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Daniel Arruda Amorim, CPF:87702118334 OBRAS RODOVIÁRIAS (QUESTÕES COMENTADAS) + DISCURSIVAS P/ O TCU Aula 2 Aula 2 Fundamentos de projetos de obras rodoviárias (parte 2): pavimentação. 1 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 71) O subleito é o terreno de fundação de um pavimento ou revestimento. Como este é um assunto recorrente em provas, vamos ver a definição dos diversos constituintes do pavimento, em seção transversal, de acordo com o Manual de pavimentação do DNIT - 3. ed. - Rio de Janeiro, 2006, página 106: “4.2.3 SEÇÃO TRANSVERSAL DO PAVIMENTO A definição dos diversos constituintes do pavimento, em seção transversal, é a que se segue (Figura 28): a) Pavimento - é a estrutura construída após a terraplenagem e destinada, econômica e simultaneamente em seu conjunto, a: - resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos do tráfego; - melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e conforto; - resistir aos esforços horizontais (desgaste), tomando mais durável a superfície de rolamento.

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    OBRAS RODOVIRIAS (QUESTES COMENTADAS) + DISCURSIVAS P/ O TCU

    Aula 2

    Aula 2 Fundamentos de projetos de obras rodovirias (parte 2): pavimentao.

    1 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Tcnico(a) de Projeto, Construo e Montagem I Edificaes Item 71) O subleito o terreno de fundao de um pavimento ou revestimento. Como este um assunto recorrente em provas, vamos ver a definio dos diversos constituintes do pavimento, em seo transversal, de acordo com o Manual de pavimentao do DNIT - 3. ed. - Rio de Janeiro, 2006, pgina 106: 4.2.3 SEO TRANSVERSAL DO PAVIMENTO

    A definio dos diversos constituintes do pavimento, em seo transversal, a que se segue (Figura 28): a) Pavimento - a estrutura construda aps a terraplenagem e destinada, econmica e simultaneamente em seu conjunto, a:

    - resistir e distribuir ao subleito os esforos verticais oriundos do trfego; - melhorar as condies de rolamento quanto comodidade e conforto; - resistir aos esforos horizontais (desgaste), tomando mais durvel a superfcie de rolamento.

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    b) Subleito - o terreno de fundao do pavimento; c) Leito - a superfcie obtida pela terraplenagem ou obra-de-arte e conformada ao seu greide e perfis transversais; d) Greide do leito - o perfil do eixo longitudinal do leito; e) Regularizao - a camada posta sobre o leito, destinada a conform-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificaes; a regularizao no constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operao que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposio a este, de camada com espessura varivel; f) Reforo do subleito - uma camada de espessura constante, posta por circunstncias tcnico-econmicas, acima da de regularizao, com caractersticas geotcnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porm melhores que o material do subleito; g) Sub-base - a camada complementar base, quando por circunstncias tcnico-econmicas no for aconselhvel construir a base diretamente sobre regularizao; h) Base - a camada destinada a resistir e distribuir os esforos oriundos do trfego e sobre a qual se constri o revestimento; i) Revestimento - a camada, tanto quanto possvel impermevel, que recebe diretamente a ao do rolamento dos veculos e destinada a melhor-la, quanto comodidade e segurana e a resistir ao desgaste.

    Conforme visto, o contedo da assertiva est correto, no pessoal? exatamente esse o conceito de subleito do Manual de pavimentao

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    do DNIT. Observem que o termo revestimento foi utilizado como sinnimo de pavimento. Um candidato mais criterioso poderia marcar errado no item por conta disso, j que, a rigor, so conceitos distintos. Mas no foi esse o entendimento do CESPE. Vocs vero, mais adiante, que a ESAF teve um entendimento diferente na prova para a CGU/2008. Mas no caso do item aqui analisado, revestimento foi aceito como sinnimo de pavimento, estando a assertiva correta. Gabarito: CERTO 2 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Tcnico(a) de Projeto, Construo e Montagem I Edificaes Item 72) A sub-base a camada corretiva do subleito, ou complementar base, quando por qualquer circunstncia no seja aconselhvel construir o pavimento diretamente sobre o leito obtido pela terraplenagem. Conforme visto na questo anterior, item correto: Sub-base - a camada complementar base, quando por circunstncias tcnicoeconmicas no for aconselhvel construir a base diretamente sobre regularizao; Gabarito: CERTO 3 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Tcnico(a) de Projeto, Construo e Montagem I Edificaes Item 73) O revestimento a camada que recebe diretamente a ao do rolamento dos veculos com a finalidade de melhorar as condies de rolamento na via e resistir a esforos, tornando mais durvel a superfcie. Mais uma definio que j foi vista, pessoal: Revestimento - a camada, tanto quanto possvel impermevel, que recebe diretamente a ao do rolamento dos veculos e destinada a melhor-la, quanto comodidade e segurana e a resistir ao desgaste. Gabarito: CERTO (ESAF/CGU/2008 AFC/ rea Auditoria e Fiscalizao/Obras Pblicas - Questo 35) O pavimento de uma rodovia a superestrutura constituda de camadas de espessuras finitas assentes sobre o terreno de fundao, designado de subleito.

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    Considerando uma seo transversal tpica de um pavimento flexvel, correto afirmar que: 4 - (ESAF/CGU/2008 AFC/ rea Auditoria e Fiscalizao/Obras Pblicas - Questo 35 Alternativa A) o reforo do subleito uma camada de espessura irregular, usada para conformar o subleito e melhorar sua capacidade de carga. J vimos que o Reforo do subleito uma camada de espessura constante, posta por circunstncias tcnico-econmicas, acima da de regularizao, com caractersticas geotcnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porm melhores que o material do subleito. No confundam as definies de reforo do subleito com camada de regularizao, que aquela posta sobre o leito, destinada a conform-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificaes. A regularizao no constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operao que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposio a este, de camada com espessura varivel. Gabarito: ERRADO

    DICA

    muito comum as Bancas tentarem confundir o candidato misturando os dois conceitos tratados nesta questo. Portanto, tentem guardar isto:

    Reforo do subleito espessura constante Regularizao espessura varivel

    5 - (ESAF/CGU/2008 AFC/ rea Auditoria e Fiscalizao/Obras Pblicas - Questo 35 Alternativa B) a sub-base uma camada complementar base sendo usada quando, por razes tcnicas e econmicas, no for aconselhvel construir a base diretamente sobre o reforo do subleito, devendo ser executada com material de melhor qualidade do que o da base.

