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ABRIL | 2011 | ANO VIII | Nº 77 CONHEÇA AS ATRAÇÕES DE ARAXÁ ATUAÇÃO ALÉM DAS FRONTEIRAS GREMIG: BENEFÍCIOS DO ASSOCIADO Pessoas, diferencial competitivo INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

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CONHEÇa aS aTraÇÕES DE araXÁ

aTUaÇÃO alÉM DaS FrONTEiraS

GrEMiG: bENEFÍCiOS DO aSSOCiaDO

Pessoas, diferencial competitivo

InformatIvo mensal para os empreGaDos Da cemIG

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informativo mensal para os empregados da Cemig

editado pela superintendência de comunicação empresarial (ce) – correspondência interna: sa/19/B2 – fone: (31) 3506 2047 / 7334Editor responsável:

João Batista pereira - reg. no 6159 – sJpmGCoordenação de edição:

terezinha crêspo de rezende, paulo tarso rezende

tobias, ana luíza albuquerque e raphael Jardim

redação:

roosevelt rodrigo, Henry Bernardo, cibele

andrade, tatiane procópio, raphael Jardim, ana

luiza albuquerque, Jonatas andrade e adelle

soares

apoio:

comitê de comunição da cemig

Fotos:

ronaldo Guimarães, eugênio paccelli e colaboradoresilustração: Weisvisthértini Barbosa e Henry Bernardorevisão e diagramação:

Interface comunicação empresarialimpressão: Gráfica 101Tiragem: 10 mil exemplares

05 MEU TrabalHO atuação além das fronteiras

05 GESTÃOa busca contínua pela excelência

08 GENTE NOSSaDescobertas subterrâneas

08 CUlTUrabatuque de qualidade

09 MEMóriainauguração de São Simão

11 SEr SUSTENTÁvElControles internos confiáveis

11 SEGUraNÇa Da iNFOrMaÇÃODa hora, véi

04 PONTO a PONTOrelações institucionais sólidas

nova diretoria integra comunicação empresarial e relações institucionais

06 ESPECialDiferencial competitivo

Gestão do conhecimento traz mel-hores resultados para a Empresa

10 bENEFÍCiOSGremig

Conheça as vantagens exclusivas para associados

12 TUriSMODiversidade turística

Araxá reúne atrações paratodos os gostos

E X P E D I E N T E

Filiado à:

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nos últimos anos, mudanças ocorridas no mercado fizeram

com que fosse exigido melhor e maior uso da experiência e do

conhecimento gerados pelas empresas. nesse cenário, uma

das preocupações do gestor moderno é a forma como transfor-

mar esses elementos em valor agregado ao negócio.

na Cemig, o processo de gestão do conhecimento inclui: iden-

tificar e mapear os ativos intelectuais ligados à Empresa, gerar

novos conhecimentos para oferecer vantagens competitivas,

tornar acessíveis informações corporativas e compartilhar as

melhores práticas e tecnologias.

Confira na reportagem especial desta edição como é realizado

o processo de compartilhamento do conhecimento gerado na

Cemig. nas entrevistas com os empregados Antônio Francisco

Silva e Carlos Alexandre Meireles nascimento, você verá como

é possível multiplicar experiências e disseminar boas práticas.

A matéria especial retrata, também, a evolução da educação cor-

porativa com a UniverCemig e os investimentos em projetos de

pesquisa e desenvolvimento (P&D). os dados trazidos à luz na

reportagem mostram que a Empresa está atenta à necessidade

de gerar vantagem competitiva por meio de um dos seus mais

preciosos bens: o capital intelectual de seus empregados.

Transferência de conhecimento

EDiTOriaDa redação

resultados 2010 o lucro líquido da Cemig atingiu R$ 2,3 bilhões em 2010, uma alta de 6% em comparação com o ano an-terior. o presidente Djalma Bastos de Morais atribuiu o aumento ao modelo de crescimento adotado pela Ce-mig, que vem garantindo resultados crescentes para a Empresa. As vendas totais da Cemig, em 2010, soma-ram 66,2 milhões de MWh, um aumento de 8,77% em relação aos 60,9 milhões de MWh apurados em 2009. Esse resultado foi impulsionado pelo segmento indus-trial, com crescimento de 9,67% nas vendas.

