PESQUISA: SÃO FELIX, ADMINISTRAÇÃO RAZOÁVEL … · o Planeta Terra. £ e Brasil corre a risco...
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r Ano XII - H» 75 - SANTA MAMA BA VITÓRIA - BAHIA = rolHO/90 - Cr$10,00
iLaimii^. E^I^^^T1^^ imionc^^^co):
PESQUISA: SÃO FELIX, ADMINISTRAÇÃO RAZOÁVEL
PREFEITURA DE STA. MARIA POLUI RIO CORRENTE
CRIANÇAS COMEMORAM DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
EXTINTO O PARTIDO VERDE
PEDRO IRUJO COMPRA VOTO DE ESTUDANTE
LUIZ
mfmmÊÊmÊÊÊÊafémmtt'^':■
o*mm Entidade responsável: ADERI - Associaçifi de
Deaenuelviraante Rural Integrade
CGC (MF) 13 243 977/0001 - BI
Ano XII _ Nfl 75 - JULHO/90
CONSELHO OE DIREÇÃO
Admardo Serafim de Oliveira
Adnil Navais Nato
Cláudio Thoroás Bomstein
Cyro Camargo
Oécio Paulo Spaniol
Domingos Leonelli
Emiliano Joae
Fernando Borba
José de Sousa Lisboa
Jehouá de Carvalho
Jairo Rodrigues da Silva
José Queiroz Monteiro Sobrinho
Joaquim Lisboa Neto
Paulo Qezar Lisboa Cerqueira
Washington Antônio Souza Simões
QIFETOR RE^QN^VEL
Joaquim Lisboa Neto
HRTE E OIAGRíVMAÇRD
Jairo Rodrigues da Silva
Jurimar Silva de Almeida
HEüAÇAü: Rua Nilo Peçanha, 72
Santa Uaria da Vitória-Bahia-Brasil
CEP; 47540 - fone (0?3j483.1130
Uma personagem altamente entendida nasT" Artea [&„ manhas) Culinárias valta â aíiva em Santa Maria. Nino^áro merws o"* Edwalaa Antônio do Vala - Galego - vai agilizar a NÁUTICA ORIKKS, eaoecializastei íI- Tiassaa, drinques, coquetéis o pizzas otimórrimaaí É lugar pra ae comer, bebor e conversar com todo prazer* Endereço: Pcaça da Jacaré-
página 2
=«5=
A VOZ DE OURO
Dentre as pessoas que sa radicarão em
Santa Maria p??m servir ao nosso povo, una
merece destaque: Flavia Bonfio, radialista
de gmnda competência, cujo programa - aos
domingos - na Rádio Rio Corrente fascina
os ouvintes.
Flávie é uma figura que tom cmlaborado
senpre com 0 POSSEIRO, c«o a BIBLIOTECA
GAMPESINA e, agem, tem dada uma força pra
BIBLIOTECA "EUSÊNIO LYm", sonda, Inclusive,
sócia dela.
Torcemos e torceremos senpre pelo sucosao
desse imprescindível amigo.
Esta pintando um Jornal na Escola Polivolan-
te. Trata-se do GERMINAL, feito por alunon
de lá. Mimeegrafado, traz textos interes-
santes, altamente educativos. Se inteire
do GERMINAL, S3 textos estão transcritos
«ul „■ 0 POSSirc, . int.gr.. i pígin. <?
Tomara que a imprensa ostudantil frutifiqiítt,
além de transformar o melo em que vai
circular. Laia - divulgue - . . .
wmmafqgjjpwmg
0 candidato a deputada estadual Clodoraira
Alves (PL) está poluindo Santa Maria da
Vitória, cem aeus cartazes aspalhados por
praticamente toda a cidade. Te» ioácio, müSLu
uma vez, o processo do poluição visual
causado pelos políticos. Mo caso da ClodcmS-
ro Alves, a coisa assumiu um nível da chantfei
gisma: eis rastá cxploíarsete a rssldgioaid^dea
d» pove», irap rirai n do om soua amxt&txarm uma
Ifato da igraja católica, daatr^írta p/gnchgntaai
a^^S?^^^- Julho^T
PESQUISA : SÃO FELIX, ADMINISTRAÇÃO RAZOÁVEL
Os si»-felicensea esta» mais bem servidos
ém que os santamarienses em termos de
administração municipal. Isto é o que acusa
a pesquisa de opinião realizada por este
jornal, no peíríodo de 18 a 10 de junho
último, no município de São Félix de Goribe.
