pcp II - Planejamento e Controle de Produção

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  • Ju

    ran

    dir

    Pei

    nado e

    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

    raem

    l

    Cap

    tulo

    9

    Pla

    neja

    mento

    das

    ne-

    cess

    idades

    de m

    ate

    riais

    Obje

    tivos

    de a

    pre

    ndiz

    agem

    Est

    e ca

    pt

    ulo

    est

    uda c

    om

    o

    fei

    to o

    pla

    nej

    am

    ento

    das

    nec

    essi

    dades

    de

    mate

    riais

    por

    mei

    o d

    e pro

    gram

    as

    MR

    P.

    A l

    gi

    ca d

    os

    pro

    gram

    as

    MR

    P

    fre

    q

    en-

    tem

    ente

    uti

    liza

    da e

    m m

    on

    tage

    ns

    de

    pro

    du

    tos,

    tan

    to n

    a

    rea i

    ndu

    stri

    al, p

    ara

    m

    on

    tar

    um

    el

    etro

    dom

    sti

    co,

    por

    exem

    plo

    , co

    mo n

    a re

    a de

    serv

    ios,

    para

    m

    on

    tar

    um

    pra

    to e

    m u

    m r

    esta

    ura

    nte

    .

    Aps

    a lei

    tura

    des

    te c

    apt

    ulo

    , o lei

    tor

    esta

    r a

    pto

    a:

    Com

    pre

    ender

    a d

    efin

    io e

    os

    pri

    nc

    pio

    s bsi

    cos

    do f

    un

    cion

    am

    ento

    de

    um

    pro

    gram

    a M

    RP e

    todos

    os

    con

    ceit

    os

    a e

    le r

    elaci

    on

    ados.

    Mon

    tar

    um

    a e

    stru

    tura

    de

    pro

    du

    to (

    bill

    of

    ma

    teri

    als

    ) obed

    ecen

    do a

    os

    nv

    eis

    adeq

    uados

    de

    cada m

    on

    tage

    m o

    u s

    ub-m

    on

    tage

    m e

    iden

    tifica

    r os

    iten

    s de

    dem

    an

    da d

    epen

    den

    te e

    de

    dem

    an

    da in

    dep

    enden

    te.

    Calc

    ula

    r a n

    eces

    sidade

    de

    mate

    riais

    , a p

    art

    ir d

    e u

    ma n

    eces

    sidade

    de

    pro

    du

    o,

    def

    inin

    do a

    lib

    era

    o d

    e ped

    idos

    de

    com

    pra

    e o

    rden

    s de

    pro

    du

    o,

    leva

    ndo e

    m c

    on

    ta d

    iver

    sos

    fato

    res,

    den

    tre

    os

    qu

    ais

    o e

    sto-

    qu

    e de

    mate

    riais

    exis

    ten

    te,

    a n

    eces

    sidade

    de

    man

    ter

    esto

    qu

    es d

    e se

    -gu

    ran

    a,

    o

    tem

    po

    de

    pro

    du

    o

    e o

    tem

    po

    de

    rece

    bim

    ento

    dos

    mate

    riais

    (le

    ad

    tim

    e).

    Resu

    mo

    O

    MR

    P (

    ma

    teri

    al

    requ

    irem

    en

    ts p

    lan

    nin

    g)

    u

    m p

    rogr

    am

    a d

    e co

    mpu

    tador

    qu

    e fo

    i des

    envo

    lvid

    o p

    ara

    au

    xilia

    r n

    a d

    eter

    min

    a

    o d

    as

    nec

    essi

    dades

    de

    mate

    -ri

    ais

    nas

    org

    an

    iza

    es.

    Com

    o v

    erti

    gin

    oso

    au

    men

    to d

    a c

    apaci

    dade

    de

    pro

    ces-

    sam

    ento

    dos

    atu

    ais

    com

    pu

    tadore

    s, h

    oje

    em

    dia

    , o M

    RP n

    orm

    alm

    ente

    faz

    part

    e de

    um

    pro

    gram

    a a

    inda m

    aio

    r, c

    ham

    ado d

    e E

    RP (

    en

    terp

    rise r

    esou

    rce p

    lan

    nin

    g),

    qu

    e co

    ntr

    ola

    todas

    as

    fun

    es

    da o

    rgan

    iza

    o.

    9

    416

    Adm

    inis

    tra

    o d

    a Pro

    du

    o (O

    per

    aes

    indust

    riai

    s e

    de

    serv

    ios)

    Ju

    ran

    dir

    Pei

    nado e

    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

    raem

    l

    O M

    RP n

    eces

    sita

    de

    um

    a e

    stru

    tura

    de

    pro

    du

    tos,

    qu

    e det

    alh

    a o

    s co

    mpo-

    nen

    tes

    e as

    qu

    an

    tidades

    nec

    ess

    rias

    para

    form

    ar

    um

    pro

    du

    to.

    Isto

    c

    ham

    ado

    de

    estr

    utu

    ra do pro

    du

    to,

    con

    hec

    ida n

    o m

    eio in

    du

    stri

    al

    por

    bill

    of

    ma

    teri

    als

    (B

    OM

    ). E

    sta e

    stru

    tura

    most

    ra q

    ue

    alg

    un

    s it

    ens

    form

    am

    su

    b-m

    on

    tage

    ns,

    qu

    e,

    por

    sua v

    ez,

    form

    am

    ou

    tras

    sub-m

    on

    tage

    ns

    maio

    res,

    de

    aco

    rdo c

    om

    o n

    vel

    em

    qu

    e se

    en

    con

    tram

    na e

    stru

    tura

    da e

    stru

    tura

    .

    O M

    RP g

    era o

    rden

    s de

    com

    pra

    para

    os

    iten

    s qu

    e dev

    em s

    er a

    dqu

    irid

    os

    de

    forn

    eced

    ore

    s ex

    tern

    os

    e ord

    ens

    de

    fabri

    ca

    o p

    ara

    as

    sub-m

    on

    tage

    ns

    qu

    e de-

    vem

    ser

    pro

    du

    zidas

    inte

    rnam

    ente

    , n

    os

    div

    erso

    s se

    tore

    s da o

    rgan

    iza

    o.

    Para

    o M

    RP e

    xecu

    tar

    os

    clc

    ulo

    s da q

    uan

    tidade

    e das

    data

    s de

    com

    pra

    s e

    de

    fabri

    ca

    o d

    os

    pro

    du

    tos

    e de

    suas

    part

    es,

    a o

    rgan

    iza

    o p

    reci

    sa m

    an

    ter

    um

    ri

    goro

    so c

    on

    trole

    de

    info

    rma

    es d

    os

    esto

    qu

    es.

    Por

    isso

    , ate

    n

    o e

    spec

    ial

    pre

    -ci

    sa s

    er d

    ada a

    est

    e asp

    ecto

    , qu

    e ta

    mbm

    e

    nfa

    tiza

    do n

    este

    capt

    ulo

    .

    Vale

    a p

    ena c

    on

    feri

    r o c

    on

    te

    do d

    este

    capt

    ulo

    !

  • Cap

    tulo

    9

    Pla

    nej

    amen

    to d

    as n

    eces

    sidad

    es d

    e m

    ater

    iais

    417

    Ju

    ran

    dir

    Pei

    nado e

    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

    raem

    l

    MR

    P

    MATE

    RIA

    LS R

    EQ

    UE

    RE

    ME

    NTS P

    LAN

    NIN

    G

    A d

    isse

    min

    a

    o e

    o v

    erti

    gin

    oso

    cre

    scim

    ento

    das

    org

    an

    iza

    es d

    o s

    etor

    secu

    ndri

    o,

    a p

    art

    ir d

    a r

    evolu

    o i

    ndu

    stri

    al, t

    rou

    xe u

    ma s

    rie

    de

    novo

    s de-

    safios

    para

    os

    novo

    s si

    stem

    as

    de

    pro

    du

    o e

    m l

    arg

    a e

    scala

    . Torn

    ou

    -se

    com

    -ple

    xo o

    con

    trole

    do t

    rabalh

    o,

    em f

    un

    o d

    o e

    leva

    do n

    m

    ero d

    e fu

    nci

    on

    ri

    os

    dem

    an

    dados

    pel

    o

    ritm

    o

    da

    pro

    du

    o

    em

    esca

    la.

    Tam

    bm

    pro

    life

    rara

    m

    os

    esto

    qu

    es,

    qu

    e se

    torn

    ava

    m c

    ada v

    ez m

    ais

    volu

    moso

    s em

    tip

    o e

    qu

    an

    tidade:

    ha-

    via e

    stoqu

    es d

    e m

    at

    ria-p

    rim

    a,

    de

    com

    pon

    ente

    s, d

    e m

    ate

    rial

    em p

    roce

    sso e

    de

    pro

    du

    tos

    aca

    bados

    em q

    uan

    tidades

    qu

    e n

    un

    ca h

    avi

    am

    sid

    o i

    magi

    nadas

    an

    tes.

