Perdão

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“BEM-

AVENTURADOS

OS

MISERICORDIOSOS” MT, 5:7

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“BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS” MT, 5:7

� “Se vosso irmão pecou contra vós, ide exibir sua falta emparticular, entre vós e ele; se ele vos escuta tereis ganho o vosso irmão. Mt, 18:15

� Então Pedro se aproximando, lhe disse: Senhor, quantasvezes perdoarei ao meu irmão, quando ele houver pecadocontra mim? Mt, 18:21

� Jesus lhe respondeu: Eu não digo até sete vezes, mas atésetenta vezes sete vezes.” Mt, 18:22

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“Reconcilia-te sem demora com o teu adversário,

enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda

que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu

ministro, e sejas mandado para a cadeia. Em verdade te

digo, que não sairás de lá, enquanto não pagares o último

ceitil.” Mt, 25:26

“BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS” MT, 5:7

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OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO

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� Se alguém errou com você, ainda que gravemente, não percatempo e saúde do corpo e da alma alimentando a raiva e a mágoa,elas te mantêm aprisionado ao passado.

� Perdoe e siga. Perdoar é inteligente e humano. Perdoar é libertar

primeiro a si mesmo, depois ao outro.

� Com o perdão, as algemas que nos prendiam ao passado serompem e passamos a respirar aliviados e a caminhar livremente.

OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO

Se deixamos a mágoa entrar em nossos corações pelas portas

da frente, a felicidade sai pelas portas dos fundos!

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OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO

� Perdoar sempre é prova de sabedoria. É uma atitude nobre pois, ao perdoar aqueles que erroneamente denominamos nossos inimigos, estamos nos poupando de sérias complicações de saúde e, ao mesmo tempo, consolidando a alegria de viver em paz com a vida e com todos à nossa volta.

� Automaticamente, com essa atitude, tornamo-nos mais simpáticos, mais alegres e mais optimistas, aptos a desfrutarmos do sucesso em todas as nossas manifestações.

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OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO

� Quando adotamos o perdão em nossos corações, estamos nos desvinculando da faixa vibratória por onde transitam as emanações mentais de inteligências voltadas para o mal; consequentemente, adquirimos a paz. Este é o primeiro de uma série de benefícios que a atitude do perdão nos proporciona.

� Aprimorar nossas atitudes, pensamentos e sentimentos é uma maneira inteligente de nos libertarmos do ciclo vicioso do sofrimento.

� Felizes são aqueles que já acordaram e estão em luta constante em busca desse aprimoramento! Pois, aqueles que ainda se vinculam ao sentimento de mágoa e de ódio, caminham para sofrimentos e provações morais que, mais tarde, refletir-se-ão no corpo físico, provocando sérios danos à saúde.

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COMO PRATICAR O PERDÃO

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� O que fazer quando a vida coloca à nossa frente pessoas que se tornam difíceis para uma convivência harmoniosa?

� Quantos encontram essas pessoas dentro de casa! Muitas vezes na figura de um irmão ou irmã, cunhado ou cunhada, sogra ou sogro, até mesmo mãe ou pai, vizinhos, patrão, colega de trabalho, professores, colega de escola e até mesmo entre aqueles que nos são subalternos.

COMO PRATICAR O PERDÃO

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O QUE FAZER???

COMO PRATICAR O PERDÃO

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� Geralmente, quando as circunstâncias nos obrigam a uma convivência da qual não podemos nos furtar, é porque ela é necessária. O período dessa convivência é determinado pelo tempo que nós levamos para compreendê-la.

� Se radicalizamos mantendo a indiferença, ou nos posicionamos como adversários, essa convivência pode durar muitos anos, causando-nos muitos contratempos e desgostos.

� Entretanto, se buscarmos os caminhos do entendimento fraterno, poderemos abreviar esse tempo e, com certeza, vamos nos poupar de provações desnecessárias e tirar o devido proveito no que diz respeito a nossa participação dessa convivência, dissolvendo as marcas da rivalidade que provavelmente surgiram um dia em uma existência anterior.

COMO PRATICAR O PERDÃO

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“AMAI OS VOSSOS INIMIGOS; FAZEI O BEM AOS QUE

VOS ODEIAM E ORAI PELOS QUE VOS PERSEGUEM E

CALUNIAM, ...” MT, 5:44

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“AMAI OS VOSSOS INIMIGOS; FAZEI O BEM AOS QUE VOS

ODEIAM E ORAI PELOS QUE VOS PERSEGUEM E CALUNIAM, ...”

“Amar aos inimigos não é ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um inimigo faz bater o coração

inteiramente diversa que o de um amigo. Mas é não lhes ter ódio, nem rancor, nem desejo de

vingança. É perdoar-lhes sem segunda intenção e incondicionalmente pelo mal que nos

fizeram.” Allan Kardec, ESE, XII, 3.

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Aqueles a quem chamamos de inimigos são nossos irmãos que, ao

longo da nossa vida, surgem a conta de professores impondo-nos lições

difíceis, porém necessárias ao nosso aprimoramento espiritual. É dessa

forma que devemos compreendê-los e amá-los, como nos recomenda

Jesus...

“AMAI OS VOSSOS INIMIGOS; FAZEI O BEM AOS QUE VOS

ODEIAM E ORAI PELOS QUE VOS PERSEGUEM E CALUNIAM, ...”

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PERDOAR É ESQUECER ?

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PERDOAR É ESQUECER ?

� Perdoar é independente de esquecer.

� Quem perdoa não tem que, necessariamente, esquecer do agravosofrido. O que é preciso, na verdade, é esquecer no sentido dediluir a mágoa, a raiva ou o ressentimento que o facto gerou, casocontrário o perdão é superficial ou até mesmo ilusório.

