pc seixas_estudos urbanos e globalização

24
8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 1/24 f - l ' J' JL' ; : ' J:; í. i t: ti, 'ji .? :$i CAP.1-EstudosUrbanoseGlobalização Sumárfo 1. ntrodução 2. Asperspectivasociológica 3.Asperspectivasntropológicas 4.Orecentramentoa Política 5. Os Estudos rbanosransnacionais ObjectivoEa Unidade No inaldo processoe aprendlzagemrestudanteeverá star ptoa: I ldentificars rêsperspectivasaSociologiaasua etaçãoomaglobalização; o ldentificars rês perspectÍvas a Antropologiaa sua elaçâooma globatização; o ldentificar s três perspectivasa Ciência PolÍticana sua relaçãocorn a globalização; o RelacíonarsfocafizaçÕesapolÍtica da Ciêncla olÍticaomasperspectivasa SocíologiadaAntropologia; . Díscutiras possibilidades eóricase metodológicas os EstudosUrbanos Transnacionais; . Apresentaruma proposta de pesquisa na área dos Estudos Urbanos Transnacionais. i+ i .J : PauloCastro eixasEstudos rbanos Globalização i .,::

Transcript of pc seixas_estudos urbanos e globalização

Page 1: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 1/24

f -

l

'J' JL' ;

:

'

J:;í .

it :t i ,

'ji. ?

:$i

CAP.1-EstudosUrbanose Globalização

Sumárfo

1. ntrodução2. Asperspectivasociológica3.As perspectivasntropológicas4. O recentramentoa Política5. Os Estudos rbanosransnacionais

ObjectivoEa Unidade

No inaldoprocessoe aprendlzagemrestudanteeverá star ptoa:

I ldentificars rêsperspectivasaSociologiaasua etaçãooma globalização;o ldentificars rêsperspectÍvasa Antropologiaa sua elaçâooma globatização;o ldentificar s três perspectivas a Ciência PolÍticana sua relaçãocorn a

globalização;o RelacíonarsfocafizaçÕesapolÍtica da Ciêncla olÍticaomas perspectivasa

Socíologiada Antropologia;. Díscutiras possibilidadeseóricase metodológicas os EstudosUrbanos

Transnacionais;. Apresentaruma proposta de pesquisa na área dos Estudos Urbanos

Transnacionais.

i+i .J :

PauloCastro eixas Estudos rbanos Globalizaçãoi .,::

Page 2: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 2/24

1. Introdução

O quese pretendevidenciar este apítulo,inda uede formamuito intéctíca,queahlstória as Ciências ociais, specificamentea Sociologia, ntropologia da Ciência

PolÍtica,elaclonaidade globalizaçãoesde suaorigem.Na Sociologlamaconcepção e gtobalização,mplÍclta,ornomultiplicaçãoo modeloecológlcoumano or excelência, cidade a Ecologia urnana a Escola e Chicago);uma concepçãoe globalizaçãoomoexpansão e um sistemaeconómicoendoascidades omomáquinas e crescirnentoentrais ue objectiÍicam própriadialécticacentral e lutasocial o sistema conórnicoa globallzaçãoomoprocessoconómico-político mqueo planearnentorbano central os próprios studos rbanos arte oprocessoa Economia olÍüca e Lefebvre Gastells);ma concepçãoe globalizaçãocomo processosóclo-espacial econórnico-polÍücoculturalque é necessário

descodiÍicarócio-serniologícamentemmultinÍveis aSSP,Perspectivaócio-Espacialdasdinâmicaslobais).

Na Antropología,a partilha oma Soclologiaa Escola eChicago, maconcepçãoaglobalizaçãoomo eproduçãoa lógica o modelo cológico umano orexcelência,cidade; rna oncepçãoegloballzaçâoorno esultantee processosociais emigraçãoe deprocessosconórnicose ndustrializaçãoasdiversasartes o mundo, ssociadadestribalizaçãoAltropologia rbana dasMlgraçÕes);maconcepçãoe globalizaçãoemfunção e lógicas entro-periferlade cidades ÍndivÍduosomo radutores;omoacolecçãoetodaa diferença umana a cidade o séculoXX e XXIe seus luxos omornetáforae tal convivêncianciclopédicaPerspectivao Urbanismoransnacional).áaindaquerndefenda ma concepção,rnpllcita,e globallzaçâoomomulüpllcaçâoosemissáriosrbanososanüopólogos)ntreárêasculturais'esde inÍcio a Antropologiaevidenciandofunção a ciência omo adutorauniversalperspectivanciclopédicaaAntropologia);

Na CÍênciaPolÍtica, rnaconcepção e globalização,mplÍtica,ustentadaas cidades,seJam las própriasEstados,Cidades-estados,eiarncentrosde principados,einos,repúblicas u impérios(dos Çlássicosgregosa Maquiavel); ma concepção eglobalizaçãoustentada m Estados-Nação,aracterizadorae um mundoreferidonormalmenteomopós-\Â/estfaliasendo tal concepçâo que sustentaa própriadisciplina a CiênciaPolÍticae das RelaçÕesnternacionaisPerspectiva ealista);Íinafmenteurna concepção e globalizaçãoberta,seJasuper-naclonalu/e supra-naclonal,seJa neo-institucionalPerspectivaNeoìnstitucionalista)u cultural,sejacivilizacional,rnconflito u traduçãoPerspectivaosChoques dasAlianças),nalisar-se-ão,aisperspectivaseformamaisextensaeseguida.

PauloCastro eixas Eshrdos rbanos Globalização Página11

Page 3: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 3/24

@

@o"perspectivassociológícas

2.1.As trêsperspectivag

Quandoanalisamos contributo a Sociologia ara os EstudosUrbanos, á trêsperspectivasue se evidenciarna história esseconfibuto:em prirneírougar,uma'sociologiaUrbanaMainstrearn'Gottfenere Hutchlnson,006)ou uma Perspectiva

Cul tur a| is ta , (F |anag an,200 1)ouum emsegun do|uga r ,urna'SociologiaUrbanaAnti-Mainsfeam'u uma EconomiaPolÍticaUr.[U3' (GottdienerHutchinson,006), ambém hqrnadÊ__Pgry Estruturalista'Flanagan,001)ou a

OoSistema-Mund rbana'ou Perspectiy,a6)ffi

SocioespaçiallSSP) (Gottdiener, 006), associando-se o 'Urbanismoïransnacional''íFr#

(Srnith, 001) às'Dinâmicas lobais'(Sassen,991). presenternos,e formabreve,

cadaumadelas.Apesarda apresentaçâoestas rêsperspectivaseguir, m parte,amesrna xposiçãoe urnqualquermanual, rocura-se,m cadaperspectiva,videnciarcomoa Sociologia, a Sociologia rbana m particular,empre steve elacionadaomuma concepçãolobal,decorendo al querdo estatuto pistemológicoa clência averdade ueprocure universal),uer ambém os objectos mpÍricos,scolhidoselasuacapacidadeegeneralização.ssirn, odemosonceberueas trêsperspectivas,ffifunçãodasqualsa Sociologia rbana odeser caracterlzada,elaclonarnetermlnadosobJectosmpÍricosornurnaconcepçãolobal mesmo uandoal não era claramenteexpressa),or nterposiçãoa óglca a ciência ue,aopropôr-seomo erdade niversal,inscrevealvalornosobjectos mpiricosnalisados,ornando-osoliticamenteelevantes.

Assim,a Sociologia rbanaMainstream,lËrspectÍvaulturaltstau gggl0glgfu*imnlipaua'una úidalsn€gçãg slobal,-aagragr@

Fç-o-lasiçau-narq-j"ivili4eçepr's rhqnaçlg ue a.rgp!'edr{çâelsb."al.-d.s-urbans-erprevisÍvel. modelo rncaHga rao do urbano geu eryl_tÉflgelo.qgg_a,glgh4i.zaçãouedaquise poderianferirnãoerasenãoo da multiplicaçãoe centros rbanos o espaÇo.Uma segundaperspectiva, Anü-Mainstream u da EconomiaPolÍticaUrhanaou dgSistema-Mundo. ode conceher=se-"emjuncãCI-de*dois-morn.entos.os dois momentosa-gldade=-o-urhanq-sãôentêndidgscomo uma estruturacentralda econorniacaaitaligtatranenAgianal*sendp-ffi pçâo-S ,-mas*cnguenlg- LuTrpti$e!fpmomento-urhang-É-gstudads--e.m-ÍrnçApe cilcuitosde capital' comq máquinasde

crçsçrm.gBlslexp!'-ass.aç,-ds-slasss--ç--d-ç*qe^nfllts-de_gles- su-e$1termoseórisps-.muiton0*transnacional fi'nalmentetin atinoindo-se ssencialmenteois

Asoc io log iaUrbanaremete-nos,antesdemais,paragrandesr .@- l ' 'C iênc iasSociaiscomoum todo,com CharlesBooth,Kgd.Merx;_Er1e&I!gch:Fngqls;-[LaXjffgh-er;Georg$irnmçl;F"erdinandtonnies;ÉmileDurkheim; hombart e Lauweentreoutros.Todosestes utorese virarn onfrontaclosomumamudanÇaconómica,ocíal política

&^ '

n(q

aís)

cidade(s) lobal(ais)orum adoe o do espacode fluxos' oroutro.

