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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA
LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de EnsinoPLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A IMPORTÂNCIA DAS DIFERENTES FERRAMENTAS VIRTUAISNA FORMAÇÃO DE ALUNOS DA MODALIDADE EAD
ERICSON RAMOS DE MELLO
PARACAMBI/RJ2014
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ERICSON RAMOS DE MELLO
A IMPORTÂNCIA DAS DIFERENTES FERRAMENTAS VIRTUAISNA FORMAÇÃO DE ALUNOS DA MODALIDADE EAD
Trabalho de Final de Curso apresentado à Coordenaçãodo Curso de Pós-graduação da Universidade FederalFluminense, como requisito parcial para a obtenção dotítulo de Especialista Lato Sensu em Planejamento,Implementação e Gestão da EAD.
Aprovada em, _____ de Novembro de 2014.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________________________Orientadora
Prof. Helena Rodrigues de SáLANTE/UFF
_________________________________________________________________________Co-orientadora
Prof. Keite Silva de MeloLANTE/UFF e ISERJ
________________________________________________________________________Prof.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho, a Deus por tudo, por sua presença real em minhavida, aos meus pais Ricardo e Marialva que sempre me apoiaram em todosos momentos, aos amigos que estando longe ou perto, de alguma formacontribuíram para mais uma conquista e aos tutores e coordenadores docurso PIGEAD.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter conseguido chegar até aqui. Não foi fácil, masvaleu à pena.
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RESUMO
A Educação a Distância (EAD) é uma modalidade de Educação onde não existe a necessidade da presença de todos os envolvidos no processo durante um determinado período, em um mesmolocal. Podemos então observar uma nova realidade da Educação, onde o ensino sofre mediação deum computador provocando uma mudança de comportamento de todos os participantes do
processo ensino/aprendizagem em que a quantidade de informação disponível e acessível aosalunos e professores aumentou consideravelmente. O estudo em questão objetiva aumentar adiscussão sobre a importância da utilização de ferramentas tecnológicas (virtuais) no ambientesvirtuais de aprendizagem (AVAS), a integração, interação e o trabalho em conjunto entre osalunos e os profissionais, que atuam com o objetivo de expandir a busca do conhecimento deexcelência.
Palavras – chave: (Educação a Distância; Ambiente virtual de aprendizagem; ferramentas virtuais
tecnológicas).
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ABSTRACT
The Distance Learning (ODL) is a type of education where there is no need for the presence of all involvedin the process for a certain period, in the same place. We then observe a new reality of education, whereteaching mediation suffers from a computer causing a change in the behavior of all participants in theteaching / learning process in which the amount of information available and accessible to students andteachers has increased considerably. The study in question aims to increase discussion about theimportance of using technology tools (virtual) in virtual learning environments (AVAS), integration,interaction and joint work between students and professionals who work with the objective of expand thesearch for knowledge excellence.
Keywords: (Distance Education, Virtual Learning Environment, Virtual technological tools).
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SUMÁRIO
Nº da página
1 – Introdução 7
1.1 - Justificativa 9
1.2 - Objetivos 11
1.1.1 – Objetivo Geral 11
1.1.2 – Objetivos Específicos 11
2 – Metodologia 11
3 – Pressupostos Teóricos 12
4 – Resultados e Discussão 16
5 – Conclusões e Considerações Finais 22
6 - Referências 23
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1. Introdução
Segundo (URIARTE, 2003), a Educação a Distância (EAD) é uma modalidade de Educação ondenão existe a necessidade da presença de todos os envolvidos no processo durante um determinado
período, em um mesmo local.
Podemos então observar uma nova realidade da Educação, onde de acordo com (VICTORINO,et.al, 2012) o ensino sofre mediação de um computador provocando uma mudança decomportamento de todos os participantes do processo ensino/aprendizagem em que a quantidadede informação disponível e acessível aos alunos e professores aumentou consideravelmente.
Nesta modalidade de Ensino o acesso ao material didático é direto e objetivo, a sala de aulaexpande-se, perdendo suas fronteiras de tempo e espaço, diferindo das metodologias usuaisaplicadas no ensino presencial praticado em diversas instituições, tornando o ensino uma práticamais individualizada.
Na modalidade EAD, inclusive nas formas de educação à distância mais recentes, o processoeducacional de aprendizagem acontece via tecnologias, como Internet, videoconferência eteleconferência, permitindo que indivíduos residentes de áreas geograficamente distintas estudemem um mesmo curso. Sem que para isso haja a necessidade de um professor no mesmo local que oaluno. Todos os envolvidos podem acessar as informações do curso por um computador ligado ainternet com os equipamentos necessários, tendo sua aprendizagem efetiva estimulada por
atividades síncronas e assíncronas em ambientes virtuais de aprendizagem (AVAS), respeitandoos prazos determinados pelo professores/tutores dos cursos em questão (URIARTE 2012).
