Perto de você -...
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PUBLICAÇÃO DESTINADA ÀS COMUNIDADES DE RELACIONAMENTO ANGLO FERROUS BRAZIL . ANO 1 . N° 1 . MAI/JUN . 2009
SegurançaAnglo faz melhorias
nas placas da estrada
de ferro.
Perimetral NorteO agricultor Jaceli
Nogueira conta a história
da rodovia.
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Perto de vocêNo Amapá, a Anglo adota práticas operacionais e sociais bem-sucedidas em seus projetos ao redor do mundo. PÁGs. 3 e 4
Amapá
“Nasci e sempre vivi em Serra. A presença da Anglo é positiva para toda a região. Para mim, é uma excelente oportunidade profissional, pois a Anglo incentiva quem está entrando no mercado de trabalho.”Dionéia Menezes Machado, colaboradora da Anglo e moradora em Serra do Navio.
ARQUIVO ANGLO
Vista da planta da Anglo, localizada em Pedra Branca do Amapari
5PÁG.
EDITORIALConversa aberta
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TIRE SUASDÚVIDAS
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DIÁLOGO . MAIO/JUNHO . 2009
Anote na agenda telefônicaVocê tem alguma dúvida ou curiosidade sobre a Anglo e quer uma resposta correta e segura? Então pergunte diretamente à empresa, por telefone.
A Anglo tem um 0800, com ligação gratuita: o Serviço de Atenção às Comunidades (SAC). Ele funciona nos dias úteis, em horário comercial. O atendente solicita seu nome e telefone, para entrar em contato com você. O prazo médio para resposta é de cinco dias úteis.
“As ligações são registradas para que a Anglo possa melhorar sua relação com as comunidades”, explica Karina Leite, da Comunicação Externa da Anglo.
Desde que chegou ao Amapá, a Anglo assumiu o compromisso de construir relações transparentes e respeitosas com as comunidades vizinhas. Este informativo, como indica o nome, Diálogo, é mais uma ferramenta para estreitar essa comunicação.
Nesta primeira edição, a Anglo se apresenta. Há quase um século no ramo, sabemos que a mineração é uma atividade de longo prazo. Por isso, mantemos nossas apostas no Sistema Amapá, embora saibamos que o mercado não vive um bom momento devido à crise econômica mundial.
A Anglo também usa as melhores práticas para a preservação do meio ambiente. Temos consciência de fazer parte do estado mais preservado da Amazônia - com riquezas como o rio Amapari (pág. 6) - e queremos contribuir para que o Amapá continue ostentando esse título.
A sustentabilidade também dá o tom da atuação social da Anglo. Implantamos e apoiamos projetos com o objetivo de torná-los autossustentáveis. Um exemplo é o de costura, em Pedra Branca do Amapari (pág. 5).
Este é só o primeiro Diálogo Amapá. A cada dois meses, você poderá ler mais informações sobre a Anglo e nossas comunidades vizinhas. Boa leitura!
Diretor do Sistema Amapá
José Luiz Martins
ARQUIVO
ANGLO
O que é:SAC (Serviço de Atenção
às Comunidades) da Anglo.
às Comunidades) da
Cidades atendidasSantana, Macapá, Porto Grande, Pedra Branca do
Amapari e Serra do Navio.
Telefone0800 280 1004
Amapari e Serra do Navio.
Horário de funcionamento
de 8h às 18h, de segunda-feira a quinta-feira, e até as 17h, na
sexta-feira.
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DIÁLOGO . MAIO/JUNHO . 2009
PANORAMASegurança acima de tudo
A segurança do trabalho é o principal valor da Anglo. Antes de começar a operar no Amapá, a empresa avaliou a planta. Com base nesse levantamento, elaborou um plano com 400 ações, de melhorias físicas a procedimentos.
Os investimentos da Anglo e o esforço dos colaboradores próprios e terceiros resultaram em um recorde: 60% das ações foram implantadas em apenas quatro meses. O reflexo imediato foi a redução dos acidentes com
afastamento: de 40, no primeiro semestre de 2008, passarram para 5, no segundo.
Em maio, o Sistema Amapá atingiu um novo recorde de segurança: 3 milhões de horas-homem sem acidente com afastamento. Os colaboradores foram homenageados com uma placa comemorativa dessa marca.