PauloCastroSeixasEsnrdos rbanos Globalização

Page 4: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 4/24

qg ira!gg!_ dimensões (revoluções lndustriais - revoluçÕes iberais rg:i@-

integrantgCamudança.Estesautoresclássícos ão undarnentaisão só peladiversidadede enquadramentosue possibilitaramhistórico; conómíco; sicológico; sico-social;social...)e pelas problemáticas ue levantararnA cidade,o carnpoe os rnodosdeprodução;c idadeadiv isãosocialotrabalhoeasol idadriedadesocial ;c idadeeavidamental; cidade omoproduto cidental; cidade omovivência...),ornopelos aminhosinvestigativosesencadeados.De certo modo, aspectosde todas as três perspectivasestavam á Inscritasnos contrÍbutos os autoresclássicose se tal é importanteparacompreendermoss diferentes erspectivas istóricas a SociologiaUrbanã, aindamaisfundamentalquanto neste início difÍcil do século XXI o 'espiritodo tempo' pareceapresentar-nos um novo limiar, uma nova transição, porventura a primeiraverdadeiramentelaneada coordenada escalaglobal.Assim,o retornoaos clássicos

ao seu espÍrito rÍticode aberturae descoberta fundamental é, de certo modo,essesespiritoque encontramos a perspectlvamals actual,a 'PerspectlvaSocloespacial', o'UrbanismoTransnacional' u das 'DinâmlcasGlobals'.Asslm, torna-se rnpresclndÍvelabordaro contributode Engels, naisdo que o de Manr,o de FerdinandTonnies,o deGeorgSimmele o de Max Weber.

A obrade Enge-l.s1974),por um lado,e a obra de Tonnies s/d),por oubo, constituemcomoque a rnarcado inÍcíodos EstudosUrbanos.A 'A Situaçãoda ClasseOperária rnInglatena'e Engels emblernáticaarefaçãoueestabelecentre escriçãotnográficade pequena scala a descrição e ruas,de pátiose de algumas asas),a caracterizaçâo

de diferentescidades e a inserção de tais cidades num todo nacional e mesmointemacional. escolha e Manchesteromocasode es!uc|g.aradigmáticoIggando:s€com a análisede um glupg--Êg.ç! çipna,laclasse perária) também, m simesrno, ertinenteo sentido, or um lado,dasdinâmicase urnacidade oderemerentendidasomogeneralizáveis, por outro,que dols estudosde casode escalasdiferentes oderem er agregados..lg_pg9ggr5g.-qgQJ".g_M_q11*ç-ftSS!çfr.SnggjlçaraçJdesenvolvimentoesigual omoresultado_a diferencial-.3--qgmulgç-ãg--dg-ç,"agil{,,-s*e5. -:---' --fgrma d-o-spaçg,--urh-anp*-.p--,.rÊsultado."-das,-.relações.".sociais-,*económicas.*$ug.*[q[9.eqqtgbçlggg.m,as, naisgue sso,Engels_cqngldsag-eçpaçg"Hghg9"Sen*HtgL*e.,Íglma'fr!pjçr'it?1,ssssn"dendp-,".,amaie;iag"p,F-sçus,.ha,b-ilpnle,s-*nas-"Írg*ssfi**..degHâq"g::ffi

pg_q_Uenas-ueç9pátlos, .,mesÍno*,para.alémdela,,".êtrïr"zonas*intrarm-éSjgg*gnm_gJ_qgurbano, odel$5-s"g__ngs."mg,.fiçavessarodaa,cidade.sem.e percebgt'a*e]íF_t9-trÇiâ,$gssaglsggg"*$!t3.1\ssim,formado espaço rbano potÍtica,mplicandorna rÍtica apartedo investigador.obrade Engelsunta,assirn, rnavertente ürográfica,rnavertentesociológica uma vertentepolÍticade formapioneira modelar, uê é fundarnentalcontinuarmosterem contanosEstudos rbanos. pesqulsae Engels , também, ecertomodo, ioneira o queconcerne umaperspectivarbana egional a acumulaçãodiferenciale capital, mavezquecaracterizas relações e dornÍnioa cidade obreocampo;das forrnassocioespaciaise segregação rbanaque se adequam talacumulaçâoesigual e capitaf , finalrnente, perspectivaendencialmentexpansiva,

transnacional,e tal socioespacialidade.ottdlenerdentlflcamacontinuidadentreaPauloCastro eixas Eshrdos rbanos Globalização Página13

Page 5: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 5/24

concepçãoe crescirnentorbano, elarnultipllcaçãoe cenfos,de Engels, modelornulticentradoe Harris Ullrnan a suaprópria erspectivaocioespacialGottdienerHutchinson,006: 7).

A par de Engels,a obra de Ferdinand onnies,Gemeinschaft

und Gesellschaff.ComunidadeAssocíacão,"publicadam 1887, tambémundamental.perspectivaeTonnieserá nfluenciadoirectamentetrabalho e ÉrnileDurkheirnespecificarnentedicotomíaolidariedadeecânlca Solldariedadergânica),ssirn omoo trabalho eGeorgSlmrnelForçasnternas s Forças xternas) mesmo trabalho e RobeilEzraPark(NÍvelbióticoou comunal s NÍvelculturalou racional). obra de Tonniesécompletamenteiferente a de Engels e tambémda de Marx)ê, no entanto,nuÍtocomplernentar,endosofrido influênciao trabalhoe Mam. onniessocorre-seeumarnetodologíaipológicaue feze continua Íazera sua radição mciências ociais téàactualidade, é o d e as diversas de

compreensãoaracterizadogr !ip_og.j!- as-_cgrFtltuin-{o:sg"es.t9s-gllq,pólpsemfungãost#Jt*mnçs@dehurnana'o centroda sua teoria);querparadiferenqiar_.eg*drver"s..eg.Wis'(ÌeIãFessociaig',.co|ectivog'e,qrganizaçõessociais'),.q.ll,'lei' e 'moralidade'),qgg-_gg_ïglqgg_gigls' ('económicos',polÍticos'e 'intelectuaisouespirituais') os 'sisternas-de

_eFp:ggn{inmnÍla_uman@estes últlmos.Defacto,TonnieG6ìlffimentec|assificaraactividadehumanaepffiadrointerpretativostrutural contingencialaraa mudançaocialque a segundametade oséculoXIXevidenciava,oÍrunidade êssoSlggag-ç_Af.Açterizam-comp,orJarnçnlp5,Jitgggs" ,nggmg__lipgSde-sociedades*_ü&rsntçs.e !a!_ d_iç"-q1*o,nia.""Jgn-_gdoelevanteaté à

?-g!dge9g,a,.rgniçç-.st?td pçs"s,nle,e-{.ãL"jãFiisnrtrlmavontade natural (objecto/ideia/pessoaão fins em sÍ rnesrnos,sustentada na origem,ámlzaãõ;-ínóiìffiçâou hábíto)e uma vontade acionat objecto/ideia/pessoa meio paraum outro flm, sustentadano estrangéirãffieniõ,'"nõ*ïãteresse,o contrato).Apesarde sepoder ndicargrupose tipos rnais dentificativosa primeira parentes; izinhos; rnigos)da segunda o comerciante; cientista; autoridade as classesaltas),a verdadeé queacomplexÍdadea organizaçâoocial mplica ornbinaçõese uma e outra.A 'sociedade

capitalista, e classe nédiaou burguesa' arececaracterlzar ma transiçâo o crescentedomínioda associaçãoem relaçâo à cornunidade, o entanto os diversosníveis deorganizaçãodo corpo social (parentesco; izinhança;aldeia; cidade; estado; igreja)representamm contínuo e comunidadee abrangênciarescente téum nível mundial'.

ïonnies coloca, ssim,um problemaundamental, da relaçãoentrevÍnculoe interesseem organizaçõesociaisde crescente brangência,endencialmente undial.Para alémdasobras undarnentaise Engels de Tonnies, s pesquisas e GeorgSimmele de MaxWebersão ambérn eferênciasulcrais ter em conta.

PauloCastro eixas Eshrdos rbanos Globallzação

Page 6: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 6/24

"A Metrópolee a Vida Mental" - 1902 - Leitura de Síntese

asePsico itano e ndividualidade )ìv--5r.nde-À-.!;t:

Intensificação osestÍmulos ervososEfs: Atravesar uas;: ÕRitmodaVida Social

Multiplicidade daVida Profissional

3.A Metrópole roduz ma nequação:

dadicotorniadeFerdinandsnnies; Genreinschafrs Gesellschafr)

Ao coração/senibilidade/afestoPreponderânciao "espirito objectivol'sobreo "espirito subjectivo"

4. Aspect-oso Raoionalismo/Dominioo Intecto:Economia onetária

Padronizaçãospaço-temoralJustiçaormalDesenvolvimento aciênsia.

