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Esta revista faz parte integrante da edição 1550 do JORNAL DE LEIRIA, de 27 de Março de 2014, e não pode ser vendida separadamente.

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Esta revista faz parte integrante da edição 1550 do JORNAL DE LEIRIA,de 27 de Março de 2014, e não pode ser vendida separadamente.

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Apesar das dificuldades imensas que a nossaeconomia tem sentido nos últimos cincoanos, desde que estoirou a famigerada crise,tendo o número de empresas, o emprego e o

volume de negócios reduzido, respectivamente 13.9%,13,3% e 14,3%, segundo dados do INE publicados pelojornalPúblicode sexta-feira passada, a verdade é quetambém tem havido sinais positivos que levam aacreditar que o futuro pode ser mais luminoso.O mais visível, e sem dúvida um dos mais importantes,tem sido a capacidade de crescer nas exportações, comuma subida assinalável de 60% nos últimos dez anos,com o distrito de Leiria a destacar-se neste aspecto aoconseguir, no mesmo período, um aumento de 100%.Para este crescimento notável ao nível das exportaçõestêm contribuído, certamente, diversos factores, queincluirão uma gestão qualificada e rigorosa, a acçãomais determinada da diplomacia económicaportuguesa e muito empenho e sacrifícios por partedos empresários, que têm sido obrigados a passar boaparte do tempo fora do País, longe das suas famílias e asaltitar de hotel em hotel, de aeroporto em aeroporto.Tudo isso seria, no entanto, insuficiente se as nossasempresas não tivessem produtos de qualidade ediferenciados para apresentar, percebendo-se que osúltimos anos trouxeram mais atenção a questões comoa inovação, a investigação, o design e odesenvolvimento tecnológico. Também nestasmatérias o distrito de Leiria tem-se destacado nocontexto nacional, com as suas empresas areinvestirem em actividades de Investigação eDesenvolvimento (I&D), em média, 0,2% do volume denegócios, face aos 0,05% investidos pelo tecidoempresarial nacional, com a despesa em I&D a passarde cerca de 4 milhões de euros em 2001 para 36,2milhões em 2011.Ainda sobre esta questão, é interessante referir que,como noutras matérias, e como vem sendo tradição, odistrito de Leiria vai fazendo acontecer sem aintervenção que a administração central tem noutrasregiões do País, pois se em termos nacionais a fatia deI&D assumida pelas empresas é de 47%, com o restantea ser assegurado pelo ensino superior e directamentepelo Estado, por cá o tecido empresarial assume 78%do esforço, sendo o 5.º distrito do País com maisempresas com actividades nessa área.Não será, portanto, por acaso que Leiria consegueapresentar quase uma centena de empresas com oestatuto de PME Excelência – apenas Porto, Lisboa,Aveiro e Braga têm mais - o que evidência bem a visão,o rigor e a exigência que empresários e trabalhadoresdesta região colocam no que fazem. Excelente, semdúvida. �

João Nazário

04 Leiria é sétimo distrito que mais investe em I&D

12 Entrevista Carlos Cabeleira

14 Opinião Vítor Hugo Ferreira

16 Como estar entre as melhores

20 Fórum

22 Entrevista Miguel Cruz

24 A exportar e investir em contra-ciclo

26 Novas oportunidades na valorização de resíduos

27 Aproveitar oboomde construção no Brasil

30 Moldes em força para a América Latina

32 Distrito de Leiria é quinto com mais PME Excelência

36 Listagem PME Excelência

40 PME são motor do distrito

42 Publireportagem

Edição: Jorlis - Edições e Publicações, Lda.Director: João Nazário Coordenação: João Nazário Redacção: Célia MarquesServiços Comerciais: Rui PereiraPaginação: Isilda Trindade, Rita Carlos Impressão: Ondagrafe, Lda Tiragem: 15.000N.º de Registo 109980 Depósito Legal n.º 5628/84Distribuição: Jornal de Leiria, edição n.º 1550, de 27 de Março de 2014

Índice

Ficha Técnica

Editorial

Esta revista faz parte integrante da edição 1550 do JORNAL DE LEIRIA,de 27 de Março de 2014, e não pode ser vendida separadamente.

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4 PME Excelência 27 de Março de 2014

Leiria é sétimodistrito que maisinveste em I&D

O distrito de Leiria é o sétimo do paíscom maior despesa em Investigação & De-senvolvimento (I&D), deixando à suafrente Lisboa, Porto, Aveiro, Coimbra, Bra-ga e Setúbal.

Segundo o último Inquérito ao Poten-cial Científico e Tecnológico Nacional(IPCTN), de 2011, últimos dados dispo-níveis, a despesa em I&D do distrito deLeiria foi de 46 milhões de euros, o querepresenta 2% do total da despesa em I&Da nível nacional.

Destaque para o facto de as empresasdo distrito terem sido responsáveis por78% (3,6 milhões de euros) do investi-mento total do distrito em I&D, cabendoao ensino superior uma fatia de 20%(nove milhões de euros) e directamenteao Estado apenas 2% (900 mil euros).Aquele valor evidencia uma aposta eminovação por parte das empresas do dis-trito superior à média das congéneres na-cionais, que foram responsáveis por 47%do investimento nacional em I&D, en-quanto o ensino superior apresenta umafatia de 38% e o Estado de 7%.

Os 46 milhões de euros investidos emI&D pelas empresas do distrito repre-sentam 3% do investimento total emI&D das empresas portuguesas. Aquelevalor representa ainda um reinvesti-mento em actividades de I&D de 0,2% dovolume de negócios gerado anualmenteno distrito, face aos apenas 0,05% inves-

tidos, em média, pelas empresas portu-guesas.

Já no que toca ao pessoal afecto à I&D,Leiria surge em nono lugar, depois dosdistritos de Lisboa, Porto, Coimbra, Bra-ga, Aveiro, Setúbal, Faro e Évora. Em cau-sa estão 2.212 pessoas, distribuídas pelasempresas (61%), ensino superior (37%) eEstado (2%). A nível nacional, é o ensinosuperior que absorve mais pessoal afec-to a I&D (59%), seguido das empresas(27%) e do Estado (6%). As pessoas afec-tas à I&D nas empresas em Leiria repre-sentam 0,2% da mão-de-obra total em-pregue no distrito, e 4% do total de cola-boradores em actividades de I&D nasempresas em Portugal.

Tanto ao nível do investimento emI&D, como do pessoal afecto a actividadesde I&D, são as empresas que no distrito deLeiria assumem as rédeas da inovação,numa proporção que supera, de longe, amédia nacional.

No que toca à dimensão, é claramentenas PME que está concentrado o maior es-forço de investimento empresarial emI&D do distrito (71%), enquanto apenas15% é proveniente das empresas queempregam mais de 250 trabalhadores e14% das entidades até nove colaborado-res. Esta proporção contraria, mais umavez, a realidade nacional, onde uma mi-noria de empresas – as que empregammais de 500 colaboradores – são respon-

Inovação Apesar de não ser um dos critérios de eleiçãodas PME Excelência, que motivam o lançamento destarevista, é seguramente um dos que in�uencia os ráciosconsiderados na sua eleição. As empresas do distritosabem-no.

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27 de Março de 2014 PME Excelência 5

sáveis por 47% do investimento empre-sarial em I&D, cabendo às PME uma fatiade 50% e às empresas com menos denove colaboradores apenas 3,5%. Desta-que ainda para o facto de, em Portugal,apenas 100 empresas/entidades seremresponsáveis por mais de 70% do inves-timento total em I&D no sector empre-sarial.

Indústria transformadoraconcentra maior investimentoem I&DÉ para a indústria transformadora (56%)e para os serviços (40%) que é canaliza-da a maior parte do investimento em-presarial em I&D no distrito, enquanto aosrestantes sectores (como a agricultura, in-dústrias extractivas e construção) ca-bem apenas 4%.

Naturalmente que é a indústria de in-tensidade tecnológica média/baixa – amais preponderante no distrito – que re-cebe a maior parte do investimento emI&D realizado na indústria (75%), en-quanto a de média/alta tecnologia absorveapenas 15% do investimento.

Já no sector dos serviços passa-se o in-verso: os intensivos em conhecimento ab-sorvem 87% do investimento em I&D, en-quanto aos pouco intensivos em conhe-cimento cabe apenas 13% do mesmo.

Quanto à proveniência sectorial dasempresas do distrito de Leiria que mais in-

RICARDO GRAÇA

170%é quanto subiu o investimentodas empresas do distrito emInvestimento & Desenvlvimento(I&D) nos últimos anos

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6 PME Excelência 27 de Março de 2014

vestem em I&D, destacam-se as que se de-dicam à fabricação de produtos mineraisnão metálicos, como o cimento, o vidro ea cerâmica (16% do total), as actividadesde arquitectura, engenharia e ensaios(14%), a indústria de matérias plásticas(12% ), o fabrico de produtos metálicos, ex-cepto máquinas e equipamentos (12% dototal) e as actividades de consultoria e pro-gramação informática (12%).

Leiria tem 29 empresas entre asque mais investiram em I&DSegundo o IPCTN 2011, o distrito de Lei-ria tem 167 empresas identificadas com ac-tividades de inovação, o que o coloca emquinto lugar a nível nacional, depois deLisboa, Porto, Aveiro e Braga.

Entre as 167, contam-se 69 que autori-zaram a divulgação pública de informa-ção, e que se distribuem pelos concelhosde Leiria (29), Marinha Grande (10), Pom-bal (nove), Caldas da Rainha (cinco), Por-to de Mós (quatro), Alcobaça (três), Óbi-dos, Bombarral e Batalha (duas cada), eAnsião, Peniche e Nazaré (uma cada).

Entre as 69, destaca-se a presença decinco PME Excelência 2013: Compogal,iInCentea, Indumape, LN Moldes e Tu-bofuro.

O distrito destaca-se ainda pela pre-sença de 29 empresas no grupo das por-tuguesas que mais investiram em activi-dades de I&D em 2011, no entanto apenastrês, e o CENTIMFE, autorizaram a di-vulgação da sua informação.

Entre elas conta-se a Ambisig - Am-biente e Sistemas de Informação Geo-gráfica, S.A, que investiu 2,1 milhões emI&D e dá conta de 20 pessoas afectas a essaactividade. Esta empresa ocupa a 72ªposição na lista das empresas com maisinvestimento em I&D, a 21ª posição entreas PME com mais despesa em I&D, e o 47ºlugar entre as empresas de serviços commais investimento em I&D.

Já a Cabopol, um dos maiores playerseuropeus na produção de compostos ter-moplásticos, apresenta o investimento deum milhão de euros em I&D e 13 pessoasafectas àquela actividade, o que lhe ga-rantiu a 27ª posição na lista das PME por-

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7.ºcom maior despesa em I&D

78%As empresas são responsáveis por78% do investimento em I&D

71%É nas PME que está concentrado omaior investimento empresarial emI&D (71%)

Números I&D distrito

PRODUTOS. Produtos de Alta Tecnologia . Acessórios Industriais. Ferramentas Manuais, Eléctricas e Pneumáticas. Equipamentos . Soldadura. Lubrificação/Colas/Silicones . Ferramentas de corte. Abrasivos . Transmissão mecânica. Plásticos Industriais e Metais não Ferrosos. Acessórios de Fixação . Movimentação de Cargas

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27 de Março de 2014 PME Excelência 7

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tuguesas que mais investiram em I&D em2011.

No sector das embalagens, a Embalnor,surge posicionada em 89º lugar nas em-presas com mais despesa em I&D em2011, na 33ª posição entre as PME commais despesa em I&D naquele ano, e em19º na lista das empresas da indústria deequipamentos e metalomecânica commais despesa em actividades de I&D em2011. O posicionamento nos rankings re-sulta do investimento de 1,6 milhões deeuros em I&D e cinco pessoas afectasàquelas actividades.

Apesar de não ser uma empresa, oCentro Tecnológico da Indústria de Mol-des, Ferramentas Especiais e Plásticos(CENTIMFE) – que investiu 900 mil eu-ros em I&D em 2011 – surge consideradocomo tal ao figurar em 68º lugar na listadas PME com mais despesa em activi-dades de I&D, e em 88º lugar entre as em-presas de serviços com mais despesaem I&D em 2011.

Distrito bem posicionado na redePME Inovação da COTECO investimento crescente que as em-presas do distrito têm vindo a fazer eminovação está também patente na suacrescente presença na Rede PME Inova-ção da COTEC.

No ano que em foi criada, em 2005, aRede PME Inovação da COTEC contavaapenas com uma empresa do distrito deLeiria, a Plasdan, entre as 24 que a nívelnacional integravam a rede.

De então para cá este número temvindo a crescer, e o ano passado eram já18 as empresas do distrito entre as maisde 220 que constituem a rede, um nú-mero superado apenas pelos distritosde Lisboa, Porto, Aveiro e Braga. De as-sinalar que duas daquelas empresas – ainCentea e a Intermolde – são tambémPME Excelência 2013.

A Rede PME Inovação COTEC é cons-tituída por um grupo de empresas por-tuguesas seleccionadas pela COTEC atra-vés da avaliação do seu desempenho deinovação. Este grupo, reconhecido comoexemplo de criação de valor para o País,possui um leque alargado de compe-tências e caracteriza-se por uma elevadaheterogeneidade ao nível dos seus sec-tores de actividade.

A COTEC procura valorizar o conheci-

mento residente neste universo de em-presas e no Sistema Científico e Tecno-lógico Nacional, através de um plano deactividades que estrutura a partilha de re-cursos e potencia a cooperação entre es-tas PME e empresas de maior dimensãoque integram a associação. Presta aindaapoio específico em fases de crescimen-to, nomeadamente na atracção de in-vestimento e suporte à internacionaliza-ção.

Para concorrer à rede PME Inovação daCOTEC basta ter uma facturação superiora 200 mil euros e submeter-se ao Inno-

vation Scoring, disponível em www.in-novationscoring.pt. A avaliação das can-didaturas é realizada por uma comissãode acompanhamento constituída exclu-sivamente para esse fim.

