Planejamento Estrategico Regional Como Intrumento · 2009-12-16 · CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA...

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O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO REGIONAL COMO INSTRUMENTO PARA ALCANÇAR A META DE COBERTURA VACINAL NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE NA SUPERVISÃO TÉCNICA DE SAÚDE DE M’BOI MIRIM Primeira etapa – JUNHO 2007 Em 15/10/2006, quando da REUNIÃO de PLANEJAMENTO ANUAL da SUPERVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE de M’BOI MIRIM, subordinada ao CENTRO DE CONTROLE DE DOENÇAS – COVISA, da SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO, colocamos em discussão a realização da próxima CAMPANHA DE VACINAÇÃO contra a POLIOMIELITE (Primeira Fase – junho de 2007) e que poderia ser planejada de uma forma inovadora; utilizando parâmetros demográficos norteados pelo SISTEMA DE INFORMAÇÕES da ATENÇÃO BÁSICA (SIAB), visto que a região é a única do município que conta com o PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (PACS) e PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) implantado em 100% de sua área territorial.

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O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO REGIONAL

COMO INSTRUMENTO PARA ALCANÇAR

A META DE COBERTURA VACINAL

NA

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE

NA

SUPERVISÃO TÉCNICA DE SAÚDE DE M’BOI MIRIM

Primeira etapa – JUNHO 2007

Em 15/10/2006, quando da REUNIÃO de PLANEJAMENTO ANUAL da

SUPERVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE de M’BOI MIRIM, subordinada ao

CENTRO DE CONTROLE DE DOENÇAS – COVISA, da SECRETARIA

MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO, colocamos em discussão a realização da

próxima CAMPANHA DE VACINAÇÃO contra a POLIOMIELITE (Primeira Fase –

junho de 2007) e que poderia ser planejada de uma forma inovadora; utilizando

parâmetros demográficos norteados pelo SISTEMA DE INFORMAÇÕES da

ATENÇÃO BÁSICA (SIAB), visto que a região é a única do município que conta

com o PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (PACS) e

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) implantado em 100% de sua área

territorial.

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• área de 654,7 km2

• 2.441.285 hab

22,7% da população do município

15 Distritos Administrativos

6 Subprefeituras

5 Supervisões Técnicas de Saúde

CRS-SUL

Neste primeiro quadro temos a representação geográfica da região da

COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE SUL, com seus quinze DISTRITOS

ADMINISTRATIVOS, seis SUBPREFEITURAS e cinco SUPERVISÕES TÉCNICAS

DE SAÚDE, dentro do município de SÃO PAULO, bem como sua área territorial e

população.

Cidade de São PauloCidade de São PauloCidade de São PauloCidade de São PauloCidade de São PauloCidade de São PauloCidade de São PauloCidade de São Paulo

Subprefeitura Subprefeitura Subprefeitura Subprefeitura Subprefeitura Subprefeitura Subprefeitura Subprefeitura de de de de de de de de

M´Boi MirimM´Boi MirimM´Boi MirimM´Boi MirimM´Boi MirimM´Boi MirimM´Boi MirimM´Boi Mirim

População: População: 521.952 hab.521.952 hab.

Densidade Densidade Demográfica: Demográfica: 8,3 hab/Km8,3 hab/Km22

Área: 62,1 KmÁrea: 62,1 Km22

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Neste segundo quadro temos a representação geográfica da região da

SUBPREFEITURA DE M’BOI MIRIM e da SUPERVISÃO TÉCNICA DE SAÚDE DE

M’BOI MIRIM, com seus dois DISTRITOS ADMINISTRATIVOS, JARDIM SÃO LUIZ

e JARDIM ÂNGELA, dentro do município de SÃO PAULO, bem como sua área

territorial, população e densidade demográfica.

A POLIOMIELITE é uma doença transmissível aguda, causada por um agente

infeccioso viral – RNA VÍRUS, gênero ENTEROVÍRUS, família

PICORNAVIRIDAE, com os tipos 1, 2 e 3.

A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) pretende erradicar a

POLIOMIELITE mundialmente, porém, ela persiste de forma significativa em vários

países do planeta. A situação mundial da POLIOMIELITE ainda não é satisfatória.

Em 2006, o número de casos de poliomielite selvagem foi de 1997, resultado de

infecção pelo vírus selvagem da poliomielite em 14 países, comparados aos 1979

casos no ano de 2005 em 16 países.

Hoje, a maior preocupação do Comitê Internacional de Erradicação da

Poliomielite (ACPE), é a Nigéria onde vários sorotipos de vírus selvagens 1 e 3

continuam circulantes no MEIO AMBIENTE.

