PIB DO AGRONEGÓCIO MINEIRO MANTÉM ... - Minas Gerais
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PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Esclarecimento Metodológico: Este relatório considera os dados disponíveis até o seu fechamento. Em edições futuras, ao serem agregadas informações mais atualizadas, pode, portanto, haver alteração dos resultados de meses e também de anos passados. Além disso, os valores monetários são continuamente deflacionados, o que implica em mudanças de alguns resultados – por meio deste processo é que se obtém o PIB a valores reais, atualizado para o período mais recente.
PIB DO AGRONEGÓCIO MINEIRO MANTÉM DECLÍNIO EM NOVEMBRO
Equipe Cepea1
1. Apresentação
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro estimado pelo Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, com o apoio financeiro da Federação
da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e da Secretaria da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), manteve recuo em novembro e ficou com taxa
de -0,08%. No acumulado do ano, a variação da renda foi de -0,12%.
Este desempenho foi consequência do declínio da renda na cadeia da agricultura (taxa de -
0,49%), já que a pecuária apresentou cenário favorável (taxa de +0,37%). No agronegócio da
agricultura, a despeito do movimento de alta dos insumos, os demais segmentos puxaram o
resultado para baixo. Na pecuária, a performance mensal refletiu elevações nos segmentos básico,
industrial e de distribuição, enquanto insumos permaneceu estável.
Figura 1 - Taxas de crescimento em novembro de 2012 (%). Fonte: Cepea-USP /Faemg /Seapa.
1 Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, Ph.D; Arlei Luiz Fachinello, Dr.;Adriana Ferreira Silva,
Dra.; Fernanda Ultremare, Ms.
-1,0%
-0,5%
0,0%
0,5%
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Pecuária
Agricultura
Agronegócio total
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Figura 2 - Taxas de crescimento acumuladas de janeiro a novembro de 2012 (%). Fonte: Cepea-USP /Faemg /Seapa.
2. Resultados e discussão
2.1 Estimativas de valor do PIB do Agronegócio de MG
O agronegócio mineiro declinou 0,12% de janeiro a novembro de 2012, o que leva a
estimativa de renda para R$ 131,93 bilhões em 2012. Desse valor, R$ 68,71 bilhões ou 52,08%
devem vir do agronegócio da agricultura e R$ 63,22 bilhões ou 47,92%, do agronegócio da
pecuária (Tabela 3).
2.2. Evolução dos segmentos que formam o PIB
No agronegócio da agricultura, a retração de 0,49% em novembro levou a variação da renda
desse setor no acumulado do ano para -3,62%. As atividades de processamento continuaram a
mostrar a maior redução, com declínio de 0,72% no mês e de 5,98% no ano. O segmento de
distribuição apareceu na sequência e atinge queda de 4,42% em 2012. Dentro da porteira também
houve recuo em novembro (-0,19%), acumulando no ano ligeira redução de 0,05%. Insumos, por
sua vez, avançou 0,25%, apontando expansão de 2,49% até o penúltimo mês de 2012.
No agronegócio da pecuária, o cenário foi de crescimento em novembro (alta de 0,37%), o
que levou o resultado acumulado no ano para +3,99%. No mês, as elevações ocorreram em quase
todos os segmentos analisados, com exceção de insumos que manteve estabilidade. Em 2012, a
maior expansão continuou a ser do segmento básico (+4,95%); distribuição ficou em segundo lugar
com taxa de +3,87%, já indústria e insumos apresentaram as menores taxas para o ano (+1,18% e
+0,24%, respectivamente).
-8,0%
-6,0%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Pecuária
Agricultura
Agronegócio total
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Insumos
O segmento de insumos do agronegócio mineiro apresentou expansão de 0,11% em
novembro e somou aumento de 1,22% no ano. A elevação no mês foi resultado do bom
desempenho no grupo de insumos para a agricultura, puxado principalmente pela melhora no
faturamento dos fertilizantes e corretivos do solo e dos combustíveis e lubrificantes. Para a
pecuária, o segmento apresentou estabilidade no mês.
Na comparação feita entre o acumulado do ano em 2012 e o mesmo período do ano
anterior, o grupo de fertilizantes e corretivos do solo continuou a apresentar aumento de receitas
(+2,44% a.a.). Os preços reais expandiram 3,49% a.a. e o volume caiu 1,02% a.a. No entanto,
segundo especialistas no setor, a expectativa em curto prazo é de queda nos preços, por conta da
menor demanda por adubos no final do ano e da necessidade das empresas de reduzir os estoques
de passagem. De fato, o índice de preços ao atacado de adubos e fertilizantes compostos, calculado
pela Fundação Getúlio Vargas (IPA-DI Adubos e Fertilizantes compostos) saiu de 135,36 em
outubro para 134,63 em novembro, uma queda de 0,54%.
No grupo de combustíveis e lubrificantes, a média dos preços reais ficou 0,02% maior do
que a registrada no mesmo período de 2011. O volume igualmente indicou perspectiva de avanço
(+4,94% a.a.), resultando em crescimento anual de 4,96% no faturamento do grupo.
Alimentos para animais apresentaram queda de receitas (taxa de -0,96% a.a.), comprimidas
pela redução das estimativas de volume, que apontaram declínio de 6,78% a.a. até novembro. Os
preços continuaram em alta pressionados pelos reajustes dos grãos como o milho e a soja em quase
todas as regiões do país e somaram evolução de +6,24% a.a..
Na Figura 2, estão as taxas de crescimento dos ramos de insumos não-agropecuários em
2012, tomando-se como base os preços médios reais de janeiro a novembro deste ano em relação
ao mesmo período do ano anterior e as estimativas anuais de produção para 2012. Na Tabela 8, são
apresentados os números dos setores que compõem o segmento.
Figura 3 –Evolução do volume, preços reais e faturamento dos insumos não-agropecuários
(%aa) – 2012/11 Fonte: Cepea-USP /Faemg /Seapa (elaborado a partir de dados da FGV, ANP, ANDA e IBGE).
-8,0%
-6,0%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
Combustíveis e Lubrif Fertilizantes e Cor. Solo Alim. para animais
quantidade
preços reais
valor
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Atividades “dentro da porteira”
Em novembro, as atividades “dentro da porteira” avançaram 0,21%, mantendo ritmo de
aumento como no mês anterior. No acumulado de 2012, o segmento apresentou crescimento bem
abaixo do observado de janeiro a novembro do ano anterior; +3,27% contra +19,55% em 2011.
Este desempenho é consequência da menor expansão acumulada tanto na agricultura quanto na
pecuária em 2012.
Na agricultura, houve retração de 0,19% em novembro, o que levou o resultado anual a
atingir taxa negativa de 0,05%. Este declínio decorreu do menor patamar de preços na comparação
entre os períodos (-9,55% a.a.), mesmo com reestimativas positivas para a produção anual das
lavouras (+11,42% a.a.).