    Por

    sua v

    ez,

    adm

    inis

    tra

    o d

    o p

    esso

    al

    pass

    ou

    a r

    epre

    sen

    tar

    um

    des

    afio

    part

    e.

    En

    fim

    , o n

    ovo

    con

    texto

    em

    pre

    sari

    al

    exig

    ia q

    ue

    se u

    tiliza

    ssem

    nova

    s t

    cnic

    as

    de

    adm

    inis

    tra

    o,

    mais

    am

    adu

    reci

    das

    e m

    ais

    aju

    stadas

    n

    ova

    rea

    lidade,

    de

    um

    am

    bie

    nte

    pro

    du

    tivo

    mu

    ito m

    ais

    com

    ple

    xo d

    o q

    ue

    ou

    trora

    . E

    stes

    des

    afios

    fora

    m

    trabalh

    ados,

    ao

    lon

    go

    do

    lt

    imo

    scu

    lo,

    resu

    ltan

    do

    no

    con

    texto

    in

    du

    stri

    al

    vivi

    do p

    elas

    empre

    sas

    na a

    tualidade.

    Vri

    os

    fora

    m o

    s ev

    ento

    s qu

    e co

    ntr

    ibu

    ram

    para

    a m

    oder

    niz

    a

    o n

    a

    rea

    indu

    stri

    al. I

    nic

    ialm

    ente

    fora

    m i

    ntr

    odu

    zidos

    con

    ceit

    os

    com

    o a

    div

    iso d

    o t

    ra-

    balh

    o e

    o e

    stu

    do d

    e te

    mpos

    e m

    ovi

    men

    tos,

    qu

    e fo

    ram

    seg

    uid

    os

    de

    ava

    no

    s n

    a

    padro

    niz

    a

    o, qu

    alidade,

    est

    udos

    de

    arr

    an

    jo fs

    ico e

    tc.

    Um

    dos

    des

    afios

    mais

    marc

    an

    tes

    no c

    enri

    o i

    ndu

    stri

    al

    diz

    ia r

    espei

    to

    adm

    inis

    tra

    o d

    e m

    ate

    riais

    . In

    felizm

    ente

    para

    as

    ind

    stri

    as,

    apen

    as

    a p

    art

    ir d

    a

    cham

    ada t

    erce

    ira r

    evolu

    o in

    du

    stri

    al, a

    rev

    olu

    o d

    a t

    ecn

    olo

    gia d

    a in

    form

    a

    o,

    qu

    e se

    ati

    ngi

    u o

    est

    ado d

    a a

    rte

    nec

    ess

    rio p

    ara

    a c

    ria

    o d

    e u

    ma f

    erra

    men

    ta

    de

    gest

    o

    efic

    ien

    te,

    nes

    te se

    nti

    do.

    Foi

    um

    so

    ftw

    are

    des

    envo

    lvid

    o pel

    as

    ind-

    st

    rias

    de

    mqu

    inas

    CA

    SE

    ju

    nto

    I

    BM

    , qu

    e fico

    u c

    on

    hec

    ido p

    elas

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    iais

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    (de

    Ma

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    al

    Requ

    irem

    en

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    lan

    ing,

    ou

    , em

    port

    ugu

    s:

    Pla

    nej

    am

    ento

    dos

    Rec

    ur-

    sos

    Mate

    riais

    ).

    O M

    RP

    um

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    ica q

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    mite

    det

    erm

    inar

    as

    nec

    essi

    dades

    dos

    mate

    -ri

    ais

    qu

    e se

    ro

    uti

    liza

    dos

    na f

    abri

    ca

    o de

    um

    pro

    du

    to.

    A p

    rodu

    o

    em l

    arg

    a e

    s-ca

    la ex

    igia

    o

    con

    trol

    e de

    um

    n

    m

    ero

    mu

    ito

    gran

    de

    de

    info

    rma

    es so

    bre

    os

    m

    ate

    riais

    nec

    ess

    rios

    p

    rodu

    o,

    en

    volv

    endo

    a d

    eter

    min

    a

    o, c

    om p

    reci

    so,

    das

    qu

    an

    tidades

    e d

    as

    data

    s de

    entr

    ega d

    os m

    ate

    riais

    nec

    ess

    rios

    para

    a p

    rodu

    o.

    A I

    MPO

    RTN

    CIA

    DE U

    M S

    IMPLES P

    AR

    AFU

    SO

    Des

    de

    o pri

    nc

    pio

    da i

    ndu

    stri

    aliza

    o,

    o h

    om

    em d

    esco

    bri

    u a

    nec

    essi

    dade

    da a

    dm

    inis

    tra

    o

    de

    mate

    riais

    . S

    ua i

    mport

    n

    cia f

    oi

    logo

    per

    cebid

    a q

    uan

    do l

    inh

    as

    de

    mon

    tage

    m d

    eixa

    vam

    de

    pro

    du

    zir

    por

    falt

    a d

    e alg

    um

    a m

    at

    ria-p

    rim

    a o

    u c

    ompon

    ente

    . N

    este

    s m

    omen

    tos,

    a i

    mport

    n

    -ci

    a d

    e u

    m s

    imple

    s para

    fuso

    pass

    a a

    ser

    a m

    esm

    a d

    e qu

    alq

    uer

    com

    pon

    ente

    com

    ple

    xo e

    caro

    . A

    falt

    a d

    e qu

    alq

    uer

    ite

    m p

    ode

    inte

    rrom

    per

    a p

    rodu

    o

    cau

    san

    do c

    on

    sider

    ve

    is p

    reju

    zos

    ou

    ex

    igir

    qu

    e se

    ja f

    eito

    tra

    balh

    o adic

    ion

    al

    fora

    da lin

    ha,

    para

    se

    incl

    uir

    , post

    erio

    rmen

    te,

    os

    iten

    s fa

    ltan

    tes.

    Pro

    du

    tos

    qu

    e n

    o p

    odem

    ser

    ven

    did

    os p

    or n

    o e

    stare

    m c

    omple

    tos,

    ch

    am

    ados

    na in

    d

    stri

    a d

    e cr

    iple

    (ale

    ijados

    ), t

    m q

    ue

    ser

    man

    tidos

    em

    est

    oqu

    e at

    qu

    e a s

    itu

    a

    o s

    eja c

    orr

    igid

    a.

    Isto

    ge-

    ra c

    ust

    os

    de

    esto

    cage

    m e

    de

    retr

    abalh

    o qu

    e pod

    em s

    er b

    ast

    an

    te e

    xpre

    ssiv

    os,

    se c

    ompara

    dos

    ao c

    ust

    o das

    pe

    as

    falt

    an

    tes,

    moti

    vo p

    elo q

    ual

    o pla

    nej

    am

    ento

    de

    mate

    riais

    dev

    e se

    r fe

    ito d

    e fo

    rma c

    rite

    rios

    a.

    s

    empre

    mu

    ito

    lem

    bra

    do

    o c

    aso

    de

    um

    a m

    on

    tador

    a d

    e au

    tom

    ve

    is b

    rasi

    -le

    ira q

    ue,

    em

    det

    erm

    inada s

    itu

    a

    o, f

    icou

    com

    cen

    ten

    as

    de

    carr

    os s

    emi-

    aca

    bados

    no p

    ti

    o,

    por

    falt

    a d

    e u

    m s

    imple

    s es

    pel

    ho r

    etro

    viso

    r.

    418

    Adm

    inis

    tra

    o d

    a Pro

    du

    o (O

    per

    aes

    indust

    riai

    s e

    de

    serv

    ios)

    Ju

    ran

    dir

    Pei

    nado e

    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

    raem

    l

    A F

    BR

    ICA D

    E B

    OLO

    S D

    E J

    OO

    O d

    esen

    volv

    imen

    to d

    o s

    iste

    ma M

    RP o

    corr

    eu e

    m f

    un

    o d

    e u

    ma n

    eces

    si-

    dade

    natu

    ral

    qu

    e ta

    lvez

    poss

    a s

    er e

    xplica

    da m

    ais

    cla

    ram

    ente

    por

    mei

    o d

    o s

    e-gu

    inte

    exem

    plo

    ilu

    stra

    tivo

    :

    Joo e

    ra f

    un

    cion

    ri

    o d

    e u

    m b

    an

    co e

    , ce

    rta f

    eita

    , vi

    u-s

    e in

    esper

    adam

    ente

    des

    empre

    gado.

    Alg

    un

    s dia

    s dep

    ois

    , fo

    i co

    nvi

    dado a

    part

    icip

    ar

    de

    um

    a f

    esta

    na

    casa

    de

    um

    am

    igo e

    , co

    mo e

    ra u

    m e

    xce

    len

    te c

    on

    feit

    eiro

    , re

    solv

    eu l

    evar

    um

    bolo

    pre

    para

    do u

    san

    do u

    ma a

    nti

    ga r

    ecei

    ta d

    e fa

    mlia

    . S

    em d

    vi

    da,

    o b

    olo

    era

    de

    ex-

    cele

    nte

    qu

    alidade

    e sa

    bor,

    im

    pre

    ssio

    nan

    do a

    todos

    qu

    e o e

    xper

    imen

    tava

    m.

