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    1. INTRODUOEste resumo tem como objetivo apresentar conceitos da lean construction, discutir os processo

    de planejamento e controle da produo (PCP) tanto em sua dimenso horizontal como

    vertical, e por fim fazer a interligao dos princpios da lean constructioncom os mecanismos

    de PCP.

    2. CONCEITOS BSICOS RELACIONADOS A LEAN CONSTRUCTIONA principal diferena e a viso tradicional e a Lean Production basicamente conceitual. J

    que seus conceitos referem-se pelo modo que os processos e operaes so definidos.

    Na viso tradicional, o processo de produo a converso da matria prima (inputs) em

    produtos (outputs), formando o Modelo de Converso, o qual pode ser subdivididos em suas

    atividades e operaes. Seus custos podem ser minimizados reduzindo o custo dos

    subprocessos, o que est diretamente ligado ao custo da matria-prima.

    No modelo de converso so adotadas somente as atividades que agregam valor ao produto,

    causando assim deficincias na elaborao dos oramentos como, no considerar os fluxos

    fsicos (retrabalhos, ociosidade, transporte); as melhorias passam a ser individuais

    minimizando o impacto na eficincia global; A no considerao dos requisitos dos clientes

    pode resultar em produtos com menor valor de mercado, j que o modelo de converso tem

    enfoque em agregar valor somente atravs do uso de insumos de melhor qualidade.

    J a lean construction leva em considerao tanto as atividades de converso como o fluxo.

    Mesmo ainda sendo as primeiras que agregam valor ao processo, o bom gerenciamento do

    fluxo aumenta os ndices de desempenho na construo, melhorando o processo deplanejamento e controle da produo (PCP), j que a que a considerao do fluxo ajuda a

    decidir as medidas para minimizar e eliminar os desvios nos planos.

    3. PLANEJAMENTO E CONTROLA DA PRODUONeste tpico so apresentadas vrias definies de sobre o planejamento, controle, execuo

    e monitoramento da produo, sendo estes necessrios devido capacidade limitada da

    memria humana e da incerteza da antecipao dos processos, j que nem sempre o controle

    do desempenho se d no mesmo nvel, tendo que lidar com correo de defeitos e problemas

    operacionais que no foram planejados.

    A definio para planejamento adotada no livro o processo de tomada de deciso que

    envolve o estabelecimento de metas e dos procedimentos necessrios para atingi-las, sendo

    efetivo quando seguido de um controle. Onde visivelmente o controle parte inerte do

    planejamento.

    4. DIMENSO HORIZONTALA dimenso Horizontal do planejamento refere-se s etapas pelas quais os processos de

    planejamento e controle so realizados, envolvendo cinco etapas a seguir.

    D

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    Analisando esse processo que o ciclo de replanejamento iniciado com a coleta de

    informaes sobre o sistema a ser controlado, essas informaes so processadas napreparao dos planos e difundidas para quem necessitar. A partir disso so definidas aes

    para o cumprimento das metas fixadas. Ento so recoletadas as informaes para verificao

    de possveis desvios nas metas e planos e suas causas, reiniciando o processo.

    Nas construtoras a maioria dos planejamentos deficiente devido aos seguintes fatores:

    - A execuo coordenada somente por planejamentos de curto prazo

    - Dificuldade na atualizao, falta informaes do canteiro de obras para retroalimentao,

    excesso de trabalho em planejamentos muito detalhados.

    - Nveis de deciso do planejamento no esto Detalhados.

    4.1 PREPARAO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

    Nesta etapa so tomadas decises relativas horizonte e nvel de detalhes do planejamento

    frequncia de replanejamento e grau de controle a ser efetuado. Horizonte de planejamento

    o intervalo entra preparao do plano e a realizao das aes inerentes s metas fixadas.

    Ento so analisadas as caractersticas da obra e a forma como ela ser planejada, seguindo-se

    com a escolha dos nveis de planejamento. A integrao desses nveis constitui a dimenso

    vertical.

    As metas dos planos adotados para o planejamento da obra estabelecida atravs de uma

    vinculao padronizada e hierarquizada, conhecida por Estrutura analtica de partio do

    projetoEAP (WBS), a sua elaborao est diretamente ligada ao estudo das zonas de

    trabalho apropriadas a cada equipe de produo (zoneamento).

    A definio de como ser a decomposio da obra, e a hierarquizao das suas atividades

    devem partir do tipo de obra, quantidades de equipes participantes, grau de controle da

    empresa e como processo de produo projetado. Assim criando um WBS para cada tipo de

    obra especfica.

