pcp II - Planejamento e Controle de Produção
description
Transcript of pcp II - Planejamento e Controle de Produção
-
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
Cap
tulo
9
Pla
neja
mento
das
ne-
cess
idades
de m
ate
riais
Obje
tivos
de a
pre
ndiz
agem
Est
e ca
pt
ulo
est
uda c
om
o
fei
to o
pla
nej
am
ento
das
nec
essi
dades
de
mate
riais
por
mei
o d
e pro
gram
as
MR
P.
A l
gi
ca d
os
pro
gram
as
MR
P
fre
q
en-
tem
ente
uti
liza
da e
m m
on
tage
ns
de
pro
du
tos,
tan
to n
a
rea i
ndu
stri
al, p
ara
m
on
tar
um
el
etro
dom
sti
co,
por
exem
plo
, co
mo n
a re
a de
serv
ios,
para
m
on
tar
um
pra
to e
m u
m r
esta
ura
nte
.
Aps
a lei
tura
des
te c
apt
ulo
, o lei
tor
esta
r a
pto
a:
Com
pre
ender
a d
efin
io e
os
pri
nc
pio
s bsi
cos
do f
un
cion
am
ento
de
um
pro
gram
a M
RP e
todos
os
con
ceit
os
a e
le r
elaci
on
ados.
Mon
tar
um
a e
stru
tura
de
pro
du
to (
bill
of
ma
teri
als
) obed
ecen
do a
os
nv
eis
adeq
uados
de
cada m
on
tage
m o
u s
ub-m
on
tage
m e
iden
tifica
r os
iten
s de
dem
an
da d
epen
den
te e
de
dem
an
da in
dep
enden
te.
Calc
ula
r a n
eces
sidade
de
mate
riais
, a p
art
ir d
e u
ma n
eces
sidade
de
pro
du
o,
def
inin
do a
lib
era
o d
e ped
idos
de
com
pra
e o
rden
s de
pro
du
o,
leva
ndo e
m c
on
ta d
iver
sos
fato
res,
den
tre
os
qu
ais
o e
sto-
qu
e de
mate
riais
exis
ten
te,
a n
eces
sidade
de
man
ter
esto
qu
es d
e se
-gu
ran
a,
o
tem
po
de
pro
du
o
e o
tem
po
de
rece
bim
ento
dos
mate
riais
(le
ad
tim
e).
Resu
mo
O
MR
P (
ma
teri
al
requ
irem
en
ts p
lan
nin
g)
u
m p
rogr
am
a d
e co
mpu
tador
qu
e fo
i des
envo
lvid
o p
ara
au
xilia
r n
a d
eter
min
a
o d
as
nec
essi
dades
de
mate
-ri
ais
nas
org
an
iza
es.
Com
o v
erti
gin
oso
au
men
to d
a c
apaci
dade
de
pro
ces-
sam
ento
dos
atu
ais
com
pu
tadore
s, h
oje
em
dia
, o M
RP n
orm
alm
ente
faz
part
e de
um
pro
gram
a a
inda m
aio
r, c
ham
ado d
e E
RP (
en
terp
rise r
esou
rce p
lan
nin
g),
qu
e co
ntr
ola
todas
as
fun
es
da o
rgan
iza
o.
9
416
Adm
inis
tra
o d
a Pro
du
o (O
per
aes
indust
riai
s e
de
serv
ios)
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
O M
RP n
eces
sita
de
um
a e
stru
tura
de
pro
du
tos,
qu
e det
alh
a o
s co
mpo-
nen
tes
e as
qu
an
tidades
nec
ess
rias
para
form
ar
um
pro
du
to.
Isto
c
ham
ado
de
estr
utu
ra do pro
du
to,
con
hec
ida n
o m
eio in
du
stri
al
por
bill
of
ma
teri
als
(B
OM
). E
sta e
stru
tura
most
ra q
ue
alg
un
s it
ens
form
am
su
b-m
on
tage
ns,
qu
e,
por
sua v
ez,
form
am
ou
tras
sub-m
on
tage
ns
maio
res,
de
aco
rdo c
om
o n
vel
em
qu
e se
en
con
tram
na e
stru
tura
da e
stru
tura
.
O M
RP g
era o
rden
s de
com
pra
para
os
iten
s qu
e dev
em s
er a
dqu
irid
os
de
forn
eced
ore
s ex
tern
os
e ord
ens
de
fabri
ca
o p
ara
as
sub-m
on
tage
ns
qu
e de-
vem
ser
pro
du
zidas
inte
rnam
ente
, n
os
div
erso
s se
tore
s da o
rgan
iza
o.
Para
o M
RP e
xecu
tar
os
clc
ulo
s da q
uan
tidade
e das
data
s de
com
pra
s e
de
fabri
ca
o d
os
pro
du
tos
e de
suas
part
es,
a o
rgan
iza
o p
reci
sa m
an
ter
um
ri
goro
so c
on
trole
de
info
rma
es d
os
esto
qu
es.
Por
isso
, ate
n
o e
spec
ial
pre
-ci
sa s
er d
ada a
est
e asp
ecto
, qu
e ta
mbm
e
nfa
tiza
do n
este
capt
ulo
.
Vale
a p
ena c
on
feri
r o c
on
te
do d
este
capt
ulo
!
-
Cap
tulo
9
Pla
nej
amen
to d
as n
eces
sidad
es d
e m
ater
iais
417
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
MR
P
MATE
RIA
LS R
EQ
UE
RE
ME
NTS P
LAN
NIN
G
A d
isse
min
a
o e
o v
erti
gin
oso
cre
scim
ento
das
org
an
iza
es d
o s
etor
secu
ndri
o,
a p
art
ir d
a r
evolu
o i
ndu
stri
al, t
rou
xe u
ma s
rie
de
novo
s de-
safios
para
os
novo
s si
stem
as
de
pro
du
o e
m l
arg
a e
scala
. Torn
ou
-se
com
-ple
xo o
con
trole
do t
rabalh
o,
em f
un
o d
o e
leva
do n
m
ero d
e fu
nci
on
ri
os
dem
an
dados
pel
o
ritm
o
da
pro
du
o
em
esca
la.
Tam
bm
pro
life
rara
m
os
esto
qu
es,
qu
e se
torn
ava
m c
ada v
ez m
ais
volu
moso
s em
tip
o e
qu
an
tidade:
ha-
via e
stoqu
es d
e m
at
ria-p
rim
a,
de
com
pon
ente
s, d
e m
ate
rial
em p
roce
sso e
de
pro
du
tos
aca
bados
em q
uan
tidades
qu
e n
un
ca h
avi
am
sid
o i
magi
nadas
an
tes.
Por
sua v
ez,
adm
inis
tra
o d
o p
esso
al
pass
ou
a r
epre
sen
tar
um
des
afio
part
e.
En
fim
, o n
ovo
con
texto
em
pre
sari
al
exig
ia q
ue
se u
tiliza
ssem
nova
s t
cnic
as
de
adm
inis
tra
o,
mais
am
adu
reci
das
e m
ais
aju
stadas
n
ova
rea
lidade,
de
um
am
bie
nte
pro
du
tivo
mu
ito m
ais
com
ple
xo d
o q
ue
ou
trora
. E
stes
des
afios
fora
m
trabalh
ados,
ao
lon
go
do
lt
imo
scu
lo,
resu
ltan
do
no
con
texto
in
du
stri
al
vivi
do p
elas
empre
sas
na a
tualidade.
Vri
os
fora
m o
s ev
ento
s qu
e co
ntr
ibu
ram
para
a m
oder
niz
a
o n
a
rea
indu
stri
al. I
nic
ialm
ente
fora
m i
ntr
odu
zidos
con
ceit
os
com
o a
div
iso d
o t
ra-
balh
o e
o e
stu
do d
e te
mpos
e m
ovi
men
tos,
qu
e fo
ram
seg
uid
os
de
ava
no
s n
a
padro
niz
a
o, qu
alidade,
est
udos
de
arr
an
jo fs
ico e
tc.
