Pensamentos de Allan Kardec

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  • 8/13/2019 Pensamentos de Allan Kardec

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    Monografia Pblica

    Pensamentos de

    Allan KardecPelo Prof. Dr. R. D. Pizzinga, 7Ph.D. (*)

    Membro dos Ilminados de Kemet

    http://ordoilluminatorum.net/

    Nascer, morrer, renascer ainda e

    progredir sem cessar, tal a Lei.Allan Kardec

    http://ordoilluminatorum.net/http://ordoilluminatorum.net/
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    Retrato de Allan Kardec (Frater elado !""!#$%htt!"##macarlo.com#no$aera#galler%$el&'.htm

    &ntrodu'o

    A KARD+ (-i!!ol%te on Denizard Ri$ail), nascido em%on, /ran0a, de otbro de '12& e falecido em Paris, em ' demar0o de '134, foi m !rofessor, !edagogo e escritor franc5s. 6ob o

    !sednimo de Allan Kardec, notabilizo8se como o odificador do+s!iritismo, tambm denominado de Dotrina +s!9rita. A Dotrina +s!9rita ma corrente de !ensamento : nascida em meados do sclo ;I; :

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    mitos !eso da realidade mediante a integra0>o entre as tr5s formasconsideradas cl=ssicas de conhecimento,

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    sobre ma bacia com =ga, er$as sagradas e algo mais. Modernamente,andombls de Angola e at de Ket adotaram elementos Nardecistas, comoa incor!ora0>o mediOnica de caboclos boiadeiros. ) ?s, da rdemRosacrz, n>o necessitamos de medins !ara nos comnicar com nossosentes

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    +bra* $*p,rita* de Allan Kardec - !rofessor -i!!ol%te on DenizardRi$ail escre$e di$ersos li$ros !edag?gicos, mas sob o !sednimo de AllanKardec di$lgo cinco obras fndamentais o mais 6im!les e Giagem +s!9rita. Das obras

    menos conhecidas tambm foram !blicadas no Lrasil" Princi!iante+s!9rita (!blicado !ela editora Pensamento) e A bsess>o (!blicado !elaeditora larim). A!?s o se falecimento, em '142, $iria B lz brasP?stmas.

    +betio da Pe*0ui*a - +sta !es

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    H necess=rio acrescentar, ainda,

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    $n*inamento* de Allan Kardec

    A Doutrina Esprita transforma completamente a perspectiva do futuro. Avida futura deixa de ser uma hiptese para ser realidade. ! estado dasalmas, depois da morte, n"o mais um sistema, porm o resultado dao#serva$"o. Ergueu%se o vu& o mundo espiritual aparece%nos na plenitudede sua realidade pr'tica. N"o foram os homens (ue o desco#riram peloesfor$o de uma concep$"o engenhosa, porm, s"o os prprios ha#itantesdesse mundo (ue nos v)m descrever a sua situa$"o.

    *omo meio de ela#ora$"o, o Espiritismo procede exatamente da mesmaforma (ue as ci)ncias positivas, aplicando o mtodo experimental. +atosnovos se apresentam (ue n"o podem ser explicados pelas leis conhecidas& o

    Espiritismo os o#serva, compara, analisa e, remontando dos efeitos scausas, chega lei (ue os rege. Depois, dedu-%lhes as conse()ncias e #uscaas aplica$/es 0teis. N"o esta#eleceu nenhuma teoria preconce#ida& assim,n"o apresentou como hipteses a exist)ncia e a interven$"o dos Espritos,

    nem o perisprito1, nem a reencarna$"o, nem (ual(uer dos princpios dadoutrina& concluiu pela exist)ncia dos Espritos, (uando essa exist)nciaressaltou evidente da o#serva$"o dos fatos, procedendo de igual maneira(uanto aos outros princpios. N"o foram os fatos (ue vieram 2a posteriori2confirmar a teoria3 a teoria (ue veio su#se(entemente explicar e resumiros fatos. 4, pois, rigorosamente exato di-er%se (ue o Espiritismo umaci)ncia de o#serva$"o e n"o produto da imagina$"o. As ci)ncias s fi-eram

    progressos importantes depois (ue seus estudos se #asearam so#re o mtodo

    experimental& at ent"o, acreditou%se (ue esse mtodo tam#m s eraaplic'vel matria, ao passo (ue o tam#m s coisas metafsicas.

    ! la$o ou perisprito, (ue prende ao corpo o Esprito, uma espcie deenvoltrio semimaterial. A morte a destrui$"o do invlucro mais grosseiro.! Esprito conserva o segundo, (ue lhe constitui um corpo etreo, invisvel

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    para ns no estado normal, porm (ue pode se tornar acidentalmente visvel,e mesmo tangvel, como sucede no fen5meno das apari$/es.

    ! Espiritismo, restituindo ao Esprito o seu verdadeiro papel na cria$"o,constatando a superioridade da intelig)ncia so#re a matria, apaganaturalmente todas as distin$/es esta#elecidas entre os homens segundo asvantagens corpreas e mundanas, so#re as (uais o orgulho fundou castas eos est0pidos preconceitos de cor. ! Espiritismo, alargando o crculo dafamlia pela pluralidade das exist)ncias, esta#elece entre os homens umafraternidade mais racional do (ue a(uela (ue n"o tem por #ase sen"o osfr'geis la$os da matria, por(ue esses la$os s"o perecveis, ao passo (ue osdo Esprito s"o eternos. Esses la$os, uma ve- #em compreendidos, influir"o

    pela for$a das coisas, so#re as rela$/es sociais, e, mais tarde, so#re aLegisla$"o social, (ue tomar' por #ase as leis imut'veis do amor e dacaridade. Ent"o, ver%se%' desaparecerem essas anomalias (ue chocam oshomens de #om senso, como as leis da 6dade 7dia chocam os homens deho8e.