Contra a gripe Até junho, a Cemig realiza, em todo o Estado, a Cam-panha de Vacinação 2011. A novidade deste ano é que, além de prevenir contra a gripe tradicional, a vacina traz o componente H1n1, subtipo do vírus Influenza A, causador da gripe suína. A eficácia da vacina gira em torno de 70% a 90% em adultos sadios, imunizando a pessoa por cerca de um ano. Para saber quais as datas da vacinação na sua cidade, acesse o Portal SESMT na Cemignet ou entre em contato com a Gerência de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem-estar (RH/ST).

reajuste tarifário Estão em vigor, desde o dia 8 de abril, as novas tarifas da Cemig Distribuição, definidas pela Agência nacional de Energia Elétrica (Aneel). o reajuste para os consu-midores residenciais foi de 6,61%, e para os consumi-dores de média e alta tensão, 9,02%. na média geral, o impacto do reajuste para todas as classes consumi-doras foi de 7,24%. os fatores que mais impactaram no reajuste deste ano foram o aumento do encargo de Reserva Global de Reversão (RGR) e da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

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Energia da Gente - Qual o objetivo da criação da Diretoria de Rela-ções Institucionais e Comunicação?luiz Henrique Michalick - A criação dessa nova diretoria veio em função da própria expansão do Grupo Cemig. na verda-de, uma diretoria de relações institucionais não é novidade no setor elétrico. Praticamente todos os grandes grupos que operam na área de energia têm uma. A Cemig uniu relações institucionais e comunicação como forma de criar uma polí-tica única para o Grupo nessas duas áreas. nosso objetivo é utilizar tudo o que existe de positivo em nossas empresas e criar mecanismos para verificar como isso pode agregar valor à marca Cemig. Também queremos passar a cultura de marca e reputação às empresas do Grupo. Acreditamos que, com essa sintonia, vamos agregar valor à marca e ao índice de reputação da Cemig.

EG - Quais os benefícios de uma gestão centralizada de Comunica-ção Empresarial e Relações Institucionais e Assuntos Regulatórios?lHM - Há a necessidade de maior controle e otimização das re-lações estabelecidas pelo Grupo Cemig. Por exemplo, na parte de relações institucionais, a Cemig conta com uma estrutura em

Criada no início de 2011, a Diretoria de relações ins-titucionais e Comunicação (DrC) agrega os processos de comunicação empresarial e relações institucionais e assuntos regulatórios do Grupo Cemig. O crescimen-to da Empresa cria desafios para a unicidade entre as empresas no âmbito interno e para a representação de seus interesses externamente. O diretor luiz Henrique Michalick explica a relevância da nova diretoria para o estabelecimento de relações mais fortes entre o Grupo e os órgãos governamentais e do setor elétrico e para o fortalecimento da marca Cemig.

ONTO a PONTO

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relações institucionais sólidasPBrasília para atuar no relacionamento com o Congresso, com o Senado, com a Agência nacional de Energia Elétrica (Aneel) e entidades como a Abradee e Abrage. Isso pode ser otimizado para as empresas do Grupo, como a Light e a Taesa. Há a ne-cessidade de dar uma cara da Cemig na representatividade da Empresa junto a esses órgãos. Essa representatividade estava dispersa, era feita por vários setores da Empresa e agora passa a ser feita pela DRC. na parte de comunicação, também podemos otimizar vários processos. Um exemplo simples: a Cemig tem hoje, seguramente, o menor custo de publicação de comunica-ção legal do País. Por que não estender esse preço, que é muito abaixo do praticado no mercado, para que outras empresas do Grupo usufruam do benefício?

EG - Os processos de comunicação e de relações institucionais sofrerão alguma mudança? Haverá reestruturação das áreas? lHM - não. o que vai acontecer é um trabalho mais comple-mentar em algumas situações. Essa proximidade vai trazer uma vantagem muito grande. A expertise da comunicação pode aju-dar nos relacionamentos institucionais. Da mesma forma, a área de relações institucionais pode ajudar a comunicação em alguns relacionamentos que vão impactar, justamente, em marca e re-putação do Grupo. Hoje, a comunicação da Cemig é única. Todo o processo é detido pela área de comunicação, em função da expertise e da confiança que ela conquistou na Empresa, entre-gando um serviço padronizado, de qualidade e com custo com-patível. Com as atividades de relações institucionais não vai ser diferente, pois contamos uma estrutura organizada e eficiente que pode ser ainda mais potencializada.

EG - Qual a importância de um profissional de comunicação compor a direto-ria executiva da Empresa e participar das principais decisões da organização?lHM - A comunicação hoje é estratégica para todas as empre-sas, tendo uma diretoria ou não, e deve ser acompanhada de perto. os movimentos de mídias sociais, por exemplo, modifi-cam panoramas econômicos e sociais de uma hora para outra. o fato de a comunicação da Cemig alcançar o patamar de diretoria é de suma importância porque dá condições de prosseguirmos com nosso trabalho, perseguindo novas metas e novos desa-fios, com uma capacidade maior.