A Nigéria conta com 65% dos casos globais e é hoje o maior reservatório de

POLIOVÍRUS selvagem do mundo. Apesar de todo esforço internacional na Nigéria,

principalmente nos seus estados do NORDESTE, mais de 20% das crianças

menores de cinco anos nunca receberam uma única dose da vacina contra a

POLIOMIELITE.

A Índia é o segundo maior reservatório de POLIOVÍRUS mundial, com 25 % dos

casos mundiais. A situação nesse país é desafiadora. Há duas realidades diferentes:

no estado de Bihar onde somente 20 casos foram notificados em 2006 e todos por

vírus selvagem do tipo 1 (provavelmente a transmissão do vírus seja interrompida no

ano 2007); e em Uttar Pradesh onde há um surto de poliovírus tipo 1, e a

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transmissão do vírus é facilitada pela alta densidade populacional e pelas condições

higiênico-sanitárias muito ruins.

Os outros dois países que ainda mantêm casos de POLIOMIELITE selvagem são o

Paquistão e Afeganistão, este último com aumento no número de casos em 2006.

A POLIOMIELITE foi de alta incidência no BRASIL. Hoje, encontra-se erradicada

graças ao trabalho de vacinação e vigilância epidemiológica desenvolvidos desde

1980. Em 1994 o Brasil recebeu o “Certificado de Erradicação da Transmissão

Autóctone do Poliovírus Selvagem”. Mesmo assim, é preciso, ainda, manter altas

coberturas de vacinação, de forma homogênea, e uma vigilância epidemiológica

ativa capaz de identificar imediatamente a reintrodução do POLIOVÍRUS e adotar

medidas de controle capazes de impedir a sua disseminação.

É sensível, hoje, a melhora nas coberturas vacinais da população menor de cinco

anos, com as vacinas contra a POLIOMIELITE, principalmente a partir de estratégias

específicas, como a realização da multivacinação nos DIAS NACIONAIS DE

CAMPANHA. Esses dias, realizados a partir de 1980, permitiram a não ocorrência

de casos de poliomielite desde abril de 1989.

As ações voltadas aos menores de cinco anos são implementadas na rotina, nos

dias regionais e nacionais de multivacinação e por intermédio de ações específicas

de intensificação, cobrindo a totalidade dos nascidos em cada ano e completando o

esquema daqueles que, por diferentes motivos, não foram vacinados no primeiro

ano de vida.

A campanha é uma ação que tem um fim determinado e específico. É uma

estratégia com abrangência limitada no tempo, que visa, sobretudo, a vacinação em

massa de uma determinada população, com uma ou mais vacinas.

A intensa mobilização da comunidade, principalmente por meio dos veículos

de comunicação de massa, e, também, a ampliação do número de postos, faz

com que a população fique mais próxima da vacina, possibilitando o alcance

de maiores contingentes e a obtenção de altos índices de cobertura.

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Considerando o alto custo financeiro e a grande mobilização de recursos (humanos,

institucionais) e da comunidade, a oportunidade da campanha deve ser aproveitada

para administrar todas as vacinas em crianças ou em outros grupos de risco,

iniciando ou completando o esquema de vacinação estabelecido.

A meta proposta para as CAMPANHAS NACONAIS DE VACINAÇÃO contra a

POLIOMIELITE é de imunizar 95% das crianças de 0 a 5 anos de idade, e, para

as regiões onde contamos com o PACS/PSF, a cobertura vacinal é de 100%

dessa mesma população-alvo.

A seguir, apresentamos uma SÉRIE HISTÓRICA com informações sobre as últimas

CAMPANHAS MUNICIPAIS para a cidade de SÃO PAULO, de 2001 a 2006, onde

verificamos a insuficiência das COBERTURAS VACINAIS em relação às metas

propostas pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE.

0

20

40

60

80

100

1ª fase 84,9 87,3 94 86,6 87,2 86,5

homog 19 24 42 19 19 19

2ª fase 86,9 86,5 93,3 88,5 89,4 88,8

homog 19 17 35 35 26 27

2001 2002 2003 2004 2005 2006

MUNICÍPIO DE SÃO PAULOCAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE (em menores de 5 a)COBERTURAS VACINAIS E HOMOGENEIDADE – 2001 A 2006

Fonte: SI-API/CCD/COVISA/SMS

HOMOG.

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Analisando essa realidade insatisfatória, propusemos a urgente e sistemática

organização dos SERVIÇOS DE SAÚDE da nossa região de responsabilidade

técnica-administrativa-sanitária; utilizando o PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

LOCAL como ferramenta metodológica para alcançar o objetivo de melhorar a

COBERTURA VACINAL contra a POLIOMIELITE nas crianças de 0 a 5 anos de

idade da área de M’BOI MIRIM.

