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Empregado desenvolve bancada para testar equipamentos na ETA Iraí Página 9 Ano 33 - nº 390 - Setembro/2010 Dobraduras de Alerson Ferreira Página 11 Lula inaugura marco patrocinado pela Sanepar em Foz Página 7 DO e prefeitura de Toledo discutem Plano Municipal de Saneamento Página 2 Governador Orlando Pessuti e Hudson Calefe entregaram equipamentos e veículos para usar na manutenção do sistema de esgoto do município Página 3 Maringá recebe mais investimentos da Sanepar Maringá recebe mais investimentos da Sanepar Governador Orlando Pessuti e Hudson Calefe entregaram equipamentos e veículos para usar na manutenção do sistema de esgoto do município Página 3

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Empregado desenvolvebancada para testar

equipamentos na ETA IraíPágina 9

Ano 33 - nº 390 - Setembro/2010

Dobraduras de Alerson FerreiraPágina 11

Lula inaugura marco patrocinadopela Sanepar em Foz

Página 7

DO e prefeitura de Toledodiscutem Plano Municipal

de SaneamentoPágina 2

Governador Orlando Pessuti e Hudson Calefe entregaram equipamentose veículos para usar na manutenção do sistema de esgoto do município

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Maringá recebe maisinvestimentos da Sanepar

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Governador Orlando Pessuti e Hudson Calefe entregaram equipamentose veículos para usar na manutenção do sistema de esgoto do município

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EDITORIALED

ITO

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L

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuído aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3940 - E-mail: [email protected] Edição: jornalista Ana Cecília Pontes de Souza (MTb 2000) - Edição interina: jornalista Monica Venson (MTb 2921) - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos

Mion, Claudia Cardoso Adkins, Diangela Menegazzi, Ediane Battistuz, Emanuele Campos Miranda, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Muxfeldt, MarcosSilva e Thays Poletto - Repórter fotográfico: João Henrique Stahlke - Diagramação: Celso Arimatéia - Tiragem: 6.700 exemplares

O Brasil passa por ummomento especial, de de-cisão com responsabili-dade. Especial porquenós brasileiros podere-mos exercer nossa cida-dania, escolhendo os no-vos dirigentes do país, dapresidência da República,Senado, Câmara Federal,passando pelos gover-nos dos Estados e seusdeputados. Decisão tam-bém para nós, paranaen-ses, porque está em nos-

sas mãos definirmos quem governará o Paraná, nospróximos quatro anos.

A Sanepar está inserida em todo esse contexto,porém com um foco, muito bem definido: levar quali-dade de vida a toda a população do Estado. E mais. Onosso compromisso é com os paranaenses, principal-mente de baixa renda, que merecem toda a nossa aten-ção. E essa atenção é traduzida no índice de atendi-mento de 100% da população com água tratada e naelevação dos índices de atendimento com esgotamen-to sanitário, hoje na média com 62%, visando alcançarem todos os municípios o que recomenda a Organiza-ção Mundial da Saúde: 65%.

Para isso temos trabalhado, em todos os 345 mu-nicípios e 287 pequenas localidades que atendemos.Uma prova do nosso esforço foi a entrega em Ma-ringá, pelo governador Orlando Pessuti, de um ca-minhão equipado com sistema de hidrojateamento euma minicarregadeira (veja matéria completa na pá-gina 3). Somente nesses equipamentos, que serãoutilizados na manutenção preventiva do sistema co-letor de esgoto, foram investidos R$470 mil, quesomados a recente ordem de serviço assinadapara ampliação do sistema de esgoto, são mais deR$ 4,3 milhões para o município.

Por isso, saneparianos pensem, reflitam e vamosjuntos exercer nossa cidadania, votando para que oParaná continue a crescer e o saneamento básico con-tinue a avançar em todo o nosso Estado.

Um forte abraço.

Hudson CalefeDiretor Presidente

O diretor de Operações da Sanepar, Wilson Barion, esteve reuni-do com o prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinatto, no final deagosto, e com representantes da comissão nomeada pelo municípiopara tratar de assuntos relativos ao Plano Municipal de Saneamento.Os participantes falaram sobre o que o Plano deve contemplar e ocronograma de ações.

De acordo com a nova legislação, os municípios devem elaborar oPlano de Saneamento, definindo metas, necessidades, prioridades,atendimento e adequações para o setor. A Sanepar, por meio da suaequipe técnica, está contribuindo e fornecendo suporte técnico paraToledo. Para garantir os recursos financeiros já aprovados pela Cai-xa e pelo Banco de Desenvolvimento Social (BNDES) o plano deveráestar concluído e aprovado até o final de 2010.

Participaram ainda do encontro o gerente da Sanepar de Toledo,Pedro Brum, os secretários de Meio Ambiente, Delmar Hoffmann, ede Habitação e Urbanismo, José Carlos de Jesus, e o engenheiroFlávio Scherer, também membro da comissão.

InvestimentosBarion destacou que Toledo já têm assegurado R$ 25 milhões

para ampliação dos sistemas de abastecimento e de esgotamentosanitário. Os R$ 15 milhões liberados pela Caixa e os 10 milhões peloBNDES devem ser concluídos até o final de 2014, mantendo a cidadecom 100% de cobertura com a rede de água e contribuindo para quea área urbana alcance 90% de cobertura com a rede de esgoto.

Sanepar e Prefeitura de Toledo falamsobre Plano Municipal de Saneamento

Reunião na prefeitura discute PMS

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EMP

RES

AEMPRESA

O diretor de Investimentos da Sanepar, Eduardo Guidi, repre-sentando o diretor presidente da companhia, esteve em Brasília paraum encontro com o assessor especial da Presidência da República,Júlio Marin. Guidi apresentou projetos de ampliação dos sistemas deágua e esgoto do Paraná e reivindicou a liberação de mais de R$ 100milhões para o setor.

Os projetos para a ampliação dos sistemas de tratamento deágua contemplam os municípios de Apucarana, Cascavel e Lon-drina. E os projetos para a implantação e melhorias nos siste-mas de esgotamento sanitários beneficiam Cascavel, Curitiba,Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Rio Branco do Sul.

Também foram defendidos pleitos das prefeituras de Araucária,Lapa, Agudos do Sul e Fazenda Rio Grande, que cadastraram seusprojetos de saneamento, elaborados pela Sanepar, diretamente nosite do governo federal.

Os projetos serão agora encaminhados ao grupo gestordo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para aprovação.

Empresa reivindica, em Brasilia, mais recursos para saneamentoComunidades rurais

Além de apresentar projetos de obras para os centros urbanosparanaenses, o diretor da Sanepar mostrou-se preocupado com o sa-neamento básico das comunidades rurais, especialmente com as loca-lizadas no centro do Estado, onde estão os municípios com o menorIDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Guidi pediu apoio financei-ro para o Programa Estadual de Saneamento Rural, no valor de R$ 15milhões, que poderá ter origem ou no Ministério das Cidades ou noMinistério do Desenvolvimento Agrário.

“Em razão da minha proximidade com o setor agropecuário doEstado, reconheço a necessidade de melhorar a qualidade de vida doagricultor familiar, dos quilombolas, dos agricultores de assentamen-tos, enfim, da população rural. Por isso, busco uma nova fonte derecursos junto ao governo federal”, disse Guidi. Já há alguns dias, emCuritiba, o diretor de Investimentos da Sanepar havia conversado como delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ReniAntonio Denardi.

Pessuti entrega R$ 470 mil emveículos e equipamentos para Sanepar

O governador Orlando Pessuti voltou a Maringá e na Saneparno dia 10 de setembro. Juntamente com o presidente da empresa,Hudson Calefe, ele entregou um caminhão equipado com sistemade hidrojateamento e uma minicarregadeira. Os investimentos sãode R$ 367,5 mil e R$ 102,5 mil, respectivamente. Os veículos eequipamentos serão utilizados no sistema de esgotamento sanitá-rio da cidade. Também participaram da solenidade os diretores deOperações da Sanepar, Wilson Barion; de Investimentos, EduardoGuidi; Administrativo, Evandro Dalmolin, de Relações com Investi-dores, Umberto Crispim, de Meio Ambiente e Ação Social, EriveltoLuiz Silveira, entre outras autoridades.

No mês de agosto Pessuti esteve na cidade para assinatura deordem de serviço para ampliação de rede de esgoto no valor de R$3,85 milhões. “Somados aos R$ 470 mil entregues hoje, em menos deum mês nosso governo liberou pouco mais de R$ 4,3 milhões para osistema de esgoto de Maringá”, declarou Pessuti. O governador lem-brou ainda que nos últimos sete anos os investimentos somente emsaneamento realizados na cidade chegam a R$ 115 milhões.