EG - Quais são os desafios da diretoria para este ano?lHM - os desafios são constantes. Para as relações institucio-nais, o desafio é criar um canal mais aberto com o meio político, com as entidades de classe, ter presença maior e mais ativa nes-ses fóruns. É importante também a Cemig ter representividade maior no órgão regulador, a Aneel, discutindo e participando. Isso será feito não só pela DRC, mas pela Superintendência de Regulação Econômico Financeira (RE), criada para acompanhar de perto o movimento de tarifas. Será um trabalho conjunto, e isso é um grande desafio porque a Cemig cresceu. Quanto mais cresce, mais a Empresa aparece. Ela vira vitrine e temos que trabalhar para fazer sua defesa. E o desafio, por parte da comu-nicação, é tirar proveito do que existe de positivo nas empresas que chegam para o Grupo Cemig e para as que vão continuar chegando, para que possam agregar valor e absorver valor da reputação e da força que a marca Cemig já possui.

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OMEU TrabalH

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no ano passado, apresentamos uma série de reportagens sobre o Modelo de Excelência de Gestão (MEG), que abrange as me-lhores práticas adotadas pelas melhores empresas do mundo. A aderência a esse modelo resulta no Prêmio nacional da Qualida-de (PnQ), que a Cemig D e GT pretendem alcançar neste ano.

Empregados de diversas áreas da Cemig estão empenhados em redigir um relatório sobre a gestão da Empresa. É a partir da análise desse material que a equipe da Fundação nacional da Qualidade (FnQ) faz visitas para avaliar se a Empresa está aderente ao mo-delo. Em 2010, a Cemig D foi finalista do PnQ, sendo considerada referencial de excelência em muitas práticas e resultados.

Para que a Empresa continue no caminho certo e alcance sua Visão de Futuro, sua contribuição é essencial. Sabe como você pode fazer isso? Desempenhando da melhor maneira as suas atividades com foco em resultados.

Uma troca de cruzeta ou um pagamento em dia de uma nota fiscal interferem diretamente em indicadores vinculados aos mapas estratégicos da Empresa. Procure entender como suas ações refletem e retroalimentam a estratégia da Cemig. Acom-panhe nossas notícias, acesse o boletim Visão e Ação online na intranet e converse sobre estratégia com o seu gerente. Assim, estaremos cada vez mais adequados ao modelo e próximos da excelência na gestão de todos os processos.

OGESTÃa busca pela excelênciaEntendendo o MEG Toda organização surge a partir de uma demanda da sociedade. Após a identificação dessa demanda e, consequentemente, das necessidades e expectativas da sociedade e de seus clientes, a liderança formula estratégias e planos, que são implementados por meio da execução dos processos pelas pessoas que vão ge-rar os resultados esperados. Com a análise desses resultados, a organização retroalimenta toda essa cadeia por meio de infor-

Um empreendimento fora do País requer responsabilidade e lan-ça desafios. A Cemig expandiu sua fronteira de atuação, com pre-sença no Chile desde 2009, e contou com um empregado para conduzir o projeto internacional. Carlos Henrique Afonso, gestor da Gerência de Integração de novos Empreendimentos de Gera-ção e Transmissão (EP/In), morou no Chile de 2007 a 2009, du-rante a fase de construção das linhas de transmissão Transchile.

Desempenhar um trabalho no exterior impõe desafios como dife-renças de cultura, geografia, especificações técnicas do empre-endimento, assim como a distância de parentes e amigos. Para Carlos Henrique, apesar das dificuldades, a troca de experiências vale todo o esforço. “É muito desafiador, tanto do ponto de vista profissional quanto pessoal, pois atravessando nossas fronteiras estamos diante de línguas, costumes, leis e culturas diferentes, e temos de nos adaptar a essas novidades”, afirma.

Algumas adequações tiveram que ser feitas durante a construção das linhas de transmissão no Chile. Carlos Henrique conta que teve que lidar com aspectos antropológicos, uma vez que uma cultura diferente impacta na forma como é pensada a implantação de um empreendimento; geológicos, já que no Chile há ocorrên-cia de terremotos, o que implica na aplicação de técnicas e análi-ses de riscos diferentes das habituais; e políticos como legislação, diretrizes e requisitos legais dos órgãos envolvidos.

Hoje, com a linha de transmissão energizada, Carlos concluiu sua participação no projeto e não precisa mais viajar para o país sul--americano. “Senti muita honra em representar a Cemig no Chi-le. A responsabilidade de levar o nome da Empresa e, de certa forma, do Brasil, é enorme. Mas sempre gostei de desafios e com certeza esse período ficará gravado em minha mente. nos capacitamos para participar de outros desafios que, em breve a Cemig poderá enfrentar rumo a uma visão de presença relevante nas Américas”, conclui.

além das fronteiras

Carlos Henrique morou no Chile durante a construção da linha de transmissão Transchile

mações e conhecimento, fazendo as adaptações necessárias para melhorar continua-mente sua gestão como um todo.