    ! Esprito, propriamente dito, nenhuma co#ertura tem, ou, como pretendem

    alguns, est' sempre envolto em uma su#st9ncia (ual(uer: Envolve%o umasu#st9ncia, vaporosa para os teus olhos, mas ainda #astante grosseira parans& assa- vaporosa, entretanto, para poder elevar%se na atmosfera etransportar%se aonde (ueira... Envolvendo o grmen de um fruto, h' o

    perisperma& do mesmo modo, uma su#st9ncia (ue, por compara$"o, se podechamar perisprito, serve de envoltrio ao Esprito propriamente dito.

    *onstituindo uma lei da nature-a, os fen5menos estudados pelo Espiritismoh"o de ter existido desde a origem dos tempos, e sempre nos esfor$amos pordemonstrar (ue dele se desco#rem sinais na Antigidade mais remota.

    ;it'goras, como se sa#e, n"o foi o autor da metempsicose&< ele o colheu dosfilsofos indianos e dos egpcios, (ue o tinham desde tempos imemoriais. !(ue n"o deixa d0vidas (ue uma idia n"o atravessa sculos e sculos, enem consegue impor%se intelig)ncias de escol, se n"o contiver algo de

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    srio.

    A *i)ncia Esprita compreende duas partes3 uma experimental, relativa smanifesta$/es em geral& outra, filosfica, relativa s manifesta$/esinteligentes e suas conse()ncias.

    =uem primeiro proclamou (ue o Espiritismo era uma religi"o nova, com seuculto e seus sacerdotes, sen"o o clero: !nde se viu, at o presente, o culto eos sacerdotes do Espiritismo: >e algum dia ele se tornar uma religi"o, oclero (uem o ter' provocado.

    *rede, n"o (ueirais ir alm do fato intuitivo da exist)ncia de Deus. N"o vospercais em um la#irinto (ue vos confundir' e do (ual n"o podereis sair. 6ston"o vos tornar' melhores, mas um pouco mais orgulhosos, por(ue muitos devs acreditais sa#er so#re algo (ue, na verdade, vos escapa, e do (ual, emrealidade, nada sa#eis. Deixai, pois, de lado todos estes sistemas (ue apenasvos dividem& tendes #astantes coisas (ue vos tocam mais de perto, a come$ar

    por vs mesmos. Estudai as vossas prprias imperfei$/es, a fim de vos

    li#ertardes delas, o (ue vos ser' mais 0til e mais #enfico do (uepretenderdes penetrar, com vossas limita$/es, no (ue impenetr'vel.

    ! Espiritismo uma doutrina filosfica de efeitos religiosos como (ual(uerfilosofia espiritualista, pelo (ue for$osamente vai encontrar%se com as #asesfundamentais de todas as religi/es3 Deus, a alma e a vida futura. 7as n"o uma religi"o constituda, visto (ue n"o tem culto, nem rito, nem templos, e(ue, entre seus adeptos reais, nenhum tomou o ttulo de sarcerdote ou desumo sarcerdote.

    ! Espiritismo proclama a li#erdade de consci)ncia como direito natural&proclama%a para seus adeptos assim como para todas as pessoas. ?espeitatodas as convic$/es sinceras e fa- (uest"o de reciprocidade.

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    >e a Doutrina Esprita fosse de concep$"o puramente humana, n"oofereceria por penhor sen"o as lu-es da(uele (ue a houvesse conce#ido.!ra, ningum, neste mundo, poderia alimentar fundadamente a pretens"o de

    possuir, com exclusividade, a verdade a#soluta. >e os Espritos (ue arevelaram se houvessem manifestado a um s homem, nada lhe garantiria aorigem, por(uanto fora mister acreditar, so# palavra, na(uele (ue dissesseter rece#ido deles o ensino. Admitida, de sua parte, sinceridade perfeita,(uando muito poderia ele convencer as pessoas de suas rela$/es&conseguiria sect'rios, mas nunca chegaria a congregar todo o mundo.

    ;odem (ueimar%se os livros, mas n"o se podem (ueimar os Espritos. !ra,

    (ueimassem%se todos os livros e a fonte da doutrina n"o deixaria de seconservar inexaurvel, pela ra-"o mesma de n"o estar na @erra, de surgir emtodos os lugares e de poderem todos se dessedentar nela. +altem os homens

    para difundi%la3 haver' sempre os Espritos, cu8a atua$"o a todos atinge eaos (uais ningum pode atingir.

    >e o Espiritismo tivesse vindo antes das desco#ertas cientficas, teria

    a#ortado, como tudo (uanto surge antes do tempo.

    ! Espiritismo, longe de negar ou de destruir o Evangelho, vem, aocontr'rio, confirmar, explicar e desenvolver, pelas Leis da Nature-a, (uerevela, tudo (uanto o *risto disse e fe-. Elucida os pontos o#scuros doensino crist"o, de tal sorte (ue a(ueles para (uem eram ininteligveis certas

    partes do Evangelho ou pareciam inadmissveis, as compreendem e admitem,sem dificuldade, com o auxlio desta doutrina& v)em melhor o seu alcance e

    podem distinguir entre a realidade e a alegoria. ! *risto lhes parece maior,Ele 8' n"o simplesmente um filsofo, um 7essias Divino.