As atividades síncronas são definidas como sendo a comunicação que se estabelece ao mesmotempo, como, por exemplo: bate-papo (chat). E as atividades assíncronas são aquelas queacontecem em tempo diferente, não sendo necessários que os participantes envolvidos estejam on-line ao mesmo tempo.
Os AVAS são ambientes que permitem aos usuários realizarem uma gama de atividades para finsculturais, educativos, formação, conhecimento em geral. Esses ambientes são criados em
plataformas virtuais. Nelas, estão embutidos contornos tecnológicos e pedagógicos para odesenvolvimento de metodologias educacionais, utilizando canais de interação Web aptos aoferecer suporte para atividades educacionais de forma virtual.
Dentre os contornos tecnológicos e pedagógicos, existem diferentes ferramentas que são utilizadasnos AVAS de um curso a distância, objetivando proporcionar aos alunos um ambiente virtual onde
poderá haver a troca de informações entre aluno e professor/tutor, entre alunos e coordenação, etc.
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URIARTE (2003) relata que a maioria destes ambientes virtuais são compostos por ferramentas parecidas, como: arquivos contendo aulas, fórum, chat, videochat, agenda, correio eletrônico,mural, entre outros recursos.
Alguns AVAS são descritos por (VICTORINO et. Al 2012), são eles:
UDESCVirtual – Universidade do Estado de Santa Catarina UnisulVirtual – Universidade do Sul de Santa Catarina e-Proinfo – Ministério da Educação e Cultura AVA – Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) Eureka – PUC/PR AulaNet – PUC/RIO UnivaliVirtual – Universidade do Vale do Itajaí WebCT BlackBoard LearningSpace – Lótus (www.lotus.com/home.nsf/welcome/learnspace) Moodle – Consórcio CEDERJ
As principais ferramentas utilizadas na plataforma do consórcio formado pelas InstituiçõesFederais, Estaduais e municipais do Estado do Rio de Janeiro que formam o Centro de Educação aDistância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ) – Sistema Quantum e similares em outras
plataformas no país são:
Chat, fórum e e-mail – permitem uma comunicação síncrona ou assíncrona entre oselementos envolvidos com a aprendizagem;
Biblioteca – são disponibilizados links para consulta onde o aluno pode obter ummaior aprofundamento no assunto estudado;
Bibliografia – relação das obras utilizadas no desenvolvimento do curso e lista comos principais autores a serem consultados;
Mural e quadro de avisos – área de eficiente divulgação entre professor e aluno,onde podem ser colocados diversos recados;
Tira dúvidas e FAQ – espaço onde o aluno pode expor suas dúvidas paraesclarecimento. No FAQ o professor disponibiliza as dúvidas mais frequentes dosalunos;
Agenda do curso – espaço onde os eventos relacionados ao curso são registrados.Pode ser utilizado como um cronograma do curso;
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Downloads – O professor pode disponibilizar arquivos diversos para que o alunorealize downloads.
Rosenberg (2008) enfoca a importância das novas ferramentas virtuais e as diversas tecnologias,assim como as comunidades de prática, wikis, blogs, podcasts e videocasts, mensagensinstantâneas, e redes de relacionamento, que dão aos profissionais do ensino não somente novasoportunidades de criar e distribuir conteúdo, mas novas formas de criar interação entre osestudantes.
Morer (2008) defende que o ensino eletrônico bem sucedido reside no equilíbrio do incremento àqualidade na educação e no design instrucional: ou seja, a direção da educação versus a direção datecnologia. A inovação em ensino eletrônico a ser questionada conduz ao fato de que o sistemadeve ser aberto, bem desenhado em relação ao design, adaptativo e flexível, com menos barreirase mais inclusão, como enfatiza Ehlers (2008).
Como podemos promover acesso a todos, melhorar o uso de habilidades
e promover qualidade na usabilidade? Uma sociedade que promove
inovações e desenvolve-se por meio de estudo deve ter todos (todo
mundo) juntos. Nós não podemos perder as mentes criativas daqueles
que não têm acesso à educação, à tecnologia, ao estudo e a
infraestrutura do conhecimento. E-learning para todos requer romper,
derrubar as barreiras para aqueles que não têm acesso às novasinfraestruturas do conhecimento. E abrir a aproximação à inclusão
envolve abrir um convite a todos os grupos (stakeholder groups) em
direção ao diálogo de como as barreiras da motivação, tecnologia, da
pedagogia e de acesso podem ser vencidas. (EHLERS, 2008, p. 17).
