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J Nas blitze da Lei Seca, soprar o bafômetro é obrigatório; quem se recusar leva multa e tem a carteira suspensa LEO FONTES Blitz da Lei Seca agora é diária U Fiscalização é ampliada para coibir motorista que dirige depois de beber U Em um ano de operação, de quinta a domingo, média de acidentes com vítimas cai de 18,96 para 15,94 por mês. Páginas 8 e 9 AJUDE O PLANETA. RECICLE . Enquanto a campanha eleitoral não ganha as ruas, os principais adver- sários em BH miram os eleitores internautas. A estratégia, geralmente, tem objetivo de fragilizar o adversário. Página 6 Campanha ganha força na web Página 20 Página 5 ‘Na Estrada’ leva às telas livro-símbolo dos beatniks Gripe suína volta a exigir mais cuidado da população Doce ou salgado, prato ganha roupagem mineira. Veja como prepará-los, mas sem erros. Pág. 12 O leve sabor dos Z\ÅvZ U U Coluna do PCO PÁGINA 2 PÁGINA 4 Coluna do Lindenberg ANO 2 / NÚMERO 67 / 14 A 20 DE JULHO DE 2012 / www.jornaltudobh.com.br Alinne Moraes será estrela de série sobre o fim do mundo. Pág. 16 U Festivais de inverno Ouro Preto, Mariana, São João del Rei, Diamantina, Itapecerica e serra da Ibitipoca promovem festivais de inverno com muita música e atividades culturais. Entre as atrações, Pato Fu e Galpão. Pág. 13 GUTO MUNIZ DIVULGAÇÃO

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J Nas blitze da Lei Seca, soprar o bafômetro é obrigatório; quem se recusar leva multa e tem a carteira suspensa

LEO FONTES

Blitz da Lei Seca agora é diária

U Fiscalização é ampliada para coibir motorista que dirige depois de beber U Em um ano de operação, de quinta a domingo, média de acidentes com vítimas cai de 18,96 para 15,94 por mês. Páginas 8 e 9

AJU

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Enquanto a campanha eleitoral não ganha as ruas, os principais adver-sários em BH miram os eleitores internautas. A estratégia, geralmente, tem objetivo de fragilizar o adversário. Página 6

Campanha ganha força na web

Página 20

Página 5

‘Na Estrada’ leva às telas livro-símbolo dos beatniks

Gripe suína volta a exigir mais cuidado da população

Doce ou salgado, prato ganha roupagem mineira. Veja como prepará-los,

mas sem erros. Pág. 12

O leve sabor dos

U

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Coluna doPCOPÁGINA 2

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Coluna doLindenberg

ANO 2 / NÚMERO 67 / 14 A 20 DE JULHO DE 2012 / www.jornaltudobh.com.br

Alinne Moraes será

estrela de série sobre

o fi m do

mundo. Pág. 16

U

Festivais de invernoOuro Preto, Mariana, São João del Rei, Diamantina, Itapecerica e serra da Ibitipoca promovem festivais de inverno com muita música e atividades culturais.

Entre as atrações, Pato Fu e Galpão. Pág. 13

GUTO MUNIZ

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DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira

[email protected]

DIRETOR-EXECUTIVOCarlos Lindenberg Spínola [email protected]

DIRETOR DE REDAÇÃOHomero Dolabella

[email protected]

EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages

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Modo petista

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA

PCO

Tônica de LacerdaA tônica da campanha de Lacer-da será a de debater os proble-mas de Belo Horizonte, mostrar as obras feitas e em andamento, aproximar a cidade do planeja-mento participativo, com uma interlocução mais próxima com a sociedade civi l organizada, enfrentando os problemas com diálogo e humildade e, se tiver equívocos, corrigi-los.

Faturando altoO setor bancário brasileiro des-bancou o britânico em lucro, mesmo sendo cinco vezes me-nor em ativos do que o setor no Reino Unido, diz pesquisa recen-te da revista The Banker. Entre os 25 bancos que mais ganharam, seis são chineses, quatro são americanos e três são brasileiros. A instituição brasileira mais bem posicionada na lista é o Itaú Uni-banco (15º), com lucro de US$ 9,7 bilhões antes dos impostos. O Banco do Brasil (17º) atingiu US$ 9,5 bilhões, e o Bradesco (21º), US$ 7,8 bilhões.

Sem ofensas“Não haverá nenhuma ofensa ao candidato adversário (Patrus Ananias), mas isso não signifi ca que não haverá um embate de ideias”, do candidato a vice--prefeito de Lacerda, deputado estadual Délio Malheiros, do PV, que irá participar da coordena-ção das políticas públicas e das relações com os partidos.

Prévia de 2014“As questões da cidade terão peso maior, mas haverá uma polarização ideológica. De um lado, um projeto que está dan-

O foco de campanha de Patrus Ananias será a forma de governar do PT, que tem como marca carac-terística a participação popular e

ram nas mãos do PT durante a gestão de Marcio Lacerda. O recado foi dado na pri-meira reunião do conselho político da campanha.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

TIÃO MOURÃO

DIRETORESGustavo Cesar de OliveiraPaulo Cesar Alkimim de Oliveira

DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly

EDITORA-ADJUNTACláudia Rezende

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Estagiária: Thais OliveiraAssistente de Fotografi a: Marizeli Goulart

Revisão: Maria Lúcia de Sousa Pires

DIRETORA DE ARTE Oriádina Panicali

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Editor de arte: Renato LuizEquipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral

Departamento Comercial(31) 3503-8850Pablo Gauzzi

[email protected]

Superintendente de Operações: Eliana Paula

TUDO é uma publicação da VB

Editora e Comunicação Ltda. em conjunto

com a J.Chebly Comunicação Ltda.

Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do

Sereno – CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: 3503-8850

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Impressão: CGB Artes Gráfi casTiragem semanal: 38 mil exemplares

ARTIGO

Filho do candidato a prefeito de BH, o ex-ministro Patrus Ananias (PT), Pedro Ananias está à caça de um novo marqueteiro. O pu-blicitário Cacá Moreno, que, em princípio, far ia sua campanha para uma vaga na Câmara de Vereadores, está fora. Ele é uma das peças principais no staff do prefeito Marcio Lacerda (PSB), que tenta a reeleição.

Ex-ministro da Previdên-c ia ent re 2000 e 2001 e ex-deputado federa l por c inco mandatos, o segundo vice-presidente nacional do PSD, o mi-nei ro Roberto Brant, já fez as malas. “Eu achava que podia ser diferente”, lamentou.

Procura-se marqueteiro

Já disse adeus

Com a colaboração de Ana Lúcia Cortez, Eliane Hardy, Dilke Fonseca e Flávio Penna

Votamos cada dia pior

A o c o n t r á r i o d o q u e s e procura fazer crer, a cassação d e D e m ó s t e n e s To r r e s n ã o significa nenhuma vontade de se expurgar do Congresso os desonestos. Não significa “cor-tar na carne”, expressão que os políticos adoram usar para dizer que estão fazendo sacri-fício. Nada disso, Demóstenes merecia, sim, a cassação, mas ela só ocorreu por vingança dos seus vários colegas e de gente do Executivo que ele, posando de vestal, de paladi-no da moralidade, acusou de toda sorte de irregularidades e acusações, diga-se, totalmente procedentes. Sai Demóstenes – e, pelo que ficamos sabendo, já sai tarde –, mas ficam dezenas de outros que mereciam o mes-mo caminho. Em qualquer ou-tro parlamento do mundo, só para ficar num único exemplo, Renan Calheiros já teria sido cassado. Aqui continua man-dando entre seus pares e quer novamente ser o presidente do Senado. Tiramos Demóstenes para colocar em seu lugar Wil-der, seu suplente, ex-marido da bela Andressa, atual espo-sa de Carlinhos Cachoeira. Wilder, as escutas telefônicas, sempre elas, também é cria política de Cachoeira e nem deveria assumir. É tudo “fari-nha do mesmo saco”, como de-fine a sabedoria popular. Com raras exceções, justiça se faça, como o senador Pedro Simon, u m g a ú c h o q u e c o n s e g u i u manter os pés limpos em meio a tanta lama. Mas é bom que a gente reflita. Se há tanta gente desqualificada, desonesta, na vida pública, a culpa é, sim, de cada um de nós. Eles têm man-datos que lhes damos nas ur-nas. Votamos mal. A cada dia pior. É hora de melhorarmos a qualidade de nossos votos, sem o quê não mudaremos a políti-ca. Outubro agora tem eleição. Não se esqueça disso. Comece logo a treinar. Aliás, não é por falta de treinamento que ainda somos maus eleitores. Há pelo menos 30 anos que, de dois em dois anos, somos chamados às urnas.

do certo no Brasil. De outro, um pro jeto do estado. Uma prévia de 2014 entre Dilma e Aéc io” , do deputado André Quintão, do PT.

Corrupção é culturaBlogueiro do Estadão, Jami l Chade, chama atenção para os argumentos usados pelos advogados de R icardo Te i -xeira e João Havalange para explicar à Justiça suíça os R$ 45 milhões em subornos que passa ram po r suas con tas em oito anos. Segundo eles, corrupção faz parte da cultura nacional na América do Sul e na África. E da Fifa...

Panos quentes“O PSD é um partido grande. É natural que algumas decisões gerem divergência, isso é próprio da democracia”, afi rmou Gilberto Kassab, tentando amenizar a insatisfação da senadora e de grande parte da legenda.

Faroeste cabocloO juiz Paulo Augusto Moreira Lima deixou o caso Cachoeira, a promotora Léa Batista foi ame-açada de morte e um jornalista foi assassinado à luz do dia, com sete tiros, em Goiânia. Sequência de crimes coloca em xeque a po-sição do governador Perillo e do secretário de Segurança, João Furtado Neto.

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TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 20124 OPINIÃO

A cassação do mandato do já agora ex-senador Demóstenes Torres é a ex-pressão de que ninguém está acima dos poderes nem deles deve zombar. O ato não deve ser entendido apenas como uma satisfação que o Senado dá à socie-dade. Bobagem também apregoar que a cassação de Demóstenes (ex-DEM) teria acontecido, porque ele era da oposição e incomodava o governo. Ora, quem pe-diu a cassação de Demóstenes foi a opo-sição, não a oposição oficial, digamos, a que se abriga sob o manto do DEM ou do PSDB, mas a que se acautela precariamente no PSOL, um nanico apa-rentemente incapaz de qualquer ação um pouco mais ousada.

