PHP e a (in)segurança de aplicações

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Apresentação focada na evolução do php e a sua relação com a segurança aplicacional. São também abordadas as crenças de que o PHP é mais ou menos seguro que outras linguagens de programação. (Presentation in Portuguese)

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PHP e a segurança de aplicações

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RICARDO MELO

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RICARDO MELO

● CTO @ DRI● Tecnologias: PHP, Mysql, Linux e OSS

no geral● ZCE, RHCE, LPI 3, ITIL, etc

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O que é o PHP?

● PHP é uma linguagem de programação● Apesar de ter nascido como “Personal

Home Page”, é uma das linguagens de programação mais difundidas na/para a net.

● Distanciou-se das origens e mudou de nome - PHP: Hypertext Preprocessor

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Anatomia do PHP

● O “Core” da linguagem (os if's e else's)● As bibliotecas “oficiais” de funções

(extensões)● O resto

– PEAR

– PECL

– OSS libraries

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O que faz o PHP popular

● Baixa barreira de entrada● Resultados imediatos● O factor “recompensa imediata” do

programador● Resolve os problemas que se propõe

resolver de uma forma simples e efectiva

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De facto há quem o defina ...

● Segundo Rasmus Lerdorf (the creator of PHP):“PHP has never been just a scripting engine with some cool add-ons. PHP has always been the solution to the Web problem with even more bonus add-ons. And as I have said so many times, PHP is not about purity in CS principles or architecture, it is about solving the ugly web problem with an admittedly ugly, but extremely functional and convenient solution. If you are looking for purity you are in the wrong boat. Get out now before you get hit by a wet cat!”

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Facilidade ou Facilitismo

● register_globals● magic_quotes● safe_mode● open_basedir

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Mitos & Lendas do PHP

● O PHP é Inseguro● O <XXX> é seguro● As frameworks resolvem os problemas

de segurança

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Mitos & Lendas do PHP (2)

● PHP é para fazer umas “páginazitas”● Se querem um site/portal/webapp/etc

como deve de ser (enterprise level) então tem de se usar <XXX>

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Segurança de Aplicações

● As preocupações “aplicacionais” da segurança de informação

“Information security means protecting information and information systems from unauthorized access, use, disclosure, disruption, modification, perusal, inspection, recording or destruction”

(http://en.wikipedia.org/wiki/Information_security)

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Abordagem “Normalizada”

“[...] precisamos de aumentar a segurança do nosso software [...]”

● Lista de falhas de segurança– OWASP top 10

– SANS top 25

– Válidas para qualquer linguagem de programação e genéricas o suficiente

● e um livro: “secure <xxxx>”● Code review & pen test & ...

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Exemplo: OWASP Top 10

● A1-Injection● A2-Cross Site Scripting (XSS)● A3-Broken Authentication and Session

Management● A4-Insecure Direct Object References● A5-Cross Site Request Forgery (CSRF)● A6-Security Misconfiguration● A7-Insecure Cryptographic Storage● A8-Failure to Restrict URL Access● A9-Insufficient Transport Layer Protection● A10-Unvalidated Redirects and Forwards

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PHP e a (in)Segurança

● “With great power comes great responsibility”

● A grande facilidade e flexibilidade da linguagem colocam várias vezes os programadores em apuros.

● O “shared-hosting” potenciou a existência de aplicações com “tudo” na web root.– Excepto por configuração do servidor, todos os ficheiros estão

acessíveis via web

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register_globals

● O clássico...● Todos os parâmetros que são

passados ao script (GET, POST, COOKIE, SERVER) passam a ser variáveis globais.// chamar usando http://server/script.php?authorized=1

if ( some_function_to_chek($username,$password) {$authorized = 1;

}if ( ! $authorized ) {

exit;}// rest of the code

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$_REQUEST

● O $_REQUEST foi uma solução de “migração rápida” do register_globals

● Usa a mesma ordem de processamento do register_globals

● Em vez de registar globais, regista “keys” no array $_REQUEST

● Misturar GET e POST pode potenciar o XSRF e afins.

● A maioria defende usar $_GET & $_POST para manter maior controlo sobre os pedidos.

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Case Sensitive & Type insensitive

● O primeiro não é normalmente fonte de problemas

● Já o type insensitive pode trazer os seus dissabores$country = "1 ; truncate world;";

if ( $country > 0 ) {mysql_query("delete from world where country = {$country}");

}

echo (int)$country; // 1echo (string)$country; // 1; truncate world;

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Type juggling & Type cast

● http://www.php.net/manual/en/language.types.type-juggling.php – O tipo de variável é determinada pelo contexto

● Se somarmos (+) é um int (ou float)● Se concatenarmos strings (.) é uma string

● Typecast e afins– (int), (float), (string), (array), (object), (unset)

– settype

$country = "1 ; truncate world;";settype($country,'integer');echo (int)$country; // 1echo (string)$country; // 1

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Strings em PHP e em ... C

● O PHP usa no final, bibliotecas em C.– O “\0” em PHP é mais um caractere

– Em C é o fim da string ...

$file = $_GET['file']; // "../../etc/passwd\0"

if (file_exists('/home/wwwrun/'.$file.'.php')) { // file_exists will return true as the // file /home/wwwrun/../../etc/passwd exists

include '/home/wwwrun/'.$file.'.php'; // the file /etc/passwd will be included}

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Streams

● O PHP usa streams para aceder aos “ficheiros”.

● file:// — Accessing local filesystem● http:// — Accessing HTTP(s) URLs● ftp:// — Accessing FTP(s) URLs● php:// — Accessing various I/O streams● zlib:// — Compression Streams● data:// — Data (RFC 2397)● glob:// — Find pathnames matching pattern● phar:// — PHP Archive● ssh2:// — Secure Shell 2● rar:// — RAR● ogg:// — Audio streams● expect:// — Process Interaction Streams

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include / require

● O include / require também usa streams pelo que pode incluir ficheiros via “http”, “ftp”, etc.

● Excepto quando allow_url_fopen está inactivo

// $_GET['theme_path'] => http://some-host.xpto/nasty.php?

include "{$_GET['theme_path']}/header.inc";

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A moda do .inc

● Existiu uma tendência para usar a extensão .inc

● Apenas superada pela tendência do “rename” para .orig ou .bak enquanto se faz um “debug” no servidor

● Quando e extensão é “.php” o ficheiro é processado pelo PHP, quando é .inc e afins, é apenas um ficheiro de texto

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SQL Injections e Mysql

● Mito:– A extensão mysql é vulnerável a SQL injection

– Para resolver isso deve-se usar● Mysqli● PDO

● Facto:– É suposto (todas as extensões) deixarem o programador fazer os

queries que entender

– Por isso pode-se fazer SQL injection em todas

– O problema está entre a cadeira e o teclado.

– Na realidade referiam-se a prepared statements.

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Magia da sessões

● session_start()● It Just Works ● Session Fixation

– session.use_only_cookies (default 1 para o PHP5.3)

– session_regenerate_id()

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