“Minha presença aqui é uma demonstração de que os investi-mentos em Maringá não param. Ela também visa valorizar esta par-ceria que a Sanepar e a prefeitura tem com a cidade”, disse Pessuti.Ele também destacou a situação privilegiada da população de Ma-ringá na área de saneamento, que hoje conta com 94% de esgotocoletado e 100% tratado. “A cidade está em 7º lugar em saneamentono ranking das cidades com população acima de 300 mil habitan-

tes. Esta é umaposição das maisimportantes paraa Maringá nestecenário, por issoqueremos conti-nuar com estetrabalho que apopulação tantovaloriza”.

De acordocom o presidenteda Sanepar, o

novo caminhão será utilizado na manutenção das mais de milquilômetros de rede de esgoto. “Principalmente na manuten-ção preventiva do sistema”, concluiu.

Na noite de sexta-feira Pessuti ainda participou de um jan-tar em comemoração aos 30 anos da Sanepar em Maringá,onde foi homenageado. Também participaram do evento osdiretores da empresa, funcionários e familiares.

Veículos e equipamentosA Sanepar possui 52 caminhões de hidrojateamento para

atender todo o Estado. Eles são utilizados nas atividades roti-neiras de limpeza e desentupimento de redes coletora de es-goto com grande eficácia, pois permitem a rápida desobstru-ção em trechos de até 120 metros de extensão.

As desobstruções que normalmente são realizadas manu-almente e com auxílio de varetas, são desgastantes para asequipes. Já com o auxílio do equipamento de hidrojateamento,as ações serão no mínimo rápidas, eficazes e realizadas atra-vés de dois empregados.

Caminhão hidrojateador será usadona manutenção da rede de esgoto

Governador Pessuti observa a minicarregadeira em funcioname ton

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EMPRESAEM

PR

ESA

O município de Teixeira Soares agora conta com sistema de esgoto sani-tário. Há cerca de um mês, entrou em operação a primeira estação de trata-mento de esgoto da cidade, construída pela Sanepar. A princípio estão sen-do atendidas 304 famílias dos bairros Parque Cidade Nova e Cohapar, o quecorresponde a aproximadamente 20% da população.

As obras tiveram início em abril do ano passado. Além da Estação deTratamento de Esgoto Teixeira Soares, a Sanepar instalou 6.342 metros derede coletora. Através das redes, o esgoto é transportado desde a frentedos imóveis até a estação, onde recebe o tratamento adequado.

De acordo com o gerente de Projetos e Obras, Marco Antonio Cenovicz,a Sanepar investiu mais de R$1,1 milhão neste empreendimento, através derecursos financiados pela Caixa. “A Sanepar investe para elevar o índice dedesenvolvimento dos municípios por meio dos serviços de saneamentobásico. Esta obra contribui para a saúde e a qualidade de vida da popula-ção”, destaca.

Para assegurar que as ligações entre os imóveis e a rede coletora deesgoto sejam feitas corretamente, os moradores dos bairros beneficiadosem Teixeira Soares estão sendo visitados pelos técnicos do Programa SeLigue na Rede, que tem por objetivo preservar o meio ambiente e melhorara qualidade da água dos rios do Paraná.

Nas visitas técnicas nos imóveis, os moradores são orientados sobre afiscalização e as interligações de esgoto. O trabalho socioambiental tambémorienta como as famílias de baixa-renda podem se beneficiar da Tarifa Soci-al, pagando apenas R$2,50 para ter o esgoto coletado e tratado. A tarifanormal pelo serviço custa R$13,08.

O tratamentoA Estação de Tratamento de Esgoto Teixeira Soares utiliza o sistema

anaeróbio de tratamento. Esse processo utiliza o Ralf (Reator Anaeróbicode Lodo Fluidizado), tecnologia desenvolvida pela Sanepar. Totalmente bio-lógico, o tratamento é feito por bactérias que fazem a decomposição damatéria orgânica. Este processo apresenta alto índice de eficiência e vanta-gens, pois não necessita de energia complementar para promover o trata-mento e permite a reciclagem do lodo resultante do tratamento do esgoto.

Sistema de esgoto deTeixeira Soares entra em operação

Empregados da Sanepar em Londrina foram treinadospelo programa Use o Bom Senso sobre compostagem, tiposde resíduos, descarte, destinação, legislação e tipos de ater-ro em Londrina. O objetivo foi preparar os empregados paraseparar resíduos orgânicos dos recicláveis e inorgânicos, jáque a partir de setembro começará a vigorar a lei municipalque viabiliza a coleta dos três tipos de resíduos. O treina-mento foi realizado para 18 turmas de trabalhadores.

O Decreto Nº 769, de 23 de setembro de 2009, pelo qualfica instituído o Programa de Gerenciamento de ResíduosSólidos Orgânicos e Rejeitos de Responsabilidade Pública ePrivada no Município de Londrina, promete consolidar acultura da separação de resíduos na cidade. Outro passoimportante para isto será a Central de Tratamento de Resí-duos que também deve entrar em operação neste período.

O técnico mecânico Marcos Domingues, da Unidade deServiço de Manutenção Eletromecânica Nordeste (USEMND),diz que não conhecia o processo de compostagem. Ele contaque costuma fazer a separação de materiais na empresa e emcasa. Segundo Marcos, as pessoas têm consciência do quepode ser reciclado e que, por isto, a implantação da coleta deorgânicos tem tudo para ser um sucesso. “Pretendo fazercompostagem em casa. Quem sabe meus pés de cebolinhavão para frente com o adubo orgânico”, comenta.

O eletrotécnico Natal Alves de Matos, também da USEMND,conta que no condomínio onde mora, na região Sul de Lon-drina, já existe a separação dos resíduos recicláveis. Ele contaque no início, há três anos, os moradores faziam confusão emisturavam os materiais. “Depois de algumas reuniões, aorganização melhorou, mas ainda não está 100%”, afirma.Agora, ele acredita que a adesão à coleta do material orgâni-co pelo município depende de mais informações. “Ainda nãosabemos, por exemplo, qual será o armazenamento corretodo lixo. O material pode ficar mal cheiroso se o caminhão decoleta não passar todos os dias”.

O operador da ETA Tibagi Hugo Antonio da Silva Serragostou do treinamento porque não conhecia como funcio-nava a coleta e destino do lixo em Londrina. Ele avalia comosuper importante a cultura da reciclagem na Sanepar. “Asempresas precisam incentivar a gente a reciclar. Sempre le-vamos para casa as orientações”, destaca.

Hugo mora em Ibiporã, vizinha de Londrina, onde a coletados materiais recicláveis tem cronograma. “Quinta-feira é o

dia do reciclável. Sepa-ro tudo o que posso.Mas meus avós têm umpouco de resistência”,comenta. “Aqui na Sa-nepar fico até invocadoquando vejo algo joga-do no recipiente erra-do”, completa.

Empregados aprendem sobrereciclagem de lixo

A coordenadora do Comi-tê do Programa Use oBom Senso, Valéria Mati-le, mostra um experimen-to de compostagem

População de Teixeira Soares passa a teracesso ao sistema de esgoto sanitário

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EMPRESA

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AMoradores de Piraí do Sul conhecem “Se Ligue na Rede”

Londrina recebe auditoria do Sistema de Gestão da QualidadeComo base da norma ISO 9001/2008,

a Assessoria de Planejamento Estratégi-co (APE/Qualidade) está coordenando oprimeiro ciclo de auditoria interna do Sis-tema de Gestão da Qualidade da Sane-par. O processo que durou três dias en-volve diretamente a Unidade de Serviçode Produção (USPD) de Campo Lar-go e a Gerência Metropolitana deLondrina (GMLD), bem como osprocessos de apoio nas própriasunidades e das prestadoras de ser-viço, além da própria APE. Em Lon-drina, o processo foi encerrado noinício de setembro e comprovou queo Sistema está em evolução, prepa-rado para a auditoria externa.

De acordo com auditor JoséAdolpho Klein Pereira, o trabalho naUSPD contempla a captação, adu-ção e tratamento de água, áreas quejá foram auditadas na GMLD juntocom a reservação e distribuição,além da coleta, transporte, tratamento edisposição final do esgoto. “Além distoestão sendo auditados os processos deapoio como manutenção de redes, clien-tes, aquisições, gestão de materiais, ava-liação de conformidades, recursos huma-nos, tecnologia de informações e gestãoda qualidade”, explica.

A bioquímica da Unidade de Serviçode Avaliação de Conformidades (USAV),de Curitiba, Cynthia de Castro Malaghinié auditora líder do processo água e per-correu os setores da Unidade de Serviço

Industrial da Regional Londria-Cambé(USIDLD). Ela avaliou que “o ciclo doPDCA (planejar, executar, checar e açãocorretiva) está rodando bem e as pesso-as estão preparadas e motivadas com aimplantação das normas”. De acordo comCynthia a auditoria apontou que serão

necessárias adequações em algumas áre-as “porém nada que comprometa o pro-cesso”.

