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Todos direitos reservados ao autor.
Pesquisa do Perfil dos Profissionais deTecnologia da Informação
Divulgação Oficial: Março de 2010
Autor: Túlio Ornelas Iannini
SÍNTESE DA PESQUISA
Copyright - Túlio Ornelas Iannini1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de TI
Publicação oficial - Março de 2010
Permitida a reprodução desta publicação, desde que citada a fonte, com a autorização prévia e expressa do autor.
Contatos:[email protected]
www.iannini.com.br31: 4062-7021
Promoção do evento de divulgação oficial
SUMÁRIO
1 – Depoimentos
2 – Agradecimentos
3 – Sobre o autor da pesquisa
4 – Apresentação
5 – Introdução
6 – Objetivo Geral
7 – Objetivos Específicos
8 – Metodologia, Coleta e Análise de Dados
9 – Considerações Finais
10 – Sobre o conteúdo completo da pesquisa
1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
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1 - Depoimentos
1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
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"A pesquisa, muito bem elaborada, aborda temas de fundamental importância para compreensão e desenvolvimento do elo mais importante das empresas de Tecnologia da Informação: O Capital Humano ou Intelectual.
Chama a atenção e reforça nossa tese de que as empresas deste importante segmento devem voltar, cada vez mais, suas atenções para a seara dos ativos intagíveis que, apesar de representar a maior parte do patrimônio dessas empresas, na maioria das vezes não recebe a atenção necessária e devida por parte dos empresários diminuindo o patrimônio e a robustez das empresas.
Em nossos estudos, em especial um trabalho realizado recentemente com o Sebrae - DF e o Sindicato da Indústria da Informação - SINFOR DF, foi possivel concluir que investir nos ativos intagíveis - do qual o Capital Intelectual é parte fundamental - é essencial para que as empresas de TI atinjam seus objetivos. É preciso identificar, proteger, valorizar e incorporar estes ativos. A pesquisa apresentada, aponta os caminhos os quais as empresas devem estar atentas e dispostas a construir programas que valorizem e resguardem este importante patrimônio.
“A qualidade dos resultados dessa pesquisa demonstra o zelo e a competência com que foi elaborada. Certamente é uma contribuição relevante e instrumento bem-vindo para sustentar o planejamento de empresários do Setor de TI e dos órgãos governamentais ligados ao tema. Mais uma contribuição valiosa, dentre muitas outras, que Túlio Iannini oferece para a comunidade.”
Ricardo CapucioAdvogado especialista em Direito das Tecnologias Sócio da Capucio & Advogados AssociadosDiretor da Assespro - MG Autor do Livro Radiodifusão e TV Digital no Direito Brasileiro
José Epiphânio Camillo dos SantosVice-Presidente da Associação Comercial de MinasEx-Presidente da SUCESU-MG e ASSESPRO-MGMembro do Conselho de Normas e Ética da ASSESPRO-MG
1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
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“Conhece-te a ti mesmo.” "O aforismo de Sócrates aplica-se com perfeição ao excepcional trabalho com que Túlio Ornelas Iannini presenteia o setor de TI e a todos interessados em seu desenvolvimento.
Não há como definir políticas e programar ações para a área, se não se conhece quem são seus atores, suas características, o que os move, quais as suas lacunas de formação, suas expectativas e tantos outros aspectos que constituem o ser humano e o profissional de TI.
Este é um trabalho de fôlego, feito com todo o rigor científico, mas que consegue expor, de forma simples e direta, como uma tomografia computadorizada, o que se passa no interior deste enorme contingente de profissionais. Dando a conhecer não só seu perfil pessoal, mas apontando tendências e oportunidades de melhoramento, oferece, adicionalmente, a gestores públicos e privados e à academia, pistas importantes para a definição de políticas e ações de capacitação, passíveis de potencializar a produtividade de um setor profissional que mostra, através da Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação, ser constituído de pessoas que sonham com melhores perspectivas de trabalho e vida, mas que não ficam só no sonho: estão dispostas a investir até mesmo parcela considerável de seus ganhos para seu desenvolvimento pessoal e profissional. Demonstram assim a determinação de assumir o protagonismo de suas próprias vidas e carreiras. Se não fosse pela importância estratégica da área, tal motivo, por si só, justificaria um grande esforço de apoio a esta laboriosa e talentosa classe de profissionais.
Parabéns ao Túlio e a todos os que apoiaram a realização deste tão útil e tão necessário trabalho. "
Lúcio FonsecaConsultor Organizacional, Palestrante e Diretor de Assuntos Educacionais da Sucesu-MG
1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
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"Esta pesquisa reforça a relevância do setor para a economia nacional. A qualidade e disponibilidade de mão-de-obra é indispensável para a qualidade dos produtos e serviços gerados neste segmento. Conhecer a realidade dos profissionais que atuam neste mercado é fundamental para orientar as empresas no momento da contratação. Acredito que esta pesquisa é mais um instrumento que subsidiará as empresas de informações sobre o seu mercado de atuação".