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    Sub-base a camada complementar base, quando, por circunstncias tcnicas e econmicas, no for aconselhvel construir a base diretamente sobre a regularizao ou reforo do subleito. Entretanto, ela deve ser executada com material de qualidade inferior do que o da base. esse o erro da questo. No to complicado, no pessoal? Seria meio estranho que a sub-base fosse constituda por um material mais nobre do que a base, que a camada mais cara do pavimento, depois do revestimento. Gabarito: ERRADO 6 - (ESAF/CGU/2008 AFC/ rea Auditoria e Fiscalizao/Obras Pblicas - Questo 35 Alternativa C) a camada mais nobre do pavimento o revestimento. Sua principal funo resistir aos esforos verticais do trfego e distribu-los s camadas inferiores. Pessoal, prestem ateno a esta alternativa formulada pela ESAF. Vocs se lembram, no comentrio da questo 1, que eu comentei que o CESPE havia considerado que revestimento seria sinnimo de pavimento. A rigor, aquele entendimento estava equivocado. Reparem nos conceitos de Revestimento e de Pavimento, a seguir: Revestimento - a camada, tanto quanto possvel impermevel, que recebe diretamente a ao do rolamento dos veculos e destinada a melhor-la, quanto comodidade e segurana e a resistir ao desgaste. Pavimento - a estrutura construda aps a terraplenagem e destinada, econmica e simultaneamente em seu conjunto, a:

    - resistir e distribuir ao subleito os esforos verticais oriundos do trfego; - melhorar as condies de rolamento quanto comodidade e conforto; - resistir aos esforos horizontais (desgaste), tomando mais durvel a superfcie de rolamento.

    Observem que a camada mais nobre do pavimento de fato o revestimento. Entretanto, a principal funo do PAVIMENTO resistir aos esforos verticais do trfego e distribu-los s camadas inferiores, e no do REVESTIMENTO. comum que as pessoas utilizem estes dois termos como sinnimos. H, inclusive, questes do CESPE que s vezes utilizam o termo pavimento no lugar de

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    revestimento. Mas no foi o caso desta questo. O item est mesmo errado. Gabarito: ERRADO 7 - (ESAF/CGU/2008 AFC/ rea Auditoria e Fiscalizao/Obras Pblicas - Questo 35 Alternativa D) o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento, sendo que a base poder ou no ser completada pela sub-base e pelo reforo do subleito. De fato, pode-se considerar que o pavimento composto de base e revestimento, sendo que a base poder ou no ser completada pela sub-base e pelo reforo do subleito. Notem que no foi falado nada a respeito da regularizao. Por qu? Porque esta no propriamente uma camada, conforme j foi visto anteriormente. Nada de errado com o item, que foi a resposta da questo. Gabarito: CERTO 8 - (ESAF/CGU/2008 AFC/ rea Auditoria e Fiscalizao/Obras Pblicas - Questo 35 Alternativa E) no dimensionamento dos pavimentos os subleitos de boa qualidade podem dispensar o uso do reforo do subleito, desde que as demais camadas (base e subbase) se tornem mais espessas. Pessoal, no dimensionamento dos pavimentos, os subleitos de boa qualidade podem dispensar o uso do reforo do subleito, mas isso no gera a necessidade de que as demais camadas (base e subbase) sejam mais espessas. O subleito pode, por suas prprias caractersticas, resistir aos esforos sozinho, sem a necessidade de se aumentar a espessura das demais camadas do pavimento. Item errado. Gabarito: ERRADO

    DICA

    Pessoal, ateno que nas provas da ESAF existem as famosas questes menos erradas ou mais certas. So questes em que, das 5 alternativas, voc elimina facilmente trs, e fica

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    na dvida quanto s outras duas, que so normalmente muito parecidas. H casos em que voc deve marcar a alternativa correta, mas todas as opes parecem estar erradas (s vezes, de fato esto). Nestes casos, voc deve marcar a alternativa menos errada. H situaes em que voc deve marcar a correta, mas existem duas opes que aparentemente esto corretas. Nestes casos, voc deve assinalar a resposta mais certa. Entretanto, no se preocupem muito com isso, pois nossa prova provavelmente ser elaborada pelo CESPE. Costumo dizer que as provas desta Banca so do tipo "ache o erro". Voc l o item uma vez. Se achou o erro, marque "ERRADO". Se no achou, no faa nada ainda. Leia o item pela segunda vez. Se achou o erro, marque "ERRADO". Se no achou, marque "CERTO". Somente deixe o item em branco se no souber NADA a respeito do assunto.

    (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 30) Julgue os itens abaixo, referentes a estrutura de um pavimento. 9 - (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 30 Item I) Camada de regularizao uma camada de espessura constante, construda sobre o subleito, com a finalidade de conform-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto geomtrico. Conforme j foi visto, a camada de regularizao no possui espessura constante, mas sim varivel: Regularizao - a camada posta sobre o leito, destinada a conform-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificaes; a regularizao no constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operao que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposio a este, de camada com espessura varivel; Gabarito: ERRADO 10 - (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 30 Item II) O reforo do subleito uma camada de espessura constante, construda, se necessrio, acima da regularizao, e com caractersticas tecnolgicas superiores s da camada de regularizao.

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    exatamente esse o conceito de Reforo do Subleito visto anteriormente: Reforo do subleito - uma camada de espessura constante, posta por circunstncias tcnico-econmicas, acima da de regularizao, com caractersticas geotcnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porm melhores que o material do subleito; Gabarito: CERTO 11 - (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 30 Item IV) A camada de base constituda de um material com propriedades mecnicas superiores s das camadas subjacentes, pois se destina a resistir diretamente aos esforos verticais oriundos do trfego sobre o revestimento. Talvez alguns candidatos, por conta do nervosismo da hora da prova, pudessem ter dvidas quanto ao termo camadas subjacentes, que so as camadas inferiores. No caso, as camadas inferiores base seriam, de cima para baixo (ver figura a seguir), a sub-base, o reforo do subleito e a camada de regularizao, que inclusive no constitui propriamente uma camada de pavimento, conforme j estudado.

