PESCA EXPERIMENTAL NO BANCO 0E S. … EXPEaIMENTAL NO BANCO DE S. LÁZARO INTRODUÇAO Durante o...
Transcript of PESCA EXPERIMENTAL NO BANCO 0E S. … EXPEaIMENTAL NO BANCO DE S. LÁZARO INTRODUÇAO Durante o...
ri N216
L
PESCA EXPERIMENTAL
NO BANCO 0E S. LtZARO
por
José 0. LMoreira Ratos
BOLETIM DE DIVULGAÇO
Instituto de investigciçao PesqueirciMAPUTO
BOLE IM DE DIVULGA Zo
N216
PESCA EXPERIMENTAL
NO BANCO DE S. L4ZARO
por
José D. L.Moreira Ratos
Instituto de Investigaçao PesqueiraMAPUTO
O Boletirn de divulgaço é urna publicaço do
Instituto de Investigaço Pesqueira que tern por
objectivo levar ao sector pesqueiro inforinaço
que lhe pode ser util. Assirn, neste boletirn no
se publicain apenas resultados dos trabalhos fei-
tos no Instituto; publicam-se tambérn trabalhos
feitos nas ernpresas ou noutros organisrno do sec-
tor pesqueiro. O boletirn tambrn divulga artigas
baseados ern informaço contida na literatura téc
nica especializada recebida pelo Departamento de
Documentaço e Inforrnaçâo.
C6pias adicionais desta e outias publicaçes do
Instituto de Invesigaç.o Pesqueira devero ser
pedidos a:
Departamento de Documentaço e Informaço
Instituto de Investigaço Pesqueira
Caixa Postal 4603
Avda. Nao Tse Tung 387
Maputo - Moçambique
Telefone: 74 21 12
Telex: 6'497 Peixe rno
O Boletim de divulgagao 4 urna publicagao do
Instituto de Investigagao Pesqueira que tem por
objectivo levar ao sector pesqueiro informagao
que 9:11e pode ser util. Assim, neste boletim nao
se publicam apenas resultados dos trabalhos fei-
tos no Instituto; publicam-se tamb4m trabalhos
feitos nas empresas ou noutros organismo do sec-
tor pesqueiro. O boletim tamb4m divulga artigos
baseados em informagao contida na literatura t4c
nica especializada recebida pelo Departamento de
Documentagab e Informagao.
Cópias adicionais desta e outras publicagóes do
Instituto de Investigagao Pesqueira deverao ser
pedidos a:
Departamento de Documentagao e Informagao
Instituto de Investigagao Pesqueira
Caixa Postal 4603
Avda. Nao Tse Tung 387
Maputo - Mogambique
Telefone: 74 21 12
Telex: 6497 Peixe mo
Boletim de Divu1Qaço n 16
PESCI\ EXP.ERIfflENTrL NO8MCo DE S. LIZRO
por
José D. L. Iore1ra Rato
Tcníco de Pesca - FAO
projecto GCP/fflOzj006/SUJE
maputo, rJovembro 1986
Boletim de Oivulgag'io ng 16
PESCA EXPERIMENTAL NO_SANCO DE S. LAZAR°
por
José D. L. Moreira Rato
Técnico de Pesca FAO
Project° GCP/MOZ/006/5WE
Maputo, Novembro 1986
I ND I CE
L INTRODUÇO
2. 0 BANCO DE S. LAZARO 3.
2.1 Loca1izaço 1.
2,2 Descriçäo dos fundos 2
3. METEOROLOGIA 4
3.3. Pressäo atmosférica 4
32 Ciclones
3.3 Ventos
3.4 Nebulosldade 8
3.5 Precipitaço 8
3.6 Visibilidade e Nevoeiro . . . ........ . . . . . . . . ............ . ... 9
3.7 Temperatura do sr 9
4. TEMPERATURA DE SUPERFICIE DA AGUA DO MAR 10
5. CORRF.MTES 13.
6. TRANSPARENCIA DA AGUA 12
7. POLUIÇO 12
8 ESPECIES CAPTURADAS ....................................... . . 12
9. ARTES UTILIZADAS 21
9. 1 Cox'rico b ........ ......................... . . . . * . . . 23..
9.2 Cajolas 22
9.3 Linha de mo 24
9.3.1 Linha de mo de fundo 24
9.3.2 Linha de m.o flutuante 25
9.4 Palangre 26
9.4.1 Palangre de fundo 26
9.4.2 Palangre pelagico 26
INDICE
1. INTRODUQXO
2. O BANCO DE S. LAZARO
2.1 Localizagao 1
2,2 Descrigao dos fundas 2
3. METEOROLOGIA 4
3.1 Pressao atmosférica 4
3.2 Ciclones 4
3.3 Ventos
3.4 Nebulosidade 8
3.5 Precipite0o 8
3.6 Visibilidade e Nevoeiro se000l000044*mowoo ..... ........ ...... 9
3.7 Temperatura do ar 9
4. TEMPERATURA DE SUPERFICIE DA AGUA DO MAR 10
5. CORRENTES 11
6. TRANSPARENCIA DA AGUA 12
7. POLUIQX0 12
8. ESPECIES CAPTURADAS ....... .... . ....... ............. 12
9. ARTES UTILIZADAS 21
9.1 Carric() 1,00 ..... 4..01.4M*0,06 ......... ..... 046.100O0 21
9.2 Cajoles 22
9.3 Linha de mao 24
9.3.1 Linha de mao de fundo 24
9.3.2 Linha de mao flutuante 25
9.4 Palangre 26
9.4.1 Palangre de fundo 26
9.4.2 Palangre pelágico 26
9.5 Redes de emalhax' 27
9.6 'Jara 28
9.7 Zagala 28
RESULTADOS 29
10.1 Vìagens realizadas 29
10.2 - Temperaturus de superficie da agua do mar 30
10.3 Registos meteorol6gicos 30
10.4 Correntes. .. 31
10.5 Capturas
10.5.1 Resultados globais 36
0 COMPORTAMENTO DAS PEINCIPAIS ESPECIES 38
ENSAIO DE UM ESTUDO ECONOMICO PARA UMA EMBARCAÇ0 TIPO 1'CHAI"
ACTUANDO NO BANCO DE S. LÁZARO 40
12.1 Base de opeiaço 40
12.2 Artes a utilizar 40
12.3 Tipo de operaço .. 40
12.4 Estudo Económico 42
12.4.1 Clcuio de produçäo e receitas 42
12.4.2 Custos de operaço
12.4.3 Resultados de exp1oraço
CONCLUSSES
REC0MENDAÇES
BIBUOGRAFIA
46
47
48
49
9.5 Redes de emalhar 27
9.6 Vara 28
9.7 Zagala 28
RESULTADOS 29
10.1 Viagens realizadas 29
10.2 -Temperaturas de superficie da Agua do mar 30
10.3 Registos meteorol6gicos 30
10.4 Correntes 31
10.5 Capturas 31
10.5.1 Resultados globais 36
O COMPORTAMENTO DAS PRINCIPAIS ESPECIES 38
ENSAIO DE UM ESTUDO ECONOMICO PARA UMA EMBARCA0i0 TIPO "CHAI"
ACTUANDO NO BANCO DE S. LÁZARO 40
12.1 Base de operagao 40
12.2 Artes a utilizar 40
12.3 Tipo de operagao 40
12.4 Estudo Económico 42
12.4.1 Calculo de produgao e receitas 42
12.4.2 Custos de operagao
12.4.3 Resultados de exploragao
CONCLUSUS
REOOMENDAOES
BIBLIOGRAFIA
46
47
48
49
PESCA EXPEaIMENTAL NO BANCO DE S. LÁZARO
INTRODUÇAO
Durante o programa de pesca experimental de atum corn vara e isca viva,
realizado na costa de Moçarnbique, entre Agosto de 1983 e Abril de 1985,
deslocou-se o navio 'Pedra Badejo", por várias vezes, ao Banco de S.L
zaro, na costa de Cazo Delgado.
Aproveìtando essas deslocaçöes, realizaram-se naquele Banco, algumas ac
ç6es de posca experimental, dea quais e pela sua importhncia em termos do
futuro, se elaborou este pequerio relatório.
0 BANCO DE S. LÁZARO
2.1 Localizaçào
O banco de S. Lázaro flea situado na costa norte de Moçanbique, na Pro-
vincia de Cabo Delgado, a cerca de 70 milhas do porto de Pemba e a 45
milhas da liha do Ibo, entre as latitudes de 12O6'.8 S e l2l7'.O S e
as longitudes de 4l20'.2 E e 4l26'.4 E.
A sua área aproximada até batimétr'ca dos 200 metros é decerca de
122 Km2
Fig. 1 - A posiço do Banco de S. Lázaro, em relaço à costa
PESCA EXPEaIMENTAL NO BANCO DE S. LÁZARO
INTRODUa0
Durante o programa de pesca experimental de atum com vara e isca viva,
realizado na costa de Mogambique, entre Agosto de 1983 e.Abril de 1985,
deslocou-se o navio 'Pedra Badejo", por varias vezes, ao Banco de S.LA
zaro, na costa de Cabo Delgado.
Aproveitando essas dslocagaes, realizaram-se naquele Banco, algumas ac
gaes de pesca experimental, de quais e pela sua importancia em termos de
futuro, se elaborou este pequeno relat6rio.
O BANCO DE S. LÁZARO
2.1 Localizagao
O banco de S. Lázaro fica situado na costa norte de Mogambique, na Pro-
vincia de Cabo Delgado, a cerca de 70 milhas do porto de Pemba e a 45
milhas da Ilha do Ibo, entre as latitudes de 12Q061.8 S e 129171.0 S e
as longitudes de 419201.2 E e 419261.4 E.
A sua área aproximada até batimétrica dos 200 metros é de.cerca de
122 Ke.
Fig. 1 -'A posigao do Banco de S. Lázaro, em relag o a Costa
2.2 Descriço os fundos
A malor pa te dos 122 K de área aproximada que constitui o Banco de S.
Lázaro, fi a para dentro da batimétrica dos 30 metros.
Neata área os seus fundos, multo irregu1ares s.o essencialmonto constl
tuidos por arela, pedra e coral.
-2-
Fig. 2 - O E.ncO de S. Lázaro
A partir d batimétrica dos 30 metros, os seus fundos caiem abruptamente
até profun idades da ordern dos 800 metros.
A sua part mais baixa, encontra-se situada a norte, corn a sonda mínima
de 6,4 met os.
Na fig. 2, as posiçöec asina1adas corn letras corresporidern aos rogistos
de fundo d fig. 3.
2.2 Descriggo os fundos
A maior pa te dos 122 Km de área aproximada que constitui o Banco de S.
Lázaro, fi a para dentro da batimétrica dos 30 metros.
Nesta área os seus fundas, multo irregulares, sao essencialmente consti
tuidos por areia, pedra e coral.
-2-
Fig. 2 - 0 Bancd de S. Lázaro
A partir d batimétrica dos 30 metros, os seus fundos caiem abruptamente
até profun idades da ordem dos 800 metros.
A sua part mais baixa, encontra-se situada a norte, com a sonda mínima
de 6,4 met os.
Na fig. 2, as posig6es pssinaladas com letras correspondem aos registos
de fundo d fig. 3.
-.3-
Fig. 3 - Registos de iundo do Banco de S. LázaroM' zonas de fundos irregulares
A
-.3-
Fig. 3 - Registos de ¡undo do Banco de S. LázaroOv-zonas de fundos irregulares
Fig. 4 - Perfil do fundo, entre a costa e o Banco de S. Lázaro, na latitude
de 12 lO' S.
3. 1ETEOROLOGIA
3.1 Pressào Atmosférica
Pela litura da fig. 5, pode ficar-se corn urna ideia das rndias da presso
atmosférica na área do Banco de S. Lázaro, em diferentes fases do ano.
Fig. 5 - Médias das pressesatrnosférìcas, em quatro fases distintasdoano
3.2 Ciclones
A área do Banco de S. Lázaro, está sujeita à acço de depresses tropicais,
entre os meses de Novembro e Abril.
-4-
Fig. 6 - Frequéncia relativa em % da ocörr&icia de depressòes tropicaisque atingirarn a costa de Moçambique (periodo de 49 anos)
Fig. 4 - Perfil do fundo, entre a costa e o Banco de S. Lázaro, na latitUdede 1,22 10' S.
3. METEOROLOGIA
3.1 Pressao Atmosférica
Pela leitura da fig. 5, pode ficar-se com urna ideia das medias da pressao
atmosférica na área do Banco de S. Lázaro, em diferentes fases do ano.
Fig. 5 - Medias das press5es atmosféricas, em quatro fases distintasdo ano
3.2 Ciclones
A área do Banco de S. Lázaro, está sujeita à acgao de depress5es tropicais,
entre os meses de Novembro e Abril.
Fig. 6 - Frequancia relativa em % da ocerrancia de depress5es tropicaisque atingiram a costa de Mogambique (periodo de 49 anos)
3.3 Vento
A área cia Banco de S. Lázaro, está ujeitc à acçào de veritos corn caracte
risticas sazonais; de Abril a Agostopredorninarn os ventos de SE e de Ou-.
tubro a Fevereiro, os ventes de NE.
Pela leitura da fIg. 7, pode ficar-se corn urna idela da força e direcçäo
do vento, em diferentes fases do ano.
-5-
Fig. 7 - Médias da força e direcço do vento
Pela leitura da fig. 8 A e B, pode ficar-se corn urna ideia da distribuiç.o
de frequência de direcçoeve1ocidade média do vento, era duas posiçes,
urna a norte (102 00' S, 39 42',E) e outra a sul (142 57' S, 402 40' E)
do Banco de S. Lázaro.
3.3 Ventos
A área da Banco de S. Lázaro, está sujeito A acgao de ventos com caracteristiCas sazonais; de Abril a Agosto predominam os ventos de SE e de Ou-.tubro a Fevereiro, os ventos de NE.
Pela leitura da fig. 7, pode ficar-se com urna ideia da forga e direcgaodo vento, em diferentes fases do ano.
-5-
Fig. M dias da forga e direcgao do vento
Pela leitura da fig. 8 A e B, pode ficar-se com urna ideia de distribuigaode frequancia de direcgao.e velocidade média do vento, era duas posigaes,urna a norte (102 00' S, 392 42r.,Z) e outra a sul (142 57' S, 402 40' E)do Banco de S. Lázaro.
,
8A e B - Distribu1ço da frequência mensal da direcçào e veioeidade
média do vento ( periodo de 29 anos)
b%.
.::: 1:.;1 .,:: :j'::.::/ - ::.. ,. q ,:!' . flTJT
'
.--r-- f
4 ri d( , l J :- 1r - 7
T-11 1r>/:_Li1 ç ,7 I il 127TlIi:f f
y I ' 1
-L--J ' -1-*_. . _i I, ..- t s ,
1 1 .
L_ J_-_ -S-- I . '- ......... i 1_\ . _
f.. :. :t:.
: J ' i ,/'.L. J J
' 'l' .......-t- -1-iJ;' ::: I1ii:r;4_t:_i
.
-f_I I i r
..!::: .. .. iì ....-i --.... 1L1
i - _j_ , ) 1I _1 _i1 .. - -- -t _1 r
_ .:' _i._ I ,i
-:z:::::.
; ., I
;1ï[. .........u t
.-:'iir[:..' t
-1:: . .t_. :i.