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO LOCAL, não é outra coisa senão a ciência e a

arte de construir maior governabilidade aos nossos destinos, enquanto pessoas,

comunidades, organizações sociais ou nações.

O processo de planejamento, portanto, diz respeito a um conjunto de elementos e

processos teóricos, desenhos e procedimentos metodológicos e técnicas de grupo

que podem ser aplicados a qualquer tipo de organização social que demanda um

objetivo, que persegue uma mudança situacional futura. O planejamento não trata

apenas das decisões sobre o futuro, mas questiona principalmente qual é o

futuro de nossas decisões.

O planejamento deve centrar sua atenção no panorama conjuntural e no jogo

dinâmico dos atores sociais; representando uma permanente passagem entre o

conflito, a negociação e o consenso, determinando onde tudo se decide. Na

conjuntura concreta acumula-se ou não recursos de poder relacionados ao balanço

político global das ações de governo. É por isso que “planeja quem governa”, e

“governa” quem, de fato planeja. Quem tem capacidade de decisão e

responsabilidade de conduzir as políticas públicas deve obrigatoriamente envolver-

se no planejamento.

A atividade de COORDENAÇÃO, assim, é indissociável do PLANEJAMENTO.

Com a implantação em 100% das UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE do PACS/PSF,

operacionalizando e alimentando regularmente o SISTEMA DE INFORMAÇÕES da

ATENÇÃO BÁSICA (SIAB), há o delineamento exato; demográfico e espacial, da

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população-alvo, propiciando a melhoria dos indicadores vacinais, qualitativos e

quantitativos em questão.

O SIAB é um sistema idealizado para agregar e para processar as informações

sobre a população visitada.

Estas informações são recolhidas em FICHAS de cadastramento e de

acompanhamento e analisadas a partir dos RELATÓRIOS de consolidação dos

dados.

São instrumentos de coleta dos dados:

• cadastramento das FAMÍLIAS – FICHA A;

• acompanhamento de GESTANTES – FICHA B-Ges;

• acompanhamento de HIPERTENSOS – FICHA B-HA;

• acompanhamento de DIABÉTICOS – FICHA B-DIA;

• acompanhamento de pacientes com TUBERCULOSES – FICHA TB;

• acompanhamento de pacientes com HANSENÍASE – FICHA HAN;

• acompanhamento de CRIANÇAS – FICHA C (Cartão da Criança);

• registro de atividades, procedimentos e notificações – FICHA D.

O instrumento utilizado para o acompanhamento da criança - a FICHA C é uma

cópia do CARTÃO DA CRIANÇA padronizado pelo Ministério da Saúde, utilizado

pelos diversos serviços de saúde nos municípios. Este Cartão é produzido em dois

modelos distintos: um para a criança de gênero masculino e outro para a criança do

gênero feminino. Toda família que tenha uma criança menor de cinco anos,

acompanhada por uma unidade de saúde deve possuir este Cartão. É ele que

servirá como fonte básica dos dados que serão coletados pelo AGENTE

COMUNITÁRIO DE SAÚDE (ACS).

Cada família recebe a visita do AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE, no mínimo,

uma vez ao mês. Nessa VISITA DOMICILIÁRIA, o ACS registra o nascimento de

novas crianças e faz seu acompanhamento vacinal, bem como de todas as demais

crianças menores de 5 anos daquela família. A ENFERMEIRA e o MÉDICO da

equipe de SAÚDE DA FAMÍLIA supervisionam o trabalho do ACS, e também

realizam visitas domiciliárias, sempre que necessário. Mensalmente a produção de

VISITAS DOMICILIARES e PROCEDIMENTOS TÉCNICOS são registrados no

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SIAB, tornando-o um programa atualizado e muito próximo da realidade demográfica

e sanitária.

Na ocasião da reunião de 15/10/2006, definimos que realizaríamos, para o ano

de 2007, uma CAMPANHA DE VACINAÇÃO contra a POLIOMIELITE orientada

pelas informações do SIAB, envolvendo vários atores e gestores regionais e

locais, num esforço para reverter o insatisfatório quadro da COBERTURA

VACINAL da região de M’BOI MIRIM.