Apoios à inovação no distritojá somam 36 milhões este anoO distrito de Leiria viu já este ano apro-vados 32 projectos submetidos ao QREN,no âmbito dos diversos sistemas de in-centivos que este disponibiliza às em-presas, 26 dos quais ao abrigo do instru-mento SI Inovação.

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8 PME Excelência 27 de Março de 2014

Em causa está a atribuição de apoios àinovação na ordem dos 37,6 milhões deeuros (10% do total disponibilizado a ní-vel nacional), para um investimento ele-gível de 89,3 milhões de euros (13% do in-vestimento elegível a nível nacional).

Doze dos projectos pertencem a em-presas da Marinha Grande, que absor-veram 49% do total de apoios à inova-ção concedidos a empresas do distrito e62% do investimento elegível envolvidonesses projectos. Segue-se Leiria – comquatro projectos, 16% dos apoios e 12%do investimento elegível – e Alcobaça,

29O distrito tinha 29 empresas entre asque mais investiram em I&D emPortugal, em 2011

5.º5.º distrito com mais empresas naRede PME Inovação da COTEC

10%10% dos apoios à inovação atribuídospelo QREN este ano foram paraempresas do distrito

229pedidos de patentes nos últimoscinco anos, face a apenas 31nos cinco anteriores

10%O IP Leiria foi responsável, em 2013,por 10% dos pedidos de patentes deinstituições de ensino superior. Em2010 foi a que mais pedidos deinvenção submeteu

Números I&D distrito

Braga

Vianado Castelo

Lisboa

Faro

Beja

SetúbalÉvora

PortalegreSantarém

AçoresCastelo Branco

Guarda

BragançaVilaReal

Leiria

Coimbra

ViseuAveiro

Porto

1

Madeira

617

467

363

206

167

108

87

75

50

25

12

125

9

18

23

23

31

7

13

N.º de empresas com atividadesde I&D por distrito

Despesa em I&D das empresasno distrito de Leiria

por dimensão*(Valores em milhares de euros)

Até 9trabalhadores

5.042

De 10 a 49trabalhadores

15.746

De 50 a 249trabalhadores

10.012

36.203Total

*considerado apenas o critério do número de trabalhadores ao serviço.Dados não disponibilizados ao abrigo do segredo estatístico para o nú-mero de trabalhadores de 250 a 499 e de 500 e mais.Fonte: DGEEC/MEC, IPCTN11

Fonte: DGEEC/MEC, IPCTN11.

com três projectos, 8% dos apoios e 6%do investimento elegível.

De notar que três das 25 empresas que vi-ram aprovados os projectos são PME Exce-lência, nomeadamente a MD Plastics (comum apoio de 3,38 milhões de euros para uminvestimento elegível de 6,13 milhões de eu-ros), Erofio (com um apoio de 1,21 milhõesde euros para um investimento elegível de2,2 milhões de euros) e aIntermolde (com umapoio de 625 mil euros para investimento de1,14 milhões de euros).

Pedidos de patentes disparam nosúltimos cinco anosOs números do Instituto Nacional de Pro-priedade Intelectual (INPI) mostram que ainovação é a melhor resposta à crise. Ape-sar do contexto económico-financeiro ad-verso, 2013 foi o melhor ano de sempre empedidos de protecção de invenções em Por-tugal: 867, mais 8% face ao ano anterior.

Se para o distrito de Leiria 2013 não foio melhor ano de sempre, os últimos cincoanos representam um marco incontorná-vel neste indicador, com os pedidos de pa-tentes a dispararem para um total de 229,face aos apenas 31 registados nos cincoanos anteriores, um salto em linha com overificado a nível nacional. Em 2013 odistrito de Leiria foi responsável por 4% dospedidos de patentes a nível nacional.

Já os pedidos de marcas e logotipos re-gistaram em Portugal uma subida de 2% emrelaçãoa 2012, para os 17.805 pedidos. A pro-gressão é significativa, ou não fossem estesos pedidos de protecção que mais se res-sentem em conjunturas negativas. No distritode Leiria este indicador subiu 5%, para 615pedidos, o que representa 3% do total de pe-didos a nível nacional.

Já o design registou em 2013 uma ligei-ra contracção em relação a 2012, com que-bras de 8% nos objectos solicitados a nívelnacional, a mesma quebra registada no dis-trito de Leiria, a partir de onde foram fei-tos 105 pedidos, 5% dos 1.939 registados nototal do país.

Ensino superior dá cartas ao nívelda inovaçãoO Instituto Politécnico de Leiria (IP Leiria)está entre as instituições de ensino supe-rior portuguesas que nos últimos cincoanos mais pedidos de invenções subme-teram ao Instituto Nacional de Proprieda-de Intelectual (INPI). O IP Leiria foi res-

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27 de Março de 2014 PME Excelência 9

Empresas Estado Ens. Sup. TotalLisboa 636.213 121.500 384.295 1.249.782Porto 237.337 20.954 173.401 498.051Aveiro 97.495 1.735 67.316 168.256Coimbra 34.983 10.615 89.163 160.576Braga 47.256 23.759 83.580 156.913Setúbal 65.574 3.437 27.240 100.091Leiria 36.203 874 9.140 46.217Faro 3.957 1.241 26.624 32.109Vila Real 1.362 189 26.644 28.438Castelo Branco 5.764 702 20.831 27.297Santarém 12.641 336 9.311 22.288Évora 3.988 410 17.203 21.602Viseu 10.829 266 7.032 18.127Viana Castelo 8.640 703 7.544 16.887Açores 1.420 2.283 9.111 14.651Madeira 1.702 4.769 4.910 13.243Bragança 646 47 10.471 11.164Beja 5.419 5 3.800 9.225Guarda 3.261 188 2.335 5.784Portalegre 1.657 41 3.732 5.430Total 1.216.346 194.056 983.683 2.606.130

Despesa em I&D por sector e distritoDistrito Despesa em I&D por sector

Fonte: DGEEC/MEC, IPCTN11; valores em milhares de euros

Empresas Estado Ens. Sup. TotalLisboa 11.310 4.026 25.269 44.489Porto 7.351 1.156 11.527 22.807Coimbra 1.414 615 5.278 8.508Braga 1.839 238 6.255 8.436Aveiro 3.612 98 3.118 6.931Setúbal 1.427 241 2.054 4.013Faro 203 128 1.997 2.361Évora 192 16 2.083 2.291Leiria 1.354 50 808 2.212Castelo Branco 226 56 1.631 1.913Viseu 549 17 878 1.444Vila Real 46 9 1.322 1.386Santarém 431 20 605 1.056Açores 61 125 635 899Viana do Castelo 259 20 587 866Bragança 19 4 744 767Madeira 114 215 313 728Guarda 89 14 327 430Portalegre 48 2 276 326Beja 50 1 241 292Total 30.594 7.051 65.948 112.155

Pessoal total em I&D por sector e distritoDistrito Pessoal total em I&D por sector

Fonte: DGEEC/MEC, IPCTN11

23 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 5.61271 - Atividades de arquitetura, de engenharia,

actividades de ensaios e de análises técnicas 5.03022 - Fabricação de artigos de borracha e matérias plásticas 4.51125 - Fabricação de produtos metálicos, exceto máquinas

e equipamentos 4.46062 - Consultoria e programação informática 4.26372 - Atividades de investigação científica

e de desenvolvimento 2.43920 - Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas

ou artificiais, exceto produtos farmacêuticos 1.88110 - Indústrias alimentares 86428 - Fabricação de máquinas e de equipamentos 85446 - Comércio por grosso (inclui agentes), excepto

de veículos automóveis e motociclos 849

10 CAE com maior despesa em I&Ddas empresas no distrito de Leiria*

* Exclui os CAE cujo valor não foi disponibilizado ao abrigo do segredo estatíticoFonte: DGEEC/MEC, IPCTN11; valores em milhares de euros

Total 36.203Subtotal 20.296Alta tecnologia ..Média alta tecnologia 3.029Média baixa tecnologia 15.255Baixa tecnologia ..Subtotal 14.599Serviços intensivos em conhecimento 12.747

Serviços de alta tecnologia 6.802Serviços financeiros 0Serviços de mercado ..Outros serviços ..

Serviços pouco intensivos em conhecimento 1.851Serviços de mercado 1.851Outros serviços 0

1.308

Despesa em I&D nas empresas do distritode Leiria por intensidade tecnológica*

* Para a categorização por intensidade tecnológica foi usada a classificação internacional do Eurostat, baseadana NACE(1) Inclui outros setores de atividade como a agricultura, produção animal, floresta e pesca; as indústrias extrati-vas e a construção... - Dado não disponibilizado ao abrigo do segredo estatístico.Fonte: DGEEC/MEC, IPCTN11.; valores em milhares de euros

Indústriatransfor-madora

Serviços

Outros

Fonte: DGEEC/MEC, IPCTN

169 1862 3975 3931 6011 5535

13422

2011723525

28182

36202

20112010200920082007200520032001199919971995

Evolução da despesa em I&D das empresas no distrito de Leiria(Valores em milhares de euros)

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10 PME Excelência 27 de Março de 2014

Fonte: INPIFonte: INPI

2013201220112010200920083

2318

12 11 9

Nº de pedidos de invenções doInstituto Politécnico de Leiria

Fonte: COTEC

1 2 2

5 68

11 12

18

201320122011201020092008200720062005

Evolução da presença deempresas do distrito Leiriana Rede PME Inovação da Cotec

Percentagem do IPL no total depedidos das instit. do ensinosuperior e seu posicionamento

201320122011201020092008

2%

14%15%

9% 9%

5%8.º

2.º 1.º

5.º 5.º

6.º

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013Invenções 9 18 56 36 43 43 33

Marcas 567 594 665 770 650 588 615% total nacional 3% 3% 3% 4% 3% 3% 3%Design 29 29 96 84 140 187 105

Evolução do nº de pedidos de invenções, marcas e designno distrito de Leiria

Fonte: INPI

N.º de projectos aprovados Investimento elegível € Incentivo €Alcobaça 3 5.172.920 2.927.818Alvaiázere 1 1.728.301 1.138.258Batalha 2 4.455.448 2.458.734Leiria 4 10.741.683 6.109.266Marinha Grande 12 55.589.287 18.557.189Nazaré 1 1.080.244 594.134Pedrogão Grande 1 1.623.650 893.008Peniche 1 8.200.570 4.510.314Pombal 1 755.557 415.556Total distrito 26 89.347.660 37.604.277% do total nacional 3% 13% 10%

Projectos do distrito aprovados ao abrigo do SI Inovação

Fonte: QREN/COMPETE

Carfi, SACastelhano & Ferreira, SADerovo - Derivados de ovos, SADigidelta Software, Lda.Famolde, SAIdeal Molde , LdainCentea, SAIntermolde , Lda.JLM , SAMakeWise , Lda.Moldegama, SAMoldes RP,LdaPanicongelados, SAPlasdan, Lda.Plásticos , LdaSAGILDA, LdaSocem INPACT, Lda.Vipex, SA

Empresas do distrito de Leiria naRede PME Inovação Cotec 2013

Fonte: COTEC

ponsável por 73 pedidos, ou seja 10% dototal a nível nacional.

Em 2010, o IP Leiria foi mesmo a insti-tuição de ensino superior que mais pe-didos de invenção submeteu ao INPI: 18.Em 2011 posicionou-se em quinto lugar,tal como em 2012, enquanto em 2013 des-ceu para sexto, com nove pedidos, que re-presentam 5% do total nacional.

Destaque para o facto do Centro para oDesenvolvimento Rápido e Sustentado deProduto (CDRsp), do IP Leiria, ser tambémuma das 293 unidades de investigação edesenvolvimento listadas como tal naFundação para a Ciência e Tecnologia(FCT), e um dos classificados como “ex-celente” na última avaliação levada acabo por esta instituição. Os números re-flectem a qualidade do trabalho ali de-senvolvido, em estreita parceria com omercado e as empresas. �

Factos & Númerosda inovaçãopelos utilizadores

Segundo um estudo pioneiro sobre aincidência de inovação pelos utilizadoresentre os portugueses, as mulheres tendema desenvolver soluções relacionadas comas crianças e a educação,softwaree saúde,enquanto os homens se concentram maisnosoftware, ferramentas e equipamentos.O estudo conduzido em 2012 pelaDirecção-Geral de Estatísticas de Educaçãoe Ciência, em colaboração com o MIT SloanManagement School e a UniversidadeCatólica Portuguesa, revelou ainda que60% dos inquiridos despendeu mais de 30dias a desenvolver a inovação e que 32%fez mesmo algum investimento financeirona mesma. A maior parte revelou tambémacreditar que a inovação seria nova paraalguém, mas uma parte significativaacredita que seria nova para toda a gente.Apesar de estarem dispostos a partilhar asua inovação, até certo ponto, aesmagadora maioria dos inquiridos nãotenciona comercializá-la. Segundo oinquérito, 19% dos indivíduos utilizoualgum tipo de protecção de propriedadeintelectual no processo de inovação eapenas 2,18% afirmaram estar a inovarpara uso pessoal. Os utilizadores queinovam demonstraram também maiorpredisposição para assunção de riscos.

