PÚBLICO — Pense bem, pense...

8
As mudanças que o memorando de entendimento com a Troika introduzirá no mercado de arrendamento são alvo de análise nesta edição do PÚBLICO Imobiliário Página 4 O mercado de arrendamento depois da Troika Quarta-feira 8 Junho 2011 Projecto Pestana Tróia Eco-Resort & Residences está em construção

Transcript of PÚBLICO — Pense bem, pense...

  • As mudanças que o memorando de entendimento com a Troika introduzirá no mercado de arrendamento são alvo de análise nesta edição do PÚBLICO Imobiliário Página 4

    O mercado de arrendamento depois da Troika

    Quarta-feira8 Junho 2011

    Projecto Pestana Tróia Eco-Resort & Residences está em construção

  • 2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 8 Junho 2011

    Opinião

    A prova de fogo do regresso à velocidade de cruzeiro da governação

    Luís Lima

    Agora que os portugueses foram chamados a escolher uma nova Assembleia da República e, por inerência, um novo Governo, está na hora de retomar, rapi-damente, a normalidade, num quadro que todos

    adivinhamos difícil, tentando, se possível, recuperar algum do tempo que o recente processo eleitoral inevitavelmente gastou.

    Está na hora, por exemplo, de impulsionar as medidas de dinamização do mercado de arrendamento urbano e do mercado da reabilitação urbana que marcaram os últimos dias do Governo anterior, medidas que se assumiram como um sinal de esperança para o sector da Construção e do Imobiliário e que eram consensuais na sociedade portuguesa e até nos principais partidos.

    O sinal que o Senhor Presidente da República deu, ao chamar, na segunda-feira, a Belém, o líder do partido mais votado para, menos de 24 horas depois do termo do acto eleitoral, o convidar a formar Governo é, já por si e pelo ineditismo da urgência, um indício exterior de que não temos, realmente, muito tempo a perder.

    Uma das fórmulas mais eficazes para não perder tempo é – todos o sabemos - a fórmula que evita repetições inúteis de tarefas. Perder tempo será desprezar, como numa “vingança”, tudo o que já encontrou soluções consensuais que só não foram ainda aplicadas pelo facto de um acto eleitoral ser sempre um travão às decisões políticas.

    São os casos das medidas de dinamização do mercado de arrendamento urbano e do mercado da reabilitação urbana, transversais aos projectos políticos de maioria dos partidos, e indispensáveis para relançar o crescimento económico do país e até para recuperar alguma mão-de-obra perdida, parte dela pouco qualificada.

    Porquê? Porque não foram criadas alternativas à compra de habitação e os portugueses não são ricos o suficiente para a pagarem a pronto.

    Por incrível que pareça, existem actualmente centenas de milhares de habitações devolutas, muitas delas novas, que poderiam ser colocadas no mercado do arrendamento, mas deparamos com a situação absurda de para os proprietários não ser compensador arrendar ao mesmo tempo que os candidatos a inquilinos consideram as rendas demasiado altas.

    Desatar este nó, como foi identificado pela troika, obriga a alterar a tributação da propriedade de forma a incentivar o arrendamento em prejuízo da compra, facilitar os processos de despejo e eliminar ou reduzir algumas das restrições à actualização das rendas mais antigas.

    Mas, não tenhamos dúvidas, enquanto o fisco mantiver a tributação excessiva e discriminatória dos rendimentos provenientes das rendas não haverá crescimento da oferta de habitações destinada ao mercado de arrendamento.

    Nó cego?

    O aprofundamento das nossas dificuldades finan-ceiras, que nos levaram a uma situação de pré-bancarrota e nos obrigaram a recorrer à ajuda internacional, tiveram, estão a ter e terão no fu-

    turo, consequências dramáticas ao nível da disponibilidade e do preço do crédito bancário.

    A forte quebra das vendas no sector imobiliário, sobretudo nos últimos dois meses, é uma das consequências das restrições que os bancos têm vindo a implementar.

    Mas não é só todo um sector da economia e com ele milhares de empresas e dezenas de milhares de empregos que se encontram ameaçados, é também o direito constitucional dos cidadãos a uma habitação condigna que está a ser posto em causa por esta situação.

    Na fase em que nos encontramos, a medida determinante para que os proprietários se disponham a arrendar é a da garantia de que os rendimentos obtidos por essa via não serão tributados acima da taxa aplicável aos depósitos a prazo.

    A alteração do IRS no sentido de passar a tributar os rendimentos provenientes das rendas a uma taxa autónoma de 21,5%, pode ser feita de imediato porque não carece de grandes estudos e avaliações, nem implica mexidas noutras leis.

    É responsabilidade do próximo Governo propor à Assembleia da República essa alteração tão depressa quanto possível.