"Considero a pesquisa um documento de grande importância para nortear as estratégias a serem desenvolvidas pelas empresas de TI na busca constante de aprimoramento dos processos internos de seleção, desenvolvimento e retenção de Talentos Humanos.
Além disso, em um ambiente externo onde as condições são extremamente desfavoráveis, tais como, carga tributária abusiva, leis trabalhistas ultrapassadas, niveis baixos de educação e saúde, entre outras dificuldades para a atividade empresarial, as decisões precisam ser baseadas em informações consistentes e não apenas em intuições ou sentimentos.
Parabéns pela sua iniciativa de produzir um documento inédito, consistente e estratégico para as nossas empresas de TI, aumentando ainda mais a sua já valiosa contribuiçào ao nosso setor!”
Marcia Valeria Cota Machado Microrregião Capital - Macro Centro - SEBRAE-MG
Marcos BrafmanDiretor da Maxis InformáticaMembro do Conselho de Normas e Ética da Assespro-MGPresidente da Assespro-MG durante 2001 a 2004
1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
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"Considero o estudo de suma importância para desenvolvimento de projetos que possam realmente garantir a produção nas empresas de tecnologia de forma competitiva no cenário mundial. Os dados apresentados também servem para apoiar os profissionais a buscarem qualificações que os façam se diferenciarem em um mercado competitivo e nós oferecermos as ferramentas necessárias para estes profissionais.
Parabenizo a iniciativa e o resultado atingido na pesquisa."
"Sempre apostei no desenvolvimento da educação para o crescimento da indústria e as informações mostradas na primorosa pesquisa, apontam que temos sérios problemas para serem solucionados nas condições de formação e especialização de profissionais. Vejo este estudo como uma ferramenta que deve ser utilizada por todos que querem promover o crescimento do setor de TI, tendo sempre em mente que o foco está nas pessoas."
“A pesquisa sobre o perfil dos profissionais de TI é extremamente pertinente e oportuna no que tange a compreensão do mercado de Tecnologia. Em especial no atual contexto, em que precisamos cada vez mais virtualizar as relações e humanizar as máquinas para promover o alinhamento do perfil profissional requerido pelas empresas às habilidades e competências das pessoas. Neste sentido, esta pesquisa contribuiu significativamente para compreensão deste capital humano que, indubitavelmente, é o principal diferencial deste negócio. Parabéns ao Túlio por sua ousadia e determinação!”
Ministro das Comunicações Hélio Costa
Leonardo QuintãoDeputado Federal - PMDB
Maria Lúcia RodriguesDiretora da pós-graduaçãoFaculdade Pitágoras
1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
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"Durante o período de 2003 a 2007, a receita líquida da Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI (IBSS) cresceu a uma taxa média anual de 9,3%, chegando, em 2007, à casa dos R$ 40 bilhões. O crescimento na receita foi obtido com o trabalho e a dedicação de um número cada vez maior de pessoas. Em 2007, entre assalariados e sócios com atividade na empresa, a IBSS contou com cerca de 410 mil pessoas. O número chegará próximo a 600 mil, em 2010, com os assalariados aumentando a sua participação no total; e muitos deles se dedicando a atividades de gestão, desenvolvimento e/ou manutenção de sistemas e soluções.
Segundo estimativa do Observatório SOFTEX, unidade de estudos e pesquisas da SOFTEX, mantidas as taxas atuais de crescimento de receita, produtividade e pessoal, o país terá um déficit, em 2013, de 140 mil profissionais em ocupações diretamente relacionadas com as atividades de software e serviços de TI. Ou seja, o cenário esperado em futuro próximo aponta para boas oportunidades de negócios para a IBSS, mas indica que haverá falta de profissionais em quantidade e com a qualidade requerida para obter vantagens das oportunidades que surgirão.
O crescimento desta Indústria, portanto, está e permanecerá fortemente atrelado ao crescimento em quantidade e à melhoria na qualidade da sua força de trabalho. Para reorientação de rumo, será necessário formar, capacitar e motivar mais profisionais.
Neste contexto devemos incentivar a realização de estudos que tenham como foco este assunto, cujo interesse deve estar não apenas nas empresas, mas também na academia e principalmente nas diversas instâncias de governo. Dessa forma parabenizamos esta iniciativa do Túlio, de se debruçar sobre o tema força de trabalho, buscando conhecer o perfil e compreender as expectativas e as motivações dos profissionais da Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI.
Arnaldo Bacha de AlmeidaVice-presidente Executivo da SOFTEX - Associação para Promoção da Exelência do Software BrasileiroEx-presidente da FUMSOFT - Sociedade Mineira de Software"
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
2 - Agradecimentos
Agradeço especialmente a todos que me apoiaram na elaboração e desenvolvimento desta pesquisa, principalmente os diretamente relacionados com ela, que são os profissionais da área de TI, que voluntariamente responderam questionários e participaram das entrevistas.
Também agradeço a diversos amigos empresários que me atenderam para responderem algumas perguntas sobre a atuação dos profissionais em suas empresas.
