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A UTILIZAÇÃO DE FILMES COMERCIAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS COMO
ESTRATÉGIA FACILITADORA DE APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Luana Camargo Sousa (Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais da UFGD – bolsista
CAPES do rograma P!B!D"
#osciana do $ascimento Be%erra (Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais da UFGD –
bolsista CAPES do rograma P!B!D"
Laise Barbosa A&uino (Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais da UFGD – bolsista
CAPES do rograma P!B!D"
'enata Caliman do $ascimento (Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais da UFGD – bolsista CAPES do rograma P!B!D"
#oseana Stacca Fare%im na (Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais da UFGD
Fabiano Antunes (Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais da UFGD"
RESUMO
$a busca de )acilitar a arendi%agem de conte*dos cient+)icos, o P!B!D – Biologia tem
reali%ado um ro-eto &ue busca utili%ar )ilmes comerciais como um .)oco/ sobre o &ual tem0
se desen1ol1ido discuss2es &ue en1ol1em conte*dos escolares de Ciências3 4al ro-eto 5
desen1ol1ido em uma escola de um munic+io do estado de 6ato Grosso do Sul e, ao longo
dele, nos dearamos com grande distanciamento entre o con7ecimento &ue os alunos tra%iam
ara a sala de aula e a&uele &ue retend+amos &ue eles arendessem3 $esse artigo )a%emos um
relato de e8eriência docente no &ual buscamos e8licitar como a utili%a9:o de )ilmes
comerciais odem ser )erramentas *teis na busca de arendi%agem signi)icati1a de conte*dos
de Ciências3
INTRODUÇÃO
Atualmente a educa9:o busca no1os esa9os, ossibilitando aos ro)essores a busca
de ino1a9:o ara condu%ir sua a9:o docente3 ; cinema semre )oi um grande 1e+culo de
di1ulga9:o dos a1an9os da ciência3 $:o aenas document<rios e )ic92es cient+)icas e8rimem
con7ecimentos dese-ados e alcan9ados, mas at5 dramas e com5dias re1elam a in)luencia da
ciência em nossa cultura (;L!=E!'A, >??@"3
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Assim, acreditamos &ue o uso do cinema em sala de aula, como recurso did<tico, ode
contribuir ara o ensino de CiênciasBiologia ao introdu%ir di)erentes abordagens de
conte*dos cient+)icos multidiscilinares e roblemati%a9:o das conce92es sobre a nature%a
da ciência e suas imlica92es3
;s )ilmes s:o )ontes &ue ossibilitam a rela9:o da realidade com os conte*dos
discutidos, ois ossui uma linguagem mais ró8ima dos estudantes e distinta da&uela
utili%ada nas salas de aulas, o &ue ossibilita maior en1ol1imento e dinamicidade no esa9o
escolar3 Al5m disso, alguns )ilmes odem ser1ir como &uestionamento as conce92es de
ciências, rela9:o do cotidiano com o con7ecimento cient+)ico, &uest2es 5ticas entre outros
assuntos &ue erassam a sala de aula3Con)orme 'ose (>??", mesmo os )ilmes de )ic9:o s:o imortantes, ois odem ser
criticados or sua lausibilidade3 A arte cinematogr<)ica tem a incr+1el caacidade de recriar
realidades 7istóricas e )ic9:o, rituali%ando em imagens 1isuais e recursos sonoros os e1entos e
locais &ue o esectador de1e recordar, ao debru9ar0se sobre o assado, o resente e o )uturo
de sua 1ida3 Essas &ualidades &ue o cinema aresenta odem constituir0se num meio de
e8lorarmos as &uest2es mais comle8as da nossa realidade e da nossa e8istência, e8ondo e
interrogando o &ue 1i1emos3
;s )ilmes aresentam0se como bons instrumentos did<ticos ara o desen1ol1imento de
conte*dos de CiênciasBiologia, 7a1endo amla ossibilidade de utili%<0los em estudos