Liliane do Rocio Rigoni, coordenado-ra da Qualidade na Sanepar, avalia que acertificação da GMLD – em todos os seusprocessos – será modelo para a empresae funcionará como um estímulo para ou-tras unidades.

PNQSA GMLD vive um momento de grande

expectativa. Lideranças e colaboradores

estão aguardando as visitas dos avalia-dores do Prêmio Nacional da Qualidadeem Saneamento (PNQS) e da empresa deconsultoria ABS Quality Evolution paraauditar se a gerência está atendendo osrequisitos da ISO 9001/2008. A previsãoé que a avaliação do PNQS ocorra entre

20/09 e 10/10. Já a auditoria paraa certificação externa da ISO deveocorrer entre 27 e 29 de setem-bro.

O gerente da USIDLD, Rober-to Arai, é o responsável pela can-didatura da GMLD ao PNQS e dizque está muito otimista quanto àobtenção do prêmio. “Temoschance de conquistar ouro ouprata”, explica sobre a divisão donível II – 500 pontos, no qual es-tão concorrendo. De acordo comele, o resultado da edição desteano deve ser divulgado no final deoutubro.

O gerente da GMLD, Sérgio Bahls, dizque também está confiante quanto a cer-tificação externa da ISO. “A área de Ges-tão da Qualidade da Sanepar tem levadoa cultura da excelência para todos os can-tos do Paraná. Isto é importante para asobrevivência da empresa no mercado epara fortalecer o seguimento. Acreditoque as normas e requisitos (da Certifica-ção e PNQS) devem ainda ser melhor tra-balhadas no tripé da Política da Qualida-de com clientes, acionistas e colaborado-res, mas já avançamos muito”, aponta.

Mais de 100 moradores dos bairros Jardim São Lourenço, Jardim Ma-noel Izidoro, Vila Itiberê, Vila Santa Terezinha, Conjunto Vitor Cioffi, RuaCésar Laudário de Mello e partes do Jardim Benvenuto Dalcol, Vila FidélisMaciel e Conjunto Vitor de Luca, de Piraí do Sul compareceram à reuniãocomunitária promovida pela Sanepar para conhecer os benefícios da im-plantação da rede de esgoto nos bairros.

A reunião faz parte do programa “Se Ligue na Rede”, que busca orientaros moradores beneficiados com a rede coletora de esgoto sobre a impor-

tância da correta ligação domiciliar, além deexplicar sobre a adesão ao serviço e esclare-cer as principais dúvidas da população. “Essaintervenção com a comunidade é muito impor-tante, porque a gente também fica conhecendomelhor a realidade dos moradores”, explica Sil-via Beatriz, gestora ambiental da Sanepar. “Tra-balhamos com um questionário socioambien-tal, e essas informações serão repassadas

Reunião de fechamento da auditoria da ISO conclui queLondrina está preparada para certificação externa

para os demais órgãos da prefeitura, para não só trazermos a rede de esgo-to, mas auxiliar em outros benefícios sociais para a comunidade”, salienta.

O sistema de esgoto sanitário de Piraí do Sul está sendo ampliado como assentamento de 10,5 km de rede coletora, beneficiando 1.400 habi-tantes. Os investimentos somam R$800 mil, financiados pela Caixa Eco-nômica Federal através do Programa Saneamento para Todos. Com isso, oatual índice de aproximadamente 70% de atendimento na cidade deveaumentar em 12%.

O morador do Jardim Benvenuto Dalcol, Rivair Rodrigues Bueno, estásatisfeito com a obra. “É muito bom. Faz vinte anos que eu moro ali e toda avida sofremos, não só eu, como todo mundo. O esgoto é muito importantepara a saúde, principalmente”.

Para o prefeito Antonio El Achkar, com a ampliação do acesso ao siste-ma de esgoto sanitário cumpre-se mais uma etapa daquilo que se buscapara a comunidade piraiense: “uma vida saudável, uma vida melhor. Só con-seguimos isso quando conseguimos levar tranquilidade, saúde e serviçosdisponíveis a toda a população”.

Aproximadamente 1.400 habitantes estão sendo beneficiados com a rede coletora de esgotos em Piraí do Sul

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OBRASO

BR

AS

A Unidade de Servi-ço de Hidrogeologia,vinculada à Diretoria deInvestimentos da Sane-par, vai iniciar um pro-jeto piloto em Parana-vaí de recarga induzidade aquíferos para resol-ver o problema de abas-tecimento do municí-pio. A licitação foi reali-zada no dia 1º de setem-bro e as obras serãoiniciadas já na primeiraquinzena de outubropela empresa OkamotoPoços Artesianos, de Araçatuba, São Paulo.

A técnica nunca foi utilizada no Paraná, mas já é consagrada em outraslocalidades. “O sistema é simples, de implantação rápida, baixo custo e tem avantagem de evitar a degradação do meio ambiente”, garante o diretor deInvestimentos da companhia, Eduardo Guidi.

TecnologiaO projeto nada mais é do que um processo de filtragem natural da água.

Ele vai ser implantado na captação emergencial do Rio Floresta, hoje comsérios problemas de assoreamento, que provocam a incrustação precocedas tubulações, problemas de cor e turbidez na água, e causam até mesmo ainterrupção do abastecimento.

Atualmente o sistema de abastecimento de água de Paranavaí é compos-to também pela captação do Rio Araras e por quatro poços do aquíferoCaiuá.

“Para a implantação deste projeto piloto vamos perfurar um poço parainjetar água no aquífero e dois poços para captar água”, explica o gerente daunidade, João Horário Pereira. Ele esclarece ainda que a recarga induzida sópode ser feita em localidades situadas em aquíferos formados por rochasporosas, como é o caso do Caiuá, onde está localizado o município, e emaquíferos Kársticos.

Em Paranavaí, o valor máximo da licitação é de R$ 150 mil. A implantaçãodo projeto piloto também possibilitará o aumento da produção de água tra-tada para 80 me-tros cúbicos, do-brando a capaci-dade do sistema.O sistema de re-carga induzidatambém pode serimplantado emoutros municípi-os da região quefazem parte doAqüífero Caiuá,como Umuarama,Campo Mourão,Cianorte e NovaEsperança.

Começar projeto piloto de filtragemnatural da água em Paranavaí

A Gerência Metropolitana de Londrina (GMLD) reu-niu, no final de agosto empregados e parceiros paraconhecerem o andamento das principais obras locais. Aapresentação foi feita pelo gerente da Unidade de Servi-ço de Projetos e Obras Nordeste (USPOND), Luiz Na-cayama, que destacou a duplicação do Sistema Produ-tor Tibagi e a implantação do Sistema de Esgoto Espe-rança como as duas maiores obras do PAC/Saneamentono Paraná. Somando-se ao investimento para a implan-tação do Sistema Guarani Norte o montante dos trêsempreendimentos chega aos R$ 114 milhões.

De acordo com Nacayama, a implantação do Siste-ma Esperança está bastante avançada. “Superamos asdificuldades com os moradores da região que atrasa-ram um pouco o início da implantação da ETE e já esta-mos com as estruturas das unidades UASB e filtro bio-lógico em pé. As travessias aéreas do interceptor tam-bém estão sendo executadas e acreditamos que os pra-zos serão cumpridos”, comenta. Ele explica que a obraque recebe R$ 31 milhões do BNDES (Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômico e Social) irá beneficiar53 mil habitantes.

Quanto ao Sistema Guarani Norte a previsão, segun-do Nacayama, é de conclusão até o final de 2010 paraoperacionalização no início de 2011. O Sistema é com-posto por dois poços e está recebendo obra civil de im-plantação de reservatório e torre de resfriamento. A águado Aquífero Guarani, naquela localidade, jorra com tem-peratura aproximada de 40º. A obra também recebe re-cursos do PAC/Saneamento no valor de R$ 10 milhões.

Outro importante empreendimento, que beneficiarámoradores de Londrina e Cambé, é a duplicação do Sis-tema Produtor Tibagi. A obra é orçada em R$ 73 milhõese tem recursos da Caixa Econômica Federal. Parte domaterial necessário para o início já está nos pátios daETA e Captação Tibagi, trata-se de 12 km de tubos emferro dúctil, adquiridos por R$ 12,3 milhões, objeto decompra direta. Foram necessárias 331 viagens de cami-nhões para a entrega do material. O primeiro lote dasobras pode ser licitado ainda este ano.