Foram entrevistadas I03(cento e três]
pessoas e os critérios adotados foram os
mesmos da nossa pesquisa era relação à
administração Tito Soares (SMVJ,
A seguir, o quadro final do trabalho que
0 POSSEIRO realizou naquela localidade,
PERGUNTAS:
1. 0 que você acha da atual administração
municipal?
FESPOSTAS NB QE PESSOAS
útima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
TOTAIS
20
35
42
1
5
103
PtHGENTUAL
APRDXIUA00
19,42^
33,96%
40,78%
0,98%
4,86%
100,00%
2, 0 que você achou da atuação do prefeito
no período das enchentes (o após estas)
em relação aos flagelados?
RESPOSTAS N» QE PESSOAS
□ ti ma
aa
30
26
'■& ;ular 32
í-uim 7
Péssima TOTAIS
8 103
PERCENTUAL AP FDXIUAOO
29,13%
2Ç,25%
31,07%
6,80%
7,75% 100,00%
julho/90
3. Vocâ acha o prefeito corrupto?
RESPOSTAS N» OE PESSOAS
Sim
Não
Indecisos
TOTMIS
5
87
11
103
PERQENTUAL APRDXIUAQÜ
4,86%
84,46%
10,68%
100,00%
Gom base nesta pesquisa, o prefeito
Nery Pereira Batista tem conduzido seu 1
trabalho em São Félix do Corlbe de fon»
razoável,
Esta claro, no entanto, que, oa apenas maio
ano de governo, torna-se difíoil tmçar um
perfil certeiro do determinada aífcdnistmçio,
0 tampo ainda é muito pouco para se criar
as condições necessárias à formação de um
opinião solida em relação ao governo
Nery Batista.
Há que aguardar para que venham à tona, pra
valer, as reais qualicbdes e/ou deficiências
ssse administrador.
Músicas, jingles, vinhetas e spots
Vandinho
Rua Rui Barbosa, 134 Sonta Maria da Vitória Fonoi (073) 483-1081
Bahia
TIPOGRAFIA MESTRE ZIN2A
ImfM-cssos de Quaitdtaét Fona: (073> 483-1130
Rua C*l. Antônio Baifeosa. 309 Santa Morta da Vitória — Sahia
0*.meM página 3
EXTINTO O PV
Snquanto alguns pequenos partidas políticas correra o risco de não lançarem candidatos nos estados onde não estão organizados em mais de 2D% dos municípios, o PARTIDO VEROE - que lançou a cantüdatura de Fernando Gabeira para presidente da repúolica, nas últimas eleições -, mesmo sendo ura partido c»rapremetido com a defesa do verde e despeluição do meio amOients, sobrevivência do índio, etc, por não ter conseguido formar as comissões diretoras provisórias exigidas pelo T5£, não conseguir registros definitivos, etc, foi desativado.
0 mundo inteiro se sensibiliza cora a questão ecológica, se conscientiza da grande necessidade de preservar a vida, percebe-se que não se pode destruir a nessa única casa: o Planeta Terra.
£ e Brasil corre a risco de ficar fora desse processo, por mais paradoxal que pareça, e a humanidade já não permite tamanha barbaridade e atraso,
t desfeito o PV brasileiro. . .
