Pessegueiro e Nectarineira 2002
Transcript of Pessegueiro e Nectarineira 2002
Zoneamento Agroclimático do Pessegueiro e da Nectarineira para oRio Grande do Sul
Pelotas, RS2002
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoCentro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado
ISSN 1516-8840
Outubro, 2002
91
Flávio Gilberto Herter
Maria do Carmo Bassols RaseiraIvan dos Santos PereiraSilvio Steinmetz
Marcos Silveira Wrege
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1ª edição1ª impressão (2002): 100
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o dos direitos autorais (Lei n 9.610).
Herter, Flávio Gilberto Zoneamento agroclimático do pessegueiro e da nectarina para o Rio Grande do Sul
/ Flávio Gilberto Herter. - Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2002. 27p. - (Embrapa Clima Temperado. Documentos, 91).
ISSN 1516-8840
1. Pêssego - Prunus persica - Nectarina - Prunus persica mucipersica. 2. Agroclima-tologia - Rio Grande do Sul. I. Título. II. Série.
CDD 634.257
Flávio Gilberto Herter
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Marcos Silveira Wrege
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Dr. em fisiologia vegetal, pesquisador da Embrapa
M.Sc. em irrigação, pesquisador da Embrapa
wrege
PhD em melhoramento genético, pesquisador da Embrapa
Estudante em Agronomia da UFPel
Dr. em agrometeorologia, pesquisador da Embrapa
Clima Temperado.
Clima Temperado.
Clima Temperado.
Clima Temperado.
Maria do Carmo Bassols Raseira
Ivan dos Santos Pereira
Silvio Steinmetz
Autores
A diversidade climática da região Sul do Brasil, originária da suatopografia e latitude, possibilita a exploração de diferentes espéciesfrutíferas, especialmente as de lima temperado.
A Embrapa Clima Temperado, classificada como um centro ecorregional, temna sua missão a avaliação dos recursos naturais na região de climatemperado, no Brasil. Uma das metas contidas no Plano Diretor da Unidade(PDU) para o período 2000/2003, priorizada do levantamento de demandas,é o zoneamento agroclimático das fruteiras em sua região de abrangência.
Este documento contém o zoneamento agroclimático do pessegueiro e daNectarineira. Os trabalhos se diferenciam dos anteriormente realizadospelo fato de considerar não apenas as exigências das espécies mas,também, das cultivares plantadas.
A realização deste trabalho não seria possível sem as informaçõesfenológicas das cultivares, coletadas ao longo de vários anos, emdistintas regiões climáticas do Estado. Da mesma forma, são muitoimportantes as séries longas de dados climatológicos, gentilmentecedidas pelo INMET e pela Fundação estadual de Pesquisa Agropecuária(Fepagro).
Este zoneamento busca atender, produtores, instituições de financiamentoe assistência técnica, tendo como objetivo minimizar riscos na produçãode pêssego e nectarina, de forma sustentável.
José Francisco Martins Pereira
Chefe-Geral
Apresentação
Sumário
Zoneamento Agroclimático do Pessegueiro e da
Nectarineira para o Rio Grande do Sul ......................... 9
Introdução................................................................ 9
Metodologia ............................................................ 13
Resultado ................................................................ 17
Referências Bibliográficas .......................................... 25
Documentos
Introdução
Representam uma importante atividade para o setor frutícola do Rio Grande do Sul, contribuindo com cerca de 72% da produção nacional, com 13.000 ha. Estima-se que a produção gira em torno de 80 mil toneladas/ano, representando uma excelente fonte de renda para o produtor.
Atualmente, existem dois pólos de exploração no Rio Grande do Sul. Um localizado na região de Pelotas, cujo produto se destina, na maioria, para industrialização. Outro na região da Serra do Nordeste, nos municípios de Bento Gonçalves e Farroupilha, destinando-se para o mercado in natura. Um terceiro pólo vem se estabelecendo na região da Campanha, principalmente nos municípios de Bagé e Santana do Livramento.
