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Fórum IBEF SP de Finanças 2015

Brasil e Corporações– InfluênciasMarço 2015

Regina NunesPresidenteStandard & Poor’s no Brasil

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Chile AA-/AA+

Bermuda AA-/AA-

Trinidad & Tobago A/A

Curacao A-/A-

Mexico BBB+/A

Peru BBB+/A-

Aruba BBB+/BBB+

Colombia BBB/BBB+

Panama BBB/BBB

Bahamas BBB/BBB

Brazil BBB-/BBB+

Montserrat BBB-/BBB-

Uruguay BBB-/BBB-

Guatemala BB/BB+

Ratings Soberanos: América Latina e Caribe (31 Jan, 2015)

Bolivia BB/BB

Costa Rica BB/BB

Paraguay BB/BB

Suriname BB-/BB-

Barbados B/B

El Salvador B+/B

Dominican Republic B+/B+

Ecuador B+/B+

Honduras B/B

Belize B-/B-

Jamaica B-/B-

Venezuela CCC+/CCC+

Argentina SD/CCC+

Perspectiva/CreditWatch: Estável, Positivo, Negativo

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Pontos Fortes:

• Instituições políticas bem estabelecidas.

• Diversificação de sua economia.

• Níveis administráveis de sua dívida externa líquida.

• Comprometimento político com políticas que mantêm a estabilidade econômica.

Pontos Fracos:

• Dívida relativamente grande do governo e suas necessidades de refinanciamento.

• Grande demanda do país por investimentos para melhorar sua infraestrutura física

• Impedimentos estruturais que contribuem para a baixa participação dos investimentos no Produto Interno

Bruto - PIB (ligeiramente superior a 18% em 2013) e restringem o potencial de crescimento do PIB.

Brasil: Perfil do Ratings de Crédito SoberanoMoeda estrangeira: BBB-/Estável/A-3Moeda local: BBB+/Estável/A-2

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Instituições Financeiras

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Perspectivas de Ratings de Bancos Brasileiros

• Todos os 10 maiores bancos do país, que representam mais de 95% do sistema financeiro nacional, têm Perspectiva Estável.

• O SACP (Stand Alone Credit Profile) de alguns dos 10 maiores bancos do Brasil é superior ao rating soberano do país, mas raramente atribuímos ratings a bancos acima dos ratings soberanos de seus países.

• Ratings dos maiores bancos do país devem se mover em conformidade com os ratings soberanos do Brasil.

• Perspectiva negativa se aplica à apenas 5 bancos pequenos e médios, na maioria dos casos por pressões sobre performance e níveis de capital segundo metodologia da S&P (RAC – Risk Adjusted Capital), mesmo que estes bancos tenham folga em seus índices de Basileia.

• BICRA – Banking Industry Country Risk Assesment – do Brasil: 5 (1=bom, 10=ruim).

5

Estável 26Negativa 5

CW em des. 2Positiva 0Total 33

Perspectivas de Ratings de Bancos Brasileiros (10/03/2015)

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Perspectivas dos Bancos Brasileiros em 2015

• Esperamos crescimento de carteira de crédito do sistema financeiro nacional entre 8% a 12% em 2015, o que representa mais um ano de desaceleração no crescimento.

• Bancos privados devem apresentar crescimento tímido de carteira, e manter conservadorismo em sua originação de crédito, focando-se em crédito corporativo, consignado e geração de receitas por meio de serviços.

• Crescimento de carteira dos bancos públicos ainda permanece incerto.

• Qualidade de ativos pressionada em todo o sistema, com cenário desafiador em veículos, pequenas e médias empresas e crédito ao consumo.

• Emprego permanece como a principal variável influenciando a qualidade de ativos do sistema.

• Assim como em 2014, grandes bancos privados devem apresentar uma lucratividade resiliente, enquanto bancos públicos enfrentam desafios maiores para manter lucratividade.

• Aumento de taxas de juros e de spreads ajuda a melhorar margens de intermediação financeira de todos os bancos do país.

• Constante busca por ganhos de eficiência, principalmente no uso da Tecnologia da Informação, e melhor atendimento aos clientes.