    @odos os Espritos tendem para a perfei$"o...

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    A Doutrina da ?eencarna$"o, isto , a (ue consiste em admitir para oEsprito muitas exist)ncias sucessivas, a 0nica (ue corresponde idia (ueformamos da 8usti$a de Deus para com os homens (ue se acham emcondi$"o moral inferior. Esta Doutrina a 0nica (ue pode explicar o futuroe firmar as nossas esperan$as, pois (ue nos oferece os meios de resgatarmosos nossos erros por novas prova$/es.

    =uem (ue, ao ca#o da sua carreira, n"o deplora haver t"o tarde ganhouma experi)ncia de (ue 8' n"o mais pode tirar proveito: Entretanto, essaexperi)ncia tardia n"o fica perdida& o Esprito a utili-ar' em novaexist)ncia.

    ! futuro a todos toca, sem exce$"o e sem favor para (uem (uer (ue se8a. !sretardat'rios s de si mesmos se podem (ueixar. +or$oso (ue o homemtenha o merecimento de seus atos, como tem deles a responsa#ilidade.

    No es(uecimento das exist)ncias anteriormente transcorridas, so#retudo(uando foram amarguradas, n"o h' (ual(uer coisa de providencial e (ue

    revela a >a#edoria Divina: Nos 7undos >uperiores, (uando o record'%las 8'n"o constitui pesadelo, (ue as vidas desgra$adas se apresentam memria. Nos 7undos 6nferiores, a lem#ran$a de todas as (ue se tenhamsofrido n"o agravaria as infelicidades presentes:

    Deus n"o se mostra, mas se revela pelas suas o#ras.

    Deus a suprema e so#erana intelig)ncia.

    Deus a intelig)ncia suprema e so#erana. 4 0nico, eterno, imut'vel,imaterial, onipotente, so#eranamente 8usto e #om, infinito em todas as

    perfei$/es, e n"o pode ser diverso disso. @oda teoria, todo princpio, todo

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    dogma, toda cren$a, toda pr'tica (ue estiver em contradi$"o com um s (uese8a desses atri#utos, (ue tenda n"o tanto a anul'%lo, mas simplesmente adiminu%lo, n"o pode estar com a verdade.

    A provid)ncia a solicitude de Deus para com as suas criaturas. Ele est' emtoda parte, tudo v), a tudo preside, mesmo s coisas mais mnimas. 4 nisto(ue consiste a a$"o providencial.

    ! homem um pe(ueno mundo, (ue tem como diretor o Esprito e comodirigido o corpo. Nesse universo, o corpo representar' uma cria$"o cu8o

    Deus seria o Esprito. *ompreendei #em (ue a(ui h' uma simples (uest"o de

    analogia e n"o de identidade. !s mem#ros desse corpo, os diferentes rg"os(ue o comp/em, os m0sculos, os nervos e as articula$/es s"o outras tantasindividualidades materiais, se assim se pode di-er, locali-adas em pontosespeciais do referido corpo. >e #em (ue se8a consider'vel o n0mero de suas

    partes constitutivas, de nature-a t"o variada e diferente, a ningum lcitosupor (ue se possam produ-ir movimentos, ou uma impress"o em (ual(uerlugar, sem (ue o Esprito tenha consci)ncia do (ue ocorra. ' sensa$/esdiversas em muitos lugares simultaneamente: ! Esprito as sente todas,

    distingue, analisa, assina a cada uma a causa determinante e o ponto em (uese produ-iu, tudo por meio do fluido perispirtico.

    ! Esprito s se depura com o tempo, sendo as diversas encarna$/es oalam#i(ue em cu8o fundo deixa cada ve- algumas impure-as.

    A li#erdade de consci)ncia conse()ncia da li#erdade de pensar, (ue umdos atri#utos do homem& e o Espiritismo, se n"o a respeitasse, estaria emcontradi$"o com os seus princpios de li#erdade e toler9ncia.

    ! homem terreno est' longe de ser, como sup/e, o primeiro em intelig)ncia,em #ondade e em perfei$"o. Entretanto, h' homens (ue se t)m por espritos

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    muito fortes e (ue imaginam pertencer a este pe(uenino glo#o o privilgiode conter seres racionais. !rgulho e vaidadeB Culgam (ue s para eles criou

    Deus o niverso.

    Nada h', nem na posi$"o, nem no volume, nem na constitui$"o fsica da@erra, (ue possa indu-ir suposi$"o de (ue Ela go-e do privilgio de serha#itada, com exclus"o de tantos milhares de milh/es de mundossemelhantes.

    considerando os caracteres gerais dos Espritos, as ordens ou grausF deperfei$"o dos Espritos s"o ilimitadas em n0mero. @odavia, considerando%se

    os caracteres gerais dos Espritos, elas podem redu-ir%se a tr)s principais.Na primeira, colocar%se%"o os (ue atingiram a perfei$"o m'xima3 os purosEspritos. +ormam a segunda os (ue chegaram ao meio da escala3 o dese8odo #em o (ue neles predomina. ;ertencer"o terceira os (ue ainda seacham na parte inferior da escala3 os Espritos imperfeitos. A ignor9ncia, odese8o do mal e todas as paix/es m's (ue lhes retardam o progresso, eis o(ue os caracteri-a.

    >e h' dem5nios, eles se encontram no mundo inferior em (ue ha#itais e emoutros semelhantes. >"o esses homens hipcritas (ue fa-em de um Deus 8ustoum Deus mau e vingativo, e (ue 8ulgam agrad'%lo por meio dasa#omina$/es (ue praticam em seu nome.