'
......... ;..J 4 It :_fl \
4t; :i1i ¶i:l\7I: N$!7.' .i,.___;L-_
±.,T-4'
Ii
:
T -- :
J i
-..
.1.1-.....................
.
-...
:.j.:J..:L-.:
......
.1 .L.i
7, -: - - - - , .-*1j. 1. - -: I . j... It»:::.
H... .a ' t? '.: . Li I.1 . r- . ........
8A e B DistribuigRo da frequancia mensal da direcgao e velocidade
média do vento periodo de 29 anos)
Fig. 9 - Quadro corn à frequ8ncia mensal da direcçao do vento na cidade dePemba ( Nov. 1977 Jun 1978
3.4 Nebulosidade
Dá-se um aumento de nebulosidade do Inverno para o Vero.
Pela .leitura da fig. 10, pode ficar-se corn urna ideia, dos valores mediosmensais de nebulosidade em duas posiçöee, urna a närte (lOe 00'S, 39242'E)e outra a sul (1457'S, 404O'E) do Banco de S. Lázaro.
V :r6
Fig. 10 - Valores médios mensai.s da nebulosidade (periodo de 29 anos)
3.5 Precipìta
Pela leitura da fig. 11, pode ficar-se corn urna ideia, dos valores niédiosmensais de precipitaço, ein dua posiqee, urna a norte (lo00tS, 3942'E)e outra a sul (1457'S, 40Q40E) do Banco de S. Lázaro.
Fig. 9 - Quadro com a frequeneia mensal da direcgao do ven o na oidade dePemba ( Nov. 1977 - Jun 1978 )
3.4 Nebulosidade
06.. se um aumento de nebulosidade do Inverno para o VerKo.
Pela leitura da fig. 10, pode ficar-se com urna ideia, dos valores médiosmensaia de nebulosidade, em duas posigbes, urna a norte (102 00'S, 39242'E)e outra a sul (14257'S, 402401E) do Banco de S. Lázaro.
-8-
Fig. 10 - Valores médios mensais da nebulosidade (periodo de 29 anos)
3.5 Precipita
Pela leitura da fig. 11, pode ficar-se com urna ideia, dos valores médiosmensais de precipitagao, em duas posigbes, urna a norte (10200'S, 39242'E)e outra a sul (14257'S, 40240E) do Banco de S. Lázaro.
Fig. 11 - Va).ores médios merisais de prec1pitaço (periodo de 29 anos)
3.6 Visibilidade e Nevoeiro
A área do Banco de S. Lázaro, é raramente afectada por nevoeiros, embora
poasam ocorrer periodos de fraca visibilidade, durante apassagem de a-
guaceiros fortes.
Os raros nevoeiros que eventualmente podem afectar o Banco de S. Lázaro,
ocox'r'ern entre os meses de Janeiro e Abril.
3.7 Temperaturas do ax'
Pela leitura da fig. 12, pode ficar-se corn ma ideia dos valores médias
mensais, da tenperatura do er, em duas posiçes, urna a norte (10200'S,
39242'E) e outra a sul (l457'S, 40940'E) do Banco de S. Lázaro.
Fig. 11 - Valores médios mensais de precipitactio (periodo de 29 anos)
3.6 Visibilidade e Nevoeiro
A área do Banco de S. Lázaro, é raramente afectada por nevoe ros, emborapossam ()correr periodos de fraca visibilidade, durante a passagem de a-guaceiros fortes.
Os raros nevoeiros que eventualmente podem afectar o Banco de S. Lázaro,ocorrem entre os meses de Janeiro e Abril.
3.7 Temperaturas do ar
Pela leitura da fig. 12, pode ficar-se com Uma ideia dos valores m6diosmensais, da temperatura do ar, em duas posiOes, uma a norte (10200'S,39242'E) e outra a sul (14257'S, 40240'E) do Banco de S. Lázaro.
.
,
Lto
,
L! , ,
,
::
,
,,,
'..,
,
t.'
: 1 IllI
....,,,
i
'2,"
, .,.
.........t
jJJ _,
Fig.
-lo--
do ar ( periodo de 29 anos
4. TEMPERATURA DE SUPERFICIE DA AGUA DO AR
Pela leitura da fig. 13, pode ficar-se corn urna ideia dos valores médiosda temperatura de superficie da água do mar, ria área do Banco de S. Lá-zaro, em quatro fases distintas do ano.
maB,
Fig. 13 - Valores nédios da temperatura de superficie da agua do mar
Fig. 14 - Cartas de temperatura de uperuicìe. R/V Dr. Fridjof Nansen"Set. 1977, Nov. 1977, Fey/Mar. 1978, Abr/Jun. 1978
7 jf ffFTrr- TflT;r:rrT:-::
- : ::.::
1Vi1:t1r.4
..,
I
.::i:;::tt
; :: ::::_.441
..... ...- I .'k
t.
-:: +j.:I
-:
___It J
..................... :.:.::::: ...t ;i;
4-
12
'.
MI
-.
J
I - 4 -
T
Valor
tt::::.:
mádìo
-,
mensil
::. .:: :::...::
da:.i'
:.:,I;::
te;iineraturi.
.:::...i... '.2
.i.:.
-diáris. máximas e miniFig.
-10--
do ar ( periodo de 29 anos )
4. TEMPERATURA DE SUPERFICIE DA AGUA DO MAR
Pela leitura da fig. 13, pode ficar-se cum urna ideia dos valores médiosda temperatura de superficie da Agua do mar, na área do Banco de S. Lá-zaro, em quatro fases distintas do ano.
Mas)
Fig. 13 - Valores médios da temperatura de superficie da agua do mar
Fig. 14 - Cartas de temperatura de euperficie. R/Vr"Dr. Fridjof Nansen"
Set. 1977, Nov. 1977, Fev/Mar. 1978, Abr/Jun. 1978
T-g.T17,--H".:77;-::a- - ' "
,
. , :-.7-1-FITT.T17-7--
_ .... .
...
:.,.;
-- :..!!L . ''
; - .
......... , . . ... .,.,:
...1 ,
-..,
-o
.t ."!.02,, . .._
.
,. ..
.-:.:::., " ' "' . .
T'T r,.1
-77-11,.li:-....":-
,
-,, 1......
Iit :.:r.
'-1,' ....t
1.14.1-
NONO4.,
7::
,.,..4.,!
.,. "'
,.
-,.
' .. ...,. :-Ir
.
::,
,..
... '
.,..:..
.1
. ..
-. .
o... , ......
.",... '. -
..1.11.1.1zi1.:"7:t ' ' : " 1
,
;1:',J-.1,:,..
...
t., .
12 -
''-...
._....t - i t
"
,"'Valor
.:". :.:
m6dic
...-4.,,.--::
. - 11; , i ,'',-,
--L-4mensal
-
das1 . 7.4iii:.
temperaturas'a:
.
1- %o
.
I I ''or 1 -SHE . ..,
.diarias. máximas e mini
CORRENTES
As correrites predominantes na area do Banco de S. Lázaro, sofrem urna in-
f1uncia decisiva da Corrente Sul Equatorial (CSE), proveniente do Ocea-
no Indico.
A posiço do bordo norte desta corrente, varia sensivelmente entre 7S
no Voro - Noveinbro/Março e 4S durante o Inverno - Jurtho a Setembro; a
Corrente Sul Equatorial, ao encontrar a costa africana, divide-seém 2
ramos distintos; um de1es como se pode ver através da fig 15, forma
boïsas anticiclónicas rio can1de Moçambique,.dando or'igem à corrente de
Moçambique, a quai se desloca para sul, influenciando a área ein quo, se
encontra o Banco de S. Lázaro.
Fig. 15 - A Corrente Sul Equatorial, em duas fases distthtas do ario
As maiores intensidades de corrente, parecem ocorrer em distancias à cos
ta, que variam entre 80 e 100 Km, isto é, em plena área do Banco de S. L
zaro.
Fig. 16 - Tentativas de estabelecimerito da circu1aço das camadas superiores. no canal de Møambique
CORRENTES
As correntes predominantes na área do Banco de S. Lázaro, sofrem urna in-
fluancia decisiva da Corrente Sul Equatorial (CSE), proveniente do Ocea-
no Indico.
A posigao do bordo norte desta corrente, varia sensivelmente entre 72S
no Verao Novembro/Mar90 e 42S durante o Inverno - Junho a Setembro; a
Corrente Sul Equatorial, ao encontrar a costa africana, divide-se-6M 2'
ramos distintos; um deles, como se pode ver através da fig. 15, forma
boleas antidiclónicas no canal de Mogambique, dando origem A corrente de
Moçambique, a qual se desloca para sul,.influenciando a área em que, se
encontra o Banco de S. Lázaro.
Fig. 15 - A Corrente Sul Equatorial; em duas fases distintas do ano
As maiores intensidades de corrente, parecem ocorrer em distancias à cos
ta, que variam entre 80 e 100 Km, isto é, em plena área do Banco de S. La
zaro.
Fig. 16 - Tentativas de estabelecimento da circulagao das camadas supe,riores. no canal de MOCambique
TRANSPMOENCIA DA AGUA
Embora no se possua valores reltivos a este item, a visibilidade da água do rnar foi, sempre que ali se realizaram cxperincias, superior a'20 metros.
POLUIÇAO
No se encontrararn nunca sinais de po1uiço de qualquer tipo, na área doBanco de S. Lázaro.
ESPECIES CAPTURADAS
Durarte as vérias deslooaç6es que se realizaram ac Banco deS. Lázaro,forain capturadas e identificadas as seuintes espéciea;
Fami1ia CARCHARHINIDP.E
- Carcharhinus melanopterus (Q & G, 1824 - TUbaii.o - tig.17
Esta espécie, foi representada por exomplares atá 80 Kgs de peso.
-12-
Fis. 17 - Tubar.o
TRANSPARENCIA DA AGUA
Embora nao se possua valores relativos a este item, a visibilidade da dgua do mar, foi, sempre que ali se realizaram experikcias, superior a20 metros.
POLUICAO
Nao se encontraram nunca sinais de poluigao de qualquer tipo, na área doBanco de S. Lázaro.
ESPECIES CAPTURADAS
Durante as vérias deslocagaes que se realizaram ao Banco de.S. Lázaro,foram capturadas e identificadas as seguintes espécies:
- Familia: CARCHARHINIDAE
Carcharhinus melanopterus (1) & G, 1824- TUbarao fig.17
Esta espécie, foi representada por exemplares ata 80 Kgs de peso.
-12-
Fig. 17 - Tubarao
- Galeocerdo cuvieri (P & L, 1822) - Tubaro-tigre - fig. 18
Esta espécie foi representada por exernplares corn peso entre 176 e
231 Kgs.
Fig. 18 - Tubargo -tigre
- Familia: MURAENIDAE
- Echidna zebra (S, 1797) - Moreira - Fig. 19
Esta espécie foi representada por exemplares até 10 Kgs de peso.
19 - Moreia
- Galeocerdo cuvieri (P & L, 1822) - Tubarao-tigre - fig. 18
Esta espécie foi representada por exemplares com peso entre 176 e
231 Kgs.
Fig. 18 - Tubarao -tigre
- Familia: MURAENIDAE
- Echidna zebra (S, 1797) - Moreira - Fig. 19
Esta espécie foi representada por exemplares até 10 Kgs de peso.
. 19 - Moreia
- Siderea picta (A, 1789) Moreia
Foi raramente capturada.
- Echidna nbu1oa (A 1783) Morela
Foi raramente capturada.
- Familia: HOLOCENTRIDAE
- occotron piniferum (F 1775) Rei * Fie. 20
Esta espécie oi representada por exernplares rondando o peso de 2 gs.
20 - Rei
- Familia: SERRANIDAE
- ioo1iminiata (F 1775) - Garoupa - Figs 21
Esta espécie, foi representada por exemplares rondando o peso de i a 1,5 }Cgs,
Fige 2). - Garoupa
Siderea pieta (A, 1789) 7 Moreia
Foi raramente capturada.
Echidna nebulosa (A; 1789) Moreia
Foi raramente capturada.
Familia: HOLOCENTRIDAE
2.2.0ton spiniferum (F, 1775) - Rei - Fig. 20
Esta esp6cie foi reoresentadu por exemplares rondando o peso de 2 Kgs.
tvib. 20 - Rei
Familia: SERRANIDAE
(F, 1775) - Garoupa - Fig. 21
Esta espécie, foi representada por exemplares rondando o peso de 1 a 45 Kgs,
Fig, 21 - Garoupa
-15-
- Piectroporrius maculatus (B, 1790) - Garoupa - Fig. 22
Esta espécie foi representada por exemplares até 155 Kgs de peso.
Fig. 22 - Garoupa
Variola louti (F, 1775) - Garoupa - FIg. 23
Esta espécie foi representada por exemplares entre i e 3 Kgs de peso.
Fig. 23 - Garoupa
- Epinephelus lanceolatus - Garoupa - Fig. 24
Fig. 24 - Garoupa
Esta espécie foi representada por exernplares até 45 Kgs de peso.
-15-
- Piectropomus maculatus (5, 1790) - Garoupa - Fig. 22
Esta espécie foi representada por exemplares até 15,5 Kgs de peso.
Fig. 22 - Garoupa
Variola louti (F, 1775) - Garoupa - Fig. 23
Esta espécie foi representada por exemplares entre 1 e 3 Kgs de peso.
Fig. 23 - Garoupa
- Epinephelus lanceolatus - Garoupa - Fig. 24
Fig. 24 Garoupa
Esta espécie foi representada por exemplares até 45 Kgs de peso.
Fig. 25 - Xareu
- Caranx papuensis (A & M, 1877) - Xareu
Esta espécie fbi raramente capturada.
- Garanx tille (C, 1833) - Xareu - Fig. 26
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 5 Kgs de peso.
-16-
Epinephelus spilotoceps - Garoupa
Esta espécie foi raramente capturada.
Familia: CARANGIDAE
- Caranx tgnobilis (F, 1775) - Xareu - Fig. 25
Esta espécie foi representada por exemplares corn peso até 15 Kgs.
Fig. 26 - Xareu
- Elagatis bipinnulata (Q & G, 1824) - Sa1mo - Fig. 27
Esla espécie foi representada por exemplares rondando os 2,5 Kgs de peso
27 - Salrno
Fig. 25 - Xareu
Caranx papuensis (A & M, 1877) - Xareu
Esta espécie foi raramente capturada.
CaranX tille (C, 1833) - Xareu - Fig. 26
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 5 Kgs de peso.
-16-
EpinePhelus spilotoceps Garoupa
Esta espécie foi raramente capturada.
- Familia: CARANGIDAE
Caranx kgnobilis (F, 1775) - Xareu - Fig. 25
Esta espécie foi representada por exemplares com peso até 15 Kgs.
. 27 - Salmo
Fig. 26 - Xareu
Elagatis bipinnulata (Q & G, 1824) - Salmo - Fig. 27
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 2,5 Kgs de peso
-17-
- Familia: LUTJANIDAE
- Aprion virescens (V, 1830) - Pargo-verde - Fig. 28
Esta espécie foi representada por exemplares entre 2 e 12 Kgs de peso.
Fig. 28 - Pargo-verde
- Lutjanus Bohar (F, 1775) - Vermelhâo - Fig. 29
Esta espécie foi representada por exemplares entre 1,5 e 12'Kgs de peso
Fig. 29 - Vermelhäo
- Lutjarius malabaricus (B .& S, 1801) - Verme1ho
Esta espécie loi raraniente capturada.