    J vimos tambm que a Base a camada destinada a resistir e distribuir os esforos oriundos do trfego e sobre a qual se constri o revestimento. Assim, a camada de base realmente deve ser constituda de um material com propriedades mecnicas superiores s das camadas

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    subjacentes (inferiores), pois se destina a resistir diretamente aos esforos verticais oriundos do trfego sobre o revestimento. Item correto. Gabarito: CERTO 12 - (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 30 Item V) Sub-base a camada complementar base, quando, por circunstncias tcnicas e econmicas, no for aconselhvel construir a base diretamente sobre a regularizao ou reforo do subleito. exatamente esse o conceito do Manual de pavimentao. Item correto. Gabarito: CERTO 13 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro rea: Civil Item 119) Na constituio da seo transversal de um pavimento rodovirio, o leito a camada destinada a resistir aos esforos oriundos do trfego, e distribu-los. J vimos que o Leito a superfcie obtida pela terraplenagem ou obra-de-arte e conformada ao seu greide e perfis transversais. A Base que a camada destinada a resistir e distribuir os esforos oriundos do trfego e sobre a qual se constri o revestimento. Item errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Tcnico(a) de Projeto, Construo e Montagem I Edificaes) Julgue os itens a seguir, relacionados a pavimentos. 14 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Tcnico(a) de Projeto, Construo e Montagem I Edificaes Item 74) O pavimento rgido aquele constitudo por um revestimento betuminoso sobre uma base granular ou de solo estabilizado granulometricamente. Vamos aproveitar para ver a classificao dos pavimentos, constante na pgina 95 do Manual de pavimentao do DNIT - 3. ed. - Rio de Janeiro, 2006: 3.2 CLASSIFICAO DOS PAVIMENTOS

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    De uma forma geral, os pavimentos so classificados em flexveis, semi-rgidos e rgidos: Flexvel: aquele em que todas as camadas sofrem deformao elstica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Exemplo tpico: pavimento constitudo por uma base de brita (brita graduada, macadame) ou por uma base de solo pedregulhoso, revestida por uma camada asfltica. Semi-Rgido: caracteriza-se por uma base cimentada por algum aglutinante com propriedades cimentcias como, por exemplo, por uma camada de solo cimento revestida por uma camada asfltica. Rgido: aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relao s camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tenses provenientes do carregamento aplicado. Exemplo tpico: pavimento constitudo por lajes de concreto de cimento Portland. Portanto, a definio de que trata a assertiva a de pavimento flexvel, e no rgido. Este o erro da questo. Gabarito: ERRADO 15 - (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PBLICAS Item 122) A pavimentao com revestimento de concreto de cimento, ou simplesmente concreto, deve ser feita sobre uma base, para que esta possa transmitir as cargas de forma conveniente ao subleito. Pessoal, nunca mais se esqueam disso: o pavimento rgido composto de placa de concreto de cimento e de sub-base. NO TEM CAMADA DE BASE! A prpria placa de concreto desempenha ao mesmo tempo o papel de revestimento e de base. No vai errar na prova! Se cair isso, ponto garantido, pessoal! Vamos ver o desenho e as definies, pra voc nunca mais errar:

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    Pavimento rgido

    PAVIMENTO RGIDO O pavimento rgido constitudo de:

    placa de concreto de cimento - camada que desempenha ao

    mesmo tempo o papel de revestimento e de base;

    sub-base - camada empregada, com o objetivo de melhorar a capacidade de suporte do subleito e/ou evitar o fenmeno de bombeamento "pumping" dos solos subjacentes placa de CCP.

    Portanto, o erro do item que a pavimentao com revestimento de concreto de cimento, ou simplesmente concreto, deve ser feita sobre uma sub-base, e no sobre uma base. Olha l, hein pessoal. Quem errar isso, no vai falar que estudou pelo meu material (risos). Gabarito: ERRADO

    DVIDA

    - Professor, o que bombeamento "pumping"?

    Resposta:

    Segue a definio de bombeamento do Glossrio de Termos Rodovirios do DNIT:

    "BOMBEAMENTO:

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    1) Expulso sob presso de material fino em suspenso pelo efeito de cargas mveis repetidas, atravs de juntas ou fissuras de um pavimento.

    2) Fuga de partculas de solo debaixo da placa de pavimento rgido sob ao de cargas. V. Eroso Interna."

    Desse modo, o pumping seria a fuga de partculas finas do solo, causando a chamada eroso interna do material.

    A consequncia negativa do pumping que o solo que sofre essa eroso interna, perdendo suas partculas finas, perde sua capacidade de suporte, sofre recalque, e permite a passagem de gua, o que causa a deteriorao do pavimento.

    16 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de Trnsito rea: Engenheiro Civil Item 96) Uma placa de concreto para pavimento rgido exerce, conjuntamente, as funes de base e de revestimento. exatamente isso o que acabamos de ver. Item correto. Gabarito: CERTO 17 - (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS PBLICAS - item 119) O dimensionamento de um pavimento flexvel comandado fundamentalmente pelas caractersticas mecnicas da capa asfltica de revestimento. Este item foi retirado da verso antiga do Manual de pavimentao, do DNER (1996). Apesar de a verso mais atual ser a de 2006, do DNIT, entendo que seja cabvel darmos uma olhada no trecho a seguir do antigo manual, j que traz conceitos interessantes de pavimento flexvel e rgido, em sua Pgina 157 (vale lembrar que o manual atual - DNIT, 2006 - classifica os pavimentos em flexveis, semi-rgidos e rgidos): 6.2 - Classificao dos Pavimentos De uma forma geral, os pavimentos so classificados em flexveis e rgidos. Pavimento flexvel - uma estrutura constituda de uma ou mais camadas de espessura finita, assente sobre um semi-espao infinito, cujo revestimento do tipo betuminoso. Em um pavimento flexvel, o dimensionamento comandado pela resistncia do