Das culturas acompanhadas para o cálculo do PIB de Minas Gerais pelo Cepea, feijão e soja
mantiveram os resultados mais expressivos em 2012. Até novembro, o feijão contou com elevação
de 72,40% a.a. no faturamento, consequência do significativo aumento de 59,11% a.a. dos preços
reais e volumes 8,35% a.a. mais altos. De acordo com a Emater-MG, o feijão carioca registrou, no
estado de Minas Gerais, uma variação mais intensa no comparativo entre as regiões produtoras
(especialmente sul e noroeste). No fechamento de novembro, o preço médio das regiões produtoras
mineiras fechou em R$ 141,00 a saca, sendo que, durante a última semana do mês, o preço médio
sofreu elevação de 19,6%, fechando com o preço médio de R$ 162,50. Vale frisar que o Estado
ainda se encontra em fase final de plantio do feijão, já que a previsão de colheita é para fevereiro
de 2013.
A soja despontou em segundo lugar, com elevação anual de 30,09% no faturamento
(24,55% de aumento real em preços e 4,45% em quantidade). Este bom patamar de preços já
reflete sobre as estimativas de área plantada e produção do grão na próxima safra (2012/2013). De
acordo com estimativas da Conab, Minas Gerais, sétima produtora nacional de soja, deverá ter uma
colheita de 3,3 milhões de toneladas do grão na safra 2012/2013, quase 10% a mais que a safra
anterior, sendo que as regiões do Triângulo e Noroeste concentram 74% da lavoura em Minas. A
própria valorização do produto fez com que muitos agricultores optassem por plantar soja no lugar
do milho, aumentando em quase 5% a área plantada no estado. O preço médio da saca de 60 kg foi
cotado em R$ 75,73 em novembro deste ano contra R$ 47,74 alcançado no mesmo mês de 2011.
Ainda que em aceleração desde julho, a média anual dos preços do milho continuou a
apresentar declínio para o estado (-7,10% a.a.). Dado o crescimento de 16,69% a.a. em volume, o
faturamento da cultura manteve o saldo em alta de 8,40% a.a. Acredita-se, entretanto, que o ritmo
intenso das exportações possa provocar reação dos preços do cereal. Segundo o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as exportações de milho somaram US$
100,5 milhões no período de janeiro a novembro de 2012, recorde para os primeiros onze meses
anuais da série iniciada em 2001. O volume embarcado atingiu 312,3 mil toneladas, aumento de
39,8% em comparação ao volume do mesmo período do ano anterior.
A cana-de-açúcar igualmente apresentou queda de preços na comparação entre os períodos
(-2,31% a.a.), mas com faturamento em alta (+3,97% a.a.) puxado pela elevação do volume
(+6,43% a.a.). Segundo a Siamig, o clima favorável para o desenvolvimento dos canaviais
contribuiu para o aumento da produtividade, obrigando as usinas a deixarem parte do volume para
ser esmagado em 2013. Até 16 de novembro, 14 usinas instaladas em Minas Gerais já haviam
encerrado a produção. Juntas elas representam 22% da moagem acumulada até o período atual.
Batata-inglesa, tomate e arroz também apresentaram evolução positiva de receita (+16,67%
a.a., +2,59% a.a. e +0,36% a.a., respectivamente), refletindo o aumento significativo de preços
(+25,90% a.a., +9,46% a.a. e +32,82% a.a.), uma vez que os volumes mostraram quedas em todos
os casos. Para pesquisadores do Cepea, no caso do tomate, a baixa produtividade das lavouras na
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
safra de inverno neste ano, causada pelo atípico excesso de chuva no período de desenvolvimento
das lavouras, levou a uma oferta significativamente limitada em alguns meses do ano. Dessa forma,
foram observados os maiores preços nominais para o produto no estado e nas demais regiões
produtoras do país.
Já o algodão se inclui no outro grupo, com queda de faturamento (-46,19% a.a.), após uma
safra de valores recordes em 2011. Os preços reais da pluma se consolidaram em patamares muito
inferiores aos do ano anterior, atingindo variação de -40,29% a.a. em novembro; também as
estimativas de volume caíram, chegando a -9,89% a.a. Em Minas Gerais, o vazio sanitário encerrou
com sucesso no dia 20 de novembro. A medida leva em conta a importância socioeconômica da
cultura do algodão para o estado e os prejuízos que a praga do Bicudo do Algodoeiro pode causar à
economia, já que a manutenção de áreas permanentes e contínuas com o cultivo da espécie mantém
o inseto ativo. De acordo com dados da Conab, o estado possui atualmente, 29,6 mil hectares de
área destinada ao cultivo de algodão, com uma produção durante o ano de 2012, de 108,8 mil
toneladas da pluma. As regiões mineiras que possuem maior área plantada são Noroeste, Triângulo
Norte e Alto Paranaíba.
A laranja se firmou com o pior resultado na comparação com 2011 (-49,88% a.a.),
ultrapassando inclusive as perdas de faturamento do algodão. Este desempenho foi resultado da
grande queda nos preços do produto, que atingiram taxa de -52,21% a.a. O volume manteve-se em
alta de 4,88% a.a. Este mesmo cenário (aumento na oferta e baixa de preços) foi, do mesmo modo,
observado para a mandioca e o carvão-vegetal, que ficaram com saldos de -15,45% a.a. e -11,21%
a.a., respectivamente.
Com relação ao café, o recuo dos preços tem sido responsável pelas consecutivas reduções
no faturamento, que no penúltimo mês de 2012 chegou a -11,84% a.a. Segundo a Cooperativa
Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), no Sul de Minas, a saca de 60 quilos do
produto foi comercializada em novembro em torno de R$ 350, valor considerado insuficiente para
cobrir os custos de produção, principalmente em relação ao café produzido nas montanhas. Nessa
região, os gastos são mais elevados devido à maior necessidade do uso de mão de obra, já que a
mecanização é impedida pelo relevo. Com a redução dos preços, uma das principais consequências
é a redução dos investimentos nos cafezais, sendo que existe a possibilidade dos cafeicultores
optarem pela redução dos tratos, o que não é aconselhado por afetar a produtividade do cafezal.
O segmento primário da pecuária apresentou expansão de 0,41% em novembro. Dessa
maneira, no acumulado de 2012, houve alta de 4,95%. Este aumento refletiu o avanço no
faturamento em todas as atividades acompanhadas pelo Cepea. A trajetória observada continuou de
declínio de preços reais e elevação de volume, com exceção da produção de ovos, que seguiu
movimento inverso (queda de 1,13% a.a. na quantidade e aumento de 6,07% a.a. nos preços).
Na bovinocultura, a redução dos preços continuou a impulsionar o consumo de carne no
estado e contribuiu para o aumento do abate. Dessa forma, o crescimento 10,96% a.a. no
faturamento para as fêmeas e de 3,68% a.a. para os machos resultou de significativa elevação do
volume (+21,80% a.a. e +14,06% a.a., respectivamente). Elevações também foram registradas no
número de suínos e frangos abatidos, que ficaram, respectivamente, 14,84% e 5,94% superiores
quando comparadas com o desempenho observado em igual intervalo de 2011. Já os custos de
produção dessas duas atividades acumularam altas durante todo o ano, em um cenário de preços em
queda para o estado, indicando situação de extrema vulnerabilidade para os produtores. No país, as
altas respectivas das despesas foram de 26,99% e 36,27% em 2012 de acordo com a Embrapa.
