PIB do Agronegócio ESTADO DE Outubro/2016 MINAS GERAIS...Estado de Minas Gerais (Faemg) e do...

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS Outubro/2016 ANÁLISE ELABORADA COM DADOS DISPONÍVEIS ATÉ NOVEMBRO/16 Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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PIB do AgronegócioESTADO DEMINAS GERAISOutubro/2016ANÁLISE ELABORADA COM DADOS DISPONÍVEIS ATÉ NOVEMBRO/16

Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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PIB DO AGRONEGÓCIO DE MINAS GERAIS

GDP AGRIBUSINESS – SÃO PAULO OUTLOOKO Relatório PIB Agro – Minas Gerais é uma publicação mensal resultante da parceria

entre o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da ESALQ/USP, com o apoio financeiro da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa). Há também, o apoio operacional e técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administra-ção Regional de Minas Gerais (Senar-AR/MG).

O cálculo do PIB do agronegócio é feito pela ótica do valor adicionado, a preços de mercado, computando-se os impostos indiretos líquidos de subsídios. A quantificação dessa medida reflete a evolução do setor em termos de renda real, a qual se destina à remuneração dos fatores de produção: trabalho (salários e equivalentes), capital físico (juros e depreciação), terra (aluguel e juros) e lucros. Considera-se, portanto, no cômputo do PIB do agronegócio tanto o crescimento do volume produzido como dos preços, já descontada a inflação.

O agronegócio é entendido como a soma de quatro segmentos: (a) insumos para a agropecuária, (b) produção agropecuária básica ou, como também é chamada, primária ou “dentro da porteira”, (c) agroindústria (processamento) e (d) serviços*. A análise desse conjunto de segmentos é feita para o setor (vegetal) e para o pecuário (animal). Ao serem somados, com as devidas ponderações, obtém-se a análise do agronegócio.

É importante destacar que este relatório considera os dados disponíveis – preços ob-servados e estimativas anuais de produção – até o seu fechamento. Em edições futuras, ao serem agregadas informações mais atualizadas, pode, portanto, haver alteração dos resultados de meses e também de anos passados. Recomenda-se o uso do relatório mais recente.

Os cálculos sobre a variação do volume partem das mais recentes projeções de sa-fra para o ano em curso. Essas quantidades são confrontadas com as projeções de volume correspondentes do ano anterior. A variação obtida entre os dois anos é, então, usada para o cálculo da taxa mensal de variação do volume, bem como da taxa acumulada a partir de janeiro do ano em curso. No final do ano, a taxa acumulada por esse procedimento coincidirá com a taxa de variação do volume (confirmado e não mais projetado) entre o ano corrente e o anterior. Quanto aos preços, a comparação é feita entre a média real do período (número de meses) transcorrido no ano corrente e a média real do mesmo período do ano anterior. Essa variação anual é, então, usada para o cálculo da taxa mensal e da taxa acumulada desde janeiro do ano em curso.

O acompanhamento mensal detalhado do agronegócio mineiro abrange os princi-pais produtos na composição no PIB do setor para o estado. Os produtos e cadeias pro-dutivas menos relevantes em termos de participação sobre o total não são acompanhados mensalmente pelas expectativas de produção e variação de preço, mas constam no cômpu-to total de modo agregado.

EQUIPE RESPONSÁVEL: Coordenação Geral: Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, Ph.D, Pesquisador Chefe/Coordenador Científico do Cepea/Professor sênior da Esalq/USP;Pesquisadores do Cepea: Dra. Adriana Ferreira Silva, Dr. Arlei Luiz Fachinello, Me. Leandro Gilio, Ma. Nicole Rennó Castro, Bel. Gustavo Ferrarezi Giachini, Bel..

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SUM

ÁRIO

APRESENTAÇÃOTAXAS DE CRESCIMENTO DO PIB DO AGRONEGÓCIO MINEIRO (%) .....................................................................................................................5

RESULTADO POR SEGMENTOSESTIMATIVAS DE VALOR DO PIB DO AGRONEGÓCIO DE MG ................................6EVOLUÇÃO DOS SEGMENTOS QUE FORMAM O PIB ............................................6

ATIVIDADES DA AGROINDÚSTRIAVARIAÇÃO ANUAL DO VOLUME, PREÇOS E FATURAMENTO DAS AGROINDÚSTRIAS VEGETAIS ....................................................................... 14

VARIAÇÃO ANUAL DO VOLUME, PREÇOS E FATURAMENTODAS AGROINDÚSTRIAS ANIMAIS ........................................................................ 14

SEGMENTO DE AGROSSERVIÇOS. ..........................15

PARTICIPAÇÕESPARTICIPAÇÕES PERCENTUAIS DOS SEGMENTOS NA GERAÇÃO DA RENDA DO AGRONEGÓCIO DE MINAS GERAIS DE 2016 ...................................................... 15

ATIVIDADES “DENTRO DA PORTEIRA”VARIAÇÃO ANUAL DO VOLUME, DOS PREÇOS E DO FATURAMENTODAS LAVOURAS ................................................................................................11

VARIAÇÃO ANUAL DO VOLUME, DOS PREÇOS E DO FATURAMENTODA PECUÁRIA ...................................................................................................11

SEGMENTO DE INSUMOSVARIAÇÃO ANUAL DO VOLUME, PREÇOS REAIS E FATURAMENTO DOS INSUMOS ...... 8

CONCLUSÕESTabelas PIB Minas Gerais ............................................................................... 19

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CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mi-neiro, estimado pelo Centro de Estudos Avança-dos em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/

USP, com o apoio financeiro da Secretaria da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e também com os apoios operacional e técnico da Federa-ção da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional de Minas Gerais (Senar-AR/MG), teve crescimento de 0,20% em outubro, acumu-lando alta de 6,73% no ano (Figuras 1 e 2; Tabela 1). No mês, registra-se queda apenas no segmen-to de insumos frente à projeção anterior (-5,59%). Para os demais, verificam-se altas de 0,60% para in-dústria, de 0,59% para primário e de 0,51% para ser-viços – Figura 1 e Tabela 1. No acumulado de 2016 (até outubro), estimam-se altas de 11,05% para in-dústria, de 6,83% para serviços, de 4,55% para pri-mário e de 2,43% para insumos – Figura 2 e Tabela 2.

APRESENTAÇÃO

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Pecuária Agricultura Agronegócio Total

Figura 1 - Taxas de crescimento do PIB do agronegócio mineiro (%)

Fonte: Cepea-USP, Seapa, Faemg e Senar.

INSUMOS

PRIMÁRIO1,71

INDÚSTRIA

-0,66

SERVIÇOS

AGRONEGÓCIO

-0,26

0,590,20

0,51

-0,18

1,05

Outubro/16 Acumulado/16

-5,86

6,83

-3,83

-2,84

6,73

-5,59

0,60

0,59

2,43

4,55

11,05

5,91

-2,41-9,47

0,04

-2,87

23,04

0,82

16,28

16,67

14,66

-1,81

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Com o crescimento de 0,20% em outubro/16, o PIB do agronegócio mineiro estimado para o ano é de R$ 200,904 bilhões (a preços de outubro/16). Desse valor, estima-se que R$ 109,598 bilhões (54,55%) sejam resultantes do ramo da agricultura e R$ 91,306 bilhões (45,45%), do pecuário (Tabela 3).

RESULTADOS E DISCUSSÃOESTIMATIVAS DE VALOR DO PIB DO AGRONEGÓCIO DE MG

O ramo agrícola, formado pelo con-junto das cadeias produtivas da agricultura , apresentou crescimento de 0,59% em outu-bro/16. Esse resultado é reflexo das elevações observadas nos segmentos primário (1,71%), serviços (1,05%) e indústria (0,82%), com queda em insumos (9,47%). Já para o ramo

pecuário, observa-se redução de 0,26% em outubro. Entre os segmentos, houve peque-na alta apenas no primário (0,04%) e queda nos demais: de 2,41% para insumos, de 0,66 para indústria e de 0,18% para serviços.