    Seria imperdoável deixar para o ano… Secretário-geral da Associação Portuguesa de

    Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC)

    Estou esperançado que a pausa a que o processo eleitoral nos votou, termine rapidamente e que o sentido de responsabilidade dos que vão receber o testemunho do Governo anterior se afirme com clareza, nomeadamente neste importantíssimo sector cujas debilidades e potencialidades estão, há muito, perfeitamente identificadas e reconhecidas.Presidente da [email protected]

    Como na hora em que o país decidiu antecipar uma reflexão sobre o nosso futuro o disse, “pior do que a inimizade entre o bom e o óptimo é o calculismo que pode instalar-se entre inimigos íntimos que disputam os mesmos amores, sejam eles os favores do eleitorado sejam eles a compreensão dos aliados mais bem posicionados e poderosos”.

    Como na altura também disse, ultrapassado que esteja o cenário de serviços mínimos de um Governo de gestão, é preciso que aquele sentido de Estado prevaleça e que não haja, seja em que circunstância for, a tentação de alterar o que reconhecidamente de bom já tenha sido adoptado ou esteja proposto.

    PUBLICIDADE

    José Matos

    Subscreva a Confidencial Imobiliário!

    A unidade de inteligência sobre imobiliário em Portugal.

    Assine já!

    N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

    243538

    Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

    Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

    uma descida anual de 1,0%.

    Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

    no mercado de retalho para o ano 2020.

    Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

    na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

    Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo

    do Urban Land Institute.

    Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana

    e Berta Grilo da Abreu Advogados.

    Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

    Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

    N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

    243538

    Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

    Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

    uma descida anual de 1,0%.

    Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

    no mercado de retalho para o ano 2020.

    Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

    na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

    Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo

    do Urban Land Institute.

    Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana

    e Berta Grilo da Abreu Advogados.

    Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

    ula dduuaass ula duuaass dice Ci dice CÍnd Ci acumuCi acumulÍndivavassquedauedasq ivdas consecutivdas consecutiqu

    broobroo, brbApAp bbpós desvalorizar em SetembApós desvalorizar em Setembb% nnoss ,7%%registaram-se perdas de 0,7%registaram-se perdas de 0,s.dodos.snovos e de 0,1% nos unovos e de 0,1% usado

    N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

    — Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) — Taxa de Variação Homóloga

    110

    108

    106

    104

    102

    100

    98

    96

    10%

    8%

    6%

    4%

    2%

    0%

    -2%

    -4%

    071519243538

    Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo a base de dados do SIR.

    Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando uma descida anual de 1,0%.

    Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências no mercado de retalho para o ano 2020.

    Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

    Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo do Urban Land Institute.

    Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana e Berta Grilo da Abreu Advogados.

    Director Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

    Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

    J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O

    20062007

    20082009

    2010

    Com a subscrição da Ci, aceda gratuitamente* ao Geo-Ci, a plataforma estatística da Confidencial Imobiliário! Com o Geo-Ci configure as suas tabelas, construa os seus cartogramas de dados, com elevada flexibilidade.Saiba mais sobre o Geo-Ci em www.ci-iberica.com *Acesso a dados Ci/LardoceLar e Ci/ADENE para um concelho.

  • Público Imobiliário • Quarta-feira 8 Junho 2011 • 3

    Mercados

    Analisando o volume de vendas pe-los vários concelhos algarvios, conclui-se que mais de metade das transações ocorreram em Loulé e Faro, apesar de os concelhos de Albufeira, Olhão e Lagos se destacarem também, como quotas de vendas entre os 11% e os 14% do total.

    Relativamente ao preço médio de venda, Loulé e Silves foram os mais caros, com 1.811€/m2 e 1.755€/m2, res-petivamente. Olhão e Portimão, por seu turno, registam os preços de venda mais baixos, com valores inferiores a 1.200€/m2.

    Revisão de Tabelas de PreçosSegundo a mesma base de dados SIR – Sistema de Informação Residencial, no 3º trimestre de 2010 os promoto-res com atividade no Algarve reviram os preços dos fogos novos em baixa,

    Para o período acumulado entre 4º trimestre de 2009 e o 3º trimestre de 2010, a base de dados SIR – Sistema de Informação Residencial registou um total de 256 vendas na região do Algarve, das quais 64% dizem respeito a habitação nova e as restantes 36% a habitações usadas.

    O prémio entre os mercados de no-vos e usados atingiu os 10%, uma vez que as vendas se efetuaram a preços ligeiramente superiores, em média, para os fogos novos face aos usados, cifrando-se o preço médio de venda em 1.633€/m2 no primeiro segmento e em 1.329€/m2 no segundo.

    PUBLICIDADE

    SIR Algarve: casas novas com preço de venda 10% acima das usadasera, no final do 3º trimestre de 2010, de 19 meses, refletindo um aumento de 5 meses face ao inicio de 2009. No caso dos alojamentos usados, cerca de 14 meses era quanto demorava, em média, um imóvel a ser retirado da base de dados, com um aumento de 4 meses em relação ao 1º trimestre de 2009.

    A pool de empresas que integram o SIR para o Algarve possuía, no perí-odo acumulado entre o 4º trimestre de 2009 e o 3º trimestre de 2010, um total de 14.219 fogos em oferta a um valor médio de 2.129€/m2. A maioria dos imóveis em oferta integra-se no segmento de habitação nova, com um valor médio de oferta de 2.297€/m2. Já o mercado de usados, concentrando apenas 31% do total da oferta, apresen-tava valores médios de 1.716€/m2.