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12 PME Excelência 27 de Março de 2014

O distrito de Leiria é umdos mais representados naRede PME Inovação, sendoapenas superado porLisboa, Porto, Aveiro eBraga

«Inovação é o acto de converterconhecimento em valor económico»

Na avaliação das empresas candidatas àRede PME Inovação da COTEC é tido emconta o facto de serem PME Excelência?De que forma? que peso tem?A avaliação das empresas para adesão àRede PME Inovação COTEC segue um con-junto de indicadores quantitativos, nosquais se enquadram alguns rácios econó-mico-financeiros como os contempladosno âmbito da iniciativa PME Excelênciaconduzida pelo IAPMEI, e 43 questõesqualitativas, que medem o desempenhoda empresa em dimensões como as con-dições (cultura, liderança e estratégia), osrecursos (capital humano, competênciasorganizacionais, relacionamento exter-nos e estruturas), os processos (gestão dasactividades de IDI, aprendizagem e me-lhoria sistemática e protecção e valoriza-ção de resultados) e os resultados pro-priamente ditos (financeiros e operacio-

nais, mercado e sociedade). A caracteri-zação das empresas tem também em con-ta as certificações das empresas segundoreferenciais normativos em áreas especí-ficas da gestão, como na qualidade, am-biente, ou gestão da IDI. O Innovation Sco-re que resulta desta avaliação pondera to-das estas dimensões e as empresas podemmedir-se utilizando esta grelha de avalia-ção disponível online em www.innova-tionscoring.pt . Temos todo o gosto em aju-dar gratuitamente qualquer empresa arealizar essa reflexão estratégica, aplican-do a experiência que ganhámos no traba-lho com os nossos associados.De que forma a inovação pode ajudar auma maior solidez financeira a médio--prazo? Qual a relação entre inovação e so-lidez financeira, ou potencial de solidez fi-nanceira no futuro?É hoje comummente aceite que a inova-

Carlos Cabeleira, director de Projecto da COTEC Portugal , defende que cadaempresa tem a capacidade de transformar o conhecimento acessível em resultados�nanceiros, que contribuem para a sua solidez e sustentabilidade futuras

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27 de Março de 2014 PME Excelência 13

ção se constitui como o motor das econo-mias modernas, caracterizadas pelo aces-so rápido à informação e em que o co-nhecimento organizacional, a criativida-de e a capacidade para aprender estão asubstituir o trabalho e o capital comoprincipais fontes de valor. Num contextode aprofundada integração económica, so-cial, cultural e política, o crescimentoeconómico e o bem-estar das nações as-sentam na geração, valorização, explora-ção e difusão do conhecimento. Na COTECcostumamos dizer que a inovação é oacto de converter esse conhecimento emvalor económico. Isto significa que cadaempresa tem a capacidade de transformaro conhecimento acessível em resultados fi-nanceiros, que naturalmente contribuempara a sua solidez e sustentabilidade fu-turas. Segundos os modelos académicosmais recentes, e a nossa própria expe-riência com as empresas, a gestão da em-presa deve promover a interacção siste-mática com a sua rede de parceiros e cen-trar-se em torno de três principais bolsasde competências: científicas e tecnológi-

cas; de marketing; e organizacionais.2013 foi o melhor ano de sempre relati-vamente a pedidos de protecção de in-vençõesem Portugal. Conjunturas difíceisestimulam a inovação?É difícil aceitar essa conclusão. Os indica-dores de Portugal (e concretamente os re-lativos à propriedade intelectual) têm vin-do a melhorar de forma continuada, man-tendo-se a tendência que já se verificavaantes das mais recentes crises financeira edas dívidas soberanas. Parece-me mais le-gítimo associar, por exemplo, a aceleraçãodo crescimento das exportações – mesmoque já mostrassem uma evolução positi-va antes da actual conjunta – ao arrefeci-mento da procura interna, em mais umamanifestação de que a necessidade aguçao engenho. Os empresários portugueses re-velaram a capacidade de vender em qual-quer parte do mundo essencialmente por-que estes apresentam uma óptima relaçãoqualidade/preço. Os mercados externos sa-bem isso, mas temos de manter os regis-tos de qualidade e inovação, não despre-zando que competimos e sem esquecer

que existem riscos neste crescimento. Éimportante ter informação sobre os mer-cados e sobre os potenciais clientes paranão dar passos maiores do que a perna.Como vê a evolução da presença de em-presas do distrito de Leiria na rede PMEInovação da COTEC ao longo dos anos?Que percepção tem do distrito ao nível dainovação empresarial?O distrito de Leiria é um dos mais repre-sentados na Rede PME Inovação, sendoapenas superado por Lisboa, Porto, Avei-ro e Braga. Cerca de metade destas em-presas actuam na fileira dos moldes eplásticos, e em mercados tão exigentecomo a indústria automóvel, electrónicaou relojoeira, aplicando tecnologia deponta em que frequentemente são co-res-ponsáveis. Mas a inovação no distrito nãofica por aí. Na Rede existem empresas queoperam na fronteira das tecnologias deinformação e electrónica, bem comoempresas com elevada diferenciação nosector alimentar, que lhes permite, porexemplo, exportar pastéis de nata para aChina. �

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14 PME Excelência 27 de Março de 2014

Opinião

Excelência e Inovação

Inovação é um conceito que se tornou tão popularque hoje é utilizado como chavão político outema de conversa coloquial. A verdade é que, emtermos de Gestão, este conceito é algo

profundamente vital para a competitividade.Qualquer empresa que almeje ser Excelente terásempre dois inimigos para ultrapassar – os seusconcorrentes e a si própria. É que inovar implica nãoapenas fazer melhor aquilo que já fazemos, masintroduzir novos produtos e processos no mercado,numa lógica reactiva em relação aos nossosconcorrentes. Inovar implica produzir novosconhecimentos (ou ir buscá-los aos nossos clientes,fornecedores ou universidades e politécnicos) eintroduzi-los no nosso dia-a-dia. Essa lógica temsubjacente uma constante dinâmica deaprendizagem e reorganização de rotinas. No fundo,as empresas que são capazes de continuar a existirsão as que aprendem a fazer coisas novas. Esteprocesso não é particularmente fácil, dando origemao que designamos de “Dilema do Inovador”.Empresas que são líderes dos seus mercados muitasvezes “viciam-se” no que fazem bem, tendodificuldade em apostar em novos paradigmastecnológicos/de conhecimento. A Kodak era líder doseu mercado, como umas das marcas mais poderosasdo mundo e foi o berço das primeiras patentes defotografia digital, no entanto hoje está em falência,porque nunca desenvolveu capacidades ourevolucionou o seu conhecimento, no sentido de setornar uma empesa de fotografia digital. Algumasempresas têm sido capazes de se reinventar,adquirindo novas competências (como é o caso daIBM, que hoje é uma empresa de softwaree cloud, e

VítorHugoFerreira

não uma empresa de hardware). Na verdade, asempresas são como seres vivos que se não evoluemmorrem. Todavia, este processo de evolução éautodirigido, tendo as empresas capacidade demudar a sua genética ao fazer “coisas novas”(empresas como a IBM têm sabido saltar de negóciosobsoletos para novos negócios, desenvolvendonovas competências). É que o mercado (àsemelhança da natureza) acaba por sancionar osvencedores. Mas esta procura por fazer coisas novasimplica ser capaz de revolucionar estruturas e basesde conhecimento, o que nem sempre é fácil,sobretudo em empresas maiores ou num paíscaracterizado por um baixo índice de inovação deproduto e uma cultura empresarial algoconservadora, que obstaculiza a necessária evolução.Neste sentido, as empresas da região têm de sercapazes de se reinventar face aos desafios que seapresentam (veja-se o caso do advento da impressão3D, como uma potencial fonte de mudança no sectorda engenharia de moldes, plásticos e concepção),procurando incorporar processos mais intensivos emconhecimento e criatividade. Esta necessidade é tãomais premente quando o mercado é global (quercomo destino, quer como fonte de competição) e amudança é exponencial. A corrida da Inovação éuma corrida pela vontade de sermos únicos, que nospermite ganhar uma vantagem, que nãodesaparecerá enquanto não tivermos sido imitados.No fundo, é uma procura constante por novas formasde excelência e de criação de valor, que criamespaços únicos no mercado.Docente na ESTG e director executivo da D. DinisBusiness School

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Qualidade e Tradição

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Como estar entre as melhores

Para que uma empresa seja considera-da PME Excelência, tem antes de per-tencer ao universo das PME Líder, uminstrumento de qualificação criado peloInstituto de Apoio às Pequenas e MédiasEmpresas (IAPMEI) no âmbito do Pro-grama FINCRESCE.

Começa por ter de comprovar, atravésde certificação online, a classificação dePME, e que tem a situação regularizadaperante a administração fiscal, a Segu-rança Social, o IAPMEI e o Turismo dePortugal.

São os bancos parceiros do IAPMEInesta iniciativa, os principais a operarem Portugal, quem convida as empre-

sas e as propõe ao IAPMEI (ou ao Tu-rismo de Portugal no caso das empresasdo sector do turismo). Esta selecção temem conta a estratégia de crescimentodas empresas e o reforço da sua basecompetitiva.

Os requisitos de candidatura a PMELíder exigem ainda que a empresa tenhapelo menos 10 trabalhadores, um vo-lume de negócios igual ou superior a750 mil euros e uma autonomia finan-ceira mínima de 25%. Estes critériosbase sofreram uma alteração face ao anoanterior, no sentido do aumento daexigência, uma vez que o volume de ne-gócios mínimo era de 500 mil euros, a

Excelência O IAPMEI aumentou a exigência na eleição das PME Líder 2013, mas�exibilizou alguns dos critérios de selecção das PME Excelência. Conheça as alteraçõese o que fazer para conquistar o estatuto de quem está entre as melhores.

autonomia financeira mínima de 20% eo número de trabalhadores mínimo deapenas cinco.

As empresas que pretendam con-quistar o estatuto PME líder têm tam-bém de apresentar um perfil de riscoatractivo, classificado com rating AAA,AA ou A. Têm também de apresentarpelo menos três exercícios de activida-de completos com resultados líquidospositivos, ou crescimento do volume denegócios, ou crescimento EBITDA, eum EBITDA positivo nos últimos doisanos.

Para as empresas do turismo não exis-te um limite mínimo de volume de ne-

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RICARDO GRAÇA

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Contexto actualFacilidade no acessoao crédito bem-vindaInstrumentos de credibilização juntoda banca, como o Estatuto PMEExcelência, são bem-vindos numaaltura em que as PME sentem na pele acontracção do financiamentobancário, desde 2010, e a um ritmocrescente.O crédito concedido às empresas dodistrito de Leiria – PME na sua maioria– espelha uma realidade idêntica. Estátambém em queda desde 2010, a umataxa média anual de 3%. Em 2012, ocrédito concedido às empresas dodistrito chegou mesmo a cair 5% faceao ano anterior, e entre 2009 e 2013 aquebra foi de 11% (ver quadro napágina seguinte).A banca argumenta a falta de capitaispróprios das pequenas e médiasempresas, que tornam osempréstimos muito arriscados.Espera-se que o regresso aos mercadosde dívida por parte do Estado melhoreo acesso ao financiamento tambémpor parte das empresas: as grandespor conseguirem financiar-sedirectamente nos mercadosinternacionais, as PME porquedeverão beneficiar do crédito que asmaiores deixam liberto na banca. Otérmino de recapitalização da bancatambém deverá ajudar neste processo.Para mitigar o problema, o governotem criado linhas de financiamentopara as empresas, como a PMEInveste. A grande novidade domomento é a Linha PME Crescimento2014, lançada recentemente com ummontante global de dois mil milhõesde euros. Desta dotação total, 500milhões de euros destinam-se a microe pequenas empresas, outros 500milhões a exportadoras, enquanto osmil milhões da linha geral se repartemequitativamente entre dotações parafundo de maneio e dotações deinvestimento.Outra das novidades é o anunciadoalargamento do prazo, por um períodoadicional de 12 meses, para operaçõescontratadas ao abrigo das linhas decrédito PME Investe anteriores.

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18 PME Excelência 27 de Março de 2014

3%O crédito concedido às empresas dodistrito de Leiria. Está também emqueda desde 2010, a uma taxa médiaanual de 3%

Evolução dos empréstimos às empresas no distrito de Leiria

20132012201120102009200820072006200520042003

1834919785

2143422930

2456527163 28033 27548 26719

25504 248778%nd

8%7%

7%3% -2% -3% -5% -2%

11%

Taxa de var.

Fonte: Banco de Portugal; valores em milhões de euros

gócios, desde que demonstrem ter em-preendimentos ou actividades inova-doras, ou se encontrem inseridos emimóveis de reconhecido valor patri-monial, a que se somam critérios comoo crescimento do volume de negócios,ou EBITDA positivo, e autonomia fi-nanceira de pelo menos 25%.

Uma PME líder tem inerente um per-fil de desempenho superior, que facili-ta a sua relação com o mercado, com aadministração pública e com a banca,no sentido de criar automaticamentecondições optimizadas de financia-mento. Facilita ainda a aproximação adiferentes fontes de financiamento, nodomínio do crédito, ou do capital.

PME Excelênciaeleitas entre as PME LíderO grupo das PME Líder com melhoresdesempenhos pode ser distinguidopelo IAPMEI com o Estatuto de PME Ex-celência. Para isso têm de cumprir adi-cionalmente critérios como pertenceraos dois primeiros níveis de rating(AAA ou AA), apresentar um cresci-mento de volume de negócios de pelomenos 5% relativamente ao ano ante-rior, uma autonomia financeira mínimade 35%, e uma rendibilidade dos capi-tais próprios de pelo menos 10%. Já arendibilidade do activo tem de ser igualou superior a 3%.

Como aumentou o nível de exigência

nos critérios base PME Líder, o IAPMEIdecidiu flexibilizar os critérios paraPME Excelência, dando a possibilidadeàs empresas de não cumprirem umdos requisitos de acesso.

As vantagens de ser PME Excelênciacomeçam desde logo pela visibilidadeacrescida que representa fazer parte deum restrito grupo de empresas que, acada ano, se destaca pelos melhores re-sultados.

O estatuto confere uma notoriedadeque optimiza condições de financia-mento e reforço competitivo destasPME “excelentes”, funcionando comoum certificado de qualidade na suarelação com o mercado. �

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20 PME Excelência 27 de Março de 2014

Quisemos saber junto dos líderes de algumas PME Excelência do distrito (1) quais as verdadeiras vantagens doestatuto, (2) se concordam com os critérios de selecção e (3) que di�culdades ainda assim enfrentam. As respostas,na primeira pessoa.

FórumLíderes de PME Excelência na primeira pessoa

PME Excelência em 2009, 2010 e 20131 - Aumenta a notoriedade da empresa, trazmaior reconhecimento externo e facilita oacesso ao crédito nos bancos.2 – Concordo com os critérios.3 – Cumprimento de compromissos derecebimentos por parte dos seus clientes.Peso da carga administrativa/fiscal/legal,designadamente nos projectos de apoio àcontratação e demais medidas de apoio aoinvestimento. Morosidade noslicenciamentos.

