PGRS_Parques Eólicos

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Natal Rua João Celso Filho, 1950 – Sala 601 – Lagoa Nova – Natal – RN – CEP: 59.064-320 – Tel: + 55 (84) 3206 3959 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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plano d gerenciamento d residuos sólidos

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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Sumário: 01_Objetivos 02_Escopo 03_Referência 04_Definições - Coleta seletiva - Resíduos sólidos - Outros materiais contaminados - Segregação - Acondicionamento - Armazenamento/estocagem - Tratamento e/ou disposição final 05_Responsabilidades 06_Descrição 6.1_Classificação de resíduos 6.2_Coleta seletiva 6.3_Segregação e manuseio 6.4_Acondicionamento 6.5_Armazenamento 6.6_Destinação final 6.7_Monitoramento I. Tabela do Plano de Gerenciamento

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01_OBJETIVO Estabelecer a rotina para coletar, segregar, armazenar e dar a disposição correta aos resíduos gerados pela Queiroz Galvão Energias Renovaveis – QGER. 02_ESCOPO Aplicável aos escritórios e aos almoxarifados; construção de subestação, fundações, projetos de instalação, montagem, comissionamento e operação de parques eólicos; manutenção e serviços em aerogeradores.

03_REFERÊNCIA NBR ISSO 14001: 2004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos de orientação para uso. ABNT NBR 10004: 2004 – Resíduos Sólidos – Classificação ABNT NBR 11174: 1990 – Armazenamentos de Resíduos classe II, não inertes e III inertes ABNT NBR 12235: 1992 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos

04_DEFINIÇÕES Coleta Seletiva: Processo no qual os resíduos são coletados de forma apropriada, classificados adequadamente, embalados e armazenados, a fim de receberem a correta destinação final. Resíduos Sólidos: Resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalação de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. Outros Materiais Contaminados: Recipientes plásticos, de metal ou papel que contém óleos, graxas ou produtos químicos. Segregação: Consiste na separação do resíduo no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, estado físico e classificação.

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Acondicionamento: Ato ou efeito guardar em recipiente conveniente, embalar, preservar de deterioração e vazamentos, acomodar, adaptar, adequar, qualquer tipo de resíduo. Armazenagem/ estocagem: Ato ou efeito de guardar em local conveniente, acomodar, proteger, e preservar de deterioração e contaminação do meio ambiente, qualquer tipo de resíduo. Tratamento e/ou Disposição Final: São processos que alteram as características, composição ou propriedades do resíduo de forma a torna-lo menos tóxico, reduzir seu volume, destruí-lo totalmente, encaminhar a outro processo que estes resíduos sejam insumo produtivo (reciclagem) ou depositar de forma segura. 05_ RESPONSABILIDADES - Colaboradores e áreas:

Coletar e depositar os resíduos de forma seletiva nos recipientes apropriados

localizados na área; Encaminhar os resíduos para os locais indicados segundo o gerenciamento dos

resíduos; Implantar melhorias, com base nas orientações técnicas recebidas pelo

departamento de QHSEC; Gerenciar a entrada e saída dos resíduos.

- QHSEC:

Auxiliar as áreas a desenvolverem e adequarem os locais de armazenamento d resíduos;

Definir critérios para aprovação de transportadoras e tratamento/ destinação de resíduos.

Orientar áreas ou colaboradores em caso de dúvidas. Fornecer às áreas documentação e informação necessária à destinação dos

diferentes tipos de resíduos; Manter e atualizar registros e documentos pertinentes; Manter contato com órgãos ambientais; Dar destinação adequada aos resíduos das áreas. Inspeção nas áreas de resíduos em todos os sites do projeto.

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- Supply Chain

Comunicar as regras ambientais propostas aos fornecedores críticos em questão e as exigências desse documento.

06_DESCRIÇÃO 6.1 – CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS Os resíduos são classificados de acordo com a NBR 10004:2004 – Resíduos Sólidos – Classificação: - Resíduos Classe I Perigosos: São aqueles que apresentam periculosidade, ou seja, características que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosa podem apresentar:

Riscos à saúde pública, provocando ou acentuando, de forma significativa, um aumento de mortalidade ou incidência de doenças, e/ou.