Até o presente a indicação das cultivares para os diferentes locais tem sido feita a partir de observações obtidas em coleções instaladas em algumas localidades, sem levar em conta o clima, ou seja a série histórica dos diferentes parâmetros climáticos, o que caracteriza o zoneamento climático.
Zoneamentos anteriores realizados por Mota et al. (1974) e Mota (1994) indicam que o pessegueiro pode ser cultivado, preferencialmente, em duas regiões do Rio Grande do Sul, considerando, indistintamente, cultivares com mais de cem horas de requerimento em frio. Entretanto, sabe-se que cultivares que necessitam, por exemplo, 400 horas têm problemas de adaptação em regiões com acúmulo de frio inferior, com conseqüente deficiente brotação.
Zoneamento Agroclimático doPessegueiro e da Nectarineirapara o Rio Grande do Sul
Flávio Gilberto Herter
O pessegueiro e nectarineira são, basicamente, culturas de clima temperado. Os mais importantes centros de produção comercial situam-se, por essa razão, entre as latitudes de 25° e 45° N e S (Childers, 1976). Em latitudes maiores, a temperatura mínima de inverno e as geadas de primavera são, usualmente, os fatores limitantes. Sob condições especiais em cotas elevadas, o cultivo pode também estender-se a regiões tropicais. (Diaz et al., 1986).
Nestas espécies frutíferas de clima temperado, durante a estação do outono, o crescimento cessa, quando a planta se prepara para resistir às condições adversas de baixas temperaturas invernais; a fase definida como dormência (Chouard, 1951; Samish, 1954; Champagnat, 1983).
No final do inverno, com o término do período de repouso, as gemas e o ovário entram em fase de desenvolvimento. Nesta fase a formação do pólen (macrosporogênese e microsporogênese) tem uma estreita dependência das condições climáticas reinantes.
A grande maioria das cultivares de pessegueiro, em regiões de clima temperado, requer de 600 a 1000 horas de frio (abaixo de 7,2ºC), para florescer e enfolhar normalmente. São conhecidas entretanto cultivares que necessitam menos de cem horas de frio. (EMBRAPA, 1984).
No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, algumas áreas com altitude próxima a 1000 metros, apresentam um número médio de horas de frio acima de 600. Na região de Pelotas (RS), a uma altitude de 100 a 300 metros, a quantidade média de horas de frio é ao redor de 400. Próximo a Porto Alegre, RS, a média não alcança 200 horas, (IPEAS, 1989) e nos estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, muitas áreas de cultivo não atingem 100 horas de frio. (EMBRAPA, 1984).
As geadas no inchamento das gemas, na floração ou na primeira fase de desenvolvimento do fruto, constituem um dos sérios problemas do cultivo do pessegueiro.
De acordo com a cultivar e a região, o pessegueiro floresce de junho a setembro, em um período em que as ondas de frio, que seguem as frentes quentes, são muito freqüentes (EMBRAPA, 1984). Os danos provocados pelo frio ocorrem nos tecidos regenerativos da planta, folhas e, principalmente nas flores. O frio persistente durante a floração poderá causar distúrbios graves na polinização, no processo de desenvolvimento do tubo polínico e na fusão dos núcleos.
Fica, portanto, evidenciado que a temperatura é o fator climático mais importante, afetando a distribuição das cultivares. O homem tem pouco controle sobre ela, por essa razão, é prudente escolher cuidadosamente o local de cultivo. Um aumento da latitude, da altitude ou da continentalidade, pode resultar em temperaturas mais baixas.
Zoneamento Agroclimático do Pessegueiro e da Nectarineira para o Rio Grande do Sul10
É importante, na instalação do pomar, selecionar um local com elevação favorável e bem exposto ao sol. Áreas onduladas ou encostas com declive não muito acentuado são as mais convenientes. Uma diferença de nível de 50 a 100 metros pode significar uma variação de 2° a 6°C.