R a c i o c i n a r a s s i m , como alguns o fazem, é querer transformar a are-na política em apenas dois campos de atuação – a si-tuação e a oposição, que se impõe como tal, porque do outro lado está a situação. Ou seja, é fazer um raciocínio raso como uma colher de sopa. Demóstenes foi cas-sado, porque se envolveu em falcatruas apuradas pela Polícia Federal e porque, por suas mentiras e falso desassombro, feriu o decoro parlamentar e zombou de seus pares, primeiro, e do país, depois. Quem não se lembra do então senador de dedo em riste a desafiar alguns de seus colegas, apenas, viu-se depois, para fazer o jogo de parte da mídia e, não raro, para fazer a defesa dos interesses de seus parceiros na organização de Carlinhos Cachoeira? Demóstenes era, então, o paladino da moral e dos bons

costumes, fonte inesgotável, viu-se tam-bém depois, de parte da mídia sediada em Brasília e em cujo jogo se envolveu,

que lhe dedicassem sequer meia dúzia de linhas em sua defesa.

Vencida a etapa da cassação do sena-dor falastrão, urge a complementação da faxina, com o término, em bom estilo, da CPI que se propôs a apurar os negócios alegadamente escusos do con-traventor Carlos Cachoeira, a serviço de quem estava o senador goiano De-

móstenes Torres. A CPI não pode ceder, menos ainda agora, quando o Senado fez o que lhe cabia e tirou o mandato de quem o enxovalhou. Pois é hora de o Con-gresso ir adiante, mais fundo ainda, nas inves-tigações para colocar--se à altura de uma de

suas casas – o Senado, evidentemente. Aí sim, o Congresso estará atendendo às expectativas da nação e punindo quem desviou dinheiro público, quem rou-bou dinheiro que, em última análise,

,não se tem que olhar quem é do gover-no ou quem é da oposição. Mas quem desviou dinheiro público fez pouco das instituições e desafiou o rigor das leis. Não se trata mais de punir um senador que dizia uma coisa e fazia outra, mas de exemplar àqueles que não perceberam que o país, ainda que devagar, aos pou-cos vai mudando. E de uma forma que não tem volta. Pelo menos é o que pede consciência pública da nação.

A complementação da faxina

A CPI não pode ceder, menos ainda agora, quando o Senado fez o que lhe cabia e tirou o mandato de quem o enxovalhou”

NO TWITTER

PAULO WERNER

FRASES

O instagran ta instraga-do! Toda veZ q vou postar uma foto Nao consigo. @SergioMarone, Sérgio Ma-rone, ator

G e n t e , a P i o v a -n i n a o a c a b o u d t e r 1 f i l h o ? C o i t a d a d e s s a criança em vez de estar s e n d o a m a m e n t a d a com amor a mae ta no tw agredindo os outros? @PaulaLavigneOfi, Paula Lavigne, produtora

É que a luta transmitida pela Globo era gravada. E o locutor, a toda hora, dizia estar “ao vivo”. Repito: erro gravíssimo! @Radio-doMoreno, Jorge Bastos Moreno, jornalista

Bom dia galera, estou na cama criando coragem p ir perder os 3kg q ainda faltam... Good morning guys, I still need to lose 6 pounds... @rafaelsapona-tal, lutador de MMA

O voto é secreto.”José Sarney (PMDB-MA), presidente do Senado, sobre como votou

no episódio da cassação de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO)

Somos grudados.”Ator Caio Castro, sobre sua amizade com a também

atriz Giovanna Lancellotti

Eu quero pedir aos senhores. Por favor, me deem a oportunidade de provar que sou inocente. Não acabem com a minha vida. Não me deixem disputar uma eleição só em 2030.”Ex-senador Demóstenes Torres, em discurso no plenário antes de ser

cassado

A carta poderia ser o término de um relacionamento sexual, eu pensava isso. Mas

amizade depois de conversar com o Bruno.”Rui Pimenta, advogado que defende o ex-goleiro Bruno, se retratando

após ter falado que uma carta de Bruno a Macarrão revelaria que os

dois tiveram um relacionamento homossexual

Coluna do Lindenberg

PesquisaPesquisas do cenário

em BH apontam para briga apertada entre o prefeito Marcio Lacerda e o ex--ministro Patrus Ananias. A primeira divulgada apontou vitória do prefeito (34% contra 29%). Analisando a margem de erro, entretanto, há empate técnico com Pa-trus. Interlocutores de Patrus comemoravam os números e foram interrompidos pelo candidato petista. Ele refor-çou ser importante humilda-de para vencer. Já o grupo de Lacerda tratou logo de

desqualificar os dados, especialmente da pesquisa espontânea, 13% para o prefeito e 12% para Patrus. Para atacar pontos frágeis do prefeito, o PT pretende apontar áreas problemáticas na cidade, como Trânsito e Saúde. Já o PSB do prefeito aposta na boa gestão e elevada popularidade para convencer os eleitores.

Campos no

ConexãoPresidente nacional

do PSB, o governador

de Pernambuco, Eduar-do Campos,é o próximo convidado do Conexão Empresarial, que será reali-zado na sede do Grupo VB Comunicação, no dia 20 de julho. Campos defende as coalizões para fazer go-vernos que deem soluções para os problemas reais do povo brasileiro. É com esse pensamento que ele se mantém próximo do ex-pre-sidente Lula e da presidente Dilma Rousseff, mas não descarta a possibilidade de uma aliança com o senador tucano Aécio Neves.

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A Organização Mun-d i a l d a S a ú d e ( O M S ) declarou, em 2010, que a pandemia da H1N1 havia acabado. Mesmo assim, casos, ainda que localiza-dos, continuam a surgir em Minas e em todo Brasil. Somente neste ano, o esta-do já registrou 38 pessoas diagnosticas com a gripe em sua forma mais grave – destas, 15 morreram em decorrência da doença, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. O número é quase quatro vezes maior do que o de 2011, quando foram registrados quatro óbitos.

A maioria dos casos de doenças respiratórias, como a gripe, aparece no inverno. Para evitar novos

casos, a infectologista e as-sessora da Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde, Tânia Marcial, avisa que cuidados simples podem ajudar. “Ao tossir não se deve levar a mão à boca, a pessoa tem que co-locar o braço na frente do nariz ou tossir pra dentro da roupa”, diz. A infectolo-gista explica também que ao espirrar é recomendá-vel lavar as mãos ou usar o álcool gel. “Também ajuda na prevenção da doença, manter, pelo menos, um metro de distância da pes-soa que está com a H1N1. É sempre bom lembrar que esses cuidados devem ser hábitos de vida e não ape-nas para evitar a gripe”.

De acordo com Tânia

Marcial, a diferença da H1N1 das outras gripes, e até mesmo do resfriado, é o quadro clínico que a pessoa apresenta. “É im-portante não confundir os sintomas da gripe com os dos resfriados. No caso da gripe H1N1 os sintomas são mais intensos. Pode haver lagrimação nos olhos”,

Entre os principais sintomas da gripe estão febre súbita, tosse ou dor de garganta, dor de cabeça ou muscular. “Se a pes-soa apresentar sintomas fortes de gripe, indicamos procurar o atendimento médico o quanto antes. Não estamos indicando a vacina, pois leva 15 dias pra fazer efeito”, explica.

U Minas registra 15 mortes por gripe suína em 2012; infectologista dá dicas de prevenção

Todo cuidado é poucoFOTOS: DIVULGAÇÃO

U CASOS EM 2012

8.............. Uberlândia

5.............. Pouso Alegre

3.............. Belo Horizonte e Patos de Minas

2.............. Pedrinópolis , Poços de Caldas e Santa Vitória

1.............. Araguari, Bambuí,

Cabo Verde, Cachoeira

de Minas, Contagem,

Coromandel, Frutal,

Ituiutaba, Limeira do

Oeste, Minas Novas,

Passos, São Gonçalo

do Sapucaí e Uberaba

Grupos mais vulneráveis: idosos, gestantes, trabalhadores de saúde, indígenas e crianças menores de dois anos.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 5 CIDADES

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Denise MottaREPÓRTER

Nos primeiros dias da campanha eleitoral, desenha-se na internet uma guerrilha virtual. A estratégia já é velha conhe-cida de marqueteiros e candidatos e, geralmente, tem objetivo de fragilizar o adversário. Os dois prin-cipais personagens na disputa pelo comando da capital mineira já são alvos de sátiras em vídeos e ima-gens postadas na internet.

Tão logo transformou--se candidato após uma reviravolta de seu partido – que apoiava o atual pre-feito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda –, Patrus Ananias (PT) ganhou des-taque em redes sociais. No Twitter, ele chegou a superar mais de 60 cita-ções por minuto, ou seja, mais de uma citação por segundo. O prefeito e can-didato à reeleição também tem seu grupo de apoio na

rede. Tanto Patrus quanto Lacerda tiveram vídeos dos registros de suas can-didaturas divulgados no YouTube.

L a c e r d a p r e t e n d e valorizar todos os instru-mentos de comunicação na campanha. Seu vice, Délio Malheiros (PV), afirmou ao TUDO ser uma prioridade utilizar a internet bem como redes

sociais para interação com eleitores. “Redes sociais sã o uma necessi d a d e para se comunicar com eleitores”, explica ele, que possui conta no Twitter e no Facebook.

J á Pa t r u s d i s s e a o TUDO que os meios de comunicação são impor-tantes por causa da corre-ria da vida moderna. “Os meios de comunicação,

principalmente, rádio, TV, internet, com suas mídias sociais, terão papel desta-cado para conhecimento das propostas dos candi-datos e o diálogos desses com o cidadão. É aí que teremos mais condições e visibilidade para apresen-tar nossas propostas e nos-so programa de governo.”

Para o presidente esta-dual do PSDB, deputado

federal Marcus Pestana, a campanha na internet é constante, mas agora será de alguma forma institu-cionalizada. “Campanha na internet é igual cavalo bravo, não dá para domar. O mistério da campanha na internet é investir é na interatividade. Isso foi o que (Barack) Obama fez”, lembra ele, aliado do pre-feito que disputa reeleição.

