Ped... · 2018. 4. 23. · ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA EVANGÉLICA Conselho de Administração Ernei de...
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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
Engenharia Civil
Anápolis
Atualizado em 2017
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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA EVANGÉLICA
Conselho de Administração
Ernei de Oliveira Pina - Presidente
Cicílio Alves de Moraes - 1º Vice-Presidente
Ivan Gonçalves da Rocha - 2º Vice-Presidente
Geraldo Henrique Ferreira Espíndola - 1º Secretário
Francisco Barbosa de Alencar - 2º Secretário
Augusto César Rocha Ventura - 1º Tesoureiro
Djalma Maciel de Lima - 2º Tesoureiro
Conselho Fiscal - Titulares
Anderson Pinangé Silva
Nilza Esteves de Azevedo Lima
Marco Aurélio Soares Lôbo
Conselho Fiscal - Suplentes
Josué Moreira dos Santos
Nelson Natal de Siqueira
João Batista Machado
Membros Beneméritos da Assembleia
Mounir Naoum
Sebastião Fiaia
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
Ernei de Oliveira Pina - Chanceler
Carlos Hassel Mendes da Silva - Reitor
Marcelo Mello Barbosa - Pró-Reitor Acadêmico
Sandro Dutra e Silva - Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ação
Comunitária
Kelly Sulâiny Alves Constante - Coordenadora de Pós-Graduação Lato Sensu
Lúcia Coelho Garcia Pereira – Coordenadora de Pesquisa
Fábio Fernandes Rodrigues – Coordenador de Extensão
Greice Helen de Melo Silva - Coordenadora do Núcleo de Educação à Distância
Libna Lemos Ignácio Pereira - Assessora de Gestão Pedagógica
Odiones de Fátima Borba - Assessora de Gestão do Corpo Docente
Kamila Santos de Paula Rabelo - Assessora de Avaliação de Aprendizagem e
Avaliação Institucional
Ariovaldo Lopes Pereira - Assessor de Planejamento Pedagógico
Gilmar Luiz Provensi - Assessor de Infraestrutura Pedagógica e Meio Ambiente
Hugo de Andrade Silvestre - Assessor de Nivelamento, Comunicação e
Acompanhamento de Egresso
Roberto Alves Pereira - Assessor de Atendimento ao Discente
Diretores dos Cursos
Bacharelado
Ieso Costa Marques - Administração
João Maurício Fernandes Souza - Agronomia
Alexandre Ribeiro Gonçalves - Arquitetura e Urbanismo
Josana de Castro Peixoto - Ciências Biológicas
Edna Alves Barbosa - Ciências Contábeis
Daniel Gonçalves Mendes da Costa - Direito (Anápolis)
Guilherme Soares Vieira - Direito (Ceres)
Iransé Oliveira Silva - Educação Física
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Sandra Valéria Martins Pereira - Enfermagem
Rogério Santos Cardoso - Engenharia Civil (Anápolis)
Joaquim Orlando Parada - Engenharia Civil (Ceres)
Viviane Carla Batista Pocivi - Engenharia de Computação e Engenharia de Software
Márcio José Dias - Engenharia Elétrica
Hélio de Souza Queiroz - Engenharia Mecânica
Janaina Andrea Moscatto - Farmácia
Viviane Lemos Silva Fernandes - Fisioterapia
João Baptista Carrijo - Medicina
Cristiane Martins Rodrigues Bernardes - Odontologia
Lila Maria Spadoni Lemes - Psicologia
Superiores de Tecnologia
Viviane Antonio Abrahão – Design Gráfico; Design de Interiores; Estética e
Cosmética; Gastronomia; Gestão Financeira; Gestão Pública; Gestão da Qualidade;
Logística; Manutenção de Aeronaves; Radiologia
Licenciatura
Libna Lemos Ignácio Pereira - Pedagogia
Colaboradores
Aparecida Maria José Pereira – Diretora Financeira
Lúcio Carlos de Carvalho Boggian – Diretor Administrativo
Christina Borba Freua – Secretária da Presidência da AEE
Andréa Moreira da Cunha – Secretária da Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Josely Lima de Santana Rodrigues – Secretária da Pró-Reitoria Acadêmica
Kelly Souza Medeiros - Secretária do Pró-Reitoria Acadêmica
Ana Cláudia Carneiro Melo – Secretária Geral dos Cursos
Cleide Jardelino Maciel Tolentino – Secretária da Comissão Permanente de Seleção
Diego C. Rezende – Analista de Sistemas
Hellen Lisboa de Souza – Bibliotecária Geral
José Carlos Perônico – Encarregado de Obras, Transporte e Manutenção
Larissa Mello Cordeiro – Gerente do Departamento de Comunicação
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Ricardo Alves de Jesus – Gerente do Departamento de Comunicação
Ozéias Alves Lotti – Contador
Virginia Claudia de Oliveira Passos – Encarregada do RH
Jacqueline de Andrade Silva – Secretária da Pesquisa
Adriana Joana da Silva – Secretária do Curso de Administração
Edima C. Ribeiro de Oliveira – Secretária do Curso de Arquitetura e Urbanismo
Edite Pereira de Matos – Secretária do Curso de Fisioterapia
Edna Alves Perônica – Secretária do Curso de Direito
Gleides Afonso Siqueira dos Santos – Secretária do Curso de Agronomia
Jeisa Carla Rodrigues Silva – Secretária do Curso de Educação Física
Jessica Santos Rodrigues – Secretária do Curso de Pedagogia
Léia Vitoria dos Santos Silva – Secretária dos Cursos de Engenharia de
Computação e Engenharia de Software
Leda S. Monteiro – Secretária do Curso de Farmácia
Lidiely Lopes Ferreira Silva – Secretária dos Cursos Superiores de Tecnologia
Deborah Emanuelle Pereira Chaveiro – Secretária do Curso de Psicologia
Laura Eleuza Mendes da Maia – Secretária do Curso de Odontologia
Maria Vitória Ferraz de Moura – Secretária do Curso de Engenharia Mecânica
Paula Mendes Pureza – Secretária do Curso de Ciências Biológicas
Fabiana Ramos do Nascimento – Secretária do Curso de Enfermagem
Iscarlat Clícia Ferreira dos Santos – Secretária do Curso de Ciências Contábeis
Rozenilda Avelar Teixeira Pampalona – Secretária do Curso de Engenharia Civil
Simone da Silva C. Alves – Secretária do Curso de Engenharia Elétrica
Tatiane Candido da Costa – Secretária do Curso de Medicina
Anápolis - GO
2018
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Matriz curricular ...................................................................................... 146
Tabela 2 - Área das salas de aula (noturno) ........................................................... 206
Tabela 3 - Área das salas de aula (matutino) .......................................................... 206
Tabela 4 - Biblioteca Central ................................................................................... 207
Tabela 5 - Móveis e Equipamentos de Apoio .......................................................... 208
Tabela 6 - Espaço Físico (Campus Anápolis) ......................................................... 258
Tabela 7 - Espaço Físico (Campus Anápolis) ......................................................... 259
Tabela 8 - Espaço Físico e Capacidade dos Auditórios - Campus Anápolis ........... 259
Tabela 9 - Espaço Físico e Capacidade das Salas de Aula - Campus Anápolis ..... 259
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Dados do Diretor do Curso de Engenharia Civil ...................................... 94
Quadro 2 - Dados da Coordenadora Pedagógica do Curso de Engenharia Civil .... 101
Quadro 3 - NDE do Curso de Engenharia Civil ....................................................... 103
Quadro 4 - Docentes do período 1/10 ..................................................................... 105
Quadro 5 - Docentes do período 2/10 ..................................................................... 106
Quadro 6 - Docentes do período 3/10 ..................................................................... 106
Quadro 7 - Docentes do período 4/10 ..................................................................... 107
Quadro 8 - Docentes do período 5/10 ..................................................................... 107
Quadro 9 - Docentes do período 6/10 ..................................................................... 108
Quadro 10 - Docentes do período 7/10 ................................................................... 109
Quadro 11 - Docentes do período 8/10 ................................................................... 109
Quadro 12 - Docentes do período 9/10 ................................................................... 110
Quadro 13 - Docentes do período 10/10 ................................................................. 110
Quadro 14 - Estrutura Curricular e nível de disciplinas ........................................... 139
Quadro 15 - Disciplinas e áreas de formação ......................................................... 141
Quadro 16 – Disciplinas e Eixos Formadores ......................................................... 142
Quadro 17 - Relação das disciplinas optativas........................................................ 148
Quadro 18 – Cronograma de utilização dos laboratórios ........................................ 247
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SUMÁRIO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO SOCIAL ......................................................................... 20
1.1 CONTEXTO SOCIOECONÔMICO E POLÍTICO DA SOCIEDADE
CONTEMPORÂNEA ................................................................................................. 20
1.2 CONTEXTO EDUCACIONAL LOCAL E REGIONAL ........................................ 25
1.3 CONTEXTO E FUNÇÃO SOCIAL DA PROFISSÃO ......................................... 29
2 CONTEXTUALIZAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................... 32
2.1 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO MANTENEDORA .............................. 32
2.1.1 Missão ......................................................................................................... 33
2.2 CARACTERÍSTICAS DA MANTIDA ................................................................. 34
2.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, INSTÂNCIAS DE DECISÃO E
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO ............................................... 35
2.3.1 Chancelaria ................................................................................................. 36
2.3.2 Conselho Acadêmico Superior.................................................................. 37
2.3.3 Reitoria ........................................................................................................ 38
2.3.4 Pró-Reitorias ............................................................................................... 40
2.3.5 Institutos Superiores .................................................................................. 41
2.3.6 Diretorias de Curso .................................................................................... 41
2.3.7 Órgãos de Apoio ......................................................................................... 41
2.4 POLÍTICA DE PESSOAL E PROGRAMAS DE INCENTIVOS E BENEFÍCIOS 43
2.4.1 Política de Gestão ....................................................................................... 43
2.4.2 Programas Institucionais de Financiamento de Estudos ....................... 44
2.5 RELAÇÕES, PARCERIAS E COOPERAÇÕES ............................................... 45
2.6 POLÍTICAS E AÇÕES INSTITUCIONAIS REFERENTES AO MEIO
AMBIENTE, À MEMÓRIA CULTURAL, À PRODUÇÃO ARTÍSTICA E AO
PATRIMÔNIO CULTURAL E À DIVERSIDADE ........................................................ 46
2.6.1 Patrimônio Cultural .................................................................................... 47
2.6.2 Meio Ambiente ............................................................................................ 47
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2.7 POLÍTICA DE ATENDIMENTO À PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA
COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA ..................................................... 49
2.8 POLÍTICA DAS CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA ........................................................... 52