� Não há perdão sincero sem o esquecimento da raiva e da mágoaque lhe deram origem.

� Os factos, muitas vezes, permanecem na memória e são motivo deaprendizado. Se esquecêssemos todo o mal que alguém nos fezno passado, não aprenderíamos a nos cuidar melhor no futuro.

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PERDOAR É ESQUECER ?

� Mesmo quando somos caluniados e feridos injustamente,devemos optar pelo perdão.

� Entretanto, perdoar não significa conviver ou acarinhar aquelesque se fizeram nossos adversários; é uma postura íntima quedevemos assumir compreendendo a ignorância daqueles queainda não alcançaram o grau da nossa compreensão.

� É como perdoar as crianças pelas suas traquinagens próprias dainfância.

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PERDOAR É ESQUECER ?

� Encontraremos forças para assumir essa atitude na sábia rogativado Mestre, proferida nos momentos finais do seu sacrifício:

"Pai, perdoai-os; eles não sabem o que fazem”

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� Em suma, devemos esquecer (deixar de sentir) a emoção

negativa que toma a forma de raiva, mágoa, ou seja, seperdoamos verdadeiramente, conseguimos lidar com os factos

como algo distante, algoque não nos atingemais, embora lembremosque eles aconteceram.

PERDOAR É ESQUECER ?

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PERDOAR E SER PERDOADO

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PERDOAR E SER PERDOADO

� Não há relacionamento sincero sem aceitação. Para perdoar é

preciso aceitar. Aceitar não significa concordar, significacompreender!

� Para perdoar precisamos compreender a nós mesmos e aos

outros.

� Compreender que, mesmo que não cometêssemos o mesmo erro,isso se deveria apenas ao facto de já termos aprendido uma liçãoque ele ainda não aprendeu. Se aprendemos a lição é porque já

passamos por ela, ou seja, já erramos muitas vezes.

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� Perdoar é menos difícil do que pedir perdão.

� Para perdoar basta um pouco de compreensão, mas para se pedirperdão é preciso uma dose muito grande de humildade.

� Reconhecer o erro, desculpar-se e repará-lo é uma das atitudesmais nobres do ser humano.

� Alguns acreditam que agir dessa forma é rebaixar-se. Entretanto,esse pensamento só prevalece na mente das pessoas vítimas doorgulho e da vaidade.

PERDOAR E SER PERDOADO

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� Aqueles que têm a coragem de retratar-se, experimentam um bemestar tão grande que, por si só, vale por todo o esforçoempreendido.

� Experimente! Se você algum dia ofendeu ou desprezou alguém,deite-se num lugar confortável e, se puder, ponha uma música quevocê goste, relaxe e converse mentalmente com essa pessoa,imaginando-a na sua presença.

PERDOAR E SER PERDOADO

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AUTO-PERDÃO

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AUTO-PERDÃO

� A culpa não emerge de maneira consciente, são liberadosconflitos que a mascaram, levando a inquietações e

sofrimentos sem aparente causa.

� Todas as criaturas cometem erros de maior ou menorgravidade, alguns dos quais são arquivados no inconsciente,antes mesmo de passarem por uma análise de profundidadeem tomo dos males produzidos.

� Cedo ou tarde, ressumam de maneira inquietadora, produzindomal-estar, inquietação, insatisfação pessoal, em caminho detranstorno de conduta.

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AUTO-PERDÃO

� Ninguém se pode considerar irretocável enquanto no processoda evolução.

� Mesmo aquele que segue retamente o caminho do bem estásujeito a alternância de conduta, tendo em vista os desafiosque se apresentam e o estado emocional do momento.

� Muitos males são ao próprio indivíduo feitos, produzindoremorso, vergonha, ressentimento, sem que haja coragem pararevivê-los e liberar-se dos seus efeitos danosos.

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AUTO-PERDÃO

� Torna-se essencial, portanto, uma reavaliação da ocorrência,num exame sincero e honesto em torno do acontecimento,diluindo-o racionalmente e predispondo-se a dar-se uma novaoportunidade, de forma que supere a culpa e mantenha-se emestado de paz interior.

� Todos têm o dever de perdoar-se, buscando não reincidir nomesmo compromisso negativo.

� Seja qual for a gravidade do ato infeliz, é possível repará-loquando se está disposto a fazê-lo, recobrando o bom humor e aalegria de viver.

� Perdoa-te, portanto, perdoando, também, ao teu próximo, sejaqual for o crime que haja cometido contra ti.

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MAHATMA GANDHI E O PERDÃO

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MAHATMA GANDHI E O PERDÃO

� Entre os inúmeros exemplos de perdão oferecidos pela História, vale lembrar de um precioso exemplo:

� Certa vez perguntaram a Gandhi se ele perdoava com muita frequência, ao que ele respondeu:

“Não. Ninguém nunca me ofendeu”

� Só precisamos perdoar quando nos magoamos ou nos sentimos ofendidos.

� Aprendendo a não sentir mágoa e a não nos sentirmos ofendidos com tanta frequência, precisaremos perdoar menos, e isso equivale a ter aprendido a verdadeira humildade.

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Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo; perdoar aos

amigos é dar prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar

que se melhora. Perdoai, pois, meus amigos, para que Deus vosperdoe. Porque, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, seguardardes até mesmo uma ligeira ofensa, como quereis queDeus esqueça que todos os dias tendes grande necessidade deindulgência?

PAULOApóstolo, Lyon, 1861

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Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo; perdoar aos

amigos é dar prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar

que se melhora. Perdoai, pois, meus amigos, para que Deus vosperdoe. Porque, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, seguardardes até mesmo uma ligeira ofensa, como quereis queDeus esqueça que todos os dias tendes grande necessidade deindulgência?

PAULOApóstolo, Lyon, 1861

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