U Sem material de papel, principais adversários em BH miram internautas eleitores

Início da campanha ganha palco virtual

Fenômeno em 2008 Guerra no Facebook

ARTE: PAULO WERNER

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 6 POLÍTICA

Em 2008, um vídeo do humorista Tom Cavalcan-te tornou-se um fenômeno na rede de computadores ao fazer uma paródia do então adversário de Mar-cio Lacerda, o deputado federal Leonardo Quintão (PMDB). Neste ano, ainda não houve tempo para nenhum fenômeno virtual surgir, mas a disputa no meio virtual já está aí.

Os apoiadores toma-ram conta das redes so-ciais para defender seus candidatos e atacar os adversários. O prefeito já

é alvo de um movimento criado no ano passado, chamado “Fora Lacerda”, com críticas à sua gestão. O movimento, tem conta no Twitter e Facebook. Em sá-

Sexto Sentido”, postado no YouTube, Bruce Willis pergunta onde a criança vê gente morta. A legenda in-dica: “tentando voltar para a Prefeitura de Belo Ho-rizonte”. A cena seguinte mostra imagens de Patrus e de seu vice, Aloisio Vas-concelos (PMDB). O vídeo foi postado em 9 de julho.

No Facebook, há internautas avessos à campanha eleitoral. En-quanto uns defendem os políticos em que acreditam e atacam aque-les em que desacreditam, outros condenam campanha eleitoral no Facebook, sob argumento de que política não merece espaço e destaque nas redes sociais. Os defensores da “campanha zero” no Facebook já são responsáveis por uma nova categoria de cabos eleitorais virtuais, os que conde-nam assuntos fúteis. O advogado Roberto Brandão Araújo enqua-dra-se nessa categoria: “O Face-book é meu, e eu faço propaganda política, sim”, postou ele.

J Imagem

da campanha

no FB já foi

compartilhada

mais de

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Miriam Gomes ChalfinREPÓRTER

Aumenta o cerco aos motoristas que desafiam a lei e insistem em pegar o volante depois de ingerir bebida alcoólica. A partir de agora, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) vai realizar blitze da Lei Seca todos os dias da semana. Até então, as fiscalizações da campa-nha “Sou pela Vida. Dirijo sem Bebida”, que com-pleta um ano no dia 14 de julho, eram feitas somen-te de quinta a domingo, das 22 às 5 horas.

A ampliação da cam-panha visa conscientizar mais a população de que álcool e direção não com-binam, além de preservar a vida como um todo. Segundo o subsecretário de Integração e Promoção da Qualidade Operacio-nal do Sistema de Defesa Social, Robson Lucas da Silva, a lei vale todos os dias, e não somente nos fins de semana, quando o movimento nos bares é maior. “Belo Horizonte é conhecida como a ca-pital dos bares e, mesmo nos dias de menor mo-vimento, percebemos que há possibilidade da combinação entre álcool e direção. Queremos mar-car presença e cumprir a função do poder público”,

De segunda a quarta, as operações irão come-çar por volta das 20 horas e terão, além da punição aos infratores, viés edu-cativo, com participação de voluntários no traba-lho de conscientização e distribuição de material didático. Essas blitze se-rão divididas em uma ou duas equipes. De quinta a domingo, são duas equi-pes, que atuam em quatro pontos da capital. Além de policiais militares, o gru-po conta com integrantes da Seds, da Guarda Mu-nicipal, do Detran e do Corpo de Bombeiros.

Os locais das fiscali-zações foram mapeados conforme a quantidade de bares, o movimento de veículos e a vulnerabili-

U Em um ano da campanha, ocorrências de trânsito tiveram redução de 15,9%

Blitz da Lei Seca passa a

ser diária

8 ESPECIALRoyalties Minério e Petróleo

O termo “Royalties” compreende os recursos

transferidos para Compensação Financeira pela

Exploração de Recursos Minerais (CFEM), sendo

bastante empregado quando se refere à compensa-

ção proveniente da cadeia extratora e transfor-

madora do petróleo. A sigla “Cfem” tem a mesma

fi nalidade, mas bastante utilizada para a forma de

compensação fi nanceira oriunda da exploração dos

demais recursos minerais.

Os Royalties do Petróleo são, portanto,

compensações fi nanceiras pagas mensalmente

pelas concessionárias de exploração e produção

de petróleo ou de gás natural ao Estado, relativas

a cada campo, a partir do mês em que ocorrer a

data do início da produção. Esclarece-se que estes

royalties são pagos não somente ao Estado produtor,

mas também ao Município produtor, aos Municípios

afetados pelas instalações de embarque e desem-

barque de petróleo ou gás natural, ao Ministério da

Ciência e Tecnologia, ao Comando da Marinha e ao

Fundo Especial.

Transformação recentemente adotada à Lei do

Petróleo estipulou nova alíquota de composição do

valor a ser pago a título de royalties àqueles mem-

bros da federação que deles legalmente fazem jus.

Houve um reajuste da metodologia de arrecadação e

repasse de desses royalties, mudando a alíquota de

5% para até 10%, tendo em conta os riscos geoló-

gicos, as expectativas de produção e outros fatores

próprios da atividade extrativa e produtiva.

Lado outro, ao discutir a respeito da Compen-

sação Financeira pela Exploração de Recursos Mine-

rais – CFEM – destaca-se que esta se trata de uma

receita patrimonial originária, que se desenvolve pela

lógica de ser uma contraprestação paga aos entes

federados e a órgãos da administração da União,

pela utilização econômica dos recursos minerais em

seus respectivos territórios.

Constitui fato gerador da CFEM a saída por

venda do produto mineral das áreas da jazida, mina,

salina ou outros depósitos minerais e, ainda, a utili-

zação, a transformação industrial do produto mineral

ou mesmo o seu consumo por parte do minerador.

Devida por quem exerce atividade de mineração em

decorrência da exploração ou extração de recursos

minerais, a CFEM é calculada sobre o valor do

faturamento líquido, obtido por ocasião da venda do

produto mineral. Entende-se por faturamento líquido

o valor da venda do produto mineral, deduzindo-

-se os tributos (ICMS, PIS, COFINS) que incidem na

comercialização, como também as despesas com

transporte e seguro.

A alíquota aplicada para o cálculo desta

Compensação Financeira incide sobre o faturamento

líquido obtido da exploração de diversos minerais,

variando a porcentagem aplicada a título de alíquota

de acordo com sua natureza, fi xada entre 0,2 e 3%;

logo, signifi cativamente inferiores àquelas obtidas

quando da arrecadação proveniente da produção e

exploração do petróleo.

Não se pode deixar de registrar a estranheza

destas diferenças signifi cativas de alíquotas quando

se analisa a origem e a natureza jurídica de ambas,

exatamente idênticas: a compensação fi nanceira de-

vida aos entes públicos em razão da exploração de

produtos minerais de seus territórios, com o intuito

de recompor as perdas sofridas em detrimento do

exercício desta atividade econômica. Exatamente por

isto justo o pleito encampa-

do pelo Estado de Minas

Gerais de revisão

destas parcelas e de

sua distribuição entre

os entes da federação.

Flávio Couto

Bernardes

Bernardes &

Advogados

Associados

dade de acidentes. Segundo o subse-cretário, os pontos mais críticos são as avenidas Raja Gabaglia, Brasil, do Contorno, Pedro 1º, Luiz Paulo Fran-co e Fleming, além de vias nas regiões Leste e do Barreiro. Blitz na avenida Brasil, na quita, 12 de julho, abordou 55 motoristas. Todos sopraram o ba-fômetro, mas não foi apontado teor alcoólico para nenhum.

Ainda no segundo semestre, a campanha chegará a Betim e Conta-gem, na Região Metropolitana de BH, e ao interior de Minas. Inicialmente, serão contempladas as cidades de Uberlândia (Triângulo Mineiro), Go-vernador Valadares (Leste), Montes Claros (Norte) e Juiz de Fora (Zona da Mata). Robson Lucas explica que a escolha desses municípios levou em conta a frota de veículos e o número de acidentes. Segundo ele, a expan-são depende da aquisição de pelo menos 30 etilômetros. O processo de compra está em curso.

Desde o início da campanha “Sou pela Vida. Dirijo sem Bebida”, há um ano, o número de ocorrências de trânsito caiu 15,9% em Belo Horizon-te. Antes das blitze, era registrada a média de 18,96 acidentes com vítima por mês no município. De julho do ano passado até agora, a média men-

sal caiu para 15,94. Também houve redução de ocorrências sem vítima, passando de uma média de 41,52 aci-dentes por mês, antes do lançamento da campanha, para 39,08 (- 5,9%).

De 14 de julho de 2011 a 8 de julho deste ano, 21.735 motoristas foram abordados na capital mineira. Do total, 468 foram flagrados ao volan-te com mais de 0,34 miligrama de álcool por litro de ar expelido. Além de perder a carteira de habilitação e pagar multa de 957,70 reais, eles irão responder por crime de trânsito. Ou-tros 1.303 condutores foram autuados por infração de trânsito (quando so-pram o etilômetro e é detectado nível de álcool expelido entre 0,14 e 0,33 mg/l ou quando se recusam a fazer o teste). Nesse caso, eles perderam o direito de dirigir e tiveram que pagar a multa, sem responder a processo criminal.

Entre 5 de agosto de 2011 – quando não soprar o bafômetro se tornou passível de punição – e 8 de julho de 2012, foram abordados 19.736 moto-ristas, sendo que 591 se recusaram a fazer o teste. Aquele que não soprar o bafômetro, mas apresentar sinais evidentes de embriaguez, também deverá pagar a multa e perderá o di-reito de dirigir por um ano.

FOTOS: LEO FONTES

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9 ESPECIAL

O vice-presidente da Asso-ciação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), o cirur-gião geral Guilherme Durães Rabelo, afirma que a blitz inibe o motorista a assumir o volante depois de beber, o que reduz a possibilidade de acidentes, mas destaca que só a repressão não é suficiente.

deve haver programas educa-tivos. É preciso educar cedo, a partir dos 15 anos, para que as pessoas vejam e aprendam. Deve-se mostrar aos adoles-centes o que pode acontecer se a pessoa dirigir embriagada. A partir daí, punir e dar exem-plos, penalizar quem foi pego alcoolizado na direção de um

veículo”, defende. O médico, que também é

diretor clínico do Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João 23, em Belo Horizonte, lembra que a bebida alcoólica interfe-

“As pessoas se tornam mais co-rajosas, não percebem a sina-lização, enxergam de maneira diferente. A coragem induz ao erro, porque elas pensam que nada é impossível. Só que, embriagado, o condutor não consegue calcular os riscos da direção perigosa, do aumento da velocidade, e pode se envol-ver em um acidente”, alerta.