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Impacto da “Lava Jato” no Sistema Financeiro Brasileiro

• Não esperamos impactos relevantes na lucratividade dos grandes bancos brasileiros resultantes de exposições destas instituições à empresas envolvidas na “Lava Jato”.

• Os 10 maiores bancos do país contam com R$ 13,6Bi de provisões adicionais para potenciais problemas em suas carteiras, mitigando possíveis provisionamentos necessários devido a “Lava Jato”.

• Bancos pequenos e médios podem ser mais impactados, dada sua menor diversificação.

• Os grandes bancos Brasileiros continuam mantendo bom relacionamento com a Petrobras e com a maioria das grandes empreiteiras envolvidas na “Lava Jato”. Novas operações junto a empreiteiras com ratings mais altos podem ocorrer, mas com spreads maiores, prazos mais curtos e maior exigência de garantias.

• Dada sua amplitude, é difícil determinar a exposição dos bancos à cadeia de fornecedores da Petrobras; contudo, observamos que nos últimos 2 anos a maioria dos bancos permaneceram tímidos em operar nesta cadeia por restrições de capital de giro que estas empresas já vinham sofrendo.

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Corporações

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• 180 empresas avaliadas no Brasil

• 80% das empresas com ratings de BB- ou acima

• Perspectiva Estável para 72% dos ratings, Negativa para 19% e Positiva para 6%

• Setores com tendência mais negativa: Aço, Minério de Ferro, Cana-de-Açúcar, E&C, Imobiliário, O&G

• Economia mais fraca desacelerando atividades industriais

• Preços de commodities mais baixos e menor demanda reduzindo receita de exportação

• Mas Real depreciado aumentando a competitividade das exportadoras

• Inflação alta reduzindo renda disponível e demanda doméstica

• Juros domésticos altos encarecendo custo da dívida

• Maior aversão ao risco Brasil reduziu emissões externas

• Menor liquidez levando empresas a cortar custos e investimentos para preservar caixa

• Terceiro Ano Consecutivo de Seca, mas se os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste atingirem 35% no final do período de chuvas, é possível evitar um racionamento.

Visão Geral do Setor Corporativo no Brasil

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• Queda no preço do combustível reduz significativamente o custo das empresas aéreas.

• Mas taxas de juros mais altas encarece aquisição de veículos e aeronaves.

• Empresas de aluguel de veículos são as mais afetadas por aumento nas taxas de juros, já que o custo da dívida fica mais caro e o mercado de veículos usados fica mais fraco. Atividade econômica mais fraca também pode aumentar atrasos na carteira de contratos (aluguel de frota) a afetar demanda por aluguel diário de clientes corporativos

• Menores custos de combustível deixam transporte ferroviário mais competitivo que rodoviário, no entanto investimentos para expansão das malhas ferroviárias continuam atrasados.

• Terceirização de transportes e serviços logísticos tende a apresentar resiliência na demanda durante períodos de menor atividade econômica. Empresas focam em redução de custos via terceirização.

• Oferta de capacidade das principais companhias deve aumentar, mas com menor custo operacional (aeronaves mais eficientes).

• Demanda por viagens aéreas deve se manter relativamente estável em 2015. Preços de passagens estáveis diante de custos menores, mas Real desvalorizado.

• Esperamos métricas de crédito relativamente estáveis para a indústria de transportes em 2015. Eficiência operacional compensaria menor demanda.

Empresas de Transportes: Perspectiva Estável

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• A redução dos índices de confiança do consumidor, inflação alta e taxas de juros elevadas apresentam um desafio para as empresas varejistas em termos de crescimento de receita e de rentabilidade

• Esperamos um crescimento de vendas “mesmas lojas” um pouco mais fraco para a maior parte das empresas varejistas, relativamente em linha com o crescimento do PIB

• Por outro lado, várias empresas continuam investindo em aberturas de novas lojas, principalmente em cidades onde ainda não estão presentes, o que deve resultar em crescimento sustentável de receitas e permitir ganhos de escala