Um
dos
des
afios
mais
marc
an
tes
no c
enri
o i
ndu
stri
al
diz
ia r
espei
to
adm
inis
tra
o d
e m
ate
riais
. In
felizm
ente
para
as
ind
stri
as,
apen
as
a p
art
ir d
a
cham
ada t
erce
ira r
evolu
o in
du
stri
al, a
rev
olu
o d
a t
ecn
olo
gia d
a in
form
a
o,
qu
e se
ati
ngi
u o
est
ado d
a a
rte
nec
ess
rio p
ara
a c
ria
o d
e u
ma f
erra
men
ta
de
gest
o
efic
ien
te,
nes
te se
nti
do.
Foi
um
so
ftw
are
des
envo
lvid
o pel
as
ind-
st
rias
de
mqu
inas
CA
SE
ju
nto
I
BM
, qu
e fico
u c
on
hec
ido p
elas
inic
iais
MR
P
(de
Ma
teri
al
Requ
irem
en
ts P
lan
ing,
ou
, em
port
ugu
s:
Pla
nej
am
ento
dos
Rec
ur-
sos
Mate
riais
).
O M
RP
um
a t
cn
ica q
ue
per
mite
det
erm
inar
as
nec
essi
dades
dos
mate
-ri
ais
qu
e se
ro
uti
liza
dos
na f
abri
ca
o de
um
pro
du
to.
A p
rodu
o
em l
arg
a e
s-ca
la ex
igia
o
con
trol
e de
um
n
m
ero
mu
ito
gran
de
de
info
rma
es so
bre
os
m
ate
riais
nec
ess
rios
p
rodu
o,
en
volv
endo
a d
eter
min
a
o, c
om p
reci
so,
das
qu
an
tidades
e d
as
data
s de
entr
ega d
os m
ate
riais
nec
ess
rios
para
a p
rodu
o.
A I
MPO
RTN
CIA
DE U
M S
IMPLES P
AR
AFU
SO
Des
de
o pri
nc
pio
da i
ndu
stri
aliza
o,
o h
om
em d
esco
bri
u a
nec
essi
dade
da a
dm
inis
tra
o
de
mate
riais
. S
ua i
mport
n
cia f
oi
logo
per
cebid
a q
uan
do l
inh
as
de
mon
tage
m d
eixa
vam
de
pro
du
zir
por
falt
a d
e alg
um
a m
at
ria-p
rim
a o
u c
ompon
ente
. N
este
s m
omen
tos,
a i
mport
n
-ci
a d
e u
m s
imple
s para
fuso
pass
a a
ser
a m
esm
a d
e qu
alq
uer
com
pon
ente
com
ple
xo e
caro
. A
falt
a d
e qu
alq
uer
ite
m p
ode
inte
rrom
per
a p
rodu
o
cau
san
do c
on
sider
ve
is p
reju
zos
ou
ex
igir
qu
e se
ja f
eito
tra
balh
o adic
ion
al
fora
da lin
ha,
para
se
incl
uir
, post
erio
rmen
te,
os
iten
s fa
ltan
tes.
Pro
du
tos
qu
e n
o p
odem
ser
ven
did
os p
or n
o e
stare
m c
omple
tos,
ch
am
ados
na in
d
stri
a d
e cr
iple
(ale
ijados
), t
m q
ue
ser
man
tidos
em
est
oqu
e at
qu
e a s
itu
a
o s
eja c
orr
igid
a.
Isto
ge-
ra c
ust
os
de
esto
cage
m e
de
retr
abalh
o qu
e pod
em s
er b
ast
an
te e
xpre
ssiv
os,
se c
ompara
dos
ao c
ust
o das
pe
as
falt
an
tes,
moti
vo p
elo q
ual
o pla
nej
am
ento
de
mate
riais
dev
e se
r fe
ito d
e fo
rma c
rite
rios
a.
s
empre
mu
ito
lem
bra
do
o c
aso
de
um
a m
on
tador
a d
e au
tom
ve
is b
rasi
-le
ira q
ue,
em
det
erm
inada s
itu
a
o, f
icou
com
cen
ten
as
de
carr
os s
emi-
aca
bados
no p
ti
o,
por
falt
a d
e u
m s
imple
s es
pel
ho r
etro
viso
r.
418
Adm
inis
tra
o d
a Pro
du
o (O
per
aes
indust
riai
s e
de
serv
ios)
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
A F
BR
ICA D
E B
OLO
S D
E J
OO
O d
esen
volv
imen
to d
o s
iste
ma M
RP o
corr
eu e
m f
un
o d
e u
ma n
eces
si-
dade
natu
ral
qu
e ta
lvez
poss
a s
er e
xplica
da m
ais
cla
ram
ente
por
mei
o d
o s
e-gu
inte
exem
plo
ilu
stra
tivo
:
Joo e
ra f
un
cion
ri
o d
e u
m b
an
co e
, ce
rta f
eita
, vi
u-s
e in
esper
adam
ente
des
empre
gado.
Alg
un
s dia
s dep
ois
, fo
i co
nvi
dado a
part
icip
ar
de
um
a f
esta
na
casa
de
um
am
igo e
, co
mo e
ra u
m e
xce
len
te c
on
feit
eiro
, re
solv
eu l
evar
um
bolo
pre
para
do u
san
do u
ma a
nti
ga r
ecei
ta d
e fa
mlia
. S
em d
vi
da,
o b
olo
era
de
ex-
cele
nte
qu
alidade
e sa
bor,
im
pre
ssio
nan
do a
todos
qu
e o e
xper
imen
tava
m.
Nes
ta f
esta
est
ava
pre
sen
te o
don
o d
e u
ma b
em s
uce
did
a c
on
feit
ari
a,
qu
e,
ao e
xper
imen
tar
o b
olo
, co
nve
rsou
com
Joo p
ropon
do-l
he
um
a e
nco
men
da d
e ce
m b
olo
s para
en
treg
a e
m d
ez d
ias.
O a
ceit
e de
Joo f
oi
imed
iato
, m
oti
vado
pel
a p
ersp
ecti
va,
ain
da q
ue
insi
pie
nte
, de
ter
seu
pr
pri
o n
egci
o.
Al
m d
isto
, su
a m
ulh
er j
h
avi
a p
ergu
nta
do s
e el
e poder
ia f
aze
r 10 b
olo
s, p
ois
um
a d
e su
as
am
igas
pre
ten
dia
dar
um
a f
esta
e t
inh
a d
emon
stra
do u
m i
nte
ress
e pre
-lim
inar.
Em
face
da n
ova
sit
ua
o,
Joo d
esco
bri
u r
apid
am
ente
as
difer
ena
s en
tre
a p
rodu
o d
e u
m b
olo
e d
e u
ma c
ente
na d
eles
, n
a v
erdade,
cen
to e
dez
, para
se
r m
ais
pre
ciso
. A
qu
i ca
be
intr
odu
zir
dois
co
nce
itos:
Joo ti
nh
a 100
bolo
s p
ed
idos e
m c
art
eir
a
e u
ma
pre
vis
o d
e v
en
das
de
ou
tros
10 b
olo
s.
Pedid
os
em
cart
eir
a e
pre
vis
o d
e v
endas
CONCEITO OU
DEFINIO
Ped
idos
em c
art
eira
so p
edid
os
para
os
qu
ais
j e
xis
te u
ma c
on
firm
a
o d
o c
lien
te.
Na lin
guage
m e
mpre
sari
al s
o c
on
hec
idos
com
o
ped
idos
firm
es.
Pre
vis
o d
e ve
ndas
trata
da e
xpec
tati
va d
e poss
vei
s ped
idos
de
ven
das,
qu
e ain
da
no e
sto
con
firm
ados.