EVOLUÇÃO DOS SEGMENTOS QUE FORMAM O PIB

1 Os dados de quantidade dos setores da pecuária (bovinos machos, bovinos fêmeas, frango, ovos e suínos), das indústrias sucroenergética (açúcar, hidratado e anidro), processamento de soja e café não foram disponibilizados até o fechamento desse trabalho. Portanto, nestes segmentos, foram consideradas apenas as variações de preços. Em relatórios futuros, havendo a publicação de tais informações, estas serão incluídas no cálculo.2 O conceito de cadeia produtiva, tratado neste relatório, refere-se à sequência de atividades desde a produção de insumos para a agropecuária, passando pela produção primária e por todas as demais atividades de processamento até a distribuição do produto final.

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O segmento de insumos apresentou queda de 5,59% no mês, acumu-lando elevação de 2,43% no ano

até outubro de 2016 (Figuras 1 e 2). Entre os ramos, a avaliação de janeiro a outu-bro indica alta de 5,91% no pecuário e queda de 1,81% no agrícola com rela-ção ao mesmo período do ano anterior. O resultado positivo de insumos reflete, principalmente, o crescimento do fatu-ramento nas atividades de alimentação animal (12,44%), dada a redução obser-vada em fertilizantes (-1,24%) e combus-tíveis e lubrificantes (-7,52%) (Figura 3). Para fertilizantes, estima-se cres-cimento da produção, em 14,47% no ano, mas com queda de 13,72% nos preços (na comparação de janeiro a outubro 2016 com o mesmo período de 2015, já descontada a inflação). Segundo a equi-pe Custos Agrícolas/Cepea, a valorização do Real frente ao dólar ocorrida ao longo do ano e a baixa nos preços internacio-nais dos fertilizantes resultaram em que-da nas cotações dos principais adubos no mercado interno, conforme já destacado em relatórios anteriores. Já com relação à quantidade, o aumento no volume reflete a maior demanda, motivada, principal-mente, pela elevação dos preços agrícolas. Já na indústria de rações, a alta

no faturamento anual está atrelada principalmente ao aumento de 11,33% nas cotações. Segundo o Sindirações, a elevação de preços acumulada reflete, principalmente, as valorizações de mi-lho e do farelo de soja, conforme já des-tacado nos relatórios anteriores. Com relação à quantidade, o aumento para o ano é de 1% com relação a 2015. No grupo dos combustíveis, a pressão veio da diminuição de 4,1% na quantidade produzida e de 3,57% nas co-tações, em termos reais, se comparadas às do mesmo período do ano anterior (janei-ro a outubro). Os dados negativos nesta atividade refletem a recessão da econo-mia brasileira, uma vez que as vendas dos combustíveis no País (gasolina, etanol e diesel) têm se reduzido, mesmo com pre-ços também em baixa, conforme desta-cado anteriormente em outros relatórios. Na Figura 3, estão as taxas de crescimento anual estimadas com da-dos até outubro/16 para os setores de insumos não agropecuários, tomando-se como base os preços médios reais na comparação com 2015 (janeiro a outu-bro de 2016 em relação ao mesmo perí-odo de 2015) e as estimativas anuais de produção. Na Tabela 8, estão os números dos setores que compõem o segmento.

INSU

MO

SSE

GM

ENTO

DE

7

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Quantidade Preços Reais Valor

Figura 2 - Variação anual do volume, preços reais e faturamento dos insumos- jan a out/16 e jan a out/15 (%) -

Fonte: Cepea-USP, Seapa , Faemg e Senar (elaborado a partir de dados da FGV, ANP, ANDA e IBGE)

COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES

-4,10

-3,57

-7,52

14,47

-13,72

-1,24

12,44

1,00

11,33

FERTILIZANTES E COR. SOLO

ALIMENTOS PARA ANIMAIS

“DENTRO DA PORTEIRA”

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O conjunto das atividades primárias agrícolas apresenta expressivo crescimento de 23,04% no acumulado de janeiro a outubro

de 2016 comparado ao mesmo período de 2015. Nos preços, a média ponderada dos produtos acompanhados teve alta de 15,07% no período, já descontada a inflação. Com relação à produção, estima-se elevação média anual de 14,15%. Na Figura 4, verifica-se o desempenho desagregado entre as culturas, calculado com base nas estimati-vas de safra anual e na relação entre os preços nos primeiros 10 meses de 2016 e o mesmo período de 2015. Entre os produtos acompanhados em Minas Gerais, observam-se aumentos nos faturamentos para: mandioca (106,58%), feijão (80,86%), laran-ja (38,01%), soja (35,37%), banana (35,01%), mi-lho (34,13%), batata-inglesa (32,64%), café (26,93%), cana-de-açúcar (11,18%) e algodão herbáceo (9,89%). Para o café, produto com maior represen-tatividade na agricultura mineira, a elevação no faturamento anual é reflexo do aumento expressivo da expectativa de produção (28,57%), visto que se verifica queda nos preços reais acumulados (-1,28%) na comparação com a média dos primei-ros 10 meses de 2015. Segundo a Conab, as regi-ões do Sul de Minas e Cerrado Mineiro foram bene-ficiadas com regularidade climática, que, aliada ao aumento da área de cultivo, em ano de bienalidade positiva das regiões, refletiu em produção maior que em 2015. Por outro lado, ainda segundo a en-tidade, as regiões da Zona da Mata e Norte de Mi-nas apresentaram queda na produção, por conta de adversidades climáticas na época de granação, mas que não prejudicaram o crescimento de produção no total do estado. Com relação a preços, de acordo com pesquisado-res da Equipe Café/Cepea, apesar da queda acu-mulada, especificamente em outubro, houve valori-zação do arábica, como reflexo dos avanços externos, que, por sua vez, seguem atrelados às preocupações quanto ao possível menor volume que a ser produzido no Brasil na safra 2017/18. Em relação à cana-de-açúcar, espera-se crescimento de 11,18% no faturamento anual, re-flexo do aumento dos preços reais acumulados, que estão 11,69% maiores no período de janeiro a ou-

tubro de 2016 comparados ao mesmo período de 2015. Já com relação à produção, a Conab estima queda de 0,45% na atual safra. Segundo a Compa-nhia, no estado mineiro, houve redução da área de cultivo e registros de déficit hídrico no início da sa-fra. Porém, ao longo do ano, as chuvas foram sufi-cientes para recuperar as lavouras, minimizando a redução da produção com relação à safra anterior. Quanto a preços, o elevado patamar do açúcar tem resultado em boa remuneração da cultura. Para o milho, a alta de 56,91% nos preços reais acumulada no ano (de janeiro a outubro de 2016 na comparação com o mesmo período do ano anterior) sustentou o faturamento anual positivo, dado que a produção esperada para o ano regis-trou queda de 14,52%. De acordo com a equipe Grãos/Cepea, apesar da forte alta de preços acu-mulada no período, especificamente no mês de ou-tubro, houve recuo, por conta da maior oferta por parte de tradings e produtores, enquanto compra-dores mantiveram-se retraídos, abastecendo-se apenas do consumo imediato e aguardando por redução de preços, pautados tanto na redução das exportações do grão quanto no bom resultado da safra verão. Para a soja, o crescimento do faturamento anual é reflexo do aumento da produção, em 34,72%, e da elevação dos preços reais, em 0,49%, na comparação entre janeiro a outubro de 2016 e o mesmo período de 2015. De acordo com a equipe Grãos/Cepea, apesar da leve alta acumulada de preços do grão ao longo do ano, em outubro, os valores caíram pelo quarto mês consecutivo, pres-sionados pela maior oferta. No caso do algodão, espera-se redução de 1,76% na produção anual, com aumento de 11,85% nos preços reais, mantendo uma variação positiva no faturamento anual. De acordo com a Conab, a produção foi pressionada pela menor pro-dutividade, pela instabilidade climática e pela me-nor área semeada. Com relação aos preços, de acordo com a equipe Algodão/Cepea, especifica-mente em outubro, registraram queda ao final do mês, como reflexo da postura cautelosa de compra-dores de pluma, que buscavam o produto a valores inferiores aos praticados por vendedores. Para a cultura da mandioca, o elevado fa-turamento é reflexo do expressivo aumento de pre-

