7/24/2019 Pedro Rodrigues Camelo - Alegoria Da Caverna

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEDEPARTAMENTO DE CINCIAS DA RELIGIO

FUNDAMENTOS DE FILOSOFIADOCENTE: JOO MARIA PIRES

ALEGORIA DA CAVERNA: DO MITO REALIDADE

DISCENTE: PEDRO RODRIGUES CAMELOMATRCULA: 2015015016870

NOV2015

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A alegoria da caverna uma passagem do livro A Repblica de Plato. mais

uma alegoria do que propriamente um mito. considerada uma das mais importantes

alegorias da histria da iloso!ia. Atravs desta met"!ora poss#vel conhecer uma

importante teoria plat$nica% como& atravs do conhecimento& poss#vel captar a

e'ist(ncia do mundo sens#vel )conhecido atravs dos sentidos* e do mundo intelig#vel)conhecido somente atravs da ra+o*.

,omecemos pela prpria alegoria%

-,RA/0- 1 igura2te agora o estado da nature+a humana&em rela3o 4 ci(ncia e 4 ignor5ncia& sob a !orma alegrica quepasso a !a+er. 6magina os homens encerrados em moradasubterr5nea e cavernosa que d" entrada livre 4 lu+ em todae'tenso. A#& desde a in!5ncia& t(m os homens o pesco3o e aspernas presos de modo que permanecem imveis e s v(emos ob7etos que lhes esto diante. Presos pelas cadeias& nopodem voltar o rosto. Atr"s deles& a certa dist5ncia e altura& um

!ogo cu7a lu+ os alumia8 entre o !ogo e os cativos imagina umcaminho escarpado& ao longo do qual um pequeno muroparecido com os tabiques que os pelotiqueiros p9em entre si eos espectadores para ocultar2lhes as molas dos bonecosmaravilhosos que lhes e'ibem.:;A

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per!ei3o@ -up9e agora que& apontando2lhe algum as !igurasque lhe des!ilavam ante os olhos& o obrigasse a di+er o queeram. o te parece que& na sua grande con!uso& sepersuadiria de que o que antes via era mais real e verdadeiroque os ob7etos ora contemplados@ :;A

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sombras e a este respeito entrasse em discusso com oscompanheiros ainda presos em cadeias& no certo que os!aria rir@ o lhe diriam que& por ter subido 4 regio superior&cegara& que no valera a pena o es!or3o& e que assim& sealgum quisesse !a+er com eles o mesmo e dar2lhes aliberdade& mereceria ser agarrado e morto@:;A*.As sombras representam esse mundo irreal em que vivemos. -o elas que nos

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separam da realidade& so as cria39es virtuais que nos prendem. -o um arremedo de

e'peri(ncias que no vivenciamos& s observamos de uma tica distorcida criada para

nos manter longe da vida plena& sendo assim& podemos di+er que o senso comum que

no possui avalia3o& somente acreditamos e repassamos. 0 o mundo e'terior nada mais

que a realidade tal como ela & com os problemas e solu39es alcan3"veis atravs decolabora3o entre os homens.

= prisioneiro representa todos ns que de !orma a criticar e re!letir sobre a

realidade virtual descobre que a mesma somente um mundo limitado pelas e'peri(ncias

mais b"sicas& quase individuais )s no so individuais por causa dos outros prisioneiros

que tambm tinham vis9es particulares e discutiam as mesmas& mesmo que s para

impor suas impress9es como as corretas*. -omente aps a sa#da da caverna& ou se7a&

como pensamento cr#tico e re!le'ivo do mundo que o cerca que o e'2prisioneiro seliberta e descobre que os pr2conceitos e pr27u#+os acumulados durante sua estada

na caverna so inteis e err$neos.

A ltima indaga3o sobre o retorno& e'plica3o da realidade e a rea3o dessas

novas in!orma39es por aqueles ainda presos. -obre a rea3o necess"rio di+er que nem

todos esto preparados ou dispostos a ouvir eQou entender a realidade. Alguns esto to

absortos que nunca querero se libertar& pois acham que aquela realidade virtual a sua

prpria realidade e que ao serem e'postos 4 verdade ridiculari+aro e at amea3aro

quem tentar tir"2los dessa condi3o errada.

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O!SERVA"#ES FINAIS

= mito da caverna uma met"!ora da condi3o humana. grande a import5ncia

do conhecimento !ilos!ico e da educa3o como !ormas de superar a ignor5ncia do senso

comum )enquanto viso de mundo limitado* e a tentativa de e'plicar a realidade peloconhecimento !ilos!ico& racional& sistem"tico e organi+ado uma !orma de liberta3o dos

conceitos err$neos e equivocados que acreditamos e usamos para de!inir nosso mundo

segundo nossas tradi39es di!erentes& h"bitos di!erentes& culturas di!erentes.

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REFERNCIA !I!LIOGR$FICA

P;A/=.= ?ito da ,averna. 6n% A R%&'()*+,-GH ed. 0d. Atena& IJKG& p. LMN2LJI.

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ANE.O 1