Principais obras deLondrina são apresentadas

para empregados

Gerentes conhecemtrecho da travessiaárea do interceptorEsperança com 40

metros de altura

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Transformar a parede de um viadutoem painel artístico. Este foi o desafio quea Sanepar ajudou a tornar realidade,quando o presidente da Sanepar HudsonCalefe e o diretor de Meio Ambiente e AçãoSocial, Erivelto Silveira participaram, aolado do presidente do Brasil, Luiz InácioLula da Silva, da inauguração Marco deProteção de Crianças e Adolescentes daTríplice Fronteira, no início de setembroem Foz do Iguaçu. Durante a inaugura-ção o presidente Lula desenhou um cam-po de futebol com três traves, simboli-zando a integração de Brasil, Argentina eParaguai por meio do futebol e um triân-gulo representando os três povos demãos dadas. Além dos desenhos Lulatambém “grafitou” sua assinatura.

O Marco é uma arena de 3.500 me-tros de extensão, em que seis grafietirosda América Latina e 20 jovens, alunos deescolas de Foz do Iguaçu, transforma-ram a parede branca em painéis que sim-bolizam a integração entra o Brasil, Pa-raguai e Argentina, além de temas comoágua, energia e os atrativos turísticos.De acordo com o grafiteiro paraguaioOscar Montania, que está coordenandoa pintura, cada espaço do viaduto repre-senta um tema que é o direito de brincar,o direito à educação e à leitura, direito àidentidade e o direito à água.

O projeto foi promovido pela ItaipuBinacional e contou com a parceria daSanepar que contribuiu doando parte dastintas para a realização das pinturas. Parao presidente da Sanepar, Hudson Calefe,além de garantir o acesso da água trata-da à população que é um bem público, aSanepar também tem como princípio pro-mover e incentivar ações que incentiveme promovam a conquista dos direitos doscidadãos. Já para o diretor de Meio Ambi-

Sanepar apóia, em Foz, projeto cultural de grafitagem

ente e Ação Social da empresa, EriveltoSilveira, a arte é uma forma de promovera integração e inclusão social e tambémde promover a conscientização ambien-tal. Além da Itaipu e da Sanepar, o proje-to também contou com a parceria da Pre-feitura de Foz do Iguaçu, Secs, Concessi-onária Eco Cataratas e Companhia de Te-atro Amadeus.

Outras atividadesAlém da inauguração no viaduto, o pre-

sidente da Sanepar Hudosn Calefe e o dire-tor de Meio Ambiente e Ação Social, Erivel-to Silveira, participaram, Foz, do SeminárioLatino-Americano da Rede Latino Ameri-cana de Acolhimento Familiar (Relaf) e daaula inaugural da Unila (Universidade Fe-deral da Integração Latino Americana). Oprojeto da Unila também conta com o apoioda Sanepar em viabilizar a implantação deuma Estação de Tratamento de Esgoto-Escola, para que os alunos da Universida-de desenvolva projetos de energia renová-vel. Em Foz do Iguaçu, já está em funciona-mento, na Estação de Tratamento de Esgo-to Ouro Verde, o programa de produção deenergia elétrica, a partir do gás metano - sub-produto do tratamento de esgoto.

Hudson e Erivelto junto com grafiteiros quefizeram a pintura do Marco de Proteção

Palestra explica parâmetros urbanísticos da Bacia do Rio das PedrasCerca de 30 corretores de imóveis de

Guarapuava assistiram a palestra “Baciado Rio das Pedras e parâmetros urbanís-ticos”, proferida pelo engenheiro civil Ti-ago Neumann Kuk, da Unidade Regionalde Guarapuava (URGA). Afastado do tra-balho por motivo de saúde, Tiago Kukatendeu voluntariamente ao pedido dodelegado regional do CRECI-PR, JoséLosso Filho, para falar aos profissionaisdo setor.

“As imobiliárias da cidade possuemvários terrenos no perímetro urbano quefaz parte da bacia de captação da Sane-

par. Orientamos os profissionais imobili-ários quanto aos parâmetros de uso eocupação do solo nessa área. Esclarece-mos que é necessário estudar cada caso,saber o que pode e o que não pode cons-truir, para tentar restringir a ocupaçãodos terrenos que fazem parte da regiãoda Bacia”, explicou Tiago.

Ele lembra que o Rio das Pedras é aúnica fonte de abastecimento públicodos cerca de 170 mil habitantes de Gua-rapuava. “E sempre devemos conside-rar a Constituição Federal, quando dizque o interesse público, coletivo, está

acima do interesse privado. A preser-vação do Rio das Pedras é necessáriapara manter sua qualidade, pois estáentre as melhores águas captadas a céuaberto no Estado”.

Tiago Kuk representa a Sanepar noConselho do Plano Diretor de Guarapu-ava (Concidade), do qual participam mais24 entidades. Também atua na Comis-são Especial para Estudo do Zoneamen-to da Bacia do Rio das Pedras, junto comos saneparianos Ricardo Luiz Borges,José Marcondes Espírito Santo e SaritaRubia Soares Kasczuk.

EMPRESA

EMP

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Presidente da Sanepar participa de váriasatividades com o presidente Lula em Foz

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EMPRESAEM

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O Conselho de Administração da Sane-par aprovou recursos para a continuidadedo Programa Fundo Azul. O Programa vaibeneficiar projetos ambientais de proteçãoaos mananciais de abastecimento público.O valor disponível para os próximos qua-tro meses é de R$ 300 mil. O objetivo doFundo é apoiar financeiramente projetosque tem a finalidade de melhorar a qualida-de das águas captadas pela Sanepar, bemcomo promover a conscientização e o com-prometimento das comunidades do entor-no das bacias hidrográficas.

Com o Fundo, a Sanepar quer garan-tir as ações que contemplem a proteçãodos mananciais. “Nossa meta é garantira recuperação e proteção dos mananci-ais de abastecimento público no Estado.Por isso, colocamos à disposição recur-sos do Fundo Azul para implementaçãode programas de educação socioambien-tal, recuperação de matas ciliares, con-trole de erosão e conservação do solo,controle de fontes de poluição e sinaliza-ção de rodovias”, definiu o diretor deMeio Ambiente e Ação Social da Sanepar,Erivelto Luiz Silveira.

O Programa, que estava paralisadonos últimos três anos, já contemploumais de 40 projetos em todo o Estado,nos primeiros oito anos de gestão. “Ago-

Sanepar vai financiar programas de proteçãoa mananciais de abastecimento

A Unidade Regional de Toledo(URTO) homenageou os empregadosque completaram 20, 25, 30 e 35 anosde serviços prestados à Sanepar e aosque se aposentaram na unidade. A ceri-mônia foi conduzida pelodiretor de Operações, Wil-son Barion, e pelo gerenteregional Pedro Brum.

A emoção tomou contado ambiente enquanto cadaparticipante recebia o seupin ou a sua placa, e aumen-tou quando Telmo Bernar-di, com 35 anos de Sanepar,falou da sua satisfação emser sanepariano e quandoo aposentado Rosele Bra-ganholo disse que é um or-gulho muito grande ter sidoempregado desta empresa.

URTO entrega homenagens aos empregados e aposentados

ra queremos agilizar a participação dasunidades da Sanepar em todo o Paraná,nos processos de planejamento de ações,em conjunto com prefeituras, secretari-as municipais de meio ambiente e insti-tuições ambientais”, defende. SegundoSilveira, serão contemplados os projetose programas de ações ambientais em áre-as de bacias de manancial atual e de futu-

ro de abastecimento pela empresa.“Trata-se de resgatar um programa

que sempre mostrou excelentes resulta-dos na melhoria da qualidade da águacaptada pela empresa. Além disso, colo-cou a companhia como precursora nostrabalhos ambientais e integrados comos órgãos municipais, estaduais e da so-ciedade civil”, concluiu o diretor.

“Fui e ainda me sinto parte desta famí-lia”. Rosele rodou mais de 300 quilô-metros, desde sua fazenda no Paraguai,para participar da festa que, segundoele, não perderia por nada.

Tanto o diretor Barion, quanto o ge-rente Pedro, manifestaram os agradeci-mentos a todos pela dedicação e empe-nho às causas do saneamento básico doParaná. “A Sanepar é a empresa que é e

tem o reconhecimento públicograças ao trabalho de cada cola-borador”, destacou o diretor.

Também participaram doevento os gerentes Carlos Ro-berto Pinto, Marco Antonio Dot-to, o assessor da DO, Élcio Gi-ordano, o presidente da Associ-ação dos Empregados da Sane-par (Assesa), Hamilton Gime-nez, os coordenadores da URTO,empregados e familiares doshomenageados. Homenageados posam ao ladodo diretor de Operações e dogerente Pedro Bum

Fundo Azul financia projetos de proteção de mananciais

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EMPRESA

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O esforço conjunto de seis unidadespermitiu resolver em tempo recorde, e emcaráter emergencial, a falta de água paraa cidade de Contenda. As 3.029 ligaçõesdomiciliares eram abastecidas por cincopoços, porém, ultimamente, a falta deágua era constante. “Foi a união de em-pregados de várias áreas da nossa em-presa e o trabalho em parceria que possi-bilitaram solucionar o problema”, expli-ca o coordenador dos Sistemas Isoladosda USPD, Julio José Brandalize.