“DENTRO DA PORTEIRA”ATIVIDADES

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ços reais (107,51%) acumulados até outubro, já que a expectativa é de pequena redução da produção anual (-0,45%). De acordo com pesquisadores da equipe de Mandioca/Cepea, o cenário é reflexo da forte redução da oferta nos principais estados produ-tores brasileiros, atrelado também aos baixos preços e à menor rentabilidade na safra anterior. Além disso, a produtividade do setor foi prejudicada pela podridão radicular em algumas lavouras. O feijão apresentou crescimento de 80,86% no faturamento anual esperado para 2016, impulsio-nado por preços 76,18% maiores, na comparação entre janeiro a outubro de 2016/15, já descontado a inflação, e por aumento de produção em 2,65%. De acordo com dados da Conab, a seca limitou a produ-ção no ano, mas, ainda assim, a oferta superou a da temporada anterior, devido ao crescimento da área e às maiores colheitas na primeira e terceiras safras. Quanto à batata-inglesa, a elevação na ex-pectativa de produção foi 1,78%, enquanto os preços subiram 30,32% na comparação entre os primeiros 10 meses de 2016 e o mesmo período de 2015. Se-gundo pesquisadores da equipe Hortifruti/Cepea, o granizo que ocorreu em outubro no Sul de Minas atin-giu uma parcela das lavouras de batata, o que deve afetar a produtividade. Em Ipuiúna (MG), estima-se que cerca de 10% das áreas atingidas tiveram danos mais severos. Mesmo assim, produtores mineiros rela-taram que não houve danos significativos à produtivi-dade das lavouras colhidas nessa safra no estado, visto que a maior parte ainda estava em estágio inicial de desenvolvimento. A safra de inverno do Sul de Mi-nas foi finalizada entre outubro e novembro. Para a laranja, o crescimento no faturamento anual reflete a elevação nos preços reais (43,58%), já que houve redução na produção esperada para o ano (-3,88%). Segundo a equipe Hortifruti/Cepea, a baixa oferta do produto e a elevada demanda para moagem mantiveram o preço da laranja em altos patamares em outubro. As demais culturas analisadas recuaram em faturamento no estado: arroz (-29,93%), carvão vege-tal (-24,10%) e tomate (-15,64%). No caso do tomate, o recuo no faturamento é resultado da queda dos preços, de 13,94% na com-paração entre períodos, e da previsão de menor pro-dução anual, em 1,97%. Segundo a equipe Hortifruti/Cepea, as chuvas de granizo ocorridas em setembro atingiram as lavouras de tomate, reduzindo a oferta do produto no estado em outubro. Já a queda nos preços é reflexo do elevado patamar registrado no

ano anterior. Quanto ao arroz, a previsão de queda na produção (-37,79%) em relação à safra anterior explicou o re-cuo no faturamento anual do produto, embora os pre-ços tenham aumentado 12,64% na comparação entre janeiro a outubro de 2016 com 2015. Segundo a Co-nab, a queda na produção está atrelada à redução de área plantada em substituição à soja, que se mostrou com preços mais atrativos na atual safra, conforme destacado em relatórios anteriores. Ainda de acordo com Companhia, a baixa competitividade em relação a outras culturas, a vulnerabilidade a riscos climáticos e as restrições ao cultivo em área de várzea são as principais causas da redução da produção no estado. Para o carvão vegetal, a previsão é de queda na pro-dução (-13,60%) e nas cotações reais (-12,16%). O segmento primário da pecuária apresentou ligeiro crescimento em outubro (0,04%), mas ainda acumula baixa de 2,87% de janeiro a outubro de 2016 em re-lação a 2015. O preço médio ponderado acumulado no período foi 3,69% maior, em comparação ao perí-odo avaliado de 2015, e a expectativa de produção anual apresenta retração de 7,09%. Ovos, leite e fran-go mantiveram evolução positiva no faturamento, de 21,85%, 13,24% e 9,43%, respectivamente. Já vacas, bois e suínos fecharam com previsão de queda, de 25,52%, 10,98% e 0,95%, na mesma ordem. Com relação a bovinos, a tendência de que-da acumulada nos preços se manteve em outubro, registrando redução de 4,22% para vacas e de 4,87% para bois, na comparação real entre janeiro a outubro 2016/15. Quanto à produção, a projeção anual se manteve com expectativa de redução, de 22,23% para vacas e de 6,42% para bois no ano. Segundo a equipe Boi/Cepea, apesar da queda acumulada, os preços permaneceram estáveis no decorrer de outu-bro. Mesmo com a baixa oferta de animais no período, frigoríficos não mostraram interesse na compra do boi, o que impediu reajustes nos valores ao longo do m ê s . No mercado de suínos, houve retração dos preços, de 6,31% na comparação entre janeiro a ou-tubro de 2016 em relação a 2015. Para a produção, espera-se crescimento de 5,72% para o ano. Para os preços, apesar da baixa acumulada, especificamente em outubro, foi registrada estabilidade, segundo a equipe Suínos/Cepea. Apesar de a oferta de animais ter se reduzido, a queda da demanda não fortaleceu o aumento dos preços. Na avicultura de corte, os preços se elevaram 2,87% na comparação entre os 10 primeiros meses de 2016

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com relação ao mesmo período de 2015. A expecta-tiva anual de produção tem alta de 6,38%, confor-me dados do IBGE. Na avicultura de postura, o des-taque foi o aumento dos preços, de 16,62% no acumulado dos dez primeiros meses do ano compa-rado ao mesmo período do ano anterior. Segundo a equipe Ovos/Cepea, os preços foram impulsionados pela elevação dos custos e pelo aumento da de-manda, efeito da crise econômica que resultou em maior substituição das carnes pelo ovo, conforme já destacado em relatórios anteriores Na atividade leiteira, o aumento dos preços em 20%, visto que houve queda de 5,63% na quanti-dade produzida esperada para o ano, reflete no de-sempenho positivo do faturamento anual da ativi-

dade. De acordo com a equipe Leite/Cepea, apesar da alta acumulada de preços de janeiro a outubro, o avanço da safra em grande parte do Brasil, que elevou a produção e a captação de leite pelas in-dústrias, e a persistente fraca demanda nacional pressionaram os valores pagos ao produtor em ou-tubro pelo segundo mês seguido, registrando-se baixa de preços no mês. Nas Figuras 4 e 5, são apre-sentadas variações de volume, preços reais e fatura-mento real acumulados das atividades primárias da agricultura e da pecuária mineiras, tomando-se como base os preços médios até outubro de 2016 comparado ao mesmo período de 2015, além das estimativas anuais de produção.

Tabela 1 - Variação anual do volume, dos preços e do faturamento das lavouras - jan a out/16 e jan a out/15 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados do CepeaIEA, AMS, FGV e IBGE

CAFÉ MILHO SOJA CANA DE AÇÚCAR

FEIJÃO

Quantidade 28,57 -14,52 34,72 -0,45 2,65

Preços reais -1,28 56,91 0,49 11,69 76,18

Valor 26,93 34,13 35,37 11,18 80,86

BATATA INGLESA CARVÃO VEG-ETAL

MANDIOCA TOMATE LARANJA

Quantidade 1,78 -13,60 -0,45 -1,97 -3,88

Preços reais 30,32 -12,16 107,51 -13,94 43,58

Valor 32,64 -24,10 106,58 -15,64 38,01

BANANA ALGODÃO HERBÁCEO

ARROZ

Quantidade -3,02 -1,76 -37,79

Preços reais 39,21 11,85 12,64

Valor 35,01 9,89 -29,93

Tabela 2 - Variação anual do volume, dos preços e do faturamento da pecuária - jan a out/16 e jan a out/15 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados do CepeaIEA, AMS, FGV e IBGE

BOI VACAS FRANGO LEITE OVOS SUÍNOS

Quantidade -6,42 -22,23 6,38 -5,63 4,49 5,72

Preços reais -4,87 -4,22 2,87 20,00 16,62 -6,31

Valor -10,98 -25,52 9,43 13,24 21,85 -0,95

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O segmento industrial do agronegó-cio mineiro teve alta de 0,60% em outubro de 2016, com crescimento

de 0,82% no ramo agrícola, mas queda de 0,66% no pecuário. No acumulado do ano, a alta é de 11,05% para este segmento, considerando-se dados de janeiro a ou-tubro frente ao mesmo período de 2015. As indústrias relacionadas à agri-cultura que apresentaram expectativa de expansão anual, avaliadas até outubro/16, foram: açúcar (75,63%), etanol anidro (20,06%), bebidas (5,01%) e café (6,02%). Nas demais indústrias relacionadas à agri-cultura, registraram-se expectativas de que-das em óleo de soja refinado (-16,98%), têxtil (-7,59%), papel e celulose (-5,57%), fumo (-4,65%) e etanol hidratado (-2,01%). Para a indústria do café, a variação nos preços reais (descontada a inflação) foi positiva, em 3,63% no acumulado até outu-bro de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015. Para a quantidade, estima--se crescimento de 2,3%. Segundo a Asso-ciação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a alta de preços ainda é associada à valoriza-ção do robusta, utilizado na composição dos blends disponibilizados ao mercado brasileiro.