Qua tremenda guinada contra a Terra o Uar e o Ar brasileirosí 11
PREFEITURA DEPOSITA LIXO
NO Rio CORRENTE t simplesmente impossível não ficar indignado com a grande afronta que a Prefeitura Munici- pal de Santa Maria da Vitória está cometendo contra o nosso Rio Corrente, uma das raras joiaa de nossa cidade. Como todos sabem, a prefeitura está fazendo a limpeza do riacho no trecho que atravessa o centro da cidade. SÓ que o lixo retirado dali fe^tá sendo jogado no rio, nas proximida- des do GanecSo, É incrível, quase não da pra acreditar que - agora que se fala tanto em defesa do meio ambiente - o prefeito Tito
res, com todas as deficiências de sua ainistração, não esteja atento prum criBe sa natureza. Também lamentável e o fato
ae a população assumir uma postura de confor- mismo, de omissão» Está na hora dos que pes- cam e dos que têm atividade econôadca naquela área atingida pelo lixo protestarem, chamarem a atenção da opinião pública, em suma, cortar essa owda anti-ecológica do governo municipal
CRIANÇAS COMEMORAM
O DIA MUNDIAL DO MEIO
AMBIENTE
Uma pequena equipe da 7a, série A do turoo matutina da Escol^ Poli valente, composta pmr Cristina, Rosânia, Alciono, Vânia o Lucie.ie, e liderada por Patrícia Medeiros Dias, no ultimo dia 5 levou à prática uaa idéia da um dos componentes do grupo, surgida alguns dtmm antes.
Não sabiam que no dia 5 de Junho coraemam-se o CdA MUNDIAL 00 MEIO AMBIENTE e, am desco- brirem, quiseram fazer algo em homenagem a esse diaj juntaram-se, duacitiram, bolaram, ensaiaram e surpreenderam a toda a escola com a beleza da apresentação.
A abertura do evento foi feita com um maravi- lhoso jogral que eles próprios montaram e (depois de muitos aplausos] darara contiouicfa- de com um recital do poesia que criaram especialmente para o dia*
Na sequôncia, foram lendo mensagens (alguoas delas feitas ali mesmo) o não poderiam de jeito nenhum deixar de registrar o apelo a todas as pessoas que se fizeram presentes no evento, um apelo em favor da Mãe Natureza*
Torço para que toda aquela esperança, a cria- tividade, o pique e a confiança qua deposita- ra» aquelas crianças, através de um modest» mas importante evento ecológico, não seja «a vão e que aproveitemos os anos 90 para trans- formá-los na década da conscientiaação ecí|ió- gica, senão teremos que esperar pela queda da ultima árvore, poluição do último rio « pesca do último peixs para entandenaos qu« dinheiro não se pode c«mer.
Enquanto é tão gratificanto a gente ver crian- ças se preocupando com o meio ambiente, lutan- do em favor da Natureza, é triste constatafessos que os adultos ou se omitem ou promovera a pie truição da fauna, da flora, enfim disto nos cerca so para o nosso bom.
Mas a lição maior se dá quando a Patrícia afirma: "Se o povo não se mobilizar, não fifsjc campanhas ecológicas a cada dia, a destruigãp
"da natureza será ainda maior". ~J
Kentões y friinhaa (-bion taeladita») |fc.aí<RmC0P£ftí«t0. Curta naato período junino «soa barraca oxtssaiaW:^»
■ mÊ^mm
PREFEITURA POLUI RIO CORRENTE
Com* é do noss» conhecimenta, cidadãos
santamarienses^a existência na períme- tro urbana da cidade de dois portas destinadas ao lazer da peoulaçãio; um,
antes do Tamarlnaeiro e • outro de- pois, sendo ambos utilizados nos fins-
de-semana carne pontas da atração e visitação do monumento ecológica da cidade.
Atualmente, este cenário de rura bele- za está senda violentado pela agressão dos esgatas ao riacho, prejudicial aos nabitantea que necessitam Od água para lavar roupa e pro consume aamestica, alem de envergonharem a estética amcisj} tal.
Em breve, teremos outro localizado na rua u» Pedra II (ao lado ao Uentro
Educacional oantamariensej , que escaará diretamente na prainna, numa Demonstra- ção de tatal amissãa das autoridades,
alheias aos rigores da próoria Lei Orgânica do Município, que, no capítulo Vil ds Meia Ambiente, lê-se o seguinte:
Parágrafa Único -'fica proibido o escoamento de esgota da cisbde para a Rio Corrente ou quaisquer tipos de ma- teriais ou detritos que venham poluir a' nasso ria ".
