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Vida da comunidade Domingo 23 Abril 2º Domingo da Páscoa - A Depois da Missa das 9h00: Visita pascal em São Romão, Val de Linha- res e Luzeiro. Terça 25 Abril Feriado Nacional - Dia da Liberdade Dia de Retiro do Grupo de catequese de adultos de Santo António (Casa S. Francisco - Marco dos Pereiros) Quinta 27 Abril Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo Antó- nio. Oração pelas vocações. Sexta 28 Abril Às 21h00: Preparação de Batizados Às 21h15: Catequese de Adultos em Santo António e na Rocha Nova Sábado 29 Abril 8h00 - 19h00: Peregrinação ao San- tuário de Nossa Senhora da Lapa (do Mosteiro de Celas) 10h30: Catequese Pais do 4º Ano Domingo 30 Abril 3º Domingo da Páscoa - A Às 10h30: Missa da catequese Às 16h00, na Sé Nova: Celebração dos Ministérios litúrgicos laicais. FLORILÉGIO «Vai tu por mim!» Um homem tinha o hábito de dizer à mulher, cada domin- go de manhã: “Vai tu à igreja por mim e reza pelos dois”. E aos amigos dizia: “Não é preciso que eu vá à igreja, pois a minha mulher vai pelos dois!” Certa noite, o homem teve um sonho. Estava com a mulher diante da porta do Paraíso a espera de poder entrar. Lentamente a porta abriu-se e ouviu-se uma voz que dizia à mulher: “Tu podes entrar pelos dois!” A mulher entrou e a porta fechou-se. O homem ficou tão mal que acordou. Quem ficou muito mais sur- preendida foi a mulher que, no domingo seguinte, à hora da Missa ouviu o marido dizer-lhe: “Hoje vou à igreja contigo!” Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Lapa - Sernancelhe A Irmandade de Nossa Senhora da Piedade do Mosteiro de Celas organiza, para o próximo dia 29 de Abril uma peregrinação ao Santuário de Nª Senhora da Lapa. Partida às 8h00 (do Estacionamento ao lado do antigo Hospital pediátrico). Ainda há alguns lugares disponíveis! Informações e inscrição, até Quinta feira 27. Tm: 933183113 PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 30 - 23 Abril 2017 SANTOS DE PERIFERIAS O anúncio da data e do local para a canonização dos pasto- rinhos Jacinta e Francisco Marto em Fátima, no dia 13 de maio de 2017, pode ter muitos enquadramentos e leituras diferenciadas. Uma delas resulta do itinerário seguido pelo atual Papa, em linha com os gestos e as mensagens que têm marcado este pontificado: agir a partir das periferias. De facto, encontram-se sintonias entre a determinação do Papa Francisco em visitar e auscultar as periferias para, a partir daí, propor novos caminhos para a Igreja Católica, em todo o mundo e neste tempo, e a decisão de presidir à cano- nização dos pastorinhos Francisco e Jacinta em Fátima. Em causa está a possibilidade de encontrar espaços dispo- níveis, desligados de compromissos de todos os géneros para os encher a partir do único que pode ocupar o centro, Deus. É essa a aposta do Papa e foi também essa a história de três crianças que espontaneamente se aproximaram do transcendente através de uma mensagem revelada na Cova da Iria. O percurso de santidade de Francisco e Jacinta Marto é, com frequência, questionado pela aparente ausência de gestos heroicos, sejam no âmbito do martírio ou em setores sociais, de ajuda ao outro ou de promoção da justiça e da paz social. Passam por aí muitas e exemplares histórias de santidade, sobretudo em tempos mais recentes da História do Catolicismo. Francisco e Jacinta não. Não têm esses epi- sódios para contar, num quotidiano feito da pastorícia duran- te os breves anos das suas vidas. Mas têm, os dois irmãos, a condição essencial para ser santo, em todos os tempos: a disponibilidade para o transcendente, para o acolhimento de Deus. O que só é possível em corações libertos de compro- missos em torno de cada eu e desprendidos das amarras que o egoísmo faz emergir. (Paulo Rocha, no Semanário Ecclesia) «Meu Deus: eu creio, ado- ro, espero e amo-vos…” Acreditar é a oportunidade de ser mais vivos e felizes, de ter mais vida… “Eis, eu creio: e amo a vida porque perfuma de Ti!” (Rumi)

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Vida da comunidade

Domingo

23 Abril

2º Domingo da Páscoa - A Depois da Missa das 9h00: Visita pascal em São Romão, Val de Linha-res e Luzeiro.

Terça 25 Abril

Feriado Nacional - Dia da Liberdade Dia de Retiro do Grupo de catequese de adultos de Santo António (Casa S. Francisco - Marco dos Pereiros)

Quinta 27 Abril

Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo Antó-nio. Oração pelas vocações.