1.1 Justificativa
Uma grande parcela da Educação na atualidade nos mostra como forte tendência a crescenteinserção dos métodos, técnicas e tecnologias de educação à distância em um sistema integrado deoferta de ensino superior, permitindo o estabelecimento de cursos com combinação variável derecursos ensino-aprendizagem, presenciais e não presenciais, sem que se criem dois sistemas deformação separados e mutuamente excludentes. A atribuição de maior ou menor presença, maiorou menor uso, de tecnologia nos processos educativos de nível superior será determinada pela
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ponderação da natureza do curso, de seus objetivos e conteúdos, e da possibilidade de acessometodológico à tecnologia adequada.
O número de brasileiros que aspira a uma formação superior e, por diferentes razões principalmente, econômicas - não encontra condições de ingressar nos cursos atualmenteoferecidos é estimado em mais de três vezes superior ao de vagas iniciais hoje oferecidas e essenúmero cresce rapidamente, a cada ano, com o aumento dos concluintes do ensino médio.
O arcabouço legal brasileiro, no entanto, ainda reflete uma visão segmentada tratando, de umamaneira geral, educação a distância como uma alternativa para situações emergenciais. Essa visãoreducionista não corresponde ao enorme potencial da educação a distância para democratizar oacesso e melhorar a qualidade da educação superior, além de contribuir para a incorporação deatitudes autônomas que levam o cidadão a aprender ao longo da vida.
De acordo com o (MEC 2009), segue as instituições das esferas Federal e Estadual que oferecemcursos na modalidade à distância.
• UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sulhttp://www.ufrgs.br/sead/
• UFPR - Universidade Federal do Paranáhttp://www.nead.ufpr.br/
• Unifesp - Univesridade Federal de São Paulohttp://www.virtual.unifesp.br/
•
Unesp - Univesdidade Estadual Paulistahttp://www.unesp.br/virtunesp/
• Unicamp - Universidade de Campinashttp://www.ead.unicamp.br
• UCB - Universidade Católica de Brasíliahttp://www.catolicavirtual.br/siteext/port/index.htm
• UNB - Universidade de Brasíliahttp://www.cead.unb.br
• PUC-Rio - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeirohttp://www.ccead.puc-rio.br
• Cederj - Centro de Educação Superior a Distância do Estado do RJhttp://www.cederj.rj.gov.br
• UniRede - Universidade Virtual Pública do Brasilhttp://www.unirede.br/index.html
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• UFSC - Universidade Federal de Santa Catarinahttp://www.ufsc.br
1.2 Objetivos
1.1.1 Objetivo Geral
O estudo em questão objetiva aumentar a discussão sobre a importância da utilização deferramentas tecnológicas (virtuais) no ambientes virtuais de aprendizagem (AVAS), a integração,interação e o trabalho em conjunto entre os alunos e os profissionais, que atuam com o objetivo deexpandir a busca do conhecimento de excelência.
1.1.2 Objetivos Específicos
- Determinar as principais ferramentas virtuais utilizadas em AVAS;
- Discutir o papel das ferramentas virtuais na relação ensino/aprendizagem;
- Propor uma discussão sobre a importância de cada ferramenta dos AVAS no ensino EAD.
1.3 Metodologia
Será realizada uma pesquisa bibliográfica no qual serão utilizados artigos científicos, com temasrelacionados à Educação a Distância e a Ambientes Virtuais de Aprendizagem, disponibilizados
por instituições de Ensino públicas e privadas do país na internet.
Seguindo o proposto por Gil (2002) optou-se pelo estudo de caso com amostragem intencional,
dentro dos parâmetros indicados pelo autor, que indica como ideal a análise de quatro a dezobjetos de pesquisa. Segundo o autor, análises inferiores a quatro permite baixo nível deinformação, e superiores a dez pode levar ao excesso de informação.
O presente trabalho busca explanar sobre a importância das ferramentas virtuais utilizadas emAmbientes Virtuais de ensino a distância, fazendo um comparativo entre as mais utilizadas pelasinstituições, suas funcionalidades e a relação de cada uma com o ensino/aprendizagem. O mesmoé um estudo de caso, não haverá público alvo, nem utilização de programas e avaliações de dados.
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A discussão será feita em tópicos que correlacionam importância e aplicação de cada ferramenta
em questão.
2. Pressupostos teóricos
A Educação a Distância – Do técnico ao pedagógico
E educação a distância é uma modalidade de ensino mediada por tecnologias, que possibilitamaluno e professor estarem em ambientes físicos diferentes vivenciando a experiência acadêmica daconstrução do conhecimento. O processo é mediado também por um sistema de tutoria capaz defavorecer aos discentes ferramentas e meios para que se desenvolvam academicamente, por meioda interação.