António PoçasAdministradorda inCentea

PME Excelência em 2012 e 20131 - Prestígio e (re)conhecimento nacional. Alista de nomes das empresas que é divulgadapor diversas entidades e imprensa é umamais-valia pela exposição e pelo acesso àinformação. É também um incentivo, sempre.2 - Existem sempre critérios discutíveis, masneste caso será esta a forma mais correcta deseleccionar e apresentar a realidade que sepretende com a distinção.3 – Manter os rácios e resultados numambiente económico hostil.. As dificuldadessão as de sempre e não tem havido mudançassignificativas a nível da burocracia, legislaçãolaboral, interrupção de abastecimento ener-gético, ou apoio bancário quando necessário.

FernandoSoaresPresidente doConselho deAdministraçãoda Valsteam

FernandoRelvaAdministradorda Leiridiesel

PME Excelência pela primeira vez em 20131 - A notoriedade e a exposição assim comoos benefícios na obtenção de linhas decrédito específicas com condições maisfavoráveis para as empresas PME Líder/Excelência, em comparação com outrasPME, formam o pacote de mais-valiasobtidas por esta distinção embora aatribuição do estatuto de PME Excelênciaseja um motivo de grande orgulho, deve serencarado como resultado de factos passadose que não garante o futuro, pelo que overdadeiro benefício é a confirmação queeste é o caminho a seguir e que devemosmanter a excelência de serviço, assim como origor de gestão, estar atentos e saberaproveitar as oportunidades, pois este foi eserá o caminho dos que vão à frente.2 - Incluir os prazos médios de pagamento(porque as empresas PME Excelência devemdar o exemplo) e os prazos médios derecebimento.3 – A principal dificuldade é gerir com a cargafiscal actualmente existente bem comoconcorrer com a concorrência desleal. Oprincipal desafio passa por manter níveis decrescimento satisfatórios e/ou encontrarestratégias de crescimento para exportações.

Miguel GasparAdministradordas CozinhasMicra

PME Excelência em 2011 e 20131 - Há um claro reconhecimento por partede todos os parceiros, até porque aimagem de estabilidade e confiança daempresa sai reforçada. Há, por exemplo,uma maior abertura no acesso ao crédito,o que vem acelerar um conjunto deprojectos e investimentos.2 - Sim, concordo. São critérios quepermitem identificar e distinguir as PMEcom performances económico--financeiras ao nível da excelência: asque cresceram e consolidaramresultados, apesar da actual conjuntura.3 – Tendo em conta o contextoeconómico, e todos os vectores que ocompõem, o principal desafio serámanter estes mesmos estatutos.Se por um lado esta distinção nos motivae gera confiança interna e externa, poroutro, sabemos que na prática as PMEnecessitam de estímulos diários parasuperar a conjuntura que é, por si só,desafiante. Não podemos esquecer queas PME constituem grande parte dotecido empresarial nacional e que,sobretudo a nível nacional, o consumocontinua retraído.

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PME Excelência em 2009 e 20131 - Enquanto forma de reconhecimentopelo mérito na gestão, o estatuto PMEexcelência permite a obtenção de umconjunto de vantagens por parte dasempresas distinguidas. A divulgaçãomediática é uma das mais importantes.O prestígio associado à distinção actuacomo facilitador negocial, junto defornecedores e clientes. Os primeirosreconhecem que a empresa apresentauma solidez capaz de honrar os seuscompromissos. Enquanto os segundosreconhecem na distinção práticascomerciais assentes em princípios decumprimento e responsabilidade.2 - Os actuais critérios, apesar de muitoexigentes, não comtemplam um muitoimportante, que é o dos prazos depagamento. Sabemos que é quasecultural no tecido empresarialportuguês a dilatação dos prazos depagamento. No entanto, tais práticasprovocam distorções na economia ecustos desnecessários. O rigor nocumprimento dos prazos de pagamentoelimina algumas incertezas na tomadade decisões de gestão quanto ainvestimentos.3 - Actualmente as PME enfrentamníveis de exigência burocráticoscomparados com as grandes empresas.Quando numa pequena organização setem de alocar um funcionário a tarefasnão produtivas, tal pode representaruma redução na produtividade total daempresa e perda de competitividade.Seria de extrema importância que aadministração pública procurasse nãocolocar ao seu serviço os trabalhadoresdo sector privado.

BelmiroSantosAdministradorda Ecopartes

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22 PME Excelência 27 de Março de 2014

Leiria é o 5.º distrito commais PME Excelência e o2.º da região Centro maisrepresentado nestadistinção

«O distrito de Leiria tem um tecidoempresarial bastante dinâmico»

Como vê a evolução do número de PMEExcelência ao longo dos anos? As oscila-ções estão directamente relacionadascom a conjuntura económica?O estatuto de PME Excelência, assim comoo de PME Líder, que antecede o primeiroem termos da segmentação do grupo deempresas com os melhores desempe-nhos, têm tido um interesse e reconheci-mento crescentes, tanto por parte dasempresas, como dos nossos parceiros ins-titucionais, que fizeram um investimentonotável no projecto, e que se tem vindo arepercutir no aumento do número dePME sinalizadas ao longo dos anos através

Miguel Cruz , presidente do IAPMEI diz que o número de empresas PME Excelênciatem vindo a crescer, mesmo em conjuntura económica adversa. Re�exo de um notávelesforço de investimento e inovação, que importa reconhecer

destes dois selos de reputação. O númerode empresas classificadas como PME Ex-celência tem registado uma tendênciacrescente, mesmo em conjuntura econó-mica adversa. A sua evolução mostra o es-forço que muitas empresas e empresáriostêm vindo a fazer, em matéria de investi-mento, inovação e abordagem aos merca-dos internacionais, apesar das dificuldadesconjunturais. Este esforço e resiliência sãode assinalar e de elogiar, desde logo pelo seucontributo para a economia nacional epara o crescimento das exportações. No úl-timo ano verificou-se um ligeiro decrésci-mo do número de empresas distinguidas,a que estão naturalmente associados efei-tos de uma conjuntura macroeconómicamenos favorável ao crescimento, mas tam-bém a coincidência com uma alteração in-troduzida, no sentido de tornar a atribuiçãodo estatuto mais exigente. A atribuição doestatuto de PME Excelência é importantepara a notoriedade das empresas e para aconfiança na participação de redes em-presariais. Assim, é importante incremen-tar o número de empresas em condições fi-nanceiras correspondentes às deste esta-tuto, mantendo exigência.O ano passado decidiram flexibilizar algunscritérios de selecção. Porquê? Estão pre-vistas novas alterações para este ano?Como tínhamos aumentado o nível deexigência nos critérios base PME Líder,entendeu-se flexibilizar os critérios paraPME Excelência, dando a possibilidade àsempresas de não cumprirem um dos re-quisitos de acesso, dentro de limites míni-mos definidos, tentando não penalizar de-sempenhos empresariais acima da médiae o esforço de investimento efectuado pe-las empresas numa conjuntura macroeco-nómica difícil. Ao longo do tempo, e emfunção da realidade económica, mas par-ticularmente decorrente da aprendizagem

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27 de Março de 2014 PME Excelência 23

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resultante de anos anteriores, é possívelque os parceiros, IAPMEI, Turismo dePortugal e instituições de crédito, possamajustar critérios, com o objectivo de refor-çar a credibilidade e a aceitação e notorie-dade do estatuto. Os critérios do ano pas-sado vão ser a base para a atribuição do es-tatuto em 2014, sem prejuízo de existiremalgumas questões relacionadas com o pa-gamento atempado a fornecedores, que es-tão a ser estudadas em termos de viabili-dade técnica para o futuro.Como vê o número de PME Excelênciaexistentes no distrito de Leiria face ao con-texto nacional? É um espelho do tecidoempresarial local? Ou existem ainda mui-tas com condições para se candidatar quenão o farão?O distrito de Leiria tem um tecido empre-sarial bastante dinâmico tendo, portanto,um peso importante no conjunto das em-presas distinguidas com o estatuto PME Ex-celência, não só na região Centro, onde éo segundo distrito mais representado, de-pois de Aveiro, como a nível nacional,onde é o quinto melhor, contribuindocom 93 empresas para o total, a seguir ao

Porto, que lidera, e a Lisboa, Aveiro, e Bra-ga. São empresas que apresentam resulta-dos e rendibilidades acima da média, quetêm sabido manter a sua competitividadenum quadro económico recessivo, e quetêm conseguido trazer riqueza e empregopara a região. Gostaríamos efectivamentede alargar a base de empresas com condi-ções para obter o estatuto, e creio quecom uma melhoria gradual das condiçõesde financiamento e de mercado, incluindoo número crescente de empresas que teminvestido de forma relevante na sua capa-cidade produtiva e inovadora, gerandoassim condições competitivas no mercadoglobal, a tendência poderá ser crescente. Oscritérios PME Excelência são naturalmen-te selectivos e podem deixar de fora em de-terminado momento algumas empresas,mas a periodicidade do estatuto foi justa-mente pensada para permitir que anual-mente seja possível não só a entrada de no-vas empresas mas também a reentrada deoutras.O estatuto PME Excelência pretende serum facilitador da relação destas empresascom a banca. Mesmo assim as empresas

apontam a dificuldade de acesso ao créditocomo um dos entraves ao seu crescimen-to. Como comenta?O acesso ao financiamento é uma das di-ficuldades principais assinalada pelasempresas, e de que temos consciência.Donde a importância da atribuição des-te estatuto, pois permite um efectivo re-conhecimento/sinalização da empresa.A atribuição do estatuto é um fator dis-tintivo, num contexto difícil. Mas paraalém da notoriedade, estão ainda asso-ciadas ao estatuto condições especiaisno acesso a produtos financeiros espe-cíficos, como as linhas de crédito, de queé exemplo a Linha de Crédito PME Cres-cimento 2014, recentemente lançada,com um montante total de dois mil mi-lhões de euros. Nesta linha, que contacom cobertura da garantia mútua, osspreads máximos aplicados variarão,consoante a tipologia de empresa e deempréstimo, entre 3,75% e 4,8. De referirque através dos produtos anteriores ga-rantidos pelo Estado foram canalizadospara as PME nos últimos anos mais de11,6 mil milhões de euros de crédito. �

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24 PME Excelência 27 de Março de 2014

A exportar e investir em contra-ciclo

As primeiras linhas, limadas há cer-ca de 15 anos, foram logo no sentido deapostar em mobiliário com design di-ferente. «Coisas que ninguém pareciaquerer fazer», recorda Mário Santo,fundador e gerente da empresa Geo-metria do Móvel. «Existia uma certa la-cuna no sector do mobiliário por me-dida, com classe e rigor. Quando surgiaum produto um pouco diferente, nãohavia quem o fabricasse. Nós quisemos

marcar a diferença, fazer o que os ou-tros não faziam», relembra o empre-sário.

Foi essa diferenciação que fez comque a empresa fosse procurada porum cliente francês, que mantém atéhoje, numa verdadeira parceria fun-cional. Uma relação de confiança quelevou ao crescimento de ambas as em-presas.

Do ponto de vista prático, a empresa

francesa tem os clientes, as obras, osprojectos e a Geometria do Móvel pro-duz, trabalhando por projecto e à me-dida. O segredo é procurar não imporgrandes limites à criatividade de quemdesenha o mobiliário. «A eles cabe acriativadade no desenho, a nós a cria-tividade da produção, encontrar solu-ções nesse sentido», resume. Esta for-ma de funcionar conduziu a empresasedeada em Marrazes, Leiria, à aposta

A Geometria do Móvel já deu forma ao mobiliário dos espaços comerciais de doisconhecidos fabricantes de relógios suíços. Está sedeada em Leiria mas exporta a quasetotalidade da produção.

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PUBLICIDADEVantagemSer PME Excelênciaajuda na relaçãocom a bancaA maior vantagem de ser uma PMEExcelência é sentida na hora denegociar com a banca, asseguraMário Santo. Apesar de garantir quea grande vantagem do estatuto se dána negociação dos juros, oempresário admite que essadistinção é também reconhecidapelos seus fornecedores, e que setraduz em mais crédito e maiorconfiança.O mesmo não se pode dizer darelação com o Estado, ondeconsidera que o estatuto PMEExcelência devia ter mais influência.«No primeiro mês em que se falha é-se igual a todos os outros. Não existenenhuma diferenciação positiva.Estas distinções significam que aempresa está na linha da frente. Seestá na linha da frente devia sertratada de outra forma por parte doEstado», lamenta.A Geometria do Móvel tem integradoa listagem de PME Líderconsecutivamente desde 2009 atéeste último exercício, quecorresponde às contas de 2013. Edesde 2010 que é também PMEExcelência.Dicas de gestão para alcançar oestatuto PME Excelência? «Rigor eseriedade a todos os níveis, naprodução, na gestão e na relaçãocom clientes e fornecedores»,conclui o empresário.

no mobiliário empresarial. Nos últi-mos anos, a Geometria do Móvel temproduzido sobretudo mobiliário paraespaços comerciais, como ourivesa-rias, restaurantes, escritórios e ban-cos. O trabalho para o consumidor finalé residual.

O ADN exportador revelou-se logonos primeiros meses de vida da Geo-metria do Móvel e tem vindo a acen-tuar-se. Hoje a empresa exporta a qua-

se totalidade da produção para Françae não tem mãos a medir, o que deixa defora, por agora, a exploração de novosmercados. «Temos a capacidade deprodução praticamente esgotada comos clientes actuais. Conseguimos ape-nas encaixar pedidos de clientes demenor dimensão», explica o empresá-rio.

Com uma esquadria de crescimentoem mãos, o gerente da Geometria do

Móvel acaba de investir 800 mil eurosna duplicação de instalações, equipa-mentos mais recentes e novas contra-tações. O objectivo é subir a facturação20% em 2014, partindo dos 1,5 milhõesde euros conseguidos no último anocom 16 colaboradores ao serviço. «Nes-te momento já somos 21. Não me deixoinfluenciar pelo negativismo. Os maio-res investimentos que fiz foi em temposde crise», frisa o empresário. �

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Novas oportunidadesna valorização de resíduos

Num futuro próximo Pedro Carvalhoacredita que não haverá desperdício denada no seu sector de actividade: a recolhae valorização de resíduos, sobretudo osoriundos dos moldes.

