina no lençol freático
49,3
100,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
LRF CLJ
Localização Indicadores de Sensibilidade Índice de Vulnerabilidade
0,000
2,000
4,000
6,000
8,000
Proteção dasComunidades
Aquáticas
Recreação deContato
Secundário
Índice de Qualidadedas Águas
Área desmatada
Ausência deProteção por UCPI
LRF CLJ
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE - Baías
100,0
1,00,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Guanabara Sepetiba
PERIGOS CLIMÁTICOS
VULNERABILIDADE FUTURA TENDÊNCIA
Sedimentação
Eutrofização artificial (carga orgânica) mortandade de peixes
Alagamento de áreas na desembocadura de rios e canais
Intrusão da cunha salina nas regiões estuarinas
Erosão e destruição de estruturas junto à orla
Localização Indicadores de Sensibilidade Índice de Vulnerabilidade
0,000
2,000
4,000
6,000
8,000Qualidade das Águas
Qualidade dosSedimentos
Índice de Qualidadedas Águas
Área desmatada
Ausência deProteção por UCPI
BG BS
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE - Praias
PERIGOS CLIMÁTICOSVULNERABILIDADE FUTURA TENDÊNCIA
Línguas negras e marés vermelhas
Processos erosivos nas praias com estruturas urbanas rígidas na retaguarda
Frequência de realinhamento
Possibilidade de retrogradação para acomodação frente à alteração do clima de ondas
1,0
37,8
72,4
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Social Turística/Conservação Turística
Localização Indicadores de Sensibilidade Índice de Vulnerabilidade
0,000
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
Confinamento
Exteriorização
Balneabilidade
Qualidade dasAreias - IQAreia
Social T/C Turística
INFRAESTRUTURAS ESTRATÉGICAS
Avaliação da potencial exposição para três categorias de infraestruturas estratégicas, considerando o comprometimento das respectivas funcionalidades;
Proposição de medidas de adaptação para reduzir a exposição a eventos climáticos.
OBJETIVOS
INFRAESTRUTURAS ESTRATÉGICAS – Exposição potential
Exposição potencial das três categorias de infraestruturas, de acordo com a suscetibilidade a alagamanto (média, alta e muito alta) e temperaturas elevadas – Ondas de calor (>= 35,0 ºC)