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    subleito, e, num pavimento rgido, pela resistncia do prprio pavimento; no sendo assim, permanecem as expresses vagas, como semi-rgido e semiflexvel. Contudo, quando uma das camadas subjacente ao revestimento betuminoso for cimentada, diz-se que o pavimento semi-rgido. Pavimento rgido - o formado, predominantemente, por camadas que trabalham sensivelmente trao. Exemplo tpico so os pavimentos de concreto de cimento. Portanto, pessoal, podemos observar que o item est errado. Em um pavimento flexvel, o dimensionamento comandado pela resistncia do subleito, no da capa asfltica de revestimento. Vale lembrar que, em um pavimento rgido, o dimensionamento comandado pela resistncia do prprio pavimento. Gabarito: ERRADO 47 - (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 29 Alternativa B) Pavimentos rgidos so aqueles pouco deformveis, constitudos principalmente de concreto de cimento, e rompem por trao na flexo quando sujeitos a deformaes. Este item foi retirado do livro Manual De Tcnicas De Pavimentao, de Wlastemiler de Seno, reproduzida na pgina 8 do trabalho Pavimentos Flexveis para Trfego Leve, de autoria de Daniel Aparecido Santos Lima, disponvel em : Segundo Seno (1997, p. 23). Pavimentos Rgidos so pavimentos pouco deformveis, constitudos principalmente de concreto de cimento portland. Tendem a romper por trao na flexo, quando sujeitos a deformaes. Como j foram cobradas pelo CESPE definies literais do referido autor, no custa nada transcrever a definio de pavimentos flexveis dada por ele: Pavimentos Flexveis so pavimentos onde at um certo limite, as deformaes no levam ao rompimento. So constitudos principalmente por materiais asflticos derivados de petrleo, dimensionados normalmente compresso e trao na flexo, provocada pelo aparecimento das bacias de deformao sob as rodas

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    dos veculos, levando a estrutura a deformaes permanentes e ao posterior rompimento por fadiga. Conforme visto, item correto. Gabarito: CERTO (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura rea: Transportes Especialidade: Rodovirio e Urbano) Considerando pavimentos novos com revestimento em mistura asfltica e base em concreto, julgue os itens que se seguem, acerca de tipos de pavimento e conceitos bsicos implcitos. 18 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura rea: Transportes Especialidade: Rodovirio e Urbano - Item 75) O pavimento asfltico aquele no qual as presses exercidas sobre o revestimento so concentradas em certos pontos da sub-base estabilizada. No caso do pavimento asfltico, as presses exercidas sobre o revestimento so distribudas ao longo de toda a extenso camada de base. Item errado. Gabarito: ERRADO 19 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura rea: Transportes Especialidade: Rodovirio e Urbano - Item 76) O pavimento considerado rgido quando distribui as presses s camadas inferiores por meio de placas de concreto. J estudamos isso tambm, no pessoal? Nada de errado com o item. Gabarito: CERTO 20 - (CESPE/FUB/2009 Cargo 2: ARQUITETO E URBANISTA Item 82) Na execuo de pavimentos flexveis, geralmente conhecidos como asflticos, devem ser previstos elementos de descontinuidades, como juntas de dilatao e de contrao. As juntas so comuns nos pavimentos rgidos, de concreto, e no nos flexveis. Item errado, pessoal. Gabarito: ERRADO

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    21 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Tcnico de Laboratrio rea: Industrial Edificaes Item 112) Os pavimentos podem ser classificados em flexveis, semiflexveis e rgidos. Um exemplo de pavimento rgido aquele constitudo por lajes de concreto de cimento portland. Pessoal, acho que esse item foi muito mal formulado, e no serviu para medir o conhecimento de ningum. A segunda parte do item est correta, pois o exemplo tpico de pavimento rgido realmente aquele constitudo de lajes de concreto de cimento portland. Entretanto, h um erro na primeira parte, pois, de uma forma geral, os pavimentos so classificados em flexveis, semi-rgidos e rgidos. Entretanto, o item fala em semiflexveis. O Manual de pavimentao do DNIT, de 2006, assim dispe acerca do assunto. Gabarito: ERRADO

    DICA NO existe mais a designao SEMIFLEXVEL para pavimentos. Atualmente, as nicas denominaes para pavimentos so:

    Flexveis Semi-RGIDOS Rgidos

    22 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Tcnico de Laboratrio rea: Industrial Edificaes Item 113) A estabilizao granulomtrica referente s bases e s sub-bases granulares alcanada pela compactao de um material ou mistura de materiais que apresentem granulometria apropriada. Normalmente, esses materiais so solos, britas de rochas ou escria de alto forno. Vamos ver o que diz o Manual de pavimentao do DNIT a respeito das bases e sub-bases flexveis e semi-rgidas, nas pginas 96 e 97: 3.3 BASES E SUB-BASES FLEXVEIS E SEMI-RGIDAS As bases e sub-bases flexveis e semi-rgidas podem ser classificadas nos seguintes tipos (Figura 26):

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    3.3.1 BASES E SUB-BASES GRANULARES a) Estabilizao Granulomtrica So as camadas constitudas por solos, britas de rochas, de escria de alto forno, ou ainda, pela mistura desses materiais. Estas camadas, puramente granulares, so sempre flexveis e so estabilizadas granulometricamente pela compactao de um material ou de mistura de materiais que apresentem uma granulometria apropriada e ndices geotcnicos especficos, fixados em especificaes. Quando esses materiais ocorrem em jazidas, com designaes tais como "cascalhos", "saibros", etc., tem-se o caso de utilizao de "materiais naturais" (solo in natura). Muitas vezes, esses materiais devem sofrer beneficiamento prvio, como britagem e peneiramento, com vista ao enquadramento nas especificaes. Quando se utiliza uma mistura de material natural e pedra britada tm-se as subbases e bases de solo-brita. Quando se utiliza exclusivamente produtos de britagem tem-se as sub-bases e bases de brita graduada ou de brita corrida. b) Macadames Hidrulico e Seco Consiste de uma camada de brita de graduao aberta de tipo especial (ou brita tipo macadame), que, aps compresso, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constitudo por