A psicóloga Iara Alves de Araújo, que apoiou na percepção comportamental do perfil dos profissionais de TI, dentro dos dados obtidos na pesquisa e na estruturação das perguntas durante as entrevistas presenciais e aplicadas nos questionários on-line. A estagiária da Orientar, Neile Patrícia, recém formada em psicologia, que me ajudou na obtenção de informações durante as entrevistas presenciais.
O apoio institucional das entidades representativas do setor em Minas Gerais, Assespro-MG (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), FUMSOFT (Sociedade Mineira de Software), SINDINFOR (Sindicato das Empresas de Informática de Minas Gerais) e SUCESU-MG (Sociedade dos Usuários de Informática e Telecomunicações). O apoio dessas entidades deu credibilidade para estimular os profissionais e empresários nas respostas que serviram de base para esta pesquisa.
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
3 - Sobre o autor da pesquisa
Túlio Ornelas Iannini é graduado em Comunicação Empresarial e especializado com MBA em Gestão da Competitividade no Mercado de Software.
É consultor em Comunicação Empresarial e em programas de Gestão de Pessoas em empresas de TI (Tecnologia da informação), ministrando também palestras e cursos pelo SEBRAE e em empresas, universidades e entidades de cunho social.
Atualmente é vice-presidente de Comunicação e Marketing da Assespro Nacional (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação), membro do Conselho de Normas e Ética da ASSESPRO-MG e membro do Conselho Consultivo da SUCESU-MG.
Foi sócio-diretor por 9 anos da Nextware – Tecnologia da Informação, empresa especializada em Comunicação on-line, graduada pela INSOFT-BH (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica em Informática), considerada uma das principais incubadoras de empresas de tecnologia do Brasil.
Também foi presidente da Assespro-MG durante a gestão de 2007 e 2008, onde coordenou as duas primeiras edições do Seminário Mineiro de Recursos Humanos em Tecnologia da Informação e as duas primeiras edições do Assespro Developers Day, evento técnico destinado aos profissionais do setor. Participou também da estruturação do APL de Software do Estado de Minas Gerais, com apoio do Governo do Estado e SEBRAE, onde teve maior atuação na criação do Bureau de Inteligência de TI, coordenado pela Assespro-MG.
Anteriormente foi diretor da Assespro-MG (2002-2003-2004 – Gestão Marcos Brafman), onde coordenou o primeiro catálogo impresso das empresas de TI em Minas Gerais. Foi diretor da entidade também em 2005-2006 (Gestão José Epiphânio), onde coordenou o XXI ENESI – Encontro Nacional das Empresas de Software e Serviços de Informática.
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A indústria do setor tecnológico cresce cada vez mais rápida exigindo que os
profissionais que atuam neste mercado sejam muito dinâmicos para acompanhar
toda a evolução.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que as micro e
pequenas empresas do setor de comércio e serviços empregam mais de 7 milhões de
pessoas, equivalente a 9,8% da população economicamente ativa no Brasil.
As empresas do setor precisam atender a demanda crescente de produtos e
serviços, sendo exigido delas uma estrutura administrativa e produtiva bem
organizada para evitar que o aumento da demanda se torne um problema.
Nessas empresas equipamentos podem ser adquiridos a qualquer momento, por
preços variados com pagamento financiado para investirem no aumento da
produtividade. Sabemos que os equipamentos sozinhos não trabalham e o principal
meio de produção das empresas são as PESSOAS. Podemos dizer que 80% da
produtividade de uma empresa desenvolvedora de software, está relacionada às
pessoas.
De acordo com várias pesquisas o aumento da demanda de profissionais para o setor
é crescente e o grande problema é encontrar esses profissionais que estão escassos
no mercado.
Segundo dados divulgados em outubro de 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), em apenas três anos (2005 a 2008), o número de vagas de
tecnologia não preenchidas saltou de 27 mil para 100 mil, problema gerado pela
incapacidade do país em formar profissionais qualificados na velocidade exigida pelo
mercado. Esse aumento foi puxado principalmente pelo segmento de serviços do
setor.
O problema chega a ficar ainda mais grave, quando a procura de profissionais por
cursos de graduação e especialização para trabalharem nas empresas, diminuem.
Apesar da crescente procura de profissionais especializados, há certo desestímulo
para jovens escolherem profissões relacionadas à tecnologia da informação.
O jornal Folha de São Paulo publicou em abril de 2009 um estudo que apontou uma
média de evasão em 28% nos cursos de matemática e ciências da computação. De
acordo com o MEC a evasão ocorre por causa do ensino deficitário das matérias de
exatas no ensino básico e a falta de conhecimento do que é estudo nos cursos
relacionados com tecnologia da informação.
Nos tempos atuais a formação de profissionais precisaria aumentar no mínimo 10
vezes para atender a demanda do mercado.
4 - Apresentação
1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
A falta de mão-de-obra pode ser um fator determinante para que as multinacionais
estrangeiras instaladas no Brasil optem por transferir ou criar centros de pesquisa e
desenvolvimento (P&D) em outros países considerados emergentes, como Índia e
China.
Além da falta de mão-de-obra a maioria das empresas não sabe gerenciar seus
profissionais, criar programas motivacionais para retenção de talentos, processos de
recrutamento e seleção adequados.