Em
pri
mei
ro l
uga
r, d
eve-
se c
onsi
der
ar
o pro
cess
o d
e aqu
isi
o
das
mat
-ri
as-
pri
mas
e co
mpon
ente
s.
natu
ral
imagi
nar
qu
e Jo
o v
adqu
irir
os
ingr
edi-
ente
s, c
om b
ase
na r
ecei
ta d
o b
olo
. A
lg
ica
sim
ple
s, b
ast
a m
ult
iplica
r a r
ecei
ta
para
a f
abri
ca
o de
um
bol
o por
110 e
tm
-se
os i
ngr
edie
nte
s n
eces
sri
os
para
a p
rodu
o
enco
men
dada e
pre
vist
a. A
ssim
, su
pon
do
rece
ita a
baix
o:
BO
LO
DE F
ESTA
Ingr
edie
nte
s:
3 o
vos
1 c
olh
er d
e so
pa d
e m
arg
ari
na (20 g
ram
as)
3 x
cara
s de
ch d
e a
car
(200 g
ram
as)
3 x
cara
s de
ch d
e fa
rin
ha d
e tr
igo (200 g
ram
as)
1 x
cara
de
ch d
e am
ido
de
milh
o (70 g
ram
as)
1 c
olh
er d
e so
pa d
e fe
rmen
to e
m p
(20 g
ram
as)
1 c
opo d
e le
ite
mor
no p
ara
am
ole
cer
a m
ass
a (200 m
l)
Modo d
e fa
zer:
Bata
as
clara
s em
nev
e e
rese
rve,
sep
are
as
gem
as
e bata
-as
com
a m
arg
ari
-n
a e
o a
ca
r at
qu
e fiqu
e bra
nco
, co
loqu
e u
m c
opo d
e le
ite
mor
no,
a f
ari
nh
a e
o a
mid
o d
e m
ilh
o e
m s
eq
nci
a,
bata
bem
e a
dic
ion
e, p
or
ltim
o, o
fer
men
to e
m p
e
as
clara
s de
nev
e.
Ass
e em
forn
o q
uen
te e
m f
orm
a u
nta
da c
om f
ari
nh
a.
-
Cap
tulo
9
Pla
nej
amen
to d
as n
eces
sidad
es d
e m
ater
iais
419
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
A r
ecei
ta d
escr
eve
a q
uan
tidade
e a u
nid
ade
de
med
ida u
tiliza
da p
ara
os
ingr
edie
nte
s. P
or
m,
m
ais
fci
l m
edir
a q
uan
tidade
nec
ess
ria d
e alg
un
s it
-en
s do q
ue
de
ou
tros.
Por
exem
plo
, a q
uan
tidade
de
marg
ari
na e
de
fari
nh
a u
ti-
liza
das
para
un
tar
a f
orm
a,
al
m d
e se
rem
de
difc
il m
edi
o,
podem
vari
ar
de
bolo
para
bolo
, dep
enden
do, s
veze
s, d
a
mo d
o p
adei
ro.
A r
ecei
ta d
e bolo
c
ham
ada,
nos
mei
os
tcn
icos,
de
estr
utu
ra d
o p
ro-
du
to.
Est
rutu
ra d
o p
roduto
CONCEITO OU
DEFINIO
A e
stru
tura
do p
rodu
to c
on
tm
a l
ista
e a
qu
an
tidade
de
cada m
ate
rial
qu
e co
mpe
o p
rodu
to e
a s
eq
nci
a q
ue
os
com
pon
ente
s, f
orm
ados
por
esse
s m
ate
riais
obed
e-ce
m,
du
ran
te s
ua m
an
ufa
tura
em
pro
du
to a
cabado.
BOLO
DE
FE
STA
MAS
SA SE
GUN
DAM
ISTU
RA
MAS
SA PR
IMEI
RAM
ISTU
RA
MAR
GAR
INA
AUC
ARG
EMA
DE O
VO
FARI
NHA
LEIT
EAM
IDO
DE
M
ILHO
FERM
ENTO
CLAR
A DE
NE
VE
Est
rutu
ra d
e pro
du
to d
e u
m b
olo
de
fest
a
Dep
ois
de
mu
ltip
lica
r a q
uan
tidade
nec
ess
ria d
e ca
da i
ngr
edie
nte
por
110,
para
det
erm
inar
a q
uan
tidade
nec
ess
ria,
Joo s
e dep
ara
com
ou
tro f
ato
r a s
er c
on
sider
ado: el
e j
poss
ui em
casa
alg
un
s dos
ingr
edie
nte
s da r
ecei
ta.
Em
u
ma p
rim
eira
an
lise
, Joo p
erce
be
qu
e es
tes
ingr
edie
nte
s n
o p
reci
sam
ser
co
mpra
dos,
poden
do s
er d
esco
nta
dos
da n
eces
sidade
calc
ula
da n
a a
rec
eita
para
os
110 b
olo
s. P
or
m,
exis
tem
alg
un
s it
ens
qu
e Joo n
o g
ost
ari
a d
e u
ti-
liza
r em
su
a t
ota
lidade
para
a f
abri
ca
o d
os
bolo
s. U
ma p
art
e do a
ca
r, d
a
fari
nh
a e
alg
un
s ovo
s s
o u
tiliza
dos
tam
bm
para
a p
repara
o d
e ou
tros
tipos
de
alim
ento
s para
a c
asa
. E
m o
utr
as
pala
vras,
Joo d
eve
com
pra
r os
ingr
edi-
ente
s de
aco
rdo c
om
o p
revi
sto n
a r
ecei
ta m
ult
iplica
do p
or
110,
des
con
tar
a
qu
an
tidade
de
ingr
edie
nte
s qu
e poss
ui em
casa
, co
nsi
der
an
do q
ue
alg
un
s del
es
dev
em s
obra
r em
est
oqu
e aps
a f
abri
ca
o d
os
bolo
s.
420
Adm
inis
tra
o d
a Pro
du
o (O
per
aes
indust
riai
s e
de
serv
ios)
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
Al
m d
esta
s co
nsi
der
a
es,
Joo t
am
bm
pre
cisa
se
pre
ocu
par
com
os
m
ltip
los
da q
uan
tidade
de
ingr
edie
nte
s a s
er c
om
pra
da,
por
exem
plo
,
ne-
cess
ri
o c
om
pra
r 22 q
uilos
de
a
car.
Ele
poder
ia c
om
pra
r em
bala
gen
s de
um
qu
ilo,
por
m e
mbala
gen
s de
cin
co q
uilos
so m
ais
eco
nm
icas.
Ass
im,
ele
opta
por
com
pra
r 25 q
uilos.
Pen
san
do n
o f
utu
ro,
o a
ca
r poder
ia s
er a
dqu
irid
o e
m
embala
gen
s de
60 q
uilos,
qu
e s
o a
inda m
ais
eco
nm
icas.
Joo s
e dep
ara
com
u
m o
utr
o p
roble
ma d
e dec
iso,
con
hec
ido t
ecn
icam
ente
com
o d
eter
min
a
o d
o l
ote
mn
imo d
e c
om
pra
ou
lo
te e
con
m
ico d
e c
om
pra
.
Lote
econm
ico d
e c
om
pra
CONCEITO OU
DEFINIO
Lote
eco
nm
ico d
e co
mpra
a
qu
an
tidade
qu
e dev
e se
r co
mpra
da p
ara
qu
e o
cust
o to
tal
de
aqu
isi
o e
de
man
ute
n
o de
esto
qu
es s
eja m
nim
o (
MA
RTIN
S E
CA
MPO
S
ALT,
2000,
p.3
35).
Alg
un
s m
ate
riais
podem
se
r co
mpra
dos
na qu
an
tidade
qu
e se
des
eja.
Ou
tros,
por
m,
pre
cisa
m s
er c
om
pra
dos
em t
am
an
hos
de
lote
esp
ecfic
os.
