Periodontia II
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7/24/2019 Periodontia II
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2014
Helinaldo Corra da Conceio
Estudante de Odontologia
26/08/2014
Periodontia II Parte A
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Helinaldo Corra da Conceio 1
Sumrio
A
Plano de tratamento, 2
Fatores Sistmicos relacionados Doena Periodontal, 12
Ocluso e Periodontia, 20
Interrelao entre Periodontia e Endodontia, 23
Exerccios concurso, 29
B
Princpios da Cirurgia Periodontal
Cirurgia a Retalho
Interrelao Periodontia, Dentstica e Prtese.
Cirurgias de aumento de coroa
Cirurgias plsticas periodontais
Regenerao Periodontal
Interrelao Periodontia e Implantodontia
Tratamento cirrgico das bifurcaes
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PARTE A
(Aula I)Plano de tratamento
Plano de tratamento global Periodontia Cirurgia Endodontia Dentistica Prtese
Objetivos:
1. Eliminao dos fatores etiolgicos (Biofilme, excesso de restaurao, m higiene)2. Fechamento biolgico das bolsas periodontais (doena)3. Reduo da mobilidade dentria (muita perda de suporte)4. Retorno dos aspectos de sade gengival5. Cessar a perda de insero conjuntiva6. Cessar perda ssea7. Regenerao periodontal8. Ocluso estvel no traumatizante
Terapia inicial
Instruo de higiene oral Remoo de dentes comprometidos
Fechamento de cavidades
Raspagem supragengival do arco superior
Raspagem supragengival do arco inferior
Motivao do paciente Raspagem e alisamento radicular
Controle do biofilme bacteriano
Eliminao dos fatores irritantes
Remoo de caries
Mobilidadegrau I=> 1 mm vestbulo lingual (mobilidade horizontal)
Mobilidadegrau II => at 2 mm vestbulo lingual (mobilidade horizontal)
Mobilidade grau III => acima de 2 mm vestbulo lingual e intruso (mobilidade horizontal evertical)
CLASSIFICAO DAS LESES DE FURCA
F1=> Perda de at 1/3 horizontal
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F2=> Perda de at 2/3 horizontal
F3=> Perda de at 3/3 horizontal
Observe: A sonda ideal para avaliar leses de furca a sonda de Nabers. Raspagem e Alisamento Radicular
Foice 00= interproximais de dentes anteriores, apenas supra.
Curetas 5/6= s para regio anterior todas as faces
Curetas 7/8= s para vestibular ou lingual de dentes posteriores
Curetas 11/12= s para a face mesial de dentes posteriores
Curetas 13/14= s para a face distal de dentes posteriores
Obs. Profundidade de sondagem acima de 5mm o dente ser radiografado para analisarmos aextenso da leso ssea.
No plano de tratamento devemos avaliar: dente girovertido, dente fraturado, dente com desgaste,mordida cruzada, assimetria facial.
Fator etiolgico que esta causando a doena Reavaliar o paciente depois de 15 dias
ndice de placa Sondar os stios que sangravam
Material que todo aluno deve ter
Carbono (o dente possui sobrecarga e mobilidade)
Brocas de acabamentos de resina (ultra fina) para remover excesso de restaurao.
Observao: A fase de reavaliao consiste em nova sondagem e novo exame de todos os achadospertinentes que previamente indicaram doena.
Observe: O paciente que tem periodontite de moderada a grave com certeza precisar dereabilitao.
IP= ndice de placa=> Tem a finalidade de avaliar se o paciente possui um bom controle dehigienizao ou no.
IP =
( )
Observe: Na sondagem do 1 sextante comeamos pela distal dos 18 ou 17. J nos de 21 a 28
sempre pela mesial.
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IS =
( )
ndice de placa
De 15 % a 25 % o paciente considerado um bom higienizador
ndice de Sangramento
At 20 % tambm considerado um bom higienizador
Observe: Em casos de drenagem e secreo purulenta a doena est em fase de agudizao,neste caso, alm da raspagem gengival devemos receitar medicao.
Quando sondar ser feito:
ndice de sangramento Profundidade de sondagem Recesso gengival (Lindhe, 2011) e Resseo gengival (Carranza, 2007) Excesso de tecido
Vestbulo Mesial Vestbulo Medial Vestbulo distalLnguo Mesial Lnguo Medial Lnguo distalA normalidade na profundidade de sondagem vai at 3mm.
Importante: Quando medimos e a medida der um nmero quebrado na sondagem, porexemplo, 2,5; 3,5; 4,5 etc. Arredondamos sempre para o maior. Fazemos isto justamente pelo
tipo de sonda, examinador e tipo de tecido.
A sondagem em tecido normal causa uma pequena isquemia, em um tecido com inflamao a sonda
vai muito mais fcil.
importante observarmos a margem gengival e a forma da papila (triangular), porque a crista ssea
tem a forma piramidal.
Recesso gengival (RC)=> a margem gengival deslocada para apical, ento, medimos da
juno cemento esmalte at a borda da margem gengival sem ocorrer penetrao da sonda.
Profundidade de sondagem (PS)=> da margem gengival at onde penetrar a sonda.
Nvel de Insero Clnica (NIC)=> Em um paciente normal que no teve perda ssea o NIC
na juno cemento esmalte. (PS=NIC), j quando h perda ssea ou excesso de tecido gengival
o NIC= PS+RC.
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Pseudobolsa = Sulco Profundo=> Este tipo de bolsa formada pelo aumento gengival sem
destruio dos tecidos periodontais de suporte. O sulco est aprofundo por causa do aumento
em volume da gengiva. (Carranza, 2012)
A mdia do sulco gengival de 0,5 mm a 1 mm.
A Juno cemento esmalte dos incisivos centrais e dos caninos no no centro do dente, ela mais
distalizada. Nos laterais no centro do dente.
Gengivite=> Caracterizada pela presena de 25% ou mais de stios com sangramento sondagem e
nenhum stio com perda de insero clinica (NIC) > 2 mm.
EVOLUO E DURAO
A gengivite pode ter inicio sbito e curta durao, podendo ser dolorosa. Pode ter, tambm, uma
apresentao mais branda.
A gengivite recorrente reaparece aps ser eliminada pelo tratamento ou desaparecer
espontaneamente.
A gengivite crnica tem incio lento e longa durao. indolor, a menos que complicada por
exacerbaes agudas ou subagudas, e o tipo observado com maior frequncia. A gengivite crnica
uma doena flutuante, na qual a inflamao persiste ou se resolve e reas normais se tornam
inflamadas.
DESCRIO
A gengivite localizada confinada gengiva de um nico dente ou grupo de dentes, enquanto a
gengivite generalizadaenvolve toda a boca.
A gengivite marginal envolve a margem gengival e pode incluir uma poro da gengiva inserida
contgua. A gengivite papilar atinge as papilas interdentrias e frequentemente se estendem para a
poro adjacente da margem gengival. As papilas so envolvidas com mais constncias do que a
margem gengival e, em geral, so os primeiros locais acometidos. J a gengivite difusa afeta a
margem gengival, a gengiva inserida e as papilas interdentrias. A doena gengival em casos
individuais descrita pela combinao desses termos, da seguinte maneira:
1) A gengivite marginal localizada confinada a uma ou mais reas da gengiva marginal.
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2) A gengivite difusa localizada se estende a partir da margem da prega mucobucal, em uma rea
limitada.
3) A gengivite papilar localizada confinada a um ou mais espaos interdentrias, em uma realimitada.
Periodontite=> Sangramento a sondagem, indivduos com baixas mdias de porcentagem desangramento a sondagem (< 10 % das superfcies) podem ser considerados pacientes de baixo riscopara a recorrncia de doena periodontal, enquanto paciente com mdia de porcentagem desangramento a sondagem (> 25%) devem ser de alto risco.
PERIODONTITE CRNICA
a forma mais prevalente de periodontite, ela considerada, geralmente, uma doena deprogresso lenta. Embora a periodontite crnica seja observada com maior frequncia em
adultos, ela pode ocorrer em crianas e adolescentes em resposta ao acumulo crnico de
biofilme dental. (Carranza, 2012)
Considera-se que a periodontite crnica inicia-se como uma gengivite induzida por biofilme
dental, uma condio reversvel que, sem tratamento, pode progredir para periodontite
crnica. As leses da periodontite crnica incluem: perda de insero e perda ssea, e so
consideradas como irreversveis. (Lindhe, 2010)
Periodontite Localizada: A periodontite considerada localizada quando menos de 30% dos locaisavaliados na boca apresentam perda de insero e perda ssea. (Carranza, 2012)
Periodontite Generalizada: A periodontite considerada generalizada quando mais de 30% doslocais avaliados na boca apresentam perda de insero e perda ssea. (Carranza, 2012)
OBSERVE: Neste caso devemos avaliar a perda ssea nos dentes.
Severidade da DoenaA severidade de destruio do periodonto, que acontece como resultado da periodontite crnica,geralmente considerada um papel do tempo. Com o aumento da idade, as perdas sseas e deinsero tornam-se mais prevalentes e mais severas devido a um acmulo de destruio. (Carranza,2007) A severidade da doena pode ser descrita como leve, moderada e severa. Estes termos podemser usados para descrever a severidade da doena de toda a boca, uma parte da boca, como umquadrante ou sextante, ou o estado da doena de apenas um dente. (Carranza, 2007)
Nvel de Insero Clnica (NIC)
Periodontite Leve: 1 a 2 mm de perda do NIC
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Periodontite Moderada: 3 a 4 mm de perda do NIC
Periodontite Grave: acima de ou igual a 5 mm de perda do NIC (Lindhe, 2011)
Observe: Cada dente tem 6 stios para serem avaliado, devemos observar no dente perda ssea eno apenas o NIC em si.
Tratamento
Motivao do paciente
Raspagem + enxaguante bucal
Observao: Digluconato de clorexidina 0,12% 15 ml durante 1 minuto 2 vezes ao dia (12/12horas); 30 minutos aps a escovao dos dentes.
Periodontite Agressiva
Compreende um grupo de formas de periodontite de progresso rpida, raras e
frequentemente graves, muitas vezes caracterizadas pela idade precoce da manifestao
clnica e uma tendncia distinta dos casos a se desenvolver em uma mesma famlia. (Lindhe,
2010)
No simpsio de classificao de 1999, a periodontite agressiva foi caracterizada pelos seguintes
aspectos mais comuns (Lang et al, 1999)
Histria mdica no significativa
Rpida perda de insero e destruio ssea
Agregao familiar dos casos.