A convição do empresário, fundador daEcocil, vem da sua própria experiência.«Não era dada importância à reciclagem ea quantidade de resíduos que não sofriamvalorização era muito elevada. Nos dias dehoje, praticamente todos os resíduos sãopassíveis de valorizaçãoe atendência é paraque num futuro bem próximo não haja des-perdício de nada».

A empresa que gere, sedeada na MarinhaGrande, surgiu em 2009, na sequência deoutra em nome individual que existia des-de 1997. Uma aposta que se justifica pelaexistência de poucas empresas de resíduos,e pela margem de crescimento do sector.Actualmente mantém três áreas de traba-lho:comércio desucata, recolha de resíduose reutilização de material. Do ponto de vis-ta prático, a Ecocil tem contentores para re-

A Ecocil cresceu mais de 20% ao ano nos últimos três anos e mantém tendência.

Vantagem«Ser PME excelênciaé sinal de rigor»

Embora seja uma estreante nadistinção PME Excelência, a Ecocilespera conseguir manter o estatuto pormuito tempo, assume Pedro Carvalho.O gerente considera que o prémio é umreconhecimento do trabalho, esforço ededicação da empresa. E que, parafornecedores e clientes «é um sinal deconfiança, rigor e seriedade».Instado a eleger duas dicas de gestãoque tenham contribuído para alcançaresta distinção, Pedro Carvalho aponta aoptimização dos recursos materiais ehumanos e uma gestão cuidada erigorosa.

colha seletiva dos resíduos e comercializamateriais e equipamentos usados. Apesarda complementariedade do trabalho, PedroCarvalho assume que o corebusinessé oco-mércio de sucata. Entre os principais clien-tes contabiliza outras empresas congénerese, sobretudo, siderurgias e fundições.

Quanto ao crescimento e aos bons re-sultados, se dúvidas houvesse basta ver quea Ecocil conseguiu ser PME Excelênciapela primeira vez (ver caixa). E também éuma das empresas gazela do Centro do país,assim chamadas por serem empresas de rá-pido crescimento. [O estatuto de empresasgazela é atribuído àquelas que têm cumu-lativamente menosde 10 anos, pelo menos10 trabalhadores, facturação superior a500 mil euros e crescimento nos últimostrês anos superior a 20% ao ano].

Para este ano, Pedro Carvalho prevê umcrescimento na ordem dos 25%, depois deter encerrado 2013 com 2,3 milhões de eu-ros de facturação. O empresário dá ainda ên-fase ao facto de ter conseguido esta distin-ção num momento difícil da economia oque, defende, é mais um sinal de que estesector tem um grande potencial para cres-cer e dinamizar a economia do país.

A base de crescimento que preconiza teráque assentar no aumento de fornecedorese clientes, bem como numa constante pro-cura de novas oportunidades de negócio,sintetiza Pedro Carvalho. Mesmo numsec-tor altamente controlado do ponto de vis-ta legislativo e ambiental, o empresário de-fende que é possível inovar. E explica queuma das formas de uma empresa como aEcocil se diferenciar é pela «relação trans-parente e de confiança», tanto com forne-cedores como com clientes.

Para corporizar o crescimento anuncia-do, a Ecocil tem já prevista a mudança paranovas instalações, com condições que vãopermitir crescer e «desenvolver a activida-de com mais rigor, profissionalismo e qua-lidade», antecipa o empresário. �

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Aproveitar oboomde construção no BrasilA Gosimat cresce em contraciclo e encontra fora de portas mercados alternativos.

É um mercado difícil mas com po-tencial inquestionável. E por isso, emtempos aziagos para a construção no“velho continente”, a Gosimat tem já“um pé” do outro lado do Atlântico. Adecisão é explicada na primeira pes-soa por Jaime Filipe Grosso, o geren-te da empresa sedeada em Marrazes,Leiria.

A aposta no mercado brasileiro,concretizada com a abertura de umafilial em 2012, explica-se pelo «enor-me potencial de vendas resultantedo crescimento do próprio país e dos

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indicadores positivos do sector daconstrução», assume o empresário.

De acordo com o responsável, a es-tratégia comercial da empresa sempreesteve direcionada para a procura denovas oportunidades e de novos mer-cados, nomeadamente em países comboas perspetivas de crescimento. Ac-tualmente o Brasil tem um sector daconstrução civil dinâmico e em francaexpansão e com elevado potencial demercado. A isso, soma-se um mercado«com abertura a novos produtos egrande sensibilidade ao design», o

que permite introduzir produtos ino-vadores e diversificados. A aposta di-recta faz parte de uma estratégia de ges-tão que procura reduzir os interme-diários na relação com os mercados ex-ternos.

Embora a operação brasileira sejaainda pouco significativa – representaapenas 5% do total de operações da Go-simat – o empresário acredita numaevolução positiva naquele país. «Poragora, os objectivos são aumentar o ní-vel de facturação e tornar o negócio lo-cal autossustentável», resume.

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LIC

IDA

DE Do comércio

à indústriaFundada há 20 anos, a empresa come-çou por comercializar materiais deconstrução inovadores, nomeadamen-te pavimento flutuante em madeiraexótica importado do Brasil. Com aevolução da actividade comercial, sur-giu a necessidade de desenvolver ospróprios produtos, o que levou à cria-ção, em 1998, da Novoperfil e ao iníciodo fabrico de rodapé e perfis de rema-te como complemento ao pavimentoflutuante. E posteriormente, de perfisem alumínio para roupeiros revesti-dos a folha de madeira e papel. Em2005, foi criada a Openspace, uma mar-ca dedicada ao desenvolvimento, pro-dução e comercialização de caixilhos esistemas para portas de correr, e cons-truída a primeira unidade fabril própria,que serviu também de base para a pro-dução de aros de madeira e alumínio.Com o crescimento da empresa, a Go-simat tem vindo a alargar a gama de

VantagemPME excelênciamelhora acessoao dinheiroExiste o reconhecimento públicoassociado a ser-se uma empresa PMEExcelência. Mas é no acesso ao créditoque se nota uma diferença mais real,porque as PME Excelência conseguemfazê-lo com melhores condições,resultado de linhas protocoladas commelhores taxas de juros.Outra vantagem, mais intangível, masmuito importante, é o facto de ser umfactor de motivação para a própriaempresa. A Gosimat é PME Excelênciahá quatro anos consecutivos e PMELíder desde 2008.Entre as dicas de gestão para alcançareste estatuto, o líder da Gosimat referea procura incessante de melhoria daqualidade dos produtos, a forte apostana inovação ao nível do produto e acapacidade de manter uma gestãorigorosa das condições comerciais e decrédito. Acima de tudo, frisa, «nuncadesistir».

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produtos comercializados e de produ-ção própria.

Actualmente, a Gosimat tem umacapacidade produtiva de cerca de 80%dos produtos comercializados, sendo osprodutos de fabrico próprio que maiorpeso têm na atividade da empresa. Emtermos de potencial de crescimento, aOpenspace representa cerca de 70%do volume de facturação, que em 2013se manteve nos 4,5 milhões de euros. Oobjectivo para este ano é conseguirfacturar cinoc milhões de euros.

Do volume de negócios, cerca de45% são oriundos dos mercados deexportação. A empresa tem parceiros erevendedores oficiais, como é o casodos PALOP, Bélgica, Holanda, Luxem-burgo, Rússia e Tunísia, entre outros. Eestá activamente à procura de novasparcerias. Quanto à internacionalização,a Gosimat marca presença física não sóno Brasil, como em França. A expansãoda empresa pode ainda passar por no-vos mercados, como o Reino Unido,

Marrocos, os Emirados e o Canadá.Este ano promete ser de grandes in-

vestimentos dentro e fora de portas,onde pontuam a inauguração da nova

fábrica da Openspace, o desenvolvi-mento de novos produtos e a concreti-zação de um projecto de promoção in-ternacional. �

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Moldes em força para a América Latina

Enpromoulds De comerciante a fabricante de moldes, a empresa acaba de investir emequipamento de alta tecnologia.

Em menos de uma década, a Enpro-moulds deixou de ser apenas uma empresade comercialização de moldes para criar asua própria unidade de produção, voca-cionada sobretudo para a indústria, emáreas como a casa, agricultura, rega, eembalagens de médio e grande porte.

Hoje, o segmento industrial da empre-sa gerida por Sérgio Nicolau correspondea 60% da actividade global desenvolvida.Apesar disso, o empresário acredita que éna revenda e na representação de marcasque poderá crescer mais nos próximos tem-pos. A empresa dedica-se à engenharia depeças plásticas, fabricação e comerciali-zação de moldes metálicos e fabricação ecomercialização de artigos plásticos.

Nascida no seio de um dos pólos doclus-terde moldes português – a Marinha Gran-de – a Enpromoulds surge com uma apos-ta clara em mercados que não fazem par-te do circuito tradicional de exportação dosector. Uma escolha que se deveu ao co-nhecimento do mercadodaAmérica doSulpor parte dos criadores da empresa, que

movimentando-se com facilidade dentrodo mesmo, conseguiram boas prespectivasem várias aréas de negócios.

Actualmente 95% de toda a produçãotem como destino os países do continen-te sul-americano, embora a empresa este-ja a procurar diversificar mercados em la-titudes inovadoras para os moldes: o Nor-te de África e o Médio Oriente.

Na génese da Enpromoulds, em 2003,além de Sérgio Nicolau, está o seu pai, Au-gusto Nicolau, cuja larga experiência téc-nica, resultado de décadas como técnico demoldes, serviu de guia dos passos da em-presa. A experiência profissional de Au-gusto Nicolau numa importante empresade moldes mundial, no México, explica essaprimeira tendência para os mercados daAmérica Latina, e tem sido determinantena evolução da Enpromoulds.

Em 2011,mercê de uma estratégia de pe-netração no mercado cubano coroada deêxito,a empresa multiplicou pessoas e o vo-lume de negócios. «A grande projeção daempresa neste mercado, nomeadamente

Vantagem«PME Excelênciapermite projecçãomundial»Estreante na distinção de PMEExcelência, a Enpromoulds consideraque este é um estatuto «muitogratificante», sobretudo pela projecçãomundial que permite. A isso,acrescenta Sérgio Nicolau, soma-se ofacto de a empresa ser congratuladapelos seus clientes, «que no fundo sãoefectivamente os nossos parceiros»,explica o empresário.Para as empresas que procurem evoluirneste sentido, Sérgio Nicolau destaca aimportância do trabalho, da dedicação,do empenho e da persistência,envolvendo toda a equipa decolaboradores.

na fabricação de moldes para sistemas derega, permitiu os primeiros contactos comoutros potenciais mercados, com destaquepara a Argentina, República Dominicana eColômbia», relata o empresário.

Com uma estrutura adaptada às exi-gências de um mercado competitivo, aempresa aposta numa elevada capacitaçãotecnológica, no acompanhamento dos pro-jetos desde a identificação das necessida-des dos clientes, até aos testes finais e à en-trega “chave na mão” em prazos de redu-zidos. Um dos factores críticos de diferen-ciação da Enpromoulds reside na existên-cia de uma equipa móvel de manutençãocolocada no terreno ao serviço dos clientes.

A empresa mantém-se apostada na ino-vação – está a terminar um projecto QREN(SI-Inovação) – que permitiu o investi-mento em máquinas de alta tecnologia. Eestá também a arrancar com a construçãode novas instalações. O último ano foi, deresto, de investimento. Por isso Sérgio Ni-colau acredita que 2014 será de cresci-mento no que toca às vendas. �

RICARDO GRAÇA

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ANÁLISES CLÍNICAS

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Testesde rotina

Testesespeciais

Testese Rastreiosde Gravidez

Laboratório Central

Arcadas D. João III - Av. Cidade de Maringá - Ed. Arcadas D. João III,1º piso- Lj 39Batalha (Clínica Saleme) - Praceta Infante D. Pedro, Edifício Saleme, r/c Dto (junto à Câmara Municipal)Caranguejeira (Clínica Dra. Carla Neves) - Rua do Comércio nº 35B (em frente à Junta de Freguesia)Clínica do Coração (Dr. Faria Moita) - Rua Comandante Almeia Henriques, lote 12 r/cFátima - Av. D. José Alves Correia da Silva, nº284 BMarinha Grande - Rua Mãe d' Água, nº 14 - A (junto à Rodoviária) Marinha GrandeMeirinhas - Estrada nacional nº 1 Meirinhas - PombalPimenteiras (Holiclínica) - Urbanização das Pimenteiras lote 5- r/c B - LeiriaQuinta de S. Bartolomeu, 6 R/C - LeiriaUrbanização Vale da Fonte, Lt 10 R/C Dto - Fracção A Clínica LIZVIDA

Rede de postosde colheita

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Distrito de Leiria é o quintocom mais PME Excelência

O distrito de Leiria é o quinto a nívelnacional com maior concentração dePME Excelência 2013, a seguir ao Porto,Lisboa, Aveiro e Braga, com respectiva-mente 202, 184, 156, 144.

Com 93 PME Excelência 2013, o dis-trito viu aumentar de 7,5% para 8,5% oseu peso no universo das empresas que,em Portugal, apresentaram os melhoresdesempenhos económico-financeiros ede gestão no exercício de 2012 e forampor isso distinguidas com aquele esta-tuto.

Distinção O distrito de Leiria é o quinto com mais PME Excelência a nível nacional, tendoreforçado a sua presença entre as empresas distinguidas com este selo de notoriedade.

Estas empresas apresentam rácios desolidez financeira e de rendibilidadeacima da média. Têm sabido manter ele-vados padrões competitivos num con-texto particularmente exigente e con-seguido ultrapassar a crise com cresci-mento, consolidação de resultados econtributos activos na criação de ri-queza e de emprego na região.

No seu conjunto, as 93 empresas fo-ram responsáveis por um volume de ne-gócios de 441,4 milhões de euros em2012, o que representa uma média de 4,7

milhões de euros por empresa. Em mé-dia, estas empresas viram crescer o seuvolume de negócios em 11% face aoexercício anterior.