Na agroindústria sucroenergética, o déficit global e a maior demanda exter-na por açúcar fizeram com que o produto apresentasse alta de preços em outubro, atingindo o maior patamar da série histó-rica do Cepea. Segundo a equipe Açúcar/Cepea, a maior remuneração do açúcar fez com que as usinas seguissem priorizando a produção do adoçante. Mesmo com a ele-vação da oferta, os preços têm mostrado evolução no mercado. Por consequência, a oferta de etanol tem sido limitada pelas usi-nas, gerando elevação nos preços, segundo a equipe Etanol/Cepea. De janeiro a outubro, na comparação real com o mesmo período do ano anterior, as cotações do açúcar ele-varam-se 46,56%, ante os 15,95% do eta-nol hidratado e 15,56% do anidro. Quanto à produção, estimam-se elevações de 19,84% para açúcar e de 3,89% para etanol ani-dro, mas queda de 15,49% para hidratado. Na indústria têxtil, a projeção da produção registrou queda de 8,70% no ano, mas aumento dos preços reais (1,22%) na comparação entre períodos. A queda na produção reflete a demanda enfraquecida e a concorrência com produtos importa-dos, mesmo com o dólar elevado frente ao

AGROINDÚSTRIAATIVIDADES DA

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Real, conforme já destacado em relatórios anteriores. Segundo o Sindicato das Indús-trias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex), a taxa de câmbio também influencia os custos de produção, que acabam sendo repassados, em parte, ao consumidor final. Para a agroindústria de papel e ce-lulose, a queda no faturamento é motivada pela menor produção esperada com relação à de 2015 (-3,30%) e preços reais 2,35% menores, já descontada a inflação, na com-paração entre janeiro a outubro de 2016/15. De acordo com a equipe de Economia Flo-restal/Cepea, o recuo dos preços da celulose ao longo do ano no mercado interno exerceu impacto significativo na renda desta indústria. A indústria do fumo apresentou queda de 9% na produção, mas elevação de 4,78% nas cotações, na comparação en-tre períodos. Já na indústria de bebidas, os preços caíram 2,41% até outubro, na com-paração entre períodos, enquanto a produ-ção registrou aumento de 7,6% para o ano. Os resultados referentes ao seg-mento industrial da agricultura estão re-sumidos na Figura 6 e na Tabela 11. A agroindústria de processamento animal seguiu em queda, registrando baixas de 0,66% na projeção de outubro/16 e de 5,86% no acumulado dos 10 primeiros me-ses de 2016 (Tabela 1). O resultado negativo reflete a retração de 12,30% na produção, já que houve aumento de 7,19% nos preços. Com relação aos lácteos, UHT, queijos, pasteurizado e leite em pó seguiram com valori-zação real das cotações no estado, de 20,21%, 17,33%, 15,20%, e 7,32%, respectivamente, na média dos primeiros 10 meses de 2016 fren-te ao mesmo período de 2015. Quanto à pro-dução, todos os lácteos apresentam projeção de redução anual: de 32,60% para queijos; de 20,70% para leite em pó; de 16,01% para UHT e de 16,37% para leite pasteurizado. De acor-do com a equipe Leite/Cepea, a valorização dos

derivados no acumulado do ano esteve atrela-da à alta nas cotações do leite, mas a queda no preço da matéria-prima, devido ao cresci-mento recente da oferta, em outubro já exer-ceu pressão sobre as cotações dos derivados. No mercado de carnes, a maior des-valorização segue com a carne suína que, no acumulado de janeiro a setembro, apresentou baixa de 9,11% nos preços reais, mas com ele-vação da produção em 5,72% a.a. Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado de suínos se manteve praticamente estável ao longo de outubro. Mesmo com a oferta de animais para abate reduzida no mês, apesar da alta prevista para a produção do ano, a demanda interna enfraquecida não deu espaço para aumentos nos valores. As exportações, apesar do recuo pontual em relação a setembro, também con-tinuaram em patamar elevado, contribuindo para enxugar os estoques domésticos da carne. Para o mercado de carnes bovinas, vaca e boi acumularam queda no faturamento, de 25,52% a.a. e 10,47% a.a., respectivamen-te. Tais resultados devem-se ao recuo na pro-dução, de 6,43% para bois e de 22,23% para vacas. Os preços também seguiram em queda para ambos, de 4,31% para bois e de 4,22% para vacas, na comparação entre os dez pri-meiros meses 2016 com o mesmo período de 2015. Com um cenário econômico de recessão, consumidores têm buscado alternativas no con-sumo de proteína (ovos e frango), o que tem contribuído para a queda nas vendas do setor. Segundo a equipe Boi/Cepea, em outubro, a oferta de animais para abate esteve reduzida, mantendo o preço do animal em patamar ele-vado, refletindo-se na cotação da carne. Com relação ao mercado externo, as exportações brasileiras de carne bovina in natura caíram 10,3% de setembro para outubro, somando 83,42 mil toneladas, segundo dados da Secex. Os resultados referentes ao seg-mento industrial da pecuária estão re-sumidos na Figura 7 e na Tabela 12.

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Tabela 3 - Variação anual do volume, dos preços e do faturamento das agroindústrias vegetais - jan a out/16 e jan a out/15 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados da FGV, Unica e Abiove)

CELULOSE ETANOL ANIDRO

ETANOL HIDRATADO

TÊXTIL CAFÉ

Quantidade -3,30 3,89 -15,49 -8,70 2,30

Preços reais -2,35 15,56 15,95 1,22 3,63

Valor -5,57 20,06 -2,01 -7,59 6,02

FUMO AÇÚCAR ÓLEO DE SOJA REFINADO

BEBIDAS

Quantidade -9,00 19,84 -26,38 7,60

Preços reais 4,78 46,56 12,77 -2,41

Valor -4,65 75,63 -16,98 5,01

Tabela 4 - Variação anual do volume, dos preços e do faturamento das agroindústrias animais - jan a out/16 e jan a out/15 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados da FGV, Unica e Abiove)

CARNE DE BOI CARNE DE VACA CARNE DE SUÍNOS

CARNE DE AVES

Quantidade -6,43 -22,23 5,72 6,38

Preços reais -4,31 -4,22 -9,11 -3,36

Valor -10,47 -25,52 -3,91 2,80

LEITE EM PÓ LEITE UHT QUEIJO LEITE PASTEURIZADO

Quantidade -20,70 -16,01 -32,60 -16,37

Preços reais 7,32 20,21 17,33 15,20

Valor -14,90 0,97 -20,92 -3,65

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AGROSSERVIÇOSSEGMENTO DE

Osegmento de serviços do agrone-gócio mineiro cresceu 0,51% em outubro/16, acumulando alta de

6,83% de janeiro a outubro/16. Nas ati-vidades do ramo agrícola, houve avanço de 1,05% no mês e, no pecuário, recuo de 0,18%. Na variação acumulada até outubro de 2016, houve alta de 16,67% no ramo agrícola, mas queda de 3,83% no pecuário.

PARTICIPAÇÕESC onsiderando-se as informações

até outubro/16, as participa-ções dos segmentos na geração

do PIB do agronegócio de Minas Ge-rais ficaram da seguinte forma: primá-rio (37,78%), serviços (30,86%), in-dustrial (25,68%) e insumos (5,67 %). No agronegócio da agricultu-ra, o segmento de insumos seguiu com a menor participação, de 4,49%. Para os demais segmentos, tem-se: serviços

com 32,12% e primário com 23,33%, mantendo-se nas posições intermedi-árias, enquanto a indústria segue com maior representatividade, de 40,05%. Em relação à pecuária, a in-dústria representa 8,44%, parcela próxima à dos insumos (7,09%), que tem a menor participação. O segmen-to primário tem a maior parcela, de 55,13%, enquanto serviços fica em se-gundo lugar, com 29,35% (Figura 8).