O subsecretário de Integra-ção e Promoção da Qualidade Operacional do Sistema de De-

fesa Social, Robson Lucas da Silva, explica que, sempre que há oportunidade, uma equipe

junto a bares e festas, o lado educativo da campanha “Sou pela Vida. Dirijo sem Bebida”. Durante o festival Comida di Buteco, por exemplo, frequen-tadores dos estabelecimentos participantes receberam pan-

ao uso de táxi. Outra ação é fei-ta em parceria com a BHTrans, órgão gerenciador do trânsito e do transporte público da capital, que fixou, em toda a frota de táxi, um adesivo que estimula o uso do serviço quan-do a pessoa tiver a intenção de beber.

Com a ampliação das blitze da Lei Seca, a Associação Brasi-leira de Bares e Restaurantes – regional Minas Gerais (Abrasel--MG) vai retomar a campanha “Se dirigir, não beba; se beber, não dirija”. O vice-presidente da entidade, Matusalem Gonzaga, explica que, em breve, serão dis-tribuídos panfletos educativos com o mote da campanha nos estabelecimentos e em postos de gasolina e cruzamentos de vias. Para confeccionar o material, a Abrasel ainda espera fechar uma parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, e indústrias de bebidas alcoólicas. “Também faremos parceria com os meios de co-municação para divulgar uma campanha de impacto em Belo

Horizonte. Queremos passar a ideia de que a vida vale mais do que um copo de cerveja”, destaca.

Na opinião dele, o belo--hori zonti no tem o há bi to antigo de beber um copo de cerveja e pegar o volante. “Di-

mudado. Por isso, é impor-tante investir em educação, mostrar para as crianças de hoje, que serão os futuros motoristas, que bebida e di-reção não combinam”, diz.

E se o hábito persiste, uma alternativa é levar o frequenta-dor de bares em casa. Gonzaga afirma que já está em articula-ção uma conversa com o setor jurídico da Abrasel para estudar a viabilidade de um trabalho

conjunto entre os donos de ba-res e restaurantes e motoristas de táxis e de vans. A proposta é oferecer a opção de levar o clien-te que bebeu para casa, sem que ele tenha que arcar com um cus-to muito maior. Para isso, seria acordado um valor especial.

O vice-presidente também lembra que é a hora de os co-merciantes se unirem para que todos saiam ganhando. “Eles precisam entender que não podem querer o cliente só para si. Os donos de restaurantes e bares situados em uma mesma via, como a rua Pium-í ou a ave-nida Fleming, podem se juntar e oferecer a facilidade do serviço de táxi ou van para o cliente, pois assim fica mais barato para to-

U ATENÇÃO

Confi ra as penalidades

para os motoristas

fl agrados ao volante

com sintomas

de embriaguez:

Ação inibe motorista a dirigir depois de beber

Bares estudam parceria com taxistas

Se o condutor so-

prar o bafômetro e o

nível de álcool for me-

nor que 0,13 mg/l de ar

expelido:

É liberado.

Se soprar o

bafômetro e

o nível de ál-

cool expe-

lido estiver

entre 0,14 e

0,33 mg/l:

Perde o di-

reito de dirigir por um

ano e recebe multa no

valor de 957,70 reais.

Se soprar o ba-

fômetro e o nível de

álcool expelido estiver

acima de 0,34 mg/l:

Além de perder o di-

reito de dirigir por um ano

e pagar multa de 957,70

reais, será processado

por crime de trânsito,

conforme determina o

Código de Trânsito Brasi-

leiro (CTB).

Se o motorista não

soprar o bafômetro, in-

dependentemente de

ter ou não sinais evi-

dentes de embriaguez:

Perde o direito de dirigir

por um ano e recebe multa

no valor de 957,70 reais.

BALANÇO

Desde que foi lançada, em agosto de 2008, a Lei Seca

foi responsável pelo recolhimento de 3.322 carteiras de ha-

bilitação por embriaguez e pela prisão de 1.123 condutores

em Minas Gerais.

MAIS RIGOR

A Câmara dos Deputados aprovou, em abril deste ano,

o Projeto de Lei 5.607/09, que prevê o endurecimento da

Lei Seca. A proposta defende o uso de vídeos ou testemu-

nhos como prova de embriaguez, para abrir um processo

criminal, e aumenta a multa de 957,70 reais para

1.915,40 reais. Se o motorista não concordar com as

provas, pode fazer o teste do bafômetro como con-

traprova. O PL ainda aguarda parecer da Comissão

de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.

JBlitz na avenida

Brasil, em BH, onde 55

motoristas

sopraram bafômetro,

que não acusou teor

alcoólico para

nenhum

h

Fonte: Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds)

J Teste do

bafômetro é

obrigatório; quem

se recusar paga

multa e perde a

carteira

h

h

Seds e Câmara dos Deputados

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012

Page 10: PçGINA 001_ capa.indd

FÁTIMA C. CARDOSO

Infraestrutura é algo essencial para o cresci-mento econômico, mas provavelmente nada cau-sa mais impacto na natu-reza e nas comunidades. Basta olhar os exemplos de grandes hidrelétricas, estradas ou instalações. O World Resources Institute (WRI), um dos principais institutos de pesquisa em sustentabilidade do mun-do, propõe uma nova visão para tentar diminuir esses impactos: um olhar para a chamada “infraestrutura verde”. O instituto acredi-ta que a própria natureza deve ser avaliada como so-lução de infraestrutura, que pode proporcionar um bom retorno sobre o

Para isso, o WRI desen-volveu uma metodologia para comparar os custos de desenvolver uma “in-fraestrutura verde”, ou seja, utilizar ou aprimorar os recursos naturais para um determinado uso hu-mano, no lugar de investir na instalação de equipa-

cações, o que é chamado de “infraestrutura cinza”. Florestas, pântanos, reci-fes de coral e outros ecos-sistemas naturais não são vistos como infraestrutu-ra. Mas são. As florestas

podem, por exemplo, im-pedir que sedimentos e poluentes entrem córre-gos que abastecem as cida-des. Elas funcionam como instalações para filtração de água, Ou seja, podem ser consideradas “infraes-trutura verde”, que substi-tuem as soluções de enge-n h a r i a h u m a n a q u e muitas vezes envolvem concreto e aço (“infraes-trutura cinza”).

Exemplos de investi-mentos públicos e priva-dos em infraestrutura ver-de já existem. Bogotá, na Colômbia, é um deles: a cidade promove um pro-

grama de conservação e restauração da paisagem como alternativa às tecno-logias de tratamento mais convencionais de água. Ho Chi Minh City é outro modelo: restaurou man-guezais ao invés de cons-

truir diques para proteger sua costa de potenciais tempestades.

A opção por investir na infraestrutura verde não é boa apenas para a nature-za, pode ser também a al-ternativa econômica mais inteligente. Recentemen-te a cidade de Nova York avaliou duas soluções para aprimorar seu fluxo de águas pluviais. Um deles previa um plano de infra-estrutura verde, que enfa-tizava a restauração de áreas de drenagem com vegetação, telhados ver-

tos paisagísticos destina-

dos a remover lodo e para facilitar o escoamento su-perficial. O outro era in-vestir em infraestrutura cinza envolvendo a cons-trução de túneis e drenos. A comparação de custos mostrou que a opção ver-de representava uma eco-nomia de mais de US $ 1,5 bilhão.

Essa avaliação descon-sidera ainda a valoração dos benefícios que a alter-nativa verde traz, como o sequestro de carbono, a economia de materiais e a valorização das áreas que foram arborizadas. O ver-de não será sempre mais rentável do que o cinza. No entanto, uma análise deta-lhada mostra que a solu-ção mais econômica nem sempre é a construção de diques e tubulações para controlar inundações. Pri-meiro deve-se olhar para a recuperação das áreas úmidas, para a preserva-ção das dunas de areia e para a conservação de re-cifes de coral. E antes de construir mais sistemas de filtragem de água, po-deríamos considerar pri-meiro a reabilitação das bacias hidrográficas a montante. Essas análises mostram que existem boas oportunidades para investir em natureza.

* Fatima C. Cardoso é jornalista, pós-graduada em Ciência Ambiental e especialista em assuntos ligados à

sustentabilidade e à responsabilidade socioambiental.

Infraestrutura verde

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 201210 SUSTENTABILIDADE

FOTOS: DIVULGAÇÃO

U Florestas, pântanos e recifes de corais podem substituir soluções de engenharia que envolvem concreto e aço

1,5 BI de dólares seria a economia em Nova York com a opção

de infraestrutura verde para aprimorar seu fl uxo de águas pluviais, enfatizando a restauração de áreas de

drenagem com vegetação e biofi ltragem

J Bogotá, na Colômbia,

tem programa de conservação

da paisagem

DIVULGAÇÃO

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PARE E SIGA

U Nissan Versa sai na frente

O Versa se destaca por oferecer mais es-paço, embora não tenha o maior entre-eixos do trio. O Cobalt, por sua vez, ainda que não seja o mais espaçoso, é o que melhor recebe a bordo. Traz bancos confortáveis e de boa altura (o traseiro é muito baixo no Nissan e no Fiat, o que deixa as pernas dos ocupantes fl exionadas). O Chevrolet tem o maior porta--malas. O Versa anda mais, mas tem aspectos negativos, como o acabamento e o pior acerto de suspensão. Ela é fi rme quando deveria ser macia e condescendente com a inclinação da carroceria. Além de ruidoso, o câmbio tem engates um tanto difíceis (especialmente se comparado ao do Chevrolet). (Luis Felipe Figueiredo/AE).

Em um embate entre Grand Siena, Nissan Versa e Chevrolet Cobalt, o modelo mexicano comprova a superioridade. Com motor 1,6 litro de até 111 cv, tem, entre as vantagens, a menor tabela (R$ 33.490) na versão de entrada. Fabricado em São Caetano do Sul, o Cobalt fi cou na segunda posição. Seu 1.4 gera até 102 cv, e o pre-ço sugerido da confi guração LS começa em R$ 37.759. O lanterninha foi o Grand Siena. Apesar de ter melhorado, o sedã mineiro perde em quesitos como espaço

a bordo, conforto e motor. Na opção, mais em conta, Attractive 1.4 de até 88 cv, tem tabela a partir de R$ 36 mil.