Riscos ao meio ambiente, quando o resíduo é manuseado ou destinado de forma inadequada. > São também aqueles que apresentam características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade, patogenicidade, tais como:

Solventes (benzeno, tricloroetileno, tolueno, acetona, metietilcetona, xileno, cresóis, etc.);

Óleos e fluidos usados e contaminados (lubrificantes hidráulicos: de corte, polimento, de isolação ou refrigeração, etc.);

Resíduo de limpeza com solventes na fabricação e uso de tintas;

Resíduos ambulatoriais e hospitalares.

Sílica Gel usada.

- Resíduo Classe II A – Não perigosos (Não-Inertes): São aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduo classe I – perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes, podendo apresentar propriedades de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água, tais como restos de comida.

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- Resíduo Classe II B – Não Perigosos ( Inertes): Quaisquer resíduos que submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de portabilidade da água, excetuando-se os padrões de aspectos, cor, turbidez e sabor, tais como:

Tijolos, vidros, e certos plásticos e borrachas que não são decompostos prontamente.

Fibras de vidro (proveniente das pás, segmentos, etc.).

6.2 – COLETA SELETIVA Os resíduos gerados devem ser coletados em recipientes e/ou caçambas apropriadas conforme as recomendações descritas abaixo: Azul: Papelão, papel, jornais, etc. Vermelho: Sacolas plásticas, embalagens plásticas de bebidas, PVC, etc. Laranja: Material contaminado, óleo usado, graxa usada, estopas contaminadas, etc. Verde: Vidros quebrados como copos, espelhos, aparelhos de vidro, etc. Cinza: Material orgânico e outros resíduos não recicláveis. Marrom: Madeiras deterioradas como pallets Engradado; Ripa; Cavaco; Lasca; Quadro: Serragem; tc. 6.3 SEGREGAÇÃO E MANUSEIO Os resíduos gerados devem ser totalmente segregados, ou seja, não podem ser misturados com outros resíduos ou materiais, evitando assim a formação de um novo resíduo não caracterizado. A correta segregação de resíduos é de responsabilidade da área geradora. Os resíduos gerados nas áreas administrativos, como por exemplo: Plástico, Papel/papelão, Pilhas e baterias; lâmpadas usadas dentre outros, são comuns aos escritórios das sedes e dos canteiros de obras da Queiroz Galvão Energias Renováveis, como também da unidade de almoxarifado. Quando forem gerados materiais especiais que não estejam enquadrados nos padrões das áreas, deverá ser consultada a área de Q&E para providenciar a destinação adequada. 6.4 – ACONDICIONAMENTO Todo resíduo deve ser acondicionado, conforme o item 6.7 – Monitoramento, pela área geradora, evitando contaminações (misturas de resíduos), perdas de materiais, uso de recipientes inadequados e ocupação indevida de área.

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Os recipientes para acondicionamento do resíduo não devem apresentar sinais de corrosão ou defeitos estruturais e deverão ser previamente definidos quanto ao tipo, capacidade, quantidade e localização. Na escolha do melhor recipiente para acondicionamento dos resíduos deve ser considerada a facilidade de movimentação até o armazenamento / estocagem e/ou a destinação final. Os resíduos de classe 1 ( resíduos perigosos) nos parques eólicos em todas as suas fases, esses devem ser acondicionados em, solo impermeável, contenção para eventuais arrates de resíduos para o solo, como em caçambas devidamente identificados protegidos de intempéries e aqueles com viscosidade específica, respeitará as mesmas especificações, como o óleo usado e graxa que serão armazenados em tambores específicos em separado, recomendando-se em bombonas de 200 litros. O gerenciamento de resíduos deve acontecer conforme o item 6.7 – monitoramento. Para os resíduos gerados durante qualquer fase do projeto eólico que por características particulares não se enquadrem ao acondicionamento geral previsto no monitoramento conforme o item 6.7, deverá ser consultada a área de Q&E para definição de acondicionamento e identificação em recipientes adequados. 6.5 – ARMAZENAMENTO Todo resíduo que não tiver sua destinação final definida e regularizada deverá ser armazenada em recipiente especifico e identificado. Deverá permanecer em local apropriado que evite contaminação e misturas sob responsabilidade da área geradora do resíduo para posteriori destinação final. A área definida como local de armazenamento temporário poderá ser definida de comum acordo com o QHSEC. A movimentação de resíduos dentro dos parques eólicos deve ser realizada de maneira cuidadosa, devendo-se, antes da movimentação, verificar as condições da embalagem ( risco de vazamento ou rompimento) e arrumação da carga (risco de queda e tombamento). A gestão de resíduos gerados pela área de OMS, seguirá a IT.SGI.007 – Gestão de Resíduos da Manutenção. O local de armazenamento deverá: Ser de tamanho compatível com a quantidade gerada dos resíduos e o regime de coleta; Permitir bom acesso e boas condições de movimentação dos resíduos e de trabalho no local; Deve ser construído/localizado em locais onde haja a ausência ou menos risco de ocorrência de fenômenos naturais (chuvas intensas, inundações, erosões etc.) bem como de alto risco de acidentes (faíscas, vapores reativos ou perigosos etc.); Evitar que estejam próximos à rede de água pluvial e disposição sobre o solo sem pavimentação; Ser providas de instalações que permitam a armazenagem segregada de resíduos; Conter facilidades para a operação de equipamentos de emergência