Periodontite agressiva Localizada: quanto atinge o primeiro molar e incisivo e mais dois dentespermanentes que no estes
Periodontite agressiva Generalizada: quando atinge o primeiro molar e incisivos e mais de doisdentes
Tratamento
Raspagem periodontal + Amoxilina 500 mg e Metronidazol 400 mg 3 vezes ao dia durante 7dias.
Retrao do tecido marginal => O deslocamento da margem gengival apical juno cementoesmalte, com exposio da superfcie radicular, uma caracterstica comum em populao com
altos padres de higiene oral, bem como em populaes de higiene oral precria.
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ndices Periodontais
ndice de Placa (Avalia a condio de higiene dos pacientes)
ndice de gengivite
ndice de doena periodontal
Parmetros Periodontais
Inflamao Gengival
Profundidade de sondagem
Nvel clnico de insero
Nvel da crista ssea alveolar
Para que haja sucesso no tratamento periodontal, tenho que preencher a anamnese, para poder dar o
correto diagnstico desse paciente e assim realizar o plano de tratamento. Portanto, preciso coletaros dados, e a partir disso vou analisar a situao clnica do paciente, situao do periodonto,situao sistmica do paciente. Vou analisar tudo, sintetizar e fazer o plano de tratamento.
Nesse plano de tratamento, eu vou ter que conversar com o paciente, detalhar esse plano para opaciente e faz-lo entender o plano. Vou explicar para ele todas as indicaes, vantagens edesvantagens, prognstico do dente para que o paciente venha a consentir ou no com o tratamentoe assim dar incio a ele.
Eu tenho que diagnosticar esse paciente, tenho que explicar a situao periodontal para ele, o que
aconteceu, porque ele est nessa situao. O paciente tambm vai dar uma resposta no sentido deinformar se j teve alguma doena periodontal, se j realizou algum tratamento, bem como qual otipo de tratamento que ele est fazendo.
O tratamento odontolgico no pode ser visto de uma forma individual, mas como uma questointegrada. No se pode sugerir algo para o paciente e ter uma boa resposta biolgica, se nos vemosdiante de um fator iatrognico, como por exemplo, uma restaurao que est invadindo o espaobiolgico, com subcontorno que vai sempre causar um problema no periodonto. Por mais que opaciente seja um bom higienizador, que possua um periodonto espesso, ele vai ter uma reao deinflamao nessa rea.
Diagnstico - tenho que saber qual o fator que est levando esse acmulo de biofilme, se estgerando uma inflamao e tambm se j evoluiu para uma bolsa periodontal; se esta questo estaassociada a outro fator local, como trauma, uma sobrecarga naquele dente, uma direo de foraerrada que est ajudando as sequelas ao periodonto junto com a inflamao. Tenho que saber oporqu desse acumulo de biofilme, se h uma deficincia de mineralizao desse paciente, ou se elepossui algum fator retentivo para esse biofilme e elimin-lo. Tenho que associar a condio localcom a sistmica.
Classificar o paciente, analisar se ele suscetvel para alguma doena, pois dentro da odontologia
ns teremos pacientes que so susceptveis crie, a doena periodontal, e aquele que tem
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tendncia aos dois. Haver casos de paciente que no faz uma correta higienizao, vai ter umadieta extremamente calrica, que no vo ter nem crie, nem doena periodontal. Portanto, precisoidentificar o perfil do paciente.
Tenho que ver a questo da virulncia da bactria. Todos ns temos bactrias periodonto-patognicas e ns vamos desenvolver ou no a doena dependendo de algumas situaes:
Meio (higienizao); Emocional (estresse, depresso);
Tenho que observar se h desgaste no dente, se h hipersensibilidade (qual a causa dela, se ele jperdeu o suporte periodontal e est tendo exposio de raiz), se ele tem mobilidade (se ela est ouno relacionada doena periodontal), se tem sensibilidade percusso (se est com processoagudo ou no causado por uma bolsa periodontal ou se est relacionada a problemas pulpares),
como esto os contatos prematuros (vai ter alteraes no periodonto, uma forma de perda ssea,pois haver uma sobrecarga naquele dente), se o desalinhamento dentrio causado por doenaperiodontal ou se gentico, ele tem um arco curto para dentes grandes e a ocluso, se a doenaperiodontal realizou alteraes patolgicas que causou a modificao da ocluso do paciente.
O diagnstico precoce, de preferncia, fundamental para o sucesso do tratamento do paciente. Porque devemos raspar os dentes do paciente? Para desorganizar o biofilme, se no vai perpetuar adoena. Temos que identificar a condio sistmica do paciente, a condio periodontal e o queseria ideal era s fazer medidas preventivas para isso, o que no a realidade.
Conjunto de fatores que precisa ser visto:
Extenso da doena; Tipo da doena; O que causa a doena; Se h alguma fator ambiental que est alterando essa doena; Quais so os hbitos desses pacientes; Ocluso (dentes remanescentes, situao destes) Idade (parmetro, resposta biolgica ao tratamento)
Colaborao do paciente.Tenho que ver mobilidade, altura do osso remanescente, pois paciente que tem periodonto reduzidoentra no prognstico considerado duvidoso, ento, temos que passar isso para o paciente e exigirdele a manuteno. Se voc esta de frente a uma situao se tem dentes adjacentes ou no (se eutenho um dente com doena periodontal que est do lado de uma rea edntula, esse dente vaireceber uma carga a mais, o que j um fator agravante). Dentes com envolvimento de furcasignifica que o periodonto est comprometido e tambm entram na classificao de prognsticoduvidoso; a relao com a bolsa periodontal, se eu vou conseguir inativa-la ou controla-la, mudandoo perfil de manuteno do paciente, pois quando ele mantm bolsa periodontal, mesmo reduzida,
ele um paciente que fica em controle. Quando elimino bolsa atravs de tcnica cirrgica, eu curo o
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paciente, porm essa cura temporria, pois a doena periodontal recidivante. Logo, se o pacienteno muda hbitos, ou se ele tem um componente sistmico que pode alterar a extenso ou evoluoda doena, eu tenho que controlar se no recidiva.
Finalidade do tratamento- eliminao de uma infeco, dar condies para o periodontoresponder e para o paciente poder executar bem o controle do biofilme. Clculo fatorretentivo da doena, preciso elimina-lo.Ele a calcificao do Biofilme dentrio e sempre ondeh clculo, vai ocorrer a reteno de alimentos, favorecer a agregao bacteriana e sempre vai haveruma placa na superfcie do dente em atividade.
Tenho que resolver ou diminuir a gengivite, e tambm eu tenho que saber se essa gengivite scausada pelo biofilme ou se o paciente possui uma alterao hormonal, se toma medicao, se estestressado.
Reduo de profundidade de bolsa: tenho que ver se vai ser s com o tratamento no cirrgico ou sej tenho que passar para o tratamento cirrgico, a questo de eliminar furca atravs de cirurgia ouextrao dentaria. Se esse paciente tem dor, tenho que ver o quadro de agudizao da doena, logoeu tenho que intervir para esse paciente ficar com ausncia de dor.
Dentro do tratamento periodontal, no qual tenho uma doena que sequelante, o meu paciente e agente quer no sucesso do tratamento duas coisas- funo e esttica.
Plano de tratamento segue uma sequncia lgica de procedimentos, eu avaliarei sistemicamente,e se ele tem algum problema, pois tenho que encaminh-lo para o mdico. Chega um paciente
diabtico no consultrio, devo logo pergunt-lo se realiza tratamento, se ele o faz de uma maneirarotineira e a partir disso eu irei tambm saber se ele est falando a verdade ou mentindo.
Depois que eu fizer essa fase inicial que o tratamento no cirrgico periodontal, vou observar anecessidade, vou retificar a necessidade ou no do paciente para a outra fase, que a fase corretiva,que geralmente eu tenho a associao do tratamento periodontal cirrgica com as outrasespecialidades da odontologia. Depois vem a fase mais difcil de manter o paciente, que otratamento de suporte periodontal ou a terapia de manuteno, a qual voc vai pegar cada um dosseus pacientes, de acordo com o perfil do paciente, de acordo com as condies dele e vai elaborar oplano de terapia de suporte daquele paciente.
Portanto, eu irei avaliar essa condio sistmica, vou identificar fatores de risco que esto levandoessa situao e tomar as devidas providncias para eu poder executar o plano de tratamento nessepaciente.
Relacionado a clculo, tenho o objetivo de eliminar e prevenir ao mesmo tempo, ento eu ireimotiv-lo, vou identificar as condies de escovao dele, vou inform-lo porque que ele tem queescovar os dentes. Depois disso voc vai identificar se ele tem clculos e vai raspar esse paciente,sub ou supragengivalmente, condicionar o meio para que haja recuperao do periodonto e que opaciente possa ter controle desse biofilme, pois a partir do momento em que voc interveio para que
ele no tenha mais acumulo de biofilme e formao de clculo, ele tem que higienizar bem.
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Se alm do clculo estiverem presentes fatores irritantes, eles tero que ser removidos, por isso, foipedido para termos sempre um kit de acabamento de resina na aula de periodontia, pois quando nsidentificamos esses fatores irritantes que esto ligados a uma restaurao que esto com supra ousubcontorno, ns damos um jeito na hora, no como na dentstica, apenas para dar uma condiopara o periodonto responder ns podermos raspar algumas vezes tambm. Tambm iremosdescontaminar, remover a crie, colocar uma restaurao provisria, um curativo para podercondicionar esse meio.
Quando se fala de condicionar o meio, significa eliminar infeco, eliminar agentes infecciosos,ento tm bactrias no periodonto, e nas bactrias da carie, logo, para iniciar o tratamento dessepaciente em relao s outras disciplinas tambm. Ento temos a sequncia lgica, que o planoglobal, temos que ver as necessidades do paciente e eliminando por etapas os focos de infeco, porisso, a perio bsica.
Pequenos movimentos ortodnticos tambm se fazem, pois s vezes necessrio fazer umaconteno nesse paciente, para ter condies de raspar e aps o condicionamento em que eu deicondies do periodonto responder, vou viabilizar se aquele dente vai ficar ou no.
Se o dente est com mobilidade, tenho que ter um carbono para ver se h algum contato prematuro,que s vezes, pode vir a causar dor. As exodontias nos dentes que j esto condenados j sorealizadas. Depois disso, irei reavaliar o paciente, que aqui na clnica da graduao ns fazemosquinzenalmente, para poder liberar o paciente para outra disciplina. Em nvel de consultrio, feitomensal ou quinzenal.