Critérios de avaliação

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nos últimos anos, tornou-se fundamental para as empresas mo-dernas desenvolver competências em seus empregados, permi-tindo que eles contribuam para o crescimento sustentável da or-ganização. nesse contexto, há um papel importante da educação corporativa e da gestão do conhecimento que, na Cemig, estão alinhadas ao objetivo empresarial de ter e manter profissionais com desenvolvimento compatível com as suas necessidades e em constante formação.

Antônio Francisco Silva, instrutor técnico da UniverCemig, é um dos vários exemplos de empregados engajados no compartilhamento das melhores práticas. Ele iniciou sua trajetória na Empresa em 1981, chegando ao cargo de técnico de distribuição e, desde então, procurou aprimorar-se com treinamentos internos e externos.

Em 2008, Antônio teve a oportunidade de retornar à sua cidade natal, Sete Lagoas, como instrutor técnico da universidade corpo-rativa. “Muitos dizem que tudo termina onde começa, mas não tenho esse sentimento de término aqui na UniverCemig. Hoje, me vejo com o mesmo entusiasmo do início de carreira, podendo evoluir cada dia mais com o objetivo de ajudar a formar profissio-nais capacitados para manter o padrão de qualidade que a Cemig sempre teve.”

SPECialEdestaca Ricardo Luiz Diniz Gomes, superintendente de Recursos Humanos (RH).

os “mestres” responsáveis pela multiplicação do conhecimento são garimpados dentro do próprio quadro de pessoal da Empresa. Atualmente, a UniverCemig conta com 37 instrutores efetivos.

incentivoPara aperfeiçoamento e especialização de seus empregados, a Cemig oferece incentivos específicos, além de manter programas regulares de desenvolvimento de líderes e do corpo técnico, consi-derando as competências essenciais requeridas para cada função.

o Programa Ajuda de Custo Para Formação – Auxílio Educação, implantado em 2006, reembolsa despesas relativas às mensali-dades de cursos técnicos ou de graduação. Também apoia cur-sos de especialização, de forma a promover a capacitação profis-sional e tecnológica do empregado enquadrado no Plano de nível Universitário e torná-lo apto a contribuir para o alcance das metas empresariais. A Cemig já investiu em quatro doutorados, 92 mes-trados e 619 cursos de pós-graduação. Em andamento, estão quatro mestrados, dois doutorados e foram iniciados 17 cursos de pós-graduação.

inovaçãoQuando o assunto é a gestão do conhecimento nas áreas de tec-nologia e inovação, a Cemig também é referência. A Companhia tem mais de 300 projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) concluídos, em andamento ou em fase de contratação, envolvendo aproximadamente 100 empresas, universidades ou centros de pes-quisas. Jaelton Avelar Fernandino, gerente de Gestão Tecnológica (TE/Tn), explica que em todos os projetos de P&D existe a figura do Gerente de Projeto. “É um empregado que tem a responsabili-

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Conhecimento: diferencial

Antônio Silva entrou na Empresa em 1981 e hoje é instrutor técnico na UniverCemig

Por meio de projetos de P&D, Carlos Alexandre (direita) partici-pa da gestão do conhecimento na área de tecnologia e inovação

Transferência de conhecimentoBuscando integrar profissionais e esforços em torno da geração e compartilhamento de conhecimentos, vinculando as ações de desenvolvimento de pessoas ao planejamento estratégico da Em-presa, foi criada em 2008 a UniverCemig. “Sem dúvida alguma o capital intelectual é o bem mais importante da Cemig. A Empresa sempre foi pioneira e é referência em oportunidades de desen-volvimento para os seus empregados, com destaque para a cria-ção, nos idos de 1967, da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores (Efap) e a sua transformação na UniverCemig”,

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competitivo da Cemig

tre esses profissionais, através do Cemig 2.0, que pretende ser um excelente mecanismo de gestão do conhecimento”, destaca Ja-elton Fernandino, gerente da TE/Tn.