    Visite

    ��������������

    COMECE A ESCOLHER A MOBÍLIA,

    FÁCIL, RÁPIDO, SEGURO

    ���������������������������

    ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILÁRIA DE PORTUGAL

    Patrocinadores:

    ��������������������������

    ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILÁRIA DE PORTUGALASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILÁRIA DE PORTUGALIMOBILÁRIA DE PORTUGALIMOBILÁRIA DE PORTUGALIMOBILÁRIA DE PORTUGALIÁRIA DE PORTUGAL

    INTELIGÊNCIA DE IMOBILIÁRIOINFORMAÇÃO SOBRE INVESTIMENTO E VENDAS, PARA PROFISSIONAIS

    www.ci-iberica.com

    com uma descida de 10%. Esta taxa de revisão, que reflete a forma como os proprietários revêm os valores da oferta com o objectivo de melhorar as probabilidades de venda do seu imó-vel, antecede a negociação final que poderá, por usa vez, conduzir à prática de taxas de desconto.

    No caso dos fogos novos no Algarve, esta taxa de revisão de -10% no 3º tri-mestre de 2010 revela um agravamen-to acentuado face à taxa de -3,0% re-gistada no período homólogo. Já no caso da habitação usada, o percurso foi inverso e apesar de registar taxas de revisão mais elevadas no 3º trimes-tre de 2009, este segmento começou a estabilizar em torno dos -7,0% no ini-cio do ano passado, apresentando no 3º trimestre de 2010 uma revisão de preços na ordem dos -6,0%.

    Já no que respeita a taxa de des-conto, a nota tem sido de melhoria em ambos os segmentos. No período compreendido entre o 2º trimestre de 2009 e o 3º trimestre de 2010, a taxa de desconto tem-se mantido em mé-dia em 5,0% quer na habitação nova quer na usada.

    Tempo de absorção aumentou entre 4 e 5 meses O tempo médio de absorção (i.e. o tempo médio em que um imóvel se mantém no ciclo de oferta) tem vindo a aumentar desde inicio de 2009 na região algarvia. No caso da habitação nova, este tempo médio de absorção

  • Actualidade4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 8 Junho 2011

    Rui Pedro Lopes

    Maria José Santana, responsável pelo Departamento de Imobiliário e Construção, da Sociedade Rebelo de Sousa Advogados, analisou as implicações que o memorando com a Troika terá no arrendamento

    PÚBLICO Imobiliário – Há quem defenda que as rendas das casas vão baixar, na sequência do memorando de entendimento assinado com a Troika. Concorda com essa análise? Como se fará a baixa das rendas?Maria José Santana – A intenção do memorando da Troika, no que toca ao arrendamento, é incentivar o mesmo em detrimento do endividamento das famílias na compra de casa própria; porém, há que pensar em termos de mercado e ponderar as leis da oferta e da procura para prever o que pode acontecer. Assim, com as dificuldades previsíveis do acesso ao financiamento, a procura vai aumentar e, tendencialmente, as rendas também. No entanto, a oferta de casas novas não vendidas e desocupadas, casas usadas ou a reabilitar – outro foco do memorando – passa a ser igualmente grande pelo que há espaço para renegociar ou negociar rendas, poder que os inquilinos não tinham. Neste cenário é previsível que as rendas se tornem justas/equilibradas e que o ‘baixar das rendas’ seja uma consequência das leis de mercado. Diferente será a questão de equilibrar as rendas dos contratos ditos vinculísticos com a protecção dos inquilinos mais vulneráveis ou desfavorecidos. Nesta perspectiva, o memorando prevê necessariamente a actualização das rendas, sem prejuízo de terem que ser encontrados mecanismos

    Rui Pedro Lopes

    PÚBLICO Imobiliário – Que efeitos poderão esperar-se das medidas previstas no memorando de entendimento com a Troika?Pedro Seabra – Penso que ouvimos coisas muito erradas dos líderes políticos e muito certas dos elementos da Troika. E estes disseram-nos que vamos ter recessão nos próximos dois anos e que o crescimento económico

    “Para dinamizar o mercado, há que ter a ‘coragem’ de ‘mexer’ nas rendas”

    “Reformas estruturais são fundamentais para o país”

    está em cima da mesa e que gera grande controvérsia. O que é que diz o memorando a este nível? Há quem sustente que o documento é um pouco ambíguo em relação a esta matéria?O memorando é efectivamente ambíguo e refere apenas a renegociação e a limitação da transmissibilidade/comunicabilidade a parentes do 1.º grau; na verdade não se vislumbra que possam ser tomadas medidas radicais com total liberalização do mercado, mas é quase certo que serão criados mecanismos para um ajustamento progressivo, nomeadamente através de rendas controladas, subsídios de renda, incentivos à reabilitação por parte dos senhorios, com actualização indexada ao valor das obras, entre outras. Não há soluções inovadoras mas há que as fazer funcionar! Importa dizer que sejam quais forem os caminhos a percorrer para dinamizar o mercado do arrendamento vinculístico ou sem termo, os mesmos terão que demonstrar um equilíbrio nas obrigações entre senhorio e inquilino e prever medidas que protegerão as famílias mais desfavorecidas e que garantam o acesso à habitação.

    só regressa daqui a três anos. Não haja ilusões quanto a isso! Serão tempos muito duros e difíceis. No entanto, penso que as reformas estruturais são fundamentais para o país e já chegam com algum atraso, se olharmos, por exemplo, para aquilo que se passou na nossa vizinha Espanha, que fez as suas grandes reformas em 1985. Quanto ao memorando, há algumas medidas que me parecem positivas. Do ponto de vista empresarial, se a Taxa Social Única diminuir é positivo; do ponto de vista imobiliário, obviamente que uma redução do IMT é muito bem-vinda.