As-
sim
, Joo t
om
a c
on
tato
com
o c
on
ceit
o d
e co
mpra
lo
te a
lote
ou
com
pra
m
l-
tipla
de lote
.
O a
um
ento
da c
om
ple
xid
ade
para
aqu
isi
o d
os
ingr
edie
nte
s n
o p
ra
por
a. J
oo d
esco
bre
qu
e pode
com
pra
r, e
tra
zer
na h
ora
, u
ma d
zi
a d
e ovo
s n
a q
uit
an
da d
a e
squ
ina,
por
m,
para
com
pra
r 30 d
zi
as
de
ovo
s, s
er n
e-ce
ssri
o es
per
ar
qu
e o
qu
itan
dei
ro p
ea u
ma q
uan
tidade
maio
r g
ran
ja o
u e
n-
to
ele
pre
cisa
r p
rocu
rar
um
su
per
mer
cado,
para
com
pra
r os
ovo
s. J
oo
con
he-
ce a
qu
alidade
e pro
cedn
cia d
os o
vos
da q
uit
an
da.
Com
o se
r a
qu
alidade
dos
ov
os
forn
ecid
os p
elo
super
mer
cado?
Ele
res
olv
e n
o
arr
isca
r e
pre
fere
en
com
en-
dar
da q
uit
an
da.
Ago
ra,
ser
pre
ciso
esp
erar
qu
atr
o dia
s. D
esta
for
ma,
Jo
o co
-n
hec
e o
con
ceit
o de
tem
po d
e e
spera
, t
am
bm
con
hec
ido
com
o l
ead
tim
e.
Lead t
ime
CONCEITO OU
DEFINIO
Lea
d t
ime
do p
on
to d
e vi
sta d
o f
orn
eced
or,
o
tem
po
qu
e dec
orr
e des
de
o re
cebi-
men
to d
e u
ma e
nco
men
da a
t a
en
treg
a d
o p
rodu
to.
Da p
ersp
ecti
va d
o c
lien
te p
ode
incl
uir
tam
bm
o t
empo p
ara
a p
repara
o e
a t
ran
smis
so d
a e
nco
men
da.
(Arn
old
, 1999,
p.2
4)
Du
ran
te s
eu p
lan
ejam
ento
, Joo t
om
a c
on
tato
com
ou
tras
dific
uld
ades
re
laci
on
adas
p
rodu
o e
m g
ran
des
qu
an
tidades
: el
e co
nst
ata
qu
e n
o p
oss
ui
espao
su
fici
ente
em
casa
para
arm
aze
nar
alg
un
s ti
pos
de
ingr
edie
nte
s, o
u p
or
sere
m v
olu
moso
s ou
por
nec
essi
tare
m s
er a
rmaze
nados
no
nic
o r
efri
gera
dor
da c
asa
. Joo d
ecid
e n
egoci
ar
para
en
treg
ar
cerc
a d
e 10 b
olo
s por
dia
, des
ta
form
a o
s in
gred
ien
tes
poder
iam
ser
adqu
irid
os
de
form
a d
istr
ibu
da,
de
aco
rdo
com
a n
eces
sidade.
Al
m d
a a
dm
inis
tra
o d
os
mate
riais
,
nec
ess
rio e
labora
r u
m p
lan
o d
e pro
du
o q
ue
det
erm
ine
o qu
e e
qu
an
do p
rodu
zir.
A c
ober
tura
, por
exem
plo
, s
pode
ser
feit
a q
uan
do a
mass
a e
stiv
er a
ssada e
o b
olo
mon
tado.
Caso
sej
a f
eita
-
Cap
tulo
9
Pla
nej
amen
to d
as n
eces
sidad
es d
e m
ater
iais
421
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
com
mu
ita a
nte
cedn
cia,
a c
lara
de
nev
e per
de
a c
on
sist
nci
a.
Ass
im,
Joo
per
cebe
qu
e, a
lm
da r
ecei
ta i
ndic
ar
a q
uan
tidade
de
ingr
edie
nte
s, e
la t
am
bm
in
dic
a o
modo d
e pre
para
r o b
olo
, ou
sej
a,
o q
ue
e qu
an
do f
abri
car.
O m
odo d
e pre
para
r
con
hec
ido n
as
empre
sas
com
o
rote
iro d
e f
abri
ca
o.
Joo o
bse
rva q
ue
a r
ecei
ta in
dic
a o
qu
e co
mpra
r, ist
o e
st a
ssoci
ado c
om
o c
on
ceit
o d
e o
rden
s d
e c
om
pra
e
o q
ue
faze
r, q
ue
est
ass
oci
ado c
om
o c
on
-ce
ito d
e o
rden
s d
e f
ab
rica
o,
uti
liza
dos
nas
empre
sas
indu
stri
ais
.
Ord
ens
de c
om
pra
e d
e fabri
cao
CONCEITO OU
DEFINIO
Ord
em d
e fa
bri
ca
o
um
a a
uto
riza
o,
en
viada v
ia e
scri
ta o
u s
iste
ma,
dir
igid
a
para
um
det
erm
inado s
etor
ou
dep
art
am
ento
para
fabri
car
um
a d
eter
min
ada q
uan
-ti
dade
de
iten
s ou
com
pon
ente
s.
Ord
em d
e co
mpra
u
ma a
uto
riza
o,
en
viadas
via e
scri
ta s
iste
ma,
dir
igid
a p
ara
um
det
erm
inado f
orn
eced
or
exte
rno p
ara
fatu
rar
e en
treg
ar
um
det
erm
inada q
uan
tidade
de
mat
ria-p
rim
a o
u c
om
pon
ente
.
Joo t
am
bm
o
bri
gado a
adm
inis
trar
a c
apaci
dade
de
sua p
rodu
o,
pois
ele
tem
apen
as
um
forn
o e
pode
ass
ar,
no m
xim
o,
dois
bolo
s por
vez.
C
ada f
orn
ada d
emora
va c
erca
de
du
as
hora
s.
En
fim
, Joo
obri
gado a
efe
tuar
du
as
tare
fas
trazi
das
pel
a r
evolu
o i
n-
du
stri
al
e re
laci
on
adas
p
rodu
o e
m l
arg
a e
scala
: a a
dm
inis
tra
o d
e m
ate
-ri
ais
e a
adm
inis
tra
o d
a p
rodu
o.
O Q
UE
O
MR
P?
As
def
ini
es
de
MR
P,
apre
sen
tadas
por
div
erso
s au
tore
s, s
o a
nlo
gas
e co
nve
rgem
em
dir
eo a u
m m
esm
o pon
to:
o M
RP au
xilia
as
empre
sas
a
pla
nej
ar
suas
nec
essi
dades
de
recu
rsos,
com
o a
poio
de
sist
emas
de
info
rma-
o c
om
pu
tadori
zados
, a s
aber
:
Pro
gra
ma M
RP
CONCEITO OU
DEFINIO
Mart
ins
e C
am
pos
(2000)
def
inem
MR
P c
om
o s
endo u
ma t
cn
ica q
ue
per
mit
e det
er-
min
ar
as
nec
essi
dades
de
com
pra
s dos
mate
riais
qu
e se
ro u
tiliza
dos
na f
abri
ca
o de
um
cer
to p
rodu
to.
Sla
ck e
t al
(2002)
com
enta
m q
ue
o M
RP p
erm
ite
qu
e as
empre
sas
calc
ule
m q
uan
to
mate
rial
de
det
erm
inado t
ipo
nec
ess
rio e
em
qu
e m
om
ento
. Para
faze
r is
so,
ele
u-
tiliza
os
ped
idos
em c
art
eira
, ass
im c
om
o u
ma p
revi
so
dos
ped
idos
qu
e a e
mpre
sa
ach
a q
ue
ir r
eceb
er.
O M
RP v
erific
a,
ent
o, t
odos
os
ingr
edie
nte
s ou
com
pon
ente
s qu
e s
o n
eces
sri
os
para
com
ple
tar
este
s ped
idos,
gara
nti
ndo q
ue
seja
m p
rovi
den
-ci
ados
a t
empo.