É necessário conhecer o perfil dos profissionais existentes hoje no mercado de
trabalho para possibilitar a criação de programas eficazes de atração e retenção de
talentos.
Com o objetivo de fornecer informações sobre o atual Perfil dos Profissionais de
Tecnologia da Informação, foi desenvolvida esta pesquisa utilizando a estrutura da
empresa Orientar – Inovação em Pessoas, empresa de recursos humanos
especializada no setor.
Diversas pesquisas já foram realizadas para identificar fatores econômicos e
mercadológicos do setor de TI, mas até o momento da realização e publicação desta
pesquisa pouco foi trabalhado para conhecer a realidade do perfil dos profissionais
que estão atuando no mercado. São realidades relacionadas aos seguintes fatores:
nível de estudo, renda familiar, influência familiar na escolha da profissão,
perspectivas de melhorias na profissão, principais dificuldades encontradas para o
estudo, faixa etária, fatores motivacionais importantes que encontram nas empresas,
satisfação com o emprego atual e características comportamentais.
A principal finalidade deste trabalho é facilitar para as empresas, a academia,
governo, entidades e o público em geral entenderem a realidade dos profissionais de
acordo com os fatores citados no parágrafo anterior, para criação de programas que
proporcionem resultados positivos relacionados à produtividade e desenvolvimento
intelectual desses profissionais, bem como os processos de recrutamento e seleção.
Túlio Ornelas IanniniAutor da Pesquisa
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
As organizações buscam atrair, selecionar e reter colaboradores que compartilham
de seus valores e crenças utilizando sistemas de reconhecimento para estimular-los
procurando garantir desempenhos considerados adequados e desejáveis às suas
realidades. Contudo, entre o desempenho real e o desempenho esperado pode
ocorrer um hiato, que é muitas vezes designado como discrepância de desempenho.
É comum vermos as organizações delinearem diversas atividades, implantarem
conceitos e metodologias que nem sempre atendem suas próprias necessidades.
Muitas vezes, nestes processos, ocorrem efeitos opostos aos desejados, onde
muitas expectativas são criadas e poucas são atendidas de forma positiva, ou que
venham a representar um ganho representativo na trajetória de desenvolvimento
pessoal/profissional dos trabalhadores. Conhecer o clima organizacional e o perfil de
seus profissionais é de suma importância para evitar falhas nos processos de gestão
de pessoas.
A Pesquisa de Perfil dos Profissionais de TI serve como instrumento de análise dos
profissionais atuantes no mercado, apontando necessidades de desenvolvimentos
pessoais, acadêmicos e mostrando as características gerais que fazem parte do
perfil dos profissionais de tecnologia. São informações importantes como hábitos
sociais, situação econômica e familiar, faixa etária, desejos e anseios, nível de
escolaridade, conhecimento de idiomas, tendências para áreas de desenvolvimento
e metodologias, dificuldades de desenvolvimento, relação com o empregador,
relacionamento interpessoal dentre outras.
Nesta pesquisa não foram separados profissionais que atuam em empresas usuárias
de TI e profissionais que atuam em empresas que oferecem soluções em TI, porém
90% estão mais voltados para trabalhos em empresas fornecedoras de soluções em
TI.
Foram abordadas 6 (seis) áreas, sendo:
- Administrador de Banco de Dados (DBA)- Administrador de Redes - Analista de Sistemas- Desenvolvedor (Programador)- Gerência e Análise de Projetos- Web Design
A pesquisa foi formulada criteriosamente para atingir o resultado desejado, incluído
em seu planejamento uma previsão de atualização anual. Tendo em vista que não foi
encontrada no mercado uma pesquisa semelhante a esta (mas outras
complementares), muitos dados comparativos foram colhidos de pesquisas diversas
sobre mercado de trabalho e o mercado de tecnologia da informação e
comunicações (TICS).
5 - Introdução
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
Esse trabalho contou com o apoio institucional da ASSESPRO-MG (Associação das
Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), FUMSOFT (Sociedade Mineira
de Software), SINDINFOR (Sindicato das Empresas de Informática de Minas Gerais)
e SUCESU-MG (Sociedade dos Usuários de Informática e Telecomunicações de
Minas Gerias).
6 - Objetivo Geral
Traçar o perfil do profissional do setor de Tecnologia da Informação (TI).
7 - Objetivos Específicos
- Definir o perfil dos profissionais do setor de tecnologia da informação (TI).
- Verificar a condição econômica e social dos profissionais.
- Descobrir o estímulo para o ingresso no mercado de trabalho na área de TI.
- Identificar fatores motivacionais no ambiente de trabalho.
- Observar condições de atualização do conhecimento técnico e nível de formação.
- Identificar a preferência por idiomas e o nível de conhecimento na língua
estrangeira.
- Descobrir fatores comportamentais característicos dos profissionais.
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
8 - Metodologia, Coleta e Análise de Dados
Essa pesquisa foi realizada em 2 (duas) fases, sendo a primeira pelo método
quantitativo e a segunda pelo método exploratório, durante o mês de agosto de 2008 a
outubro de 2009 com profissionais com idade a partir dos 18 anos.