    Nes

    ta f

    esta

    est

    ava

    pre

    sen

    te o

    don

    o d

    e u

    ma b

    em s

    uce

    did

    a c

    on

    feit

    ari

    a,

    qu

    e,

    ao e

    xper

    imen

    tar

    o b

    olo

    , co

    nve

    rsou

    com

    Joo p

    ropon

    do-l

    he

    um

    a e

    nco

    men

    da d

    e ce

    m b

    olo

    s para

    en

    treg

    a e

    m d

    ez d

    ias.

    O a

    ceit

    e de

    Joo f

    oi

    imed

    iato

    , m

    oti

    vado

    pel

    a p

    ersp

    ecti

    va,

    ain

    da q

    ue

    insi

    pie

    nte

    , de

    ter

    seu

    pr

    pri

    o n

    egci

    o.

    Al

    m d

    isto

    , su

    a m

    ulh

    er j

    h

    avi

    a p

    ergu

    nta

    do s

    e el

    e poder

    ia f

    aze

    r 10 b

    olo

    s, p

    ois

    um

    a d

    e su

    as

    am

    igas

    pre

    ten

    dia

    dar

    um

    a f

    esta

    e t

    inh

    a d

    emon

    stra

    do u

    m i

    nte

    ress

    e pre

    -lim

    inar.

    Em

    face

    da n

    ova

    sit

    ua

    o,

    Joo d

    esco

    bri

    u r

    apid

    am

    ente

    as

    difer

    ena

    s en

    tre

    a p

    rodu

    o d

    e u

    m b

    olo

    e d

    e u

    ma c

    ente

    na d

    eles

    , n

    a v

    erdade,

    cen

    to e

    dez

    , para

    se

    r m

    ais

    pre

    ciso

    . A

    qu

    i ca

    be

    intr

    odu

    zir

    dois

    co

    nce

    itos:

    Joo ti

    nh

    a 100

    bolo

    s p

    ed

    idos e

    m c

    art

    eir

    a

    e u

    ma

    pre

    vis

    o d

    e v

    en

    das

    de

    ou

    tros

    10 b

    olo

    s.

    Pedid

    os

    em

    cart

    eir

    a e

    pre

    vis

    o d

    e v

    endas

    CONCEITO OU

    DEFINIO

    Ped

    idos

    em c

    art

    eira

    so p

    edid

    os

    para

    os

    qu

    ais

    j e

    xis

    te u

    ma c

    on

    firm

    a

    o d

    o c

    lien

    te.

    Na lin

    guage

    m e

    mpre

    sari

    al s

    o c

    on

    hec

    idos

    com

    o

    ped

    idos

    firm

    es.

    Pre

    vis

    o d

    e ve

    ndas

    trata

    da e

    xpec

    tati

    va d

    e poss

    vei

    s ped

    idos

    de

    ven

    das,

    qu

    e ain

    da

    no e

    sto

    con

    firm

    ados.

    Em

    pri

    mei

    ro l

    uga

    r, d

    eve-

    se c

    onsi

    der

    ar

    o pro

    cess

    o d

    e aqu

    isi

    o

    das

    mat

    -ri

    as-

    pri

    mas

    e co

    mpon

    ente

    s.

    natu

    ral

    imagi

    nar

    qu

    e Jo

    o v

    adqu

    irir

    os

    ingr

    edi-

    ente

    s, c

    om b

    ase

    na r

    ecei

    ta d

    o b

    olo

    . A

    lg

    ica

    sim

    ple

    s, b

    ast

    a m

    ult

    iplica

    r a r

    ecei

    ta

    para

    a f

    abri

    ca

    o de

    um

    bol

    o por

    110 e

    tm

    -se

    os i

    ngr

    edie

    nte

    s n

    eces

    sri

    os

    para

    a p

    rodu

    o

    enco

    men

    dada e

    pre

    vist

    a. A

    ssim

    , su

    pon

    do

    rece

    ita a

    baix

    o:

    BO

    LO

    DE F

    ESTA

    Ingr

    edie

    nte

    s:

    3 o

    vos

    1 c

    olh

    er d

    e so

    pa d

    e m

    arg

    ari

    na (20 g

    ram

    as)

    3 x

    cara

    s de

    ch d

    e a

    car

    (200 g

    ram

    as)

    3 x

    cara

    s de

    ch d

    e fa

    rin

    ha d

    e tr

    igo (200 g

    ram

    as)

    1 x

    cara

    de

    ch d

    e am

    ido

    de

    milh

    o (70 g

    ram

    as)

    1 c

    olh

    er d

    e so

    pa d

    e fe

    rmen

    to e

    m p

    (20 g

    ram

    as)

    1 c

    opo d

    e le

    ite

    mor

    no p

    ara

    am

    ole

    cer

    a m

    ass

    a (200 m

    l)

    Modo d

    e fa

    zer:

    Bata

    as

    clara

    s em

    nev

    e e

    rese

    rve,

    sep

    are

    as

    gem

    as

    e bata

    -as

    com

    a m

    arg

    ari

    -n

    a e

    o a

    ca

    r at

    qu

    e fiqu

    e bra

    nco

    , co

    loqu

    e u

    m c

    opo d

    e le

    ite

    mor

    no,

    a f

    ari

    nh

    a e

    o a

    mid

    o d

    e m

    ilh

    o e

    m s

    eq

    nci

    a,

    bata

    bem

    e a

    dic

    ion

    e, p

    or

    ltim

    o, o

    fer

    men

    to e

    m p

    e

    as

    clara

    s de

    nev

    e.

    Ass

    e em

    forn

    o q

    uen

    te e

    m f

    orm

    a u

    nta

    da c

    om f

    ari

    nh

    a.

  • Cap

    tulo

    9

    Pla

    nej

    amen

    to d

    as n

    eces

    sidad

    es d

    e m

    ater

    iais

    419

    Ju

    ran

    dir

    Pei

    nado e

    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

    raem

    l

    A r

    ecei

    ta d

    escr

    eve

    a q

    uan

    tidade

    e a u

    nid

    ade

    de

    med

    ida u

    tiliza

    da p

    ara

    os

    ingr

    edie

    nte

    s. P

    or

    m,

    m

    ais

    fci

    l m

    edir

    a q

    uan

    tidade

    nec

    ess

    ria d

    e alg

    un

    s it

    -en

    s do q

    ue

    de

    ou

    tros.

    Por

    exem

    plo

    , a q

    uan

    tidade

    de

    marg

    ari

    na e

    de

    fari

    nh

    a u

    ti-

    liza

    das

    para

    un

    tar

    a f

    orm

    a,

    al

    m d

    e se

    rem

    de

    difc

    il m

    edi

    o,

    podem

    vari

    ar

    de

    bolo

    para

    bolo

    , dep

    enden

    do, s

    veze

    s, d

    a

    mo d

    o p

    adei

    ro.

    A r

    ecei

    ta d

    e bolo

    c

    ham

    ada,

    nos

    mei

    os

    tcn

    icos,

    de

    estr

    utu

    ra d

    o p

    ro-

    du

    to.

    Est

    rutu

    ra d

    o p

    roduto

    CONCEITO OU

    DEFINIO

    A e

    stru

    tura

    do p

    rodu

    to c

    on

    tm

    a l

    ista

    e a

    qu

    an

    tidade

    de

    cada m

    ate

    rial

    qu

    e co

    mpe

    o p

    rodu

    to e

    a s

    eq

    nci

    a q

    ue

    os

    com

    pon

    ente

    s, f

    orm

    ados

    por

    esse

    s m

    ate

    riais

    obed

    e-ce

    m,

    du

    ran

    te s

    ua m

    an

    ufa

    tura

    em

    pro

    du

    to a

    cabado.