Um séculode experiência
A Anglo American é um dos maiores gru-pos de mineração do mundo, há mais de 90 anos no ramo. A sede fica em Londres, Inglaterra. Está presente em 45 países na África, América do Sul e do Norte, Ásia, Austrália e Europa.
É lider em platina e em diamantes e a quar-ta produtora de minério de ferro do mundo. Também produz liga de manganês, aço carbono e carvão mineral.
A Anglo chegou ao Brasil em 1973. Além da mineração de ferro, tem no país operações de nióbio, níquel e fertilizantes de fosfato. Está em cinco estados: Amapá, Goiás, Mi-nas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
P A S S O A P A S S O
O Sistema Amapá é um dos mais recentes no Brasil. Entrou em operação em dezem-bro de 2007, quando ainda pertencia à MMX. Compreende a mina, em Pedra Bran-ca do Amapari, uma ferrovia de 200 km e o porto, em Santana.
A Anglo Ferrous Brazil emprega
cerca de 6.900 colaboradores
próprios e terceiros, sendo
2.444 no Amapá.
São aqueles que impedem o colaborador de voltar ao trabalho no dia seguinte ao acidente.
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DIÁLOGO . MAIO/JUNHO . 2009
PANORAMA
Em sua atuação social ao redor do globo, a Anglo valoriza o patrimônio local. No Amapá, oficinas de gestão social foram realizadas em Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari. O objetivo é contri-buir para que a comunidade administre projetos de geração de renda e de desen-volvimento da região.
No total, 13 projetos sociais foram habili-tados a receber apoio financeiro e técnico da Anglo em 2008 e 2009: sete em Pedra Branca e seis em Serra.
A Anglo contribuiu, por exemplo, para a criação do Laboratório de Informática Educativo (LIED) da Escola Estadual Dou-tor Hermelino Herbster Gusmão, em Serra do Navio. Investiu em reforma da sala, mobiliário e 10 dos 20 computadores. Além de oferecer aos 760 alunos acesso à informática e à Internet, o laboratório é aberto, gratuitamente, à comunidade e usado para cursos.
Incentivo ao desenvolvimento local
Diretora mundial da Anglo visita o Amapá
O Sistema Amapá recebeu, em março, a visita de Cynthia Carroll, diretora mundial da Anglo, acompanhada de outros executivos do grupo. Além de conhecer a unidade local da empresa, Cynthia Carroll visitou Pedra Branca do Ama-pari, Santana e Macapá, onde se encontrou com o governador do estado, Waldez Góes. Em Pedra Branca, conheceu o projeto de costura apoiado pela Anglo. “Esta é uma visita muito especial para mim, pois me sinto ligada à comunidade”, afirmou.
P A S S O A P A S S O
Cynthia Carroll (quinta, a partir da esq.) veste avental presenteado por costureiras de Pedra Branca
Professor Marco Homobono, coordenador do LIED: “A inclusão digital é também inclusão social”
Dias sem acidentes com afastamento*
:: 235, em Pedra Branca do Amapari
:: 470, em Santana
Totalizando 3 milhões de horas-homens sem acidentes com afastamento.
*Números atualizados em 29 de maio de 2009
FOTOS ARQUIVO ANGLO
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É DE CASA
Caminhando para um futuro melhor
A Anglo apoia iniciativas sociais em implanta-
ção para que elas sejam capazes de se torna-
rem independentes. Um exemplo é o projeto
de costura em Pedra Branca do Amapari, cuja
unidade produtiva foi erguida, mobiliada e
equipada pela empresa.
O projeto tem o objetivo de contribuir para
a geração de renda e a inclusão no mercado
de trabalho e é desenvolvido pela Assessoria
Especial da Mulher, ligada à Prefeitura. Atual-
mente, 20 mulheres são beneficiadas e partici-
pam também de ações de saúde e educação.
“É um sonho idealizado há 17 anos, mas sem-
pre faltou a parceria de uma empresa como a
Anglo, que acreditou e investiu nessa inicia-
tiva”, afirma Helena Mendes, secretária da
Assessoria Especial da Mulher.
O próximo passo, rumo à autossuficiência, são
capacitações em tecnologia e em gestão em-
preendedora, previstas para este ano.
