PCGuia 168

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PC GUIA TECNOLOGIA SEM LIMITES I NOVEMBRO DE 2009 I WWW.PCGUIA.PT WINDOWS 7 PARA LÁ DA TEORIA COMO INSTALAR UM NOVO DISCO RÍGIDO NUM PORTÁTIL FICHEIROS ONLINE PARTILHE DOCUMENTOS, FOTOS E VÍDEOS SEM PÔR EM RISCO A SUA PRIVACIDADE ESCOLHA A IMPRESSORA CERTA PARA AS SUAS FOTOS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS CONTRIBUEM PARA A INOVAÇÃO NAS EMPRESAS WINDOWS 7 VOLUME II 168 PCGUIA NOVEMBRO 2009 + 5 603823 072213 00168 Nº 168 | 4,50 (CONT.) HOTSPOT CIÊNCIA E TECNOLOGIA WINDOWS MOBILE 6.5 A PRIMEIRA ANÁLISE ASUS MARS UMA PLACA GRÁFICA DE OUTRO PLANETA GANHE 3 LICENÇAS DO WINDOWS 7 ULTIMATE VEJA COMO NO INTERIOR INSTALAÇÃO EM DESKTOP E NETBOOK ARRANQUE DUPLO CONTROLADORES E CODECS SOFTWARE ESSENCIAL REDE COM O GRUPO DOMÉSTICO VERSÕES E PREÇOS

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ESCOLHA A IMPRESSORA CERTA PARA AS SUAS FOTOS HOTSPOTCIÊNCIA E TECNOLOGIA COMO INSTALAR UM NOVO DISCO RÍGIDO NUM PORTÁTIL • INSTALAÇÃO EM DESKTOP E NETBOOK • ARRANQUE DUPLO • CONTROLADORES E CODECS • SOFTWARE ESSENCIAL • REDE COM O GRUPO DOMÉSTICO • VERSÕES E PREÇOS WINDOWS 7 ULTIMATE TECNOLOGIA SEM LIMITES I NOVEMBRO DE 2009 I WWW.PCGUIA.PT 3 LICENÇAS DO W IN D O W S 7 P C G U IA 1 6 8 VEJA COMO NO INTERIOR 00168 N O V E M B R O 2 0 0 9 V O L U M E II 5 603823 0 7 2 2 1 3

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PCGUIATECNOLOGIA SEM LIMITES I NOVEMBRO DE 2009 I WWW.PCGUIA.PT

WINDOWS 7PARA LÁ DA TEORIA

COMO INSTALAR UM NOVO DISCO RÍGIDO NUM PORTÁTIL

FICHEIROS ONLINE PARTILHE DOCUMENTOS, FOTOS E VÍDEOS SEM PÔR EMRISCO A SUA PRIVACIDADE

ESCOLHA A IMPRESSORA CERTA PARA AS SUAS FOTOS

UNIVERSIDADES PORTUGUESAS CONTRIBUEM PARA A INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

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HOTSPOT CIÊNCIA E TECNOLOGIA

WINDOWS MOBILE 6.5A PRIMEIRA ANÁLISE

ASUS MARS UMA PLACA GRÁFICA DE OUTRO PLANETA

GANHE3 LICENÇAS DOWINDOWS 7ULTIMATE

VEJA COMO NO INTERIOR

• INSTALAÇÃO EM DESKTOP E NETBOOK • ARRANQUE DUPLO • CONTROLADORES E CODECS • SOFTWARE ESSENCIAL • REDE COM O GRUPO DOMÉSTICO • VERSÕES E PREÇOS

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EDITORIAL

Esta revista vai para as bancas no dia 20 de Outubro de 2009, dois dias antes doacontecimento do ano: o lançamento do Windows 7. O novo sistema operativo da Microsofté uma evolução do Windows Vista, que ficou aquém daquilo que prometia. Já se escreveumuito acerca do Windows 7. O que se pode fazer com ele, se é ou não mais rápido do que asversões anteriores, que novidades traz… e muitos rumores, claro. Mas até agora ninguém emPortugal foi além da teoria. Este mês, oferecemos-lhe os primeiros guias nacionais com osaspectos principais do Windows 7, desde a instalação do sistema, tanto em computadores desecretária como em netbooks (que oferecem desafios maiores, tendo em conta que, de ummodo geral, não têm drive óptica), à compatibilidade com aplicações, passando pelos codecse pela possibilidade de utilizar um acesso de banda larga móvel ou de este ter de sersubstituído.Já agora uma dica que não coube nos textos: se tiver muitas janelas abertas ao mesmo tempono Windows 7 e quiser fechar todas menos a que está activa, clique na barra de título e, semlargar o botão do rato, abane-o. Todas as janelas se minimizam, menos a que estáseleccionada. E se quiser maximizar uma janela tem agora mais uma opção para o fazer:clique na barra de título e faça um movimento para cima com o rato largando o botão. Essajanela maximiza-se automaticamente. Se está farto de teoria e o que quer saber mesmo acerca do novo Windows 7 são coisaspráticas, abra a PCGuia na página 42

WINDOWS 7

ESTE MÊS...

Pedro Troia [email protected]

João Trigo editor [email protected]

Susana Esteves jornalista [email protected]

João Pedro Faria jornalista [email protected]

...o Presidente da República parece ter dito mais do que suficiente para gerar manchetes de jornaischeias de títulos alarmistas sobre violação da privacidade dos dados e falhas na segurançainformática. O problema não é de agora, nem se esgota no notebook do Sr. Presidente. Assisti atentoenquanto se explanavam teorias absurdas de supostos “especialistas” sobre a matéria. E enquanto ialendo e ouvindo o que se dizia, lembrei-me inúmeras vezes de uma das mais valiosas lições que aminha mãe me deu: «Quando não sabes do assunto, o melhor é estares calado.»

...começo a pensar que ou tenho muito azar com as baterias dos portáteis, ou tenho de ir à bruxa. Primeirofoi a do MAC, agora foi a do netbook. A parte mais hilariante foi quando o fabricante me disse que a bateriajá só tinha seis meses de garantia (foi comprado há dois meses), porque o tempo começou a contar a partirda data que o operador adquiriu o equipamento ao fabricante. Para acabar em beleza, convidou-me a ir auma loja, pedir uma bateria emprestada e ver se o problema era mesmo da bateria (depois de 20 testes queo comprovavam), para não terem de mandar recolher o equipamento. A resposta foi: devem estar a brincar!

...um ISP que já tem fibra óptica disponível no prédio onde vivo ligou-me para casa a perguntar se eu estavainteressado em aderir ao serviço triple play via ADSL. Respondi que não faz sentido mudar para ADSLquando se tem fibra à porta de casa. A confusão ficou resolvida e acabei por não aderir. Mas não possodeixar de ressalvar o argumento que o comercial esgrimia do outro lado da linha enquanto tentavaconvencer-me: «Mas olhe que ADSL e fibra é a mesma coisa!». Enfim...

Edirevistas Sociedade Editorial, S.A.grupo Cofina Media – SGPS, SA

Conselho de AdministraçãoPaulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, LuísSantana, Laurentina Martins e António Simões Silva

Directora de Arte Sofia LucasDirectora Comercial Olga HenriquesDirector de Produção Avelino Soares Directora de Marketing Maria João Costa MacedoDirector Comercial Online José Manuel GomesDirector de Informática Rui TaveiraDirector de Recursos Humanos Nuno MarizDirectora Administrativa e Financeira Alda DelgadoDirector de Assinaturas João F. AlmeidaDirector de Circulação Mário RosárioDirectora de Research Ondina Lourenço

Sede: Administração, Redacção, Publicidade: Avenida JoãoCrisóstomo, 72, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21330 77 99

Propriedade/Editora• EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA• Capital social: e5.915.669 • CR.C.Lx n.° 500 061 130• Contribuinte n.° 500 061 130• Principal accionista: COFINA, SGPS, SA

(99,46%)• N.º Registo E.R.C. 119 452• Depósito legal: 97 116/96• Tiragem média: 52 500 exemplares

Director Pedro Tróia

Redacção João Trigo (Editor) Susana Esteves, João Pedro Faria,Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso, LurdesMarujo [Secretária de Redacção)[email protected], Teresa Resende (Revisão)

Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e Teresa Silva

Colaboradores – Texto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, JoséLuís Porfírio, Paulo Barbosa, Artur Martins, Leonel MirandaImagem Helder Oliveira/Agência Who (ilustração da capa),António Moutinho, Vitor Gordo (fotos)

Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes,José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, CarlosCampos e Fátima Mesquita (Assistente)

Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalvese Denise Amorim

Publicidade Virgínia Melo [email protected](Directora Comercial de Divisão); Daniela [email protected] (Gestor de Conta); FátimaMalaca [email protected] (Coordenadora depublicidade), Rute Dias [email protected] e SusanaFernandes [email protected] (Assistentes dePublicidade)

Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura(Assistente)

Assinaturas Margarida Matos email [email protected]

Linha de Apoio a Assinaturas Sandra Sousa, Ana Pereira eFilipa Cerqueira Telefone directo 213 307 777, Av. JoãoCrisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa

Venda de Edições AnterioresCaso pretenda adquirir números anteriores desta revistacontacte o 219 253 248 ou [email protected]

Distribuição de Assinaturas JMToscano, lda.Tel: 214 142 909; Fax: 214 142 951; [email protected]

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Impressão Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A., RuaConsiglieri Pedroso, 90-Casal de Santa Leopoldina-2745-553Queluz de Baixo Capa Printover fornecido por Sarriópapel

Distribuição VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda,Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso –Massamá – 2745 Queluz

MELHOR REVISTADE TI EM 2008

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ÍNDICE

Regulares6 Notícias

14 Ciência & Tecnologia16 Lançamentos18 Entrevista

ASSISTÊNCIA TÉCNICA92 Pergunte ao especialista

SHOPPING111 Sugestões

Banco de TestesHARDWARE

21 Asus Mars24 HP Pavillion dv3-2150ep24 Toshiba Satellite A500-14925 NOX Krypton 900 W26 Funtwist ION Fiono 330/1 vs.

Viewsonic PC mini VOT12028 Memup Mediagate NX HD vs.

Asus O! Play

SOFTWARE30 Windows Mobile 6.532 McAfee Total Protection 2010

TECNOMUST34 iPod Nano34 ZTC B2i34 Samsung GT B3310

42 Tema de capa

35 LG GD900 Crystal35 Toshiba Store Art 500GB35 Camball SG-31

Braço-de-ferro36 O poder certo para o PC

GuiasSOFTWARE

57 Partilhe os seus ficheiros66 Reduza a dimensão dos

ficheiros de vídeo

REDES68 Explore ainda mais o seu router72 Proteja a sua privacidade

HARDWARE74 Escolha a impressora certa para

as suas fotos80 Actualize o disco do seu portátil82 O problema dos SSD84 O Core i5 está vivo90 Abrande o ritmo do CPU

Entretenimento101 Batman: Arkham Asylum104 Wolfenstein108 Red Faction: Guerrilla

PCGuiaPro113 NOTÍCIAS

116 SOFTWARE DE GESTÃOPHC Software caminhapara o SaaS

118 FORMAÇÃONew Horizons quer liderarmercado de formação emPortugal

120 CASE STUDYCM do Seixal adopta boaspráticas ITIL

122 OPINIÃOO papel da Universidadee das empresas noempreendedorismo

124 HOTSPOTUniversidadesimpulsionam evoluçãotecnológica

CHEGOU O WINDOWS 7

109 Resident Evil 5110 Lançamentos

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A Acer brinda os utilizadores de pequenos netbooks com o lançamento de um novo modelo, oAcer Ferrari One. O computador mantém o vermelho, o selo da Scuderia e o design quecaracterizam a marca Ferrari, mas revela também uma aposta na tecnologia. Com 11,6polegadas e cerca de 1,5 kg de peso, um pouco maior e mais pesado do que a maioria dosnetbooks do mercado, este modelo oferece um ecrã LCD LED com uma resolução 1366 x 768HD, formato 16:9, suportado por uma placa gráfica ATi Radeon HD 3200, e um sistema desom com selo de qualidade Dolby Home Theater v3. No centro está o processador AMDAthlon X2 Dual Core MB, com concepção de CPU de baixo consumo, DDR2 a 800 MHz etecnologia AMD HyperTransport 3.0 que procura garantir equilíbrio entre desempenho eautonomia da bateria prolongada.O Ferrari One vem já com o Microsoft Windows 7 Home Premium. Esta versão deverá entrarem Portugal aquando do lançamento do novo Sistema Operativo da Microsoft. A Acer aindanão revelou o preço final, mas assegurou que não irá ultrapassar os 600 euros.A par deste lançamento, a Acer deu também a conhecer o Aspire 5538, um portátil de 15,6” quetem na sua base a nova plataforma da AMD que promove o entretenimento em alta definição. S.E.

ACER LANÇAFERRARI ONE

A marca juntou design e tecnologia na suamais recente aposta na área de netbooks

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A D-Link acaba de apresentar oPowerLine DHP-343, capaz decriar ou ampliar uma rededoméstica ligando até quatrodispositivos a partir da instalaçãoeléctrica de qualquer lar.O kit inclui o novo switch PowerLine HD(DHP-342) de quatro portas Ethernet e umadaptador PowerLine HD Ethernet (DHP--302), que dotam o utilizador de todos osrecursos necessários para ligar facilmente atéquatro dispositivos em rede, como consolas dejogos, servidores de impressão, computadores oudispositivos de armazenamento, sem introduzirmais nenhum cabo, nem utilizar recursos derede adicionais mais distantes das tomadasconvencionais.O switch PowerLine HD (DHP-342) dispõe dequarto portas LAN para ligar equipamentos ecolocá-los na rede por toda a casa, através decabos eléctricos. A segurança da ligação entre osdispositivos fica garantida com a simplicidade deapenas tocar num botão que activa a encriptaçãoda comunicação para assim evitar possíveisacessos não autorizados. O Kit PowerLine HD é capaz de oferecer

BREVESMICROSOFT LANÇA

ANTIVÍRUS GRATUITOA Microsoft anunciou o lançamento de

um antivírus gratuito, o MicrosoftSecurity Essentials. Trata-se de um

serviço que se propõe proteger osutilizadores de vírus, spyware e outro

tipo de software nocivo. O downloadpode ser feito a partir do site

ww.microsoft.com/security_essentials,não sendo necessário qualquer registo

adicional aos utilizadores Windows.A versão em língua portuguesa estará

disponível no início de 2010.

INTEL APRESENTAPROTÓTIPO DE

NOTEBOOKA Intel deu a conhecer um notebook, o

Tangent Bay, ainda em fase deprotótipo, que possui três pequenos

ecrãs OLED, em cima do teclado,capazes de exibir aplicações. Estes

ecrãs são sensíveis ao toque epermitem o controlo directo das

aplicações em reprodução por parte dosutilizadores. Exibido durante o Intel

Developer Forum, em São Francisco, oTangent Bay vai possibilitar a

optimização de algumas tarefascorrentes, aproveitando as mais-valias

oferecidas pelos ecrãs secundários.Durante a exibição, os três pequenos

monitores executaram um leitor demúsica, um programa para visualização

de fotos e uma calculadora.

DOMÍNIOS E MARCASPESQUISÁVEIS

A Fundação para Computação CientíficaNacional e o Instituto Nacional da

Propriedade Industrial anunciaram adisponibilização gratuita de umaferramenta online, que permite apesquisa simultânea de marcas e

domínios .PT. A iniciativa nasce aoabrigo do programa Simplex 2009 e visa

contribuir para a celeridade,racionalização e simplificação dos

serviços prestados por estas entidades.A ferramenta agrega, numa interface

comum, as bases de dados do DNS .PT edo INPI, permitindo a consulta de

determinada marca/domínio emsimultâneo e de forma gratuita. Estaferramenta encontra-se já acessível

nos sites de ambas as entidadesenvolvidas no projecto: www.dns.pt e

www.inpi.pt.

NOTÍCIAS

velocidades de transferência de até 200Mbps, garantindo o desempenho das aplicaçõesque requerem uma grande largura de banda,como o streaming de vídeo de alta definição, aschamadas de voz sobre IP ou as sessões de jogosonline. O novo switch Powerline da D-Linkinclui também tecnologia de prioritização dotráfego, baseado em tecnologia vQoS (Qualityof Service), que garante a qualidade decomunicação necessária para desfrutar dasaplicações multimédia mais avançadas, semsofrer perdas de desempenho, ainda que outrosutilizadores se liguem à Internet ou façamdownloads de ficheiros ao mesmo tempo. A nova série PowerLine aproveita ainda asvantagens da tecnologia D-Link Green, com ummodo de poupança de energia que reduz o seuconsumo, configurando-se automaticamente nomodo de espera de baixo consumo sempre quenão se estejam a realizar transmissões de dadosnum determinado período de tempo. J.P.F.

A solução permite downloads devídeos em HD, música ou jogosatravés de tomadas eléctricasconvencionais

PORTUGAL MENOS COMPETITIVO EM TECNOLOGIA Portugal caiu no ranking mundial da competitividade tecnológica 2009, descendo três lugares, para a 30ª posição. No entanto, emcomunicado, o gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico indica que o «estudo penalizaPortugal por considerar dados que não reflectem o impacto do Plano Tecnológico», justificando que Portugal foi fortementepenalizado pela dimensão Ambiente de Investigação e Desenvolvimento, a qual tem o maior peso relativo (25%) na nota final. A pontuação atribuída a cada país resulta da ponderação de seis áreas de análise. No entanto, foram considerados para osquatro indicadores que fazem parte desta análise valores que reportam a 2005 e 2006, não reflectindo por isso o impacto dasvárias medidas do Plano Tecnológico. «Verificando a evolução muito positiva de todos estes indicadores, esperamos umaforte subida de Portugal neste ranking quando os seus autores considerarem dados mais recentes, que já reflictam o impactodo forte esforço de modernização que muitos cidadãos, empresas e organismos públicos têm concretizado no âmbito doPlano Tecnológico», refere o mesmo comunicado.Considerando apenas os países da Europa Ocidental, Portugal surge na 15ª posição entre 16 países. S.E.

D-LINK ANUNCIA NOVO KITPOWERLINE DE 200 MBPS

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WINDOWS A DOBRAREste mês, a Microsoft lança no mercado oWindows Mobile 6.5 e o Windows 7. Se osegundo vai ter uma vida menoscomplicada, já o primeiro vai ter de lidarcom uma concorrência cada vez maisforte.

CRIATIVIDADE LUSAEmanuel Sampaio venceu o My Xbox MyWay Competition,  o passatempo det-shirts para avatars da Xbox.com. A criação  apresentada por este portuguêsde 19 anos foi considerada a melhor entreas mais de mil propostas vindas de toda a Europa.

PORTAGEM ÚNICAEUROPEIAO Serviço Electrónico Europeu dePortagens (SEEP) foi anunciado pelaComissão Europeia. Entrará emfuncionamento dentro de três anos edeverá ser articulado com os chips dasmatrículas electrónicas.

NOTÍCIAS

DESCONHECIMENTO DE CAUSAAs palavras do Presidente de Repúblicavieram trazer para a ordem do dia umassunto que a PCGuia abordasistematicamente nas suas edições – o dasegurança informática. É lógico que nosdias de hoje quem usa um PC ligado ounão à Web tem obrigatoriamente que terum software de antivírus e uma firewallrecentes e actualizados. E é lógico quenão há sistema algum no mundo que sejatotalmente invulnerável.

(IN)SEGURANÇAINFORMÁTICAApós a declaração do PR, houve um artigopublicado na imprensa escrita que serviupara criar alarmismo que, no casoconcreto da rede informática do Governo,não se pode aplicar. Pelo menos, a julgarno que está escrito nesse artigo.

PHISHINGFoi publicada uma lista na maior dasredes com mais de 20 mil e-mails vítimasde phishing. A maioria destes endereçospertence a cibernautas europeus.

NA BERRA

A BERRAR

Chama-se Blue&Me – TomTom, consistenum novo sistema de navegação portátilintegrada que combina informação eentretenimento, e nasce de uma parceriaestabelecida entre a Fiat Group Automobiles ea Tom Tom.O dispositivo integra-se no tablier através deum suporte, ou seja, é portátil, podendo serfacilmente removido e utilizado em váriosveículos, e inclui todas as tecnologias que aTomTom coloca habitualmente nos aparelhosGPS. É o caso, por exemplo, do IQ Routes,que calcula o percurso mais rápido consoantea hora e o dia da semana, ou do serviço quelista pontos de interesse, que entretantointegra também informação acerca dos pontosde abastecimento com gás natural. Além destas funcionalidades, e de outras maiscomuns, como a indicação de radares e da

TOMTOM LANÇA SISTEMA EM PARCERIA COM A FIAT

A ViewSonic Corporation, fabricante mundialque até agora actuava nas áreas dos monitores eprojectores, lançou o netBook VNB 101, querepresenta a primeira novidade de entre as váriasque a companhia tem reservadas até ao final doano.Este netBook de 10 polegadas possui umprocessador Intel Atom N280, memória RAMcom 1 GB, disco rígido de 160 GB paraarmazenamento de dados e vem disponível como sistema operativo Microsoft Windows XP

VIEWSONICESTREIA-SE NOS NETBOOKS

velocidade limite, os utilizadores terão àdisposição um botão de controlo no volante,que lhes permite controlar todo o dispositivo apartir daqui. Destaque ainda para a eco:Drive,que disponibiliza informação de condução emtempo-real e dicas para reduzir o impacteambiental e rentabilizar o consumo decombustível, e para o alerta de combustível,que exibe o posto de abastecimento maispróximo, sempre que o sistema Blue&Medetecta um nível reduzido de combustível. Okit mãos-livres integrado usa o sistema de somdo veículo para a transmissão de voz. O Blue&Me – TomTom vem pré-equipadocom mapas de 45 países da Europa e estádisponível a partir do último trimestre de2009.O Fiat Punto Evo será o primeiro carro aincluir a solução, no entanto, será futuramentealargada a outros modelos da marca.S.E.

Home. Possui um poder de restart de oitosegundos e vem também equipado comconectividade Wi-Fi 802.11 b/g, Ethernet de10/100 e Bluetooth.Com um design SuperSlim, apresenta 25milímetros de espessura e pesa 1,1 quilogramas.A bateria de lítio polímero permite umaautonomia de até cinco horas. O equipamentoestá disponível de imediato e com um preço devenda ao público (PVP) recomendado de 299euros, IVA incluído. J.P.F.

ERRATANa rubrica de formação da PCGuia de Outubro, referimos que Carlos Rosa é o Director da LSD Lisbon School of Design.Na realidade, Carlos Rosa é Director Pedagógico. Pedimos desculpas pelo sucedido.

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NOTÍCIAS

A Toshiba Portugal deu a conhecer o seu novoportátil de gaming, o Qosmio X500-10V. Comum design moderno baseado em tons de preto evermelho, integra o sistema operativo Windows7 e conta com um processador Intel QuadCorei7, ecrã HD de 18,4 polegadas (com formato16:9 e resolução até 1920 x 1080 pixels), driveóptica Blu-Ray e uma aplicação de upscaling devídeo Resolution+. Integra ainda colunas estéreoHarman Kardon.O Qosmio X500 disponibiliza até 8 GB dememória DDR3 (1066 MHz) e suporta atéduas drives de disco rígido, com capacidadetotal até 640 GB de 7.200 rpm cada. Paraassegurar a conectividade com periféricos,

integra três portas USB 2.0 e uma porta comboSATA/USB, que suporta USB Sleep-and--Charge, potenciando o carregamento dedispositivos móveis, mesmo com o portátildesligado.A tecnologia REGZA-Link e a interface HDMICEC (High-Definition Multimedia InterfaceConsumer Electronics Control) asseguram aconectividade do Qosmio X500 com outrosdispositivos de áudio e vídeo de alta definição,pelo recurso a um simples controlo remoto (nãoincluído). O leque de tecnologias fica completocom uma porta para adaptador de suportes 5--em-1 e uma FireWire.O Touch Pad com controlo Multi-Touch

assume-se como opção ao scrollingconvencional, enquanto o leitor de impressõesdigitais e tecnologia de Reconhecimento Facial –que utiliza imagens capturadas pela webcamHD integrada – favorecem uma autenticaçãorápida e conveniente.A tecnologia Toshiba ConfigFree facilita aconfiguração da rede wireless e o acesso onlineatravés da interface WLAN incorporada ou pelorecurso ao Bluetooth, enquanto um conjunto deoito sensores tácteis dão acesso directo àsfunções multimédia mais usadas: controlo devolume, Fast Forward, Play e Stop, entre outras.O Qosmio X500-10V estará disponível emPortugal em Novembro. J.P.F.

TOSHIBA REVELAQOSMIO X50

O novo modelo vinca ainda mais as capacidades de gaming da série Qosmio

A maioria dos sites de comércio electrónico quevendem equipamentos informáticos e deelectrónica de consumo apresentairregularidades. O alerta foi dado pela comissáriaresponsável pela Defesa do Consumidor,Meglena Kuneva, que anunciou os resultados deuma investigação que envolveu 26 Estados--membros, a Noruega e a Islândia, e que serealizou no passado mês de Maio. Segundo os resultados do inquérito, 55% dossites apresentavam irregularidades, que estão a serinvestigadas mais a fundo, e 13 % vão mesmoexigir uma cooperação transfronteiriça entreautoridades nacionais. Estiveram sob análise 369 sites que vendemequipamentos informáticos e de electrónica deconsumo, como máquinas fotográficas,telemóveis ou consolas de jogos, e que recorremà publicidade enganosa e às práticas desleais para

venderem os seus produtos. A investigaçãofocou-se nos 200 maiores espaços de vendaonline deste tipo de equipamentos e em mais de100 outros espaços que tinham sido, de algumaforma, alvo de queixa por parte dosconsumidores. A fiscalização demonstrou que as irregularidadesestão especialmente relacionadas cominformação enganosa sobre os direitos dosconsumidores (66%), sobre o custo total doproduto (45%) e sobre os contactos do próprioponto de venda (33%). Dois dos sites visados sãoportugueses. A PCGuia contactou a Direcção--geral do Consumidor no sentido de apurarquais os sites indicados, mas sem sucesso.Lembramos que, ao abrigo da legislação da UE,o comerciante é obrigado a fornecer todos osdados relativos ao seu nome, endereço postal eendereço electrónico, a facultar informações

claras sobre as características do produto,nomeadamente o custo total do mesmo(incluindo impostos) e despesas de porteadicionais, e a informar o consumidor sobre oprocesso de devolução no prazo de, pelo menos,sete dias, sem indicação do motivo. Os comerciantes em causa serão contactadospelas autoridades nacionais e ser-lhes-á pedidoque esclareçam a sua posição ou corrijam osproblemas identificados. Aqueles que o nãofizerem poderão vir a ser processadosjudicialmente, traduzindo-se as sanções pormultas ou pelo encerramento dos respectivossítios na Internet. Os resultados da aplicaçãodestas medidas em toda a UE serão apresentadosem meados de 2010. O estudo indica tambémque mais de um terço das queixas, relativas àsvendas online, diz respeito à compra deequipamento electrónico. S.E.

Mais de metade das lojas de informática na Internet apresentainformação enganosa sobre os produtos e respectivos preços

UE INVESTIGA SITES DE COMÉRCIO ELECTRÓNICO

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A Vodafone Portugal deu a conhecer o serviçoVodafone 360, um espaço que aloja umconjunto de serviços de Internet para telemóvele PC, ou, nas palavras de António Coimbra,CEO da Vodafone Portugal, «uma proposta devalor que materializa a promessa já antiga daverdadeira convergência entre móvel, Internet ePC». O Vodafone 360 tem por base o conceitodo cliente no centro de tudo, com o mundo napalma das mãos e abrange cinco componentes:Apps, Loja, Música, Mapas e People. No centroestá o People, apresentado como aquele quemelhor traduz a aposta da Vodafone nas duasmaiores tendências do momento: as redes sociaise a Internet móvel. Este espaço consegue agregartodos as contas que o utilizador tenha nas redessociais, e ainda os diversos contactos das pessoas,

oferecendo uma gestão integrada dos mesmos. O Vodafone 360 efectua automaticamentebackup e sincronização com o PC, doscontactos, e-mails, fotografias, aplicações,actualizações de estado e alterações dedefinições, muito à semelhança do que acontecehoje em dia entre o iPhone e o iTunes, porexemplo. A diferença aqui é que a cópia englobatodas as comunicações. Nos Mapas, os utilizadores podem partilhar asua localização, e usufruir da navegação por voz,como se de um dispositivo GPS se tratasse, nosterminais que suportem esta tecnologia. Um dos espaços que mereceram maior destaquefoi a Loja de Aplicações, que vai contar commais de 1000 soluções. A plataforma é aberta,pelo que qualquer indivíduo, empresa, ou

equipa de desenvolvimento é livre de criar asaplicações que pretender oferecer ou vender naloja de aplicações. A Vodafone irá lançar algunstelefones exclusivos com este serviço, noentanto, os clientes poderão instalar a aplicaçãonos respectivos terminais após um registo no sitewww.360.com. Para já, o modelo H1 será umdos primeiros a alojar o Vodafone 360.Desenvolvido em exclusivo pela Samsung para aVodafone, este terminal oferece um ecrã OLEDde alta definição, com 16 milhões de cores, GPSintegrado, push e-mail, 16 GB de memóriainterna, acesso 3G, uma câmara de 5megapixels, entre outras funcionalidades.Data de lançamento oficial no mercado aindanão há, mas esta será a grande bandeira dacampanha de Natal da Vodafone. S.E.

VODAFONE APRESENTA 360Este espaço agrega um conjunto de conteúdospessoais e de entretenimento

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Portugal vai acolher, pela primeira vez, a sedede uma infra-estrutura científica europeia. OPRACE (Partnership for Advanced Computingin Europe), rede Europeia deSupercomputação, que reúne os melhores emaiores centros de supercomputação de 20países europeus, será instalado em Lisboa,ficando o Centro de Física Computacional daUniversidade de Coimbra, que opera oSupercomputador Milipeia, comorepresentante de Portugal no consórcio napessoa de vários cientistas, entre eles ManuelFiolhais (director do Centro de FísicaComputacional) e Pedro Alberto (responsávelpela operação do Milipeia).A escolha de Portugal para instalar a sedeprovisória do PRACE recebeu o voto unânimedos 20 países que constituem este consórcio,nos quais se inserem a Alemanha, a Holanda, aInglaterra, a Espanha e a França. Segundo Manuel Fiolhais, este resultado traduzo reconhecimento do esforço que aUniversidade de Coimbra tem vindo a fazerpara o desenvolvimento da supercomputaçãoem Portugal. Esta decisão, comentou, «podecontribuir para uma melhor percepção, porparte dos responsáveis políticos, da

importância da supercomputação para oprogresso científico mas também social eeconómico do país».O PRACE serve de interface entre os cientistase os centros de supercomputação maispoderosos da Europa, proporcionando suporteà ciência europeia que necessita destacomponente, e fazendo a gestão de projectoscientíficos nessa área. Os cientistas submetemos seus projectos a uma rigorosa avaliação e,após aprovação, o PRACE providencia osmeios de supercomputação adequados para ostrabalhos computacionais. Como lembrou Pedro Vieira Alberto, estatecnologia é essencial «para compreendermosmelhor fenómenos como as alteraçõesclimáticas, desenvolvermos soluções energéticasmais limpas e mais baratas, sendo já na saúdeuma ferramenta essencial na busca de novosmedicamentos e de cura para certas doenças».Em Portugal, a Universidade de Coimbra temsido pioneira no desenvolvimento destatecnologia, albergando neste momento, no seuLaboratório de Computação Avançada, omaior sistema instalado em Portugal dedicado àsupercomputação, o Milipeia, com 520processadores. S.E.

PORTUGAL ACOLHE SEDE DO CONSÓRCIO EUROPEU DE SUPERCOMPUTAÇÃO

BREVES

PORTUGUÊS CRIADIRECTÓRIO DA WEBMapitol é o nome de um directório daInternet que pretende funcionar comoindexador da informação que existena Web, e que provém das maisdiversas fontes. Criado peloportuguês Carlos Zamith, este espaçopretende dar resposta a pesquisasmais profundas, que os própriosmotores de busca não conseguemendereçar. Segundo o seu criador, oMapitol possui dezenas de milhões deassuntos, todos devidamentemapeados. A primeira versão já estáonline em www.mapitol.com.

INVESTIGADORPORTUGUÊS FAZDESCOBERTA NA ÁREA DASCÉLULAS ESTAMINAISJosé Silva, investigador naUniversidade de Cambridge,registou avanços significativos naárea das células estaminais,relativamente à possível criação decélulas estaminais embrionárias, apartir de células adultas. Segundoeste investigador, a descobertapoderá ajudar no combate àsdoenças de Parkinson e Alzheimer,uma vez que as células estaminaisembrionárias dão origem a todas ascélulas do corpo. O facto de estascélulas poderem ser geradas emlaboratório diminui a probabilidadede haver rejeição por parte do corpo.Esta é uma descoberta com impactefuturo na medicina regenerativa.

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

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A versão 9 do iTunes 9 tem uma série denovas funcionalidades que permitem explorare gerir melhor os conteúdos. A saber: iTunesLP, Home Sharing e Genius Mixes. A partir do iTunes, os utilizadores podemaceder a bastante mais do que apenas amúsicas dos novos álbuns. Os utilizadorestêm também acesso a vídeos de actuações aovivo, letras, artes finais, anotações,entrevistas, fotografias e créditos do álbum,entre outros. O iTunes LP contém apenasalguns álbuns, como Highway 61 Revisited,de Bob Dylan, Come Away With Me, deNorah Jones, ou Big Whiskey and theGrooGrux King: iTunes Pass, de DaveMatthews Band. Os novos iTunes Extras oferecem umaexperiência semelhante, mas virada para aárea de filmes, com opções comodocumentários, cenas removidas, entrevistas egalerias interactivas. Nesta vertente, estãodisponíveis filmes como Twilight, BatmanBegins, WALL-E, ou The Da Vinci Code. OHome Sharing vem facilitar a transferência

de músicas, filmes e séries de TV entre, nomáximo, cinco computadores autorizadosexistentes numa casa, o que significa que osresidentes dessa casa podem ver até cincobibliotecas iTunes na rede doméstica,importar o seu conteúdo e adicionar novascompras às bibliotecas. A funcionalidade Genius Mixes funcionacomo um DJ; é capaz de gerarautomaticamente até 12 misturas de músicase combiná-las com o conteúdo da bibliotecaiTunes. A loja foi redesenhada e oferece agoraum processo de sincronização maisoptimizado. As aplicações do iPhone podemser organizadas directamente no iTunes, eirão aparecer ordenadas no telefone segundoo esquema escolhido no PC. A sincronizaçãopode ser feita por música, fotos, filmes eséries de TV. A iTunes Store do iPhone possui downloadde toques pré-adaptados, com mais de 20 miltoques disponíveis a apenas 99 cêntimoscada. O download é gratuito e pode ser feitoem www.apple.com/pt/itunes.

APPLE APRESENTAITUNES 9

LANÇAMENTOS

LEGIX EXTRANET EINTRANET COM NOVASFUNCIONALIDADESA Priberam disponibilizou uma novafuncionalidade nos sistemas LegiXExtranet e LegiX Intranet, que permite acriação de uma edição actualizada emformato PDF de qualquer um dos mais de450 códigos e diplomas fundamentaisincluídos nas bases de dados do LegiX. Odocumento em PDF é criado de formaautomática, e inclui um índice que facilitaa consulta, quer no PC, quer na versãoimpressa. Estas edições digitais doscódigos incluem as anotações efectuadaspela equipa jurídica da Priberam.As edições em PDF estão disponíveis noLegiX Extranet e em todos os LegiXIntranet. A companhia disponibiliza,gratuitamente, no site do LegiX os textosintegrais em PDF de diplomas como oCódigo do IRC, o Código do Trabalho e oCódigo dos Contratos Públicos, no dia dasua publicação em Diário da República.Algumas das edições registaram mais de50 mil downloads nas primeiras semanas.

AUTOCAD PLANT 3D 2010 A Autodesk já anunciou o lançamento donovo AutoCAD Plant 3D 2010, concebidopara a concepção de projecto, modelaçãoe documentação das plantas de processo.Esta solução permite elaborar projectos3D de todas as dimensões, de forma maisacessível, facilitando a partilha directade informação e minimizando o impactodas trocas de informação e dasalterações de projecto. O download daversão teste, válida por 30 dias, pode serfeito a partir do sitewww.autodesk.com/autocadplant3d

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Simplicidade, desempenho e ser-viço ao cliente são as três pre-missas que estão na base daestratégia da SMC desenhadapara o mercado e para o portfo-lio de novos produtos que aívem. Nuno Silveiro, countrymanager para Portugal e Espa-

nha, avançou que os novos produtos aparecem ali-nhados com a evolução tecnológica recente e coma alteração comportamental por parte dos consu-midores, que buscam agora equipamentos quepermitam explorar e aproveitar ao máximo o po-tencial dado pelos acessos à Internet actuais. Novosrouters mais capazes, simples e económicos e umanova gama de equipamentos NAS são algumas dasnovidades.

PCGuia – O que é que a SMC vai apresentarde novo aos consumidores portugueses até aofinal do ano?Nuno Silveiro – No que toca ao consumidor final,existe uma preocupação muito forte com a segu-rança de pessoas e bens. Pretendemos, por isso,criar uma oferta que seja acessível ao consumidorfinal, e que permita garantir a segurança através decâmaras que estão a ser lançadas. Estamos aqui nodomínio de vários produtos e não de uma peça iso-

lada, ou seja, não falamos só das câmaras que de-verão ser lançadas em Outubro e Novembro, mastambém de todo um conjunto de dispositivos,desde o router ao switch alimentado por correnteeléctrica que o utilizador terá de ter nesta situação.Existe também hoje em dia uma preocupação fi-nanceira e ambiental face ao que é o consumoenergético de cada habitação. Neste campo, esta-mos a trabalhar na limitação do que são os consu-mos energéticos dos nossos produtos, para que osclientes tenham um maior controlo sobre a facturada electricidade.

PCG – De que ganhos energéticos está a falar?N.S. – Ganhos que podem ir dos 50% aos 70%,dependendo dos produtos.

PCG – Como conseguem esta redução energé-tica, sem sacrificarem o desempenho?N.S. – Não sacrificamos nada; existe uma optimi-zação. À medida que o utilizador está a utilizarmais ou menos um produto, vai disponibilizandomais ou menos energia, consoante o tipo de servi-ços que está a precisar. Por exemplo, se um utiliza-dor está a utilizar apenas uma porta de rede, nãofaz sentido que todas as outras estejam a consumira carga máxima. Se o cliente estiver a usar apenaswi-fi, não faz sentido o equipamento estar a cana-

lizar energia máxima para as portas de rede. Trata--se de um ajuste de pormenores simples, como opróprio mecanismo dos adaptadores de corrente,xonde existe um forte desperdício de energia. Op-timizámos esses transformadores para que ao des-perdiçarem menos energia, não exijam tanto darede eléctrica.

PCG – E esta optimização é feita de formatransparente para o utilizador ou exige confi-gurações?N.S. – O utilizador que comprar um produtomarcado com o símbolo de Green IT já sabe, àpartida, que tudo isto está incluído nesse produto.

PCG – O vosso objectivo é estenderem estecomportamento verde a toda a gama de produ-tos?N.S. – Esta consciência começou no corporate esó depois passou para o consumo. As primeirasunidades que lançámos neste esquema eram switchcorporate que tinham muitas portas. É nosso ob-jectivo alargar a todos os produtos, sempre com ocompromisso de que existe um limite entre as ne-cessidades de um produto específico e o grau deoptimização possível. Sabemos que um switch queprecise de disponibilizar Power over Ethernet(PoE) vai consumir sempre mais.

SMC RESPONDE A DESAFIOSTECNOLÓGICOS A marca prometeum conjunto deequipamentos

capaz de oferecerao cliente todo o

potencial da Internet

TEXTO SUSANA ESTEVES

ENTREVISTA

Nuno Silveiro, country manager da SMC para Portugal e Espanha

VÍT

OR

GO

RD

O

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O NOSSO CAVALO DE BATALHATEM SIDO AJUDAR O CLIENTE A NÃO VER AS INSTALAÇÕESCOMO UMA DOR DE CABEÇA

PCG – Quando pensam ter a gama abrangida?N.S. – A gama de switches de cinco e oito portasFast Ethernet e Gigabit que foi lançada em Julhojá tem; a parte de routing está a ser agora migrada.Contamos que a partir de Fevereiro de 2010 agama já esteja abrangida.

PCG – Vai haver um alargamento das vossas fa-mílias de produto?N.S. – Vai haver alargamento da parte de routingpor força das novas tecnologias que os consumi-dores estão a abraçar, como, por exemplo, a 3G.Com o projecto e-Escolas e e-Escolinhas existecada vez mais gente com acesso móvel 3G, algobastante vantajoso, mas que pode ser limitativo seem casa existir mais do que um computador. Onosso objectivo é oferecer um conjunto de produ-tos que permita a partilha desse acesso à Internet3G por vários PC, e que funcione também comoferramenta de segurança, seja em redundância, sejaem agregação de canais, ADSL/3G ou só bandalarga.

PCG – Como é que o mercado dos routers vairesponder às mais recentes evoluções tecnoló-gicas, tendências dos consumidores e desafioscomerciais devido à concorrência?N.S. – Os routers vão começar a ser diferentes. Ac-tualmente, estes equipamentos não podem ser sóum acesso básico à Internet, porque isso já é ofe-recido pelos operadores. Por isso, aqueles que sãovendidos fora do canal dos operadores têm deapresentar algum valor acrescentado, seja ele nasáreas da segurança, desempenho e cobertura, sejasimplesmente na facilidade de uso. É aqui quevamos ter de nos bater pela diferença. Temos cons-ciência de que cada vez mais temos de oferecer su-porte para todo um conjunto de dispositivos quesejam periféricos ao router, porque de outra formaos clientes não podem usufruir de todos os bene-fícios que este oferece. O router hoje é uma porta de entrada e de saídapara um mundo cheio de potencial, ao qual nãotemos acesso se não tivermos alguns equipamentosperiféricos como um NAS que permita ligação àsTV, câmaras de vigilância às quais podemos acederatravés de um browser no telemóvel, para vermoso que se passa em casa, sem um sensor que ligamosa um router que nos diz que tenho água a aparecerno chão da cozinha, entre outros exemplos. Tudoisto vai começar a ser o que está à volta do router.