• O setor de varejo no Brasil ainda é muito fragmentado: cerca de 70% das empresas do setor são de pequeno porte (receita anual abaixo de R$ 16 milhões), e apenas 5% das empresas apresentam receita anual acima de R$ 300 milhões

• Nesse cenário, esperamos que as grandes empresas busquem ganhar market share das pequenas, utilizando seu maior poder de barganha com fornecedores e maiores investimentos em marketing

Varejo: Perspectiva Estável

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• Crescimento forte da demanda por serviços de dados e por maior velocidade de acesso à internet

compensam a redução do tráfego de voz fixa

• Baixos níveis de penetração de banda larga (~36.5%) e de TV por assinatura (~30%) no país devem

continuar a estimular o crescimento das empresas de telecomunicações nos próximos anos

• No entanto, inflação ainda alta apesar dos aumentos nas taxas de juros, e fraco crescimento econômico

podem limitar o crescimento da demanda e pressionar a margem das empresas

• Além disso, as empresas precisam realizar investimentos significativos para garantir a qualidade dos

serviços e expansão de rede a fim de se manterem competitivas em um mercado bastante competitivo

• Potencial movimento de consolidação no setor, independentemente do formato, poderia resultar em

sinergias significativas

Telecomunicação: Perspectiva Estável

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• Depreciação do Real torna as empresas Brasileiras mais competitivas globalmente.

• Receita e EBITDA de exportação contribui para melhoras significativas das margens operacionais.

• Investimento mais barato contribui para aumentar geração de caixa livre.

• Preços de celulose de eucalipto (principal produto de exportação do setor) permanece estável perto de

$750 por tonelada entregue na Europa.

• A geração de fluxos de caixa operacionais mais alta deve contribuir para desalavancagem e melhora das

métricas de crédito e posição de caixa.

• Política financeira incluindo a estratégia de crescimento das empresas do setor ainda é um ponto de

atenção para a trajetória futura dos ratings futura (potenciais novos projetos de expansão para 2017-

2018 / fusões e aquisições).

Papel e Celulose: Perspectiva Positiva

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• Em Janeiro 2015 a S&P revisou pela segunda vez as premissas de preço de metais. Os maiores

impactos foram em minério de ferro e cobre.

• O setor siderúrgico brasileiro está sob pressão por conta do fraco desempenho econômico, que reduz a

demanda. O Segmento de aços planos é o mais impactado por grande queda na produção automotiva

(redução de 22% em Janeiro/Fevereiro de 2015 x 2014).

• Preços de aço foram ajustados em média 6% a 8% no começo de 2015. A moeda mais fraca contribui

para proteger o mercado interno do aço importado, mas o preço de aço internacional está caindo e pode

aumentar a competição apesar do efeito cambial

• Todas as mineradoras e companhias de aço estão implementando planos de controle de custos e

reduzido investimentos. Porém, os grandes projetos de expansão de volume de minério da Vale, CSN e

Samarco continuam em desenvolvimento.

• Risco de refinanciamento é baixo por conta das fortes posições de caixa, mas métricas de alavancagem

continuam a piorar como resultado dos fluxos de caixa mais fracos.

Aço & Minério de Ferro: Perspectiva Estável / Negativa

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• Construtoras apresentam múltiplos desafios:

• Queda da demanda dificulta vendas e aumenta o nível de estoques

• Alta de juros e maior desemprego reduz a confiança do consumidor

• Níveis de distrato continuam alto, pressionando a geração de caixa e elevando os riscos de refinanciamento

• Demora do repasse por aumento dos distratos podem impactar fluxo de caixa

• Piores condições de crédito doméstico e internacional agravam risco de refinanciamento no curto prazo

• Por outro lado:

• Manutenção dos programas sociais como ‘Minha Casa Minha Vida’ pode dar suporte às empresas focadas no setor de baixa renda.

• A redução de lançamentos diminui a necessidade de financiamento. Empresas com menor alavancagem e melhores estoques tendem a ter melhora na geração de fluxo de caixa e liquidez.

• Shopping centers com desempenho resiliente, mantendo altas taxas de ocupação e crescimento contínuo:

• Empresas com baixa alavancagem e portfólio de qualidade reflete a resiliência dos ratings.