Na primeira fase 1800 (Mil e oitocentos), profissionais responderam voluntariamente
um questionário eletrônico estruturado com 23 questões, porém 1079 (Mil e setenta e
nove) respostas de profissionais foram validadas.
Para não haver duplicação das respostas pela mesma pessoa o formulário conteve
mecanismos para evitar este problema, como controle de IP (Internet Protocol) e
cruzamento das respostas, verificando data, horário, localização geográfica e
similaridade das respostas em um mesmo tempo. As respostas que chegaram a
ocorrer os problemas acima descritos, foram eliminadas.
Durante a segunda fase 256 profissionais foram entrevistados presencialmente
durante processos de recrutamento e seleção para empresas de Tecnologia da
Informação, na região metropolitana de Belo Horizonte1. As questões exploratórias
abordaram a investigação de itens comportamentais como relacionamento em grupo,
nível de estresse, controle emocional, objetivos de vida, pontos considerados como
negativos e necessários para um desenvolvimento pessoal.
Dos 256 profissionais entrevistados, 123 também fizeram uma redação de uma
página com tema livre e 50 um teste de lógica contendo 10 questões.
Após a obtenção dos dados foi feita uma análise geral para uma conclusão do
trabalho.
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1 - Cidades da região metropolitana de Belo Horizonte: Betim, Brumadinho, Caeté, Contagem, Esmeraldas, Ibirité, Igarapé, Lagoa Santa, Mateus Leme, Juatuba, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabrá, Santa Luzia, Vestaziano e São José da Lapa.
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
9 - Síntese conclusiva
Conhecer melhor o perfil comportamental dos profissionais do setor de Tecnologia
da Informação foi o objetivo desta pesquisa onde através de perguntas
estruturadas e específicas individuais foi possível tirar conclusões relacionadas
ao objetivo.
Das cinco principais áreas de atuação dos profissionais da área de TI
(Administração de Redes, Administração de Banco de Dados, Análise de Sistema,
Gerência de Projetos e Web Design) foi identificada que a maior parte dos
profissionais está atuando na Administração de Banco de Dados , seguido por
Análise de Sistemas, Gerência de Projetos, Desenvolvedor, Administrador de
Redes e Web Design.
Um fator interessante nos dados desta parte da pesquisa é o maior número de
profissionais trabalhando em uma área tão específica como a administração de
banco de dados.
Fazendo uma pesquisa em sites de empregos é observada uma demanda maior
pela contratação de profissionais na área de desenvolvimento ao invés de
profissionais especialistas em administração de banco de dados, porém ao fazer
uma verificação em empresas de TI ocorreu um aumento na demanda por estes
profissionais que também estão mais estáveis nas empresas em que trabalham.
Como a área não tem muita oferta quanto à de desenvolvimento por exemplo a
visibilidade no aumento da contratação por Administradores de Banco de Dados é
menor, porém bem significativa, mas muitos profissionais ainda não se atentaram
por este fato, demonstrando preferência por uma área mais abrangente como
Análise de Sistemas e outra aparentemente mais promissora que é a de Gerência
de Projetos.
Nas entrevistas realizadas especificamente com os profissionais de
Administração de Banco de Dados, pode ser observada que estes não desejam
mudar de área e sim investirem cada vez mais na especialização. Ao contrário por
exemplo dos profissionais de desenvolvimento que na maioria dos casos almejam
trabalhar na área de Análise de Sistemas e Gerência de Projetos.
Segundo dados do Bureau of Labor Statistics Occupational Handbook
(www.bls.gov/oco) a procura por Administradores de Banco de Dados (DBAs) irá
crescer a uma taxa superior que a média (acima dos 36%) até 2012. O U.S
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
Departament of Labor Statics, lista a profissão como uma das 10 que mais
crescem e o governo dos EUA está prevendo 66% de aumento da demanda por
estes profissionais até o final do ano.
As mulheres enxergaram bem a oportunidade de trabalharem na área em que
possuem o maior número de profissionais atuantes e passaram a se
especializarem ocupando 64,4% da fatia ocupada pelos profissionais de
Administração de Banco de Dados.
Para muitas entrevistadas a escolha pela área foi primeiramente uma afinidade e
depois por visualizar que poderiam ter menos concorrência do que em outras
áreas dominadas pelos homens.
A participação das mulheres no setor está aumentando surpreendentemente a
cada ano. Hoje elas já participam com 40,2% nas áreas pesquisadas do setor de
TI, contra 59,8% dos homens. Buscando em outros setores, como o exemplo da
engenharia, o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho se
compara ao da área de TI que são muito próximos em relação ao perfil de
profissionais.
Ao entrevistar gerentes de empresas na área de TI, quase a totalidade elogiou a
atuação das mulheres nas áreas em que ocupam no setor de TI. Segundo eles, as
mulheres demonstram mais atenção e praticidade do que muitos homens.
As mulheres também estão altamente inseridas na profissão de Web Design
predominando com 59,7% nesta área.