U ‘Grand Siena’ evolui

R e c é m - l a n ç a d a n o país, a nova geração do Siena representa sensí-vel evolução em relação à an te r i o r. Tan to que ganhou até prenome: agora o sedã se cha-ma Grand Siena. Com maior porte (o entre-ei-xos cresceu 14 centímetros), o Fiat chega para brigar com Chevrolet Cobalt e Nissan Versa, que também combinam a fórmula que reúne preços

“acessíveis” com tamanho anabolizado, similar ao de três-volumes de catego-rias superiores.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

PARA AJUDAR A TRAZER A VIDA DE VOLTA AOS NOSSOS RIOS, A COPASA REALIZOU UM GRANDE INVESTIMENTO, QUE FICA MAIOR AINDA SE VOCÊ OLHAR OS BENEFÍCIOS QUE ELE TRAZ.

Nunca se investiu tanto emtratamento de esgoto em Minas

» R$ 6 bilhões** em obras

» Aumento de 230% no volume de esgoto tratado em todo o Estado

» Implantação de 8.000 km de redes de esgoto

» Aumento de 70% da população atendida pelo serviço de esgoto

Legenda:

84 novas ETEs em operação de 2003 a 2011

79 ETEs em obras

34 ETEs em operação até 2003

R$ 6 bilhões de investimentosem água e esgotoem todo o Estado.

Para garantir que a água chegue sempre

pura e tratada para mais de 13 milhões de

mineiros, a Copasa também precisa ajudar

a proteger os nossos rios. É por isso que

nunca se investiu tanto em tratamento

de esgoto, em Minas, como nos últimos

anos. Desde 2003, o número de Estações

de Tratamento de Esgoto construídas pela

Copasa aumentou de 34 para 118. E outras

79 estão em construção. Agora, a Copasa vai

realizar um investimento de R$ 450 milhões*

para recuperar a bacia do Rio Paraopeba

e a Lagoa da Pampulha. Um valor pequeno,

se comparado aos milhões de pessoas que

serão beneficiadas. São obras concretas,

com o tamanho e a importância que Minas

e a natureza merecem.

* Recursos próprios e financiamentos de agentes federais e internacionais.

* * Recursos próprios e financiamentos de agentes federais.

ETETeófilo Otoni

ETESerro

ETEItajubá

ETEBetim

ETEAraxá

ETECurvelo

ETE OnçaBelo Horizonte

ETEMontes Claros

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 11 VEÍCULOS

U Versa versus Cobalt

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INGREDIENTESCalda de catupiry

200 ml de leite 100 g de catupiry

Sufl ê 4 claras 1 pitada de sal 220 g de goiabada pastosa

MODO DE PREPAROPara a calda, misture o leite com o catu-piry e leve-os ao fogo, em banho-maria, por cerca de 20 minutos. Bata-os bem, com um batedor, para ficar uma calda lisa. Deixe-a esfriar. Para o suflê, bata as claras na batedeira ou com um batedor de arame. Quando o ingrediente começar a ganhar volume, junte o sal e bata no-vamente até a mistura ficar bem homo-

gênea. Aos poucos, adicione a goiabada e misture bem. Se quiser usar goiabada tipo cascão, derreta-a no fogo com um pouco de água até dar o ponto – deve ficar bem cremosa e firme. Coloque o creme em formas de louça próprias para suflê e leve-o ao forno preaquecido a 160ºC por, aproximadamente, 10 minutos ou até crescer. Ao final, aumente a temperatura do forno para dourar o suflê. Retire-o do forno e sirva-o imediatamente com a calda fria.

INGREDIENTESSufl ê

4 ovos 100 ml de vinho branco Sal e pimenta-do-reino

moída na hora, a gosto 100 g de queijo grana

Fondue 200 ml de creme de leite

fresco 100 gramas de gruyère

ralado ou de um queijo que derreta facilmente MODO DE PREPAROPara o sufl ê, coloque as gemas e o vinho em um bowl de inox em banho-maria e bata as mesmas até cair um fi o da colher. Retire o bol do banho-maria e bata a mistura novamente até esfriar. Em outra travessa, bata as claras

em ponto de neve fi rme. Jun-te suavemente as claras em neve às gemas e adicione sal e pimenta-do-reino a gosto. Para o fondue, coloque o cre-me de leite para ferver numa panela e junte o queijo até derretê-lo e fi car um creme macio. Despeje a mistura em quatro tigelas rasas refratá-rias. Usando duas colheres, modele a mistura de vinho, gemas e claras em quenelles e coloque-as sobre o fondue. Polvilhe cada quenelle com um quarto do parmesão. Asse a 180ºC por 10 minutos ou até que os sufl ês cresçam e fi quem dourados. Sirva-os de imediato, polvilhados com alecrim e queijo colocados separadamente. Rende quatro porções.

SUFLÊ DE GOIABADA COM CREME DE QUEIJOBar e restaurante Bendito é o Fruto

SUFLÊ DE QUEIJORestaurante e bar Niemeyer

imagine quatro? O restaurante e

JÉSSICA FELIX

LEO FONTES

U ...para entrada ou prato principal. O TUDO mostra três receitas do prato, que

pode ser tanto doce quanto salgadoSuflê é boa pedida...

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 201212 GASTRONOMIA

SUFLÊ MINEIROChef Rodrigo Assunção Fonseca,

restaurante Taste Vin

INGREDIENTESMolho béchamel

40 g de manteiga, 2 colheres de sopa de farinha de trigo especial, 1 litro de leite fervendo, Noz-moscada ralada na hora, a gostoSufl ê

3 claras de ovos frescos e grandes 1 gema de ovo fresco e grande 20 g de manteiga 1 colher de sopa rasa de cebola picada 1 colher de café rasa de alho espremido 80 g de fi lé de surubim defumado cortado

em dados 80 g de queijo gruyère ralado 2 colheres de sopa de farinha de trigo 250 ml de molho béchamel 1 colher de chá de salsinha picada ½ colher de sopa rasa de queijo parmegiano

ralado 1 colher de café rasa de sal Pimenta-do-reino moída, a gosto

MODO DE PREPAROPara o molho béchamel, derreta a manteiga em fogo brando e adicione a farinha. Mexa bem os ingredientes e coloque essa massa no leite em ebulição. Junte a noz-moscada, mexa mais 2 minutos com o batedor de arame e

coe a mistura. Coloque as claras na tigela da batedeira e bata-as em ponto de neve fi rme. Em fogo médio, derreta a manteiga e adicione a cebola e o alho. Após 1 minuto, acrescente o surubim e, após mais 1 minuto, o gruyère, mexendo sempre. Espere o gruyère derreter e coloque a farinha. Após 1 minuto, junte o béchamel e deixe a mistura mais 2 minutos no fogo. Adicione a gema, o sal, a pimenta e a salsinha. Mexa tudo até engrossar um pouco. Apague o fogo e junte as claras batidas. Mistu-re as claras à massa, rápida e delicadamente. Passe-a para uma vasilha de louça refratária, com, aproximadamente, 15 centímetros de diâmetro, e polvilhe com o queijo ralado. Leve o sufl ê ao forno preaquecido, a 250ºC, por 12 minutos ou até corar.

tem overbooking.

Embarque nessa praticidade

ÔNIBUS EXECUTIVOS PARA AEROPORTO INTERNACIONAL - BH

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Ouro Preto, Mariana, São João del Rei, Diaman-tina, Itapecerica e serra do Ibitipoca promovem festivais de inverno com muita música e atividades culturais. No palco da mú-sica, artistas como Jorge Aragão, Pato Fu, Leoni e Leci Brandão e um festival inteiramente dedicado ao jazz. As artes cênicas se-rão celebradas com o Gru-po Galpão, entre outros. Literatura, artes plásticas e culturas da África e indí-gena também marcam os festivais.

FESTIVAL DE INVERNO DE

OURO PRETO E MARIANA –

FÓRUM DAS ARTES 2012

Nas históricas cidades de Ouro Preto e Mariana, o Festival de Inverno, com o tema “LATINOAMÉRI-CA - ¿Libertas, Libertad, Liberdade?”, será uma homenagem ao conjunto de países da América Cen-tral e do Sul. Ao todo serão apresentadas 123 atrações de artes cênicas, visuais e plásticas, literatura, músi-ca e patrimônio histórico, além de oficinas. Jorge Aragão, Leoni e a Velha Guarda da Portela estão na programação musical do Festival.

Data: até 22 de julhoI n f o r m a ç õ e s : ( 3 1 )

3559-1222 ou http://www.

festivaldeinverno.ufop.br

INVERNO CULTURAL DE SÃO

JOÃO DEL REI

Para comemorar os 25 anos de Inverno Cultural de São João del Rei, neste ano, o evento traz uma reflexão sobre a impor-tância de dedicar tempo à arte. Entre os principais artistas que participam do Inverno Cultural da cidade estão Jorge Aragão, Leci Brandão, Pato Fu, Uakti e Grupo Galpão. Além de música, teatro, literatura,

dança e artes visuais estão na programação.

Data: 14 a 28 de julhoInformações: www.

invernocultural.com.br

44º FESTIVAL DE INVERNO DA

UFMG EM DIAMANTINA

C o m p r o g r a m a ç ã o gratuita, o 44º Festival de Inverno da UFMG, que acontece este ano em Diamantina, tem como tema “O bem comum”. O objetivo é fazer um diálogo entre os saberes

tradicionais e acadêmicos por meio de conhecimen-tos das culturas indígenas, afro-brasileira e popular. Na programação, perfor-mances cênicas e musi-cais e oficinas que foram substituídas por casas – uma alusão às malocas indígenas.

Data: 15 a 26 de julhoInformações: www.

ufmg.br/festival

18º EDIÇÃO DO FESTIVAL

DE INVERNO DE ITAPECERICA

Com entrada franca

em todas as suas ativida-des, Itapecerica sediará a 18ª edição do Festival de Inverno da cidade. Entre os destaques do evento estão a participação de Oswaldo Montenegro, no dia 20 de julho, Zélia Dun-can, no dia 21 e o grupo de samba Capo Lagoinha, no dia 22. As atrações acon-tecem nas praças, igrejas, no Centro Cultural, entre outros espaços do muni-cípio.