O abastecimento foi normalizadoapós a perfuração de um poço, que apre-sentou excelente potencial de vazão equalidade de água. De maneira emergen-

Empregado da USEMCT desenvolvebancada/laboratório na ETA Iraí

Parceria resolve problema de falta de água em Contendacial, foi interligado ao sistema existente.

Também contribuiu para o sucessoda empreitada, a utilização de materiaisreaproveitados, como conjunto moto-bomba e quadro de comando. Para trans-portar a água foi implantada uma aduto-ra de aproximadamente 2500 metros dePVC com 150 mm de diâmetro. Para otratamento, o pessoal próprio executoue instalou um saturador para aplicaçãode tricloro.

“Graças à integração entre as árease ao alto grau de profissionalismo dosempregados da Sanepar, o problema deContenda está resolvido. Parabéns aos em-pregados da USHG, USEM, URCT-SUL,

USJU, USPO e USPD”, reitera Julio Bran-dalize.

Uma bancada/laboratório criada peloeletrotécnico Gustavo de VasconcelosMuller para testar equipamentos na ETAIraí, em Pinhais, garante mais agilidade eeficiência ao trabalho. Empregado daUSEMCT, Gustavo está há mais de umano desenvolvendo e aprimorando o la-boratório para estudos de melhorias aserem aplicadas na ETA Iraí.

Com satisfação, ele mostra a bancada– criada por ele, com apoio do engenhei-ro mecatrônico Lucio Morelli Soares –onde podem ser testados os cerca de 300equipamentos em operação naquela ETA.“Na bancada, em menos de um minuto,podemos testar equipamentos, novos ouque chegam da manutenção, e verificarse vão funcionar adequadamente, antes

Novo poço em Contenda garante abastecimento de água

de instalá-los em campo”, diz.Ele explica que, na instalação de um

equipamento, se ele não funcionar corre-tamente, é preciso retirar, desmontar,descobrir o problema e reinstalar. “Ago-ra, com a bancada, só instalamos o quetemos certeza que vai funcionar imedia-tamente”, resume Gustavo. Além de ele-trotécnico, ele está se graduando em Tec-nologia em Automação Industrial pelaUTFPR.

Há quatro anos na Sanepar, Gustavodiz que o que o motivou a desenvolver oprojeto foram os desafios do dia-a-dia.“Criei a bancada/laboratório para enten-der melhor a ETA Iraí, ser mais ágil nasolução de problemas em algum dos equi-pamentos automatizados e também para

treinar os novos colegas.” Com orgulho,ele conta que até o fabricante de um dosequipamentos já utilizou a bancada de-senvolvida por ele.

A ETA Iraí é responsável pelo abaste-cimento de água de parcela significativada população da Região Metropolitana deCuritiba. Segundo Gustavo, é uma dasestações de tratamento de água mais au-tomatizadas das Américas. Tudo funcio-na a partir do CLP (Controlador LógicoProgramável), que controla todo o pro-cesso de tratamento de água. A ETA sóopera adequadamente se todos os equi-pamentos estiverem bem calibrados ecom os parâmetros bem definidos. O de-safio de Gustavo, agora, é quantificar ovalor dos ganhos econômicos. “Sabemosque hoje temos mais agilidade e confiabi-lidade em todo o processo, porém, ainda,não conseguimos definir o quanto esta-mos economizando”, destaca.

Gustavo Muller mostra bancada criada por ele para melhoria da ETA

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A Unidade de Avaliação deConformidades (USAV) reuniu,em Londrina, os responsáveispela área de cromatografia e co-ordenadores dos laboratórios re-gionais de Cascavel, Maringá, Cu-ritiba e Londrina, que tambémparticipou com o corpo técnico.

O gerente Carlos Pierin dizque a unidade mantém um cro-nograma anual de encontrosonde é possível avaliar as não-conformidades e a gestão da uni-dade, além de promover a inte-gração entre os técnicos. “É umaoportunidade importante para atroca de experiências. Como nãoé possível reunir todos os Curiti-ba, também é uma forma para a gerênciase entrosar tanto no aspecto técnicoquanto pessoal”, argumenta.

De acordo com Pierin, as reuniões sãomensais, de março a novembro, variando aárea que será avaliada além da região anfi-triã. “Ocorrem sempre duas vezes por ano

EMPRESAEM

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ESA

USAV promove encontro deavaliação e integração em Londrina

em cada regional, envolvendo técnicos dediferentes setores”, destaca ainda sobre opapel de integração dos encontros.

AgrotóxicosEntre os pontos discutidos na última

reunião, Maura Stenzel, do laboratório de

Cascavel, apresentou informa-ções sobre consumo de agrotó-xico no Estado. Dados do Insti-tuto Paranaense de Desenvolvi-mento Econômico e Social (Ipar-des) mostram que o Paraná con-some 12 Kg de agrotóxicos porhectare/ano, enquanto a médiabrasileira é de 4 Kg.

As regiões que mais consomemsão: Cascavel (23 Kg), Londrina(21 Kg) e Ponta Grossa (20 Kg).De acordo com Maura, um agra-vante neste contexto é o númerode apreensões de agrotóxicos ile-gais na região Oeste. “Eles sãocontrabandeados do Paraguai eutilizados por muitos agriculto-

res em função dos custos muito baixos”,explica.

Apesar dos números, Pierin, diz quenão se encontrou nenhuma não-confor-midade nos mananciais do Estado. “Fa-zemos o controle e estamos em alerta,mas nada foi detectado”, indicou Pierin.

A equipe de basquete masculino daSanepar/Aeslo foi a campeã da categoriados XXIV Jogos do Sesi, fase municipal,disputada em Londrina. Os atletas Ricar-do Moritz e Viviani dos Santos Castrotambém conquistaram medalhas e já es-tão classificados para a fase estadual.

O último jogo do basquete foi decidi-do com o time da Copel. A equipe preci-

sava de sete pontos de diferença no pla-car para levar o troféu. De acordo comcapitão Carlos Eduardo Costa Rodri-gues, a Sanepar iniciou a partida de for-ma desencontrada e perdeu o primeirotempo do jogo. “Aos poucos o timefoi melhorando, marcando firme e as bo-las começaram a cair. Viramos o jogo noúltimo quarto e conseguimos vencer por11 pontos de diferença”, destacou.

Carlos afirma que a partir de agora otime vai treinar para a fase regional, queacontece em setembro, em Bandeiran-tes. Os treinos ocorrem aos domingosnas quadras de sede da Aeslo – Associa-ção dos Empregados da Sanepar emLondrina e Região - na Rua Canudos,esquina com Guararapes. De acordocom ele, a equipe é aberta para novosatletas.

AtletismoAs competições de Atletismo dos Jo-

gos do Sesi aconteceram na pista doCampus da Universidade Estadual de

Londrina. Patrocinados pela Aeslo, ossaneparianos Ricardo Moritz ficou como ouro nos 3.000 metros e Viviani dosSantos Castro foi campeã nos1.500m. Ambos já estão na fase estadualque será realizada entre os dias 13 e 15de novembro, em Cascavel. Esta modali-dade não terá fase regional.

Basquete e atletismo da Sanepar são campeões dos Jogos do Sesi

Técnicos da USAV reunidos em Londrina para avaliação da gestão

A equipe de basquete masculino da Sanepar/Aeslocampeã dos XXIV Jogos do Sesi em Londrina

Viviani e Ricardo com suas medalhas de ouro no Atletismo

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OUTRAS

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Dobradura transforma-se em objetos de decoraçãoCortar, dobrar e montar. É as-

sim que Alerson Henrique Fer-reira, utilizando técnicas da do-bradura e do origami, transfor-ma pedaços de papel em porta-retratos, vasos de flores, bone-cas e porta-jóias. A montagemdas peças exige concentração,paciência e talento. Dependendoda peça ele leva de dois dias atétrês semanas para terminar o tra-balho. “Peças menores eu levomenos tempo, mas o vaso de flo-res e a boneca, por exemplo, levasemanas para ficar pronta. Por-que se errar, tem que começartudo de novo,” explica.

A descoberta desta aptidãoaconteceu, quando Alerson, quetem 16 anos e é menor aprendizna Sanepar, começou a participardas aulas de artesanato no Cense– Centro de Socioeducação deAdolescentes em Foz do Iguaçu.“Aos sábados, a gente tem encon-

tros onde uma das atividades é oartesanato. Eu ficava olhando osoutros meninos a fazer dobradurase aos poucos fui aprendendo a fa-zer diversas peças,” diz.