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    finos de britagem (p de pedra) ou mesmo por solos de granulometria e plasticidade apropriadas; a penetrao do material de enchimento promovida pelo espalhamento na superfcie, seguido de varredura, compresso (sem ou com vibrao) e irrigao, no caso de macadame hidrulico. O macadame seco ou macadame a seco, ao dispensar a irrigao, alm de simplificar o processo de construo evita o encharcamento, sempre indesejvel, do subleito. Desse modo, a estabilizao granulomtrica referente s bases e s sub-bases granulares de fato alcanada pela compactao de um material ou mistura de materiais que apresentem granulometria apropriada. Normalmente, esses materiais so solos, britas de rochas, escria de alto forno, podendo, ainda, serem as camadas constitudas pela mistura desses materiais. Item correto. Gabarito: CERTO

    (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS PBLICAS) Julgue os itens que se seguem, com relao aos diversos aspectos que devem ser considerados no dimensionamento e na execuo de pavimentos rodovirios, incluindo-se caractersticas e propriedades de materiais, tipo de pavimento e mtodos de projeto. 23 - (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS PBLICAS - item 118) O macadame hidrulico consiste de uma camada de brita de graduao aberta de tipo especial (ou brita do tipo macadame) que, aps compresso, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constitudo por finos de britagem (p de pedra), com o auxlio de irrigao. Acabamos de ver que o Macadame Hidrulico consiste de uma camada de brita de graduao aberta de tipo especial (ou brita tipo macadame), que, aps compresso, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constitudo por finos de britagem (p de pedra) ou mesmo por solos de granulometria e plasticidade apropriadas; a penetrao do material de enchimento promovida pelo espalhamento na superfcie, seguido de varredura, compresso (sem ou com vibrao) e irrigao. Portanto, o contedo apresentado na assertiva est de acordo com o disposto no Manual de pavimentao do DNIT. Item correto. Gabarito: CERTO

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    DVIDA

    - Professor, voc poderia esclarecer melhor como feita a caracterizao do tipo de britagem MACADAME em relao a uma brita comum (NO macadame)?

    Resposta:

    Pessoal, o nome macadame no diz respeito a um tipo de brita, mas a um processo construtivo de pavimento, no qual um material de granulometria aberta preenchido com um material de enchimento.

    Momento cultural

    Vamos ao momento cultural da aula de hoje (risos). O nome macadame uma homenagem ao seu criador:

    "Macadame (do ingls Macadam) um tipo de pavimento para pistas de rodagem desenvolvido pelo engenheiro escocs John Loudon McAdam, por volta de 1820. O processo recebeu o nome de Macadam em homenagem ao seu criador McAdam.

    Consiste em assentar trs camadas de pedras colocadas numa fundao com valas laterais para drenagem da gua da chuva. As duas primeiras camadas consistem de pedras com tamanho mximo 3 polegadas (75 milmetros), a uma profundidade total de aproximadamente 8 polegadas (200 milmetros). A terceira camada feita com aproximadamente 2 polegadas (50 milmetros), com pedras num tamanho mximo de 1 polegada (25 milmetros). Cada camada comprimida com um rolo pesado, fazendo com que as pedras se encaixassem umas nas outras. Este assentamento de sucessivas camadas de pedras, gradativamente menores, de modo que as pedras maiores servissem de base slida; e o cascalho fino nivelasse o solo conhecido tambm como macadam water-bound. Embora este mtodo necessitava muito trabalho manual, se resultava em um pavimento forte e drenado.

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    As estradas construdas dessa maneira foram descritas como "macadamizadas". Com o advento dos veculos motorizados, a poeira transformou-se num problema srio em estradas de macadame. O vcuo criado sob veculos movimentando-se rapidamente suga a poeira da superfcie da estrada, criando nuvens de poeira desagradveis e destruindo o pavimento gradualmente. Esse problema foi corrigido mais tarde pulverizando piche na superfcie, criando o Tarmac (piche sobre macadame, traduo para tar-bound macadam).

    Enquanto as estradas feitas em macadame esto recebendo novo pavimento na maioria dos pases, outros esto preservando alguns trechos, como a Rodovia Nacional, nos Estados Unidos. Devido ao seu uso em tempos remotos, em algumas partes dos Estados Unidos (por exemplo, partes da Pensilvnia) ele frequentemente usado, mesmo que possa-se fazer a pavimentao com asfalto ou concreto. No Brasil ele foi muito utilizado nas estradas que cortam o estado das Alagoas."

    Fonte: Wikipdia. Disponvel em .

    (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judicirio rea: Apoio Especializado Especialidade: Engenharia Civil) A execuo de bases e sub-bases compe as obras de pavimentao de vias. Diversos processos construtivos podem ser utilizados, cada um deles com sua classificao e suas caractersticas principais. A respeito de bases e sub-bases empregadas na pavimentao de vias, julgue os itens que se seguem. 24 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judicirio rea: Apoio Especializado Especialidade: Engenharia Civil 84) A estabilizao granulomtrica pode ser feita com material natural proveniente de jazidas, como saibro ou cascalho. Vimos, na questo 22, que quando os materiais utilizados na estabilizao granulomtrica ocorrem em jazidas, com designaes tais como "cascalhos", "saibros", etc., tem-se o caso de utilizao de "materiais naturais" (solo in natura). Item correto. Gabarito: CERTO 25 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de Trnsito rea: Engenheiro Civil Item 98) Pode-se usar

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    aditivo qumico em solo para melhorar seu comportamento como fundao de um pavimento, podendo aumentar expressivamente o CBR inicial do solo, aps a mistura do solo com o aditivo. As camadas de Bases e Sub-bases estabilizadas com aditivos tm, quase todas, processos tecnolgicos e construtivos semelhantes s granulares por estabilizao granulomtrica, diferente apenas em alguns detalhes. Entre os tipos de bases estabilizadas com aditivos, destacam-se:

    solo-cimento; solo melhorado com cimento; solo-cal; solo Melhorado com cal; solo-betume.