Dentro desse contexto encontramos vários estudiosos buscando definições e respostas aosurgimento de uma nova forma se pensar em educação. Em relação a esse assunto Maria LuizaBelloni (2002) afirma que:
“No contexto atual do capitalismo, sobretudo com o sucesso
incontestável dos sistemas midiáticos de vocação mundial (televisãoe internet), o campo educacional aparece como uma nova fatia demercado extremamente promissora, na qual o avanço técnico emtelecomunicações permite uma expansão globalizada e altas taxas de
retorno para investimentos privados transnacionais. Evidentemente,o modelo neoliberal selvagem, aplicado aos países periféricossegundo receitas das agências internacionais, só vem favorecer aexpansão de iniciativas mercadológicas de larga escala, colocandonos mercados periféricos, a exemplo do que ocorre há muito nocampo da comunicação, produtos educacionais de baixa qualidade a
preços nem tão baixos. É aí que se abre o mercado da educação adistância, no qual o uso intensivo das tic se combina com as técnicasde gestão e marketing, gerando formas inéditas de ensino que podematé resultar, às vezes e com sorte, em efetiva aprendizagem.”
Belloni (2002) ainda aponta que as tecnologias também são responsáveis pela socialização, quetransforma o indivíduo em ser social a fim de viver de modo competente. Sendo assim: “Novos
textos surgem na paisagem audiovisual que os jovens contemplam e aprendem, sozinhos ou comoutros jovens, a ler e a interpretar. Imagens coloridas fixas e em movimento, sons ambientes,música, linguagem oral e escrita, teatro, todas estas formas de expressão – "linguagens" – estãomixadas numa mesma mensagem, construindo significados, carregando representações,difundindo símbolos”.
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Segundo alguns estudiosos do assunto, pressupõe-se que na educação a distância, o sistema decomunicação deve ser adequado ao aluno, proporcionando um ensino e aprendizagem, contandocom o diálogo através da interação, cooperação e a participação de todos os envolvidos no
processo.
Moore (2007) aponta que a EAD refere-se ao ensino-aprendizagem que acontece em espaçosdiferentes do comum, e para tanto faz uso de tecnologias, técnicas diferenciadas e também umaestrutura organizadora que sustente esta modalidade.
Esse espaço diferente do comum é o que é chamado por AVA (Ambiente Virtual deAprendizagem). Esse espaço rompe com velhos paradigmas e a traz à educação uma nova formade interação entre docentes e discentes, como aponta Afonso (2011):
“O paradigma milenar do falar/ditar do mestre perde sua hegemonia, ao
tratarmos a educação não como produto fechado e cristalizado que se
reproduz, mas como um processo de troca de leituras de mundo,experiências que geram conhecimento”.
A autora busca demonstrar o processo de conhecimento atual, na EAD, onde o professor assumeum papel de orientador e facilitador da aprendizagem, por meio da comunicação virtual, a fim deque aconteça troca de experiências e interação entre os participantes do processo educacional.
Nota-se que todos os recursos que compõem o AVA são fundamentais para seu funcionamento.Dentro desse ambiente estão disponíveis as ferramentas, fundamentais para manter a comunicaçãoentre estudante e professor. Dentro da plataforma são disponibilizados os materiais didáticos, que
podem ser textos, vídeos ou links, que permitirão ao educando explorar, interpretar e construirnovos conhecimentos de forma autônoma; os fóruns, chats e espaço de troca de mensagens, paraque os participantes do processo se comuniquem de forma síncrona ou assíncrona; planejamentosemanal com propostas de atividades; bem como disponibilizado espaço para verificação desituação acadêmica e calendários letivos. Além desses recursos, os profissionais envolvidos naEAD são fundamentais para estimular no educando o interesse pela pesquisa, desenvolvendo neleso senso crítico, amparando-os no esclarecimento de dúvidas.
NEDER (2009) afirma que:
“A estrutura EAD modifica o esquema de referência, associado à presençado professor e do estudante, uma vez que decompõe o ato pedagógico emduplo momento e lugar: o ensino é mediatizado; a aprendizagem resulta dotrabalho que o aluno realiza; a reação deste ensino chega indiretamente ao
professor, através dos tutores; a interação, que em sala de aula constitui omecanismo de ajustamento do processo de ensino-aprendizagem, é emgrande parte reduzida.” (NEDER, 2009, p.99).
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Nesse sentido de formação mediatizada, o processo poderá acontecer de forma síncrona eassíncrona. A interação síncrona ocorre em tempo real, onde os participantes atuam se encontramem rede, por meio de equipamentos tecnológicos, de forma simultânea. Já na interação assíncrona,a comunicação não acontece em tempo real, mas por meio de equipamentos eletrônicos, osinterlocutores se comunicam sem necessariamente estarem ligado em rede simultaneamente.