    No entanto, o IMT é reduzido mas o IMI sofre um agravamento?É uma medida muito penalizadora e que não será positiva para o mercado, onde os proprietários já atravessam várias dificuldades.Como é que encara a revisão prevista para a lei do arrendamento?A lei do arrendamento é o assunto de que mais tenho falado nos últimos 20 anos e sobre o qual sempre disse a mesma coisa. Esta lei é, juntamente

    Está previsto que os portugueses passem a pagar mais IMI e menos IMT, uma medida que via desincentivar a compra de casa e aumentar a receita fiscal. É um objectivo viável? Apesar da aparente ‘bondade’ das medidas, cremos que existe alguma incoerência nesta questão; o não atrair as famílias para o endividamento através da aquisição de casa própria, provoca uma queda nas receitas de IMT, pelo que a diminuição do mesmo não terá grande impacto, nem nas famílias, nem nas receitas fiscais, uma vez

    que a diminuição decorre de factores exógenos. Mas, pelo contrário, o aumento do IMI afecta não só os actuais proprietários (incluindo os que querem vender e não conseguem) bem como os potenciais senhorios e ainda os interessados na reabilitação; ou seja o aumento gradual do IMI, com a diminuição de isenções, vai agravar a carga fiscal, enquanto que o desagravar do IMT não repõe o equilíbrio preconizado. Assim sendo, é viável a solução, mas com ‘sacrifício’ do contribuinte proprietário e senhorio.

    “Solução é viável com ‘sacrifício’ do contribuinte proprietário e senhorio”

    As associações de inquilinos defendem que “basta fazer aplicar o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU)”, ao nível da actualização das rendas, para que o mercado funcione. Isso é verdade?Se fosse verdade, como explicar que dos quase 450.000 arrendamentos vinculísticos, uma percentagem mínima veio a ser actualizada? O NRAU não contribuiu, quer para a dinamização do mercado, quer para a actualização das rendas. Na verdade, o NRAU criou um impasse já que para a actualização das rendas havia que avaliar e fixar o estado de conservação do local arrendado e o receio de obras de valor incomportável, com a incidência fiscal a nível de reavaliação tributável, com um expectável retorno entre 5 a 10 anos, impediu a actualização para a grande maioria dos senhorios. Por outro lado, o receio de um aumento significativo das rendas irrealisticamente ‘congeladas’ há 30 anos, impediu os inquilinos de solicitar a avaliação do local arrendado e as obras necessárias, o que veio a contribuir para a degradação dos imóveis arrendados em geral.

    de equilíbrio, que poderão passar por eventuais benefícios temporais, elenco de situações excepcionais ou mesmo subsídios de apoio às famílias.A simplificação dos processos de despejo é uma das medidas preconizadas no memorando. A aplicação desta medida exigirá uma grande capacidade de resposta dos tribunais. Será possível simplificar estes processos?O memorando refere explicitamente um procedimento extrajudicial, com o limite de três meses. O que pretende alcançar-se com a simplificação do despejo é, exactamente, retirá-lo do âmbito dos tribunais, a partir de uma determinada fase, ou seja, a entrega do local arrendado, quando não efectuada voluntariamente, obriga a um processo judicial de restituição de posse e a simplificação deste procedimento, designadamente através de outras entidades (eventualmente entidades policiais, designadamente a Polícia Municipal), poderá facilitar este processo.

    Quando se fala no memorando em “ampliar as condições de renegociação dos contratos sem termo”, o que é que isso quer dizer?É, eventualmente, uma forma ‘suave’ para dizer que há que ‘quebrar’ o regime vinculístico que ‘estagnou’ o mercado do arrendamento. No passado, existiu uma motivação financeira e social para ‘congelar’ as rendas – concorde-se ou não com a medida. Agora, e para dinamizar o mercado, há que ter a ‘coragem’ – que a RAU e a NRAU não tiveram ou não lograram obter – de ‘mexer’ nas rendas. Neste sentido, “ampliar as condições de renegociação” pode querer dizer aumentar o leque de condições/opções para ‘renegociar’ rendas, prazos transitórios mais curtos para a actualização, contrapartidas por obras efectuadas pelos inquilinos ou mesmo limites à transmissibilidade. A tão propalada liberalização das rendas é uma das medidas que

    com a lei do trabalho, o maior ‘cancro’ que tem existido neste país e com repercussões enormes a todos os níveis. Teve repercussão no pouco desenvolvimento do comércio em Portugal até ao aparecimento dos centros comerciais, que não estavam sujeitos à lei do arrendamento. Teve uma repercussão enorme na destruição do centro das cidades, com o que isso implica relativamente ao turismo e a outras áreas estratégicas. Portanto, uma alteração na lei do arrendamento é muito positiva, até porque se anunciam coisas importantes.