Data: 15 a 22 de julhoInformações: (37) 3341

8528 e www.itapecerica.mg.gov.br

13ª EDIÇÃO DO IBITIPOCA

JAZZ FESTIVAL

Com o propósito de unir cultura e turismo ecológico, todos os anos é realizado, na Serra de Ibitipoca, o Ibitipoca Jazz Festival. Neste ano, o Festival recebe os artistas Fabiano de Castro, Hér-manes Abreu, no dia 27 de julho. Já no dia 28, os ar-tistas que sobem ao palco são Dudu Lima, com parti-cipação especial de Áurea Regina, e Marvio Cribelli, com participação especial de Sérgio Chiavazzoli.

Data: 27 e 28 de julhoInformações: (32)

3214-7389 ou www.ibitipo-cajazzfest.com.br

U Atividades culturais tomam conta de Ouro Preto, Mariana, São João del Rei, Diamantina, Itapecerica e da serra do Ibitipoca

Festivais de inverno invadem o interior

ANDRÉ FOSSATI

FOTOS: PAULO FILHO

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 13 LAZER

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A rua Pernambuco, entre as ruas Cláudio Manoel e Santa Rita Durão, na Savassi, fará uma alusão às ruas de Paris, no dia 14 de julho. Por meio da festa francesa, organizada pela comunidade e o consulado fran-cês da capital mineira, pelo 14º ano consecutivo acontece uma comemoração à queda da mo-narquia absolutista, que ocorreu em 1789, e o nascimento da re-pública. O evento será realizado das 12 horas às 22 horas.

Um dos destaques do evento será a culinária francesa, no qual os participantes poderão saborear pratos, sobremesas, cervejas, vinhos e champagnes franceses. A programação con-tará também com apresentações

circenses da escola Spasso.

A música francesa poderá ser apreciada com o espetáculo con-duzido pela acordeonista Elisa, às 14 horas, que to-cará canções de sucesso do país. Às 17 horas será a vez da banda BH Gypsy Jazz e, às 19 horas, o DJ francês Paco Pigalle encerra a pro-gramação musical com um repertório que inclui l a m b a d a , m e r e n g u e , dance, pop e hip hop.

Para participar da festa francesa é preciso contribuir com 1 kg de alimento não perecível (exceto sal).

U Pelo 14º ano consecutivo, a capital recebe uma festa francesa em comemoração à queda da monarquia

BH mais francesa no sábado

FOTOS: FLÁVIO SOUZA CRUZ

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 JULHO DE 2012 14 LAZER

O Museu de A r t e s e Ofícios realiza uma pro-gramação especial para as férias de julho, com a nona edição do projeto “Estação da Brincadeira”, com a atividade “Visita Desorientada ao MAO, com o Palhaço Figur i-nha”. Com muito humor, ele vai levar o públ ico a uma insól i ta v iagem pela história dos ofícios do Brasil, com foco nas ações dos trabalhadores em seu ambiente de atua-ção. As ações são abertas ao público e ocorrem do dia 24 a 27 de julho, de terça a sexta-feira, e dia 31, terça-feira, sempre às 14h, com entrada gratuita. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (31) 3248.8621.

Curta

U Visita desorientada

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Sala de embarque

Quentinho!O casaco rosa de malha de tricô é ótimo para aquecer nos dias frios. O casaco é um dos produtos que podem ser encontrados na Feira de Malhas de Tricô do Sul de Minas. O convite para participar da Feira pode ser impresso no site: www.dynamicaeventos.com.br Preço: sob consultaOnde: Feira de Malhas de Tricô do Sul de Minas, até 15 de julho,no Minas Centro, rua Curitiba, 1.264, CentroContato: (35) 3443 2901

Nova fórmulaO creme revitalizante corporal da Golden Care acaba de ganhar nova formulação e ação mais profunda. Indicado para peles maduras e res-secadas, o creme ganhou os ativos: ceramidas e ômegas 6, 7 e 9, que tem ação hidratante e reforçam a barreira de proteção natural da pele. Preço: R$ 117 (sugerido)Onde: lojas da Adcos, no BH Shopping e shopping del ReiContato: 3286 2470 e 3292 3145

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Dica para a cozinhaFeita de porcelana fi na atóxica e altamente resistente, a sopeira tem capacidade de 2000 ml. Além disso, a sopeira preserva a temperatura dos alimentos por mais tempo.Preço: R$ 234 (sugerido)Onde: Germer Porcelanas FinasContato: www.germerporcelanas.com.br

Cera de depilar com óleo de argan Chegou ao mercado uma nova cera depilatória feita com óleo de argan. O produto apresenta propriedades regenerativas e hidratantes e deixa a pele muito mais suave após a depilação. Usando a cera, os pelos demoram até quatro semanas para crescer.Preço: R$ 3,21 (100 g, de refi l)Onde: Depil BellaContato: (11) 2236 5888 (SAC) ou www.depilbella.com.br

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 15 MAIS

U N I V E R S I D A D E

CriativoO pregador “Clip Pic up Color” da linha alemã Koziol, especialista em criar produtos com design inovador e práticos para a casa, é próprio para fechar embalagens.Preço: R$ 39 (set com 4 unida-des)Onde: Cozi, na avenida Álvares Cabral, 980Contato: 3291-1862 (SAC) ou www.cozi.com.br

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Por causa das gravações de “Rebelde” (Record) e dos shows no fi m de semana, os atores da novela vão de uma cidade para outra à noite. “Nós desenvolvemos técnicas de dormir sentados no aeroporto, só temos três horas por noite”, disse à coluna Sophia Abraão.

Cadê o glamour?

FOTOS: DIVULGAÇÃOQUEM TEM FAMA...

Talentos do futebolO SBT comprou o formato de um reality show da En-demol, detentora do “Big Brother”, que vai revelar os novos talentos do futebol. Procurados pela produ-ção, os clubes paulista-nos aceitaram receber os jogadores que serão des-cobertos no programa, ainda sem título. A ideia é mostrar menores de 18 anos. A estreia ainda não tem data.

Cara de cinemaA nova temporada de “Malhação” (Globo), pre-vista para estrear em agosto, será gravada com câmeras que registram imagens com 24 quadros por segundo, como equi-pamento de cinema.

Luciano Szafir e Murilo Rosa estreiam como dubladores na animação “Valente”, dia 20, nos cinemas. “Eu repetia o movimento do personagem”, conta Szafi r ao relembrar os dias no estúdio. No longa, ele dá voz a um dos três senhores de clãs da Escócia.

Virou estrelaA panicat Renata Molinaro tem dado trabalho à produção do “Pânico na Band”. Na semana pas-sada, a moça se recusou a gravar uma ação de merchandising. A fama de pessoa difícil vem desde o tempo de assistente de palco do “Caldeirão do Huck” (Globo).

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 16 GENTE E TV

A primeira vez

Fim do mundo

Alinne Moraes e Danton Mello serão estrelas do elenco de “Como Aproveitar o Fim do Mundo”, nova série da Globo escrita por Fernanda Young e Alexandre Machado, que será gravada em agosto. Em oito episódios, que terminam na virada de 20 para 21 dezembro - quando supostamente o mundo acaba –, eles farão de tudo para curtir a vida.

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TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 17 CULTURA

U Savassi Festival 2012 traz 85 shows de artistas consagrados para comemorar

10 anos de históriaLULUDI/AGÊNCIA LUZ DE FOTOGRAFIA

ISABEL GARCIA

MAYRA MENDES

Entre os dias 18 e 29 de julho, o jazz vai tomar conta da programação mu-sical de Belo Horizonte. O Savassi Festival comemo-ra, neste ano, 10 anos e traz nomes renomados do jazz nacional e internacional. Oitenta e cinco shows se-rão apresentados em 22 es-paços da capital, entre eles Palácio das Artes, Parque Municipal, ruas da Savas-si, praça da Liberdade e, também, shopping, bares, cafés e restaurantes. A ex-pectativa é de que o evento receba 35 mil pessoas.

O Jazz Clube abre os

espetáculos musicais, no dia 22 de julho. O grupo canta em diversos pontos da cidade, como no Con-servatório de Música da UFMG, no Museu de Artes e Ofícios, no Museu de Arte da Pampulha, no Palácio das Artes, no Pátio Savassi e na praça Sete. Já no dia 25, Kenny Werner sobe ao palco do Palácio das Artes para uma noite de gala. O músico compôs uma faixa inédita que será tocada juntamente com a Orques-tra Sinfônica de Minas Gerais. Cliff Korman, Ori Dakari Group, Diego

Schissi Quinteto, Darcy James Argue, Hermeto Pascoal, Juarez Moreira Trio e Gilvan de Oliveira são destaques do Festival.

O evento vai promover nove cursos e workshops, ministrados por artistas in-ternacionais e nacionais, de 18 a 30 de julho, quatro concursos culturais, duas exposições e ações socias, como coleta de alimentos, que serão doados para a Associação Municipal de Assistência Social (Amas).

O festival abre as portas para os mineiros, com os lançamentos dos CDs de Joana Queiroz, Chico Amaral, Antônio Loureiro, Walmer Carvalho, Dudu Vianna, Juninho Sá e Feli-pe Continentino. Além de BH, o Savassi Festival 2012, pela segunda vez, acontece paralelamente em São Paulo, em 26 de julho, e Rio de Janeiro, no dia 27.

BH no ritmo do jazzDicas...para você se divertir em BH

1.

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2.

4.

O cantor e compositor Edu Lobo se apresenta no dia 14 de julho, às 21 horas, no Palácio das Artes. No repertório do show, Edu Lobo apresenta can-ções inéditas e sucessos da MPB do seu novo álbum “Tantas Marés”. Os ingressos da plateia 1 custam R$ 80 (inteira) e da plateia 2 R$ 60, (inteira). Infor-mações: 3236 7400.

Oito horas de shows. A 5ª edição da label party Café Del Mar, que acontece no dia 14, das 16 horas à meia-noite, no Minas Náutico, promete ser ani-mada. A programação inclui o Dj Pedrão Meirelles, Edo Krause & Orquestra e o Dj Hector Lopes. Os in-gressos estão disponíveis nos pontos de venda das lojas Schutz, no BH Shopping, DiamondMall e Pá-tio Savassi. Informações: 3281-5791 e 31-2127-4404.