    No Manual de pavimentao do DNIT, pgina 97, esse assunto tratado, conforme transcrito a seguir: 3.3.2 BASES E SUB-BASES ESTABILIZADAS (COM ADITIVOS) a) Solo-cimento uma mistura devidamente compactada de solo, cimento Portland e gua; a mistura solo-cimento deve satisfazer a certos requisitos de densidade, durabilidade e resistncia, dando como resultado um material duro, cimentado, de acentuada rigidez flexo. O teor de cimento adotado usualmente da ordem de 6% a 10%. b) Solo Melhorado com Cimento Esta modalidade obtida mediante a adio de pequenos teores de cimento (2% a 4%), visando primordialmente modificao do solo no que se refere sua plasticidade e sensibilidade gua, sem cimentao acentuada, so consideradas flexveis. c) Solo-cal uma mistura de solo, cal e gua e, s vezes, cinza volante, uma pozolona artificial. O teor de cal mais freqente de 5% a 6%, e o processo de estabilizao ocorre:

    por modificao do solo, no que refere sua plasticidade e sensibilidade gua;

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    por carbonatao, que uma cimentao fraca; por pozolanizao, que uma cimentao forte.

    Quando, pelo teor de cal usado, pela natureza do solo ou pelo uso da cinza volante, predominam os dois ltimos efeitos mencionados, tem-se as misturas solo-cal, consideradas semi-rgidas. d) Solo Melhorado com Cal a mistura que se obtm quando h predominncia do primeiro dos efeitos citados em Solo-cal, e considerada flexvel. e) Solo-betume uma mistura de solo, gua e material betuminoso. Trata-se de uma mistura considerada flexvel. f) Bases Betuminosas Diversas Estas camadas sero descritas nos itens referentes a revestimentos betuminosos, pois as tcnicas construtivas e os materiais empregados so idnticos. Conforme visto, pode-se usar aditivo qumico em solo para melhorar seu comportamento como fundao de um pavimento. Um dos possveis efeitos desses aditivos o aumento do CBR inicial do solo. Item correto. Gabarito: CERTO

    DVIDA

    - Professor, at que eu entendi bem a parte inicial da questo, que fala sobre a possibilidade de se adicionarem os aditivos. Mas o que vem a ser o CBR inicial do solo?

    Resposta:

    Pessoal, vimos na aula anterior que o CBR (California Bearing Ratio) traduzido para o portugus como ISC (NDICE DE SUPORTE CALIFRNIA). Este parmetro uma medida indireta da resistncia do material.

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    Portanto, quando o item fala em aumento do CBR inicial do solo, pode-se entender que isso significa um aumento da resistncia (capacidade de suporte) do solo.

    26 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judicirio rea: Apoio Especializado Especialidade: Engenharia Civil 85) A estabilizao com cimento classificada como estabilizao granulomtrica. A estabilizao granulomtrica pode ser feita com solo brita, brita graduada ou com brita corrida, conforme esquema a seguir:

    A estabilizao com cimento classificada como estabilizao com aditivos. Item errado. Gabarito: ERRADO

    (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 29) Pavimentos so estruturas constitudas de diversas camadas, as quais apresentam deformabilidades diferentes. Em geral, na prtica de engenharia, classificam-se os pavimentos em

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    rgidos e flexveis em funo da rigidez relativa s solicitaes do trfego a que se destinam. Com respeito a pavimentos e seus componentes, assinale a opo correta. 27 - (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 29 Alternativa A) Macadame de cimento uma base em que se mistura solo e cimento, convenientemente dosado, tomando-se o cuidado de no se permitir a presena de agregados com dimetros superiores a 50 mm. De acordo com o trabalho Pavimentos Flexveis para Trfego Leve, de autoria de Daniel Aparecido Santos Lima, disponvel em , pgina 14, tem-se o seguinte: 5.4.5.1.2 Macadame de cimento Trata-se de uma base de agregado grado dimetro mximo entre 50 mm e 90 mm cujos vazios so preenchidos por um material britado, de granulometria mais fina misturado com cimento, para assegurar o travamento e uma ligao entre os diferentes agregados. (grifos nossos) Portanto, no caso do macadame de cimento, no h mistura de solo e cimento, mas sim de agregado grado, material britado e cimento. Alm disso, o dimetro mximo dos agregados deve ficar entre 50 mm e 90 mm. Item errado. Gabarito: ERRADO 28 - (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 29 Alternativa C) Base de brita graduada resultante da mistura de solo, brita e cal, compactada mecanicamente sem a presena de gua. Vamos ver a definio retirada do livro Manual De Tcnicas De Pavimentao, de Wlastemiler de Seno, reproduzida na pgina 16 do trabalho Pavimentos Flexveis para Trfego Leve, de autoria de Daniel Aparecido Santos Lima, disponvel em : 5.4.5.2.3 Base de brita graduada Tipo de base que ganhou a preferncia entre as bases de material granular.

  • D a n i e l A r r u d

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    resultante da mistura, feita em usinas de agregados previamente dosados, contendo material de enchimento, gua e, eventualmente, cimento. Guardadas as propores, principalmente quanto granulometria dos materiais, uma base que substituiu o macadame hidrulico, com grandes vantagens principalmente no tocante ao processo executivo. Desse modo, a definio apresentada na assertiva est equivocada. A base de brita graduada resultante de mistura contendo material de enchimento, gua e, eventualmente, cimento. Gabarito: ERRADO 29 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Tcnico de Laboratrio rea: Industrial Edificaes Item 114) As bases e sub-bases rgidas so de concreto, sendo os dois principais tipos de concreto utilizados o hidrulico e o magro. Alm das BASES E SUB-BASES FLEXVEIS E SEMI-RGIDAS, existem tambm as Rgidas, assunto tratado nas pginas 97 e 98 do Manual de pavimentao do DNIT, conforme transcrito a seguir: 3.4 BASES E SUB-BASES RGIDAS Estas camadas so, caracteristicamente, as de concreto de cimento. Esses tipos de bases e sub-bases tm acentuada resistncia trao, fator determinante no seu dimensionamento. Podem ser distinguidos dois tipos de concreto:

    concreto plstico - prprio para serem adensados por vibrao manual ou mecnica;

    concreto magro - semelhante ao usado em fundaes, no que

    diz respeito ao pequeno consumo de cimento, mas com consistncia apropriada compactao com equipamentos rodovirios.