    Planejamento do processo

    de lane amento

    Coleta de

    informaes

    Difuso da

    informao

    Avaliao do processo

    de lane amento

    AoPreparao de

    planos

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    O zoneamento busca facilitar o dimensionamento das frentes de trabalho e a quantificao

    das equipes.

    Entretanto a forma como WBS elaborado, com sua diviso hierrquica de etapas acabam

    dificultando a visualizao dos fluxos e das atividades que no agregam valor ao produto.

    4.2 COLETA DE INFORMAESNesta etapa so coletadas informaes como, contratos, plantas, especificaes tcnicas,

    descries do canteiro e das condies climticas, tecnologias empregas, terceirizao de

    servios, ndices de produtividade, equipamentos utilizados, e metas estabelecidas. Iniciada a

    construo so coletados, a quantidade de recursos consumidos e as metas alcanadas.

    Deve-se ento selecionar as informaes para a execuo do processo de modo a diminuir as

    incertezas, as quais no devem ser desconsideradas.

    4.3 PREPARAO DOS PLANOSEsta etapa a qual recebe maior ateno, do ponto de vista prtico a tcnicas da rede CPM

    (mtodo do caminho crtico) so consideradas indispensveis para a programao do

    empreendimento. Porm sua eficcia tem se mostrado bastante limitada, essa tcnica pouco

    utilizada nas empresas de pequeno porte devido dificuldade de utilizao, o

    desconhecimento da tcnica e a percepo de que a tcnica no se aplica a construo Civil.

    Principais deficincias dessa tcnica que so listadas no livro:

    - Necessidade da presena de especialistas para gerar ou alterar o plano da obra, mesmo com

    o uso de pacotes computacionais.

    - Dificuldades: explicitar o fluxo, aplicao da tcnica devido a variabilidades e falta de

    precises, entender a complexidade da rede, assegurar a continuidade das operaes no

    canteiro de Obras.

    Principais Vantagens

    - Determinao da lgica da construo

    - Visualizao dos desvios e suas influncias nas outras etapas

    - Auxilio no estabelecimento de recursos necessrios a cada servio

    A tcnica CPM foi criada para cumprir prazos e no para melhorar a eficincia global dos

    recursos. Assim com objetivos diferentes ao objetivo da indstria da construo.

    Outra tcnica a ser utilizada a Linha de Balano, destinada a empreendimentos repetitivos,

    sendo assim mais ligada aos conceitos da lean construction j que fica mais fcil a visualizao

    do processo produtivo, do ritmo de produo e fluxos de trabalho. Assim sendo possvel

    identifica possveis interferncias dos fluxos no processo produtivo, podendo reduzir as tarefas

    que no agregam valor melhorando a eficcia da obra. Porm esta tcnica no explicita o fluxode materiais.

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    As tcnicas utilizadas devem ser hierarquizadas em nveis de planejamento j que cada nvel

    possui uma funo especfica no processo, principalmente no que tange a disponibilizao e

    alocao de recursos no canteiro.

    4.4 DIFUSO DE INFORMAESEsta etapa possui trs problemas principais, comeando por algumas pessoas que se

    sintam prejudicadas pelo planejamento assim impondo obstculos sua implementao.

    O segundo a grande quantidade de informaes em um formato no apropriado. O

    ultimo a existncia de dois sistemas de informaes, um de escritrio com efeito

    limitado na obra e outro informal no canteiro que ditam no curto prazo a execuo da

    construo.

    No escritrio o responsvel pelo planejamento produz um plano no muito detalhado para

    realizao de estudos de viabilidade e instrumento de contratao. Na Obra os planos so

    produzidos informalmente pela gerncia operacional, baseando-se no plano de escritriopara suas decises de curto prazo.

    A informao deve ser difundida de acordo com a necessidade de quem for utiliz-la,

    identificando o que for pertinente a cada um, em seus processos decisrios.

    4.5 ACONesta fase o da produo controlado e monitorado, e com essas informaes so

    atualizados os planos e preparados relatrios sobre o desempenho da produo.

    Para lidar com situaes inesperadas, o gerente de obra deve monitorar e controlar a obramantendo ateno a trs nveis de riscos para minimizar as incertezas e seus efeitos

    nocivos:

    - Risco Conceitual: Resultado da formulao imperfeita de um problema.

    - Risco Administrativo: Falha na administrao ao implementar a soluo de um problema.