Projecçãoda ndi erença/despersonalzaçãoDesejode exclusividade/particularização

4

isa do

Resultado

Personalidadeblasé'

5, Metrópole: Arenade luta entre T Externas't "ForcasInternas"'lcvando uma hida"CulturaObiectiva"e aüofia da

Forças-EstÍmulosxternos/

Conteúdo upcrindividualaVida

Forças-EstÍmlos nternos

Conteúdondividual aVida

PauloCastroSeixas Esnrdos rbanos Globalização Página 5

Page 7: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 7/24

onceitoe Categorias e Cidade" tgãWese r'L]oÍìcelto

e Gateoorias de Cidadê" -

1.Definiçãoe Cidadg:- ReÍelc.âoa giFensâo, -o.ecolómic.q,99 pglÍügo_do urídico, ntendidosadaurncomo ritériosnicos edefinir idade..(1979:ga z5t -

Definíção:uAcomunidaderbana,no sentÍdo lenoda palavra, xistecomo enómeno xtensounicamenteo Ocidente. lérndisso, xiste mpartedo Oriente róximoSÍria, enÍcia,talvez a Mesopotámia),orém óeventualmentemembrtão. arassoserianecessárioque encontrássernosstabelecimentose carácter industriat-mercantil,astantepronunciado,quecoÍrespondessemstascaracterÍsticas:)a fortafeza;) o mercado;3) tribunal róprio direito o menos arcialrnenteróprio; ) carácter e associação,unido isso,5) ao menos maautonomia autocefaliaarcial, ortanto,dministração

cargode autorldadem cuJaescolha s burgueses,omo itulardessesprovilégios,constitui carasterÍstlcaa cldade o sentido olÍtíco. valiadasorestepadrão ó ernparteas cldades a ldadeMédiaOcÍdentalram comunidadesurbanasoas do séculoXvlll numa artemÍnima. orém, sdaÁsia, alvez omexcepçõessoladas,ãoo foramousóembrionariamente"1979: 2)

2. FormaseFundaçâoeumaCidade1g7g: g-71):

@ioaoe de Mercado

3.Tipos e Cidade

@"Cidadede consurnidores"s 'Cidadede produtores"cidade ndustrial) s "Cidadedecomerciantes'cidademercantil).

S"GidadeOcldental' CldadeAristocrática/Antigas CidadePlebeia/Medievat)s CidadeOrlental.

Apesar destes trabalhosclássicos,poderno-s_,!zer que a SociotogiaUrbanaseautonomizouasociológlco rbanoe quefoi aÍ quese estab

s e os da Escola eChicago omo TradiçãoEuropeia' 'TradiçãoAmericana'espectivarnenteHorta, OOT:85),a verdade queoscontributososautores tássicosuropeusustentam produçãoamericanae Yma ormaclara, eloque nosparecemaisadequada organizaçãoueaqui azernos.

A) A sociologia rbanamainstream,utturalistau ecológicaem corno referênciasfundamentaisilliamssacThomas tBobertEzraPark.Foram stesos fundadoresodepartamentoe Qocíolosiaa Universidadee Chicaqsíeoi segundo oríentaçãoePark,que inhasido ornalistaomdiversos argos m diversosornals asque inha

PauloCastro eixas Estudos rbanos Globalização

Page 8: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 8/24

depoisestudadoem Heidelberg nde oi aluno de GeorgSirnmel, ue Chicagose tomouum autêntlco aboratóriode teneno para a análisesociológica.lA ociologiaurbana-çle

thicaoo teve a cldade corno limite e centrou-sena enálisq-do aurbana,a partirrfip-e"lçp"ectiva-.da-lecofogiahurnane'.Estaperspectiva oncebiaa cidade

corno o ecossistemahumano em que melhóile podia cornpreendera luta pelasobrevivência tal luta compreeldia-se em fu

a

espope|osrecursoseScassos,osquais,numacidade ,seencontravarno centro;o nÍvel culturalou racional emetiapara os processos ecooperaÇão,ompreendendojustamentossicologicos sirnbólicos organizaçãoavidaurbana,efacionando-seorno queSimrnelnhaá estudado. nlvelbiótico o nÍvelculturaleplicam s 'forçasinbrnas' as 'forçasextemas' u o 'coraçâoe a razâo' ueSimmel os efere oseuclássicoA Metrópole aVidaMental'. ark,alcomoSimmel,tambémDurkheirn a sua disünçãoentre Solidariedade ecânicae Solidariedade

Orgânlca, orarn influenciados ela distinçãoentre Assoclaçâo Sociedade, mGemelnschaftndGesellschafte Ferdlnandonnles, qualse relaciona,e certo nodoaindaque seia uma tipologiamais abrangente,om a distinção ntre nfra-estruturasuper-estruturaescritapor Karl Marx.Para Parko nÍvel biótico endiaa explicaraorganizaçãoocialda cidade, ssimcornoos efeitos rbanos a competiçãoconómica,enquanto nÍvelcultural xplicava s relaçÕesevizinhança,s açosquecaracterizavarna vidada cornunidade,rticulando-am omode urnaordemrnoral'. o entanto,nuita ainvestigaçâoa Ëcologia lássica cabou or ser dominadaela mportânclao nÍvelbióticoou comunal,sendo os processos e cooperaçãonaÍsnegligenciados.odenominar-secologiaHumana, ode-se izer aindaqueváriosautores ãopartilhem

esta posição) ue esta escolaapresentavarnaúsão globafdos EstudosUrbanos,fundamentandos princÍpíos, rescirnento formada cidade,enquantoecossistemahumanopor excelência, m aspectos ióticos, uer dizer cornunsa toda a espéciehumana.

Gentrando-sea rnportânciao nívelbiotico u comunal,usejano carácter spontâneo,natura| ,daiutaporrecurSosescasgos,@seguiuuma|ógicadarwinistasocialqueaplicouao espaçodentiÍicando e o PrincÍpioa Dorninânciacornoelementos entrais, m relação osquaisse foramacrescentandoutroaJaetorerLecológicos:entralizaçâo,gentra@, segregação,nvasão, qcessão. m funçãoda '

Competiçãoomo actorecológico ental, o centroda cldadeera o espaçoondeseconcentravarns recursos, por sso, móbil a competição.m unção isso, ocentroexpressa-sePrincípioa Dominância,u sejaas nstituiçõesueaí se nstalamãoasquevencerarn processoompetitivo.oentanto, orno competiçãocontÍnua,omopassar o ernpo á-se invasãoue,quando e orna ompleta,ossibilltasucessãoadominância.} EcologiaClássica esenvolveu-se,ssencialllgljP, 1t ultgÊ9,por uTlado,da con de rnodelosaformae do crescimentoas cidades , poroutro, aanálise, ormentetnográfica,e umadiversidadee enórnenosrbanos,laindauecomumacerta entralidadea gLand' que,sendo Zona l ou

y r ! - v r r u\ - y .

r 5 v v I t 5 t , v t : r s v / t r $ . 4 r v y . a r v r l

-zonaquerodeava Cenho a Cidade CBD- Center

a Cornpetição

PauloCastro eixas Estudos rbanos Globallzação Página 7

Page 9: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 9/24

Busg|nessDistr$)era'o|dsasforçascentrÍpetasecentr i fugas(ouseja,.@competlÇão)aÍs e evidenciava.

Quanto osmodelos, o ârnbito a Ecologia lássica,urgiuo ModefoConcêntricoeErnest Burgessque inÍluencfourandementes pesquisas osteriores e carácterforternentetnogÉfico a escola.O modelo eBurgesse5 zonas oncêntricas1-BDo BubsnessDistrict u the Loop ó anel;2- Zonade Transição; - Zona Casas eTrabafadores; - ZonaResldencial5 - Zanade comutaçãoupendularidade)omou-se o "pontode partida brlgatórioe qualquer studo obreestrutura rbana' Castells,1984:1451.O estudode Chombard e LauwesobreParis,por exemplo, tï. 1950,encontra,orexemplo, zonas oncêntricas.oi, arnbém, partirdo modeto e Burgessque as pesquÍsasos dlscípulose Parke Burgess e centrarart , em particular,a'Zonade Transição',ocando-se osgangs TheGangde Frederick rasher, Íì 1g2T),nas áreasnaturais' ueas @rnunidadesepresentiavamThe Ghetto e LouisWirth, m1928; TheNegroFamily n Chicago e E. Franklin razier rn1932), osuícidioSur'crUede RuthS. Cavanem 1928), a dicotomla rbanaTheGoldenCoasÍand he Slum eHarueyZorbaughrn 1929) os ogadoresThaJaçkrollereClifford hawem íg30),nosvagabundosTheHohode NelsAnderson),a prostuitiçâoTheTaxi-DancaatldePaulCressey).