Veja nas Figuras 4 e 5 a variação de volume, de preços reais e de faturamento real das
atividades primárias da agricultura e da pecuária mineiras neste ano, tomando-se como base os
preços médios de janeiro a novembro de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior e as
estimativas anuais de produção.
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Figura 4 - Crescimento do volume, preços reais e faturamento das lavouras (%aa) – 2012/11 Fonte: Cepea-USP /Faemg /Seapa (elaborado a partir de dados do Cepea, IEA, AMS, FGV e IBGE).
Figura 5 - Crescimento do volume, preços reais e faturamento da pecuária (%aa) – 2012/11 Fonte: Cepea-USP /Faemg /Seapa (elaborado a partir de dados do Cepea, Avimig e IBGE).
Atividades da Agroindústria
O segmento industrial do agronegócio mineiro decresceu 0,56% em novembro, fazendo
com que a renda acumulada em 2012 ficasse 4,97% menor que em 2011. Essas variações
decorreram do resultado desfavorável das atividades de processamento de base agrícola, que
apontaram declínio de receitas em quase todos os produtos.
A renda da agroindústria de base agrícola retrocedeu 0,72% neste mês, agravando o saldo
acumulado do segmento, que passou de -4,43% em outubro para -4,97% em novembro. Na
comparação com igual período de 2011, com exceção do processamento do café, todas as demais
atividades apresentaram queda no faturamento. A indústria do café atingiu taxa de crescimento de
9,14% a.a. nos preços reais e elevação de 3,50% a.a. no volume, alcançando elevação de 12,96%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
boi vacas frango leite ovos suínos
quantidade
preços reais
valor
-60,0%
-40,0%
-20,0%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
quantidade
preços reais
valor
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
a.a. no faturamento: cenário oposto ao identificado na produção do grão dentro da porteira.
Segundo a Abic, o faturamento da indústria de café deverá manter ritmo positivo em 2013.
Os piores resultados permaneceram na produção dos etanóis. O anidro apontou queda de
19,65% a.a. nos preços reais e o hidratado, de 13,23% a.a. – na comparação entre os onze primeiros
meses de 2012 e o mesmo período de 2011. A receita desses dois produtos foram 10,41% a.a. e
20,86% a.a. menores respectivamente. A indústria sucroalcooleira do Brasil tem enfrentado
dificuldades para garantir margens de lucro em meio ao aumento de custos de produção e à
estagnação dos preços de açúcar e etanol, dizem especialistas. Segundo pesquisadores do Cepea, o
preço da gasolina e o percentual de mistura ao combustível fóssil são os maiores limitantes de uma
eventual alta nas cotações do etanol. Com relação ao açúcar, os resultados foram 1,77% a.a. mais
baixos, com queda de preços de 4,34% a.a., mas com elevação de 2,68% a.a. em volume.
Da mesma maneira, os produtos têxteis e o óleo de soja refinado apresentaram expressivas
quedas com relação à 2011 (-9,69% a.a. e -7,40% a.a. respectivamente). No caso da produção de
têxteis, houve recuo de 7,10% a.a. em preços e de 2,79% a.a. em quantidade. Já o derivado da soja
contou com declínio na produção (-14,64% a.a.) e aumento dos preços reais (+8,49% a.a.). De
acordo com pesquisadores do Cepea, a firme demanda por óleo de soja norte-americana deu
suporte aos preços no Brasil em novembro. As exportações brasileiras de soja em novembro
refletiram a oferta escassa no mercado doméstico. O volume embarcado de óleo de soja em
novembro foi de 60 mil toneladas, queda de 45,6% em relação a outubro e de 64% sobre novembro
de 2011. Bebidas, fumo e celulose também ficaram com saldo negativo (taxas de -4,33% a.a., -
0,39% a.a. e -0,59% a.a.). Nos dois primeiros produtos, o declínio de receita esteve relacionado à
pior evolução do volume com relação ao ano anterior (-7,36% a.a. para bebidas e -5,57% a.a. para
o fumo), já que os preços continuaram em alta. Celulose, por outro lado, foi impactada pelo recuo
nos preços reais (-2,29% a.a.) e apresentou elevação de 1,74% a.a. em quantidade.
Na agroindústria de base pecuária, houve acréscimo de 0,32% em novembro, o que levou a
variação acumulada em 2012 de +0,86% até outubro para +1,18%. Para a maioria das atividades,
até o penúltimo mês de 2012, o cenário foi positivo. A ressalva permaneceu com queijos, leite
pasteurizado e em pó, que apontaram baixas de 56,64% a.a., 18,13 a.a. e 6,59% a.a. nas receitas.
Nas produções de carnes acompanhadas pelo Cepea e para o leite UHT, as elevações das
estimativas de volume, mesmo com quedas de preços reais, têm sido suficientes para manter os
saldos em alta. As receitas na bovinocultura ficaram 6,11% a.a.(bovinos machos) e 12,60% a.a.
(bovinos fêmeas) maiores em 2012, sendo que o volume de carne processada do boi macho foi
14,06% a.a. maior e de fêmea, 21,80% a.a. Segundo os levantamentos semanais realizados pela
Emater-MG durante o mês de novembro de 2012, o mercado do boi gordo se manteve estável e
ajustado em Minas Gerais. Entretanto, contrariando as expectativas de recuperação dos preços no
estado, a maioria dos negócios ficou entre R$92,00/R$93,00 e R$94,00/R$95,00 por arroba, valor
bem inferior ao observado no mesmo período de 2011, que foi de R$97,00/R$100,00 por arroba.
Tanto na suinocultura como na avicultura, o ano de 2012 foi de pressão no aumento dos
custos de produção, com a elevação nos preços dos principais insumos para produção de ração: a
soja e o milho. Com o volume em alta (+14,84% a.a. para suinocultura e +5,94% a.a. para
avicultura ) e os preços em queda (-3,38% a.a. e -3,14% a.a., respectivamente), o repasse da
elevação dos custos pelos produtores com intuito de se evitar prejuízos torna-se cada vez mais
difícil. No segmento de derivados lácteos, agentes consultados pelo Cepea relataram aumento da
oferta de leite UHT e cotações em declínio para o ano de 2012. O saldo entre tais comportamentos
seguiu positivo (+11,71% a.a.). Os resultados anuais podem ser vistos na Figura 7 e Tabela 12.
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Figura 6. Crescimento do volume, de preços reais e do faturamento da agroindústria vegetal
(%aa) – 2012/11 Fonte: Cepea-USP /Faemg /Seapa (elaborado a partir de dados da FGV, Unica e Abiove).
Figura 7. Crescimento do volume, preços reais e faturamento da agroindústria animal (%aa)
– 2012/11 Fonte: Cepea-USP /Faemg /Seapa (elaborado a partir de dados da FGV, Unica e Abiove).