Lutjanusgibbus (F, 1775) - Verme1ho - Fig. 30
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 2 Kgs de peso.
Fig. 30 - Verme1ho
-17-
- Familia: LUTJANIDAE
Aprion virescens (V, 1830) Pargo-verde - Fig. 28
.Esta espécie foi representada por exemplares entre 2 e 12 Kgs de peso.
Fig. 28 Pargo-verde
Lutjanus Bollar (F, 1775) - Vermelhao - Fig. 29
Esta espécie foi representada por exemplares entre 1,5 e 12 Kgs de peso
Fig. 29 - Vermelhao
- Lutjanus malabaricus (13 & S, 1801) - Vermelhao
Esta esp6cie foi raramente capturada.
Lutjanus.gibbus (F, 1775) - Vermelhgto - Fig. 30
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 2 Kgs de peso.
Fig. 30 - Vermelao
-18-
- Lutjanus rivulatus (C, 1828) - Pargo de Beiço - Fig. 31
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 2 a 6 Kgs de peso
Fig. 31 - Pargo de beigo
- Familia: HAE4ULIDAE
- Piectorhinchus gibbosus (L, 1802) - Burro
Esta espécie foi raramente capturada.
- Piectorhinchus playfairi (P, 1914) - Burro
Esta espécie foi raramcnte capturada.
- Familia: LETHRINIDAE
- Lethrthus e1cnatus (V, 1830) - Bica - Fig. 32
Esta espécie foi representada por exemplares entre 0,5 e 4 Kgs de peso.
Fig. 32 - Bica
- Lethrinus conchyliatus (s, 1959) - Bica
Esta espécie foi raramente capturada.
- Lethrinus rubrioperculatus (S, 1978) - Bica - Fig. 33
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 0,5 a 1,5 kgs
de peso.
Lutjanus rivulatus (C, 1828) - Pargo de Beigo - Fig. 31
Esta espécie foi representada por exemplares rondando Os 2 a 6 Kgs de peso
Fig. 31 - Pargo de beigo
- HAEMULIDAE
Piectorhinchus gibbosus (L, 1802) - Burro
Esta espécie foi raramente capturada.
Piectorhinchus playfairi (P, 1914) - Burro
Esta espécie foi raramente capturada.
- Familia: LETHRINIDAE
Lethrinus elengatus (V, 1830) - Bica - Fig. 32
Esta espécie foi representada por exemplares entre 0,5 e 4 Kgs de peso.
Fig. 32 - Bica
Lethrinus conchyliatus (S, 1959) - Bica
Esta espécie foi raramente capturada.
Lethrinus rubrioperculatus (S, 1978) Bica - Fig. 33
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 0,5 a 1,5 kgs
de peso.
-19--
- Familia: SPHYRAENIDAE
- Sphyraena barracuda (W, 1792) - Barracuda - Fig. 34
Esta espécie foi representada por exemplares antre 1,5 a 21 Kgs de peso.
Fig. 34 - Barracuda
- Sphyraeria jallo (C, 1828) - Barracuda, bicuda - Fig. 35
Esta espécie foi representada por exemplares entre i o 8 Kgs de peso.
Fig. 35 - Bicuda
- Familia: SCARIDAE
- Scarus ghobban (F, 1775) - Papagaio - Fig. 36
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 2 a 5 Kgs de peso.
Fig. 36 - Papagaio
- Familia: SCOMBRIDAE
- Euthynrnus affiriis (C, 1850) - Merina - Fig. 37
Esta espécie foi representada por exenplares rondando os 2 a 4 Kgs de peso
Fig. 37 - Merina
-19-
- Familia: SPHYRAENIDAE
Sphyraena barracuda (VI, 1792) - Barracuda - Fig. 34
Esta espécie foi representada por exemplares entre 1,5 a 21 Kgs de peso.
Fig. 34 - Barracuda
Sphyraena jallo (C," 1828) L Barracuda, bicuda - Fig. 35
Esta espécie foi representada por exemplares entre 1 e 8"Kgs de peso.
Fig. 35 - Bicuda
Familia: SCARIDAE
- Scarus ghobban (F, 1775) Papagaio - Fig. 36
Esta esp6cie foi representada por exemplares rondando os 2 a 5 Kgs de peso.
'Fig. 36 - Papagaio
Familia: SCOMBRIDAE
- Euthynmus affinis (C 1850) - Merma - Fig. 37
Esta espécie 'foi representada por exeMplares rondando os 2 a*4 Kgs de peso
Fig. 37 - Merma
Fig. 38 - Atum-co
- ICatsuwonus pelamis (L, 1758) - Gaiado - Fig. 39
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 2 e. 3,5 Kgs de
peso.
Fig. 39 Gaiado
- Thunnus albacares (B, 1788) - Yellowfin - Fig. 40
Esta espécie foi representada por exerriplares rondando os 1,5 e 8 Kge
de peso.
-20--
- Gymnosarda unicolor (R, 1838) - Atum-co - Fig. 38
Esta espécLe foi representada por exemplares entre 12 e 15 Kgs de peso.
Fig. 40 - Yellowfi.n
Forain alnda capturadas, nas no identificadas, espécies das seguintes
familias:
- CARCHARHINIDAE
ÌIIURAENIDAE
- SPI-IYRNIDAE
- HOLOCENTRIDAE
- SERRANIDAE
- CARANGIIJAE
- LtJTJANIDAE
-20--
Gymnosarda unicolor (R, 1838) - Atum-cao - Fig. 38
Esta espécie foi representada por exemplares entre 12 e 15 Kgs de peso.
Fig. Atum-cao
Katsuwonus pelamis (L, 1758) - Gaiado - Fig. 39
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 2 e3,5 Kgs de
peso.
Fig. 32 Gaiado
- Thunnus albacares (B, 1788) - Yellowfin - Fig. 40
Esta espécie foi representada por exemplares rondando os 1,5 e 8 Kgs
de peso.
Fig. 40 - Yellowfin
Foram ainda capturadas, mas no identificadas, espécies das seguintes
familias:
CARCHARHINIDAE
MURAENIDAE
SPHYRNIDAE
HOLOCENTRIDAE
SERRANIDAE
CARANGIDAE
LUTJANIDAE
EIAEMULIDAE
LEThRINIDAE
- SCARIDAE
- ACANTHURIDAE
Forain assinaladas, mal niO identificadas, espcìes das seguintes faniî1îa:
* CARANGIDAE
O'jSTREPjiDAE ('?)
9 ARTES UTILIZADAS
Durante as cec5es de pesca perimerital, u;ilizaram-se as seguinte artes:
- Cori-leo
- GalolasFundoLinha de rno Flutuante
-Furido- Paianre'Pe1.gica
- Redeu d3 en]alhar- Vera,- Zagaic
91 Corneo
A pesca dc cornice foi. feita corn urna pequena laucha de aluminio, de bocaaberta, corn 6,00 inetro de comprimento, 2,40 metros de boca e corn u mo-
tor interior de 22,5 HP.
Foram uti1izada amotras da marca URAPALAF
- agnum - Mackerel - Sinking - 11 cm- - Red hcad - - 14 cm
J, - Mackerel 'J 18 cm
Utilizou-se tanibn urna amostra em rneta1 simulando urna cavala, corn 16 cm
de comprimente.
Os me1hore resultidos, forarn conseguidos nas primeiras horas 'após o nacor do sol e as principals. espécles capturadas foramz
l3icuda-- Pro-erde
HAENULIDAE
- LETHRINIDAE
SCARIDAE
ACANTHURIDAE
Foram assinaladas, maLl nao identificadas, esp6cies das seguintes familias:
CARANGIDAE
OMNASTREPHIDAE (?)
9. ARTES UTILIZADAS
Durante as acce5es de pesca e;:perimental, utilizaram-se as seguintes artes:
CorneoGaiolas
--"'PolgtgicoRedeu da emalharVara
Zagala
9,1 Corneo
A pesca de carric° foi faite com urna pequena lancha de aluminio, de bocaaberta, com 6,00 metros de comprimento, 2,40 metros de boca e com um mo-tor interior de 22,5 HP.
-Foram utilizadas amostras da. marca "RAPALA":Magnum - Mackerel - Sinking - 11 cm
St - Red head - - 14 cmIr - Mackerel ti 18 cm
Utilizou-so tamb6m urna amostra em metal, simulando urna cavala, com 16 cmde comprimento.
Os melhores resultados, foram conseguidos nas primeiras horas'após o nascer do sol e as principais. espécies capturadas foram:
Bicuda
Xareld
Pero-ende
FundoLinha de mao -7.-FlutuantePalangre
-21-
9.2 Gaiolas
Só se realizou urna experincia corn urna gaiola.
Foi utilizada a gaiola da fIg. 41.
Fig. 41 - Gaiola
9.2 Gaiolas
Só se realizou urna experincia com urna gaiola.
Foi utilizada a gaiola da fig. 41.
iCt
Fig. 41 - Gaiola
Capturaram-se dois exemplares de garoupa (Piectropomus maculatus), em
bora e durante a alagern, se tivessem visto sair da gaiola, jA multo
perto da superficie, dois exemplares de vermelho (Lutjanus bohar); as
garoupas, traziam ainda na boca e no est8inago, exemplares da familia
SCARIDAE, nAo digeridos.
Corn esta arte, é interessante realQar, os resultados obtidos pelo na-
vio "Fridthof Nansen", durante o cruzeiro realizado em Janeiro de 1978
no anoo de S. LAzare.
Profundidade - 15 - 23 metros
N de gaiolas - 22
Captura total - 422 Kgs
Captura por gaiola - 19,2 Kgs
Principais espécies - Lutjanus bohar' - 189 Kgs
Prornicrops lanceolatus - 94 !Cgs
As galolas estiveram na Agua, entre 15 a 30 horas.
Capturaram-se dois exemplares de garoupa (Piectropomus maoulatus), em
bora e durante a alagem, se tivessem visto sair da gaiola, je. multo
parto da superficie, dois exemplares de vermelhao (Lutjanus borlar); as
garoupas, traziam ainda na boca e no estamago, exemplares da familia
SCAR1DAE, nao digeridos.
COM esta arte, é interessante realgar, os resultados obtidos pelo na-
vio "Fridthof Nansen", durante o cruzeiro realizado em Janeiro de 1978
no sanco de S. Lázaro.
Profundidade - 15 - 23 metros
N2 de gaiolas - 22
Captura total - 422 Kgs
Captura por gaiola - 19,2 Kgs
Principais especies Lutjanus bohar - 182 Kgs
Promicrops lanceolatus - 94 Kgs
As gaiolas estiveram na Agua, entre 15 a 30 horas.
9.3 Linha de rno
9.3.1 Linha de mo de fundo
A pesca corn linha de mao, foi realizada ou de bordo do navio tiPedra Ba
dejo", ou de bordo da larichà j descrita para a pesca de corrico.
Foi corn esta rnodalidade, que se conseguirarn os rneïhores resultados, ern
termos de peixe de fundo.
Pela fig.. 42, pode ver-se o tipo de linha de rno utilizada.
-24-
Fig. 42 - Linha de mao
Nas prirneiras idas ao Banco de S Lázaro, constatou-.se a existência de
fortes correntes de água, o que tornaia dificil a pesca corn linha de
rno de fundo. Durante a última des1ocaço, experimentou-se urna linha de
rno, tipo rabadela, preparada para pescar corn corrente de água forte,
rnas dado que a rnesma era' naquela altura, fraca, rido se pôde testar a
eficiência deste processo.
9.3 Linha de mao
9.3.1 'tinha de mao de fundo
A pesca com linha de.mao, foi realizada ou de bordo do navio "Pedra Ba
dejo", ou de bordo da lancha ja descrita para a pesca de corrico.
Foi com esta modalidade, que se conseguiram os melhores resultados, em
termos de peixe de fundo.
Pela fig. 42, pode ver-se o tipo de linha de mao utilizada.
-24-
Oesriet.tea
Fig. 42 - Linha de mao
Nas primeiras idas ao Banco de S. Lázaro, constatou-se a existência de
fortes correntes de agua, o que tornaVa dificil a pesca com linha de
mao de fundo. Durante a última deslocagao, experimentou-se urna linha demao, tipo rabadela, preparada para pescar com corrente de água forte,
mas dado que a mesma era, naquela altura, fraca, nao se póde testar a
eficiência deste processo.
Fig. 43 - Rabadela
A pesca corn linha de mo de fundo, teve èxito, quer de dia, quer de noi
te e as principals espécies capturadas forain:
- Verrne1ho (Lutjanus bohar)
- aroupa (Serranidae spp.)
- Xareu (Carangidae spp.)
- Bica (Lethrinidae spp.)
O rendimento da linha de m3o de fundo, depende esencialrnente da nature
za do fundo onde se pesca e da força da corrente.
9.3.2 Linha de mào flutuante
Utilizouse por veze, a linha de mo flutuante, iscada corn exempiares
vivos.
A linha de m.o é formada por duas partes
- 20 a 25 metros de fio de nylon monofilamento, dietro 2 rn/ni, onde se
empata o anzol, o quai pode ser major ou menor, conforme o tamanho dos
exeniplares a capturar.
Fig. 43 Rabadela
A pesca com linha de mao de fundo, teve èxito, quer de dia, quer de noi
te e as principais especies capturadas foram:
Vermelhao (Lutjanus bohar)
'Garoupa (Serranidae spp.)
3areu (Carangidae spp.)
Bica (Lethrinidae spp.)
0 rendimento da linha de mao de fundo, depende esencialmente da nature
za do fundo onde se pesca e da fora da corrente.
9.3.2 Linha de MI) flutuante
Utilizou-se por vezes, a linha de mao flutuante, iscada com exemplares
vivos.
A linha de m'a() é formada por duas partes:
- 20 a 25 metros de fio de nylon monofilamento, diámetro 2 m/m, onde se
empata o anzOl, o qual pode ser Maior ou menor, conforme o tamanho dos
exemplares a capturar.
25
-26-
- 200 e mais metros de fio de polietileno torcido, onde se liga o fiode nylon monofilamento; na unio, coloca-se uni destorcedor.
iJtilizou-se durante o dia e corn ela, Í'oram capturados exemplares de aturn-cao (Gymnosarda unicolor) e merma (Euthynnus affinis).
9.4 Palancre
9.4.1 Palangre de ['undo
Utilizou-se o palangre de fundo, para captura de peixe demersa1 duas vezes, durante a terceira estadia do navio.
A éxperlência foi realizada por urna tripu1aço da Ilha do Ibo, a bordode urna embarcao tipo NP-2; no foram recolhidas as caracteristicas dopalangre, embora tenhamos anotado que durante o primeiro lançamento Beutilizaram loo anzóis e durante osegundo, 300 anzóis.
Em principio e para este tipo de arte, os resultados conseguidos no forain animadores, principalmente, devido aos grandeß estragos provocadospelos tubaröes, quer no aparelho, quer no peixe ferrado.
Tanibém e devido ao tipo de fundo - pedra alta e coral, is fortes correntes de água e à no uti1izaço de retenida no apareiho, este pega com facilidade no fundo, provocando avarias.