    BOLO

    DE

    FE

    STA

    MAS

    SA SE

    GUN

    DAM

    ISTU

    RA

    MAS

    SA PR

    IMEI

    RAM

    ISTU

    RA

    MAR

    GAR

    INA

    AUC

    ARG

    EMA

    DE O

    VO

    FARI

    NHA

    LEIT

    EAM

    IDO

    DE

    M

    ILHO

    FERM

    ENTO

    CLAR

    A DE

    NE

    VE

    Est

    rutu

    ra d

    e pro

    du

    to d

    e u

    m b

    olo

    de

    fest

    a

    Dep

    ois

    de

    mu

    ltip

    lica

    r a q

    uan

    tidade

    nec

    ess

    ria d

    e ca

    da i

    ngr

    edie

    nte

    por

    110,

    para

    det

    erm

    inar

    a q

    uan

    tidade

    nec

    ess

    ria,

    Joo s

    e dep

    ara

    com

    ou

    tro f

    ato

    r a s

    er c

    on

    sider

    ado: el

    e j

    poss

    ui em

    casa

    alg

    un

    s dos

    ingr

    edie

    nte

    s da r

    ecei

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    Em

    u

    ma p

    rim

    eira

    an

    lise

    , Joo p

    erce

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    qu

    e es

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    ingr

    edie

    nte

    s n

    o p

    reci

    sam

    ser

    co

    mpra

    dos,

    poden

    do s

    er d

    esco

    nta

    dos

    da n

    eces

    sidade

    calc

    ula

    da n

    a a

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    para

    os

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    olo

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    or

    m,

    exis

    tem

    alg

    un

    s it

    ens

    qu

    e Joo n

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    ost

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    su

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    ota

    lidade

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    ca

    o d

    os

    bolo

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    ma p

    art

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    ca

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    a

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    nh

    a e

    alg

    un

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    s s

    o u

    tiliza

    dos

    tam

    bm

    para

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    repara

    o d

    e ou

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    tipos

    de

    alim

    ento

    s para

    a c

    asa

    . E

    m o

    utr

    as

    pala

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    Joo d

    eve

    com

    pra

    r os

    ingr

    edi-

    ente

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    o p

    revi

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    a r

    ecei

    ta m

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    or

    110,

    des

    con

    tar

    a

    qu

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    tidade

    de

    ingr

    edie

    nte

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    casa

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    nsi

    der

    an

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    un

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    es

    dev

    em s

    obra

    r em

    est

    oqu

    e aps

    a f

    abri

    ca

    o d

    os

    bolo

    s.

    420

    Adm

    inis

    tra

    o d

    a Pro

    du

    o (O

    per

    aes

    indust

    riai

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    ios)

    Ju

    ran

    dir

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    Ale

    xan

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    Rei

    s G

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    l

    Al

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    der

    a

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    Joo t

    am

    bm

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    se

    pre

    ocu

    par

    com

    os

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    ltip

    los

    da q

    uan

    tidade

    de

    ingr

    edie

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    om

    pra

    da,

    por

    exem

    plo

    ,

    ne-

    cess

    ri

    o c

    om

    pra

    r 22 q

    uilos

    de

    a

    car.

    Ele

    poder

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    om

    pra

    r em

    bala

    gen

    s de

    um

    qu

    ilo,

    por

    m e

    mbala

    gen

    s de

    cin

    co q

    uilos

    so m

    ais

    eco

    nm

    icas.

    Ass

    im,

    ele

    opta

    por

    com

    pra

    r 25 q

    uilos.

    Pen

    san

    do n

    o f

    utu

    ro,

    o a

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    r poder

    ia s

    er a

    dqu

    irid

    o e

    m

    embala

    gen

    s de

    60 q

    uilos,

    qu

    e s

    o a

    inda m

    ais

    eco

    nm

    icas.

    Joo s

    e dep

    ara

    com

    u

    m o

    utr

    o p

    roble

    ma d

    e dec

    iso,

    con

    hec

    ido t

    ecn

    icam

    ente

    com

    o d

    eter

    min

    a

    o d

    o l

    ote

    mn

    imo d

    e c

    om

    pra

    ou

    lo

    te e

    con

    m

    ico d

    e c

    om

    pra

    .

    Lote

    econm

    ico d

    e c

    om

    pra

    CONCEITO OU

    DEFINIO

    Lote

    eco

    nm

    ico d

    e co

    mpra

    a

    qu

    an

    tidade

    qu

    e dev

    e se

    r co

    mpra

    da p

    ara

    qu

    e o

    cust

    o to

    tal

    de

    aqu

    isi

    o e

    de

    man

    ute

    n

    o de

    esto

    qu

    es s

    eja m

    nim

    o (

    MA

    RTIN

    S E

    CA

    MPO

    S

    ALT,

    2000,

    p.3

    35).

    Alg

    un

    s m

    ate

    riais

    podem

    se

    r co

    mpra

    dos

    na qu

    an

    tidade

    qu

    e se

    des

    eja.

    Ou

    tros,

    por

    m,

    pre

    cisa

    m s

    er c

    om

    pra

    dos

    em t

    am

    an

    hos

    de

    lote

    esp

    ecfic

    os.

    As-

    sim

    , Joo t

    om

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    on

    tato

    com

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    on

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    o d

    e co

    mpra

    lo

    te a

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    ou

    com

    pra

    m

    l-

    tipla

    de lote

    .

    O a

    um

    ento

    da c

    om

    ple

    xid

    ade

    para

    aqu

    isi

    o d

    os

    ingr

    edie

    nte

    s n

    o p

    ra

    por

    a. J

    oo d

    esco

    bre

    qu

    e pode

    com

    pra

    r, e

    tra

    zer

    na h

    ora

    , u

    ma d

    zi

    a d

    e ovo

    s n

    a q

    uit

    an

    da d

    a e

    squ

    ina,

    por

    m,

    para

    com

    pra

    r 30 d

    zi

    as

    de

    ovo

    s, s

    er n

    e-ce

    ssri

    o es

    per

    ar

    qu

    e o

    qu

    itan

    dei

    ro p

    ea u

    ma q

    uan

    tidade

    maio

    r g

    ran

    ja o

    u e

    n-

    to

    ele

    pre

    cisa

    r p

    rocu

    rar

    um

    su

    per

    mer

    cado,

    para

    com

    pra

    r os

    ovo

    s. J

    oo

    con

    he-

    ce a

    qu

    alidade

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    cedn

    cia d

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    vos

    da q

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    an

    da.

    Com

    o se

    r a

    qu

    alidade

    dos

    ov

    os

    forn

    ecid

    os p

    elo

    super

    mer

    cado?

    Ele

    res

    olv

    e n

    o

    arr

    isca

    r e

    pre

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    en

    com

    en-

    dar

    da q

    uit

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    da.

    Ago

    ra,

    ser

    pre

    ciso

    esp

    erar

    qu

    atr

    o dia

    s. D

    esta

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    ma,

    Jo

    o co

    -n

    hec

    e o

    con

    ceit

    o de

    tem

    po d

    e e

    spera

    , t

    am

    bm

    con

    hec

    ido

    com

    o l

    ead

    tim

    e.

    Lead t

    ime

    CONCEITO OU

    DEFINIO

    Lea

    d t

    ime

    do p

    on

    to d

    e vi

    sta d

    o f

    orn

    eced

    or,

    o

    tem

    po

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    e dec

    orr

    e des

    de

    o re

    cebi-

    men

    to d

    e u

    ma e

    nco

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    da a

    t a

    en

    treg

    a d

    o p

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    Da p

    ersp

    ecti

    va d

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    lien

    te p

    ode

    incl

    uir

    tam

    bm

    o t

    empo p

    ara

    a p

    repara

    o e

    a t

    ran

    smis

    so d

    a e

    nco

    men

    da.

    (Arn

    old

    , 1999,

    p.2

    4)

    Du

    ran

    te s

    eu p

    lan

    ejam

    ento

    , Joo t

    om

    a c

    on

    tato

    com

    ou

    tras

    dific

    uld

    ades

    re

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    on

    adas

    p

    rodu

    o e

    m g

    ran

    des

    qu

    an

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    : el

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    nst

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    qu

    e n

    o p

    oss

    ui

    espao

    su

    fici

    ente

    em

    casa

    para

    arm

    aze

    nar

    alg

    un

    s ti

    pos

    de

    ingr

    edie

    nte

    s, o

    u p

    or

    sere

    m v

    olu

    moso

    s ou

    por

    nec

    essi

    tare

    m s

    er a

    rmaze

    nados

    no

    nic

    o r

    efri

    gera

    dor

    da c

    asa

    . Joo d

    ecid

    e n

    egoci

    ar

    para

    en

    treg

    ar

    cerc

    a d

    e 10 b

    olo

    s por

    dia

    , des

    ta

    form

    a o

    s in

    gred

    ien

    tes

    poder

    iam

    ser

    adqu

    irid

    os

    de

    form

    a d

    istr

    ibu

    da,

    de

    aco

    rdo

    com

    a n

    eces

    sidade.

    Al

    m d

    a a

    dm

    inis

    tra

    o d

    os

    mate

    riais

    ,

    nec

    ess

    rio e

    labora

    r u

    m p

    lan

    o d

    e pro

    du

    o q

    ue

    det

    erm

    ine

    o qu

    e e

    qu

    an

    do p

    rodu

    zir.

    A c

    ober

    tura

    , por

    exem

    plo

    , s

    pode

    ser

    feit

    a q

    uan

    do a

    mass

    a e

    stiv

    er a

    ssada e

    o b

    olo

    mon

    tado.

    Caso

    sej

    a f

    eita

  • Cap

    tulo

    9

    Pla

    nej

    amen

    to d

    as n

    eces

    sidad

    es d

    e m

    ater

    iais

    421

    Ju

    ran

    dir

    Pei

    nado e

    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

    raem

    l

    com

    mu

    ita a

    nte

    cedn

    cia,

    a c

    lara

    de

    nev

    e per

    de

    a c

    on

    sist

    nci

    a.