    @odos os Espritos s"o criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas etri#ula$/es da vida corporal. Deus, (ue 8usto, n"o podia fa-er feli-es a uns,sem fadigas e tra#alhos, conseguintemente sem mrito.

    As afli$/es da vida s"o muitas ve-es a conse()ncia da imperfei$"o doEsprito. =uanto menos imperfei$/es, tanto menos tormentos. A(uele (uen"o inve8oso, nem ciumento, nem avaro, nem am#icioso, n"o sofrer' as

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    torturas (ue se originam desses defeitos.

    A alma nada leva consigo deste mundo, a n"o ser a lem#ran$a e o dese8o deir para um mundo melhor, lem#ran$a cheia de do$ura ou de amargor,conforme o uso (ue ela fe- da vida. =uanto mais pura for, melhorcompreender' a futilidade do (ue deixou na @erra.

    A cada nova exist)ncia, o Esprito d' um passo para diante na senda doprogresso. Desde (ue se ache limpo de todas as impure-as, n"o tem maisnecessidade das provas da vida corporal.

    As nossas diversas exist)ncias corporais s"o vividas em diferentes mundos.As (ue a(ui passamos n"o s"o as primeiras, nem ser"o as 0ltimas& s"o,porm, das mais materiais e das mais distantes da perfei$"o.

    A curta dura$"o da vida de uma crian$a pode representar, para o Esprito(ue a animava, o complemento de exist)ncia precedentemente interrompida

    antes do momento em (ue devera terminar, e sua morte, tam#m n"o raro,constitui prova$"o ou expia$"o para os pais.

    !s Espritos encarnam como homens ou como mulheres, por(ue n"o t)msexo. Gisto (ue lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada

    posi$"o social, lhes proporciona prova$/es e deveres especiais e, com isso,ense8o de ganharem experi)ncia. A(uele (ue, por hiptese e 2a# a#surdo2,encarnasse s como homem, s sa#eria o (ue sa#em os homens.

    A Doutrina da ?eencarna$"o amplia os deveres da fraternidade, por(uanto,no vosso vi-inho ou no vosso servo pode achar%se um Esprito a (uemtenhais estado presos pelos la$os da consanginidade.

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    ! corpo deriva do corpo, mas o Esprito n"o procede do Esprito. Entre osdescendentes das ra$as apenas h' consanginidade.

    >endo o Esprito sempre o mesmo nas diversas encarna$/es, podem existircertas analogias entre as suas manifesta$/es, se #em (ue modificadas pelosh'#itos da posi$"o (ue ocupe, at (ue um aperfei$oamento not'vel lhe ha8amudado completamente o car'ter, por(uanto, de orgulhoso e mau poder' setornar humilde e #ondoso, se se arrependeu.

    !s conhecimentos ad(uiridos em cada exist)ncia n"o mais se perdem.

    Li#erto da matria, o Esprito sempre os tem presentes. Durante aencarna$"o, es(uece%os em parte, momentaneamente& porm, a intui$"o (uedeles conserva lhe auxilia o progresso. >e n"o fosse assim, teria (uerecome$ar constantemente. Em cada nova exist)ncia, o ponto de partida,

    para o Esprito, o em (ue, na exist)ncia precedente, ele ficou.

    =uando na erraticidade, antes de come$ar nova exist)ncia corporal, o

    Esprito tem consci)ncia e previs"o do (ue lhe suceder' no curso da vidaterrena, ou se8a, Ele prprio escolhe o g)nero de provas por (ue h' depassar, e nisso consiste o seu livre%ar#trio. Entretanto, escolhido apenas og)nero das prova$/es. As particularidades correm por conta da posi$"o em(ue o Esprito se encontra& s"o, muitas ve-es, conse()ncias das prpriasa$/es. Escolhendo, por exemplo, nascer entre malfeitores, sa#ia o Esprito a(ue arrastamentos se expunha& ignorava, porm, (uais os atos (ue viria a

    praticar. Esses atos resultam do exerccio da sua vontade ou do seu livre%ar#trio. >a#e o Esprito (ue, escolhendo tal caminho, ter' (ue sustentarlutas de determinada espcie& sa#e, portanto, de (ue nature-a ser"o asvicissitudes (ue se lhe deparar"o, mas ignora se se verificar' este ou a(uele)xito. !s acontecimentos secund'rios se originam das circunst9ncias e dafor$a mesma das coisas. ;revistos s s"o os fatos principais, os (ue influemno 2destino2. >e tomares uma estrada cheia de sulcos profundos, sa#es (ueter's de andar cautelosamente, por(ue h' muitas pro#a#ilidades de cares&

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    ignoras, contudo, em (ue ponto cair's, e #em pode suceder (ue n"o caias, sefores #astante prudente. >e, ao percorreres uma rua, uma telha te cair naca#e$a, n"o creias (ue estava escrito, segundo vulgarmente se di-.

    ! Esprito escolhe as provas (ue (uer vivenciar de acordo com a nature-ade suas faltas, isto , as provas (ue o levem expia$"o destas e a progredirmais depressa. ns, portanto, imp/em a si mesmos uma vida de misrias ede priva$/es, o#8etivando suport'%las com coragem& outros preferemexperimentar as tenta$/es da ri(ue-a e do poder, muito mais perigosas,

    pelos a#usos e pela m' aplica$"o a (ue podem dar lugar, pelas paix/esinferiores (ue uma e outros desenvolvem. 7uitos, finalmente, se decidem aexperimentar suas for$as nas lutas (ue ter"o de sustentar em contato com o

    vcio.

    avendo se elevado a um certo grau, o Esprito, em#ora n"o se8a aindaperfeito, 8' n"o tem (ue sofrer provas. *ontinua, porm, su8eito a deveresnada penosos, cu8a satisfa$"o lhe auxilia o aperfei$oamento, mesmo (ueconsistam apenas em auxiliar os outros a se aperfei$oar.