Observadas as medidas preventivas, é possível, dentro de certos limites, atenuar-se as condições ambientais desfavoráveis, como quebrar a dormência, ocasionada por insuficiência de frio hibernal, com a aplicação de produtos químicos; proteger dos ventos predominantes com cortinas vegetais; realizar defesa contra as geadas, evitando a concentração do frio em alguns pontos. A maioria dos métodos de defesa contra as geadas consiste em reduzir a concentração do frio na área a proteger. Existem vários métodos que vêm sendo empregados, a nebulização, aquecimento, ventilação da atmosfera e irrigação por aspersão das plantas, entre outros.
As geadas negras ou de vento (Ometto, 1981) têm características diferentes, uma vez que não provocam formação de gelo nas partes externas da planta e podendo provocar o congelamento dos tecidos internos, sendo de difícil controle.
Os vários processos fisiológicos de crescimento e de desenvolvimento iniciam em diferentes períodos durante o ciclo anual. Estes períodos de iniciação e de máxima atividade são altamente dependentes da cultivar, da localização, do tipo de solo e do meio ambiente. Os fatores climáticos influem, diferentemente, em duas fases da planta, na de repouso e na de crescimento vegetativo. Entretanto, neste documento será abordado a fase correspondente ao repouso, tendo em vista que para o zoneamento foram considerados os parâmetros mais importantes relacionado a esta fase, o frio, as temperaturas elevadas, durante o inverno e as geadas.
Dormência: Para completar sua formação as gemas floríferas e vegetativas devem atravessar um período de repouso, convencionalmente medido pelo número de horas de frio inferiores a 7,2°C (Weimberger, 1950). Em latitudes mais baixas, em zonas com invernos amenos, a necessidade de descanso hibernal pode não ser satisfeita, levando a um florescimento e brotação desuniformes e insuficientes, conduzindo a planta a um fenômeno conhecido por "erratismo" (Crossa-Raynaud, 1955; Giesberger, 1972; Lichou e Fournier, 1981; Dennis, 1985; Del Real Laborde, 1987). É importante que no transcurso do inverno (especialmente no início) haja frio suficiente para que tais gemas satisfaçam suas necessidades de frio e completem satisfatoriamente sua dormência (Champagnat, 1973). Durante esse período, sucedem-se transformações hormonais, que culminam na completa evolução das gemas e no estímulo à planta iniciar novo ciclo vegetativo.
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As gemas reprodutivas e vegetativas passam, durante o período de repouso, pelas três distintas fases descritas anteriormente por Lang, (1987): a paradormência, a endodormência e a ecodormência. Na paradormência as gemas estão dormentes devido a influências inibidoras oriundas de outras partes da planta. Na endodormência a incapacidade de brotação reside na própria gema, devido a fatores internos. Na ecodormência as estruturas dormentes têm capacidade para recomeçar o crescimento, porém as condições do meio ambiente não são adequadas, impossibilitando o início da brotação. Na endodormência, a quantidade de horas de frio ocorridas durante o período é importante em regiões localizadas próximo ao Equador. Em locais mais distantes, danos em gemas e ramos poderão ocorrer devido às baixas temperaturas.
A temperatura é o principal regulador do metabolismo da planta e, portanto, do processo de crescimento e desenvolvimento da planta.
Baixas temperaturas são necessárias para que a planta possa superar o período da dormência das gemas vegetativas e florais. A quantidade de frio varia de 100-1100 horas. Uma vez que a endodormência é finalizada, o início da brotação e floração é regulado pela temperatura. A necessidade de calor varia com a cultivar, com as condições fisiológicas da planta e estágio de desenvolvimento e pela localização geográfica do pomar.
Para determinar a exigência em frio das cultivares, nas diferentes espécies, no Brasil, tem sido utilizado métodos desenvolvidos em outras regiões do mundo, como por exemplo o método de "Horas de Frio" desenvolvido por Wienberger (1950), pelo qual as condições de adaptação são bem melhores do que as encontradas no Sul do Brasil. Entretanto, os resultados obtidos a partir de tais métodos não têm sido satisfatórios. As informações que se dispõem são provenientes do comportamento fenológico em coleções instaladas em algumas regiões produtoras.
Para que o potencial genético de cada uma das diferentes cultivares, em cada uma das espécies, criadas pela Embrapa Clima Temperado, apresente a máxima produção, é necessário que sejam colocados no meio ecológico mais apropriado, objeto deste trabalho.