Já os homens possuem uma atuação mais focada na área de infra-estrutura,
como a Administração de Redes (81%), Desenvolvimento (79,8%), Análise de
Sistemas (66,5%) e Gerência de Projetos (54,2%). Já esta última as mulheres
estão aproximando ocupando 45,8% das oportunidades.
O setor de TI oferece vários ingredientes que estimulam os jovens ao ingresso no
setor, como trabalho com alta tecnologia, desafios, ambiente jovem e
oportunidades crescentes. Porém atuar na área exige bastante dedicação,
amadurecimento e 63,3% dos profissionais atuantes estão na faixa etária dos 21
aos 29 anos de idade.
Como o aumento do ingresso das mulheres no mercado de trabalho de TI está
ocorrendo mais recentemente, é maior a concentração de profissionais jovens do
sexo feminino.
Os homens também estão atuando em sua maioria na mesma faixa etária que as
mulheres, porém muitos acima dos 30 anos de idade estão inseridos em diversas
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
áreas do setor, ao contrário das mulheres.
Por ser um grupo de profissionais jovens a maioria são solteiros (74,9%), não
possuem filhos (79%), não possuem automóvel próprio (61%) e a maioria (57%)
moram com os pais.
Foi identificado nas entrevistas que a maioria dos profissionais está disponível
para mudança de cidade, desde que a proposta seja compensadora, levando em
conta primeiramente a remuneração, a empresa e a localidade em que vai morar.
O computador e a internet são utilizados principalmente para entretenimento,
como acesso a redes sociais, mensagens instantâneas, jornais, blogs, buscarem
um novo emprego e atualizações em sua área profissional (estudo).
Todos entrevistados desejam um computador pessoal, de preferência um
notebook com acesso rápido a internet.
Nesta pesquisa 52% possuem um computador de uso individual, 44% utilizam um
computador compartilhado em suas residências e 92% possuem acesso a
internet.
Os profissionais fazem parte de uma classe social da maioria da população
brasileira, onde 48% possuem uma renda familiar de até R$1875,00 mensais.
Uma renda considerada baixa para sustentar um grupo familiar que varia de 3 a 5
pessoas em sua maioria.
Por possuírem uma condição financeira limitada esses jovens estão buscando
formas alternativas de continuarem o investimento nos seus estudos, como a
preferência por cursos mais rápidos e com menos investimento financeiro. Todos
acreditam que precisam ter uma seqüência de estudo para melhorar a
empregabilidade e não principalmente em melhorar a performance no trabalho.
Chega a 64,9% número de profissionais que concluem seus estudos com recursos
próprios, sejam de graduação, cursos de especialização ou treinamentos de
atualização.
Dos profissionais que receberam apoio financeiro total (20%) para participarem de
um treinamento de atualização ou curso de especialização na área,
permaneceram em média 4 anos na empresa e os profissionais que receberam
apoio parcial (10%), permaneceram 2 anos.
De acordo com a pesquisa executada pela FUMSOFT (Sociedade Mineira de
Software - Agente Softex), denominada “A Visão de Futuro em TI e as
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
Competências necessárias à Competitividade”, o tempo médio de permanência
dos profissionais nas empresas é de até 3 anos.
Também com dados da pesquisa executada pela FUMSOFT, 60% das empresas
acham que o tempo médio de investimento para tornar-se um profissional apto
fica entre 1 e 2 anos.
Apenas 25% dos profissionais possuem um curso superior completo e 50% estão
com o curso incompleto. Destes 30% estão continuando os estudos e 20%
tiveram que trancar a matrícula por problemas relacionados a questões
financeiras.
Os principais recursos próprios citados durante as entrevistas presenciais pelos
profissionais para estudarem foram o patrocínio de pais e familiares,
financiamento (parcelamento) e utilização de parte do salário que recebem nas
empresas onde trabalham.
Os profissionais não se queixam da qualidade de ensino nem as opções
oferecidas pelas universidades e escolas. A preocupação desses profissionais é o
custo incompatível com sua renda (59%).
De acordo com a pesquisa “Perfil do Mercado de Trabalho de TI no Rio de
Janeiro”, realizada pela ASSESPRO-RJ, em março de 2008, 38,1% das
empresas responderam dizendo que sus profissionais possuem domínio da
língua inglesa e 7,5% da língua espanhola.
O problema financeiro também é um dos fatores que impedem esses
profissionais adquirirem conhecimento de outros idiomas, como o da língua
inglesa que é considerando essencial para esses profissionais. Eles
responderam que pretendem estudar algum idioma em 2010, com a preferência
de 64% pela língua inglesa, onde citam inclusive que deverão priorizar estes
estudos ao invés de cursos específicos da sua área de atuação.
Eles precisam priorizar os seus estudos para aquelas questões que mais estão
necessitando naquele momento e geralmente são demandados por atualizações
em suas especialidades. Neste caso além da questão financeira o tempo é outro
fator complicador para o aprendizado, pois precisam conciliar o trabalho,
faculdade e o aprendizado de idiomas.