A fase corretiva depois que eu fiz toda essa parte bsica, a depois que eu reavaliar o paciente, a algo que eu j tinha mais ou menos em mente quando eu fiz o plano de tratamento, eu vou s mecertificar. Ento, aqueles dentes que esto precisando fazer movimentao ortodntica, temmobilidade, voc s vai poder ter condio de ver se esses dentes vo ter condio de permanecerdepois que voc remover os clculos. Ai sim vai ter momentos em que aquele dente que no primeiromomento voc no extraiu, ele vai estar agora na extrao como um dos tratamentos, porque vocviu que ele no se recuperou, no vai ter a capacidade de exercer funo. Em seguida, voc vai veros dentes que precisam ir para a ortodontia, precisa ser restaurado atravs da dentstica, umtratamento reabilitador, o que vai precisar de endodontia, o que vai precisar de implante.
Depois voc vai para a fase que a mais complicada que tem a de manuteno do paciente, quepossui a finalidade de garantir tudo quilo que voc fez, porque no tratamento necessrio ter ocontrole do paciente, ter a manuteno. Ento, voc vai reavaliar esse paciente, ver se tem reas emque houve uma reinfeco, uma reincidncia da doena. Se voc deixou o paciente com bolsasresiduais, essas reas so aquelas que voc j sabe que vai ter uma reinfeco, provavelmente.Ento, aquele paciente com bolsas residuais tem que ser extremamente disciplinado e consciente daparte dele, se no voc ter problemas.
Atravs das radiografias voc ir fazer uma comparao, pegar as radiografias iniciais, a radiografia
que voc fez logo aps o tratamento e quando ele voltou para ver se ele teve ganho de osso, se ele
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manteve estvel aquele stio j tratado ou se aquele stio recidivou, porque voc vai ter que mudaraquele plano de tratamento.
Se o paciente chegou e no tem mais nada, voc vai fazer ndice de placa, ver aqueles stios que
eram mais, dentro do periograma dele, tinha mais perda de insero, vai resondar, vai ver se ele temnecessidade de raspagem. Se tiver necessidade de interveno cirrgica, voc vai checar de novotodo o paciente, reavaliar ndice placa, de sangramento, profundidade de sondagem, nvel deinsero, que isso garantia de sucesso periodontal ou no, vai checar a ocluso, pois esta no esttica, o jeito que ns mordemos hoje no ser o mesmo daqui a um ano, vai ter provavelmentealgumas alteraes. Tenho que ver tambm questo de parafuno do paciente, quando ele veio, eleno apertava, e hoje ele aperta. Voc vai checar os dados da anamnese desse paciente, ou melhor,avaliar aqueles dentes que j tinham o periodonto reduzido, para ver se eles permanecem numa boarelao de estabilidade, ou se tem mobilidade, reas de leso de furca tem que ser reavaliadas
constantemente. Ou seja, aquelas reas mais crticas a gente tambm faz uma reavaliaoradiogrfica. Se for um paciente de uma periodontite moderada ou grave, a gente solicita outra vezuma periapical boca inteira, pois talvez aquele stio que no tinha nada, pode estar comeando umprocesso de doena e a partir disso vou programar a manuteno que individualizada para cadapaciente, sob aspectos sistmicos, comportamentais e locais.
No ponto de vista da professora, sucesso de tratamento quando depois que se faz tudo naquelepaciente e eles so remarcados para a manuteno, ele vai, ou seja, o paciente que colaborador eentendeu o tratamento.
A doena periodontal uma doena stio-especfica, ento meu prognstico tambm precisa ser porreas, e eu vou anotar isso no periograma. Ento, eu tenho que passar tudo para o paciente, se eutenho um stio que tinha boa insero, que no tinha bolsa ou estava com uma bolsa rasa a qual eueliminei, aquela que tinha s uma gengivite, um dente que vai ter um prognstico bom. Aquelestio que tinha uma periodontite, que j foi operado, que ficaram com bolsas reduzidas, masresiduais, dentes que tem leso de furca, so dentes que tem o prognostico duvidoso, eu tenho queobservar depois na manuteno. Vale a pena tratar um dente desse? Hoje em dia, prognosticoduvidoso, dentro de uma resposta biolgica que a gente j sabe, geralmente exodontia. Voc temque observar o papel daquele dente em relao ao sistema estomatogntico, se aquele dente hgido, se tem s uma restaurao, ento, de repente aquele dente que tem um prognostico duvidoso
pode ser mantido e ficar s sob manuteno. Aquele dente de prognostico duvidoso, que vaiprecisar de uma reabilitao, eu tenho que pensar se vale a pena manter, pois eu vou estar pondo emrisco toda uma reabilitao do paciente. Ento, o prognstico de um dente todo de acordo com acondio dele num stio em relao aos dentes adjacentes e o papel daquele dente na boca.
Ento, fase corretiva, voc vai avaliar seu paciente de novo e onde houver permanncia de bolsas,voc vai sugerir cirurgias, para elimin-las ou reduzi-las, essas so as finalidades das cirurgiasperiodontais alm da esttica. Pacientes com periodontite, as cirurgias so com finalidade deeliminao ou reduo de bolsa periodontal, ou seja, eliminar a doena ou deixar em condies de opaciente controlar sob a nossa superviso, e a voc cria a TPS (terapia periodontal de suporte)
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independente para cada paciente, de acordo com a necessidade. Ento, preciso sempre ter umatrade e pass-la para o paciente: diagnstico + plano de tratamento + prognstico.
(Aula II)Fatores Sistmicos relacionados Doena Periodontal
Muitas desordens sistmicas so implicadas como indicadores ou fatores de risco para condiesperiodontais adversas. Pesquisas bsicas e clnicas nas ltimas dcadas revelaram um melhorentendimento da complexidade e patognese das doenas periodontais. Existe claramente umacausa bacteriana essencial, e h bactrias especificas (patgenos periodontais) associada com adoena periodontal destrutiva. (Carranza, 2007).
Doena periodontal:
Multifatorial
Biofilme (determinante)
Fatores de risco
Resposta do hospedeiro
Figura 1- Mostrando a inflamao (gengivite) e perda da crista ssea (periodontite)
(Lindhe, 2011)
Fator Determinante
Biofilme Dental
Papel especfico da Microbiota
Fatores Predisponentes ou co-fator
Trauma Oclusal
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Iatrogenia (o que mais causa doena periodontal pela restaurao mal adaptadas, sem pontode contato).
Fatores Genticos (s vezes existe paciente que a me j tem certa informao e observaisso nos filhos e encaminha logo para fazer um tratamento com o especialista para evitar queo paciente desenvolva a doena).
Fatores Moduladores / Modificadores ou sistmicos
Diabetes Mellitus e Tabagismo (so fatores de risco sistmicos comprovadocientificamente)
Alteraes Hormonais
Estresse Emocional (pode alterar a secreo de produtos de defesa do hospedeiro. Um
exemplo seria a diminuio da produo de imunoglobulina-A (IgA). Este o anticorpo
predominante na saliva e pode ser considerado o agente antibacteriano mais importante em
um quadro de sade (McCleland et al.1985). A sua diminuio provoca destruio tecidual
ativada por produtos bacterianos, provavelmente, mediada por meio de citocinas liberadas
por clulas do sistema imune ativadas, entre outras, levando a um desequilbrio na relao
parasitahospedeiro.
Pacientes Soropositivos (precisa de vrios trabalhos cientficos para comprovar)
Nem todo fator sistmico um fator de risco
Transio de gengivite para periodontite: saber identificar a diferena entre os dois, para saberentender o que um paciente saudvel, paciente com gengivite ou um paciente com periodontite,que a periodontite envolve perda de osso, mas principalmente perda de insero. A base do epitlio
juncional inserida em um paciente saudvel na JCE, s que s vezes pode ocorrer uma refrao.Ento, o que ocorre na doena periodontal- pela presena do biofilme que o fator determinante?Ocorre uma migrao do epitlio juncional e formao de bolsa periodontal, a se inicia o processoque, na gengivite s esta localizado no periodonto de proteo, ele migra porque ocorre a liberaode vrias enzimas pelo processo inflamatrio e ocorre destruio ssea e destruio do ligamentoperiodontal. O macrfago migra para o sulco gengival e ele extremamente importante para adefesa local, porque constantemente nosso organismo esta sendo atacado por bactrias, todos devemter Porphyromonas gengivalis, mas o qu que difere o fator sistmico, as pessoas diabticas voter uma alterao quantitativa e qualitativa dessas clulas os macrfagos.
Modelo de patognese da doena periodontal (os fatores que influenciam a doena periodontal)
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Figura 2 DP (doena periodontal)
Desafio microbiano, desafio sistmico e ambiental (desafio ambiental esta relacionado ao fumoporque ele muda o ambiente, a microbiota bucal), desafio gentico. Todos esses fatores voinfluenciar na resposta inflamatria, os Leuccitos Polimorfonucleares PMN (neutrfilos) tmfuno reduzida e defeitos na quimiotaxia, na quantidade e na qualidade, os anticorpos, as citocinas,ou seja, so substncias que durante a resposta inflamatria o organismo libera s que dependendoda quantidade dessas substncias elas iro ser prejudiciais ao organismo. A resposta inflamatriaexacerbada pode desenvolver a doena periodontal porque ela vai destruir tecido conjuntivo que oligamento periodontal e osso alveolar.
Diabetes Mellitus(DM):
Patologia complexa, incapacidade metablica da glicose.
Tipo 1 uma doena causada por destruio autoimune, mediada por clulas, das clulas dopncreas produtoras de insulina. O diabetes tipo 1 acomete 5 a 10% dos casos de diabetes e maisfrequentemente ocorre em crianas e adolescentes. Este tipo de diabetes resulta da falta da produode insulina e muito instvel e difcil de controlar. (Carranza, 2012).
Tipo 2 causado por resistncia perifrica ao da insulina, prejudicando a secreo de insulina
e aumentando a produo de glicose no fgado. As clulas produtoras de insulina no pncreas noso destrudas por uma reao autoimune mediada por clulas. O diabetes tipo 2 a forma maiscomum do diabetes, acometendo 90 a 95% de todos os casos. Esta forma da doena maisfrequentemente tem inicio em idade adulta. Esta normalmente ocorre em indivduos obesos e podefrequentemente ser controlada por dieta e/ou agentes hipoglicemiantes bucais. (Carranza, 2012).
Sintomas clnicos: poliria, polifagia, hiperglicemia, polidipsia.