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Metodologia
A metodologia se baseou nas principais características fenológicas das principais cultivares de pessegueiro e nectarineira, a fim de se indicar a região de melhor adaptação para cada cultivar no Estado, observando-se o clima. Para essa finalidade, as informações obtidas a partir dos dados climáticos do Rio Grande do Sul foram espacializadas no "Spring", programa do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Primeiramente, para 30 locais do Rio Grande do Sul, com dados climáticos de séries históricas (30 anos), foi calculado o número de horas de frio acumulado de maio a setembro. Neste cálculo, considerou-se as temperaturas abaixo de 7,2ºC. A partir destas informações foi gerada uma grade de horas de frio, para todo o Estado, com resolução de 834 x 834m considerando-se a latitude, a longitude e a altitude. Os valores dessa grade foram gerados por uma equação de regressão (Equações 1 e 2, Quadros 1 e 2 e Figura 1), obtida a partir dos valores de horas de frio para cada ponto e suas coordenadas geográficas e a altitude.
As horas de frio foram estimadas segundo equação de PASCALE (1997) descrita a seguir:
Equação 1HF(1000)=3929,91854,863xT5372,3126xT12+1,8589x(T5xT12)+0,2438
2 2(T5) +9,3897(T12)
Em que:HF: Horas de frio considerando-se temperaturas inferiores a 7,2ºCT5: temperatura mínima média mensal de maio a setembro;T12: temperatura mínima média anual Equação 2Horas de frio = -1400,5907 64,0972 x latitude + 5,8960 x longitude +
Quadro 1. Análise da variância da equação de regressão das horas de frio em função da latitude, longitude e altitude para o Rio Grande do Sul.
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ANOVA Gl SQ QM F F de significação r2
Regressão 3 403024,77 134341,59 18,628674 1,29145E-05 0,77
Resíduo 17 122596,32 7211,5486
Total 20 525621,10
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LatitudePlotagem de resíduos
-300
-200
-100
0
100
200
300
-32.00 -31.00 -30.00 -29.00 -28.00 -27.00
Latitude
Re
síd
uo
s
LongitudePlotagem de resíduos
-300
-200
-100
0
100
200
300
-60.00 -58.00 -56.00 -54.00 -52.00 -50.00
Longitude
Re
síd
uo
s
AltitudePlotagem de resíduos
-300
-200
-100
0
100
200
300
0 200 400 600 800 1000 1200
Altitude
Re
síd
uo
s
Figura 1. Distribuição de resíduos da latitude, longitude e altitude dos dados da regressão.
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Quadro 2. Valor original de horas de frio versus valor gerado pela regressão.
Estação Latitude Longitude Altitude Horas de friocalculadas pela
equação dePascale
Horas de frioestimadas pela
regressão
Alegrete 30º 28' 12" 56º 16' 48" 96 307,31 308,34Cachoeirinha 29º 58' 48" 51º 7' 48" 7 259,23 257,94Caxias do Sul 29º 25' 48" 51º 1' 48" 760 571,18 584,59Cruz Alta 28º 38' 21" 53º 36' 34" 730 443,20 407,81Encruzilhada do Sul 30º 32' 35" 52º 31' 20" 427 441,69 519,35Erechim 27º 37' 46" 52º 16' 33" 760 414,81 514,24Guaíba 30º 04' 25" 51º 43' 42" 46 298,65 301,31Ijuí 28º 23' 17" 53º 54' 50" 448 229,44 374,55Itaqui 29º 07' 20" 56º 32' 52" 78 405,39 234,14Júlio de