Tu
bin
o (1
997)
afirm
a q
ue
o m
odel
o d
e co
ntr
ole
de
esto
qu
es p
elo M
RP c
onsi
der
a a
dep
endn
cia d
a d
eman
da d
e it
ens
com
pon
ente
s da d
eman
da p
or
pro
du
tos
aca
ba-
dos.
Ou
sej
a,
part
indo-
se d
as
qu
an
tidades
de
pro
du
tos
aca
bados
a s
erem
pro
du
zi-
das
de
per
odo
a per
odo,
det
erm
inadas
no
pla
no
mes
tre
de
pro
du
o,
pode-
se
calc
ula
r as
nec
essi
dades
bru
tas
dos
iten
s dep
enden
tes,
de
aco
rdo c
om a
est
rutu
ra
do p
rodu
to.
Com
ea-s
e pel
os c
om
pon
ente
s de
nv
el s
uper
ior
e va
i-se
des
cen
do d
e n
vel
, at
se
cheg
ar
s
mat
rias-
pri
mas.
Mor
eira
(1998) def
ine
MR
P c
omo
um
a t
cnic
a p
ara c
onve
rter
a p
revi
so
de
dem
anda d
e u
m i
tem
de
dem
anda
indep
enden
te (
este
con
ceito
ser
exp
lica
do
mais
adia
nte
, nes
te
capt
ulo
) em
um
a p
rogr
am
a
o das
nec
essi
dades
das
part
es c
ompon
ente
s do
item
.
422
Adm
inis
tra
o d
a Pro
du
o (O
per
aes
indust
riai
s e
de
serv
ios)
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
O Q
UE
M
RP I
I E
ER
P?
Os
pri
mei
ros
pro
gram
as
de
MR
P r
odava
m e
m c
om
pu
tadore
s de
gran
de
port
e ( m
ain
fra
mes) qu
e ch
egava
m a
tra
balh
ar
du
ran
te t
odo u
m f
inal de
sem
an
a
para
calc
ula
r as
nec
essi
dades
de
mate
riais
. O
obje
tivo
era
det
erm
inar,
com
o
au
xlio
de
um
sis
tem
a i
nfo
rmati
zado,
qu
an
to e
qu
an
do o
s m
ate
riais
ser
iam
ne-
cess
ri
os
p
rodu
o p
lan
ejada, se
mpre
com
um
mn
imo d
e es
toqu
e poss
vel
.
Com
o v
erti
gin
oso
au
men
to d
a c
apaci
dade
de
pro
cess
am
ento
da i
nfo
r-m
ti
ca e
o a
dve
nto
dos
mic
roco
mpu
tadore
s, o
MR
P,
ori
gin
alm
ente
cri
ado p
ara
o c
on
trole
de
mate
riais
, fo
i n
atu
ralm
ente
est
endid
o p
ara
ou
tras
re
as
da e
m-
pre
sa.
Em
pri
nc
pio
pass
ou
a c
on
trola
r ou
tros
recu
rsos
da m
an
ufa
tura
, re
pre
-se
nta
dos
pel
os
equ
ipam
ento
s e
pel
a m
o-d
e-obra
. A
part
ir d
esta
am
plia
o d
e fu
nci
on
alidade,
o M
RP p
ass
ou
a s
er d
enom
inado M
an
ufa
ctu
rin
g R
esou
ce P
lan
-n
ing (e
m port
ugu
s:
Pla
nej
am
ento
dos
Rec
urs
os
de
Pro
du
o). A
si
gla co
n-
tin
uou
a m
esm
a,
mas
pass
ou
-se
a s
e re
feri
r ao p
rogr
am
a c
om
o M
RP I
I, p
ara
dis
tin
guir
da co
nce
p
o ori
gin
al, m
ais
lim
itada.
Os
pro
gram
as
atu
ais
, qu
e ev
olu
ram
a p
art
ir d
os
MR
Ps,
al
m d
o g
eren
ciam
ento
de
mate
riais
e d
os
recu
r-so
s/ca
paci
dade
de
pro
du
o,
engl
obam
todas
as
ati
vidades
de
um
a o
rgan
iza-
o,
ou
se
ja:
ati
vidades
m
erca
dol
gica
s,
con
tbei
s,
de
recu
rsos
hu
man
os,
lo
gst
icas
e fin
an
ceir
as.
E
sses
pro
gram
as
ain
da
mais
co
mple
tos,
qu
e se
pro
pem
a in
tegr
ar
as
div
ersa
s ati
vidades
da em
pre
sa,
den
om
inado E
RP,
sigl
a p
ara
En
terp
rise R
esou
rce P
lan
nin
g (
em p
ort
ugu
s:
Pla
nej
am
ento
dos
Re-
curs
os
Em
pre
sari
ais
).
VIS
O
GE
RA
L D
O M
RP
Para
exe
cuta
r os
clc
ulo
s de
qu
an
tidade
e te
mpo d
escr
itos
nas
def
ini
es
, os
sist
emas
MR
P r
equ
erem
qu
e a e
mpre
sa m
an
ten
ha c
erto
s dados
em a
rqu
ivos
de
com
pu
tador,
os
qu
ais
, qu
an
do o
pro
gram
a M
RP
rodado,
podem
ser
ver
ifi-
cados
e atu
aliza
dos.
A F
igu
ra 1
07 d
emon
stra
um
a v
iso g
eral do M
RP.
-
Cap
tulo
9
Pla
nej
amen
to d
as n
eces
sidad
es d
e m
ater
iais
423
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
OR
DEN
S D
E C
OM
PR
A
Pedi
dos
de m
at
ria-p
rim
a
aos
for
nece
dore
s
OR
DEN
S D
E F
AB
RIC
A
O
Fabr
ica
o de
com
pon
en
tes
ou m
onta
gen
s in
tern
os
EX
PLO
S
O D
O M
RP
Pla
neja
men
to d
as
nece
ssid
ade
s de
mate
riais
PED
IDO
S E
M C
AR
TEIR
A
Pedi
dos
que a
em
presa
j
poss
ui
para
en
trega
ES
TO
QU
E E
XIS
TEN
TE
Regi
stro
s de
est
oqu
e d
e M
P,
WIP
e P
A
PR
EV
ISA
O D
E V
EN
DA
S
Est
imati
va d
o qu
e a
re
a
com
erc
ial pr
ete
nde
ven
der
ES
TR
UT
UR
A P
RO
DU
TO
Lis
ta d
e m
ate
riais
qu
e
com
pem
o p
rodu
to
OU
TR
AS
DEM
AN
DA
S
Pea
s de
repo
si
o, P
&D
, m
ostr
uri
o, feir
as
etc
Vis
o g
eral do p
rogr
am
a M
RP
Para
esc
lare
cer
o f
un
cion
am
ento
do M
RP e
o a
lgori
tmo u
tiliza
do p
elo s
is-
tem
a,
ser
uti
liza
do o
exe
mplo
de
um
a s
imple
s ca
net
a e
sfer
ogr
fica
, co
mpost
a
de
14 i
ten
s, e
m u
ma e
stru
tura
de
cin
co n
vei
s, c
on
form
e m
ost
rado n
a F
igu
ra
108.
PP A
ZU
L
120 0,0
50
PP C
RIS
TA
L121 0,0
80
PP A
ZU
L
120 0,0
10
TU
BO
122
1
TIN
TA
123 0,0
10
PO
NT
A
124
1
PP G
OLD
140 0,0
05
ES
FER
A
131
1
C
PS
ULA
130
1
TA
MPA
110
1
CO
RPO
111
1
TA
MPA
TR
S
. 112
1
CA
RG
A
113
1
CA
NET
A
100
1
DES
CR
I
O
C
DIG
O
quan
tida
de
LEG
EN
DA
Est
rutu
ra a
nalti
ca d
a c
an
eta e
sfer
ogr
fica
424
Adm
inis
tra
o d
a Pro
du
o (O
per
aes
indust
riai
s e
de
serv
ios)
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
NV
EIS
DE E
STR
UTU
RA
A e
stru
tura
de
mon
tage
m d
a F
igu
ra 1
08,
tam
bm
ch
am
ada d
e es
tru
tura
an
alti
ca,
dem
on
stra
com
o a
can
eta d
eve
ser
fabri
cada.