Distribuição:
O segmento de distribuição (comércio e transporte) do agronegócio mineiro apresentou
declínio de 0,14% em novembro, aprofundando o caráter negativo da evolução acumulada da renda
em 2012: de -0,68% até outubro para -0,81% este mês.
O segmento de distribuição agrícola ficou com taxa de -0,57% no mês e a queda acumulada
no ano ficou em -4,42%. Esse segmento vem sendo pressionado pelas baixas nas atividades
industriais.
No segmento de distribuição pecuária, por outro lado, houve variação positiva, com taxa de
+0,39% em novembro. No ano, o PIB deste segmento avançou de 3,87%, seguindo,
principalmente, as variações positivas dos segmentos básico e industrial de base animal.
-25,0%
-20,0%
-15,0%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
Celulose Álcool Anidro
Álcool Hidratado
Têxtil Café Fumo Açúcar Óleo de soja
refinado
Bebidas quantidade
preços reais
valor
-60,00%
-50,00%
-40,00%
-30,00%
-20,00%
-10,00%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
quantidade
preços reais
valor
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Participações:
Em novembro de 2012, as participações dos segmentos na geração da renda do agronegócio
de Minas Gerais passaram a ser as seguintes: insumos não-agropecuários: 6,49%, segmento básico:
40,10%, industrial: 23,30% e de distribuição: 30,11% (Figura 8).
No agronegócio da agricultura, a indústria manteve a maior parcela da renda gerada pelo
setor (38,02%), seguida do segmento de distribuição (31,48%). Em terceiro lugar, ficou o segmento
básico, com 24,99% de participação. O segmento de insumos, que historicamente representa a
menor parcela da renda, ficou com 5,52% até novembro.
No agronegócio da pecuária, o segmento básico passou a responder por 56,53% da renda
do setor. O segmento de distribuição figurou em segundo lugar, com participação de 28,62%,
enquanto o de insumos e o básico ficaram com parcelas semelhantes (7,54% e 7,30%,
respectivamente).
Figura 8. Participações dos segmentos na geração da renda do agronegócio de Minas Gerais
em novembro de 2012 Fonte: Cepea-USP /Faemg /Seapa.
2.3 Análises conjunturais gerais
O Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) acumulou queda de
3,27% em novembro, fechando a R$ 49,45/saca de 50 kg no dia 30. A média mensal foi de R$
50,20/saca de 50 kg, 0,73% inferior à de outubro (R$ 50,57/saca de 50 kg) e 21,45% abaixo da
média de novembro/11 (R$ 63,91/saca de 50 kg), em termos nominais. Segundo pesquisadores do
Cepea, a queda nos preços esteve atrelada à maior oferta do produto, já que grande parte das usinas
paulistas seguiu moendo a cana-de-açúcar em novembro. Vale ressaltar que variações climáticas
retardaram o desenvolvimento dos canaviais, atrasando o início da safra 2012/13 e prolongando o
período de moagem. Algumas usinas de São Paulo devem encerrar as atividades de moagem
apenas na segunda quinzena de dezembro.
O mês de novembro apresentou aumento gradativo dos preços dos etanóis anidro e
hidratado em São Paulo. O impulso veio da demanda de distribuidoras, que anteciparam a
reposição de estoques, principalmente as que procuraram se abastecer às vésperas do feriado
nacional (Proclamação da República). Além disso, a menor oferta por parte de algumas usinas
paulistas que já encerraram a moagem da safra 2012/13 também influenciaram as altas nos preços
no correr do mês. Vale lembrar que muitas usinas, ainda, estiveram focadas na entrega de
contratos, principalmente de anidro. Assim, em novembro, os Indicadores dos etanóis paulistas
INSUMO7%
BÁSICO40%
INDÚSTRIA23%
DISTRIBUIÇÃO30%
Agropecuária
INSUMO6%
BÁSICO25%
INDÚSTRIA38%
DISTRIBUIÇÃO31%
Agricultura
INSUMO8%
BÁSICO56%
INDÚSTRIA7%
DISTRIBUIÇÃO29%
Pecuária
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
subiram frente aos de outubro. Para o anidro, a média CEPEA/ESALQ, considerando-se as
modalidades contrato e spot, foi de R$ 1,2349/litro, forte aumento de 8,33% frente à de outubro.
No caso do hidratado, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 1,0959/litro, elevação de 8,44%
no mesmo período. Neste mês, foram embarcados 320,3 milhões de litros, queda de 34,92% frente
ao mês anterior. A receita gerada foi de US$ 216,4 milhões. Em comparação a novembro de 2011,
o volume exportado correspondeu a um acréscimo de 26,9%.
Os preços do algodão em pluma voltaram a ceder no início de novembro, depois de terem
descolado ligeiramente da paridade de exportação. Assim, as vendas no mercado interno
remuneraram mais que a exportação – tomando-se como referência a paridade baseada no Índice
Cotlook A –, levando compradores a se restringirem de forma mais expressiva, que pressionou os
valores domésticos. Em meados do mês, porém, a demanda interna aumentou. Diferente de anos
anteriores, quando indústrias já sinalizavam férias coletivas no início de dezembro, neste ano,
parece que as operações terão continuidade por maior tempo. O Indicador CEPEA/ESALQ com
pagamento em 8 dias teve ligeira baixa de 0,03% no acumulado de novembro, com média de R$
1,5549/lp, 0,18% superior ao de outubro e 9,4% inferior à de novembro/11.
As cotações externas do arábica seguiram oscilando no correr de novembro, influenciadas
pelo cenário econômico mundial. No mercado interno, os valores caíram, fazendo com que a
liquidez no físico também diminuísse. Em novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo
6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve média de R$ 355,23/saca de 60 kg, queda
de 5,3% em relação a outubro. Com relação ao consumo mundial, em 2011 atingiu o recorde de
139 milhões de sacas, volume 1,4% superior ao observado em 2010. No Brasil, o consumo superou
as 19,5 milhões de sacas. Para este ano, a expectativa é de que a demanda mundial totalize volume
ainda maior, de acordo com dados da OIC.
Acompanhando a retração das cotações futuras, os preços do café robusta no mercado
interno seguiram em baixa em novembro, mantendo o ritmo lento das negociações. Colaboradores
do Cepea comentaram que houve lentidão na comercialização, também, devido à retração por parte
dos vendedores. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$
266,14/saca de 60 kg em novembro, 6,1% inferior à de outubro. Para o tipo 7/8 bica corrida, a
média mensal em novembro foi de R$ 260,19/sc de 60 kg, queda de 6% no mesmo período –
ambos a retirar a Espírito.
Os preços externos e internos do milho seguiram em alta ao longo de praticamente todo o
mês, influenciados, principalmente, pela boa demanda internacional. Os volumes exportados pelo
Brasil nos dois últimos meses foram recordes, assim como no acumulado deste ano. E as
expectativas são de que as vendas sigam firmes. Com isso, as cotações no porto e também no
interior se mantiveram em alta, mesmo neste período de final de ano em que a demanda,
especialmente para alimentação de animais, começa a enfraquecer. Em termos de preços no
mercado físico, em novembro o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas-SP) subiu fortes
9,5%, fechando a R$ 35,67/saca de 60 kg no último dia do mês (30). Se considerada a taxa de
desconto NPR, também na região de Campinas, o preço médio à vista foi de R$ 35,12/sc de 60 kg,
também com reação de 9,6% no mesmo período.