    Ass

    im,

    Joo

    per

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    qu

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    lm

    da r

    ecei

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    ar

    a q

    uan

    tidade

    de

    ingr

    edie

    nte

    s, e

    la t

    am

    bm

    in

    dic

    a o

    modo d

    e pre

    para

    r o b

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    , ou

    sej

    a,

    o q

    ue

    e qu

    an

    do f

    abri

    car.

    O m

    odo d

    e pre

    para

    r

    con

    hec

    ido n

    as

    empre

    sas

    com

    o

    rote

    iro d

    e f

    abri

    ca

    o.

    Joo o

    bse

    rva q

    ue

    a r

    ecei

    ta in

    dic

    a o

    qu

    e co

    mpra

    r, ist

    o e

    st a

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    ado c

    om

    o c

    on

    ceit

    o d

    e o

    rden

    s d

    e c

    om

    pra

    e

    o q

    ue

    faze

    r, q

    ue

    est

    ass

    oci

    ado c

    om

    o c

    on

    -ce

    ito d

    e o

    rden

    s d

    e f

    ab

    rica

    o,

    uti

    liza

    dos

    nas

    empre

    sas

    indu

    stri

    ais

    .

    Ord

    ens

    de c

    om

    pra

    e d

    e fabri

    cao

    CONCEITO OU

    DEFINIO

    Ord

    em d

    e fa

    bri

    ca

    o

    um

    a a

    uto

    riza

    o,

    en

    viada v

    ia e

    scri

    ta o

    u s

    iste

    ma,

    dir

    igid

    a

    para

    um

    det

    erm

    inado s

    etor

    ou

    dep

    art

    am

    ento

    para

    fabri

    car

    um

    a d

    eter

    min

    ada q

    uan

    -ti

    dade

    de

    iten

    s ou

    com

    pon

    ente

    s.

    Ord

    em d

    e co

    mpra

    u

    ma a

    uto

    riza

    o,

    en

    viadas

    via e

    scri

    ta s

    iste

    ma,

    dir

    igid

    a p

    ara

    um

    det

    erm

    inado f

    orn

    eced

    or

    exte

    rno p

    ara

    fatu

    rar

    e en

    treg

    ar

    um

    det

    erm

    inada q

    uan

    tidade

    de

    mat

    ria-p

    rim

    a o

    u c

    om

    pon

    ente

    .

    Joo t

    am

    bm

    o

    bri

    gado a

    adm

    inis

    trar

    a c

    apaci

    dade

    de

    sua p

    rodu

    o,

    pois

    ele

    tem

    apen

    as

    um

    forn

    o e

    pode

    ass

    ar,

    no m

    xim

    o,

    dois

    bolo

    s por

    vez.

    C

    ada f

    orn

    ada d

    emora

    va c

    erca

    de

    du

    as

    hora

    s.

    En

    fim

    , Joo

    obri

    gado a

    efe

    tuar

    du

    as

    tare

    fas

    trazi

    das

    pel

    a r

    evolu

    o i

    n-

    du

    stri

    al

    e re

    laci

    on

    adas

    p

    rodu

    o e

    m l

    arg

    a e

    scala

    : a a

    dm

    inis

    tra

    o d

    e m

    ate

    -ri

    ais

    e a

    adm

    inis

    tra

    o d

    a p

    rodu

    o.

    O Q

    UE

    O

    MR

    P?

    As

    def

    ini

    es

    de

    MR

    P,

    apre

    sen

    tadas

    por

    div

    erso

    s au

    tore

    s, s

    o a

    nlo

    gas

    e co

    nve

    rgem

    em

    dir

    eo a u

    m m

    esm

    o pon

    to:

    o M

    RP au

    xilia

    as

    empre

    sas

    a

    pla

    nej

    ar

    suas

    nec

    essi

    dades

    de

    recu

    rsos,

    com

    o a

    poio

    de

    sist

    emas

    de

    info

    rma-

    o c

    om

    pu

    tadori

    zados

    , a s

    aber

    :

    Pro

    gra

    ma M

    RP

    CONCEITO OU

    DEFINIO

    Mart

    ins

    e C

    am

    pos

    (2000)

    def

    inem

    MR

    P c

    om

    o s

    endo u

    ma t

    cn

    ica q

    ue

    per

    mit

    e det

    er-

    min

    ar

    as

    nec

    essi

    dades

    de

    com

    pra

    s dos

    mate

    riais

    qu

    e se

    ro u

    tiliza

    dos

    na f

    abri

    ca

    o de

    um

    cer

    to p

    rodu

    to.

    Sla

    ck e

    t al

    (2002)

    com

    enta

    m q

    ue

    o M

    RP p

    erm

    ite

    qu

    e as

    empre

    sas

    calc

    ule

    m q

    uan

    to

    mate

    rial

    de

    det

    erm

    inado t

    ipo

    nec

    ess

    rio e

    em

    qu

    e m

    om

    ento

    . Para

    faze

    r is

    so,

    ele

    u-

    tiliza

    os

    ped

    idos

    em c

    art

    eira

    , ass

    im c

    om

    o u

    ma p

    revi

    so

    dos

    ped

    idos

    qu

    e a e

    mpre

    sa

    ach

    a q

    ue

    ir r

    eceb

    er.

    O M

    RP v

    erific

    a,

    ent

    o, t

    odos

    os

    ingr

    edie

    nte

    s ou

    com

    pon

    ente

    s qu

    e s

    o n

    eces

    sri

    os

    para

    com

    ple

    tar

    este

    s ped

    idos,

    gara

    nti

    ndo q

    ue

    seja

    m p

    rovi

    den

    -ci

    ados

    a t

    empo.

    Tu

    bin

    o (1

    997)

    afirm

    a q

    ue

    o m

    odel

    o d

    e co

    ntr

    ole

    de

    esto

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    es p

    elo M

    RP c

    onsi

    der

    a a

    dep

    endn

    cia d

    a d

    eman

    da d

    e it

    ens

    com

    pon

    ente

    s da d

    eman

    da p

    or

    pro

    du

    tos

    aca

    ba-

    dos.

    Ou

    sej

    a,

    part

    indo-

    se d

    as

    qu

    an

    tidades

    de

    pro

    du

    tos

    aca

    bados

    a s

    erem

    pro

    du

    zi-

    das

    de

    per

    odo

    a per

    odo,

    det

    erm

    inadas

    no

    pla

    no

    mes

    tre

    de

    pro

    du

    o,

    pode-

    se

    calc

    ula

    r as

    nec

    essi

    dades

    bru

    tas

    dos

    iten

    s dep

    enden

    tes,

    de

    aco

    rdo c

    om a

    est

    rutu

    ra

    do p

    rodu

    to.

    Com

    ea-s

    e pel

    os c

    om

    pon

    ente

    s de

    nv

    el s

    uper

    ior

    e va

    i-se

    des

    cen

    do d

    e n

    vel

    , at

    se

    cheg

    ar

    s

    mat

    rias-

    pri

    mas.

    Mor

    eira

    (1998) def

    ine

    MR

    P c

    omo

    um

    a t

    cnic

    a p

    ara c

    onve

    rter

    a p

    revi

    so

    de

    dem

    anda d

    e u

    m i

    tem

    de

    dem

    anda

    indep

    enden

    te (

    este

    con

    ceito

    ser

    exp

    lica

    do

    mais

    adia

    nte

    , nes

    te

    capt

    ulo

    ) em

    um

    a p

    rogr

    am

    a

    o das

    nec

    essi

    dades

    das

    part

    es c

    ompon

    ente

    s do

    item

    .

    422

    Adm

    inis

    tra

    o d

    a Pro

    du

    o (O

    per

    aes

    indust

    riai

    s e

    de

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    ios)

    Ju

    ran

    dir

    Pei

    nado e

    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

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    l

    O Q

    UE

    M

    RP I

    I E

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    P?

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    pri

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    pro

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    as

    de

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    om

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    tadore

    s de

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    e ( m

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    mes) qu

    e ch

    egava

    m a

    tra

    balh

    ar

    du

    ran

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    odo u

    m f

    inal de

    sem

    an

    a

    para

    calc

    ula

    r as

    nec

    essi

    dades

    de

    mate

    riais

    . O

    obje

    tivo

    era

    det

    erm

    inar,

    com

    o

    au

    xlio

    de

    um

    sis

    tem

    a i

    nfo

    rmati

    zado,

    qu

    an

    to e

    qu

    an

    do o

    s m

    ate

    riais

    ser

    iam

    ne-

    cess

    ri

    os

    p

    rodu

    o p

    lan

    ejada, se

    mpre

    com

    um

    mn

    imo d

    e es

    toqu

    e poss

    vel

    .