Castilhos 29º 13' 26" 53º 40' 45" 514 366,75 466,38Marcelino Ramos 27º 28' 09" 51º 54' 55" 363 310,43 278,79Montenegro 29º 41' 19" 51º 27' 40" 31 462,68 266,36Osório 29º 40' 49" 50º 13' 56" 32 314,94 299,82Passo Fundo 28º 15' 41" 52º 24' 45" 709 442,79 521,57Pelotas 31º 31' 12" 52º 12' 36" 220 475,95 447,43Quaraí 30º 23' 17" 56º 26' 53" 100 369,62 318,03Rio Grande 32º 01' 02" 52º 09' 32" 14.8 355,48 379,41Santa Maria 29º 41' 24" 53º 48' 42" 153 295,81 319,82Santa Rosa 27º 51' 50" 54º 29' 03" 273 158,83 292,87Santana do Livramento 30º 53' 18" 55º 31' 56" 210 434,93 405,09Santo Ângelo 28º 18' 13" 54º 15' 45" 275 286,84 281,91Santo Augusto 27º 54' 16" 53º 45' 14" 380 253,19 315,15São Borja 28º 39' 44" 56º 00' 44" 99 204,70 242,88São Gabriel 30º 20' 27" 54º 19' 01" 109 313,21 341,54Soledade 28º 49' 50" 52º 30' 40" 720 465,52 569,78Taquari 29º 48' 15" 51º 49' 30" 76 212,15 305,03Uruguaiana 29º 45' 23" 57º 05' 37" 74 277,22 272,03Vacaria 28º 30' 09" 50º 56' 12" 955 882,70 630,18Veranópolis 28º 56' 14" 51º 33' 11" 705 498,86 539,47Viamão 30º 05' 00" 51º 02' 00" 52 225,60 285,82
Foi feita uma análise de risco de geada para ser indicada as cultivares para cada região. Ao longo da série histórica de dados climáticos, para cada dez dias, verificou-se o número de dias em que havia geada, conforme equação a seguir, calculando-se o risco percentual:
Risco de geada = dias com geada x 10010
Assim, procurou-se indicar as cultivares para cada local, não apenas em função do número de horas de frio, mas também em função de sua tolerância à geada. Com os dados de risco, as coordenadas geográficas e a altitude, fez-se o mapa de risco de geadas (Figura 2). Calculou-se também o risco de ocorrer temperaturas elevadas na fase de florescimento, responsáveis pelo abortamento de gemas florais. Dias com temperaturas acima de 25ºC nos meses frios do ano causam grande abortamento. Do mesmo modo que para a geada, a cada dez dias, analisando-se toda a série histórica, verificou-se o número de dias em que havia temperatura elevada, calculando-se o risco percentualmente e fazendo-se, em seguida, o mapeando (Figuras 3 a 6).
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Risco de temperaturas altas = dias com temperatura alta x 10010
Quadro 3. Características fenológicas das principais cultivares de pessegueiro e nectarineiras. Dados obtidos a partir de coleções implantadas em Pelotas-RS.
Plena Floração Maturação PlenaCultivares1a. data Data Média Última Data 1a. data Última Data
Pêssego
Indústria
Precocinho 13/07 27/07 08/08 27/10 20/11Vanguarda 13/07 27/07 20/08 27/10 23/11Agata 13/08 26/08 13/09 22/11 18/12Granada 29/07 13/08 23/08 10/11 25/11Diamante 23/07 06/08 25/08 26/11 16/12Granito 02/08 23/08 08/09 26/11 22/12Ametista 15/07 31/07 09/08 30/11 31/12Onix 03/08 19/08 03/09 07/12 05/01Cerrito 06/07 22/07 11/08 19/12 26/01BR-2 13/07 30/07 18/08 23/12 21/01Convenio 21/07 07/08 26/08 27/12 13/01Capdeboscq 21/07 06/08 25/08 02/01 04/02Bolinha 31/07 18/08 13/09 06/01 31/01BR-6 30/07 15/08 30/08 07/01 30/01Magno 27/07 10/08 26/08 05/01 30/01Farrapos 28/07 