Nos meses subseqüentes à reunião, sensibilizamos e treinamos os 31 gerentes de

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE, bem como AUXILIARES TÉCNICO-

ADMINISTRATIVOS, ENFERMEIROS e AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE,

dessas mesmas unidades, em temas relacionados ao SIAB, processo de trabalho no

PACS/PSF, IMUNOBIOLÓGICOS e dinâmica na SALA DE VACINAS e

CAMPANHAS COMUNITÁRIAS DE VACINAÇÃO. De maneira simultânea foram

desencadeados treinamentos gerenciais de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

LOCAL, com avaliações periódicas de indicadores populacionais e administrativos,

com a proposição de metas qualitativas e quantitativas para melhoria da prestação

de serviços em SAÚDE, com ênfase na COBERTURA VACINAL das crianças

menores de 5 anos.

Em JUNHO/2007, cerca de duas semanas antes do início da CAMPANHA DE

VACINAÇÃO NACIONAL contra a POLIOMIELITE, realizamos uma pesquisa de

informações demográficas recentes do SIAB da região, auxiliados pela equipe do

CEINFO local, buscando os quantitativos populacionais de crianças de 0 a 1 ano

(prioritárias) e de 1 a 5 anos, distribuídas em cada um dos 31 equipamentos de

saúde de M’BOI MIRIM, respeitando seu processo de territorialização, bem como

suas especificidades e heterogeneidades.

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Supervisão de Supervisão de Supervisão de Supervisão de Supervisão de Supervisão de Supervisão de Supervisão de Saúde M´Boi Saúde M´Boi Saúde M´Boi Saúde M´Boi Saúde M´Boi Saúde M´Boi Saúde M´Boi Saúde M´Boi

MirimMirimMirimMirimMirimMirimMirimMirim

40 Equipamentos de 40 Equipamentos de 40 Equipamentos de 40 Equipamentos de 40 Equipamentos de 40 Equipamentos de 40 Equipamentos de 40 Equipamentos de Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:

31 UBS;31 UBS;31 UBS;31 UBS;01 UARS;01 UARS;01 UARS;01 UARS;03 AMAS;03 AMAS;03 AMAS;03 AMAS;02 CAPS;02 CAPS;02 CAPS;02 CAPS;01 01 01 01 CECC0CECC0CECC0CECC0;;;;

01 CASA ADOLECENTE;01 CASA ADOLECENTE;01 CASA ADOLECENTE;01 CASA ADOLECENTE;01 CENTRO DE DIAGNÓSTICO.01 CENTRO DE DIAGNÓSTICO.01 CENTRO DE DIAGNÓSTICO.01 CENTRO DE DIAGNÓSTICO.

As informações demográficas da população-alvo foram apresentadas de forma

sistematizada na REUNIÃO PREPARATÓRIA para a CAMPANHA NACIONAL de

VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE em 12/06/2007, para todos os 31

ENFERMEIROS responsáveis pelas CAMPANHAS no nível local, após toda a

apresentação do INFORME TÉCNICO VACINAL e do PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

da POLIOMIELITE.

Diante do desafio de alcançar e, até mesmo ultrapassar a COBERTURA

VACINAL, o PLANO OPERATIVO para a CAMPANHA foi estabelecido;

contamos com a oferta de 99 postos de vacinação (fixos e satélites –

supermercados, creches, escolas, igrejas, sociedades civis organizadas,...) e a

convocação de 913 profissionais coordenadores, vacinadores, anotadores e

operacionais. Para o sábado de CAMPANHA – 16/06/2007, contamos com a

colaboração de 42 viaturas com motoristas, oriundos de diferentes instituições

públicas e cooperadas, que permitiram o transporte de funcionários e

insumos.

Em nosso escritório central da SUPERVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE;

contamos com 15 profissionais multidisciplinares, que desenvolveram atividades de

supervisão “in loco” nas UBS, recepção e consolidação de dados de produção

vacinal, transmissão dessas informações para instâncias superiores da

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, e atendimento com resolubilidade das

diversas intercorrências inerentes ao evento.

Os supervisores multidisciplinares da equipe da SUPERVISÃO DE VIGILÂNCIA EM

SAÚDE percorreram todas as UBS e observaram a dinâmica vacinal e o fluxo de

atendimento dos munícipes, sempre orientando os coordenadores locais da

CAMPÓLIO sobre os quantitativos populacionais que deveriam ser imunizados.

Todos os profissionais envolvidos trabalharam muito, e para nossa alegria, não

tivemos nenhuma intercorrência grave.

A CAMPÓLIO teve início em 16/06/2007, sendo finalizada em 25/06/2007. Todos os

dias foram de muito trabalho para as equipes vacinadoras, no atendimento à

população-alvo e na alimentação das estatísticas, sempre com avaliações parciais

da COBERTURA VACINAL referenciada pelo SIAB, desencadeando a busca-ativa

das crianças ainda faltosas, inclusive com o deslocamento de profissionais em

atividades “extra-muros” e visitas domiciliárias.