Complicaes: retinopatia, nefropatia, doenas vasculares, neuropatia, deficincia em cicatrizaode feridas e doena periodontal.
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Sintomas e sinais clnicos bucais: diminuio do fluxo salivar, queimao na boca ou lngua,candidase, hlito cetnico.
Sintomas e sinais periodontais: evidencias conclusivas da associao entre doena periodontal e
diabetes, perda de insero mais acentuada. O diabetes tipo 1 tem mais susceptibilidade a ter doenaperiodontal porque tem a diabetes desde a infncia, por isso, est mais exposto a doena por muitomais tempo.
Controle do diabetes e progresso da doena periodontal:
Existeuma relao bidirecional da diabetes com a doena periodontal.
Figura 3 (Lindhe, 2005)
Abcessos periodontais mltiplos
Controle metablico deficiente da diabetes o diabtico no utiliza glicose, vai utilizar comoprimeira fonte de energia os cidos graxos, ento, com isso ele vai ter um resduo metablico noorganismo. Lembrando-se da histologia da gengiva: o epitlio basal, estratificado e crneo, embaixo
tem a membrana basal e o tecido conjuntivo, a membrana basal do diabetes mais espessa doque um paciente normal, mesmo ele sendo controlado, por causa desse controle metablicodeficiente. H um acumulo de cidos graxos na membrana basal ento isso faz com que avascularizao do diabtico, ou seja, os vasos so mais calibrosos, o fluxo sanguneo demora deuma maneira mais lenta e isso faz com que os nutrientes no cheguem, por isso, o diabtico corre orisco de amputar o p, tem abcessos mltiplos periodontais por causa do espessamento damembrana basal. Ento, o controle metablico deficiente vai levar a complicaes para o diabticoe tambm a progresso da doena periodontal. S que se o paciente tem a doena periodontal e eleno trata essa infeco vai aumentar, ir ser um fator contemplador do controle metablico, ou seja,
j existem estudos que comprovam que a nossa raspagem tem uma ao hipoglicemiante, elediminui a bacteremia. O paciente que tem doena periodontal tem bactrias circulando pelo sangue,
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j comprovado que as bactrias que esto dentro da bolsa, h o risco dessa bactria de cair nacorrente sangunea e a elas fazem a bacteremia, elas ficam circulando. Ento quando voc removeo agente etiolgico voc vai diminuir a infeco que vai ajudar a controlar o diabetes uma reaoque se chama de bidirecional
Relao bidirecional: a resistncia insulina desenvolve uma resposta infeco bacterianacrnica.
A DP no tratada exacerba o controle metablico do diabtico, ou seja, o paciente pode estafazendo a dieta, pode esta tomando o hipoglicemiante, a insulina, mas se ele tem a DP (lgico queno todo paciente diabtico que vai ter obrigatoriamente a DP) moderada a grave, essa DP notratada vai exacerbar o controle do diabetes, ele pode no conseguir baixar a glicemia, fica altaporque tem um processo infeccioso silencioso na boca, essas bactrias esto na corrente sangunea eesto exacerbando o controle metablico.(controle metablico = controle da glicemia)
Microbiota (patgenos putativos so aquele que ainda no se tem comprovao total no meiocientifico que eles causam DP)
Diabetes tipo 1- Capnocytophaga ( 24%)
Diabetes tipo 2 Prevotella intermedius (mais relacionada com a gengivite),prorphyromonas gengivalis (relao com a periodontite comprovado)
Funo neutroflica diminuda
Diminuio da sntese de colgeno: colagenase => o colgeno tem a capacidade de renovar e nadiabetes ocorre a quebra desse equilbrio
Citocinas IL-1B e prostaglandinas E2 (PG2) aumentadas no liquido gengival que vo destruir maiso tecido gengival.
Hiperglicemia crnica- produtos finais da glicao avanada (AGE) mais macrfagos e moncitos= excessiva liberao de Citocinas. So os produtos finais da glicao aumentada, ou seja, osresduos metablicos que so liberados na corrente sangunea, a ele se junta com os macrfagos (notecido) e moncitos (no sangue), e essa juno desses resduos no sangue com essas clulasaumentam a liberao de citocinas, por isso, ocorre mais destruio periodontal no diabtico.
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Figura 4
Puberdade, gravidez e menopausa:
A gengiva um tecido alvo para os hormnios esteroidais (receptores).
Estrognio: efeito estimulador sobre o metabolismo do colgeno reduz as peroxidases salivares(enzimas que fazem a defesa do organismo). Ocorre, no caso da gravidez, uma diminuio doestrognio e aumento da progesterona. Por isso que a grvida tem uma propenso maior a crie se
ela no tiver uma boa higienizao por causa da reduo das peroxidases
Progesterona: aumenta a permeabilidade vascular. Muitas vezes a paciente no est grvida, tem
uma higienizao mais ou menos, no usa fio dental, no tem sangramento, quando ela engravida
aquele biofilme que ela conseguia antes viver harmonicamente o organismo agora passa a ver ento
aquele biofilme como uma coisa mais estranha que o normal, justamente pelo aumento da
progesterona e diminuio do estrognio.
Gravidez: progesterona+ estrognios alterados
-Aumento da permeabilidade vascular.
-Aumento do exsudato.
-Aumento da sntese de prostaglandinas.
-Alterao do sistema imune
-Diminuio de clulas T e quimiotaxia dos neutrfilos
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Granuloma gravdico- no nada grave, somente ao do hormnio sobre o tecido (o tecido
estava sofrendo uma agresso a veio o fator sistmico e agravou a situao), e ao da higiene.
Tratamento: raspagem e alisamento radicular j resolvem isso, muitas vezes ocorre remissodesse quadro clinico. Orientar a higiene da paciente, fazer consultas com frequncia de raspagem e
quando ela ganha o beb esse granuloma vai desaparecer. Se incomodar muito para a paciente ou
sangrar pode fazer a exciso, mas depende muito da orientao mdica.
Figura 5 granuloma gravdico (Lindhe, 2011)
Menopausa: possui uma gengivite diferente, a gengiva fica rosa-plida e descama toda (Gengivite
descamativa) diminuio do estrognio.
Osteoporose - curso da doena periodontal. s vezes paciente tem osteoporose, mas no tem na
mandbula e maxila.
Estresse emocional: cortisol (hormnios produzidos todos os dias pela suprarrenal)
As pessoas esto sujeitas a estar com o cortisol acima do normal, isso associado com a higiene oral
ruim a pessoa pode desenvolver a doena periodontal com mais facilidade, porque o cortisol vai
afetar a quimiotaxia dos neutrfilos.
Quimiotaxia dos neutrfilos- afetada pela ao do cortisol
Tabagismo (fator de risco):
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Pindborg (1947) revelou que fumantes tem mais calculo do que no fumantes, e isso foi confirmado
por vrios outros estudos como os de Ainamo (1971) e Sheiham (1971), que tambm descobriram
que depsitos de placa foram maiores em fumantes.
Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) ocorre principalmente necrose das papilas. nico caso
de doena periodontal que se encontrou bactria dentro do tecido periodontal, nos outros os
patgenos s fazem estragos a distancia.
Sondagem mais profunda e muitas bolsas profundas
Maior perda de insero (migrao do epitlio juncional em direo apical), mais retrao gengival.
Maior perda de osso alveolar
Maior perda dentria
Menos gengivite e sangramento sondagem- o tabaco contrai a microcirculao
Mais dentes com envolvimento de furca
Fumantes: prevalncia maior dos patgenos periodontais, porque ocorre uma diminuio da
resistncia do organismo.
Porphyromonas gingivalis,Aggregatibacter actinomycetemcomitans.
Efeito profundo sobre o sistema imune e inflamatrio
PMNs (neutrfilos) migrao no sulco gengival, passagem do tecido conjuntivo e epitlio
juncional.
Aspecto da gengiva: rosa muito plido quase esbranquiado
Paciente soro positivo: mais relacionados tambm a PUN ou GUN. Hoje em dia muito raro a
GUN e PUN, ento se a gente atender pacientes com esses problemas vamos encaminhar para fazer
um teste de HIV, porque j existem estudos comprovando a relao dessas doenas com o HIV.
Resistncia imune alterado- supresso das clulas T.
Produo de anticorpos alterados
Infeces oportunistas como candidase, sarcoma de kaposi.
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M higiene oral
Tratamento dos pacientes de modo geral: raspagem supragengival e subgengival
Controle do biofilme (ensinar paciente a higienizar)
Exciso do granuloma (se necessrio)
Cirurgias periodontais em casos mais severos porque nem sempre com a raspagem vai ser
conseguida a eliminao de todos os clculos.
Manuteno do paciente: paciente gestante que j iniciou o tratamento da gengivite tem que pedir
para ela voltar para ser avaliada, pode ser a cada ms.
Concluso: fatores sistmicos ou moduladores podem influenciar diretamente na progresso e
evoluo da doena periodontal. A diminuio dos fatores determinantes (calculo e biofilme) eles
so indispensveis para a devoluo da sade bucal. No caso do diabetes h relao bidirecional,
um influencia o outro. A preveno, no caso das gestantes, e o seu tratamento imprescindvel para
evitar exacerbao do quadro clnico periodontal e complicaes durante o pr-natal.
(Aula III)Ocluso e Periodontia
Doena Periodontal
Objetivos
Definir trauma de ocluso e suas classificaes.
Abordar o trauma de ocluso e sua associao com a doena periodontal.
Abordar o tratamento periodontal em pacientes apresentando ocluso traumtica.
A doena periodontal tem o fator determinanteque o Biofilme (O termo Biofilme descreve umacomunidade microbiana relativamente indefinida associada superfcie do dente ou a qualqueroutro material duro no descamativo) (Lindhe, 2005), e os fatores predisponentes ou co-fator queso: o trauma oclusal, tambm tem os fatores iatrognicos e os genticos.
O trauma oclusal um fator predisponente para a doena periodontal e tambm um cofator, paraque a doena periodontal acontea ela precisa de biofilme, de uma microbiota especifica isso fazparte da cadeia etiolgica.
Definio so alteraes patolgicas ou mudanas adaptativas, que ocorre no periodonto emconsequncia da fora oclusal excessiva.
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O trauma oclusal classificado em leso primria que compromete o periodonto na alturanormal. (trauma oclusal primrio). Exemplo: No h perda ssea, de ligamento, ou seja,periodonto normal.
Leso secundria que compromete o periodonto na altura reduzida
(trauma oclusalsecundrio).