PCG – Qual é o valor acrescentado que a vossaoferta actual tem?N.S. – Existem unidades que ligam um scanner euma impressora directamente ao router, permi-tindo a impressão de documentos a partir de qual-quer ponto da casa. Vai sair na campanha de Natal

um equipamento que não vai incluir um disco in-terno, mas vai permitir o uso de múltiplos discosexternos que podem depois ser partilhados emrede. Vamos ter uma NAS que pode estar ligada àTV e à qual podemos ligar uma pen USB wi-fi nque vai, por sua vez, ligar-se aos discos que estãono router. Os routers estão a sair um pouco do queé o básico. Estamos a trabalhar para integrarmosserviços dentro dos routers que permitam, porexemplo, canalizar largura de banda de forma au-tomática para determinadas aplicações, dandoprioridade a comunicações de voz sobre IP. Onosso cavalo de batalha tem sido ajudar o cliente anão ver as instalações como uma dor de cabeça.Estamos a trabalhar em soluções automatizadas enos menus, para que estes sejam o mais simplespossível. Aliás, grande parte dos nossos routers queestão no mercado é já open source, portanto, qual-quer cliente que seja mais conhecedor pode desen-volver aplicações para o próprio router.

PCG – O negócio dos NAS vai ser retomado?N.S. – O NAS foi um negócio que apresentámosao mercado e que serviu como piloto. O feedbackque recebemos por parte dos nossos clientes serviupara trabalharmos no produto final. Era um mer-cado novo para nós, e temos de confessar que oproduto não estava 100% ajustado àquelas queeram as necessidades dos clientes. Estamos a tra-balhar num portfolio mais alargado, que acredita-mos que vai ao encontro das necessidades actuaise de médio prazo dos consumidores.

PCG – O que é que estes equipamentos vão tra-zer de novo e que problemas deixam para trás?N.S. – A queixa comum é que não era possível ainterligação dos NAS com os dispositivos audio-visuais da casa. Vamos lançar produtos que vãopoder ser colocados ao lado de uma TV, com umaspecto mais ajustado a um ambiente de sala, e ou-tros mais vocacionadas para aquelas pessoas quequerem simplesmente ter um sistema de armaze-namento. Vão existir versões com dois e quatro

discos, que poderão ser facilmente actualizáveis àmedida que surgirem novas capacidades de discos.Depois vai surgir uma gama de NAS mais voca-cionada para o segmento SMB, que permite qua-tro, oito ou 16 discos.

PCG – O que têm previsto em termos de soft-ware para a gestão destes NAS mais ligados aoconsumidor final?N.S. – Começámos por olhar para os dispositivosque temos hoje em casa, porque é com eles que aspessoas estão familiarizadas, e procurámos garantirque toda a parte de interacção com a informaçãoarmazenada seja a mais intuitiva possível. O nossopropósito é ainda que essas NAS sejam interligadascom o resto da rede, e que o cliente possa utilizarum mini browser que estará lá colocado (ou clientetorrent para peer to peer), para fazer a importaçãodos conteúdos que estejam na Internet, sem serobrigado a usar o computador – tentando sempreajustar o conhecimento actual das pessoas com asnovas tecnologia. De qualquer forma, há ummenu de soluções avançadas para quem quiser.

PCG – Que tipo de feedback têm recebido porparte dos clientes face à crescente simplificaçãodos processos que têm implementado? N.S. – Periodicamente fazemos uma monitoriza-ção dos principais tópicos que dão entrada no callcenter, para conseguirmos resolver alguns dos pro-blemas e traçar o padrão das chamadas, e temosverificado uma alteração comportamental. No iní-cio, a dificuldade era a segurança do wi-fi. Agoraessas chamadas foram reduzidas em 70%, devidoà integração dos sistemas de configuração automá-tica dos routers. Por outro lado, cresceram as per-guntas sobre a abertura de portas para peer to peer,e para jogos online. A pensar nisto, começámos aintroduzir nos nossos routers configurações auto-máticas para os jogos mais populares, como Medalof Honor ou Counter Stike. Os clientes apenastêm de indicar o jogo para que o router configuretudo automaticamente.

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VEREDICTO 9VELOCIDADE 4 HDMI 4 RUÍDO 6

Mars, traduzido para português, é Marte, e pode querer dizer várias coisas: o deus romano daguerra, um planeta ou mesmo um chocolate com caramelo. Neste caso específico, refere-se àplaca gráfica que, segundo a Asus, é a mais rápida do planeta.No início deste ano, a Nvidia apresentou a GeForce 295, uma placa gráfica com dois GPUbaseados no design dos utilizados nas placas 285. Em teoria, esta placa seria o topo do topoda gama de gráficas para o mercado de consumo da Nvidia. Mas a realidade é muitodiferente. A 295 é um hardware severamente limitado pela ânsia de reduzir o preço, oconsumo de energia e também o ruído. Assim, a Nvidia reduziu a velocidade dos GPU e dasmemórias. A quantidade de memória onboard também é estranha, visto que apenas tem1700 MB e uns trocos. Tal deve-se a mais uma limitação, desta feita no gestor de memória.Como mostrámos numa edição anterior da PCGuia, duas placas 285 em SLI sãoconsistentemente mais rápidas do que uma 295. Devido a este “tiro no pé” da Nvidia, criou--se um espaço no mercado para um produto gráfico dirigido aos clientes que procurammáquinas de alta performance. Este espaço foi aproveitado pela Asus, que simplesmentepegou em dois chips da 285 mais quatro GB de RAM GDDR3 e fez uma placa com uma

ASUS MARSFinalmente deitámos as mãos a uma dasplacas gráficas mais exclusivas de sempre: a Asus Mars. Valeu a pena a espera?

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6058

6865

40 60 80 100 120

80781280x1024

1600x1200

1920x1200

FPS: mais é melhor

Crysis Warhead (DX10, AA 2X MSAA,modo Gamer)

8778

9487

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HARDWARE

FABRICANTE ASUS n PREÇO 1093 EUROS n CONTACTO 707 500 310 n SITE PT.ASUS.COM

edição limitada de 1000 unidades, chamando--lhe Mars.Na realidade, a Mars são duas placas distintasinterligadas por uma “ponte PCI”, tal comona 295. Aliás, para os drivers a Mars é uma295, visto que a Nvidia não desenvolveudrivers específicos para este modelo. O sistemaSLI é interno, não havendo qualquer tipo deintervenção por parte do utilizador.Externamente, esta placa é um monstro. Temprovavelmente mais de 1 quilo de cobre nosdissipadores de calor. A ventoinha é maior doque as de muitos CPU. Como seria de esperar,a Mars ocupa o espaço de dois slots. E se tivermais 1200 euros por aí à mão, para além dosque já gastou, pode ligar mais uma e fazer umsistema SLI. As saídas incluem um HDMI edois DVI.Se quiser adquirir uma Mars, um dos factoresque tem de ter em conta é o facto de umcomputador com subsistema gráfico deste tipogastar mais energia do que um computador“tradicional”. O consumo medido em cargano nosso sistema de teste oscilou entre os 510e os 560 watts. Por isso, é recomendável ainstalação de uma fonte de alimentação com

capacidades entre os 850 e os 1000 W, sequiser instalar duas placas destas.Outro factor é a temperatura. Afinal de contassão dois GPU e dois conjuntos de memória aproduzir calor. Nas nossas medições, a Marsaqueceu até aos 55 graus em idle e até aos 90graus em carga sem qualquer tipo deoverclocking. Estes valores são bastanteaceitáveis, mas não se esqueça de configurar aarrumação interna da sua máquina paraoptimizar a circulação de ar, arrumando oscabos o melhor possível e não obstruir asentradas de ar.É precisamente no sistema de arrefecimentoque descobrimos o primeiro aspecto menosbom da Mars. Quando a placa está em idle,por exemplo, no desktop do Windows, osníveis de ruído são muitíssimo baixos. Mas,quando “se puxa por ela”, a nossa sala de testestransforma-se num terminal de aeroporto. Oruído produzido pela ventoinha torna-se muitoincomodativo ao fim de algum tempo. Porisso, invista também nuns bons auscultadores,de preferência com cancelamento activo deruído. Nem quero pensar em duas placas atrabalhar ao mesmo tempo... P.T.

OS TESTESNeste teste utilizámos um sistema baseado numprocessador Intel Core I7 965 Extreme Edition comuma motherboard Asus P6T6 Revolution, 8 GB deRAM a 1066 MHz. O nosso monitor de 24 polegadastem uma resolução máxima de 1920X1200.O sistema operativo foi o Windows Vista 64 bit como SP2. Como termo de comparação para os gráficosutilizámos uma placa gráfica 295.

O SOFTWARE UTILIZADO FOI:Far Cry 2Fallout 3Call of Duty: World at WarCrysis Warhead3d Mark Vantage

Nota-se que nos gráficos DX9, principalmente nasresoluções mais baixas, a Mars não é tão eficazcomo devia, tendo em conta a “artilharia” de quedispõe.Já nas resoluções mais altas notam-se asdiferenças, muito por culpa da maior velocidade derelógio, que permite o processamento mais rápidode grande quantidade de informação de cada vez.No 3Dmark, a Mars brilha. Este software de testessintéticos simula a utilização da placa em váriostipos de ambientes, puxando-a ao limite.

CONCLUSÃOA resposta à pergunta inicial, se vale ou não a pena, é sim. Vale a pena. Mas quase 1200 euros é puxado... Noentanto, se tiver orçamento e quiser jogar qualquer coisa com as configurações todas no máximo, incluindoprocessamento de física por hardware, a Mars não o desiludirá; é mesmo a mais rápida de sempre, ainda que poruma “unha negra”. Ah! E se quiser jogar por muitas horas seguidas, não se esqueça dos auscultadores.

40 60 80 100 120

1081001280x1024

1600x1200

1920x1200

FPS: mais é melhor

Farcry 2 (DX10, 8x AA e 16xAF)

9392

9897

40 60 80 100 120

96961280x1024

1600x1200

1920x1200

FPS: mais é melhor

Fallout 3 (DX9 8x AA, HDR, Detalhe Ultra)

8986

8988

40 60 80 100 120

92861280x1024

1600x1200

1920x1200

FPS: mais é melhor

Call of Duty (DX9 4x AA, 16X AF, todas asoutras configurações no máximo)

21000 21500 22000 22500 23000

2268021853GPU Score

3Dmarks: mais é melhor

3D Mark Vantage

Asus Mars GTX 295

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HARDWARE

Felizmente, os fabricantes constataram há algum tempo que osportáteis de entretenimento não têm necessariamente de ter umecrã de 17 polegadas, cinco quilos de peso e uma autonomiaaquém das duas horas. Isso é perfeitamente demonstrado por estaunidade dv3-2150ep da HP, um modelo com ecrã HP LEDBrightView com 13,3 polegadas e resolução máxima de 1366 x768. Com uma construção sólida, o Pavillion conta ainda comum design interessante e alguns pormenores que fazem diferençanesta matéria, como é o caso do logótipo da HP na tampa que seacende sempre que a máquina está a trabalhar.Entre as principais características, o dv3-2150ep conta comWindows Vista Home Premium 64 bits com Service Pack 1,processador Intel Core2 Duo P7350 a 2 GHz, 4096 MB deRAM DDR2 (expansíveis até 8 GB), disco SATA de 5400 rpmcom 320 GB, unidade óptica DVD Writer Lightscribe SuperMulti (compatível com os formatos +/-R +/-RW) com suportepara dual layer, bateria de iões de lítio (Li-Ion) com seis células,suporte para as normas de comunicações sem fios 802.11 b/g eBluetooth e cerca de 2,20 quilos de peso. A juntar a isto, contaainda com elementos como três portas USB 2.0 (uma delaspartilhada com a ligação eSATA), uma HDMI e uma slotExpressCard/34. Existe ainda espaço para um leitor de cartõesmultimédia cinco-em-um, ligação Gigabit e webcam.O desempenho não é (nem seria de esperar que fosse) tão sólidocomo o de muitos portáteis de entretenimento de maioresdimensões, mas mesmo assim os 3377 pcmarks obtidos noPCMark Vantage dão-lhe margem de manobra para conseguirlidar com filmes ou jogos – mais com os primeiros do que comos segundos e desde que não se abuse. No entanto, aportabilidade e a maior autonomia são trunfos fortes, tal como oseu preço apelativo, bem abaixo dos mil euros. J.P.F.

HP PAVILLION DV3-2150EP

Afinal, o entretenimento pode levar-se para todo o lado

FABRICANTE HP n PREÇO 849 EUROS n CONTACTO 808 210 492n SITE WWW.HP.PT

VEREDICTO 9CARACTERÍSTICAS 4 PORTABILIDADE 4 DESEMPENHO 6

São quase três quilos de portátil, é certo, mas pode dizer-se nestecaso que o Satellite A500-149 vale cada grama. Vocacionado para oentretenimento (não falta o telecomando de generosas dimensões),tem no generoso ecrã de 16 polegadas, no sistema de som e nareconhecida qualidade de construção da Toshiba os seus principaistrunfos. Aliás, a qualidade de construção não se mede apenas nacomponente física da questão. Também na parte lógica, a Toshibadotou o A500 das habituais ferramentas de segurança, gestão epoupança de energia e entretenimento, nomeadamente o sensor 3Dde impactos sobre o disco rígido, a ferramenta Toshiba PC HealthMonitor, o botão Eco Power-saving e a barra multimédia com oitosensores tácteis e a tecnologia Face Recognition da própria Toshiba.O sistema operativo utilizado é o Windows Vista Premium de 32bit ou 64 bitEm termos de hardware, destacam-se os 6 GB de RAM DDR2 a800 MHz, a placa gráfica ATI Radeon HD4650 com 2301 MB dememória total DDR3 (1024 MB dedicados + 1277 MBpartilhados com a RAM) e o disco rígido S.M.A.R.T com 500 GBe interface SATA (5400 rpm). Sobressai ainda a saída HDMI-CEC(REGZA-Link) com suporte formato de sinal 1080p. Na partemultimédia, e para além do ecrã TFT de 16" com resolução WXCSV HD TB (1366x768, formato 16:9), inclui altifalantesHarman Kardon que melhoram a eficácia do sistema de somToshiba Bass Enhanced.No que concerne ao desempenho, atingiu os 4298 pontos noPCMark Vantage, e mesmo usando AA e AF, não se ressente. Só érealmente pena o peso (2,76 kg) e a autonomia da bateria, que sefixa em torno das duas horas. No entanto, se tiver o dinheirodisponível e a necessidade de ter um laptop com estascaracterísticas, deverá tê-lo no topo da lista de possibilidades. J.P.F.

TOSHIBA SATELLITEA500-149

Dá para ver filmes e televisãoanalógica ou TDT, para jogar e paramuito mais

VEREDICTO 9DESIGN 4 CARACTERÍSTICAS 4 PREÇO 6

FABRICANTE TOSHIBAn PREÇO 1399

EUROS n CONTACTO707 265 265 n SITE

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A FJMPC enviou-nos o modelo do meio danova gama Krypton da NOX, que anuncia umapotência máxima de 900 W e certificação 80+Bronze. Quer isto dizer que a eficácia é elevada,fixando-se nos 86 por cento com 50% de carga.Melhor ainda, tem já suporte para os novosprocessadores da Intel (Core i7 e Core i5), paraalém de ser compatível com sistemas SLI, QuadSLI e CrossFireX, o que faz deste um modeloindicado para quem gosta de sistemas gráficospoderosos. Apresenta ainda uma gestão modularde cabos, PFC activo e uma ventoinha de 140milímetros com controlo automático develocidade, cujo verde florescente poderá nãoagradar a todos, mas contribui para umaoperação silenciosa e eficaz e até resultavisualmente bem pelo contraste criado com a

grelha preta que a protege. O que estraga apintura, contudo, é a aplicação desta mesma cornos oito conectores, que dão acesso a um vastonúmero de ligações que, graças à modularidadedo sistema, faz com que possa evitar uma maiorconfusão dentro da caixa. A Krypton de 900 Wtem ainda um apreciável leque de protecçõescontra a sobre e subvoltagem, o excesso de carga,o curto-circuito e o sobreaquecimento.Potência estável e eficaz, é o que se pretende deuma fonte de alimentação moderna, que sejacapaz de dar aos componentes do PC umamaior durabilidade. A NOX não o faz com umgrande alarido, mas cumpre com competência.O modo silencioso de operação e a eficáciaagradam, mas o design – apesar de ser subjectivo– poderia ser, quanto a nós, mais consensual. J.P.F.

NOX KRYPTON 900 WDestinada aos entusiastas dos jogos, conta com a sempre importante certificação 80+ Bronze

VEREDICTO 8

COOLER EFICAZ E SILENCIOSO ✔ DESEMPENHO ✔ DESIGN ✖

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PIN PARA PCI-E, 1X FDD

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Mini-PC há muitos. Porém, nem todos sãofuncionais, práticos ou até mesmo elegantes.Não se pode dizer que estas duas propostas daFuntwist e da ViewSonic sejam elegantes, massem dúvida alguma que são funcionais epráticas, sobretudo o PC mini VOT120, umdispositivo ultra-compacto que tem aliásmetade do tamanho do Fiono 330/1. Ambosrondam a casa dos 300 euros, um por excesso(Funtwist), outro por defeito (Viewsonic).Vamos ver em que mais diferem e como secomportam.Comecemos a comparação de argumentos peloFuntwist. A qualidade de construção fica algunspontos abaixo face ao ViewSonic, sendo osplásticos utilizados de pior qualidade. Noentanto, compensa o menor rigor estético comum útil leitor de cartões (compatível com osformatos SD, MMD e SDHC), uma portaUSB extra (apresentando um total de cinco) euma ligação HDMI. As ligações do Fionodistribuem-se pelo painel frontal, onde temduas fichas USB ao lado do botão deligar/desligar (que contém as luzes led dediagnóstico), painel lateral, onde conta com oleitor de cartões, uma porta USB e as ligaçõespara saída de áudio e entrada de microfone, epainel traseiro, onde estão as fichas S/PDIF(que também não existe no VOT120), HDMI,eSATA, USB (duas), DVI, LAN gigabit ealimentação).Quanto ao ViewSonic, e para além do maiorprimor estético, conta com duas outrasvantagens face ao equipamento da Funtwist – obotão de reset, que poderá fazer falta quando o

sistema bloqueia (e nem o plano A, nem o B,nem o C resultam), e a ranhura Kensigton paraa colocação de um cadeado. De resto, e face àmenor dimensão, tem apenas o essencial, quecontudo iguala a proposta da Funtwist, com aexcepção do leitor de cartões e da porta USBextra. No entanto, apenas os painéis frontal etraseiro são contemplados com ligações, istotambém porque a disposição do VOT120 édiferente, privilegiando-se uma utilizaçãovertical, ao passo que no Fiono a posição dacaixa é nitidamente horizontal.Face às características físicas, estes equipamentossão naturalmente limitados em termos deexpansão de hardware, já de si limitado quanto aespecificações. Tanto o Funtwist como oViewSonic assentam numa plataforma IntelAtom (N330 Dual Core a 1,6 GHz e N270Dual Core a 1,6 GHz, respectivamente) e asunidades testadas albergavam um disco SATAde 2,5” com 160 GB. Em relação à RAM, oFuntwist conta com 2 GB de memória SDRAMDDR2 até um máximo de 4 GB, enquanto oViewSonic pode ter 2 GB nas mesmascondições mas só inclui 1 GB de série. Diferentes são ainda as abordagens em matériade suporte a redes sem fios – o primeiro écompatível com 802.11b/g enquanto que osegundo acresce a norma 802.11n, o que acabapor ser uma grande vantagem para quempretender usar esta opção wireless, tendo oVOT120 um sinal mais forte e uma coberturamais abrangente. Também por serem caixaspequenas, é natural que o aquecimento e oconsequente ruído da ventoinha do cooler seja

FUNTWIST ION FIONO 330/1 VS. VIEWSONIC PC MINI VOT120Duas propostas diferentes na génese mas semelhantes na função

26 | PCGUIA

HARDWARE

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FUNTWIST ION FIONO 330/1

VEREDICTO 7802.11N 4 COMPACTO 4 SEM HDMI 6

VIEWSONIC PC MINI VOT120

um problema – um aspecto a rever em futurasrevisões destas propostas. As plataformas gráficas utilizadas sãonaturalmente integradas onboard, sendo aNvidia 9400 com suporte CUDA a opção noFuntwist e a tradicional arquitectura GMA950da Intel utilizada no ViewSonic. Tudo istoreflecte-se em matéria de desempenho. O Fionotem um tratamento mais célere das tarefas quesão dadas a desempenhar e o facto de ter umaporta HDMI (com som) e suporte CUDA fazmuita diferença quando se quer jogar ou verconteúdos em alta definição, apesar de nomodo 1080p ser praticamente inviável ver umasequência de imagens fluida, recomendandoassim o modo 720p.Em suma, estamos a falar de duas propostasdestinadas ao mesmo tipo de mercado, mas queapesar de serem muito semelhantes nasfuncionalidades oferecidas divergem na génesede concepção. O Funtwist é mais simples naconstrução mas muito mais recheado emtermos de ligações e funcionalidades, o queacaba por pesar no preço. No entanto, os 35euros que custa a mais face ao VOT120 acabampor ser plenamente compensados face àscaracterísticas extra oferecidas. Quanto ao ViewSonic, é um equipamento queprima pela forma compacta mas que pecanalgumas matérias, sobretudo por não ter umaligação HDMI. Atenção apenas a um últimoaspecto importante: o Fiono é vendido semsistema operativo (pode perfeitamente albergaro novo Windows 7) ao passo que o ViewSonicjá traz o Windows XP Home Edition. J.P.F.

VEREDICTO 8HDMI 4 DESEMPENHO 4 SEM SO 6

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28 | PCGUIA

HARDWARE

Quem tem um televisor LCD ou um plasmatem, de certeza, a hipótese de ver TV em altadefinição, nem que seja na sua expressãomínima, os 720p. Para além dos serviços deTV por cabo, sejam eles da Zon, Meo ou Clix,a única forma de ter alta definição éadquirindo um leitor de Blu-ray ou um leitorde media.Até há pouco tempo, só existiam leitores demedia que ao mesmo tempo eram discosrígidos. Esta solução tem as suas vantagens,mas também desvantagens, como o preço e ofacto de terem uma configuração fixa. Paraultrapassar este contratempo, surgiram agoraos media players, que são caixas apenas com oscircuitos de descodificação e entradas USB,eSATA e rede para a ligação aos sistemas dearmazenagem dos conteúdos. É o caso doMediagate NX HD, da Memup, e do Asus O!Play.Em termos de compatibilidade, estes doisleitores são muito idênticos. Ambos sãocompatíveis com vídeo comprimido em DivX,Xvid, H.264 e MPEG 1/2/4. Os formatossuportados são AVI, MOV, MKV e TS. O

leitor da Asus ainda suporta FLV e RM. Estesdois leitores também são capazes de lerimagens de DVD em formato ISSO, o quepermite manter todos os atributos dosoriginais, como menus e extras. Os formatosde legendas compatíveis são: SMI, SUB, SRT.No campo do áudio suportam: MP3, WMA,AAC, OGG, FLAC e AIFF. No que toca afotos, lêem: JPEG, BMP, GIF, TIFF e PNG.

O HARDWAREO Mediagate NX HD é um objecto com umacabamento preto-piano. Na frente, tem umafileira de luzes LED que indicam a presença deenergia, a actividade de rede, a ligação HDMIe a actividade da ligação USB. Na parte detrás, estão as ligações de energia, HDMI,áudio digital óptico, áudio digital coaxial,vídeo composto, RCA estéreo, rede 10/100Mbps e uma entrada USB. Aqui as coisascomeçam a complicar-se, porque só há umaúnica ligação USB. Mas, já lá vamos.O Asus O! Play tem sensivelmente o mesmotamanho, embora o acabamento seja baço. Naparte da frente tem apenas dois LED; um para

MEMUP MEDIAGATE NX HD VS. ASUS O! PLAYA PCGuia passou unsdias a ver filmes para

tentar descobrir qual éo melhor leitor de

media HD sem disco

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DA REDE 6 MENUS 6

MEMUP MEDIAGATE NX HD

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PCGUIA | 29

a indicação de energia e outro para aactividade USB. Na parte de trás possui asmesmas ligações que o Mediagate, menos aUSB, que foi colocada do lado esquerdo, emconjunto com a entrada eSATA.

INSTALAÇÃOAqui é que as coisas correm mesmo mal parao Mediagate. As ligações são muito fáceis defazer. Liga-se o HDMI, depois a energia, e jáestá. Se quiser usar uma drive USB, basta ligá--la. Se quiser usar rede, esqueça. Tem dedesproteger tudo, senão o Mediagate não vêas pastas partilhadas. Como o leitor calculará,isto é um sério problema de segurança.O Mediagate tem interface em Português –macarrónico, mas ainda assim podemos dizerque se aproxima muito da língua de Camões.No entanto, há algumas opções quetrabalham pela negativa, ou seja, para as ligartem de desligar outras, nomeadamente no querespeita à resolução. Se quiser colocar oaparelho em 1080p, tem de desligar os 720p.Enfim...A instalação do Asus é exactamente igual, mascom a vantagem de não ser necessário abrirum buraco de segurança maior que o doozono na nossa rede doméstica. Infelizmente,para os nossos amigos de Taiwan, a Europa

acaba em Badajoz, por isso, nada dePortuguês na interface.

COMANDOS À DISTÂNCIAO comando do Mediagate é daqueles finos,com botões de borracha salientes. O alcance ébom, embora seja necessário apontar de frentepara o aparelho. O comando do Asus é maior,mas utiliza a mesma borracha para os botões.Sofre também do problema da orientação. Porisso, se quiser uma resposta pronta, tem de ousar de frente.

INTERFACEA interface do Mediagate é muito simples. Oecrã inicial mostra três opções: Network PCpara usar a ligação em rede, USB Disk e Setup.Para aceder a qualquer tipo de conteúdo, bastaescolher, por exemplo, USB Disk e o aparelhovia procurar todos os tipos de conteúdoscompatíveis que lá se encontram.A interface do Asus é um pouco maiselaborada, apresentando um “carrossel” deícones. A navegação é feita de um mododiferente do Mediagate; primeiro escolhe-se otipo de conteúdo e só depois o dispositivo dearmazenagem, seja rede, USB ou eSATA.Depois de se escolher o tipo de conteúdo e osítio onde está guardado, o O!Play apresenta

uma lista; assim que se passa a barra deselecção por um item aparece uma antevisãonuma janela do lado direito. É um “miminho”que dá muito jeito quando estamos a ver umasérie e não nos lembramos em que episódioficámos.

QUALIDADE E COMPATIBILIDADEA qualidade de imagem do Mediagate não émá, mas detectámos algumasincompatibilidades com ficheiros ISO e algunsMKV. Claro que é uma coisa que facilmentese corrige com uma actualização do firmware.No caso do O!Play não tivemos quaisquerproblemas, embora alguns ISO sofressem desoluços. Isto pode ter-se ficado a dever arecodificações mal feitas ao aparelho, mas, talcomo no caso anterior, são coisasperfeitamente corrigíveis.Apesar destes dois dispositivos serem muitosemelhantes nas características e mesmo naforma de funcionar, existem aspectos quenuma comparação directa dão a vantagem aoAsus, nomeadamente, a configuração de rede eo funcionamento da interface. Claro que tudopode mudar, visto que com uma actualizaçãodo firmware se resolvem muitos problemas.No entanto, neste momento, o O!Play é umaopção mais inteligente do que o Mediagate.P.T.

FABRICANTE ASUS n PREÇO 91,56 EUROSn CONTACTO 707 500 310 n SITE PT.ASUS.COM VEREDICTO 9

INTERFACE 4 CONFIGURAÇÃO 4 NÃO ESTÁ EM PORTUGUÊS 6

ASUS O!PLAY

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SOFTWARE

Este ano, no GSMA Mobile World Congress,espreitámos a nova versão do sistema operativomóvel da Microsoft. Agora, no mês do seulançamento oficial, não poderíamos deixarescapar a oportunidade de o experimentar antesde chegar às lojas.Já em Barcelona deu para perceber que aMicrosoft tinha abraçado a modernidade edesenhado o seu sistema para responder àsnecessidades dos utilizadores. Com quê? Com um ecrã principal maisapelativo, mais funcional, e moldado à era táctil.Mas será que podemos dar nota 5 ao novoWindows Phone?Sair do caos de múltiplas opções inatingíveis paraesta geração táctil, em que o antigo sistema seencontrava, (dá para perceber que nãogostávamos de algumas coisas) nem era umatarefa muito difícil. Assim que ligámos oaparelho, um Samsung Omnia Light, ficámossurpreendidos. Por baixo da skin deste fabricanteestava um sistema mais rápido, bem polido ecom opções de menu intuitivas e funcionais. E os segundos menus? Agrupados em lista, comespaços grandes, de fácil acesso e compreensão. Tudo estava a correr sem problemas quando noslembrámos de consultar o que a Microsoft tinhafeito a uma das áreas mais complicadas do seusistema anterior: a configuração das redes. E derepente tudo foi por água abaixo. Por baixo doecrã principal e do segundo ecrã encontrámos ovelho e penoso painel de configuração, comaqueles pequenos links de Gerir LigaçõesExistentes, por exemplo, aos quais nem comesforço conseguimos chegar com o dedo.Quando carrega no Windows Media Playerpoderá constatar que as opções da biblioteca sãomuito pequenas e de difícil acesso. Por muito

WINDOWS MOBILE 6.5

Uma interface simples,mais gráfica e

funcional é uma dasnovidades

FABRICANTE MICROSOFT n SITE WWW.MICROSOFT.COM/PORTUGAL

VEREDICTO 8INTERFACE 4 LEVE 4 AINDA ENCONTRAMOS

JANELAS ANTIGAS 6

poucas que sejam as vezes que se recorra a estasopções vão ser sempre momentos complicados,podemos garantir. Porque é que optaram porenterrar os antigos ecrãs duas ou três camadasabaixo e não continuaram o bom trabalho quefizeram com os ecrãs principais? Outra coisacriticável é o pequeno quadrado de OK queaparecia no canto superior direito; continuaassim mesmo, pequeno, muito pequeno para sercontrolado pelo dedo.É claro que existem também pontos positivos.O facto de haver agora um WindowsMarketplace for Mobile vai também contribuirpara o feedback positivo dos utilizadores. Paraalém disso, as opções de uso diário estão lá,devidamente remodeladas e acessíveis.Encontrar uma rede Wi-fi é bastante simples,por exemplo.O Microsoft My Phone, é o novo serviço quefaz este sistema ganhar pontos. Trata-se de umserviço que permite o backup dos conteúdosque existem no terminal, ou mesmo aeliminação de todos eles remotamente, no casode perda ou roubo do telefone. A informaçãopode ser acedida e editada via Web. O Internet Explorer Mobile também foiredesenhado (felizmente) e apresenta agora umainterface muito mais amigável e controlávelatravés de um ecrã táctil. O Adobe Flash Liteaparece disponível. No global, a versão 6.5 não veio revolucionarnada. Apenas se veio colocar a par damodernidade e do que muitos fabricantes jáhoje fazem. Apesar de muito melhor, sentimosque podiam ter limado ainda algumas arestasque castigam, essencialmente, a usabilidade, umdos factores mais importantes para osutilizadores actuais. S.E.

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SOFTWARE

A McAfee já tem à venda a nova gama deprodutos para 2010, na qual se destaca a soluçãoMcAfee Total Protection 2010, uma suitecompleta que disponibiliza todas as ferramentasnecessárias para quem procura uma forma de seproteger online. Nesse sentido, o Total Protection2010 integra diversos módulos.O Antivírus e Anti-spyware permitem detectar,bloquear e remover vírus, spyware e adware; oAnti-phishing, alerta o utilizador face aos websitesque podem tentar roubar dados relativos à suaidentidade; o módulo Protecção de Identidadeassiste-o nas compras, nas transacções e nautilização de serviços bancários, contribuindo parauma experiência online segura. Igualmentefundamental é a presença do módulo Protecção deFirewall de duas vias, que contribui para umautilização segura da Internet, mantendo os hackerse as tentativas de intrusão à margem do PC. O guia de classificações de segurança de websitestambém se mantém da versão 2009, isto graças àincorporação da tecnologia McAfee SiteAdvisor.Esta tecnologia ajuda o utilizador a fazerpesquisas e transacções online em segurança,dando-lhe classificações (esquematizadas emcores) que o avisam face ao conteúdo disponívelem determinados sites da Web, que podem nãosó comprometer a sua identidade como tambéma estabilidade do sistema.Apesar de o produto se manter muito fiel face àversão 2009, que foi analisada pela PCGuia hácerca de um ano e que mereceu o Ouro, existemalgumas diferenças, que se fazem notar,principalmente no leque das novasfuncionalidades. Passam a constar nesta listanomes como Active Protection ou Quickscan,tecnologias que permitem, respectivamente,fornecer uma protecção mais rápida contraameaças maliciosas que ataquem o PC – sendoque as ameaças novas e emergentes serão, deacordo com a McAfee, analisadas e bloqueadasnuma questão de milissegundos – e procurarameaças nas áreas mais frequentemente visadas.Tal como já tinha acontecido na versão 2009, odesempenho também foi revisto, o que envolvenão só a questão do arranque e dos tempos deanálise, como também o funcionamento“silencioso” em segundo plano sempre que estivera jogar, ver vídeos e usar aplicações. A protecçãocontra phishing também foi optimizada de modoa manter a caixa de correio electrónico o maispossível livre de e-mails fraudulentos e ofensivos.Expressamente visando os computadoresportáteis, a versão 2010 apresenta ainda uma

funcionalidade de optimização da energia quepermite aumentar o tempo de vida útil da bateria.Nesse sentido, o Total Protection 2010 permiteadiar as análises agendadas até que o computadorseja ligado a uma fonte de energia e pode serdefinido para desligar automaticamente o PCapós ter sido feita uma análise, o que sempreajuda a poupar energia.Outras funcionalidades a destacar passam pelamonitorização de rede, que alerta o utilizadorsempre que houver intrusos a tentarem ligar-se àsua rede doméstica, pelas buscas adequadas àidade, em que o Total Protection 2010 permitedefinir automaticamente os níveis adequados defiltragem de conteúdos de motores de buscapopulares, e o suporte de controlos parentais parao Google Chrome, para que as crianças fiquemmais protegidas quando navegam online.Mas as funcionalidades não ficam por aqui.Igualmente importantes são aspectos como oMcAfee SecurityCenter, que fornece ao utilizadorum ecrã de estado de segurança fácil de ler e quelhe permite colocar-se numa posição de controlo,com opções personalizáveis, e o McAfeeSystemGuards, que o avisa quando ocomputador apresenta comportamentos queindiciam actividades relacionadas com vírus,spyware ou intrusão de hackers. O modo Furtivo é sempre uma boa opção paraquem prefere tornar o seu sistema invisível ahackers; já a função Shredder permite removereficazmente qualquer histórico de ficheirosconfidenciais do computador. A função de cópiade segurança de dados também tem grandeutilidade, ao permitir guardar automaticamentecópias dos ficheiros mais valiosos, sendocompatível com variados suportes, tais como CD,DVD, dispositivos de armazenamento USB,unidade de disco externo ou rede.No breve contacto que foi possível ter antes dofecho desta edição, o Total Protecion 2010 nãocomprometeu, mantendo-se estável quer noWindows Vista, quer no novo 7. Se a licença daversão 2009 que tem no seu PC está a terminar etem de a renovar, o Total Protection 2010 é umasequência natural, até mesmo em termos deinterface gráfica (que já tínhamos criticado naanálise à versão 2009). Para os novos utilizadores,é uma aposta segura. Atenção apenas ao esquemade licenças, que é agora de três utilizadores paraum ano, mesmo que se trate das versões McAfeeInternet Security (cujo preço desce para os 69,95euros) e McAfee Family Protection (29,95 euros),que compõem a restante gama 2010. J.P.F.

MCAFEE TOTAL PROTECTION 2010

Herda uma grandeparte da versão

2009, incluindo opreço, mas apresenta

algumas diferenças

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EM DISCO

VEREDICTO 9EFICÁCIA 4 PRONTO PARA WINDOWS

7 (32 E 64 BIT) 4INTERFACE GRÁFICA 6

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TECNOMUST

A quinta geração do iPod nano traz finalmente algo mais do que toques de cor. O acrescento de maior relevo ésem dúvida a câmara. A qualidade que oferece é surpreendente. Apesar de não passar de uma VGA, conseguerealizar bons vídeos, mesmo em ambientes interiores. É pena não permitir tirar fotografias. Agora, e temos defocar bem isto, de todos os locais que a Apple podia ter escolhido para colocar a câmara, porquê no cantoinferior direito, onde toda a gente segura o aparelho? Vários problemas. Torna a filmagem muitodesconfortável, sendo quase impossível filmar com o aparelho na vertical sem fazer uma ginástica estranha, e alente está sempre em contacto com a mão. A Apple inclusive esqueceu-se deste pormenor quando filmou oanúncio televisivo do nano... a mão aparece a tapar a câmara. Com o rádio FM e o gravador de voz veio umapequena coluna, capaz de oferecer uma qualidade de som muito boa para os vídeos e voz. O ecrã passou de 2”para 2.2”, um salto pequeno mas muito positivo na experiência de navegação. O pedómetro é mais engraçadode usar do que científico, mas no ginásio pode ser um bom ajudante. S.E.

IPOD NANO

VEREDICTO 7DUAL SIM 4 PREÇO 4 DUAL BAND 6

VEREDICTO 8TECLADO 4 INTERFACE 4 MEMÓRIA 6

Está 100% orientado para os jovens e vem equipado com tudo o que estes consumidoresprivilegiam, sem pecar no preço. Este modelo seria em tudo semelhante aos sliders clássicos daSamsung não fosse o teclado numérico que exibe à esquerda e o teclado QWERTY que esconde.Designado por Compact Socializer, este terminal dá primazia à dimensão e à comunicação. Trata-sede um slider, mas o teclado está disposto na horizontal permitindo a escrita com as duas mãos. Asteclas são pequenas, mas funcionais e desenhadas para facilitar a escrita. Tem um leitor de música, euma pequena câmara de 2 MP, capaz de gravar vídeos, que oferece uma qualidade bastante boa.Infelizmente, os 32 MB de memória vão obrigar o utilizador a investir num cartão se quiser termúsica e vídeos no equipamento. A interface está desenhada à medida do segmento a que se destina.É de fácil navegação e coloca à mão os atalhos para as SMS, e redes sociais. É apenas GPRS. S.E.

SAMSUNG GT B3310

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A ZTC voltou à carga com novos terminais e a PCGuia deitou mão ao telemóvel maisacessível para os portugueses (honrando os tempos de crise). A marca manteve o foco nosDual SIM, mas adicionou ao B2i, um ecrã táctil de 2”. O ecrã responde bem ao toque como dedo, e só necessita da ajuda da caneta em algumas opções mais pequenas, onde o dedonão chega. Trata-se de um telefone básico com uma câmara de 2 MP, capaz de gravarvídeos, um leitor de áudio e rádio FM. A gestão dos dois cartões é fácil, mas é importanteque tenha presente que o cartão 1 é rei e senhor da maioria das opções. O cartão dois vê oseu acesso negado a algumas opções, como o GPRS e, por arrasto, as MMS, o correio devoz, entre outras. O que podemos dizer que falta? O facto de ser dual band pode restringirquem viaja para fora da Europa. Se dispensa um triband, então este terminal pode ser umaboa opção. Não espere milagres da câmara de filmar e da bateria. S.E.

ZTC B2I

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VEREDICTO 9

QUALIDADE DA CÂMARA 4 ECRÃ 4 POSIÇÃO

DA CÂMARA 6

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VEREDICTO 8VELOCIDADE 4 INSTALAÇÃO 4 ACABAMENTO

BRILHANTE 6

VEREDICTO 9DESIGN 4 DESEMPENHO 4 CÂMARA 6

A Toshiba apresentou recentemente a sua nova linha de discos rígidos externos portáteis, de que fazparte este StorE Art. Trata-se de um disco de 500 GB com uma interface USB 2.0 e uma caixaplástica com um motivo em preto e vermelho. A caixa tem um acabamento brilhante e pés emborracha para não escorregar em cima da mesa. Este disco também pode ser comprado noutrascombinações de cores.A instalação é tão simples como ligá-lo numa porta USB e começar a copiar coisas lá para dentro. A velocidade é muito interessante. Conseguimos cerca de 30 MB por segundo a ler e a escrever numcomputador com Windows 7 64 bit.Se precisar de um dispositivo para transportar dados de um computador para outro, este Strore Art500GB é uma excelente opção. P.T.

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Parece saída de um qualquer filme do James Bond, mas não está disponível apenas para os agentes deSua Majestade. A Camball é uma câmara mínima capaz de gravar até 6 horas contínuas de vídeo a30 fps reais, em MPEG-4. O vídeo (e áudio) tem muito boa qualidade, se tivermos em conta o seutamanho. Grava os conteúdos directamente para um cartão SD, (vem com um de 2 GB) e dispõe desaída para TV. Quando ligada ao PC, é reconhecida automaticamente como flash drive, o que facilitaimenso o trabalho. Se for usada como câmara de vigilância, pode ser configurada para activar adetecção automática de movimento e áudio (nem todos os modelos suportam esta funcionalidade).Este aparelho permite ainda a reprodução de ficheiros MP3 e MPEG 4. Os controlos, que seencontram na parte de trás, são fáceis de operar após algum treino. Quanto ao preço, é elevado, masreflecte a flexibilidade que este dispositivo oferece. Existem vários acessórios. S.E.

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As reacções na nossa Redacção foram muito positivas no que toca à estética deste aparelho, marcadapor um teclado transparente. Na verdade, os números só ficam realmente mais visíveis quando oteclado é activado. Se desconfia do desempenho, podemos garantir que é óptimo e ainda leva grátis avibração feedback. O espaço onde se encontra o teclado táctil funciona como um touchpad, comfuncionalidade multitouch, o que significa que, se deslizar o dedo para a esquerda ou para a direita,consegue mudar os ecrãs. Também pode usá-lo como tapete de rato durante a navegação na Web ouaproveitar o reconhecimento de escrita com o dedo. A mais-valia é nunca ter de tocar no ecrã do terminal.Extremamente completo, este terminal consegue satisfazer as necessidades de quem gosta de entretenimento e necessita de uma ferramenta de trabalho personalizada, com câmara de 8 megapixels, gravador de vídeo, suporte para Microsoft Exchange e câmara paravideochamada. Os quatro ecrãs personalizáveis facilitam a gestão das aplicações e permitem o acesso rápido aos contactos, à componente multimédia, aos atalhos favoritos e a uma série de widgets. A câmara está protegida pela estrutura do teclado, pelo que só pode ser operada com o terminal aberto. No geral este modelo é mais do que apenas bonito. S.E.

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VEREDICTO 8DIMENSÃO 4 FLEXIBILIDADE 4 PREÇO 6

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O PODER CERTO

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TESTE EM GRUPO

COMO TESTÁMOSPara testarmos correctamente as fontes de alimentação,ligámos cada modelo a uma série infindável de osciloscópios egeradores de sinal. Apesar da aparente complexidadeinvariavelmente associada a este género de cenário, na verdadeos testes até se tornaram simples graças à utilização desteavançado equipamento, bastando monitorizar a quantidade deenergia que entrava na fonte e saía depois para os componentesdo PC. Foram utilizados ainda termómetros digitais para aferiras temperaturas e simulámos curto-circuitos para observar areacção de cada uma das três fontes.