Este grupo de empresas dá ainda em-prego a 2.841 pessoas, o que corres-ponde a 31 colaboradores por empresa,e 63 empresas acusam actividade ex-portadora, apresentando um volumemédio de exportações de 2,8 milhões deeuros. Em média, as 93 PME Excelênciaviram as suas exportações crescer 19%face a 2011.

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As empresas em questão apresen-tam ainda, entre 2011 e 2012, um notá-vel crescimento de 46% nos resultadoslíquidos, que se cifraram nos 36 milhõesde euros, o que corresponde a um lucromédio por empresa de 384 mil euros.

O grupo das PME Excelência 2013 dodistrito de Leiria assistiu também auma melhoria na sua estrutura de ca-pitais em 2012, exibindo uma autonomiafinanceira de 54%, mais 10% face ao anoanterior.

Em alta está ainda o desempenhodestas empresas em 2012 face ao ano an-terior. Destaque para o reforço de 23% narendibilidade dos capitais próprios (quese fixou nos 17%), para a notável subidade 35% na rendibilidade do activo (quese cifra nos 9%), e para o incremento de32% na rendibilidade das vendas, que fi-xou este indicador nos 8%.

Concelho de Leiria concentra maiornúmero de PME ExcelênciaA maior parte das PME Excelência 2013

pertence ao concelho de Leiria (45),que reforçou assim a sua presença, ao re-presentar 48% das PME Excelência dodistrito, face aos 35% do ano anterior.Pombal manteve-se em segundo lugar,com 13% das empresas, e a MarinhaGrande o terceiro, mas agora lado a ladocom Alcobaça, representando cada con-celho 12% das PME Excelência 2013.

Seguem-se a Nazaré (com três em-presas), e Ansião, Batalha e Porto de Mós(com duas empresas cada). Já Caldas daRainha e Óbidos, que tinham cinco em-presas cada no ano anterior, passaram ater apenas uma, tal como os concelhosde Alvaiázere, Pedrogão Grande e Peni-che.

No que toca à distribuição de empre-sas por sectores, de referir que a indús-tria representa 49% (face aos 52% do anoanterior) e o comércio 30% (face aos 31%do ano anterior), enquanto no universodas PME Excelência nacional a indústriae o comércio representam apenas 39% e25%, respectivamente, do total.

19%Em média, as 93 PME Excelência dodistrito de Leiria viram as suasexportações crescer 19% de 2011 para2012

441,4As 93 empresas distinguidas com oestatuto PME Excelência em 2013tiveram no seu conjunto um volumede negócios de 441,4 milhões deeuros em 2012

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A perda de preponderância da in-dústria e do comércio foi transferidapara os serviços, que viram o seu pesosubir de 6% para 9%, e pelo turismo,que passou de 4% para 9%. A perderpreponderância estiveram também ossectores da construção, que passaramde 4% para 1%, e dos transportes, quedesceram de 3% para 1%.

Leiria ressente-se menos comreforço da exigência doscritériosPara comparar a performance do gru-po das 93 PME Excelência 2013 do dis-trito de Leiria com as 99 que conquis-taram aquele estatuto em 2012 é pre-ciso ter em conta a alteração dos cri-térios de selecção dos indicadoresbase, no sentido de uma maior exi-gência. É importante atender a que ovolume de negócios mínimo passou de500 para 750 mil euros, que a autono-mia financeira mínima subiu de 20%para 25%, e que só foram consideradasempresas com pelo menos 10 colabo-radores, relativamente aos cinco exi-gidos na eleição do ano anterior.

Face a este considerável aumento deexigência nos critérios, o distrito deLeiria apresentou apenas menos seisempresas com estatuto PME Excelên-cia 2013 relativamente ao ano anterior,menos 6%, enquanto a quebra a nívelnacional chegou aos 16%, traduzindoa perda de 214 empresas.

Comparando o grupo distrital dePME Excelência 2013 com o de 2012,percebe-se que o volume de negóciosmédio passou de 5,4 para 4,7 milhõesde euros, os resultados líquidos de786 para 384 mil euros e o activo lí-quido médio de 4,4 para 4,1 milhões deeuros. Também os capitais própriosmédios sofreram um deslize de 2,3para 2,2 milhões de euros, enquanto ovolume médio de exportações se man-teve nos 2,8 milhões de euros.

Em média, as PME Excelência de2013 empregam 31 colaboradores, facea 33 do grupo PME Excelência do anoanterior. A reflectir uma maior exi-gência neste critério, o último grupoPME Excelência do distrito apresentauma autonomia financeira de 54%,face aos 52% do anterior. �

2012* Var. 2011**Volume de Negócios (Total) 441.350.102,29 € 11,05%Volume de Negócios (Média) 4.745.700,02 €Resultado Líquido (Total) 35.742.679,60 € 46,73%Resultado Líquido (Média) 384.329,89 €EBITDA (Total) 67.526.227,50 € 32,51%EBITDA (Média) 726.088,47 €Activo Total Líquido (Total) 383.188.910,49 € 9,05%Activo Total Líquido (Média) 4.120.310,87 €Capitais Próprios (Total) 206.186.651,71 € 19,42%Capitais Próprios (Média) 2.217.060,77 €Nº Exportadoras 63 2Volume de Exportações (Total) 174.645.858,00 € 18,75%Volume de Exportações (Médio) 2.772.156,48 €Volume Emprego (Total) 2.841Volume Emprego (Média) 31Autonomia Financeira 53,81% 9,51%Rendibilidade dos Capitais Próprios 17,34% 22,87%Rendibilidade do Activo 9,33% 34,55%Rendibilidade das Vendas 8,10% 32,13%

Dados económico/�nanceiros das 93 PME Excelência 2013do distrito de Leiria

Fonte: IAPMEI;* o estatuto PME Excelência 2013 tem por base indicadores relativos ao exercício de 2012;** comparação com o exercício de 2011 dessas mesmas empresas

2013 2012 2011 2010 2009Número de Empresas 93 99 110 82 60Volume de Negócios (€) 441.350.102 534.132.570 586.888.314 395.317.353 250.623.679Resultado Líquido (€) 35.742.680 48.976.501 40.286.313 35.492.817 21.161.771Activo Líquido (€) 383.188.910 438.507.895 472.774.854 360.904.856 182.100.743Capitais Próprios (€) 206.186.652 231.354.201 238.083.004 167.550.724 95.110.371Volume Emprego 2.841 3.269 3251 2437 1595Volume de Negócios médio (€) 4.745.700 5.395.278 5.335.348 4.820.943 4.177.061Resultados Líquidos médios (€) 384.330 785.608 366.239 432.839 352.696Activo Líquido médio (€) 4.120.311 4.429.373 4.297.953 4.401.279 3.035.012Capitais Próprios médios (€) 2.217.061 2.336.911 2.164.391 2.043.302 1.585.173Volume Emprego médio 31 33 30 30 27Autonomia Financeira 54% 52% 50% 46% 52%Rendibilidade Capitais Próprios 17% 21% 17% 21% 22%Rendibilidade do Activo 9% 11% 9% 10% 12%Rendibilidade das Vendas 8% 9% 7% 9% 8%

Evolução PME Excelência no distrito de Leiria

206Pombal

Leiria

Portode Mós

Batalha

MarinhaGrande

Nazaré

PenicheÓbidos

C. Rainha Alcobaça

PedrogãoGrande

Alvaiázere

Ansião

45

93

12

12

11

3

2 1

1

2

11

1

2Total

Indústria46

Comércio28

Serviços8

Turismo8

Construção2

Transportes1

93Total

PME Excelência 2013por Concelho

PME Excelência 2013por sector

Fonte: IAPMEI

Fonte: IAPMEI; valores não directamente comparáveis devido a alteração de critérios de selecção ao longo dos anos

Fonte: IAPMEI

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36 PME Excelência 27 de Março de 2014

1 ACOGI - ACESSÓRIOS E COMPONENTES PARA A INDÚSTRIA, LDA Fabricação de moldes metálicos MARINHA GRANDE

2 ANTÓNIO CAREPA SOUSINHA & FILHOS, LDA Hotéis com restaurante NAZARÉ

3 ANTÓNIO CRISTIANO ROSÁRIO, LDA Instalação eléctrica LEIRIA

4 AUTO COELHINHOS - COMÉRCIO AUTOMÓVEL, S.A. Comércio de outros veículos automóveis BATALHA

5 AUTO DELTA - COMÉRCIO DE PEÇAS, ACES. E AUTOMÓVEIS, LDA Comércio por grosso de peças e aces. para veículos automóveis LEIRIA

6 AVIOURÉM - ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS, S.A. Comércio por grosso de produtos farmacêuticos LEIRIA

7 BARROS & MOREIRA, S.A. Comércio p/ grosso mat. de const. (exc. madeira) e equip. sanitário ÓBIDOS

8 BELAVE - PRODUTOS ALIMENTARES, LDA Comércio por grosso de outros produtos alimentares, n.e. LEIRIA

9 BENTOS - INDÚSTRIA DE MÁRMORES, LDA Extracção de mármore e outras rochas carbonatadas PORTO DE MÓS

10 BOLLINGHAUS STEEL, S.A. Siderurgia e fabricação de ferro-ligas MARINHA GRANDE

11 CABAZ FLORIDO - RESTAURANTE TÍPICO, LDA Restaurantes típicos POMBAL

12 CALCITEC - INDÚSTRIA, COMÉRCIO E DISTRIB. CALÇADO, S.A. Fabricação de calçado POMBAL

13 CARFI - FÁBRICA DE PLÁSTICOS E MOLDES, S.A. Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. MARINHA GRANDE

14 CARLDORA - COFRAGENS, ANDAIMES E ESCORAMENTOS, S.A. Fabricação de estruturas de construções metálicas LEIRIA

15 CARLIS - EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, LDA Comércio a retalho não especializado LEIRIA

16 CARNES AVENIDA - PREPARAÇÃO E COMÉRCIO DE CARNES, LDA Comércio a retalho de carne e produtos à base de carne LEIRIA

17 CELESTINO DUARTE & FILHOS, LDA Restaurantes tipo tradicional LEIRIA

18 COMPOGAL - INDÚSTRIA DE POLÍMEROS, S.A. Fabricação de matérias plásticas sob formas primárias LEIRIA

19 COMSOFTWEB - SISTEMAS INFORMÁTICOS, LDA Com. a retalho de comput., unidades perif. e prog. informáticos POMBAL

20 COZINHAS MICRA, S.A. Fabricação de mobiliário de cozinha MARINHA GRANDE

21 DECONORMA - ACES. NORMAL. P/ MOLDES E MÁQUINAS, LDA Actividades de mecânica geral LEIRIA

22 DISTRIPOMBAL - SUPERMERCADOS, S.A. Comércio a retalho em supermercados e hipermercados POMBAL

23 DNC TÉCNICA - MANUTENÇÃO INDUSTRIAL E EQUIP., LDA Instalação de máquinas e de equipamentos industriais LEIRIA

24 DRT - MOLDES E PLÁSTICOS, LDA Comércio por grosso de outros bens intermédios, n.e. LEIRIA

25 ECOCIL - UNIPESSOAL, LDA Comércio por grosso de desperdícios de materiais, n.e. MARINHA GRANDE

26 ECOPARTES, LDA Comércio por grosso de peças e acessórios p/ veículos automóveis LEIRIA

27 EMMAD - EMBALAGENS DE MADEIRAS, LDA Fabricação de embalagens de madeira MARINHA GRANDE

28 ENERPELLETS - PROD., COMERC. DE PELLETS DE MADEIRA, S.A. Serração de madeira PEDRÓGÃO GRANDE

29 ENPROMOULDS , LDA Fabricação de moldes metálicos MARINHA GRANDE

30 EQUIPACK - EQUIP. E MATÉRIAS-PRIMAS INDUSTRIAIS, LDA Comércio por grosso de outras máquinas e equipamentos LEIRIA

31 EROFIO - ENGENHARIA E FABRICAÇÃO DE MOLDES, S.A. Fabricação de moldes metálicos BATALHA

32 EROFIO ATLÂNTICO, LDA Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. BATALHA

33 FRUTAS CLASSE - COMÉRCIO DE FRUTAS, S.A. Comércio por grosso de fruta e de prod. hortícolas, excepto batata ALCOBAÇA

34 GEOMETRIA DO MÓVEL - FABRIC. MOBILIÁRIO, UNIPESSOAL, LDA Fabricação de mobiliário de madeira para outros �ns LEIRIA

35 GERMANO & CORDEIRO, LDA Extracção de mármore e outras rochas carbonatadas ALCOBAÇA

36 GOMES, NATALINO FERNANDO ROSA * Cafés ALCOBAÇA

37 GOSIMAC - MAQUINAÇÕES S.A. Fabricação de máquinas para as indústrias do plástico e da borracha POMBAL

38 GOSIMAT - COM. E INDÚSTRIA DE MATERIAIS CONSTRUÇÃO, LDA Fabricação de portas, janelas e elementos similares em metal LEIRIA

39 HIDROMARINHA, LDA Agentes especializados do comércio por grosso de outros produtos MARINHA GRANDE

40 H-TUBO, LDA Comércio por grosso de outros bens intermédios, n.e. POMBAL

41 HUGO FERNANDES - PORTAS E AUTOMATISMOS, LDA Fabricação de portas, janelas e elementos similares em metal LEIRIA

42 I.N.TOURS - VIAGENS E TURISMO, LDA Actividades das agências de viagem LEIRIA

43 INCENTEA - TECNOLOGIA DE GESTÃO, S.A. Actividades de consultoria em informática LEIRIA

44 INDUMAPE - INDUSTRIALIZAÇÃO DE FRUTA, S.A. Fabricação de sumos de frutos e de produtos hortícolas POMBAL

45 INOXNORMA, LDA Comércio por grosso de máquinas e equipamentos, agrícolas LEIRIA

46 INTERMOLDE - MOLDES VIDREIROS INTERNACIONAIS, LDA Fabricação de moldes metálicos MARINHA GRANDE

47 J.P. - JOSÉ & PEREIRA, LDA Outras actividades de serviços de apoio prestados às empresas, n.e. LEIRIA

PME ExcelênciaN.º EMPRESA ACTIVIDADE CONCELHO T

*Informação �nanceira não disponível

Todos os valores foram analisados pela Informa D&B à data de 13 de Março de 2014

Revista PME_36_42:Layout 1 24-03-2014 13:25 Página 36

27 de Março de 2014 PME Excelência 37

12 990.243 11% 161.524 1.571.608 1.089.342 69 577.590 0 0 0 0

11 647.927 -19% 5.745 1.311.088 573.539 44 260.517 0 0 0 0

14 1.154.830 30% 80.068 639.067 434.210 68 310.602 0 0 0 0

15 6.611.530 21% 534.270 4.607.799 3.504.168 76 1.188.284 1.075.700 2.645.437 3.721.137 56