GAIXA 4 Ecologia lássica:Estrutura Processos cõlõgicos

1. Estruturacologica

NÍvelCulturaluRacional"CulturalSuperstructure'ComunicaçãoConsensoTradição/Lel oral

N[velBiótico uComunal"BioticSubstructure'

CompetiçãoSimbioseLeidoMaisForte

2. Processo cológico

Princípioomina""'

:"*[[lr... sucessão(onde preço osoloé maiselevado) R. Ezrapark

OutrosProcessoscológicos:

CentralizaçãoConcentraçâolnvasãoSegregação Roderick ckensie

PauloCastro elxas Eshrdos rbanos GlobalÍzação

Page 10: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 10/24

Combaseno rnodelo e Burgess, no âmbito oquealguns enorninararncologia eo-

Ortodoxa,urgem modelo oEnúcleosmúltlptose HomerHoyte o modelo ossectores

de Harrise Utmanz.O primeiromodelo em em contaa importânciaas vias de

comunicação,stendendo-see dentro araorasegundosrnesmas tendo mcontiadíferençae nÍvelsocialdo espaçona cidadee a progressivaensificaçãoo tecido

urabno ocentroparaa periferia.O modelo e Hanise Ullman ustenta-sea ocalizaçâo

das activldades urnanas, sslmcomoas especiflcldadesestasmesrnas ctlvldades

(condições especlficas; aproxtmaçâoporque sirnilares: segregação porque

diferentes;condicionadasor recursosinanceiros),presentandomacidáde omcentros

rUftipfis.'Éambémá sobrea região rbana olinucleadaueRoderick ckenziescreve

no seu TheMatropotitan ornmun$em 1933, onsiderandouea desenvolviinentoos

transportesfenoviário rodoviário)rnpllcavarnrnaperspectiva rbana egional.Esta

perspectivarecedea actualperspecttvaocioespaciale Gottdlener2006:58)mas oi

poucoconsiderada a alturauma vez gue as pesquisas e focalizavam-seo centrourbano.

paraalémda Ecotogia lássica heodorsonnalisou s pesquisasa Ecologia umana

em funçãode mais rês perspectivas,videnciandornaevolução astante vidente a

centralídadeas variáveis ióticasparauma cada vez maiorevidência as variáveis

culturais.Ern todo este processo, a Escola de Chicago dominou completamentea

AntropolosiãUrbanasté à Seguqlda randeGuerra.lro oemSoci

umareferênciaarticularo artigo e1931.Esteartlgo fundarnentalma

veïïüe, deuma orma larae pelaprimeirayida',o urbano o rutq!,lTal rtigo iougrande olémica a pesquisaeRobertRedfield,

noâmbito aEscola eChÍcago, apenínsulao ucatão, oMéxico, a suapropostae

um contínuourat-urbanooi uma reacção tal artÍgo.A actualdefinição e 'região

metropolitana'ltrapassaompletamentealdistinçãoomo eremos,mas alevidencia

' Vo, porexemplo astells,984: 47

Ecologlalumana

1.Ecologia lásqiça: oberl,Ezraark;Ernest urgess; elsAnderson;rédéricrasher;Harvey orbaugh;aulCresseY...

2. EçpJggiaJ$eo.OÉodoxaamesQuinn;AmosHawley...3. E"Selggi*SgsinsultunaWalterFirey;AlbertSeeman.'+. nnaúqç"-d_e.jfegg5eçleis:shrefShevky;MarilynWlliarns;WendellBell...

As quatroaproxirnaçôesão propostase GeorgeA. Theordorsoned.).Studiesn

HumanEcology.NewYork,Harper& R9w,1961

No qua4lgdestaprimeira erspectiva.abeaindaf 4 .

PauloCastro eixas EstudosUrbanos Globalização Página19

Page 11: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 11/24

t b) Quantoà segundaperspectivaaracteriza-seomourna sociotogiaUrbanaAnti-, . i ìMainstream'ouurna,EconomiaPo|í t ic@'(GottdienereHutchinson,2006),tamb

I chamadaPerspectiva, àOOl) utperspectivao SisteFa-Mundo.

  F - t - - ^ - - t r - - -

i lqta,peFpectlvr urgea pa,rtir e pe.lquisas puntii Grande u" i%

I ECA-CEE; ovirnentoos Não

centralidadea problernáticaeWirth.Wirthdefine urbano mfunção e trêsvariáveis:GrandeDimensâo, randeDensidadeGrandeHeterogeneidade.a partir osefeitos etal combinaçãouese cornpreende'modode vídaurbano' ueGottdienerintetizouoquadro baixo.

C\

T,.*1

,

t',

o deVidaUrbano eWirthda e

O efeitodadimensâo:

p o p u | a ç â o m a | o r e s a s p o s s i b i | i d a d e s d e d i v e r s i d a d e e d eindividualização;U A competiçâo os mecanísmosormais e controlo ociatsubstituirãos relaçõesprirnáriaseparentescoornoormas eorganizaçãoocial; z

@ Ouantonaior população, aior especializaçãoa divérsidadeuncionalospapéissociais;Oanonimato a fragrnentaçãoa nteracçãoocial umentaoma dlmensão.

A maior ensidadentensificasefeitos eumagrande imensãoopulacional; íA maiordensidade riaa atitudeblasée a necessÍdadee ajustar-se estirnulaçâo

exceesiva;A maiordensidadeproduzuma rnaior olerânciaà convivência ornestranhos,mas

tembérn roduz tress;

A fugada densldade roduzo desenvolvirnentoas rnargens dossubúrbios;A densidade umenta competição,ssociando-seosefeitosda dimensâo;/

Q efeitoda heteroseneidade:Quantomalor heterogeneidade,alor tolerânciantregrupos;A heterogeneídadeosslbllltaueasbarrelrastnlcas dedassaejam errubadas;Os papéisndivlduais os contactosornam-seompartimentalizadose acordo om

os diferentes Írculosde contactos,O anonimato a despersonalÍzaçâoa vida públicaaumentam.

InGottdienerHutchinson,006: 0

PauloCastro eixas Esn:dosUrbanos Globalizaçãó

Page 12: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 12/24

âk,Ü^

., d>

aff

Alinhados;OUA;etc),porurn ado,e descoloniza ênciade novosEstados-ter ernconta odosos diversosmovimentosociais ue

à crisede 1968masque,de facto,ldos.

t

O que aconteceuna primeira perspectivamomento da SociotoglaUrbana. Ïrata-se,especiÍcamenteobra de KarlMax eassentamentoomoProduto osmodos e

repete-se,de certo modo, neste segundourn ado,lle voltaraos clássicos,go

e formaa çonceberos-6B@ós de

lado,arnbémomonaPrimeira lemátlca meiro aEuropa sónos Estados Unldos.lOs manuaisde SociologiaUrbana (Horta, 2QO7;osterlornente os Estados Unldos.l

GòUdiener, 000)referem ipicamente EscolaFrancesae Lefebvre omoo pioneirodesta

segundaperspecüva. ão retirando enhuma a irnportânclae Lefebvre, importanteerem contaa'Escolada Manchester', ssociada irectamente Antropologia ocial,a partir

de Íinaldosanos rinta,orientada or MaxGluckman, or a) ter Inlciado e formacoerenteos estudosurbanoscom trabalhode terrenonas periferlascoloniaisb) no quadrode umaanátisede üpo fnanrlstado slsteÍïâ capitatista e relaçãoentre o Nós e os Outrose c)atlnglndouma compreensãoda cldade colonialcomo cidade dual sociologicamente.Quandonosanos80 começámos olharas nossas idadescomocidadesduais Castellse Molenkopí1991)em funçâode uma mudança osmodosde produgão,al tinha á sidoreferido, o quadrode urnarnudanga nterior 'destribalização')araas cidadescoloniais(Vero ponto2 destecaPttulo).

fÉm relação-eg!4-Èe{qi!$pg-r;gecüva,ode-seinda lzer ue possÍvelisünquireis

! momeÍrtosjllf@ì#iaf o* j Harvey omo utoresquesão usualmentessociados .chêInada scolaFrancesa *que

' aÉ:i --*"4

., " 7 pÍocuraramdenüf ar.os rsce-gsgs-@nÉ+c[tsTjsie-qq_ryryjgggj#l3urbana.t urn"

r,. , ì EõlftcaÌiFanãeantrqu:qea esJnlure_dggrgmle-slôbã| e rq,1uq,Ìetqçê9_99$_asrbanacentrou-se a estrutura a _oÍnlaglgF-el_e_ _q__u1eli;r."'.t''1çlCadeg,numentÍdoá plane!âí9,.s_usts-ntnnd*sg.n"as".pçsj,çÕee-anEdor"çsJ^ 1 |

i -ná éoriadosist_ella-nuodojslúlallentein€lraudç-li gç-e4qrÊg-pdlglpg!!.-ìAo_Friedman,

ry;{ü\ - [

Sassen Cas_tells,

/É em funçãod€í mornentoespecÍficoda décadade 60, de mu@nçaie--oaradigrnada

o oaraa Glob capÍtulo ),.pelos ovimentosefib-erlaçã-o-euto-determi eintelectualoOcidehte,.quee entoda

:!rge, de acto_,omgurla rglo_vagao_*)siotogiaUrban3 m unç,ãLgi!Élisegl{eprocuranreÍundar estudo oespaço rbilrocorno rn odo.CqetgllgE!E!$!FgH=,'9gÊL[gGorrentesundamentaisestaEscola.