Em grande parte de novembro, as condições climáticas para o cultivo da soja foram
favoráveis. Do centro para o Norte do País, as chuvas beneficiaram as lavouras, contribuindo,
inclusive, para o replantio de algumas áreas que haviam sido prejudicadas pela seca verificada no
início dos trabalhos de campo. O clima favorável ao plantio da soja no Brasil, por sua vez, gerou
expectativas de maior oferta global e de grande possibilidade de o País se tornar o maior produtor
de soja mundial. Com isso, os preços do grão caíram no acumulado de novembro, com as cotações
voltando aos patamares observados em junho deste ano e se ajustando com os valores de negócios
antecipados para o início de 2013. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Indicador CEPEA/ESALQ, finalizou a R$ 74,22/sc de 60 kg no dia 30 de novembro, com queda de
1,6% no acumulado do mês. Ao se considerar a média do conjunto de praças acompanhadas pelo
Cepea no mercado de balcão (ao produtor), houve queda de 2,5% em novembro. No mercado de
lotes (negociações entre empresas), a média recuou 3,3% no mês.
Os preços do boi gordo registraram pequenas oscilações no correr de novembro. No
acumulado do mês, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa caiu 0,8%, fechando a R$
96,42 no dia 30. Apesar da ligeira queda, o Indicador se manteve na casa dos R$ 97,00 na maior
parte do mês – no período, o Indicador registrou mínima de R$ 96,42 e máxima de R$ 98,22. De
modo geral, o tom que prevaleceu nas negociações de animais para abate continuou sendo de
“mercado firme”, visto que o volume ofertado à indústria não foi expressivo. Grande parte dos
animais ofertados ainda foi de confinamento e, desses, muitos já estavam comprometidos em
negócios antecipados.
O mercado suinícola esteve em franca valorização em novembro, com os preços do animal
vivo e da carcaça encerrando o mês em patamares recordes para 2012 – tal comportamento foi
observado em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Os aumentos estiveram
atrelados à baixa oferta de animais no mercado – com os elevados custos de produção, muitos
produtores venderam suínos mais leves ou matrizes quando as cotações estavam em baixa, o que
restringiu a oferta de animais para abate no final do ano. No dia 30 de novembro, o Indicador do
Suíno Vivo CEPEA/ESALQ de Minas Gerais fechou a R$ 3,91/kg, o maior patamar, em termos
nominais, de 2012. No mês, o Indicador subiu expressivos 10,5%.
3. Conclusões e recomendações
O agronegócio mineiro recuou ligeiro 0,08% em novembro e manteve queda de 0,12% no
acumulado de 2012. O resultado global sofreu com as estimativas de variação negativa na renda
das atividades de base agrícola (-3,62%). Nos processos produtivos de base pecuária, o PIB
manteve, até novembro, trajetória de ascensão (+3,99% no agregado dos segmentos).
O segmento básico avançou 0,21% no mês, sendo que, no acumulado do ano, teve expansão
de 3,27%. Na agricultura, o cenário foi de queda (-0,19%) e a cultura do café foi a que exerceu a
maior pressão de baixa. O recuo dos preços tem sido responsável pelas consecutivas reduções no
faturamento desta atividade, que no penúltimo mês de 2012 chegou a -11,84% a.a. Segundo a
Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), no Sul de Minas, a saca de 60
quilos do produto foi comercializada em novembro em torno de R$ 350, valor considerado
insuficiente para cobrir os custos de produção, principalmente em relação ao café produzido nas
montanhas.
Na pecuária, houve avanço de 0,41% em novembro, refletindo o aumento no faturamento
em todas as atividades acompanhadas pelo Cepea. Na maioria das atividades do grupo, entretanto,
o movimento continuou de declínio de preços reais e elevação de volume, com exceção da
produção de ovos. Na bovinocultura de corte, a redução dos preços impulsionou o consumo de
carne e contribuiu para o aumento do abate no estado. O crescimento foi de 10,96% a.a. no
faturamento para as fêmeas e de 3,68% a.a. para os machos, reflexo de significativa elevação do
volume (+21,80% a.a. e +14,06% a.a., respectivamente).
A agroindústria manteve a trajetória de declínio, acumulando queda 4,97% durante os onze
primeiros meses de 2012. Este resultado repercutiu, em grande medida, o movimento desfavorável
das atividades de processamento de base agrícola, com os piores resultados para os etanóis. A
indústria sucroalcooleira do Brasil tem enfrentado dificuldades para garantir margens de lucro em
meio ao aumento de custos de produção e à estagnação dos preços do anidro e do hidratado. Para
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
os pesquisadores do Cepea, o preço da gasolina e o percentual de mistura ao combustível fóssil são
os maiores limitantes de uma eventual alta nas cotações do etanol.
Por último, coloca-se o segmento de insumos, único além do segmento primário (básico) a
apresentar evolução positiva da renda (+0,11% no mês e +1,22% no ano). Com preços reais
praticamente estáveis, o grupo de combustíveis e lubrificantes foi o que mostrou maior aumento de
receitas (+4,96%), dado o aumento em volume. Para os fertilizantes o movimento foi de queda nos
últimos meses, uma vez que boa parte das compras para a próxima safra já foram realizadas. De acordo
com a Emater-MG, o preço dos fertilizantes nitrogenados em Minas sofreu uma queda de 2,8% em
novembro em relação a outubro. A demanda menor por adubos dos próximos meses pela grande
parte do fertilizante para a safra 2012/2013 já comprados são causas da queda do preço.