20/08 10/09 23/01 29/01Esmeralda 17/07 03/08 19/08 18/11 22/12Leonense 23/07 08/08 20/08 06/12 21/12Jade 06/07 28/07 11/08 30/11 04/12Turmalina 25/07 04/08 14/08 21/11 03/12Jubileu 09/08 06/08 26/08 21/12 04/01Biuti 11/07 08/08 02/08 11/12 23/01MesaFlordaprince 09/07 24/07 15/08 25/09 04/11Maravilha 13/07 23/07 12/08 18/10 05/11Tropical 12/07 25/07 13/08 24/10 24/11Sentinela 17/07 02/08 20/08 20/10 01/12Pampeano 16/07 30/07 06/08 17/10 03/11Aurora-1 06/07 16/07 08/08 18/11 29/11Aurora-2 07/07 29/07 08/08 22/11 03/11Guaiaca 11/08 18/08 28/08 19/11 01/12Chimarrita 24/07 11/08 09/09 22/11 11/01Chirua 08/08 12/08 20/08 22/11 12/12Chinoca 14/08 23/08 01/09 28/11 27/12Marli 08/08 21/08 10/19 26/11 22/12Sinuelo 07/08 17/08 10/09 27/11 18/12Coral 10/08 26/08 18/09 21/11 16/12Planalto 27/08 01/09 06/09 12/12 02/01BR-1 03/08 22/08 08/09 09/12 29/12Chula 07/08 23/08 16/09 15/12 08/01Della Nona 18/08 31/08 10/09 08/12 11/01Chiripa 11/07 29/08 12/09 17/12 09/01Vila Nova 27/07 13/08 03/09 28/12 13/01Marfim 02/08 19/08 01/09 09/12 15/01
Dupla-finalidade
Riograndense 24/07 09/08 23/08 19/11 14/12Maciel 12/06 22/07 07/08 01/12 26/12Eldorado 08/07 06/08 23/08 21/12 10/01
Nectarinas
Anita 03/09 11/09 17/09 16/12 27/12Branca 19/08 31/08 09/08 03/12 14/12Dulce 28/08 31/08 10/09 09/12 20/12Cascata 25/08 02/09 13/09 02/12 13/12Sunlite 14/08 17/08 30/08 28/11 09/12Sungem 07/08 18/08 31/08 14/11 23/11Sunred 15/07 28/07 12/08 21/11 24/11Sundowner 08/07 23/07 12/08 14/11 28/11
Zoneamento Agroclimático do Pessegueiro e da Nectarineira para o Rio Grande do Sul
Resultados
O Estado do Rio Grande do Sul foi dividido em oito zonas climáticas, segundo o acúmulo de frio (Figuras 2 e 3 e Tabelas 1, 2 e 3).
Tabela 1. Cultivares de pessegueiro, tipo consumo in natura, recomendadas para cada uma das zonas climáticas do Rio Grande do Sul.
ZonasCultivares I II III IV V VI VII VIIIBarbosaBR-1BR-3CharmeChimarritaChinocaChiripáChiruaCoralDella nonaFlordagrandeGuaiacaMaravilhaMarfimMarliPalaPampeanoPeachPialoPilchaPlanaltoPremierSentinelaSinueloSulinaTropic blush
Preferencial Tolerado Sem recomendação
Considerou-se as condições climáticas predominantes de cada região.Os microclimas decorrentes de vales de rios, etc., não foram considerados.
Zoneamento Agroclimático do Pessegueiro e da Nectarineira para o Rio Grande do Sul17
Tabela 2. Cultivares de pessegueiro, tipo indústria e dupla finalidade, recomendadas para cada uma das zonas climáticas do Rio Grande do Sul.
Considerou-se as condições climáticas predominantes de cada região.Os microclimas decorrentes de vales de rios, etc., não foram considerados.
Zoneamento Agroclimático do Pessegueiro e da Nectarineira para o Rio Grande do Sul18
ZonasCultivares I II III IV V VI VII VIII
Ágata
Ametista
BR-2
BR-6
Cerrito
Diamante
Eldorado*
Esmeralda
Granada
Granito
Jade
Jubileu
Leonense*
Maciel*
Magno
Ônix
Pepita
Precocinho
Riograndense*
Turmalina
Vanguarda
Preferencial Tolerado Sem recomendação
* Cultivares tipo dupla finalidade
Tabela 3. Cultivares de nectarineira recomendadas para cada uma das zonas climáticas do Rio Grande do Sul.