Para que se dê conta de uma modalidade de Educação à distância, a instituição, que se propõe agalgar nessa área deverá implantar um sistema de tutoria e de suporte bem estruturados de forma aatender às especificidades que essa modalidade exige. Sobre os sistemas de tutoria existem váriasvertentes. Existe o sistema onde ocorre a atuação de professores temáticos ou conteúdistas;
professores auxiliares ou tutores a distância; monitores ou tutores presenciais.
Caberá à Instituição, construir seu modelo de tutoria, objetivando a atender à realidade regional dolocal. O profissional da EAD seja ele chamado de professor, tutor ou monitor, deverá estaramplamente capacitado pedagógica e tecnologicamente para exercer a mediação acadêmica deforma eficaz.
Segundo Orestes Pretti, “o tutor, respeitando a autonomia da aprendizagem de cada cursista,
estará constantemente orientando, dirigindo e supervisionando o processo de ensino-aprendizagem[...]. É por intermédio dele, também, que se garantirá a efetivação do curso em todosos níveis”. (PRETTI, 2000)
Lévy (1999) descreve a função do tutor como a de incentivar a aprendizagem e o pensamento enão mais somente difundir conhecimento, pois isso já e feito por outros meios.
Muito se tem discutido sobre o papel do tutor. Cabe aqui o que pensa Leal (2007) sobre o assunto,afirmando como deve ser a postura de um tutor.
“Um tutor/educador capaz de se indignar com a vulgaridade de propostasalienantes; capaz de elaborar um contra discurso ideológico; que, sobretudo,seja aberto às mudanças, aos novos paradigmas tecnológicos. Enfim, um
profissional com condições de aprender a aprender com competência parafazer da educação a distância, um espaço de virtualidade criativa, poética,formativa e comprometidos com a formação de alunos críticos e sujeitos
pensantes.” (LEAL, 2007)
Para LEAL (2007) o tutor não deve estar aberto á mudanças, daí a importância de buscar atualiza-se tanto no campo da pedagogia, quanto no campo das novas tecnologias.
Segundo Costa 2008 o tutor tem a atribuição de realizar funções de caráter pedagógico, social,administrativo e também a atribuição de motivar seu aluno.
E é nesse contexto que se aplicam as teorias da aprendizagem que propõe a interação entredocentes e discentes para que aconteça, de fato, a aquisição de novos esquemas e a construção doconhecimento.
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Em se tratando de teorias da aprendizagem, no contexto da EAD, a que mais se destaca é o Sócio-interacionismo, que teve como um de seus precursores Lev Vygotsky, que propôs a idéia de que é
por meio da interação que se constrói o conhecimento. Vygotsky enriqueceu sua teoria com o quechamou de Zona de Desenvolvimento Proximal, como descrito a seguir:
“(...) a distância entre o nível de desenvolvimento real, que secostuma determinar através da solução independente de problemas,
e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da
solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em
colaboração com companheiros mais capazes. (VYGOTSKY)
Ou seja, um aluno com dificuldade em utilizar novas tecnologias precisará de outra pessoa que possua esse conhecimento, para lhe mostrar o caminho e lhe ensinar a usar as ferramentasnecessárias.
(MATTAR, 2012) aponta que o que caracteriza a Zona de desenvolvimento proximal é:“justamente o papel desempenhado pela interação, que pode ocorrer tanto com professores como
com colegas mais experientes”. Na EAD não é diferente, tanto professores, como colegas maisexperientes colaboram com o desenvolvimento da aprendizagem e não ocorre aprendizagem semhaja interação.
Não se pode pensar em EAD sem pensar na atuação do professor/ tutor. Segundo Authier, citado por NEVES, (2014) em seu texto, os tutores: "são produtores quando elaboram suas propostas decursos; conselheiros, quando acompanham os alunos; parceiros, quando constroem com osespecialistas em tecnologia abordagens inovadoras de aprendizagem".
Da mesma forma, não se pode pensar em educação a distância sem relacioná-la e atrelá-la ao usodas TIC’s, que exercem força fundamental e essencial para o processo aconteça.
Percebe-se que as TICs são essenciais para que ocorra a EaD, cuja principal característica é ainteração entre os participantes do processo de aprendizagem. Porém, Almeida (2003) ressaltaque, mesmo com os recursos proporcionados pelas TICs, observa-se que o programa de EaD estácentrado na disponibilidade de materiais didáticos textuais ou hipertextuais, no qual o estudantedesenvolve sua autonomia, pois muitas vezes sem contato com os demais alunos ou professor, oestudante interpreta os textos, faz as atividades propostas e explora os conteúdos apresentados.