    Com

    o v

    erti

    gin

    oso

    au

    men

    to d

    a c

    apaci

    dade

    de

    pro

    cess

    am

    ento

    da i

    nfo

    r-m

    ti

    ca e

    o a

    dve

    nto

    dos

    mic

    roco

    mpu

    tadore

    s, o

    MR

    P,

    ori

    gin

    alm

    ente

    cri

    ado p

    ara

    o c

    on

    trole

    de

    mate

    riais

    , fo

    i n

    atu

    ralm

    ente

    est

    endid

    o p

    ara

    ou

    tras

    re

    as

    da e

    m-

    pre

    sa.

    Em

    pri

    nc

    pio

    pass

    ou

    a c

    on

    trola

    r ou

    tros

    recu

    rsos

    da m

    an

    ufa

    tura

    , re

    pre

    -se

    nta

    dos

    pel

    os

    equ

    ipam

    ento

    s e

    pel

    a m

    o-d

    e-obra

    . A

    part

    ir d

    esta

    am

    plia

    o d

    e fu

    nci

    on

    alidade,

    o M

    RP p

    ass

    ou

    a s

    er d

    enom

    inado M

    an

    ufa

    ctu

    rin

    g R

    esou

    ce P

    lan

    -n

    ing (e

    m port

    ugu

    s:

    Pla

    nej

    am

    ento

    dos

    Rec

    urs

    os

    de

    Pro

    du

    o). A

    si

    gla co

    n-

    tin

    uou

    a m

    esm

    a,

    mas

    pass

    ou

    -se

    a s

    e re

    feri

    r ao p

    rogr

    am

    a c

    om

    o M

    RP I

    I, p

    ara

    dis

    tin

    guir

    da co

    nce

    p

    o ori

    gin

    al, m

    ais

    lim

    itada.

    Os

    pro

    gram

    as

    atu

    ais

    , qu

    e ev

    olu

    ram

    a p

    art

    ir d

    os

    MR

    Ps,

    al

    m d

    o g

    eren

    ciam

    ento

    de

    mate

    riais

    e d

    os

    recu

    r-so

    s/ca

    paci

    dade

    de

    pro

    du

    o,

    engl

    obam

    todas

    as

    ati

    vidades

    de

    um

    a o

    rgan

    iza-

    o,

    ou

    se

    ja:

    ati

    vidades

    m

    erca

    dol

    gica

    s,

    con

    tbei

    s,

    de

    recu

    rsos

    hu

    man

    os,

    lo

    gst

    icas

    e fin

    an

    ceir

    as.

    E

    sses

    pro

    gram

    as

    ain

    da

    mais

    co

    mple

    tos,

    qu

    e se

    pro

    pem

    a in

    tegr

    ar

    as

    div

    ersa

    s ati

    vidades

    da em

    pre

    sa,

    den

    om

    inado E

    RP,

    sigl

    a p

    ara

    En

    terp

    rise R

    esou

    rce P

    lan

    nin

    g (

    em p

    ort

    ugu

    s:

    Pla

    nej

    am

    ento

    dos

    Re-

    curs

    os

    Em

    pre

    sari

    ais

    ).

    VIS

    O

    GE

    RA

    L D

    O M

    RP

    Para

    exe

    cuta

    r os

    clc

    ulo

    s de

    qu

    an

    tidade

    e te

    mpo d

    escr

    itos

    nas

    def

    ini

    es

    , os

    sist

    emas

    MR

    P r

    equ

    erem

    qu

    e a e

    mpre

    sa m

    an

    ten

    ha c

    erto

    s dados

    em a

    rqu

    ivos

    de

    com

    pu

    tador,

    os

    qu

    ais

    , qu

    an

    do o

    pro

    gram

    a M

    RP

    rodado,

    podem

    ser

    ver

    ifi-

    cados

    e atu

    aliza

    dos.

    A F

    igu

    ra 1

    07 d

    emon

    stra

    um

    a v

    iso g

    eral do M

    RP.

  • Cap

    tulo

    9

    Pla

    nej

    amen

    to d

    as n

    eces

    sidad

    es d

    e m

    ater

    iais

    423

    Ju

    ran

    dir

    Pei

    nado e

    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

    raem

    l

    OR

    DEN

    S D

    E C

    OM

    PR

    A

    Pedi

    dos

    de m

    at

    ria-p

    rim

    a

    aos

    for

    nece

    dore

    s

    OR

    DEN

    S D

    E F

    AB

    RIC

    A

    O

    Fabr

    ica

    o de

    com

    pon

    en

    tes

    ou m

    onta

    gen

    s in

    tern

    os

    EX

    PLO

    S

    O D

    O M

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    Pla

    neja

    men

    to d

    as

    nece

    ssid

    ade

    s de

    mate

    riais

    PED

    IDO

    S E

    M C

    AR

    TEIR

    A

    Pedi

    dos

    que a

    em

    presa

    j

    poss

    ui

    para

    en

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    ES

    TO

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    XIS

    TEN

    TE

    Regi

    stro

    s de

    est

    oqu

    e d

    e M

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    WIP

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    PR

    EV

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    EN

    DA

    S

    Est

    imati

    va d

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    a

    com

    erc

    ial pr

    ete

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    ven

    der

    ES

    TR

    UT

    UR

    A P

    RO

    DU

    TO

    Lis

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    e m

    ate

    riais

    qu

    e

    com

    pem

    o p

    rodu

    to

    OU

    TR

    AS

    DEM

    AN

    DA

    S

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    as

    etc

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    esc

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    am

    ento

    do M

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    o a

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    tiliza

    do p

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    tem

    a,

    ser

    uti

    liza

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    exe

    mplo

    de

    um

    a s

    imple

    s ca

    net

    a e

    sfer

    ogr

    fica

    , co

    mpost

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    de

    14 i

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    m u

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    stru

    tura

    de

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    s, c

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    e m

    ost

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    igu

    ra

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    TA

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    ZU

    L

    120 0,0

    10

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    122

    1

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    TA

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    10

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    124

    1

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    140 0,0

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    ES

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    A

    131

    1

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    PS

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    130

    1

    TA

    MPA

    110

    1

    CO

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    111

    1

    TA

    MPA

    TR

    S

    . 112

    1

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    RG

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    1

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    1

    DES

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    O

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    de

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    DA

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    sfer

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    fica

    424

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    aes

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    serv

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    ran

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    l

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    tam

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    tura

    an

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    dem

    on

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    com

    o a

    can

    eta d

    eve

    ser

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    cada.

    Ela

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    ue

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    un

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    ens

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    am

    ou

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    or

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    form

    am

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    os.

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    nv

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    os

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    s qu

    e fo

    rmam

    as

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    mon

    tage

    ns

    do n

    vel

    um

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    o n

    o n

    vel

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    nv

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    nv

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    qu

    an

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    e ati

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    e n

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    sen

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    qu

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    os

    de

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    om

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    por

    exem

    plo

    , as

    mat

    rias-

    pri

    mas

    repre

    sen

    tadas

    pel

    o p

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    pilen

    o g

    ran

    ula

    do n

    as

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    s azu

    l, c

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    al

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    e a

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    da p

    on

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    da c

    an

    eta.

    Con

    hec

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    e a q

    uan

    tidade

    de

    can

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    qu

    e se

    pre

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    de

    pro

    du

    zir,

    est

    a

    info

    rma

    o a

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    enta

    o

    pla

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    estr

    e d

    e p

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    uo,

    a p

    art

    ir d

    o q

    ual

    se d

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    mi-

    nam

    qu

    an

    tidades

    e p

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    a o

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    n

    o d

    os

    mate

    riais

    nec

    ess

    rios

    p

    ro-

    du

    o.

    O

    pla

    no

    mes

    tre

    de

    pro

    du

    o

    info

    rma

    ao

    sist

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    qu

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    du

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    em se

    r pro

    du

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    em

    qu

    e qu

    an

    tidade

    e qu

    an

    do dev

    em e

    star

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    du

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    al,

    den

    om

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    tem

    d

    e d

    em

    an

    da

    in

    dep

    en

    den

    te

    e os

    seu

    s co

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    ente

    s, q

    ue

    dep

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    da q

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    tidade

    de

    can

    etas

    a s

    er p

    rodu

    zida,

    so c

    ham

    ados

    de

    ite

    ns d

    e d

    em

    an

    da

    depen

    den

    te.

    Qu

    an

    do a

    dem

    an

    da d

    e u

    m

    item

    dep

    ende

    apen

    as

    e dir

    etam

    ente

    das

    for

    as

    de

    mer

    cado,

    dit

    o q

    ue

    o i

    tem

    poss

    ui

    dem

    an

    da i

    ndep

    enden

    te.

    Qu

    an

    do,

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    on

    trri

    o,

    a d

    eman

    da d

    e u

    m i

    tem

    dep

    ende

    dir

    etam

    ente

    da d

    eman

    da d

    e ou

    tro i

    tem

    , diz

    -se

    qu

    e o i

    tem

    poss

    ui

    de-

    man

    da d

    epen

    den

    te.

    Um

    pro

    du

    to a

    cabado,

    feit

    o p

    ara

    est

    oqu

    e ou

    para

    ate

    nder

    dir

    etam

    ente

    a s

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    o d

    e u

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    lien

    te,

    u

    m i

    tem

    de

    dem

    an

    da i

    ndep

    enden

    te.