Durante a última estadia no Banco, utilizou-se um palangre de fundo, destinado à captura de tubaro, sem resultado, pelo menos, no que di res-peito àquela espécie, já que o que e capturou, forain dois exernplaros devermelhäo (L. bohar), um deles meio comido.
O peixe de fundo, ataca rápidamente a Isca, inutilizando o palangre, para a finalidade pretendida.
9.4.2 Palangre pelágico
Utilizou-se o palangre pelágico, com a finalidade de capturar tubaro.A experincia foi tarnbém realizada pela mesma tripulaç.o e embarcaçoutilizadas no palangre de fundo.
Realizaram-se tres lançarnentos de 12 horas cda corn 34 anzóis no pri-.moiro lanço e 66 anzóis no segundo e terceiro lanços.
No foram recoihidas as caracteristicas do palangre utilizado, mas osresultados obtidos, abrem boas perspectivas futuras, ria utilizaço desta arte.
-26-
- 200 e mais metros de fio de polietileno torcido, onde se liga o fio
de nylon monofilamento; na uniao, coloca-se um destorcedor.
Utilizou-se durante o dia e com ela, foram capturados .exemplares de atum
-cao (Gymnosarda unicolor) e merma (Euthynnus affinis).
9.4 Palangre
9.4.1 - Palangre'de fundo
Utilizou-se o palangre de fundo, para captura de peixe deMersal, duas ve
zas, durante a terceira estadia do navio.
A experiancia foi realizada por urna tripulagao da Ilha do Ibo, a bordo
de urna embarcagao tipo NP-2; nao foram recolhidas as caracteristicas do
palangre, embora tenhamos anotado que durante o primeiro langamento se
utilizaram 100 anzóis e durante o segundo, 300 anzóis.
Em principio e para este tipo de arte, os resultados conseguidos nao fo
ram animadores, principalmente, devido aos grandes estragos provocados
pelos tubarbes, quer no aparelho, quer no peixe ferrado.
Também e devido ao tipo de fundo - pedra alta e coral, as fortes corren
tes de Agua e à nao utilizagao de retenida no aparelho, este pega com fa
cilidade no fundo, provocando avarias.
Durante a última estadia no Banco, utilizou-se um palangre de fundo, des
tinado a captura de tubarao, sem resultado, pelo menos, no que diz res-
palto aquela espécie, já que o que se capturou, foram dois exemplares de
vermelhao (L. bohar), um dales meio comido.
0 peixe de fundo, ataca rápidamente a isca, inutilizando o palangre, pa
ra a finalidade pretendida.
9.4.2 Palangre pelágico
Utilizou-se o palangre pelágico, com a finaIidade de capturar tubarAo.
A experigncia foi também realizada Pela mesma tripulagao e embarcagao
utilizadas no palangre de fundo.
Realizaram-se três langamentos de 12 horas cada, com 34 anzcSis no pri-
meiro lango e 66 anz6is no segundo e terceiro langos.
Nao foram recolhidas as caracteristicas do palangre utilizado, mas os
resultados obtidos, abrem boas perspectivas futuras, na utilizagao des
ta arte.
Para alérn de tubares (Carcharhinidae app.), forain feitas boos captu-
ras de garoupas de grande tamanho (Epinephelus lancelolatus); capturaram-se ainda exemplares de vermelho (L. bohar) e xaréu (Carangidaeapp ).
E ainda de notar. a alta percentagem de exempiares de tubarEo e garoupa inutilizados pela acçào dos grandes predadores (tubaröos).
9.5 Redes de emaihar
As experiências corn redes de ernaihar, foram realizadas pela mesma tripu1aç.c e embarcaço utilizadas na pesca de palangre.
Utiiìzaram-se dois tipos de rede de emaihar; urna rede de monouilameri-to, loo rn/ni de malhagem, corn 350 metros de cornprimento e outra rede emfo nylon torcido, cor branca, 100 rn/rn de mathagein e 750 metros de corn
priinento, A altura de qualquer das redes era de 4 (?) metros.
Os resultados obtidos, podern ser considerados pouco prometedores, embo
ra hajarn razöos que podern explicar os baixos rendirnentos obtidos; acor da rede - branca, a grande transparncia da dgua - 25 metros e o
luar intenso.
A natureza do fundo - coral o pedro alta e as fortes correntes do á-gua, provocaram tambérn, grandes avarias rias redes.
-27-
Para além de tubareSes (Carcharhinidae spp.), foram feitas boas captu-
ras de garoupas de grande tamanho (Epinephelus lanceiolatus); captura
ram-se ainda exemplares de vermelhao (L. bohar) e xar6u (Carangidae
Epa).
E alada de notar, a alta percentagem de exemplares de tubarao e garou
pa inutilizados pela accAo dos grandes prededores (tubaraes).
9.5 Redes de emalhar
As experincias com redes de emalhar, foram realizadas pela mesma tri
pu1a9áo e embarcag"do utilizadas na pesca de palangre.
Utilizaram-se dois tipos de rede de emalhar; urna rede de monofilamen-
to, 100 m/m de malhagem, com 350 metros de comprimento e outra rede em
fio nylon torcido, cor branca, 100 m/m de malhagem e 750 metros de com
primento. A altura de qualquer das redes era de 4 (?) metros.
Os resultados obtidos, podem ser considerados pouco prometedores, embo
ra hajam raz6es que podem explicar os baixos rendimentos obtidos; a'
cor de rede branca, a grande transparancia da dgua - 25 metros e o
luar intenso.
A natureza do fundo - coral e pedra alta e as fortes correntes de d-
gua, provocaram também, grandes avarias nas redes.
-28-
As principais espécies capturadas, foram tubarão (Carcharhinidae spp),
capturaram-se também, algumas outras espécies - verrnelho (L. bohar) e
papagalo (Scarus spp).
9.6 Vara
Na 2 e 5 estadia no Banco de S Lázaro, avistaram-se sinais de tuní-
deos, mas sómente na segunda delas, se conseguiram capturar es.tes na
beirada do Banco, utilizando vara e isca viva.
Em cima da parte mais baixa do Banco, raramente e viram sinais de tu-
rddeos.
Durante a 3 estadia, conseguiu-se trazer à superficie e à borda do fla-
vio, um grande cardume de vermelhâo (L. bohar), tendo-se utilizado na
sua captura, a vara de pena.
9.7 Zagaia
Tentou-se a captura de peixe de fundo, corn a arte de zagaia
Esta arte utiliza urna amostra, a quai ao chegar ao fundo, é recuperada
a diferentes velocidades, até mela água. A operação vai-se repetíndo, a
té se conseguir ferrar um peixe.
Esta arte foi utilizada durante mela hora e corn ela conseguiu-se eaptu-
rar um exemplar de garoupa (Epiriephelus lanceolatus) corn 35 (gs de peso.
-28-
As principais espécies capturadas, foram tubarao (Carcharhinidae spp),
capturaram-se também, algumas outras espécies vermelhao (L. bohar) e
papagaio (Scarus spp).
9.6 Vara
Na 2a e 5g estadia no Banco de S. Lázaro, avistaram-se sinais de tuni-
deos, 'iras s6mente na segunda dalas, se conseguiram capturar estes, na
beirada do Banco, utilizando vara e isca viva.
Em cima da parte mais baixa do banco, raramente se viram sinais de tu-
nideos.
Durante a 3- estadia, conseguiu-se trazer a superficie e A borda do na-
vio, um grande cardume de vermelhao (L. bohar), tendo-se utilizado na
sua captura, a vara de pena.
9.7 Zagala
Tentou-se a captura de peixe de fundo, com a arte de zagaia.
Esta arte utiliza urna amostra, a qual ao chegar ao fundo, é recuperada
a diferentes velocidades, até meia água. A operagao vai-se repetindo, a
té se conseguir ferrar um peixe.
Esta arte foi utilizada durante meia hora e com ela conseguiu-se captu-
rar um exemplar de garoupa (Epinephelus lanceolatus) com 35 Kgs de peso.
Fig. 48 - Zagala
Independentemente destas ártes, capturaram-se alguns exemplares de garou
pa (Serranidae spp) e vermelhào (Lut,janus spp), a merguiho livre, utili-
zando espingarda pneumática.
A captura de muitos exemplares no mesmo local, atral rápidamente tubar5es,
os quais atacam os peixes arpoados.
Ainda a merguiho livre, tentou-se a localizaçào de crustáceos (lagostas),
sem resultado.
10. RESULTADOS
10.1 Viagens realizadas
l estadia - 13.09.83 a 14.o9.83
2 estadia - 19.10.83 a 20.10.83
3 estadía - 13.05.84 a 17.05.84
4 estadia - 21.07.84 a 22.07.84
5 estadia - 13.03.85 a 14.03.85
-29-
Fig. 48 - Zagaia
Independentemente destas Artes, capturaram-se alguns exemplares de garou
pa (Serranidae,spp).e vermelhAo (Lut,janus spp), a mergulho livre, utili-
zando espingarda pneumática.
A captura de muitos exemplares no mesmo local, atrai rápidamente tubaraes,
os quais atacam os peixes arpoados.
Ainda a mergulho livre, tentou-se a localizagao de crustáceos (lagostas),
sem resultado.
10. RESULTADOS
10.1 Viagens realizadas
14 estadia - 13.09.83 a 14.o9.83
24 estadia - 19.10.83 a 20.10.83
34 estadía .- 13.05.84 a 17.05.84
4a estadia - 21.07.84 a 22.07.84
54 estadia - 13.03.85 a 14.03.85
-30-
10.2 Tem'eraturas de superficie da água domar
Durante as cinco estadias no Banco de S. Lázaro, registararn-se as segUin
tes temperaturas de superficie da água do mar:
l estadia Te = 26.0C
2 estadia - Te = 27.3C
3 estadia - Te 28.4C
4 estadia - Te = 25.30
5 estadia * Ts = 28,9C
10.3 Reistos meteorolójcos
1 estatha - vento - ENE/3 a ENE/2
estado dc mar encrespado
visibilidade - boa
precipitaço - nil
preeso atmosférica - l008 a 1009.5 milibares
nebulosidade - 0/8
temperatura ambiente - 26.OQC a27.5'C
2 estadia - vento - NE/i
estado do mar - chao
visibilidade - boa
precipitaço - nil
presso atmosférica - 1005 milibares
nebulosidade - 1/8
temperatura ambiente -27.0C a28.0C
estadia - vento - calma-ESE/i - E/l a E/2
estado do mar - espeihado a encréspado
visibilidade boa
precipitaçào - nil.
presso atmosférica - 999 a l00l milibares
nebulosidade - 2/8 a 8/8
temperatura ambiente -3 27.5C a 32,5C
4 estadia - vento SSE/3 a SSE/1
estado do mar - encrespado a chao
visibilidade - boa
precipitaço - nil
presso atmosférica -31001.5 a.E 1002.5 milibares
nebulosidac3e - 2/8 a 3/8.
temperatura ambiente -
-30-
10.2 Tem.eraturas de superficie da água do mar
Durante as cinco estadias no Banco de S. Lázaro, registaram-se as seguin
tes temperaturas de superficie da &gua do mar:
1B estadia - Ts = 26.02C
2B estadía - Te . 27.32C
3B estadia - Te = 28.42C,
4B estadía - Te . 25.320
5a estadia = 28.92C
10.3 Registos meteoro16g os
1 estadía vento - ENE/3 a ENE/2
estado do mar encrespado
visibi/idade - boa
precipitagao - nil
pressao atmosférica - r1008 a 1009.5 milibares
nebulosidade 0/8
temperatura ambiente - 26.02C a 27.52C
22 estadía vento - NE/1
estado do mar - chao
visibilidade - boa
precipitagao nil
pressao atmosférica - 1005 milibares
nebulosidade 1/8
temperatura ambiente -?..27.02C ,a428.0BC
estadia vento - calma-ESE/1 - E/1 a E/2
estado do mar - espelhado a encrespado
visibilidade - boa
precipitagao nil
pressao atmosférica - 11999 a 211001 milibares
nebulosidade 2/8 a 8/8
temperatura ambiente -327.52C a4432.52C
4fi estadia vento - SSE/3 a SSE/1
estado do mar encrespado a chao
visibilidade - boa
precipitagao nil
pressao atmosférica -31001.5 a$ 1002.5 milibares
nebulosidade - 2/8 a 3/8,
temperatura ambiente
5 estadia
10.4 Correntes
j2 estadia - Ca1culárno urna corrente de agua orn direcçEo a SSW, cornurna velocidade eetimada de i a 1.2 nOs,
2 estadia Caleulámos urna corrente do água em dirøcçào a SSW, cornurna velocidade estimada de 3 a 3.5 nôs.
3 estadia - A corrente de agua altercu desde O a urna veiocidade daordern dos 1.0 a 1.5 nôs em direcçäo WSW.
4 estadis A. corrente de água era pràticanonte nula.
5 estadia A corrente de águe era pratIcamente nula.
10.5 Capturas
1 estadia - A rnica arte utilizada foi a linha de mo.
Das 23.00 horas do dia 13.9 is o6.30 horas do dia 14.9, estiverarn a pes'car 3 linhas de fundo corn 3 anzóis e 2 corn 2 anz6is. A captura total durante este periodo i'oi de 125 Kgs; das 06.30 s 08.00 horas do dia 14.9,estiverarn a pescar 6 a 8 linhas de fundo, corn 3 anzóle cada, e a capturaestimada, durante esce periodo foi de 38o Kgs.
As principais espécies capturadas forarn:
Verme1ho (L.hohar) 60%, corn exemplares entre 1,E a 12 KgXareu (Carangidae spp) 20%, corn exempiares entre lo e 15 KgGaroupa (E.lanceolatus) 15%, corn dols exemplares de 40 e 35 KgPargo verde (A.vírescens) 5%, born exemp1are entre 6 e 8 KgGaroupa (V, louti) - 2 exemplarce corn i e 1,5 KgBicuda (Sphyraena spp) - 1 exemplar pequeno
Athda e corn a linha de mao flutuante, que esteva a pescar durante cercade 4 horas, capturouse urn exemplar de atum-cEo G.unioo1or) corn 15 Kg.
-31-
vento - NE/i
estado do mar chgo
visibilidade boa
prooipitaçào nilPressio atmosférica -.'995 a995.5 milibaresnebulosidade - 4/8temperatura arnbiente -
O navio:esteve sempre à deriva, em profundidde, que variaram entre 15e 20 metros.
5a estadia
10.4 Correntes
12 estadia Calculamos urna corrente de agua em direceao a SSW, com
urna velocidadc estimadas de 1 e 1.2 nds.
2a estadia Calculdmos urna corrente de Agua em direceao a SSW. COMurna velocidade estimada de 3 a 3.5 n6s.
3a estadia - A corrente de agua alterou desde 0 a urna velocidade daorden' dos 1.0 a 1.5 n6s cm direcgao WSW.
4a estadia A. corrente de agua era praticamente nula.
52 estadia - A corrente de agua era praticamente nula.
10.5 Capturas
la estadia - A Canica arce utilizada foi a linha de mao.
Das 23.00 horas do dia 13.9 As o6.30 horas do dia 14.9, estiveram a pes'car 3 linhas de fundo com 3 anzais e 2 com 2 anzais. A captura total durante este periodo foi de 125 Kgs; des 06.30 as 08.00 horas do dia 14.9,estiveram a pescar 6 a 8 linhas de fundo, com 3 anz6is cada, e a capturaestimada, durante este periodo foi de 380 Kgs.