PauÌoCastro eixas EstutlosUrbanos Globalização PâginaZt

Page 13: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 13/24

CAIXA 7Quatro orenteçi'undarnqnlaiq

A prlrneira orrenterepresentada or1He11ri

interna o

:assentaêm três principais

sociais; _direito-'à

JenaLojkine ,Christ|anTopa|ov,EdrnundPretecei||e).Tendoporbasea teorla o capitalismononopolistao Estado, s análisesentram-seo dorníniodo capitale dos interesses apitalistasobreo Estadoe, atravésdo Estado,na

dirnensÕes:a. fllgÍesado co[ceito de ciyilizaçfu_gÉgnar omo forma distÍntade

organlzaçãoocial:r importânciao espaço omoelemento onstifutivoas:elações

dominação o_-"nteresses apitalistasobreos processos rbanos.De especial elevoé oFabalhoOelÍJ@Tã@lsobre as n#ifestaçoes _qg

lespaçoe d*ggeiç_dadei.a.parür.a

,{.Escojaslefaucaultrfoirganizadam ornode umcentro e nvestigação,CERFIjovens nvestigadoresais comoFourquetmicrofÍsica o podernas in socta|s

a, rnoldada elas rba fs. esta olconente e nvestigação ais novadora esteperÍodo. únicaquerealmenteeprooôs_abordar snovosemas ociais eumponto e vistaerÍtico.l

.t1*

(9 O maxismo eçtruturalistaepresentadOgl ManuelCastellslo qual foi fortementev7 .

influenciadoor Althussere, sobretudo, or NicosPoulantzas. staconenteprgpQg-Itgnova ordem episternolóqicaDara a soci

sistemaHorta,Ana PaulaBeja.2007. Sociologia rbana. isboa,Universidade berta,pg 141-142

AnneQuerrien.Focaram,flenálise agarannst ns-ç,

' i '

Cqrtremo-nosos ontributosê l*f Gdç"-feleliVgà produçãooesBaçe,e avidHarveyçtetiy.g-3-e$mglnçFeg,.ç.èpihr;ueanuei?9F',JIít"fl" gg.pen$lrlr-9.cp_fegltvoe deMichgl oucaultelativo gs"dispg-s,illygF",g_ç""p-qggr,odoselesconstrulndoxpllcaçõesde binÍluêncianar:xistaarao desenvolvimentorbano esigual. mtermos intécticos,poder-se-áizerque p-gran{e contrÍbutoe Lefebvre conceber espaço_Ias uasdiversas imensôesomo produzido ocialmente, especiÍicamentç,m fu!ção dos

,mg4oli.9 qfgduÇão dos dois circuitos e capitalque identificouo industrial oi@Uliário)l lHarvev centrou-seexactamente a qggstão dos circuitos de capital,

,!ìl

( \

acrescentandoos doiscircuitosdentiÍicados Lefebvre. nL erceiro roducão ade trabalhoe investimentoem áreas científicas profissionais), stabelecendoã

refação ntrecircuitos e I e investimentom díferentès onas

O contributoe HenriLefebvre fundarnentalm função, ssencialmente,a suaobraprofunda complexa, Produçãoo Espaço, eI 974,aindaque extos nteriores,omoO Direito Cidade Espaço Polítlca,ublicadosm1968 ern1972 enhamá algumasdas deias ueserãodesenvolvidasasuaobramáxima. staobra nfluencioue forma

PauloCasFo elxas EstudosUrbanos GlobalÍzação

Page 14: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 14/24

centrala produçãoem sociologia rbana,principalmmte os EstadosUnidos,emparticular,avidHarvey,MarkGottdiener Edward oja.ParaGottdiener,losontributos

.deLefebvresãossencialmenteuatro:@aapllcação ascategoriaseMan e Ëngelsumaeconomiaolitica rbana;glo comllementare tais categoriasomo conceÍto e*segundo

circuitoo capital",uéJa,o sestorrnobillário;(3ìamportânciaadaaoespaçoconstruÍdoomo nerente s relaçÕesociais @ o papEl o Estadono uso do espaçopara o contrologqqldl(Gottdiener Hutchinsú, 2006: 70-71).Aqui destacamos,'Produçãodo espaço';a irnportâncÍa os circuitosde acumulçaÕ e capitale a relaçãoentre nteresses rivadose o Estadoe, finalrnente, 'dlreitoá cidade'.

HenriLefebvre rocurou onsluir uma"ciêncÍado espaço" 1998,c1974:7),onsiderandoque a análisedo espaçoestava, exactamente,ragrnentada or diversasdisciplinas.A'teoriaunitáriado espaço'de Lefebvre em "o objectivode descobrirou construirumaunidade eóricaentre campos"',identificando m campo FÍsico(natureza, osmos);um

campomental incluindo s abstracçõesógicase formais)e urn camposocÍal da prátlcasocial) Lefebvre,1998, c1974:11-12\.É este campodo espaçosoclal,que posslbilita,paraLeÍebvre, ma análisecrÍticada realldade rbanapor urn ado,e da vidaquotidiana,fndlssofuvelmenteigadaàquela primeira,por outro (Lefebvre,1968 e 1972:151). ParaLefebvre, espaçosoclalé um produto ocial,sendoquecadasociedade o passado, rr lfunção do modo de produçãocriou o sêu proprioespaço.O espaçosocial contém edesigna s lugaresapropriados ara1) as relaçôes ociaisde reprodução as 2) relaçõesde produçãoe com o 'modernoneo-capitallsmo'rês nÍveisdevemser tidos em contaeinterrelacionados:) reprodução lológlca a farnília); ) a reproduçao a força detrabalho(a classeoperária)e 3) a reproduçãodas relaçõessociaisde produção,ou seja, daE

relaçôesque

são constitutivas o capitalismoegue

de formacrescentese impõemcornotaf (Lefebvre,1998, 1974: 32). É no quadro á desta produçãodo espaçosocialqueLefebvredentilica ma segunda rÍadeque é centralna sua análise:1) prática spacial; )representaçõeso espaçoe 3) espaçosde representação. sta trÍade é analisadaaolongode todaa obra de formacomplexa.

CAIXA I Conceitos undamentaise Lefebvre

1. Spaüal ratice,whichembracesproduction nd the particularocatlons nd spatlalsetscharacteristicf eachsocÍal ormation.Spatialpraticeensures ontlnuity nd sornedegreeof cohesion.n termsof soclalspace,andeach memberof a givensociety'selationshipothatspace, hiscohesionmpliesa guaranteedevelof competencend a speciÍicevelofperformance.2, Representationsf spa6ê,whichare tied o the relations f production nd to the order'

which hose elationsmpose,and hence o knowledge,o signs, o codes,and to 'frontal'

relations.3. @f:g@gl__gpgqgg ernbodying complex symbolisms, sometime coded,sometimes ot, inked o the clandestine r undergraoundideof social ife,as alsoto art(whichmay comeeventuallyo be defined ess as a code of space than as a code of

PauloCastro eixas EsudosUrbanos Globalização Página 3

Page 15: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 15/24

reÉresentatíonalPace).

LeÍebvre,Henri.1gg8 c1974,The Production f Space.Oxfordand Malden,Blackwell, g

33

para além da autonomizaçâoo espaço(Sllvano, 001) como obJecto e estudo

transdiscipllnarentral aracompreender urbano, de resaltar importânciaadaaosectorrnob1iárioao Estadona produção o espaço rbano. efebvredentificouoiscircuítosde circulaçãoe acurnulação o capital,o circuitoprimário o industrialpropriarnenteitoreferido or Max) e o circuito ecundáriodosectormobiliário),andobastanteetevo esteúltimo omocircuíto rodutor a cidade do seuconsumo. omodiz Lefebvre La ville capitaliste creé le centrede consommation.a productionindustrielle'apásconstituée centralitéroprê, aufdansescasprivilégiéssi I'onpeut

dire de I'irnportantntreprise utorde laquelleune cite ouvrières'édifie:ieu de

consommationt consommattonu lieu" (Lefebvre,1968, 1972: 135). Quantoàlmportânclao papeldo Estado, stenâosó usao espaço arao controlo ocialmastambém,,o planeamento rbano,o 'espaçoabstracto' esteopõe-se, or vezes,ao.espaçosocilal', ivido, onflito sseguese cruza,porvezes, om o próprio onflito e

cfassesGottdienerHutchinson,006: 11.

Mesrno ntesda publicaçãoe A Produção o Espaço, efebvreá lnhaumavÍsâodacentratidadea Cidade a história do Urbano omoprocessom construção3'enoquadro essa ompreensãoue surgeo textoLe Droità la Villeem 19684.eíevreemumavisãoestratégicaeste exto,afirmandoueaodireito natureza ueé reivindicadosocialmente,eve também eivindicar-sem direitoà cidade,sendoesse direÍtoasatisfaçãoasnecessidadesociais humanase cadaume de todos.O direito cidadede Lefebvre,provavelmente,rna asprímeirasisÕes,eurna idade-mundomqueosdlreltoe umanos e espelhamna cidadee é tal programa ue se viu inscritodnodocumentoartaMundial oDireito Cidade2004, 005).

O contributo $rrid H.D seguede pertoo de Lefebvre,ìâ aplicação a economia

polÍticamaxistaì-ãná[isãía cidade, endo-secentrado ambémno segundo ircuÍtode

circulação e capital.Harvey,no entanto,acrescentou m tercelro ircuito e circulação o

capitalaosdois caracterlzados or Lefebvre.O erceirocircuito efere-se, speclficamente

reprodução a forçade trabalhoe ao investimento m áreascientÍficas proÍissionaiseforma potenciarovasormas e acurnulaçãoe capitalHorta, O07: 52).

Baseado osprimeirosextosde Lefebvre obrea cidade,Harvey,Doseuestudo obrea

cidade eBaltimore,ocial ustice nd heCity 1973)elacionascondiçõesevidaemdiferentesáreas da cidade com as prioridades stabelecidaselos investidores

I Vcr o textoquc cproduzimosasprimeiras áginas este nanual.{ Ver o textoque eproduzimoso Cap.4 daparteI destemauual.