Sexta 28 Abril

Às 21h00: Preparação de Batizados Às 21h15: Catequese de Adultos em Santo António e na Rocha Nova

Sábado

29 Abril

8h00 - 19h00: Peregrinação ao San-tuário de Nossa Senhora da Lapa (do Mosteiro de Celas) 10h30: Catequese Pais do 4º Ano

Domingo

30 Abril

3º Domingo da Páscoa - A Às 10h30: Missa da catequese Às 16h00, na Sé Nova: Celebração dos Ministérios litúrgicos laicais.

FLORILÉGIO

«Vai tu por mim!»

Um homem tinha o hábito de dizer à mulher, cada domin-go de manhã: “Vai tu à igreja por mim e reza pelos dois”. E aos amigos dizia: “Não é preciso que eu vá à igreja, pois a minha mulher vai pelos dois!”

Certa noite, o homem teve um sonho. Estava com a mulher diante da porta do Paraíso a espera de poder entrar. Lentamente a porta abriu-se e ouviu-se uma voz que dizia à mulher: “Tu podes entrar pelos dois!”

A mulher entrou e a porta fechou-se.

O homem ficou tão mal que acordou.

Quem ficou muito mais sur-preendida foi a mulher que, no domingo seguinte, à hora da Missa ouviu o marido dizer-lhe: “Hoje vou à igreja contigo!”

Peregrinação ao Santuário

de Nossa Senhora da Lapa -

Sernancelhe

A Irmandade de Nossa Senhora da Piedade do Mosteiro de Celas organiza, para o próximo dia 29 de Abril uma peregrinação ao Santuário de Nª Senhora da Lapa. Partida às 8h00 (do Estacionamento ao lado do antigo Hospital pediátrico). Ainda há alguns lugares disponíveis! Informações e inscrição, até Quinta feira 27. Tm: 933183113

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais

3000-083 COIMBRA

Tel 239 711 992 | 239 713 938

[email protected]

Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 30 - 23 Abril 2017

SANTOS DE PERIFERIAS

O anúncio da data e do local para a canonização dos pasto-rinhos Jacinta e Francisco Marto em Fátima, no dia 13 de maio de 2017, pode ter muitos enquadramentos e leituras diferenciadas. Uma delas resulta do itinerário seguido pelo atual Papa, em linha com os gestos e as mensagens que têm marcado este pontificado: agir a partir das periferias.

De facto, encontram-se sintonias entre a determinação do Papa Francisco em visitar e auscultar as periferias para, a partir daí, propor novos caminhos para a Igreja Católica, em todo o mundo e neste tempo, e a decisão de presidir à cano-nização dos pastorinhos Francisco e Jacinta em Fátima.

Em causa está a possibilidade de encontrar espaços dispo-níveis, desligados de compromissos de todos os géneros para os encher a partir do único que pode ocupar o centro, Deus. É essa a aposta do Papa e foi também essa a história de três crianças que espontaneamente se aproximaram do transcendente através de uma mensagem revelada na Cova da Iria.

O percurso de santidade de Francisco e Jacinta Marto é, com frequência, questionado pela aparente ausência de gestos heroicos, sejam no âmbito do martírio ou em setores sociais, de ajuda ao outro ou de promoção da justiça e da paz social. Passam por aí muitas e exemplares histórias de santidade, sobretudo em tempos mais recentes da História do Catolicismo. Francisco e Jacinta não. Não têm esses epi-sódios para contar, num quotidiano feito da pastorícia duran-te os breves anos das suas vidas. Mas têm, os dois irmãos, a condição essencial para ser santo, em todos os tempos: a disponibilidade para o transcendente, para o acolhimento de Deus. O que só é possível em corações libertos de compro-missos em torno de cada eu e desprendidos das amarras que o egoísmo faz emergir.

(Paulo Rocha, no Semanário Ecclesia)

«Meu Deus: eu creio, ado-ro, espero e

amo-vos…”

Acreditar é a oportunidade de ser mais vivos e felizes, de ter mais vida…

“Eis, eu creio: e amo a vida porque perfuma

de Ti!”

(Rumi)

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Palavra do Senhor 2º Domingo da Páscoa / A

Domingo da Misericórdia

Act 2, 42-47 Sal. 117 (118)

1 Pd 1, 3-9 Jo 20, 19-31

Oração do Domingo

Senhor Jesus:

Tu pedes, também a mim, para percorrer o mesmo itinerário que conduziu Tomé à fé, embora não podendo - como ele - ver e tocar.

Tu pedes para eu acolher o tes-temunho daqueles que me pre-cederam: a sua alegria, as suas certezas, o seu entusiasmo, as suas palavras.