Fica aqui registrada a nossa total. repúdio a estas medidas que, partinda das autoridades, ferem radicalmente os princípios de respeitabilidade às prevenções da saúde pública, afrontan- do as leis que eles próprios criaram e que, por natural reação, deveriam dignificar a ato que assinaram perante a confiança popular.
- NAO AÜ3 ESGOTOS H CÉU ABERTO NAS
RUAS OE SANTA MARIA CA VITORIAI
- EXIGIWUa RESPEITO À CEFESA HMaiENTAL»
EDITAL
DÓKIS ARAÚJO CASTRO LARANJEIRA BARBOSA. Oficial de Regis-
tro de Imivei, e Hipoteca, desta Comarca de Santa Maria
da Vitória. Estado da Bahia, etc.
FAZES SABER a todos quantos o presente edital vire- ou de
le conh.ci»ento tivere» que. no, ter-o. do art. 18 e seus pará9rafo.
d. Lei n» 6.766 de 19 de d.z.Bbro de 1979. JOSÉ RAMOS e sua .ulher
REQUERERAH 0 REGISTRO do LOTEAMENTO deno-inado BANDEIRANTE, de sua
propriedade, e que „ acha localizado no perí-etro urbano dest. ci-
dade de Santa Maria da Vitória, conforae plano, planta e «e^ri.i,
descritivo, devidamente aprovado, pela Prefeitura deste Município .
0 projeto compreendo uma ire. total de 18 ha.93 a.93 ca. d, terreno
oriundo d, tranacri^o ninoroOl - referente a Matrícula n» 5.38I fl..
255, do livro 2-0, deste Cartório e está dentro do roteiro fornecido
pelo topografo Raimundo Tolentino Cerqueira -CREA- n« - 6lS - 3S Re
giao - Bahia - Serjiípoi
E para que ninguó» alegue isnorincia, expediu-.* o presen-
te que será publicado no Jornal '0 POSSEIRO'.
Decorrido o prazo de l5(qUinze) dias contado, da data da pu
blicaçao, e nao havendo impugnado de terceiros. SERÁ FEITO 0 REGIS -
TRO. Sant. H.ria d. Vitória. 06 d, junho de 1990. - Eu. iCU «/L^
Ba£ajaaÉa*^aa f^U^-^ nfi^;.i ^.^i..^^,,. rii|Lriti, < subscrev i. -
iulho/SO ^V, màÊ^
LUIZ PEDRO IRliJO COMPRA VOTO DE ESTUDANTE
Adeiia Prado, uma das Mas escritoms orssi- leiras contemporâneas, disse am entrevista ao jornal LEIA que a escola é, atualment*, uma das piores instituições, se não a pior, do país. Luiz Carlos tóaciel, filósofo e escritor, declarou mais recentemente à r-svis ta SALA QE AULA que a juventude aeve buscar aprender e apreender as coisas do mundo fora da escola e do sistema, num alerta profundo contra o processo de roDotização a que esta- mos sendo submetidos cotidianamente.
0 que eles disseram tem muito a ver. SÓ tem,
Pegando um exemplo local, nos deparamos com o triste papel que a escola anda desempenhan do de uns tempos pra cá.
Já virou tradição (lembra a TFP...], e é até compreensível, que alunos que estejam em vias de se formar aproveitem ao máximo desse ultimo ano em que estão juntos, promovenao para tanto algumas formas de confraterniza- ção, curtição, ate.
Para os formanoos é imprescindível que ocorra, nesse esquema, a realização de uma excursão.
-^te aí, tudo bem.
ü chato, o lamentável, é que os estudantes nestas circunstancias acabam invariavelmente conseguindo como patrocinadores da excursão aolíticus cujos interesses são os mais intipopulares, políticos que não tem ura -ninimo ae escrúpulos e que não se envergonham ^e corromper a juventude, comprando os votos desta.