Para ele, hoje, é o que mais gos-ta de fazer. Eu não tenho dificulda-de em nenhuma matéria na escola,mas o que gosto mesmo é do arte-sanato. “Se você fizer alguma coisaque não leva jeito ou que não gosta,não adianta. Não vai sair do jeitoque você quer”, afirma.

Ele comenta que hoje, a ativi-dade é mais que um passatempo,durante a semana quando volta daescola, começa as dobraduras an-tes de dormir e nos finais de se-mana é a atividade preferida. Atéconquistou clientes na UnidadeRegional de Foz do Iguaçu. “Jávendi as peças para muitos cole-gas que trabalham aqui, afirma”.As peças vendidas por Alersoncustam entre 15 e 40 reais.

Alerson Ferreira e suas dobraduras

Peças levamsemanas para

ficarem prontas

Arte em papel:

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QUEM

QU

EM É

Ediane BattistuzUSCS Guarapuava

Mauro Antonio Wartha

Profissionais em destaqueSérzio Tiecher

Chefdo mês

Ingredientes600 g posta vermelha200 g grão de bico1 caixa creme de leiteum tablete de tempero de carne1 pacote de molho pronto sabor pizza (340g)2 cebolas médiasqueijo mussarelapimenta do reinocheiro verdecurrysal

Modo de preparoCozinhe a carne na panela de pressão com umpouco de pimenta do reino em pó por 30 mi-nutos.Retire a carne e cozinhe na mesma água o grãode bico até abrir ao meio e ficar bem macio.Desfie a carne, junte o grão de bico, coloquesal, um pacotinho de tempero para carne, maispimenta do reino em pó, um pouco de curry,uma caixa de creme de leite e um pacote(340gr) de molho pronto sabor pizza.Adicione duas cebolas médias em rodelas. Mis-

ture bem. Coloque numa

travessa de vidro,cubra com queijomussarela, e de-pois com papelalumínio.

Leve ao fornopor 40 minutos,em fogo médio,até gratinar. De-core com cheiroverde.

Carne desfiadacom grão de bico

Recorte ecolecione a

publicação denossas receitas.

Paciência, segurança e atenção acompanham o trabalho de Sérzio Tiecher,sanepariano desde 1984. Sérzio, prestes a completar 26 anos de empresa, temorgulho de não ter um dia sequer de afastamento por atestado médico. Ele éempregado da Unidade Regional de Toledo, na cidade de Guaíra.

Representante dos empregados de Guaíra pela segunda vez na Cipa Regionalde Toledo, Sérzio diz que não se importa em ser chamado de “chato” por insistirnos cuidados com segurança. Prova disso é que durante a sua gestão comopresidente da mini Cipa, de julho de 2005 até julho de 2010, a unidade de Guaíraregistrou apenas um Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) com emprega-do local.

Para ele, é um trabalho gratificante, princi-palmente quando algum colega conta que dei-xou de sofrer um acidente por lembrar de al-gum item tratado nas reuniões de mini Cipa.Sérzio lembra que “nenhum trabalho é tão ur-gente ou tão importante que não possa ser rea-lizado com segurança”. O caprichoso sanepari-ano é casado com Diva Maria da Silva Tiecher eé pai de Alam e Heloá Tiecher.

Mauro nasceu, cresceu e constituiu família em São João do Oeste, município loca-lizado no Sudoeste do estado, que pertence à Unidade Regional de Pato Branco.Quando tinha apenas 19 anos, já iniciava sua história dentro da Sanepar. Hoje, comquase 20 anos de carreira, segue com orgulho seu dia-a-dia de trabalho, atualmentecomo agente técnico de produção.

De 2000 a 2008, Mauro era o único empregado do sistema, que atende a umapopulação urbana de cerca de sete mil habitantes. Sob sua responsabilidade estavamo tratamento de água, esgoto, pequenos serviços de campo e toda parte comercial eatendimento ao público. Mauro, como outros empregados de sistemas pequenos, eramultifuncional, mas dava conta do recado. “Eu amoo que eu faço, desenvolvo o serviço com prazer ecom muita vontade”, declara.

Wartha como é chamado pelos conhecidos, écasado com Marli, com quem tem dois filhos:Samandra, de 17 anos, e Jerferson, de 10. Nashoras vagas, gosta de ficar em casa envolvidocom as verduras, frutas e outros arvoredos quecultiva no terreno de sua residência, no centroda cidade, além de curtir a família e visitar seusamigos e familiares no sítio para uma boa roda-da de chimarrão.

GOURMETES

PA

ÇO

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GENTE

GEN

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Maria EduardaA Maria Eduarda nasceu no dia 31 de julho. Ela é filha de Wagner Willms, da

Usma, e de Maria Sueli de Paula.

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MiguelMiguel Mokva Morosko completou 7 meses no dia 27 de agosto, é filho dos

Saneparianos Cynthia H. Mokva Morosko (USRH) e Peterson Muziol Morosko (USAI).

3

ArthurArthur é o primeiro filho do funcionário da coordenação de redes da Unida-

de Regional de Maringá (URMA), Tiago Taborda, e de Emiliana Burkot Taborda.Esta fofura nasceu em junho e trouxe mais felicidade e alegria ao casal.

4

URCTS homenageia homens e paisEm agosto, a URCTS realizou homenagem para todos os homens da Unidade

e comemorou também o Dia dos Pais, com palestras motivacionais. Ao todoforam homenageados 174 colaboradores, dos quais 114 são papais. Também foilembrado o Dia dos Homens que é celebrado dia 15 de julho. Na foto, os empre-gados do Portão.

5

Homenagem aos pais na USEGA USEG homenageou os pais da Unidade com uma pequena lembrança e

esse gesto tem expressiva importância, uma vez que o seu corpo funcional éformado em sua maioria por homens, dos quais 53% são papais.

6

João PedroOs colegas Uévilem Machado, da Unidade Regional de Cascavel (Urca), e

Juliana Savaris M.Machado, da Unidade de Projetos e Obras Sudoeste (Uspo/So),estão comemorando a chegada de João Pedro. O garoto apressado nasceu comapenas 36 semanas, dia 14 de agosto, medindo 47 centímetros e pesando poucomais de 2,5 quilos. Os papais junto com a mana Eduardo estão que é só sorrisos.

1

URSP desfila no aniversário de Santo Antônio da PlatinaEm comemoração ao 96º aniversário de Santo Antônio da Platina, mais de 30

empregados da Unidade Regional de Santo Antônio da Platina (URSP) participa-ram do desfile das Forças Vivas do Município, promovido pela Prefeitura.

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Associação de Ponta Grossa promove pescariaNem a temperatura abaixo de 10° impediu a animação dos sócios da Aresan

de participar de uma pescaria. Ainda dentro da programação de Dia dos Pais, opasseio reuniu 12 pescadores, que seguiram de Ponta Grossa até o reservatóriode Foz do Areia, entre os municípios de Pinhão e Guarapuava.

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Em Curitiba, até tatuaparece na rede de esgoto

DA COMPANHIAP

OR

DEN

TRO

Os desafios da Coordenação de Clientes da URCMArrecadação, cadastro,

cobrança, comercialização,faturamento e relacionamen-to com o cliente são algunsdos processos desenvolvidospela Coordenação de Clientesda Unidade Regional de Cam-po Mourão (URCM). Sediadoem um prédio no centro da ci-dade, o setor é coordenadopelo administrador GersonJosé Batista e possui 55 em-pregados e uma estagiária.Entre as 25 cidades atendidaspela coordenação, além deCampo Mourão, estão Ubiratã, Barbosa Ferraz, Campina daLagoa, Goioerê, Roncador e Terra Boa, que também funcio-nam como bases regionais. Em média são atendidos cerca de13.500 clientes por mês.

De acordo com o gerente da URCM, Rubens Rufine, já fazparte da rotina das coordenações que compõem a unidade abusca permanente por melhorias. “Na Coordenação de Cli-entes isto não é diferente. Com o objetivo de obter a certifica-ção interna na metodologia da ISO 9001, os colaboradoresvêm, há mais de um ano, passando por diversos treinamen-tos para se adequarem aos requisitos da norma”, destacaRufine. Ele explica, ainda, que num primeiro momento o es-copo previsto para a certificação contempla as sedes dasBases Regionais, devendo ser expandido num futuro próxi-

mo, quando os trabalhos fo-rem consolidados e as me-lhorias forem incorporadasna rotina dos processos.

Segundo Gerson, foramrealizadas muitas mudançasvisando a obtenção da cer-tificação. Entre elas se des-tacam a revisão completa doSistema Normativo da Sane-par (SNS) do macroproces-so comercial em âmbitocorporativo e a análise dopapel da Coordenação deClientes para com a unida-

de, com negociação dos requisitos do cliente.A Coordenação de Clientes da URCM é a primeira da com-

panhia a buscar a certificação, o que implica em um trabalhopioneiro e repleto de desafios na busca de referenciais paraobtenção de informações. “Também temos dificuldades deordem estrutural, pois os colaboradores envolvidos fazem partede muitas outras atividades. O trabalho é criterioso e demandamuito tempo e atenção”, ressalta.