    “O que pretende alcançar-se com a simplificação do despejo é, retirá-lo do âmbito dos tribunais”, diz Maria José Santana

  • EmpreendimentoPúblico Imobiliário • Quarta-feira 8 Junho 2011 • 5

    A Decorplus está a apostar na área da reabilitação urbana na cidade do Porto. Os primeiros resultados desta aposta foram a execução dos projectos da Pastelaria Itaipú, na Rua Galerias de Paris, e da Pastelaria Porto Light, na Rua Fernandes Tomás, este último ainda em fase de finalização.

    “Estamos a apostar na reabilitação urbana, uma área fundamental no sector da construção, e uma necessi-dade urgente do nosso país. A degra-dação física dos edifícios tem vindo a acentuar-se e é importante fomentar a reabilitação dos mesmos para que consigamos melhorar a qualidade do tecido urbano, a imagem e a atractivi-dade das cidades”, assinalou Acácio

    Decorplus aposta na área da reabilitação urbana

    PUBLICIDADE

    Edifício Foz Diogo Botelho apresentou andar modelo

    Está já disponível o andar modelo do Edifício Foz Diogo Botelho, um projec-to da Lote Dois – Empreendimentos, empresa participada e gerida pela Espart do Grupo Espírito Santo, e com comercialização a cargo da CB Richard Ellis (CBRE).

    O andar modelo, cuja decoração teve a assinatura de Maria Barros, “permite proporcionar a todos os in-teressados a oportunidade de compro-varem o cuidado arquitectónico e o investimento qualitativo a que se jun-ta a localização deste edifício”, subli-nhou Nelma Serpa Pinto, directora do Departamento da Agência Residencial da CBRE no Porto.

    Este empreendimento, “dirigido a um segmento exigente, que procura boa localização, prestígio, qualida-de e bom gosto”, conforme referiu Nelma Serpa Pinto, compreende 36 apartamentos, com tipologias entre e T1 e o T4.

    As habitações, que deverão estar prontas a habitar no próximo mês de Julho, dispõem de cozinha equipada com móveis de modelo italiano, WC em mármore branco, chão em madei-ra afizélia, aspiração central e pré-ins-talação de ar condicionado nas salas e nos quartos.

    Concebido pelo arquitecto Arnaldo Brito, este projecto está localizado en-tre a Rua Diogo Botelho e a Rua do Carvalho, no Porto, e inclui, além da componente residencial, um es-paço destinado a escritórios e loja. “Apresenta quatro frentes e sete pisos elevados, envolvidos por um jardim murado e arborizado, com 2.200 m2 com vista privilegiada de mar e rio. Nos pisos superiores do edifício, as áreas sociais viradas a Sul oferecem um campo visual sobre a Foz Velha, que se estende até ao rio Douro”, po-de ler-se num comunicado da CBRE. P.F.

    Oliveira, CEO da Decorplus.Sobre os projectos já realizados,

    o responsável da empresa precisou que, no caso da Pastelaria Itaipú, a intervenção da Decorplus teve como principal objectivo adequar e tornar o espaço mais coerente com o concei-to já existente de pastelaria de sumos naturais de sabores tropicais.

    “Tendo em conta que a pastelaria se encontra numa zona de bares que prolongam o horário de funcionamen-to até mais tarde, tentou-se dotar este espaço com estas valências sem nunca perder de vista o conceito original. Os materiais e as cores remetem para um ambiente de natureza e exotismo, ao mesmo tempo que as formas e a ilumi-

    nação permitem transformar a pastela-ria num espaço nocturno sem perder a sua identidade”, sublinhou.

    Quanto à Pastelaria Porto Light, optou-se por “cortar radicalmente com o conceito existente. O objecti-vo é criar um espaço que dê resposta eficaz aos hábitos de uma população mais jovem e cosmopolita. O espaço existente tinha características de um café da década de 1980. O novo projec-to transforma-o num espaço lumino-so e contemporâneo que materializa claramente o conceito subjacente. Os materiais assim como o design des-te espaço fazem uma alusão clara à terra e à natureza”, explicou Acácio Oliveira.