Em 2010, a Cemig inves-tiu aproximadamente R$ 22 milhões em P&D. Além disso, captou 48 projetos, a serem iniciados em 2011, totalizando recursos da or-dem de R$ 106 milhões. no setor elétrico, a Companhia é hoje a empresa com o maior número de patentes (concedidas ou requeridas) junto ao Instituto nacional

da Propriedade Industrial (Inpi) – são nove patentes concedidas e 45 em andamento. no ano passado, foram requeridas outras duas patentes.

dade de acompanhar o andamento e de internalizar o conhecimen-to adquirido com o projeto na Cemig.”

na Cemig há 22 anos, Carlos Alexandre Meireles nascimento, en-genheiro de tecnologia e normalização da Gerência de Desenvolvi-mento e Engenharia de Ativos da Distribuição (TD/AT), participa de projetos de P&D desde 1999. no total, foram cinco projetos con-cluídos e quatro em andamento, que produziram quatro registros de patentes em sistemas de monitoramento de linhas aéreas e dois registros de software para sistemas de potência. outros cinco projetos estão em fase de planejamento. Atualmente, ele respon-de pela coordenação da gestão dos projetos de P&D da Diretoria de Distribuição e Comercialização (DDC), onde supervisiona, em média, 20 projetos por ano.

Doutor em Engenharia Elétrica e mestre em Engenharia Mecâ-nica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Carlos Alexandre sempre procurou alinhar suas atividades na Empresa à vida acadêmica. “o mestrado foi baseado no estudo de en-velhecimento de condutores especiais, tema de grande re-levância para a Cemig. Já no doutorado, desenvolvi uma metodologia que melhora a segurança das linhas aéreas e ainda pode otimizar o nível de transmissão dessas instala-ções, assunto muito atual no setor elétrico mundial.”

Em parceria com o Comitê de Gestão Estratégica de Tecnologia (CoGET), a Supe-rintendência de Tecnologia e Alternativas Energéticas (TE) criou, em 2008, os Fó-runs Tecnológicos. nesses fóruns, atualmente 12, são discutidos temas de interesse da Empresa, em que são mapeados especialistas em cada área. “Para 2011, planejamos implementar grupos de discussão, en-

vantagem competitiva

Segundo a Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimen-to (SBGC), nos últimos dez anos observou-se um acentuado crescimento de organizações envolvidas com ações de edu-cação corporativa. “o investimento no desenvolvimento dos talentos humanos agrega diferenciais competitivos ao negócio e, consequentemente, é uma forma de retenção de talentos

A UniverCemig conta com 37 instrutores, responsáveis pela multiplicação do conhecimento

UniverCemig800 cursos realizados

26 mil pessoas treinadas685 mil horas/aula

*desde 2008

na própria empresa”, explica Sônia Wada, presidente da SBGC.Para Sônia Wada, as organizações, que investem em ações e processos estratégicos capazes de torná-las mais competitivas e sustentáveis, já se conscientizaram da necessidade de geren-ciar o fluxo do conhecimento proveniente de seu capital intelec-tual para gerar vantagem competitiva.

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Espeleologia é o estudo de cavernas, grutas ou qualquer espa-ço subterrâneo acessível ao ser humano, assim como de seus aspectos ambientais, minerais e hídricos. o técnico em siste-mas da qualidade da Gerência de Gestão do Meio Ambiente da Distribuição (MD/MA) e biólogo, Lucélio nativo Assunção, é um especialista no assunto. Ele é presidente de uma onG, a Espeleogrupo Pains (EPA), que pesquisa e preserva cavernas e o patrimônio natural da região do Alto São Francisco. “não é um hobby. Exerço a atividade como cidadão e como biólogo”, afirma.

Lucélio nasceu em Pains, região oeste do Estado, lugar com maior concentração de cavernas no Brasil e ambiente favorável para que ele desenvolvesse sua paixão. o biólogo conta que começou a se interessar por cavernas depois de uma visita de

Descobertas subterrâneasG ENTE NOSSa

estudantes de geologia e espeleólogos à procura de cavernas na região. “Quando comecei a ver a caverna pela ótica da ciência não tive dúvidas, era isso que eu queria para mim. Estudei biolo-gia para me aprimorar ainda mais”, afirma.

Tesouros encontradosLucélio já viajou a vários lugares do País em busca de cavernas. nessas expedições, descobriu plantas e animais raros, espécies ainda desconhecidas para a comunidade científica, artefatos ar-queológicos e fósseis. Recentemente, o técnico e sua equipe descobriram um colar trabalhado em madrepérola, que está ex-posto no Museu de Arqueologia do Carste do Alto São Francis-co (MAC), região que mais estuda. Ele relata algumas situações marcantes vividas pelo grupo. “Uma foi quando descobrimos a maior e mais importante caverna do Alto São Francisco. A se-gunda foi quando encontramos a primeira ossada humana ex-posta em uma caverna da região. As imagens ainda não saíram da minha memória”, revela.