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    nec

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    e ca

    da u

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    as

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    es q

    ue

    o c

    om

    pem

    dep

    ende

    da

    qu

    an

    tidade

    do p

    rodu

    to f

    inal, p

    ort

    an

    to,

    esta

    s part

    es s

    o i

    ten

    s de

    dem

    an

    da d

    e-pen

    den

    te.

    A d

    eman

    da d

    epen

    den

    te

    sem

    pre

    calc

    ula

    da a

    part

    ir d

    a d

    eman

    da i

    n-

    dep

    enden

    te,

    um

    a

    vez

    qu

    e es

    ta

    seja

    co

    nh

    ecid

    a

    ou

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    nh

    a

    sido

    esti

    mada,

    alim

    enta

    ndo o

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    estr

    e de

    pro

    du

    o.

    Dem

    anda independente

    e d

    em

    anda d

    ependente

    CONCEITO OU

    DEFINIO

    Dem

    an

    da i

    ndep

    enden

    te:

    Dev

    e se

    r pre

    vist

    a.

    a

    dem

    an

    da d

    o m

    erca

    do c

    on

    sum

    idor

    e n

    o p

    ode

    ser

    det

    erm

    inada c

    om

    pre

    cis

    o abso

    luta

    .

    Dem

    an

    da d

    epen

    den

    te:

    pod

    e se

    r ca

    lcu

    lada.

    a

    dem

    an

    da d

    e part

    es u

    tiliza

    das

    na

    pro

    du

    o d

    e pro

    du

    tos

    fin

    ais

    e

    norm

    alm

    ente

    um

    a d

    eman

    da in

    tern

    a

    em

    pre

    sa o

    u

    su

    a c

    adei

    a d

    e su

    pri

    men

    to,

    rela

    cion

    ada c

    om

    os

    pro

    gram

    as

    de

    pro

    du

    o d

    os

    iten

    s de

    nv

    el s

    uper

    ior

  • Cap

    tulo

    9

    Pla

    nej

    amen

    to d

    as n

    eces

    sidad

    es d

    e m

    ater

    iais

    425

    Ju

    ran

    dir

    Pei

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    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

    raem

    l

    O c

    on

    ceit

    o d

    e dem

    an

    da d

    epen

    den

    te e

    in

    dep

    enden

    te

    fu

    ndam

    enta

    l para

    a

    lgi

    ca d

    o M

    RP,

    qu

    e e

    xplo

    de

    as

    list

    as

    de

    mate

    riais

    para

    det

    erm

    inar

    a d

    eman

    da

    dep

    enden

    te d

    e to

    dos

    os

    iten

    s u

    tiliza

    dos

    na p

    rodu

    o d

    e u

    m p

    rodu

    to f

    inal, c

    uja

    dem

    an

    da d

    epen

    de

    do m

    erca

    do.

    A F

    igu

    ra 1

    09 f

    orn

    ece

    um

    exem

    plo

    des

    ses

    con

    ceit

    os.

    A b

    icic

    leta

    u

    m

    pro

    du

    to f

    inal

    qu

    e poss

    ui

    um

    a d

    eman

    da d

    eter

    min

    ada p

    elo m

    erca

    do.

    A e

    m-

    pre

    sa p

    oss

    ui

    info

    rma

    es q

    ue

    a a

    uxilia

    m n

    a p

    revi

    so d

    a d

    eman

    da d

    e bic

    i-cl

    etas,

    co

    mo

    regi

    stro

    s h

    ist

    rico

    s de

    ven

    das,

    im

    pact

    o

    da

    sazo

    nalidade,

    co

    ntr

    ato

    s co

    m c

    lien

    tes,

    etc

    . A

    inda a

    ssim

    , a d

    eman

    da d

    o m

    erca

    do p

    or

    bic

    i-cl

    etas

    pre

    cisa

    ser

    est

    imada.

    A p

    art

    ir d

    a e

    stim

    ati

    va d

    a d

    eman

    da d

    epen

    den

    te e

    con

    seq

    ente

    det

    erm

    ina-

    o d

    o n

    m

    ero d

    e bic

    icle

    tas

    a s

    erem

    pro

    du

    zidas

    (def

    ini

    o d

    o P

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    o M

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    e de

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    o), p

    ode-

    se c

    alc

    ula

    r ex

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    men

    te o

    n

    mer

    o d

    e ban

    cos,

    fre

    ios,

    gu

    ides

    , ro

    das,

    aro

    s, p

    ara

    fuso

    s e

    porc

    as

    para

    fix

    ar

    as

    rodas,

    o b

    an

    co e

    o g

    uid

    o, e

    ass

    im

    por

    dia

    nte

    , qu

    e s

    o n

    eces

    sri

    os

    para

    se

    realiza

    r a p

    rodu

    o d

    o lote

    .

    Nv

    eis

    de

    estr

    utu

    ra e

    dem

    an

    das

    indep

    enden

    te e

    dep

    enden

    te

    426

    Adm

    inis

    tra

    o d

    a Pro

    du

    o (O

    per

    aes

    indust

    riai

    s e

    de

    serv

    ios)

    Ju

    ran

    dir

    Pei

    nado e

    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

    raem

    l

    Os

    clc

    ulo

    s das

    qu

    an

    tidades

    de

    cada i

    tem

    qu

    e co

    mpe

    o p

    rodu

    to f

    inal

    des

    ejado s

    o

    corr

    em d

    e m

    an

    eira

    corr

    eta s

    e a L

    ista

    de

    Mate

    riais

    for

    pre

    cisa

    e

    atu

    aliza

    da.

    As

    fun

    es

    bsi

    cas

    do M

    RP s

    o:

    clc

    ulo

    das

    nec

    essi

    dades

    bru

    tas

    e lqu

    idas

    22 d

    os

    iten

    s de

    dem

    an

    da

    dep

    enden

    te a

    o lon

    go d

    o t

    empo;

    clc

    ulo

    dos

    lote

    s de

    fabri

    ca

    o e

    aqu

    isi

    o d

    os

    iten

    s de

    dem

    an

    da d

    e-pen

    den

    te;

    reco

    men

    da

    es d

    e re

    vis

    o d

    e ord

    ens

    em a

    ber

    to (j

    lib

    eradas)

    ;

    reco

    men

    da

    es d

    e em

    iss

    o d

    e n

    ova

    s ord

    ens

    (pla

    nej

    adas)

    .

    A p

    art

    ir d

    a o

    bse

    rva

    o d

    essa

    s fu

    n

    es,

    con

    stata

    -se

    qu

    e o M

    RP

    sim

    -ple

    smen

    te u

    ma f

    erra

    men

    ta d

    e pla

    nej

    am

    ento

    de

    mate

    riais

    e p

    riori

    dades

    . E

    le n

    o

    per

    mit

    e a v

    erific

    a

    o d

    a e

    xeq

    ibilid

    ade

    do P

    rogr

    am

    a M

    estr

    e de

    Pro

    du

    o,

    dev

    i-do a

    no s

    er s

    ens

    vel

    c

    apaci

    dade.

    O M

    RP n

    o

    um

    a f

    erra

    men

    ta d

    e ex

    ecu

    o.

    Ele

    apen

    as

    reco

    men

    da a

    es

    qu

    e os

    pla

    nej

    adore

    s h

    um

    an

    os

    podem

    ign

    ora

    r ou

    se

    guir

    , a s

    eu c

    rit

    rio.

    RE

    PO

    RTE

    DE P

    RO

    DU

    O

    Qu

    an

    do o

    se

    tor

    de

    pro

    du

    o t

    erm

    ina a p

    rodu

    o de

    um

    det

    erm

    inado

    pro

    du

    to,

    ou

    um

    lote

    de

    pro

    du

    tos,

    no f

    inal

    do d

    ia,

    por

    exem

    plo

    ,

    realiza

    da u

    ma

    oper

    a

    o d

    e en

    trada n

    o e

    stoqu

    e de

    pro

    du

    tos

    aca

    bados

    no s

    iste

    ma,

    dis

    pon

    ibili-

    zan

    do-o

    s para

    ven

    da e

    fatu

    ram

    ento

    . E

    sta o

    per

    a

    o d

    e en

    trada d

    a i

    nfo

    rma

    o

    no s

    iste

    ma d

    e qu

    e det

    erm

    inada q

    uan

    tidade

    de

    pro

    du

    tos

    foi

    fabri

    cada

    de-

    nom

    inada,

    no a

    mbie

    nte

    in

    du

    stri

    al, c

    om

    o

    report

    e de

    pro

    du

    o.

    En

    qu

    an

    to n

    o

    oco

    rrer

    o r

    eport

    e de

    pro

    du

    o, o s

    iste

    ma n

    o p

    erm

    ite

    qu

    e os

    pro

    du

    tos

    seja

    m f

    a-

    tura

    dos.