Ao final do período da CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A

POLIOMIELITE (CAMPÓLIO) – Primeira Fase de 2007, a SUPERVISÃO DE

VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE M’BOI MIRIM apresentou os seguintes resultados:

# COBERTURA VACINAL de 106,37% em crianças de 0 a 1 ano de idade, com

população estimada pelo SEADE de 10.147 crianças e 10.794 doses aplicadas.

# COBERTURA VACINAL de 93,86% em crianças de 1 a 5 anos de idade, com

população estimada pelo SEADE de 44.651 crianças e 41.910 doses aplicadas.

# COBERTURA VACINAL de 96,18% em crianças de 0 a 5 anos de idade, com

população estimada pelo SEADE de 54.798 crianças e 52.704 doses aplicadas.

# A região da S.T.S. M’BOI MIRIM ficou em SÉTIMO LUGAR no “ranking” das

melhores COBERTURAS VACINAIS do município de SÃO PAULO, ficando à frente

de outras 19 regiões.

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# A região da S.T.S. M’BOI MIRIM ficou em SEGUNDO LUGAR no “ranking” das

regiões que mais doses de vacina SABIN aplicaram;

# A região da S.T.S. M’BOI MIRIM foi a região que mais postos vacinadores

manteve durante o SÁBADO de CAMPANHA – 99 unidades.

# A região da S.T.S. M’BOI MIRIM fez 2.295 doses de vacinas SABIN há mais do

que em 2006, ocasião em que registrou 50.409 doses de vacinas aplicadas.

# A região da S.T.S. M’BOI MIRIM foi a única região da COORDENADORIA DE

SAÚDE SUL que atingiu e ultrapassou a meta de COBERTURA VACINAL para o

município de SÃO PAULO.

Para ilustrar os resultados acima descritos, apresentamos algumas publicações

oficiais do CCD-COVISA – EQUIPE DE IMUNIZAÇÕES, com os resultados da

CAMPANHA DE VACINAÇÃO contra a POLIOMIELITE – FASE I da região da

SUVIS M’BOI MIRIM:

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JAGUARA

ARI-CANDIVA

S. MATEUS

TREMEMBÉ

MOEMA

CONSO

LAÇÃO

RE-

PUBLIC

A

S.CECÍLIA

ANHANGUERA

SÃO

DOMINGOS

FREGUESIA

DO Ó

MAN-DA-QUI

JAÇANÃ

V. MEDEIROS

CACHO-EIRINHA

PERUS

JARAGUÁ

PIRITUBA

BRASILÂNDIA

LIMÃOCASA

VERDE

TUCURUVI

SANTANA

V. GUI-LHERME

V. MARIABARRA

FUNDAPARIB. RETIRO

SÉ BRÁS

VISTA

B

.LIBER

DADE

CAM-BUCI

PONTE RASA

J. HELENA

V. CURUÇA

LAJEADOARTUR ALVIM

JOSÉBONIFÁCI

OC. TIRADENTES

PARQUE DOCARMO

IGUATEMI

CIDADE LÍDER

S. RAFAEL

SÃO MIGUEL

ITAIMPAULISTA

ITAQUERA

GUAIANASES

S. LUCAS

ÁGUA

RASA

JABAQUARA

V.MARIANA

SAÚDE

BELEM

MOÓCA

IPIRANGA

TATUAPÉ

CANGAÍBA

PENHA

VILA MATILDE

SAPOPEMBA

VILA

PRUDENTE

FORMOSA

VILA

CARRÃO

CUR-SINO

SACOMÃ

JD.

LAPA

PERDIZES

V. LEOPOLDINA

JAGUARÉALTO DE PINHIEROS

PINHEIROSRIO PEQUENO BUTANTÃ

RAPOSO TAVARES VILA SÔNIA MORUMBI

ITAIM BIBI

JD.PAULISTA

PEDREIRA

C. BELO

C. ADEMAR

SANTO AMARO

C. GRANDE

V. ANDRADE

C. LIMPO

J. SÃO LUIZ

SOCORRO

C. REDONDO

J. ÃNGELA CIDADE DUTRA

GRAJAÚ

PARELHEIROS

MARSILAC

V

ERMELINOMATARAZZO

V. JACUÍ

Limite de Município

Limite de Distrito Administrativo

Limite de Subprefeituras

2ª Fase 2006 = 88,8%Homogeneidade = 27%Resíduo – 103.943

Maior ou igual 95% 90 a 94 % < 90%

JAGUARA

ARI-CANDIVA

S. MATEUS

TREMEMBÉ

MOEMA

CONSO

LAÇÃO

RE-

PUBLIC

A

S.CECÍLIA

ANHANGUERA

SÃO

DOMINGOS

FREGUESIA

DO Ó

MAN-DA-QUI

JAÇANÃ

V. MEDEIROS

CACHO-EIRINHA

PERUS

JARAGUÁ

PIRITUBA

BRASILÂNDIA

LIMÃOCASA

VERDE

TUCURUVI

SANTANA

V. GUI-LHERME

V. MARIABARRA

FUNDAPARIB. RETIRO

SÉ BRÁS

VISTA

B.