• Por outro lado, altas taxas de inflação e queda na confiança do consumidor podem impactar negativamente os resultados de 2015.

Setor Imobiliário: Perspectiva Estável / Negativa Shopping Centers: Perspectiva Estável

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• Preços baixos de commodities, incluindo grãos, embalagem e combustível, aumentando as margens operacionais.

• Demanda doméstica por bens de custo unitário baixo continua estável, enquanto demanda internacional aumenta gradualmente.

• Competição no mercado doméstico pode aumentar, incentivando ações promocionais que podem pressionar um pouco a margem e habilidade de passar pressões inflacionárias ao preço final.

• Projetamos um volume estável em 2015 e preços sendo ajustados pela inflação no mercado interno.

• Moeda depreciada aumenta a competitividade de empresas exportadoras, aumentando geração de caixa dos mercados externos.

• Previsão de geração de caixa livre positiva para a maioria das empresas, melhorando as métricas de alavancagem e liquidez.

• Geração de caixa forte e melhora na posição de caixa podem incentivar aquisições nesses setores, que pode ser o principal driver de ações de ratings em 2015.

• Mercado de emissão internacional ainda fechado, mas risco de refinanciamento menor para esses setores.

Bens de Consumo de Marca, Proteína e Bebidas: Perspectiva Estável / Positiva

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• Atualmente temos 9 ratings do setor, após diversas avaliações que foram retiradas aos longo de 2013 e 2014 devido ao baixo apetite de investidores para emissões da indústria.

• Virgolino de Oliveira entrou em default em 2015 e a Aralco em 2014.

• Atualmente, cerca de 1/3 do portfólio tem perspectiva negativa e 1 empresa está em default. Nós retiramos o rating da Aralco a pedido do emissor.

• A seca no Estado de São Paulo em 2014 resultou em menores volumes de cana e menor utilização de capacidade das usinas dessa região, tornando-as menos eficientes ao mesmo tempo em que a inflação continuou a impactar custos e o baixo preço do açúcar no mercado internacional pressionou margens operacionais.

• Juros mais alto no Brasil, combinado a uma maior aversão ao risco do setor, resultou em altas cargas de juros e menor geração de caixa. A maior parte dos emissores desse setor tem uma alavancagem alta e certa concentração de dívida no curto prazo.

• Empresas fora de São Paulo vão moer a capacidade instalada, o que lhes permitirá gerar fluxo de caixa livre ligeiramente positivo.

• Alguns fatores que podem ligeiramente melhorar a perspectiva do setor em 2015:

• Aumento do blend de etanol na gasolina• Maior volume de moagem• Aumento superior a 15% nos preços do açúcar em Reais• Maior carga de imposto na gasolina, tornando o etanol mais competitivo

Cana-de-Açúcar: Perspectiva Negativa

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O Sistema Interligado Nacional atende a 98% da demanda de eletricidade do país

• A energia hidrelétrica representa 66% da capacidade instalada do Brasil (17% do mundo)

• Terceiro ano consecutivo de seca

• Cerca de 65%-70% do volume de chuva anual na região Sudeste/Centro-Oeste ocorre no período de chuvas, entre novembro e abril.

• O índice pluviométrico ainda está abaixo da média histórica –cerca de 60% em fevereiro e março na região Sudeste/Centro-Oeste

• Nível dos reservatórios na região Sudeste/Centro Oeste atingiu 21,5% em 8 de março

70%

18%

7%5%

Capacidade de armazenamento de água no Sistema Interligado por região

Sudeste/Centro-Oeste Nordeste Sul Norte

jan feb mar apr may jun jul aug sep oct nov dec0%

10%20%30%40%50%60%70%80%90%

Níveis dos reservatórios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste

2001 2012 2013 2014 2015

Energia

Fonte: ONSFonte: ONS

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• O reajuste tarifário extraordinário e o mecanismo das bandeiras tarifárias melhorarão as finanças das distribuidoras, uma vez que devem refletir seus custos efetivos de eletricidade. Portanto não haveria necessidade de suporte adicional do governo.