Glickman (1965, 1967) fez um trabalho de bipsia, analisando a ocluso onde foi observado:
Zona de irritao (periodonto de proteo) Zona de co destruio (periodonto de sustentao)
Figura 6
Os estudos comprovam que quando o paciente sofre doena periodontal e trauma oclusal ao mesmotempo, o trauma oclusal faz com que a perda ssea incida na direo da seta preta, ou seja, opaciente ter defeito sseo angular. O trauma de ocluso no afeta a gengiva. Portanto, o pacienteno desenvolver bolsa periodontal. Quem desenvolve bolsa periodontal Biofilme, mas o pacienteque j tem bolsa periodontal pode fazer mudar o curso da doena e ter mais mobilidade. Porm
paciente sem trauma teria um periodonto de altura normal, j o paciente com trauma teria umperiodonto com altura reduzida.
O trauma oclusal no causa a doena periodontal, no causa a migrao do epitlio juncional,porm a periodontite a migrao do epitlio juncional, e inicio de uma perda de ligamento, perdade cemento e de tecido sseo, a doena periodontal sempre vai iniciar no sulco gengival, e semprevai vir originada de uma gengivite, mas s vezes a gengivite muito rpida no da nem tempo parao paciente perceber que esta com alguma coisa, e essa rea de co - destruio que o ligamento desustentao.
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Quando o paciente estiver na presena de biofilme e doena periodontal e trauma de ocluso, aleso ssea se da de forma obliqua ou angular, e tambm por perda de ligamento periodontal, comisso, o paciente apresentava logo mobilidade dental e radiograficamente era demostrada peloespessamento do ligamento periodontal.
Vocs viro pacientes com bastante osso, paciente com pouca profundidade de sondagem, mas commobilidade esse paciente pode est sofrendo trauma de ocluso, por isso importante observar naradiografia a espessura do ligamento Periodontal que quer dizer que aquele dente est com trauma.
Ento foi observado que o trauma no causa doena periodontal, o que causa a doena periodontal a presena do biofilme.
Trauma ortodntico se voc pode fazer movimentao ortodntica graas ao periodonto, otrauma do tipo ortodntico tem que ser leve, no pode ser um trauma muito forte porque voc pode
levar ao rompimento do ligamento Periodontal e vir a ter uma necrose do dente, tudo isso tem quelevar em considerao,
O trauma oclusal no pode induzir a alteraes patolgicas no tecido conjuntivo supra alveolar, enem agravar uma leso gengival associada ao biofilme, no pode levar a migrao do epitlio
juncional e nem a formao de bolsa periodontal.
Caractersticas clnica do trauma oclusal
Recesses que esto associadas a duas coisas, trauma oclusal e trauma de escovao, facetas dedesgaste, a gente tambm encontra na oclusal.
Leso de abfrao quando o trauma oclusal to grande que vai fazendo microfraturas e formatipo uma classe v, um degrau.
Fatores associados ao trauma de ocluso
Bruxismo cntrico ( quando a pessoa s aperta em uma determinada hora do sono)
Bruxismo excntrico (acomete o paciente durante o dia e durante a noite)
Isso leva a ter recesses, a ter mobilidade dentaria, o trauma pode ser uma coisa temporria, porque
as vezes o dente esta com uma mobilidade considervel e no o caso de extrao, ento tem queavaliar profundidade de sondagem, na radiografia o espessamento do lig. Periodontal,
Caractersticas radiogrficas
Aumento da espessura do ligamento periodontal Defeitos sseos angulares/oblquos (bolsa infra-ssea)
Obs: Radiografia pela tcnica do paralelismo e com posicionador.
Terapia associada a fuso das disciplinas que vocs esto tendo,
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Terapia inicial que a raspagem
Diagnostico voc que tipo de doena periodontal, que grau esta essa doena, quantos stiostem essa doena periodontal,
Terapia cirrgica quando necessrio Terapia de manuteno que so as visitas que o paciente tem que fazer depois que vc
termina a etapa toda. Ela pode variar muito de paciente para paciente,
Trauma oclusal
Ajuste oclusal, Placas Miorrelaxantes nos casos de paciente que apertam os dentes dormindo
Tratamento Ortodntico Reabilitao Oral s vezes o dente esta com trauma porque perdeu dente e estruiu o outro
dente,As vezes a gente ver muita recesso em pr-molar, porque as vezes a lateralidade da interfernciaem um dente s, a protrusiva tambm, pacientes com a mordida aberta ele no libera os molaresdurante a mastigao, e s incide a fora oclusal s dos molares, podendo ter recesses, furcaaparecendo podendo levar acumulo de biofilme e a ter as duas coisas associadas.
O tratamento ortodntico tem suas limitaes, e depois do tratamento o paciente tem que fazerpreenchimento de resina nos dentes, uso de plaquinhas.
E tambm pode levar a exposio de quase todos os dentes pela escovao traumtica.
O que acontece com o trauma de ocluso que a fora coincidindo de maneira errada, vai acontecermicrofraturas imperceptvel no dente, e tambm microfraturas na tabua ssea.
A placa miorrelaxante vai proteger os dentes, o paciente vai continuar rangendo os dentes, ela vaiproteger de uma certa forma.
Concluso
O trauma oclusal no pode induzir destruio periodontal.
Resulta em uma reabsoro ssea alveolar com mobilidade transitria ou permanente.
A terapia associada fundamental para o sucesso do tratamento.
A mobilidade dentria deve ser sempre avaliada se h uma inter-relao da ocluso eperiodontia.
Ento voc tem que observar a quantidade de osso, porque as vezes tem mobilidade porque perdeumuito osso, se vocs encontrarem mobilidade com 50% de osso e um espessamento do ligamentoperiodontal, comprovadamente esse dente esta em trauma.
(Aula IV)Inter-relao entre Periodontia e Endodontia
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Relaes entre doenas periodontais e pulpares
Dor de origem endodntica
Dor espontnea aguda
Se intensifica quando a inflamao se espalha para o ligamento periodontal para estrutura ssea.
Dor de origem periodontal
Dor crnica
Suave ou moderada
Surto agudo (abscesso periodontal) dor pode ser severa
Diagnstico
1 Dor; 2 inchao edema; 3 sondagem periodontal; 4 mobilidade; 5 percusso; 6 testes pulpares, 7
trmicos e eltricos; 8 radiografia.Edema endodntico
Geralmente ocorre no fundo de saco e se espalho pelos planos faciais.
Figura 5 (Peterson, 2009)
Abscesso em fase aguda com ponto de drenagem extra bucal
Edema periodontal
A nvel gengival
Raramente se espalha acima da linha mucogengival
Sem observar inchao facial
Sondagem Cone de Guta Percha
pice do dente fstula de origem endodntica
Metade da raiz, furca ou outra poro do dente.
Canal lateral origem periodontal
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Sondagem sonda periodontal
Mobilidade
Dente isolado=> geralmente endodntico.
Mobilidade generalizada provavelmente periodontal
Testes
Percusso Lateral processos inflamatrios no periodonto lateral pouco eficiente
Percussovertical- Processo inflamatrio periodontal apical o mais eficiente
Diferena de abscesso periodontal e periapical (periodontal h mais sensibilidade a horizontal, por
conta de sua localizao)
Vertical processos inflamatrios apicais
Percusso vertical positiva
Sugestiva de:
Leso nos tecidos periapicais
Fase final da pulpite irreversvel
Palpao
Pouco eficiente
Exame explorador apenas
Verificar calos sseos
Frio
Polpa normal ou pulpite reversvel dor aguda e reversvel assim que se remove o estmulo
Polpa necrtica ou com pulpite irreversvel ausncia de sintomatologia ou dor demorada
Endo-ice
Calor
Dentes vitais respondem ao calorDentes necrosados tambm podem reagir
Radiografia
Problemas periodontais e endodnticos podem ser semelhantes entre si
Testes pulpares e de sondagem periodontais devem ser usados em conjunto com a radiografia.
No faz diagnstico. um exame complementar, feito depois de algum tipo de teste, deve-se ter
opinio pr-formada e ele complementa.
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Existem casos que a radiografia apresenta caracterstica de um nico tipo de leso (por exemplo,
abscesso crnico leso enorme no pice dental, sendo bvio que o paciente tem uma leso
periapical).
No evidencia alteraes pulpares
Formao de fstula
Fstula a via natural que permite que o exsudato inflamatrio escape mostrando a presena do
problema apical crnico ou periodontite lateral.
Fistulao do ligamento periodontal
Fistulao extra ssea.
Canais colaterais
Classificao
1 Leso endodntica primria
aquela que se manifesta na polpa necrtica com periodontite apical ssea e drenagem por fstula
Ponto de drenagem intra- bucal abscesso odontognicoDiagnstico
Teste de vitalidade pulpar (endo ice)
Sondagem do sulco gengival
Eltrico
Tratamento
Terapia convencional ou conservadora do canal radicular
Mltiplas consultas
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Reavaliao e instrumentao do canal radicular
Obturao
2 Leso endodntica primria com envolvimento periodontal secundrio
Figura7 (Caminhos da polpa, 2012)
Testes
Vitalidade pulpar negativo
Sem resposta para testes eltricos, trmicos ou de cavidades.
Sondagem da fstula
Tratamento
Endodontia boa e conservadora
Terapia periodontal
Alisamento radicular no deve ser realizado antes do tratamento endodntico
3 Leso periodontal primria
Periodontal outros dentes bordas mais larga na margem gengival.
Estende-se at o pice da raiz
Dor mnima e inexistente
So feitos sondagens periodontais
Testes pulpares eltricos e trmicos mais ou menos
Tratamento
Terapia periodontal
4 Leso periodontal primria com envolvimento endodntico secundrio
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Figura 8 (Caminhos da polpa, 2012)
Envolvimento periodontal chegando ao pice do dente = infeco pulpar = forte dor
Sondagem positiva, teste de vitalidade s vezes confusa.
Polpa necrtica sem resposta de testes de vitalidade
Tratamento
Terapia conservadora do canal radicular
Terapia periodontal
Prognstico
Depende da terapia
Diagnstico endodntico obtido apenas em ambiente fechado e protegido.