LIBER

DADE

CAM-BUCI

PONTE RASA

J. HELENA

V. CURUÇA

LAJEADOARTUR ALVIM

JOSÉBONIFÁCI

OC. TIRADENTES

PARQUE DOCARMO

IGUATEMI

CIDADE LÍDER

S. RAFAEL

SÃO MIGUEL

ITAIMPAULISTA

ITAQUERA

GUAIANASES

S. LUCAS

ÁGUA

RASA

JABAQUARA

V.MARIANA

SAÚDE

BELEM

MOÓCA

IPIRANGA

TATUAPÉ

CANGAÍBA

PENHA

VILA MATILDE

SAPOPEMBA

VILA

PRUDENTE

FORMOSA

VILA

CARRÃO

CUR-SINO

SACOMÃ

JD.

LAPA

PERDIZES

V. LEOPOLDINA

JAGUARÉALTO DE PINHIEROS

PINHEIROSRIO PEQUENO BUTANTÃ

RAPOSO TAVARES VILA SÔNIA MORUMBI

ITAIM BIBI

JD.PAULISTA

PEDREIRA

C. BELO

C. ADEMAR

SANTO AMARO

C. GRANDE

V. ANDRADE

C. LIMPO

J. SÃO LUIZ

SOCORRO

C. REDONDO

J. ÃNGELA CIDADE DUTRA

GRAJAÚ

PARELHEIROS

MARSILAC

V

ERMELINOMATARAZZO

V. JACUÍ

Limite de Município

Limite de Distrito Administrativo

Limite de Subprefeituras

Crianças Não Vacinadas na 2ª. Etapada Campanha Nacional de Vacinação

contra a Poliomielite, 2006

Sem resíduo 434 ~1.500 1.500 ~ 3.000 3.000 ~ 5.000

5.000 ~ 8.000

8.000 ~ 15.000

JAGUARA

ARI-CANDIVA

S. MATEUS

TREMEMBÉ

MOEMA

CONSO

LAÇÃO

RE-PUBLICA

S.CECÍLIA

ANHANGUERA

SÃO

DOMINGOS

FREGUESIA

DO Ó

MAN-DA-QUI

JAÇANÃ

V. MEDEIROS

CACHO-EIRINHA

PERUS

JARAGUÁ

PIRITUBA

BRASILÂNDIA

LIMÃOCASA

VERDE

TUCURUVI

SANTANA

V. GUI-LHERME

V. MARIABARRA

FUNDAPARI

B. RETIRO

SÉ BRÁS

VISTA

B

.LIBERDADE

CAM-BUCI

PONTE RASA

J. HELENA

V. CURUÇA

LAJEADOARTUR ALVIM

JOSÉBONIFÁCI

OC. TIRADENTES

PARQUE DOCARMO

IGUATEMI

CIDADE LÍDER

S. RAFAEL

SÃO MIGUEL

ITAIMPAULISTA

ITAQUERA

GUAIANASES

S. LUCAS

ÁGUA

RASA

JABAQUARA

V.MARIANA

SAÚDE

BELEM

MOÓCA

IPIRANGA

TATUAPÉ

CANGAÍBA

PENHA

VILA MATILDE

SAPOPEMBA

VILA

PRUDENTE

FORMOSA

VILA

CARRÃO

CUR-SINO

SACOMÃ

JD.

LAPA

PERDIZES

V. LEOPOLDINA

JAGUARÉALTO DE PINHIEROS

PINHEIROSRIO PEQUENO BUTANTÃ

RAPOSO TAVARESVILA SÔNIA

MORUMBI

ITAIM BIBI

JD.PAULISTA

PEDREIRA

C. BELO

C. ADEMAR

SANTO AMARO

C. GRANDE

V. ANDRADE

C. LIMPO

J. SÃO LUIZ

SOCORRO

C. REDONDO

J. ÃNGELACIDADE DUTRA

GRAJAÚ

PARELHEIROS

MARSILAC

V

ERMELINOMATARAZZO

V. JACUÍ

Limite de Município

Limite de Distrito Administrativo

Limite de Subprefeituras

Maior ou igual 95%

90 a 94 %

< 90%

1ª Fase 2007 – CV = 89,93%Homogeneidade = 27%Resíduo – 90.034Em comparação com a 1ª Fase de 2006foram aplicadas 26.334 doses a menos.