    - Risco ambiental: Resultado de variaes climticas gerando desvios nos planos.

    4.6 AVALIAO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

    Nesta etapa deve ser feita uma avaliao anlise de todos os processos de planejamento.

    A utilizao de indicadores, como, a relao entre custo orado e custo real,

    acompanhamento dos relatrios de controle operacionais ajudam nesta anlise. Assim

    obtendo os desvios acontecidos implementar solues para correo dos mesmos.

    5. DIMENSO VERTICALDevido a diversas incertezas presentes o planejamento deve ser realizado em cada nvel com

    grau de detalhe apropriado, essa incerteza pode ser definida como a quantidade de

    informaes necessrias para o desenvolvimento de uma determinada atividade e a

    quantidade de informaes existentes. Assim o planejamento deve ser ajustado para o

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    trabalho sempre ser executado de maneira eficiente. Em ambientes incertos deve-se garantir

    uma flexibilidade mesmo sabendo que isso demandar um custo maior.

    Outra forma de lidar com a incerteza atravs de buffer, que pode ser considerado como

    uma reserva, de tempo materiais e produtos, caso algum problema venha a interferir no

    planejamento. Essa reserva varia de acordo com o tamanho da incerteza.

    Convencionalmente, na dimenso vertical so trs os nveis hierrquicos de planejamento:

    - Estratgico: So definidos o escopo e as metas do empreendimento a serem alcanadas em

    determinado intervalo de tempo, preparaes de planos de questes relacionadas em longo

    prazo.

    - Ttico: Neste nvel enumeram-se os meios e as dificuldades de alcanar as metas.

    Identificao de recursos, estruturao do trabalho alm do treinamento do pessoal.

    - Operacional: Refere-se a decises a serem tomadas no curto prazo, seleo das aesnecessrias para alcanar as metas.

    5.1 Planejamento de longo prazo

    Devido ao grande grau de incertezas, este plano deve apresentar baixo grau de de detalhes.

    Tambm chamado de plano mestre e utilizado para identificao dos objetivos principais.

    Esse plano serve de base para o estabelecimento de contratos, fornecendo um padro de

    comparao onde o desempenho do empreendimento pode ser monitorado.

    5.2 Planejamento de mdio Prazo

    um planejamento de segundo nvel ttico, que busca vincular as metas fixadas no longo

    prazo com aquelas designadas no curto prazo. Esse planejamento tende a ser mvel, assim

    sendo denominado Lookahead Planning

    Este planejamento essencial pois atravs dele que os fluxos so analisados reduzindo as

    parcelas que no agregam valor ao processo produtivo. Nele devem constar o processo de

    contruo que ser realizado, mtodos construtitvo, identificao de recursos necessrios e

    disponveis para a execuo e as retries relacionadas ao desenvolvimento do trabalho.

    A execuo do lookahead fundamentada no plano de longo prazo, o qual passa por uma

    triagem para selecionar quais atividade sero includas e quais sero postergadas. Assim que

    so programadas atividades so realizadas aes para disponibilizao dos recursos

    necessrios de forma a no comprometer o fluxo de trabalho existente. Essa aes esto

    relacionadas ao mecanismopull, o qual verifica a necessidade da reprogramao das tarefas e

    as condies de desenvolvimento do projeto, na sua implementao, os recursos devem ser

    disponibilizados para evitar atrasos na programao. Assim evitando restries de fluxo

    contnuo de trabalho e protegendo a produo contra os efeitos da incerteza no nvel de curto

    prazo.

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    5.3 Planejamento de curto prazoNeste nvel as aes so direcionadas a proteger a produo contra os efeitos da incerteza,

    utilizando planos passiveis de serem atingidos e pela anlise das razes pelas quais as tarefas

    planejadas no so cumpridas. Ao final do ciclo de curto prazo, procede-se o monitoramento

    das metas executadas e registro das que no foram cumpridas atravs do indicador dePercentagem do Planejamento Concluido (PCC), razo entre pacotes de trabalho completados

    pelos totais planejados. Entretanto alguns requisitos so necessrios para a execuo desse

    plano:

    - Definio: Pacotes de trabalho bem especificados com definio do tipo e quantidade de

    material a ser utilizado sendo possvel identificar ao fim da semana aqueles que foram

    completados

    - Disponibilidade: Recursos necessrios devem estar disponveis quando solicitados

    - Sequenciamento: Os pacotes devem seguir uma sequencia garantindo a continuidade dos

    servios desenvolvidos por outras equipes de produo

    - Tamanho: Os pacotes devem corresponder a capacidade produtiva da equipe de produo

    - Aprendizagem: Anlise de problemas encontrados e tomada de aes corretivas necessrias

    Seguindo esses requisitos protege-se a produo de um fluxo de trabalho incerto melhorando

    a produtividade das equipes. A execuo do plano de curto prazo com o Lookaheadfazem

    parte de um conjunto de ferramentas que facilitam a implementao de um sistema de

    controle de produo denominado Last Planner, onde se busca melhorar o desempenho doprocesso de PCP, protegendo a produo dos efeitos da incerteza.