Apesar da falta do domínio da língua inglesa ser considerado um problema, foi
detectado um outro problema também agravante - o domínio da língua
portuguesa. Dos 256 profissionais entrevistados presencialmente, 123
elaboraram uma redação de uma página com tema livre. Em todas as redações
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
foram encontrados erros básicos gramaticais, com erro na escrita de palavras e falta
de concordância verbal.
Também 50 profissionais se submeteram a um teste de lógica com 10 questões.
Apenas 12(24%) profissionais conseguiram acertar 50% das questões e 3 (1,5%)
acertarem todas as questões.
Muitas empresas reclamam de não encontrarem profissionais qualificados
disponíveis no mercado e com o domínio da língua inglesa. Pelas informações desta
pesquisa poucos possuem o domínio do idioma, ficando limitados ao conhecimento
instrumental (técnico).
Segundo dados da pesquisa “A Visão de Futuro em TI e as Competências
necessárias à Competitividade”, citada anteriormente, as empresas utilizam como a
principal opção, a busca de profissionais em universidades, procurando formá-los
dentro de um perfil e necessidade delas. Mas quando as empresas precisam de
profissionais já com uma capacidade desenvolvida a busca é feita dentro da
disponibilidade de profissionais atuantes, onde muitas vezes estão trabalhando em
alguma empresa.
Também de acordo com a pesquisa “Perfil do Mercado de Trabalho de TI no Rio de
Janeiro”, 63,8% das empresas disseram ser difícil encontrar profissionais
qualificados no mercado.
Com esses dados podemos ter uma visão do funcionamento atual dos processos de
recrutamento e seleção nas empresas de TI, que vivem preocupadas em perderem
seus profissionais para outras empresas e encontrarem novos profissionais para
atenderem suas demandas. Daí a necessidade de aumentar o investimento
planejado em formação de mão-de-obra.
É diagnosticado na pesquisa que o fator financeiro é o grande entrave para a
formação de profissionais, afetando também a quantidade e qualidade da formação
dos estudantes.
O Observatório Softex estudou recentemente os cenários de escassez de mão-de-
obra e se mantido o cenário esperado estima-se, em 2013 um déficit de 140 mil
profissionais do setor. Já em um cenário orientado a serviços o déficit sobe para 200
mil profissionais.
Nesse mesmo estudo do Softex publicado em novembro de 2009, titulado como “A
Indústria Brasileira em Perspectiva”, aponta que o setor de software é o maior
responsável pela exportação. Com o cenário da falta de mão-de-obra com certeza
teremos um grande problema para continuarmos o crescimento da indústria.
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A principal motivação para os profissionais ingressarem no mercado de TI é a
perspectiva do campo de trabalho, pela alta demanda de contratação. A influência de
amigos e de familiares é pequena nessa decisão. O grande problema ocorrido é o
pequeno conhecimento dos estudantes de nível médio sobre as áreas de atuação em
TI, não fazendo a melhor escolha de acordo com o seu perfil. A descoberta da área
acontece durante o curso superior ou no trabalho em empresas e muitos chegam à
frustração ao descobrirem que sua principal vocação é outra área.
Os cursos de nível superior Tecnólogos e Sistemas da Informação tendem a ser os
mais procurados pelos estudantes. Os tecnólogos por serem mais específicos e
rápidos e o de Sistemas da Informação por trabalhar o ensino de forma mais genérica
dando uma visão ampliada sobre o mercado.
Uma característica muito importante observada nos profissionais do setor é a
facilidade de relacionamento. São muito adaptáveis e estão sempre abertos a
mudanças. Gostam de novidades e desafios.
Para muitos a grande dificuldade é em falar em público e controlar a ansiedade para
conversar com clientes, demonstrando uma postura mais introvertida. É muito clara
a objetividade na qual tratam os fatos.
Relacionam-se bem em grupo e sabem que a melhor forma de resolver um problema
é através do diálogo.
Quando questionados sobre suas metas profissionais e de vida, a maioria diz que
pretende fazer uma especialização, casar e ter filhos, mas não sabem dizer como e
com qual idade pretendem alcançar suas metas.
Nas avaliações psicológicas muitos apresentam baixa energia para o trabalho, o que
pode remeter a limitações para trabalhos sob muita pressão e que exigem
criatividade.
Esses profissionais valorizam empresas que possuem metas claras e demonstrem
na prática um comprometimento com o profissional oferecendo oportunidades
transparentes de crescimento profissional. Dos entrevistados 27% valorizam mais as
oportunidades de ascensão de carreira.
Durante as entrevistas presenciais eles demonstraram nenhum receio em mudar de
emprego, estando disponíveis para iniciar em uma nova empresa sem cumprir o
aviso prévio.
Também foram questionados sobre qual a oferta ele iria preferir para participar de um
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processo seletivo. A primeira opção foi uma empresa que oferecesse um salário
mediano com o praticado pelo mercado, mas que tinha um plano de carreira que
oferecesse crescimento. A outra empresa iria oferecer um salário 50% maior do que a
primeira empresa, mas não mostraria um plano que oferecesse crescimento. O
resultado foi à escolha da primeira opção pela maioria dos entrevistados.