JAGUARA

ARI-CANDIVA

S. MATEUS

TREMEMBÉ

MOEMA

CONSO

LAÇÃO

RE-

PUBLICA

S.CECÍLIA

ANHANGUERA

SÃO

DOMINGOS

FREGUESIA

DO Ó

MAN-DA-QUI

JAÇANÃ

V. MEDEIROS

CACHO-EIRINHA

PERUS

JARAGUÁ

PIRITUBA

BRASILÂNDIA

LIMÃOCASA

VERDE

TUCURUVI

SANTANA

V. GUI-LHERME

V. MARIABARRA

FUNDAPARIB. RETIRO

SÉ BRÁS

VISTA

B

LIBER

DADE

CAM-BUCI

PONTE RASA

J. HELENA

V. CURUÇA

LAJEADOARTUR ALVIM

JOSÉBONIFÁCI

OC. TIRADENTES

PARQUE DOCARMO

IGUATEMI

CIDADE LÍDER

S. RAFAEL

SÃO MIGUEL

ITAIMPAULISTA

ITAQUERA

GUAIANASES

S. LUCAS

ÁGUA

RASA

JABAQUARA

V.MARIANA

SAÚDE

BELEM

MOÓCA

IPIRANGA

TATUAPÉ

CANGAÍBA

PENHA

VILA MATILDE

SAPOPEMBA

VILA

PRUDENTE

FORMOSA

VILA

CARRÃO

CUR-SINO

SACOMÃ

JD.

LAPA

PERDIZES

V. LEOPOLDINA

JAGUARÉALTO DE PINHIEROS

PINHEIROSRIO PEQUENO BUTANTÃ

RAPOSO TAVARES VILA SÔNIA MORUMBI

ITAIM BIBI

JD.PAULISTA

PEDREIRA

C. BELO

C. ADEMAR

SANTO AMARO

C. GRANDE

V. ANDRADE

C. LIMPO

J. SÃO LUIZ

SOCORRO

C. REDONDO

J. ÃNGELACIDADE DUTRA

GRAJAÚ

PARELHEIROS

MARSILAC

V

ERMELINOMATARAZZO

V. JACUÍ

Limite de Município

Limite de Distrito Administrativo

Limite de Subprefeituras

Crianças Não Vacinadas na 1ª. Etapada Campanha Nacional de Vacinação

contra a Poliomielite, 2007

Sem resíduo 33 ~1.500 1.500 ~ 3.000 3.000 ~ 5.000

5.000 ~ 8.000

8.000 ~ 15.000

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Comparação do Número de Postos e de Doses Aplicadas da Vacina Contra

Poliomielite em Crianças < 5 anos - Município de São Paulo

1ª Fase de 2006 e 2007

Postos Programados Diferença Doses Aplicadas < 5 anos Diferença SUVIS 2006 2007 2006 2007

Sé/Santa Cecília 29 28 -1 18.831 16.479 -2.352

Butantã 47 44 -3 26.895 25.833 -1.062

Lapa/Pinheiros 39 38 -1 16.959 16.790 -169

Ipiranga 41 50 9 30.573 31.051 478

V. Mariana/Jabaquara 39 34 -5 24.371 24.952 581

V. Prudente 59 60 1 35.095 36.220 1.125

Móoca/Aricanduva 59 66 7 33.828 36.822 2.994

Penha 56 61 5 33.434 31.152 -2.282

Cid. Tiradentes 41 43 2 19.816 19.055 -761

Guaianazes 46 53 7 24.348 26.205 1.857

Itaquera 65 64 -1 41.132 40.552 -580

São Mateus 78 80 2 39.264 37.202 -2.062

E. Matarazzo 29 30 1 16.511 15.862 -649

Itaim Paulista 70 68 -2 33.608 31.803 -1.805

São Miguel 66 71 5 35.125 35.840 715

Cachoeirinha 13 16 3 22.097 20.831 -1.266

Santana 11 12 1 15.023 15.135 112

Tremembé/Jaçanã 25 25 0 23.812 24.724 912

Vila Maria 16 20 4 21.278 21.176 -102

Brasilândia/FÓ 23 23 0 37.427 37.553 126

Perus/Pirituba 54 61 7 47.304 47.466 162

Capela do Socorro 59 58 -1 51.824 52.726 902

Parelheiros 32 34 2 15.242 13.736 -1.506

Santo Amaro/Cid Ademar 72 69 -3 44.957 43.285 -1.672

C Limpo/C Redondo 58 66 8 48.707 48.667 -40

M Boi Mirim 91 99 8 50.409 52.704 2.295

Total Município 1.218 1.273 55 807.870 803.821 -4.049

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COBERTURA VACINAL POR S.T.S. NO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SUVIS Cobertura (%)