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Numa cave perdida de um edifício insuspeitoalgures no Velho Continente encontra-se umlaboratório ultra-secreto repleto de equipamentocaríssimo. São 60 mil euros de tecnologia topode gama do mais recente que existe na Europa eque vai servir para testarmos este mês algunsmodelos de um componente que, apesar de sermuitas vezes ignorado ou marginalizado emmatéria de importância, tem umapreponderância vital para o bom desempenho epara uma maior longevidade de qualquer PC.Falamos, claro está, da fonte de alimentação.Este banco de testes independente é calibradonuma base temporal regular, não havendo assimmargem para resultados duvidosos. Por outrolado, permite testar tudo aquilo que se poderiapensar ser possível testar numa fonte dealimentação. No entanto, o procedimento dostestes em si mesmo é moroso e complicado.Outra coisa não poderia ser quando falamosdeste tipo de equipamentos, até porque a novacertificação 80 Plus significa que os fabricantesestão cada vez mais obcecados com aestampagem da respectiva medalha de distinção,

que basicamente garante que esse modelo écapaz de disponibilizar uma eficácia de operaçãosuperior a 80 por cento, o que permiteoptimizar a produção de energia face ao gasto deelectricidade. Por outras palavras, são boasnotícias quer para o consumidor, quer para oambiente.De facto, as fontes de alimentação deantigamente eram caixas de poder ineficazes,que não só geravam imenso calor comoproduziam pouca energia disponível para tantoesforço. Tal como aconteceu com outroscomponentes para PC, a tecnologia melhoroubastante nos últimos anos e isso traduz-se nautilização de melhores condensadores, deventoinhas mais eficazes e de arquitecturas dedissipação térmica mais modernas, que quandocombinados permitem a todos nós pouparmosalguns euros na factura da electricidade face aum passado não muito distante.

O PAPEL DA CIÊNCIATestar fontes de alimentação envolve a divisãoda potência de entrada pela potência de saída e

depois calcular esse valor em forma depercentagem. Se, por exemplo, houver 208watts a entrarem desde a ficha eléctrica e 180watts a saírem para a motherboard e restantescomponentes, a eficácia será de 86%.A certificação 80 Plus é atribuída em trêsgamas, bronze, prata e ouro, sendo a primeira amais comum. Para obter uma certificação 80Plus de bronze, uma fonte de alimentação temde garantir uma eficácia sempre superior a 80%sob cargas de 20, 50 e 100%. Os resultados têmtendência para variarem em função da carga –uma fonte pode conseguir obter resultadosespectaculares de eficácia a 20% de carga edepois falhar redondamente quando tem defuncionar a 100%. A sigla 80 Plus premeia asfontes que são capazes de funcionar bem a50%, um valor que é perfeitamente aceitávelpara o tipo de utilização de um PC hoje em dia.Para além de medirmos a eficácia, olhámos paraa quantidade de energia que passa na fontedurante o arranque do computador, simulámosum curto-circuito para ver como é que a fontereagia e puxámos cada um dos modelos até ao

PARA O PCPor muito amigas do

ambiente que sejam, asnovas gerações de

hardware, a evolução doscomputadores não pára e

consigo arrasta anecessidade de ser cada

vez mais e melhor aenergia disponível para oscomponentes, o que só é

possível com uma boafonte de alimentação. Este

mês, testamos trêsexcelentes propostas com

a certificação 80 Plus

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38 | PCGUIA

TESTE EM GRUPO

Pode não ser um nome comercial propriamente apelativo, mas aCroon é uma fonte competente e que se comportou razoavelmentebem nos nossos testes. A X-Spice anuncia-a como um modelo deoperação quase silenciosa e a verdade é que ela é mesmo muitopouco ruidosa.Com cargas de 20 e 50% atingiu uma eficácia de 86%, que contudobaixou para os 83% quando foi levada ao limite. O consumo emstandby também foi positivo,mantendo-se a corrente nunsbaixos 1,78 V. A Croondesligou-se assim que simulámosum curto-circuito em todos osrails e atingiu uma potênciamáxima de 930 W. Mas onde aCroon realmente se evidencioufoi na temperatura média defuncionamento, que se manteveem níveis muito agradáveis.

X-SPICE CROON 850W

FABRICANTE X-SPICE n PREÇO 113,63 EUROSn SITE WWW.X-SPICE.COM

VEREDICTO 8TEMPERATURA 4 930 W... 4 ... COM 83%

DE EFICÁCIA 6

Esta fonte de alimentação da Enermax está numa gama de preçosinacessível ao comum dos mortais, isso é evidente. Mas não deixade ser uma excelente fonte, com uma apresentação sólida e umaconstrução de nível industrial que faz sonhar qualquer um. Com1050 W de potência, tem também músculo de sobra, sendo porisso indicada para sistemas com várias placas gráficas.Nos nossos testes a Revolution 85+confirmou que tem uma eficáciasuperior a 85%, que aliás sobe para os91% com uma carga de 50%. Nomáximo, ela desce para os 85%indicados. Tanto na corrente de entradacomo no modo standby as coisas não semostraram tão agradáveis face àsadversárias, ficando o consumo umpouco acima da X-Spice e daCoolermaster.

ENERMAX 1050WREVOLUTION 85+

FABRICANTE ENERMAX n PREÇO 307 EUROSn CONTACTO 707 782 121 n SITE WWW.ENERMAX.COM

VEREDICTO 9EFICÁCIA 4 CONSTRUÇÃO 4 PREÇO 6

nível de potência máximo que garantisse umfuncionamento estável à máquina. Desublinhar que tanto o primeiro teste como oda sobrecarga para ver a reacção doequipamento são dos testes mais importantesque se pode fazer a uma fonte de alimentação;sobretudo o segundo, pois caso um curto--circuito afecte a fonte isso irá certamente terum impacto negativo nos restantescomponentes do sistema, podendo atéprovocar uma avaria definitiva. Não é, pois, deestranhar que a segurança da fonte dealimentação se tenha tornado recentementenuma funcionalidade importante, sendo aliásmuito difícil fazer com que uma fontemoderna se faça “detonar”.Mesmo quando o computador está desligadocontinua a usar corrente para se manter emstandby. Ao premir o botão de ligar, o utilizadorcompleta o circuito e dá a energia necessária aoPC para que este funcione. Para testarmos esteaspecto, simplesmente deixamos passar corrente5VSB pela fonte – e quanto mais baixo for ovalor detectado neste modo desligado, melhor.Infelizmente, o maior problema com estaconfiguração de testes mais elaborada prende-secom o ruído ambiente, que tornou praticamenteimpossível qualquer tipo de medição fiável. No

entanto, os modelos que testámos têm todosventoinhas de arrefecimento com ajusteautomático de rotação face à temperatura, o quefaz com que estas fontes sejam praticamentesilenciosas.Tivemos em mãos sistemas modulares etradicionais. Recorde-se que um sistemamodular permite manter o interior da caixamuito mais arrumado na medida em que épossível ligar apenas os cabos que são realmentenecessários, optimizando-se assim o fluxo de ardentro do PC e a consequente melhorrefrigeração dos demais componentes. Noentanto, existe igualmente uma desvantagem,que é o facto de os sistemas modularesapresentarem uma maior resistência eléctrica.Este problema não se coloca nas fontes dealimentação com um sistema de cabostradicional, mas, como já sublinhámos, estetipo de fontes vai deixar o interior do PC bemsaturado, sobretudo se se tratar de um modelocom elevada potência, pois isso implica maisfichas e mais cabos espalhados para tentararrumar. Em termos de desempenho a diferençaentre os dois sistemas é praticamenteimperceptível, apesar de os sistemas nãomodulares poderem apresentar umalongevidade maior face aos modulares. No caso

de estar a pensar num sistema topo de gama,vale a pena comprar uma boa fonte nãomodular.

FAÇA CONTASDesde há cerca de um ano a esta parte que muitacoisa mudou no interior do PC. Tanto os novosprocessadores Core i7 como o novo GPU GTX295 da Nvidia consomem muito mais energia doque versões anteriores, apesar de devermosaplaudir o facto de as actuais evoluções nãorepresentarem um salto tão grande em termos deconsumo energético como acontecia no passado.Ainda assim, a placa gráfica mencionada é capazde exigir cerca de 300 watts só para si quandotiver de dar o máximo. Ora, imaginemos umsistema SLI triplo com este monstro e teremos anecessidade de juntar nunca menos de 1000watts só para os gráficos.Felizmente, existem também bons exemplos.Por exemplo, a chegada das drives SSD e dosdiscos rígidos de baixo consumo estão a levar oPC no rumo certo. Por exemplo, as unidadesbaseadas em pratos Western Digital GreenPowerprecisam de apenas oito watts, o que é um terçodo normal nos discos convencionais.Se estiver a construir um PC novo, deverásempre ter em atenção o aspecto energético e

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Parece mais um cubo de granito do que uma fonte de alimentação mastem alguns detalhes importantes para quem liga muito ao aspecto,como é o caso do logótipo ficar sempre virado para cima seja qual for aforma como se instale. Melhor ainda é o facto de ter um preço maisacessível face à proposta da Enermax e, mesmo faltando-lhe 150 W facea esta proposta mais musculada, tem ainda assim potência suficientepara alimentar duas placas gráficas e muitos outros componentes.Outra escolha inteligente da Coolermaster tem a ver com o sistema decabos tradicional em detrimento de uma configuração modular, sendoos cabos de alta qualidade, o que aumenta a longevidade da fonte. Aliás,UCP significa Ultimate Circuit Protection, uma tecnologia que, talcomo o nome sugere, visa proteger os componentes desta fonte de 900W. Inclui ainda um sistema único de arranque suave que evita que acorrente seja induzida abruptamente no PC, tendo de resto obtido amelhor nota nesta matéria nos nossos testes.Os componentes usados são de grande qualidade e os condensadoresnipónicos transmitem a confiança habitual, servindo ainda parapermitir que a UCP 900 W trabalhe no limite sem qualquer problema.Aliás, esta foi a primeira fonte a obter uma certificação 80 Plus, sendoneste caso prata (a única entre as três), e assim o provou ser ao obter85% de eficácia em todos os testes. Também mostrou ter o mais baixofluxo de corrente em modo standby.

Ficando no centro em termos de resultados dos testes, a UCP 900Wganha a medalha de ouro, e é distinguida como a nossa escolha, sendoassim a vencedora deste braço-de-ferro. A garantia de cinco anos e aestabilidade de funcionamento em qualquer gama de carga fizeram adiferença.

COOLERMASTER UCP 900W

FABRICANTE COOLERMASTER n PREÇO 212,40 EUROS n CONTACTO 219 108 162 n SITE WWW.COOLERMASTER.PT

VEREDICTO 9

85 PLUS PRATA 4 GARANTIA 4 NADA A

ASSINALAR 6

seleccionar criteriosamente os componentes paraver até que gama de potência precisa de ter nasua fonte, de modo a não esbanjar dinheiro semnecessidade. Conte sempre com 40 W para amotherboard, 10 W por módulo de RAM e 5W por periférico ligado via USB. Para ser o maispreciso possível, reúna a informação necessária e,caso seja mesmo geek, passe-a para uma folha decálculo e faça as contas. Lembre-se de que estescálculos servem para o mínimo dos mínimos,devendo adicionar algumas centenas de watts aovalor encontrado.Os rails e os condensadores têm igualmenteum papel fundamental, sendo contudoconfusos na hora de se tentar perceber o quefazem em concreto e qual a importância dacontribuição de cada um deles para oconjunto. Os múltiplos rails de 12 V que osfabricantes colocam nas suas fontes fazem comque a fonte seja capaz de funcionar de formamuito mais discreta, pois a inexistência de umúnico transístor faz com que seja produzidomuito menos calor, o que implica também queo funcionamento do PC se torne muito maisestável. No entanto, ter por exemplo quatrorails de 12 V não significa que existem quatrofontes de energia de 12 V dentro da fonte dealimentação – de facto, a corrente terá

proveniência numa única fonte e será depoisdividida em quatro caminhos.É importante ter os rails em consideração naescolha de uma fonte porque eles fornecemprecisamente a energia que está a ser exigidapelos gulosos componentes. É relativamentefácil calcular a corrente que está a serdisponibilizada por cada um dos rails – aliás, amaior parte das fontes tem na sua caixa umatabela a indicar as várias voltagens eamperagens, bastando multiplicar a voltagempelos amperes para achar o output total emwatts. Por exemplo, um rail de +12 V a 30amps será capaz de dar uma capacidade máximade 360 watts. As placas gráficas de maiordimensão geralmente trazem duas fichas deenergia, pelo que não se deverá preocupar emsobrecarregar um rail até este estourar.O mundo das fontes de alimentação écomplicado, mas felizmente está a tornar-semais acessível para os mais leigos na matéria.Sobretudo porque os fabricantes passaram adizer a verdade nas suas caixas e a dotar as suasfontes de componentes de qualidade. De resto,uma fonte de alimentação não precisa de serexemplar, basta que seja boa e que seja bemutilizada para que possa passar anos a darenergia ao seu PC sem qualquer problema.

4 3

2

1

1 TRANSFORMADORÉ a parte da fonte de alimentação que tem comoresponsabilidade transformar os 240 volts da correnteeléctrica normal para os 12 volts usados pela maior partedos componentes do PC.

2 CONDENSADORAbsorve todo e qualquer excesso de corrente e assegura-sede que a fonte de alimentação disponibiliza um fluxo deenergia limpo e suave aos componentes, evitando assim ospicos ou quebras.

3 VENTOINHAUma fonte tem duas ventoinhas (uma no topo para sugar arfresco e a outra no painel traseiro para expelir ar quente) esão desenhadas para terem tanto espaço livre quantopossível tendo em vista a dissipação térmica.

4 LIGAÇÕESEm fontes de múltiplos rails, os conectores de 12 V para asplacas gráficas e processadores são atribuídos a um rail,enquanto a ficha de 24 V para ligação à motherboard seocupa de dois rails.

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TESTE EM GRUPO

RESULTADOS E DESEMPENHOEficácia energética

908070605040302010

83

85

86

Carga de 20 por cento

X-Spice Croon 850W

Enermax 1050W Revolution 85+

Coolermaster UCP 900W

Em percentagem; quanto maior, melhor

Corrente de entrada

135120105907560453015

62

94

45

Carga de 100 por cento

X-Spice Croon 850W

Enermax 1050W Revolution 85+

Coolermaster UCP 900W

Em amperes; quanto menor, melhor

Corrente em standby

4,543,532,521,510,5

1,78

2,50

1,33

Energia 5VSB

X-Spice Croon 850W

Enermax 1050W Revolution 85+

Coolermaster UCP 900W

Em corrente; quanto menor, melhor

Débito máximo

45403530252015105

9

32

25

Ganhos sobre o máximo padrão

X-Spice Croon 850W

Enermax 1050W Revolution 85+

Coolermaster UCP 900W

Em percentagem; quanto maior, melhor

Temperatura

45403530252015105

25

28

28

Média

X-Spice Croon 850W

Enermax 1050W Revolution 85+

Coolermaster UCP 900W

Em graus Celsius; quanto menor, melhor

908070605040302010

86

91

89

Carga de 50 por cento

X-Spice Croon 850W

Enermax 1050W Revolution 85+

Coolermaster UCP 900W

Em percentagem; quanto maior, melhor

908070605040302010

86

89

87

Carga de 100 por cento

X-Spice Croon 850W

Enermax 1050W Revolution 85+

Coolermaster UCP 900W

Em percentagem; quanto maior, melhor

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TEMA DE CAPA

CHEGOU O WINDOWS 7A PCGuia revela tudo o que precisa de saber sobre o novo sistemaoperativo da Microsoft

TEXTO JOÃO PEDRO FARIA, JOÃO TRIGO, PEDRO TRÓIA E SUSANA ESTEVES

Sim, é verdade. Ao contrário do Windows Vista,o Windows 7 não foi vítima de atrasosprovocados por problemas de compatibilidadenem surgiu meio despido, com aplicações efuncionalidades atiradas lá para dentro à últimahora. De facto, o que foi possível ver na ReleaseCandidate (RC) será praticamente o quequalquer utilizador do mais recente sistemaoperativo da Microsoft poderá contemplar naversão Release To Manufacturing (RTM),salvaguardando os bugs que foram entretantosendo identificados e resolvidos durante aextensa fase de testes. Estes bugs, contudo, são apenas doconhecimento dos parceiros OEM e dasorganizações inscritas no Technical AdoptionProgram, que receberam a build 7201 comouma segunda RC. Contabilizando os testespropriamente ditos (que incluíram experiênciasautomatizadas e de reengenharia) e as sessões deperguntas e respostas internas à Microsoft, onovo Windows 7 terá sofrido no cômputoglobal cerca de 1,6 milhões de horas de(permitam-nos a expressão) tortura. Apesar de aversão final, ou RTM, apenas estar disponívelno mercado no dia 22 de Outubro, os parceirosde testes e todos os parceiros Microsoftreceberam-na durante o mês de Agosto. Nãodeixa de ser espantoso que o código presente naversão final seja muito próximo daquele presentena RC inicial, pelo que felicitamos desde já aMicrosoft.Algumas funcionalidades embutidas no Vistaforam sendo reescritas repetidamente para entrarno Windows 7. No entanto, umas acabaram porser abandonadas (como é o caso da WinFS) eoutras substituídas no último momento (é ocaso da Aero) para evitar possíveis atrasoscomprometedores. Claro que o marketingtambém não foi esquecido e algumasfuncionalidades mais interessantes foramincluídas antes de a versão RC serdisponibilizada, de modo a aguçar o apetite dosutilizadores para se sentirem tentados acomprarem a versão final. No entanto, sublinhe-se que a versão final do Windows 7 tem amesma lista de especificações que a versão RC,tendo esta decisão sido tomada pela equipa de

desenvolvimento da Microsoft para evitarprecisamente que o produto acabasse por seatrasar face à data de lançamento e que ficassepronto para produção na forma mais estávelpossível.

DIFERENÇAS VISUAISPara além das funções, são várias as diferençasgráficas do Windows 7 para o Vista, a começarpela mais evidente – o novo ambiente detrabalho. De facto, com o Vista a Microsoftoptou por desenvolver uma interface moderna eagradável, mas acabou por ficar em mãos comevidentes problemas de desempenho. NoWindows 7, o utilizador vai ficar surpreendidocom a eficácia do sistema, claramente pensadopara o servir e não para lhe colocar problemas.Aliás, e começando por esta matéria, o novo SOda Microsoft dispensa as caixas de diálogo quesurgiam no Vista sempre que alguma coisaestava a correr mal. Para o efeito, criou umanova ferramenta chamada Centro de Acção (queevolui do Centro de Segurança do Vista),disponível na Área de Notificação do Sistema.Basta clicar no respectivo ícone, em forma debandeira, para ter acesso à lista com os eventuaisproblemas que vão sendo detectados peloWindows 7, e então será possível tentar resolverum de cada vez. Trata-se de uma solução muitomais cómoda e eficaz, anulando a intrusão que oVista tinha sempre que algo acontecia eminimizando assim o nível de pânico provocadojunto do utilizador.Mas voltemos à área do ambiente de trabalho.Tal como vem acontecendo na família doWindows, ao lado da Área de Notificação doSistema surge a Barra de Ferramentas. No 7, éaqui que se passa a acção. Na nova Barra deFerramentas, os pequenos ícones do Vista deramlugar a ícones maiores e sem qualquer etiquetaassociada. Na versão anterior, era possível iniciaros programas simplesmente arrastando o íconepara a barra de acesso rápido. O Windows 7elimina esta capacidade e dá mais poder à Barrade Tarefas. Basta arrastar qualquer ícone domenu Iniciar (que foi também redesenhado)para a barra e ele ficará lá colado, bastandodepois clicar nele uma vez para que o programa

arranque. Claro que é possível organizar osícones disponíveis na Barra de Ferramentascomo se quiser. Para se poder distinguir se umadeterminada aplicação disponível na Barra deFerramentas está activa, basta reparar na(demasiado) subtil caixa que o 7 desenha emvolta do respectivo ícone. Outra novidadeinteressante é a função de pré-visualizaçãoautomática. Graças a esta, ao passar-se o íconedo rato sobre qualquer um dos ícones na Barrade Ferramentas é possível ter uma imagemminiaturzada do que se está a passar nessaaplicação (por exemplo, se for o Media Playerpode-se até parar ou recomeçar a reprodução).Ao passar o rato sobre essa pequena imagem épossível ver uma janela maximizada, quedesaparece assim que retiramos o rato daimagem, como se de um efeito roll over setratasse.

X86 VS. X64Para além destas diferenças visuais maisevidentes, existem outras que são igualmenteimportantes, e que cada utilizador do Vista vaicertamente perguntar como é que a Microsoftnão as colocou antes no sistema operativo queagora começa a dar o seu lugar ao 7. Noentanto, e apesar de serem questões pertinentesque os nossos leitores habitualmente colocam àRedacção, certamente uma das mais frequentesem matéria de sistemas operativos Windows é adiferença entre as versões 32 bit (x86) e 64 bit(x64), e o Windows 7 não é excepção. Pois bem,a resposta não é fácil de dar e nem tão poucopode ser tão directa quanto muitos esperariam(ou gostariam) que fosse: depende, e vamos verporquê.Existe desde logo um factor que poderá limitar aescolha apenas à primeira opção – o processador.Se este já tiver alguns anos, é muito provável queapenas possa instalar a versão x86. Já se for ummodelo com uma arquitectura moderna, entãopoderá optar também pela arquitectura x64.É um dado assente que a versão x64 é capaz dereconhecer uma maior quantidade de memóriaface à x86, que se fica apenas pelos 4 GB. Defacto, a versão 64 bit permite fazer com que oespaço de endereçamento de memória que pode

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PCGUIA | 43

ser referenciado pelo processador seja maior. E,para sermos correctos, a versão de x86 nemsequer chega a endereçar aos 4 GB, mas simsomente a perto de 3,4 GB, uma vez que orestante espaço disponível estará alocado a outrohardware presente no sistema.No entanto, não se poderá com isto concluirque o Windows 7 x64 permitirá fazer com queas aplicações sejam executadas maisrapidamente, uma vez que a maior parte dosoftware hoje produzido se encontra optimizadopara correr em x86. Aliás, os própriosbenchmarks aplicados às versões x86 e x64 doVista comprovam que a versão x64 não tem deser necessariamente mais rápida face à x86 emtermos de desempenho e de memória. Dequalquer modo, existem já alguns jogoscompatíveis com os actuais desenvolvimentos eespera-se que mais software comece a serconcebido de modo a ser optimizado para a erax64, o que são boas notícias para quem preferirarriscar a opção pela versão x64. Outra ideiaque à partida poderá parecer lógica masque se deve desmistificar desde já temque ver com a combinação perfeita,que passa por usar um sistemaoperativo de x64 com um CPUtambém x64. Esta não éobrigatoriamente a escolha perfeita, até porque aintrodução de uma nova arquitectura poderácausar problemas em termos de compatibilidadee de controladores que não se registam de todo,caso se opte pela versão x86.

ASPECTOS A TER EM CONTA NA VERSÃO 64 BITAinda vai demorar algum tempo para que a versão 64 bit se torne na norma. Mas se está decidido aarriscar a instalação da versão 64 bit do Windows 7, deverá ter em conta alguns aspectos, sobretudoos cinco pontos que se seguem.

• A versão x64 permite endereçar a mais do que 4 GB de memória. Isto é perfeito para jogadores ouutilizadores de CAD. No entanto, só existe de facto vantagem caso o sistema conte com um CPU de 64bit e as aplicações usadas suportem também esta arquitectura. Caso contrário, será como seestivesse a usar uma arquitectura de 32 bit, que suporta apenas até 4 GB de RAM.• Os drivers 32 bit não são compatíveis. Logo, não vão funcionar no Windows 7 64 bit. É muito elevadaa probabilidade de muitos periféricos, para os quais já terá sido complicado arranjar drivers para oVista x86, não funcionarem no Windows 7 x64. O melhor é consultar o site do fabricante do hardwaree verificar se existe uma versão dos controladores para 64 bit antes de fazer o upgrade ao sistemaoperativo.• A execução de aplicações 32 bit pode ser feita mais lentamente. Isto porque o overhead adicionalcriado ao correr um programa de 32 bit num sistema operativo de 64 bit poderá degradar odesempenho.• As aplicações 16 bit não poderão ser executadas. Apesar de esta questão dificilmente se aplicaraos sistemas modernos, não deixa de ser relevante o facto de ser impossível instalar software antigona versão x64 do Windows 7. É, por exemplo, o caso de algum hardware que se mantém activo desdeos tempos do já longínquo Windows 3.1.• Os controladores de modo kernel não assinados não vão funcionar. Tal como acontece com asaplicações 16 bit, será impossível executar este tipo de drivers, o que poderá levantar problemasrelativamente ao hardware mais antigo.

GANHE3 LICENÇAS DOWINDOWS 7ULTIMATE

VEJA COMO NA PÁGINA 55

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A instalação do Windows sempre foi um dosassuntos mais focados na PCGuia, muito porculpa da Microsoft. O sistema operativo maisusado no mundo fica progressivamente maislento com a utilização, o que faz com que sejanecessária uma reinstalação periódica pararecuperar a velocidade inicial do computador.A Microsoft tem vindo a simplificar os processosde instalação do sistema retirando a interface detexto e substituindo-a por uma interface gráficamais legível e de mais fácil compreensão. Noentanto, esta tarefa continua a ser quase umaciência oculta para muitos utilizadores. Por isso,decidimos revisitar este assunto, desta vez,focando o mais novo membro da famíliaWindows, o 7.

CUIDADOS A TER ANTES DE INICIAR A INSTALAÇÃOA primeira regra é a salvaguarda dos seus dados.Quer esteja a instalar de raiz, quer esteja a fazerum upgrade do sistema operativo, não se esqueçade guardar os seus dados mais importantes num

INSTALAÇÃO DO WINDOWS 7

O Windows XP está quase defunto e o Vista nunca chegou a ser o quese esperava dele. Agora que o novo Windows 7 está a chegar,ajudamos o leitor a instalá-lo e a dar uma nova vida à sua máquina

TEMA DE CAPACHEGOU O WINDOWS 7

outro disco rígido, em CD ou DVD. Istoporque, no primeiro caso, vai formatar o disco,ou seja, apagar todo o seu conteúdo; e nosegundo, mesmo não apagando nada, algo podecorrer mal e provocar o desaparecimento detodos os seus dados num abrir e fechar de olhos.Para fazer uma cópia de segurança, basta copiar asua pasta “Meus Documentos” para salvaguardarimagens, música, textos ou outros documentos, eaté mesmo os saves de jogos.Para fazer uma cópia mais abrangente dos seusdocumentos pode aceder à pasta Users, que estána drive C: e copiá-la toda para outrodispositivo. Neste caso, para além dosdocumentos, copia também configurações deaplicações e outros ficheiros.No caso do e-mail, utilize a função Export doseu programa de e-mail. Como o nome indica,esta função permite-lhe exportar as suasmensagens de forma a poder importá-las depoispara outro programa, assim que tiver o novosistema a funcionar.Se não quiser usar qualquer um dos métodos

descritos acima, utilize um programa de cópia desegurança, que em quase todos os casos lhepermite escolher os dados a salvaguardar.No que respeita aos programas que teminstalados no sistema antigo, aconselhamos ainstalá-los um a um. Este passo serve apenas paraevitar problemas de compatibilidade que possamsurgir, porque, se o sistema crashar depois de osinstalar todos de uma só vez através de umbackup, é muito mais complicado detectar qualfoi o programa que se portou mal. Por isso,tenha os CD e DVD originais à mão.

DRIVERSComo em todos os sistemas operativos, há quereunir os drivers para o hardware que usa. Emcertos casos, pode usar os drivers do WindowsVista no Windows 7, embora, por vezes, ainstalação de um driver para Vista no 7 apenasretire o ponto de exclamação no Gestor deDispositivos, mas não faz o hardware funcionar.Assim, antes de instalar, vá aos sites dos fabricantesdo seu hardware e descarregue os drivers paraWindows 7 que existirem. Apesar de esta novaversão do Windows ter sido distribuída há jámuito tempo aos fabricantes para que estesadaptassem os drivers aos seus produtos, existe apossibilidade de ainda não existirem driversespecíficos para esta nova versão, por isso,descarregue os drivers para Vista e tente instalá-los.Se não funcionarem, a única solução é esperar.

ARRANQUES DUPLOS

Desde o Windows XP que existe a hipótese de criarautomaticamente esquemas de arranque duplo ou, eminglês, “dual boot”. Este aspecto permite-lhe ter dois oumais sistemas operativos instalados ao mesmo tempo nomesmo computador, podendo escolher o que quiser usarquando liga a máquina. Isto serve, principalmente, paraque possa continuar a usar os mesmos programas sem quehaja problemas de compatibilidade com o sistema maisrecente.Apesar de ser possível construir um esquema deste tiponum único volume ou partição, aconselhamos a dividir oseu disco em várias partições para que possa colocar umsistema operativo em cada uma.

Se já tiver o Vista instalado, pode usar o sistema de“encolhimento” de partições para criar espaço para apartição onde vai instalar o 7.Note que, se estiver a trabalhar com um esquema destetipo e se quiser usar o mesmo programa nos dois sistemas,tem de o instalar num e noutro, visto que o esquemafunciona como se fossem dois computadores distintos.A instalação em sistema dual-boot é exactamente igual auma instalação normal. Comece por instalar o sistemamais antigo, seja ele o Windows XP ou o Vista. Quandoestiver a escolher o tamanho da partição de arranque, nãouse a capacidade total dos discos; deixe espaço livre nodisco para o 7. Para o novo sistema pode deixar 20 GB

livres. O sistema em si ocupa mais ou menos 10 GB; o restopode servir para as aplicações. Concluído o processo deinstalação, insira o DVD do 7 na drive e reinicie ocomputador.Inicie o processo de instalação normal. A única coisa quetem de fazer é escolher o espaço livre que reservou nainstalação do sistema anterior. Não existe nenhumadiferença de uma instalação em dual boot para umainstalação em single boot. Quando acabar o processo e ocomputador for reiniciado, aparecerá um menu com os doissistemas, para que possa escolher o que quer usar. Se nãofizer nenhuma escolha, o sistema arrancaráautomaticamente para o sistema mais recente.

REQUISITOS MÍNIMOS PARA O WINDOWS 7 CPU a 1 GHz com tecnologia de 32 (x84) ou 64 (x64) bit1 GB de memória RAM na versão 32 bit e 2 GB de RAM na versão 64 bit16 GB de espaço em disco para a versão 32 bit e 20 GB para a versão 64 bitPlaca gráfica com tecnologia DirectX 9 com WDDM 1.0 (Windows Display Driver Model) ou superior

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SISTEMA PRONTO EM NOVE PASSOS

01Coloque o DVD na drive e reinicie o computador.Aparecerá uma mensagem a convidá-lo a premir uma

qualquer tecla para arrancar a partir do DVD; faça-o. Oprimeiro ecrã que vai ver é este, onde pode escolher alíngua. A nossa versão apenas tem a opção de instalar emInglês, mas permite escolher o teclado em Português.

02Depois de escolhido o idioma, aparece este ecrã. Asopções possíveis são: Instalar agora, Ver

informações acerca dos requisitos de instalação do sistemae Reparar o computador. Esta última opção apenas funcionase já tiver uma instalação do Windows 7. Clique em Instalaragora.

03Neste ecrã pode escolher o tipo de instalação quequer fazer. Pode optar entre um Upgrade, em que são

mantidos, dentro do possível, os seus ficheiros eprogramas, e uma instalação Custom (personalizada). Nósaconselhamos sempre a fazer uma instalaçãopersonalizada, visto que é a única forma de minimizarquaisquer problemas de compatibilidade.

04Nesta instalação vamos utilizar a totalidade doespaço em disco. Se pretender criar mais partições,

clique em Drive Options. Aí pode decidir o espaço dapartição onde vai colocar o sistema. Depois de escolher aopção pretendida, clique em Next.

05Agora o sistema de instalação está a gravar osficheiros para o seu disco. Esta é a parte mais chata

porque não há nada que possa fazer; está tudo em pilotoautomático.

06Feitos os testes de performance, aparece este ecrãem que lhe é pedido um nome de utilizador e um nome

para o seu computador. O primeiro serve para o identificarperante o sistema e o segundo para identificar o computadorse este estiver ligado em rede com outras máquinas.

07No ecrã seguinte pode inserir uma palavra-passe parasi. Se partilhar o computador com mais pessoas ou se

este estiver ligado numa rede é aconselhável criar umapalavra-passe. Utilize letras maiúsculas e minúsculas enúmeros. O último campo permite inserir uma frase que oajuda a lembrar-se da palavra-passe se se esquecer dela.

08Este ecrã serve para inserir o número de série da sualicença do Windows 7 para activação do sistema. Se

não o inserir, tem 30 dias para o fazer. Por baixo do campodo número de série está uma caixa que, quando activada, fazcom que o Windows se active automaticamente através daInternet após a instalação. Pode também fazer a activaçãopelo telefone, se não tiver uma ligação à Net disponível.

09Se tudo correr bem, esta será a imagem queaparecerá de seguida no ecrã: o novo desktop do

Windows 7. Se tiver acesso à Internet, a primeira coisa queo novo Windows vai fazer é ligar-se ao Windows Updatepara descarregar todas as actualizações que tenham saídoaté à data. Depois é só começar por instalar os drivers quedescarregou anteriormente e a seguir os seus programas edocumentos.

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Se é o feliz proprietário de um netbook e seestá (naturalmente) ansioso para poder instalaro novo sistema operativo da Microsoft no seupequeno companheiro de trabalho (e dediversão, porque não?), certamente já teráreparado que será praticamente impossívelfazê-lo, a não ser que tenha a felicidade de teruma drive óptica externa capaz de receber oDVD de instalação.Contudo, a maior parte dos netbooksactualmente disponível no mercado não temessa possibilidade e, quando ela existe, a drivetem de ser adquirida à parte do computador.Por isso, a única solução é instalar o Windows7 a partir de uma unidade de armazenamentoexterno, como é o caso de uma pen drive. Noentanto, terá de ser o próprio utilizador a criaruma pen drive capaz de executar este processocomo se de um disco óptico se tratasse, umavez que a Microsoft não propõe a sua novaaposta neste pequeno mas útil suporte dedados.Se está interessado em fazê-lo e não tem grandeexperiência com programação ou informática,não se assuste, pois como verá nesta página érelativamente simples criar uma pen drive USBcapaz de instalar o Windows 7 na sua pequenamáquina. Aliás, o processo é em tudo idênticopara o Vista. Mas para o fazer terá de usar umamáquina com drive óptica.Deverá começar por reunir todo o materialnecessário – uma pen drive com, pelo menos, 4GB de capacidade, e o disco de instalação doWindows 7. Depois, o primeiro passo a dar éligar a drive USB ao PC e guardar todos osficheiros nela contidos para um local seguro.Abra o menu Iniciar, escreva cmd na área depesquisa, clique com o botão direito do rato noícone que surge debaixo de Programas (1) eescolha a opção Executar como administrador.Perante a caixa de diálogo do Controlo deConta de Utilizador, responda Sim. Verá umacaixa com a prompt de comando, na qualdeverá digitar os comandos diskpart e list disk,ambos seguidos de Enter (responda Sim apósdigitar diskpart). Após introduzir os doiscomandos, verá uma lista com o(s) disco(s)rígido(s) e a(s) pen drive (s) que existem nocomputador. No nosso exemplo, o númeroatribuído à pen drive é 1. Caso no seu sistema

INSTALE O 7 NO SEU NETBOOK

Apesar de a maior parte dos netbooks não ter drive óptica, isso não oimpede de instalar o novo Windows num pequeno portátil

TEMA DE CAPA

É fundamental que aceda à prompt de comandos emmodo de Administrador

Depois de entrar no comando diskpart, esta é asequência de comandos a aplicar para preparar asua pen drive (ou disco externo USB) para servir dedrive de arranque

CHEGOU O WINDOWS 7

o número seja outro, utilize esse númerosempre que houver um comando. De seguida, deverá limpar a pen drive emconformidade para receber os ficheiros deinstalação do SO. Digite em sequência osseguintes comandos, sempre com um Enterentre cada ordem: select disk 1; clean; createpartition primary; select partition 1; ative;format fs=NTFS; assign; exit. Para os maisleigos, esta série de comandos serve paraformatar e particionar a pen drive.Depois de terminada esta fase, deverá colocar oDVD de instalação original do Windows 7 nadrive óptica do seu computador. Usandonovamente a prompt de comando (entre maisuma vez como Administrador), vá até aodirectório de boot do DVD escrevendo cdD:\boot (a nossa drive de DVD está em D:).Logo de seguida, use o comando bootsect paradefinir a pen USB (que é no nosso exemplo adrive E:) como uma drive capaz de fazer o bootdo sistema, escrevendo bootsect /nt60 e: epremindo Enter. Concluído o processo, feche aprompt de comando.Já não falta muito para terminar. Resta copiartodo o conteúdo do DVD de instalação para apen drive USB, ou seja, no nosso exemplo, deD: para E:. Basta abrir no Explorador doWindows cada uma das drives, seleccionartudo com o rato, copiar de D: e arrastar paraE:. Terminada a transferência, a pen driveestará finalmente pronta.Para partir para a instalação, remova emsegurança a pen drive do computador onde apreparou e insira-a no seu netbook. Entre noprograma de configuração do BIOS premindoF2 (ou outra tecla de função recomendada parao efeito) logo depois de o ligar. Este passo éfundamental, pois terá de “dizer” ao seunetbook que deverá procurar o suporte dearranque na pen drive USB. Aqui, as opçõespoderão divergir um pouco conforme o tipo deBIOS utilizado. Em qualquer caso, deveráprocurar o menu Boot e definir em primeirolugar a opção USB Key.

Nota: caso tenha optado por criar o disco de arranque numdisco externo USB, o que também é perfeitamente possível,deverá optar pela opção USB HDD como cimeira na lista deBoot priority order.

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TEMA DE CAPACHEGOU O WINDOWS 7

Uma vez instalado o novo sistema operativo,convém ver se tudo está a funcionar de acordocom o esperado. Em princípio, o Windows 7tem todos os drivers genéricos necessários aobom funcionamento dos vários tipos dehardware presentes na máquina. No entanto,poderá ser preciso intervir nalgum tipo dehardware mais específico ou mais antigo.Para ver se está tudo a correr bem, o primeiropasso é ir ao Gestor de Dispositivos, clicandoem Iniciar, Painel de Controlo, Hardware eSom. Deverá depois procurar por eventuaissinais amarelos com um ponto de exclamaçãono meio, que indicam a existência de problemas.Clicando no botão direito do rato sobre o itempoderá depois escolher Actualizar controlador deSoftware... e resolver o problema.No entanto, para que isso seja possível terá deter o controlador necessário à mão. Aqui,voltamos a salientar a importância de escolheruma instalação a 32 ou a 64 bit. No caso daversão x64, deverá desde já saber que existe umsuporte muito menor neste capítulo, sendo maisfácil encontrar drivers e outro tipo de softwarecompatível com a versão x86. Para esta, aliás,poderá arriscar instalar os controladores que játinha aplicado na versão 32 bit do Vista, emboraseja preferível procurar as versões expressamenteconcebidas para o Windows 7. Aliás, mesmoque o sistema operativo esteja a funcionar semproblemas será sempre melhor instalar oscontroladores programados pelos fabricantes doque ter a máquina a funcionar com os driversgenéricos, que se podem tornar instáveis de ummomento para o outro. Mas não se esqueça deque poderá apenas instalar drivers assinados.

PROCURE O SOFTWAREQuer isto dizer que terá de reunir uma lista detodo o software necessário ao correctofuncionamento não só do hardware que se

RESOLVA OS PROBLEMAS DE ESTABILIDADEAlgum hardware e software poderá não funcionar imediatamente com oWindows 7, sendo necessário instalar aplicativos adicionais

encontra dentro do computador masigualmente dos periféricos que compõem o seusistema. Isso envolve os drivers e, muitas vezes,também os utilitários que os equipamentostrazem para a sua correcta gestão.Dentro da caixa, deverá começar por ver qual ofabricante dos itens cruciais ao bomfuncionamento do PC – motherboard, placagráfica e placa de rede são os itens prementes.Nalguns casos, correr o Windows Update é osuficiente para actualizar as versões dos drivers,sobretudo no que à componente gráfica dizrespeito, mas isso não fará com que se instale,por exemplo, a consola de gestão da sua placaNvidia ou ATI/AMD. Por isso, o melhor é ir atéao site do respectivo fabricante e, na área desuporte, procurar pelos drivers mais actuais. Se ohardware for recente, terá certamente sorte. Noentanto, e isto aplica-se sobretudo no caso dasmotherboards, se o seu modelo for relativo a umchipset que já não esteja em produção há, pelomenos, um par de anos, vai ter algumadificuldade em arranjar controladores mais

actuais do que os genéricos que acompanham oWindows 7. Porém, deverá procurar tambémpelo software de gestão e, eventualmente, deoverclocking para a placa-mãe, que estarádisponível para o novo SO da Microsoft, a nãoser que se trate de um modelo mesmo antigo ecom suporte descontinuado.

ACTUALIZE OS CODECSApesar de o Windows Media Player (WMP) 12trazer já algum suporte para uma grande partedos diversos codecs utilizados por terceiros, averdade é que é praticamente impossível que aaplicação consiga abrir com sucesso a enormequantidade (e variedade) de extensões de vídeo ede som que existem nos dias que correm.A melhor solução para resolver este problema édescarregar o pacote Win7codecs da Shark007(http://shark007.net/win7codecs.html). Trata-sede uma solução freeware que permite tornar oWMP compatível com os formatos amr, mpc,ofr, divx, mka, ape, flac, evo, flv, m4b, mkv, ogg,ogv, ogm, rmvb e xvid e que possui ainda umaconsola de definições que permite ao utilizadorfazer a gestão dos tipos de ficheiros e aconfiguração do sistema de som (suporta deztipos de combinações de colunas). Comopoderá ver no site, existe um ficheiro deinstalação para as versões x86 e x64 doWindows 7. A versão 1.3.4 “demora” apenas20,4 MB a descarregar, está bastante estável erecomenda-se.