  • Actualidade6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 8 Junho 2011

    Pedro Farinha

    Arquitecto Mário Sua Kay falou das vantagens deste conceito e abordou a importância que o mesmo desempenha na actividade do seu gabinete

    PÚBLICO Imobiliário – O que é o Space Planning?Mário Sua Kay – Entende-se a disciplina de Space Planning como sendo uma matéria complementar da arquitectura, criada para optimizar a concepção e consequente apropriação dos seus espaços interiores, integrando e compatibilizando todas as infra-estruturas essenciais. Esta disciplina tem como objectivo ‘resolver’ os edifícios de escritórios, optimizando as condições de bem-estar e consequente produtividade dos seus utentes, em simultâneo com a optimização do rácio de área bruta e área locável.Porque é que o vosso gabinete resolveu apostar nesta área?A nossa aposta nesta área não surgiu apenas agora; desde os anos de 1980 que desenvolvemos esta disciplina. Esta surgiu como consequência directa da evolução do projecto de arquitectura como um todo coeso. Na concepção dos nossos edifícios adoptamos, logo desde o início, uma forte postura sobre a eficácia

    “Space Planning ajuda a dar mais valor ao investimento na sua globalidade”

    Lucios avança com reabilitação do Palácio de Valada e Azambuja

    PUBLICIDADE

    do funcionamento do seu espaço. Deste modo, conseguimos optimizar a rentabilidade do espaço e com isto trazer um maior benefício para o utente e consequentemente o seu promotor.A optimização da gestão dos espaços é hoje um dos grandes desafios que se coloca às empresas. Como é possível, por exemplo, efectuar esse trabalho em edifícios já construídos e que, desde logo, estão condicionados pelo espaço existente?O extenso trabalho de gestão espacial é sempre um desafio, mais ainda em edifícios existentes e que, de algum modo, apresentam mais condicionantes ao projecto. No entanto, hoje em dia os próprios sistemas de compartimentação de espaços permitem uma maior

    flexibilidade na resolução dos interiores de edifícios existentes através de divisórias amovíveis, divisórias de vidro que permitam a permeabilidade da luz desde a fachada até ao interior de outros espaços. É possível elencar algumas soluções a que recorram e que se afirmem como verdadeiras ferramentas de Space Planning? Existem várias ferramentas e soluções às quais recorremos para levar o Space Planning até às suas últimas consequências. A maior flexibilidade espacial e a sobreposição das várias infra-estruturas técnicas para não hipotecar o espaço de trabalho, aliado sempre ao bem-estar final do utente, serão talvez as ferramentas melhores optimizadas pela Sua Kay Arquitectos.As empresas portuguesas têm mostrado abertura relativamente a este conceito? De uma forma geral as empresas têm a noção de que este investimento inicial se traduzirá mais tarde numa maior rentabilidade do seu pessoal. Tem toda a lógica pensar que se o espaço onde os seus trabalhadores estão a maior parte do seu tempo for mais atractivo e propício ao seu bem-estar, a sua produtividade também o será.

    Os promotores quando estão a projectar um edifício têm o cuidado de vos procurar, tentando perceber como podem optimizar os espaços disponíveis?Hoje em dia, os promotores e agentes imobiliários já têm uma noção bem mais clara do que há alguns anos atrás sobre a necessidade de rentabilizar ao máximo o investimento que se propõem fazer, e isto reflecte-se numa maior consciência acerca dos rácios entre área locável e área bruta. Deste modo, a procura de um know-how profissional específico tem sido mais acentuada.A actual crise está a aumentar a procura por este tipo de serviços?Existe uma maior preocupação em logicamente poupar mais, e o Space Planning ajuda efectivamente a dar mais valor ao investimento na sua globalidade. No entanto, existe uma crescente tendência destes serviços de Space Planning serem prestado por empresas fornecedoras de mobiliário e divisórias para escritórios. Nestes casos, não é raro acontecer uma maior preocupação no fornecimento do material em detrimento das soluções mais apropriadas para o espaço em si e o utilizador. Pensamos que o arquitecto sendo imparcial, pode fazer uma avaliação mais objectiva dos equipamentos e soluções a adoptar.

    Chamartín Imobiliária coloca empresas no Sintra Business ParkA Chamartín Imobiliária, através da sua área de negócios Corporate Solutions, acaba de concretizar um conjunto de acordos de arrendamento com as em-presas ZAPP, Ariston e Mateldat, que passam a contar com instalações no Sintra Business Park, edifício que con-cilia no mesmo espaço área de escri-tórios e de armazéns. Com uma área bruta locável superior a 50 mil metros quadrados, o “Sintra Business Park be-neficia de uma localização privilegiada, oferecendo uma solução integrada a pensar nas empresas que pretendem concentrar no mesmo espaço escritó-rio e armazém. Com tipologias diver-sificadas e preços extremamente com-petitivos, este empreendimento tem também a vantagem de se localizar a escassos minutos do centro de Lisboa, via IC19 ou da recém-inaugurada A16”, indica um comunicado da Chamartín Imobiliária.

    A Lucios - Engenharia e Construção ini-ciou as obras de remodelação e restau-ro do Palácio de Valada e Azambuja, uma intervenção avaliada em dois milhões de euros e que assinala a ex-pansão da empresa nortenha para Lisboa.

    “A experiência e competências que acumulámos, nomeadamente com os principais projectos de reabilitação que temos em curso na Baixa da cidade do Porto, conferem-nos aptidões e di-mensão para expandir o nosso raio de acção a todo o país”, sublinhou Filipe Azevedo, administrador da Lucios.

    Este responsável mostrou-se igual-mente satisfeito com a atribuição, por parte do Fundo Santa Casa 2004, da intervenção no Palácio de Valada e Azambuja, a qual “representa o reco-nhecimento do papel activo que a em-presa tem desempenhado no mercado de reabilitação do Norte do país”.