Lucélio conta que uma das coisas que o fascina na espeleologia são as revelações que a ciência proporciona. “o homem desco-briu partículas menores que o átomo, galáxias, estrelas, plane-tas. Descobriu também o universo digital. E nós, espeleólogos, descobrimos um novo universo, o subterrâneo. A emoção de descobrir uma caverna e saber que nenhum ser humano este-ve ali antes é realmente incrível. nós entramos em lugares que mesmo a luz desistiu de chegar”, explica.

batuque de qualidadeC UlTUra

o filme norte-americano “The Wonders: o sonho não acabou” fez com que um técnico em tecnologia da informação desenvolvesse uma habilidade que lhe é bastante útil quando não está na Cemig Telecom. Ao assistir o filme, há cerca de 15 anos, Daniel Silva Marques Vilela se inspirou em um dos integrantes da banda The Wonders e decidiu aprender a tocar bateria. Mas a paixão pela percussão não veio apenas do filme. Embora não se lembre, suas irmãs diziam que, quando pequeno, sempre batucava em qual-quer objeto ao seu redor.

Tanto batuque trouxe resultado: hoje Daniel integra duas bandas. A ordem e Progresso, criada em 2007, interpreta músicas de rock e pop rock nacional e internacional dos anos 80 e 90, além de in-cluir algumas composições próprias no repertório. A banda já fez apresentações em Belo Horizonte, cidades do interior e fora do Estado. Além disso, a banda irá participar de um concurso da Rá-dio 98 FM. o vencedor se apresenta no Pop Rock Brasil, evento musical em Belo Horizonte.

Daniel participa, ainda, da banda Black Maiden, com dois colegas da Cemig Telecom. Ao lado de Jarder Fernandino e Luiz Gustavo Mendonça, ele toca um estilo mais pesado, o heavy metal. Em-bora a Black Maiden ainda esteja na fase de preparação para se apresentar em público, os empregados da Cemig Telecom já co-

nhecem Daniel. E no que depender deles, a Black Maiden já tem um público cativo. “Tem um pessoal da empresa que já foi em mais de um show da ordem e Progresso. E eles gostaram, afinal tocamos muita música boa”, garante o baterista.

A ordem e Progresso conta com uma ajuda especial na hora de divulgar seu trabalho. Centenas de pessoas acompanham as no-vidades no site e no perfil da banda nas redes sociais, especial-mente no Facebook. Acesse o site para conferir músicas, fotos e o contato do grupo: www.bandaordemeprogresso.com.br

Em suas expedições, Lucélio já descobriu plantas, animais e artefatos raros

A banda ordem e Progresso já se apresentou em casas de shows de Belo Horizonte, interior de Minas e outros estados

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a gigante da Cemig MEMória

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Imagine um volume de água quatro vezes maior que a baía de Guanabara, em uma barragem de 127 metros de altura e com a altura de um prédio de 40 andares. Agora pense em toda essa estrutura gerando energia para milhares de pessoas. Essas são as dimensões da maior usina hidrelétrica (UHE) da Cemig, a gi-gante São Simão. Inaugurada em 24 de junho de 1978, a UHE possui seis unidades geradoras e potência instalada final de 1,710 milhões kW.

A história da usina começou em 1960, quando foram realizados os primeiros estudos no canal de São Simão, no rio Paranaíba, para averiguar se o local possuía as características necessárias para gerar energia a baixo custo. Esses estudos foram reava-liados entre 1962 e 1966 pelo Grupo Cemig-Canambra, criado para fazer um levantamento global de recursos energéticos no estado de Minas Gerais.

A iniciativa foi pioneira no Brasil e, na época, foi considerado o maior trabalho em técnica e extensão realizado no mundo. o levantamento, que teve o patrocínio da organização das nações Unidas (onU), concluiu que o Estado possuía um po-tencial disponível superior a 20 milhões kW, distribuídos pelas bacias dos rios Grande, Paranaíba, Doce, São Francisco, Jequi-tinhonha e Paraíba.

Vista aérea de São Simão

Estiveram presentes na inauguração de São Simão personalidades como Ernesto Geisel, então presidente da República

Após o estudo na região, as ações para a construção de São Simão abrangeram 11 municípios, sendo cinco em Goiás e seis em Minas Gerais. os rios Meia Ponte e dos Bois formam seu reservatório pela margem direita, no território goiano, e os rios Prata e Tejuco pela esquerda, no território mineiro. Ao todo, fo-ram realizadas 6 mil desapropriações rurais e urbanas.

A usina foi orçada em US$ 1 bilhão, com recursos da própria Cemig e financiamentos da Eletrobrás, Banco Mundial, Banco nacional de Desenvolvimento Econômico (BnDES) e Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame). o empreendi-mento é considerado um marco na história do Brasil, sendo, na época, responsável por 16% do mercado de energia elétrica anual do País.

MemorialA usina de São Simão é considerada referência também em outro aspecto. Em 8 de abril de 1994, a vila residencial da Ce-mig, construída para receber parte dos 6 mil trabalhadores en-volvidos nas obras da usina, virou bairro da nova cidade de São Simão. A cidade havia sido realocada, assim como Paranaigua-ra e os distritos de Chaveslândia e Gouvelândia.