    5.4 Programao de RecursosA programao deve seguir os trs nveis apresentados e so classificados em 3 classes

    distintas.

    - Recursos Classe 1: Seguem planejamento de longo prazo, geralmente de longo ciclo de

    durao e baixa repetitividade do ciclo, o lote de compra geralmente representa o total da

    quantidade de recursos a serem utilizados;

    - Recursos Classe 2: Seguem planejamento de mdio prazo, geralmente ciclos de aquisio

    inferior a 30 dias e mdia frequncia de repetio. O lote de compra geralmente frao

    da quantidade total do recurso.

    - Recurso Classe 3: Seguem o planejamento de curto prazo, geralmente sua aquisio

    realizada dependendo do estoque da obra e do almoxarifado central. Pequeno ciclo de

    aquisio com alta repetitividade.

    A no disponibilizao de recursos, causa paralisao das atividade dificultando o

    desenvolvimento das funes. Assim o processo de aquisio de recurso pode ser

    considerando como o maior potencial individual de melhoria de qualidade em empresas

    de contruo.

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    6. RESPONSABILIDADE PELO DESENVOLVIMENTO DO PLANEJAMENTOO tempo dedicado elaborao do planejamento deve ser livre de presses, e isso dificilmente

    ocorre no ambiente da gerncia da obra. Sendo assim difcil alocar tempo para a execuo do

    planejamento durante a construo da obra, necessitando assim de um funcionrio extra com

    tempo hbil para ajudar nesta tarefa.

    Mesmo delegando a funo, a gerncia ocupa papel fundamental, pois quem toma as

    principais decises, sendo de muita importncia a colaborao entre ela e o responsvel pelo

    planejamento para contribuir com a melhoria de todo o processo j que nenhum dos dois

    consegue executar o planejamento sem a ajuda do outro.

    Ficando assim divididas as reas referentes a problemas da gerncia e problemas do processo

    de planejamento e controle da produo.

    7. PRINCIPIOS DA LEAN CONSTRUCTIONConforme a base conceitual citada, so apresentados 11 princpios que podem ser adotados

    no processo de planejamento e controle da produo

    7.1 Reduo da parcela de atividades que no agregam valor

    So as atividades que consomem recursos, tempo, espao. A sua reduo o principio mais

    geral da lean construction, sendo que essas atividades dominam a maioria dos processos

    produtivos, podendo ser reduzidas atividades de movimentao inspeo e espera. A boa

    elaborao do canteiro j ajuda nessa minimizao, porem uma boa simulao dos processo

    de produo e das produtividades das equipes permite que o gerente de obra eviteinterferncias de um fluxo em outro.

    7.2 Aumentar o valor do produto atravs de uma considerao sistemtica dosrequisitos do cliente

    Agrega-se valor no produto quando os requisitos de seus clientes internos ou externos so

    atendidos. A identificao desses clientes e seus requisitos fundamental para melhorar a

    eficcia da produo.

    Apesar de esse principio no ser diretamente ligado ao processo de planejamento, ele pode

    interferir na etapa de coleta de informaes, j que possvel reduzir retrabalhos einterferncias nas atividades de fluxo passando a imagem de uma empresa organizada e que

    se preocupa com o prazo de entrega da obra.

    7.3 Reduo da Variabilidade

    Reduzir a variabilidade adotar uma padronizao da construo, j que um produto

    uniforme, padro, bem mais aceito. Essa variabilidade pode ser prejudicial tanto nas

    atividades que no agregam valor, aumentando o tempo de ciclo, como nas que agregam

    coma variabilidade dos insumos recebidos, execuo e demanda da produo.

    O Processo de planejamento e controle da produo facilita a implementao desse principio,

    j que ele visa sistemtica da produo protegida, permitindo uma tomada de deciso mais

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    condizente com a realidade da obra, fornecendo o panorama da situao atual para no deixar

    que os problemas interfiram no prazo de entrega da obra.