2.9 AÇÕES AFIRMATIVAS DE DEFESA E PROMOÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS E IGUALDADE ETNICORRACIAL ......................................................... 52
2.10 AÇÕES DE INTERCÂMBIO, COOPERAÇÃO E PROGRAMAS DE
INTERNACIONALIZAÇÃO ........................................................................................ 54
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ................................... 56
3.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .......................................................................... 56
3.2 FORMAS DE INGRESSO ................................................................................. 56
3.3 JUSTIFICATIVA E BASE FILOSÓFICA DO CURSO ....................................... 57
3.4 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................. 59
3.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ......................................................... 61
3.6 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ................................................... 62
3.7 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS ......................................... 63
3.8 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................ 64
3.8.1 Apoio ao Docente ....................................................................................... 64
3.8.2 Apoio ao Discente ...................................................................................... 64
3.8.3 Projetos e Eventos de Extensão ............................................................... 65
3.8.4 Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC) ................................. 65
3.8.5 Programa de Iniciação Científica Voluntária (PVIC) ................................ 66
3.8.6 Programa de Auxílio à Pesquisa e Extensão (PAPE) .............................. 66
3.8.7 Programa de Auxílio à Publicação (PAP) ................................................. 66
3.8.8 Programa de Incentivo à Publicação (PIP) ............................................... 66
3.8.9 Programa de Incentivo à Comunicação Científica (PICC) ....................... 66
3.8.10 Núcleo de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnologica (NUPTEC) ....... 67
3.8.11 Subcomissão Interna de Avaliação ........................................................... 67
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3.9 ATIVIDADES DE ENSINO E SUA ARTICULAÇÃO COM A PESQUISA E A
EXTENSÃO ............................................................................................................... 67
3.10 METODOLOGIA DE ENSINO........................................................................... 69
3.11 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO PROCESSO
DE ENSINO E APRENDIZAGEM .............................................................................. 70
3.12 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL .......................................................... 71
3.13 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................... 73
3.14 PROGRAMAS DE NIVELAMENTO .................................................................. 74
3.15 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO ............................................................. 75
3.16 APOIO AO DISCENTE ..................................................................................... 76
3.17 ATIVIDADES DE TUTORIA .............................................................................. 79
3.17.1 Tutor Mediador............................................................................................ 79
3.17.1.1 Funções do tutor mediador ....................................................................... 80
3.17.1.1.1 Função administrativa e organizacional ............................................... 80
3.17.1.1.2 Função social ....................................................................................... 80
3.17.1.1.3 Função tecnológica .............................................................................. 80
3.17.1.1.4 Função pedagógica .............................................................................. 81
3.18 RESPONSABILIDADE SOCIAL........................................................................ 81
3.19 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .................................................... 90
3.20 ARTICULAÇÃO ENTRE A GRADUAÇÃO E A PÓS-GRADUAÇÃO ................ 92
4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA DO CURSO ..................... 94
4.1 DIREÇÃO DO CURSO ..................................................................................... 94
4.1.1 Dados do diretor do curso ......................................................................... 94
4.1.2 Funções do diretor do curso ..................................................................... 94
4.1.2.1 Funções políticas ...................................................................................... 94
4.1.2.2 Funções gerenciais .................................................................................. 95
4.1.2.2.1 Recursos humanos .............................................................................. 95
4.1.2.2.2 Infraestrutura física e tecnológica ........................................................ 96
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4.1.2.2.3 Sustentabilidade econômica do curso .................................................. 96
4.1.2.3 Funções acadêmicas ................................................................................ 96
4.1.2.3.1 Deliberativas ........................................................................................ 96
4.1.2.3.2 De planejamento .................................................................................. 97
4.1.2.3.3 De liderança, supervisão e controle ..................................................... 98
4.1.2.3.4 Avaliação do curso ............................................................................... 99
4.1.2.4 Funções institucionais .............................................................................. 99
4.1.2.4.1 Em relação à missão, princípios e valores institucionais ...................... 99
4.1.2.4.2 Em relação à regularidade de funcionamento do curso ..................... 100
4.1.2.4.3 Em relação aos resultados do processo formativo ............................. 100
4.1.2.4.4 Em relação à inserção local e regional do curso ................................ 100
4.2 COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA .................................................................. 101
4.2.1 Dados da coordenadora pedagógica ...................................................... 101
4.2.2 Funções do coordenador pedagógico .................................................... 101
4.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .............................................. 102
4.4 COLEGIADO DO CURSO .............................................................................. 104
4.5 CORPO DOCENTE ........................................................................................ 105
4.5.1 Docentes do período 1/10 ........................................................................ 105
4.5.2 Docentes do período 2/10 ........................................................................ 106
4.5.3 Docentes do período 3/10 ........................................................................ 106
Docentes do período 4/10 ..................................................................................... 107
4.5.4 Docentes do período 5/10 ........................................................................ 107
4.5.5 Docentes do período 6/10 ........................................................................ 108
4.5.6 Docentes do período 7/10 ........................................................................ 109
4.5.7 Docentes do período 8/10 ........................................................................ 109
4.5.8 Docentes do período 9/10 ........................................................................ 110
4.5.9 Docentes do período 10/10 ...................................................................... 110
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4.6 DADOS BÁSICOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS DOCENTES .......................... 111
4.6.1 Agnaldo Antônio Moreira Teodoro da Silva ........................................... 111
4.6.2 Ana Lúcia Carrijo Adorno ........................................................................ 111
4.6.3 Anderson Dutra e Silva ............................................................................ 112
4.6.4 Anna Paula Bechepeche .......................................................................... 112
4.6.5 Aurelio Caetano Feliciano ........................................................................ 113
4.6.6 Carlos Alberto de Jesus Barbosa ........................................................... 113
4.6.7 Carlos Eduardo Fernandes ...................................................................... 114
4.6.8 César Augusto Paiva Gonçalves ............................................................. 114
4.6.9 Cláudia Gomes de Oliveira ...................................................................... 114
4.6.10 Daniel Ferreira Hassel Mendes ................................................................ 115
4.6.11 Eduardo Dourado Argolo ......................................................................... 115
4.6.12 Eduardo Martins Toledo ........................................................................... 116
4.6.13 Eduardo Vieira Machado .......................................................................... 116
4.6.14 Elke Dias de Sousa ................................................................................... 117
4.6.15 Fabricio Nascimento Silva ....................................................................... 117
4.6.16 Filipe Fonseca Garcia ............................................................................... 117
4.6.17 Glediston Nepomuceno Costa Júnior ..................................................... 118
4.6.18 Haydée Lisboa Vieira Machado ............................................................... 118
4.6.19 Hugo de Andrade Silvestre ...................................................................... 119
4.6.20 Isa Lorena Silva Barbosa ......................................................................... 119
4.6.21 Jeane Silveira De Oliveira ........................................................................ 120
4.6.22 João Silveira Belém Júnior ...................................................................... 120
4.6.23 Júlia Bueno De Morais Silva .................................................................... 120
4.6.24 Kíria Nery Alves Do Espírito Santo Gomes ............................................ 121
4.6.25 Leandro Daniel Porfiro ............................................................................. 121
4.6.26 Leocimar Rodrigues Barbosa .................................................................. 122
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4.6.27 Lucas Gabriel Corrêa Vargas .................................................................. 122
4.6.28 Marcos Francisco Novaes Valentino ...................................................... 123
4.6.29 Mary Hellen da Costa Monteiro ............................................................... 123