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Insumo Primário

Indústria Serviços

AGRONEGÓCIO 37,8%

5,7%

30,9%

25,7%

Figura 3 – Participações percentuais dos segmentos na geração da renda do agronegócio de Minas Gerais em agosto de 2016

Fonte: Cepea-USP, Seapa, Faemg e Senar

O PIB do agronegócio de Minas Ge-rais, com base em cálculos de outubro/16, passa a ter participação de 13,70% no PIB brasileiro do agronegócio (Tabela 4). Entre os segmentos, apenas o primário apresen-tou queda na participação, na comparação com os segmentos no contexto nacional, ficando com 14,42%. Serviços, indústria e insumos foram avaliadas com 13,77%, 13,02% e 12,18% de participação. É importante ressaltar que tais participações são sempre reajustadas,

uma vez que os números contidos neste relatório se referem às informações dis-poníveis até o fechamento dos cálculos do mês de elaboração – neste caso, de-zembro/16, com dados alusivos a outu-bro de 2016. As estimativas de safra e de abate (correntes e passadas) passam por revisões ao longo dos meses, tanto para Minas Gerais quanto para o agregado na-cional do agronegócio, influenciando dire-tamente na revisão mensal destes valores.

Insumo Primário

Indústria Serviços

AGRICULTURA 23,3%

4,5%

32,1%

40,1%

Insumo Primário

Indústria Serviços

PECUÁRIA 55,1%

7,1%

29,3%

8,4%

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ANÁLISES CONJUNTURAIS

O Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) teve média de R$ 97,93/saca de 50 kg

em outubro, 11,5% superior à de setembro e 50,7% maior que a de outubro/15, em termos nominais. Em termos reais, a média mensal de setembro/16 é a maior desde ja-neiro/11. Os fortes aumentos estiveram atre-lados às valorizações do açúcar demerara no mercado internacional, diante das perspec-tivas de menor produção mundial. Mesmo com a produção paulista de açúcar crescen-do e com demanda desaquecida no spot, re-presentantes de usinas elevaram os valores de suas ofertas de venda. Esse cenário está atrelado ao maior direcionamento do açú-car produzido no Brasil ao mercado externo. Em relação aos etanóis, em outubro, o preço do anidro subiu pelo quarto mês consecutivo e o do hidratado, pelo terceiro. O principal fator de impulso continuou sen-do a baixa oferta, reforçada nesse mês pelo encerramento antecipado das atividades de moagem da safra 2016/17 em parte do Centro-Sul e pela ocorrência de chuvas na região. Na comparação das quatro semanas cheias de outubro com as de setembro, os Indicadores semanais CEPEA/ESALQ (base estado de SP) dos etanóis anidro e hidratado acumularam alta de 12,2% cada um. O Indi-cador diário do hidratado ESALQ/BM&FBo-vespa posto Paulínia fechou a R$ 1.829,50/m³ no dia 31 de outubro, forte aumento de 9,6% frente ao último dia útil de setembro. Com relação ao algodão em plu-ma, após registrar pequenas variações em grande parte de outubro, os preços caíram com um pouco mais força no encerramen-to do mês, refletindo a postura cautelosa de compradores. No acumulado de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento

em 8 dias, recuou 0,68%. A média mensal, de R$ 2,5183/lp, superou em 0,82% a de setembro/16, mas ainda ficou 0,66% abai-xo da de out/15 (valores atualizados pelo IGP-DI de set/16). Parte das indústrias mos-trou interesse por novas aquisições, mas a valores inferiores aos pedidos por vendedo-res. Além da “queda de braço” quanto aos preços, vários lotes de algodão em pluma disponibilizados ao mercado spot foram de baixa qualidade – não aprovados nos con-tratos pré-fixados –, segundo colaboradores consultados pelo Cepea. Cotonicultores com algodão de maior qualidade, por sua vez, se mantiveram firmes nos valores de venda. Para o café, em outubro, os preços do arábica subiram pelo segundo mês con-secutivo, com a média mensal do Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 511,07/saca de 60 kg. Em relação a setembro, a alta foi de 1,6% e, sobre out/15, de 6,9%. A valorização inter-na é reflexo dos avanços externos, que, por sua vez, seguem atrelados às preocupações quanto ao volume que deverá ser produzi-do no Brasil na safra 2017/18 e à possibi-lidade de oferta enxuta no próximo ano. Com relação ao milho, após iniciar outubro com reações de preços, impulsio-nados pela maior demanda, o mercado se manteve relativamente estável até a última semana do mês, quando o aumento de ofer-ta de tradings e de produtores pressionou fortemente as cotações. No acumulado de outubro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (referência Campinas – SP) caiu 1,6%, com a saca de 60 quilos comercializada a R$ 40,86 no dia 31. A média mensal foi de R$ 42,12/sc, levemente superior (0,5%) à de setem-bro. De modo geral, compradores continua-ram se abastecendo para consumo imediato, aguardando preços menores, pautados tanto

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na redução das exportações quanto no bom andamento da safra verão. Na ponta vende-dora, produtores mantiveram as expectativas de valores maiores para o início do próxi-mo ano, o que restringiu a disponibilidade. A necessidade de financiamento, por outro lado, leva a realização de negócios pontuais. No caso da soja, os preços do grão e do farelo continuaram enfraquecidos. Com relação ao óleo de soja, porém, outubro foi marcado por expressiva alta nos valores, tan-to no Brasil quanto nos Estados Unidos, in-fluenciados pela baixa disponibilidade e pela firme demanda, principalmente para a pro-dução de biodiesel. O Indicador da soja Pa-ranaguá ESALQ/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e negociado na modalidade spot (pronta entre-ga), no porto de Paranaguá (PR), teve média mensal de R$ 76,70/saca de 60 kg em outu-bro, recuo de 3,5% em relação à de setembro e de 13,2% frente ao do mesmo período do ano anterior, em termos reais. No campo, a semeadura avançou no Brasil em outubro, fa-vorecida pelas chuvas nas regiões de cultivo. O Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) acu-mulou leve recuo de 0,5% no mês, fechando a R$ 150,61 no dia 31. No balanço de 2016, a variação é positiva em apenas 1%. Ainda que a oferta de animais para abate tenha seguido relativamente restrita no mês, fri-goríficos não mostraram grande interesse de compra no correr de outubro, limitando rea-justes da arroba. Além dos lotes adquiridos antecipadamente, por meio principalmente dos contratos a termo, e das compras efe-tuadas em outros estados, o fraco desempe-nho do mercado de carne reforçou a postura retraída da indústria no mercado paulista. Com relação à suinocultura, o mer-cado manteve-se praticamente estável ao longo de outubro. Mesmo com a oferta de animais para abate reduzida, a deman-da interna enfraquecida não deu espaço

para aumentos nos valores. As exporta-ções, apesar do recuo pontual em relação a setembro, também continuaram em pa-tamares elevados, contribuindo para en-xugar os estoques domésticos da carne. No mercado de leite, o avanço da safra em grande parte do Brasil, que ele-va a produção e a captação de leite pelas indústrias, e a persistente fraca deman-da nacional pressionaram os valores pa-gos ao produtor em outubro pelo segundo mês seguido. A captação de leite aumen-tou em todos dos estados avaliados pelo Cepea, refletindo a recuperação das pas-tagens, favorecida pela chegada das chu-vas em grande parte das bacias leiteiras.