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
4. Tabelas de dados
Tabela 1 – Taxas de crescimento mensais e acumuladas no ano do PIB do agronegócio de Minas
Gerais em 2011 e 2012 (%)
AGRONEGÓCIO
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total
nov/11 -0,78 1,06 -0,65 0,16 0,25
dez/11 0,40 -0,35 -0,70 -0,50 -0,43
jan/12 -0,15 0,24 0,25 0,19 0,20
fev/12 1,56 -0,09 0,01 -0,06 0,05
mar/12 0,61 0,16 -0,37 -0,13 -0,03
abr/12 0,47 -0,02 -0,93 -0,46 -0,34
mai/12 1,68 0,15 0,39 0,26 0,34
jun/12 -1,62 0,23 0,28 0,29 0,14
jul/12 -2,26 1,07 -2,18 -0,52 -0,42
ago/12 0,56 0,57 -0,63 -0,01 0,11
set/12 -0,37 0,34 -0,62 -0,12 -0,07
out/12 0,71 0,36 -0,70 -0,12 -0,01
nov/12 0,11 0,21 -0,56 -0,14 -0,08
Acum. no ano (2011) 19,46 18,30 3,60 9,49 11,73
Acum. no ano (2012) 1,22 3,27 -4,97 -0,81 -0,12
AGRICULTURA
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total
nov/11 -2,42 1,18 -0,72 -0,21 -0,19
dez/11 -0,13 -2,82 -0,78 -1,33 -1,42
jan/12 -0,13 1,68 0,41 0,75 0,79
fev/12 2,76 0,44 0,05 0,16 0,32
mar/12 1,19 -0,31 -0,37 -0,36 -0,27
abr/12 0,90 -0,87 -1,05 -1,00 -0,89
mai/12 3,03 -0,70 0,47 0,16 0,23
jun/12 -2,50 -0,74 0,21 -0,04 -0,25
jul/12 -3,77 0,54 -2,64 -1,80 -1,67
ago/12 0,78 0,24 -0,79 -0,51 -0,36
set/12 -0,68 -0,11 -0,77 -0,59 -0,55
out/12 0,85 0,00 -0,92 -0,67 -0,52
nov/12 0,25 -0,19 -0,72 -0,57 -0,49
Acum. no ano (2011) 22,23 22,42 4,41 8,69 10,59
Acum. no ano (2012) 2,49 -0,05 -5,98 -4,42 -3,62
PECUÁRIA
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total
nov/11 0,54 1,00 -0,18 0,66 0,77
dez/11 0,81 0,96 -0,25 0,61 0,75
jan/12 -0,17 -0,48 -0,70 -0,54 -0,49
fev/12 0,62 -0,37 -0,28 -0,34 -0,28
mar/12 0,15 0,41 -0,38 0,18 0,26
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
abr/12 0,13 0,42 -0,18 0,25 0,30
mai/12 0,60 0,58 -0,09 0,39 0,48
jun/12 -0,88 0,72 0,70 0,71 0,59
jul/12 -1,03 1,33 0,64 1,13 1,04
ago/12 0,38 0,73 0,32 0,62 0,64
set/12 -0,13 0,56 0,23 0,47 0,46
out/12 0,60 0,54 0,60 0,56 0,56
nov/12 0,00 0,41 0,32 0,39 0,37
Acum. no ano (2011) 17,30 16,23 -1,10 10,57 13,13
Acum. no ano (2012) 0,24 4,95 1,18 3,87 3,99
Fonte: Cepea-USP /Faemg /Seapa.
Tabela 2 – Taxas de crescimento anual do agronegócio de 2002 a 2012 AGRONEGÓCIO
INSUMOS BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL
2002 14,38 3,99 2,37 2,59 3,79
2003 14,51 3,41 8,45 5,75 6,01
2004 7,83 19,26 -3,50 7,63 9,52
2005 1,27 -12,50 7,17 -3,10 -4,63
2006 -2,59 14,55 20,92 16,40 15,36
2007 13,64 5,81 1,80 5,02 5,06
2008 32,75 13,64 4,33 8,80 11,21
2009 -9,14 -8,57 5,88 -1,85 -3,37
2010 -6,79 12,55 25,66 18,44 16,12
2011 19,00 18,85 2,77 9,29 11,62
2012 1,22 3,27 -4,97 -0,81 -0,12
AGRICULTURA
INSUMOS BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL
2002 9,46 1,68 4,20 3,37 3,48
2003 15,74 -3,87 9,73 5,30 4,78
2004 9,77 14,76 -5,46 0,55 2,70
2005 -3,45 -4,20 7,78 3,71 2,25
2006 -6,51 -1,16 26,42 17,78 14,05
2007 22,39 -4,27 -2,12 -2,69 -1,55
2008 38,66 22,05 3,51 8,31 11,60
2009 -16,37 -9,45 8,68 3,39 0,44
2010 -11,86 17,69 29,73 26,65 23,23
2011 19,13 19,50 3,52 7,31 8,99
2012 2,49 -0,05 -5,98 -4,42 -3,62
PECUÁRIA
INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL
2002 19,21 5,55 -4,74 1,66 4,15
2003 13,40 8,10 3,02 6,30 7,46
2004 6,04 21,84 5,39 16,19 17,41
2005 5,76 -16,99 4,73 -10,22 -11,59
2006 0,82 24,33 -2,07 14,74 16,89
2007 6,59 10,80 22,98 14,58 12,60
2008 27,27 10,04 7,84 9,31 10,82
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
2009 -1,86 -8,15 -5,66 -7,33 -7,19
2010 -2,43 10,15 6,34 8,87 8,38
2011 18,89 18,52 -1,53 11,97 14,87
2012 0,24 4,95 1,18 3,87 3,99
Fonte: Cepea-USP /Faemg /Seapa.
* Taxas de crescimento acumuladas até novembro de 2012.
Tabela 3 – PIB do agronegócio de Minas Gerais de 2001 a 2012 (R$ milhões de 2012) AGRONEGÓCIO
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Total
2001 3.992 27.106 16.043 20.950 68.090
2002 4.566 28.188 16.423 21.492 70.670
2003 5.228 29.148 17.811 22.728 74.915
2004 5.637 34.763 17.188 24.462 82.050
2005 5.709 30.416 18.421 23.704 78.250
2006 5.561 34.840 22.274 27.592 90.268
2007 6.320 36.863 22.676 28.976 94.835
2008 8.389 41.892 23.658 31.525 105.464
2009 7.622 38.303 25.049 30.941 101.915
2010 7.105 43.111 31.477 36.647 118.340
2011 8.454 51.236 32.350 40.052 132.093
2012* 8.558 52.913 30.741 39.726 131.938
AGRICULTURA
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Total
2001 1.977 10.869 12.759 11.430 37.035
2002 2.164 11.051 13.295 11.815 38.325
2003 2.505 10.623 14.588 12.441 40.157
2004 2.749 12.191 13.791 12.509 41.241
2005 2.654 11.679 14.864 12.974 42.171
2006 2.482 11.545 18.791 15.280 48.097
2007 3.037 11.052 18.392 14.869 47.350
2008 4.211 13.489 19.039 16.105 52.843
2009 3.522 12.214 20.691 16.651 53.078
2010 3.104 14.375 26.842 21.089 65.411
2011 3.698 17.179 27.786 22.631 71.294
2012* 3.790 17.170 26.123 21.632 68.715
PECUÁRIA
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Total
2001 2.015 16.237 3.284 9.520 31.055
2002 2.402 17.137 3.128 9.677 32.344
2003 2.723 18.525 3.223 10.287 34.758
2004 2.888 22.571 3.396 11.953 40.808
2005 3.054 18.737 3.557 10.731 36.078
2006 3.080 23.296 3.483 12.312 42.171
2007 3.282 25.812 4.284 14.107 47.485
2008 4.178 28.403 4.620 15.420 52.621
2009 4.100 26.088 4.358 14.290 48.837
2010 4.001 28.736 4.635 15.558 52.929
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
2011 4.756 34.058 4.564 17.421 60.799
2012* 4.768 35.743 4.618 18.094 63.223
Fonte: Cepea-USP/Faemg/Seapa.
* tomando-se como base a taxa de crescimento acumulada até novembro de 2012.