    !s Espritos t)m uns so#re os outros a autoridade correspondente ao grau desuperioridade (ue ha8am alcan$ado, autoridade (ue eles exercem por umascendente moral irresistvel.

    !s Espritos inferiores se compra-em em nos indu-ir ao mal pelo despeito(ue lhes causa o n"o terem merecido estar entre os #ons. ! dese8o (ue neles

    predomina o de impedirem, (uanto possam, (ue os Espritos aindainexperientes alcancem o 2>ummum Honum2. =uerem (ue os outrosexperimentem o (ue eles prprios experimentam.

    A uni"o da alma com o corpo come$a na concep$"o, mas s completa porocasi"o do nascimento. Desde o instante da concep$"o, o Esprito designado

    para ha#itar certo corpo a este se liga por um la$o fludico, (ue cada ve-

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    mais se vai apertando at o instante em (ue a crian$a v) a lu-. ! grito, (ue orecm%nascido solta, anuncia (ue ela se conta no n0mero dos vivos e dosservos de Deus.

    A#orto3 ma m"e, ou (uem (uer (ue se8a, cometer' crime sempre (ue tirara vida a uma crian$a antes do seu nascimento, pois isto impede uma alma de

    passar pelas provas a (ue serviria de instrumento o corpo (ue estava seformando.

    Dado o caso em (ue o nascimento da crian$a possa p5r em perigo a vida dam"e, prefervel (ue se sacrifi(ue o ser (ue ainda n"o existe a sacrificar%se

    o (ue 8' existe.

    As almas dos cretinos e dos idiotas, n"o raro s"o mais inteligentes do (uesupondes, mas sofrem da insufici)ncia dos meios de (ue disp/em para secomunicar, da mesma forma (ue o mudo sofre da impossi#ilidade de falar.

    De n"o simpati-arem um com o outro, n"o se segue (ue dois Espritos se8amnecessariamente maus. A antipatia, entre eles, pode derivar de diversidadeno modo de pensar. I propor$"o, porm, (ue se forem elevando, essadiverg)ncia ir' desaparecendo e a antipatia deixar' de existir.

    Em cada nova exist)ncia, o homem disp/e de mais intelig)ncia e melhorpode distinguir o #em do mal. !nde o seu mrito se se lem#rasse de todo opassado: =uando o Esprito volta vida anterior a vida espritaF, diantedos olhos se lhe estende toda a sua vida pretrita. G) as faltas (ue cometeu e(ue deram causa ao seu sofrer, assim como de (ue modo as teria evitado.

    ?econhece 8usta a situa$"o em (ue se acha e #usca, ent"o, uma exist)nciacapa- de reparar a (ue vem de transcorrer. Escolhe provas an'logas s de(ue n"o sou#e aproveitar, ou as lutas (ue considere apropriadas ao seuadiantamento, e pede aos Espritos (ue lhe s"o superiores (ue o a8udem na

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    nova empresa (ue so#re si toma, ciente de (ue o Esprito, (ue lhe for dadopor guia nessa outra exist)ncia, se esfor$ar' para lev'%lo a reparar suasfaltas, dando%lhe uma espcie de intui$"o das (ue 8' incorreu... Em sua novaexist)ncia, se sofre com coragem as provas e resiste, o Esprito se eleva eascende na hierar(uia dos Espritos, ao voltar para o meio deles.

    !s Espritos imperfeitos s"o instrumentos prprios a p5r em prova a f e aconst9ncia dos homens na pr'tica do #em.

    !s #ons Espritos simpati-am com os homens de #em ou suscetveis demelhorar. !s Espritos inferiores com os homens viciosos ou (ue podem se

    tornar tais. Da, suas afei$/es, como conse()ncia da conformidade dossentimentos.

    A fra(ue-a, o descuido e o orgulho do homem s"o exclusivamente o (ueempresta for$a aos maus Espritos, cu8o poder todo advm do fato de lhesn"o opordes resist)ncia.

    A a$"o dos Espritos (ue vos (uerem #em sempre regulada de maneira (uen"o vos tolha o livre%ar#trio, por(uanto, se n"o tivsseis responsa#ilidade,n"o avan$areis na senda (ue vos h' de condu-ir a Deus. N"o vendo (uem oampara, o homem confia em suas prprias for$as. >o#re ele, entretanto, velao seu guia e, de tempos a tempos, lhe #rada, advertindo%o do perigo...

    Entretanto, sem o livre%ar#trio o homem seria m'(uina.

    Antes de encarnar, tem o Esprito conhecimento das fases principais de suaexist)ncia, isto , do g)nero das provas a (ue est' se su#metendo. @endoestas car'ter assinalado, ele conserva, no seu foro ntimo, uma espcie deimpress"o de tais provas, e esta impress"o, (ue a vo- do instinto, fa-%seouvir, na forma de pressentimentos, (uando chega o momento de sofr)%las.

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    ! progresso moral decorre do progresso intelectual, mas nem sempre osegue imediatamente... A moral e a intelig)ncia s"o duas for$as (ue s com otempo chegam a se e(uili#rar.