Ela
most
ra q
ue
alg
un
s it
ens
form
am
ou
tros,
qu
e, p
or
sua v
ez,
form
am
ter
ceir
os.
No M
RP,
cham
a-s
e a
isto
de
nv
eis
de
estr
utu
ra.
O p
rodu
to f
inal, a
can
eta e
sfer
ogr
fica
,
con
sider
-ado c
om
o u
m i
tem
de
nv
el z
ero.
A p
art
ir d
a, o
s m
ate
riais
e s
ub-m
on
tage
ns
qu
e fo
rmam
o n
vel
ze
ro es
to n
o n
vel
u
m,
os
iten
s qu
e fo
rmam
as
sub-
mon
tage
ns
do n
vel
um
est
o n
o n
vel
dois
, e
ass
im p
or
dia
nte
.
DE
MA
ND
A D
EPE
ND
EN
TE
E D
EM
AN
DA I
ND
EPE
ND
EN
TE
A
estr
utu
ra
vai
dec
om
pon
do
o
pro
du
to,
nv
el
aps
nv
el,
e te
rmin
a
qu
an
do s
e ati
nge
m o
s it
ens
qu
e n
o s
o f
abri
cados
pel
a e
mpre
sa,
sen
do a
d-
qu
irid
os
de
terc
eiro
s, c
om
o,
por
exem
plo
, as
mat
rias-
pri
mas
repre
sen
tadas
pel
o p
olipro
pilen
o g
ran
ula
do n
as
core
s azu
l, c
rist
al
e gold
e a
esf
era,
da p
on
ta
da c
an
eta.
Con
hec
endo-s
e a q
uan
tidade
de
can
etas
qu
e se
pre
ten
de
pro
du
zir,
est
a
info
rma
o a
lim
enta
o
pla
no m
estr
e d
e p
rod
uo,
a p
art
ir d
o q
ual
se d
eter
mi-
nam
qu
an
tidades
e p
razo
s para
a o
bte
n
o d
os
mate
riais
nec
ess
rios
p
ro-
du
o.
O
pla
no
mes
tre
de
pro
du
o
info
rma
ao
sist
ema
qu
ais
pro
du
tos
aca
bados
dev
em se
r pro
du
zidos,
em
qu
e qu
an
tidade
e qu
an
do dev
em e
star
pro
nto
s.
O pro
du
to fin
al,
den
om
inado i
tem
d
e d
em
an
da
in
dep
en
den
te
e os
seu
s co
mpon
ente
s, q
ue
dep
endem
da q
uan
tidade
de
can
etas
a s
er p
rodu
zida,
so c
ham
ados
de
ite
ns d
e d
em
an
da
depen
den
te.
Qu
an
do a
dem
an
da d
e u
m
item
dep
ende
apen
as
e dir
etam
ente
das
for
as
de
mer
cado,
dit
o q
ue
o i
tem
poss
ui
dem
an
da i
ndep
enden
te.
Qu
an
do,
ao c
on
trri
o,
a d
eman
da d
e u
m i
tem
dep
ende
dir
etam
ente
da d
eman
da d
e ou
tro i
tem
, diz
-se
qu
e o i
tem
poss
ui
de-
man
da d
epen
den
te.
Um
pro
du
to a
cabado,
feit
o p
ara
est
oqu
e ou
para
ate
nder
dir
etam
ente
a s
olici
ta
o d
e u
m c
lien
te,
u
m i
tem
de
dem
an
da i
ndep
enden
te.
A q
uan
tidade
nec
ess
ria d
e ca
da u
ma d
as
part
es q
ue
o c
om
pem
dep
ende
da
qu
an
tidade
do p
rodu
to f
inal, p
ort
an
to,
esta
s part
es s
o i
ten
s de
dem
an
da d
e-pen
den
te.
A d
eman
da d
epen
den
te
sem
pre
calc
ula
da a
part
ir d
a d
eman
da i
n-
dep
enden
te,
um
a
vez
qu
e es
ta
seja
co
nh
ecid
a
ou
te
nh
a
sido
esti
mada,
alim
enta
ndo o
pla
no m
estr
e de
pro
du
o.
Dem
anda independente
e d
em
anda d
ependente
CONCEITO OU
DEFINIO
Dem
an
da i
ndep
enden
te:
Dev
e se
r pre
vist
a.
a
dem
an
da d
o m
erca
do c
on
sum
idor
e n
o p
ode
ser
det
erm
inada c
om
pre
cis
o abso
luta
.
Dem
an
da d
epen
den
te:
pod
e se
r ca
lcu
lada.
a
dem
an
da d
e part
es u
tiliza
das
na
pro
du
o d
e pro
du
tos
fin
ais
e
norm
alm
ente
um
a d
eman
da in
tern
a
em
pre
sa o
u
su
a c
adei
a d
e su
pri
men
to,
rela
cion
ada c
om
os
pro
gram
as
de
pro
du
o d
os
iten
s de
nv
el s
uper
ior
-
Cap
tulo
9
Pla
nej
amen
to d
as n
eces
sidad
es d
e m
ater
iais
425
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
O c
on
ceit
o d
e dem
an
da d
epen
den
te e
in
dep
enden
te
fu
ndam
enta
l para
a
lgi
ca d
o M
RP,
qu
e e
xplo
de
as
list
as
de
mate
riais
para
det
erm
inar
a d
eman
da
dep
enden
te d
e to
dos
os
iten
s u
tiliza
dos
na p
rodu
o d
e u
m p
rodu
to f
inal, c
uja
dem
an
da d
epen
de
do m
erca
do.
A F
igu
ra 1
09 f
orn
ece
um
exem
plo
des
ses
con
ceit
os.
A b
icic
leta
u
m
pro
du
to f
inal
qu
e poss
ui
um
a d
eman
da d
eter
min
ada p
elo m
erca
do.
A e
m-
pre
sa p
oss
ui
info
rma
es q
ue
a a
uxilia
m n
a p
revi
so d
a d
eman
da d
e bic
i-cl
etas,
co
mo
regi
stro
s h
ist
rico
s de
ven
das,
im
pact
o
da
sazo
nalidade,
co
ntr
ato
s co
m c
lien
tes,
etc
. A
inda a
ssim
, a d
eman
da d
o m
erca
do p
or
bic
i-cl
etas
pre
cisa
ser
est
imada.
A p
art
ir d
a e
stim
ati
va d
a d
eman
da d
epen
den
te e
con
seq
ente
det
erm
ina-
o d
o n
m
ero d
e bic
icle
tas
a s
erem
pro
du
zidas
(def
ini
o d
o P
lan
o M
estr
e de
Pro
du
o), p
ode-
se c
alc
ula
r ex
ata
men
te o
n
mer
o d
e ban
cos,
fre
ios,
gu
ides
, ro
das,
aro
s, p
ara
fuso
s e
porc
as
para
fix
ar
as
rodas,
o b
an
co e
o g
uid
o, e
ass
im
por
dia
nte
, qu
e s
o n
eces
sri
os
para
se
realiza
r a p
rodu
o d
o lote
.
Nv
eis
de
estr
utu
ra e
dem
an
das
indep
enden
te e
dep
enden
te
426
Adm
inis
tra
o d
a Pro
du
o (O
per
aes
indust
riai
s e
de
serv
ios)
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
Os
clc
ulo
s das
qu
an
tidades
de
cada i
tem
qu
e co
mpe
o p
rodu
to f
inal
des
ejado s
o
corr
em d
e m
an
eira
corr
eta s
e a L
ista
de
Mate
riais
for
pre
cisa
e
atu
aliza
da.