No mês de julho, o Trem da Vale, que faz o pas-seio turístico entre Mariana e Ouro Preto, terá 20 viagens extras. O trem vai circular nos dias 18, 19, 25 e 26 e no dia 16 em comemoração aos 316 anos de Mariana. Nas viagens entre os dias 20 e 22 e 27 e 29, os viajantes poderão ouvir ao vivo jazz, MPB e choro. Informações: (31) 3551-7705.

Um dos clássicos das histórias infantis, Pinó-quio, está em cartaz, nos dias 14 e 15 de julho, no Teatro Maçonaria. A trilha sonora do espetáculo é do grupo Voz e Poesia e foi composta especialmen-te para a montagem, que conta com a direção do dramaturgo Luciano Luppi. Pinóquio pretende divertir a criançada, que mesmo cheio de boas in-tenções, conta várias mentiras, o que faz seu nariz crescer mais e mais. Informações: 3213-4959.

Edu Lobo em ‘Tantas marés’

5ª edição da Label Party Café Del Mar

Trem da Vale faz viagens extras

‘Pinóquio’ entra em cartaz

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TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 201220 CINEMA

Em Cannes, Walter Salles já havia dito: “Fiz al-guns road movies e perce-bi, ao fazê-los, que quanto mais você se distancia das raízes, do ponto inicial, mais você ganha perspec-tiva sobre quem você é, de onde veio e, eventualmen-te, quem quer ser.” “Na Estrada” é o relato de uma amizade traída, rompida e eternizada por meio da arte. Antes do diretor brasileiro, muitos – norte--americanos – tentaram adaptar o livro cult de Jack Kerouac, “On the Road”.

O projeto patinava, até que Salles e seu colabora-dor no roteiro, José Rivera – que já adaptara “Diários de Motocicleta” – tiveram acesso a uma informação. O livro havia sido publica-

do de um jeito. Uma nova versão o abriu de forma diferente, com a morte do pai do narrador, Sal Para-dise – que seria o próprio Kerouac, narrando uma viagem iniciática no fim dos anos 1940.

A morte, ou a busca do pai, a viagem iniciática são temas recorrentes na obra de Salles, e ele embarcou mais uma vez. “É uma his-tória sobre amizade parti-da mas é também o relato do processo de escrever um livro sobre esses per-sonagens.” E embora Sal seja o narrador, a alma de “Na Estrada” é seu amigo Dean Moriarty, interpre-tado por Garrett Hedlund.

Com seu elenco jovem que inclui, como Marylou, a estrela da série “Crepús-

culo”, Kristen Stewart,

enormemente, da inten-sidade da presença física e da sensibilidade à flor da pele de Hedlund. É um ator na tradição de Marlon Brando e James Dean. Arde na tela como uma chama. As melhores ce-nas passam por ele. Num determinado momento, estão os três na cama - Marylou, Sal (Sam Riley) e Dean. Sal deseja Marylou mas também sente essa perturbação pelo amigo. Ficam a um triz de se beijar. Mais tarde, como um voyeur, Sal verá Dean sodomizar o personagem de Steve Buscemi. Uma ex-pressão de desgosto passa pelo seu rosto. A amizade vai terminar ali, agravada

pelo abandono do amigo, quando está doente.

“Desgosto ou inveja?”, pergunta Walter Salles, numa entrevista realizada em São Paulo, e nisso toca num aspecto muito forte de “Na Estrada” – o homo-erotismo. “Esses garotos não são homossexuais, m a s e s t ã o r o m p e n d o normas, testando novas possibilidades de vida e relacionamento.”

“Na Estrada”, o livro, virou a Bíblia da beat ge-neration. Transgressores, contestadores por natu-reza. O que isso tem a ver com o Brasil? “Li o livro

muito jovem, nos anos 1960, em plena ditadura militar brasileira e senti uma identificação muito forte com aqueles garotos que se rebelavam contra a autoridade”, diz Salles. O fato de “Na Estrada” ser sobre o processo da escri-ta de um livro cult – e da própria realização de um filme que foi difícil – não elimina a força. Ao frio dis-tanciamento, superpõe-se a força. Depende do que o próprio espectador esti-ver disposto a colocar de si neste belo filme. (Luiz Carlos Merten/Agência Estado)

U ‘Na Estrada’ leva à telona o livro cult de Kerouac

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Sala 1 – O espetacular Homem Aranha 3D – 11h30, 14h40, 17h50, 21h Sala 2 – O espetacular Homem Aranha – 12h, 15h10, 18h20, 21h30

Sala 3 – A Era da Gelo 4 3D – 12h10 - 14h30, 17h10, 19h30, 21h50 Sala 4 – O espetacular Homem Aranha – 12h30, 15h40, 18h50, 22h Sala 5 – O espetacular Homem Aranha – 11h, 14h, 17h20, 20h30 Sala

6 – Luz nas trevas – 21h10 (somente 17 e 19/7); Madagascar 3 – 11h10; Sombras da noite – 21h10 (exceto 17 e 19/7); Valente – 13h30, 16h10, 18h40 Sala 7 – A Era do Gelo 4 – 10h50, 13h20, 15h50, 18h30, 20h50 Sala 8 – A Era da Gelo 4 – 11h20, 13h50, 16h20, 19h, 21h20 Sala 9 – E aí, comeu? – 12h40, 15h, 17h30, 19h50, 22h10 Sala 10 – Para Roma, com amor – 12h20, 14h50, 20h20; Chernobyl sinta a radiação – 17h40.Ingressos R$ 12 a R$ 25.

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CIEL, 1.600, LOURDES – TELEFONE: 4005 1414

Sala 1 – O espetacular Homem Aranha – 12h30, 15h40, 18h50, 22h Sala 2 – A Era do Gelo 4 – 11h40, 15h, 17h20, 19h40, 22h10 Sala 3 –

Na estrada – 12h20, 14h50, 18h, 21h10 Sala 4 – Para Roma, com amor – 14h20, 17h10, 19h50, 22h20; Valente – 12h Sala 5 – O espetacular Homem Aranha 3D – 11h30, 14h40, 17h50, 21h Sala 6 – E aí, comeu? – 20h50; A Era do Gelo 4 3D – 10h50, 13h20, 15h50, 18h30.Ingressos R$ 13 a R$ 26.

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Sala 1 – Para Roma, com amor – 14h20, 16h40, 19h, 21h20 Sala 2 – Violeta foi para o céu – 14h30, 16h50, 19h10, 21h30 (exceto 14/7); Até a eternidade – 21h30 (somente 14/7) Sala 3 – Deus da carnifi cina – 14h40; A fonte das mulheres – 16h30, 21h30; A delicadeza do amor – 19h15.Ingressos de R$ 12 a R$ 16.

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Sala 1 – E aí, comeu? – 14h30, 16h40, 18h50, 21h Sala 2 – A Era do Gelo 4 – 11h50 (somente 15/7), 14h, 16h10, 18h20; Chernobyl sinta a radiação – 20h30 Sala 3 – Madagascar 3 – 11h30 (somente 15/7), 13h45; Sombras da noite – 15h50, 18h15, 20h45 Sala 4 – O espetacular Homem Aranha 3D – 13h, 15h45 (dublado), 18h30, 21h15 (legendado) Sala 5 – A Era do Gelo 4 3D – 14h, 16h20, 18h40, 21h; Valente – 13h15,

15h30; Sala 6 – Branca de Neve e o caçador – 17h45, 20h20 Sala 7 – O espetacular Homem Aranha – 12h30, 15h15, 18h, 20h45 Sala 8 – Na estrada – 13h, 15h40, 18h20, 21h.Ingressos de R$ 11 a R$ 22.

1 CINEART SHOPPING DEL REY – AVENIDA CARLOS LUZ,

3.001, CAIÇARA – TELEFONE: (31) 3264 5959

Sala 1 – O espetacular Homem Aranha 3D – 12h20, 15h 17h50, 20h20, 23h (somente 14/7) Sala 2 – A Era do Gelo 4 3D – 14h, 16h10, 18h20, 20h40, 22h40 (somente 14/7) Sala 3 – A Era do Gelo 4 – 12h40, 14h50, 17h, 19h10; Chernobyl sinta a radiação – 21h10 Sala 4 – Na estrada – 12h30, 15h20, 18h10, 21h Sala 5 – O espetacular Homem Aranha – 18h, 20h45, 23h15 (somente 14/7); Valente – 12h30, 15h40 Sala 6 – O espe-tacular Homem Aranha – 12h30, 15h15, 18h, 20h45 Sala 7 – Madagas-car 3 –14h30; E aí, comeu? – 16h40, 18h50, 21h.Ingressos de R$ 11 a R$ 23.

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Sala 1 – Madagascar 3 – 14h, 16h10; E aí, comeu? – 18h15, 20h30 Sala

2 – Valente – 12h30, 15h15; O espetacular Homem Aranha – 18h, 20h45 Sala 3 – O espetacular Homem Aranha – 12h30, 15h15, 18h, 20h45 Sala 4 – A Era do Gelo 4 – 14h30, 16h40, 18h50; Chernobyl sinta a radia-ção – 21h Sala 5 – Na estrada – 13h, 15h45, 18h30, 21h15 Sala 6 – A Era do Gelo 4 3D – 13h45, 16h; O espetacular Homem Aranha 3D –18h10 (dublado), 21h (legendado).Ingressos de R$ 11 a R$ 24.

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Sala 1 – O espetacular Homem Aranha 3D – 13h50 (dublado), 16h20, 19h, 21h30 (legendado) Sala 2 – Madagascar 3 – 13h50, 15h40, 17h30 Sombras da noite – 19h15, 21h30 Sala 3 – A Era do Gelo 4 – 14h10, 16h, 17h50, 19h40, 21h30 Sala 4 – E aí, comeu? – 14h50, 17h10, 19h20, 21h40 Sala 5 – Para Roma, com amor – 14h30, 16h50, 19h10, 21h30.Ingressos de R$ 11 a R$ 22.

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Sala 1 – A Era do Gelo 4 – 10h50; Para Roma, com amor – 15h50, 18h20,

20h50, 23h20 (somente 14/7); Valente – 13h20 Sala 2 – Na estrada – 12h20, 15h30, 18h40, 21h40 Sala 3 – O espetacular Homem Aranha 3D –11h, 14h, 17h20, 20h30, 23h30 (somente 14/7) Sala 4 – Prometheus 3D – 0h10 (somente 14/7); A Era do Gelo 4 3D – 12h10, 14h30, 17h10, 19h30, 21h50 Sala 5 – O espetacular Homem Aranha 3D – 11h30, 14h40, 17h50, 21h, 0h (somente 14/7) Sala 6 – Sombras da noite – 21h20, 23h50 (somente 14/7); A Era do Gelo 4 3D – 11h20, 13h50, 16h20, 19h Sala 7 – O espetacular Homem Aranha – 12h30, 15h40, 18h50, 22h Sala 8 – E aí, comeu? – 12h40, 15h, 17h30, 19h50, 22h10.Ingressos R$ 13 a R$ 26.