    A fatalidade existe unicamente pela escolha (ue o Esprito fe-, ao encarnar,desta ou da(uela prova para sofrer. Escolhendo%a, institui para si umaespcie de destino, (ue a conse()ncia mesma da posi$"o em (ue vem a seachar colocado. +alo das provas fsicas, pois, pelo (ue toca s provasmorais e s tenta$/es, o Esprito, conservando o livre%ar#trio (uanto ao#em e ao mal, sempre senhor de ceder ou de resistir. Ao v)%lo fra(ue8ar, um

    #om Esprito pode vir em seu auxlio, mas n"o pode influir so#re ele demaneira a dominar%lhe a vontade. m Esprito mau, isto , inferior,mostrando%lhe, exagerando aos seus olhos um perigo fsico, poder' a#al'%loe amedront'%lo. Nem por isso, entretanto, a vontade do Esprito encarnadodeixa de se conservar livre de (uais(uer em#ara$os.

    Jrande pro#a#ilidade tem de se afogar (uem pretender atravessar a nada

    um rio, sem sa#er nadar. ! mesmo se d' relativamente maioria dosacontecimentos da vida. =uase sempre o#teria o homem #om )xito, se stentasse o (ue estivesse em rela$"o com as suas faculdades. ! (ue o fa-

    perder s"o o seu orgulho excessivo e a sua am#i$"o, (ue o desviam da senda(ue lhe prpria e o fa-em considerar voca$"o o (ue n"o passa de dese8o desatisfa-er certas paix/es. +racassa por sua culpa. 7as, em ve- de se culpara si mesmo, prefere se (ueixar da sua estrela. m, por exemplo, (ue seria#om oper'rio e ganharia honestamente a vida, mete%se a ser mau poeta emorre de fome. ;ara todos haveria lugar no mundo, desde (ue cada umsou#esse se colocar no lugar (ue lhe compete.

    ! homem n"o tem o direito de dispor da sua vida, importando o suicdio emuma transgress"o das Leis de Deus, ainda (ue um louco (ue se mate n"osai#a o (ue fa-.

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    Doutrina Esprita3 ! ;rincpio 6nteligente independe da matria. A almaindividual preexiste e so#revive ao corpo. ! ponto de partida ou de origem o mesmo para todas as almas, sem exce$"o& todas s"o criadas simples eignorantes e su8eitas a progresso indefinido. Nada de criaturas privilegiadase mais favorecidas do (ue as outras. !s an8os s"o seres (ue chegaram

    perfei$"o, depois de haverem passado, como todas as outras criaturas, portodos os graus da inferioridade. As Almas ou Espritos progridem mais oumenos rapidamente, mediante o uso do livre%ar#trio, pelo tra#alho e pela#oa%vontade. A vida espiritual a vida normal& a vida corprea uma fasetempor'ria da vida do Esprito, (ue durante ela se reveste de um envoltrio

    material, de (ue se despe por ocasi"o da morte. ! Esprito progride noestado corporal e no estado espiritual. ! estado corpreo necess'rio ao

    Esprito, at (ue ha8a galgado um certo grau de perfei$"o. Ele a sedesenvolve pelo tra#alho a (ue su#metido pelas suas prpriasnecessidades e ad(uire conhecimentos pr'ticos especiais. >endo insuficienteuma s exist)ncia corporal para (ue ad(uira todas as perfei$/es, retoma umcorpo tantas ve-es (uantas forem necess'rias, e, de cada ve-, encarna com o

    progresso (ue ha8a reali-ado em suas exist)ncias precedentes e na vida

    espiritual. =uando, num mundo, alcan$a tudo o (ue a pode o#ter, deixa%opara ir a outros mundos, intelectual e moralmente mais adiantados, cada ve-menos materiais, e assim por diante, at perfei$"o de (ue suscetvel acriatura. ! estado ditoso ou inditoso dos Espritos inerente aoadiantamento moral deles& a puni$"o (ue sofrem conse()ncia do seuendurecimento no mal, de sorte (ue, com a perseveran$a no mal, eles se

    punem a si mesmos& mas, a porta do arrependimento nunca se lhes fecha eeles podem, desde (ue o (ueiram, volver ao caminho do #em e efetuar, com otempo, todos os progressos. As crian$as (ue morrem em tenra idade podemser Espritos mais ou menos adiantados, por(uanto 8' tiveram outrasexist)ncias em (ue ou praticaram o #em ou cometeram a$/es m's. A morten"o os livra das provas (ue precisam sofrer e, em tempo oportuno, voltam auma nova exist)ncia na @erra ou em mundos superiores, conforme o grau deeleva$"o (ue tenham atingido. A alma dos cretinos e dos idiotas da mesmanature-a (ue a de (ual(uer outra alma encarnada& possuem, muitas ve-es,

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    grande intelig)ncia& sofrem pela defici)ncia dos meios de (ue disp/em paraentrar em rela$"o com os seus companheiros de exist)ncia, como os mudossofrem por n"o poderem falar. 4 (ue a#usaram da intelig)ncia emexist)ncias pretritas e aceitaram voluntariamente a situa$"o de impot)ncia,

    para usar dela a fim de expiarem o mal (ue praticaram etc., etc., etc.

    >em a vida futura, a atual se torna para o homem a coisa capital, o 0nicoo#8eto de suas preocupa$/es, ao (ual ele tudo su#ordina. ;or isto, (uergo-ar a todo custo, n"o s os #ens materiais como as honrarias& aspira a#rilhar, elevar%se acima dos outros, eclipsar os vi-inhos por seu fausto e

    posi$"o. Da a am#i$"o desordenada e a import9ncia (ue liga aos ttulos e atodos os efeitos da vaidade, pelos (uais ele capa- de sacrificar a prpria

    honra, por(ue nada mais v) alm. A certe-a da vida futura e de suasconse()ncias muda%lhe totalmente a ordem de idias e lhe fa- ver as coisas

    por outro prisma& um vu (ue se levanta descortinando imenso eespl)ndido hori-onte.