O Gestor de Dispositivos é o local a consultar para ver seexistem problemas no funcionamento do hardware – seexistirem, deverá ter à mão o controlador necessário paraterminar a actualização do mesmo

O pacote Win7codecs da Shark007 é um downloadobrigatório para quem quer que o Windows Media Player“mastigue” todo o tipo de ficheiros multimédia, dando aindaalgumas possibilidades de configuração de áudio

MAIS INFORMAÇÕESPara obter alguma ajuda e dissipar eventuais dúvidas que tenha relativamente ao bomfuncionamento do Windows 7 na sua máquina, poderá consultar os seguintes URL:• http://windows.microsoft.com/pt-pt/windows7/products/windows-7?os=win7• http://technet.microsoft.com/pt-br/windows/dd361745.aspx• http://support.microsoft.com/search/

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Desde que a configuração de redes domésticasdeixou de ser um pesadelo e se tornou umprocesso mais simples que o número deutilizadores interessados em criar uma redepara partilhar conteúdo em casa aumentouconsideravelmente. Por outro lado, a descidado preço dos computadores criou umarealidade em que é cada vez mais vulgar cadamembro da família ter o seu própriocomputador.A partilha de ficheiros nos sistemas operativosda Microsoft nunca esteve livre de críticas,mas a verdade é que entre o Windows 95 e oWindows Vista há diferenças abissais. Nãoqueremos com isto dizer que o Windows Vistaapresenta um sistema perfeito de partilha deficheiros. Aliás, a Microsoft é a primeira aadmiti-lo e a dedicar ao processo dedesenvolvimento do Windows 7 uma equipaespecialmente criada para desenvolver um

EM REDE COM O GRUPO DOMÉSTICO

A nova opçãogarante partilha de

documentos emrede de uma forma

mais simples eintuitiva

PRIVILÉGIOS DELEITURA E ESCRITA

Os ficheiros podem estar partilhados,mas isso não quer dizer que toda a

gente possa mexer neles. Escolha umficheiro que quer partilhar. Clique com

o botão direito do rato em cima dele eescolha Partilhar Com. Agora defina sequer ou não partilhá-lo, e se deixa que

os utilizadores do Grupo Domésticoalterem o ficheiro (Leitura/escrita) ou

possam somente abri-lo (Leitura).Neste último caso, ser-lhes-á

impossível gravar qualquer mudança.

DICAApenas os computadores com o Windows 7

instalado podem usufruir da opção de GrupoDoméstico. Pode, todavia, ligar máquinas com

outros sistemas operativos à rede, sem recorrer aesta opção.

TEMA DE CAPA

IMPRESSORAS E PERIFÉRICOS

CHEGOU O WINDOWS 7

A partilha de periféricos, muito especialmente de impressoras, continua a ser um prato difícilde digerir. A partilha de uma impressora USB é complicada, uma vez que esta está indexada auma máquina específica. E transportar pen drives USB de um lado para o outro ou enviar e-mails de um PC para o computador que tem a impressora não é nada prático...Com a opção Grupo Doméstico, se instalar uma impressora que tenha o logótipo do Windows,os outros utilizadores da rede poderão beneficiar do hardware e imprimir como se estaestivesse instalada localmente em cada uma das máquinas. Se a impressora em questão nãobeneficiar da certificação garantida pelo logótipo do Windows, o sistema irá pedir autorizaçãoao utilizador para instalar os controladores. A grande vantagem é óbvia: já não é necessárioprocurar na Net os drivers e instalá-los em cada um dos computadores da rede. O driverinstalado na máquina onde a impressora está ligada é simplesmente copiado para cada um dosoutros computadores do grupo doméstico.

sistema mais simples e intuitivo de partilharficheiros dentro da rede.De acordo com a empresa, antes dedesenvolver este sistema, a Microsoft estudouas necessidades dos utilizadores(nomeadamente as expressas através doCustomer Experience Improvement Program– CEIP) e a forma como estes usam oscomputadores e os periféricos comoimpressoras em casa. Entre as várias conclusõestiradas do estudo, ficamos a saber que mais de70 por cento dos computadores com oWindows instalado tem apenas uma conta deutilizador criada. Na verdade, apenas cerca de8% tem duas contas de utilizador e somentecerca de 2% tem entre 6 e 9 contas instaladas.De que servem estes números? Acima de tudotestemunham a forma como o paradigma deuma máquina por utilizador se generalizou eajuda a enfatizar a necessidade de partilharficheiros de forma simples, segura e fácil. AMicrosoft não deixou de prestar muitoatenção a estes números e desenvolveu a opçãoGrupo Doméstico. A PCGuia explica.

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PARTILHE FICHEIROS COM FACILIDADE

01Vá ao menu Iniciar, Computador, Grupo Doméstico (no lado esquerdo).

03Agora decida o que quer partilhar na rede. Tem opções para imagens, música,documentos, impressoras e vídeos. Clique em Seguinte.

05Se quiser alterar as definições de partilha, vá ao Painel de Controlo, rede e Internet,Grupo Doméstico. Veja as opções em Outras Acções de Grupo Doméstico.

02Repare que não tem um Grupo Doméstico criado. Clique em Escolher o que PretendePartilhar e Ver a Palavra-passe do Grupo Doméstico.

04O sistema irá gerar uma palavra-passe para o grupo doméstico. Anote-a. Vai precisar dela para ligar as outras máquinas à rede.

06Quer alterar a password? Clique em Alterar a Palavra-Passe. Por fim, vá às outrasmáquinas com o Windows 7. No ecrã de Grupo Doméstico (Painel de Controlo) vai

encontrar o grupo criado. Registe os computadores no grupo.

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Lembramo-nos bem das dores de cabeça dosnossos leitores, na altura do lançamento doWindows Vista. Foram centenas de telefonemascom o mesmo assunto: «O programa X nãocorre no Vista», «Não consigo jogar o título Y».Pois bem, a Microsoft aprendeu com o erro eparece ter garantido uma base de softwarecompatível mais alargada para o Windows 7.Fê-lo garantindo versões de teste mais cedo àssoftware houses e elaborando testes com osprincipais programas. Nestas páginas, vamosinstalar os programas mais utilizados na nossamáquina e dizer-lhe o que já percebeu naentrada do artigo: que consegue usar desde já asaplicações mais comuns e úteis.

SOFTWARE ESSENCIAL

O Windows 7 estáinstalado, e agora?A PCGuia ajuda adescobrir se existe

compatibilidadecom o software

necessário para astarefas diárias

O WINDOWS 7 E OS JOGOSMuito embora tenhamos testado alguns jogos na versão disponível do Windows 7 (ainda não é a final, na

altura em que escrevemos este artigo), é impossível afirmar com certeza absoluta a compatibilidade comos principais jogos existentes no mercado. No entanto, podemos adiantar que Chris Lewis, o vice-presidente

do Interactive Entertainmet Business da Microsoft para a região EMEA, referiu ao site GamesIndustry.bizque o novo sistema operativo foi pensado para garantir aos adeptos de videojogos uma boa experiência de

utilização. Em declarações ao conhecido site de jogos, Chris Lewis explicou que «o Windows 7 vai serfantástico para jogos», já que será «mais robusto, mais rápido». O mesmo responsável sublinhou que todos

os testes elaborados pela multinacional americana revelaram-se «promissores» e destacou o papel dainiciativa Games for Windows – «uma campanha a continuar por muitos anos», sublinhou.

O vice-presidente afirmou que a Microsoft «é uma empresa que tem o Windows e o PC no centro da suaestratégia», pelo que esta não será alterada. Além disso, garantiu a mais-valia de contar com «uma

comunidade de jogadores na plataforma PC particularmente activa».

TEMA DE CAPACHEGOU O WINDOWS 7

SEGURANÇAAs principais editoras de software de segurançajá garantem suporte total para o Windows 7. Seestiver habituado aos produtos da Mcafee, daNorton, da Kasperky, BitDefender, Avast!,Trend Micro, BullGuard, Webroot, PandaSecurity ou da AVG pode ficar descansado –todos eles funcionam com o Windows 7, tantona versão de 32 como na de 64 bits. Lembre-seainda de que a Microsoft lançou recentementeum antivírus gratuito e também ele pode, comoé natural, ser utilizado no Windows 7. Veja acaixa para mais detalhes.

BROWSERSO mundo não acaba no Internet Explorer, e ogigante de Redmond sabe-o bem. A baseinstalada de utilizadores de browsers como oMozilla Firefox, o Opera ou o Google Chrome émais do que suficiente para esperarcompatibilidade assegurada. E assim acontece.Todas as opções do Firefox estão disponíveis, e oOpera funciona sem problemas. Nos nossostestes verificámos algumas dificuldades naexecução do Google Chrome (nomadamente naversão de 64 bits do Windows 7). No entanto,uma rápida vista de olhos na Internet serviupara perceber que quando estiver a ler esteartigo, essas questões deverão estar ultrapassadas.

PRODUTIVIDADENeste campo, é óbvia a compatibilidade com oMicrosoft Office, que pode utilizar à vontade,

A versão gratuita do AVG é uma boa opção também para o Windows 7

Não vai ter qualquer problema a jogar Comany ofHeroes no Windows 7

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como seria de esperar. Mas o Open Office(pt.openoffice.org/) continua a ser umaexcelente opção gratuita e pode usá-lo àvontade. O Ability Office(www.asiability.com/pt/), da Multiplicarnegócios, também pode ser usado no maisrecente sistema operativo da Microsoft.

MULTIMÉDIANo caso do multimédia, a melhor opção – e aque garante maior compatibilidade com oenorme número de formatos de ficheiros –continua a ser o VLC Player(www.videolan.org/vlc/). Nos nossos testes,funcionou bem e não encontrámos qualquerlimitação nas funções que faculta aosutilizadores. Como é natural, o Windows 7conta com o Windows Media Player – outraopção.

JOGOSÉ talvez das categorias mais importantes para osnossos leitores – pelo menos, é-o para nós – peloque escolhemos uma série de jogos que cobretodo o tipo de géneros e que não se esgota nalista de títulos lançados nos últimos meses. Nãosó porque ninguém diz que os seus jogospreferidos não têm já dois anos, mas sobretudoporque algumas das mais notórias dificuldadesneste campo tiveram que ver com títulos maisantigos.Assim, a saber, alguns dos jogos que garantimosque pode instalar sem qualquer tipo deproblema de compatibilidade: Freespace 2,Mechwarrior: Mercenaries, Age of Wonders,Civilization IV, Red Alert 3, GRID, Companyof Heroes, Neverwinter Nights 2 (com o Maskof the Betrayer), Ghost Recon 2, Titan Quest(com o IMmortal Throne), Enemy Territory:Quake Wars, World of Warcraft, The Sims 2,The Sims 3, Fifa 2009, Medieval 2: Total War,

NOVO ANTIVÍRUS DA MICROSOFT

Spore, Guitar Hero III e os Medal of Honor.Se gostar de Quake II, Left 4 Dead ou GuildWars, prepare-se para se debater com algumasquestões gráficas ou de estabilidade. Nesteúltimo, por exemplo, o ícone não aparece noexplorador, embora possa encontrar o atalho naárea de trabalho. No caso de Fallout 3, osproblemas revelaram-se mais aborrecidos nonosso sistema com a versão de 64 bits doWindows 7. Para conseguir instalar o título,tivemos que o fazer manualmente, escrevendoX:\setup.exe (X é a letra da drive óptica). Depoisde instalado, não apareceu no explorador da áreade jogos (e é um dos membros dos Games forWindows). O atalho criado também nãofuncionou, pelo que tivemos que encontrar oexecutável na directoria do jogo e clicar nesseficheiro.Títulos que não conseguimos jogar? SystemShock 2 e Falcon 4: Allied Force.Ficámos surpreendidos com os problemas emFallout 3, mas a verdade é que, assim que o

sistema operativo for lançado, as editoras destesjogos (nomeadamente dos mais recentes) vãolançar patches que corrijam eventuais problemasde compatibilidade ou estabilidade.Para mais detalhes, consulte a lista decompatibilidade provisória disponível emhttp://www.sevenforums.com/gaming/5739-windows-7-pre-rtm-game-compatibility-list.html.

Chama-se Microsoft Security Essentials e é um novo serviço anti-malware gratuito queprotege os utilizadores do Windows de vírus, spyware e outro tipo de software nocivo.O novo Microsoft Security Essentials está disponível para download emhttp://www.microsoft.com/security_essentials, não sendo necessário qualquer registoadicional aos utilizadores do Windows.Nesta primeira fase, o novo programa será lançado estará disponível em oito línguas e 19países – Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Espanha,França, Holanda, Irlanda, Israel, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Singapura, Suíça eReino Unido. A versão em língua portuguesa estará disponível no início de 2010. O MicrosoftSecurity Essentials está disponível para Windows XP SP2 ou SP3, Windows Vista e Windows7, incluindo no modo Windows XP nas versões 32 bits e 64 bits.

Pode usar o µtorrent à vontade. A compatibilidadeestá assegurada

MULTI-TOUCHA tecnologia já existe no Iphone desde o seulançamento. Foi “remisturada” pela Microsoft como Surface (veja a página 13 do número 163), umproduto que usa um ecrã gigante em que outilizador interage com o computador usando osdedos, e que aparece em quase todos os episódiosde CSI.Esta tecnologia, agora presente no Windows 7,permite manipular objectos no ecrã usando dois oumais dedos. Nós tivemos oportunidade deexperimentar o oneTwo M da Packard Bell, um dosprimeiros computadores com esta tecnologia aestarem disponíveis em Portugal. Como era umaunidade de pré-produção, não fizemos um testecompleto. Mas podemos confirmar que é uma

experiência de utilização muito agradável. Aresposta dos objectos no ecrã é impressionante.Estará disponível a 22 de Outubro por 599 euros naversão M e 999 euros na versão L.

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Se há algo que Portugal se pode orgulhar de ter amais do que a maioria dos restantes paíseseuropeus são os valores referentes à adesão dosutilizadores à banda larga móvel. Segundo aAnacom, no final de Junho de 2009, existiamem Portugal cerca de 2,95 milhões deutilizadores de Internet de banda larga móvel ecerca de 1,79 milhões de clientes com acessos àInternet fixos. Em apenas dois anos, o acessoatravés da banda larga móvel cresceu 199%.Porque a Internet não é algo de que queiramosprescindir, nem que seja por um dia, poderá oupgrade para o Windows 7 colocar entraves aomeu acesso à Internet de banda larga móvel?Terei obrigatoriamente de actualizar os drivers daplaca/pen primeiro? É um processo complicado? À excepção de alguns possíveis soluços, no geral,os utilizadores das pens de acesso à Internet embanda larga vão poder usar os aparelhos noWindows 7 sem qualquer problema.Contactados pela PCGuia, os operadoresnacionais indicaram estar a trabalhar paraassegurar a total compatibilidade dos seusdispositivos com o novo sistema da Microsoft,disponibilizando no dia de lançamento do novosistema os pacotes de actualização de software

nos respectivos espaços online. E apesar de nosindicarem que não existe registo de grandesincompatibilidades com a versão desenhada parao Windows Vista, alguns não se sentiram àvontade para nos emprestarem equipamentos,para fazermos nós aqui o “teste do algodão”.O teste que efectuámos com a placa da Vodafonecorreu sem quaisquer problemas, desde oreconhecimento à instalação e ao acessopropriamente dito (ver passo a passo). Apesar denão ser um equipamento certificado parautilização com o Windows 7, já é possível utilizá-lo com este software.No caso de pretender fazer uma actualização,basta ir ao site do operador e descarregar a versãoque pretende, guardá-la no disco e correr oexecutável. A Optimus, por exemplo, vai avançarcom uma nova versão do software que vairesolver algumas questões pontuais de design eusabilidade. No caso da Zon, o modelo ZTEMF627, escolhido por mais de 80% dos clientes,é compatível com o Windows 7. Quanto aomodelo ZTE MF636, a Zon está a trabalharcom o fabricante para que seja disponibilizadoum upgrade que garanta o bom funcionamentodo aparelho.

BANDA LARGA MÓVEL ACOMPANHA WINDOWS 7Será que o novo sistema irá permitir o uso dosdispositivos de acesso móvel, mesmo semactualização dos controladores?

TEMA DE CAPA

A SUA PLACA DE BANDA LARGA MÓVEL FUNCIONA NO WINDOWS 7?

01Com o Windows 7 já instalado e em plenofuncionamento, teste a sua placa de banda larga

móvel. O objectivo é verificar se esta funciona bem, sem queseja obrigado a fazer algum tipo de actualização doscontroladores. Insira a placa e aguarde até que o programade instalação arranque automaticamente.

02Com a aplicação já instalada está na altura de fazer o“teste final”. Active a ligação 3G. No nosso caso, a

ligação foi imediata. O programa desactivouautomaticamente a ligação que tínhamos com a nossa redewireless e ligou-se à rede da Vodafone, sem problemas.

03Todo o processo de instalação correu bem, sem quefossem registados quaisquer erros ou hesitações por

parte do Windows 7. Para tirar dúvidas, abrimos o browser eentrámos na nossa página da Internet. Todo o processo,desde a colocação da pen à abertura do browser demorou 4minutos.

CHEGOU O WINDOWS 7

www.vodafone.pt

www.zon.pt

www.tmn.pt

www.optimus.pt

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VERSÕES E PREÇOS

QUER GANHAR UM WINDOWS 7 ULTIMATE?

Temos todo o gosto em oferecer, em parceria com a Microsoft,três licenças do Windows 7 Ultimate aos nossos leitores.Envie-nos uma frase criativa que envolva o novo sistemaoperativo da Microsoft e o nome da nossa revista. As frasesmais originais ganharão uma cópia do Windows 7 Ultimate.Pode enviar as suas sugestões para o e-mailredacçã[email protected], juntamente com os seus dadospessoais (nome e número de telefone). Os três vencedoresserão anunciados nas edições de Dezembro, Janeiro e Fevereiro (um por edição). Boa sorte!

WINDOWS 8 NO HORIZONTEA Microsoft ainda nem sequer pensouem lançar o primeiro Service Pack parao Windows 7 e já está a trabalhar naversão seguinte. Segundo o que aPCGuia apurou, as reuniões deplaneamento para o Windows 8começaram a ter lugar no passado mêsde Março e a equipa dedesenvolvimento terá começado adebater ideias no final de Julho.No entanto, e como seria de esperar,não é possível adiantar grande coisapara já. Basta pensar que o próprioWindows 7 foi desenvolvido durantedois ou três anos sem que a Microsofttivesse criado um grande alarido.Porém, é possível levantar um pouco ovéu. Por exemplo, prevê-se que umadas funcionalidades mais agradáveisdo Windows 8 seja o suporte paraambientes multimonitor. Este conceitoainda foi estudado para o Windows 7mas as ramificações que implicaditaram quase de certeza o seu atraso.Exemplos disso mesmo são questõescomo a possibilidade de ter a barra detarefas em apenas dois dos trêsmonitores em uso ou a colagem deecrãs na vertical – que se esperam verrespondidas no Windows 8. Por outrolado, é possível adiantar que aMicrosoft pretende fazer com que okernel do Windows 8 corra emplataformas mais leves, tais comoARM, Snapdragon ou outrosprocessadores de baixa voltagem.Prevê-se, assim, que o futuro doWindows Mobile passe também peloWindows 8.

O Windows 7 estará disponível a 22 deOutubro, mas não será necessário esperar poresta data para ter um PC com direito ao novosistema operativo. O Windows 7 UpgradeOption Program, anunciado pela Microsoft,permite a qualquer consumidor que comprarum PC (num fabricante aderente a esteprograma), com as versões Windows Vista

Home Premium, Business ou Ultimate, teracesso à actualização correspondente noWindows 7, sem qualquer custo. Em Portugal,as marcas aderentes a este programa são:Inforlândia, J.P. Sá Couto e Databox(fabricantes nacionais); Toshiba, Dell, HP,Fujitsu, Asus e Acer (fabricantesinternacionais).

Windows SearchFacilidade em localizar ficheiros e programas

Pinning and Jumplists Abre ficheiros em menos cliques

Shake and Peek Facilita a visualização das janelas abertas

Windows Media CenterPausar, tocar, ver e gravar TV no seu PC

Windows Media CenterVer TV e usar Internet TV

Windows Touch Interacção com o PC usando hardware multi-touch

HomeGroupFacilidade na criação e acesso a home groups

AeroBackgroundPersonalizar o desktop com temas e slideshows

Domain JoinLigações a domínios empresariais de uma forma mais fácil e segura

Windows XP ModeCompatibilidade com aplicações que só correm em XP

Language PacksAlterar o idioma do Sistema Operativo (35 línguas diferentes)

BitLockerProtege a informação do seu PC em caso de roubo ou perda

Preço versão completaPreço versão upgrade

CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS

199,99 euros

119,99 euros

309 euros

285 euros

319 euros

299 euros

WINDOWS 7 ULTIMATE

WINDOWS 7 HOME PREMIUM

WINDOWS 7 PROFESSIONAL

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Nome

Morada

C. Postal - Localidade Tel.

E-Mail: Data de nascimento:

ASSINATURAS

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Tradicionalmente, as colecções de fotografia mantinham-se fora da vista durante anos e anos a fio, quasesempre enfiadas no meio de álbuns velhos que raramente saíam da gaveta ou de caixas de sapatosarmazenadas atrás de alguma coisa ou na prateleira mais alta da sala. Com a chegada das câmaras digitais,pouco mudou. Apesar do potencial oferecido pela tecnologia ser outro, as fotos permanecem sem ver a luzdo dia, mas agora armazenadas no cartão de memória da máquina fotográfica ou no disco de umcomputador.Está na hora de mudar esta situação. Decerto, tem dezenas ou centenas de fotos armazenadas que os seusamigos e familiares adorariam ver. Partilhá-las na Internet é a melhor opção para que todos as possamapreciar. Até mesmo as barreiras geográficas deixam de existir. Estejam ao fundo da rua ou no continentemais distante, poderá partilhar todas as suas fotos com eles. O processo é simples e, melhor, não implica ouso de qualquer outro hardware além do seu computador. Fora isso, precisa só de largura de banda e dealgum tempo livre.

PARTILHAR É SIMPLESNão é só a partilha de fotografias que é simples. Hoje em dia, são inúmeros os utilizadores que partilhamtambém vídeos, e o processo é igualmente muito fácil. Nas próximas páginas vamos mostrar-lhe diferentesformas através das quais poderá compartilhar os seus ficheiros, desde o comum anexo enviado por e-mail, àpartilha online através de uma página Web (sobre isto falaremos um pouco mais adiante).Se a privacidade lhe provoca algum receio, acalme-se. Não deixe que este tópico o impeça de partilhar assuas fotografias e vídeos. Nós mostramos-lhe como tornar os seus ficheiros visíveis apenas aos contactosmais próximos, e impedir que estes sejam visualizados por mais alguém.

PARTILHE OS SEUS FICHEIROS

Não há nada mais fácil do que partilhar fotos e vídeosonline com amigos e familiares. Eis como fazê-lo

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Se possuir mais do que um PC, e se ambosestiverem ligados ao seu router, a partilha deficheiros é canja. Para os utilizadores maisinexperientes, o Centro de Rede e Partilha doWindows Vista ajuda a simplificar todo oprocesso. Existe uma opção que permite criaruma rede a partir do zero. Um assistente deconfiguração auxilia-o em todos os passosnecessários até ter a rede a funcionar empleno. Assim que tiver a rede montada, podepartilhar qualquer tipo de ficheiro. Tambémpoderá usar o Centro de Rede e Partilha paramonitorizar as ligações da sua rede sem fios eresolver eventuais problemas.

SEJA SELECTIVOEscolher o tipo de informação que quer

partilhar é outra das opções. Uma partilhacom palavra-passe restringe o acesso aos dados.Poderá ainda fazer stream de vídeos oumúsicas que estejam alojados no seucomputador para outro PC que esteja ligado àsua rede. Na prática, cabe ao leitor dar a umaoutra pessoa acesso livre à sua bibliotecamultimédia; essa pessoa só tem de escolher oque pretende visualizar. Toda a leitura seráfeita a partir do seu PC.Estas opções não são fixas, ou seja, é possívelnão autorizar este tipo de acesso aos seusconteúdos através do Centro de Rede ePartilha do Vista. Este programa oferece-lheuma representação gráfica da sua rede, desdeos PC e demais dispositivos que estão ligadosao seu computador até à ligação à Internet.

COMPARTA FICHEIROS OU PASTAS

Existe uma formamuito simples departilhar ficheiros

entre computadores

SOFTWAREPARTILHE OS SEUS FICHEIROS

1 TROUBLESHOOT Se estiver com problemas em ligar-se à Internet,clique em Diagnosticar e Reparar. Esta opção iráactivar o Diagnóstico de Rede do Windows. Este irátentar resolver o problema; se não conseguir,indica-lhe uma possível causa para o mesmo.

4 LIMITE O ACESO À REDESe quiser restringir o acesso aos seus ficheiros a partir da rede, activea protecção por palavra-passe. Isto significa que apenas aquelaspessoas que tiverem uma conta de utilizador e uma palavra-passe noseu computador podem aceder aos seus ficheiros.

2 VISUALIZE A SUA REDE O Centro de Rede e Partilha oferece-lhe um mapagráfico da sua rede. Pode inclusive alertar paraproblemas de ligação entre dois dispositivos.

3 MOSTRE OS SEUS CONTEÚDOS MULTIMÉDIAPara fazer stream de conteúdos a partir doseu PVC para outros computadores queestejam na sua rede, certifique-se de que apartilha multimédia está activada. Depois sóterá de configurar este tipo de partilha noWindows Media Player.

5 CRIE UMA REDEConfigurar uma rede a partir do zeropode revelar-se um desafio. Clique emConfigurar uma Ligação ou Rede para teracesso a um assistente de configuração.

DICA RÁPIDAPoderá visualizar os itens que está a partilhar na

rede através do Centro de Rede e Partilha. Escolha aopção Mostrar todos os ficheiros e pastas que estou

a partilhar.

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SOFTWARE

FOTOS E LUGARES

PARTILHE OS SEUS FICHEIROS

P: O e-mail é a melhor forma de partilharas minhas fotos com amigos e família?

R: Enviar fotos como anexos de umamensagem de e-mail é uma das opções que

tem à disposição para partilhar as suasfotografias com terceiros. No entanto, nãosignifica que seja a melhor escolha. Oproblema de enviar um e-mail com imagens éter de compilar a lista de amigos para os quaispretende enviar essas imagens, assegurar-se deque todos os anexos estão na mensagem eescrever algo no corpo do texto. Não é amaneira mais rápida de partilhar conteúdoscom alguém, até porque existe outra barreira acontornar: a dimensão das mensagens. Se assuas fotos tiverem boa qualidade (qualquercoisa como 2 ou 3 MB cada uma), não poderáenviar muitas no mesmo e-mail, sob pena depessoas com restrições relativas à recepção de e-mails acima de alguns megas não as receberem.Ou seja, teria de enviar as fotos em vários e-mails. A técnica mais eficiente assenta no usode um site de partilha de fotos.O Flickr (www.flickr.com) é o maisconhecido, com milhares de utilizadoresregistados no mundo. A única coisa que teráde fazer é criar uma conta e carregar as fotosque pretende partilhar. De seguida, bastadivulgar o endereço Web do seu espaço aosamigos e familiares. Estes poderão revisitareste site sempre que quiserem ou sempre quecolocar lá mais fotos.

EXIBA AS SUAS FOTOS DIGITAISNunca partilhou as suas fotografias online? Respondemos, a seguir, a todas as suas questões

P: Qual é a melhor forma de adicionarcomentários a uma fotografia que

pretendo partilhar?

R: É simples partilhar fotos com toda agente, mas, se essas pessoas não têm

qualquer informação sobre elas, arrisca-se quedeterminadas imagens não façam grandesentido. Por exemplo, poderá adicionar umalegenda relativa ao local onde uma foto foi

tirada ou sobre o evento a ela associado. O e-mail continua a ser uma opção, mas não amelhor. Se quiser adicionar alguns comentáriosacerca das suas fotografias, então o Flickr ou asredes sociais continuam a ser a melhor escolha.Por exemplo, no Facebook poderá não sóadicionar uma legenda às suas fotos, comotambém as pessoas que a visualizam podemdeixar comentários sobre a mesma.

Use o poder das imagens para documentar as suas férias, com a ajuda do Google.Se tiver uma conta neste motor de pesquisa poderá começar a partilhar as suasfotos de uma forma completamente diferente. Poderá criar um mapa e inseriranotações usando as suas fotos, por exemplo. Imagine que foi de férias para umlocal qualquer e tirou fotografias fantásticas. Conhece melhor forma de asmostrar a terceiros do que criar uma espécie de visita guiada especial atravésdas suas fotos, ilustrando os locais que visitou e os momentos mais marcantes? Para inserir fotos nos seus mapas, estas precisam de estar armazenadas online.Este serviço é compatível com o álbum Web Picasa. Siga atéhttp://picasaweb.google.com e insira os dados da sua conta Google. Adicione asfotos que gostaria de incluir no seu mapa e entre em http://maps.google.com.Clique em My Maps, Create New Map. Assim que tiver definido a localização,poderá adicionar fotografias através do Url das mesmas, o qual vai aparecendoconforme elas vão sendo inseridas no álbum Picasa.

Poderá enriquecer a sua foto acrescentando-lhe um comentário

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OPTIMIZE AS SUASFOTOGRAFIAS PARA O E-MAIL

Quando tira uma foto com a sua máquina digital, ela tem uma dimensão grandepara ter qualidade de impressão. Se quiser enviá-la por e-mail, a melhor opçãoé redimensioná-la para que fique mais “leve”. Deste modo, não só conseguecolocar mais fotografias numa mensagem, como garante que o destinatário asrecebe mais rapidamente. Afinal de contas nem toda a gente tem uma grandelargura de banda e está disposta a ficar pendurada à espera que o sistema façao download das suas imagens. O Vista permite-lhe redimensionar as suas fotos e enviá-las por e-mail, semque as alterações afectem os ficheiros da imagem original. Em primeiro lugarabra a pasta Imagens, ou o local onde estão armazenadas as fotografias quevai usar. Clique numa das fotos para que fique seleccionada. Carregue no Crtle sem largar a tecla seleccione as restantes fotos que pretende enviar. Seseguida, carregue com o botão direito nas fotos e escolha Enviar para,Destinatário de correio. Escolha a dimensão das fotos, tendo sempre presenteque as opções mais pequenas são perfeitamente adequadas. Carregue emAnexar e comece a escrever a mensagem que vai acompanhar as fotos.

P: Existe algum programa gratuito com o qual eu possaeditar as minhas fotos antes de as partilhar? Queria corrigir

algumas coisas antes de receber comentários menos positivos.

R: A maioria dos sites de partilha de fotografias oferece essapossibilidade, ou seja, permite a edição das fotos antes do

upload. Atenção, que as ferramentas que terá à disposição sãobastante básicas e permitem apenas alguns acertos, como cortar,redimensionar ou corrigir os olhos vermelhos. Em alternativa,poderá recorrer à ajuda do editor Photoshop Express(www.photoshop.com/express). Este já é bastante maiscompleto e, além de facilitar os tais acertos, permite tambémbrincar um pouco com as fotografias, arranjar molduras, etc.

P: Sinto-me desconfortável por saber que estranhos podemver as minhas fotos no site. Posso restringir quem vê o quê?

R: A maior parte dos sites de partilha de imagens permite aosassinantes partilhar as suas fotografias com um grupo

restrito de pessoas, previamente seleccionadas. Ou seja, só veráas fotos quem o assinante quiser. Por exemplo, no WindowsLive siga até Photos e seleccione Create Album. A primeiracoisa a fazer é atribuir um nome ao seu álbum. De seguida,ainda antes de começar a fazer o upload das fotos, seráquestionado acerca das pessoas com as quais vai querer partilhá-las. Como as vai identificar? Através do endereço de e-mail.Existem outros sites que permitem a utilização de palavras-passepara proteger a sua conta de olhares mais curiosos.

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SOFTWAREPARTILHE OS SEUS FICHEIROS

USE UMA WEBCAM

P: Posso partilhar os vídeos que gravei coma minha câmara digital?

R: Se não possuir nenhuma câmara defilmar, não desespere. Nem só os vídeos

captados por estes equipamentos podem serpartilhados online. Felizmente, hoje em dia,tanto os telefones móveis como as câmarasfotográficas digitais oferecem aos utilizadores aoportunidade de fazerem pequenos vídeos,com qualidade suficiente para serem colocadosna Internet e partilhados com terceiros. Talcomo acontece com as fotos, a partilha devídeos é muito fácil, e o que não falta por aísão sites que oferecem espaço para armazenar e

MOSTRE OS SEUS VÍDEOS AOS AMIGOSDicas e truques que o ajudarão a disponibilizar as suas obrascinematográficas online

mostrar as suas criações ao mundo. OYouTube é o mais popular de todos, masexistem outros, como o Google, o MySpace eo PhotoBucket.

P: Qual é o melhor formato para gravar umvídeo para depois colocá-lo no YouTube?

R: Um dos pontos positivos do YouTube(www.youtube.com) é que este aceita

Não necessita de ser um especialista, nem precisa de muitatecnologia para colocar os seus vídeos online. Se nãopossuir uma câmara de filmar nem tiver um telefone móvelcapaz de gravar vídeos, existem sempre as webcams. Claroque o facto de a sua câmara estar ligada ao seu PC acabapor restringir o que pode filmar, mas, se o que pretende é,por exemplo, mandar um beijinho e dizer adeus a algunsfamiliares ou amigos, então este equipamento é perfeito. No Facebook, entre na sua conta e aceda aos vídeos. Aquiexistem duas opções que lhe permitem partilhar vídeo.Poderá gravar um vídeo com a sua webcam ou fazer oupload a partir de um disco rígido. Seleccione a opção dawebcam e prepare-se para gravar. Assim que estiver pronto,carregue no botão Gravar, e depois no Stop quando estiversatisfeito com o resultado. Veja o vídeo antes de fazerupload para se certificar de que o resultado final éaceitável. Assim que o seu vídeo estiver gravado, poderáainda editá-lo e alterar as definições de privacidade, seassim o desejar.

Pré-visualize o seu vídeo antes de fazer upload e grave uma cópia

Poderá fazer o upload de vídeos gravados com váriosaparelhos, desde telefones móveis a máquinas fotográficas

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PRIVACIDADE NO YOUTUBE

Não há nenhuma necessidade de andar preocupado relativamente aquem anda a ver os seus vídeos no YouTube. Só tem de indicar queestes podem ser visualizados por um círculo restrito de pessoas. Sequiser manter um vídeo privado, então este só conseguirá ser vistopelas pessoas cujos contactos estiverem na lista de permissões. Paraeste efeito, terá de criar uma lista de contactos dentro da sua conta.Cada pessoa que adicionar à sua conta irá receber um convite. Logoque esta aceitar o convite e subscrever a sua conta, poderá acederaos vídeos que decidir partilhar. Ligue-se à sua conta e escolha Edit Link, que se encontra por baixo deum dos seus vídeos. Em Broadcasting and Sharing Options verifiquese a opção Private está seleccionada. É agora que deverá escolher oscontactos que poderão ver os seus vídeos. Guarde as alterações. Oscontactos que seleccionou vão receber um e-mail a notificá-los quecolocou online um vídeo que gostaria que eles vissem.

diversos formatos de vídeo.Independentemente de ter gravado o seu vídeocom o iPhone, com uma câmara digital,telefone móvel, ou câmara em miniaturadeverá conseguir fazer o upload do seu ficheiropara este espaço, sem qualquer problema.Entre os diversos formatos aceites está o 3GP,o MP4 e o AVI.

P: Só queria colocar online uma parcela deum vídeo. Como posso editá-lo antes de

fazer o upload?

R: O Windows traz um pequeno programade edição de vídeo que se chama Windows

Movie Maker. Pode abrir o seu vídeo nesteprograma, fazer os cortes que pretende e

remover as partes desnecessárias. Se se sentirespecialmente criativo, poderá tambémadicionar títulos e aplicar alguns efeitos detransição. Assim que tiver alterado tudo o quepretende, guarde o vídeo e faça o upload parao YouTube.

P: Gravei alguns vídeos em alta definiçãocom a minha câmara. Vou conseguir fazer

o upload destes vídeos para o YouTube?

R: Poderá fazer o upload destes vídeos damesma forma que faz com outros vídeos.

No entanto, apesar de o upload ser garantido,o YouTube não consegue que este fiquedisponível em alta definição. Para que o seuvídeo tenha boas hipóteses de ser disponibilizado em alta definição, deverá

assegurar-se de que tem o formatorecomendado: H.264, MPEG-2, MPEG-4;1,280x720; 44.1KHz Stereo MP3 ou AAC. Edeverá ter a frame rate original, até 2 GB detamanho, e não mais de 10 minutos deduração.

P: Como é que evito que estranhos façamcomentários estúpidos ao meu vídeo ou

sobre a minha família. Lemos comentáriosrealmente ofensivos nestes espaços…

R: Poderá impedir que estranhos visualizemo seu vídeo tornando-o privado. De

seguida, poderá especificar quem pode, ounão, ver o seu vídeo. Desta forma, impedirá ostais comentários. Em alternativa, poderáautorizar os comentários, mas seleccionar umaopção que indica que estes só serão exibidosonline após a sua aprovação. Ou seja, sódepois de os aprovar é que estes serãopublicados no YouTube. Para este efeito, sigaaté My Vídeos e clique em Edit Video Info.Torne os seus vídeos privados para que apenas os familiares e amigos consigam visualizá-los

O Windows Movie Maker permite-lhe efectuar algumaspequenas edições de vídeo

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SOFTWAREPARTILHE OS SEUS FICHEIROS

UPLOAD POR FTP

Apesar de existirem dezenas de sites quepermitem a partilha de vídeos e fotos, a grandetendência continua a ser enviar este tipo deconteúdo por e-mail. Este acaba por ser umcomportamento normal, até porque a processode troca de ficheiros mais comum para quemtem um PC passa pelo uso do e-mail. Oproblema é que alguns ISP impõem limitesrelativamente à dimensão das mensagensenviadas e recebidas pelos seus servidores. Seuma mensagem for demasiado grande, devidoprovavelmente a um anexo “pesado”, o que vaiacontecer é que ela vai voltar para trás comuma mensagem de não enviada.O Hotmail permite-lhe enviar e-mails até 10MB. Ainda assim, sempre que for possível, émelhor utilizar a compressão de ficheiros de

PARTILHE GRANDES DOCUMENTOSSe está a pensar divulgar online ficheiros de grandes dimensões, háalgumas coisas que precisa de saber

forma a reduzir a dimensão dos mesmos, antesde os partilhar por e-mail com alguém. Amelhor forma de fazer isto é agrupar todas asimagens que pretende enviar, colocá-las numapasta, carregar com o botão direito sobre esta e

seleccionar Enviar para, Pasta Comprimida.Componha o seu e-mail como habitual e deseguida anexe o ficheiro zipado. Assim quechegar ao destinatário, este só necessita deabrir esta pasta e ver as fotos que ela aloja.

Uma das melhores formas de partilhar ficheiros, especialmente se estes forem de grandesdimensões é por FTP, ou File Transfer Protocol. Este método é usado para transferir ficheiros deum computador para outro. Um dos computadores actua como cliente, enquanto o outro funcionacomo servidor. O servidor é aquele para o qual os ficheiros estão a ser transferidos ou a partir doqual estão a ser descarregados.Quando estiver a usar um FTP para aceder a ficheiros que estão noutro computador vai ter deutilizar o prefixo ftp:// em vez de http://. É possível usar um browser como o Internet Explorerpara aceder a um site FTP, mas aconselhamos a usar um software específico. Existem imensosprogramas gratuitos disponíveis, entre os quais destacamos o simples e funcional FileZilla(www.filezilla-project.org).No que toca a sites de armazenamento FTP, o mais provável é que o seu ISP lhe tenha facultadoalgum espaço de armazenamento. Enquanto assinante do serviço de aceso à Internet poderáaceder a este espaço via FTP, mas irá provavelmente necessitar de um nome de utilizador e deuma palavra-passe. Use este espaço para carregar ficheiros via FTP. Os seus amigos e familiarespodem depois fazer o download destes mesmos ficheiros também através do FTP. Naturalmente,terá de se certificar que lhes forneceu o endereço de FTP e a password, se necessário.Se o seu ISOP não lhe deu qualquer espaço FTP, existem inúmeras companhias online queoferecem este serviço. Por exemplo, em www.drivehq.com/ftp poderá usufruir de 1 GB de espaçogratuito.

Coloque as imagens dentro de uma pasta e comprima-a antes de as enviar por e-mail. Os seus amigos que têm pouca largura de banda vão agradecer

ESPAÇO DE ALOJAMENTOSe tiver uma conta de webmail como o Gmail, o

Yahoo ou o Hotmail terá algum espaço dearmazenamento online disponível. Para os

utilizadores do Hotmail, estamos a falar de 25 GB;para os assinantes do Yahoo, o espaço é ilimitado.

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Os ficheiros de vídeo são habitualmentegenerosos em termos de dimensão física. E sepensarmos que são um tipo de ficheiro muitocomum nos nossos discos rígidos, não será deadmirar que sejam responsáveis pela ocupaçãode uma grande percentagem da capacidadetotal da drive. Por outro lado, e devidoprecisamente ao seu tamanho, tornam-se porisso nos principais candidatos a seremeliminados quando o objectivo é libertarespaço em disco. No entanto, existe umaalternativa menos drástica e que envolve aoptimização da biblioteca da vídeos,reduzindo o tamanho destes em termos dememória sem que isso implique aplicar umagrande compressão.Para começar, precisa do MediaCoder(http://mediacoder.sourceforge.net). Este nãoé um programa específico para o tipo de

REDUZA A DIMENSÃO DOS FICHEIROS DE VÍDEOUse o formato MKV para diminuir o espaço ocupado em disco pelosseus vídeos sem sacrificar a qualidade da imagem

SOFTWARE

HARDWARE QUE SUPORTA MKV

A QUANTIDADE DE COMPRESSÃOE PERDA DE QUALIDADE

TAMBÉM DEPENDE DACODIFICAÇÃO DO FICHEIRO MKV

ficheiro que vamos usar, mas é um excelenteconversor de vídeo.

FORMATO MATROSKAOs ficheiros MKV (formato container demultimédia Matroska) são ficheiros de vídeo queutilizam um container de compressão open--source. Este formato não só permite reduzirbastante o espaço ocupado em disco por este tipode ficheiros, como também dispõe de algumasespantosas funcionalidades multipista paravídeos com mais do que uma faixa de som,legenda ou ângulo de vídeo. Na medida em queo formato Matroska é um container, pode tomardiversas formas, dependendo dos codecs usadospara a criação. Dependendo ainda do materialque servir de fonte, poderá ser capaz de obteruma redução de até 80 por cento sobre o ficheirooriginal. De facto, e no caso dos ficheirosMPEG-2, ganhará certamente 80% face aotamanho original. A quantidade de compressão eperda de qualidade também depende dacodificação do ficheiro MKV, pelo que seaconselha a utilização de um codec como oH.264 em detrimento do JPEG para se obteremmelhores resultados.Existe um único senão – o formato MKV nãoé grandemente suportado pelos leitores demedia. Apenas um pequeno número deaplicações é capaz de lidar com ele, masexistem cada vez mais fabricantes de hardwaree software a adoptar este formato. Por isso, se estiver a pensar em converter a sua colecção de vídeo para ficheiros MKV,esta é a altura certa.