As
fun
es
bsi
cas
do M
RP s
o:
clc
ulo
das
nec
essi
dades
bru
tas
e lqu
idas
22 d
os
iten
s de
dem
an
da
dep
enden
te a
o lon
go d
o t
empo;
clc
ulo
dos
lote
s de
fabri
ca
o e
aqu
isi
o d
os
iten
s de
dem
an
da d
e-pen
den
te;
reco
men
da
es d
e re
vis
o d
e ord
ens
em a
ber
to (j
lib
eradas)
;
reco
men
da
es d
e em
iss
o d
e n
ova
s ord
ens
(pla
nej
adas)
.
A p
art
ir d
a o
bse
rva
o d
essa
s fu
n
es,
con
stata
-se
qu
e o M
RP
sim
-ple
smen
te u
ma f
erra
men
ta d
e pla
nej
am
ento
de
mate
riais
e p
riori
dades
. E
le n
o
per
mit
e a v
erific
a
o d
a e
xeq
ibilid
ade
do P
rogr
am
a M
estr
e de
Pro
du
o,
dev
i-do a
no s
er s
ens
vel
c
apaci
dade.
O M
RP n
o
um
a f
erra
men
ta d
e ex
ecu
o.
Ele
apen
as
reco
men
da a
es
qu
e os
pla
nej
adore
s h
um
an
os
podem
ign
ora
r ou
se
guir
, a s
eu c
rit
rio.
RE
PO
RTE
DE P
RO
DU
O
Qu
an
do o
se
tor
de
pro
du
o t
erm
ina a p
rodu
o de
um
det
erm
inado
pro
du
to,
ou
um
lote
de
pro
du
tos,
no f
inal
do d
ia,
por
exem
plo
,
realiza
da u
ma
oper
a
o d
e en
trada n
o e
stoqu
e de
pro
du
tos
aca
bados
no s
iste
ma,
dis
pon
ibili-
zan
do-o
s para
ven
da e
fatu
ram
ento
. E
sta o
per
a
o d
e en
trada d
a i
nfo
rma
o
no s
iste
ma d
e qu
e det
erm
inada q
uan
tidade
de
pro
du
tos
foi
fabri
cada
de-
nom
inada,
no a
mbie
nte
in
du
stri
al, c
om
o
report
e de
pro
du
o.
En
qu
an
to n
o
oco
rrer
o r
eport
e de
pro
du
o, o s
iste
ma n
o p
erm
ite
qu
e os
pro
du
tos
seja
m f
a-
tura
dos.
BA
IXA
AU
TO
M
TIC
A D
E E
STO
QU
E - B
AC
K F
LU
SH
No m
om
ento
em
qu
e o r
eport
e de
pro
du
o
rea
liza
do,
o s
iste
ma d
e
n-
trada n
o e
stoqu
e dos
pro
du
tos
aca
bados
e, p
ara
lela
men
te,
realiza
a b
aix
a d
os
com
pon
ente
s e
mat
rias-
pri
mas
qu
e co
mpem
o p
rodu
to d
os
esto
qu
es d
e W
IP
(work
in
p
rogre
ss)
con
tabiliz
ados
pel
os
alm
oxari
fados.
A b
aix
a d
os
mate
riais
oco
rre
de
aco
rdo c
om
a e
stru
tura
do p
rodu
to r
eport
ado.
Con
vm
res
salt
ar
a
import
n
cia d
a a
cura
cidade
da i
nfo
rma
o s
obre
a e
stru
tura
de
pro
du
to p
ara
qu
e a b
aix
a a
uto
mti
ca d
os
esto
qu
es d
e m
at
ria-p
rim
a e
de
com
pon
ente
s ac-
on
tea
corr
etam
ente
.
22 A
s n
eces
sidades
bru
tas
so
as
nec
essi
dades
obti
das
dir
etam
ente
da "
explo
so"
das
nec
essi
-dades
de
mate
riais
a p
art
ir d
a c
on
fron
ta
o d
o Pro
gram
a M
estr
e de
Pro
du
o c
om a
Lis
ta d
e M
ate
riais
(B
OM
B
ill of
ma
teri
als
). A
s n
eces
sidades
lq
uid
as
refe
rem
-se
s
nec
essi
dades
bru
-ta
s dec
resc
idas
da q
uan
tidade
dos
iten
s em
qu
est
o e
xis
ten
tes
em e
stoqu
e.
-
Cap
tulo
9
Pla
nej
amen
to d
as n
eces
sidad
es d
e m
ater
iais
427
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
LIS
TA
DE
AB
ASTE
CIM
EN
TO
L
INH
A
A p
art
ir d
o p
lan
o m
estr
e de
pro
du
o e
das
estr
utu
ras
de
pro
du
tos,
o
sist
ema M
RP g
era l
ista
s de
mate
riais
(m
at
ria-p
rim
a +
com
pon
ente
s) p
ara
o
alm
oxari
fe a
bast
ecer
as
lin
has
de
pro
du
o c
om
o m
ate
rial
nec
ess
rio
qu
ela
pro
du
o p
rogr
am
ada.
ESTR
UTU
RA
DO
PR
OD
UTO
BO
M
Bil
l of
Mate
ria
ls:
bvi
o q
ue
no
poss
vel
rep
rese
nta
r gr
an
des
list
as
de
mate
riais
uti
liza
ndo-s
e a f
orm
a d
e es
tru
tura
apre
sen
tada n
a F
igu
ra
108.
Pro
du
tos
com
ple
xos
cost
um
am
ter
at
15 n
vei
s de
estr
utu
ra e
at
5.0
00
iten
s, p
or
exem
plo
. O
s si
stem
as
MR
P u
tiliza
m u
ma o
utr
a f
orm
a d
e apre
sen
tar
a l
ista
de
mate
riais
, co
nfo
rme
most
rado n
a F
igu
ra 1
10.
A l
ista
de
mate
riais
bast
an
te c
on
hec
ida n
o a
mbie
nte
in
du
stri
al
com
a s
igla
BO
M (
inic
iais
de
Bill
of
Ma
teri
als
). C
ada p
rodu
to a
cabado t
em s
ua p
rpri
a lis
ta d
e m
ate
riais
.
Forn
ecim
ento
Nvel
Cdigo
Descrio
Unidade
Quantidade
Tempo de
abastecimento
Estoque de
segurana
Tamanho
do lote
Fabricado
Comprado
Estoque
0
100
Can
eta
P
1
1
0
LL
x
100
.1
110
Tam
pa
P
1
1
0
LL
x
200
..2
120
PP a
zul
Kg
0,0
50
3
25
M25
x
25
.1
111
Corp
o
P
1
1
0
LL
x
180
..2
121
PP c
rist
al
Kg
0,0
80
3
50
M25
x
100
.1
112
Tam
pa t
ras.
P
1
1
0
LL
x
0
..2
120
PP a
zul
Kg
0,0
10
3
25
M25
x
25
.1
113
Carg
a
P
1
2
0
LL
x
370
..2
122
Tu
bo
P
1
4
100
M100
x
300
..2
123
Tin
ta
Lt
0,0
10
4
20
M5
x
20
..2
124
Pon
ta
P
1
2
0
LL
x
0
...3
130
Cpsu
la
P
1
1
0
LL
x
500
....