4.6.30 Meire Borges De Oliveira Silva ................................................................ 124
4.6.31 Naiane Machado Fonseca Garcia ............................................................ 124
4.6.32 Natasha Sophie Pereira ............................................................................ 125
4.6.33 Paula Lopes Santos .................................................................................. 125
4.6.34 Paulo Alexandre De Oliveira .................................................................... 125
4.6.35 Pedro Manoel Ribeiro Rosa ..................................................................... 126
4.6.36 Pollyana Martins Santana ........................................................................ 126
4.6.37 Regiane Janaína Silva de Menezes ......................................................... 127
4.6.38 Rhogério Correia de Souza Araújo ......................................................... 127
4.6.39 Rodolfo Rodrigues de Sousa Borges ..................................................... 128
4.6.40 Rogério Santos Cardoso .......................................................................... 128
4.6.41 Rosana Machado de Souza ..................................................................... 129
4.6.42 Sandra Elaine Aires de Abreu.................................................................. 129
4.6.43 Simone Buiate Brandão ........................................................................... 130
4.6.44 Simone Janaína Da Silva Morais ............................................................. 130
4.6.45 Tiago De Lima Bento Pereira ................................................................... 130
4.6.46 Vanessa Honorato Domingos .................................................................. 131
4.6.47 Vera Mota da Silva Barbosa ..................................................................... 131
4.6.48 Victor Edson Neto de Araújo Perícoli ..................................................... 132
4.6.49 Wanessa Mesquita Godoi Quaresma ...................................................... 132
4.6.50 William Pereira Dos Santos Júnior ......................................................... 132
4.7 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .......................................................... 133
4.7.1 Secretárias ................................................................................................ 133
4.7.2 Auxiliares de Secretaria ........................................................................... 134
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4.7.3 Técnicos de Laboratório .......................................................................... 135
5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO .................................................... 137
5.1 ESTRUTURA CURRICULAR.......................................................................... 139
5.2 MATRIZ CURRICULAR .................................................................................. 145
5.3 LIMITE DE CRÉDITOS PARA MATRÍCULA EM CADA SEMESTRE ............. 148
5.4 NÚMERO DE CRÉDITOS DE CADA DISCIPLINA ......................................... 148
5.5 DISCIPLINAS OPTATIVAS............................................................................. 148
5.6 PRÉ-REQUISITOS ......................................................................................... 148
5.7 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ....................................................................... 149
5.7.1 Disciplinas Do Semestre 01/10 ................................................................ 149
5.7.1.1 Fundamentos de Cálculo ........................................................................ 149
5.7.1.2 Cálculo I ................................................................................................. 150
5.7.1.3 Física I .................................................................................................... 150
5.7.1.4 Algoritmos e Programação I ................................................................... 151
5.7.1.5 Língua Portuguesa ................................................................................. 152
5.7.1.6 Introdução à Economia ........................................................................... 153
5.7.1.7 Introdução à Engenharia Civil ................................................................ 153
5.7.1.8 Cidadania, Ética e Espiritualidade .......................................................... 154
5.7.2 Disciplinas do semestre 02/10 ................................................................. 155
5.7.2.1 Cálculo II ................................................................................................ 155
5.7.2.2 Física II ................................................................................................... 155
5.7.2.3 Algoritmos e Programação II .................................................................. 156
5.7.2.4 Probabilidade e Estatística ..................................................................... 157
5.7.2.5 Metodologia do Trabalho Científico ........................................................ 158
5.7.2.6 Introdução à Administração .................................................................... 159
5.7.2.7 Geometria Analítica ................................................................................ 159
5.7.3 Disciplinas do semestre 03/10 ................................................................. 160
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5.7.3.1 Cálculo III ............................................................................................... 160
5.7.3.2 Física III .................................................................................................. 161
5.7.3.3 Cálculo Numérico e Computacional ....................................................... 161
5.7.3.4 Desenho Técnico I .................................................................................. 162
5.7.3.5 Química .................................................................................................. 163
5.7.4 Disciplinas do semestre 04/10 ................................................................. 164
5.7.4.1 Mecânica Aplicada ................................................................................. 164
5.7.4.2 Fenômenos de Transporte ..................................................................... 164
5.7.4.3 Desenho Técnico II ................................................................................. 165
5.7.4.4 Álgebra Linear ........................................................................................ 166
5.7.4.5 Eletricidade Aplicada .............................................................................. 167
5.7.4.6 Isostática ................................................................................................ 167
5.7.4.7 Optativa – Libras .................................................................................... 168
5.7.4.8 Optativa – Inglês Instrumental ................................................................ 169
5.7.5 Disciplinas do semestre 05/10 ................................................................. 169
5.7.5.1 Mecânica dos Sólidos I ........................................................................... 170
5.7.5.2 Ciência dos Materiais e Materiais de Construção Civil I ......................... 170
5.7.5.3 Hidráulica ............................................................................................... 171
5.7.5.4 Ciências do Ambiente ............................................................................. 172
5.7.5.5 Instalações Elétricas Prediais ................................................................. 173
5.7.5.6 Sociologia e Ocupação Urbana .............................................................. 173
5.7.6 Disciplinas do semestre 06/10 ................................................................. 174
5.7.6.1 Mecânica dos Sólidos II .......................................................................... 174
5.7.6.2 Ciência dos Materiais e Materiais de Construção Civil II ........................ 175
5.7.6.3 Arquitetura e Urbanismo ......................................................................... 176
5.7.6.4 Hidrologia e Drenagem Urbana .............................................................. 177
5.7.6.5 Topografia e Geodésia I ......................................................................... 177
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5.7.6.6 Construção Civil I ................................................................................... 178
5.7.6.7 Disciplinas do semestre 07/10 ................................................................ 179
5.7.6.8 Teoria das Estruturas I ........................................................................... 179
5.7.6.9 Geotecnia I ............................................................................................. 179
5.7.6.10 Construção Civil II .................................................................................. 180
5.7.6.11 Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias ......................................... 181
5.7.6.12 Topografia e Geodésia II ........................................................................ 182
5.7.6.13 Estágio Supervisionado I ........................................................................ 182
5.7.7 Disciplinas do semestre 08/10 ................................................................. 183
5.7.7.1 Teoria das Estruturas II .......................................................................... 183
5.7.7.2 Estruturas de Concreto I ......................................................................... 184
5.7.7.3 Geotecnia II ............................................................................................ 184
5.7.7.4 Transporte e Logística ............................................................................ 185
5.7.7.5 Saneamento Básico e Tratamento de Resíduos .................................... 186
5.7.7.6 Estruturas de Madeira ............................................................................ 187
5.7.7.7 Estágio Supervisionado II ....................................................................... 188
5.7.8 Disciplinas do semestre 09/10 ................................................................. 188
5.7.8.1 Estruturas de Concreto II ........................................................................ 188
5.7.8.2 Fundações .............................................................................................. 189
5.7.8.3 Estruturas Metálicas ............................................................................... 190
5.7.8.4 Projeto de Vias ....................................................................................... 191
5.7.8.5 Trabalho de Conclusão De Curso I (TCC I) ............................................ 192
5.7.8.6 Estágio Supervisionado III ...................................................................... 192
5.7.9 Disciplinas do semestre 10/10 ................................................................. 193
5.7.9.1 Projetos Estruturais ................................................................................ 193
5.7.9.2 Ética Profissional e Segurança do Trabalho ........................................... 194
5.7.9.3 Planejamento e Orçamento de Obras .................................................... 195
-