• Entretanto, acreditamos que a seca severa e persistente continue representando um risco e que as distribuidoras deverão enfrentar vulnerabilidade caso o governo imponha um racionamento, o que prejudicaria sua geração de fluxo de caixa.

Geradoras de energia hidroelétrica estão sofrendo, mas têm boa flexibilidade financeira

• Esperamos que as hidroelétricas devem gerar apenas 80%-85% da energia contratada em 2015

• Quando a geração é menor do que a contratada, as geradoras devem comparar o saldo no mercado spot, que hoje está operando no teto regulatório de R$ 388/MWh, para atender seus contratos com distribuidoras e empresas do mercado livre, mas que geralmente estão fechados a um custo mais baixo.

Empresas de transmissão estão protegidas dos efeitos da seca

• As empresas de transmissão não estão expostas porque sua receita é baseada na disponibilidade das linhas, em vez do volume real de energia transmitido.

Distribuidoras são mais expostas à hidrologia

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• Se o níveis dos reservatórios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste se recuperarem para um nível mínimo de 35% da sua capacidade até abril (atualmente está em 21%), há uma grande chance do governo evitar um racionamento de energia em algum momento entre maio e novembro de 2015.

• Um racionamento afetaria principalmente geração de fluxo de caixa das distribuidoras, sobretudo por reduzir a demanda e, consequentemente, limitar o volume de eletricidade vendido aos consumidores. Neste cenário, esperamos que o regulador (ANEEL) autorize um reajuste adicional nas tarifas.

• Em 2001, a última vez que o governo implementou um racionamento de energia, a ANEEL autorizou um aumento extraordinário da tarifa pelas distribuidoras, as quais receberam financiamento extraordinário do BNDES para cobrirem a falta de liquidez resultante do aumento na tarifa e nos custos.

• Um racionamento poderia beneficiar algumas geradoras de energia hidrelétrica, que não estão gerando o suficiente para cumprir com seus contratos.

Risco de Racionamento

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Petróleo & Gás: Petrobras

• SACP atual de ‘bb’ incorpora as incertezas decorrentes das investigações de corrupção em curso, com seu consequente impacto de acesso mais restrito ao mercado de capitais e posição de liquidez.

• Ao mesmo tempo, considera a publicação das demonstrações financeiras de forma a evitar uma quebra dos covenants de informações.

• Foco da análise de rating: geração de caixa atual e futura e capacidade da empresa em pagar suas obrigações de dívida provavelmente não afetada pela baixa de ativos

• Probabilidade de suporte extraordinário do governo: “muito alta”

• Sensibilidade do rating: 1) mudanças no rating soberano, e 2) alteração do SACP para ‘b’ ou inferior

• Principais pontos de sensibilidade para o SACP: • Questões inesperadas relacionadas aos covenants;• Processo de desalavancagem mais lento do que esperado como resultado de um menor capex

e do desenvolvimento mais lento da curva de produção;• Flexibilidade do capex: premissa de que projetos não core (R&M, por exemplo) poderão ser

postergados, mas a empresa manterá o foco em E&P;• Potenciais multas, cujos montantes ainda são incertos.

• Principais premissas para 2015:• Preços estáveis de combustíveis;• Brent a $55/bbl;• Capex de aproximadamente $30 bilhões

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• Perspectiva negativa para o setor em decorrência das investigações de corrupção e de condições operacionais mais adversas.

• Efeitos mensuráveis nesse momento:

• Risco de refinanciamento: maior escrutínio aplicado pelos bancos;

• Gestão de capital de giro: atrasos de recebimento e processo de discussão de aditivos mais moroso.

• Passivos contingentes: aplicação de multas e sanções comerciais (declaração de inidoneidade com consequente proibição para participação em licitações públicas).

• Impacto não uniforme entre as entidades. Dependente de:

• Diversificação de backlog e dependência de contratos públicos;

• Posição de liquidez para fazer frente a variações de capital de giro e eventuais multas;

• Gestão de risco reputacional.

Engenharia e Construção: Perspectiva Negativa

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