Poib uera. Os alunos do Poli valente que, nes- te ano, se formam em Assistente de Adminis- tração já conseguiram um político para firunoiar sua excursão a Salvador, capital do estaüo,
ü "homera" s nada mais nada menos que LüIZ PcOflü IRLiJÜ - candidato a governador -, um aos mjis medíocres que a política baiana já produzi J em todos os tempos, um tipo que ■ rsfulhosaniBntt confessa ter o "estilo Collor" e que tem, dentre os seus atos nefastos, a façanha de ser o mandante de um atentado contra Caetano Valoso, artista genial e intocável.
pagina 6 _
1
Alguns alunos chegam ao ponto de, em saia de aula, conclamarem todos os colegas a votarem realmente em Irujo, a que representa uma demonstração de analfabetismo político e de submissão a um candidato que nem o jornal A Tarde ^com todo o seu conservadorismo) consegue engolir, flessalte-se que ninguém deve se submeter a um político, seja de direita, esquerda, centro, etc,
Luiz Pedro Irujo não tem nada a ver com a Hahia, nada a ver com o povo. Ele e, dentre todos os orováveis candidatos a governador, o mais inconsistente, o mais vazio, o pior das piores. Àião tem propostas, só tem dinheiro.
Seria oom que os "vendidos" a Irujo revissam a postura que juataram, Da contrário, fica difícil a gente acreditar no potencial transformador e revolucionário dessa parcela da Juventude*
Felizmente, existem alguns poucos alunos que assumiram uma posição de criticidade nessa questão, cefendendo o seu direito de optar livremente por quem votar, rejeitando o furado esquema com o qual a maioria concorda, paroce.
Esses alunos estão, por sinal, recebendo pressões de colegas reacionários que lutara por manter toda a turma de ADM envolvida nesse equívoca.
TRIO KLETRICO »■ O deputado Luiz Pedto Irujo
Pípc/sd urgenlemeptejde umiJa- sessoria: foi ao município de Mundo Novo, levando um trio elé- trico. Quando o trio começou a tocar, ele subiu e af levou uma tre- menda vaia, que até hoje ecoa no sertão. Insistiu afirmando "eu quero dançar uma lambada com você ", em meio a centenas de pes- soas. Até hoje o pessoal procura quem é a "voei" a que se referiu o candidato do fiRN, .
0 'VOliEÍM' ^Attüü^ julho/90
UM W/'->
AN T O NI Q US B Q A DE MORAI S IMIIE ^ ^^(O) I^,.3I (O <0>-X V
Era um dos sintomas do epílogo da dependência a Libra (£) e um dos prelú- dios da nova dependência ao LÓlar ($)• Logo depois, coia mil reais (milreis) ja não se compraria nada. Instaurar-se-ia o^Cruzeiro para as desvalorizações mone- tárias impostas pelas novas crises do capital monopólico norte-americano.
Pouquissimos eram os assalariados perma- nentes que operavam no Município. Resumi am-se a umas poucas dezenas de servido- res federais, estaduais e municipais: professores, tabeliães, exatores, policiais, etc. Ko comércio, apenas 3 balconistas existiam, e na Indústria Araújo Castro (a única que sobreviveu à crise) um pouco mais de duas dúzias de assalariados fixos, 0 grupo de operários da construção■civil, que durante dois anos iiavia trabalhado na construção do mercado e da biblioteca municipal, se desintegrou com a êxodo a Goiás, para onde, desde 1930, a construção de Goiâ- nia os atraia. Cs que ficaram, eomo Ze do Pio, Mestre Anselmo e outros passaram a viver de empreitadas.
Com a morte de 3eu Minas (um árabe), o único estrangeiro do lugar e que vivia exclusiraoente de emprestar dinheiro a juros, desaparecia a manifestação embrionária da versão financeira do Capi tal.
A Organização dos Trabalhadores
Ma primeira gestão do prefeito José Borba reaparece a imprensa. 0 prelo de pedal que em 1932 imprimia A TRIBUNA DO POVC agora era reativado com A NOVA ID.SIA, dirigido por José Leopoldo Lima e um filho de ALM, o estudante Clodomir Morai», Além de interessar-se pela melho ria das condições sanitárias do Munici- pio, instalando um posto médico e come- çandc a construção de um hospital, Borba construiu o grupo escolar e se preocupa- va pela segurança da posse da terra dos pec ,t no? " médios produtores, desalentan do .m a vradicional violência dos grandes proprietários de terras férteis.