PauloCastro eixas EstudosUrbanos Globalização

Page 16: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 16/24

imobiliários,denüficandoítosub-rnercadosehabitaçãoconcluindoue"asprioridadesdo circuito ecundário o capitale a intervençãoo Estadoestruturam s espaçosurbanos" id, 2007: 153). Harvey dentiÍicou ma categoriasocial deconentedasobreposiçãontre errae capital rendas lucros, ortantontre apitalistapropiretário

e quea cldade ossibÍlitou,"classernonopolistae rendas". stia lasse, m função efactores ontingenclais cornplexosue varlamde um lugarparaoutro,comblnandolnstitulçõesinanceiras o Estado, esenvolve sector mobiliário, qual unciona eformasegregativam termos ociais étnicosdiscrÍminando,os EstadosUnidos, safro-americanosos brancosétnicos')e levando sslma umadesigualdadeo espaçourbano. ssÍm, sdiferenças a ocaliza$oda população função e actores struturaise instituclonalselativasao sector mobiliário à procurade lucro. (GottdienerHutchinson,006:741.

Asslrn,o contrlbuto e Harveycomprêende-seelaespecificaçãoo funcionamentoo

segundo ircuitode acumulação e capitalcaracterizadoreviarnenteor Lefebvre, aproposta e um terceiro irtcuito e acumulaçãoo capital numaabertura s questõesculturaisomoprocesso e acumulaçâo)umquadro as eorias o conflitoentreclassessociaisque leva ao crescimento rbanodesigual.O contributo e Harvey em sidoconslderadoe formaambivalente,lgunsautores onsiderandoue Harvey e reveladetermlnlstao pontode vistaeconómico,nquanto ufrosdestacarn recisamentereconhecimentoasdimensõesulturais a eorizaçãoacidadeHorta, OQ7:55).

A relação ntre primeirosectorndustrial)o segundo ircuito e acumulaçãoecapital(sectormobiliário);relação omurnaclasse specíficae capitalistasu,pelocontrário,

comuma etegoria maisou menosabrangente e'senhorios';

a relaçãode completaparcerlaudecontradiçãoomos nteresseso Estado;a relaçãooma forrna rbana,seu desenvolümentoesiguaf, crescimento declÍnio as cidades,,,ornaram-seasproblemáticacentraisosanos60 a 80 noquadro a econorniaolítica rbana- o casodos rabalhose JohnLogan HarveyMoloch1987) de AllenScott 1988) VerHorta,2AQ7:162160e Gottdiener,006 72a 76)

.+b-_\

contributoe,Manuel astellsìénao lo do seu destacando-seumaabertura

manristas. ode-se, rê. eqtaqqrfl)uma reocupaçãoomo obiecto asociologia

o-colectivo' do'Planeamento rbano';importâ dos movimentosociaisê, finalmente,@ a importânicaas tecnologias

rando-sena economia

adacomqnicaçãol

Castellsezumacríüca Sociologia rbana omoprocesso ais deológicouecientífico.TafcriticaoÍ feitanas $uasprimelrasbras Castells, 977;1984) consideraue oobjecto a sociologia rbananessamesclade ideologia ciência, "o espaço" oconsumoolectivo'. vÍsãode Castells, pesar e se pretenderestacar e Lefebvre,segue-ode muito perto quando dentÍfica sociologiaurbanacorn determinadasproblemáticas:(...) talsproblemasão os quedizem espeito oprocesso olectivoa

PauloCastroSeixas EshrdosUrbanos e Globalização Página25

Page 17: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 17/24

reproduçãoa forçade trabalhoe às unldades e consumo olectlvo agtornerados)asquals ss6processo e realiza.O aglomeradoabitacionalstáparao consurno omoaempresauramondustrial araa produção...)" litálico o originallCastells,984: 5).Lefebvreinhadito"L'apparentefinalité e a société,a consommatÍon,e définit nverité

para a reproductione la forcede travail, 'est-à-direes conditionsu travail roductif.Lesvilles eseraient uedesunités econsornmaationorrélativesesgrandes nités eproduction."Lefebvre, 972:174).E, naspágÍnas eguintes,efebvre retendeur rnaislonge, âosendode excluir ueCastells tenhaseguldo e novo,quando assou daruma mportânclaosmovimentosociais as utas rbanasCastells,1983).

CAIXA I O Processo olectivoeConsumo

De facto, ê à falta da especificaçãoesse âmbitoda realldadea que convémpropriamentenomede urbanoo,a sociologiarbana emvindoa tratiar rincipalrnente

dois ipos eproblemas:)A relação omo ospâgo; ) Aquilo quepoderíamosesignarcomooprocesso olectivo e consumo.

Mmos comoa relaçãoespacial,sto é, a articulaçãooncreta o elementomaterial"espaço'no conjunto a esfuturasoclal, odee deveserobjecto e análise ociológica.O estudo osdiferentes rocessos e urbanização,ssimcomoo da adaptação dastransformaçõesosdiversos lernentos procêssosociais elativos urnadeterrninadaunidade spacial elimitam rncarnpo e trabalho ue ianto ecologia umana omoahistória ocialêm vindoa desbravar,mbora emumanemoutra enham onseguidoelaborarmasistematizaçãoeórica erdadeiramenteapazde orlentar grande orção

de nvestigaçÕesoncretas téagora ealÍzadas.Poroutroado,a sociologia rbana bordou magrande uanüdadee problemasuioconteúdoomurn,ìo fim de contas, stáno factode pertenceremodos naisou rnenosesfera oconsumo olectivo,sto é,tratamde processoseconsumo ujaorganizaçãogestão ó podemser colectivas,m vírtude a natureza da dimensâo as questõespostas: abitação,quipamentos,emposivres, tc.De restoestaproblemáticaoncretacontribuiueclslvamenteara undamentar óptica deológicassumida elasociologiaurbana. ladesempenhaocampo o consumo rnpapel ernelhanteo desempenhadopelasociologiandustrialo que ocaà produçâo. ra,corno ritmode desenvolvirnento

teóricodestaúltima oi, pelo rÍìenos, arcialmenteospeitado inclusiuve stirnulado

como onsequênciao seu reconheclmentonquanto isternaxcelentearadetectarspontos econflito ue, rremediavelmenteparecernm odoo processoe crescimento,as coisas ãobastante iferenteso casoda sociologiarbana, elomenos e tivennosem contia ue,a partirdos seusprirneiros assos la é encaradaomourn rneioparaencontrars rnecanisrnose adaptação ais dóneos operativose que possa ispor-se, visando utilizá-losaraa conservaçãoe urnaordem, eum tipoe de um nÍvel econsumo redeterminados.sta diferença e estatuto ern confirmar explicitarpredomÍnioaprodiuçâoobreo consumo olectivo a ausênciae correpondênciantre

PauloCastroSeixas EshrdosUrbanose Globalização

Page 18: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 18/24

os tnteiéssee mJogo,€lTt ada um destesprocessos.A tradiçáo estudada mlstura, pois, os rnais diversostemas ideológicose objectosconcretos, nesclade gue se desprendem ma sociologia o espaçoe uma sociologia oconsumocolectlvofitálicoo origlnall.A sociologia rbanacorno al não tem objecto ealespecÍfico. sua unidade nstitucional dada pelafunção deológica ue desempenhanão comoconsequênciae uma inalidadeeóricaprópria.

Castells,Manuel.1984c1975. Problemas e lnvestlgaçâo m sociologiaUrbana.Lisboa,Presença, g 70-71

Castellsacaba caracterizaÍ sistema rbano m de 4 elemconsurno): fintercârnbio) G estãoem continua ombina não

aleatórla.rAq sin_C,ep.gulenErd.g.ggrF_LeteÍ.nilr.q4?gtrglurasociaf nurn determinadomomento i*lórirorf astells efereaindaque 'nas sociedadesndustriais, evoluçâof f imentaprogress ivamenteaimpor tân icadoe|ementoG(ou,se 'sepreferir, as ntervençõesolÍticas)elatÍvamenteimportânciao restodoselernentososisterna'(id,984:77). ssim, orno onclui (,..)umasociologiaaproduçãoo espaçodeverá lrarcadavez malsem tornodo eixodaqullo quechamamosoJe laneamentourbano.Masserndelxarnunca,por rnals rnportanteue seja a intervençãoe G, dedescernir, efimitar ter em contaos outros elementos o sistemae as suas inter-refaçÕes'ibid:77).

Êm1983, omo seu ivroTheCityand he GrassrooÍs,astellsnalisa s dinârnicasosmovimentosoclais rbanos, lstanciando-see urnaanálise stritamentea econornia

polÍticade cariz maxista. É iâ em funçãodessa relaçãoentre economia lobal,movlmentosoclals culturais ovasecnologiasa nformaçâoueCastells aracterizacÍdade nformacional o espaçode fluxosde urna sociedade m redeque produz,tipicarnente,macidade ual(Castells,2002í996).A cidadenformacionalustentia-sena teoriado espaço e fluxos.Estacaracteriza-setrêscamadas e suportesmateriaisque,untas, onsütuemespaço e luxos" uesâo 1) o circuito e m pulsos lectrónicos(microelectrónica,elecomunlcaçÕes,rocessamentoe computadores,istemasdetransmissão transporte e alta velocidade tambérn ornbaseme tecnologiasainformação),) Centros e importantesunções stratégicascentros e comunicação3)organizaçãospacÍalaseleites dministrativasCastells,000, 1996: 35-541).