De acordo com Pretto, as novas tecnologias vêm assumindo um papel cognitivo na sociedade, oque fica claro quando afirma:
“As máquinas da comunicação, os computadores, essas novas
tecnologias, não são mais apenas máquinas. São instrumentos deuma nova razão. Nesse sentido, as máquinas deixam de ser, comovinham sendo até então, um elemento de mediação entre o homem e
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a natureza e passam a expressar uma nova razão cognitiva’’
(PRETTO, 1996).
A utilização das novas tecnologias favorece o crescimento e expansão do ensino na modalidade adistância. Muitas pessoas que não teriam acesso à educação, por variados motivos, sejam
geográficos ou sociais, hoje já podem ter esse acesso e assim, a educação vai se democratizando eganhando mais força.
Enfim, a educação a distância é uma modalidade de ensino que vem ganhando mais espaço e maiscredibilidade na sociedade, ao tempo que também vem se aprimorando tanto nas questõestecnológicas, quanto na formação dos profissionais que atuam nessa área.
O estudo sobre a gestão e a implementação dessa modalidade tem se expandido e o que se percebeé uma difusão crescente desse modelo de ensino. Como já foi evidenciado no início desse texto
por (BELLONI, 2002) existe a preocupação de um oferecimento de ensino de baixa qualidade. Oque não pode acontecer é a banalização do ensino. Pelo contrário, tem que haver organização,
logística, capacitação pedagógica e técnica, profissionais responsáveis e uma gestãocomprometida com um trabalho sério, para que a “educação” não seja simplesmente um produto a
ser vendido e sim um processo oferecido de forma democrática e com qualidade acadêmica, queesteja ao alcance de um número ainda muito maior de pessoas.
3. Resultados e Discussões
Países como, Suécia, Inglaterra e Estados Unidos foram os precursores da EaD. No início do
século XIX o Brasil utilizava o correio como forma de educação à distância. Porém os cursosoferecidos tinham objetivo de qualificação para trabalho ou determinado tipo de atividade, nãooferecendo titulações em nível de graduação, pós-graduação, etc. Com o passar do tempo e aevolução das tecnologias disponíveis, foram utilizados: o rádio, TV, rede local, mídias dearmazenamento (VHS, disquete, CD-ROM), somente ao final do século a Internet.
Com o aparecimento da internet, a EaD tornou-se uma modalidade educacional promissora, pois avelocidade nas trocas de informação e a “quebra” das barreiras geográficas foram fundamentais na
perspectiva de alcançar um público maior que não teria possibilidades de estudar presencialmente.As perspectivas de ampliação e crescimento Educacional aumentaram significativamente, juntocom as facilidades proporcionadas por esta tecnologia. As tecnologias de comunicação que
surgiram com o advento da internet possibilitaram o desenvolvimento dos AVAS como novosmeios de apoio ao aprendizado.
Uriarte (2003) apud (TORRES, 2002, pg 49) relata sobre histórico do uso das tecnologias na EaD
do Brasil no Quadro 1 abaixo.
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1904 Mídia impressa + correio
1923 Rádio Educativo (Roquete-Pinto)
1941 Criação do Instituto Universal Brasileiro
1965-1970 Criação das TVs Educativas
1985 Computador stand alone ou rede local
1985-1998 Mídias de armazenamento (vídeo-aulas, disquetes, CD-ROM, etc.)
1990 Início do uso intensivo de teleconferências (satélite)
1991 Criação da RNP
1995 Disseminação de redes (internet)
1996 Redes de videoconferência
1998 Realidade virtual
Fonte: (TORRES, 2002, p.49)
Nunes (1993) faz referência a uma ordenação das experiências brasileiras com EAD e que se
inicia com a década de 30 (quadro 2). A maioria dos fatos destacados são diferentes dos apontados
por Torres (2002).
Quadro 2:
1934 Rádio-escola municipal do Rio de
Janeiro.
Folhetos, esquema de aula, cartas
radiofônicas.
1941 Fundação do Instituto Universal
Brasileiro, oferecendo cursos
profissionalizantes.
Folhetos
1941 Universidade do ar, voltada para professor leigo.
Rádio
1947 Universidade do ar, treinando
comerciantes e empregados em técnicas
comerciais. Atingiu o ápice na década de
50, com 80 mil alunos.
Leitura de aulas feitas por professores.
1957 Sistema Radio educativo Nacional, passa Rádio
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a produzir programas transmitidos por
diversas emissoras.
1961 Movimento Nacional de Educação de
Base, finalizado em 1965.
Rádio
1964 Solicitação do Ministério da Educação de
reserva de canais de VHF e UHF para
TVs educativas.
TV
1970 Projeto Minerva, em cadeia nacional. Rádio
Anos 70 Fundação Roberto Marinho inicia
educação supletiva a distância para o
primeiro e segundo graus. Implantação
em Minas Gerais do projeto
piloto do SENAC, em cursos a distância.