    ' no homem tr)s coisas3 1K % o corpo ou ser material an'logo aos animais eanimado pelo mesmo princpio vital& "o os Espritos

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    est0rdios ou levianos.

    !s Espritos n"o ocupam perpetuamente a mesma categoria. @odosmelhoram, ascensionam, passando pelos diferentes graus da ierar(uia

    Esprita. Esta melhora se efetua por meio da encarna$"o, (ue imposta auns como expia$"o, a outros como miss"o. A vida material uma prova (uelhes cumpre sofrer repetidamente, at (ue tenham atingido a a#soluta

    perfei$"o moral.

    A encarna$"o dos Espritos se d' sempre na espcie humana& seria erroacreditar%se (ue a Alma ou Esprito possa encarnar no corpo de um animal

    Zo, !or efeito retrocessi$o o !ni0>o di$ina, em

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    a perfei$"o, (ue o seu destino final.

    >e as religi/es, apropriadas em come$o aos conhecimentos limitados dohomem, tivessem acompanhado sempre o movimento progressivo do espritohumano, n"o haveria incrdulos, por(ue est' na prpria nature-a do homema necessidade de crer, e ele crer' desde (ue se lhe d) o alimento espiritual deharmonia com as suas necessidades intelectuais.

    ! progresso nos Espritos o fruto do prprio tra#alho& mas, como s"olivres, tra#alham no seu adiantamento com maior ou menor atividade, commais ou menos neglig)ncia, segundo sua vontade, acelerando ou retardando

    o progresso e, por conseguinte, a prpria felicidade. En(uanto uns avan$amrapidamente, entorpecem%se outros, (uais poltr/es, nas fileiras inferiores.>"o eles, pois, os prprios autores da sua situa$"o, feli- ou desgra$ada,conforme esta frase do *risto3 M A cada um segundo as suas o#ras.

    A encarna$"o necess'ria ao duplo progresso moral e intelectual doEsprito3 ao progresso intelectual pela atividade o#rigatria do tra#alho& ao

    progresso moral pela necessidade recproca dos homens entre si. A vidasocial a pedra de to(ue das #oas ou das m's (ualidades.

    A #ondade, a maldade, a do$ura, a viol)ncia, a #enevol)ncia, a caridade, oegosmo, a avare-a, o orgulho, a humildade, a sinceridade, a fran(ue-a, alealdade, a m'%f, a hipocrisia, em uma palavra, tudo o (ue constitui ohomem de #em ou o perverso tem por mvel, por alvo e por estmulo asrela$/es do homem com os seus semelhantes. *ontudo, para o homem (uevivesse insulado n"o haveria vcios nem virtudes. ;reservando%se do mal

    pelo insulamento, o #em de si mesmo se anularia.

    ma s exist)ncia corporal manifestamente insuficiente para o Espritoad(uirir todo o #em (ue lhe falta e eliminar o mal (ue lhe so#ra. *omo

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    poderia o selvagem, por exemplo, em uma s encarna$"o, nivelar%se moral eintelectualmente ao mais adiantado europeu: 4 materialmente impossvel.

    Deve ele, pois, ficar eternamente na ignor9ncia e #ar#aria, privado dosgo-os (ue s o desenvolvimento das faculdades Zs!eriores[ poder' lhe

    proporcionar: ;ara cada nova exist)ncia de permeio matria, entra oEsprito com o ca#edal ad(uirido nas exist)ncias anteriores, em aptid/es,conhecimentos intuitivos, intelig)ncia e moralidade. *ada exist)ncia ,assim, um passo avante no caminho do progresso.

    A encarna$"o inerente inferioridade dos Espritos, deixando de sernecess'ria desde (ue estes, transpondo%lhe os limites, ficam aptos para

    progredir no estado espiritual ou nas exist)ncias corporais de mundos

    superiores, (ue nada t)m da materialidade terrestre. Da parte destes, aencarna$"o volunt'ria, tendo por fim exercer so#re os encarnados umaa$"o mais direta e tendente ao cumprimento da miss"o (ue lhes compete

    8unto dos mesmos. Desse modo aceitam a#negadamente as vicissitudes e ossofrimentos da encarna$"o. ZMelhor seria, neste caso, conceitar este!rocesso $olnt=rio e solid=rio como !roCe0>o, !articlar e !rinci!almente,da onsci5ncia irmanaNa%ca .&[

    ! estado corporal transitrio e passageiro. 4 no estado espiritual,so#retudo, (ue o Esprito colhe os frutos do progresso reali-ado pelotra#alho da encarna$"o. 4 tam#m neste estado (ue o Esprito se prepara

    para novas lutas e toma as resolu$/es (ue h' de p5r em pr'tica na sua volta umanidade.

    A reencarna$"o pode se dar na @erra ou em outros mundos. ' entre osmundos alguns mais adiantados onde a exist)ncia se exerce em condi$/esmenos penosas do (ue na @erra, fsica e moralmente, mas onde, tam#m, ss"o admitidos Espritos chegados a um grau de perfei$"o relativo ao estadodesses mundos.