interdiscilinares associando conte*dos de &u+mica, )+sica, sociologia, )iloso)ia entre outros3
Atra15s da narrati1a )+lmica o aluno ode comreender de maneira sensiti1a e
cogniti1a o &ue o ro)essor retende e8licar acerca do conte*do escolar (A'';!;, >??",
ocorrendo a 1eicula9:o de assuntos e 1i1ências de todos os tios emo92es, sensa92es,
atitudes, a92es, con7ecimentos3 Al5m disso, o uso de )ilmes torna oss+1el a arendi%agem de
)ormas di1ersas or&ue aborda &uest2es cient+)icas com imortncia global de )orma l*dica e
ra%erosa, mostrando a ciência conte8tuali%ada e inserida na sociedade (SE''A e A'';!;,
>??"3
; ensino de Ciências de uma )orma geral ainda 5 muito li1resco, tendo em 1ista
)atores como a )alta de temo de lane-amento ara o ro)essor, e8cesso de carga 7or<ria,
)orma9:o inicial de)icit<ria, )orma9:o continuada desatuali%ada, entre outros )atores, assim a
utili%a9:o de )ilmes como uma roosta did<tica di)erenciada ode contribuir ara &ue a sala
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de aula se-a um esa9o ri1ilegiado de troca de e8eriências, re)le82es, discuss2es, debates,
aro8imando os )ilmes da realidade 1i1ida elo aluno, ro)essor e acadêmico bolsista3
A utili%a9:o de )ilmes no esa9o escolar ocorre muitas 1e%es com um entretenimento
ou ainda, um .&uebra gal7o/, ara a )alta de ro)essor ou comlemento de carga 7or<ria,
gerando assim, um ouco de resistência a utili%a9:o desse recurso did<tico3 $o entanto, as
ossibilidades edagógicas da utili%a9:o de )ilmes em sala de aula s:o in*meras3 Sabe0se &ue
o uso destes como recursos did<ticos au8iliam tanto na )orma9:o inicial como na continuada
de ro)essores, -< &ue en1ol1e o aluno, mobili%a a aten9:o, altera emo92es, e8lora a
erce9:o, 1alores e oini2es3
;s )ilmes s:o, ent:o, uma alternati1a ao li1ro did<tico, sendo uma )onte muito 1aliosade rela9:o da realidade com o conte*do a ser discutido, ois se trata de uma linguagem mais
ró8ima do aluno e distinta das emregadas normalmente nas salas de aula3 ;s )ilmes, mesmo
os comerciais, odem contribuir ara o ensino de 1<rias )ormas, al5m de mel7orar a
moti1a9:o e a arendi%agem dos educandos (6AES4'EL! e FE''A'!, >??"3
SUPORTE TEÓRICO DAS AÇÕES – A TEORIA DA APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA
A utili%a9:o de )ilmes comerciais como estrat5gia did<tica n:o oderia ser
desen1ol1ida de )orma criteriosa sem um suorte teórico &ue sustente tal a9:o3 Ent:o,
lan9amos m:o da 4eoria da Arendi%agem Signi)icati1a (mais a )rente, 4AS" ara sustentar
nossas a92es e re)le82es3
A 4AS tem como seu rincial e8oente Da1id Ausubel3 Em lin7as gerais, tal teoria
a)irma &ue 5 a artir de conceitos e conte*dos &ue o su-eito -< ossui na estrutura cogniti1a, 5
&ue se ode arender com signi)icado3
Esses conceitos r51ios, or ele c7amados de Hsubsun9oresI, de1er:o receber no1os
conte*dos ela media9:o do ro)essor, e a artir de ent:o &ue o su-eito oder< modi)icar e dar
signi)icado a esses conte*dos3 A esse reseito Ausubel declara &ue .o )ator mais imortante
&ue in)lui na arendi%agem 5 a&uilo &ue o aluno -< sabe3 !sto de1e ser a1eriguado e o ensino
de1e deender desses dados/ (AUSUBEL, $;=A e JA$ES!A$, K"3 Dessa )orma, a
arendi%agem signi)icati1a se d< ela intera9:o do no1o con7ecimento com o r51io (o
subsun9or", de modo &ue ossibilite ao estudante, organi%ar seu con7ecimento3 Para &ue
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ocorra arendi%agem signi)icati1a, o con7ecimento r51io recisa ser rele1ante ao arendi% e
estar interligado ao no1o con7ecimento3
Uma estrat5gia roosta or Ausubel como )acilitadora de arendi%agem signi)icati1a