5.7.9.4 Trabalho de Conclusão De Curso II (TCC II) .......................................... 195
5.7.9.5 Pontes .................................................................................................... 196
5.7.9.6 Estágio Supervisionado IV ..................................................................... 197
5.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .............................................. 197
5.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................... 198
5.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ........................................ 199
5.11 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................... 201
5.12 INTERDISCIPLINARIDADE ............................................................................ 202
6 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA ................................................ 204
6.1 SETOR ADMINISTRATIVO ............................................................................ 204
6.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA A DIREÇÃO DO CURSO ........................... 204
6.3 ESPAÇO DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DO
CURSO ................................................................................................................... 204
6.4 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL
– TI 205
6.5 SALA DE PROFESSORES ............................................................................ 205
6.6 SISTEMA ACADÊMICO ................................................................................. 205
6.7 SALAS DE AULA ............................................................................................ 205
6.8 BIBLIOTECA ................................................................................................... 207
6.8.1 Horário de funcionamento ....................................................................... 207
6.8.2 Espaço físico ............................................................................................ 207
6.8.3 Acervo Geral ............................................................................................. 209
6.8.4 Bases de dados Portal de Periódicos Capes (Total 127) ...................... 209
6.8.5 Biblioteca Virtual ...................................................................................... 213
6.8.6 Política para atualização e expansão do acervo .................................... 213
6.8.7 Serviços ao Usuário ................................................................................. 214
6.8.8 Funcionários ............................................................................................. 215
6.8.9 Acervo da bibliografia básica e complementar ..................................... 215
-
6.8.9.1 Bibliografia básica .................................................................................. 215
6.8.9.2 Bibliografia complementar ...................................................................... 226
6.9 LABORATÓRIOS ............................................................................................ 246
6.9.1 Laboratórios de informática .................................................................... 246
6.9.2 Laboratórios didáticos especializados ................................................... 247
6.9.2.1 Cronograma de utilização dos laboratórios ............................................ 247
6.9.2.2 Laboratório de Física/Eletricidade .......................................................... 249
6.9.2.2.1 Laboratório de Física .......................................................................... 249
6.9.2.2.2 Laboratório de Eletricidade ................................................................ 249
6.9.2.3 Laboratório de Materiais de Construção, Estruturas e Solos ................. 250
6.9.2.3.1 Laboratório de Materiais de Construção ............................................ 250
6.9.2.3.2 Laboratório de Estruturas ................................................................... 251
6.9.2.3.3 Laboratório de Solos .......................................................................... 251
6.9.2.4 Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Hidráulica ................................. 251
6.9.2.4.1 Laboratório de Mecânica dos Fluidos................................................. 252
6.9.2.4.2 Laboratório de Hidráulica ................................................................... 252
6.9.2.5 Laboratório de Química/Saneamento ..................................................... 253
6.9.2.6 Laboratório de Química .......................................................................... 253
6.9.2.7 Laboratório de Saneamento ................................................................... 253
6.9.2.8 Laboratório de Topografia ...................................................................... 254
6.9.2.9 Ateliê ...................................................................................................... 254
6.10 ÁREAS DE CONVIVÊNCIA E LAZER ............................................................ 254
6.11 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP) .................................................... 255
6.12 CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU
MOBILIDADE REDUZIDA ....................................................................................... 255
6.13 SETORES DE SERVIÇOS E APOIO .............................................................. 256
6.13.1 UniATENDER: Núcleo de Apoio ao Discente ......................................... 256
-
6.13.2 UniSOCIAL: Departamento de Filantropia e Assistência Social .......... 257
6.13.3 Ouvidoria Geral ......................................................................................... 257
6.13.4 Academia ................................................................................................... 257
6.14 OUTROS ESPAÇOS FÍSICOS DA INSTITUIÇÃO ......................................... 258
6.15 COMPUTADORES ......................................................................................... 260
6.16 SERVIÇOS ..................................................................................................... 260
6.16.1 Agência Bancária ...................................................................................... 260
6.16.2 Serviços de Reprografia .......................................................................... 260
6.16.3 Estacionamento ........................................................................................ 261
6.16.4 Lanchonetes e Restaurantes ................................................................... 261
7 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ................................ 262
7.1 ATRIBUIÇÕES DA CPA ................................................................................. 263
7.2 SUBCOMISSÃO ESPECIALISTA EM AVALIAÇÃO – SEA ............................ 264
7.3 SUBCOMISSÃO INTERNA DE AVALIAÇÃO – SIA ........................................ 265
ANEXOS ................................................................................................................. 267
-
20
1 CONTEXTUALIZAÇÃO SOCIAL
1.1 CONTEXTO SOCIOECONÔMICO E POLÍTICO DA SOCIEDADE
CONTEMPORÂNEA
As mudanças provocadas pelo avanço do conhecimento, da tecnologia e da
comunicação apresentam novos rumos e desafios, não somente em setores
produtivos, mas nas mais diversas áreas de relacionamento do homem.
Os reflexos dessa revolução sobre a cultura e sobre a educação são
imensos. De um lado, tem-se a universalização da informação, libertando os
indivíduos das limitações das culturas nacionais e abrindo possibilidades para a
internacionalização da cidadania. Por outro lado, passa a exigir que esse cidadão
seja instruído, receba adequada preparação para que possa participar e usufruir dos
avanços que a nova ordem oferece. A educação, assim, coloca-se como ponto
central dessa mudança que se opera em todo o mundo. Ela se torna o passaporte
para a entrada no mundo da tecnologia e para quebrar as limitações que as
distâncias científicas e tecnológicas têm imposto aos cidadãos que residem fora do
eixo econômico das principais economias globais.
Os novos desafios educacionais, produtivos e sociais e as novas estruturas
de tomadas de decisões pedagógicas, políticas e técnicas da atualidade exigem
novas dinâmicas, atribuições e expectativas de funcionamento das instituições
universitárias.
Estudos recentes ressaltam aspectos importantes que precisam ser
considerados nas políticas e práticas de Ensino Superior, dentre eles:
a) Consideração das mudanças que estão ocorrendo na produção e na
transmissão do conhecimento;
b) O aprendiz precisa ser considerado em sua individualidade biológica,
com diferentes estilos de aprendizagem, cuja ênfase deverá estar na
construção do conhecimento, e não na instrução;
c) O currículo deve ser algo construído com critérios que considerem uma
nova cosmovisão e promoção de diálogo permanente entre o indivíduo e
o seu meio ambiente, entre o professor e aluno, e que seja flexível e
baseado nas peculiaridades do contexto local;
-
21
d) Adoção de estratégias metodológicas e processo de avaliação que
assegurem que os alunos ajam com responsabilidade, capacidade
crítica e com autonomia e que sejam apropriadas às particularidades da
competência a ser desenvolvida e às características dos alunos;
e) Necessidade de maior estreitamento do vínculo entre pesquisa-ensino-
extensão.
Esta Instituição colabora com a universalização do acesso ao conhecimento
científico, técnico, ético e cultural. A formação proposta nos documentos
institucionais visa ao desenvolvimento de competências e habilidades que permitam
ao acadêmico atuar em campos profissionais específicos, contribuindo para a
melhoria das condições de vida e o desenvolvimento cultural e socioeconômico da
região.
O Centro Universitário de Anápolis objetiva ampliar sua prestação de
serviços por meio de modalidades de ensino diversificadas, em nível presencial e a
distância, articuladas à pesquisa e à extensão, com base na qualidade social e na
excelência acadêmica e pedagógica. Essa visão apoia-se nas demandas por ensino
superior, necessário à formação do cidadão, como resposta à premência do
desenvolvimento regional, buscando a inserção sociocultural e produtiva, de modo a
contribuir para a elevação dos níveis de qualidade de vida e dignidade da
coletividade.
É neste cenário que se situa o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia
Civil, o qual se propõe a oferecer uma formação humana, técnico-científica, ética e
profissional, que atenda às demandas sociais, econômicas e políticas da sociedade
contemporânea, com especial atenção para as especificidades das realidades
regional e local.
A história humana pode ser contada a partir de vários prismas, sendo que
um deles merece uma atenção especial: o da ocupação do espaço. A busca da
sobrevivência, sucedida pela busca de conforto, levaram o homem a se fixar e
agrupar, o que foi o ponto de partida das interações comunitárias. Essas relações,
ao mesmo tempo em que foram indispensáveis para os avanços da humanidade,
desencadearam vários problemas e resultaram em várias demandas coletivas.
Os problemas decorrentes dos aglomerados humanos impeliram as buscas
por suprimentos, bem como propiciaram o desenvolvimento de metodologias de
-
22
processamentos para os mesmos. A fixação do homem, assim, num primeiro
momento, foi motivada pela subsistência e, num momento posterior, buscou a
perenidade dos mesmos como uma forma de minimização dos trabalhos
extrativistas.