Terminada a Guerra Mundial, sucumbiu-se a Ditadura fascistoide de Vargas. Os ideais da Classe Operária, que antes do Conflito Mundial so havia triunfado em dois Paises, na antiga Rússia e na Mongólia, cem a derrota do nazifascismo instaurou-se o socialismo em mais doze Paises: Bstonia, Letônia, Lituânia, Polônia, Rumânia, Bulgária, Albânia, Yugoslávia, Hungria, Checoslováquia, Alemanha Democrática e Coréia do Norte, Os ventos do triunfo socialista arejaram ate os mais distantes rincões proletá- rios do planeta; e onde existisse um agrupamento de trabalhadores explorados, logo apareciam os mais diferentes tipos de organizações para as mais variadas formas e interesses de luta de classe♦
Sm Santa Maria da Vitoria, o restante do pequeno grupo de pedreiros, anteriormen- te trazidos de Xique-Xique pelo Mestre de Obra Anselmo Normandia a fim^de traba lhar na construção do Mercado Publico, em 1949 seria robustecido por um consid^ rável número de operários da construção civil trazidos do Recôncavo Baiano para os projetos da Comissão do Vale do São Francisco: construção de hospital, esco- la pública, pista de aterrissagem'àe aviões, canalização do Riacho Seco, Colônia Agrícola do Pormoso, etc.
Os freqüentes atrasos dos salários de mais de uma centena desses trabalhadores resultavam desastrosos para o comércio e outros setores econômicos do lugar» Aproveitando que na cidade passava feri- as o filho de AUvI, Morais, estudante e jornalista de conhecida sensibilidade social (e já enfrascado no projeto histo rico da Classe Operária), o grupo dos trabalhadores da Comissão do Vale, en- grossados por outros tantos assalariados encabeçados por Francisco Biquiba Dy Lafuente Guarany e Anselmo ílormandia, desfilaram até a casa de ALM para solici tar apoio jurídico do jovem universitá-j rio'às suas justas reivindicações salariais* (continua na próxima edição)
CLODOMIR MORAIS
julh3/90 o*p$xim^ pagina 7
Diretor: Jurimar Silva de Almeida ^
Ano I - N» 1 - Santa LSaria da Vitória ~ Bahia - Junho/SP ~ fr^00
A REPRESSA9 CO
Estudos feitas na área educacional a níyel mundial revelata que, muitas vezes, os alunos mostram-se rebeldes o agressivos na escala devido a um sistema da ensino repressivo, que não respeita as perapecti- vaa s anseios das estudantes»
Ddí ser perfeitamente natural que o estudante - tendo seu calo pisada - reaja, usando diversos mecanismos de autodefesa a, se for o caso, o contra ataque.
i*a escala de 2a Gtau Joaquim da Rocha Madeiros (Polivalente), a reprassao está em frarca ascensão, por causa da presença 1 ostensiva dos policiais armados que circulam pelos interiores da escola, gerando um clima de tensão e de temor por parte da juventude que ali estuda.
Os policiais, com sua dispensável presença, intimidam os alunos, cortando toda liberda-
i que estes têm direito.
c-xciais dentro da escola, não.' üi. .lio teca funcionando, simj
Nos, alunas, vamos nas unir castra osaa ita a clssas estudantil.
Estaremos unidos e lutaremos!
0 que temos de mais concreta e real é a garantia e a segurança da possibilidade da uma neva educação, uma educação transformadora.
Dessa educação conscientizadora ainda não somos beneficiários, porque aqueles que teriam ou têm a responsabilidade da nos proporcionar tal conquista estão fechando para nós a porta de ruas ao saber*
Ao3I\£ «| DIVULGUE . APQI;
Os alunos do 1B AüM B elegeram JOSÉ HEIS BIÜEIHÜ cama líder da turma. REIS, por aar uma figure dinâmica, certamente lutará em defesa doa nossos direitos.
-requente as bibliotecas:
OSÚRIO ALVES OE CASTRO CRISTINA, PATRÍCIA, AOS/ EUGÊNIO UfFft
JCAypEgTMA
f OTfKS C**^ A]
PPESTIGilE à IMPRENSA ESTUDANTIL
«IttÜkâ ^^ttfiül^taL ■vulha/90