5 a utili%a9:o de organi%adores r51ios, sendo &ue estes s:o materiais introdutórios,
aresentados a um n+1el mais alto de abstra9:o, generalidade e inclusi1idade &ue o conte*do
do material instrucional a ser arendido3 Como )un92es dos organi%adores r51ios estes
de1em K" identi)icar o conte*do rele1ante na estrutura cogniti1a e e8licar a rele1ncia desse
conte*do ara a arendi%agem do no1o materialM >" dar uma 1is:o geral do material em um
n+1el mais alto de abstra9:o, salientando as rela92es imortantesM " ro1er elementos
organi%acionais inclusi1os &ue le1em em considera9:o, mais e)icientemente, e on7am emmel7or desta&ue o conte*do esec+)ico do no1o material (6;'E!'A, >??"3
Por outro lado, os pseudo-organizadores restam0se como materiais introdutórios
utili%ados ara )acilitar a arendi%agem de 1<rios tóicos en&uanto organizadores prévios
verdadeiros destinam0se a )acilitar a arendi%agem de conte*dos esec+)icos ou ideias
estreitamente relacionadas3
; material utili%ado elo ro)essor, se-a uma imagem ou um )ilme, recisa desertar
no aluno seus con7ecimentos r51ios ou conceitos -< arendidos e &ue so)reram oblitera9:o
(aagamento", ois 5 a artir das conce92es dos alunos sobre determinado assunto, &ue o
ro)essor oder< ter material cogniti1o ara maniular e a-udar os estudantes a constru+rem
no1as arendi%agens &ue se aro8imem do con7ecimento cient+)ico retendido elo docente3
A utili%a9:o de )ilmes comerciais ode ser instrumento *til, como buscaremos e8emli)icar no
relato &ue se segue3
FILME COMO ESTRATÉGIA DE ORGANIZADOR PRÉVIO DE APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA
Por algum temo a linguagem 1erbal tem sido considerada como canal central na
intera9:o, ao asso &ue os canais n:o 1erbais têm sido considerados como subordinados a ela
($;''!S, >??N"3 A a)irma9:o sura citada 5 )ato, uma 1e% &ue tanto em sala de aula &uanto
)ora, a nossa intera9:o d< muita ên)ase na linguagem 1erbal3 $o entanto, a linguagem 1erbal
consiste em aenas um dos 15rtices &ue a semiótica ode assumir3 Pode at5 ser &ue em
determinado momento ela assuma ara si a centrali%a9:o da comunica9:o3 Por5m, sabe0se &ue
n:o 5 a *nica3 ; modo de comunica9:o e reresenta9:o n:o 1erbal ode seguir ou n:o
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subordinado a linguagem 1erbal, ou at5 mesmo agirem de )orma con-unta, sem &ue um se
sobressaia ao outro3 ; )ato 5 &ue semre otamos elo modo costumeiro e mais )<cil a nossa
acessibilidade3 =ale lembrar &ue le1a0se em conta &ue cada reresenta9:o tem sobre si suas
limita92es e di)erentes otenciais , sendo necess<rio a busca de sa+das di1ersas ara &ue 7a-a
de )orma integral a constru9:o do sentido &ue se &ueira mostrar, em determinado conte8to3
Logo, odemos a)irmar &ue a intera9:o 5 multimodal, o &ue signi)ica di%er &ue tanto
os canais 1isuais, 1erbais e cororais agem ara comreender o rocesso de comunica9:o e
e8ress:o e 5 e8atamente or esse 1i5s &ue os )ilmes comercias odem ser considerados
)erramentas de reresenta9:o di)erentes ao costumeiro, &ue trabal7a areado a uma
constru9:o did<tica e teórica ermitindo e8lorar ensamentos, emo92es e a92es &uedesemen7am imortante ael na arendi%agem signi)icati1a (G;O!$ e AL=A'E, >??@"3
Usado como )erramenta did<tica, os )ilmes odem ser *teis como )acilitadores de
arendi%agem signi)icati1a do conte*do escolar retendido elo docente no &ue toca Q sua
otencial utili%a9:o como organi%ador r51io, como assinala 6oreira (>??, 3 @"
.333organizador prévio não implica que o mesmo seja necessariamente um texto...pode ser um
filme, uma discussão, uma frase, uma dramatização.”