    7.4 Reduo do tempo de ciclo

    Este princpio aplicado principalmente na parcela das atividade que no agregam valor,sendo reduzidas atravs da sincronizao dos fluxos de material e mo-de-obra bem como do

    desenvolvimento de programaes mais repetitivas e padronizadas. Sincronia essa que pode

    ser alcanada com a reduo dos lotes de material ou subprodutos dos processos produtivos,

    fazendo o processo fluir mais rpido e o produto ser entregue ao consumidor em menos

    tempo.

    O planejamento lookahead aliado ao ritmo de produo das equipes um instrumento

    potencial para garantir a boa sincronizao e a execuo padronizada das atividades,

    diminuindo seu tempo de ciclo.

    Outra abordagem desse princpio seria dividir o trabalho em tarefas ou pacotes fechados,

    sendo assim o pagamento ser feito aps a concluso dessa tarefas, reduzindo retrabalhos e

    arremates.

    7.5 Simplificao pela minimizao do numero de passos e partes

    Este princpio mais facilmente implementado durante a fase de projeto, porm o processo

    de planejamento e controle da produo pode implementa-lo atravs da simplificao das

    formas que os processos ocorrem. A criao de zonas de zonas de trabalho similares pode

    garantir certa repetitividade ao processo facilitando assim a identificao de possveis reas de

    simplificao.

    7.6 Aumento da Flexibilidade na execuo do produto

    Neste principio mudana a palavra chave. Para a sua aplicao deve-se reduzir os tamanhos

    dos lotes de materiais ou de determinados subprodutos, com lotes menores a flexibilidade de

    produo aumenta exigindo profissionais polivalentes e obtendo maior nvel de qualidade.

    A coleta de informaes sobre possveis mudanas de projeto por parte de clientes garante

    certa flexibilidade na produo ocorrendo mudanas planejadas, onde as equipes polivalentes

    ajudam a evitar os efeitos dessa incerteza.

    7.7 Aumento da Transparncia

    Este princpio explicado com a possibilidade da menos ocorrncia de erros na produo

    quanto maior for a transparncia de todos os processos produtivos. Essa transparncia pode

    ser obtida com a utilizao de plantas e esboos durante a elaborao das metas para

    facilitar a interpretao do que vai ser feito por cada um da equipe, tendo assim um meio de

    troca de ideias sobre possveis melhorias e simplificaes do processo. Assim os funcionrios

    executam suas tarefas de maneira mais eficiente

    7.8 Foco no controle de todo o processo

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    Este princpio nos mostra que a melhorias no processo devem ser introduzidas primeiramente

    para melhor o desempenho global e aps isso identificar e corrigir possveis desvios que

    interferir no prazo de entrega da obra. Porm s pode ser aplicado caso os envolvidos da

    produo tiverem uma percepo sistmica do problema.

    A anlise da repercusso no plano de longo prazo dos problemas coletados no curto prazoauxilia a tomada de decises para a melhoria do desempenho dos processos produtivos.

    7.9 Estabelecimento de melhoria contnua ao processo

    Os esforos para a reduo do desperdcio e aumento do valor do produto devem ocorrer de

    maneira contnua na empresa. Esse princpio pode ser alcanado medida que os demais vo

    sendo cumpridos. Assim pode-se estabelecer um sistema de recompensa para as equipes que

    incorporarem este item, monitoramento constante e definies de aes corretivas aos

    problemas.

    Este princpio pode ser aplicado observando se as aes tomadas surtiram efeito na produo.

    Assim eliminando problemas e garantindo uso eficiente de recursos disponveis e uma

    consequente melhoria contnua

    7.10 Balanceamento da Melhoria dos Fluxos com a Melhoria das converses

    Este princpio salienta que as melhorias de fluxo tm maior impacto em processos complexos e

    requerem menores investimentos, sendo assim recomendadas no comeo de programas de

    melhoria. J as melhorias de processamento so vantajosas quando existem perdas inerentes

    tecnologia sendo utilizada, e seus efeitos so imediatos. Ele deve ser observado durante a

    etapa de projeto do empreendimento, bem como ao longo da formulao da estratgia deataque obra, como forma de facilitar a sua implementao.

    7.11 Benchmarking

    Este processo em observar como as empresas lderes de mercado executam seu servio, e

    comparar como feito na obra, assim analisando as melhorias a serem executadas. Isso pode

    ser implementado medida que se buscam novos padres ou alternativas de execuo

    durante a etapa de preparao do processo.