Uma estrada que é mão na rodaMais conhecida como Perimetral Norte, a BR-210
faz parte da história de ocupação da Amazônia. No
Amapá, a malha rodoviária segue paralela ao eixo
ferroviário, indo de Macapá até Serra do Navio.
“A Perimetral Norte tem a idade da minha filha mais
velha”, calcula Manuel Jaceli Nogueira, 57 anos. Mo-
rador numa ilha no rio Amapari, o agricultor assistiu
de perto à abertura da estrada, iniciada em 1973.
“Mas ainda sonho em ver asfaltado o pedaço que
passa próximo à minha casa”, revela Jaceli. Dos 219
quilômetros, apenas 25 são de asfalto, no trecho
entre Macapá e Porto Grande onde a Perimetral
Norte se funde com a BR-156.
Apesar do chão de terra, Jaceli reconhece que a Pe-
rimetral Norte substitui com vantagem o transpor-
te pelo rio. Pela estrada, é possível transportar com
mais rapidez os produtos de sua roça até a feira de
Pedra Branca
do Amapari. O
mesmo acon-
tece em casos
de emergência
de saúde.
DA JANELAFOTOS ARQUIVO ANGLO
Manuel Jaceli Nogueira
Agricultor e mora-dor na comunidade do Cachorrinho, em Pedra Branca do Amapari
Trecho da Perimetral Norte (BR-210) vizinho à residência de seu Jaceli
O rio Amapari é um legítimo
amapaense. Nasce cristalino no
meio de rochas no alto do Parque
Nacional das Montanhas de
Tumucumaque, no noroeste do
estado. Em seus 273 quilômetros
de extensão, não atravessa ne-
nhuma fronteira: banha Serra do
Navio e Pedra Branca do Amapari,
cidade que lhe deve o nome, até
desaguar no rio Araguari.
Passa por seis projetos de assen-
tamento rural: Perimetral Norte,
Pedra Branca, Silvestre, Cupixi,
Munguba e Nova Vida, sendo
a agricultura familiar uma das
principais atividades econômicas
em suas margens, ao lado da
mineração.
É sobre o Amapari que passa a
mais comprida ponte da Estrada
de Ferro do Amapá, que liga Serra
do Navio e Macapá. A estrutura
mede 220 metros.
DA MINA AO PORTO
LEIA E USESinal de vida
EXPEDIENTECoordenação: Gerência de Relações Corporativas | Comitê de Comunicação com Comunidades: Adriene Gonçalves de Moura e Silva, Alexandra Amaral, Aparecida Barbosa, Bruno Cei, Fernanda Lima, Fernanda Martins, Handerson Pinto, Jarilon de Araújo dos Santos, Karina Leite, Osiani Ephina, Rita Baracioli e Wilson Borges | Produção editorial: BH Press Comunicação | Projeto gráfico: NETi Comunicação Integrada | Diagramação: AVI Design | Foto de Capa: Kelly Paulino | Impressão: Editora Gráfica RVS | Tiragem: 5.000 exemplares
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DIÁLOGO . MAIO/JUNHO . 2009
Pôr do sol visto da ponte férrea que cruza o Amapari
LUCIANA MACÊDO
Amapaense legítimo
Em alto e bom tom - o amarelo - as placas próximas
à linha do trem advertem: pare, olhe, escute, atenção,
cuidado! Outro aviso importante para quem mora na
perto de ferrovias é não andar, e muito menos sentar
ou brincar, nos trilhos.
Quando se trata de evitar acidentes, repetir essas ad-
vertências nunca é demais. Por isso, a Anglo reformou
a sinalização existente e instalou mais placas na ferrovia
que liga a mina, em Pedra Branca do Amapari, ao porto
de Santana, passando também por Serra do Navio, Por-
to Grande e Macapá. Também foram colocados alarmes
sonoros nas passagens de nível.
As melhorias fazem parte do programa Estação
Anglo - Segurança na Linha Certa, que tem palestras
e distribuição de panfletos com orientações. Com a
Placas novas dão seu recado
sinalização em boas condições, quem convive de perto
com a ferrovia só precisa adotar um comportamento:
obedecer às placas.
Cruzamentos de uma via férrea com uma estrada
rodoviária.
ARQUIVO ANGLO