44 11.589.517 7% 863.578 8.856.936 4.693.798 53 2.323.814 41.773 20.344 62.116 1

0 13.496 -83317% 202 36.163 34.997 97 644 0 0 0 0

50 7.707.373 4% 629.873 7.460.684 3.370.185 45 2.128.199 37.739 1.323.001 1.360.739 18

21 3.371.013 8% 49.217 1.099.885 511.666 47 377.145 0 0 0 0

16 4.452.503 11% 2.285.822 18.564.855 13.956.433 75 3.651.676 10.944 3.862.133 3.873.077 87

124 35.127.012 9% 2.797.959 20.746.635 8.014.311 39 6.780.668 17.794.236 16.458.046 34.252.282 98

18 588.256 -4% 57.868 678.728 536.594 79 179.185 0 0 0 0

24 930.846 6% 92.565 762.862 464.706 61 444.785 432.368 337.764 770.132 83

119 7.542.007 6% 1.269.730 10.236.602 6.130.686 60 3.062.175 6.370.690 43.007 6.413.697 85

47 3.570.906 28% 885.551 10.323.238 9.574.283 93 2.011.830 841 2.492.389 2.493.230 70

13 2.459.314 8% 203.679 2.348.383 902.692 38 537.718 0 332 332 0

10 998.819 15% 58.487 573.718 242.020 42 327.553 0 0 0 0

14 830.255 -6% 77.456 459.269 291.704 64 319.185 0 0 0 0

26 12.937.390 -3% 1.057.829 8.331.294 7.357.680 88 2.024.192 47.806 96.108 143.914 1

17 1.012.231 -5% 91.169 720.756 455.753 63 447.113 0 3.705 3.705 0

16 1.495.336 5% 134.361 2.260.267 1.658.868 73 630.876 0 0 0 0

36 2.611.828 4% 290.904 2.524.522 1.064.222 42 1.425.848 24.234 0 24.234 1

75 23.990.173 -3% 949.768 11.381.274 8.245.848 72 2.459.271 0 0 0 0

26 2.763.006 4% 126.224 2.440.122 1.202.212 49 1.066.802 111.108 24.604 135.712 5

10 4.786.652 8% 118.928 3.502.925 1.470.984 42 -142.661 4.537.075 216.670 4.753.745 99

13 2.294.889 17% 71.454 689.497 207.341 30 378.928 2.000 0 2.000 0

13 2.525.524 14% 66.111 1.483.223 767.366 52 497.099 103.840 144.823 248.663 10

21 913.034 25% 85.176 826.210 411.006 50 454.465 37.743 0 37.743 4

39 13.378.226 17% 1.048.359 18.928.365 7.784.734 41 2.129.083 13.353.819 0 13.353.819 100

15 1.932.758 27% 112.071 1.166.624 312.290 27 563.751 0 1.929.058 1.929.058 100

11 3.746.431 40% 125.888 2.992.511 923.939 31 669.472 414.337 0 414.337 11

72 7.569.751 15% 712.289 9.001.398 3.390.090 38 3.355.882 5.592.297 1.007.364 6.599.661 87

47 7.247.071 16% 517.371 6.048.513 2.149.917 36 2.284.728 6.677.786 43.371 6.721.157 93

98 4.377.686 23% 224.627 2.454.131 1.050.150 43 1.028.543 737.090 1 737.091 17

16 1.419.484 -4% 96.861 694.280 346.189 50 628.305 1.405.982 0 1.405.982 99

11 1.350.849 21% 394.271 3.985.226 3.596.716 90 831.830 1.285 82.569 83.854 6

nd nd nd nd nd nd nd nd nd nd nd nd

17 1.728.542 11% 293.888 1.586.882 753.808 48 929.875 879.309 0 879.309 51

35 4.476.264 -2% 514.511 5.955.231 3.216.549 54 1.885.349 1.629.436 121.294 1.750.730 39

16 1.614.921 23% 206.436 1.684.769 845.208 50 700.478 794 33.537 34.331 2

23 3.298.192 -1% 406.655 5.781.734 3.541.465 61 1.292.993 19.284 204.246 223.531 7

31 3.225.936 -3% 72.754 1.579.780 594.435 38 764.573 1.280.907 1.400 1.282.307 40

7 2.766.148 36% 143.778 436.961 143.459 33 426.295 2.659.709 102.069 2.761.778 100

81 5.091.045 6% 173.086 5.462.630 1.729.215 32 1.959.752 2.399 214.705 217.105 4

16 5.562.992 -4% 572.667 11.804.357 6.244.138 53 1.725.500 3.126.889 377.638 3.504.527 63

15 1.335.900 23% 55.033 608.776 296.933 49 584.051 122.360 0 122.360 9

119 14.522.446 4% 1.229.007 12.210.246 7.025.461 58 4.982.731 5.348.473 3.967.414 9.315.887 64

22 806.715 14% 82.141 908.818 652.063 72 546.976 32 0 32 0

TRAB. VENDAS2012

VARIAÇÃOVENDAS%

RES.LÍQUIDO2012

TOTALACTIVO2012

TOTAL CAP.PRÓPRIO2012

AUT.FINANC.%

VAB EXPORT.COMUM.

EXPORT.EXTRACOMUM.

EXPORT.TOTAL

% EX-PORT.

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38 PME Excelência 27 de Março de 2014

48 JOÃO SERRA DE CARVALHO, UNIPESSOAL, LDA Fabricação de alimentos p/ animais de criação (exc. p/ aquicultura) ALVAIÁZERE

49 JORGE & RAMALHO, LDA Fabricação de cutelaria ALCOBAÇA

50 JOSÉ DIAS RODRIGUES & FILHOS, LDA Comércio por grosso de fruta e de prod. hortícolas, excepto batata ALCOBAÇA

51 JULIPEDRA - INDÚST. DE TRANSFORMAÇÃO DE MÁRMORES, LDA Fabricação de artigos de mármore e de rochas similares ALCOBAÇA

52 L. M. PERFIS - INDÚSTRIA DE PERFIS E PORTAS, S.A. Fabricação de portas, janelas e elementos similares em metal ANSIÃO

53 L.N. - MOLDES, LDA Fabricação de moldes metálicos LEIRIA

54 LEIRIDIESEL - COM. E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUT., S.A. ** Manutenção e reparação de veículos automóveis LOULÉ

55 LEIRIPRAGA - DESINFESTAÇÃO E DESRATIZAÇÃO, UNIP., LDA Actividades de desinfecção, desratização e similares LEIRIA

56 LEIRIVEDANTE - VEDANTES E PERFIS, LDA Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. LEIRIA

57 LEIRIVIDA - CUIDADOS MEDICOS, LDA Actividades de prática médica de clínica geral, em ambulatório LEIRIA

58 M.SIMÕES & FILHOS, LDA Fabricação de portas, janelas e elementos similares em metal POMBAL

59 MANUEL JESUS SANTO & FILHOS, LDA Pensões sem restaurante NAZARÉ

60 MD MOLDES, MANUEL DOMINGUES, LDA Actividades de engenharia e técnicas a�ns LEIRIA

61 MD PLASTICS - FABRICAÇÃO DE ARTIGOS PLÁSTICOS, LDA Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. LEIRIA

62 MIRANVIAS - PINTURA E SINALIZAÇÃO, LDA Construção de outras obras de engenharia civil, n.e. ANSIÃO

63 MOLDATA - PROJECTO E PROGRAMAÇÃO DE MOLDES, LDA Fabricação de moldes metálicos MARINHA GRANDE

64 MOLDES CARREIRA, LDA Fabricação de moldes metálicos LEIRIA

65 MOLDES DIONÍSIO, LDA Fabricação de moldes metálicos LEIRIA

66 MOLDHERCUS - FABRICO DE MOLDES METÁLICOS, LDA Fabricação de moldes metálicos LEIRIA

67 MTV - INDÚSTRIA E COM. MARROQUINARIA E ACESS. VEST., LDA Fab. de artigos de viagem e uso pessoal, marroquinaria, correeiro e seleiro ALCOBAÇA

68 O BIGODES - ACTIVIDADES HOTELEIRAS, LDA Restaurantes, n.e. (inclui actividades de restauração em meios móveis) ALCOBAÇA

69 OVOPOR - AGRO-PECUÁRIA DOS MILAGRES, S.A. Avicultura LEIRIA

70 P.M.M. - PROJECTOS, MOLDES, MANUFACTURAS, LDA Fabricação de moldes metálicos LEIRIA

71 PARAFRUTAS - PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE FRUTAS, LDA Cultura de citrinos ALCOBAÇA

72 PERVEDANT - PERFIS E VEDANTES, LDA Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. LEIRIA

73 PLÁCIDO ROQUE - INDÚSTRIA DE MOLDES E MÁQUINAS, LDA Fabricação de moldes metálicos MARINHA GRANDE

74 PLIMAT - PLÁSTICOS INDUSTRIAIS MATOS, S.A. Fabricação de chapas, folhas, tubos e per�s de plástico MARINHA GRANDE

75 POMBALDIAL - CLÍNICA DE DIÁLISE, LDA Actividades de prática médica de clínica especializada, em ambulatório POMBAL

76 POMBALVERDE - PRODUÇÃO E COMERCIAL. DE PLANTAS, LDA Com. a retalho �ores, plantas, sementes e fert., em estab. especializados POMBAL

77 RIBAHORTA - PROD. E COMERCIAL. PRODUTOS HORTOFRUTI., LDA Culturas de produtos hortícolas, raízes e tubérculos PENICHE

78 SANTOS, MONTEIRO & CA., LDA Com. por grosso móveis uso domést., carpetes, tapetes e art. iluminação CALDAS DA RAINHA

79 SM3D - SERV. MAQUINA. TRIDIMEN. E CONTROLO QUAL., UNIP., LDA Fabricação de moldes metálicos LEIRIA

80 SNL IBÉRICA - SOCIEDADE DE LAVANDARIAS, LDA Lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles LEIRIA

81 SODIBATALHA - SUPERMERCADOS, LDA Comércio a retalho em supermercados e hipermercados BATALHA

82 SODIGUIA - SUPERMERCADOS, LDA Comércio a retalho em supermercados e hipermercados POMBAL

83 SUPERPATAIAS - SUPERMERCADOS, LDA Comércio a retalho em supermercados e hipermercados ALCOBAÇA

84 TECLENA - AUTOMATIZAÇÃO, ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES, S.A. Comércio por grosso de máquinas-ferramentas LEIRIA

85 TERMOCOMPO - INDÚSTRIA TERMOPLÁSTICA, LDA Fabricação de matérias plásticas sob formas primárias LEIRIA

86 TFP BOX, UNIPESSOAL, LDA Fabricação de outras embalagens de papel e de cartão ALCOBAÇA

87 TOPCOATEMBAL - PACKAGING E TRATAMENTO DE PLÁSTICO, LDA Outras indústrias transformadoras diversas, n.e. LEIRIA

88 TRANSPORTES DO VALE, LDA Transportes rodoviários de mercadorias LEIRIA

89 TUBOFURO - TUBOS EM P.V.C., S.A. Fabricação de matérias plásticas sob formas primárias LEIRIA

90 VALE PARAÍSO - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, S.A. Parques de campismo e de caravanismo NAZARÉ

91 VALSTEAM ADCA - ENGINNERING, S.A. Fabricação de outras torneiras e válvulas POMBAL

92 VIDREXPORT - PRODUÇÃO DE VIDRO, LDA Cristalaria MARINHA GRANDE

93 VIVA MELHOR SEMPRE - COMÉRCIO INTERNACIONAL, LDA Comércio por grosso de livros, revistas e jornais LEIRIA

PME ExcelênciaN.º EMPRESA ACTIVIDADE CONCELHO T

Todos os valores foram analisados pela Informa D&B à data de 13 de Março de 2014

** Endereço Primário e Sede Social em Faro

Revista PME_36_42:Layout 1 24-03-2014 13:26 Página 38

27 de Março de 2014 PME Excelência 39

15 2.828.135 10% 61.680 1.155.769 582.271 50 298.388 0 0 0 0

93 2.549.928 7% 115.201 2.307.299 1.132.231 49 1.457.957 2.125.377 351.568 2.476.945 97

15 1.639.362 11% 142.478 2.185.070 1.190.459 54 476.773 183.931 159.768 343.699 21

18 1.840.311 24% 105.137 1.674.975 747.758 45 632.406 257.942 1.239.537 1.497.479 81

90 10.397.134 30% 628.637 9.900.705 6.208.488 63 1.954.116 3.123.859 792.026 3.915.886 38

73 8.965.651 4% 664.293 13.631.564 6.764.578 50 2.909.210 4.538.753 1.558.196 6.096.949 68

87 7.090.737 13% 372.826 4.950.124 2.113.009 43 2.772.126 61.463 228.077 289.540 4

15 798.946 6% 72.611 571.456 312.027 55 453.019 0 0 0 0

11 1.624.564 5% 95.831 765.890 390.753 51 405.337 652.129 123.038 775.167 48

19 2.148.517 4% 83.665 837.033 624.529 75 478.470 0 0 0 0

12 1.123.832 15% 84.760 1.158.707 567.925 49 393.957 598.016 0 598.016 53

18 359.881 -24% 13.275 345.082 194.777 56 182.807 0 0 0 0

33 19.964.730 18% 2.148.248 14.760.687 6.964.961 47 4.347.406 16.512.362 2.738.549 19.250.911 96