A relação ue os diversos utores a econornia olÍtica rbanaestabeleceramntreocircuÍto rirnário o seeundárlo , no casode Harvey, terciário; relação ntreosactores rlvados o Estado; papel esteno controlo ocialem funçãodo espaço;papel deológico a sociologia rbana; importânciao planeamentorbanoe doconsurnoolectivo...odosestesaspectos os emetem araquestôesbvias e relaçãoentrepoder, onhecirnentoespaço. al oi o contributoe MichelFoucault,indagueamaior arte osmanuais e sociologlarbana refirarne orma emasiadoreve unãoo refirarn e odo.

PauloCastroSeixas Eshrdos rbanos Globalização Página 7

Page 19: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 19/24

Aindaque o contributo e Foucault eja múltiploe complexo, essaltamos qul aimportância) a relação nte conhecimentopoder; \ a genealogiae representaçÕessoclals oÍïo processos e controlo ociale 2l a objectificaçãom dispositivosspaciaisderelaçôes e conhecirnento/poder.

A história ocialdas nstituiçõesociais o ocidenteelativas sexualidade, loucura,doençae à delinquência,rn sumaao desvio, ossibilitouue Foucault aracterizassedispositivosspaciaise controlo ocial, squais, araalérn as onnasespecÍficasueadoptamno caso partlcular e instituiçÕesara desviantes, cabampor ter umaapllcabilidadespacialmaisabrangente.oi ssoque Foucault videncíoua sua obraSurveillert Punlr.NaÍssancee a Prison, e 1975,quando presenta cidadendustrialmoderna mergente partir o finaldo século fi/lll comoevidência aapficaçãoe uma'disciplina-mecanisrno'ou disciplina eneralizada', qual abrangeos rnaÍsdiversosespaçosonstruídosrbanosescolas,airros perários,ábricas,ospitais,risÕes,tc),

assim omoo desenho apróprla ldade queFoucaultaracterizam unção omodeloPanóptlco,modeloquê tem por base a plantade JeremyBentham,Penitentiary

Panoptlcon'ê 1791.Algunsanosantesda publicaçâoo Surveiller t Punir,êÍïì 1967,Foucauhaz urnapalestra mParis, ntltuladaDesAutresEspaces'. stapalestra cabaráporserpublicadaóem 1986em ancêse, no mesmo no,ern nglês.Ë neste extoqueFoucault ropõe efinir trata-se e umaproposta desenvolver)ovos iposde espaÇo,quedá o nomede Heterotopiasqueseriam orno ueutopiaseais.Estepequenoextotem sldo aturadamente xploradopor diversosautores mas especificamenteelaGeografiaultural eEdward oja 1993; 996), orDeCauter2004) urbanistasrÍticosmais recentes por exernploPetti, ZOOT), ós próprios onsideramosundamental

contributo e Foucault aracompreender construçâoo espaçoe utilizamos s seusconceitoso cap.2 da l parte este nanual.

\Um gegundomqmentoda. eçonomia--polÍtiçarb.?F,e,ggntrou-sçna análiseda.- ivisãomundial otrabalho nocontrolo,==da,Fcong$launüqk .co.fnoal controlo e nstalavautilizavaomopalcos, s cldade$A visãodo flglqta na segundanetadepassoudo uma divisão íplcada ModernizaçãorrelaçãoNorte-Sul,onjugadaom adivisâo ntrePrimeiro,egundo TerceiroMundo),tparaqa divisãomais ípicade umparadigrnae Globaliãaçãol(relãçãoocal-Global,oniugadaorna divisão entro, erni-periferia periferia).

*Jmadas ormasde compreendelg,EF{}gBjfEjuasdivisõesoi a queestabeleceutb--r

!'elaçãoicotómicaFtre erÌriPÍt*gp,.entreorte Sul.pu_F_ntrerirneirqTerceiro4undor(Mapa e ll).rTal ornpreensãgeriva a situaçãoósSegunda rar!-deuerra da'eonsciência o io Mundo" o,mo internacional ue teve a suaConfÊrência-ds"Bandunglndonésia, e quese a[esentavaparaalénuJo Prirneiro

!!g$!g? ou BlocoOcidental . O conceitogeneralizou-seomo livro ePeterWorsleyomo mesmoome rn1964,dentificandono ig,-de acto,irplJlharn uitgs qspaÍpç-sq$ufgpspaÍs.e_go-,ryg4q,,_!endoido stequadro

PauloCastro eixas Eshrdos rbanos Globalização

Page 20: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 20/24

que posslbllltoua compreensâodas dlferençasentre cldades dessasInle|-naqonarü, I

M a p a l e l l O N o r t e e o S u l

"Todosno rnesrnobarco?'Fonte:Drakakis-Srnith,OO2: .

"Nortee Sul'Fonte:Drakakis-Smith,OOZz.

Outra relaçãodicotómicade compreensãodas diferençasplanetáriasque deriva dasituaçâopós Guerra-fria a que se começoua estabelecer ntreCentroe Ppriferiae entreGlobale Local.Tal análise em como base umaelaboração istórico-geográficae baseeconómicamaisaprofundadasustentada or referênciasornoBraudele Wallerstein) m

quêse_lgentfgenjrêg--rp-sp_eq-9_9941g!.a9q1!:pgl-ltiJ'_q1g_P9tif9{c.3,fe'_9*e-É!Lrnap_e_!:Fpe$yaue gc-abou-orçuçtgnlarma eoriadas Gidades-Mu,ndoueBraudelwaÍlórstetnnâúguiárarnvenezano iêc. XiV €iXV; LË6õà"-sevllhano séc.XVI;Amesterdâooséc.XVll;Londres ossêcs.XVllle XIXe NovaYorkno séc.XX).PeterHaflern WorldCifiesaÍrma que PatrickGueddeserásido o primeiro propor ideiadecÍdades-rnundom 1915 omo aquelasnasquais rnaparte esproporcionadaosmaisirnportantesegócios o rnundo conduzida"King,1990:2'), o entantoBraudefoi oprimeiro utilizar termo cidade-mundo'paradeslgnar centro e "economias-mundo"

especÍficas,nquanto centrosde gravldade rbanos" u comoo "coraçâologístico aactividade'(ideÍï,990:12),u seJa, raudelerásidoo primeiro usaro termo idade-

mundono mesmo enüdo ue ele vai ter a partirda décadade 80 na literaturaobrecidades-mundoucidades lobais.

É ao hngodasdécadas e 80 e de 90 queestas egionalizaçõesrbanas o planeta ecomeçam cornplexificara procura ese dentificars estruturas os processosessaregionalizaçâoendoa ideia das cidades-mundournsistema-mundoomopontodepartida. riedmann Wolf (1982)ao aceitarem s rnultinacionaisomoncentrosdecomando" a nnovadivisão nternacionalo trabalho"ntroduzirarnconceito e "Rêde

Globalde Cldades". a década e 90,paraalémda dlvisãoradicionalo planeta m

PauloCasFo eixas EstudosUrbanos Globalização Página29

Page 21: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 21/24

Estados-Naçõesparaalérnda divisão ntreRegiõesMaisDesenvolvidas RegiõesMenos Desenvolvldas terminologiadoptadapela ONU para substituir relação,entretanto,bsoleta ntrePrimeiro TerceiroMundos), omeça ntãoa delinear-seperspectivae uma RedeGlobalde Cidadesou "ArquipélagosUrbanos'planetários

(Warah,2001).

uadro - TipologiasHierárquicas e Gidades

Quadro l - O Arquiptilago rbano

-lI x.vonxI

I chi"ogo I l_lt l--l

fr"' II

enedcsI

.CidadesGlobais'Maiúsculascarregado)onte: askia assen,991"CidadesAlpha"Fonte: mith Taylor, 999

ldentificadasornocidades-mundoentrais prirnáriasFriedmann,986)ou cornoos"verdadeiroscentrosnternacionais"Thrift, 9E6) u,sirnplesmenteomo cidadesglobais"(Sassen,991), s cidades-mundoueestão o opoda hierarquiaadécada e E0eramtodas o hernisférioorte,odas epaÍses esenvolvidos,coma excepçãoeTóquio, atipologiae Friedmann de Sassen, ram odasdos EstadosUnidos da Europa. m

A hierarquíaas cidades-rnundoegundoFriedmann,986

Categorias e Cidades-MundoegundoThrifr,1986,

PrÍeee Centnale Pabec Seml.PertÍárlcol Inbrneclondl

Nova York / Londrcs Parls IZudque

IIY

Slngapra / Hong'KorEJ Los

,lrC€nüog

:Sydney Dallag Chlcago Miaml'/ S. Francisco

Prünárlar SecundárlagLrOnOf€SParlc

RotcrdãoFrankfildZurlqrc

Norra orhChlcagoLosAngeles

Tokyu

BruxsfaBiiillão

VlenaÍ\ladÍld

Torontolvt'amÍHoudonS. FranciscoSydncy

SãoPaulo

Singapura

JoanesburgoBuenoeAÍesRlo de JaneiroCaracagCidade doMéxlcoHong.KongTalpeManilaBangkokSeul

PauloCasroSeixas Esnrdos rbanos Globalização

Page 22: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 22/24

funçãodeste mapeamento odemos onceberque o urbanoé um factorde produção eglobalizaçõesde desglobalização,endona sua orrnade cidade-mundo seu agente.