Móoca/Aricanduva 115,92

Ipiranga 103,52

Tremembé/Jaçanã 102,84

Vila Maria 102,27

Sé 99,33

Brasilândia/FÓ 97,66

M Boi Mirim 96,18

E. Matarazzo 93,82

Penha 92,66

Perus/Pirituba 91,85

Butantã 89,69

Vila Prudente 89,5

C. Limpo/C. Redondo 89,1

Santo Amaro/Cid Ademar 89,02

Itaquera 88,97

São Mateus 88,47

São Miguel 88,46

V.Mariana/Jabaquara 87,47

Santana 87,1

Guaianazes 84,17

Parelheiros 82,7

Capela do Socorro 81,89

Cachoeirinha 81,71

Itaim Paulista 78,84

Lapa/Pinheiros 75,12

Cidade Tiradentes 67,04

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CONCLUSÃO

O Método do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO é, antes de tudo, um eficiente e

oportuno enfoque metodológico, com alguns princípios e visões filosóficas sobre a

produção social, a cidadania, a liberdade humana e a governabilidade do PODER

PÚBLICO.

A análise de problemas, a identificação de cenários, a visualização de outros atores

sociais, a ênfase na análise estratégica são elementos fundamentais e

diferenciadores desse planejamento, em relação a outros métodos de planejamento.

O método tem particular validade e excepcionalidade de resultados, no setor público

onde a presença de problemas verdadeiramente complexos e mal-estruturados

compõe o cenário dominante. Esta é uma vantagem metodológica vital para uso em

organizações públicas onde estas questões fazem parte indissociável da produção

de políticas públicas e do relacionamento entre staff político-dirigente e quadro de

funcionários permanentes.

Numa realidade fragmentada e susceptível a questões complexas, onde os

problemas sociais se proliferam, exigindo o direcionamento e o redirecionamento

dos diferentes atores, inclusive da comunidade organizada no exercício de sua

cidadania na busca de soluções mais lógicas e integrais, torna-se necessário um

enfoque de planejamento abrangente e participativo que possa dar conta desta

complexidade e que favoreça a articulação as diversas esferas de poder no

enfrentamento dos problemas.

A utilização do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO na CAMPANHA NACIONAL

DE VACINAÇÃO contra a POLIOMIELITE na região da SUPERVISÃO TÉCNICA

DE SAÚDE DE M’BOI MIRIM, Primeira Fase de 2007, demonstrou a

surpreendente melhoria nos resultados de COBERTURA VACINAL, conforme

as informações finais da SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE e mostrou-nos

o caminho que deveremos seguir nos próximos anos, desenvolvendo e

consolidando esse método qualitativo de produção de políticas públicas e de

elevação da qualidade de vida da população atendida pelos nossos serviços.

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Este trabalho mostrou ser, também, um importante fator de sensibilização de

todos os funcionários envolvidos, através da demonstração da utilidade dos

instrumentos já existentes, fazendo com que as equipes passassem a se

dedicar mais na produção de seus dados, além de atingir e ultrapassar metas

municipais, sem nenhum custo adicional, somente com o conhecimento das

estruturas já existentes e a otimização dos serviços, levando a um benefício

incalculável à população.

Ele não revelou apenas as decisões para o futuro, mas questionou o futuro de

nossas decisões.

Pela organização dos serviços, baseada em um Planejamento estratégico,

disseminado a todos funcionários envolvidos, tomamos decisões sobre o

futuro da Imunização em massa da STS de M’Boi Mirim e avaliamos um futuro

bem promissor para nossas decisões, criando condições para a realização de

um trabalho de qualidade com uma Equipe treinada e sensibilizada.

Atualmente estamos em plena segunda fase da Campanha Nacional de

Poliomielite ( 25 a 31 de agosto de 2007) e, segundo dados oficiais parciais do

CCD/COVISA, a STS de M’Boi Mirim é o primeiro lugar do Município em

número de Postos de Vacinação e número total de doses aplicadas em

crianças menores de 5 anos e está em quinto lugar em Cobertura Vacinal em

menores de cinco anos.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO REGIONAL

COMO INSTRUMENTO PARA ALCANÇAR

A META DE COBERTURA VACINAL

NA

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A

POLIOMIELITE NA

SUPERVISÃO TÉCNICA DE SAÚDE DE

M’BOI MIRIM

Primeira etapa – JUNHO 2007