Como os suprimentos sempre foram obtidos com algum nível de dificuldade,
as fontes de recursos logo originaram vários conflitos entre as comunidades. Tal
cenário impeliu o desenvolvimento humano, uma vez que o homem se defrontou
com o fato das necessidades serem infinitas e ilimitadas, ao passo que os recursos
disponíveis são sempre finitos, caros e escassos, precisando conciliar estes dois
fatores. Além disso, o homem percebeu que a compatibilização entre necessidades
e recursos estava sujeita a vários condicionamentos, além das evidentes limitações
de espaço e tempo.
As imensas facilidades decorrentes da vida em comunidade sempre
desencadearam o surgimento e crescimento dos núcleos urbanos, que se expandem
à medida que se tornam atrativos para as pessoas. Essa dinâmica, por outro lado,
exige ações capazes de garantir a vida e a saúde, o que desencadeia diversas
demandas, tais como: abastecimento de água, suprimento de energia, implantação
de redes de esgoto, limpeza urbana, pavimentações viárias, serviços de transporte,
medidas de segurança, construção de edifícios públicos e obras de infraestrutura,
planejamento urbano, construção de unidades habitacionais etc. Esse contexto
progressista depende de interferências no meio ambiente, quase sempre
ocasionando impactos ambientais negativos, o que pode resultar na eliminação ou
deterioração dos recursos naturais de subsistência. Tal análise crítica sobre como e
quando interferir na natureza vem se tornando numa das maiores polêmicas da
atualidade, sendo potencializada com a percepção humana de que qualquer nível de
progresso dever ocorrer associado a algum grau de sustentabilidade. O objetivo
maior desta visão é o de perenizar a disponibilidade de provimentos, quer através do
uso racional dos recursos, bem como da compensação de danos ambientais
detectáveis, mitigando-se impactos e interferências negativas.
A sociedade moderna, se por um lado é a sociedade das exigências, da
ocupação de espaço, do aperfeiçoamento e da busca de progresso, por outro é a
sociedade que se depara com a escassez e com o comprometimento crescente dos
recursos naturais. Assim, a tecnologia não mais pode ser direcionada
exclusivamente à produção de itens de qualidade, mas também rumo à obtenção
-
23
otimizada e manuseio responsável destes recursos, o que só pode ocorrer a partir
de um nível de conscientização sobre as questões fundamentais da existência. Em
suma, as motivações envolvidas nestes dois direcionamentos são as de pura
sobrevivência, e que devem ser traduzidas em ações concretas. Considerando que
tais ingerências provêm de ideias e conceitos, as concepções humanas passam a
ter fundamental importância na abrangência e comprometimento das estratégias de
atuação. Desta forma, como os valores sociais são consequência da conjugação de
aspectos culturais, valores individuais, nível de conscientização, inclinações
religiosas, filosofias, questões culturais e princípios morais, a mente humana passa
a ser o principal objeto que deve ser trabalhado antes de se aspirar por perspectivas
preservacionistas.
Considerando a dinâmica entre necessidades e recursos, o homem é
requerido a adotar posturas e ações, para as quais ele sempre se depara com a
necessidade de ampliar e dinamizar sua percepção, extrapolando os limites da
individualidade, resistindo a tendências que resultem em algum tipo de ação capaz
de desencadear cenários negativos ou crônicos. Daí a preocupação em que os
valores pessoais apresentem algum nível de blindagem frente aos agentes nocivos,
que hoje em dia estão bem representados pela: sedução da mídia, estímulo ao
consumismo desenfreado, atitudes inconsequentes, filosofias hedonistas,
comportamentos irresponsáveis, ausência de limites etc. Desta forma, o pré-requisito
para que o homem consiga viver com alguma qualidade e estabilidade, ao mesmo
tempo em que passa pela análise crítica e construtiva de valores pessoais, passa
pelo empenho sistemático na capacitação, na busca da inovação e pela aquisição
de habilidades lhe permitam construir tal cenário de desenvolvimento, segurança e
estabilidade.
Frente ao dilema de compatibilizar exigências, recursos (naturais e
tecnológicos) e limites (tempo e espaço), o homem, enquanto ser finito e unidade
atômica da sociedade, cada vez mais é exigido em sua totalidade. Ao tempo em que
se empenha por obter melhores condições de vida, precisa desenvolver habilidades
e aplicar conhecimentos para que este processo de desenvolvimento seja
prolongado. O comprometimento sistemático com essas buscas acaba
desencadeando um resultado positivo de crescimento, que deve ser dosado de
forma a não destruir o homem pela sobrecarga de exigências e por requerimentos
sobre-humanos. Uma vez estabelecendo um programa para agregar valor aos
-
24
esforços despendidos, para orientar as ações rumo a um objetivo nobre, para
manter a qualidade dos produtos e processos, para buscar tecnologias modernas e
emprega-las devidamente e, finalmente, para desencadear processos de inovação,
o homem estabelecerá os mecanismos básicos para sempre caminhar rumo a
perspectivas favoráveis, o que é indispensável para a sobrevivência no mundo
moderno.
O cenário internacional tem reforçado a necessidade de utilização dos
recursos naturais comedidamente, de ações comunitárias sistemáticas, de
organização, de planejamento e do desenvolvimento e aplicação de tecnologias para
o desenvolvimento sustentável e o trabalho eficiente. O fenômeno da globalização
tem ampliado a concorrência e aumentado o nível de exigência requerido para
produtos e serviços. Além disso, o mercado vem estabelecendo patamares
dinâmicos para a sobrevivência de pessoas e corporações, uma vez que exige
resultados cada vez mais diferenciados e inovadores. Desta forma, qualquer
organização que aspire alguma posição de destaque ou que vislumbre a perspectiva
de sobrevivência, deverá possuir uma elevada capacidade de adequação e
assimilação de cenários e situações, o que só é possível através do investimento em
duas frentes indissociáveis: no trabalho de qualidade, que garante a vida presente, e
na pesquisa, área que envolve vários riscos, mas que continua sendo a mais segura
para que se vislumbre perspectivas de vida no futuro. Os perfis das corporações,
então, devem estar comprometidos com essas duas vertentes, pois se o homem
individualmente se defronta com a necessidade de desenvolvimento de forma
estratégica e sustentável, as corporações, que também estão inseridas num
mercado instável, globalizado, competitivo e dinâmico, serão exigidas numa escala
muito maior, mais rigorosa e abrangente.
Todos os países se deparam com essa realidade conflitante e nenhum deles
consegue se esquivar destas problemáticas. O Brasil está neste contexto e é visto
de forma proeminente entre os países considerados “emergentes”, tendo tal posição
de destaque por deter um enorme e diverso potencial de recursos naturais
estratégicos.
A economia brasileira demonstra que tem uma baixa blindagem às crises
internacionais, o que pode ser atribuído à sobrecarga de impostos que incide nos
setores produtivos, e no desestímulo ao empreendedorismo legal, o qual fica
esmagado por uma burocracia sufocante. Isso tudo ainda considerando a lentidão
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25
da justiça, a ineficiência do estado, a ausência de reformas substanciais e ao
descompromisso político, grande responsável pela existência de um emaranhado de
leis e regras que deixam o estado como sendo o maior descumpridor de leis do país.
Mesmo assim, a despeito de todas as dificuldades internas e externas, o
Brasil precisa capacitar pessoas para um melhor enfrentamento do dilema histórico
das comunidades organizadas, o qual é o de conciliar desenvolvimento com
sustentabilidade ambiental. Isso será conseguido se o governo atuar de forma
eficiente, organizada, planejada e devidamente fundamentada, criando programas
de assistência realmente comprometidos com a formação e inserção do indivíduo no
mercado, a partir da capacitação e da valorização do mérito e, principalmente,
mostrando à sociedade um nível de comprometimento com valores nobres, justos e
verdadeiramente progressistas. Formando um indivíduo moralmente íntegro,
socialmente responsável e comprometido com a excelência, as relações
mercadológicas poderão ser redirecionadas, desencadeando transformações
socioeconômicas que realmente conduzam a um futuro de estabilidade.
1.2 CONTEXTO EDUCACIONAL LOCAL E REGIONAL
Na região Centro-Oeste, na área que abrange todo o Estado de Goiás e o
Distrito Federal, há uma concentração urbana mais densa, onde se localizam duas
regiões metropolitanas: Goiânia/GO e Brasília/DF; a microrregião do Entorno de
Brasília/GO e a cidade de Anápolis/GO. A cidade de Goiânia, capital do Estado de
Goiás, conta atualmente com 1.333.767 habitantes, segundo dados da Secretaria de
Planejamento do Estado de Goiás (GOIÁS, SEPLAN, 2012). Considerando-se a
região metropolitana, essa população atinge cerca de 2 milhões de habitantes. Já a
cidade de Brasília tem uma população de 2.570.160 habitantes (IBGE, 2010),
porém, na região metropolitana, ultrapassa três milhões.