5 Leses combinadas verdadeiras
Figura 9 (Caminhos da polpa, 2012)
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Pulpar Leso Periodontal
Abscesso
Os abscessos odontognicos abrangem um grande grupo de infeces agudas que se originam do
dente e/ou do periodonto. Tais abscessos esto associados a uma gama de sintomas, incluindo uma
infeco purulenta localizada no tecido periodontal, que causa dor e tumefao. (Lindhe, 2010)
Classificao
Uma classificao proposta por Meng (1999) inclui:
1. Abscesso gengival=> Em stios sadios, causado por impactao de corpo estranho.
2. Abscesso Periodontal (agudo ou crnico)=> Relacionado a bolsa periodontal.
3. Abscesso Pericoronrio=> Em dentes no completamente erupcionados
Exerccios concurso
1) O que espao biolgico? Descreva
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2) Diferencie sulco gengival clinico e sulco gengival histolgico.
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3) Descreva a tcnica de retalho de Widman modificado.
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4) O que ocorre quando h invaso do espao biolgico?
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5) A classificao de Miller (1985) para recesso gengival de acordo com o tipo de defeito.Quais dessas classes de classificao tem melhor previsibilidade de recobrimento radicular?Justifique.
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6) A previsibilidade das tcnicas de cirurgia plstica esto relacionadas a que fatores?
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7) Quais as indicaes da cirurgia plstica periodontal?
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8) Enumere quatro indicaes da cirurgia de aumento de coroa clnica.
Cries subgengivais
Elementos dentrios com invaso do espao periodontal
Fraturas
Perfuraes subgengivais
Reabsoro radicular
Dentes curtos devido erupo parcial da coroa anatmica
Eig!ncia prot"tica# ortodntica# est"tica# endodntica
9)Quais os critrios para a escolha de uma membrana para a cirurgia de RTG?
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10) Quais os procedimentos cirrgicos para aumento de coroa clnica?
Gengivectomia$% " uma cirurgia &ue trabal'a em reas em &ue ( ' uma perda )ssea e &ue essa
perda )ssea ser supra *supra )ssea+ e deve 'aver uma m"dia de bolsas da mesma medida# por&ue
no se mee em estrutura )ssea# apenas remove,se a reao de granulao e recompe,se
novamente esse tecido- e# removido o tecido de granulao# o tecido ir se reposicionar de uma
maneira mais apical.
Gengivoplastia$% / indicada &uando ' uma estrutura )ssea normal# 'avendo apenas ecesso de
tecido mole.
11) (Apucarana, 2014) Mulher, 31 anos de idade, ao exame clnico, apresentou extensa crie ebolsa periodontal de 10 mm na distal do dente 25. Respondeu negativamente ao teste devitalidade, porm relata dor nesse dente. No exame radiogrfico, verificou-se perda ssea dacrista ao pice e do pice crista. Com relao ao diagnstico e ao tratamento desse casoclnico, assinale a alternativa correta.a) Leso endodntica e periodontal combinadas, sendo indicado o tratamento periodontal primeiroe, na sequncia, o tratamento endodntico.b) Leso endodntica e periodontal combinadas, sendo indicado o tratamento endodntico primeiro;
observar o resultado dessa terapia e instituir a terapia periodontal depois.c) Leso endodntica, sendo indicado tratamento endodntico.d) Leso periodontal, sendo indicado tratamento periodontal.e) Leso periodontal, sendo indicado tratamento periodontal e endodntico.
12) (Apucarana, 2014) Quanto ao periodonto de sustentao, assinale a alternativa correta.a) O grupo de fibras principais do ligamento periodontal denominado oblquo previne a extruso dodente e oferece resistncia aos movimentos laterais do elemento dental.b) O periodonto de sustentao composto pela gengiva, cemento radicular, ligamento periodontale osso alveolar.c) O cemento um tecido mesenquimal calcificado e vascularizado que forma a camada mais
externa da raiz anatmica.d) O cemento radicular desempenha diferentes funes: insere as fibras do ligamento periodontal naraiz e contribui para o processo de reparo aps danos superfcie radicular.e) O cemento celular o primeiro a ser formado e recobre o tero cervical, ou aproximadamentemetade da raiz. As fibras de Sharpey constituem a maior parte desse cemento.
13) (Apucarana, 2014) Paciente, sexo feminino, 40 anos, compareceu ao pronto-socorroodontolgico com febre, mau hlito e linfadenopatia. Ao exame clnico, observou-se necrose eulcerao da poro coronal da papila interdental e da margem gengival, com uma gengivamarginal de colorao vermelho-brilhante, dolorosa, que sangrava facilmente. Ao exameradiogrfico, foram observadas profundas crateras sseas interproximais.Em relao ao diagnstico desse caso clnico, assinale a alternativa correta.
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a) Gengivite ulcerativa necrosante.b) Granulomatose de Wegener.c) Lnquen plano.d) Penfigoide bolhoso.
e) Peridontite ulcerativa necrosante.
14) (Apucarana, 2014) Paciente, sexo masculino, 65 anos de idade, apresentou no exameclnico periodontal margem gengival do dente 33 localizada apicalmente junoamelocementria, com profundidade de sondagem de 4 mm e perda de insero de 7 mm.Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a medida da recesso desse caso clnico.a) 02 mmb) 03 mmc) 07 mmd) 08 mme) 12 mm
15) (Apucarana, 2014) Os procedimentos cirrgicos de aumento de coroa so executados parafornecer uma forma de reteno a fim de permitir um preparo dentrio apropriado,procedimentos de moldagem e posicionamento das margens restauradoras e para ajustar osnveis gengivais visando esttica. importante que a cirurgia de aumento de coroa seja feitade maneira que o espao biolgico seja preservado. Sobre esse tema, assinale a alternativacorreta.a) A reduo do tecido mole, isoladamente, indicada se houver quantidade de gengiva inseridaadequada e com mais de 3 mm de tecido coronal crista ssea.b) Em casos de crie ou fratura dentria, para assegurar o posicionamento da margem em uma
estrutura dentria sadia e uma forma de reteno, a cirurgia deve fornecer pelo menos 1 mm deextenso apical da crie ou fratura at a crista ssea.c) O aumento cirrgico de coroa est indicado quando a crie ou fratura profunda requeira umaremoo excessiva de osso.d) O espao biolgico definido como dimenso biolgica do epitlio juncional e das fibras doligamento periodontal.e) Uma quantidade de gengiva inserida inadequada e com menos de 3 mm de tecido mole entre oosso e amargem gengival requer um procedimento a retalho sem um recontorno sseo.
16) (Apucarana, 2014) Alguns parmetros so importantes para o exame de pacientes com
doenas periodontais.Em relao a esses parmetros, assinale a alternativa correta.a) A recesso gengival a distncia da margem gengival at a base da bolsa periodontal.b) A profundidade biolgica da bolsa a distncia entre a margem gengival e a extremidade apicaldo epitlio juncional.c) Quando a margem gengival est localizada apicalmente juno amelocementria, a perda deinsero maior que a profundidade da bolsa e, por essa razo, a distncia entre a junoamelocementria e a margem gengival deve ser somada profundidade da bolsa.d) O aumento na mobilidade dentria pode ser classificado, de acordo com Miller (1950), em grau1, quando ocorre aumento visvel da mobilidade da coroa excedendo 1 mm na direo horizontal.
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e) O tamanho da gengiva inserida frequentemente corresponde ao tamanho da gengiva
queratinizada.
17) (Apucarana, 2014) Durante os estgios de cicatrizao da bolsa periodontal, a rea invadida por clulas de quatro origens diferentes: epitlio oral, tecido conjuntivo gengival,osso e ligamento periodontal. O resultado final da cicatrizao da bolsa periodontal dependeda sequncia de eventos durante os estgios de reparo. Sobre a cicatrizao da bolsaperiodontal, considere as afirmativas a seguir.I. Se as clulas sseas chegarem primeiro, a formao de cemento pode ocorrer.II. Se as clulas do tecido conjuntivo gengival forem as primeiras a povoar a rea, o resultadoser fibras paralelas superfcie do dente e remodelamento do osso alveolar sem insero aocemento.III. Se o epitlio proliferar ao longo da superfcie radicular da raiz antes de outros tecidosalcanarem a rea, o resultado ser um epitlio juncional longo.
IV. Quando somente as clulas do tecido do ligamento periodontal proliferaremcoronalmente, h nova formao de cemento e de ligamento periodontal.Assinale a alternativa correta.a) Somente as afirmativas I e II so corretas.b) Somente as afirmativas I e IV so corretas.c) Somente as afirmativas III e IV so corretas.d) Somente as afirmativas I, II e III so corretas.e) Somente as afirmativas II, III e IV so corretas.
18) (Apucarana, 2014) O aumento do tamanho da gengiva uma caracterstica comum dasdoenas gengivais. A terminologia atualmente aceita para essa situao clnica aumentogengival ou crescimento gengival. Em relao ao aumento gengival, atribua V (verdadeiro) ouF (falso) s afirmativas a seguir.( ) A gengivite e o aumento gengival so frequentemente observados em respiradores bucais.( ) Na gestao, o aumento gengival pode ocorrer devido a mudanas hormonais que induzemmaior reposta inflamatria placa dentria, porm o aumento gengival pode ser prevenidopela remoo de clculo e placa e pela instituio de higiene oral ostensiva.( ) O abscesso gengival um aumento inflamatrio agudo causado por bactriastransportadas para o interior dos tecidos, quando uma substncia estranha incrustadaforosamente na gengiva comenvolvimento dos tecidos periodontais de suporte.
( ) O aumento gengival medicamentoso uma consequncia bem conhecida da administraode alguns antibiticos.( ) O aumento gengival tumoral, denominado tumor gravdico, no uma neoplasia. umaresposta inflamatria placa bacteriana, sendo modificado pela condio da paciente.Assinale a alternativa que contm, de cima para baixo, a sequncia correta.a) V, V, F, F, V.b) V, F, V, V, F.c) V, F, F, V, F.d) F, V, F, F, V.e) F, F, V, V, V.
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19) (Apucarana, 2014) O abscesso periodontal um acmulo de pus intimamente localizadona parede gengival da bolsa periodontal. Com relao a esse tema, atribua V (verdadeiro) ouF (falso) s afirmativas a seguir.( ) Em alguns pacientes, a ocorrncia do abscesso periodontal pode estar associada a elevao
da temperatura corporal, mal-estar e linfadenopatia regional.( ) O diagnstico do abscesso periodontal determinado pela queixa principal do paciente.( ) O exame radiogrfico revela tecido sseo interdental normal e sem perda ssea.( ) O sintoma mais evidente do abscesso periodontal a presena de uma elevao ovoide aolongo da parte lateral da raiz.( ) Os sinais clnicos geralmente incluem dor, fragilidade da gengiva, tumefao esensibilidade percusso do dente afetado.Assinale a alternativa que contm, de cima para baixo, a sequncia correta.a) V, V, F, F, F.b) V, F, V, V, F.c) V, F, F, V, V.
d) F, V, V, F, V.e) F, F, V, V, F.