Tabela 4 – Participação do PIB do agronegócio de Minas Gerais no agronegócio nacional (%) AGRONEGÓCIO
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Total
2001 9,61 13,12 6,93 8,83 9,50
2002 9,44 12,19 6,71 8,41 9,06
2003 9,57 11,27 7,07 8,55 9,02
2004 10,02 13,56 6,50 8,90 9,63
2005 11,31 13,15 6,95 8,92 9,63
2006 11,37 15,39 8,18 10,28 11,06
2007 11,38 14,52 7,98 10,10 10,77
2008 12,60 14,38 8,11 10,44 11,08
2009 13,16 14,23 8,93 10,70 11,37
2010 12,14 14,44 11,16 12,42 12,67
2011 12,89 15,32 11,48 12,98 13,34
2012* 12,88 15,62 11,46 13,12 13,51
AGRICULTURA
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Total
2001 7,35 9,59 6,60 7,10 7,49
2002 6,96 8,27 6,45 6,70 7,00
2003 7,03 6,85 6,83 6,72 6,82
2004 7,51 8,00 6,13 6,51 6,80
2005 8,51 9,07 6,57 7,01 7,38
2006 8,10 8,99 7,98 7,97 8,20
2007 8,63 7,67 7,52 7,36 7,56
2008 9,58 8,00 7,61 7,67 7,86
2009 9,62 7,98 8,51 8,15 8,33
2010 8,51 8,37 11,02 10,26 9,95
2011 9,15 8,79 11,45 10,54 10,28
2012* 9,22 8,77 11,26 10,26 10,11
PECUÁRIA
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Total
2001 13,78 17,42 8,64 12,47 13,98
2002 13,87 17,57 8,09 12,23 13,90
2003 14,35 17,87 8,42 12,72 14,38
2004 14,71 21,69 8,61 14,44 16,59
2005 15,85 18,27 9,21 13,28 14,95
2006 16,84 23,78 9,47 16,02 18,34
2007 16,14 23,51 10,80 16,65 18,66
2008 18,45 23,14 11,11 16,77 18,87
2009 19,27 22,47 11,71 16,86 18,83
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
2010 18,15 22,65 12,00 17,39 19,11
2011 18,90 24,53 11,68 18,55 20,47
2012* 18,81 24,99 12,72 19,69 21,32
Fonte: Cepea-USP/Faemg/Seapa.
* Participações com base nos PIBs até novembro de 2012.
Tabela 5 - Ponderações utilizadas para cada segmento do PIB do agronegócio de Minas Gerais SEGMENTO BÁSICO - AGRICULTURA
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Café 52,95 38,58 29,82 41,11 42,78 49,67 37,00 40,11 36,22 43,14 48,24
Milho 9,67 16,97 18,42 14,14 14,02 10,84 17,31 14,95 12,51 9,69 11,48
Soja 7,74 12,91 15,98 14,99 11,53 8,78 11,49 11,82 13,63 9,90 9,28
Cana-de-açúcar 7,33 6,09 7,06 6,09 6,75 11,24 12,42 9,46 13,43 15,17 14,07
Feijão 5,55 7,44 8,25 4,74 6,79 4,83 6,53 10,28 5,88 6,43 4,12
Batata – inglesa 6,33 4,80 6,20 5,06 6,33 4,83 5,90 4,37 7,33 5,61 2,70
Carvão vegetal 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01
Mandioca 0,39 0,52 1,73 1,81 0,93 0,75 1,02 0,86 0,82 0,92 0,79
Tomate 3,35 5,16 4,27 5,50 4,62 2,74 2,91 2,87 3,24 2,14 2,25
Laranja 2,03 2,36 2,24 1,15 1,36 1,31 0,77 1,29 1,97 1,93 1,35
Banana 3,12 3,16 3,58 2,63 2,62 3,47 3,06 2,83 3,41 3,37 2,81
Algodão 0,67 0,80 1,04 1,44 1,29 0,83 0,79 0,56 1,04 1,33 2,75
Arroz 0,87 1,19 1,39 1,32 0,94 0,69 0,79 0,57 0,51 0,36 0,16
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
SEGMENTO BÁSICO - PECUÁRIA
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Boi vivo 34,82 36,48 33,98 37,64 35,18 41,40 36,91 36,88 37,16 38,77 39,19
Vaca viva 17,63 17,90 18,27 21,68 13,00 21,32 18,53 18,65 17,56 17,20 21,73
Frango vivo 10,04 10,26 10,05 8,86 10,09 7,42 8,13 8,33 8,82 8,42 7,71
Leite natural 27,38 25,96 26,79 23,25 31,30 22,63 28,21 26,65 27,85 26,46 23,15
Ovos 3,93 4,02 4,51 3,16 3,68 2,83 3,68 3,57 3,33 2,96 2,71
Suíno vivo 6,21 5,38 6,41 5,41 6,76 4,40 4,55 5,92 5,29 6,19 5,51
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
SEGMENTO INSUMOS – PECUÁRIA
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Combustíveis e Lubrificantes 18,86 15,25 14,69 13,68 16,17 16,74 15,06 12,87 12,68 12,72 9,05
Adubos, Fert. e Cor. Solo 23,42 22,09 22,80 24,03 20,89 18,88 22,85 25,90 21,58 19,14 20,22
Alimentos para animais 57,72 62,66 62,52 62,29 62,94 64,38 62,08 61,23 65,73 68,14 70,73
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
SEGMENTO INSUMOS - AGRICULTURA
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Combustíveis e Lubrif. 18,55 16,33 15,41 13,87 17,96 20,06 15,72 12,33 14,25 15,82 11,23
Adubos, Fert. e Cor. Solo 81,45 83,67 84,59 86,13 82,04 79,94 84,28 87,67 85,75 84,18 88,77
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
SEGMENTO INDUSTRIAL – PECUÁRIA
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Carne de boi 9,17 10,28 10,62 10,52 10,36 12,12 11,22 13,68 13,26 15,76 14,68
Carne de vaca 3,78 3,72 4,36 4,80 4,64 5,60 5,45 7,42 6,04 6,45 5,73
Carne suína 6,59 6,34 7,92 8,19 8,30 6,97 6,31 8,44 8,07 10,43 10,96
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Carne de aves 11,96 13,55 13,92 12,47 13,17 12,66 11,60 12,91 13,69 15,30 16,95
Leite em pó 19,72 18,08 15,25 14,73 15,35 14,49 16,48 12,63 11,97 32,88 29,77
Leite UHT 17,75 17,70 18,10 18,76 17,52 18,15 18,43 15,72 17,02 13,50 16,55
Queijo 18,16 16,69 14,18 13,74 13,11 12,93 13,62 12,42 12,67 2,76 2,53
Leite pasteurizado 12,86 13,65 15,66 16,78 17,55 17,09 16,88 16,77 17,27 2,93 2,84
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
SEGMENTO INDUSTRIAL – AGRICULTURA
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Celulose e papel 21,68 20,92 20,75 21,81 20,78 16,19 19,72 17,67 13,25 12,11 10,70
Álcool Anidro 16,74 13,66 15,36 11,88 14,38 19,82 14,76 13,81 10,89 11,69 17,61
Álcool Hidratado 9,75 9,54 12,32 11,27 15,89 18,26 23,21 27,91 29,75 29,16 23,69
Têxtil 10,56 9,88 8,95 9,92 9,36 7,45 7,16 5,84 4,82 3,96 3,49
Indústria do café 14,36 12,59 11,09 14,22 12,16 9,97 11,95 11,14 10,37 11,02 11,57
Indústria do fumo 1,30 1,15 0,81 0,89 0,83 0,69 0,70 0,64 0,62 0,47 0,46
Indústria do açúcar 9,57 12,84 13,80 14,14 15,57 19,20 12,57 11,73 21,86 24,41 23,56
Óleos de soja refinado 7,04 12,49 11,50 10,53 6,55 4,72 5,89 7,69 4,96 4,28 6,20
Indústria de bebidas 9,01 6,92 5,43 5,34 4,49 3,71 4,03 3,57 3,50 2,91 2,73
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Fonte: Cepea-USP/Faemg/Seapa.