Ocorreu também uma grande reclamação de profissionais por empresas que
oferecem contratação sem ser pelo regime CLT. Quase a totalidade não esta aberta
para trabalharem em regime PJ (pessoa jurídica). Também não simpatizam por uma
remuneração parcial em regime CLT e a outra parte não registrada em carteira de
trabalho. Preferem na maioria dos casos uma remuneração mais precisa, mesmo que
seja inferior aos modelos conhecidos como “alternativos”.
As empresas devem ficar atentas e criarem programas motivacionais visando esta
faixa etária dos 21 aos 29 anos que tende cada vez mais ter a concentração desses
profissionais.
É importante também as empresas se adequarem ao perfil comportamental desta
geração, entendendo as atitudes predominantes da geração conhecida como Y, que
precisa aprender a lidar com o fracasso, a planejar, tem mais facilidade em se impor,
não é muito chegada ao uso de e-mail, tratam seus superiores como colegas, fazem o
que gostam e dá prazer, além de serem indivíduos multitarefas.
Pelas conclusões obtidas com esta pesquisa é possível ter uma visão clara de como é
o perfil dos profissionais e a partir desta visão as universidades, governo, entidades e
empresas trabalharem questões que possam melhorar ainda mais as condições de
crescimento do setor visando o desenvolvimento de pessoas, pois são elas as
responsáveis pela produtividade e elas são a alma das empresas.
Adquirindo o material completo da pesquisa, você terá um importante estudo para
auxiliar nas decisões estratégicas relacionadas a capacitação e gestão de
profissionais especificamente do setor de Tecnologia da Informação.
São feitos cruzamento de dados com outras pesquisas e também com outras
informações obtidas neste trabalho.
O material completo contém:
- 87 páginas 64 tabelas comentadas
- 56 gráficos
É considerada inédita e terá atualização anual, sendo a principal referência
nacional em relação ao Perfil dos Profissionais de TI, com destaque na mídia.
Os estudos da nova versão de 2011 já foram iniciados e são realizados com
recursos próprios, sem subsídios de órgãos públicos.
O valor cobrado para obter o material completo é mínimo e é destinado a
manutenção anual do estudo.
Confira a tabela abaixo:
Tabela para aquisição autorizada da versão completa no formato PDF
Empresas Associadas a entidades R$45,00apoiadoras*
Empresas não R$60,00associadas
* Entidades apoiadoras: Assespro, Sindinfor, Sucesu-MG, FUMSOFT
A solicitação da versão completapode ser realizada pelo site:
Na próxima página segue o Sumário da pesquisa:
http://www.orientarpessoas.com.br/pesquisa/pesquisa_completa.asp
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1a. Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação
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1a. Pesquisa do PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE TI
Uma ferramenta fundamental para desenvolvimento de programas motivacionais, capacitação e processos de recrutamento e seleção.
1 – Depoimentos
2 – Agradecimentos
3 – Sobre o autor da pesquisa
4 – Apresentação
5 – Introdução
6 – Objetivo Geral
7 – Objetivos Específicos
8 – Metodologia, Coleta e Análise de Dados
9 – Gráficos Simples
9.1 – Divisão por área de atuação
9.2 – Divisão por sexo
9.3 – Divisão de profissionais por sexo e áreas de atuação
9.4 – Divisão de profissionais por faixa etária
9.5 – Divisão de profissionais por faixa etáriaSexo Masculino
9.6 - Divisão de profissionais por faixa etária
Sexo Feminino 9.7 – Divisão de profissionais por área
Administrador de Banco de Dados – Sexo Masculino
9.8 - Divisão de profissionais por área
Administrador de Redes – Sexo Masculino
9.9 - Divisão de profissionais por área
Analista de Sistemas – Sexo Masculino
9.10 - Divisão de profissionais por área
Desenvolvimento (Programador) – Sexo Masculino
9.11 - Divisão de profissionais por área
Gerência de Projetos – Sexo Masculino
9.12 - Divisão de profissionais por área
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Web Design – Sexo Masculino
9.13 – Divisão de profissionais por área
Administrador de Banco de Dados – Sexo Feminino
9.14 - Divisão de profissionais por área
Administrador de Redes – Sexo Feminino
9.15 - Divisão de profissionais por área
Analista de Sistemas – Sexo Feminino
9.16 - Divisão de profissionais por área
Desenvolvimento (Programador) – Sexo Feminino
9.17 - Divisão de profissionais por área
Gerência de Projetos – Sexo Feminino
9.18 - Divisão de profissionais por área
Web Design – Sexo Feminino
9.19 – Estado Civil
9.20 – Profissionais com Filhos
9.21 – Onde residem
9.22 – Veículo Automotivo
9.23 – Acesso a computador pessoal onde reside
9.24 – Acesso à internet no local onde reside 9.25 – Renda Familiar
9.26 – Renda Familiar por área de atuação
9.27 – Com qual recurso financeiro participou de um
Treinamento de atualização ou curso de
Especialização na área
9.28 – Graduação
9.29 – Última vez que participou de um treinamento de
Atualização técnica ou especialização
9.30 – Maior dificuldade para fazer um curso de
Atualização ou especialização na área