22 2.167.785 22% 291.939 2.533.324 1.894.555 75 1.063.205 110.243 0 110.243 5

18 3.166.756 2% 470.162 3.116.622 2.099.102 67 932.126 0 1.743.637 1.743.637 55

33 3.334.403 30% 465.444 4.074.052 1.382.298 34 1.535.875 2.492.750 0 2.492.750 75

10 1.064.297 37% 54.812 871.300 382.276 44 345.372 0 0 0 0

10 1.332.618 26% 149.033 1.686.835 798.743 47 971.320 106.600 0 106.600 8

16 1.106.602 17% 147.293 1.348.646 559.848 42 538.253 161.536 0 161.536 15

17 2.185.916 30% 95.585 741.932 371.303 50 471.371 5.349 10.591 15.939 1

19 942.762 -21% 64.897 843.308 600.249 71 360.668 0 0 0 0

51 15.003.812 14% 1.001.061 8.398.166 3.518.103 42 2.465.562 0 0 0 0

25 1.723.778 35% 118.835 2.232.629 732.000 33 888.733 1.612.130 500 1.612.630 94

39 3.670.419 24% 98.542 1.603.568 753.487 47 684.275 1.700.768 51.841 1.752.609 48

38 5.461.148 11% 365.677 5.199.009 2.469.736 48 1.604.560 620.354 1.170.683 1.791.037 33

27 2.029.046 7% 76.822 1.422.863 649.709 46 869.664 642.875 0 642.875 32

86 12.400.041 5% 748.605 14.633.286 5.836.375 40 3.501.264 7.485.708 1.942.988 9.428.696 76

11 2.516.539 -3% 348.549 2.886.600 1.337.567 46 863.645 0 0 0 0

17 1.810.290 16% 133.355 1.324.173 678.227 51 526.523 18.534 2.412 20.946 1

16 890.060 28% 29.934 698.336 298.876 43 309.771 477.655 0 477.655 54

40 4.407.043 -3% 186.085 2.294.325 1.552.451 68 1.233.987 319.985 40.568 360.553 8

13 1.182.059 6% 118.751 1.369.820 436.925 32 699.141 140.720 3.135 143.855 12

69 2.929.563 22% 760.199 3.384.633 2.007.123 59 1.944.763 0 0 0 0

22 4.158.474 2% 183.368 2.225.714 1.688.497 76 556.886 0 0 0 0

45 13.167.056 0% 299.128 1.764.331 842.561 48 1.065.617 0 0 0 0

29 5.647.334 9% 89.978 921.837 279.236 30 468.635 0 0 0 0

51 9.564.744 2% 414.004 7.218.024 3.486.770 48 1.962.812 93.839 26.949 120.789 1

15 9.536.603 -2% 536.839 6.629.689 2.320.806 35 1.560.336 1.539.678 0 1.539.678 16

14 1.350.590 12% 65.636 873.389 336.444 39 357.700 0 0 0 0

16 2.244.831 29% 351.707 1.528.543 832.177 54 984.919 434.514 0 434.514 19

14 1.422.196 11% 46.602 634.165 355.385 56 466.470 1.368.656 0 1.368.656 96

38 5.567.290 4% 748.740 8.448.568 5.107.313 60 1.976.829 383.644 476.687 860.331 15

15 540.647 -2% 21.605 1.811.515 1.403.078 77 340.355 0 0 0 0

47 6.405.176 15% 1.506.947 7.951.887 6.617.482 83 3.785.270 3.860.486 2.177.532 6.038.017 94

33 1.922.451 6% 127.896 2.880.686 1.085.358 38 884.127 1.382.552 0 1.382.552 72

16 6.068.109 13% 660.436 2.229.194 1.077.408 48 1.365.371 0 0 0 0

TRAB. VENDAS2012

VARIAÇÃOVENDAS%

RES.LÍQUIDO2012

TOTALACTIVO2012

TOTAL CAP.PRÓPRIO2012

AUT.FINANC.%

VAB EXPORT.COMUM.

EXPORT.EXTRACOMUM.

EXPORT.TOTAL

% EX-PORT.

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40 PME Excelência 27 de Março de 2014

As micro e pequenas e médias empresasrepresentam 94% das 13.869 que consti-tuíam o tecido empresarial do distrito deLei-ria em 2012, segundo dados cedidos pela In-forma DB, que atribuem ao distrito 5%doto-tal de empresas a nível nacional.

Às PME cabe a capacidade de gerar maisde metade (54%) do total do volume de ne-gócios registado no distrito,enquanto as mi-croempresas foram responsáveis por 31%. Asempresas do distrito foram, por seu lado, res-ponsáveis por3,6%do volume de negóciosregistado em 2012 a nível nacional. Jáo maiornível de empregabilidade cabe às mi-croempresas (57%), seguido das PME (38%).

No que toca ao sector de actividade, omaior número de empresas dedica-se ao co-mércio a retalho (18%), seguido dos serviços(17,5%), da indústria transformadora (15%),da construção (14,5%), e do comércio porgrosso (10%).

Apesar de envolver apenas 15% das em-presas, a indústria transformadora é res-ponsável por mais de 31% do volume de ne-gócios gerado no distrito, seguindo-se ocomércio por grosso (20%), o comércio a re-talho (16%) e a construção (13,4%).

No que toca à empregabilidade, a indús-tria transformadora é o sector que absorvea maior parte da população empregue no dis-trito (34%), seguido dos serviços (15%), daconstrução (13%) e do comércio a retalho(12,6%).

A maior parte das empresas (34%) apre-senta entre 10 e 20 anos, um quarto temmais de 20 anos, e outro quarto entre cin-co e 10 anos. Deassinalar ainda que 16% dasempresas foram constituídas há menosde cinco anos.

Apesar de não estarem em maior núme-

PERFIL POR DIMENSÃO

Distribuição de empresas

Pequena5,3%

Média1,1%

Grande0,1%

Micro93,5%

Distribuição do volumede negócios

Micro31,4%

Pequena

37%

Média

26,3%

Grande

14,5%

Distribuição doN.º de empregados

Grande5%

Micro57%

Pequena23%

Média

15%

Todos os valores apresentados referem-se a empresas com informa-ção financeira de 2012 (dados disponíveis em Novembro de 2013)Fonte : Análise Informa D&B

ro, são as empresas com mais de 20 anos quegeram mais de metade (51%) do volume de ne-gócios total do distrito, enquanto um quartodaquele valor advém das empresas comuma antiguidade entre 10 e20 anos, e 10% deempresas constituídas há mais de cinco e me-nos de 10 anos.

Mais de 20% das empresas do distrito deLeiria apresenta actividade exportadora, re-presentando esta, em média, 40% do seu vo-lume de negócios.

A capacidade exportadora das empresasestá patente no facto de, segundo informaçãocedida pelo INE, as exportações do distritoapresentarem um crescimento consistente econtínuo desde 2009, a uma taxa médiaanual que ronda os 12%, representando 4%das exportações a nível nacional.

Em 2013, as vendas ao exterior registaramuma subida de 6%, para os 1,786 mil milhõesde euros, destacando-se o acréscimo de 11%nas exportações extra-comunitárias, quepassaram a representar 27% do total de ex-portações do distrito, mais 1%do que no anoanterior.

As importações também subiram, mas aum ritmo inferior às exportações (5%, para os1.197 mil milhões de euros), e provavelmen-te a reflectir um maior dinamismo da indús-tria local, importadora de equipamentos e ma-térias-primas para a sua actividade. A balan-ça comercial do distrito manteve-se exce-dentária, tendo registado mesmo uma me-lhoria de 7%, para os 588,4 milhõesde euros.

Leiria continua a ser o quinto distrito dopaís com melhor saldo comercial com o ex-terior (a seguir a Braga, Aveiro, Setúbal e Por-to), e o sexto com maior volume de expor-tações, depois de Lisboa, Porto, Aveiro,Setúbal e Braga.

PME são motordo distritoDinamismo É às PME, da indústria transformadora, commais de 20 anos, que cabe a maior capacidade de geraçãode volume de negócios num distrito marcado por umforte dinamismo no comércio internacional.

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27 de Março de 2014 PME Excelência 41

Nº EMPRESAS %Agricultura, pecuária, pesca e caça 503 3,6%Indústrias extractivas 90 0,6%Indústrias transformadoras 2.110 15,2%Gás, electricidade e água 72 0,5%Construção 2.015 14,5%Transportes 787 5,7%Alojamento e restauração 868 6,3%Grossista 1.421 10,2%Retalhista 2.477 17,9%Actividades financeiras 245 1,8%Actividades imobiliarias 721 5,2%Telecomunicações 138 1,0%Serviços 2.422 17,5%TOTAL 13.869 100%

VOLUME DE NEGÓCIOS ('000 €) %AGRICULTURA, PECUÁRIA, PESCA E CAÇA 394.019 3,8%INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 136.555 1,3%INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 3.212.958 31,3%GÁS, ELECTRICIDADE E ÁGUA 121.742 1,2%CONSTRUÇÃO 1.378.159 13,4%TRANSPORTES 413.405 4,0%ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO 167.663 1,6%GROSSISTA 2.089.965 20,4%RETALHISTA 1.625.524 15,8%ACTIVIDADES FINANCEIRAS 23.847 0,2%ACTIVIDADES IMOBILIARIAS 118.060 1,1%TELECOMUNICAÇÕES 29.990 0,3%SERVIÇOS 555.151 5,4%TOTAL 10.267.038 100%

PERFIL POR SECTOR DE ACTIVIDADE PERFIL POR ANTIGUIDADE

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESASCONSTITUÍDAS E DISSOLVIDAS

DE FEVEREIRO DE 2013 A FEVEREIRO DE 2014

Distribuiçãode empresas

Maisde 20 anos

26,4%

Entre 1e 5 anos

16,4%

Entre 10e 20 anos

33,6%

Entre 5e 10 anos

23,5%

Todos os valores apresentados referem-se a empresascom informação financeira de 2012 (dados disponíveis emNovembro de 2013)Fonte : Análise Informa D&B

Fonte : Análise Informa D&B

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Distribuição do volumede negócios

Entre 1e 5 anos

8,2%

Maisde 20 anos

51% Entre 10e 20 anos

24,7%

Entre 5e 10 anos

16,1%

Distribuição do volume de negócios

Todos os valores apresentados referem-se a empresas com informação financeira de 2012 (dados disponíveis emNovembro de 2013)Fonte : Análise Informa D&B

Distribuição do N.º de empregadosNº EMPREGADOS %

AGRICULTURA, PECUÁRIA, PESCA E CAÇA 2.624 2,7%INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 1.192 1,2%INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 33.565 34,0%GÁS, ELECTRICIDADE E ÁGUA 750 0,8%CONSTRUÇÃO 12.865 13,0%TRANSPORTES 4.904 5,0%ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO 4.726 4,8%GROSSISTA 8.481 8,6%RETALHISTA 12.388 12,6%ACTIVIDADES FINANCEIRAS 553 0,6%ACTIVIDADES IMOBILIARIAS 1.301 1,3%TELECOMUNICAÇÕES 586 0,6%SERVIÇOS 14.687 14,9%TOTAL 98.622 100%

Distribuição de empresas

Insolvências

Dissoluções

Constituições

Fev.Jan.Dez.Nov.Out.Set.Ago.Jul.Jun.Mai.Abr.Mar.Fev.

32

37

125115

110

135

115 114

97 97109

101

89

183

122

44

25

31 293041

46

73

45

95

43

47

27

37

28 23 25

921

14 17 22 2111

knowledge partner

• O estudo sobre do distrito Leiria e o Tecido EmpresarialNacional é realizado com a Informa D&B, empresa espe-cialista no tecido empresarial, que fornece informação ac-tualizada e rigorosa sobre a actividade comercial, finan-ceira e de marketing de empresas e gestores.

A Informa D&B está integrada na maior rede de infor-mação empresarial, a D&B Worldwide Network, que dáacesso à maior base de dados mundial.

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42 PME Excelência 27 de Março de 2014

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Publireportagem Garval

A importância do Crédito na Economia

Portugal destaca-se como sendo umadas economias mais dependentes docrédito bancário para financiamento daatividade empresarial. Neste sentido, epara reforçar o apoio às Pequenas e Mé-dias Empresas (PME), foi recentementedisponibilizada pelo Ministério da Eco-nomia e do Emprego uma nova linha decrédito – PME Crescimento 2014.

Esta nova linha possui quatro com-ponentes: apoios às micro e pequenasempresas com 500 milhões; igual mon-tante alocado ao investimento; mais500 milhões alocados aos ciclos longosde produção; e os restantes 500 mi-lhões dedicados a apoio às empresas ex-portadoras. Assim, são abrangidas duasáreas fundamentais: os ciclos longosde produção, muitas das empresas aolongo deste período de ajustamento

sentiam a dificuldade de financiar alongo prazo os seus ciclos de produçãomais longos, e o universo das empresasexportadoras.

Para além da linha PME Crescimentoe outras similares com bonificações doEstado, temos linha protocolada com oFundo Europeu de Investimento (FEI) elinhas gerais para apoiar PMEs Exce-lência, PMEs Líder ou qualquer outraPME, em todo o tipo de garantias a fi-nanciamento bancário de curto, médioou longo prazo, com oferta diferencia-da consoante o rating que atribuímos acada empresa e que podemos aprovarpreviamente, para que as empresasapresentem as nossas garantias paranegociar condições com os Bancos seusparceiros.

Temos também muita experiência na

emissão de garantias on first demand paraquaisquer outros beneficiários, desdeorganismos do Estado (Plafonds de ga-rantias de boa execução de obras publi-cas, adiantamento de incentivos, entreoutras) a clientes e fornecedores, sendoesta mais uma forma de diversificar ou re-duzir exposição no sistema bancário.

Até ao presente, a GARVAL já emitiumais de 1,6 mil milhões de euros de ga-rantias, apoiando mais de 14.000 em-presas. Esta intervenção no mercadotem vindo a possibilitar às empresas daregião uma maior facilidade no acesso aocrédito e em condições mais vantajosas.

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