    Entre as principais alterações pro-jectadas pelo gabinete de arquitectu-

    ra Pedro Esteves – Arquitectos e que a Lucios vai executar no palácio lisboeta, destaca-se a total demolição do inte-rior do 3.º e 4.º pisos, que vão passar a contar com um conjunto de dez apar-tamentos, com tipologias entre o T0 e o T2, correspondentes a uma área bruta total superior a 1.000 m².

    “Será primordial garantir a preser-vação de todos os elementos arquitec-tónicos de valor histórico e cultural, o que, em termos logísticos, atendendo a que a obra se verifica no centro his-tórico de Lisboa, se torna num desafio particularmente exigente, mas ao qual estamos preparados para dar respos-ta”, precisou Filipe Azevedo.

    A operação prevê ainda a introdu-ção de um elevador para acesso aos vários pisos, bem como uma remode-lação geral da cobertura do edifício. Pedro Farinha

    “Se o espaço for mais

    atractivo, a produtividade

    [dos trabalhadores]

    também o será”, explica

    Mário Sua Kay

  • ResortPúblico Imobiliário • Quarta-feira 8 Junho 2011 • 7

    Rui Pedro Lopes

    Projecto compreende investimento de 90 milhões de euros e inclui componente hoteleira e habitacional

    A primeira pedra do Pestana Tróia Eco-Resort & Residences foi colocada recentemente numa cerimónia, que contou com a presença de Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, Carlos Beato, presidente da Câmara Municipal de Grândola, e Dionísio Pestana, presidente do Grupo Pestana. Este Eco-resort de 5 estrelas, situado na Península de Tróia, repre-senta um investimento de mais de 90 milhões de euros, estando previsto para o Verão de 2012 a conclusão da sua primeira fase.

    “Este dia marca uma nova fase nes-te projecto que começou com um so-nho há cerca de 10 anos atrás. Hoje, passados muitos obstáculos e alguns desafios, lançamos a primeira pedra desta realidade de potencial único que se chama Pestana Tróia Eco-Resort”, sublinhou Dionísio Pestana, presiden-

    Pestana Tróia Eco-Resort & Residences com primeira fase concluída em 2012

    PUBLICIDADE

    BOAVISTA PRIMEEDIFÍCIO VISCONDE DE ALVALADE

    Áreas disponíveis: 971 m²Preço arrendamento desde: 13 €/m²Pisos disponíveis: 4Data disponibilidade: imediata

    ESTÁDIO ALVALADEZONA 3: EIXO DA 2ª CIRCULAR AO CAMPO GRANDE, INCLUINDO PRAÇA DE ESPANHA / JOSÉ MALHOA

    �� ������� ���

    ������������ ������� ��interface de transportes públicos que en-globa o metropolitano, Carris e Rodoviária.

    Com uma área bruta total de 6.644m² aci-ma do solo, o Edifício Visconde Alvalade é composto por:

    �� 8 Pisos (piso 0/1/2/3/4/5/6/7)

    �� Estacionamento com 187 lugares.

    EDIFÍCIO ALTO DA BARRA

    Áreas disponíveis: de 89 m² a 1.171 m²Preço arrendamento desde: 13 €/m²Pisos disponíveis: váriosData disponibilidade: imediata

    Tel. 213 157 434 [email protected]

    www.engelvoelkers.com/pt

    ALTO DA BARRAZONA 6: EIXO DA AUTO-ESTRADA A5 DE MIRAFLORES A PAÇO D’ARCOS

    Comercialização Proventus Propriety - So-ciedade de Mediação Imobiliária e Adminis-tração de Imóveis, Lda.

    Galerias Alto da Barra, empreendimento que combina Escritórios e Galeria Comercial.

    Caracterização da zona envolvente (a menos de 500 metros): Praia e Centro Comercial

    AVENIDA DA BOAVISTA

    O empreendimento está situado no gaveto da Avª da Boavista com a Rua Quinze de Novembro, na freguesia de Cedofeita, concelho do Porto. Excelente localização, a escassos metros da Rotunda da Boavista, em plena Avenida da Boavista, o imóvel insere-se numa zona consolidada de ser-viços, comércio e restauração; Os escritórios serão entregues com os seguintes acabamentos: Pavimento técni-co sobreelevado sem revestimento, com colocação por baixo de esteira metálica, sem cablagem instalada ou rede eléctrica e colocação de uma caixa de pavimento por cada 15m² de pavimento; Tecto falso com iluminação incorporada; Ar condicionado instalado; Detecção de incêndio instalada no interior das fracções; Telecomunicações ��������������� ����������� ���������� ���-vadas;Portas de alta segurança; As lojas serão comercializadas em tosco.Estacionamento privativo e arrecadações na cave.

    Áreas disponíveis: de 125 m² a 714 m²Data disponibilidade: imediataPisos disponíveis: 1º, 2º 3º, 4º, 5ºPreço arrendamento desde: 1,843 € | 14.75 €/m²

    Visite www.imometrica.com para saber mais sobre o Lisbon Prime index. Proibida a reprodução.