20)( Anpolis- 2011) So alguns dos principais sintomas do diabete:
a) polidipsia e poliria.
b) ganho de peso e gastrite.
c) extremidades azuladas e diminuio doapetite.
d) aumento do volume labial e da lngua.
e) aumento do fluxo salivar e do trtaro bucal.21) ( Anpolis- 2011) O periodonto compreende os seguintes tecidos:
a) gengiva, ligamento periodontal, cemento radicular e osso alveolar.
b) gengiva inserida, ligamento periodontal, mucosa alveolar e osso alveolar.
c) gengiva livre, ligamento periodontal, mucosa alveolar e cemento radicular.
d) gengiva, restos epiteliais de malassez, mucosa alveolar e dentina radicular.
e) papila dentria, folculo dentrio e epitlio dentrio.
22) ( Anpolis- 2011) O epitlio oral um tecido do tipo:
a) cuboide e no ceratinizado.
b) pavimentoso, estratificado e ceratinizado.
c) pavimentoso, cuboide e ceratinizado.
d) estriado, pavimentoso e no ceratinizado.
e) liso e cuboide.
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23) (Caipimes 2014)Em relao s leses endo-perio verdadeiras, o prognstico maisdesfavorvel ocorre quando:
a) o dente est necrosado.
b) houver imagem radiogrfica de leso apical.c) a leso destruiu o periodonto de proteo.
d) houver um canal lateral.
24) (Caipimes 2014)O periodonto formado pelos seguintes componentes:
a) processo alveolar, fibra ligamentar e osso alveolar.
b) esmalte, dentina e cemento.
c) ligamento periodontal, osso alveolar, gengiva e peristeo.
d) ligamento periodontal, dentina, osso alveolar e gengiva.
25) (Cear - 2014) Pessoas portadoras do HIV podem apresentar condies bucais definidas
como preditores da progresso para AIDS. Essas condies so
(a) a leucoplasia pilosa oral e a candidose bucal.
(b) o sarcoma de kaposi e o eritema linear.
(c) o sarcoma de kaposi e a perda ssea horizontal.
(d) a hipossalivao e a leucoplasia pilosa oral.
(e) o herpes zoster e a candidose bucal.26) (Cear - 2014)Um abscesso periapical crnico pode ser confundido com uma periodontite
apical assintomtica. So caractersticas de um abscesso periapical crnico EXCETO:
(a) ausncia de resposta aos testes de vitalidade pulpar.
(b) radiolucidez apical.
(c) sensibilidade mastigao sempre presente.
(d) relato de sensibilidade diferente percusso.
(e) drenagem intermitente atravs de uma fstula associada.
GABARITO: 1- DC ; 2- DC ; 3- DC ;4- DC ;5- DC ;6- DC ;7- DC ;8- DC ;9- DC ; 10- DC ; 11-B;12-D; 13-E; 14-B; 15-A; 16-C; 17-E; 18-A; 19-C; 20- A; 21-A; 22-B; 23- C; 24-C; 25-A, 26 C.
Obs.DC= Questes Discursivas
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PARTE B
(Aula V) Princpios da Cirurgia Periodontal
O tratamento cirrgico uma continuao do que est sendo feito na clinica, tratamento bsicoporque no adianta ter uma boa cirurgia se o paciente no foi orientado, se ele no modificou
hbitos, se ele no colabora. Ento, como que voc vai trabalhar em um paciente, preservando o
periodonto, criando condies para restauraes, uso de prtese, ortodontia ou outra coisa se ele no
escova? Se ele no mantem o periodonto numa condio saudvel? A gente viu que o periodonto
fundamental para manter o dente, ele o responsvel por isso!
Ento, quando se vai para a cirurgia, depois que o paciente passa pelo tratamento no cirrgico, eu
vou reavaliar esse paciente, quando eu reavalio tenho que ver se paciente no est conseguindo
higienizar, continua tendo inflamao se tem excesso de tecido ou aquela restaurao est
prejudicando e ele no t conseguindo eliminar o biofilme, o qu que eu tenho que fazer? Na
reavaliao eu tenho que ver a deficincia do paciente, a condio que est esse periodonto, para
qu? Para eu levar uma das indicaes da cirurgia para eu criar acesso para melhorar a raspagem,
para eu restabelecer aquela anatomia normal para o paciente ter condio de controlar esse biofilme,
e regenerar a insero periodontal como um todo para que eu possa dar condies de manter uma
rea saudvel.
Ento quando eu vou fazer isso? Quando feito tudo do tratamento bsico- que voc orientou, fez
raspagem, que voc deu condies para o paciente se restabelecer pra ele ter condio de higienizar,
aquelas restauraes que esto com sobre contorno vocs vo aliviar aquela restaurao pra poder
fazer a raspagem e pro periodonto se restabelecer e depois feito a restaurao! Como que eu vou
fazer um provisrio (isso acontece muito) As pessoas quando vo fazer o provisrio ela j mudou
muito, e tm muito que mudar, elas acham que feito o provisrio de qualquer jeito, porque se eu
fizer o provisrio muito bonitinho o paciente no volta, se ele no voltar o problema dele! Mas o
provisrio tem que ser o reflexo pro paciente e pra voc de como vai ficar a restaurao de
porcelana porque voc tem que fazer uma boa adaptao pra dar condio de ele higienizar, se no
isso aqui vai acumular resto de alimento, e o que vai acontecer se voc d uma prtese sem
condio de higienizar? Vai inflamar o tecido gengival o tempo todo e criar uma inflamao crnica
e vai ocorrer reabsoro ssea e com carie subgengival. Ento tem que deixar condio pro paciente
higienizar e tem que ser bem adaptado pra no irritar o tecido e o tecido ficar soldado aqui. Alm do
provisrio voc vai ver o tamanho do dente, se aquele formato do dente t bom, se aquela cor t
boa, paciente tambm j vai comeando ver a parte que interessa a esttica, primeiro que voc tem
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que informar! s vezes o paciente chega e diz: ahh porque que t um espao maior? Porque eu no
quero ter esse espao! Resposta: o espao precisa ficar pra voc ter condio de higienizar! Porque
uma das queixas principais de pacientes que usam PF justamente essa: - ahh, mas depois que
passei a usar prtese eu comecei a ter mal hlito, a minha gengiva comeou a inflamar. A voc
pega aqui ou um passa fio ou escova interdental e voc no consegue passar porque no ficou
espao pra isso! Gente logico que vai inflamar, porque vai ter acmulo de alimento ali! Vai ser
horrvel, vai dar mal hlito? Vai. Vai dar mal hlito, DP e vai dar crie.
Ento voc precisa restabelecer e se no t legal a escovao e hora de chegar e falar pro paciente,
porque o responsvel da placa sub dele! Se no qualquer tratamento que voc fizer no vai dar
certo gente! No porque a periodontia chata, porque acumula placa ali, vai informar aquela
bactria, vai dar crie, DP e a ele vai chegar pra voc e vai dizer que a culpa sua! Por isso quandofor pegar na literatura, tudo e qualquer mandamento vo t l: PACIENTE NO COLABORADOR
CONTRA-INDICAAO PRA QUALQUER COISA!
Finalidade: contribuir para a preservao do periodonto a longo prazo, facilitando a remoo
e o controle do biofilme bacteriano.
Objetivo:
Criar acesso para a raspagem e alisamento radicular
Estabelecer uma nova morfologia gengivalRegenerao da insero periodontal
Plano de tratamento: aps terapia associada causa-
Informao ao paciente- dieta, orientao de higiene oral
Raspagem e alisamento radicular
Remoo de fatores de reteno do biofilme
Objetivos do tratamento no cirrgico: ( justamente eliminar biofilme, placa sub e
supragengival, diminuir ou eliminar Bolsa periodontal, ou seja, eliminar bolsa de bactrias, econsequentemente remover as partes retentivas pra dar condio pro periodonto se regenerar)
quantos de vocs j viram na clinica que s de raspar e ainda nem totalizado a raspagem, que de
uma semana pra outra j tem diferena de tecido? De um paciente de certo colega da classe
(RENAM) a prof mandou tirar o mximo de supra porque no tinha nem condio de fazer a
sondagem, ento no retorno o tecido estava totalmente diferente! Ento se v que o periodonto tem
alta capacidade de regenerar-se, um dos tecidos de nosso corpo que tem essa grande capacidade,
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talvez seja o que mais tenha mas eu tenho que remover o fator etiolgico porque se no remover
no vai ter jeito.
Remover depsitos supra e subgengival
Bolsas patolgicas (sangramento sondagem periodontal)
Ausncia: aberraes da morfologia gengival
Partes retentivas do biofilme
Dificuldade: acesso para o controle do biofilme, debridamento adequado da bolsa
periodontal.
Indicaes para a cirurgia: ento quando eu vou intervir? Ento vocs vo ver o perfil do
paciente aqui. Paciente melhorou a escovao? No! Vou continuar raspando e se no escovar ela
no vai ficar legal. E como voc deve falar o portugus- de uma maneira simples e direta: isso quevoc tem aqui bactria, isso que voc tem aqui como se fosse um lixinho, bactria resto de
alimento, esse lixinho que t aqui no vai ficar s a, ele vai para o organismo e vai d problema no
corao, no pulmo. Eu to mentindo? No t, a base da DP no vai ficar s na cavidade bucal. E o
paciente diz isso: ahh no quero nada disso, ah no vou, no quero tratar!! Ento tchau e voc reza
pro paciente no te aparecer mais na tua frente. Porque quanto mais voc oferece de tratamento pro
paciente, e pacientes que precisam de bom controle de biofilme mais dor de cabea voc vai ter!
Ento quando eu indico a cirurgia, houve esse acesso pela prpria sequela da DP com aprofundidade de bolsa, ou tem excesso de tecido gengival, o paciente ficou com sulco profundo e
no t tendo uma boa higienizao a hora de eu reposicionar tecido pra criar uma nova morfologia
dentogengival que ele perdeu aquela original dele (que ele nasceu). Eu tentar devolver aquela
anatomia pros tecidos se adaptarem e diminuir bolsa, diminuir sulco e ele favorecer o controle do
biofilme pra ele evitar doena, por qu? Raspou e paciente no melhorou significa que continua a
doena l e a eu tenho que intervir! Paciente ficou com DP, perdeu osso horizontal, tem sulco
profundo, no tem problema se o paciente manter uma boa higienizao ali, agora se ele noconseguir manter hora de voc intervir cirurgicamente pra criar uma nova condio
anatomogengival pra restabelecer isso. Tem bolsa, ser que eu vou eliminar essa bolsa manual?