Enquanto os leitores de media comuns, tais como a PlayStation 3, a Xbox 360 e oscomputadores com Windows Media Center, não suportarem o formato MKV,existem leitores de Blu-ray e de DivX que já o fazem. De facto, os fabricantes dehardware cada vez mais incluem nos seus produtos suporte para o formatoMatroska e, se esta tendência continuar, o futuro será brilhante para quem gostade ter hardware na sala capaz de lidar com vídeo, como é o caso das já referidasconsolas.Neste momento, o LaCinema Black Max Media da LaCie e o leitor de Blu-ray BD370da LG suportam ambos ficheiros Matroska. Deste modo, poderá converter os seusvídeos para este formato mais leve e reproduzi-los no conforto da sua sala.

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CONVERTA OS SEUS VÍDEOS COM O MEDIACODER

01A forma mais simples de obter o MediaCoder é ir ao sitehttp://mediacoder.sourceforge.org e fazer o respectivo download. O programa não

serve apenas para os ficheiros MKV; também poderá ser útil para fazer a conversão deficheiros entre outros diversos formatos.

03Clique no separador Video e mude o Container para Matroska de modo a ter a certezade que o formato a exportar será o MKV. Altere o codec na lista Format, definindo-o

como H.264. Para obter melhor qualidade na compressão, aumente a bit rate de saída.

05Assim que estiver satisfeito com os resultados de output, clique em Actions, StartTranscoding ou prima F5. A renderização de vídeo pode ser um processo pesado para o

CPU, demorando algum tempo até terminar. Para não perder tempo desnecessariamente,não faça mais nada entretanto.

02Poderá arrastar os ficheiros para o topo da área de trabalho à esquerda ou usar obotão Add. O MediaCoder suporta produção batch, o que quer dizer que pode adicionar

diversos ficheiros ou até mesmo uma pasta cheia de ficheiros de vídeo.

04São muitos os vídeos que têm um som de baixa qualidade. Mas também podeacontecer o som estar codificado com uma bit rate elevada, o que se traduz num

desperdício de espaço. Reduza a bit rate no separador Audio e altere para MP3 ou Vorbis demodo a manter uma excelente compressão.

06Nem todos os leitores de media suportam ficheiros Matroska; pelo menos, não até oformato se tornar mais normalmente aceite. Felizmente, o VLC Player

(http://videolan.org/vlc) faz um fantástico trabalho na leitura deste formato de vídeo,reproduzindo-o sem falhas.

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O Wi-fi oferece-lhe a oportunidade de estaronline em qualquer ponto da sua casa, semque haja preocupações com cabos ou adereçosdo género. No entanto, este sistema está longede ser aquele que traduz maior confiança.Existem inúmeros factores que podem reduzira estabilidade deste tipo de ligações. Porexemplo, o seu sinal wireless pode serfortemente afectado pela estrutura da sua casa.Quanto mais paredes existirem entre o seurouter e o dispositivo a partir do qual se está aligar, maior é a degradação do sinal. Estemesmo sinal pode inclusive ser quebradodevido à existência de aparelhos eléctricos nasredondezas, como telefones sem fios, porexemplo. Uma das formas de contornar estes problemasligados ao wireless é recorrer sempre a umcabo Ethernet, ligado ao seu modem router,no entanto, neste caso, diga adeus à ligaçãosem fios e às vantagens de mobilidade que estalhe oferece. Este nosso conselho até podeparecer antiquado ou mesmo desajustado dasnovas tendências, mas na realidade só o usodeste cabo é capaz de lhe garantir uma ligação

à Internet controlada, mais rápida e maisestável. Experimente. Se conseguir arranjar umbom compromisso com a instalação de cabosque tem em casa, verá que, apesar de menoscómoda, o acesso com fios acaba sempre porcompensar no que à qualidade de acesso.

ALTERE O SERVIDOR DNSExiste uma outra forma de acelerar a sualigação: usar um servidor DNS alternativo.Todos os computadores que estejam ligados àInternet têm um endereço de IP específico,composto por uma série de números que nãosão exactamente fáceis de memorizar, por isso,usamos no dia-a-dia os URL, comowww.pcguia.pt. Mas para que isto funcione énecessário que haja um Domain Name Server(DNS) que traduza este número.O servidor DNS que estiver a usar vai ditar odesempenho da sua ligação à Internet.Porquê? Porque quanto mais depressa eledesempenhar a sua tarefa de tradução, maisdepressa as páginas serão carregadas no seubrowser. A maior parte dos utilizadores usa oservidor DNS fornecido pelo seu ISP

EXPLORE O SEU ROUTERAltere as configurações do seu DNS, e determine que processos têmprioridade no uso da largura de banda, para optimizar a velocidade dasua ligação à Internet

REDES

LEVE O OPENDNS ATÉ AO PRÓXIMO NÍVEL

01Registe-se em www.opendns.com para monitorizar oseu consumo de Internet. Poderá aceder a vários

tipos de detalhes. Como foi usada a sua ligação e que sitesforam visitados são alguns dos dados facultados.

02O sistema de filtragem de conteúdos tem por base ograu de sensibilidade escolhido, pelo que este pode

servir para impedir que alguns sites não desejados sejamexibidos no seu browser.

03Use o separador Shortcuts para criar uma pequenapalavra que pode ser usada como endereço Web. Por

exemplo, crie a palavra Mail e associe-a awww.hotmail.com. Desta forma, ficará com um link rápidopara o Hotmail.

PALAVRAS-PASSE PERFEITASSe quiser poupar tempo a conseguir um bom nível

de protecção aproveite sites como o PerfectPassword Generator

(www.grc.com/passwords.htm).

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REDES

(Internet Service Provider). Porém, estes nãosão necessariamente os melhores e nada oimpede de procurar uma alternativa maisrápida.

COMO SE MUDA DE SERVIDORSe quiser usar um servidor DNS diferente, dêuma vista de olhos em www.opendns.com. Érápido, estável e consegue oferecer-lhe ganhosem termos de desempenho. Não seránecessário instalar qualquer tipo de software.A única coisa que realmente precisa de fazer éalterar os servidores de DNS que estão a serusados pelo seu router. É um processo simples. Tem de abrir o programa deconfiguração do seu router e usar208.67.220.222 e 208.67.220.220 comoservidor DNS principal e secundário,

1 SELECCIONE A ACTIVIDADEA configuração do QoS é bastante simples. Basta assinalaras caixas que se encontram junto das actividades às quaispretende dar prioridade no acesso à sua largura de banda.

2 NÃO EDITE AS PORTASNão se preocupe em introduzirinformação acerca das portas. Aconfiguração que vem predefinida éaquela que vai ser usada. Só terá deintroduzir os números das portas, se tiveralocado actividades Web específicas aessas mesmas portas.

3 ESTABELEÇA AS REGRAS São aqui exibidas as actividades maiscomuns. Poderá criar regras QoS de raiz, seexistir um programa ou protocolo específicoao qual pretende dar prioridade.

4 FILTRAGEM DE DISPOSITIVOSAlguns routers vêm já com acapacidade de filtrarem dispositivosatravés do seu MAC address. Destaforma, poderá especificar queaparelhos podem, ou não, ligar-se àsua rede.

respectivamente. Antes de alterar seja o que for, aponte numpapel o servidor DNS do seu ISP, para o casode alguma coisa correr mal, ou ter de voltar ausá-lo no futuro. Siga atéwww.opendns.com/start/computer.Dependendo do fabricante e do modelo doseu router poderá eventualmente controlar aforma como a sua largura de banda é usada.Procure uma funcionalidade chamada Qualityof Service, ou QoS no programa deconfiguração do seu router. Existem pelomenos duas áreas da sua largura de banda quevai poder gerir: as velocidades de download eupload. Nem todos os routers permitemconfigurar estas suas áreas, por isso, verifique oque o seu aparelho realmente lhe permitefazer.

PRIORIDADES NA BANDA LARGAO uso do QoS não vai acelerar a sua ligação àInternet. O que este lhe permite fazer éestabelecer uma série de prioridades relativasao uso da largura de banda que temdisponível. Alguns routers permitemestruturar tudo isto a partir do nome doprograma. Por exemplo, se for um utilizadordo Skype poderá querer assegurar que ospacotes de dados relativos ao VOIP têmprioridade sobre todos os outros, de forma agarantir qualidade na ligação de voz. Emalternativa, se o stream de vídeo for umafuncionalidade importante para si, podedefinir que este tem prioridade sobre o uso delargura de banda face aos restantes programasou processos, conseguindo desta forma umaleitura de vídeo com uma qualidade garantida.

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O fenómeno das redes sociais instalou-sedefinitivamente em Portugal, e espaços como oFacebook, o MySpace ou o Twitter operam cadavez mais como locais populares onde as pessoaspodem conviver ou simplesmente manter-se emcontacto com amigos.De facto, as redes sociais podem ser deverasimportantes para procurar amigos com os quaisjá não fala há muito tempo, ou simplesmentesocializar com pessoas que partilhem os seusinteresses, independentemente do local ondeestas se encontrem. O grande problema destesespaços é a segurança, ou melhor a privacidadede cada um.Por defeito, parte da informação que aparece noseu perfil aparece disponível e visível para todosos utilizadores, motores de pesquisa e outrosWeb bots. Decerto já percebeu que o Facebookaparece frequentemente nos resultadosapresentados pelos motores de pesquisa quandoprocura por uma pessoa. O mesmo é válido paraentradas no Twitter ou outro tipo de mensagens.Os amigos que se liguem a si através destas redestêm acesso a mais informação do que osrestantes membros, mas mesmo as sub-redespodem conseguir mais dados seus do queaqueles que gostaria de tornar públicos. Agrande maioria dos utilizadores revela

PROTEJA A SUA PRIVACIDADEEis como pode socializar online sem revelar muita informação pessoal ao resto do mundo

REDES

REFORCE A PRIVACIDADE NO FACEBOOK

01Entre no Facebook e escolha Amigos, Todos osAmigos. Remova pessoas que não conhece ou que não

queira que tenham acesso à sua informação.02Escolha Aplicações, Editar Aplicações. Para apagar

aplicações que não pretende só terá de carregar emApagar.

03Escolha Definições, Definições de Conta e siga até aoseparador Redes. Abandone as redes com as quais já

não interage regularmente.

informação suficiente para um amigo commenos escrúpulos ou outro qualquer contactoconseguir roubar-lhe a identidade. É importanteter sempre presente que a informação que revelaneste tipo de espaços deve ser restrita e avaliar otipo de dados que tornou públicos mesmo aosseus amigos. Avalie bem os utilizadores queaceitou e negue o acesso àqueles que poderãonão ser de confiança. Crie antes uma rede comaqueles amigos com os quais interagefrequentemente e tem mais confiança.

APLICAÇÕES DIVERTIDASA maior parte das redes populares incluitambém uma oferta vasta de aplicaçõesdivertidas, questionários ou jogos para os seusutilizadores. Estas soluções são maioritariamentedesenvolvidas por terceiros e pedem quasesempre acesso à lista de amigos e a informaçãode perfil. Verifique a política de privacidade dasaplicações que usa e remova aquelas que não sãoseguras.A sua informação pessoal pode ainda ir parar amãos de terceiros através de redes que existemno Facebook. Estamos a falar de redes quereúnem amigos da universidade, amantes deuma raça de cães, de temáticas como fotografiaou cinema, entre outros exemplos.

Por definição, os membros dessas redes ganhamos mesmos privilégios de acesso ao seu perfil queos amigos, por isso é capaz de ser boa ideiarestringir o número de redes das quais faz partee avaliar as temáticas nas quais se está a registar.Siga o nosso passo a passo para perceber comopode restringir amigos, aplicações e redes noFacebook.Recomendamos que explore as políticas deprivacidade de cada uma das redes e não asassine de olhos fechados, ou seja, por impulso.O Facebook, por exemplo, possui um centro deprivacidade bastante completo e simples deperceber. Por exemplo, se não quiser serencontrado no Facebook por antigos colegas deescola escolha Pesquisa, em ConfigurarPrivacidade e coloque o seu perfil visível apenasa amigos.

OUTRAS REDESNós focámos os nossos exemplos no Facebook,dado o sucesso em Portugal. No entanto, estesmesmos princípios e estas mesmas regras podemser aplicadas a outras redes sociais, ainda que asconfigurações possam deferir um pouco. Porexemplo, para alterar as definições deprivacidade no MySpace terá de se autenticar eseguir até My Account, Privacy. Poderá optar

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por se manter invisível, mesmoquando está online, ou trancar oseu perfil a todos os membrosque não façam parte da lista deamigos. A lista de bloqueiospermite-lhe bloquear utilizadoresespecíficos.Tal como acontece no Facebook,existem milhares de aplicaçõesdisponíveis no MySpace queapresentam diferentes níveis deconfiança e credibilidade. EmMy Account, Applicationspoderá bloquear aplicações nasquais não confia especialmente.Poderá também bloquearaplicações que ainda não tenhaadicionado, desta formaconseguirá impedir que estasconsigam ter acesso às suas fotos,contactos ou dados.O Twitter tem muito poucasopções de privacidade. Pordefinição, todos os utilizadores e

motores de pesquisa podem teracesso a todas as actualizaçõesfeitas por si, seja através docampo de pesquisa do Twitter,seja através de uma busca peloseu perfil.A boa notícia é que pode protegeros seus updates para que apenasos seus seguidores e as pessoas queaprovar possam visualizá-los. Parafazer isto terá de se autenticar eescolher Settings, Account eescolher Protect my updates.Clique em Save. Ao proteger osseus updates está a melhorar a suaprivacidade, mas a reduzir a suavisibilidade. Neste caso terásempre de pesar os prós e oscontras e ver se prefere manter asua informação mais segura e assuas actualizações numa redemais fechada, ou abrir o seu perfila todos e os seus comentáriostambém.

1 PERFIL Clique aqui para especificar quempoderá aceder às diferentes partesdo seu perfil, desde a informaçãomais básica aos dados pessoais,fotos e vídeos. Poderá escolher abriro seu perfil apenas a amigos, redes,amigos de amigos, ou a todos.

2 PROCURANeste espaço poderá especificar quepessoas poderão encontrar o seu perfilatravés de uma pesquisa no Facebook e quetipo de informação pode ser exibida no seuperfil público sempre que for encontrada.

3 DEFINIÇÕESDE PRIVACIDADEPara aceder às definiçõesde privacidade, entre noFacebook e escolhaDefinições, seguido deDefinições de Privacidade.

5 FEED DE NOTÍCIASE MURALEste espaço ajuda-o a controlaronde ficam as suas actualizaçõesde notícias e onde aparecem osposts dos amigos.

4 LISTA DE BLOQUEIOPara impedir que um utilizador possa teracesso ao seu perfil e interagir consigo,introduza o nome de utilizador dele eclique em Bloquear. Poderá removerpessoas da sua lista de bloqueio clicandoem Remover, junto ao nome.

6 APLICAÇÕESClique aqui e siga até aoseparador Definiçõespara indicar que tipo deinformação édisponibilizada àsaplicações que possuiactivas. Por definição amaioria do seu perfilaparece disponível àsaplicações.

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As máquinas fotográficas digitais, sejam elasSLR topos de gama ou compactas, estão tãoomnipresentes nas nossas vidas que hoje emdia se tiram mais fotografias do que nopassado. Embora a maior parte destasimagens retrate simples momentos vividos,algumas delas são especiais – daquelas quenunca nos cansamos de ver.Apesar do aumento do número de fotografiastiradas, muitas pessoas guardam-nas no discorígido do computador ou deixam-nas ficar no

cartão de memória. Com a existência de umaimpressora fotográfica, contudo, aspossibilidades aumentam substancialmente.Trata-se de um dispositivo no qual vale apena investir quando se têm várias fotos pararecordar e quando isso implica ligar o PC oulevar o portátil para todo o lado para asmostrar ou recordar. Imprimindo-as, não sóse torna bem mais simples mostrá-las àfamília e amigos, como também se podeemoldurá-las e espalhá-las pela casa.

ESCOLHA A IMPRESSORA CERTAPARA AS SUAS FOTOS

Leia os nossos conselhos antes de fazer a sua opção para não correro risco de ficar desapontado com a compra

HARDWARE

ALIMENTADORA maior parte das impressoras será capaz deimprimir todos os tamanhos, desde 4 x 6polegadas (101,6 x 152,4 mm) até A4, usando oalimentador padrão. Algumas poderão ter umalimentador dedicado para tamanhos de papelmenores ou incluir um adaptador para aimpressão em CD ou DVD. As impressoras A3também estão disponíveis no mercado, mas a umpreço muito superior. TINTEIROS

Tinta de qualidade produzirá impressões fotográficascom qualidade, pelo que deverá sempre escolhertinteiros OEM para a sua impressora. O sistema detinteiros separados permite reduzir o desperdício detinta. Recomenda-se a utilização de, pelo menos,quatro tintas, apesar de seis ser o ideal para obterresultados perfeitos.

LEITOR DE CARTÕES E LCDUm leitor de cartões e um ecrã LCD devemfazer parte da impressora. Deste modo,poderá imprimir sem ter de usar o PC. Asopções de edição de imagem variam deacordo com cada impressora, mas deveráser sempre capaz de cortar imagens ou deescolher várias de uma só vez para imprimirde seguida.

LIGAÇÃO AO PCA sua impressora será capaz de seligar ao computador através daporta USB. No entanto, a maiorparte dos modelos actuais nãoinclui o cabo na caixa, tendo de sero utilizador a comprá-lo emseparado. Se tiver uma ligação semfios, tanto melhor, pois será maisfácil usá-la e partilhá-la.

INFRAVERMELHOS/BLUETOOTHAlgumas máquinas fotográficas digitais podem enviarimagens directamente para a impressora. É o caso dasmáquinas e impressoras Canon, que usam PictBridge.Também poderá ser capaz de enviar imagensdirectamente do telemóvel para a impressora.

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HARDWARE

No entanto, nem sempre é fácil atingir umaboa qualidade de impressão, e a verdade é quemuitas pessoas ficam desapontadas com osresultados na primeira vez que imprimemfotos. O grande problema tem que ver com ofacto de uma impressora poder imprimirmuito bem o texto ou imprimir muito bem asimagens, mas nunca as duas coisas. Se optarpela impressora certa poderá, contudo, ter emmãos um equipamento que seja perfeitamentecapaz de lidar com ambas as tarefas e quepoderá durar vários anos.Um aspecto que deverá desde já ter em contaé o facto de muitos fabricantes usarem omesmo modelo de negócio das lâminas debarbear: paga um preço baixo à cabeça pelaimpressora mas depois gastar uma somaconsiderável de dinheiro na substituição dosconsumíveis ao longo do tempo de vida útildo equipamento.

ASPECTOS A TER EM CONTAApesar de parecer uma boa ideia gastar apenas30 euros numa impressora fotográfica, estapoderá afinal ser uma falsa questão: ou omodelo é de qualidade inferior ou o preço dosconsumíveis será muito elevado (ou ambos).O nosso conselho é simples. Invista um poucono momento da compra e opte por umequipamento bem construído e que apresenteum leque de características interessantes,nunca esquecendo os custos de exploração.Se apenas quiser imprimir fotos, então deveráconsiderar a aquisição de uma impressoraexclusivamente dedicada ao tratamento defotografias. Já se o texto for dominante nassuas impressões, então deverá optar por ummodelo mais genérico. Uma boa impressoragenérica deverá possuir um sistema de tinteiropreto separado para tratar o texto e de vários

tinteiros de cor para processar as imagenscorrectamente no papel. Já uma impressorafotográfica deverá dispor de um único tinteirode preto mas terá sempre que ter tinteirosdedicados (ciano e magenta fotográficos) queajudam a conferir uma tonalidade mais rica euma saturação melhor às impressões.Para obter os melhores resultados, escolhauma impressora que use pelo menos quatrotinteiros, a saber: preto, ciano, magenta eamarelo. Alguns modelos mais baratos apenastêm três tinteiros, criando neste caso o pretoatravés da mistura de todas as cores. Esteprocesso não só cria uma tonalidade horrível,com pretos bastante esverdeados, comotambém gasta imensa tinta.De modo a manter os custos baixos procureuma impressora que use tanques de tintasindividuais, em vez de uma impressora querecorra a um conjunto de vários tinteiroscomum. Apesar de ser normal desgastar astintas numa proporção idêntica, que é aliás

um argumento de alguns fabricantes querecorrem ao sistema de tinteiros comuns, comtinteiros individuais poderá substituir apenasa unidade que está vazia sem prejuízo dasrestantes unidades, que poderão ainda ter umresto de tinta aproveitável. Isto acontecemuito nos casos em que se imprimem muitasfotos com uma determinada tonalidade oucom uma cor dominante. Se o tinteiro forcomum, caso falte uma tinta, terá de o deitarfora mesmo que as outras cores ainda estejamlonge de estarem terminadas, o que resulta emdesperdício de dinheiro.A cabeça de impressão também é um pontofundamental na escolha – recorde-se que éresponsável pela transferência da tinta dotinteiro para o papel. Ao longo da utilizaçãoela é submetida a um trabalho árduo, por isso,existem fabricantes que defendem que deveser mudada sempre que se muda de tinteiro.Neste tipo de impressoras, a cabeça deimpressão faz parte do próprio tinteiro – é

ACESSÓRIOS DE IMPRESSÃO

Tenha em atenção que,em matéria deorçamento paraconsumíveis,diferentes tipos depapel requeremquantidades variáveisde tinta para osmelhores resultados

Se analisarmos gota a gota, a tinta para impressoras é mais cara do que champanhe. Não é,pois, de espantar que muitos utilizadores prefiram poupar dinheiro, optando na maior partedos casos por tinteiros mais baratos ou pelo reenchimento dos tinteiros usados, sendo tudoisto sempre serviços prestados por terceiras empresas. No entanto, ao fazê-lo essesutilizadores estão a reduzir substancialmente a qualidade das impressões e poderão atécomprometer o funcionamento das cabeças de impressão. No caso dos tinteiros com chip,poderão nem sequer funcionar.Um truque pouco agradável para nós, consumidores, que os fabricantes de impressorasusam é fornecer a impressora com tinteiros que são ou curtos em volume, ou cheios apenasaté metade da capacidade. Alguns fabricantes chegaram a alterar o volume dos tinteirosusados em determinadas linhas, o que não quer dizer que tenham reduzido o preço.Experimente descobrir a capacidade em mililitros dos tinteiros que a sua impressora usa edepois faça as contas do custo por mililitro.

E mesmo que prefira a tinta OEM, não se coíba de fazer alguma pesquisa. Muitas vezes,comprar tinta na loja do fabricante fica muito mais caro do que recorrer a lojasindependentes online, ou até mesmo ao eBay. Mas não se esqueça de se assegurar de queestá a comprar a tinta certa para a sua impressora.

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HARDWARE

fácil identificar este sistema, pois basta repararse existe um circuito impresso na partesuperior do tinteiro.Algumas impressoras, contudo, sãodesenhadas para usarem a mesma cabeça deimpressão durante toda a vida. Isto permitetornar o preço dos tinteiros mais baixo, maspoderá levar à ocorrência de problemas,especialmente se deixar a impressora semtrabalhar durante muito tempo. Nesse caso, acabeça de impressão poderá ficar bloqueada.Apesar de ser possível executar uma rotina dedesbloqueamento a partir do programa degestão da impressora, este processo gastademasiada tinta e não garante que o bloqueioseja eliminado. Por isso, se vai dar umautilização muito pontual à sua impressorafotográfica, deverá ser melhor optar por ummodelo que use um sistema com substituiçãoda cabeça de impressão.Outro tópico fundamental é a tentação queexiste em comprar tinteiros que não sejam dofabricante da impressora ou recorrer a serviçosde reenchimento dos mesmos. Se quer tirar omelhor resultado possível das suas impressões(particularmente das suas fotos),recomendamos-lhe que se mantenha fiel aostinteiros recomendados no manual da suaimpressora. Não se esqueça de que osfabricantes de impressoras investem muitotempo no desenvolvimento da tinta que

melhor funcione com as suas impressoras e oseu papel.Ao usar tintas de terceiros, poderá nãoconseguir atingir os mesmos resultados ecorrerá até o risco de bloquear a cabeça deimpressão. No entanto, a maior parte dostinteiros OEM têm agora um chip especialque faz com que a impressora seja não sócapaz de aferir a sua autenticidade, comotambém de medir o volume de tinta. Dequalquer modo, os tinteiros de terceiros têmsempre a possibilidade de enganar aimpressora, fazendo-a pensar que está a lidarcom uma unidade genuína Mas, mesmoassim, poderá no final das contas ficar comum ou mais tinteiros em mãos que não sãoreconhecidos pela impressora ou que nãodeixam o software da impressora ver aquantidade de tinta que ainda resta.Outra recomendação que os fabricantes fazemé a utilização de papel dos próprios. Nestecapítulo somos um pouco mais liberais, e paraisso socorremo-nos dos vários testes em grupoa papel fotográfico que temos vindo a fazer aolongo dos anos, e que têm mostrado que nemsempre o papel do mesmo fabricante daimpressora é o melhor ou o que maisrecomenda. O nosso conselho é comprarvários tipos de papel à medida que vaiprecisando e experimentar até encontrar o seupreferido. No entanto, deverá privilegiar

aspectos como a saturação correcta das cores,o equilíbrio de contraste e, não menosimportante, mas muitas vezes ignorado, otempo de secagem da tinta.

O BÁSICO DA IMPRESSÃOEm suma, se procura uma impressorafotográfica dedicada escolha um modelo quetenha um sistema de tinteiros separados e quecontemple pelo menos quatro cores (ciano,magenta, amarelo e preto) ou, para obtermelhores resultados, seis cores (incluindoneste caso ciano e magenta fotográficos). Setambém precisar de imprimir texto, então aimpressora deverá ter um segundo tinteiro depreto dedicado a este propósito.Existem funcionalidades extra que à partidapoderão não parecer serem necessárias, masque permitirão na prática, por exemplo, evitarter de se ligar o PC para imprimir – é o caso doecrã LCD, que também permite modificar omenu de opções. De resto, a impressora deverácontar com um leitor de cartões econectividade por infravermelhos oubluetooth, de modo a ser capaz de imprimirdirectamente a partir de uma máquinafotográfica digital ou de um telemóvel.Impressoras que incluam um adaptador derede sem fios tornam-se mais fáceis de partilharcom a família e não terão de se colocarimediatamente ao lado de um computador.

BOAS COMPRAS

HEWLETT PACKARD D7260

Impressora para todos os propósitos, a D7260 é capaz deimprimir texto e fotos e, graças à dimensão do tinteiro,apresenta custos de exploração muito baixos. Esta HPrecorre a um sistema de seis tintas e ainda dispõe de umecrã sensível ao toque e de um leitor de cartões, tornando atarefa de imprimir num processo extremamente simples eeconómico.

n CATEGORIA ECONÓMICA n PREÇO 139 EUROS

EPSON STYLUS PHOTO RX685

Esta impressora fotográfica dedicada inclui um scanner.Deste modo, poderá não só digitalizar documentos comotambém recuperar fotografias mais antigas. Terá àdisposição seis tinteiros individuais que dão uma excelentereprodução de cores. O ecrã LCD, o leitor de cartões e aporta PictBridge simplificam os processos e evitam o PCpara imprimir. É compatível com os formatos CD e DVD.

n CATEGORIA GAMA MÉDIA n PREÇO 149 EUROS

EPSON STYLUS PHOTO 1400

Se pode gastar este dinheiro todo numa impressora, então queela seja A3. A qualidade de impressão da Stylus Photo 1400 éexcepcional e poderá imprimir directamente a partir dequalquer câmara graças ao suporte de PictBridge. O sistemade tinteiros individuais permite poupar dinheiro, apesar de ovolume de tintas ser curto. Contudo, as tintas são resistentesao desgaste, mantendo-se duráveis por 200 anos.

n CATEGORIA TOPO DE GAMA n PREÇO 399 EUROS

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TUDO SOBRE A GESTÃO DE DISCOS

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O espaço em disco é um problema muitoparticular que muito diz a todos nós,utilizadores de informática, e que ganha umamaior importância no que concerne aoscomputadores portáteis, uma vez quegeralmente possuem drives de 2,5 polegadascapazes de atingir limites mais baixos devidoàs conhecidas limitações da tecnologia.No entanto, nos últimos anos assistimos a umaumento da capacidade máxima doarmazenamento para sistemas portáteis, maisprecisamente de uns comedidos 80 GB ou120 GB para uns já razoáveis 500 GB. Poroutro lado, as unidades modernas tornaram-semais rápidas face às mais antigas.

NOVA VIDA PARA O WINDOWSA aquisição de um disco rígido novo para oseu computador portátil permitirá não sóprolongar a sua vida útil, como também é a

desculpa perfeita para reinstalar o Windows ecomeçar tudo de novo. Com o Windows 7 jádisponível, uma melhor e “maior” drivepermitir-lhe-á tirar melhor e maior proveitodo novo sistema operativo, o que se traduznuma experiência de utilização maisagradável.No entanto, a instalação do Windows éapenas o início da vida da sua nova drive. Com a capacidade extra disponível terá maior espaço para criar partições, de modo a separar os ficheiros de programasdos ficheiros de dados relacionados com ainstalação do sistema operativo. Irá ainda terespaço para construir um sistema dual bootcom outra versão do Windows, ou até mesmocom Linux, caso lhe agrade a mudança. Aliás, se optar pelo Linux é porque não teráproblemas em lidar com vários sistemasoperativos instalados em diversas partições.

ACTUALIZE O DISCO DO SEU PORTÁTIL

Um laptop antigopode ganhar umaalma nova com a

simplessubstituição dodisco rígido por

uma unidade nova,com maior

capacidade edesempenho

HARDWARE

1 DETALHE DO VOLUMETodos os dispositivos de armazenamento serão listadosaqui, bem como o seu estado actual e o sistema de ficheirosusado. As partições primárias contêm um ficheiro desistema, ao passo que as partições expandidas (ou unidadeslógicas) também contêm partições secundárias.

2 ESTADO DA PARTIÇÃOO separador colorido no topo de cadadrive exibe o respectivo estado. O azulsignifica uma partição activa saudável, opreto refere-se a espaço de disco nãoatribuído e o verde refere-se a umapartição expandida.

3 EXPANDIR/REDUZIR O VOLUMESe clicar no botão direito do ratosobre uma partição poderáescolher a opção Expandir ouentão Reduzir, que lhe permitemalterar o respectivo volume.Esta escolha dará acesso a umanova janela na qual serápossível introduzir o novotamanho pretendido para ovolume.

4 DETALHES DA DRIVEO sumário junto de cada disco indicao seu nome, estado da partição edimensão do volume.

5 GESTÃO DE COMPUTADORESPode aceder ao menu Gestão decomputadores de várias formas. NoVista e no 7 deverá simplesmenteclicar no botão direito do rato sobreComputador e escolher Gerir. No XP,deverá escrever compmgmt.msc nacaixa de diálogo Executar. Dentro deGestão de computadores poderáencontrar as ferramentas Gestor dedispositivos, Gestão de discos,Programador de tarefas e Fiabilidade e

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INSTALE E PARTICIONE A NOVA DRIVE

01A forma de aceder à baía onde se encontra o disco rígido do seu portátil depende domodelo. Geralmente está presa por alguns parafusos correctamente identificados no

fundo do chassis e basta removê-los para que a baía saia facilmente. Talvez seja precisodesaparafusar o apoio no qual se encontra montado o disco dentro da baía.

02Para se assegurar deque tem o sistema de

ficheiros correcto poderá optarpor formatar a nova drivedurante o processo deinstalação do Windows. Ponhao disco de instalação na driveóptica e faça o arranque.Deverá ser necessário entrarno BIOS do laptop pararedefinir a sequência de bootcorrectamente, ou seja, com adrive óptica em primeiro lugar.

03Poderá particionar adrive de acordo com

as suas necessidades querdurante o processo deinstalação, quer após este.Consulte as anotações acimaidentificadas para obter maisdetalhes acerca da Gestão dediscos. Não desespere –poderá encolher ou expandiras partições mais tarde.

04Não se esqueça dedesfragmentar a

unidade, especialmentedepois de instalar ou removerprogramas. Poderá Activar aescrita em cache no disco eActivar desempenhoavançado no separadorPolíticas, clicando para oefeito no botão direito do ratosobre o Gestor de dispositivose seleccionando Propriedadessobre as unidades de disco.

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Com processadores e chips gráficos a ficaremcada vez mais rápidos, o desenvolvimentorelativamente desleixado dos complicadosdiscos rígidos mecânicos tornou-se umagrande seca. É certo que os discos rígidosficaram muito maiores nos últimos anos, masa sua velocidade quase não aumentou. Comoresultado disso, podemos conseguir excelentesframe rates nos jogos, mas continuamos a terde esperar uma eternidade pelos aborrecidoscarregamentos dos níveis.Eis que o disco de estado sólido (SSD) faz asua aparição. Ao substituírem os discos rígidosconvencionais baseados em pratos magnéticosgiratórios, supunha-se que os SSD seriam apeça final do puzzle do desempenho do PC.Finalmente, o armazenamento ia beneficiar deuma electrónica cada vez mais pequena, maisrápida e mais barata que permitiria aosprocessadores e às GPU praticamenteduplicarem o desempenho e a capacidadeglobal a cada dois anos. Se a isso juntarmosmais fiabilidade, menos ruído e até um menorconsumo de energia, a adopção da tecnologiade estado sólido para o armazenamento seriade caras.Infelizmente, as coisas não se passaram

exactamente assim. Na verdade, a históriainicial da tecnologia SSD tem sido uma longadesilusão. Os SSD têm muitas vezesencantado de forma enganadora com apromessa de um fantástico desempenho forada caixa que rapidamente se transforma numadescomunal e gaguejante trapalhada com odecorrer da utilização. As coisas agravaram-sedevido à confusão causada pelas actualizaçõesde firmware e uma falta geral de transparênciarelativamente aos problemas que afligem osSSD e aos passos que estão a ser tomados parasaná-los.Em suma, actualmente, comprar um SSDparece uma perfeita lotaria. Não sabemos aocerto o que vamos obter em troca e se vaimanter-se a funcionar correctamente. Cientesdisso, o que tem travado a tecnologia dearmazenamento de estado sólido? O que está aser feito a esse respeito e quando será seguromudar para o estado sólido?Para compreender os motivos pelos quais osSSD têm sido ligeiramente imprestáveis, épreciso analisar os pontos fracos da memóriaflash que fornece o armazenamento. Oprimeiro problema deriva do estranho facto dea memória flash se desgastar com o uso. Se

O PROBLEMA DOS SSDPorque é que tantos SSD sofrem de umdesempenho tão mau? A PCGuia investiga etem esperança num futuro mais risonho…

HARDWARE

DÊ UM TRIM AO SEU SSD

escrever e apagar dados de uma célula dememória flash muitas vezes, esta acabará pordeixar de responder. A típica memória celularmultinível, como a utilizada nos SSD deconsumo, tem uma esperança de vida deaproximadamente 2000 a 10 000 ciclos deescrita e apagamento.A solução é o chamado “nivelamento dodesgaste”. A ideia consiste na gestãointeligente das células disponíveis. O chipsetcontrolador do disco monitoriza a utilizaçãodas células e ajusta os pedidos de escrita eapagamento com a finalidade de distribuir odesgaste uniformemente. A questão é que, natentativa de manter as células de memória emboas condições, conjuntos de dados utilizadoshabitualmente podem ter de ser desviadosregularmente dentro da unidade.Por sua vez, isto traduz-se em actividade dodisco que não está directamente relacionadacom pôr e tirar dados da unidade. E issosignifica menos desempenho durante períodos

Como já explicámos, um dos maiores problemas que afectam o desempenho dos SSD envolve o preenchimento deblocos de memória com dados redundantes. Quando chega o momento de colocar novos dados nesses blocos, têmprimeiro de ser apagados antes de se poder enchê-los novamente. Tudo isso demora tempo, e tempo significadesempenho na terra dos SSD.Ora bem, poderá pensar que o próprio disco consegue resolver facilmente este problema. Basta eliminar primeiro osmalditos dados. Lamentavelmente, não é assim tão simples. Alguns destes dados redundantes são ocultados pelosistema de ficheiros do sistema operativo. Por outras palavras, o próprio SSD desconhece na realidade que se tratade dados inúteis até que chega o momento de escrever novos dados. Há a clara necessidade de uma solução ao níveldo sistema operativo.É precisamente isso que está a chegar na forma de um novo comando do disco conhecido por TRIM. Devendo sersuportado pelo Windows 7, embora possivelmente numa actualização em vez de fazer parte do lançamento, o TRIMtoma em consideração as necessidades dos SSD. Ao invés de manter o sistema de ficheiros actualizado, o TRIM enviauma mensagem ao disco para eliminar blocos consoante as necessidades. O inconveniente é que eliminar ficheirospode demorar mais tempo, mas, de uma maneira geral, o desempenho na escrita revela-se mais crítico. Dois dosprincipais fabricantes de controladores SSD, Samsung e Indilinx, anunciaram já a sua intenção de apoiar o TRIM. AIntel não confirmou se dá ou não o seu apoio, mas contamos que apanhe este comboio brevemente. O TRIM parece seruma funcionalidade essencial dos SSD para o futuro.

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de pico de actividade do disco.O outro grande problema envolve a mecânicado modo como os dados são escritos eguardados na memória flash. Basicamente, ascélulas de memória estão organizadas emblocos, normalmente com um tamanho de512 k. O problema é que sempre que sãoescritos dados, tal tem de ser feito em bloco,mesmo que a quantidade total seja muitoinferior a 512 k. Por outras palavras, mesmo

quando se escreve uma pequena quantidade dedados, talvez alguns k, é reservado um blocode memória inteiro. Isso está muito bemquando há montes de blocos disponíveis.Porém, quando não há, torna-se necessárioreutilizar blocos parcialmente cheios. E issorequer que o conteúdo de um bloco sejacopiado para a cache antes da adição dosnovos dados, voltando-se a escrever tudo nobloco em seguida. Que desilusão.Como se isso não fosse mau que chegue,geralmente os SSD actuais não apagam osblocos quando os dados são eliminados dosmesmos. Os blocos são simplesmentemarcados como disponíveis para escrita pelosistema de ficheiros. O apagamento sóacontece quando chega o momento de voltar aencher os blocos com dados. Tudo somado,temos a tempestade perfeita do acessogaguejante ao disco. Imagine que são pedidasmontes de pequenas escritas individuais nodisco. Cada uma delas pode ter de fazermalabarismos com todo o tipo de blocosparcialmente cheios e marcados para

eliminação. Queremos com isto dizer, pois,que é fácil de ver por que razão o desempenhodos SSD vai para “o galheiro” à medida que acapacidade diminui.Qual é, então, a resposta? Algoritmosmelhorados de nivelamento do desgasteajudam. O X25-M da Intel é um exemploilustrativo. Os primeiros exemplares dessedisco sofriam de uma rápida e um tantoterrível degradação do desempenho. A Intellançou desde então um novo firmware comum nivelamento melhorado do desgaste quefez um óptimo trabalho de limpeza dodesempenho. Quanto aos problemasrelacionados com os métodos de escrita eapagamento à medida que a capacidadediminui, há um certo número de diferentesesforços em várias fases de desenvolvimento,alguns mais eficazes do que outros. Mas amoral global é que a corrida está em curso eestão a ser feitos progressos. É perfeitamentepossível que de aqui a um ano, todas estasatribulações dos SSD não passem de umamemória distante.

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O Core i7 sempre foi rápido. Mas o melhorprocessador para PC da Intel também chegou aomercado com um preço que o tornou inacessívela muitos utilizadores. Isso deve-se ao facto de osprimeiros processadores Core i7 serem, narealidade, processadores de estações de trabalhodisfarçados de chips de topo de gama paracomputadores de secretária. Esta característicaera vantajosa para conseguir um desempenhomulti-thread. Porém, implicava um preçopunitivo graças a uma arquitectura deplataforma muito complexa. Aquilo por quetodos nós temos esperado é, pois, umaabordagem mais simples e acessível ao Core i7.Foi exactamente isso que a Intel apresentou comum novíssimo processador mainstream para PCque dá pelo nome de código de Lynnfield.Deriva da mesma microarquitectura Nehalemque forma a base dos Core i7 Bloomfieldlançados pela Intel no ano passado. Possui todasas funcionalidades essenciais do Core i7,incluindo um controlador de memóriaintegrado, HyperThreading e Turbo Boost. Emsuma, trata-se de toda a excelência do Nehalempara as massas.Mas tem também as suas característicaspróprias. Para começar, o processador encaixa

num socket novo e mais pequeno com menospinos do que o necessário para os processadoresBloomfield mais imponentes. Em vez de 1366pinos, o Lynnfield contenta-se com um poucomenos: 1156. Isto reflecte algumas dassimplificações no Lynnfield que acontecem porbaixo do pano, incluindo a perda de um dos trêscanais de memória do Bloomfield e o respectivobarramento QPI externo.No entanto, não deixe que isso o dissuada deconsiderar o Lynnfield. Ambas essasfuncionalidades destinam-se na verdade amelhorar o desempenho multi-socket emsistemas com mais do que um processador.Falamos nomeadamente de servidores e estaçõesde trabalho. Assim, o Lynnfield passa bem semelas. Além disso, o Lynnfield tem mais um oudois truques na manga capazes de deixarembaraçados os caros processadores Bloomfield,incluindo uma implementação muito maisagressiva da funcionalidade de overclockingautomático Turbo Boost da Intel.Se essas são as boas notícias, as más é que a Intelnão se poupou a esforços para tornar aintrodução do Lynnfield tão humanamenteconfusa quanto possível. Tendo em conta o seurecente anúncio da nova marca comercial de

processadores Core i5, poder-se-ia pensar que oLynnfield encaixa perfeitamente nesse espaço.Mas não, isso seria demasiado sensato.Felizmente para si, a PCGuia está aqui para lhedizer exactamente como tudo funciona e, maisimportante ainda, qual é ao certo o desempenhodo Lynnfield. Vamos a isso.Quais são os pormenores cruciais que seescondem por trás das manchetes dolançamento do processador? Comecemosprimeiro por fazer um breve resumo doalinhamento do modelo inicial e dasespecificações essenciais.À semelhança do Core i7 original, tambémconhecido sob o nome de código Bloomfield, oLynnfield é um processador de quatro núcleos a64 bits fabricado segundo o processo de silíciode 45 nm existente da Intel. Em termos dedetalhes arquitectónicos de baixo nível e desuporte do conjunto de instruções, trata-se deum chip derivado do Nehalem, sendo idênticoao Bloomfield. À data do lançamento, passarama estar disponíveis três chips baseados noLynnfield, dois Core i7 e um Core i5. Além dahabitual escala decrescente da velocidade dorelógio, o principal diferenciador é a presença deHyperThreading. A menos que o leitor se tenha

O CORE i5ESTÁ VIVOA PCGuia investiga a fundo os mais recentes processadores no mercado

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AS GRANDES EMPRESAS GOSTAMDE INVENTAR OS MAIS

DESCONCERTANTES NOMES PARAAS SUAS MARCAS COMERCIAIS

esquecido, consiste na capacidade de um úniconúcleo de processador enfiar dois threads desoftware em simultâneo. Os chips Core i7 têmesta funcionalidade, os Core i5 não. Temosassim oito threads para um processador Core i7e quatro para o Core i5.Todos os chips vendidos ao abrigo das marcascomerciais Core i7 e Core i5 gozam igualmenteda funcionalidade de overclocking automáticoTurbo Boost. Entretanto, a modesta marcacomercial i3, cujos primeiros exemplares vamosprovavelmente ver no fim do ano, continuará aprestar os seus serviços sem HyperThreadingnem Turbo Boost. Ainda que tal pareça claro,convém não esquecer que a chegada doLynnfield significa que a Intel vende agora chipsCore i7 baseados em dois sockets de processadordistintos e incompatíveis. Os Core i7 existentessão processadores LGA1366. Os chips Lynnfieldnecessitam do novo socket LGA1156.