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A área sempre limpa e livre de derramamento de resíduos sobre o piso local. Para resíduos classe I, possuir kit de contingência ambiental próximo ao local de armazenamento; 6.6 DESTINAÇÃO FINAL A destinação final dos resíduos será feito de acordo com a sua classificação e atendendo normas internas definidas como controle operacional. Os resíduos provenientes da coleta seletiva será destinado a empresas recicladoras e os classe I para co-processamento em cimenteira ou ao incineramento. A Queiroz Galvão Energias Renováveis dá prioridade a politica doas 3R’s (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) Quando um novo resíduo é identificado em suas atividades, produtos ou serviços e quando é revisto a destinação dos resíduos sólidos. O local onde se destina todos os resíduos sólidos da Queiroz Galvão Energias Renováveis é devidamente licenciado por órgão ambiental competente. 6.7 MONITORAMENTO Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Queiroz Galvão Energias Renováveis é monitorado através da planilha abaixo.

Item Aspectos Ambientais

Tipo/

classe

Acondicionamento Armazenamento Tratamento/Destinação Final

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I. Tabela do Plano de Gerenciamento

01 EPI usados Classe II B

Caixa de madeira no estoque do site

No depósito do site

Co-processamento em cimenteira

02 EPI contaminado

Classe I

Sacos plásticos comuns

Caçamba especifica para

resíduos perigosos

Co-processamento em cimenteira

03 Estopas e trapos

contaminados

Classe I

Sacos Plásticos comuns

Caçamba especifica para

resíduos perigosos

Co-processamento em cimenteira

04 Resíduos de coleta seletiva

Sacos plásticos comuns

Caçamba especifica para

recicláveis

Reciclagem

05 Efluentes Sanitários

Classe I

Tanque séptico Tanque séptico Estação de tratamento de efluentes

06 Fios, cabos elétricos.

Classe IIB

Recipientes específicos

Contêiner especifica para sucata ou, em caso de peças

grandes devidamente identificadas.

Venda

07 Sílica Gel, filtros de lã,

latas de spray usadas

Classe I

Sacos plásticos Caçamba especifica e

identificadas para resíduos perigosos

Co-processamento em cimenteira

08 Placas eletrônicas,

pilhas, baterias,

componentes elétricos.

Classe II B

Contêiner especifico Contêiner especifica para sucata ou, em caso de muitas

peças devidamente identificadas.

Reciclagem

09 Lâmpadas fluorescentes

Classe I

Contêiner especifico Contêiner especifica para sucata ou, em caso de muitas

peças, devidamente identificado.

Descontaminação

10 Parafusos, porcas,

arruelas e cabos de cobre/

alumínio.

Classe II B

Caixa de madeiras especifica

Contêiner especifica para sucata ou, em caso de peças

grandes, devidamente identificados.

Vendas/ Reciclagem

11 Resíduos Orgânicos

Classe IIA

Sacos plásticos comuns

Caçamba especifica para

resíduos comuns

Aterro Sanitário

12 Óleo usado Classe I

Bombonas plásticas EM local adequadamente

impermeabilizado

Re-refino

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