Essa foi a primeira vez que a Cemig teve uma vila residencial integrada à comunidade com a qual os empregados se relacio-nam. no mesmo dia, também foi inaugurado o Memorial São Simão, projeto que reúne grande acervo histórico da cidade, com materiais recolhidos pela própria comunidade.

Certificada pela iSO 9001:2000 desde dezembro de 2001, São Simão fica a 880 quilômetros de belo Horizonte. Sua barragem possui 3,5 mil metros de comprimento por 127 de altura, e seu reservatório possui volume

de 12,5 bilhões de m³.

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o Gremtur facilitou a realização de um sonho antigo de Vânia: conhecer a Cordi-lheira dos Andes

b ENEFÍCiOS vantagens para associados Gremig

Vantagens que vão desde descontos de 25% em academias até cartas bô-nus para a compra de automóveis. Vale à pena conhecer melhor os benefícios que a Associação Recreativa e Cultural dos Empregados Cemig (Gremig) dis-ponibiliza para seus associados. Este mês, a Gremig traz, ainda, uma novi-dade para seus associados: está em negociação uma parceria com a Cineart que facilitará a aquisição de ingressos para os principais cinemas na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Um benefício bastante utilizado pelos empregados associados é a assistência para viagens, disponibilizada pela Gre-mig Turismo e Viagens Ltda (Gremtur). Fundada em 1987, a Gremtur dispõe de reserva e emissão de passagens nacionais e internacionais, seguros de viagem, cruzeiros, reservas em hotéis no Brasil e no exterior, locação de veí-culos, elaboração e execução de rotei-ros nacionais e internacionais, além de fretamento de ônibus e vans.

Vânia Ferreira Alves Pereira, analista de comercialização da Gerência de Gestão e Controle do Faturamento (PR/FA), re-alizou um sonho antigo com ajuda da Gremig. no início do ano ela foi com a família para Buenos Aires e Santiago, e teve a oportunidade de ver de perto a Cordilheira dos Andes. “A minha foto nas cordilheiras retrata um sonho antigo de ver de perto es-tas montanhas. Foi de arrepiar, uma sensação incrível! Por meio da Gremtur eu consegui fazer todas as minhas reservas em hotéis, transferências, passeios, além de receber várias dicas so-bre os dois países”, revela Vânia.

Se você estiver em busca de um carro zero, a Gremig também tem um benefício que pode te ajudar. Trata-se de uma parceria com as montadoras Ford e Chevrolet, em que a associação disponibiliza ao empregado uma carta bônus, que varia de acordo com o preço do veículo. Marcos Vilela, apo-sentado há 13 anos, está de carro novo na garagem. Ele com-prou um Astra com a ajuda de carta bônus no valor de R$ 1.200. Segundo ele, o preço do carro ficou mais acessível. “Como eu paguei à vista, o desconto me ajudou muito”, confirma Marcos.

EletrodomésticosA Gremig facilita também a compra de eletrodomésticos. Em parceria com a Mabe, empresa responsável pelas marcas GE, Dako, Continental e Bosh, o associado pode dividir a compra

em até dez vezes, além de ter di-reito a desconto de 5% no boleto e até 35% no cartão de crédito.

Marco Antônio Xavier, técnico de gestão administrativa da Gerência de Comunicação Interna e de Re-lacionamento com a Comunidade (CE/CI), foi um dos empregados que adquiriu um eletrodoméstico nessas condições. Ele comprou uma lavadora de roupas com R$ 300 de desconto, se comparado ao preço de mercado. “os prin-cipais fatores, em minha opinião, são o custo benefício na aquisição de produtos e serviços, além de

contar com a segurança de ter a Gremig como nossa media-dora”, conclui.

Conheça outros benefícios educacionais, recreativos e cultu-rais da Gremig entrando em contato pelos telefones 3025-4500 ou 0800-600-9394.

“a minha foto nas cordi-lheiras retrata um sonho

antigo de ver de perto estas montanhas.

Foi de arrepiar, uma sensação incrível!”

Vânia Ferreira Alves Pereira

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SEr SUSTENTÁvEControles internos confiáveis

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Devido a exigências relativas à comercialização das ações da Cemig na Bolsa de Valores de nova Iorque, a Empresa está sujeita, desde 2006, à lei norte-americana Sarbanes-oxley (SoX). Criada em 2002, a lei é uma resposta do governo dos Estados Unidos a fraudes e escândalos financeiros envolven-do grandes empresas com ações negociadas nas bolsas de valores do País.