As principais espacies capturadas foram:
Vermelhao (L.bohar) - 60%, cosa examplares entre 1,5 a 12 KgKareu (Carangidae spp) 20%, com exemplares entre 10 e 15 KgGaroupa (E.lanceolatus) 15%, com dois exemplares de 40 e 35 KgPargo verde (A.virescens) 5%, 'com exemplares entre 6 e 8 KgGaroupa (V. louti) - 2 exemplarcs com 1 e 1,5 KgBicuda (Sphyraena spp) - 1 exemplar pequen°
Ainda e com a linha de mao flutuante, que esteva a pescar durante cercade 4 horas, capturou-se um exemplar de atum-cao k4.11nico1or) com 15 Kg.
-31-
venta - NE/1
estado do mur - chaovisibilidade - boaprecipitaeao nilPressgo atmosférica a...$ 995.5 milibaresnebulosidade - 4/8temperatura ambiente -
0 navio esteve sempre A. deriva, em profundidades, que variaram entre 15e 20 metros.
-32--
2 estadia - A unica arte uti1izacta foi a lirtha de mao.
Das 15.45 às 20.30 horas, c-tiverarn a pescar 10 linhas de fundos corn 3
anzóis cada e a captura total foi de 605 Kg.
As principals espécies capturadas forain:
Verme1ho (L.bonar) - 50%, corn exemplares entre 1,5 a 10 Kg
Xareu (Carangidae app) 20%, corn exemplares entre 2 a 15 Kg
Garoupa (.lanceo1atus) 10%, coin t-ras exernplares de 30, 25 e 5 Kg
Bica (Lethrinid pp) 5%, oom exemplares rondandò os 4 Kgs
Diversos - 16%, 1. bicuda (Sphyraeria sep) corn 21 Kg,
2 rnoreias (Muranídae spp) corn 10 Kg cada, garoupas pequerias (Serranidae spp) e bicudas pequenas (Shyraena app).
O navío esteva sempre fundeado, numa profundidade de 12 metros.
3 estadía - Utilizarani-se as seguintes artes:
Liriha de rn.o
Corrico
Redes de emaihar
Pa1angr d fundo
Palangre pe1gico
Zagala
\Tara
a de inío
Durante 38 horas, eotiveram a pescar 10 linhas de fundo, corn três
anzóis cada e a captura total foi de 2532 Kgs.
As principals eo6cis capturadas forarn:
Verme1ho (Lutjnus app) - 75%
Garoupa (Serrnnidne app) - 10%
Xareu (Carangic1ac app) 3%
Moreia (uraenidae s3p) * 1%
Rei (Sargoceit:cc: spp) - 1%
Sa1mo (E.bipinnulata) - 1 exemplar de 2 Kg
Pargo verde (A.vircsceiis) - 5%
Bica (Lethrinídae app)
Bicuda (Sphyraena spa) J. exemplar de 5 Kg
O flavio pescou em vArias profundidades, quer fundeado, quer à deriva.
-32--
2e estadia - A única arte utilizada foi a linha de mao.
Das 15.45 as 20.30 horas, estiveram a pescar 10 linhas de fundo, com 3
anzas cada e a captura total foi de 605 Kg.
As principaís espacies capturadas foram:
Vermelhao (1..bohar) - 50%, com exemplares entre 1,5 a 10 Kg
Xareu (Carangidae spp) 20%, corn exemplares entre 2 a 15 Kg
Garoupa (E.lanceolatus) 10%, com tras exemplares de 30, 25 e 5 Kg
Bica (Lethrinidae app) 5%, com exemplares rondandó os 4 Kgs
Diversos ' 15%, 1 bicuda (Sphyraena spp) com 21 Kg,
2 moreias (Muraanidae spp) com 10 Kg cada, garoupas pequenas (Ser
ranidae spp) e bicudas pequenas (Sphyraena spp).
O navío esteva sempre fundeado, numa profundidade de 12 metros.
3e estadía Utilizaram-se as seguintes artes:
Linha de mao
Corrico
Redes de emalhar
Palangra ds fundo
Palangre pelágico
Zagala
Vara
a) Línha de mar)
Durante 38 horas, estiveram a pescar 10 linhas de fundo, com tras
anz6is cada e a captura total foi de 2532 Kgs.
As principais osp6cies capturadas foram:
Vermelhao (Lutjanus spp) 75%
Garoupa (Serranidae spp) 10%
Kareu (Carangidaa spp) 3%
Moreia (Muracnidae sap) 1%
Rei (Saraoceatron spp) . 1%
Salmo (E.bipinnulata) 1 exemplar de 2 Kg
Pargo verde (A,virescens) 5%
Bica (Lethrinidae spp) 5%
Bicuda (22hyraena spp) J. exemplar de 5 Kg
0 navio pescou em varias profundidades, quer fundeado, quer A deriva.
b) Corrico
Corricou-se durante dur&s horas corn urna linha e a captura total foicIa 85 Kg.
As prineipais espécies capturadas, forarn:
33
Nunca se saiu para fora da batiriétriea dos 30 metroc
e) Iedes de ernaihar
A. rede de rnoiofi1an'ento, pescou durante 8 horas (periodo diurno) ea captura total foi de 124 ge.
As principals espécios capturadas, forain:
Tubarào (Carcharhinus sp) - 97%
Papagaio (Scarida spp) - 3%
A rede esteve a pescar erri profundidades entre 12 e 25 metros.
A rede de fie de nylon torcido, pesc'ou durante 24 horas (perodonocturno) e a captura lotal foi. de 200 Kgs
As prinoipais pcics capturadas, forain:
Tubaro - 90%
erme1hò (L,bohar) - 10%
A rede esteve a pescar em profundidades entre 12 e 25 metros
cI) Palangre defurido
O palangre de fuhdo peeceu corn 100 anzáis, durante 4 hor.s (periododiurno) .e a sua captura total foi de 12 Kg de verrnelhào (L.bohar).
Corn 300 anóis, pescou durante 16 horas (4 horas de dia e 12 horas
de nolte) e a sua captura total foi de 84 Kg.
As principais espacies capturadas, foram;
Tubarto (Carcharhinus app) 7Q%
Verrne1ho (L.boh&r) -
Em qualquer dos casos, o palangre foi lançado em profundidades en-
tre 15 e 25 metros
E de notx', a grande percontagern de peixes mutilados, fruto da ac-
ço des grandes predadores.
Todos os enzóla que no traziarn pixe, vinham deiseado.
Xareu (Carangidae epp) - 60%
icucth (Sphtraena app) - 25%
Pargo verde (A.virescens) - 15%
b) Corrico
Corricou-sc durante duas horas com urna linha e a captura total foilde 85 Kg.
As principals espécies capturadas, foram:
-33
Nunca se salu para fora da batimétrica dos 30 metros.
Redes de emalhar
A rede de monofilamento, pesoou durante 8 horas (periodo diurno)a captura total foi de 124 Kgs.
As principale esp6cles capturadas, foram:
Tubarao (Carcharhinus spp) 97%
Papagaio (Scarldae spp) 3%
A vede esteve a pescar em profundidades entre 12 e 25 metros.
A rede de fio de nylon torcido, pescou durante 24 horas (periodonocturno) ' e a captura total fol. de 200 Kgs.
As principais espcics capturadas, foram:
TIlbarg° - 90%
jermelhao (L.bohar) - 10%
A rede esteve a pescar em profundidades entre 12 e 25 metros
Palangre de fundo
0 palangre de fuhdo pescou com 100 anz6is, durante 4 horas (periododiurno) e a sua captura total foi de 12 Kg de vermelhao (L.bohar).
Com 300 ans6is, pescou durante 16 horas (4 horas de dia e 12 horas
de noite) e a SUR captura total foi de 84 Kg.
As principais espacies capturadas, foram:
Tubargto (Carcharhinus spp) - 70%
Vermelhao (L.boha7) - 30%,
Em qualquer dos casos, o palangre foi langado em profundidades en-
tre 15 e 25 metros,
E de notar, a grande percentagem de peixes mutilados, fruto da ac-
cao dos grandes predadores.
Todos os anz6le que nao traziam peixe, vinham deeiscados.
Xareu (Carangidae spp) - 00%
Blcuda (Sphyraena spp) - 25%
Pargo verde (A.virescens) - 15%
Pa1anre pelágico
Esta arte pescou durante os seguintes periodos12 horas corn 34 anz6is12 horas corn 66 anz6is (2vezes)
No total capturaram-se i4 Kgs de peixe, e as principais espéciesforam:
Tubaro (Careharhinus sp) Th%
Garoupa (E.ianceolatus) - 20%
Verme1ho (L. bohar) - i exemplar corn 4 KgXareu (Caranx ignobilis) - i exemplar corn 30 g
Para o peso da captura, no fo'am contados os peixes miti1ados por ac-ço das predadores; estimamos em cerca de 300 Kgs, os peixes recoThi-dos nestas condiçes.
O palangre de tubaro, foi sempre fundeado para dentro da batimétricados 25 metros.
Aplicou-se a zagala corn urn linha de rno, durante cerca de mela--hora, conseguindo-se a captura de um exemplar de garoupa (E. lanceola-tus), corn 35 Kg de peso.
Va.ra
Pescou-se corn a vara (5 varas), nom cardume do verrnelho (L. bohar)que velo à superficie, durante 5 minutos, conseguindo-se urna captura totaj. de 100 Kg.
4 estadia A unica arte utilizada foi a linha de mio.
Pescou-se durante 6,5 horas corn 10 lithas de fundo, corn tras anzÓi cada, e a captura total foi de 460 Kg.
As principals espécies capturadas forain:
-34
icuda (phyraena spp) 5%
Diversos 5%
o navío esteve sempre derivE, pescando até à batirntrìca dos 30 metros.
Corn a linha de mao flutuante (urna linha) pescou-se durante 3 horas e caturtram-se 20 Kg de peixe.
Vermetha (L. bohar) - 60%
Garoupa (8erranida spp) 10%
Xareu (Carangiclae spp) - 10%
Pargo-verde (A. virescers) 10%
Palar!gre pelágico
Esta arte pescou durante os seguintes periodos:12 horas com 34 anz6is12 horas com 66 anz6is (2vezes)
No total capturaram-se 814 Kgs de peixe, e as principais espaciesforam:
Tubar5o (CarcharhiTIE_E2) - 75%
Garoupa (E.lanceolatua) - 20%
Vermelhao (L. bohar) exemplar.com 4 Kg
Xareu (Caranx ignobilis) 1 exemplar com 30 kg
Para o peso da captura, no foram contados os peixes mUtilados por ae-cao dos predadores; estimamos em cerca de 300 Kgs, os peixes recolhi-dos nestas condig5es.
O palangre de tubar&o, foi sempre fundeado para dentro da batimétrioados 25 metros.
LteaAplicou-se a zagala com urna linha de mKo, durante cerca de mala-
conseguindo-se a captura de um exemplar de garoupa (E. lanceola-tus), com 35 Kg de peso.
Vara
Pescou-se com a vara (5 varas), num cardume de vermelhAo (L. bohar)que velo a superficie, durante 5 minutos, conseguindo-se urna captura total de 100 Kg.
4A estadia - A única arte utilizada foi a linha de mAo.
-34-
0 navío esteva sempre ta deriva, pescando até à batimarica dos 30 metros.
Com a linha de mgo flutuante (urna linha) pescou-se durante 3 horas e capturaram-se 20 Kg de peixe,
Pescou-se durante 6,5 horas com 10 linhas de fundo, com tras anzais cada, e a captura total foi de 460 Kg.
As principais espacies capturadas foram:
Vermelhac (L. bollar) - 60%
Garoupa (Serranidae spp) 10%
Xareu (G.atagis1,21_22E) - 10%
Pargo-verde (A. virescers) 10%
Bicuda (_Sphyraena spp) 5%
Diversos 5%
Aturnco (G. uico1or) 60% 1 exemplar con 12 Kg
Merina (E. affini) - 40%
5 estadia Utilizararn-se as seguintes artes:
Linba de rn.o
Galolas
CorricoVara
P.1ar de fundo
Liriha de mc
Feseou-r,e corn a haha d.c fundo, durante 15 horas (8 hinhas corn 3 an
zóis cada) e a captura total foi dc 1050 Kg.
As principals esp&cies capturadas, forarn;
Verme1ho (L. bohar) - 55%
Xareu (Carangidac spp) 10%
Pargo-verde (A. viresceris) 16%
Garoupa (ridasp) 15%
Diveros (Murariidae, Holocentridae, Serranidae, Lutjanidae, Ifae-
raulidae, Lethrinidae, raenidaeqp) 5%
Entre todas as estadias, foi nesta que se capturararn malor niirnero de es
pécies d1'erentes,
o navio esteve urnas vezes í'undeado, outras vezes pescando à deriva, em
proi'undidades que variaram entre 8 e 35 metros.
Galolas
A gaiola descrita n almea 9.2 esteve a pescar durante 11 horas
(das 2000 horas do di 13.3 àe 0700 horas do dia 14.3) riuma profundi-
dade de 18 metros.
Capturaram-se duas ge4roupas (P. rnaoulatus), corn os pesos de 15,5 e 13
Kg respectivamente.
e) Ç'jrrico
Corricou-se corn duas linhas, durante 2,5 horas, sempre em proíundi
dades inferiores a 25 metros e a captura total foi de 72 Kg.
As princ±paiL espécies capturadas, ±'oram:
Xsreu (0rnzidae pp) - 65%
Bicuda (Sîhyraea spp) 35%
Atum-cao (G. uaicolor) 60% - 1 exemplar con 12 Kg
Merma (E. affinis) 40%
5A estadia U-ilizaram-se as seguintes artes:
1,inha de eao
Gaiolas
0orrico
Vara
1.3a1an',Lr de fundo
a) Linha de mao
Pescou-se com a linha de fundo, durante 15 horas (8 linhas com 3 an
zciis cada) e a captura total foi de 1050 Kg.
As principais espécies capturadas, foram:
Vermelhao (L. bohar) - 55%
Xareu (Carangidae spp) - 10%
Diversos (Muraenidae, Holocentridae, Serraaidae, 11L12sLLtp., Hae-
mulidae, Lethrinidae, Sphyraenidae spp) - 5%
Entre todas as estadias, foi nesta que se capturaram maior ndmero de es
Ocies diferentes.
0 navio esteve urnas vezes fundeado, outras vezes pescando à deriva, em
profundidades que variaram entre 8 e 35 metros.
Gaiolas
A gaiola descrita nz alinea 9.2 esteve a pescar durante 11 horas
(das 2000 horas do di a 13.3 As 0700 horas do dia 14.3), numa profundi-
dada de 18 metros.
Capturaram-se duas garoupas (P. maoulatus) corn os pesos de 15,5 e 13
Kg respectivamente.
c) Corrico
Corricou-se com duas linhas, durante 2,5 horas, sempre ern profundi
dadas inferiores a 25 metros e a captura total foi de 72 Kg.
As principais espécies capturadas, foram:
Xareu (Cranaidae 2PP) - 65%
Bicuda (SphyraenP. spp) - 35%
Pargo-verde (A. virescens) 15%
Garoulga (Eitr.,T2n1.51E...U.2) 15%
10,5 1
-36-
Ferraram-se e perderarn-se alguna exemplares de bicuda, de grande teman
rtho.