Os sockets de processador são uma característicatão importante que é um disparate não garantirque os mesmos se reflectem na marca comercial.Mas como já vimos, não há nada de que osdepartamentos de marketing das grandesempresas de chips gostem mais do que inventaros mais desconcertantes e mais alucinantesesquemas de marcas comerciais imagináveis.É quase como se a AMD, Intel e Nvidiadisputassem uma competição secreta para verquem consegue arranjar a nomenclatura maisestúpida para os seus produtos. Se for esse ocaso, temos o maior prazer em atribuir à Intel oprimeiro lugar. As coisas, ao que parece, vãoficar ainda mais confusas quando a Intel lançaros próximos processadores Nehalem paracomputadores portáteis. Estes têm o seu próprioconjunto de classificações arbitrárias, mas para jávamos poupar o leitor a esses detalhes. Dequalquer maneira, a principal coisa a reter é que

nem o socket nem o número de canais dememória ou a presença de ligações QPI externas– já lá iremos dentro de momentos – separam oCore i7 do Core i5.Voltemos, contudo, aos primeiros chipsLynnfield. O chip topo de gama é o Core i7 870a 2,93 GHz com quatro núcleos e oito threads.Segue-se o Core i7 850 a 2,8 GHz. Uma vezmais, trata-se de um processador com quatronúcleos e oito threads. Finalmente, temos oCore i5 750 a 2,66 GHz com quatro núcleos equatro threads. Ambos os Core i5 e Core i7Lynnfield suportam visualização.Se o leitor bem se lembra, os Core i7 Bloomfieldexistentes são todos chips da série 900. Estáclaro que os sufixos de três dígitos a começar por9xx, passando directamente pelas novas séries8xx e 7xx, são aqueles que interessam. Aindaassim, à semelhança dos Core i7 Bloomfieldexistentes, os três novos processadores Lynnfieldpossuem 8 MB de memória cache L2partilhada.

ALTERAÇÕES NUCLEARESJá vamos abordar o posicionamento doLynnfield no mercado (tendo em consideração oseu preço) comparado com a concorrência e orespectivo preço global da plataforma. Antes demais, analisemos Xatentamente aquilo de que éfeito. O mercado tem-nos ensinado que, nosúltimos tempos, a estratégia dos fabricantes deprocessadores passa por colocar maisfuncionalidades em menos chips.Efectivamente, com o Core i7 original, a Inteltirou o controlador de memória damotherboard e integrou-o no die do

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PREPARAR PARA O AUMENTO

processador. Todavia, continuava a ser umasolução de três chips: processador, northbridge esouthbridge. Com o Lynnfield, a Intel leva ascoisas um passo mais longe. Gráficos à parte,existem apenas dois chips importantes numcomputador Lynnfield, o processador e osouthbridge. Com efeito, em palavras simples, oque a Intel fez foi pegar no chip northbridgeX58 e integrá-lo no die do processadorLynnfield.Por conseguinte, os processadores Lynnfieldpossuem uma funcionalidade northbridgeintegrada, incluindo um barramento PCIExpress. Contudo, e porque o Lynnfield é umproduto mainstream, a faca teve de entrar emacção. Afinal de contas, chips mais pequenos sãochips mais baratos. Desapareceu, portanto, umdos três canais de memória do Bloomfield. Obarramento PCI Express é também muito maissimples do que antes. Em vez do suporte doX58 para duas interfaces gráficas PCI Express de16 vias, juntamente com algumas vias adicionaispara mais periféricos, o Lynnfield dispõe apenasde 16 vias no total.Isso pode parecer uma desvantagemsignificativa, especialmente para uma máquinaávida de banda larga com duas placas gráficas.Mas lembre-se de que estamos a falar aqui doPCI Express 2.0, como tal tem o dobro dalargura de banda por via do PCI Express 1.0. Narealidade, portanto, uma configuração de duasplacas gráficas com oito vias para cada GPUchega perfeitamente. De igual modo, a perda deum canal do controlador de memória DDR3 de

canal triplo do Bloomfield não constitui umadesvantagem importante. Graças à localizaçãodo controlador de memória no die, continua afornecer muito mais largura de banda e umalatência muito inferior do que o controladoralojado no northbridge com que osprocessadores Cores 2 da Intel tiveram de secontentar. E esses chips não são incompetentes.

MENOS É MAISMais pertinente é o facto de a DDR3 rápidaainda ser cara. Um par de módulos de 2 GB éum nada mais acessível do que o trio necessáriopara uma configuração ideal do Bloomfield. Deigual modo, um total de 4 GB é mais do quesuficiente para a maioria dos utilizadores.Evidentemente, a mudança do northbridge dearmas e bagagens para o die significa tambémque a ligação QPI externa do Bloomfield já erasubstituída por uma interface DMI de aspectoalgo miserável para o southbridge. No papel,trata-se de outra perda importante. Afinal decontas, a QPI tem uma velocidade nominal de25,6 GB/s por ligação, ao passo que a DMIapenas é capaz de atingir 2 GB/s em cadadirecção. Mas se olhar mais atentamente, veráque as coisas não são o que parecem. A ligação

QPI não desapareceu, em vez disso é agora umainterface interna que liga os núcleos às peçasmais exigentes em termos de largura de bandado chamado “uncore”, nomeadamente obarramento PCI Express. Por isso, não fiquesurpreendido quando ligar um computadorLynnfield e vir definições e frequências QPI noBIOS. Ela continua lá.Mas se todas essas funcionalidades foramenfiadas no próprio processador, o que resta aqualquer chipset de apoio para se manterocupado? Essa é uma boa pergunta. A carga detrabalho do novo chipset Intel P55 é muitomenor. Na verdade, dificilmente pode dizer-seque é um chipset, mas antes um chip simplesconhecido por Ibex Peak.Trata-se de um controlador SATA, USB eEthernet ao qual foram adicionadas tambémalgumas vias PCI Express. Por outras palavras, éapenas um chip southbridge e nada mais do queisso. Tal contribui em grande medida paraexplicar por que razão as motherboards P55deviam ser muito mais baratas do que os muitocaros artigos X58. Individualmente falando, é apeça mais importante para fazer baixar o custoda arquitectura Nehalem.A peça final do puzzle da plataforma é a

A Intel fez muito barulho acerca do Turbo Boost nos proces--sadores Core i7 Bloomfield originais. Francamente, não con-seguimos ver o motivo de tamanha agitação. O Turbo Boostera bom para obter 266 MHz extra de frequência. Porém, ape-sar das declarações relativas à imensa sofisticação do TurboBoost e da sua capacidade para aumentar a velocidade do re-lógio de núcleos individuais consoante as necessidades, maisparecia que o chip Bloomfield inteiro corria à velocidadeTurbo máxima sempre que havia uma carga de processamentopesada. Mais valia ter indicado a velocidade Turbo comosendo a frequência oficial e posto um fim a isto.Para os processadores Lynnfield, todavia, o Turbo Boost re-vela-se uma funcionalidade muito apelativa. Efectivamente,o Turbo Boost para o Lynnfield fornece até 666 MHz de au-mento da frequência. Mais especificamente, o Turbo Boostmáximo para o Core i7 870 a 2,93 GHz será 3,6 GHz, o chipCore i7 850 a 2,8 GHz chega aos 3,46 GHz e o Core i5 750 a2,66 GHz atinge o valor limite de 3,2 GHz.No entanto, trata-se de frequências máximas e não frequên-

cias garantidas. A velocidade exacta que o leitor pode espe-rar na prática irá variar em função da qualidade da soluçãode refrigeração instalada. Sensores térmicos integrados nochip monitorizam constantemente a dissipação de calor eajustam as velocidades de funcionamento a condizer. Nateoria, é possível que todos os quatro núcleos corram à ve-locidade Turbo Boost máxima. As indicações iniciais, no en-tanto, sugerem que, a menos que utilize um exótico sistemade refrigeração a água ou de mudança de fase, verá apenasos 666 MHz totais num ou dois núcleos quando correr soft-ware com um número reduzido de threads.Contudo, mesmo com os oito threads a funcionar a toda avelocidade, deverá conseguir um aumento de pelo menos400 MHz, desde que tenha um ventilador decente. Isto temum duplo resultado. Primeiro, uma boa refrigeração serácrítica para tirar o máximo partido do Lynnfield. Segundo,com o Turbo Boost completamente lançado à velocidademáxima, o processador poderá dar uma tareia aos Core i7Bloomfield mais caros.

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HARDWARE

refrigeração. Com o célebre e velho socketLGA1366, a Intel introduziu furos demontagem muito mais espaçados entre si, emcomparação com o LGA775. Em relação aoLGA1156, o leitor não ficará surpreendido porsaber que os furos ficam algures no meio. Oresultado final é que apesar de o LGA1156empregar a mesma mecânica de encaixe do queos sockets existentes da Intel, continuará anecessitar de ventiladores à medida ou deacessórios adaptadores. Não é possível ligarsimplesmente qualquer antigo dissipador decalor para LGA775 ou LGA1366.À excepção, pois, de uns quantos pontos fracosde pouca importância, o Lynnfield parece ser ochip Nehalem acessível de que temos estado àespera. No entanto, é esse o seu desempenho? Oque podemos dizer é que é de facto promissor,pelo menos no que diz respeito ao chip Core i7870 inicial que temos testado. Com efeito, secompararmos o Lynnfield com o Bloomfield, daperspectiva da classificação oficial da velocidadedo relógio não Turbo, revela-se mais rápido. Ochip 970 a 2,93 GHz fica muito perto, porexemplo, de igualar um chip Bloomfield a 3,2

GHz. Estamos a falar do 965 Extreme Edition,um processador de cerca de 850 euros.Caso esteja a perguntar-se como diabo isso épossível tendo em conta a inferior largura debanda da memória do Lynnfield, adiantamosque existem vários factores que contribuem paraisso. Para começar, a Intel esmerou-se a espremera largura de banda máxima do barramento dememória do Lynnfield. É possível obter valoresde largura de banda que se comparam de formanotável com uma máquina Core i7 de canaltriplo. O outro factor principal consiste naimplementação muito mais agressiva noLynnfield da funcionalidade de overclockingautomático Turbo Boost da Intel. Basta dizerque, na prática, um Lynnfield a 2,93 GHz correpelo menos tão rapidamente, se não mesmomais, do que um Bloomfield a 3,2 GHz.Impressionante.

OVERCLOCKINGQuanto às implicações para o overclockingmanual da divisão em partições revista daplataforma que integra o pacote do Lynnfield,na teoria não deverá fazer qualquer diferença.

A mecânica do processo é certamente a mesma,envolvendo ajustes no relógio de base de 133MHz. Diríamos até que a mudança donorthbridge para o silício de relógio elevado doprocessador poderá oferecer uma maiorestabilidade. Mais importante ainda, todos oschips Lynnfield iniciais possuem uma potêncianominal relativamente modesta de 95 watts, oque sugere que a Intel tem o problema da fugade potência sob controlo – sempre um bomsinal para o overclocking. Com efeito, a nossaexperiência inicial com o Lynnfield sugere quepodemos esperar resultados muitoconvincentes no overclocking semelhantes aosdos chips Core 2 e Core i7 existentes da Intel.Tudo isto deixa no ar a questão de como secomporta o Lynnfield no mercado. As nossasimpressões iniciais sugerem que se perde poucona prática em comparação com a mais caraplataforma Core i7 Bloomfield. De facto, asvantagens das definições Turbo Boost muitomais enérgicas do Lynnfield podemprecisamente fazer o Bloomfield parecer algoridículo.E como se comporta o Lynnfield ao lado dos

1 TURBOALIMENTAÇÃOSe o modo Turbo tinha um pouco deartimanha no Core i7 original, a Intelcumpriu realmente o prometido com asversões Core i5 e Core i7 do novo chipLynnfield. Em vez de uns insignificantes266 MHz de aumento da frequência, podeesperar até 666 MHz com o modo Turbo acorrer à velocidade máxima, ehabitualmente 400 MHz no mínimo.

2 A QPI GEROU A DMIUma das funcionalidades maischamativas do Core i7 Bloomfield era obarramento QPI de largura de bandamega-alta. Enquanto interface externa, jánão existe, tendo sido substituída pelomuito mais lento barramento DMI noLynnfield. Não desespere, contudo. A QPIcontinua lá a fornecer largura de bandacom fartura, só está é escondida dentrodo próprio chip.

3 PCI EXPRESSEm linha com a sua política de integraçãocrescente de funcionalidades, a Intelmudou o northbridge na sua totalidade parao novo die do Lynnfield. A mudançasignifica que o barramento PCI Express

está agora no processador. Com apenas 16vias disponíveis, há menos largura debanda à disposição, mas não tem umimpacte negativo além no desempenho SLI.

4 LARGURA DE BANDADA MEMÓRIAUm objectivo fundamental dos novoschips Core i5 e Core i7 é umaacessibilidade melhorada. Com isso emmente, a Intel cortou um dos canais dememória do chip. Afinal de contas, chipsmais simples resultam em chips maisbaratos. Apesar disso, as optimizaçõesefectuadas no controlador integradoasseguram que há largura de banda paradar e vender.

5 FUNCIONAMENTOFRESCOCom mais funcionalidades do que nuncaenfiadas no novo die do processadorLynnfield, poder-se-ia pensar que oconsumo de energia seria elevado. E noentanto isso não acontece. A Intelconseguiu obter uma classificação TDPoficial de apenas 95 watts,significativamente mais baixa do que aTDP de 130 watts do Core i7 Bloomfield.

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O FUTURO DE 32 NM DA INTEL

processadores AMD Phenom II? Esta é umaescolha difícil de fazer e complicada peladivisão entre Core i5 e i7. Suspeitamos que afalta de HyperThreading assegurará que o Corei5 850 tem em mãos uma luta renhida com oPhenom II X4 955 Black Edition da AMD, depreço semelhante. No nível acima, o Core i7 850 parecedeterminado a desafiar o novo Phenom II X4965 BE a 3,4 GHz da AMD. Para falarfrancamente, não nos agradam asprobabilidades da AMD neste confronto graçasa um duplo golpe desferido peloHyperThreading e Turbo Boost. No entanto,muita coisa depende do preço dasmotherboards P55. Nos modelos mais caros, ochip Phenom continua a oferecer uma melhorrelação preço/qualidade.

VALE A PENA?Para o utilizador menos bem informado, nãovai ser muito transparente o que a Intel anda atramar ao certo devido aos dois Core i7 muitodiferentes que a marca vende actualmente.Com efeito, a própria ideia de dois sockets parao computador de secretária não convencetotalmente. Ergue uma barreira artificial nocaminho dos utilizadores entusiastas queprocuram a melhor solução de actualizaçãopossível.Outra questão mais cinzenta é o Turbo Boost.Não queremos com isso dizer que é uma coisamá. Sob muitos aspectos, é até o contrário ecertamente com muito menos de artimanha doque aconteceu no Core i7 original. Contudo,torna muito espinhosa a tarefa de avaliar osméritos dos Lynnfield, o que por sua vezsignifica que todo o processo de escolha doscomponentes ficou um pouco mais complexo.O ponto de interrogação final envolve oHyperThreading e a ausência do mesmo nasversões Core i5 mais baratas do Lynnfield.Teremos de aguardar para saber até que pontoisso prejudica o desempenho. Sob todos osoutros aspectos, contudo, o Lynnfield é umaboa aposta. Provavelmente, é o que oNehalem deveria ter sido desde o início.Acessível e alcançável, mas ainda assim rápidocomo um raio.

O die mal assentou para o Lynnfield e já estamos a olharpara o futuro. O que se segue então para a Intel? Numapalavra, Westmere. Trata-se da próxima redução do diepara 32 nm da arquitectura do processador Nehalem. Oprimeiro chip da safra Westmere a sair do portão será oClarkdale, o quase mítico chip híbrido CPU-GPU esboçadopara aparecer lá mais para o fim do ano.Trata-se de um chip de dois núcleos económico com um dosnúcleos gráficos da Intel espremido para caber no conjuntodo processador. De facto, os gráficos nem sequer estarão nomesmo die do par de núcleos do processador de 32 nm. Emvez disso, o Clarkdale irá alojar as funções dos gráficos eprovavelmente do northbridge num die de 45 nm à partedentro do conjunto. Não é uma solução muito elegante, mastambém o Clarkdale destina-se aos computadores de gamabaixa.Convém referir igualmente que o núcleo gráfico noClarkdale nada tem que ver com o próximo GPUpropriamente dito da Intel, Larrabee, cujo lançamento estáprevisto para 2010. Por essa razão, o interessante acerca doClarkdale é a forma como encaixa no esquema mais amploda Intel para os computadores de secretária. Com ele chegaum novo chipset para computador de secretária conhecidopor H57. Consiste essencialmente no equivalente aosantigos chipsets “G” de gráficos integrados da Intel. Destavez, no entanto, os gráficos estão no conjunto do

processador, cabendo à motherboard o papel de fornecerconectores eléctricos entre o socket do processador e asportas de saída de vídeo.Para que conste, o chipset H57 utiliza o mesmo socketLGA1156 do P55. De igual modo, os chips Clarkdale vãofuncionar em placas P55, mas perde-se o acesso aonúcleo gráfico. Os processadores Lynnfield também serãocompatíveis com as placas H57, mas uma vez mais épreciso adicionar uma placa gráfica para conseguir umcomputador totalmente funcional. A configuração é algocomplicada, porém se tivermos em conta a estratégia demúltiplos sockets e o desconcertante esquema de marcacomercial da Intel, talvez isso não seja surpresa.

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COMO TORNAR A MÁQUINA SILENCIOSA

01Se já alguma vez aplicou overclocking ao seu CPU então saberá que deve manter um olhonas temperaturas do sistema à medida que vai acelerando as definições do processador.

No que concerne ao downclocking, será na mesma preciso manter os olhos nesses valorestérmicos, uma vez que a sua máquina não será capaz de lidar assim tão bem com uma queda datemperatura. Para isso, precisará de arranjar uma forma de monitorizar tudo o que se passanesta matéria, e atenção porque não estamos a falar apenas da temperatura do processador;referimo-nos a todo o sistema. Existem várias ferramentas disponíveis para o efeito, mas umahouve que se mostrou mais capaz de desempenhar esta tarefa. Estamos a falar do programaCPUID Hardware Monitor (www.cpuid.com). Deixe o programa a correr, execute as tarefas quesão necessárias levar a cabo na máquina em questão e poderá verificar quão quentes os várioscomponentes do seu PC são capazes de ficar – consulte os resultados na coluna Max para ver.

02Também dá jeito verificar até que ponto é possível abrandar as ventoinhas, o que vaiser possível quando usar a outra ferramenta necessária para o efeito, que dá pelo

nome de SpeedFan (www.almico.com/speedfan.php). Este programa dá-lhe um controlomuito próximo sobre a ventoinha do processador, entre outras, permitindo-lhe abrandar avelocidade de rotação enquanto monitoriza as temperaturas gerais registadas pelo sistema.Terá, porém, de configurar alguns detalhes. Clique no separador Clock e introduza os dadosrelacionados com a sua motherboard.

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Isto não será propriamente uma novidade para si,mas nunca é demais dizê-lo: a PCGuia é umarevista que se dedica à computação com elevadodesempenho. Todos os meses levamos até siideias, dicas e sugestões sobre como tirar omáximo partido do seu computador em casa, eaproveitamos esta oportunidade para lheagradecer a atenção que nos dá.Porém, tirar o máximo partido de umcomputador não significa necessariamente gastaruma fortuna para ter uma máquina capaz de umdesempenho fenomenal. Trata-se, sobretudo, deretirar o melhor desempenho possível face aovalor disponível para investir no sistema. E issopassa também por fazer algo que muitosprovavelmente nunca pensaram fazer – odownclocking do processador. Para quê colocar oCPU a funcionar abaixo das suas capacidades

normais? Não será mais lógico puxar ao máximopor ele e ver até que ponto é possível fazeroverclocking? Estas duas perguntas sãonaturalmente válidas, mas têm uma respostatambém naturalmente simples e directa.Relativamente à primeira, para prolongar a vidaútil do hardware e ainda poupar energia. Quantoà segunda, nem sempre, e nem todas as máquinaslidam bem com a aceleração do processador.Pense, por exemplo, naquele media center quehá tanto tempo pensa construir e que há trêsanos não sai do projecto. Ou naquele portátilque, quando é ligado, mais parece um avião ajacto a fazer-se à pista para levantar voo. Ou atémesmo no seu PC, que persiste em irritar toda afamília enquanto fica toda a noite ligado a fazeraquilo que toda a gente sabe mas que ninguémdiz. De facto, todas estas situações podem

ABRANDE O RITMO DO CPUAplique um downclocking ao seu processadorpara ter um PC quase silencioso e que oajudará a poupar na conta da electricidade

HARDWARE

O downclocking não é tão complexocomo o overclocking, mas exigeigualmente cuidados redobrados

beneficiar de um pouco de downclocking.A grande vantagem deste processo tem que vercom o facto de ele permitir a redução davelocidade das ventoinhas de refrigeração. Dessaforma, a sua máquina não produzirá tanto ruídocomo seria de esperar caso estivesse a trabalharnormalmente. Se baixar suficientemente avelocidade do seu CPU poderá até conseguirusar arrefecimento passivo para o seu hardware, oque é mais do que recomendado para quem está

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03No que toca a definir efectivamente as velocidades de relógio, recomendamos queexperimente fazê-lo primeiro através do programa de configuração do BIOS. Abrandar

o processador é um processo relativamente simples – basta baixar o FSB ou o multiplicador(se conseguir), fazer aplicar as alterações e pronto. De resto, no downclocking não fazsentido falar em crash de sistema, impossibilidade de entrar no Windows ou coisas destegénero que habitualmente se fazem sentir no overclocking. Basta que se assegure de que amáquina está a funcionar de uma forma estável, sendo que para isso deverá usar umsoftware de benchmark da sua confiança. No caso deste tutorial, usámos a codificaçãoX.264, que puxa bastante pelo CPU – aliás, puxa-o até ao limite.

04Assim que estiver satisfeito com o downclocking e verificar que afinal até nem está asacrificar assim tanto o desempenho da sua máquina, convém entrar no BIOS e definir

o grau de rotação das ventoinhas para um nível mais baixo, ou então use o SpeedFan caso asua motherboard tenha suporte. É neste ponto que se deve aplicar o método de tentativa eerro para se ter a certeza de que a ventoinha não fica assim tão baixa que acabe por castrar apotência do processador. Mais uma vez, é uma questão de baixar um pouco a velocidade daventoinha (usando as ferramentas manuais disponibilizadas no BIOS), reiniciar o sistemapara o Windows e verificar se tudo está bem aplicando um teste de stress ao processador(um benchmark, por exemplo). Se a ventoinha ainda estiver audível, então deverá ir baixandoum pouco mais e repetindo todo o processo de verificação até ficar satisfeito.

ANÁLISE TÉCNICAÉ fundamental pensar que tipo de utilização pretende dar aoseu PC. Obviamente que isso depende do que estiver a fazer

em determinada altura, mas para as operações normais (eaté mesmo para a reprodução de vídeo) abrandar a

velocidade do processador, mesmo que seja por umamargem considerável, não irá fazer com que as tarefas

sejam executadas mais lentamente. Porém, se experimentarexecutar uma tarefa que requeira um trabalho de CPU

intensivo, como é o caso da codificação de vídeo H.264,deverá contar com algum tempo a mais de espera.

No entanto, o downclocking tem um efeito imediato no picode temperatura com as ventoinhas a rodarem no modo

standard, fazendo com que este desça de uns habituais 52º Cpara uns bem mais “frescos” 45º C. Nesse caso, deverá

afrouxar um pouco a rotação das mesmas através doprograma de configuração do BIOS.

2000 4000 6000 8000 10.000

3DMark06 Resultado – quanto maior, melhor

1280 x 1024

2 4 6 8 10

Codificação X.264 Resultado – quanto maior, melhor

720P

20 40 60 80 100

Temperatura Graus centígrados (ºC) – quanto menor, melhor

Idle

Pico

a pensar em construir um servidor de media paraa sala. Como é que é possível ver filmessossegado enquanto o media server insiste emfazer-se ouvir através das suas irritantesventoinhas?O downclocking é a solução ideal para quemalmeja construir o PC silencioso, passando esteelemento a ser apenas influenciado pela fonte dealimentação e pelo disco rígido. No entanto,deverá haver muito cuidado na escolha da

solução de arrefecimento, pois poderá sernecessário utilizar uma ventoinha para expelir oar quente que se forma dentro do chassis. Noentanto, o que não falta são soluções silenciosasdesenhadas para este propósito, e nesse casopoderá até usar uma ou duas que quase nemsentirá a diferença.No fundo, não se deve pensar que colocar oCPU a trabalhar abaixo das suas normaiscapacidades é algo de novo. De facto, esse é oprincípio que está na base das tecnologiasSpeedStep da Intel e Cool’n’Quiet da AMD, quesão sobretudo usadas em computadoresportáteis. Sempre que o laptop for desligado dacorrente, é forte a probabilidade de ele abrandaro relógio do CPU e de outros componentesfundamentais para ganhar algum tempo deautonomia energética.Se o processador do seu computador portátil nãosuportar downloclocking automático, o guia quepassamos a publicar vai certamente dar umagrande ajuda. Depois de o ler, poderá ser capazde ganhar algum tempo extra no que toca aotempo de duração da carga da bateria ao mesmotempo que retira a pressão sobre as ventoinhas dosistema. Vale a pena consultar o BIOS para veronde é possível mexer.

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA

P: Fiz o download de um ficheiro ISO.Como posso queimá-lo para um CD ou

DVD?R: Um ficheiro ISO contém uma imagem

exacta do conteúdo que o leitor quergravar no DVD. Pense nele como um ficheiroZIP, mas sem a compressão. É pois necessárioextrair o conteúdo do ISO antes de gravar odisco, e existe para tal um vasto conjunto de

ferramentas. Veja o ISO Recorder(http://isorecorder.alexfeinman.com). Depoisde instalado, coloque um DVD virgem nadrive óptica e clique duas vezes no ficheiropara abrir a aplicação. Clique em Next parainiciar a gravação.

PERGUNTEAO ESPECIALISTA

Há dias assim, que nem vale a pena sair da cama; quando tudo corremal e a máquina insiste em mostrar erros atrás de erros. Esta rubricavive desses dias. E eu estou aqui para que o leitor saia (eventualmente)da cama.

João Trigo, editor

QUEIMAR FICHEIROS ISO

P: A minha partição de recuperação de sistema de 10 GB está quasecheia. Como posso aumentar a sua dimensão sem perder dados?

R: A partição de recuperação de sistema não deve ser utilizada para

mais nada que não seja a imagem do sistema, como o próprio

nome indica. Muito embora alguns fabricantes escondam esta partição

no Windows, também há os que não o fazem, deixando-a assim

vulnerável a problemas de vária ordem.

Enquanto estávamos ao telefone com este nosso leitor, descobrimos

que algumas cópias de segurança estavam a ser guardadas nesta

partição, pelo que a prioridade foi removê-las e copiá-las para um disco

rígido externo. Depois, certificámo-nos de que a ferramenta de backup

continuou a fazer as cópias de segurança para a nova localização, e

não para a partição de recuperação do sistema.

Muitos fabricantes fornecem discos de recuperação de sistema para

que estes possam servir em caso de problemas mais sérios – mas

infelizmente é uma boa prática não seguida por todos. A questão

coloca-se quando existe um desastre e o disco rígido onde o utilizador

tem a partição de recuperação do sistema fica danificado. Em último

caso, terá de adquirir discos de recuperação ou mesmo um novo

sistema operativo.

Deve proteger adequadamente esta partição. Se o seu PC tem uma

aplicação de criação de discos de recuperação do sistema, utilize-a. A

maioria só permite a criação de um set de discos, pelo que pode usar o

ImgBurner para converter os discos para o formato ISSO, de forma a criar

mais cópias. Em alternativa, considere a possibilidade de fazer uma

imagem da partição do Windows enquanto esta está a funcionar

adequadamente. Veja mais detalhes em http://bit.ly/12P2Dc.

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA

“O QUE ACONTECE SE O PC QUE EU ASSEMBLEI NÃO ARRANCAR?”

DESMONTE A MÁQUINA. TIRE AMOTHERBOARD DA CAIXA E COLOQUE-ANUMA SUPERFÍCIE NÃO CONDUTORA.REMOVA TUDO MENOS O PROCESSADOR,DISSIPADOR E MEMÓRIA. LIGUE A FONTEDE ALIMENTAÇÃO À MOTHERBOARD ELIGUE O BOTÃO DE ENERGIA NA MESMA,ASSIM COMO OS CONECTORES DE SOM.PRIMA O BOTÃO DE POWER.ARRANCOU?

O problema está na sua motherboard. Substitua-a.

As ventoinhasfuncionam ou consegueouvir beeps?

Remova a memória RAM.

Desligue a máquina. Ligue a sua placagráfica e o monitor e reinicie o sistema.

Coloque a motherboard novamente nacaixa e ligue tudo correctamente. Ligue ocomputador.

Desligue a máquina e ligue os discosrígidos. Reinicie o sistema.

Verifique as definições doBIOS e dos jumpers nasdrives. Substitua asdrives que não funcionam.

Substitua a RAM.

Substitua a placa gráfica.

Verifique todas as conexões.

Instale as placas PCIrestantes e os periféricosinternos.

Substitua o processador.

Verifique todas asconexões e assegure-sede que tudo está beminstalado.

Remova todos osperiféricos e teste-osum a um.

A motherboard tem energia?

Vê imagem?

O sistema liga?

Os discos são detectados?

O sistema liga?

Já vê uma imagem?

A motherboard já temenergia?

A motherboard já temenergia?

O

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

NÃO

NÃO

NÃO NÃO

NÃO

NÃO

ON

ÃO

SIM

SIM

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96 | PCGUIA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

PROBLEMAS COM ACTUALIZAÇÕES

01Faça o donwload do update a partir dehttp://tinyurl.com/c9yhha. Grave o ficheiro para a

raiz da drive C.

P: Como posso desligar os avisos constantes para instalar o update KB967715 daMicrosoft?

R: Por vezes, existem falhas na instalação de updates da Microsoft, que fazem comque essas actualizações não sejam de todo instaladas ou com que a instalação fique a

meio. O resultado? Avisos insistentes para que o utilizador instale novas actualizações.Veja esta caixa para perceber como pode resolver problemas deste género. É possível que,após concluir o processo, tenha de reinstalar o update, depois de reiniciar o sistema.

P: Liguei um monitor ao meu notebook, mas aúnica imagem que obtenho é uma área de trabalho

vazia. Como resolvo a questão?

R: Tudo indica que o Windows está a estender a suaárea de trabalho para o monitor externo. Quando

liga pela primeira vez um monitor ao seu computadorportátil, tem de decidir se quer replicar a sua área detrabalho no mesmo ou utilizá-lo como uma extensãodo ecrã do notebook.Precisa, assim, de indicar que quer duplicar a imagem

do ecrã do seu notebook no monitor externo que vaiusar. A forma de o fazer depende da placa gráfica docomputador. Os utilizadores de hardware Nvidiadevem clicar com o botão do rato em cima da área detrabalho e escolher Nvidia Control Center. Escolha asdefinições Standard, seguido de Set Up MultipleDisplays no separador Display. Escolha The Same onBoth Displays (clone) e clique em Apply. Quem usaplacas ATI deve dirigir-se ao Catalyst Control Center edescobrir as opções semelhantes. As opções de outrasplacas gráficas poderão variar ligeiramente.

IMPRESSÃO ERRADA

01Descomprima o conteúdo do ficheiro ICC. Osutilizadores do Windows XP devem ainda instalar o

Color Control Panel Appler de http://tinyurl.com/colorxp.02Clique em Iniciar, Painel de Controlo, Aparência e

Temas, Cores (XP) ou Gestão de Cores (Vista). Vá aoseparador Todos os Perfis, Adicionar, ICC.

03Vá ao separador Dispositivos. Escolha Impressoras eclique em Adicionar para associar os perfis que

instalou à sua impressora. Clique em OK.

P: Como posso ajustar a minha impressorapara que não imprima imagens mais

escuras do que aparentam estar no ecrã?R: Antes de mais, verifique o papel que está a utilizar. É de qualidade? Deve optar por papel

da mesma marca do fabricante da impressora. Depois, instale um perfil de cor ICC quegaranta maior fidelidade de cor entre o que é mostrado no ecrã e o que é de facto impresso.Faça o download do perfil do site do fabricante e depois siga o nosso passo a passo.

MONITOR EXTERNO

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1 DESCUBRA O QUE NÃO VAI PARA A RECICLAGEM…Alguns programas não enviam os ficheiros para a Reciclagem. A única forma de saber sedeterminada aplicação o faz é apagando um ficheiro de teste e verificando se este foicolocado ou não na Reciclagem.

2 …APAGANDO UM FICHEIRO DE TESTEGrave o ficheiro de teste e localize-o. Clique com o botão direito do rato e escolha Apagar.Agora vá ao ícone da Reciclagem e verifique se o ficheiro está aí colocado.

3 EVITANDO A RECICLAGEMPara apagar um ficheiro sem o enviar para a Reciclagem, seleccione-o e depois clique emShift + Delete. Vai-lhe ser perguntado se quer mesmo apagar o ficheiro. Clique em Sim. Éuma boa forma de garantir que ficheiros com dados sensíveis não ficam guardados naReciclagem.

4 CERTIFIQUE-SE DE QUE A RECICLAGEM ESTÁ VAZIASe o ficheiro INFO da Reciclagem estiver danificado, esta localização vai parecer vazia,mesmo que não o esteja. Pode restaurar a normalidade procurando o ficheiro. Vá a menuIniciar, Iniciar Procura, Ficheiros e Pastas ou Iniciar, Procurar (no Windows XP). Dê-lheoutro nome.

5 TENTE APAGAR O FICHEIRO INFOApagar o ficheiro INFO faz com que o sistema operativo crie um novo ficheiro do géneroassim que o utilizador reinicia o computador. Quando entrar no sistema, verifique aReciclagem. Verá que os ficheiros voltaram a estar visíveis (e acessíveis) e que podem serrestaurados da forma habitual.

6 PROGRAMAS DE RECUPERAÇÃO DE DADOSSe mesmo assim não conseguir recuperar os ficheiros em causa, recorra a programasdedicados a este tipo de tarefas, Veja o Recuva (www.recuva.com) ou o Uneraser(www.uneraser.com). Mas fica desde já o aviso: ficheiros muito antigos estarão, emprincípio, perdidos para sempre.

FICHEIROS APAGADOS POR ACIDENTE

02Abra a caixa de diálogo de adicionar e removerprogramas e assinale Mostrar Actualizações. Desça

até à caixa de updates do Windows XP e procure aactualização KB967715. Desinstale-a.

03Reinicie a máquina. Prima F8 para ver o menu dearranque e escolha Modo de Segurança. Faça o log in

como administrador e clique em Sim quando lhe forperguntado se quer entrar no Modo de Segurança.

04Clique em iniciar, depois em O Meu Computador eabra a drive C. Clique duas vezes no ficheiro com a

actualização. Siga o assistente e o sistema irá reiniciar nofim do processo.

P: O que acontece se eu apagar acidentalmente umficheiro do meu computador? R: Perder um ficheiro pode ser o seu pior pesadelo, mas acredite que recuperá-lo é

muitas vezes mais simples do que imagina – mesmo que o leitor julgue que eledesapareceu para sempre. Antes de tudo, não entre em pânico se se der conta de queapagou acidentalmente o ficheiro errado. Vá à Reciclagem e vai encontrá-lo aí. Agoraarraste-o simplesmente para a sua área de trabalho e a recuperação está concluída. OWindows Vista permite mesmo que clique em cima dele para o abrir na Reciclagem.Depois, pode recuperá-lo para a pasta onde estava originalmente através do menupopup que aparece.O que acontece se entretanto apagou o conteúdo da Reciclagem? Será o fim do ficheiro?Aparentemente, sim. Já não consegue vê-lo na sua localização antiga, nem naReciclagem. Mas o ficheiro nunca foi enviado para a Reciclagem. Na verdade, foimantido no seu local habitual, muito embora a indicação do caminho necessário paraaceder a ele tenha sido apagada. No Windows, use o utilitário Undelete para recuperar oficheiro “perdido”. Lembre-se porém de que existem ficheiros que são demasiadograndes para serem movidos para a Reciclagem – estes são imediatamente apagados.Siga estas dicas para se assegurar de que consegue recuperar aquele ficheiro importanteque pensava estar perdido para sempre.

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA

01Crie um backup da partição de recuperação de sistema usando o Macrium Reflect Free(www.macrium.com/reflectfree.asp). Pode fazer a cópia para um DVD ou para um

disco rígido externo.02Depois de criado o backup, verifique a integridade do mesmo (Other Tasks, Verify

Image & Backup Files) antes de criar um disco em Linux, escolhendo Tasks, CreateRescue CD. Siga o assistente.

03Se o pior acontecer, arranque a partir do CD que criou. Se fez o backup para váriosDVD, insira o último quando lhe for perguntado o que quer recuperar. 04Escolha a drive, que deverá estar vazia (Empty) e certifique-se de que a opção Active

está seleccionada. Deixe as opções definidas por defeito e clique em Finish para darinício ao processo de recuperação.

05Poder-lhe-á ser indicado para trocar de DVD. Clique em OK para o fazer, insira o novodisco e clique em Refresh até que este apareça. Deixe que o Macrium restaure a

partição de recuperação do sistema na nova drive.06Depois de concluído o processo, remova todos os CD e clique em Cancel e OK, para

reiniciar o seu computador. Lembre-se de arrancar a partir da partição derecuperação, de modo a restaurar o Windows para o novo disco rígido.

CRIE UM BACKUP DA PARTIÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE SISTEMA

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Muitas são as onomatopeias que se podem aplicar a Batman: Arkham Asylum. No entanto,aquela que será mais correcta será algo como o som do punho do cavaleiro das trevas a cortaro ar até encontrar a face do vilão numa violenta tempestade de golpes. Arkham Asylum ébrutal, apesar de ter um estilo de violência sem sangue. E as sequências de combate são tãoeficazes, que nos sentimos afectados até aos ossos só de as ver. Esqueça a brutalidademercenária de Far Cry 2; Arkham Asylum consegue ir muito mais além.Violência à parte, é preciso ter em conta que Batman é um dos bons que frequentementepisam o risco e entram no território dos maus. O Super-Homem e o Homem Aranha são“bonzinhos” que têm dons, mas Batman é um vigilante vingador, obcecado em vingar amorte dos pais.

A VÍTIMA DA ANEDOTABatman nunca deixa o manicómio de Arkham, mas a editora Rocksteady conseguiu lá pôr oselementos recorrentes clássicos da saga. Por exemplo, Batman sabia que um dia o Joker iria

É considerado o melhor jogo adaptado debanda desenhada, mas, valerá a pena para osjogadores de PC que não sejam fãs da série?

VEREDICTO 9COMBATES 4 DETALHES

GRÁFICOS 4UM POUCO

REPETITIVO 6

BATMAN:ARKHAM ASYLUM

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fazer asneiras de primeira no asilo Arkham epor isso mandou lá instalar uma batcavernamini e trouxe com ele o Batmobile e aBatwing. No entanto, não há sequências decondução nem de voo no jogo, o que é umagrande pena. Há também lugar para oflashback obrigatório do assassinato dos pais deBruce Wayne.Os limites do ambiente da acção funcionamem favor do jogo. O motor Unreal Engine 3tem um aspecto incrível, porém é incapaz decriar mundos abertos, ao estilo de GTA.Arkham Asylum consiste numa série deedifícios que se expandem a partir de umnúcleo central ao ar livre. Como em Gears ofWar, não há ecrãs de carregamento. Em vezdestes, os níveis são carregados em segundoplano à medida que passamos por eles, o quedá uma sensação de fluidez e corporalidade aomundo nunca quebrada pelas limitaçõestecnológicas.De facto, o motor Unreal Engine 3 nunca foitão bem adaptado. É incrível na representação

das texturas húmidas e brilhantes, sendo que osvilões parecem saídos de uma sauna. O própriocavaleiro das trevas tem um aspecto espantoso– uma enorme pilha de músculos cinzeladosenvoltos em cinzento-escuro, o que resultanuma imagem tão gótica como qualquergárgula numa catedral.Por outro lado, não se trata do Batman que noshabituaram a ver nos filmes; é o Batman doscomics, mas a referência principal é Batman:The Animated Series. Essa série contava com

AS LEIS DA PHYCX-CAComo em Mirror’s Edge, Batman: Arkham Asylum inclui efeitos de PhysX extra para os jogadores de PC,desde que estes tenham uma placa gráfica Nvidia compatível com a tecnologia. Os efeitos variam debandeiras ondulantes e mais uns tijolos partidos a teias de aranha mais realistas. O mais impressionanteé, de longe, o fumo volumétrico, que contorna Batman quando ele passa por perto. É impressionante,mas faz pouco sentido, e não está a perder muito se não conseguir activar esses efeitos.

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ENTRETENIMENTO

criar um exército de – já adivinhou – super-soldados.No entanto, Arkham Asylum tem os mesmosproblemas que Bioshock, forçando-nos maisuma vez a andar de um lado para o outroentre níveis num esforço para fazer o jogodurar mais tempo, uma coisa que até Mirror'sEdge, com os defeitos que tem, conseguiuevitar. O resultado é ficarmos maçados de versempre os mesmos locais vezes sem conta. Oscombates tornam-se cada vez mais repetitivos,e se um jogo trata cada combate com umahorda de maus comandados por um chefecomo sendo sempre a mesma coisa, entãoatribuiu mal as prioridades – especialmentesabendo do imenso número de inimigos queexiste no universo Batman.