4
140
PP g
old
Kg
0,0
05
3
25
M25
x
30
...3
131
Esf
era
P
1
2
500
M1000
x
750
Lis
ta d
e m
ate
riais
da c
an
eta e
sfer
ogr
fica
Nv
el
de e
stru
tura
: a p
rim
eira
colu
na d
a F
igu
ra 1
10 i
ndic
a o
nv
el d
e su
b-m
on
tage
m d
a e
stru
tura
do p
rodu
to,
segu
ida d
o c
dig
o (
colu
na 2
) e
de-
scri
o d
a p
ea o
u s
ubco
nju
nto
(co
lun
a 3
). A
qu
art
a e
qu
inta
colu
nas
indic
am
a u
nid
ade
de
med
ida e
a q
uan
tidade
uti
liza
da p
ara
pro
du
zir
um
n
ico p
rodu
to,
resp
ecti
vam
ente
.
usu
al
a d
enom
ina
o d
e item
pa
i e
item
filh
o p
ara
in
dic
ar
a
428
Adm
inis
tra
o d
a Pro
du
o (O
per
aes
indust
riai
s e
de
serv
ios)
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
rela
o d
e h
iera
rqu
ia e
ntr
e dois
ite
ns.
Por
exem
plo
: A
tam
pa d
a c
an
eta c
dig
o
110
o ite
m p
ai do ite
m P
P a
zul c
dig
o 1
20.
Tem
po d
e a
bast
ecim
ento
: m
ais
con
hec
ido n
as
org
an
iza
es i
ndu
stri
ais
co
mo l
ea
d t
ime,
indic
a o
tem
po q
ue
o f
orn
eced
or
dem
ora
a e
ntr
egar
um
ped
ido
de
com
pra
, qu
an
do s
e tr
ata
de
item
com
pra
do,
ou
o t
empo d
e pro
du
o,
qu
an
-do o
ite
m
fabri
cado in
tern
am
ente
(co
lun
a 6
).
Est
oque d
e se
gura
na:
a c
olu
na 7
in
dic
a a
qu
an
tidade
do i
tem
qu
e dev
e per
man
ecer
co
mo es
toqu
e de
segu
ran
a,
def
inid
o
pel
a em
pre
sa
com
o pre
-ca
u
o p
ara
vari
a
es d
e dem
an
da,
atr
aso
s n
a p
rodu
o o
u a
traso
s de
entr
ega
(au
men
to d
o l
ea
d t
ime).
Tam
anho d
o l
ote
mn
imo:
o t
am
an
ho d
o l
ote
mn
imo d
e co
mpra
ou
de
fabri
ca
o
in
dic
ado n
a c
olu
na 8
da F
igu
ra 1
10,
LL i
ndic
a l
ote
a l
ote
, o q
ue
sign
ific
a q
ue
o i
tem
pode
ser
fabri
cado o
u c
om
pra
do s
em n
eces
sidade
de
re-
spei
tar
um
lote
mn
imo.
J a
sim
bolo
gia M
25,
por
exem
plo
, in
dic
a q
ue
o i
tem
, n
o c
aso
polipro
pilen
o a
zul, d
eve
ser
com
pra
do e
m lote
s m
lt
iplo
s de
25 q
uilos.
Ord
ens
de c
om
pra
e o
rdens
de f
abri
cao:
a c
olu
na 9
in
dic
a s
e o i
tem
fabri
cado o
u c
om
pra
do.
Para
as
pe
as
pro
du
zidas
inte
rnam
ente
, o M
RP e
mit
e o
rden
s de
fabri
ca
o
e para
pe
as
com
pra
das
ser
o e
mit
idas
ord
ens
de
com
-pra
, t
am
bm
den
om
inadas
ped
idos
de
com
pra
.
Est
oque:
a
ltim
a c
olu
na d
a t
abel
a d
a F
igu
ra 1
10 i
ndic
a a
qu
an
tidade
de
cada i
tem
dis
pon
vel
em
est
oqu
e. O
est
oqu
e
roti
nei
ram
ente
den
om
inado
de
esto
qu
e on
han
d n
as
org
an
iza
es.
O A
LG
OR
ITM
O D
O S
ISTE
MA M
RP
Se
for
adm
itid
a u
ma n
eces
sidade
de
pro
du
o h
ipot
tica
de
um
lote
de
1.0
00 c
an
etas,
qu
e pre
cisa
m e
star
pro
nta
s den
tro
de
oit
o d
ias,
o f
orm
ul
rio d
a
Fig
ura
111 a
pre
sen
ta a
in
dic
a
o d
o q
ue
pre
cisa
ser
fabri
cado o
u c
om
pra
do,
em t
erm
os
de
qu
an
tidades
e p
razo
s. E
ste
form
ul
rio c
on
tm
as
info
rma
es
qu
e os
sist
emas
MR
P a
pre
sen
tam
em
tel
a o
u e
m r
elat
rios
impre
ssos.
Per
odos
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Cd:
10
0
Nec
essi
dade
bru
ta
1000
Des
: C
an
eta
R
eceb
. pro
gram
ados
9
00
TL:
LL
Dis
pon
vel
(on
han
d)
1
00
0
TA
: 1
Nec
essi
dade
lqu
ida
9
00
ES
: 0
Lib
era
o d
e ped
idos
90
0
Cd:
11
0
Nec
essi
dade
bru
ta
90
0
Des
: T
am
pa
Rec
eb.
pro
gram
ados
70
0
TL:
LL
Dis
pon
vel
(on
han
d)
20
0
0
TA
: 1
Nec
essi
dade
lqu
ida
70
0
ES
: 0
Lib
era
o d
e ped
idos
7
00
Cd:
12
0
Nec
essi
dade
bru
ta
4
4
Des
: P
P a
zu
l R
eceb
. Pro
gram
ados
5
0
TL:
M2
5
Dis
pon
vel
(on
han
d)
2
5
31
-
Cap
tulo
9
Pla
nej
amen
to d
as n
eces
sidad
es d
e m
ater
iais
429
Ju
ran
dir
Pei
nado e
Ale
xan
dre
Rei
s G
raem
l
TA
: 3
Nec
essi
dade
lqu
ida
4
4
ES
: 2
5
Lib
era
o d
e ped
idos
50
Cd:
11
2
Nec
essi
dade
bru
ta
90
0
Des
: C
orp
o
Rec
eb.
Pro
gram
ados
72
0
TL:
LL
Dis
pon
vel
(on
han
d)
18
0
0
TA
: 1
Nec
essi
dade
lqu
ida
72
0
ES
: 0
Lib
era
o d
e ped
idos
7
20
Cd:
12
1
Nec
essi
dade
bru
ta
5
7,6
Des
: P
P c
rista
l R
eceb
. Pro
gram
ados
2
5
TL:
M2
5
Dis
pon
vel
(on
han
d)
1
00
6
7,4
TA
: 3
Nec
essi
dade
lqu
ida
7
,6
ES
: 5
0
Lib
era
o d
e ped
idos
25
Cd:
11
2
Nec
essi
dade
bru
ta
90
0
Des
: T
am
pa
traseir
a
Rec
eb.
pro
gram
ados
90
0
TL:
LL
Dis
pon
vel
(on
han
d)
0
0
TA
: 1
Nec
essi
dade
lqu
ida
90
0
ES
: 0
Lib
era
o d
e ped
idos
9
00
Cd:
11
3
Nec
essi
dade
bru
ta
90
0
Des
: C
arg
a
Rec
eb.
pro
gram
ados
53
0
TL:
LL
Dis
pon
vel
(on
han
d)
37
0
0
TA
: 2
Nec
essi
dade
lqu
ida
53
0
ES
: 0
Lib
era
o d
e ped
idos
53
0
Cd:
12
2
Nec
essi
dade
bru
ta
53
0
Des
: T
ub
o
Rec
eb.
pro
gram
ados
40
0
TL:
M1
00
Dis
pon
vel
(on
han
d)
30
0
17
0
TA
: 4
Nec
essi
dade
lqu
ida
33
0
ES
: 1
00
Lib
era
o d
e ped
idos
40
0
Cd:
12
3
Nec
essi
dade
bru
ta
5,3
Des
: T
inta
R
eceb
. pro
gram
ados
10
TL:
M5
Dis
pon
vel
(on
han
d)
20
2
4,7
TA
: 4