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O agronegócio mineiro apresentou alta de 0,20% em outubro. O resul-tado positivo segue atrelado prin-

cipalmente ao ramo agrícola, que cresceu 0,59%, enquanto o pecuário apresentou retração de 0,26%. A participação estima-da do agronegócio mineiro no PIB do agro-negócio nacional ficou em 13,7%, com elevação da participação nos segmentos de insumos, industrial e serviços, mas com quedas apenas no segmento primário – res-salta-se, no entanto, que esses valores pas-sam por revisão a cada relatório, devido à atualização das estimativas utilizadas, tanto no País quanto no estado de Minas Gerais. No segmento primário da agricul-tura, para os dados avaliados de janeiro até outubro, destaca-se a forte alta de preços na maior parte das culturas acompanhadas, sen-do exceções as baixas verificadas para o café tomate, arroz o carvão vegetal. Com relação à produção, destacam-se os crescimentos pro-jetados para soja (34,72%) e café (28,57%), tendo estas duas culturas grande representa-tividade na agricultura mineira. No segmento primário do ramo pecuário, enquanto a avi-cultura acumula resultados positivos, bovinos e suínos seguem em baixa. Tal fato reflete, em certa medida, a substituição do consumo

de proteínas mais caras pelas de menor valor. No segmento industrial, o setor sucroenergético segue em destaque, prin-cipalmente motivado pela alta nas cota-ções do açúcar, que reflete o déficit do produto no mercado global. Com isso, muitas usinas têm permanecido mais açu-careiras nesta temporada e a consequen-te diminuição na oferta de etanol também tem induzido elevações de preços nestes produtos. As indústrias de café e bebidas também registraram desempenho positivo. Com relação ao ambiente ma-croeconômico brasileiro, o cenário segue desfavorável e 2016 confirmou-se como um ano de recessão significativa. O relató-rio Focus do Banco Central (30 de dezem-bro de 2016) indica projeção de queda de 3,49% do PIB esperada pelo mercado. Com a desaceleração da atividade econômica e a consequente distensão do mercado de tra-balho, a inflação vem dando sinais de arre-fecimento. Mas a resiliência da crise políti-co-institucional brasileira e a incerta eficácia das reformas apresentadas pelo governo projetam a permanência de um contexto de incerteza em 2017, impactando nos níveis de confiança para investimentos no país.

CONCLUSÕES

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Tabela 1 - Taxas de crescimento mensais e acumuladas do PIBdo agronegócio de Minas Gerais em 2015 e 2016 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total

out/15 1,63 -0,89 1,39 0,16 0,13

nov/15 1,87 -0,48 0,30 -0,07 -0,02

dez/15 -5,20 -0,51 1,47 0,43 -0,04

jan/16 0,59 -0,23 1,10 0,37 0,33

fev/16 0,89 0,26 1,61 0,81 0,80

mar/16 -0,08 0,03 1,51 0,68 0,59

abr/16 -0,12 0,10 1,01 0,45 0,42

mai/16 1,58 0,36 0,50 0,32 0,46

jun/16 1,10 0,59 0,90 0,66 0,72

jul/16 -0,23 0,41 0,59 0,46 0,44

ago/16 -3,39 1,49 1,46 1,41 1,17

set/16 8,23 0,85 1,25 0,97 1,41

out/16 -5,59 0,59 0,60 0,51 0,20

Acum. no ano (2015)

4,23 -3,32 5,67 1,23 0,62

Acum. no ano (2016)

2,43 4,55 11,05 6,83 6,73

AGRICULTURA Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total

out/15 2,69 0,28 1,94 1,53 1,48

nov/15 2,76 1,21 0,29 0,51 0,71

dez/15 -8,71 0,47 1,88 1,54 0,83

jan/16 0,84 1,58 1,47 1,50 1,47

fev/16 1,29 1,84 2,19 2,11 2,04

mar/16 -0,40 1,75 2,00 1,94 1,80

abr/16 -0,54 1,07 1,48 1,38 1,25

mai/16 2,19 2,55 0,80 1,22 1,39

jun/16 0,87 2,76 1,17 1,55 1,63

jul/16 -1,48 2,29 0,71 1,10 1,08

ago/16 -7,08 3,07 1,62 1,98 1,64

set/16 13,61 2,35 1,51 1,72 2,32

out/16 -9,47 1,71 0,82 1,05 0,59

Acum. no ano (2015)

6,55 3,57 6,18 5,54 5,41

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PECUÁRIA Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total

out/15 0,73 -1,34 -1,02 -1,24 -1,15

nov/15 1,10 -1,13 0,34 -0,67 -0,72

dez/15 -2,11 -0,90 -0,41 -0,74 -0,89

jan/16 0,38 -0,95 -0,67 -0,86 -0,81

fev/16 0,56 -0,39 -1,15 -0,63 -0,46

mar/16 0,18 -0,69 -0,91 -0,76 -0,68

abr/16 0,23 -0,32 -1,35 -0,65 -0,47

mai/16 1,09 -0,59 -1,07 -0,74 -0,56

jun/16 1,29 -0,39 -0,50 -0,43 -0,29

jul/16 0,80 -0,46 -0,06 -0,33 -0,30

ago/16 -0,42 0,74 0,56 0,68 0,62

set/16 4,18 0,12 -0,20 0,02 0,35

out/16 -2,41 0,04 -0,66 -0,18 -0,26

Acum. no ano (2015)

2,40 -5,84 3,35 -3,06 -3,77

Acum. no ano (2016)

5,91 -2,87 -5,86 -3,83 -2,84

Tabela 2 - Taxas de crescimento anual do agronegócio de 2004 a 2016Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 7,83 19,26 -2,58 8,06 9,87

2005 1,27 -12,50 6,03 -3,54 -4,98

2006 -2,59 14,55 21,27 16,56 15,49

2007 13,64 5,81 4,54 6,34 6,14

2008 32,75 13,81 1,41 7,42 10,08

2009 -9,14 -8,57 5,44 -2,05 -3,53

2010 -6,79 12,56 21,97 16,71 14,68

2011 19,00 18,27 2,47 9,10 11,37

2012 1,61 -9,93 -3,02 -6,45 -6,47

2013 -7,03 12,15 8,18 10,83 9,41

2014 1,56 10,62 2,14 6,80 6,82

2015 4,23 -3,32 5,67 1,23 0,62

2016 2,43 4,55 11,05 6,83 6,73

21

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | OUTUBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

AGRICULTURA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 9,77 14,76 -4,34 1,34 3,35

2005 -3,45 -4,20 6,35 2,80 1,52

2006 -6,51 -1,16 26,87 18,07 14,29

2007 22,39 -4,27 1,13 -0,29 0,48

2008 38,66 22,60 -0,04 5,67 9,36

2009 -16,37 -9,45 8,14 2,99 0,12

2010 -11,86 17,69 25,08 23,18 20,32

2011 19,13 19,68 2,92 7,04 8,83

2012 2,90 2,06 -2,67 -1,37 -0,78

2013 -9,05 -10,18 6,19 1,54 -0,30

2014 3,36 -3,76 0,01 -0,94 -1,00

2015 6,55 3,57 6,18 5,54 5,41

2016 -1,81 23,04 14,66 16,67 16,28

PECUÁRIA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 6,04 21,84 5,39 16,19 17,41

2005 5,76 -16,99 4,73 -10,22 -11,59

2006 0,82 24,33 -2,07 14,74 16,89

2007 6,59 10,80 22,98 14,58 12,60

2008 27,27 10,04 7,84 9,31 10,82

2009 -1,86 -8,15 -5,66 -7,33 -7,19

2010 -2,43 10,15 7,31 9,20 8,56

2011 18,89 17,56 0,00 11,79 14,41

2012 0,61 -16,06 -5,05 -12,82 -12,97

2013 -5,43 26,04 19,74 24,03 22,08

2014 0,18 17,00 13,14 15,81 15,15

2015 2,40 -5,84 3,35 -3,06 -3,77

2016 5,91 -2,87 -5,86 -3,83 -2,84

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | OUTUBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Tabela 3 - PIB do agronegócio de Minas Gerais de 2004 a 2016 (R$ milhões de 2016)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2004 7.419 45.750 22.840 32.325 108.333

2005 7.513 40.029 24.217 31.181 102.940

2006 7.319 45.852 29.370 36.346 118.885

2007 8.317 48.514 30.704 38.650 126.184

2008 11.040 55.211 31.136 41.516 138.904

2009 10.031 50.480 32.831 40.664 134.006

2010 9.350 56.821 40.045 47.460 153.677

2011 11.126 67.202 41.036 51.778 171.143

2012 11.306 60.529 39.796 48.440 160.071

2013 10.511 67.885 43.052 53.685 175.134

2014 10.675 75.098 43.974 57.337 187.084

2015 11.126 72.602 46.467 58.041 188.236

2016 11.397 75.904 51.600 62.004 200.904

AGRICULTURA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2004 3.618 16.044 18.370 16.595 54.628