CAVALEIRO DAS SOMBRASApesar do bom aspecto e das texturas de altaresolução, Arkham Asylum fez poucasconcessões ao público do PC. Utiliza pontos degravação automática e não de gravação rápidae, por vezes, os controlos são desajustados, oudesajeitados. Esteja preparado para seaproximar do limite dos 10 000 cliques do seurato.O próprio Batman é muito parecido com Sam

actores com vozes excelentes – Kevin Conroy(Batman), Mark "Slipstream" Hamill (TheJoker) e Arleen Sorkin (Harley Quinn) – etodos eles retornam aqui aos seus papéis. Paul"brother of Hugh" Dini, o criador da série,também escreveu Arkham Asylum, ficandoassim o jogo na descendência directa da série.Mas funciona como jogo? E, mais importanteainda, funciona como jogo para PC? Naverdade, Arkham Asylum já cativou amiudagem das consolas e entrou no GuinnessBook of World Records como o melhor jogode vídeo de todos os tempos baseado numcomic – o que não foi coisa fácil, tendo emconta que defrontou Superman na N64.Contudo, e apesar da sua origem nos comics,o jogo com que Batman: Arkham Asylummais se pode comparar é Bioshock. Têm emcomum as terras isoladas pela água, comaspectos arcaicos e habitantes doidos. Oaspecto deteriorado de ambos os mundosmantém-se imaculado e os locais servem paracontar a história de cada jogo. Aliás, aatmosfera nestes sítios isolados e húmidos étão tangível que quase conseguimos cheirar obolor. Também partilham o tema do poder edo controlo num mundo a cair aos bocados, àmedida que o Joker se apodera da ilha para

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Fisher (ou Sam Fisher é muito semelhante aBatman). Ambos adoram os seus gadgets, assuas ferramentas e os fatos de borrachaapertados. Há alturas em que Arkham Asylumse joga como Splinter Cell, embora numambiente nada parecido com os locais exóticosde Fisher. Quanto a Batman, pode ficarpendurado de cabeça para baixo e puxar osinimigos do chão, estrangulando-os até sesentirem um bocadinho mal... Bom, tal comoacontece com o Sr. Fisher.Nenhuma crítica a um jogo furtivo ficariacompleta sem uma menção a Thief. EmBatman, tal como acontece na série SplinterCell, nota-se um esforço por ser uma versãoactual desses jogos furtivos num ambientesteampunk, mas nenhum deles chega perto. Oterrível nível de tensão da série de jogos Thiefainda não foi atingido e, embora em Arkhamse tenha feito um bom trabalho, ainda não sechegou lá.No entanto, há uma coisa que Batman tem queos outros jogos não têm – a mitologia. Batmanfez 70 anos no ano passado e durante todo essetempo tivemos centenas de versões da mesmahistória em vários meios de comunicação. Nãoé perfeito, mas Batman regressa naquele que é oseu melhor jogo de sempre.

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Há dois tipos de pessoas a jogar jogos FPS. Deum lado, as pessoas que desejam encontraralgum significado no jogo, mesmo quandoestão a dar tiros a alguém na cara com armasgrandes e esquisitas. Do outro lado, as pessoasque apenas querem dar tiros a alguém na caracom armas grandes e esquisitas. Assim sendo,serem nazis, demónios, zombies ou zombies--demónios-nazis é uma questão importante.O seguimento de Return To CastleWolfenstein é mais para o segundo grupo. Segosta de shooters que tenham um pouco deStalker, de Half-Life 2 ou de Call of Duty, ouaté mesmo de Far Cry 2, é melhor não tocarem Wolfenstein. O esquisito é que a Raven,sempre às cavalitas da id, pediu emprestadosos melhores elementos de todos estes jogos e,mesmo assim, acabou com este coisa que, nãosó parece estranha, como também o é.De Half-Life 2 tira a cidade em guerrapovoada por soldados fascistas e valentesrebeldes em bases secretas que tratam o herói(o regresso de BJ Blazkowicz) como ummessias. De Stalker, toma um minúsculoelemento de sobrevivência e artefactos de umoutro mundo. A influência de Far Cry 2 faz-sesentir no mundo semi-aberto cheio de vilõesassassinos e gente parva que ressuscitainterminavelmente. E de Call of Dutyaproveita a interface e o sistema de vitalidade.São empréstimos a mais, pois, o resultadoacaba por ser andar de um lado para o outronuma pequena e confusa cidade para chegar amissões lineares. Algumas estão em locais

espectaculares, como a enorme base nazidentro de uma caverna subterrânea (o motorTech 4 da id utiliza aqui o seu truquemegatexturing com um efeito espectacular),mas na sua maioria são corredores estreitoscom portas indestrutíveis aferrolhadas. Nadamuda, não é?Estranhamente, de Wolfenstein 3D ou deReturn To Castle Wolfenstein vai buscarmuito pouco, tirando os nazis com umafixação por magia negra. Claro que tambémtem uma violência exagerada, muito de acordocom o jogo original, mas não ésuficientemente “brincalhona”, apesar de asarmas serem capazes de desfazer qualquer umnum piscar de olhos e de haver um cristalmístico que permite subir escadas de umaforma sobrenatural. As cenas intermédias sãofeias, as cores são deslavadas (à Gears of War) eos upgrades às armas fazem-se com umamecânica de objectos escondidos já muitovista. Claro que é divertido andar à procura decoisas escondidas, mas o problema é que issonos distrai da acção – os nazis vingativostornam-se numa distracção que nos impede deprocurar os sacos de ouro – e estraga adinâmica do jogo.

ATRÁS DO VÉUO que salva o mundo repetitivo deWolfenstein é a colecção de armas ao melhorFPS da velha guarda, antes de a norma ser oquase realismo. Estamos a falar de canhõesTesla e de coisas do género, que desfazem

WOLFENSTEINReturn To Castle

Wolfensteinregressa, mas sem

o castelo...

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128 MB DE RAM

VEREDICTO 6ARMAS 4 LIBERDADE

DE ACÇÃO 4 MULTIPLAYER 6

Não estamos tão feridoscomo este pobre tipo adesintegrar-se, pois não?

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Talvez ainda apareça uma super-mod que sejauma espécie de Enemy Territory 2, mas dadoque a sequela de ET, Quake Wars, não seportou muito bem, tal não deverá acontecer.Estando a criadora/detentora original doWolfenstein, a id, agora subsumida na

empresa que detém a Bethesda, é poucoprovável que vejamos um estúdio interno daActivision voltar a tratar desta licença. Eembora este Wolfenstein não seja um desastre,demonstra que o “avô” dos jogos FPS precisade ser tratado com mais cuidado.

vários inimigos em átomos com a satisfaçãoda adrenalina em bruto. Por cima disto estãoos novos poderes de Veil, que consistem numescudo, câmara lenta, aumento ao dano euma espécie de sexto sentido que revelaportas espectrais e inimigos escondidos. Ojogador sente-se mesmo um grande super--homem. Os inimigos que há não chegampara tornar este jogo semelhante a SeriousSam, mas está a caminho.Assim, o modo de um jogador de Wolfensteinnão é um fracasso abjecto, apenas umamediocridade agradável com hipótesesocasionais de grande diversão. O mesmo nãose pode dizer do modo multiplayer, que é deuma decepção impressionante. É pequeno,está um pouco estragado, é tosco e falta-lhecompletamente a razão para jogar em vez daexpansão Enemy Territory para Return toCastle Wolfenstein. De facto, foi mandadofazer por outro criador, pois a maioria dopessoal tinha sido despedida, o que nos dizmuito sobre a indiferença com que foi tratado.

Bem nosavisaram de queisto ia acontecer

com a nossadieta de pastilha

elástica erebuçados...

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À terceira é mesmo de vez. A Volition levou amaior parte de uma década a afinar bem a sérieRed Faction, mas finalmente conseguiu. Oconceito básico é simples: destruição doambiente numa escala maciça. O nosso papel éo de um simples mineiro que chega a Martepara trabalhar em demolições. No entanto,pouco depois de chegar, é arrastado para ainsurreição e encontra-se a lutar pela liberdadedos colonos.O fascinante de Red Faction: Guerrilla é que ahistória da insurreição não é só uma intrigabarata como desculpa para haver tiros eexplosões. Como guerrilheiros, atacamos asinfra-estruturas do inimigo, e é aqui que entratoda a destruição ambiental. Edifícios, centraisde energia, quartéis, garagens, pontes, torres decomunicação, tanques de combustível, é precisoarrasar tudo para que o complexo militar perca ocontrolo de região após região.Embora as missões principais geralmenteincluam a destruição dos edifícios do inimigo,pode-se fazer ainda muito mais, como salvarcolonos, roubar veículos, interceptar correios,combates em movimento contra os veículosinimigos, explorar o planeta à procura deartefactos perdidos e reunir recursos de ferrovelho (a moeda do jogo) para pagar pelos feitosfuturos.Há várias missões espalhadas pelo território, que

RED FACTION: GUERRILLAUma destruição ambiental de baixo nível comum ambiente de jogo elevado e resultadosespantosos. A não perder

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VEREDICTO 9AMBIENTE 4 DIVERSÃO 4 MUNDO

GENÉRICO 6

o leitor pode encontrar num mapa. No entanto,é igualmente fácil (e importante) dar em malucoe atacar os edifícios inimigos aleatoriamente. Afísica da destruição está afinada na perfeição,permitindo entrar numa base inimiga com todaa confiança, atirando explosivos e batendo naspessoas com o “supermartelão”. De um grande esólido nível técnico.

LIBERDADE DE DESTRUIÇÃOO jogo também não tem dificuldades artificiais.Podemos correr o que quisermos sem termosgestão de energia. Se nos perdemos nos baldios,aparece alguém com o veículo, que podemosutilizar. Tudo no Red Faction: Guerrilla foiconcebido para que nos divirtamos no seumundo.Se há problemas, estes podem, regra geral, serignorados. O mais óbvio é que tudo neste jogoderiva de outra coisa qualquer. É uma ficçãocientífica já bastante vista. Ficamos com asensação de que já vimos antes todos os soldadosinimigos, armas, veículos e bunkers. É tudoextremamente sólido, mas sem cor nem grandeoriginalidade. Tem uma maneira de jogarinspirada, mas a concepção visual deixa muito adesejar.As armas também estão um poucodesequilibradas. O martelo e as ferramentasexplosivas são brilhantes, contudo, o conjunto

As armas não são grande coisa, mas trata-se de um pequeno senão neste festim de destruição

de armas de disparo é horrível. Quem está àespera de jogar este título como um shooterficará decepcionado. As melhores armas são osveículos, seguidas de tudo o que explode: cargas,tanques de gás, etc. A Volition parece saber distoe criou um modo multiplayer offline que temem atenção a primazia da destruição. Chama-seWrecking Crew e consiste em causar tantosdanos quanto possível. O jogo multiplayeronline tem uma orientação semelhante – todosos sistemas de destruição do ambiente estão noseu lugar.Até agora, é um dos melhores jogos do ano. Égrande quanto baste para passar muito tempocom ele e nunca fica complicado demais. Ditoisto, a maneira como a ideia da destruição seintegra num mundo aberto, e com isso cria umahistória contínua, é um belo feito. A Volitiondeve orgulhar-se do que fez com isto. Sorte poresta terceira vez? Talvez, mas suspeitamos quetem menos que ver com a sorte e mais com aexistência de criadores experientes ecompetentes que encontraram finalmente ummodelo de jogo que se adequa à tecnologia.

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Apesar de termos uma PS1, uma PS2 e umaXbox 360, não somos muito adeptos deconsolas. Por isso, acabámos por perder quase naíntegra a famosa série Resident Evil. Tentámosjogar um pouco o jogo original e demos umapequena volta por Nemesis, mas foi este sétimocapítulo o primeiro que efectivamente jogámosaté ao fim.Ainda assim, o estilo de jogo é muito diferentedo de Resident Evil original, cheio de ângulosconfusos e quebra-cabeças enquanto somosperseguidos por zombies esfomeados aostombos. Esta versão vai buscar elementos até aResident Evil 4, que é mais baseado nométodo de correr e disparar. No entanto, destavez não disparamos contra zombies espanhóis,mas sim contra dezenas de zombies africanos.Provavelmente lembra-se das acusações deracismo que caíram sobre os criadores apósaparecer o primeiro filme/anúncio, mas isso éoutra história que poderíamos debater adinfinitum. Assim, somos Chris Redfield, umvalente da série Resident Evil desde oprimeiríssimo incidente na mansão, e a grandeesperança branca (desculpem, dissemos quenão falávamos mais nisto) do estado fictício daÁfrica ocidental, a zona autónoma de Kijuju.Com a sua nova parceira Sheva Alomar,também operacional da Bioterrorism SecurityAssessment Alliance, tem de descobrir averdade por detrás da infestação dos parasitasLas Plagas (responsáveis por transformarem apopulação em zombies) e salvar o mundo, oupelo menos encontrar uma razão plausível

RESIDENT EVIL 5A praga chegou

a África

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VEREDICTO 7

ELEMENTOS VISUAIS 4 IA 6 LINEAR 6

para fazer mais uma sequela.Há uma intriga bastante complicada, mas ocerne do jogo é abater (sozinho ouacompanhado por outro jogadores) zombiesafricanos em vários locais sombrios em tons decastanho-escuro. Na maioria, estes locais sãoruas claustrofóbicas de bairros da lata.Globalmente, o plano do jogo segue a rotina denavegar por vários corredores até ao fim, ondehá uma porta ou portão que tem de abrir paraaceder à secção seguinte. Podemos ter deencontrar uma chave para prosseguir ou derrotaralgum chefe “super-zombie”, mas não há muitosquebra-cabeças neste jogo.Sublinhe-se que não temos muita paciência parajogos “em carris” que nos conduzem por umcaminho muito estreito, mas há algo decompulsivo em Resident Evil 5. Não é genial, demodo algum, e o jogo não tem muito que puxarpela cabeça, mas apesar dos mais variados tonsde castanho, é muito atraente. As personagenssão detalhadas e os vilões “pintados” em DX10destacam o lado do terror do género “terror desobrevivência”.As munições são sempre abundantes e oconceito de cooperação, quer jogue com outroser humano ou com a inteligência artificial daCapcom, significa que o nosso parceiro estásempre presente para ajudar. Não é aqueleResident Evil de que nos lembramos dosprimeiros tempos da Playstation, mas é umbonito jogo de arcádia para dar tiros aoszombies que deve jogar caso esteja cansado dasrecentes variantes na primeira pessoa.

Parece que LasPlagas chegou aquiantes de Redfield…

Se este tipo nos apanhadesprevenidos, não se preocupeque o parceiro salva-nos

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LANÇAMENTOS

Nathan Drake está de volta para mais umaaventura com tudo o que tornou o primeirotítulo um sucesso: adrenalina, aventura,enigmas e muita acção. O caçador de fortunasNathan Drake continua em forma e prontopara enfrentar mais uma missão que envolveum misterioso artefacto, caçadores de tesouros,ladrões e mercenários. Desta vez, Drake anda àprocura do lendário vale dos Himalaias,Shambhala, que esconde riquezasambicionadas por muitos. O herói da históriavai ter de jogar um perigoso jogo do gato e dorato contra um criminoso de guerra fugitivoque anda à procura de mais do que as fabulosas

riquezas da cidade perdida. À sua disposiçãotem um leque vasto de armas, mas estas nãovão ser suficientes. O jogador vai ter de saberaproveitar ao máximo as técnicas de combate ede disfarce, as capacidades no jogo deplataforma e a inteligência na resolução dedesafiantes quebra-cabeçasO jogo online permite reunir até dez jogadores,cinco contra cinco, e os modos multijogadorcooperativos permitem que três jogadoresavancem em vários ambientes trabalhando emequipa para atingir os objectivos. A merecernovamente destaque estão os gráficos, desta vezainda mais pormenorizados e realistas.

UNCHARTED 2: AMONG THIEVES

Jogos Online

CALL OF DUTY: MODERN WARFARE 2

Se é fã de Call of Duty 4: ModernWarfare, então espere até Novembro

para ter acesso a Call of Duty: ModernWarfare 2. Este título assume-se como a

continuação de Cal of Duty 4, masgarante uma qualidade mais realista,

muito mais acção e algumas novidades,como o modo cooperativo, chamado

special ops. Existem três níveis dedificuldade: Regular, Hardened e

Veteran. O jogador recebe estrelas aocompletar cada missão em cada nível dedificuldade, que, posteriormente, podem

ser usadas para desbloquear maismissões special ops.

PLATAFORMA PC, XBOX 360,NINTENDO WII, NINTENDO DS

n EDITORA ACTIVISION BLIZZARD

BAND HEROBand Hero é o novo jogo que lhe garante

os cinco minutos de fama com quesempre sonhou. Este título vai

disponibilizar êxitos musicais de umleque diversificado de artistas, dos

quais podemos destacar nomes comoMaroon 5, Marvin Gaye, Fall Out Boy,

Janet Jackson e Snow Patrol. O jogadorterá de criar uma banda usando vozes,

guitarras e baterias em qualquercombinação. Todas as canções estão

desbloqueadas desde o início para que a banda possa desfrutar ao

máximo o jogo.

PLATAFORMA XBOX 360;NINTENDO WII n EDITORA

ACTIVISION BLIZZARD

PLATAFORMA PS3 n EDITORA SCEE

PLATAFORMA XBOX 360 n EDITORA MICROSOFT

FORZA MOTORSPORT 3 O Forza Motorsport 3 está pronto para fazer novamente as delíciasdos muitos fãs que foi conquistando ao longo do tempo. Esteexclusivo para a Xbox 360 chegou no dia 24 de Setembro ao XboxLIVE Marketplace e inclui não só um motor gráfico que prometeser capaz de processar os cenários mais avançados, em HD, comotambém pequenas alterações há muito esperadas, como é o casodos capotamentos. Estão disponíveis mais de 50 marcas deautomóveis e mais de 400 carros, entre eles o Porsche 80 FlyingLizard 911 GT3-RSR, o Audi R8 5.2 FSI quatro, o Ferrari Califórnia,o Mitsubishi Lancer Evolution X GSR e o Mini John Cooper Works.O utilizador poderá conduzir as viaturas com vista integral docockpit, experimentar a emoção das colisões e usufruir da novafuncionalidade do jogo que lhe permite rebobinar a imagem, paranão perder pitada. Forza Motorsport 3 promete oferecer-lhe amelhor e mais realista experiência no mundo das corridas deautomóvel. Saiba mais em http://forzamotorsport.net/.

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SHOPPING

SISTEMA IMUNITÁRIOREFORÇADOÉ um antivírus, mas não para PC. Sanoprotect é umproduto dos laboratórios Biocol, criado parareforçar o sistema imunitário, reduzindo avulnerabilidade a constipações e gripes. A suafórmula é constituída por uma mistura optimizadade extractos clinicamente testados com eficáciacomprovada, que reforçam a resposta imunológicado indivíduo em tempo de síndromas gripais. Estádisponível em centros dietéticos, farmácias eparafarmácias.

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falta de energia, a Nívea oferece o poder da Co-Enzima

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Express, que garante aquela sensação de frescura de

quem acaba de sair do duche, um creme revitalizante que

previne o envelhecimento prematuro da pele e hidrata

intensamente o rosto, um gel de barbear, um gel de

limpeza, um after shave e um roll-on para o contorno dos

olhos, que funciona como um despertador diário para a

pele sensível desta zona do rosto. À PROVA DE FRIO E DE HERPESAs súbitas mudanças de

temperatura e o frio podem ser o

suficiente para despertar o vírus do

herpes labial. Para dar resposta a

este problema a Hansaplast criou o

novo SOS Herpes, um penso

transparente, praticamente invisível,

que cobre a área afectada. Disfarça

o herpes, alivia a dor e acelera o

processo de cicatrização. Um

verdadeiro cuidado de emergência,

em resposta aos sinais de SOS

enviados pelos lábios.

QUEDA? SÓ DA FOLHA…Os laboratórios Vichy desenvolveram uma nova geração deprodutos de tratamento antiqueda, reactivadores de saúdecapilar que ajuda a preservar a actividade do folículo, centro deprodução do cabelo. Esta fórmula, na forma de suplementonutricional, tem por base activos transportados por viasanguínea até ao folículo, onde se encontram as célulasestaminais. O soro preenche imediatamente a fibra e favorece ocrescimento natural do cabelo. No global, este tratamento travaa quebra, e torna os cabelos menos quebradiços para que nesteOutono a queda seja apenas da folha.

LEVE, FRESCA E DO VIMEIROVimeiro Lisa é o nome da nova água

lançada pelas Águas do Vimeiro.

Apresentada como leve e muito fresca,

esta nova gama aparece orientada para

todos os portugueses, e não para um

grupo específico de pessoas. A par deste

lançamento, a marca anunciou também o

novo design da já conhecida Vimeiro

Original, uma água rica em minerais e pH

neutro para momentos saudáveis.

TAG HEUER HI.TECHA TAG Heuer nasceu há 25 anos, fruto de umaaliança entre a Heuer-Leonidas e a Techniquesd’Avant-Garde (TAG). Para celebrar esta data,foi disponibilizada uma edição limitada docronógrafo Grand Carrera 36 RS Caliper e doMERIDIIST, um telemóvel concebido pela TAGHeuer. Esta oferta aparece num estojo, delinhas futuristas, inspirado nos circuitoseléctricos dos computadores, que espelha aunião entre a técnica, a inovação e a tradição.

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A Associação Industrial Portuguesa – Confederação do Comércio (AIP – CE) e o Instituto de Apoio àsPequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI) assinaram no dia 11 de Setembro umContrato de Concessão de Incentivos, ao abrigo do Programa Operacional de Factores deCompetitividade (COMPETE). O projecto dá pelo nome de e-PME e está inserido no PlanoTecnológico, contando com um valor global orçamentado de 28,7 milhões de euros, sendo o incentivono âmbito do Compete/QREN de 14,9 milhões de euros. Para além da AIP e do IAPMEI, esta iniciativaconta com o apoio da Portugal Telecom e da Cisco.Em comunicado, a AIP assume que o objectivo é «beneficiar um universo de mil pequenas e médiasempresas, ajudando-as na modernização da sua infra-estrutura tecnológica e na melhoria dos seusprocessos de comercialização e marketing, apoiando a sua presença efectiva na economia digital».O Projecto e-PME destina-se a apoiar as PME com potencial de crescimento, que pretendamreposicionar o seu negócio, necessitando para o efeito de soluções tecnologicamente evoluídas, que lhespermita, ao mesmo tempo, ganhos de produtividade através da mobilidade e partilha de informação,desmaterialização e agilização dos seus processos comerciais, bem como uma visibilidade e uma expansãodos seus produtos e serviços a outros mercados-alvo. «Renovar e modernizar a infra-estrutura tecnológicadas PME, permitindo uma maior flexibilidade nas suas operações e uma maior capacidade de evolução naadopção de serviços e tecnologias, e qualificar os recursos humanos das PME, disponibilizando umaoferta formativa, conducente a uma integração eficaz da tecnologia com a estratégia de marketingprosseguida» são apenas algumas das metas estabelecidas pela AIP. A associação acredita que as PME queadiram a este projecto terão um «aumento global do volume de vendas», nomeadamente nos mercadosexternos, bem um aumento de postos de trabalho com perfil tecnológico L.D.

AIP E IAPMEIAJUDAM PME

Com o e-PME pretende-se beneficiar um universode mil pequenas e médias empresas, ajudando--as na modernização da sua infra-estrutura

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A Kaspersky é uma das muitas companhias emtodo o mundo a quem a crise estragou osplanos de crescimento. Mas nem todas podemdizer que passaram de um crescimento de 78por cento em 2008, com um volume denegócios mundial de 361 milhões de dólares(246 milhões de euros), para uma taxa decrescimento de apenas 30% em 2009. Pelosmenos é assim que Eugene Kaspersky, fundadore CEO da Kaspersky Labs, entende esteperíodo menos positivo da economia.Eugene Kaspersky orgulha-se do que alcançouaté ao momento e de como conseguiu ao longode duas décadas transformar uma empresalocal, num dos maiores fabricantes de softwarede segurança mundiais. A companhia possui1500 colaboradores e mais de 250 milhões deutilizadores utilizam os seus produtos. Dosmuitos factos e números destacados pelo CEOconstam ainda o licenciamento de tecnologiapara mais de 100 original equipmentmanufacturers a nível mundial.Em conversa com a PCGuia, Andreas Lamm,managing director Europe da Kaspersky, referiuque 48% do total da receita da companhia érealizado no mercado europeu; isto equivale auma receita de 184 milhões de dólares (125milhões de euros), o que representa umaumento de 94% face aos valores de 2007.Este responsável salientou que o modelo denegócio da companhia é totalmente indirecto.Aliás, em 2008, as transacções feitas no canaleuropeu foram de 123,4 milhões de dólares(84,2 milhões de euros), possuindo cerca de 50distribuidores e 3000 resellers activos. O managing director para a Europa explicouque, apesar da incerteza que ainda paira sobre aeconomia, as analistas estimam que o mercadoeuropeu de software de segurança registe, em2009, um aumento na venda de licenças naordem dos 4 a 5%. Estes números queremdizer para Andreas Lamm que a companhia vaicrescer muito acima da média de mercado,uma vez que a empresa estima crescer 30% econtinuar a conquistar quota de mercado aosseus concorrentes.

KASPERSKY ABRE ESCRITÓRIOEM LISBOA EM 2010

Portugal representa 30 por cento do mercado ibérico da Kaspersky, umvalor que superou as expectativas iniciais da companhia

CARLOS MARÇALO, EM MUNIQUE

NOTÍCIAS

Eugene Kaspersky, fundador e CEO da Kaspersky Labs

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A empresa russa de segurança realçou que a suaoferta está certificada para o novo Windows 7.«O lançamento do novo sistema operativo daMicrosoft é um marco importante para toda aindústria de TI e será um catalisador domercado que a Kaspersky não querdesperdiçar», afirmou Andreas Lamm.Questionado sobre a fraca penetração dosprodutos no segmento empresarial, oresponsável europeu explicou que a companhiaestá neste segmento há pouco tempo e nãodispõe de um portfolio completo para satisfazeras necessidades das organizações. No entanto,mostrou-se satisfeito com os resultadosalcançados com os managed servicesdisponibilizados há dois anos e referiu queparte das lacunas da oferta empresarial pode sersolucionada com a nova release do KasperskyOpen Space Security, que estará disponívelainda em Outubro.Por último, o responsável europeu confirmou à

PCGuia que os resultados alcançados pelacompanhia no mercado nacional superaram asexpectativas, uma vez que representam 30%das receitas geradas na Península Ibérica.Andreas Lamm entende que o mercadoportuguês possui potencialidade e, por isso, aempresa já iniciou o processo de recrutamento.De acordo com as previsões do managingdirector Europe, «a Kaspersky Portugal deveráestar operacional no terceiro trimestre de2010».Outra das novidades que a companhia vaicolocar no mercado é o Kaspersky Antiviruspara Mac, uma decisão que está relacionadacom o forte crescimento que a companhia estáa ter nos Estados Unidos da América, onde é asegunda marca de software de segurança maiscomercializada no mercado de retalho.Atendendo à penetração dos Mac no mercadonorte-americano, este é um lançamento que faztodo o sentido.

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Poupar tempo, reduzir custos e simplificar osprocessos de trabalho através da eliminação depassos redundantes são os principais problemasque as novas oito impressoras a jacto de tintaall-in-one da Lexmark prometem resolver. As PME e os pequenos grupos de trabalho sãoos alvos deste leque de produtos, que promovecomo oferta de valor o suporte wireless emtodos os equipamentos (wireless N nos toposde gama), a existência de um ecrã LCD táctilque exibe todas as opções e funcionalidades e oacesso a um portal de aplicações designado porSmartSolutions (apenas em três dos oitomodelos apresentados). Trata-se de um espaçoa partir do qual o utilizador poderá descarregaras aplicações que melhor se ajustarem às suasnecessidades de trabalho. O download é feitodirectamente a partir da impressora e exige aabertura de uma conta para poder efectuartoda a gestão das aplicações e acederfuturamente a novos lançamentos. As aplicações disponíveis cobrem várias áreasde trabalhos e procuram ser, para já,transversais à maior parte dos negócios.Questionado sobre a entrada de soluções deterceiros no portal, muito à semelhança do queacontece hoje com a Apple ou a AndroidStore, Nelson Bravo, director da Unidade deNegócio de Consumo para Portugal eEspanha, referiu que, apesar de ser umapossibilidade que se mantém em aberto, nãoconsta dos planos da empresa nos próximostempos. O objecto agora é apenas oferecer aocliente a opção de personalizar a impressora ecriar uma lista de aplicações que melhor

satisfaçam as suas necessidades de trabalho.Todas as aplicações são gratuitas.Esta gama de produtos partilha ainda ostinteiros.A marca passa a trabalhar com tinteirosseparados, três de cor e um preto, que poderáser adquirido no formato XL. Este último só écompatível com os dois equipamentos degama alta, da linha profissional (P805 e P905),permite a impressão de 500 folhas e apresentaum custo de impressão de 1 cêntimo porpágina. No campo das aplicações Nelson Bravodestacou o Eco-mode que permite ao cliente,através de um único botão, dar ordem deimpressão em frente e verso e poupar até 8%de energia, uma solução para digitalizações decartões de identificação que permite aimpressão dos dois lados do documento numaúnica folha de papel, e uma aplicação paracartões de negócio (digitaliza até oito emsimultâneo) que verifica e carregaautomaticamente as informações de contactopara as aplicações mais utilizadas, como a listade contactos. No global, as digitalizaçõespodem ser feitas directamente para um PC,para um endereço de e-mail ou para umdispositivo de memória USB (todos osmodelos possuem uma entrada USB). Os três equipamentos com ecrã táctil e acesso àopção SmartSolution (S605, Pro805 ePro905) irão custar 199, 299 e 399 euros,respectivamente. Os restantes produtospossuem um valor que se situa entre os 99euros e os 199 euros. S.E.

LEXMARK RENOVA OFERTADE IMPRESSORAS

A marca avançou com um novo leque deprodutos da gama profissional. A componentewireless e o acesso a um portal de aplicaçõessão duas das novidades

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SOFTWARE DE GESTÃO

«Está em preparação um novo projecto de SaaS,que pretendemos que seja algo em larga escala,com milhares de utilizadores satisfeitos, eesperamos poder contribuir também nessecampo para o sucesso de muitas empresas.» Aspalavras de Ricardo Parreira, director-geral daPHC Software, demonstram a confiança que oresponsável da conhecida software housenacional deposita no seu principal trunfo parajogar no mercado, esperando que a suacomercialização tenha início ainda este ano.Trata-se de um projecto no qual a empresa temvindo a trabalhar há já algum tempo e que temcomo objectivo maior ser uma forma de darresposta às necessidades das microempresas. Deacordo com Ricardo Parreira, «são empresascom uma grande expressão em Portugal e que,fruto das suas especificidades, têm necessidadesdíspares em relação a outro tipo de empresas».Sobretudo para estas empresas, o conceito deSaaS «encaixa como uma luva, já que nãoprecisam de adquirir hardware especial e oinvestimento inicial é diluído no tempo». Alémdisso, «são empresas que, por terem poucoelementos, precisam que cada um faça mais notempo disponível, pelo que um software degestão se torna indispensável para a suaprodutividade», salienta o responsável máximoque fundou a PHC há vinte anos.Os desafios actuais da PHC passam porcontribuir para que as empresas portuguesas«enfrentem qualquer momento com confiançaatravés do contributo para fortalecer a suaprodutividade». No topo da agenda estão aindaassuntos como a internacionalização.«Pretendemos estar em mais países, conhecer

PHC SOFTWARE CAMINHA PARA O SAAS

O Software as aService é o maior

projecto actualmenteem preparação, mas

existem muitasoutras frentes debatalha, como a

internacionalização

TEXTO JOÃO PEDRO FARIA

Ricardo Parreira,director-geral daPHC Software

novos mercados e encará-los, como o fazemosem qualquer situação desde há vinte anos, commuita paixão», sublinha o director-geral. Aliás, aempresa encontra-se actualmente a reforçar asua aposta fora de portas, nomeadamente emmercados como Angola, Moçambique eEspanha. De acordo com Ricardo Parreira, «aPHC está presente no mercado moçambicanodesde 2000 e, depois de uma fase inicial deconsolidação, está a estender a rede de parceirostambém em Angola, o que permitirá umamelhor cobertura nestes dois países». A expansãopara Espanha «está também a decorrer de umaforma muito positiva», estando a empresa a«estabelecer contactos para a criação da rede deparceiros que permita disponibilizar aos clientesespanhóis a qualidade que assegura emPortugal», esclarece o responsável. No geral,Ricardo Parreira descreve como sendo «muitopositivo» o balanço do negócio desenvolvido nosmercados além-fronteiras. «Entrámos hárelativamente pouco tempo em Espanha atravésde um acordo de parceria com a TokheimKoppens Ibérica, S.A., empresa de soluções paragasolineiras que detém uma quota de mercadode 80 por cento nas instalações espanholas. Játemos parceiros a comercializar o software emvárias regiões, mas claramente ainda há muito

trabalho e mercado pela frente.» Já África é«uma grande surpresa positiva», estando a PHCa registar «um forte crescimento em Angola» e a«crescer razoavelmente em Moçambique».Actualmente em Portugal como «fornecedora ouaté “fábrica” de software», a PHC conta comuma rede de parceiros que atinge mais de 340empresas que comercializam e implementamnas organizações clientes o software produzido.«Foi uma opção que tomámos desde o início eque nos permitiu uma maior especializaçãonaquilo que melhor sabemos fazer, o software»,revela Ricardo Parreira. Para além da rede deparceiros, a PHC conta ainda no seu modelo denegócio com parcerias tecnológicas, onde seencaixam empresas como a Microsoft, a IBM, aIdentisis e a Elo, entre outras. «Estes parceirospermitem à PHC disponibilizar aos seus clientesas mais recentes tecnologias ou os produtos quemelhor complementam as aplicações em áreasmuito específicas», declara o director-geral.A PHC Software conta actualmente com maisde 100 mil utilizadores, marca que ultrapassourecentemente, e está presente nos sistemas deinformação de 21 mil empresas. Nos seusquadros conta com 118 colaboradores e com acolaboração diária de 345 parceiros para colocaro seu software no mercado.

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Nascida há 27 anos, a escola de formação de quefalamos este mês está representada em 56 países,com mais de 300 centros especializados. É umparceiro Gold da Microsoft e está representadaem Portugal desde 2004. Patrícia David, salesmanager do centro em Portugal, esteve àconversa com a PCGuia, traçando o panoramada formação especializada no nosso país efalando dos objectivos da New Horizons emPortugal. Esta responsável garantiu que a escola«desenvolveu as mais avançadas plataformas deformação, cursos personalizados e horáriosflexíveis» numa altura de particular marasmo,quando «a formação se encontrava estagnada».De acordo com a gestora, a New Horizons é oprincipal parceiro Microsoft a nível mundial, jáque dos 20 principais Gold Partners Microsoft,15 são centros de formação New Horizons. Nãoé de estranhar que o enfoque da formação daescola assente na certificação Microsoft, ITil,Cisco e aplicações Office, embora não se esgotena área de novas tecnologias. O centro apresentatambém uma oferta formativa nas áreas delínguas, nomeadamente, Inglês, Espanhol eAlemão.A importância de cada uma das áreas fica porémexplicada na relação percentual facultada pelasales manager da New Horizons. A formação ecertificação Microsoft «representam 50 porcento da nossa facturação», diz Patrícia David. Aárea de Office é responsável por 20% e osrestantes 30% dividem-se entre formação delínguas e outras formações.

OBJECTIVOS PARA 2010O objectivo é ambicioso, mas exequível, deacordo com a responsável da escola. No fim de2010, Patrícia David espera ver a New Horizonsna liderança do mercado da formação em

NEW HORIZONS QUER LIDERARMERCADO DE FORMAÇÃO EM PORTUGAL

FORMAÇÃO

A escola aposta na especialização e experiência internacional parachegar ao primeiro lugar do ranking de formação no nosso país

TEXTO JOÃO TRIGO

SABIA QUE......a New Horizons abriu portas em Portugal no anode 2004, está presente em 56 países, com mais de

300 centros espalhados por todo o mundo,formando 2,5 milhões de alunos por ano.

informática. «Já o somos a nível mundial e emPortugal estamos muito perto de atingir esteobjectivo», remata.Para tal, a escola de formação conta com asparcerias, que servem não apenas para reforçar aaprendizagem dos formandos, mas sobretudopara «conhecer as necessidades latentes dosclientes, forçando o alargamento da ofertaformativa da escola e mantendo a NewHorizons atenta às movimentações domercado».O perfil do cliente da New Horizons é traçadoem poucas palavras. A sales manager refere que«recorrem aos serviços de formação todosaqueles que desejam iniciar uma carreira na áreade novas tecnologias de informação», masgarante que parte dos formandos da escola écomposta por um grupo de profissionais queconstantemente necessitam de aperfeiçoamentoe reciclagem nas diversas áreas em que actuam. Para já, a New Horizons centra as suas apostasem certificações nas normas de qualidade para asTI (ISO 20000 e ISO 27001). Nesta área, aescola estabeleceu acordos com a BSI e a Ozona,os parceiros responsáveis pela implementaçãodas normas, ficando o processo de formação soba responsabilidade da New Horizons.

Mas as apostas não se ficam por aqui, salientaPatrícia David. A verdade é que «surgiu aoportunidade de alargar a oferta formativa emvirtualização e de cloud computing», emconsequência de seminários sobre estas áreas.Como a New Horizons Portugal faz parte deuma rede mundial com mais de 300 centros,«segue uma estratégia mundial adaptada àrealidade e necessidades de cada país». No casoespecífico de Portugal, «a oferta é ampla», masainda não está completa, já que, de acordo coma sales manager do centro de formação, aempresa procura «responder rapidamente àsnecessidades do mercado e dos clientes», peloque uma constante análise ao mercado daformação é imperativa de forma a optimizar acapacidade de resposta.De resto, Patrícia David deixa o desafio:«Qualquer tipo de formação é sempre umamais-valia para o formando, pois vai permitirrealizar determinada tarefa de forma maiseficiente». Esta responsável lembra que os conhecimentosna área de TI permitem a qualquer pessoa,independentemente da sua área de actuação eprofissão, «alcançar maior sucesso, quer pessoal,quer profissionalmente».

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CASE STUDY

Nos dias que correm, existe um nível deexigência cada vez maior por parte dosmunícipes e cidadãos, que leva a que aAdministração Pública local tenha como umadas suas principais preocupações fazer com queos processos funcionem de uma forma cada vezmais pró-activa e célere. Felizmente, a tecnologiaajuda a dar uma resposta cada vez melhor a essanecessidade, optimizando os recursos existentese permitindo que a administração localimplemente os processos de Qualidade eModernização Administrativa e responda comcrescente eficácia e eficiência. «Através da gestão,de forma capaz, das soluções tecnológicas, oserviço de informática contribui activamentepara a persecução da estratégia municipal»,sustenta Marina Issakova, chefe da divisão deInformática da autarquia seixalense.De acordo com e mesma responsável, que étambém representante da Câmara Municipal doSeixal no Conselho Intermunicipal para aQualidade e Inovação (CIQI) da Associação dosMunicípios da Região de Setúbal, «existemactualmente 1500 computadores pessoais eservidores, que estão distribuídos por dezenas deinstalações camarárias e escolas do ensinobásico». Tendo a política de informatização e demelhoria da prestação dos serviços aos

munícipes criado uma maior dependência dainformática e um aumento das expectativas dosutilizadores face à capacidade de resposta dadivisão de Informática sentiu-se a necessidade dealinhar a gestão de serviços de TIC, prestadospor esta mesma divisão, com InformationTechnology Infrastructure Library (ITIL), queno fundo é uma biblioteca de boas práticasorientadas para a gestão e qualidade dos serviçosde tecnologias de informação. «Projectamosassim a implementação de uma soluçãointegrada que incorpora as recomendaçõescontidas nos documentos de referência ITIL enormas de certificação ISO 20000», refere achefe de Informática. Em causa estava anecessidade de substituir o software GestPark forWindows, utilizado desde 1993, que tinha jásido descontinuado e que estava totalmenteinadequado face às actuais exigências de gestãodas TIC.«Colocamos como objectivo implementar umasolução que permite, por um lado, o aumentoda qualidade dos serviços prestados pela divisãode Informática, cobrindo a gestão de todo ociclo de vida dos activos informáticos e, poroutro, a redução dos custos associados, atravésdo aumento da rentabilidade dos recursoshumanos e materiais, afectos à gestão do parque

CM DO SEIXAL ADOPTA BOAS PRÁTICAS ITIL

A implementação da solução EasyVista permitirá ao município melhorar aqualidade dos serviços prestados aos clientes internos e utilizadores,optimizar a gestão da infra-estrutura informática e reduzir custos

TEXTO JOÃO PEDRO FARIA

EM CAUSA ESTAVA ANECESSIDADE DE SUBSTITUIR O

SOFTWARE GESTPARK, UTILIZADODESDE 1993

informático e da disponibilização da informaçãofiável e actualizada», disse-nos Marina Issakova.

IMPLEMENTAÇÃO EM DUAS FASESO crescimento do parque informático, quer emmatéria de equipamentos, quer de aplicativos,associado ao aumento do número deutilizadores, levou a direcção de Informática ater cada vez mais dificuldades para responderrápida e eficazmente às necessidades dos clientesinternos da autarquia. «Foi por isso que, emSetembro de 2008, decidimos lançar umprojecto de reengenharia de processosinformáticos, tendo por base a framework ITIL,que se tem vindo a impor como um padrão anível internacional», sustenta a responsável. Oprojecto foi inscrito nas Grandes Opções doPlano (GOP) da autarquia para o ano de 2009 ea sua execução deu-se logo no início deste ano.De acordo com a responsável, este projectotinha duas vertentes essenciais: «A substituiçãoda solução de IT Management que estávamos ausar, e que já estava obsoleta, por uma soluçãoITIL Compliant, e a identificação de umparceiro com experiência em ITIL que nospudesse apoiar na reengenharia dos nossosprocessos de IT e na sua implementação.» Poroutro lado, considerou-se ser preferível «ter umúnico interlocutor para este projecto».Após uma abordagem ao mercado, a escolhaacabou por recair na Staff&Line, um fabricantede software «com presença directa em Portugal»e que «tem uma filosofia de desenvolvimento deproduto claramente orientada para a frameworkITIL», explica a responsável, acrescentando queo fornecedor tecnológico «demonstrou possuircapacidade e know-how para apoiar nacomponente de consultoria» e a solução que foiapresentada, denominada EasyVista,«demonstrou responder totalmente àsnecessidades» da autarquia.Após discussão com a Staff&Line, a direcção deInformática optou por dividir o projecto emduas fases. «O objectivo da primeira fase foi

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obter alguns quick wins que melhorassem deforma significativa e visível a gestão do nossoparque informático.» Aqui, as áreas abrangidasforam a inventariação automática de hardware esoftware, a Gestão de Bens, a GestãoOperacional, a Gestão de Incidentes, o portalApoio ao Utilizador – Service Desk para osutilizadores e a componente de Reporting. Estafase teve uma duração de dois meses e entrouem produção em Abril de 2009. Pouco depois,no passado mês de Junho, deu-se início àsegunda fase, que durou previsivelmente quatromeses e que se encontra hoje «praticamenteconcluída». Nesta segunda fase procedeu-se àimplementação do Catálogo de Serviços, deService Level Agreement (SLA), da Gestão dePedidos e das estatísticas de utilização doequipamento e software.