    A partir do contedo do Manual, podemos observar que as bases e sub-bases rgidas so de concreto, sendo os dois principais tipos de concreto utilizados o plstico (e no o hidrulico) e o magro. Gabarito: ERRADO 30 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judicirio rea: Apoio Especializado Especialidade: Engenharia Civil

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    86) Bases e sub-bases rgidas so aquelas constitudas de concreto com emprego de cimento. Acabamos de ver que est correto, no mesmo pessoal? Gabarito: CERTO (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PBLICAS) Os projetos de obras rodovirias envolvem duas atividades principais: a terraplenagem e a pavimentao, que demandam insumos, projetos e critrios especficos. A respeito dessas atividades, julgue os itens a seguir. 31 - (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PBLICAS Item 121) A execuo de um revestimento betuminoso por penetrao invertida, por meio da aplicao de apenas uma camada desse material, seguida do espalhamento e da compresso de uma camada de agregados, permite modificar-se a textura de um pavimento existente. Vamos aproveitar para ver o que diz o Manual de pavimentao a respeito dos revestimentos flexveis betuminosos, nas pginas 98 e 99:

    3.5.1 REVESTIMENTOS FLEXVEIS BETUMINOSOS Os revestimentos betuminosos so constitudos por associao de agregados e materiais betuminosos.

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    Esta associao pode ser feita de duas maneiras clssicas: por penetrao e por mistura. a) Revestimentos por Penetrao Esta modalidade envolve dois tipos distintos: por penetrao invertida e por penetrao direta. b) Revestimentos Betuminosos por Penetrao Invertida So os revestimentos executados atravs de uma ou mais aplicaes de material betuminoso, seguida(s) de idntico nmero de operaes de espalhamento e compresso de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. Conforme o nmero de camadas tem-se os intitulados, tratamento superficial simples, duplo ou triplo. O tratamento simples, executado com o objetivo primordial de impermeabilizao ou para modificar a textura de um pavimento existente, denominado capa selante. c) Revestimentos Betuminosos por Penetrao Direta So os revestimentos executados atravs do espalhamento e compactao de camadas de agregados com granulometria apropriada, sendo cada camada, aps compresso, submetida a uma aplicao de material betuminoso e recebendo, ainda, a ltima camada, uma aplicao final de agregado mido. Revestimento tpico, por "penetrao direta", o Macadame Betuminoso. O Macadame Betuminoso tem processo construtivo similar ao Tratamento Duplo e comporta espessuras variadas e bem maiores, em funo do nmero de camadas e das faixas granulomtricas correspondentes. Com freqncia, ele usado como camada de base. O item exigia do candidato o conhecimento da definio de Revestimentos Betuminosos por Penetrao Invertida, alm do objetivo da execuo do tratamento simples (uma camada), tambm denominado de capa selante. No Manual, Revestimentos Betuminosos por Penetrao Invertida so conceituados como sendo os revestimentos executados atravs de

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    uma ou mais aplicaes de material betuminoso, seguida(s) de idntico nmero de operaes de espalhamento e compresso de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. No caso de uma apenas uma camada, temos o tratamento superficial simples, que executado com o objetivo primordial de impermeabilizao ou para modificar a textura de um pavimento existente, sendo tambm denominado de capa selante. Item correto. Gabarito: CERTO

    DICA

    Como esse assunto est sempre sendo cobrado em prova, interessante esquematizar a execuo dos revestimentos betuminosos, o que pode ser feito da seguinte maneira:

    Revestimento Betuminoso Execuo

    Penetrao Invertida 1 - Material Betuminoso 2 - Camadas de agregados

    Penetrao Direta

    1 - Camadas de agregados 2 - Material Betuminoso 3 - Aplicao final de agregado mido

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    32 - (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 29 Alternativa D) CBUQ a denominao usual da expresso Concreto Brita Usinado a Quente. No trabalho Pavimentos Flexveis para Trfego Leve, de autoria de Daniel Aparecido Santos Lima, disponvel em , pgina 20, tem-se o seguinte: 5.4.6.2.1 Concreto Betuminoso Usinado a Quente - CBUQ Segundo Seno, (1997, p. 27), trata-se do mais nobre dos revestimentos flexveis, conforme mencionado anteriormente. Consiste na mistura ntima de agregados, realizada em usinas, com rigoroso controle de granulometria, teor de betume, temperatura, transporte, aplicao e compactao do material, aps espalhamento por equipamento especfico (em geral, vibroacabadora). J no Manual de pavimentao do DNIT (2006), complementando o contedo explicado na questo anterior sobre os revestimentos flexveis betuminosos, temos o seguinte (pgina 99): d) Revestimentos por Mistura Nos revestimentos betuminosos por mistura, o agregado pr-envolvido com o material betuminoso, antes da compresso. Quando o pr-envolvimento feito em usinas fixas, resultam os "Pr-misturados Propriamente Ditos" e, quando feito na prpria pista, tm-se os "Pr-misturados na Pista" (road mixes). Conforme os seus respectivos processos construtivos, so adotadas ainda as seguintes designaes: Pr-misturado a Frio - Quando os tipos de agregados e de ligantes utilizados permitem que o espalhamento seja feito temperatura ambiente. Pr-misturado a Quente - Quando o ligante e o agregado so misturados e espalhados na pista ainda quentes. Conforme a graduao dos agregados com que so executados, os "Pr-misturados" e os "Road mixes" podem ser de graduao aberta ou densa. Os de graduao densa em geral no requerem capa selante, que obrigatria nos de graduao aberta.

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    Quando o agregado natural ou artificial constitudo predominantemente de material passando na peneira n 10 (abertura 2,0 mm), ou seja, de areia, tem-se os "Roadmixes" e os "Pr-misturados" Areia-Betume. A designao Concreto Betuminoso Usinado Quente ou Concreto Asfltico tem sido reservada para pr-misturados a quente de graduao densa, em que so feitas rigorosas exigncias no que diz respeito a equipamentos de construo e ndices tecnolgicos - como granulometria, teor de betume, estabilidade, vazios, etc. Do mesmo modo, a designao "Sheet-Asphalt" tem sido usada para os prmisturados areia-betume que satisfazem a exigncia semelhantes s feitas para o concreto betuminoso. Os pr-misturados e road-mixes podem ser usados como bases de pavimento e como revestimento. Neste ltimo caso, desde que atenda a faixa granulomtrica adequada.