2005 3.493 15.371 19.536 17.059 55.459

2006 3.266 15.193 24.786 20.142 63.387

2007 3.997 14.544 25.066 20.084 63.692

2008 5.542 17.831 25.056 21.223 69.652

2009 4.635 16.147 27.095 21.858 69.734

2010 4.085 19.003 33.890 26.924 83.903

2011 4.867 22.744 34.881 28.821 91.312

2012 5.008 23.212 33.951 28.426 90.597

2013 4.555 20.849 36.054 28.863 90.320

2014 4.708 20.065 36.056 28.592 89.420

2015 5.016 20.781 38.284 30.176 94.257

2016 4.926 25.569 43.896 35.206 109.598

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | OUTUBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

PECUÁRIA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2004 3.801 29.705 4.469 15.730 53.706

2005 4.020 24.658 4.681 14.122 47.481

2006 4.053 30.658 4.584 16.203 55.499

2007 4.320 33.969 5.638 18.565 62.492

2008 5.498 37.380 6.080 20.294 69.252

2009 5.396 34.333 5.736 18.806 64.271

2010 5.265 37.818 6.155 20.536 69.774

2011 6.260 44.458 6.155 22.957 79.831

2012 6.298 37.318 5.845 20.013 69.474

2013 5.956 47.037 6.998 24.822 84.813

2014 5.967 55.033 7.918 28.746 97.664

2015 6.110 51.821 8.183 27.865 93.979

2015 6.471 50.334 7.704 26.797 91.306

Tabela 4 - Participação do PIB do agronegócio de Minas Geraisno agronegócio nacional (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 10,02 13,56 6,56 8,93 9,66

2005 11,31 13,15 6,95 8,91 9,63

2006 11,37 15,39 8,19 10,29 11,07

2007 11,38 14,51 8,21 10,24 10,89

2008 12,60 14,40 8,11 10,45 11,09

2009 13,16 14,25 8,90 10,69 11,36

2010 12,22 14,46 10,18 11,69 12,11

2011 12,89 15,30 10,57 12,31 12,82

2012 12,90 14,18 10,67 11,86 12,35

2013 11,92 14,60 11,17 12,64 12,85

2014 11,98 15,50 11,47 13,37 13,50

2015 12,06 14,66 12,03 13,42 13,39

2016 12,18 14,42 13,02 13,77 13,70

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | OUTUBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

AGRICULTURA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 7,51 8,00 6,20 6,56 6,85

2005 8,51 9,07 6,56 7,01 7,38

2006 8,10 8,99 7,99 7,99 8,22

2007 8,63 7,67 7,79 7,55 7,73

2008 9,58 8,04 7,61 7,68 7,87

2009 9,62 8,02 8,47 8,13 8,32

2010 8,51 8,41 9,89 9,35 9,27

2011 9,17 8,87 10,36 9,70 9,68

2012 9,29 9,06 10,43 9,69 9,75

2013 8,54 7,93 10,77 9,73 9,53

2014 8,95 7,61 10,88 9,77 9,51

2015 9,11 7,67 11,42 10,20 9,85

2016 9,12 8,60 12,72 11,27 10,86

PECUÁRIA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 14,71 21,69 8,61 14,44 16,59

2005 15,85 18,27 9,21 13,28 14,95

2006 16,84 23,78 9,47 16,02 18,34

2007 16,14 23,51 10,80 16,65 18,66

2008 18,45 23,14 11,11 16,77 18,87

2009 19,27 22,47 11,71 16,86 18,83

2010 18,45 22,65 12,11 17,44 19,17

2011 18,83 24,32 11,97 18,57 20,41

2012 18,65 21,84 12,29 17,40 18,92

2013 17,11 23,27 13,80 19,37 20,40

2014 16,35 24,90 15,25 21,13 21,92

2015 16,43 23,11 16,03 20,40 20,93

2016 16,37 21,97 15,01 19,42 19,9425

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CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Tabela 5 - Ponderações utilizadas para cada segmento do PIB do agronegócio de Minas Gerais (%)

Fonte: Cepea-USP/Faemg/ Senar/ SeapaObs: As ponderações do presente ano derivam do valor bruto da produção do setor no ano anterior.

SEGMENTO BÁSICOAgricultura 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Café 38,96 40,79 47,06 35,01 38,07 34,05 40,95 46,18 40,25 31,14 37,80 36,14

Cana-de-açúcar

5,74 6,33 10,68 11,70 8,91 12,58 14,42 13,13 12,92 14,63 14,34 14,09

Soja 14,20 10,80 8,32 10,87 11,19 12,71 9,36 8,83 11,36 12,68 12,95 12,97

Milho 13,32 13,04 10,18 16,19 14,04 11,47 9,02 10,87 11,80 11,18 10,43 10,15

Tomate 5,35 4,43 2,60 2,77 2,72 3,07 2,02 2,16 3,06 4,69 3,97 4,07

Feijão 4,49 6,41 4,57 6,16 9,79 5,52 6,12 3,91 6,51 6,04 3,84 4,70

Batata-inglesa

4,77 5,99 4,56 5,55 4,13 6,91 5,24 2,53 3,03 6,50 3,56 5,15

Banana 2,52 2,49 3,29 2,92 2,70 3,21 3,24 2,66 2,43 3,62 3,52 3,56

Algodão 1,35 1,21 0,79 0,75 0,53 1,02 1,31 2,70 1,45 1,24 1,25 1,16

Laranja 1,04 1,22 1,20 0,64 1,20 1,79 1,79 1,25 0,80 0,56 0,91 0,99

Carvão vegetal

2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,86 0,53

Arroz 1,74 0,86 0,71 0,97 0,83 0,78 0,89 0,78 0,67 1,08 0,00 0,00

Mandioca 1,16 0,75 0,54 0,60 0,42 0,32 0,23 0,08 0,07 0,0 1,1 0,9

Outros 3,37 3,68 3,50 3,86 3,49 5,59 4,42 3,91 4,63 5,64 5,48 5,60

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Pecuária 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016Boi vivo 37,64 35,18 41,40 36,91 36,88 37,16 37,90 38,63 36,55 35,70 36,58 36,46

Vaca viva

21,68 13,00 21,32 18,53 18,65 17,56 16,81 21,42 15,33 16,46 19,01 19,15

Frango vivo

8,86 10,09 7,42 8,13 8,33 8,82 8,23 7,60 9,56 9,18 6,90 7,81

Leite natural

23,25 31,30 22,63 28,21 26,65 27,85 28,10 24,25 28,81 29,89 29,52 28,78

Ovos 3,16 3,68 2,83 3,68 3,57 3,33 2,90 2,67 3,32 2,74 2,33 2,39

Suíno vivo

5,41 6,76 4,40 4,55 5,92 5,29 6,05 5,43 6,43 6,03 5,66 5,41

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | OUTUBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Insumos para a Pecuária

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Combustíveis e

Lubrificantes13,68 16,17 16,74 15,06 12,87 12,68 12,72 9,05 9,73 11,70 12,72 12,54

Adubos, Fert. e Cor. Solo

24,03 20,89 18,88 22,85 25,90 21,58 19,14 20,22 20,55 19,10 19,52 20,51

Alimentos para animais

62,29 62,94 64,38 62,08 61,23 65,73 68,14 70,73 69,72 69,20 67,76 66,95

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

SEGMENTO INSUMOS

SEGMENTO INDUSTRIAL

Insumos para a

Agricultura2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Combus-tíveis e Lubrif.

13,87 17,96 20,06 15,72 12,33 14,25 15,82 11,23 11,81 14,77 15,56 14,74

Adubos, Fert. e Cor.