Rádio, TV e material
impresso
Anos 80 UnB cria os primeiros cursos de extensão
a distância.
Diversos
Fonte: (NUNES, 1993, p.23)
A utilização dos ambientes de aprendizagem virtual, em decorrência, é o ponto principal dacomunicação entre alunos e professores dispersos geograficamente. Ao escolher um determinadoambiente para EaD, os profissionais envolvidos devem ter conhecimento suficiente sobre asimplicações de tal escolha assim como objetivos claros a serem alcançados, preservando a
credibilidade e a seriedade dos cursos oferecidos.
Existe atualmente no mercado uma enorme gama destes ambientes, sendo que cada um deles foi pensado inicialmente para atender as necessidades da Instituição na qual foi criado. Odesenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação tem sido no decorrer dosanos, um agente relevante de aprendizagem que conduz à expansão das oportunidades decombinação de recursos tecnológicos e humanos.
Segundo Rocha (2003, p.379), para que um curso a distância seja idealizado e aplicado, deve-se priorizar algumas ferramentas básicas necessárias para um desenvolvimento apropriado do curso eda aprendizagem. São elas:
- Ferramentas de coordenação;
- Ferramentas de Comunicação;
- Ferramentas de Produção dos Alunos ou de Cooperação;
- Ferramentas de Administração.
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As ferramentas supracitadas em conjunto dão suporte organizacional, logístico, administrativo, pedagógico, etc para um curso EaD.
As ferramentas de coordenação disponibilizam irmações básicas, úteis aos educandos que
ingressam em determinado curso, dando os subsídios necessários para um desenvolvimento domesmo ao longo do curso.
Quando um aluno decide fazer um curso, inicialmente, devem ser disponibilizadas informaçõescomo: procedimentos, ementas das disciplinas, carga horária, duração do curso, profissionaisenvolvidos, metodologia, estrutura organizacional do ambiente, etc.
Não menos importante, as informações pedagógicas como: instruções sobre material de apoio, deleitura, recursos disponibilizados, etc, são de extrema importância para que o educando se situe arespeito do curso.
As ferramentas de Comunicação servirão de base motivacional para os Educandos, que asutilizarão a fim de sanar suas dúvidas após início do curso. Os fóruns de discussão, chats, E-mailsconferências, dentre outros são ferramentas em que os participantes do ambiente, tanto alunoscomo tutores/professores, podem interagir, fazendo com que ocorra a troca de conhecimento,otimizando o processo de Ensino-Aprendizagem.
Após o início dos cursos, surgem as atividades, diversos tipos de trabalhos que os Educandos sãoorientados a resolver e a entregar, para que sejam preparados para as posteriores avaliaçõesnecessitam das ferramentas de Produção que são destinadas a oferecer um espaço de publicação eorganização do trabalho dos mesmos. São exemplos: portfólio, diário, mural, perfil, etc.
As plataformas Educacionais com seus respectivos Ambientes Virtuais também oferecemferramentas de Administração que gerenciarem a vida acadêmica do Educando. Através delas é
possível oferecer ao aluno instruções básicas norteadoras para que o mesmo se organize durante o período de estudo.
Segundo Rocha (2003, p.379) “O AVA chamado TelEduc, oferece 3 grupos de ferramentas:ferramentas de coordenação, de administração e de comunicação”. Como apresentado na figura 1abaixo.
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O Moodle também é um ambiente virtual de aprendizagem à distância onde as atividades virtuaisoferecem aos alunos um conjunto de ferramentas de comunicação, coordenação e administraçãofavorecendo assim de forma clara e objetiva o aprendizado dos educandos. Esse ambiente possuiferramentas presentes em outros AVAS, mas que podem ser ativadas e desativadas de acordo o
planejamento estabelecido, podendo-se definir módulos aprendizagem com atividades e tarefas emformato colaborativo.
Os AVAs possuem características próprias mas, na maioria dos sistemas, são encontradas asferramentas de interatividade similares com formato de apresentação distintos.
De acordo com (SEIXAS et.al, 2012) No entanto, para o uso de algumas ferramentas virtuais principalmente no oferecimento de exercícios e no processo direcionado de obtenção dosresultados e posterior divulgação, a plataforma apresentou algumas limitações, o que levou a
busca de novas alternativas de Ambientes Virtuais de Aprendizagem.Em diversos trabalhos os alunos revelaram frequentes problemas enfrentados, tais como: quandodevem se inscrever na disciplina ou curso; se a matricula da disciplina presencial já garante acessoao AVA; quais credenciais utilizar para ingresso ao AVA; sobre as atividades e o prazo para
entrega; sobre os locais e horários disponíveis para acesso ao AVA; como se comunicar com os professores e como entregar as atividades. Estas questões revelam que ha uma clara necessidadede orientação técnica para inicio do processo de utilização do AVA, mas, alem disso, ha tambémevidencias que mostram uma demanda por serviços especializados que requerem a composição deequipe permanente que possa oferecer apoio técnico na produção e acompanhamento dos cursosoferecidos na modalidade à distância.