Um dos grandes obst<culos ara arender signi)icati1amente um conte*do 5 a
di)iculdade dos alunos (e tamb5m do ro)essor" em correlacionar o conte*do escolar com o
&ue de )ato 1i1enciam3 4al ode ocorrer de1ido Q )alta de rela9:o entre conceitos abstratos e
con7ecimentos r<ticos, )icando tais rela92es resumidas aenas em )otogra)ias de li1ros
did<ticos ou es&uemas na lousa3
$as ati1idades desen1ol1idas elo ro-eto do P!B!D udemos erceber &ue )ilmes,
seriados e document<rios, s:o oderosos in)luenciadores da re)le8:o, na medida em &uetra%em Q tona curiosidades e &uest2es &ue odem tornar a arendi%agem mais ra%erosa3 ;
ro-eto P!B!D, &ue )oi intitulado como .Cinema na Escola/ introdu%iu no cotidiano desses
alunos uma ino1a9:o metodológica ossibilitadora de re)le8:o3
$o intuito de utili%ar de elementos )+lmicos como instrumento edagógico no rocesso
da arendi%agem signi)icati1a de alunos do ensino m5dio, )ora reali%ado com car<ter
e8loratório a e8osi9:o do )ilme GAA!A " uma experi#ncia genética3 A escol7a de tal
)ilme )oi baseada nas inten92es em se ensinar conceitos espec$ficos da gen5tica como or
e8emlo gametas, genótio, )enótio, e D$A3
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; )ilme GA44ACA retrata uma sociedade )utur+stica, na &ual 7< um controle de
natalidade de seres 7umanos em busca de er)is .dese-<1eis/ mel7oria da &ualidade gen5tica
7umana3 ; )oco do )ilme se d< em um casal &ue dese-a ter um )il7o concebido de )orma
natural, )ugindo dos adr2es da sociedade da 5oca3 4al crian9a aresenta um genótio &ue
n:o seria o eserado elos ais3 $o entanto, )ica osto em 8e&ue o determinismo gen5tico e o
ael da sociedade no momento em &ue o menino busca, a deseito de seus genes, concreti%ar
seu son7o 1ia-ar ao esa9o3
Em termos metodológicos, reser1amos um momento ara a e8ibi9:o do )ilme,
e8licitando aos estudantes as inten92es em utili%ar do )ilme como desencadeador dos
conte*dos &ue trabal7ar+amos osteriormente3 Entregamos um roteiro &ue contin7a a sinose -untamente com um &uestion<rio in1estigati1o &ue busca1a saber o &ue os alunos entendem
or determinados conceitos da <rea de biologia com as seguintes &uest2es %ara voc#, o que é
genética& 'oc# acredita ser poss$vel realizar esse processo de mel(oramento genético em
(umanos& Acreditamos &ue, com essas &uest2es, conseguir+amos a1aliar os con7ecimentos
&ue os alunos ossu+am sobre esse tema, &uais suas conce92es, seus e&u+1ocos e,
rincialmente, suas d*1idas3
Em aula osterior, 1oltamos a en)ati%ar os conceitos rinciais (gene, genótio,
)enótio, alelo, gametaM cromossomo, crom<tide, etc", ois na discuss:o aós o )ilme
notamos &ue, &uando se )ala em no1os conceitos, os alunos aresentam d*1idas3
Cogniti1amente 5 como se 7ou1esse na cabe9a dos alunos um &uebra0cabe9as, no &ual eles
buscam .encai8ar/ di)erentes conceitos e comreendê0los dentro de uma rede conceitual3 As
d*1idas eram di1ersas, tais como ) que difere o gen*tipo do fen*tipo& ) que são alelos&
!omo atuam os genes& ) que é o cromossomo& Essas d*1idas )oram anotadas or nós em um
di<rio de bordo e a artir da+ elaboramos nossas inter1en92es did<ticas osteriores3 ; nosso
rincial )oco )oi na di)erencia9:o rogressi1a entre tais conceitos e, )inalmente, em sua
reconcilia9:o integrati1a3
Com o assar das aulas, udemos erceber um maior interesse dos alunos, ois
con)orme +amos e8licando os conceitos, os alunos come9a1am a relatar mel7or o &ue
entendiam sobre o assunto al5m de e8or suas d*1idas Q medida &ue a aula transcorria e os
conceitos arendidos iam se estabili%ando3
Assim, consideramos &ue a abordagem de e8ibi9:o do )ilme e sua osterior discuss:o,