Melhor. Quanto mais eu eliminar bolsa, dependendo da perda que ele tem, melhor, eu elimino o
nicho de bactrias. Permanncia de bolsa significa grande chance de recidiva da doena se o
paciente no for um paciente que mude seus hbitos.
Acesso para raspagem e alisamento radicular
Estabelecimento para uma morfologia adequado para o controle do biofilme
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Reduo da PS
Correes de aberraes gengivais
Alteraes da margem gengival
Facilitar a terapia restauradora
Escolha da tcnica cirrgica: tipos de cirurgia eu tenho na periodontia uma infinidade,
vocs vo ver as cirurgias bsicas da periodontia. E hoje a gente adapta vrios tipos de cirurgia pra
uma s situao, pra tentar melhorar do ponto de vista no s funcional mas esteticamente para o
paciente. Vocs sabem que a DP sequelante, ento quanto mais tempo o paciente tem a doena
mais significa que ele vai perder osso, ele vai ficar com perda de suporte e ele vai ficar com defeito
esttico mais grave mais difcil de recuperar. Ento quantas cirurgias tem que ter pra qualquer
tratamento que seja, qualquer procedimento que voc faa tem que ter um objetivo- o qu que euquero disso?
Inativao da bolsa ( possvel inativar essa bolsa?)
Regenerao ( preciso regenerar toda essa perda ssea que houve pra garantir a
longevidade desse dente?)
Eliminao da bolsa (eu posso eliminar totalmente essa bolsa porque o defeito pequeno e
numa rea que eu vou conseguir elimina essa bolsa ou no?)
Nova insero epitelial conjuntiva (eu vou ter que tipo de tecido nessa nova insero? Sde epitlio? S de conjuntivo? eu vou conseguir restaurar todo esse aparato de sustentao osso-
ligamento-cemento?).
Ento eu tenho que ver a situao do paciente e aquilo que eu posso oferecer que vai d
resultado e tratamento pra ele, dependendo da situao, no existe p de plim-plim-plim e nem
varinha magica! Um tratamento para o paciente tem que ser de acordo com a situao dele
biolgica e de colaborao. Nem sempre da pra fazer uma regenerao, ah, mas no meu amigo
voc fez isso! eu vim aqui porque voc fez isso no meu amigo e eu quero igualzinho isso vaiacontecer muito em termos de esttica de restauraes, s que a sua situao essa, do seu amigo
aquela ento o que pode acontecer no senhor no vai ser a mesma coisa que aconteceu com seu
amigo!. engraado porque as pessoas chegam no seu consultrio com uma foto de artista
querendo ficar igualzinho mas no vai ficar! As vezes ele chega com a foto dele quando tinha 18
anos e diz quero desse jeito mas no d mais, porque voc no mais a mesma coisa, diferente,
voc tambm tem uma esttica que cronolgica e voc tem que adaptar! O qu que esttica?
R= aquilo que eu no consigo perceber!
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Cirurgia periodontal:
Exciso do tecido gengival (at a dcada de 70 era isso que era baseado a cirurgia
periodontal, tinha sulco profundo ento elimina tudo que pra ficar com o sulco raso, era filosofia
antiga. Hoje no, se o paciente conseguir manter ele pode ficar com o sulco l, porque excisar
tecido mais sequelante fica. Ento se eu posso manter aquele tecido e devolver sade, melhor!)
Tratamento das deformidades sseas. (eu vou ter alteraes, sequelas no meu nvel sseo
ento eu vou fazer resseco de dente pra aproveitar dente, separar dentes multirradiculares?)
Resseco, recontorno sseo (eu vou fazer s pra devolver a esttica pra devolver
recontorno gengival?),ou regenerao (que a melhor tcnica, da qual eu vou conseguir formar
osso-cemento-ligamento tudo outra vez)
Preservar gengiva inserida (tenho pouca quantidade e eu tenho que preservar? eu tenho queaumentar gengiva inserida? eu tenho que ganhar gengiva inserida?)
Aumentar profundidade de vestbulo (vestbulo raso se eu tenho que aumentar pra d
condio de higienizao, algum tipo de reabilitao)
Recobrimento radicular (recobrir razes que tem recesso?)
Ento eu tenho que ver o foco daquilo que eu quero pra aquela rea pra dar opo pra cirurgia
que eu vou fazer
Contra-indicao para cirurgia periodontal: dentro da odontologia ela muito relativa, etambm cirurgia dentro da odonto ela eletiva, lembra, As vezes eu nem vou fazer o procedimento,
eu fao procedimento de urgncia pra evitar que o paciente v a bito, eu fao uma drenagem onde
tem um abscesso que esta fechando as vias areas mas eu no vou operar, no vou extrair aquele
dente naquele momento, eu vou regredir a infeco. Ento o qu que eu tenho que fazer? Fazer
anamnese, observar o paciente pra v se ele tem alguma indicao pro procedimento.
Cooperao do paciente
Doena cardiovascular- hipertenso arterial, angina do peito, infarto do miocrdio,tratamento com anticoagulante, endocardite reumtica, transplante de rgo. (em relao aos
pacientes que tem problemas cardacos o risco relativo, depende, eu no posso operar um paciente
que tenha enfartado, tenha uma angina ou tenha tido um AVC em menos de 6 meses porque ele
estar tomando medicao e estar refazendo mas depois que o paciente for ao cardiologista, passa
essa fase e o paciente receber o aval do cardiologista- porque t com PA controlada, porque a
medicao que esta tomando geralmente as pessoas que tem uma cardiopatia toma pro resto da vida
pode ser suspenso naquele momento pra poder ser executado a cirurgia e isso vai depender de uma
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comunicao com o medico. Voc tem que saber o qu que o paciente tem pra deixar de controlar e
fazer a interveno!
A mesma coisa a diabetes. O diabtico vai ao posto e ahh, no posso fazer nada no
gente, no isso! Se o paciente tiver diabetes voc tem que fazer! A gravida se ela tiver dentro de
uma gravidez normal e tiver um procedimento de urgncia muito melhor eu d uma dose de
adrenalina nela que mnima de um tubete que ela ficar liberando adrenalina endgena por uma dor
e tendo uma infeco, que a bactria vai para a criana que vai muito normal que atender uma
gravida e tirar a dor e infeco dela
Discrasias sanguneas
Anemias distrbios hormonais diabetes, funo adrenal.
Linfogranulomatose
Leucemias agudas
Agranulocitose.
A questo que a gente no observa muito e que deve ter no pronturio : a anemia. A maioria
das mulheres ate mesmo porque tem o ciclo menstrual e a questo da alterao do componente dosangue muito maior que no homem, ento se a mulher no tiver uma boa qualidade alimentar
geralmente uma anemia pequena ela tem! Ento a gente pensa que uma anemia j significante vai
ser complicao para o meu ps-operatrio! Ou como eu posso me cercar de exames pr-
operatrios pra saber a situao. Tem problema com diabetes, O diabetes controlado se faz tudo!
Diabetes no controlados a no podem fazer porque o risco de infeco muito grande. A mesma
coisa so problemas renais paciente renal tomam determinadas medicaes e uma delas
Heparina (no sei se assim que escreve), ento paciente tem que suspender a heparina e tem queter a liberao do medico pra fazer o procedimento ate de uma simples extrao se no ele tem um
quadro de hemorragia grave! Ento qu que eu tenho que fazer? Anamnese, solicitar exames para o
paciente e tem que perguntar de novo na anamnese de uma forma sria pro paciente falar ou
suspeitar de alguma coisa solicitar exame, paciente no quer fazer ento sinto muito, pois melhor
se livrar de problemas. logico se eu tiver Discrasias sanguneas ou presena de anemia muito sria
a eu no devo fazer ou se paciente tiver um problema crnico de alguma Discrasias sanguneas ele
tem que ser liberado pelo hematologista porque tem certos procedimentos que voc vai d pra fazer
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na cadeira normal de dentista e outros ele vai ser feito internado o paciente porque se ele precisar de
alguma coisa tipo plasma, transfuso na hora!
Distrbios neurolgicos esclerose mltipla, doena de Parkinson.
Epilepsia
A doena de Parkinson, a esclerose mltipla logico que no estado avanado impossvel
voc atender esses pacientes pela prpria situao que eles esto, mas antes disso voc tem que
observar: ele vai ter condies de procedimento odontolgico que no combina com coisa rpida,
ele vai ficar uma a duas horas e o paciente vai ter condio de aguentar tudo isso ou no? Mas vai
ter situaes que vo! Mesma coisa pacientes epilpticos, t com a medicao? T! T controlado
tudo bem! Agora tem uma crise porque fica estressado, nervoso, na cadeira do dentista vai darcomplicaes ate mesmo porque ele pode cair se machucar e a vai ser complicaes pra voc!
Distrbio respiratrio
Paciente tem enfisema, tem problema crnico diferente, ento dependendo da situao do
paciente eu atendo levo para uma cirurgia ou no, fao um procedimento mais invasivo ou no,
sempre deve vir acompanhado de um relatrio do medico que deve inclusive ser anexado na ficha
dele, qualquer complicao ahh infelizmente aconteceu alguma coisa nele o qu que vai aparecer?
Voc no vai ter problemas porque voc no negligenciou informaes de tratamento para opaciente. diferente de voc no ter feito nada, aconteceu alguma coisa com ela a ela vai dizer
no, ele no me perguntou, agora se eu tiver uma anamnese com o termo assinado e se ela ocultou
alguma coisa o problema dela! No fui eu que foi negligente! Foi ela que no seguiu o
procedimento que deviam ser preenchidos com informao.
Distrbios regenerativos: CA, AIDS. .
Dependendo da situao desse paciente ele vai fazer os procedimentos de urgncia ou faz um
tratamento normal. Aqui no paciente com CA voc tem que ver a questo em relao a cor dagengiva , se ele pegou alguma coisa na regio de cabea e pescoo voc tem que ter cuidado, se ele
fez quimioterapia ou radioterapia diferente, porque a radioterapia tem um efeito a mdio e longo
prazo de efeito nos tecidos muito mais danoso que a quimioterapia e pode levar a uma osteonecrose.
Ento tem que ver a condio que ele t, vendo o que ele fez, a radio que inclusive impede de fazer
uma simples exodontia se no ele tem uma osteonecrose