escopo

Essa casualidadetoda essa plasticidadeao redor da centralidadeo óbvioestamos no ápiceda vertigemsobrando poucospedaços da imaginaçãono entulho da esfinge;

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Alvenaria

Cabide nos pregostornado nos dedosvem em cascataescamotear o fogochamuscar os ungidosatear grinaldase fraldas paraos que acreditam em fábulascarcam-se de libélulase martelos de plásticofio dental descartáveisdando 25 voltas na terrano picadeiro de um hotelbeiraste a tristezanum batente de quintaapós um arremesso de pesoonde deixas-te escapar seu desejoacetona nas cutículaspaisagem pisando na retinavalidando emoções ritmicascom a língua rebolandofrases tipicasde latinha amassadadescalça a noiterisca o céufaiscando e chamandoo banquete do diaque vou apagar-mepra não voltara vê-la cruzarpor onde minha saudadeilumina.

Baltazar Alcatraz Corte

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Pensamento

Se não voltar por esse rio, vai acabar no mar a beira da falésia, com sorte.

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Uva

Ademais, sempre há um refil das nossas esperançase o esperado entre vacânciasvem com sabores de dramaRespiro um pouco de terrae sigo, meses, falésiasdesertos, estepes, amnésiaa procura de achados nos perdidose ao desdém dos apressados traquejo esse meu trajetoe com quem recebe uma bombaencontro-te a florescere martelar meus olhosenquanto meu corpo se encaramelana fuga, de ver-te e me esconder-tepara assim não desperta-laenquanto estiveres de olhos desbotadosnos dobrados rasgadosda luz entrecortada que aplainam nos olhos meuse faz-te de mim só dizer-teo que salta a naturezae espatifa a dúvidasão excessos feito de exceções

Baltazar Alcatraz Corte