Para SmÍth :49 as análisesrelativas cidade-mundoou à cidade lobal

resultando m tipologiascomo as de earacteriZârï-sêt itt*tig"d"t qt"..

@ A globalizaçãoda economia nternacional, cornpanhada elo crescimentoda-

transposlçâoconómÍca as ronteiras acionais;

@ Umaelevadamobilidadeo capital uJa ecisâo eapllcaçãostáconcentradaumgrupo ecidades lobais;

(d) A mudançada indústriapara os serviçoscornerciais financeirosem grandesv

cidades e paÍsescentrais";n(3) A concentraçãoenüodas cidades lobais o "comandoe controlo' as funçÕes

quesãocoordenadasumaescalaglobalpelossectores rodutorese serviços, desüasidades;

@ A organizaçãoierárquicaestascidadesnum sistemaglobalde cidades uio-objectivoa acumulação,ontrolo aplicaçãoe capitalntemacional.

Smith consideraque as análisesda Economia PolÍücasão positÍvasno sentidodeevidenciarem s cidadescomo subprodutosabricados elas ransfonnações struturais ocapltallsmolobaldo finaldo séculoXX (Srnlth, 001:50). No entanto, onsldera ue estasanálises ipologicas ão como que criadorasde uma met+nanativa que reifica,nascidades, âs propriedadesdo capitalismoavançado, através de análises de cariz

estruturalista econornicista ue nâo têrn em conta aspectosculturaise de agêncianaanálise ascidades.

De facto,apesardestasdiversas entativásipológicas,o finalda décadade 90,e apósaanálise do comportarnento a economia-rnundoapitalistaavançadanas úlümas rêsdécadas, oncebe-se ue a expansâo os serviços os mercadosnternacionaisntroduziuum rnaiorgraude flexibilidade competição o sistemaurbanoglobal mplicando, ssim,uma definiçãoá não tipológica,mas antes como um sistema lexÍvelde fluxose redes(Borja Castells, 999;Taylor, 001):

".-.-\

/"R

cidadeglobalnão é Nova York, Londresou Tóquio,alndaque sejamos centrosI dhecclonais ais mportantsdo slstemã. cidade lobalé uma edede nós urbanos e

I dlf€rente ívele com unçôes istintas'oye e eslende or odo.oplanetã que uncionaì comocentro eryoso a novaeconomla, umslstemanteractlvo egeometriagriável,J quatdevemconstantementedaptar-se € Íorma lexÍvelempiesase cidades"(Borja

\ Castelts,1999:43).I,

/ estaperspectlvae um 'espaçodê fluxos",peBpêctivaê 'rêdêê fluxos'daqual

/ tefebweerásidoo primeiro referir m 1971 Lefebvre,971: 07),ulFapassaáo

/ reduclonismostruturalistraarxistae hierarquizar,omoquepara odoo sempre m

\\ PauloCastroSetxâs gshrdosUrbenoseGlobâlizateo Pilgina31

riedmane as de Sassen

Page 23: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 23/24

}

' ' \

funçâode um "arquipélagourbano' de cidades-mundó,o capitalismoavançadoem si'mesmo.Noentanto,al crÍtica ãoé suficiente,ois onsidera-seindaqueé tâosó pelapenetraçãoocapital lohal uese estrutura planetarbano endo ecessáriocrítica 'este educionÍsrnoconomicistareconfigurandoa cidade' ara, uede umepifenómeno

globalpassea ser entendidacomoum contexto luÍdode relaçÕes ociaisde senüdoepoderem contestaçâo"Smith,2001:67) pois longede ser a exclusivaesêrvado capitalglobal,o espaçogiobalé uma arenadiscursiva um teneno de constante ontestaçâo"(idem:66).

(&Hma terceira erspeclva, Perspectlvaocloespacalal,llplcpmente..lnte{dls-clpllnar,

oeteiúinantesnlcos tendo omo_ênhiLe-de-análissdej-armaevidente-a-regiãs-uÉ3niíúõãïiffiiiê;-iruma perspectivaransnacionaljâ nãoapqnerno quadro e uml

.Estado-Naçãou ern unçâodequalquersFuturaixade refaç9eslobaisl onsideramos@sepodere|ac|onarcomaperSpect ivadoUrbanisrnoTransnaciona|é{efendidaporMichaelSmithe quedesenvolvemosoponto elatlvo Antropologia,

{LPerspectlva ocioespacial.'SSPerspective' foiapficada sociologiarbana or Feagin1983, 9SB) Gottdlener1977, seuscolaboradores198S).Gottdiener aracteriza Perspecüva ocioespacialomoumaperspectlvantegrada ue terncomoprincipaiseferências axWeber,os marxistas ,especiflcamente,lthusser LefebvreGottdienerHutchlnson,006: 6-77):

"thesocioespacialerspectiveSSP) ...) takeswhat s best rorn he new

deaswhileavoidinghe enderniceductionismharacteristicf bothtraditional cologyand recentManrianolitical conomy.t doesnotseekexplanationy emphasizingprincipalausesuchus transportationechnologyHawley), apital irculationHarvey), r productionprocessesScott).Rather t takesan integrated iewof growthas the linkedoutcome feconomic,oliticalndculturalactors.'

MarkGottdlenerurnariza Perspectivaocioespacialmcincoprincipaisspectos:

CAIXA 10A SSPSocioespaci?1"''i

lJlncorporadiÍerentesactores ue devemser tidosem contano desenvolvimentomudança, ffi vez de enfatizarum ou dois. speciÍicamenterocurauma análiseequilibrada os factoresde atracçãoe repulsão push and pull) no crescimentometropolitanoregional;

Considerapapel o sectormobiliárioodesenvolvimentoomo mecombinaçãoeíctividades e agência estrutura. investìmentom erraé um sector e acumul{qe

PauloCasfro eixas Eshrdos rbanos Globalizagão

Page 24: pc seixas_estudos urbanos e globalização

8/7/2019 pc seixas_estudos urbanos e globalização

http://slidepdf.com/reader/full/pc-seixasestudos-urbanos-e-globalizacao 24/24

sprópriasfacçôesecic|osdecr escimentoeretacção(boo mandbust).As categoriasa economia olÍtica,al como ucro, enda,uroe valorsão tâoaplicáveisodesenvolvirnentoetropolltanoomoaqualquerutraparte aeconomia;

Inclui rna erspectivatenta polÍticaueenfatiza papel os ndivÍduosgrupos 9[rocessode desenvolvimento. PSS ocaliza-se as actividades e detertminadasedesde crescimentogrovúhnetworks)que agregamescolhas elativasàs direcçõeseimpactosamudança;

(4)n PSSconslderaueos actoresulturais,orno raça, género, contextolmbólicoío espaçosão tÍio irnportantesomo os aspectos conórnicos políticos.Consideratambérn etermÍnadosspectos as ormas spaciais o seupapelna organizaçâoasociedade,endo em conta que a vida metropolitanae desenvolve uma regiãomulticentradamcontfnuaxpansão;

6t e PSS, al comooutrasperspectivas,doptaurnaconcepção o desenvolvimento

õíobalsemdefender uea economianundial a única esponsávelefa eestruturaçãodo espaço e assentiarnento.s mudanças lobais âo particularrnenteelevantesaracompreenderomoas cidades, ubúrbios regiõesêm sido afectadaselaeconomianosanos ecentes. s novosespaços a indústria,omércio serviçosedefenirarnspadrões o desenvolúmentoegionalmultlcentradonasa intervençãoovernamentalosector mobiliárioarnbém epresentaramm papelessencialna reestruturaçãooespaçg|

Traduzido e Gottdiener, ark& Hutchinson,ay.2006.TheNewUrbanSociology.

Boulder,Colorado,WestviewPressBooks,pg 82-83

ç?

2.2.Da sociologiaecológicaà mundializaçãoociológica:uÍnaconsclênclaprogressiva

-

/ Um certoevoluclonlsmoocletal dentlficador e estruturase processosque âctuampor

I Oetras independentementeaspessoasromlnandos desünos assuasvidas,aindaé

I o prindpalaspecb que caraclerlza s quadrosde compreensãoo nossomundo.Ë

I preclso ompreendêJosãt?compreenderambém sespaçosntersticiaise ivrearbftrio

/ individual,e liberdade de constrúfulsmo ocletalno senüdodos cldadâosomaÍBm

\ consciênciado seu papel enquanto actores e nâo apenaE meros agentes do

I desenvolvimentoo sentidode a globallzação nlcapoderser substituÍda or alter'

I gbbalizações de a consciènciaasescolhas oder ctivar neceesidadeê actuação.

^...-| ìíããiçao dlcotómica m Giências ociaiE longa.Noqueconcemê osestudos ruano{ \p\ï pod+sedizerqueo perçurso a TradiçãoEcológlca- da EscolaClásslca osanos20dü À* :\ Neo-Ortodoxaos anos40 e 50 e à Sócio-Culturalosanos60 - (Cf.paraumarevisão[6)rrp

\' \ J

\

."t-

PauloCastro elxas Estudos rbanos Globalização

::=E

Página 3 Z ,a'./