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Sala 1 – O espetacular Homem Aranha 3D – 12h50, 15h30, 18h15 (du-blado), 21h15 (legendado) Sala 2 – A Era do Gelo 4 3D – 14h10, 16h15, 18h30, 20h35 Sala 3 – A Era do Gelo 4 – 14h20, 16h40, 18h50; Cherno-byl sinta a radiação – 20h50 Sala 4 – Valente – 14h, 16h20; Sombras da noite – 18h40, 21h05 Sala 5 – O espetacular Homem Aranha – 12h40, 15h15, 18h, 20h55 Sala 6 – Madagascar 3 – 13h, 15h; E aí, comeu? – 17h, 19h, 21h10.Ingressos de R$ 11 a R$ 23.

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Sala 1 – A Era do Gelo 4 3D – 14h10, 18h40; O espetacular Homem Aranha 3D – 16h, 20h30 Sala 2 – A Era do Gelo 4 – 13h40, 15h30, 17h20, 19h10, 21h Sala 3 – Valente – 14h20, 16h20, 18h20, 20h20 Sala 4 – Madagascar 3 – 14h, 15h40; E aí, comeu? – 17h20, 19h20, 21h10 Sala 5 – O espetacular Homem Aranha – 13h30, 16h, 18h30, 21h.Ingressos de R$ 6 a R$ 17.

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Sala 1 – O espetacular Homem Aranha – 13h30, 16h, 18h30, 21h Sala

2 – O espetacular Homem Aranha – 13h30, 16h, 18h30, 21h Sala 3 – Madagascar 3 – 13h15, 15h15, 17h15, 19h15, 21h15 Sala 4 – Valente – 15h, 17h, 19h (somente 14 e 15/7); E aí, comeu? – 14h30, 16h40, 18h50 (somente 16 a 19/7), 21h Sala 5 – A Era do Gelo 4 – 13h, 15h, 17h, 19h, 21h Sala 6 – O espetacular Homem Aranha 3D – 12h50, 17h15, 21h40; – A Era do Gelo 4 3D – 15h20, 19h45.Ingressos de R$ 4 a R$ 17.

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TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 CINEMA 21

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ÁRIES 21/3 a 20/4 Algumas vezes a liderança ocorre nos bastidores, onde poucas pessoas sabem o que de fato está acontecendo. Dessa forma, aproveite o período sendo muito proativo e sem se preocupar com o resultado imediato.

TOURO 21/4 a 20/5 Momento de realizações na vida prática. A tolerância está sendo substituída pela aceitação e somente quando você aceita os fatos como eles são é que consegue se libertar e agir. Aproveite.

GÊMEOS 21/5 a 20/6 A necessidade de liberdade característica do geminiano começa a ganhar um novo tom. Você começa a perceber que não são os outros que lhe prendem, e sim você mesmo. De posse desse novo conceito, ficará muito mais fácil ter um envolvimento efetivo e uma entrega.

CÂNCER 21/6 a 22/7 Os assuntos do coração e os relacionamentos de uma forma geral têm tomado um bom tempo na sua vida. Isso é ótimo e “faz parte”, mas, neste período, é bom priorizar as questões profi ssionais.

LEÃO 23/7 a 22/8 Algumas decisões e posturas que você tomou podem, de alguma forma, ter afetado pessoas ao seu redor. Isso sempre irá acontecer, mas, se você for claro e sincero, pode evitar mal-entendidos.

VIRGEM 23/8 a 22/9 As oscilações emocionais fazem parte da vida de todas as pessoas e, especifi camente, no seu caso, é bom observar como você se desestabiliza desnecessariamente. Procure o equilíbrio.

LIBRA 23/9 a 22/10 O foco continua sendo sua omissão em alguns momentos e o exagero em outros. Agora, existe outro fator que você deve avaliar: que é se apoiar em fatores externos para maquiar sua falta de atitude. Você precisa sair de cima do muro.

ESCORPIÃO 23/10 a 21/11 Mais mudanças na vida dos amigos de escorpião. Por mais que você possa se sentir cansado e até mesmo um pouco descrente, lembre-se de que o objetivo maior de todos esses acontecimentos é ampliar sua força, sua consciência e até mesmo sua qualidade de vida.

SAGITÁRIO 22/11 a 21/12 Parece que a saúde do sagitariano está sofrendo as consequências do seu emocional confuso. Preste atenção no seu coração, seja sincero consigo mesmo e com as pessoas próximas. Mesmo que isso possa custar alguns sofrimentos, com certeza, será libertador.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/1 Em alguns aspectos, você precisa agir, mas a sua desconfi ança faz com que as coisas fi quem paradas. O medo é algo que deve ser encarado, pois, caso contrário, ele vai tomando proporções cada vez maiores.

AQUÁRIO 21/1 a 19/2 Calma aquariano, calma. A confi ança é uma característica dos vencedores e você está sendo convidado a desenvolver a sua. Se você não se dedica a isso, a tensão e a ansiedade lhe impedirão de ver algumas oportunidades.

PEIXES 20/2 a 20/3 Um confuso momento emocional que você mesmo está criando. Os astros certamente infl uenciam o período mas também mostram que o seu mental tem um grande poder de valorizar coisas desnecessárias.

HO

SC

OP

O CÉU DA SEMANA As conjunções estelares, neste momento, levam

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 22 PASSATEMPOP

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hA BOA NOTÍCIA

O Banco Central reduziu o juro básico. No oitavo corte seguido, a Selic caiu 0,5 ponto porcentual, para 8% ao ano, novo mínimo histórico da principal referência dos empréstimos. A taxa Selic acumula queda de 4,5 pontos desde agosto de 2011.

Banco Central reduz taxa Selic para

8% ao ano

hA MÁ NOTÍCIANa manhã de 12 de julho, um motorista perdeu o controle do caminhão que dirigia, no Anel Rodoviário de BH, altura do bairro Betâni, região Oeste. Ele atingiu dez veículos e morreu no local do acidente e sete pessoas fi caram feridas.

Acidente no Anel Rodoviário mata

um e fere sete pessoas

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Chico Buarque tinha razão: sob o céu azul da p r i m a v e r a e u r o p e i a , Budapeste resplande-c e a m a r e l a . A c a p i t a l h ú n g a r a s e d e s p e d i u dos ares cinzentos. E o a m a r e l o v i n t a g e s e espelha do rio Danúbio aos bulevares largos e construções arquitetô-nicas ecléticas de uma cidade onde se suspira o ditado: “um húngaro se alegra chorando”.

Mas a triste história, pontilhada por bastar-das glórias bélicas, não o f u s c a a v i v a c i d a d e e o orgulho imperial de uma das mais belas ca-pitais europeias. Desde o século 3 a.C., o terri-tório já foi ocupado por celtas, romanos, hunos e otomanos. À época da Áustria-Hungria, o im-pério reunia 12 etnias, entre alemães, eslavos, j u d e u s e t u r c o s . N o século passado, o país passou por domínios de nazistas e soviéticos.

Dessas trilhas vieram matizes multiculturais, como as vias largas de inspiração germânica, os banhos turcos e os cafés vienenses. A avenida An-drássy é um dos símbolos dessas transições. Inau-gurada em 1885, foi bati-zada em homenagem ao primeiro-ministro Gyula A n d r á s s y. To r n o u - s e

avenida Mussolini, Sta-lin, Juventude Húngara e R e p ú b l i c a Po p u l a r , até retornar ao nome original em 1989. A que-rida Andrássy – bulevar inspirado na arquitetura

f r a n c e s a d a C h a m p s --Elysées parisiense, hoje end ereço d e ma i sons como Dior e Chanel – é um bom ponto de partida para se aventurar pela cidade. Em Peste, o lado

mais moderno da capital. A Andrássy começa

no parque da Cidade, ao lado da portentosa praça dos Heróis – a cultura da guerra, aliás, é mui-to forte no país que já liderou um dos maiores impérios europeus. Além de proporcionar um belo passeio por alamedas arborizadas e diversos banquinhos para quem prefere parar para ler um livro, o parque re-serva ainda um dos en-dereços tradicionais de Budapeste: as termas de Széchenyi Gyógyfürdo (Állatkerti körut, 11), fun-dadas em 1913. A majes-tosa fachada neobarroca esconde um ótimo spa e revigorantes banhos tur-

entrada para as piscinas custa 3.950 florins (cer-ca de R$ 35).

U Capital húngara se espelha no Danúbio, com bulevares largos e construções ecléticas

Budapeste resplandece

TUDO - BELO HORIZONTE, 14 A 20 DE JULHO DE 2012 23 TURISMO

Goulash no mercado central

Do parque da Cidade rumo ao centro, a cami-nhada perpassa pontos interessantes, como o Terror Háza (Andrássy üt, 60), um forte museu so-bre as ditaduras fascistas e comunistas no país no século 20; o Liszt Feren Museum (Vörösmarty üt, 35), em homenagem ao compositor húngaro; e a bela Magyar Allami Ope-raház (Andrássy üt, 22), a imponente ópera abriga-da em uma construção ne-orrenascentista de 1884.

Nos arredores da ex-tensa Andrássy também está o mercado central de Budapeste (Vámház kö-rút 1-3), uma versão (me-

nos charmosa, porém mais roots), do Covent Garden londrino. Vale experimentar o autêntico goulash, a deliciosa sopa húngara.

Ainda à margem leste do rio Danúbio, encon-tramos o Parlamento, um dos principais cartões postais de Budapeste. Inaugurado na comemo-ração do milênio do país em 1896, o parlamento é marcado pela profusão de estilos arquitetônicos. Por dentro, vitrais colo-ridos, detalhes dourados e átrios pomposos dão uma dimensão da obra--prima húngara. (Julia-na Sayuri/AE)

JULIANA SAYURI

J Cidade de atmosfera amarelo

vintage e história trágica se orgulha

de ser uma das mais belas da Europa

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