    BA

    IXA

    AU

    TO

    M

    TIC

    A D

    E E

    STO

    QU

    E - B

    AC

    K F

    LU

    SH

    No m

    om

    ento

    em

    qu

    e o r

    eport

    e de

    pro

    du

    o

    rea

    liza

    do,

    o s

    iste

    ma d

    e

    n-

    trada n

    o e

    stoqu

    e dos

    pro

    du

    tos

    aca

    bados

    e, p

    ara

    lela

    men

    te,

    realiza

    a b

    aix

    a d

    os

    com

    pon

    ente

    s e

    mat

    rias-

    pri

    mas

    qu

    e co

    mpem

    o p

    rodu

    to d

    os

    esto

    qu

    es d

    e W

    IP

    (work

    in

    p

    rogre

    ss)

    con

    tabiliz

    ados

    pel

    os

    alm

    oxari

    fados.

    A b

    aix

    a d

    os

    mate

    riais

    oco

    rre

    de

    aco

    rdo c

    om

    a e

    stru

    tura

    do p

    rodu

    to r

    eport

    ado.

    Con

    vm

    res

    salt

    ar

    a

    import

    n

    cia d

    a a

    cura

    cidade

    da i

    nfo

    rma

    o s

    obre

    a e

    stru

    tura

    de

    pro

    du

    to p

    ara

    qu

    e a b

    aix

    a a

    uto

    mti

    ca d

    os

    esto

    qu

    es d

    e m

    at

    ria-p

    rim

    a e

    de

    com

    pon

    ente

    s ac-

    on

    tea

    corr

    etam

    ente

    .

    22 A

    s n

    eces

    sidades

    bru

    tas

    so

    as

    nec

    essi

    dades

    obti

    das

    dir

    etam

    ente

    da "

    explo

    so"

    das

    nec

    essi

    -dades

    de

    mate

    riais

    a p

    art

    ir d

    a c

    on

    fron

    ta

    o d

    o Pro

    gram

    a M

    estr

    e de

    Pro

    du

    o c

    om a

    Lis

    ta d

    e M

    ate

    riais

    (B

    OM

    B

    ill of

    ma

    teri

    als

    ). A

    s n

    eces

    sidades

    lq

    uid

    as

    refe

    rem

    -se

    s

    nec

    essi

    dades

    bru

    -ta

    s dec

    resc

    idas

    da q

    uan

    tidade

    dos

    iten

    s em

    qu

    est

    o e

    xis

    ten

    tes

    em e

    stoqu

    e.

  • Cap

    tulo

    9

    Pla

    nej

    amen

    to d

    as n

    eces

    sidad

    es d

    e m

    ater

    iais

    427

    Ju

    ran

    dir

    Pei

    nado e

    Ale

    xan

    dre

    Rei

    s G

    raem

    l

    LIS

    TA

    DE

    AB

    ASTE

    CIM

    EN

    TO

    L

    INH

    A

    A p

    art

    ir d

    o p

    lan

    o m

    estr

    e de

    pro

    du

    o e

    das

    estr

    utu

    ras

    de

    pro

    du

    tos,

    o

    sist

    ema M

    RP g

    era l

    ista

    s de

    mate

    riais

    (m

    at

    ria-p

    rim

    a +

    com

    pon

    ente

    s) p

    ara

    o

    alm

    oxari

    fe a

    bast

    ecer

    as

    lin

    has

    de

    pro

    du

    o c

    om

    o m

    ate

    rial

    nec

    ess

    rio

    qu

    ela

    pro

    du

    o p

    rogr

    am

    ada.

    ESTR

    UTU

    RA

    DO

    PR

    OD

    UTO

    BO

    M

    Bil

    l of

    Mate

    ria

    ls:

    bvi

    o q

    ue

    no

    poss

    vel

    rep

    rese

    nta

    r gr

    an

    des

    list

    as

    de

    mate

    riais

    uti

    liza

    ndo-s

    e a f

    orm

    a d

    e es

    tru

    tura

    apre

    sen

    tada n

    a F

    igu

    ra

    108.

    Pro

    du

    tos

    com

    ple

    xos

    cost

    um

    am

    ter

    at

    15 n

    vei

    s de

    estr

    utu

    ra e

    at

    5.0

    00

    iten

    s, p

    or

    exem

    plo

    . O

    s si

    stem

    as

    MR

    P u

    tiliza

    m u

    ma o

    utr

    a f

    orm

    a d

    e apre

    sen

    tar

    a l

    ista

    de

    mate

    riais

    , co

    nfo

    rme

    most

    rado n

    a F

    igu

    ra 1

    10.

    A l

    ista

    de

    mate

    riais

    bast

    an

    te c

    on

    hec

    ida n

    o a

    mbie

    nte

    in

    du

    stri

    al

    com

    a s

    igla

    BO

    M (

    inic

    iais

    de

    Bill

    of

    Ma

    teri

    als

    ). C

    ada p

    rodu

    to a

    cabado t

    em s

    ua p

    rpri

    a lis

    ta d

    e m

    ate

    riais

    .

    Forn

    ecim

    ento

    Nvel

    Cdigo

    Descrio

    Unidade

    Quantidade

    Tempo de

    abastecimento

    Estoque de

    segurana

    Tamanho

    do lote

    Fabricado

    Comprado

    Estoque

    0

    100

    Can

    eta

    P

    1

    1

    0

    LL

    x

    100

    .1

    110

    Tam

    pa

    P

    1

    1

    0

    LL

    x

    200

    ..2

    120

    PP a

    zul

    Kg

    0,0

    50

    3

    25

    M25

    x

    25

    .1

    111

    Corp

    o

    P

    1

    1

    0

    LL

    x

    180

    ..2

    121

    PP c

    rist

    al

    Kg

    0,0

    80

    3

    50

    M25

    x

    100

    .1

    112

    Tam

    pa t

    ras.

    P

    1

    1

    0

    LL

    x

    0

    ..2

    120

    PP a

    zul

    Kg

    0,0

    10

    3

    25

    M25

    x

    25

    .1

    113

    Carg

    a

    P

    1

    2

    0

    LL

    x

    370

    ..2

    122

    Tu

    bo

    P

    1

    4

    100

    M100

    x

    300

    ..2

    123

    Tin

    ta

    Lt

    0,0

    10

    4

    20

    M5

    x

    20

    ..2

    124

    Pon

    ta

    P

    1

    2

    0

    LL

    x

    0

    ...3

    130

    Cpsu

    la

    P

    1

    1

    0

    LL

    x

    500

    ....

    4

    140

    PP g

    old

    Kg

    0,0

    05

    3

    25

    M25

    x

    30

    ...3

    131

    Esf

    era

    P

    1

    2

    500

    M1000

    x

    750

    Lis

    ta d

    e m

    ate

    riais

    da c

    an

    eta e

    sfer

    ogr

    fica

    Nv

    el

    de e

    stru

    tura

    : a p

    rim

    eira

    colu

    na d

    a F

    igu

    ra 1

    10 i

    ndic

    a o

    nv

    el d

    e su

    b-m

    on

    tage

    m d

    a e

    stru

    tura

    do p

    rodu

    to,

    segu

    ida d

    o c

    dig

    o (

    colu

    na 2

    ) e

    de-

    scri

    o d

    a p

    ea o

    u s

    ubco

    nju

    nto

    (co

    lun

    a 3

    ). A

    qu

    art

    a e

    qu

    inta

    colu

    nas

    indic

    am

    a u

    nid

    ade

    de

    med

    ida e

    a q

    uan

    tidade

    uti

    liza

    da p

    ara

    pro

    du

    zir

    um

    n

    ico p

    rodu

    to,

    resp

    ecti

    vam

    ente

    .

    usu

    al

    a d

    enom

    ina

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    428

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    pe

    as

    com

    pra

    das

    ser

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    mit

    idas

    ord

    ens

    de

    com

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    den

    om

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    rios

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    ssos.

    Per

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    Item

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    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

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    10

    0

    Nec

    essi

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    ados

    9

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    han

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    00

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    dade

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    90

    0

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    ados

    70

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    70

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    ados

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    5

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    2

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    9

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    eces

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    es d

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    ater

    iais

    429

    Ju

    ran

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    Pei

    nado e

    Ale

    xan

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    s G

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    essi

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    2

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    era

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    : T

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    90

    0

    TL:

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    0

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    Nec

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    : 0

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    9

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    11

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    90

    0

    Des

    : C

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    Rec

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    ados

    53

    0

    TL:

    LL

    Dis

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    d)

    37

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    0

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    : 2

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    essi

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    53

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    : 0

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    era

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    53

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    12

    2

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    53

    0

    Des

    : T

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    ados

    40

    0

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    00

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    d)

    30

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    : 4

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    33

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    : 1

    00

    Lib

    era

    o d

    e ped

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    40

    0

    Cd:

    12

    3

    Nec

    essi

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    5,3

    Des

    : T

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    R

    eceb

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    ados

    10

    TL:

    M5

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    20

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    : 4