no in+cio de nossas inter1en92es edagógicas, ten7a )uncionado como um organi%ador r51io
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na medida em &ue nos ermitia identi)icar conte*dos rele1antes na estrutura cogniti1a dos
estudantes ara a arendi%agem do no1o material3 Al5m disso, desencadeou uma s5rie de
rela92es entre conceitos em um n+1el mais geral, sendo &ue +amos organi%ando no1os
conceitos (or e8emlo crom<tides, alelos" Q&ueles rimeiramente abordados (or e8emlo
D$A, genes"3
Para o )ec7amento das ati1idades en1ol1endo a Gen5tica, otamos or uma dinmica
de gruo a &ual intitulamos RD$A Jeran9a Gen5ticaR3 $essa ati1idade cada aluno recebeu
uma )ol7a sul)ite AN a &ual de1eria ser dobrada ao meio duas 1e%es, ara &ue se )ormasse
&uatro retngulos na )ol7a3 Cada retngulo )oi designado como &uadrantes A, B, C e D3 $o
&uadrante A os alunos )oram instru+dos Q desen7ar li1remente os asectos &ue mais l7ec7ama1am a aten9:o em seus a1ós maternos (de re)erência &ue )osse um desen7o bastante
colorido"3 Ao lado de cada desen7o estabeleceu0se &ue eles de1eriam anotar, na oini:o deles,
uma &ualidade e um de)eito3 $o &uadrante B receberam as mesmas instru92es, or5m &ue
)osse es&uemati%ado os a1ós aternos3 $o C de1eriam desen7ar seus ais, seguindo as
mesmas instru92es e, or *ltimo, no &uadrante D edimos aos alunos &ue desen7assem a si
mesmo, uma es5cie de auto-retrato, anotando suas caracter+sticas mais marcantes, &ue ele
acredita1a ter 7erdado dos membros desen7ados anteriormente (a1ós aternos e maternos e
ais"3
Ao )inal da elabora9:o dos desen7os, eles )i%eram a aresenta9:o oral e8ondo as
caracter+sticas de todos os membros da )am+lia desen7ados3 ; auto retrato tamb5m )oi
comentado3 Com essa dinmica, udemos discutir conceitos relacionados Q 7eran9a gen5tica
tais como e8ress:o gênica e recessi1idade, sendo oss+1el comreender or&ue 7a1iam
caracter+sticas de arentes mais distantes (a1ós" &ue n:o aareciam nos ais mas &ue eram
encontradas nos netos, ressaltando &ue os genes n:o )a%em .salto de gera92es/, mas &ue
odem n:o se e8ressar3
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para nossa )orma9:o como ro)essores )oi bastante signi)icati1o a rela9:o entre o
comonente edagógico teórico com o metodológico, ois este *ltimo só oderia ser
comreendido se lido com as .lentes teóricas/ &ue est<1amos usando3
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4ra%endo Q memória o rimeiro momento em &ue assamos o )ilme, ercebemos &ue
os alunos esta1am bastante areensi1os com rela9:o Q utili%a9:o desse recurso ara introdu%ir
conte*dos relacionados Q gen5tica3 $ós mesmos est<1amos areensi1os ois tamb5m n:o era
uma r<tica corri&ueira &uando est<1amos nos bancos escolares3 Com o desen1ol1er das
ati1idades )omos ercebendo a imortncia em ter clare%a do &ue &uer+amos trabal7ar na
escola e o imortante ael &ue o )ilme e sua discuss:o oderiam desemen7ar como um
organi%ador r51io dos conceitos &ue ir+amos abordar3
Conclu+mos &ue a utili%a9:o de )ilmes ode ser usada ara abordar di1ersos assuntos,
bem como ser1ir ara a in1estiga9:o docente, neste caso or meio de nossas erguntas e das
d*1idas le1antadas elos estudantes3 A arte cinematogr<)ica ode ser considerada como umgrande )acilitador na r<tica docente na medida em &ue au8iliar na ancoragem de no1os
conceitos Q&ueles rele1antes, enri&uecendo0os eou modi)icando0os3
A a9:o com o )ilme de1e ser muito bem lane-ada, ois o )ilme so%in7o n:o d< conta
de ensinar ao aluno tudo o &ue ele recisa saber3 ; ro)essor 5 rimordial nesse rocesso ois
5 ele &ue, de )orma deliberada, de1e direcionar o andamento da aula3
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