A auditoria de certificação está programada para o final deoutubro deste ano. Todo o trabalho desenvolvido pela Coor-denação de Clientes conta com o apoio e suporte da Diretoriade Operações (DO), da Assessoria de Planejamento Estratégi-co (APE), da Unidade de Serviço Comercial e Marketing (USCM)e da Gerência da URCM.

Alguns dos colaboradores que atuam naCoordenação de Clientes de Campo Mourão

A equipe de Manutenção da Unidade Regional Curitiba Norte (URCTN)foi surpreendida num domingo ao fazer um serviço de desobstrução da redena Rua Francisco Dallalibera, em Santa Felicidade. Os trabalhadores encon-traram um tatu, de cerca de um metro, obstruindo a tubulação. O animal foiencontrado morto e jogado no lixo orgânico para que a prefeitura tomasse asdevidas providências.

Segundo a sanepariana Sandra Regina Amorielo, esse caso curioso aju-da a população a tomar conhecimento dos entupimentos e colaborar paramanter as redes de esgoto funcionando normalmente. É comum encontrarnos serviços de manutenção objetos que não deveriam estar na rede, comopanos de prato, roupas, lençol e fraldas descartáveis e, de vez em quando,até tatu tem na rede!

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LIVROS & VÍDEOSA sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

Eu Recomendo

Autor: Adilson de OliveiraUSTI – Suporte ao Usuário

“Filhos brilhantes, alunos fascinantes”O livro “Filhos brilhantes, Alunos fascinantes” relata a história de um

professor, Romanov, que enfrentou muitos problemas na vida e isso tor-nou-o uma pessoa muito sábia.

Romanov foi contratado para dar aulas na “Escola dos Pesadelos”, umaescola muito problemática. Romanov ensinou os seus alunos a enfrentar osproblemas de uma forma inteligente, a saber viver e por isso os alunos maisproblemáticos começaram a ver a vida de outra forma e a saber lidar com as

pessoas. Este professor fez com que esta escola, em vez de “ Escola dos Pesade-los”, se passasse a chamar “ Escola dos Sonhos”.

“É recomendado para leitura de pais juntamente comseus filhos. Ensina preciosas lições, principalmente nosentido de entender que determinado comportamen-to/reação do jovem, da pessoa, tem um motivo, umahistória, acontecimentos que trouxeram marcas”,explica Neuza.

O livro é um complemento do ‘Pais Brilhantes,Professores Fascinantes’.

Neuza Caires Souza AndradeUnidade Regional de Pato Branco

O Livro de EliTítulo Original: The Book of Eli

País: EUAAno: 2010

Direção: Albert Hughes e Allen HughesElenco: Denzel Washington

Mila KunisMichael GambonJennifer BealsBary OdlmanEvan JonesRay Stevenson

Duração: 118 minutosGênero: Aventura/

Ação/Ficção

No BrOffice.org , é possível visualizar a impressão antes de imprimi-la. Te-nha o hábito de fazer isso para não correr o risco de somente depois de impressovocê se de conta de que um item de seu texto está mal posicionado.

Arquivo > Visualizar página ou então clicando no atalho presente na barrade ferramentas.

Dica n º 2 - Imprimir apenas as páginas que você precisaImprimindo parte do textoOutra opção para ganhar tempo e poupar tinta/toner de sua impressão é

imprimir somente parte de um documento. Esta função também é facilmenterealizada.

Primeiramente, selecione a parte do documento que deseja imprimir.Agora, clique no atalho da impressora na barra de ferramentas ou então uti-

lize o atalho CTRL + P para acessar a janela de impressão.Por fim, na seção chamada Intervalo de impressão (BrOffice), opte pela al-

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Dica n º 3 - Use o modo rascunhoQuando você estiver imprimindo, sempre use modo o modo de rascunho

(econofast) até que você esteja pronto para a impressão final.Sempre imprimir o documento no modo de rascunho para leitura de prova.

Ao imprimir neste modo, a impressão será em preto e branco e usa tinta mínimo.Isto vai poupar tinta e estender o tempo de uso dos cartuchos de tinta. Modo

Visualização de Impressão rascunho é também conhecida por outros termos, como escala de cinza ou baixa qualida-de. Outro ponto positivo da impressão no modo rascunho é que a impressão será maisrápida, poupando assim muito tempo.

Dica n º 4 Desabilite a função de corOutra opção que lhe fará poupar tempo e tinta da sua impressora é a desativação das

cores em sua impressora. Com isso, você irá imprimir somente em escala de cinza, o queevitará o desperdício de tinta colorida.

Primeiro, siga o caminho Iniciar > Painel de Controle > Impressoras.Clique com o botão direito e vá em Propriedades e então altere a função de cor para

escala de cinzas. Quando necessitar imprimir colorido, reative esta função colorida.

Dica n º 5 Pense antes de imprimirQuando pensar em imprimir algo, questione se realmente é necessário, muitos ar-

quivos são impressos simplesmente para serem lidos e depois descartados.Imprima somente o necessário. E-mails muitas vezes podem ser simplesmente en-

caminhados, assim como documentos e pautas de reuniões.Usar o verso do papel é a única maneira de torná-lo 100% reciclado.Porém, para economizar, o melhor a ser feito é pensar. De nada adianta aplicar todas

as dicas aqui ensinadas e imprimir tudo o que encontrar pela frente.Lembre-se de que ao evitar o desperdício, além de economizar dinheiro com papel e

tinta, você também ajuda o nosso planeta. Bom para seu bolso, melhor para o mundo!

* Veja também dicas do BrOffice.org na intranet – USTI Informa

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HISTÓRIAN

OSSA

O mês de agosto marcou o segundoaniversário da sede da Unidade de Servi-ço de Projetos e Obras Sudeste (USPOSD)em Ponta Grossa. Vinda de Curitiba noano de 2008, até então a unidade atendiaos municípios das regionais do Litoral(URLI), Ponta Grossa (URPG), TelêmacoBorba (URTB) e União da Vitória (URUV),atual Unidade Regional da Lapa (URLA).

Com a transferência para Ponta Gros-sa, o litoral ficou sob responsabilidadeda USPOCT, e a USPOSD assumiu parteda Unidade Regional de Guarapuava(URGA), ficando inicialmente com 46municípios. “Agora a unidade cresceumais ainda, quando passou a atender, emjaneiro de 2010, todos os municípios daURGA”, conta Marco Antonio Cenovicz,gerente da USPOSD. Assim, a USPOSD

abrange, atualmente, 63 municípios, sen-do a maior unidade de projetos e obrasem extensão territorial no Paraná.

A mudança de cidade-sede, segundoCenovicz, foi estratégica em virtude dogrande volume de obras que a região dosCampos Gerais recebeu nos últimos anos,motivadas principalmente pelo Programade Aceleração do Crescimento (PAC). Paradar conta de atender a demanda de traba-lho, a USPOSD foi ficando cada vez maisestruturada, com equipe multidisciplinar,ampliação da frota e novos equipamen-tos. “Esta é uma equipe que muito nosorgulha, por ter colocado a USPOSD emprimeiro lugar no desempenho das obrasdo PAC, conforme o último relatório daAssessoria de Planejamento e Investimen-tos (API)”, comemora o gerente.

Em seu segundo aniversário, USPOSD comemorasucesso na execução das obras do PAC

Os dados apontam que dosR$113.447.991,02 em recursosfinanciados através do PAC paraa região de cobertura da US-POSD, 51,59% estão empenha-dos e 36,19% já foram desem-bolsados, o que a mantém emposição de destaque entre as cin-co USPOs do estado.

A equipeA unidade possui hoje 60 em-

pregados, entre engenheiros ci-vis, eletricistas e mecânicos, téc-nicos em edificações, eletrome-cânica, mecânica, eletrônica, pro-dução, agrimensura, saneamen-to e meio ambiente, agentes ad-ministrativos e estagiários. Dototal, 80% dos empregados trabalham hámenos de cinco anos na Sanepar, e 62%somam até dois anos de empresa.

Para o engenheiro civil Edson Cam-pos, o mais recente contratado da US-POSD, os dois meses em que está traba-lhando na Sanepar têm sido de grandeaprendizado. “Ainda estou me adaptan-do ao trabalho no setor de saneamento,mas tenho tido a oportunidade de apren-der muito, algo completamente diferentedo que fiz nos meus 24 anos de forma-do”, pondera.