Vera
No dia 13.3, detectaram-se grandes concentraçes de yellowfin (T.al-
bacares) e rnerm (E. affinis), na beirada norte do Banco e em profundi-
dades entre 130 e 480 metros.
Pescou-se em 7 cardumes, durante 46 minutos (10 varas), corn urna captura
total de 1430. Kg.
As principais espécies capturadas forain:
Palangre de fundo
Experimentou-se o palangre de fundo para tubaro, corn 15 anzóis. O
palangre esteve na Agua durante 12 horas, em profundidades da ordern dos
18/20 metros e sómente se conseguiram capturar 2 verme1hes (L. boha.r)
corn cerca de 5 Kg cada; vinlia mais i verme1ho, mutilado.
Todos os anzóla forain recuperados, sem lace.
Resu1tados globais
Corneo
Tempo de pesca - 4,5 horas
de linhas - entre i e 2 lthhas
captura total - 157 Kg
rendimento 28.5 Kg/linha/hora
Gaióla
Tempo de pesca - 11 horas
q de gaio1a - i
captura total - 28,5 Kg
rendimento - 2,5 Kg/gaiola/hora
Para esta arte é de notar que o rendimento aproximado, conseguido
pelo flavio 'TFridtjof Nansen", foi de 0,85 Kg/gaiola/hora.
Yellowfin (T.albacares) - 78%
Merme (E.affinis) - 12%
Sa1mo (E. bipinnulatus) -. 9%
.Gaiado (K. pelamis) - 1%
10.5.1
-36-
Ferraram-se e perderam-se alguna exemplares de biPuda, de grande teman
nho.
Vara
No dia 13.3, detectaram-se grandes concentraq5es de yellowfin (T.al-
bacares) e merma (E. affinis), na beirada norte do Banco e em profundi-
dades entre 130 e 480 metros.
Pescou-se em 7 cardumes, durante 46 minutos (10 varas), com urna captura
total de 1430. Kg.
As principais espécies capturadas foram:
Palangre de fundo
Experimentou-se o palangre de fundo para tubarao, com 15 anzóis. 0
palangre esteva na Agua durante 12 horas, em profundidades da'ordem dos
18/20 metros e si5mente se conseguiram capturar 2 verme1h5es (L. bohar)
com cerca de 5 Kg cada; vinha mais i vermelhao, mutilado.
Todos os anz6is foram recuperados, sem isca.
Resultados globais
Corneo
Tempo de pesca 4,5 horas
Ng de linhas - entre 1 e 2 linhas
captura total - .157 Kg
rendimento - 28.5 Kg/linha/hora
GaiOla
Tempo de pesca 11 horas
nq de gaiolas 1
captura total 28,5 Kg
rendimento 2,5 Kg/gaiola/hora
Para esta arte é de notar que o rendimento aproximado, conseguido
pelo navio "Fridtjof Nansen", foi de 0,85 Kg/gaiola/hora.
Yellowfin (T.albacares) - 78%
Merma (E.affinis) 12%
Salmo (E. bipinnulatus) 9%
.Gaiado (K. pelamis) 1%
e) Linha do mo
-. Linha de funda
Tempo de pesca - 73h 1 ¡n
n9 de linhas - entre 3 e 10 linhas
captura total - 5142 Kg
rendimento - 12,8 Kg/linha/hora
- Linha fiutuarite
Tempo de pesca - 7 horas
n2 de linhas - i
captura total - 35 Kg
rendimento 5O Kg/linha/hora
Palangre
- Palarire de fundo
Tempo de pesca 32 horas
n2 de anzóis - entre 15 e 300 anzd s
captura total - 106 Kg
rendimento - 34 Kg/lOO anzóis/h ra
- Palangre pelágico
Tempo de pesca 36 horas
n2 de anz6is - entre 34 e 86 anzóicaptura total - 814 Kg
reñdimento - 13,6 Kg/lOO anzóisl ora
Redes de emalbaz'
Tempo de pesca - 32 horas
metros quadrados de rede - entre 1400 e 30C )
captura total 324 Kg
rendimento - O 007 Kg/rn2 ¡hora
V
Tempo de pesca 51 minutos
n2 de varas entre 5 e 10 varas
captura total 1530 Kg
rendimento 213 Kg/vera/hora
-37-
e) Linha do ego
.'nba de fundo
Tempo de pesca 73h 15 m
ne de linhas entre 3 e 10 linhas
captura total 5142 Kg
rendimento 12,8 Kg/linha/hora
Linha flutuante
Tempo de pesca - 7 horas
ne de linhas - 1
captura total - 35 Kg
rendimento 5,0 Kg/linha/hora
d) Palangre
Palangre de fundo
Tempo de pesca 32 horas
ne de anzóis entre 15 e 300 anzd s
captura total 106 Kg
rendimento 3,4 Kg/100 anzdds/h ira
Palangre pelágico
Tempo de pesca - 36 horas
n'e de anz6is - entre 34 e 66 anz6i;
captura total - 814 Kg
rendimento 13,6 Kg/100 anzdis/ lora
Redes de emalhar
Tempo de pesca 32 horas
metros. quadradost de rede - entre 1400 e 30C) M2
captura total 324 Kg
rendimento 0,007 Kg/m2/hora
V
Tempo de pesca 51 minutos
n2 de varas entre 5 e 10 varas
captura total 1530 Kg
rendimento 213 Kg/vara/hora
-37-
g) Zaaia
Tempo de pesca 30 minutos
nde lirthas i
captura total 35 Kg
rendimento 70 Kg/llrtha/hora
11. 0 C0MPORTAttENT0 DAS PRINCIPAlS ESPECIES
No tomando em consideraço as capturas efectuadas corn vara, para dentro
da batimétrica dos 30 metros, as principals espécies capturadas e em re-
-38-
E de referir, que dos 15% dc garoupa, cerca de 7%, correspondern a captu-
ras de (E. lanceolat.us).
Analisando o comportaniento de cada urna das espécie, ternos:
- Verme1ho (L.bchar) Encontra-se espaihado por todo o Banco, for
mando por vezes grandes cardumes.
As suas capturas. dava.rn_se especialmente em zonas de pedra alta, como é
por exemplo o tipo de fundo, da posigäo B da fig. 3.
Por observaço submarina, constatou-se normalmente que os verriìelhöes sedeslocavarn em grupos de 3 a 4 individuos, quer junto ao fundo, quer a mela
água; encoritravam-.se por vezes locais em que se formavarn grandes concen-
traçöes desta espécie, no saindo para fora da mesma.
Constatámos urna vez, o seguinte factor
Dentro de água e junto à lancha do navio, deixávarno-nos descair lentamen-
te corn a corrente, numa zona de rocha alta, avistamos urn cardume de vermeihòes, corn cerca de 15 individuos; fundeou-se a lancha e começou a pes-
car-se corn a linha de fundo; iniciou-se imediatarnente a capturar vários
vermelhöes e a partir dai, de todos os lados corneçaram a surgir outros in
dividuos da mesma espécie, engrossando progressivamente o cardume.
Esta espécie responde bem a qua?quor luca e comeu bern no anzol da pena,
usado na vara, quando, como já se referiu, se conseguiu trazer um cardume
â superficie.
1aço à captura total, foran:
- Verrnelb.So (Lbohar) - 52%
- Garoupa (Serrsnidae spp) 15.0%
- Tuharào (Careharhinussp) :14.0%
- Xareu (Caranidae spp) - 8.0%
- Pargo-verde (A.. virescens) 5.0%
- l3ica (Lethriruìdae spp) 2.0%
- Bicuda (Sphyraena spp) - 1.0%
g) Zagala
Tempo de pesca 30 minutos
n2de linhas
captura total 35 Kg
rendimento 70 Kg/linhaihora
11. 0 COMPORTAMENTO DAS PRINCIPAlS ESPECIES
Nao tomando em consideragao as capturas efectuadas com vara, para dentro
da batimétrica dos 30 metros, as principais espécies capturadas e em re-
lago 11 captura total, foram:
-38-
Vermelhao (L.bohar) - 52%
Garoupa (Serranidae spp) 15.0%
Tubarao (Carcharhinus sp2) 14.0%
---
E de referir, que dos 15% de garoupa, cerca de 7%, correspondem a captu-
ras de (E. lanceolatus).
Analisando o comportamento de cada urna das espécie, ternos:
Vermelhao (t.bohar) Encontra-se espalhado por todo o Banco, for
mando por vezes grandes cardumes.
As suas capturas, davam-se especialmente em zonas de pedra alta, como é
por exemplo o tipo de fundo, da posigao B da fig. 3.
Por observagao submarina, constatou-se normalmente que os vermelhaes se
desiocavam em grupos de 3 a 4 individuos, quer junto ao fundo, quer a meia
Agua; encontravam-se por vezes locais, em que se formavam grandes concen-
tragaes desta esp6cie, nao saindo para fora da mesma.
Constatdmos urna vez, o seguinte facto:
Dentro de Agua e junto a lancha do navio, deixAvamo-nos descair lentamen-
te com a corrente, numa zona de rocha alta, avistAmos um cardume de verme
lhbes, com cerca de 15 individuos; fundeou-se a lancha e comegou a pes-
car-se com a linha de fundo; iniciou-se imediatamente a capturar varios
vermelhaes e a partir dai, de todos os lados comegaram a surgir outros in
dividuos da mesma espécie, engrossando progressivamente o cardume.
Esta espécie responde bem a qualquer isca e comeu bem no anzol da pena,
usado na vara, guando, como jd se referiu, se conseguiu trazar um cardume
superficie.
Xareu (Carangidae spp) 8.0%
Pargo-verde (A. virescens) 5.0%
Dica (Lethrinidae spp) 2.0%
Bicuda (Sphyraena spp) - 1.0%
Responde bem à isca natural e tamb&n . arti:uicial (zagaia).
Por observaçäo subrnarna, constatou-se a existncia de garoupas em todo. o
Banco; num fundo de pedra baixa, coni urna área aproximada dc 400 m , rodea
da de areia, contaran-se 18 exemplares de E. lanceolatus, de grande porte
- entre 20 e 100 kg; afastavarn-se por vezes da podra onde estacionavarn nor
ma1rnent, entrando na área de ai-cia, mas quando perseguidas voltais imedla-
tamente à zona primitiva.
- Tubarào
Pelas capturas efectuadas corn o palangre, pode dizer-se que as diferentes
espácies de tubarào, estào espaihadas por todo o banco.
No entanto, nunca os mesmos foram avistados à superficie e nunca houve
qualquer ataque rie tubarào a urn peixe preso na linha de mao.
Durante as quatro horas de merguiho que se fizeram em cima do Banco, nun
ca foramavistados tubar6es em água livre e sé apareciam, depois de se ar
poareni inuitos peixes nuis mesmo local.
Xaréu (Caranidae spp)
Formam por vezes grandes concentraç6es eri cima do Banco, embora normairnen
te andern ou isolados ou em pequenos grupos.
Quando ferrados na lirihe do corrico sào por vezes acompanhados até à su-
perficie, por grande quantidade de individuos da mesma especie.
- Barracuda (Sphyraenidae spp)
Andain ou isoladas, ou em pequenos grupos, a rneia água ou junto a superfi-
de. Atacam por vezes os peixes que se ferrarn na haha de nido.
- Papagaio(Scaridae spp)
Esto espaihados por todo o Banco, ocorrerido junto ac fundo.
Fargo verde (Apnea vireeens)
Mais frequente a sua captura durante o dia, do que durante a nolte.
Au comico, a sua captura á mais frequente durante os perìodos ers que o
sol esté alto, do que durante o nascer ou pr do mesmo.
- Garoupa (Serranidac spp) Encontra-se espaihada por todo o Banco,
em fundos de rocha e corel.
-39-
Garoupa (Serranida, spP) Encontra-se espalhada por todo o Banco,
em fundas de rocha e coral-
Responde bem a isca natural e também A artificial (zagala).
Por observagao submarina, constatou-se a exista'ncia de garoupas em toda o
Banco; num fundo de podre baixa, com urna Area aproximada. de 400 m2, rodea
da de areia, contaran-se 18 exemplares de E. lanceolatus, de grande porte
- entre 20 e 100 kg; afastavam-se por vezes da pedra orde estacionavam nor
malmente, entrando na área de areia, mas guando perseguidas voltam imedia-
tamente a zona primitiva.
Tubarao
Pelas capturas efectuadas com o palangre, pode dizer-se que as diferentes
especies de tubarao, estao espalhadas por todo o banco.
No entanto, nunca os mesmos foram avistados A superficie e nunca houve
qualquer ataque de tubarao a um peixe preso na linha de mao.
Durante as quatro horas de mergulho que se fizeram em cima do Banco, nun
ca foram: avistados tubar6es em Agua livre e sé apareciam, depois de se arpoarem muitos peixes num mesmo local.
Xaréu (Carangidae spp)
Formam por vezes grandes concentrae6es em cima do Banco, embora normalmen
te andem ou isolados bu em pequenos grupos.
Quando ferrados na linha do carric°, sao por vezes acompanhados até A su-
perficie, por grande quantidade de individuos da mesma especie.
- Barracuda (Sphyraenidae spp)
Andam ou isoladas, ou em pequenos grupos, a meia Agua ou junto A superfi-
cie. Atacam por vezes os peixes que se ferrara na linha de nido.
Papagaio-(Scaridae spp)
Esto espalhados por todo o Banco, ocorrendo junto ao fundo.
Pargo verde (Aprion virescens)
Mais frequente a sua captura durante o dia, do que durante a noite.
Ao corrico, a sua captura A mais frequente durante os periodos em que o
sol esté alto, do que durante o nascer ou p5r do meSmo.
-40-
- Dica (Lethrinidae spp)
Está espaihacla por todo o Banco, sendo muito frequente a sua captura,
principalmente de pequenos exemplares.
Quanto rnaior a profundidade, maier é o peso dos exemplares capturados.
Os pequenos exemplares, servem, depois de filtados, como isca.
- Scombridae spp
Sobre o compportamento desras espécies, ver o relatório sobre o programa
de pesca éxperirnental de atum, corn vara e isca viva.
12. ENSAIO DE UM ESTUDO ECONOMICO PARA UMA EMBARCAÇO TIPO "CHAI"! ACTUANDO
NO BANCO DE S.LAZARO
12.1 Base de operaço
A base de operago, seria o porto de Pemba.
12.2 Artes a utilizar
A embarcaçEo, deveria explorar em cada viagem, urna combthaço das seguin
tes artes:
- Linha de rno
- Palangre de tubarEo
- Gaiolas
- Corrico
A embarcaço deveria ser portadora de um pequeno bote rnotorizado.
12.3 Tipo de operaço
l Dia - Saida de Pemba às 0000 horas
Chegada 50 Banco às 0900 horas
Pescar o resto do dia corn linha de mEo
Antes do pôr do sol, largar o palangre de tubaro e as gaiolas
Durante a fase de largar o palangre de tubarEo e as galolas, o
bote corricaria.
2 e 32dia- Ao nascer do sol, alagem do palangre de tubarEo e das gaiolas.
Durante esta fase de alagern, o bote corricaria.
Pesca corn linha de mEo
Antes do pôr do sol, largar o palangre de tubarEo e as gaìolas.
Durante esta operaçEo o bote corricaria..
-40-
Bica (Lethrinidae spp)
Esté_ espaihacla por todo o Banco, sendp muito frequente a sua captura,
principalmente de pequenos exemplares.