    The World of Property

    Desde o inicio de 2011 que os escritórios do

    segmento novo têm tido pouca dinâmica,

    se contabilizarmos os arrendamentos efetu-

    ados até Maio de 2010 apenas se realiza-

    ram seis. Destes, três foram concretizados

    no Parque das Nações com uma absorção

    de 764m². Dois negócios foram efetuados

    no CBD de Lisboa, mais concretamente na

    Rua Rodrigues Sampaio, com uma área to-

    tal absorvida de 1200m². A zona 3 também

    registou um negócio, um arrendamento

    com cerca de 930m² efetuado no Edifício

    Bloom. Numa análise agregada destes ne-

    gócios o valor médio por metro quadrado

    �������������������������������������

    média transacionada de 626m² de um total

    �������������������!�"���#$��������"��

    de metade foram realizados por empresas

    �����$�������"���

    Escritórios novos pouco procuradosLisboa Novo � LN

    NOV 10 DEZ 10 JAN 11 FEV 11 MAR 11 ABR 11

    2.500 m2

    2 000 m2

    1 500 m2

    1 000 m2

    500 m2

    0 m2

    Área Renda Média Renda Máximo

    20 €/m2

    15 €/m2

    www.chamartinimobiliaria.comTel.: (+351) 218 912 416

    Residencial · Escritórios ·SHOPPING

    encontre o seu novo escritóriowww.escritorios.com.pt

    Tel. 213 114 400 [email protected]

    www.cbre.pt

    Tel. 213 555 555����������������������������

    Lisbon Prime index

    Tel. 217 999 960 [email protected]

    www.worx.pt

    A Viva In Portugal foi alvo de uma reestruturação da composição accio-nista, operação que resultou no seu reposicionamento estratégico, com in-tervenção nos diversos suportes que a empresa conjuga, nomeadamente sítio de internet, presenças na imprensa e participação em eventos de prestígio de ‘trade’.

    “Em resultado da sua reestrutura-ção, a Viva In Portugal abraça a missão de reinventar a promoção turística do país por via da sua capacidade agluti-nadora, especialmente determinante numa altura em que a organização e qualidade da informação são fulcrais num cenário de excesso de ruído infor-mativo e de fontes”, precisou Francisco Virgolino, administrador delegado da empresa. O sítio de internet da Viva In Portugal foi o que sofreu uma inter-venção mais profunda. “Estando neste momento totalmente operacional, foi renovado com vista a facilitar e tornar mais intuitiva a navegação dos utiliza-dores consumidores de produtos de turismo residencial, quer nacionais quer internacionais”, explicou aque-le responsável.

    te do Grupo Pestana.O Pestana Tróia Eco-Resort &

    Residences possuirá uma componen-te hoteleira e habitacional, zonas de lazer e vários outros equipamentos comuns. No total, estão disponíveis 82 lotes com áreas entre 1.000 e 2.500 m2 e capacidade construtiva de 200 a 300 m2, 34 apartamentos, 43 mora-dias geminadas e aparthotel com 150 quartos. O empreendimento será de-senvolvido em três fases, sendo a pri-meira fase composta por 35 moradias geminadas e 28 lotes de terreno para moradias exclusivas, com término da construção previsto para o Verão de 2012. A comercialização estará a cargo

    essa opção “patente nas várias solu-ções encontradas”, como são “o redu-zido impacto paisagístico e a utilização de soluções arquitectónicas ambiental-mente equilibradas”, e o propósito em reduzir a pegada ecológica – o projecto encontra-se a ser certificado pelo sis-tema BREEAM - BRE Environmental Assessment Method.

    O empreendimento contará ainda com um Club-house de uso exclusivo dos proprietários com piscina interior e exterior, ginásio, Spa, sala de jogos e de leitura, zona de repouso e kids club. Estarão ainda disponíveis dois courts de ténis, um campo de jogos multiusos e um clube de mergulho.

    Viva In Portugal reposiciona-se e reformula principal suporte

    da CB Richard Ellis (CBRE).O projecto tem a assinatura de vá-

    rios ateliês de arquitectura, designa-damente João de Almeida & Pedro Ferreira Pinto, Open Book, Rui Pinto Gonçalves, RRCRS Arquitectos, Miguel Passos de Almeida, Gonçalo Salazar de Sousa Arquitectos, Modular Systems e Promontório Architecture.

    Apresentando uma “uma locali-zação privilegiada”, num terreno de 100 hectares que “inclui uma frente de 2km de praia virgem, onde toda a construção será de baixa densida-de”, o Pestana Tróia Eco-Resort & Residences “elege a sustentabilidade como âncora diferenciadora”, estando

  • �������������

    �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ! "!��#�$�%��&��'"�

    ���������������

    ���������������������������(������������)�*����+����,���������������������-��������

    �������������./!0���'����%����'"�

    �������������������������

    �������������������������1��������������������������������������������������������������&&����������������� 2"$"/��2' "3��&�1���'"�

    ����������������������

    �������������'���������������(��������)�*4�+���,�����������*����������(���5�6����������� �-&�������

    ������������� 22.�7���892$:�-%;(��'"�

    ���������������������������

    ��������������'�������%�������������*�������������������