Denis Schechtel Neves, técnico emmeio ambiente, trabalhou por três anoscomo operador de estação de tratamen-to de esgoto na URPG. “Antes eu só co-nhecia a ponta. Quando vim trabalhar naUSPO, há um ano, conheci outra Sane-par, passei a ter contato com toda a parteburocrática, pude conhecer outras regi-onais, outros setores da empresa e mesurpreendi com o número de pessoas en-volvidas em cada processo”, revela.

A USPOSD conta também com pro-fissionais de larga experiência, que co-nhecem a fundo o setor de saneamento.Um exemplo deles é o engenheiro civilRenato Marini, que ingressou na Sane-par em 1973 como estagiário, e a partirde 1976 passou a fazer parte do quadroefetivo de empregados. “Já são 37 anosde convivência da Sanepar”, conta. Paraele, os benefícios que o saneamento bá-sico promove às pessoas são cada vezmais reconhecidos, e não podem ser pres-cindidos, uma vez que representam saú-

de pública. E é aí que “as áreas de proje-tos e obras têm a função de materializarestes benefícios, gerenciando todas asatividades afins para obter os resultadosesperados. Esta é a razão pela qual seexige muito trabalho, dedicação e dina-mismo no desempenho de cada funçãodos colaboradores destas unidades, masao final é gratificante”, avalia.

O trabalhoSomente nos últimos dois anos, fo-

ram realizados vários empreendimentosde grande impacto para os municípiosbeneficiados. Entre eles, destaque para areadequação do sistema produtor deágua de Ponta Grossa, a implantação dosistema de esgotamento sanitário em Tei-xeira Soares, a ETE Vassoural em Guara-puava e as recém-concluídas estação ele-vatória e estação de tratamento de esgo-to Riozinho em Irati. Somente em obras,a USPOSD tem mais de R$73,7 milhõescontratados, onde R$55,4 milhões já fo-ram pagos nestes dois anos.

Equipe da USPOSD na sede da unidade

Estação de Tratamento de Esgoto Teixeira Soares

Marco Antonio Cenovicz agradece oapoio da equipe de trabalho da USPOSD

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DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

Um dos maiores desafios mundiais édar destino correto ao lixo, especialmenteaos resíduos sólidos urbanos, tendo emvista os graves impactos ambientais gera-dos pelos “lixões” (aterros sanitários semespecificações e controle sanitário) oumesmo pelo esgotamento da capacidadedestes locais em receber os resíduos.

Também no Brasil esta situação ocor-re, afetando a todos de diferentes formase sendo uma grande prova para a gestãopública. Percebe-se que para a resoluçãodesta problemática, as ações a serem ado-tadas devem ser integradas e articuladase, por isso, a questão dos resíduos sóli-dos precisa de uma política pública queintegre os aspectos sociais, ambientais eeconômicos.

Na esfera pública, este desafio afetadiretamente as prefeituras, as principaisresponsáveis pela prestação dos serviçosde limpeza urbana e por garantir condi-ções adequadas para a disposição final dolixo. Com relação à comunidade, há ne-cessidade de investimento contínuo em

ANO 33 - Nº 389 - SETEMBRO DE 2010

Lixo fora de lugar é crime: conheçaa lei para os resíduos sólidos

ações de educação ambiental, para esti-mular a separação do lixo nas casas. Tam-bém as empresas e indústrias precisamdessas ações porque a elas cabe a desti-nação adequada dos resíduos industriaisdecorrentes de seus produtos ou proces-sos. Esta lógica serve também para hospi-tais, construção civil e supermercados,entre outros segmentos econômicos e in-dustriais.

No Brasil, é Lei n.º 12.305, sancionadaem 02 de agosto de 2010, que institui a

Política Nacional dos Resíduos Sólidos, omarco regulatório para gestão dos resí-duos. A Lei trata também da responsabili-dade compartilhada entre governo, indús-tria, comércio e consumidor final no ge-renciamento e na gestão dos resíduos só-lidos. Por mais de 20 anos, o texto dessaLei tramitou no Congresso Nacional atéque fosse aprovada. Entre os principaisavanços, está a criação da “logística re-versa”, que obriga fabricantes, distribui-dores e vendedores a recolherem embala-gens usadas. A medida vale para agrotóxi-cos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrifi-cantes, lâmpadas e eletroeletrônicos. Ou-

Desafio do lixo envolve governo, empresas e população urbana

Poluição provocadapela destinação inadequada

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Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]

Conheça mais sobre o assunto:

Jornalista responsável e editora: Thays Renata Poletto - MTb 3450/13/45Pesquisa: Wanderléia Coelho Madalena e Eliane Nazareth OliveiraColaboração: Ana Claudia Cichon (estagiária)- Fotos: Ike Stalke

www.abrelpe.org.br/noticia_destaque_panorama.phphttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htmhttp://softwarelivre.org/portal/legislativo/senado-aprova-politica-nacional-dos-residuos-solidos

governo, indústria, comércio e con-sumidor final tem “responsabilidadecompartilhada” na gestão dos resídu-os sólidos;consumidores finais também serãoresponsabilizados e terão de acondi-cionar de forma adequada seu lixo paraa coleta, inclusive fazendo a separa-ção onde houver coleta seletiva;as prefeituras devem construir ater-ros sanitários adequados ambiental-mente, onde só poderão ser deposita-dos resíduos sem qualquer possibili-dade de reaproveitamento ou compos-tagem;os municípios só receberão dinheirodo governo federal para projetos delimpeza pública e manejo de resíduossólidos depois de aprovarem planosde gestão;consórcios intermunicipais para a áreade lixo terão prioridade no financia-mento federal;a lei cria a “logística reversa”, pela qualfabricantes, importadores, distribui-dores e vendedores são responsáveispor recolher as embalagens após ouso. A medida aplica-se para o setorde agrotóxicos, pilhas e baterias,pneus, óleos lubrificantes, eletroele-trônicos e para todos os tipos de lâm-padas. É o consumidor final quem de-verá retornar para as empresas os itensacima mencionados, para destinaçãoambiental adequada;cooperativas e associações de catado-res de resíduos recicláveis e entidadesde reciclagem devem receber incentivo,por meio de linhas de financiamento;

O que muda com a nova leiembalagens de produtos fabricados emterritório nacional devem ser confecci-onadas a partir de materiais que permi-tam sua reutilização ou reciclagem, parafortalecer ainda mais a coleta seletiva ea reciclagem;fica proibida a importação de resíduos

sólidos perigosos e rejeitos, o lançamen-to de resíduos sólidos em praias, no mar,em rios e lagos, o lançamento de resídu-os in natura (sem tratamento) a céu aber-to e a queima de lixo a céu aberto ou eminstalações e equipamentos não licenci-ados para essa finalidade;pode pegar prisão de até cinco anos e terque pagar multa quem desobedecer a Leie cometer crimes ambientais relaciona-dos à poluição. A pena, no entanto, nãose aplica no caso do lixo doméstico;depois da sanção da lei, os municípiosterão um prazo de quatro anos para fa-zer um plano de manejo dos resíduossólidos em conformidade com as no-vas diretrizes.

Fonte Instituto Akatu

tra questão é a distinção entre o que é re-síduo (lixo que pode ser reaproveitado oureciclado) e o que é rejeito (o que não épossível reaproveitar). Essa idéia de dife-renciação pode ser aplicada a todo tipo delixo, seja doméstico, industrial, da cons-trução civil, eletroeletrônico, lâmpadas devapores mercuriais, agrícola, da área desaúde ou outros.

A legislação também determina que aspessoas façam a separação doméstica nascidades onde há coleta seletiva. Catado-res e a indústria de reciclagem devem re-ceber incentivos da União. As prefeiturastambém receberão recursos do governofederal para projetos de limpeza pública emanejo de resíduos, mas apenas depoisde realizarem e aprovarem seus planos degestão, que devem ser feitos de forma in-tegrada e compartilhada com outros pla-nos de caráter municipal, como o plano deSaneamento Básico e o Plano Diretor dasCidades.

As proibições e sanções previstas naLei aplicam-se de mesmo modo a todas aspessoas responsáveis - direta ou indireta-mente - pela geração de resíduos.

Há muito tempo, a Sanepar já vem tra-balhando para realizar o que neste mo-mento torna-se Lei. O destino adequadode resíduos de processos operacionais deestações de tratamento de água (ETAs),estações de tratamento de esgoto (ETEs),obras e administrativos já é preocupaçãoantiga na Companhia. Por exemplo, dasETAs e ETEs são reaproveitados na medi-da do possível o lodo gerado nas estaçõesbem como todos os outros resíduos de-correntes de seus processos, como vi-draria e embalagem de produtos. Outroexemplo é o programa “Use o Bom Sen-so”, que a empresa adotou com a inten-ção de promover e estimular a adoção depráticas responsáveis quanto ao destinocorreto dos resíduos. Essas atividadesbuscam a conscientização ambiental tan-to corporativamente, dentro da empresa,quanto dos empregados em suas relaçõesfora da Companhia.