OBJECTIVOS, DESAFIOS E ALTERNATIVASDesde o início que foram claramente definidosos três objectivos essenciais: melhorar aqualidade dos serviços prestados aos clientesinternos e utilizadores, optimizar a gestão dainfra-estrutura informática e reduzir os custos.Com um custo total avaliado em cerca de 30mil euros, a direcção de Informática espera queeste projecto de adopção do EasyVista permitaatingir um retorno do investimento (ROI)«extremamente elevado, por via das capacidadesdemonstradas em áreas que são críticas na gestãodo nosso parque – gestão do licenciamento desoftware, gestão de disponibilidade, gestão decontratos, políticas de software e segurança,redução dos riscos legais associados ao software,gestão e tomada de decisão».

No que concerne aos desafios, o principal residena mudança da mentalidade da organização. Deacordo com Marina Issakova, «um projectocomo este melhora e evidencia todo o serviçoprestado pela divisão de Informática aos seusutilizadores, mas para isso é necessário que ospróprios utilizadores queiram mudar e alteremhábitos antigos que facilitam a desorganização».No entanto, a engenheira considera tambémque a dificuldade de implementar estesprocessos foi ultrapassada com naturalidade e autilização desta ferramenta foi consideradacomo um instrumento de facilitação detrabalho. «Não somente a equipa deimplementação, mas todos os técnicos dadivisão de Informática participaram activamentee deram contributos preciosos ao processo; oempenhamento e entusiasmo dos técnicosrevelaram-se como chave de sucesso naimplementação do projecto.»Este foi um projecto chave-na-mão daStaff&Line, que geriu e executou todas as suasfases. «Um dos factores que nos levaram aescolher esta solução foi a filosofia daStaff&Line, ao nível do projecto deimplementação», confessa Marina Issakova,sustentando ter-se tratado de «um trabalho deequipa entre os nossos técnicos e os consultoresda Staff&Line, que transferiram para nós todo oknow-how necessário para podermos, no futuro,ser autónomos na gestão da solução e na suaevolução».A direcção de Informática ponderou ainda apossibilidade de utilizar ferramentas opensource. No entanto, a responsável revela não tersido capaz de «encontrar uma aplicação que

pudesse responder de uma forma integrada àsorientações do ITIL v3; pretendíamos umasolução assente numa única plataforma, comtotal integração de dados e com alinhamentocom ITIL». Por outro lado, «tínhamos noção dacomplexidade do projecto e da necessidade decontar com apoio externo de uma empresa comconhecimentos consolidados em gestão deparque e serviços informáticos e em ITIL».

FORMAÇÃO ON-THE-JOBTodos os técnicos da divisão de Informáticativeram formação na utilização do EasyVista,tendo assim ficado aptos a usar a ferramenta nasmelhores condições e com ganhos na curva deaprendizagem. «Após a formação, os técnicosficaram aptos para registarem o seu trabalho naferramenta e efectuarem a colaboração entre osvários elementos», adianta a chefe da divisão deInformática. Para além da formação nautilização, os técnicos responsáveis por gerir aferramenta acompanharam toda aimplementação e tiveram formação on-the-job,de modo a adquirirem autonomia pararealizarem alterações na ferramenta e paraconfigurarem a mesma de acordo comnecessidades que possam vir a surgir no futuro.Outro aspecto que não se pode descurar numprojecto desta natureza e dimensão é o suporte.A ferramenta já é utilizada por todos osfuncionários registados como utilizadores daCM do Seixal no Active Directory, que são, deacordo com Marina Issakova, «cerca de 900».«Pretendemos ainda estender a utilização onlineda ferramenta às escolas do ensino básico, daíque a sua implementação tenha sido feita poruma equipa comum da Staff&Line e da Divisãode Informática». Aliás, este trabalho de equipapermite que um primeiro despiste de suporte àferramenta em si seja efectuado internamente.Num segundo nível, a Staff&Line dispõe de umsite para registo de pedidos de suporte que sãoatendidos por uma primeira linha local e umasegunda linha internacional. Para além disso, osuporte inclui todos os upgrades do EasyVista,sendo que «a CM do Seixal terá sempre à suadisposição a última versão do software, nãoficando o mesmo estagnado no tempo».Para já, a intenção da autarquia é «maximizar oinvestimento realizado, através da consolidação epotencialização da utilização do EasyVista e daabordagem das boas práticas ITIL, bem como aexpansão da ferramenta a outros serviços daCâmara, aproveitando as capacidades daplataforma para implementar diferentesdomínios de utilização, com fluxos deinformação próprios e perfis diferenciados»,remata Marina Issakova.

Marina Issakova, chefe da divisão de Informática da Câmara Municipal do Seixal e representante da autarquia noConselho Intermunicipal para a Qualidade e Inovação (CIQI) da Associação dos Municípios da Região de Setúbal

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As universidades norte-ame ri -canas têm, por tradição, umaforte ligação ao mundoempresarial e uma particularsensibilidade para a criaçãode valor e oportunidades denegócio. Dentro das uni -versi dades, essa cooperação

aparece em vertentes tão variadas como nas bolsasprivadas que são atribuídas aos melhores estudantes,nas cátedras que distinguem os melhores professores einvestigadores, e, mais importante, no financiamentode programas de investigação e desenvolvimento(I&D). Estas vertentes são muitas vezes financiadas porantigos alunos que se tornaram empresários desucesso e que doam milhões de dólares à suauniversidade, de forma a retribuir a importância quea sua experiência como estudante teve no seu sucesso.A componente de I&D é também fortementefinanciada por empresas. Mas a relação é biunívoca.Se por um lado o financiamento privado contribuipara a qualidade da oferta educativa e para a I&Ddesenvolvida nas universidades, por outro, asuniversidades contribuem com duas componentesfundamentais para o desenvolvimento económico eempresarial de uma sociedade: novosempreendedores e novas tecnologias, que alimentamo futuro de empresas tecnológicas num mercado emque a inovação assume um papel fundamental.No mundo das tecnologias de informação (TI)existem vários exemplos que corroboram estas duas

O PAPEL DA UNIVERSIDADEE DAS EMPRESAS NOEMPREENDEDORISMO

OPINIÃO

Inês Henriques, Principal Researcher, YDreams

NOS ÚLTIMOS ANOS COMEÇOU A OCORRER UM MOVIMENTO

DE CRIAÇÃO DE EMPRESAS DEBASE TECNOLÓGICA

componentes. Empresas como a Hewlett-Packard, aMicrosoft, a Facebook, a Google ou a Yahoo foramfundadas por pessoas que frequentaram o MIT,Harvard ou Stanford. Em alguns casos, como o deBill Gates, estas pessoas não chegam a acabar os seuscursos, mas a sua vivência num ecossistema rico emcriatividade, conhecimento, desafios e infra-estruturascontribui para formar, motivar e desenvolver as suasideias de negócio e as tecnologias associadas a essasideias. Citando um artigo da Wired(http://www.wired.com/epicenter/2007/11/new-book-old-qu/): «O empreendedorismo ensina-se?Talvez sim, talvez não… Mas uma coisa é certa; querse ensine quer não, em Harvard aprende-se a serempreendedor!» Em Portugal, nos últimos anos começou a ocorrerum movimento de criação de empresas de basetecnológica sem precedentes. A grande maioria destasnovas empresas tem a sua origem em universidades.Desde a YDreams, que nasceu de um grupo deinvestigação da FCT/UNL, à Critical Software, comorigem na Universidade de Coimbra, e àMobiComp, criada a partir da Universidade doMinho, existem vários casos de sucesso queimprimem uma nova dinâmica nas relaçõesuniversidade/empresa também em Portugal. Em Portugal, as próprias universidades começaram acriar incubadoras de empresas e cursos deempreendedorismo para fomentar esta relação com omundo empresarial. E estas iniciativas começam a darresultados. Veja-se o caso do Instituto Pedro Nunes,criado pela Universidade de Coimbra, cuja

incubadora de empresas foi recentementeconsiderada a segunda melhor do mundo noconcurso Best Science Based Incubators. Daquisaíram empresas como a Critical Software e aCrioestaminal. Há portanto, também em Portugal,um óbvio contributo das universidades na criação deempresas ligadas às tecnologias de informação e essecontributo tem vindo a ser cada vez maisimportante.No que diz respeito à componente de I&D, empresascomo a Microsoft têm investido em programas deI&D altamente apoiados em parcerias comuniversidades. A Microsoft Research tem parceriascom universidades de todo o mundo, incluindo auniversidade de Cambridge e o MIT, detendotambém uma rede mundial de centros de I&D commais de 800 investigadores, o que lhe permite captaro que de melhor se faz à escala global. Empresascomo a Microsoft sabem que a I&D realizada nasuniversidades é mais livre, mais criativa e que, porisso, pode trazer resultados mais disruptivos eexplosivos para a sua actividade. Ficam os números: aMicrosoft Research por si só é responsável por cercade 15% (em média) dos artigos apresentados naprestigiada conferência ACM SIGGRAPH.Em Portugal, a YDreams tem também uma rede deparceiros de I&D largamente apoiada emuniversidades, a começar pela FCT/UNL, que lhedeu origem, mas que conta também com o IST, aUniversidade do Minho, a Universidade de Surrey, aUniversidade de Deusto e a Universidade do Texasem Austin. E estas parcerias começam a dar frutos.Através destas iniciativas, a YDreams tem criadopropriedade intelectual, a partir da qual tem já emvista a criação de spin-offs e novos negócios. Em Portugal, as universidades deram o primeiropasso na aproximação ao mundo empresarial. Asempresas têm retribuído através de iniciativasimportantes, ao nível da formação, estágiosprofissionais, participação em seminários econferências de sensibilização para os temas doempreendedorismo, como, por exemplo, apropriedade intelectual. No entanto, uma retribuiçãoformal através de iniciativas de financiamento só vaiacontecer a partir do momento em que essasempresas tenham sucesso e sustentabilidade e emque os seus fundadores reconheçam o papel que auniversidade teve nessa criação de valor.

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Não é só lá fora que os alunos desenvolvemgrandes projectos tecnológicos, não é só lá foraque as universidades contribuem com avançoscientíficos para a sociedade e se envolvem nacriação de aplicações e serviços para empresas eentidades públicas, nem é só lá fora que estesespaços de ensino merecem lugar de honra nosavanços das tecnologias da informação. O que sepassa é que “aqui dentro”, às vezes, o sucesso ficaentre portas e o crédito fica esquecido.A PCGuia foi saber o que se passa dentro dasunidades de investigação e desenvolvimento dasuniversidades portuguesas e confirmou quegrandes empresas nasceram de pequenosprojectos universitários, que muitas aplicaçõesimplementadas em instituições públicas foramdesenvolvidas e são mantidas por grupos detrabalho dentro destas instituições de ensino eque existem centenas de projectos em cursocapazes de deixar a sua marca na evoluçãotecnológica do país e do mundo.Cada vez mais as universidades portuguesasapostam na investigação e desenvolvimento etrabalham em projectos e soluções queenvolvem parcerias nacionais e internacionais. Édisto exemplo o recentemente anunciadoprojecto CiTy Motion, que nasce de umaparceria entre a Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade de Coimbra(FCTUC), a Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto (FEUP) e o InstitutoSuperior Técnico (IST), e que conta com ocontributo de grandes empresas nacionais, comoa TMN, Carris, Sociedade de Transportes

UNIVERSIDADES IMPULSIONAMEVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

Ao longo do tempo,as instituições de

ensino superiornacionais

conseguiramconquistar não só

o respeito e avalorização por

parte do mercado edas empresas

nacionais, comocontribuem cadavez mais para a

evolução einovação

tecnológica donosso país

TEXTO SUSANA ESTEVESFOTOS ARQUIVO PCGUIA

A COLABORAÇÃO ENTRE ACOMUNIDADE CIENTÍFICA E ASEMPRESAS É CADA VEZ MAIS

PRÓXIMA TAMBÉM EM PORTUGAL

Colectivos do Porto (STCP), TransportesIntermodais do Porto (TIP), Metro do Porto,Frotcom, Geotaxis e as câmaras municipais deLisboa e do Porto. Este projecto, que prometerevelar-se uma grande ferramenta ao serviço nãosó do cidadão, mas também das Forças deSegurança, Protecção Civil e EmergênciaMédica, conta com o envolvimento de 10investigadores (cinco portugueses e cinco doMIT), apoiados por vários alunos dedoutoramento.As universidades norte-americanas têm portradição um relacionamento muito próximocom as empresas, e investem nos laboratórios eequipas de várias instituições de ensino para acriação de valor. A colaboração entre acomunidade científica e as empresas é cada vezmais próxima também em Portugal, devido aofacto de o tecido empresarial ter já percebidoque as soluções tecnológicas fornecidas pelasuniversidades contribuem fortemente para acompetitividade económica de qualquer país. Os projectos em curso ou já concluídos quenasceram nas várias universidades do nosso paíssão muitos, por isso, a PCGuia falou comalgumas instituições de peso nacionais e pediuexemplos.

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTESE ALTO DOURO (UTAD)Na Universidade de Trás-os-Montes e AltoDouro (UTAD), os docentes da área detecnologias estão integrados em centros de

Estudantes da UTAD com o seu projecto vencedor, oSmart Containers

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investigação da Fundação para a Ciência e aTecnologia (FCT). No entanto, as infra--estruturas de interface da UTAD permitemestabelecer parcerias com empresas e fazer odesenvolvimento de projectos conjuntos. AUTAD tem actualmente 23 patentes nacionais,duas europeias e cinco internacionais. «Tantoestas patentes, como outro conhecimento aindanão patenteado têm sido activamentepromovidos junto do mercado, existindo váriosprojectos em conjunto com empresas com oobjectivo de valorizar este conhecimento»,sublinhou Luís Ramos, coordenador doDepartamento de Engenharias da Escola deCiências e Tecnologia da UTAD. Esteresponsável quis ainda referir que a UTADpromove e apoia a criação de empresas pelosalunos ou antigos alunos, participando numasérie de projectos nacionais, como o FINICIA,do qual nasceu a Micoplant, por exemplo. No que toca aos casos de sucesso, Luís Ramosdestacou dois projectos, especialmente relevantesna resolução de problemas existentes naprodução e no desenvolvimento de soluçõespara novos mercados: o Biocombus e oSmartcontainers. O primeiro nasce de uma parceria entre aCooperativa Agrícola dos Olivicultores deMurça e a UTAD, e visa o desenvolvimento eimplementação de uma linha industrial deprodução de biomassa, a partir dos resíduos eefluentes da produção de azeite, e dos resíduosdo sector da cortiça, constituindo-se um sistemaintegrado de tratamento e valorização dosresíduos e efluentes dos sectores oleícola e dacortiça. Daqui é criada uma biomassa de elevadopoder calorífico, conjugando a criação de umproduto de valor acrescentado com base numaindústria tradicional com a resolução de umaséria de problemas ambientais decorrentes dasua acção. O Projecto Biocombus é financiadopela Agência de Inovação, Iniciativa QREN, co-financiada pelo Fundo Europeu deDesenvolvimento Regional, através doPrograma Operacional do Norte pelo Sistemade Incentivos à Investigação e DesenvolvimentoTecnológico nas Empresas.O SmartContainers foi premiado com oprimeiro prémio do Concurso NacionalImagine Cup 08, realizado em 2008, e com oquarto lugar no concurso mundial Imagine Cup08, realizado em 2008 em Paris, entre cerca de600 projectos de 61 países. Este projecto surgecom o objectivo de colmatar um problema queexiste na recolha de óleo alimentar usado, assimcomo outros tipos de resíduos, relativamente àlogística de transporte.A UTAD tem actualmente em desenvolvimento

Instituto Superior Técnico

11 projectos, de entre os quais se encontram o jámencionado Biocombus, e outros como o Nelo,o GAPI 2.0, o LabInvest, o MTI, e oMicroplant.Questionado sobre o nascimento destesprojectos, Luís Ramos explicou que, «a partir deum ponto de conjugação de interesses procura-se a melhor forma para promover essesprojectos, sejam eles financiados directamentepelas empresas ou desenvolvendo candidaturas aprojectos financiados», disse. A UTAD possuium Gabinete de Promoção da PropriedadeIndustrial e uma Oficina de Transferência deTecnologia e de Conhecimento (GAPI/OTIC)que apoiam na angariação de fundos específicospara estas iniciativas. Segundo o regulamento dapropriedade intelectual da UTAD, apropriedade intelectual das inovaçõesdesenvolvidas pertence à UTAD, sendo que emtermos de partilha de benefícios financeiros osmesmos são partilhados a 50% para a UTAD e50% para os investigadores.A universidade possui protocolos com umconjunto alargado de empresas na área dastecnologias, as quais integram alunos paraestágios e desenvolvimento de projectos. A listainclui nomes como a General ElectricConsumer Industrial, a PT Inovação, a UnisYsPortugal, a Bosch, e a Microsoft Portugal.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICOO campus do IST no Taguspark possui quatrolicenciaturas (Engenharia Informática e deComputadores, Engenharia de Redes deComunicações, Engenharia e Gestão Industriale Engenharia Electrónica) e os respectivos

mestrados, e está intrinsecamente ligado aodesenvolvimento de novas tecnologias.Actualmente, existem diversos projectos deI&D a serem desenvolvidos no IST, comaplicação no mundo real. Aliás, «é este oobjectivo da investigação: trazer novasrealidades ao mundo», indicou Teresa Vazão,directora-adjunta do Instituto SuperiorTécnico, no Taguspark, salientando que estesprojectos promovem não só o desenvolvimentodos conhecimentos adquiridos pelos alunos nodia-a-dia das aulas, mas permitem também aosdocentes uma actualização contínua dos seuspróprios conhecimentos. As áreas de actuação são muito diversificadas, eenvolvem desde serviços de comunicaçõesresidenciais com preocupações energéticas, aaplicações para sistemas móveis, sistemas degestão de grandes eventos e jogos cominterfaces inovadoras. Citando algunsexemplos, no campo da incubação, a NetworkConcept, sedeada na Incubadora do Tagusparke cujos promotores foram alunos do mestradoem Engenharia de Redes de Comunicações, éuma empresa que se encontra a iniciar umaparceria com o Programa MIT Portugal naárea dos sistemas sustentáveis de energia.Também na área dos Sistemas de Informaçãotêm sido usadas, em grandes empresas dosector, soluções desenvolvidas em parceria comdocentes e alunos do IST. É o caso de umsistema de análise de impacto de modificaçõesem sistemas de apoio à decisão, para a PT-SI.O IST possui actualmente algumas iniciativasem curso, como é o caso do FearNot!, umjogo destinado a combater a violência nas

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escolas; uma rede de monitorização ambiental,que permite identificar situações de catástrofe,como sismos; e um sistema de RFID, que vaiequipar as carruagens do Metro para detectarem tempo real a sua localização. Os diversosprojectos desenvolvidos no IST, na maior partedas vezes, derivam das iniciativas dos própriosdocentes de colaborar com empresas e outrasinstituições de ensino, e são geralmentefinanciados através de protocolos realizadoscom a indústria ou instituições de apoio àinvestigação, como a FCT, ou a ComissãoEuropeia. Para além disto, Teresa Vazãoreconhece que a localização privilegiada docampus, na zona do país com maiorconcentração de empresas das áreas de TIC, étambém um factor potenciador de interacçõescom profissionais, e estas interacções têm

OS DIVERSOS PROJECTOSDESENVOLVIDOS NO IST DERIVAM

DAS INICIATIVAS DOS PRÓPRIOSDOCENTES

Universidade Nova de Lisboa

gerado projectos muito interessantes e deenorme valor para ambas as partes.Questionada sobre a atribuição da propriedadeintelectual, Teresa Vazão indicou que a suaatribuição «pressupõe um prévio acordo entreas partes, sendo certo que aos inventores cabesempre o reconhecimento como tal».

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOAA Universidade Nova de Lisboa (UNL)organiza as suas actividades de investigação àvolta de centros de investigação, que reúnemdocentes desta instituição e investigadoresexteriores. Actualmente, existem associados aoDepartamento de Informática dois centros deinvestigação: o Centro de Informática eTecnologias de Informação (CITI) e o Centrode Inteligência Artificial (CENTRIA). As

equipas destes locais coordenam e colaboramem vários projectos de investigação edesenvolvimento internacionais e nacionais.Há ainda colaboração com empresas nacionaisno âmbito de projectos financiados peloQREN, e várias colaborações de I&D comfinanciamento privado, que envolvemempresas de TI, como a PT Inovação e aOutSystems. Em termos de projectos, um dos exemplosrecaiu sobre o InStory, feito em colaboraçãocom a Fundação Cultursintra/Quinta daRegaleira, de interactividade personalizada compatrimónio cultural, que foi distinguido com o1º Prémio da Associação para Promoção doMultimédia em Portugal. Em conjunto com oInstituto Nacional de Oceanografia, auniversidade trabalhou num projecto para adetecção de fenómenos meteorológicos a partirde imagens de satélite, e em conjunto com aEuropean Space Agency, envolveu-se numprojecto de recolha e integração de informaçãode space weather e telemetria dos satélites, paraapoio dos operadores nas salas de controlo, egestão de integridade dos satélites. Faz aindaparte desta lista um projecto, feito emcolaboração com vários laboratórios do Estado,para suporte a situações de emergência civil.José Alferes, do Departamento de Informáticada Faculdade de Ciências e Tecnologia daUniversidade Nova de Lisboa reconhece que oscasos de sucesso têm aumentado, facto que sejustifica não só pelo esforço dos docentes einvestigadores na busca de parcerias comempresas e organismos do Estado, mastambém «pelo facto de existir, por parte dasempresas tecnológicas, uma procura crescenteda participação da UNL em projectos QREN».A universidade tem em mãos algumas dezenasde projectos científicos financiados poragências do Estado ou comunitárias, váriosprojectos de colaboração com empresas noâmbito do QREN, e também projectosdirectamente contratados com organismospúblicos nacionais e internacionais. SegundoJosé Alferes, por regra, a UNL não acede aopedido de desenvolvimento de soluções àmedida de uma determinada empresa ouorganismo estatal, «a menos que as soluçõespretendidas pressuponham uma componenteimportante de I&D, requerendo, pelo menosem parte, abordagens inovadoras e com umelevado grau de especialização». Justificando,este responsável salientou que a vocação doDepartamento de Informática da UNL «não étanto a de desenvolver uma solução à medidapara empresas ou outros organismos, mas antesa de colaborar com as empresas no sentido de

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acrescentar valor e inovação aos seus produtos esoluções, no contexto de iniciativas de I&D».A atribuição da propriedade intelectual édecidida caso a caso, para cada projecto. Navertente de empreendedorismo, a propriedadeintelectual de soluções desenvolvidas dentro daUNL é atribuída à universidade, existindo apossibilidade de serem estabelecidos acordoscom os promotores no seguimento de umaaplicação comercial. A UNL tem, desde adécada de 70, uma oferta de cursos emInformática a vários níveis. Para além daslicenciaturas e mestrados em EngenhariaInformática, possui um mestrado europeu,apoiado pelo programa Erasmus Mundus,conjuntamente com outras quatrouniversidades europeias de referência,especializado em Lógica Computacional, e estáenvolvida a nível de doutoramento no DualPhD Program in Computer Science com aCarnagie Mellon University, e nodoutoramento em Medias Digitais emcolaboração com a University of Texas atAustin.

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRAA Faculdade de Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra (FCTUC) possuium elevado número de cursos tecnológicosministrados, na sua maioria nas EngenhariasNo entanto, a Química, a Física e aMatemática oferecem também cursostecnológicos. É o caso do mestrado emQuímica Forense e a licenciatura em QuímicaIndustrial. Na Física, os mestrados de FísicaNuclear e de Partículas, Modelação eSimulação Computacional e Astrofísica einstrumentação para o Espaço são referênciasde tecnologia avançadaA universidade, no seu global, e a FCTUC emparticular, mantêm a aposta no estímulo daligação dos projectos ao mundo real, e a

MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade deCoimbra, em conjunto com a Universidade de CarnegieMellon, nos Estados Unidos (CMU, Pittsburgh), e com osuporte do Governo Português (programa CMU|Portugal),oferece o Professional Masters of Software Engineering(MSE) (http://mse.dei.uc.pt). Trata-se de um programa deformação avançada em engenharia de software, sendoactualmente reconhecido como um dos melhores do mundo

na área, e único em toda a Europa. O MSE é dirigido a profissionais da indústria, com o mínimode dois anos de experiência, que queiram tornar-searquitectos de software ou gestores de projecto. O MestradoProfissionalizante em Engenharia de Software tem aduração de 16 meses, (12 passados na Universidade deCoimbra, e 4 em Carnegie Mellon). O reconhecimento levoujá empresas como a Grupo Portugal Telecom, a Novabase, a

Critical Software, a EDIsoft, a ISA, a WIT-Software, a Telbit,a Shortcut e a WiPro a unirem-se como parceiros industriaise a oferecem bolsas que cobrem integralmente os estudosdos alunos, absorvendo-os no final da formação nosquadros da empresa. A outra forma de colaboração com aindústria é o desenvolvimento de software de projectosreais propostos pelos parceiros, enquadrados dentro daformação.

interface principal para esse efeito é o InstitutoPedro Nunes. A universidade tem ainda oGATS, Gabinete de Apoio às Transferências doSaber da Universidade de Coimbra, que tempor missão promover, dinamizar e apoiar oestabelecimento de relações, projectos eparcerias da Universidade de Coimbra com omundo exterior, contribuindo para umaaproximação e aprendizagem recíprocas. AUniversidade de Coimbra, através dos maisdiversos Centros de Investigação, temdesenvolvido soluções inovadoras para áreas tãodistintas como Medicina, Espaço e Indústria,entre outras.Um dos exemplos é o Sistema de Fiscalização eControlo das Actividades da Pesca (SIFICAP),que nasceu na Engenharia Informática daFCTUC. No entanto, os injectores de falhaspara teste de satélites, em uso na NASA,Agência Espacial Europeia, Agência EspacialJaponesa, Agência Espacial Brasileira e AgênciaEspacial Chinesa, foram pensados edesenvolvidos na universidade, e o Sistema deDetecção de Veículos a circular em contra-mãonas auto-estradas, utilizado pela Brisa, nasceunos laboratórios da FCTUC. A solução para oproblema do enegrecimento da Prata foiencontrada no Centro de EngenhariaMecânica (CEMUC) e está em fase de

implantação na indústria (que patenteou atecnologia). Existe ainda um modelo quemelhora, significativamente, o processo deestampagem automóvel está a ser aplicado naindústria e uma tecnologia única de umaequipa de investigadores de Química está já aser aplicada para o desenvolvimento de umanova geração de células fotovoltaicas para aprodução de energia sustentável e barata.Actualmente, a faculdade está envolvida emmais de três centenas de projectos, nacionais einternacionais. É o caso do My Heart, que visaencontrar soluções tecnológicas que possamprevenir a ocorrência de problemascardiovasculares e que possibilitem a suadetecção atempada, e o CityMotion, quereferimos no início deste artigo. Está tambémem curso o projecto EPILEPSIAE, que tempor base o desenvolvimento de um sistema dealarme inteligente transportável para pacientescom epilepsia, que não podem ser tratadoscom fármacos, e o MATER, um projectoinovador de simulação de populações emterritórios reais – como se organizam, apropagação de doenças, a tolerância e axenofobia. João Gabriel Silva, presidente dos conselhosDirectivo e Científico da FCTUC, indicouestar também em desenvolvimento uma

ProjectoCityMotion

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tecnologia inovadora para aumentar asegurança nos hospitais, e uma solução quegarante a comunicação via Internet nas zonasmais clandestinas do Planeta já foi testada naLapónia. Tipicamente, os projectos mais aplicadosnascem de solicitações de empresas ou outrasinstituições exteriores à FCTUC, e os projectosmais exploratórios nascem das ideias dosinvestigadores. «O problema do enegrecimentoda prata, foi colocado aos nossos investigadorespela indústria da ourivesaria», exemplificouJoão Gabriel Silva. A atribuição da propriedadeintelectual varia de projecto para projecto. Noentanto, a maior fatia dos proveitos alcançadosé atribuída aos autores dos projectos.O que falta para as universidades poderemaumentar o seu envolvimento neste tipo deprojectos? Porventura, um maior inventivo àsPME, especificamente para a aposta nainovação. Os grandes grupos empresariais, queplaneiam e investem na inovação, têm umaforte ligação às universidades. Sabem que éindispensável tirar partido das tecnologiasavançadas e de alto desempenho para seconseguirem afirmar no país e no estrangeiro»,comentou o mesmo executivo.

UNIVERSIDADE DO ALGARVEPara além da licenciatura em EngenhariaInformática, e mestrados em EngenhariaInformática, e em Engenharia Electrónica eTelecomunicações, a Universidade do Algarve(UAlg) possui uma forte componente deinvestigação materializada em dois centros. O

Centro de Electrónica Optoelectrónica eTelecomunicações (CEOT) é um centro deinvestigação avaliado pela Fundação para aCiência e Tecnologia como Muito Bom, econsequentemente financiado. As linhas deinvestigação cobrem as áreas de redes detelecomunicações de banda larga, tecnologiasemergentes e dispositivos electrónicas parasuporte às telecomunicações, electrónica deconsumo e sensores. Na área da electrónica, a investigaçãodesenvolve-se no âmbito da electrónicaorgânica e a sua aplicação em dispositivosLED, circuitos integrados, células fotovoltaicase sensores. Uma área emergente do centro é aaplicação de técnicas electro-ópticas baseadasem técnicas de dispersão aplicadas ao estudo detecidos biológicos.O SiPLAB, Laboratório de Processamento deSinais, é um centro de desenvolvimento eintegração de sistemas de acústicaoceanográficos autónomos dedicados àobservação remota do oceano, detecção eseguimento de alvos e sistemas de comunicaçãosubmarinas. Na prática, representa um braçotecnológico nacional no campo das tecnologiasmarinhas relativas à utilização da acústicacomo meio de observação e comunicaçãosubmarina. Pertence ao laboratório associadoao Instituto de Sistemas de Robótica – pólo deLisboa. Como projectos de investigação propriamenteditos, a UAlg destaca o Easyvoice, pelainovação que aportou. Um aluno dedoutoramento da UAlg, portador de paralisia

cerebral, sob orientação de Fernando Lobo,desenvolveu um trabalho de investigação naárea das tecnologias de informação ecomunicação para o auxílio de pessoas comparalisia cerebral. Trata-se de uma aplicaçãoque integra sintetizadores de voz comaplicações de voz sobre IP. O programa permiteque uma pessoa com deficiência de voz possafazer chamadas telefónicas via Internet paraqualquer parte do mundo, utilizando uma vozsintetizada pelo computador, quebrando assimparte do isolamento que normalmente afectaestas pessoas.O aluno, Paulo Condado, terminou a sualicenciatura em Informática de Gestão naUniversidade do Algarve em 2002, e temtrabalhado como investigador desde essa altura.O seu trabalho tem sido apoiado e financiadopela Fundação Calouste Gulbenkian.Do CEOT nascem ainda dois projectosinseridos em duas áreas distintas: nova geraçãode memórias não voláteis e redes rádio sobrefibra. O primeiro envolve uma parceria entre oCEOT, os laboratórios de investigação daPhilips, em Eindhoven, e a UniversidadeTécnica de Eindhoven para o desenvolvimentode novas memórias não voláteis que sejamescalonáveis a uma dimensão inferior a 40nanómetros, tenham comutações rápidas esejam compatíveis com a tecnologia CMOS. As actuais memórias, do tipo flash funcionamcom base na retenção de carga eléctrica numdieléctrico e não podem reduzir mais detamanho, porque o número de electrõesdisponíveis vai sendo cada vez menor.As memórias em estudo na Universidade doAlgarve funcionam com base num fenómenofísico que provoca variações de resistênciaeléctrica até nove ordens de grandeza. Estanova classe de memórias, designadas pormemórias resistivas, ou Resistance Random-Access Memories (RRAM), pode revolucionaras tecnologias de informação. Os futuroscomputadores podem ser desligadosrapidamente para poupar energia e voltarem aser ligados quase instantaneamente. Asarquitecturas das memórias dos computadoresirão desaparecer para dar lugar a sistemasmuito mais simples, que não precisam de cachenem de refresh. Os primeiros protótipos destas memóriasestão a ser medidos nos laboratórios doCEOT. Estão a decorrer experiências paraperceber qual é o mecanismo físico quecontrola a taxa de comutação destas novasmemórias. A competição entre as empresasestá no auge para conseguir vencer estabatalha tecnológica e colocar as primeirasProjecto de uma rede de comunicação wireless debaixo de água – UAlg

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memórias RRAM no mercado.No caso do segundo projecto, que envolve asredes de rádio sobre fibra, o desafio é aumentara velocidade de transmissão das actuais redessem fios. O aumento de velocidade detransmissão corresponde a um aumento delargura de banda, o que exige a migração doactual espectro congestionado utilizado pelasredes sem fios para uma banda de frequênciasmenos congestionada na região das ondasmilimétricas. No entanto, estas futuras redesnecessitam de células mais reduzidas do que asdas actuais redes. Por um lado há a necessidadede alimentar um elevado número de células,mas por outro lado este elevado número decélulas proporciona uma gestão eficiente darede quer em termos de recurso centralizadosnuma estação central, quer em termosenergéticos e consequente simplificação eredução de custos das estações-base.Neste contexto, a tecnologia rádio sobre fibrafunciona como uma estrutura transparente deacesso entre uma estação central e as células darede. Estas redes de acesso rádio sobre fibrapodem ainda explorar técnicas demultiplexagem por divisão de comprimento deonda (Wavelength Division Multiplexing,WDM) com vantagens em termos de aumentode capacidade, facilidade de gestão,flexibilidade no encaminhamento e protecçãoda rede. Este projecto de investigação está a serfinanciado pela Fundação para a Ciência eTecnologia e liderado pelo CEOT emcolaboração com a indústria e outrasinstituições de investigação (Nokia SiemensNetworks e o Instituto das Telecomunicações eINESC-Porto).Um dos exemplos mais interessantes nasce,porém, no SiPLAB e envolve um projectoeuropeu para criar uma rede de comunicaçãowireless debaixo de água. O Laboratório deProcessamento de Sinais da UAlg lidera umgrupo de seis parceiros europeus quepretendem criar uma rede sem fios paracomunicar através do som dentro de água. Oscinco nós desta rede (dois móveis, dois fixos euma estação de base que assumirá o papel decérebro de toda a operação) cobrem umperímetro subaquático de 100 km2, e vãotransmitindo mensagens entre si através deuma espécie de e-mail (enviam texto e imagensuns aos outros usando ondas sonoras, que sepropagam facilmente debaixo de água). Oobjectivo é colocar a rede wireless ao serviço dasegurança subaquática de infra-estruturasestratégicas, como plataformas petrolíferas ouinstalações de geração de energias renováveis.Além do SiPLAB, participam no projecto

O EASYVOICE PERMITE QUE UMAPESSOA COM DEFICIÊNCIA DEVOZ POSSA FAZER CHAMADASTELEFÓNICAS VIA INTERNET

europeu Underwater Acoustic Network (UAN)cinco centros de investigação e empresas daItália, Noruega e Suécia. Como explicou Sérgio Jesus, coordenador doSiPLAB e do projecto UAN, o conceito chavedo projecto é a mobilidade. Todos os nós destarede estarão equipados com vários sensores,capazes de detectar potenciais ameaças a infra-estruturas estratégicas como plataformaspetrolíferas ou instalações de geração deenergia, tanto em alto mar como em zonascosteiras, e informação sobre temperatura daágua, a velocidade das correntes ou a oscilaçãoda coluna de água, monitorizando a todo otempo o perímetro que defendem. A controlar as operações estará uma cadeia desensores, a estação-base, que consiste numaantena com 60 metros de altura, constituídapor uma base, uma unidade de telemetria, ummodem e vários sensores ao longo de um caboque termina num flutuador abaixo dasuperfície. «É ao SiPLAB que compete a tarefaespecífica de desenvolver a estação-base, que é,no fundo, uma antena acústica que vaicontrolar a actividade de toda a rede»,explicou. Qual foi a grande mais-valia que a UAlgconseguiu imputar a todo este projecto? «Atéagora a comunicação subaquática tem vindo aser feita ponto a ponto, o que cria grandesproblemas devido à variabilidade do meio. O

conceito de rede em que estamos a trabalharvem permitir fazer uma gestão mais eficaz detodo o processo comunicacional; permite-nosescolher qual é o melhor caminho em dadomomento para colocar dois nós em contacto,tornando a troca de informação mais rápida eefectiva, o que permite igualmente umareacção mais célere», indicou Sérgio Jesus. Iniciada em Outubro de 2008, a UAN terá deesperar até Setembro de 2010 para ser testadapela primeira vez em águas italianas, numaoperação em que vão participar todos osparceiros do consórcio europeu coordenadopelo SiPLAB. Em 2011, terá lugar o teste final,na Noruega, sendo que já em Março de 2010serão efectuados, ao largo de Vilamoura, testespreliminares à estação-base que está a serdesenvolvida na UAlg. Estes são apenas alguns dos exemplos deprojectos em curso ou que nasceram nestauniversidade. No entanto, como referiu PedroGuerreiro, presidente do Conselho Científicoda Faculdade de Ciência e Tecnologias daUAlg, a Universidade do Algarve tem relaçõesde parceria bem estabelecidas com algumas dasprincipais empresas da região no domínio dainformática, nomeadamente com a Algardata ecom a Visualforma. «No âmbito destasparcerias, muitos alunos da UAlg têm passadocomo estagiários por estas empresas, algunsacabando por se empregar nelas», indicou.

PROJECTOS UNIVERSITÁRIOS COM MAIS AJUDASA InovCapital, Caixa Capital, Banco BPI, ES Ventures e outras entidades uniram-se para criar um fundode capital de risco, de 7,5 milhões de euros, para financiamento de projectos que nascem em solouniversitário. O fundo arranca com 4,1 milhões de euros, e tem por trás nomes como la Caixa Capital,InovCapital, Ciencinvest, Banco BPI, ES Ventures e Fundação Calouste Gulbenkian. O fundo tem aduração de 15 anos.

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BLOGUE DO GATO

O mês de Setembro ficou marcado pelos e-mailsdo Presidente da República que apareceramonde não deviam e pela comunicação ao país deCavaco Silva em que põe em causa a segurançados dados que estão no seu computador pessoal.Acerca disto, até os meus “primos” GatoFedorento citaram a revista para que trabalho noseu Daily Show à portuguesa.Agora a sério: empolado ou não, este caso podeter ramificações graves, porque, tal como acorrespondência em papel, as mensagens de e-mail deviam ser invioláveis, sejam as doPresidente da República, sejam as da mulher-a-dias. E divulgá-los é, no mínimo, umagrande falta de educação, seja para obterdividendos políticos, seja para vender jornais.Isto também prova que não há noção daspotenciais vulnerabilidades dos computadoresdos vários órgãos de soberania. Será que existem

E-MAIL E POLÍTICANÃO COMBINAM

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regras rígidas acerca do que se pode ou nãofazer? Será que as pessoas escolhidas para gerir ossistemas informáticos ao mais alto nível estãonos lugares porque são competentes? Ou porquesão filhos, primos ou amigos de alguém dopartido a quem se tem de fazer um favorzinho?E os sistemas? São actualizados regularmente, ouaproveita-se o orçamento para comprar umcarrito novo e mobilar os gabinetes?Se calhar, era melhor fazer uma auditoriacompleta usando uma entidade externa paradetectar o que está mal e o que está bem (sim,porque devem existir coisas bem feitas, não?!) etomar medidas para tapar os buracos desegurança. Depois deverá ser traçado um planode acção e implementadas “boas práticas” parase ter a certeza de que não acontecem mais casosdestes. Até posso sugerir algumas, como, porexemplo, não deixar que se utilizem pen drives eque se verifiquem várias vezes os anexos de e-mail. E por favor, comprem um antivírusdecente, porque os que nós oferecemos noDVD são normalmente versões de demo que sósão actualizadas durante 90 dias e os gratuitos sóservem para desenrascar...Quanto à telenovela do e-mail do Público, sópenso uma coisa: se lá é assim, como será nacasa-mãe Sonae? Será que os e-mailsconfidenciais dos empregados e daadministração também vão parar onde nãodevem? Hum...Por falar de e-mail, milhares de contas doHotmail e do Gmail foram violadas através daobtenção de passwords usando esquemas de“Phishing” (e não Pishing como apareceu emvários órgãos de comunicação social). Comovosso amigo que sou, não me canso de vosdeixar um conselho: não cliquem alegrementeem tudo o que vos chega por e-mail. Se ofizerem, a vossa alegria pode transformar-se emtristeza e a vossa tristeza em alegria de um russoou de um chinês qualquer que vai ficar com ocontrolo absoluto da vossa conta de e-mail oupior. Depois já estão mesmo a ver o que podeacontecer e todas as chatices associadas....

INCLUI SEGURANÇA

EXTRA FORTE

NÃO PERCA MAIS

E-MAILS!

LEIAM O QUE ESTÁ NO ECRÃ E EMCASO DE DÚVIDA MANDEM AMENSAGEM PARA O LIXO SEM AABRIREM. Porque se a mensagem for legítima, podesempre voltar a ser reenviada pelo remetente.

WINDOWS 7O novo sistema operativo da Microsoft está aí,acabadinho de sair do “prelo” e podemos dizer,com toda a segurança que este é, provavelmente,o melhor sistema operativo a sair de Redmond.Está leve, é rápido e, até ver, não temos tidonenhuns problemas de compatibilidade, tantocom jogos como com aplicações.Mas claro que nem tudo são rosas. A retirada doWindows Mail é uma coisa chata, porque, se ousamos, somos obrigados a ir descarregar oWindows Live que tem o Live Mail, osubstituto do cliente que vinha com o WindowsVista e que pode importar todas as nossas pastase mensagens de correio electrónico antigas. Onovo sistema Grupo Doméstico para usar emrede também vai gerar algumas confusões, umavez que não é compatível com as versõesanteriores do Windows. Será que não podiamter feito uma actualizaçãozinha para o XP e oVista?Ou será que pensaram que se o fizessem iriamperder vendas do novo sistema? Ninguém noseu perfeito juízo actualiza para o 7 só por causado Grupo Doméstico, principalmente se selembrar que é necessário ter quase umsupercomputador para poder usar bem o Vista.Resta-nos falar do preço... Onde é que estãocom a cabeça? 299 euros por uma versão deupgrade Ultimate e 319 euros por umaUltimate versão completa? Os 119 eurospedidos pelo upgrade do Home Premiumtambém são um soco no estômago...Ai a pirataria que vai ser por aí...