Obs: As ponderações do presente ano derivam do valor bruto da produção do setor no ano anterior.
Tabela 6 – Taxas de crescimento no mês de novembro de 2012 (%) Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Pecuária 0,00 0,41 0,32 0,39 0,37
Agricultura 0,25 -0,19 -0,72 -0,57 -0,49
Agronegócio total 0,11 0,21 -0,56 -0,14 -0,08
Tabela 7 – Taxas de crescimento acumuladas de janeiro a novembro de 2012 (%) Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Pecuária 0,24 4,95 1,18 3,87 3,99
Agricultura 2,49 -0,05 -5,98 -4,42 -3,62
Agronegócio total 1,22 3,27 -4,97 -0,81 -0,12
Tabela 8 – Crescimento do volume e dos preços reais dos insumos (% a.a.) – 2012/11 Combustíveis e Lubrificantes Fertilizantes e Corretivos de Solo Alimentos p/ animais
Quantidade 4,94 -1,02 -6,78
Preçosreais 0,02 3,49 6,24
Valor 4,96 2,44 -0,96
Tabela 9 – Crescimento do volume e preços reais das lavouras (% a.a.) – 2012/11 Café Milho Soja Cana-de
-açúcar
Feijão Batata –
Inglesa
Carvão
vegetal
Mandioca Tomate Laranja Banana Algodão
herbáceo
Arroz
Quantidade 17,18 16,69 4,45 6,43 8,35 -7,33 5,87 0,15 -6,27 4,88 4,93 -9,89 -24,44
Preçosreais -24,76 -7,10 24,55 -2,31 59,11 25,90 -16,13 -15,57 9,46 -52,21 -7,50 -40,29 32,82
Valor -11,84 8,40 30,09 3,97 72,40 16,67 -11,21 -15,45 2,59 -49,88 -2,94 -46,19 0,36
Tabela 10 – Crescimento do volume e preços reais da pecuária (% a.a.) – 2012/11
Boi Vacas Frango Leite Ovos Suínos
Quantidade 14,06 21,80 5,94 2,44 -1,13 14,84
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Preçosreais -9,10 -8,90 -1,32 -0,66 6,07 -1,96
Valor 3,68 10,96 4,54 1,76 4,87 12,59
Tabela 11 – Crescimento do volume e preços reais da agroindústria vegetal (% a.a.) – 2012/11 Celulose ÁlcoolAnidro Álcool
Hidratado
Têxtil Café Fumo Açúcar Óleo de soja
refinado
Bebidas
Quantidade 1,74 11,51 -8,79 -2,79 3,50 -5,57 2,68 -14,64 -7,36
Preçosreais -2,29 -19,65 -13,23 -7,10 9,14 5,48 -4,34 8,49 3,27
Valor -0,59 -10,41 -20,86 -9,69 12,96 -0,39 -1,77 -7,40 -4,33
Tabela 12 – Crescimento do volume e preços reais da agroindústria animal (% a.a.) – 2012/11 Carne de
Boi
Carne de
vaca
Carne de
suínos
Carne de
aves
LeiteemPó Leite UHT Queijo
Muçarela
Leite
Pasteurizado
Quantidade 14,06 21,80 14,84 5,94 6,12 17,70 -55,20 -17,99
Preçosreais -6,97 -7,55 -3,38 -3,14 -11,98 -5,09 -3,23 -0,18
Valor 6,11 12,60 10,96 2,62 -6,59 11,71 -56,64 -18,13
OBS: Os números apresentados nas Tabelas 6 a 12 correspondem aos dados utilizados nas figuras do texto.
Tabela 13 – PIB do agronegócio de Minas Gerais de 2001 a 2012 (R$ preços correntes) AGRONEGÓCIO
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Total
2001 1.687 11.453 6.778 8.852 28.769
2002 2.190 13.518 7.876 10.307 33.891
2003 3.079 17.166 10.489 13.384 44.118
2004 3.632 22.397 11.073 15.760 52.862
2005 3.897 20.765 12.576 16.183 53.422
2006 3.862 24.196 15.469 19.162 62.689
2007 4.612 26.902 16.548 21.146 69.208
2008 6.810 34.005 19.204 25.590 85.609
2009 6.298 31.649 20.698 25.566 84.210
2010 6.198 37.609 27.459 31.970 103.236
2011 8.004 48.506 30.626 37.918 125.053
2012* 8.558 52.913 30.741 39.726 131.938
AGRICULTURA
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Total
2001 835 4.592 5.391 4.829 15.648
2002 1.038 5.300 6.376 5.666 18.380
2003 1.475 6.256 8.591 7.326 23.649
2004 1.771 7.855 8.885 8.059 26.571
2005 1.812 7.974 10.148 8.857 28.791
2006 1.723 8.017 13.050 10.612 33.403
2007 2.216 8.065 13.422 10.851 34.555
2008 3.418 10.949 15.454 13.073 42.895
2009 2.910 10.093 17.096 13.758 43.857
2010 2.708 12.540 23.416 18.398 57.062
2011 3.501 16.263 26.305 21.425 67.494
2012* 3.790 17.170 26.123 21.632 68.715
PECUÁRIA
PIB do agronegócio de Minas Gerais – novembro de 2012
Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio
Total
2001 851 6.860 1.387 4.022 13.121
2002 1.152 8.219 1.500 4.641 15.512
2003 1.604 10.909 1.898 6.058 20.469
2004 1.861 14.542 2.188 7.701 26.292
2005 2.085 12.792 2.428 7.326 24.631
2006 2.139 16.179 2.419 8.551 29.287
2007 2.395 18.837 3.126 10.295 34.653
2008 3.391 23.056 3.750 12.517 42.714
2009 3.388 21.556 3.601 11.807 40.353
2010 3.490 25.068 4.043 13.572 46.174
2011 4.503 32.243 4.321 16.493 57.559
2012* 4.768 35.743 4.618 18.094 63.223
Fonte: Cepea-USP/Faemg/Seapa.
* tomando-se como base a taxa de crescimento acumulada até novembro de 2012.