Gabardo et. al (2010) relacionaram os principais ambientes virtuais e suas funcionalidades que sãoobservados na tabela abaixo:
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As possibilidades surgidas com a Educação e seus recursos tecnológicos marcam uma nova era para a Educação. Cursos presenciais têm a opção de adotar um modelo misto, o blended learning,ao inserir ambientes virtuais de aprendizagem em sua programação. E os cursos integralmente adistância, a exemplo do e-learning (via internet) oferecem todas as atividades e procedimentosescolares via on-line. Além da capacidade de atender a uma grande demanda, estes cursos
permitem aos alunos certa flexibilidade quanto ao local (espaço geográfico), o tempo e o ritmo deestudo Gabardo et.al (2010).
Em 2002 o MEC relatou que o quantitativo era de três vezes mais brasileiros interessados naformação superior, que o número de vagas existentes. Logo surgiu a importância dos ambientesvirtuais de aprendizagem, que estão hoje entre os principais recursos de Educação a Distância.Várias instituições brasileiras já contam com este aparato tecnológico.
4. Conclusões ou considerações finais
A educação a distância surgiu para atender uma demanda não suportada pelo Ensino Presencial.Porém em muitos casos a forma de utilização da modalidade é equivocada. Observa-se ao longodos anos vários casos de insucessos em diversos cursos em todo o País, oferecidos por instituições
privadas e públicas. O MEC descendência a cada ano vários cursos que não atingem a propostamínima exigida para seu funcionamento regular.
É de extrema importância que as instituições de ensino superior, particulares ou públicas priorizem um conjunto de variáveis em ambientes virtuais de aprendizagem, para que os mesmossupram a necessidade das instituições e de todos os que estão envolvidos no processo educacional.
Existe atualmente no Brasil uma enorme variedade destes ambientes, sendo que cada um deles a
priori, foi pensado inicialmente para atender as necessidades da Instituição na qual foi criado.Logo um ambiente que atinge um objetivo em determinada instituição, não necessariamenteatingirá o mesmo objetivo em outra.
Em muitos casos, alguns procedimentos não são atendidos pelos ambientes, pois asespecificidades educacionais são muitas, sendo assim, para saná-las, somente uma equipe queconheça realmente a necessidade poderá resolver a problemática. Por isso, aconselha-se que oambiente virtual de aprendizagem seja desenvolvido pela própria instituição ou, pelo menos, queum ambiente já desenvolvido seja adaptado pela instituição que irá utilizá-lo.
O curso de pós-graduação em Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância daUFF, utiliza o software livre Moodle, que possui têm como característica a praticidade eobjetividade, otimizando e potencializando o aprendizado. Dentre as ferramentas virtuaisdisponíveis em seu ambiente virtual de aprendizagem, podemos destacar os fóruns, chats, e-mails,dentre outras, que são fundamentais em dinamizar e tornar o curso propício tanto para os alunosquanto para os tutores, que tem a possibilidade de interagir, de forma colaborativa e participativa..
Deve ser destacado também que os instrumentos avaliativos promovem a autonomia e acuriosidade dos alunos, como observados nos fóruns temáticos, onde os alunos têm a oportunidade
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de aprender juntamente com os colegas de curso, que dão sugestões de outros textos referentes aosconteúdos estudados.
Os feedbacks dos tutores são fundamentais no processo de aprendizagem, pois propiciam acuriosidade e a motivação dos alunos em relação à temática desenvolvida. Sendo assim torna-seum fator motivacional em continuar aprendendo. .
Segundo (PRIMO, 2006) a avaliação on-line deve ser contínua, pois assim, todas as atividadesdesenvolvidas no ambiente virtual farão parte do processo avaliativo. E isso, acontece no cursoPIGEAD, as ferramentas de comunicação, dispostas na plataforma virtual são importantes, paracriar inúmeras situações de aprendizagem para avaliar o aluno de forma contínua e gradativa.
A discussão sobre a utilização dos AVAS na Ead constantemente é debatida no meio acadêmico,em que para alguns autores, muito ainda deverá ser realizado, para que um curso alcance um graude excelência Satisfatório.
A Educação a Distância, portanto, decorre da necessidade de novas propostas de estudo, onde oaluno não tem uma delimitação geográfica e nem uma sala de aula presencial para buscar suaqualificação. Por isso, estudos sobre a utilização das ferramentas disponíveis nos ambientes deeducação à distância fazem-se necessários para que os recursos empregados não sejam um fator derestrição para a aprendizagem no meio virtual.
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