No caminho da BR 060, entre Brasília/DF e Goiânia/GO, está a cidade de
Anápolis/GO, com um quantitativo populacional de 342.347 habitantes, segundo o
Censo do IBGE/2012. Essa cidade de porte médio é considerada um ponto
estratégico de contato entre a microrregião Centro-Sul e o Norte do Estado, sendo
também um importante entreposto, ligando as regiões Sudeste e Norte do país. Para
além da posição geográfica, a cidade tem sido alvo de políticas federais que
desencadearam e vêm consolidando o processo de expansão econômica.
-
26
Numa análise histórica, é possível observar que, ao longo dos 107 anos da
emancipação de Anápolis, a posição geográfica estratégica e a dinâmica urbana
local a credenciam como um centro regional. Não por acaso, entre os anos 1930 e
1950, Anápolis foi o maior centro comercial da região Centro-Oeste. Um fator
fundamental nesse processo foi a chegada da ferrovia, em 1935. Alguns fatos
evidenciam essa tese: em 1942, foi instalado o primeiro banco goiano, cujo nome
era Banco Comercial do Estado de Goiás, tendo este 14 filiais no Estado, inclusive
em Goiânia; o segundo banco goiano, o Banco Imobiliário do Oeste Brasileiro S/A,
inaugurado em 1945, também era anapolino.
Em 1932, foi inaugurado o Colégio Couto Magalhães, embrião da
Associação Educativa Evangélica, fundada em 1947, que, posteriormente, seria a
mantenedora das Faculdades Integradas da AEE, transformadas, em 2004, no
Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA.
Em alguma medida, Anápolis se beneficiou da política de interiorização do
Brasil, desenvolvida por Getúlio Vargas, com o nome de Marcha para o Oeste. Foi
assim que, em 1941, foi fundada a Colônia Agrícola Nacional de Goiás, no Vale do
São Patrício, hoje cidade de Ceres. Nessa cidade, a Associação Educativa
Evangélica criou novas Unidades: o Colégio Álvaro de Melo e a Faculdade de
Filosofia do Vale do São Patrício.
A construção de Goiânia, nas décadas de 1930 e 1940, bem como a
edificação da nova capital federal – Brasília, inaugurada em 1961 – e a rede de
rodovias que lhe dariam suporte, impactaram Anápolis, pois o município passou à
condição de entroncamento de importantes estradas de rodagem federais e
estaduais. Tudo isso fez aumentar a população do Estado e a demanda pelo ensino
em Goiás. Mais uma vez, Anápolis dava resposta a esse desenvolvimento, com a
criação dos primeiros cursos de ensino superior fora da capital, por meio da
Associação Educativa Evangélica, em 1960, com a oferta das licenciaturas em
História, Letras, Geografia e Pedagogia.
Nos anos 1970, Anápolis passou a ser uma referência no projeto de
desenvolvimento industrial, com a criação do DAIA (Distrito Agroindustrial de
Anápolis), inaugurado em 1976. Este Distrito serviria de modelo para que outros do
gênero fossem instalados no interior do Estado. O DAIA abriga, atualmente, o maior
número de empresas do Estado. Enquanto tal, promove a interligação da cidade a
grandes metrópoles e outros países, dinamizando a economia local.
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27
Outra ação que influenciou diretamente a dinâmica urbana local foi a
efetivação da Estação Aduaneira do Interior, conhecida como Porto Seco. O Porto
Seco propicia a distribuição de mercadorias e facilita as exportações.
A construção do Aeroporto de Cargas de Anápolis, considerada obra
estratégica para a consolidação da plataforma multimodal no município, irá fazer de
Anápolis um centro de logística, garantindo atração de mais investimentos e o
escoamento de produtos, podendo ser em breve um dos principais centros de
distribuição da produção no Brasil.
Na década de 1990, a abertura e/ou ampliação de Instituições de Ensino
Superior têm orientado discursos locais que asseguram ser a cidade de Anápolis um
verdadeiro “polo de educação”. As Instituições de Ensino Superior são também
representativas da dinâmica urbana desse município. A oferta de educação superior
promove a circulação de pessoas, dinamizada pela instalação de muitos jovens que
se mudam ou vêm diariamente de cidades circunvizinhas para Anápolis.
Em face do quadro sociopolítico, econômico e cultural de Anápolis e região,
a UniEVANGÉLICA contribui positivamente com a comunidade, tanto no
atendimento às demandas de ensino de graduação e pós-graduação, como na
pesquisa científica e em atividades de extensão
A história desta Instituição de Ensino Superior revela que sua inserção
regional, iniciada há mais de 60 anos, vem acompanhando o desenvolvimento do
país. A ampliação das instalações físicas e de laboratórios, o aumento da oferta de
cursos e vagas e as ações de pesquisa e extensão têm sido realizadas de acordo
com o cenário socioeconômico e as demandas regionais.
Nesse sentido, o credenciamento institucional para a modalidade a distância
amplia as possibilidades para o cumprimento de sua missão institucional. A
perspectiva regional ganha novo escopo, agora em nível nacional, por meio de uma
educação à distância mediada via novas tecnologias de informação e comunicação.
Assim como as demais ações institucionais, em seu projeto educacional, as ações
de planejamento da estrutura inicial para a modalidade a distância também foram
desenhadas utilizando conceitos inovadores de gestão e adotando políticas
institucionais modernas e eficazes. Dessa forma, a EAD nasce com as mesmas
características institucionais de busca pela qualidade que permeiam seu trabalho
desde o ano de 1961, quando da criação de seu primeiro curso superior. Para tanto,
investimentos específicos inerentes a um projeto de EAD - em recursos
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28
educacionais, humanos, tecnológicos e financeiros já se fazem presentes, criando
as possibilidades e os caminhos para que a missão institucional seja cumprida,
agora, no cenário educacional brasileiro. Os valores, os objetivos e as metas
institucionais são trabalhados no sentido de atender às necessidades dos alunos em
cada um dos Polos de Apoio Presencial, propondo atuações pedagógicas que
possam responder de maneira adequada a essas necessidades.
A cidade de Anápolis é uma região em pleno crescimento na área de
construção civil, geradora de empregos e oportunidades industriais, comerciais e de
prestação de serviços. O curso de Engenharia Civil está envolvido neste processo
de desenvolvimento que envolve não só o município, mas toda a região do entorno
da cidade. Para formar o Engenheiro Civil da UniEVANGÉLICA, o curso trabalha os
conteúdos, as competências, habilidades e atitudes fundamentais para agregar valor
ao desenvolvimento humano (ético e cristão) e consequentemente, ao
desenvolvimento socioeconômico e cultural, do Estado de Goiás e do país.
Há uma demanda de alunos, visto que o município possui uma rede de
escolas do Ensino Fundamental e Médio, bem estruturada.
O Curso de Engenharia Civil posiciona-se no contexto educacional de
Anápolis com o objetivo de formar bacharéis com perfil de liderança, visão
generalista das organizações e senso prático, para solucionar problemas nas suas
diferentes áreas de atuação. Pauta-se, também, nos valores éticos, cristãos e de
cidadania como princípios norteadores da atividade profissional dos egressos do
curso. O curso orienta para a busca do equilíbrio permanente entre o
desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida, tanto nas organizações como na
sociedade como um todo, traçando concernência com os princípios da Mantenedora.
O atendimento às demandas local e regional também faz parte do objetivo do curso,
e, nesta direção, estão incluídos conteúdos, competências e habilidades na
operacionalização da sua matriz curricular.
A Engenharia Civil, como ciência, visa primeiramente a utilização racional
dos recursos naturais de forma a suprirem a sociedade com obras e serviços
qualificados e específicos, abrangendo todas as áreas da Engenharia Civil.
Ultimamente, tem crescido a preocupação com a busca de soluções para situações
de degradação existentes, geradas no passado, a partir de atuações irresponsáveis
ou por aplicações de tecnologias obsoletas. A partir dos acordos internacionais no
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29
tocante à sustentabilidade, várias propostas orientam para a diversificação da matriz
energética básica, principalmente utilizando-se as chamadas “energias limpas”.
Dada a necessidade da região e também a tradição e respeito que a
sociedade tem em relação à Instituição, o Curso de Engenharia Civil da
UniEVANGÉLICA realiza dois vestibulares por ano, para cada turno (matutino e
noturno), num total de 240 (duzentos e quarenta) vagas anuais, de turmas de 60
(sessenta) alunos. Atualmente estão matriculados, no curso de Engenharia Civil,
1.130 alunos, sendo 497, no turno matutino e 633, no noturno.