Quanto'maior a profundidade, maior é o peso dos exemplares capturados.
Os pequenos exemplares, servem, depois de filtados, como isca.
Scombridae spp
Sobre o compportamento desras espécies, ver o relat6rio sobre o programa
de pesca experimental de atum, com vara e isca viva.
12. ENSAIO DE UM ESTUDO ECONOMICO PARA UMA EMBARCA9A0 TIPO "CHAI"! ACTUANDO
NO BANCO DE S.LA7AEO
12.1 Base de opera9ao
A base de operagao, seria o porto de Pemba.
12.2 Artes a utilizar
A embarcagao, deveria explorar em cada viagem, urna combinagao das seguin
tes artes:
Linha de mao
Pa/angra de tubarao
Gaiolas
Corrico
A embarcagao deveria ser portadora de um pequeno bote motorizado.
12.3 Tipo de operagao
19 Dia - Salda de Pemba As 0000 horas
Chegada ao Banco As 0900 horas
Pescar o resto do dia com linha de mao
Antes do par do sol, largar o palangre de tubarao e as gaiolas
Durante a fase de largar o palangre de tubarao e as gaiolas, o
bote corricaria.
22 e 32dia- Ao nascer do sol, alagem do Ipalangre de tubarao e das gaiolas.
Durante esta fase de alagem, o bote corricaria.
Pesca com linha de mao
Antes do par do sol, largar o palangre de tubarao e as gaiolas.
Durante esta operagao o bote corricaria..
" de pescade porto
-41--
4 dia - Ao nascer do sol, alages do palangre de tubaro e das gaiolas.Durante esta fase d alagém, o bote corricaria.Pesca corn liìha de moAntes do p8r do sol o bote corricaria.A embarcaç.o largariado Banco às 1300 horas
5 dia Chegada a Pemba às 0300 borasInicio das operaçes de descarga.
6V72dia - Operagào de descargar manutençäo e preparaço para urna novaviagern,
Corn este tipo de operaço, teriamos por cada ciclo de viagem:Dias de navegaço 2 dias
- 3 n
- 2 "
total 7 dias
Considerando que a embarcaço se irnobilizaria para manutenço geral a-nual, durante um periodo de 50 dias, teriamos em principio, a seguintediatribuiço anual de di.as:
Dias de navegaço 90 diasde pesca - 135
de porto - 90U de rnanutençìo 50
Total 365 'I
Considerando urna percentagern dc 5% sobre 315 dias, para imobilizaçodevido a mau tempo e igual percentagem para avarias técnicas, passa-riamos a ter a seguinte distribuiço:
Dias de navegaço - 90 dias (a)" de pesca 103
de porto - 90
de mau tempo - 16 "
" corn avaria técnica 16 U
' de manutenço anual - 50 "
total 365 U (45 viagerìs)
(a) De acordo corn o esquema de operaço, estes dias, considerados comod viagem, podem ser considerados em 50% e para ef'eitos de produ-çäo, corno dias de pesca.
-41-
dia - Ao nascer do sol, alagem do palangre de tubarAo e das gaiolas.Durante esta fase de alagem, o bote corricaria.Pesca com linha de mAoAntes do pór do sol o bote corricaria.A embarcagAo largariado Banco As 1800 horas
59 dia Chegada a Pemba As 0300 horas,Inicio das operagbes de descarga_
62/72dia 7 OperagAo de descarga, manutangAo e preparagAo para urna novaviagem.
Com este tipo de operaggo, tarjamos por cada ciclo de viagem:Dias de navegagAo - 2 dias
" de pesca - 3 "
" de porto 2
total - 7 dias
Considerando que a embarcagAo se imobilizaria para manutengao geral a-nual, durante um periodo de, 50 dies, tarjamos em principio, a seguintedistribuigAo anual de dias:
Dias de navegagao 90 diasde pesca .135
" de porto 90
" de manutengAo 50
Total 355
Considerando urna percentagem de 5% ..,obre 315 dias, para imobilizagAodevido a mau tempo e igual percentagem para avariaé técnicas, passa-riamos a ter a.seguinte distribuigRo:
" de manutengAo anual - 50 "
total. 365 " (45 viagens)
(a) De acordo com o esquema de operagAo, estas dias, considerados comode vjagam, podem ser considerados em 50% e.para efeitos de produgAo, como dias de pesca.
Dias de navegagAo 90 dias (a)u de pesca 103
" de porto 90
de meu tempo 16 "
" com avaria técnica 16 "
12.4 Estudo Económico
12.4.1 Cálculo de produço e receitas
a) Produçào
Lìnha de mao
n de linhas consideradas
rendimentos considerados
Para as 45 viagens programadas, ternos:
(45 viagens x 7 linhas x 6 horas x 12,8 Kg1 dia
(45 viagens x 5 linhas x 2 horas x 1.2,8 Kg
(45 viagens c 7 linhas x 21 x 12,8 Kg- ao
4 dia ¿ 45 viagens x 5 linhas x 6 horas x 12,8 Kg
total
Considerando que durante o ano se perdem 16 dias corn mau tempo e 16 corn
avarias, obtem-se:
32 dias x 7 linhas x 7 horas x 12,8 Kg - 201 T
32 dias x 5 linhas x 2 horas x 12,8 Kg 4.1 T
Considerando que durante o ano se perdem 16 dias corn mau tempo e 16 dias
corn avarias, obtem-.se:
32 dias x 200 anzóìs x 10 horas x 13,6 Kg - 8.7 T
Produço 36.7 T 8.7 T = 28 T 21 T de tubarào
7 T de peixe de primeira
Média por viagern - 0.6 T
-42-
5 a 7 linhas
12,8 Kg/linha/hora (valor obtido nas
experi8ncias realizadas)
24.2 T
5.8 T
84.7 T
17.3 T
132.0 T
total 24.2 T
Produçao 132.0 T' 24.2 T 1o7..8 T
Média por viagem - 2.4 T
Palangre de tubaräo
n de palangres considerados 1 ou 2 palangres, num total de 200 anzóis
rendirnentos considerados - 13,6 Kg/lOO anzóis/hora (valor obtido nas
experiências realizadas, sendo 75% de tubargo e 25% de peixe de primeira).
Para as 45 viagens programadas, ternos:
l dia - 45 viagens x 200 Sisx 5 horas x 13,6 Kg 6.1 T
2 e 3dia 45 viagens x 200 anzóis x 20 x 13,6 Kg - 24.5 T
4 dia - 45 viagens x 200 anzóis 5 x 13,6 Kg - 6.1 T
total 36.7 T
12.4 Estudo Económico
12.4.1 ' Calculo de produ9ao e receitas
a) Producao
- Linha de mao
ne de linhas consideradas
rendimentos considerados
Para as 45 viagens programadas, ternos:
45 viagens x 7 linhas x 6 horas x 12,8 .g12 dia
45 viagens x 5 linhas x 2 horas x 12,8 Kg
45 viagens x 7 linhas x 21 " x 12,8 Kg22 ao42 dia 45 viagens x 5 linhas x 6 horas x 12,8 Kg
total
Considerando que durante o ano se perdem 16 dias com mau tempo e 16 com
avarias, obtem-se:
32 dias x 7 linhas x 7 horas x 12,8 Kg - 20,1 T
32 dias x 5 linhas x 2 horas x 12,8 Kg 4.1 T
-42-
5 a 7 linhas
12,8 Kg/linha/hora (valor obtido nas
experincias realizadas)
24.2 T
5.8 T
84.7 T
17.3 T
132.0 T
total 24.2 T
Produgao - 132.0 T - 24.2 T 1o7.8 T
Média por viagem - 2.4 T
- Palangre de tubarao
ne de palangres considerados - 1 ou 2 palangres, num total de 200 anzóis
rendimentos considerados - 13,6 Kg/100 anzóis/hora (valor obtido nas
experi8ncias realizadas, sendo 75% de tubarac e 25% de peixe de primeira).'
Para as 45 viagens programadas, ternos:
le dia - 45 viagens x 200 anzóisx 5 horas x 13,6 Kg 6.1 T
22 e 32dia 45 viagens x 200 anzóis x 20 " x 13,6 Kg - 24.5 T42 dia - 45 viagens x 200'anzóis x 5 " x 13,6 Kg - 6.1 T
total 36.7 T
Considerando que durante o ano se perdem 16 dias com mau tempo e 16 dias
com avarias, obtem-se:
32 dias x 200 anzóis x 10 horas x.13,6 Kg - 8.7 T
Produgao - 36.7 T - 8.7 T = 28 T 121 T de tubarao
1 7 T de peixe de primeira
Média por viagem - 0.6 T
- Gables
n de gaiolas consideradas - 5
rendimentos considerados - 1,675 Kg/gaiola/hora ( considerou-se
urna rnédia, entre os resultados obtidos pelo "Pedra Badejo" e o "Fridt
jof Nansen").
Para as 45 viagens programadas, ternos:
l dia - 45 viagens x 5 gaiolas x 6 horas x 1,675 Kg - 2.3 T
22e 3dia - 45 viagens x 5 gaiolas x 26 x 1,675 Kg - 9.8 T
4Q dia - 45 viagens x 5 gaiolas x 7 horas x 1,675 Kg - 2.6 T
total 14.7 T
Considerando que durante o ano se perdem 16 dias corn rnau tempo e 16
dias corn avarias, obtem-se:
32 diasx 5 galolas x 13 horas x 1,675 Kg - 3.5 T
Produço - 14.7 T - 3.5 T = 11.2 T
Média por viagern - 0.2 T
- Corrico
n de linhas consideradas - 2
rendimentos considerados - 26,5 Kg/linha/hora ( valor obtido nas ex-
perincias realizac'as).
Para as 45 viagens prograrnadas, ternos:
1 dia - 45 viagens x 2.linhas x 2 horas x 28,5 Kg * 5.1 T
2 ao 4dia 45 viagens x 2 linhas x 15 u x 28,5 Kg - 38.5 T
-43*
total 43.6 T
Considerando que durante o ano se perdem:
- 16 dias corn mau tempo
- 21 dias em que no há condiçes para arrear o bote
-16 dias corn avarias técnicas,ternos:
53 diasx2 linhas x 5 horas x 28,5 Kg - 15.1 T
Produço - 43.6 T - 15.1 T = 28.5 T
Média por, viagem - 0.6 T
- Gaiolas
.n2 de gaiolas consideradas 5
rendimentos considerados - 1,675 Kg/gaiola/hora ( considerou-se
urna média, entre os resultados obtidos pelo "Pedra Badajo" e o "Fridt
jof Nansen").
Para as 45 viagens programadas, ternos:
12 dia - 45 viagens x 5 gaiolas x 6 horas x 1,675 Kg - 2.3 T
22e 32dia - 45 viagens x 5 gaiolas x 26 " x 1,675 Kg - 9.8 T
42 dia - 45 viagens x 5 gaiolas x 7 horas x 1,675 Kg - 2.6 T
total 14.7 T
Considerando que durante o ano se perdem 16 dias com mau tempo e 16
dias com avarias, obtem-se:
32 diasx 5 gaiolas x 13 horas x 1,675 Kg - 3.5 T
Produgao - 14.7 T - 3.5 T = 11.2 T
Média por viagem - 0.2 T
- Corrico
n2 de linhas consideradas - 2
rendimentos considerados - 28,5 Kg/linha/hora ( valor obtido nas ex-
periências realiza0as).
Para as 45 viagens programadas, ternos:
12 dia. - 45 viagens x 2.1inhas x 2 horas x 28,5 Kg - 5.1 T
ao 42dia 45 viagens x 2 linhas x 15 " 'x 28,5 Kg - 38.5 T
-43-
total 43.6 T
Considerando que durante o ano se perdem:
16 dias com mala tempo
21 dias em que nao hé condices para arrear o bote
16 dias com avarias técnicas, ternos:
53 dias'X 2 linhas x 5 horas x 28,5 Kg - 15.1 T
Producao - 43.6 T - 15.1 T =' 28.5 T
Média por, viagem - 0.6 T
-44*-
Produço total - Linha de rno - 107.8 T
Palangre de tubaro - 26.0 T
Gaiolas - 11.2 T
Corrico - 28.5 T
Total - 175.5 T
Média por viagern - 3.9 T
b) Receitas
Peixe de primeira - 154.5 T x 78 e - 12051 e
Tubaro (a) - 13.4 T x.49 e - 657 e
Barbatanas tubaro(b) 0.6 T x 500 e - 300 C
Valor total da produço 13008 e
Tubaro esviscerado - Descontaram-se S6.2% do peso total, para
vísceras e figado
Considerou-se 3% do peso total
12.4.2 Custos da operaço
a) Encargos corn a tripulaço
A tripulaço seré. constituida pelos seguintes elementos:
Mestre de pesca i
C/mestre - 1
Motorista - i
Ajd. motorista - i
Pescadores - 5
Cozinheiro -. i
10
Para cálculos dos encargos corn vencimentos, baseácno-nos na seguinte
tabela:
Vencimento de
terra
Vencimento de
mar
Bónus médlo mensal
sobre a produço
Mestre 6.000 Mt 15.000 Mt 15.000 Mt
C/mestre 3.500 Mt 11.000 Mt 10.500 Mt
motorista 4.000 Mt 13.000 Mt 13.000 Mt
Ajd.rnotor. 3.000 Mt 5.500 Mt 5.500 Mt
Pescador 2.750 Nt 5.000 Mt 5.000 Mt
Cozinhelro 3.250 Mt 6.000 Mt 6.000 Mt
-44-
Produgao total - Linha de Mao 107.8 T
Palangre de tubarao - 28.0 T
Gaiolas 11.2 T
Corrico 28.5 T
Tubarao esviscerado Descontaram-se 36.2% do peso total, para
vísceras e figado
Considerou-se 3% do peso total
12.4.2 Custos da operagao
a) Encargos com a tripulagao
A tripulaço será constituida pelos seguintes elementos:
Mestre de pesca 1
C/mestre 1
Motorista 1
Ajd. motorista 1
Pescadores 5
Cozinheiro 1
Valor total da produ9ao 13008 c
Total 175.5 T
Média por viagem - 3.9 T
b) Receitas
Peixe de primeira - 154.5 T x 78 c - 12051 c
Tubarao (a) 13.4 T x.49 c ' 657 c
Barbatanas tubarao(b) 0.6 T x 500 c 300 c
10
Para cálculos dos encargos com vencimentos, baseámo-nos na seguinte
tabela:
Vencimento de' Vencimento de B6nus médio mensal
terra mar sobre a produgao
Mestre 6.000 Mt 15.000 Mt 15.000 Mt
C/mestre 3.500 Mt 11.000 Mt 10.500 Mt
motorista 4.000 Mt 13.000 Mt 13.000 Mt
Ajd.motor. 3.000 Mt 5.500 Mt 5.500 Mt
Pescador 2.750 Mt 5.000 Mt 5.000 Mt
Cozinheiro 3.250 Mt 6.000 Mt 6.000 Mt
Assirn e corn base nesta tabela, o valor obtido para encargos corn a tri-
pu1aço, foi de: 1526 c
Encargos corn a alirnentaço
Para calculo deste item, considerou-se urn valor de 150,00 Mt/tripulan-
te/dia de mar:
2o9 d x 10 t x 150,00 - 314 c
Combustivejs lubrificantes
l'reco por litro de gasoil 10,60 Mt/i
Preço por litro de gasolina - 27,00 Mt/i
Potência do motor da embarcaço - 200 HP
Potência do motor do bote - 2OHP
Consumo HP/hora - 0,185 gr
Densidade do combustivel - 0.85
Encargos corn lubrificantes - 15% sobre o valor dos combustiveis
Assim e corn base nestes valores, o valor obtido para combustiveis e lu
brificantes, foi de 943 c
Manutenço técnica
Considerou-se uni valor de 10% sobre o custo da embarcaço (7500 e) o
que dá para este item, um valor de 750 C.