Solo86,13 82,04 79,94 84,28 87,67 85,75 84,18 88,77 88,19 85,23 84,44 85,26

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Indústria da

Pecuária2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Carne de boi

10,52 10,36 12,12 11,22 13,68 13,26 13,32 12,22 14,24 14,22 14,81 14,05

Carne de vaca

4,80 4,64 5,60 5,45 7,42 6,04 5,45 4,77 5,84 6,19 7,25 7,06

Carne suína

8,19 8,30 6,97 6,31 8,44 8,07 8,81 9,12 9,37 9,37 9,35 8,20

Carne de aves

12,47 13,17 12,66 11,60 12,91 13,69 12,93 14,11 15,36 15,23 12,23 12,46

Leite em pó

14,73 15,35 14,49 16,48 12,63 11,97 12,22 11,16 11,11 11,93 13,38 14,06

Leite UHT

18,76 17,52 18,15 18,43 15,72 17,02 16,69 20,14 23,67 23,36 21,43 22,95

Queijo 13,74 13,11 12,93 13,62 12,42 12,67 13,77 12,44 6,15 5,49 6,61 6,37

Leite pasteuri-

zado16,78 17,55 17,09 16,88 16,77 17,27 16,81 16,05 14,26 14,22 14,94 14,86

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | OUTUBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

SEGMENTO INDUSTRIALIndústria Agrícola

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Celulose, papel e

produtos de papel

21,45 20,81 16,16 19,04 17,67 13,31 12,62 11,22 11,50 11,80 11,60 13,46

Álcool Anidro

11,69 14,40 19,77 14,25 13,81 10,94 12,18 18,43 17,56 23,27 23,10 19,21

Álcool Hidratado

11,09 15,72 18,22 24,86 27,91 29,43 29,44 23,55 18,05 21,32 23,38 27,44

Têxtil 9,76 9,37 7,43 6,92 5,84 4,84 4,13 3,66 3,53 3,59 3,30 2,24

Indústria do café

13,98 12,17 9,95 11,54 11,14 10,42 8,38 8,85 10,41 10,22 10,37 9,82

Indústria do fumo

0,87 0,83 0,69 0,68 0,64 0,62 0,49 0,48 0,49 0,44 0,42 0,48

Indústria do açúcar

13,9 15,59 19,16 12,14 11,73 21,97 25,44 24,71 28,41 21,50 20,62 19,95

Óleos soja refinado

12 6,61 4,93 6,68 7,69 4,95 4,29 6,25 7,20 5,29 4,71 5,04

Indústria de

bebidas5,25 4,50 3,70 3,90 3,57 3,51 3,03 2,86 2,83 2,56 2,50 2,36

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Tabela 6 - Taxas de crescimento no mês de janeiro de 2016 (%) Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio

Pecuária -2,41 0,04 -0,66 -0,18 -0,26

Agricultura -9,47 1,71 0,82 1,05 0,59

Agronegócio total

-5,59 0,59 0,60 0,51 0,20

Tabela 7 - Taxas de crescimento acumuladas em 2016 (%) Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio

Pecuária 5,91 -2,87 -5,86 -3,83 -2,84

Agricultura -1,81 23,04 14,66 16,67 16,28

Agronegócio total

2,43 4,55 11,05 6,83 6,73

Tabela 8 - Crescimento do volume e dos preços reais dos insumos (% a.a.) – 2016/15

Combustíveis e Lubrificantes

Adubos, Fertilizantes e Cor. Solo

Alimentos p/ animais

Quantidade -4,10 14,47 1,00

Preços reais -3,57 -13,72 11,33

Valor -7,52 -1,24 12,44

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CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Tabela 9 - Crescimento do volume e preços reais das lavouras (% a.a.) – 2016/15

Café Milho Soja Cana-

de-açúcar

Feijão Batata-inglesa

Carvão vegetal

Man-dioca

Tomate Laranja BananaAlgodão herbáceo

Arroz

Quan-tidade

28,57 -14,52 34,72 -0,45 2,65 1,78 -13,60 -0,45 -1,97 -3,88 -3,02 -1,76 -37,79

Preços reais

-1,28 56,91 0,49 11,69 76,18 30,32 -12,16 107,51 -13,94 43,58 39,21 11,85 12,64

Valor 26,93 34,13 35,37 11,18 80,86 32,64 -24,10 106,58 -15,64 38,01 35,01 9,89 -29,93

Tabela 10 - Crescimento do volume e preços reais da pecuária (% a.a.) – 2016/15

Boi Vacas Frango Leite Ovos Suínos

Quantidade -6,42 -22,23 6,38 -5,63 4,49 5,72

Preços reais -4,87 -4,22 2,87 20,00 16,62 -6,31

Valor -10,98 -25,52 9,43 13,24 21,85 -0,95

- Crescimento do volume e preços reais da agroindústria vegetal (% a.a.) – 2016/15

CeluloseÁlcool Anidro

Álcool Hidratado

Têxtil Café Fumo AçúcarÓleo

de soja refinado

Bebidas

Quanti-dade

-3,30 3,89 -15,49 -8,70 2,30 -9,00 19,84 -26,38 7,60

Preços reais

-2,35 15,56 15,95 1,22 3,63 4,78 46,56 12,77 -2,41

Valor -5,57 20,06 -2,01 -7,59 6,02 -4,65 75,63 -16,98 5,01

Tabela 12 - Crescimento do volume e preços reaisda agroindústria animal (% a.a.) – 2016/15

Carne de

boiCarne de

vacaCarne de

suínos Carne de

avesLeite em

PóLeite UHT Queijo

Leite pasteurizado

Quanti-dade

-6,43 -22,23 5,72 6,38 -20,70 -16,01 -32,60 -16,37

Preços reais

-4,31 -4,22 -9,11 -3,36 7,32 20,21 17,33 15,20

Valor -10,47 -25,52 -3,91 2,80 -14,90 0,97 -20,92 -3,65

OBS: Os números apresentados nas Tabelas 6 a 12 correspondem aos dados utilizados nas figuras do texto.

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CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Tabela 13 - PIB do agronegócio de Minas Gerais de 2004 a 2016(R$ preços correntes) - Fonte: Cepea-USP/Faemg/ Senar/ Seapa

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 3.632 22.397 11.181 15.825 53.034

2005 3.897 20.765 12.563 16.175 53.401

2006 3.862 24.196 15.498 19.180 62.736

2007 4.612 26.902 17.026 21.432 69.971

2008 6.810 34.054 19.204 25.607 85.675

2009 6.298 31.694 20.613 25.531 84.136

2010 6.198 37.665 26.545 31.460 101.868

2011 8.004 48.342 29.520 37.247 123.113

2012 8.619 46.145 30.339 36.929 122.032

2013 8.500 54.901 34.818 43.417 141.636

2014 9.096 63.990 37.470 48.856 159.411

2015 10.135 66.132 42.327 52.869 171.462

2016 11.397 75.904 51.600 62.004 200.904

AGRONEGÓCIO

AGRICULTURA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 1.771 7.855 8.993 8.124 26.743

2005 1.812 7.974 10.135 8.849 28.770

2006 1.723 8.017 13.079 10.629 33.449

2007 2.216 8.065 13.900 11.137 35.318

2008 3.418 10.998 15.454 13.090 42.961

2009 2.910 10.138 17.011 13.723 43.783

2010 2.708 12.597 22.465 17.847 55.616

2011 3.501 16.361 25.092 20.732 65.686

2012 3.818 17.696 25.883 21.671 69.068

2013 3.684 16.861 29.158 23.343 73.045

2014 4.012 17.097 30.723 24.362 76.194

2015 4.569 18.929 34.872 27.487 85.857

2016 4.926 25.569 43.896 35.206 109.598

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | OUTUBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

PECUÁRIA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 1.861 14.542 2.188 7.701 26.292

2005 2.085 12.792 2.428 7.326 24.631

2006 2.139 16.179 2.419 8.551 29.287

2007 2.395 18.837 3.126 10.295 34.653

2008 3.391 23.056 3.750 12.517 42.714

2009 3.388 21.556 3.601 11.807 40.353

2010 3.490 25.068 4.080 13.613 46.251

2011 4.503 31.981 4.428 16.515 57.427

2012 4.802 28.450 4.456 15.257 52.964

2013 4.817 38.040 5.660 20.074 68.591

2014 5.084 46.893 6.747 24.494 83.218

2015 5.565 47.203 7.454 25.382 85.605

2016 6.471 50.334 7.704 26.797 91.306

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