1.3 CONTEXTO E FUNÇÃO SOCIAL DA PROFISSÃO
O progresso e desenvolvimento ocorrem a partir de planejamento e jamais
estão dissociados de uma infraestrutura básica. A própria energia que impulsiona o
desenvolvimento humano exige instalações próprias e emprego de tecnologias bem
específicas. Assim, a enorme quantidade de energia da atmosfera, por exemplo, sob
as formas de raios solares, ventos, precipitações etc., pode ser convertida numa
forma de energia mais funcional no tocante ao aproveitamento humano, a energia
elétrica, o que requer a construção de centrais de conversão com as devidas
instalações e respectivas infraestruturas.
O desenvolvimento socioeconômico, por sua vez, exige trabalho organizado,
que ocorre a partir de conglomerados humanos, os quais estão concentrados em
cidades e polos industriais. Para que esses arranjos sejam funcionais, eles
demandam, principalmente, uma infraestrutura básica composta de: planos diretores
regendo a organização das cidades, sistemas de distribuição de energia, sistemas
de abastecimento de água e coleta de esgotos, vias públicas organizadas e
convenientemente integradas, sistemas de drenagem urbana, construção e
adequação de edificações públicas, construção de unidades habitacionais, linhas de
transmissão, pontes, viadutos, túneis, metrôs, aeroportos, estaleiros, plataformas,
hangares, creches, hospitais e demais instalações integradas sob algum nível de
operacionalidade. Tudo isso implica na utilização de recursos naturais, obtidos por
meio de ingerências ambientais, daí a necessidade de que estas obras ocorram
conjugadas às mitigações de impacto e ao processamento racional de recursos.
A engenharia civil, como ciência, visa primeiramente à utilização racional dos
recursos naturais de forma a suprirem a sociedade com obras e serviços
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30
qualificados e específicos, abrangendo as áreas de construção civil, estruturas,
geotecnia, transportes, recursos hídricos, meio ambiente e saneamento. Cada
atividade deve ser desenvolvida por meio de procedimentos seguros e eficientes,
sempre mitigando interferências ambientais negativas. Mas ultimamente, tem
crescido na engenharia civil a preocupação com a busca de soluções para situações
de degradação existentes, geradas no passado, a partir de atuações irresponsáveis
ou por aplicações de tecnologias obsoletas. Nesse sentido, os resultados eficazes
requerem o emprego de tecnologias interdisciplinares e complexas, capacidades
essas que são cada vez mais exigidas dos candidatos a atuarem nesta ciência.
A partir da consciência globalizada no tocante à sustentabilidade, vários
pactos internacionais impõem a que ocorra a diversificação da matriz energética
básica, principalmente utilizando-se as chamadas “energias limpas”. Essas diretrizes
certamente exigirão que a ciência da engenharia civil seja aplicada em sua
totalidade e com o máximo de rigor e abrangência, o que indicará um mercado cada
vez mais diversificado, pujante e dinâmico para os profissionais desta área.
A função social da engenharia civil não é uma atividade secundária, mas
uma decorrência intrínseca da própria profissão. Tudo o que o engenheiro civil faz,
dentro da sua profissão, destina-se, em última análise, a satisfazer alguma
necessidade humana, e, portanto, uma necessidade social: um prédio destina-se à
moradia, ao trabalho ou ao lazer das pessoas; as estradas destinam-se ao
transporte de pessoas ou de mercadorias, que, por sua vez, destinam-se a
satisfazer necessidades das pessoas; as indústrias destinam-se a produzir bens que
também vão atender às necessidades humanas, e, assim por diante, para quaisquer
outros projetos ou obras de engenharia: portos, usinas e sistemas elétricos, obras
públicas, sistemas de comunicações etc.
Outro aspecto importante da função social do engenheiro é o fato de ser o
agente de alargamento, expansão e diversificação do mercado de trabalho, dando
assim ocupação, salário e um sentido de utilidade na vida a muitos milhares de
pessoas. Por isso, a atuação do engenheiro deve ser, antes de tudo, produzir obras
que concorram para o bem da sociedade, subordinando sempre as suas decisões às
exigências dessa mesma sociedade.
É importante assinalar que a responsabilidade do engenheiro civil tem
aumentado consideravelmente com o passar do tempo, devido à globalização e ao
progresso tecnológico proporcionado pela própria engenharia. As obras em geral,
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prédios, pontes, estradas, usinas, barragens, sistemas elétricos etc., têm-se tornado
maiores, mais valiosas e, também, em muitos casos, mais audaciosas e de maior
risco.
Além da função social da engenharia, entendida como uma entidade
abstrata, tem que considerar também a função social do engenheiro civil como ser
humano. Como indivíduo o engenheiro não pode perder de vista a função social de
sua profissão e também a de atuar como um condutor de homens. Quase todos os
engenheiros terão de comandar homens, mestres, contramestres, projetistas,
desenhistas, operários e mesmo outros engenheiros. Comandar significa dar e
transmitir ordens, bem como receber ordens de seus superiores, instruir e treinar,
avaliar, premiar e eventualmente punir, além de organizar e dirigir o trabalho. Não
são tarefas fáceis.
Hoje em dia não há quem não considere como importante, ou melhor, como
essencial à vida moderna, a atuação do engenheiro civil, sendo mesmo difícil
imaginar como seria possível a vida da sociedade sem que existissem os
inumeráveis bens, de todo tipo, resultantes da atividade do engenheiro civil.
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2 CONTEXTUALIZAÇÃO INSTITUCIONAL
2.1 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO MANTENEDORA
A Associação Educativa Evangélica – AEE, fundada em 31 de março de
1947, pelo Reverendo Arthur Wesley Archibald, tem como tarefa fundamental
contribuir para a educação e a formação de crianças, jovens e adultos da região
Centro-Oeste.
Criada como mantenedora de escolas, em diversos níveis, a AEE é uma
instituição confessional, de caráter interdenominacional e marca presença com a
fundação de escolas em diversas cidades do Estado de Goiás.
No nível básico, fundou o Colégio Couto Magalhães, em Anápolis; o Colégio
Álvaro de Melo, em Ceres; o Educandário Nilza Rizzo, a Escola Luiz Fernandes
Braga Júnior, o Normal Regional e o Sítio de Orientação Agrícola, em Cristianópolis;
tendo estes últimos sido desativados, ao longo do tempo.
Durante a década de 1960, no contexto da interiorização do
desenvolvimento provocado pela transferência da capital federal para a Região
Centro-Oeste, e a partir da abertura propiciada pelo governo federal para o
credenciamento de novas Instituições de Ensino Superior, a AEE criou sua primeira
faculdade. Assim, em 27 de fevereiro de 1961, o Conselho Federal de Educação
autorizou o funcionamento da Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão – FFBS, com
a oferta dos cursos de Letras, História, Geografia e Pedagogia. Em 18 de março de
1969, a Faculdade de Direito de Anápolis – FADA – foi autorizada a funcionar e, em
23 de novembro de 1971, foi igualmente autorizada a Faculdade de Odontologia. A
Faculdade de Filosofia do Vale do São Patrício, situada em Ceres, no Estado de
Goiás, foi autorizada a funcionar pelo Decreto nº. 76.994, de 7 de janeiro de 1976,
tendo esta os cursos de Letras e Pedagogia. Em 1993, as faculdades criadas até
então foram transformadas em Faculdades Integradas, por força de seu Regimento
Unificado.
Mais recentemente, ao final da década de 1990, as Faculdades Integradas
da Associação Educativa Evangélica ampliaram suas instalações e a oferta de
novos cursos, incluindo Ciências Contábeis, em Ceres, e Administração, Educação
Física e Enfermagem, em Anápolis. Em 2002, deu-se a oferta do curso de
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Fisioterapia, sendo também ampliado o número de vagas para Educação Física e
Direito.
Convicta da relevância de sua proposta educacional, fundamentada em
valores cristãos, éticos e democráticos, as Faculdades Integradas da Associação
Educativa Evangélica foram credenciadas como Centro Universitário de Anápolis –
UniEVANGÉLICA, em março de 2004.
2.1.1 Missão
A Associação Educativa Evangélica, fundamentada em princípios cristãos,
tem como missão: promover, com excelência, o conhecimento por meio do ensino
nos diferentes níveis da pesquisa e da extensão, buscando a formação de cidadãos
comprometidos com o desenvolvimento sustentável.
Imbuída de sua missão, a Instituição tem, enquanto valores, a competência,
o profissionalismo e o trabalho participativo, norteando suas ações por princípios
éticos, morais e cristãos.