A lei tem como objetivos principais dar mais transparência às operações das companhias abertas e proteger os investido-res por meio de rígidos controles que assegurem a confiabili-dade das demonstrações financeiras das empresas.

Desde que se adequou à lei, a Cemig faz suas declarações sem ressalvas e conta com o envolvimento de empregados de diferentes áreas para garantir a assertividade de suas de-monstrações financeiras.

Padrões de governançaDébora Lage Martins Lélis, gerente de Auditoria de Sistemas Informatizados (AI/SI), afirma que a SoX impõe novos níveis de responsabilidade aos empregados, gerentes e diretores. na Cemig, o diretor presidente e o diretor de Finanças e Rela-ções com Investidores e Controle Financeiro de Participações atestam que os controles internos e os procedimentos para a emissão dos relatórios financeiros foram implementados e avaliados. “Eles apresentam publicamente ao mercado suas conclusões em relação à eficácia desses controles, com base

nos testes de controles executados pela Auditoria Interna (AI)”, explica Débora.

Ela afirma que alguns dos benefícios alcançados com a adesão à SoX foram o fortalecimento da estrutura de controles inter-nos da Empresa e o reforço de padrões de governança cor-porativa e de divulgação contábil. “A lei demonstra que a boa governança corporativa e a conduta ética não são diferenciais do negócio, e sim obrigações legais”, conclui.

Para Débora, a SoX fortalece controles internos e estabelece novos padrões de governança corporativa

OSEGUraNÇa Da iNFOrMaÇÃDa hora, véi

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T UriSMO

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Diversidade turística de araxá

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Localizada na região do Triângulo Mineiro, Araxá é famosa por seus doces e pelo Grande Hotel, com suas águas termais. nes-ta edição do Energia da Gente vamos conhecer um pouco mais dessa cidade que possui muitos outros atrativos. nosso guia é Edmar Rosa Barcelos, técnico do sistema elétrico de campo da Gerência de Serviços de Distribuição de Uberaba (SD/UR), e morador de Araxá há 39 anos.

Quem visita a cidade, que tem cerca de 93,6 mil habitantes e mais de 200 anos de história, pode apreciar prédios históricos, com arquitetura do início do século XIX. São edifícios como o do Museu Sacro da Igreja de São Sebastião, de 1820, da Igreja Matriz, construída em 1800, e o casarão do Museu Dona Beja. A antiga estação ferroviária também é um ponto turístico. A construção abriga, atualmente, a Fundação Cultural Calmon Barreto, onde funciona uma oficina de tear manual para produ-ção e venda de produtos artesanais.

Como riqueza mineral, Araxá possui a maior jazida de nióbio do mundo, mineral usado para produção de ligas metálicas bas-tante resistentes a altas temperaturas.

Um reconhecido atrativo da cidade é o Complexo do Barreiro, estância hidromineral composta por fontes de águas termais e lama terapêutica, que chamam a atenção de turistas de todos os cantos. neste espaço, foi inaugurado, em 1944, por Getúlio Vargas, o Grande Hotel e Termas de Araxá. o empreendimen-to se destaca pela riqueza arquitetônica, estrutura para hóspe-des e eventos empresariais, bem como por ricos detalhes em sua arquitetura.

“A cidade é encantadora, com atrativos capazes de despertar o interesse das pessoas em visitá-la a passeio ou a negócios. Está bem localizada, com acesso fácil aos principais centros do País. o povo é hospitaleiro, o ambiente tranquilo e acolhedor”, afirma Edmar.

Segundo ele, conhecer Araxá é também provar dos doces em compota, doces cristalizados e balas. “São de vários tipos, ba-las de café com mel, abacaxi, coco, doces de leite, de amei-xa, doces cristalizados de abóbora, de figo, e tantos outros”, conta. Além disso, a culinária da cidade é tipicamente mineira, com pratos como tutu com galinha caipira, frango com quiabo e lombo à mineira. Vale a pena conhecer!

Arquitetura do casarão do Museu Dona Beja encanta visi-tantes de Araxá

Horizonte Perdido é uma opção de turismo ecológico e de esportes de aventura

Todos os gostosPara quem gosta de turismo ecológico, o Horizonte Perdido é uma boa opção. Edmar explica que se trata de um lugar fre-quentado por praticantes do voo livre e paraglider, além de pes-soas que gostam de apreciar belas paisagens. outra atração é o fato de Araxá estar situada nos arredores do Parque da Serra da Canastra, local de serras, cachoeiras e lagos, e onde se en-contra a nascente do Rio São Francisco. “Sempre que estou de férias ou em finais de semana prolongados gosto de visitar a Serra da Babilônia. Vale a pena sentir o anoitecer e amanhecer ouvindo a algazarra dos animais”, afirma o técnico.