Seguros
Para este items considerou-se o seguro da trîpulaço e o seguro do cas
co e apetrechos.
Encargo corn seguros - 416e.
Impostos e taxas portué.rias
Considerou-se urn valor de 84 c.
Material de pesca
Considerou-se urn valor de 550 c
h)' Gelo e isca
Gelo - 180 c
isca -. 365 C
545 C
Prego por litro de gasoil 10,60 Mt/I
Prego por litro de gasolina 27,00 Mt/I
Potencia do motor da embarcagao - 200 HP
Potancia do motor do bote 20 HP
Consumo HP/hora 0.185 gr
Densidade do combustivel 0.85
Encargos com lubrificantes 15% sobre o valor dos combustiveis
Assim e com base nestes valores, o valor obtido para combustiveis e lu
brificantes, foi de : 943 c
Manutengao técnica
,Considerou-se um valor de 10% sobre o custo da embarcagao (7500 0) o
que dd para este item, um valor de 750 C.
Seguros
Para este item, considerou-se o seguro da tripulagao e o seguro do cas
co e apetrechos.
Encargo com seguros - 416 c
Impostos e texas portudrias
Considerou-se um valor de 84 c.
Material de pesca
Considerou-se um valor de 550 c
Gelo e isca
Gelo 180 c
isca 365 c
545c
-45-
Assim e com base nesta tabela, o valor obtido para encargos cm a tri-
pulagao, foi de: 1526 c
Encargos com a alimentagao
Para cdloulo deste item, considerou-se um valor de 150,00 Mt/tripulan-
te/dia de mar:
2o9 d x 10 t x 150,00 - 314 c
Combustiveis lubrificantes
Gastha garais de adrninistraço.e exploraço
Para cálculo deste item, considerou-se:
- \Jencimentos do pessoal de terra
- Viagens e deslocaçöes
- Transportes e viaturas
- Impostos
- Agua e electricidade
- Seguros
- Impressos, artigas de expediente
- Manutenço das instalaç6es de terra
- Alojamento
- Sobresselentes para instalaç5es em terra
- Ferramenta
- Artigos de consumo
Diversos
Valor desta item - 1744 c
12.4.3
46-
Tomou-se como base o valor de 8500 e (7500 c
tizaço em 12 anos .- 708 c
1) Despesas diversas corn a embarcaço
+ 1000 c), para urna amor
Agua, gás, sobresselentes e artigas de consumo -
Resultados da exo1oraço
Receitas ........................................................ iooe c
Encargos: a) Encargos corn a tripu1aço................. 1526 e
b) Encargos corn alimentaço ............... 314 c
c) Combustiveis e lubrificantes ............. 943 c
cl) Manutenço técnica ....................... 750 e
e) Seguros . .......* .................. * * . * 416 e
f) Impostos e taxas portuárias .............. 84 e
g) Material de pesca ......................... 550 e
h) Gelo e jaca ......................
ij Gastos gerais de administraço e
..........
xpIora-
545c
1744 C
Amortizaçào
i) Gastos .9,erais de administra oe ex o alto
Para cálculo deste item, considerou-se:
Vencimentos do pessoal de terra
Viagens e deslocag6es
Transportes e viaturas
Impostos
Agua. e electricidade
Seguros
Impressos, artigos de expediente
Manutengao das instalag6es de terra
Alojamento
- SobresSelentes para instalag5es em terra
Ferramenta
Artigos de consumo
Diversos
Valor deste item
-46-
- 1744c
) Amortizagao
Tomou-se como base o valor de 8500 c (7500 c + 1000 c), para urna amor
tizagaO em 12 anos - 708 c
1) Despesas diversas com a embarcagao
Agua, gás, sobresselentes e artigos de consumo _992_c
12.4.3 Resultados da exploragao
Receitas $0004451046001,O o 0 eeee ....a.otoe.piroboomosemmes4.0.".0" 13008 c
Encargos: a) Encargos com a tripulagao ..... ..... 1526 c
Encargos com alimentagao ................. 314 c
Combustiveis e lubrificantes ............. 943 c
Manutengao técnica ............ ........ 750 c
Seguros oi.oeolo.o.ompioird..4.es ............ 416 c
Impostos e taxas portuárias ......... .... . 84 c
Material de pesca ihODOOOOODPOOOMOO000 ......550 c
Gelo e isca .i000alta ..... 00000e....es ..... 545c
Gastos gerais de administragao e !.xPiora-
ga00044,40OOOODO04440.04**000000.00. 1744 c
-47--
j) Arnortzaço ... .......... ,.................. 708 o
1) Desposas diversas . ..«.mo, 992e
Total 8572 e
liesuitado 4436 C
13. C0NCLUSES
Embora no possarn ser consideradas corno exaustivas, as experinoias de
pesca realizadas no Banco dc S. Lázaro, olas forain em ndmero e corn re-
sultados suficientes, para so poder concluir quc
Existem abundantes o suficientes recursos de espécies demersis e de
grandes pelágicos no Banco de S. Lázaros que abrem boas perspectivas a
uma exp1oraço comercial daqueles, corn urna frota de ornbarc3es semi-
-industriais em madeira, a partir do porto de Pemba.
Recorde-se aqui as conclusöes extraidas do documento 'The ffiarine fish
resources of Mozambique" - Relatdrios des cruzeiros efectuados pelo N/P
Fr'idtjo±' Nansen".
" 0 "stock" do Banco do S. Lázaro é constituido por espécies de grandesdimenses, corn baixas taxas de crescimento, O rendimento anual é possi-v.elmente da ordern das 1000 toneladas. A pesca dese recurso p9de ser rea
lì.zada corn barcos pequenos dr, madeira, utilizando principalmente gaiolas
e lirtha individual ".
-. As coridiçöes meteorológicas ao longo do ano, na área do Banco de S. Lá
zaro, indicarn urna baixa pez-centagem de dies de mau tempo, cm que a pesca
no pode sex' realizada por pequenas embarcaçes de madeira
As espécios dorninants, parecem sor
Verme1ho e outres da familia LUTJANIDAE
Garoupa (Serranidas spp.)Tubar&u (arhinussp.)Xaréu (Carariidae s.p.)Bica (Lethrinus sp.)Bicuda (nasp.)
Todas estas espécies tam alto valor comercial,
-47--
j) Amortizagao .. . 0,0f414f 708 o
1) Desposas diversas ...... ... ....... 992
Total .......... .... . .. . 8572
Resultado 4436
13. C0NCLUS6ES
Embora nao possam ser consideradas como exaustivas, as experi'incias depesca realizadas no Banco de S. Lázaro, alas foram em nOmero e oom re-sultados suficientes, para se poder concluir que:
Existem abundantes e suficientes recursos de espécies demersais e degrandes pelágicos no Banco de S. Lázaro, que abrem boas perspectivas auma exploragao comercial daqueles, oom urna frota de embarcagaes semi--industriais em madeira, a partir do porto de Pamba.Recorde-se aqui, as eonclusbee extraidas do documento "The marine fishresources of Mozambique" - Relateirios dos cruzeiros efectuados pelo N/P
Fridtjof Nansen".
" 0 "stock" do Banco de S. Lázaro é constituido por esp6cies de grandesdimenades, com baixas taxas de crescimento. 0 rendimento anual é possi-velmente da ordem das 1000 toneladas. A pesca dese recurso pode ser realizada com barcos pequenos de madeira, utilizando principalmente gaiolase linha individual ".
As condigbes meteorológicas ao longo do ano, na área do Banco de S. LAzaro, indicam urna baixa percentagem de dias de mau tempo, cm que a pescanao pode ser-réali.zada por pequenas embarcag6es de madeira.
As espécies dominantes, parecem ser:
Vermelhgo e outros da familia LUTJANIDAE
Garoupa (Serranidae spp.)
Tubarg° (2.9.EE122111.1911!....22.12*)
Xaráu (Carangllialap.p.)
Bica (EsalElm_me-)Bicuda(202a19114...aa.)
Todas estas espécies tam alto valor comercial.
-48-
- As artes corn meihor rendimento, parecern ser:
Linha de mo individual
Corrico
Gaiolas
Palangre pelágico para tubaro
- A ocorrência de tunideos de superficie, nsa irnediaç5es do Banco, parece
ser importante, em a1gumis épocas do ano.
- A exp 1oraço de urna e9arcaço de madeira do tipo "Chai", tern grandes
probabilidades de êxito, quer no que respeita a produçò, quer no que res
pelta a resultados bomercisis.
14. RECOMENDAÇÖES
Face &s conclus6es obtidas, julgamos poder recomendar:
- Bxp1oraço dos recursos de peixe demersal e grandes pelágicos do Banco
de S. Lázaro, corn urna frota semi-industrial de madeira, a partir do por-
to de Pemba.
Porém e para que essa exploraço possa ter êxito, recomendamos tambm:
-. No que respeita às ehrcaçca:
As embarcaçöes a utilizai devero ter um born rorte, corn um comprimen
to nào inferior a 12 metros, boa potência de motor e devero estar equi-
padas corn:
Meios de conservaço de pescado (gelo)
Aloi amento para um minimo de 10 tripulantes
Bons melca dc comunicaço rádio, radar e sonda
Autonprnia su'icicnte para poderem realizar no minimo, viagens
de 5 dias, cuer no que respeita a combustivel, quer no que res
pelta a es4cço para arrnazenagem de pescado.
Devero estar equipadas em moldes tais, que possam praticar
multhneemente, várlas artes de pesca.
- No que respeita a apolo técnico:
Nos primeiros tempos, as operaòs de pesca, devero ser técnicamente
acomparthadas, por urn ou mais técnicos especializados.
- No que respeitaa apolo operacional:
- No porto de Pemba, devero existir boas condiçòes logisticas de apolo
às embarcaçes, especialmc:ite no que respeita:
Comunicaç5es ráio
Condiç6es de deacarga
Condies oficinais de apolo técnico
-48-
As artes com melhor rendimento, parecem ser:
Linha de mäo individual
Córrico
GaiolaS
Palangre pelágico para tubarAo
A ocorrancia de tunideos de superficie, nas imediag5es do Banco, parece
ser importante, em algumas épocas do ano.
'- A explorag5o de urna embarcagbo de madeira do tipo "Chai", tem grandes
probabilidades deaxito, ouer no que respeita a produggO, quer no que res
peita a resultados domerCiais.
14. RECOMENDAOES
Face As conclusbes obtidas, julgamos poder recomendar:
ExplOragblo dos recursos de peixe demersal e grandes pelágicos do Sanco
de S. Lázaro, com urna frota semi-industrial. de madeira, a partir do por-
to de Pemba.
Porém e para que essa explo -90 possa ter axito, recomendamos também:
-.No que respeita às emb7,Yreagaes:
As embarcaebes a utilizar devergo ter um bom porte, com um comprimen
'to.nAo inferior a 12 metros, boa potancia de motor e devergío estar equi-
padas com:
Meios de conservag5o de pescado (gelo)
Alojamento para um minimo de 10 tripulantes
Bpns melca de comunicagEo rAdio, radar e sonda
.Autonomia suficiente para poderem realizar no minimo, viagens
de 5 dias, ouer no que respeita a combustivel, quer no que res
peita a espa:,-o para armazenagem de pescado.
Dever5o estar equipadas em moldes tais, que possam praticar
multaneamente, várias artes de pesca.
No que respeita a apoio técnico:-
Nos primeiros temposi as operaebes de pesca, dever6o ser técnicamente
acompahhadas, por um ou mais técnicos especializados.
-.No que respeita,a apoio operacional:
No portó de Pemba, deverLo existir boas condiebes logisticas de apoio
As embarcagbes, especialmInte no que respeita:
Comunicagoes rLlio
Condig5es de descarga
Condiebes oficinais de apoio técnico
-.49-
Gelo em quantidade suficiente, à operaço. embarcaçes
Stocks suficientes de material de pesca, sobresselentes, mate
ria], de consumo e combustive],
Ainda e dentro do apoio operacional, deverá ser estudado o processo de a
bastecimerito de isca às embarcaçes, aproveitaçdo o recurso de pequenos
pelágicos, existente na baia de Pemba.
- No que respeita a apolo cientifico:
O II? deverá acompanhar desde principio, todo o desenrolar das operaQ5es
de pesca, devendo dentro do possivel embarcar um tecnico, afim de se es
thdar em pormenor, as condiçes bio-oceanográficas do Banco de S. Lázaro.
BIBLIOGRAFIA
Anónimo - Africa Pilot, vol. III (1980)
Bauchot M.L,, Bianchi G. Guide des poissons commerciaux de Madagascar
Saetre R., Silva R,P. - The marine fish resources of Mozambique
-.49-
Gelo em quantidade suficiente, A operagRo-des embarcag6es
Stocks suficientes de material de pesca, sobresselentes, mate
rial de consumo e combustivel
Ainda e dentro do apoio operacional, deverd ser estudado o process° de abastecimento de isca &s embaroagaes; aproveitagdo o recurso de pequenos
pelágicos, existente na baia de Pemba.
- No que respeita a apoio cientifico:
O IIP deverá acompanhar desde principio, todo o desenrolar das operac5es
de pesca, devendo dentro do poSsivel embarcar um tácnico, a.fim de se es
tudar em pormenor, as condig6es bio-oceanográficas do Banco de S. Lázaro.
BIBLIOGRAFIA
Anónimo Africa Pilot, vol. III (1980)
Bauchot M.L., Bianchi G. - Guide des poissons commerciaux de Madagascar
Saetre R., Silva R.P. - The marinesfish resources of Mozambique
,SongóTete
Chimo/o
o
OE MaputoO/nhacaUmbeluzi
Beira
SEDE DO INSTITUTO DE INVESTIG. PESQUEIRA (i. i. fr)
DELEGA ÇAO DO lIP
BARCOS DE INVESTIGAÇO
COMBINADOS PESQUEIROS QUE APOIAMOS TECNICAMENTE
A NÚCLEOS DE CONTROLO DE QUALIDADE NAS EMPRESAS
A LABORATO'RIOS DE CONTROLO DE QUALIDADE
O LABORATÓÑIOS DE AMOSTRA GEM BIOLOGICA
POSTOS DE PISCICULTURA
Quelimane
L Moma
Ibo
Angoche
Maputolnhaca
Umbeluzi
Beira
O SEDE DO INSTITUTO DE INVEST1G. PESQUE1RA (1.1. fr)
DELEGA 00 DO 1.I.P
--. BARCOS DEINVESTIGACOMBINADOS PESQUE/ROS QUE APOIAMOS TECN1CAMENTE
A NÚCLEOS DE CONTROLO DE QUALIDADE NAS EMPRESAS
A LABORATORIOS DE CONTROLO DE QUA LIDADE
O LABORAT6R1OS DE AMOSTRAGEM BIOL6GICA
p<DPOSTOS DE PISCICULTURA
Quelimane
Moma
ngoche