ZonasCultivares I II III IV V VI VII VIIIAnitaBrunaCentenáriaDulceEarly diamondLindaMaraRosalinaSunblazeSundownerSungoldSuniferSunliteSunmistSunredSunripeTarli
Preferencial Tolerado Sem recomendação
O comportamento climático no Rio Grande do Sul tem alta correlação com seu relevo, bastante acidentado, principalmente na Serra Gaúcha e do Sudeste, em relação à Depressão Central, Alto Uruguai e Litoral, onde assume uma formação mais plana. Como a temperatura tem alta correlação com a altitude e a latitude, essas regiões, são as mais frias, apresentando maior número de horas de frio para o desenvolvimento de fruteiras de clima temperado. Isso implica que nessa região há possibilidade de se cultivar um maior número de cultivares de fruteiras, com maiores rendimentos. Nas regiões mais baixas, deve-se preferir as cultivares menos exigentes em frio. A região mais alta do Estado é a da Serra Gaúcha, com mais de 500 horas de frio, principalmente na Região de Vacaria. Uma das regiões mais baixas é a do Litoral Sul, com cerca de 0 a 30 metros de altitude. O frio nessa região esta mais associado à latitude que à altitude. Foram traçada as isolinhas de horas de frio acumulado para o Rio Grande do Sul, sendo considerado apto: acima do número de horas de frio e inapto: abaixo do número de horas de frio.
Zoneamento Agroclimático do Pessegueiro e da Nectarineira para o Rio Grande do Sul19
As áreas de maior altitude no Rio Grande do Sul apresentam maior número de horas de frio, devido ao efeito do relevo na temperatura (Figura 3). Assim, a região da Serra do Nordeste apresenta mais de 500 horas de frio, suficiente à maioria das cultivares de pêssego, enquanto que o Vale do Uruguai, poucas horas de frio, insuficientes a muitas cultivares. Outras regiões apresentam horas de frio intermediárias, sendo possível escalonar cultivares de pessegueiro e nectarineira, conforme sua exigência em frio.
Considerou-se também o risco de geadas em julho, adotando-se a temperatura mínima no abrigo de 2ºC (Figura 4). As regiões com menor risco no Estado são o Médio e Alto Vale do Uruguai e Planície Central, próxima à Lagoa dos Patos, regiões de baixa altitude e de latitudes menores. Em média, ocorre uma geada a cada três ou mais anos nestas regiões. O Sul do Estado apresenta regiões com riscos intermediários de geada, devido à latitude, havendo regiões com baixa altitude, sendo comum ocorrer geadas a cada dois ou três anos.
A Serra do Nordeste apresenta os maiores riscos de geada, pois existem regiões de altitude elevada. É comum a ocorrência de geadas em quase todos os anos. Nesta região não é recomendado o cultivo de pessegueiros e nectarineiras de baixa exigência em frio, que normalmente estão associadas à época de floração precoce.
No Vale do Uruguai e na Planície Central são pouco comuns fenômenos de tal tipo (Figura 3).
Outro problema que ocorre no Rio Grande do Sul é o fato de existirem dias quentes no período de frio hibernal do pessegueiro e nectarineira, devido à variabilidade do clima.
Foi estudado o risco de ocorrerem temperaturas elevadas neste período e detectado que no final de julho e início de agosto aumenta a freqüência de dias quentes, intercalados aos dias frios, contribuindo para aumentar o abortamento de gemas florais (Figuras 5 a 8).
O pessegueiro não tolera temperaturas superiores a 25ºC durante seu florescimento, o que causa abortamento de flores (Monet e Bastard, 1971). No Rio Grande do Sul é comum ocorrerem temperaturas máximas nessa fase em alguns anos (Figuras 5 a 8), sendo causa de redução de safra. Ocorre uma ligeira elevação de temperatura entre o final de julho e início de agosto, coincidindo com esse período.
Zoneamento Agroclimático do Pessegueiro e da Nectarineira para o Rio Grande do Sul20
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S30º
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Zoneamento Agroclimático do Pessegueiro e da Nectarineira para o Rio Grande do Sul24
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