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    Ao lado das grandes miss/es confiadas aos Espritos >uperiores, h' outrasde import9ncia relativa, em todos os graus, concedidas a Espritos de todasas categorias, podendo afirmar%se (ue cada encarnado tem a sua, isto ,deveres a preencher a #em dos seus semelhantes, desde o chefe de famlia, a(uem incum#e o progresso dos filhos, at o homem de g)nio (ue lan$a ssociedades novos germens de progresso. 4 nessas miss/es secund'rias (uese verificam desfalecimentos, prevarica$/es e ren0ncias (ue pre8udicam oindivduo sem afetar o todo.

    ;or toda parte h' vida e movimento.

    A felicidade n"o pessoal. >e a possussemos somente em ns mesmos, sempoder reparti%la com outrem, ela seria tristemente egosta.

    A verdadeira desgra$a est' mais nas conse()ncias de uma coisa do (ue naprpria coisa.

    N"o poder' haver caridade sem es(uecimento dos ultra8es e das in80rias&n"o poder' haver caridade sem perd"o& n"o poder' haver caridade com ocora$"o tomado de dio.

    Em todas as pocas da istria, s grandes crises sociais se seguiu uma erade progresso. !pera%se, presentemente, um desses movimentos gerais,destinados a reali-ar uma remodela$"o da umanidade. A multiplica$"o dascausas da destrui$"o constitui sinal caracterstico dos tempos, visto (ue elasapressar"o a eclos"o dos novos germens. >"o as folhas cheias de vida,

    por(uanto a umanidade tem suas esta$/es, como os indivduos t)m suasv'rias idades. As folhas mortas da umanidade caem #atidas pelas ra8adase pelos golpes de vento, porm, para renascerem mais viva-es so# o mesmo

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    sopro de vida, (ue n"o se extingue, mas (ue se purifica.

    @odos somos livres na escolha das nossas cren$as. ;odemos crer em algumacoisa ou em nada crer, mas a(ueles (ue procuram fa-er prevalecer noesprito das massas e da 8uventude, principalmente, a nega$"o do futuro,apoiando%se na autoridade do seu sa#er e no ascendente da sua posi$"o,semeiam na sociedade germens de pertur#a$"o e de dissolu$"o, incorrendoem grande responsa#ilidade.

    2ma Palara Final

    /RM+ afirmei no item +sclarecimento, n>o so es!9rita, n>oconhecia em !rofndidade o !ensamento de Kardec e con$icta edeclaradamente so m Ate8M9stico. +ntretanto, !ara me g=dio,

    colhi e bebi no

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    conceito est= encra$ada no fato de

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    sa ida !ara a Gida +terna, a da e@ist5ncia de almas indi$idais imortais, o +s!iritismo, a do d!loetreo e a da sblima0>o do ego em ser anglico, !ela renOncia e !ela !rga0>o. A Morte (a QrandeInicia0>o) toca t>o fndo o homem o das !ir\mides, na cria0>o do XaC Mahal,no i$ro dos Mortos do Antigo +gito, no Lardo Xodol, nas idias de e de Inferno e na !r?!riaRosacrz. A idia central a da 6!rema Alo de ma !articlar idia de Des como `Onica e$erdadeira` !ode resltar em infernais tormentos !ara a -manidade, como tem resltado. Por isso,dizem os m9sticos" Des Amor. nde est= o Amor, ali est= Des. nde n>o h= Amor, n>o h= z.Des o Amor e a z o, na grande, infinda, +s!iralda Manifesta0>o, $estida !ela tOnica inconsOtil do onhecimento. + neste sentido o dasinstiti0es inici=ticas esotricas e@ercida, tecendo a tOnica. Ritais e religies cair>o, !oro de f?rmlas n>o ser= mais necess=ria, em certa eta!a da e$ol0>o. Amor, !orm,!ermanecer=, Cnto com a z, mantendo a Gida, o transit?rios. AGida est= infndida neles, mas eles n>o s>o a GidaV s>o os e$entos o da Gerdadeo de manifesta0>o em ma esfera da Gerdade, !rinci!almente os tr5s Na%as o triNa%a" o DharmaNa%a,o 6ambogaNa%a e o irmanaNa%a. s tr5s Na%as cont5m ma dotrina de como e !or o do Lda. DharmaNa%a a manifesta0>o da Gerdade em forma absolta, !ara alm da

    http://www.geocities.com/ordemrosacruz/nomerc/apa/summumbonum.htmhttp://www.geocities.com/ordemrosacruz/nomerc/apa/summumbonum.htmhttp://www.geocities.com/ordemrosacruz/nomerc/apa/summumbonum.htmhttp://www.geocities.com/ordemrosacruz/nomerc/apa/summumbonum.htmhttp://www.geocities.com/ordemrosacruz/nomerc/apa/summumbonum.htmhttp://www.geocities.com/ordemrosacruz/nomerc/apa/summumbonum.htmhttp://www.geocities.com/ordemrosacruz/nomerc/apa/summumbonum.htm
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    necessidade de discrimina0>o em conceitos. Re!resenta a Gerdade o da forma !ra e !erce!t9$el aos grandes !raticantes.Re!resenta a Gerdade

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    *obre Metaf,*ica Ro*acru7. ;eu ?eb *ite pe**oal 8:http://pa)profundi*.org

    i*ite o ;ite +ficial do* &luminado* de Khem9 0ue di*ponibili7a Monografia* Pblica*para a 3oa $ra Mental: http://*mmmbonm.org/[email protected]

    Monografia produ7ida por &+K-R com +pen+ffice.org/Binu)

    Publicada em Caneiro de D!E AFK (!""G#$%1i*tribui'o (gratuita% permitida

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