Tu pedes para eu acolher o dom do Espírito, sopro de vida, que me transmitiram, para que a minha vida ganhe novo entu-siasmo.

É verdade: eu, também, como Tomé, trago dentro de mim dúvi-das que gostaria de ver afugen-tadas para sempre…

Tu, porém, não me deixas sozi-nho no meu itinerário, pois colo-cas muitos sinais que me ani-mam e me estimulam a seguir para frente. Eu também, como Tomé, confio em Ti: «Meu Senhor e meu Deus!»

A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição. Na primeira leitura temos, na “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua pro-posta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração e na Eucaristia, que vive na partilha, na doação e no serviço e que tes-temunha – com gestos concretos – a salvação que Jesus veio propor aos homens e ao mun-do. No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificulda-des e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo. A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã que a identificação de cada crente com Cristo – nomeadamente com a sua entrega por amor ao Pai e aos homens – con-duzirá à ressurreição. Por isso, os crentes são convidados a caminhar na vida com esperan-ça, de olhos postos na salvação definitiva.

(Dehonianos.org)

Salmo 117:

Aclamai o Senhor: o seu Amor é para sempre!

A pedra que os construtores rejeitaram tor-nou-se pedra angular. Tudo isto veio do

Senhor: é admirável aos nossos olhos!

ESPERANÇA E RESSURREIÇÃO O Papa Francisco, na audiência pública semanal, afirmou que o cris-tianismo é mais do que uma ideolo-gia ou sistema filosófico, porque se baseia na Ressurreição de Jesus, mostrando que a morte não tem a “última palavra”.

“Se tudo tivesse acabado com a morte de Jesus – disse o Papa – apenas teríamos nele um exemplo de entrega e generosidade, mas não seria suficiente para gerar a nossa fé, porque a fé nasce na manhã da Páscoa”.

Francisco apresentou o cristianismo como um “caminho de fé” que parte do testemunho dos primeiros discí-pulos de Jesus a respeito da sua Ressurreição: "A fé nasce da ressur-reição. Aceitar que Cristo morreu crucificado não é um ato de fé, é um facto histórico. Acreditar que ressus-citou, é um ato de fé”.

“O cristianismo é graça, é surpresa, e por isso pressupõe um coração capaz do espanto. Um coração fechado, racionalista, é incapaz do espanto e não pode entender o que é o cristianismo, porque o cristianis-mo é graça e esta só se compreen-de, mais, só se encontra no espanto do encontro”.

“O cristianismo é a “busca de Deus” por cada pessoa e não o contrário, porque só “Deus é capaz de fazer ressurgir” todos, a partir dos seus sepulcros particulares, com felicida-de, vida. Deus faz crescer as suas flores mais belas no meio das pedras mais áridas”.

(do Semanário Ecclesia)

MINISTÉRIOS LAICAIS

É costume, na nossa Diocese de Coimbra, celebrar os Ministérios litúrgicos laicais no terceiro Domingo da Páscoa.

Numa Nota, enviada pelo Vigário Geral da Diocese, este ano “pretende-se que, além dos ministros litúrgicos leigos, participem e celebrem o seu compromisso com a Igreja de desempenharem zelosamente as suas funções os novos conselheiros económi-cos e membros de comissões de capela. Pois o seu ministério não é menos digno e significativo da Igreja que os demais”.

Por isso, no Domingo 30 de Abril, pelas 16h00, todas as pessoas que este ano económico iniciaram funções nos conse-lhos económicos e comissões de capela, são convidadas a participar na celebra-ção da Eucaristia, presidida pelo Bispo, na Sé Nova.

AGRADECIMENTOS

A celebração do Tríduo pas-cal deste ano foi particular-mente bem vivida e celebra-da. Sobretudo, a Vigília pas-

cal encheu verdadeiramente os corações de fé e alegria e, como os discípulos do Senhor, podemos dizer: «Vimos o Senhor!».

Tivemos, também, a graça e a alegria de vivermos a visita Pascal, realizada por gru-pos de leigos, conforme as novas orienta-ções da Paróquia. O acolhimento das famí-lias que abriram as portas foi singelo e calo-roso. Aqui queremos manifestar o nosso agradecimento pela simpatia e a generosida-de. O resultado das ofertas recebidas será publicado no próximo Pica-Pau.

Queremos aqui, também, destacar a genero-sidade das pessoas que contribuíram para o enfeite da Igreja, nomeadamente com a ofer-ta das flores; para o empenho em preparar as celebrações da Semana Santa; e para a entrega da Côngrua paroquial. O nosso bem-haja e a invocação da bênção do Senhor para todos.