A Instituição nutre, ainda, a expectativa de que, nos próximos cinco anos,
será consolidada como instituição cristã de educação e centro de excelência em
ensino, pesquisa e extensão, utilizando conceitos inovadores de gestão e adotando
políticas institucionais modernas e eficazes na condução de seu projeto educacional,
tais como:
a) Exercício de sua função social, evidenciando as áreas de atuação
educacional, assistencial, política, social e cultural;
b) Desenvolvimento de um Projeto Institucional de qualidade, que valorize
as potencialidades e individualidades do ser humano;
c) Valorização profissional, investindo em projetos de capacitação que
visem ao aprimoramento e ao crescimento intelectual;
d) Desenvolvimento de programas institucionais que possibilitem a
consolidação do Projeto Pedagógico do Centro Universitário, garantindo
a articulação entre ensino, pesquisa e extensão universitária;
e) Estímulo a projetos de pesquisa, iniciação científica e programas de
prestação de serviços.
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2.2 CARACTERÍSTICAS DA MANTIDA
O Centro Universitário de Anápolis foi criado a partir das Faculdades
Integradas da Associação Educativa Evangélica, tendo sido credenciado em 15 de
março de 2004, por meio da Portaria Ministerial nº. 628, publicada no D.O.U. nº. 52,
de 16 de março de 2004. Em decorrência de seu credenciamento, a Instituição criou,
então, em 2004, o curso de Sistemas de Informação, no turno noturno, e em 2005, o
curso de Ciência da Computação, no turno matutino, e os cursos de Farmácia e
Biologia/Licenciatura, no período noturno. Em 2008, novos cursos foram criados –
Medicina, no turno diurno e Engenharia Civil, no turno noturno, além dos seguintes
cursos superiores de tecnologia: Gastronomia, Gestão Financeira, Produção
Sucroalcooleira, Radiologia e Redes de Computadores, todos no turno noturno.
No que se refere à educação a distância, em 2005, dando início a essa
modalidade, o Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, cria o Núcleo de
Educação a Distância – NEAD com a oferta de curso de extensão e seminários. Em
continuidade à oferta desta modalidade, em 2009, de acordo com a Portaria 4.059
de 2004, que prevê que as instituições de ensino superior possam introduzir na
organização pedagógica curricular de cursos superiores a oferta de disciplinas
integrantes do currículo na modalidade semipresencial, inicia-se a oferta dos 20% da
carga horária dos cursos reconhecidos, nessa modalidade. Cria-se, em junho de
2012, a Coordenação de Educação a Distância.
Atualmente, o Centro Universitário de Anápolis, com o olhar voltado para a
realidade presente e visão de futuro, atua estrategicamente, por meio de uma gestão
inovadora e compartilhada. Assim, redefine prioridades, a fim de viabilizar sua
missão e, desse modo, participar efetivamente do processo de desenvolvimento
socioeconômico e cultural da região.
Considerando sua missão, a UniEVANGÉLICA concretiza sua proposta
educativa por meio dos cursos de graduação – licenciatura e bacharelado, cursos
superiores de tecnologia, cursos de pós-graduação lato e stricto sensu, dos
programas e linhas de pesquisa e, ainda, dos cursos de extensão. Essa prerrogativa
da Instituição em ofertar cursos nos diferentes níveis de ensino superior favorece a
articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A dinâmica da
integração dessas atividades mobiliza o processo educativo. Nesse sentido, a
UniEVANGÉLICA incorpora às suas atividades acadêmicas programas de iniciação
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científica, além de projetos de extensão e ação comunitária, que proporcionam
outros espaços de construção, contextualização e divulgação do conhecimento. Do
mesmo modo, a utilização de novas tecnologias da informação, baseadas na
comunicação e na interação, contribuem para o desenvolvimento das habilidades
cognitivas do acadêmico, tais como busca, análise crítica, julgamento, síntese e
produção do conhecimento, com maior autonomia.
2.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, INSTÂNCIAS DE DECISÃO E
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO
A Associação Educativa Evangélica, como mantenedora do Centro
Universitário, deve assegurar a liberdade acadêmica e a autonomia didática, político-
administrativa, disciplinar e financeira dos órgãos deliberativos e executivos dentro
dos limites da missão e visão institucional, dos projetos pedagógicos e das
competências dos respectivos segmentos, docentes, discentes e administrativos. A
sustentação financeira é garantida, mediante aprovação anual do orçamento. As
relações do Centro Universitário com a Mantenedora são mediadas pela
Chancelaria.
O Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA tem sede e foro na
Cidade de Anápolis. Sua administração central está localizada na Avenida
Universitária, km 3,5; Cidade Universitária, Anápolis, Goiás. A Instituição desenvolve
atividades acadêmicas voltadas para a concretização de seus fins: o ensino, a
pesquisa e a extensão, consolidando sua missão em preparar profissionais para um
mercado de trabalho inovador e competitivo, mediante a atualização permanente do
Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
A UniEVANGÉLICA preconiza um modelo de gestão que assegura a
participação ativa dos diferentes segmentos acadêmicos e administrativos nos
processos de normatização e gestão acadêmica, em que são importantes o
estabelecimento de consensos e o aproveitamento dos dissensos, como forma de
firmar o compromisso de todos com os objetivos, metas e ações, visando o
aprimoramento contínuo da atividade final da Instituição.
A participação da comunidade acadêmica nos processos decisórios e a
integração entre os diferentes setores são asseguradas por meio do acesso de
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representantes do corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo nas
reuniões colegiadas dos diferentes órgãos.
Constituem órgãos deliberativos e normativos do Centro Universitário, além
do Conselho Acadêmico Superior (CAS), os colegiados de Pró-Reitores, Colegiados
de Diretores e Colegiados de Professores.
Os principais órgãos da administração superior são a Chancelaria, o
Conselho Acadêmico Superior e a Reitoria.
2.3.1 Chancelaria
A Chancelaria, órgão superior de ligação entre a Associação Educativa
Evangélica e o Centro Universitário é constituída pelo Chanceler e Vice-Chanceler.
Os cargos de Chanceler e de Vice-Chanceler são ocupados, respectivamente, pelo
Presidente e pelo Vice-Presidente da Associação Educativa Evangélica, ou outras
pessoas por ela indicadas. O mandato do Chanceler e do Vice-Chanceler coincidirá
com o do Conselho de Administração da Mantenedora.
São atribuições do Chanceler:
a) Apreciar, previamente, para análise e aprovação da Entidade
Mantenedora, o projeto de orçamento anual do Centro Universitário;
b) Assinar, juntamente com o Reitor, os títulos honoríficos outorgados pelo
Centro Universitário;
c) Dar posse ao Reitor e aos Pró-Reitores;
d) Manter relacionamento político-social com os órgãos e entidades
públicas e privadas, buscando estreitar os seus laços e a divulgar o
Centro Universitário;
e) Delegar via resolução, atribuições ao Vice-Chanceler ou a outra
autoridade do Centro Universitário;
f) Supervisionar o cumprimento das finalidades institucionais do Centro
Universitário, intervir em caso de descumprimento delas ou insuficiência
de ação e promover os recursos legais necessários aos órgãos
competentes para deliberação.
A Chancelaria, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, contará
com assessorias específicas criadas e aprovadas pela Entidade Mantenedora. O
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Chanceler, no impedimento do exercício de suas funções e nas ausências, será
substituído pelo Vice-Chanceler.
2.3.2 Conselho Acadêmico Superior
O Conselho Acadêmico Superior, órgão superior deliberativo em matéria
acadêmico-administrativa, é constituído: pelo Reitor, seu presidente; pelos Pró-
Reitores; pelos Superintendentes dos Institutos Superiores; por Diretores de curso;
pelos Coordenadores; por representantes docentes, um de cada curso, com mais de
três anos de contrato na Instituição, eleitos por seus pares; por um representante
discente, designado pelos órgãos de representação estudantil; por um representante
da comunidade, indicado pela entidade mantenedora; por dois representantes da
entidade mantenedora; por um representante do corpo técnico-administrativo do
Centro Universitário, eleito pelos seus pares.
Os membros que representam os docentes, a entidade mantenedora e o
corpo técnico-administrativo têm mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos,
por igual período. A representação discente será indicada para mandato de um ano,
vedada à recondução. O representante da comunidade será indicado para mandato
de dois anos, permitida uma recondução.
No caso de novos cursos não se aplica a regra estabelecida no Estatuto do
Centro Universitário, para os representantes docentes, no que tange ao tempo de
contrato de trabalho.
O Conselho Acadêmico Superior reúne-se, ordinariamente, três vezes por
ano; e extraordinariamente, quando convocado pelo Reitor ou a requerimento de
dois terços