    Aplicao de CBUQ Logo de cara, percebemos que o item estava errado, no mesmo pessoal? CBUQ a denominao usual da expresso Concreto Betuminoso Usinado a Quente. Gabarito: ERRADO

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    DICA

    Percebam que, at 2006, as questes de pavimentao eram retiradas do livro Manual De Tcnicas De Pavimentao, de Wlastemiler de Seno. Atualmente, o CESPE utiliza como bibliografia basicamente os Manuais do DNIT. Entretanto, o livro citado continua sendo uma das melhores referncias acerca do tema para concursos pblicos.

    33 - (CESPE/CHESF/2002 - Tcnico em Estradas - Questo 29 Alternativa E) O tratamento superficial duplo implica o uso de um revestimento com duas camadas de base e uma superficial de betume. Conforme j visto, revestimentos betuminosos por penetrao invertida so aqueles executados atravs de uma ou mais aplicaes de material betuminoso, seguida(s) de idntico nmero de operaes de espalhamento e compresso de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. Portanto, o tratamento superficial duplo implica o uso de um revestimento com duas camadas de base e duas superficiais de betume. Item errado. Gabarito: ERRADO 34 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura rea: Transportes Especialidade: Rodovirio e Urbano Item 77) O pavimento que apresenta uma camada granular intermediria denominado pavimento invertido. J vimos que os revestimentos betuminosos so constitudos por associao de agregados e materiais betuminosos, sendo que esta associao pode ser feita de duas maneiras clssicas: por penetrao e por mistura. A modalidade Revestimentos por Penetrao, por sua vez, envolve dois tipos distintos: por penetrao invertida e por penetrao direta. Revestimentos Betuminosos por Penetrao Invertida so os revestimentos executados atravs de uma ou mais aplicaes de material betuminoso, seguida(s) de idntico nmero de operaes de espalhamento e compresso de camadas de agregados com granulometrias apropriadas.

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    Desse modo, o conceito de pavimento invertido no tem nada a ver com o fato de existir uma camada granular intermediria. Item errado. Gabarito: ERRADO

    DICA

    Perceberam que o CESPE adora esse assunto, no ? Fiquem atentos, pois bem provvel que isso aparea na nossa prova!

    35 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Tcnico de Laboratrio rea: Industrial Edificaes Item 115) Os revestimentos flexveis podem ser classificados em betuminosos e por calamento. Alm dos revestimentos betuminosos, o outro tipo de revestimento flexvel o por calamento. O assunto tratado na pgina 100 do Manual de pavimentao: 3.5.2 REVESTIMENTOS FLEXVEIS POR CALAMENTO A utilizao destes tipos de pavimento, em rodovias caiu consideravelmente, na medida em que se intensificou a utilizao de pavimentos asflticos e de concreto. Assim que, de uma maneira geral, a sua execuo se restringe a ptios de estacionamento, vias urbanas e alguns acessos virios - muito embora tal execuo envolva algumas vantagens nos seguintes casos:

    Em trechos com rampas mais ngremes - aonde, por exemplo, os paraleleppedos promovem uma maior aderncia dos pneus, aumentando a segurana evitando dificuldades de transposio, principalmente na poca das chuvas.

    Em trechos urbanos, onde a estrada coincide com zonas

    densamente povoadas, para os quais esto previstos os servios de redes de gua e esgotos.

    Em aterros recm-construdos e subleito sujeitos a recalques

    acentuados. a) Alvenaria Polidrica

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    Estes revestimentos consistem de camadas de pedras irregulares (dentro de determinadas tolerncias), assentadas e comprimidas sobre um colcho de regularizao, constitudo de material granular apropriado; as juntas so tomadas com pequenas lascas de pedras e com o prprio material do colcho. b) Paraleleppedos Estes revestimentos so constitudos por blocos regulares, assentes sobre um colcho de regularizao constitudo de material granular apropriado. As juntas entre os paraleleppedos podem ser tomadas com o prprio material do colcho de regularizao, pedrisco, materiais ou misturas betuminosas ou com argamassa de cimento Portland. Os paraleleppedos podem ser fabricados de diversos materiais sendo os mais usuais constitudos de blocos de granito, gnaisse ou basalto. NOTA: So muito utilizados tambm, revestimentos constitudos por blocos intertravados de concreto de cimento, denominados "blockrets". A execuo semelhante dos paraleleppedos, mas requer cuidados apropriados a cada caso, de modo a assegurar o necessrio intertravamento e a decorrente distribuio de tenses entre blocos adjacentes. Quanto ao item, os revestimentos flexveis realmente podem ser classificados em betuminosos e por calamento. Gabarito: CERTO

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    Os revestimentos flexveis por calamento podem ser constitudos por alvenaria polidrica, por paraleleppedos ou at mesmo por blocos intertravados de concreto de cimento, denominados "blockrets. Os revestimentos flexveis betuminosos que podem ser constitudos por macadame ou materiais betuminosos e feitos por mistura, penetrao direta ou penetrao invertida. Item errado. Gabarito: ERRADO 37 - (CESPE/MPOG/2010 Cargo 5: Analista de Infraestrutura rea V Item 101) Ultimamente, os altos ndices pluviomtricos registrados em algumas regies do Brasil, como, por exemplo, na cidade de So Paulo, chamaram a ateno para a impermeabilizao crescente do solo e ao uso de materiais inadequados na pavimentao de ruas e avenidas. Em situaes como essa, recomendvel o emprego de materiais porosos ou drenantes para a pavimentao de vias. Segundo Tarso Lus de Sales, em sua dissertao Pavimento Permevel com Superfcie em Blocos de Concreto de Alta Porosidade, disponvel em , temos o seguinte:

    Os revestimentos e as estruturas de pavimentos que possuam a capacidade de drenar a gua e encaminh-la, por infiltrao s camadas inferiores, possuem relevncia em amenizar as inundaes ocasionadas principalmente pelo aumento do nmero de habitaes, a insuficincia da capacidade de recolhimento das guas e o crescimento de revestimentos impermeveis.

    No Brasil, ainda pouca a utilizao deste tipo de tecnologia para compor as estruturas de pavimentos, mas evidente a necessidade de investigar meios eficientes para reduzir a presena das guas em excesso na superfcie que, em conjunto com os sistemas de escoamento atualmente usados, iro fazer com que as guas das chuvas no permaneam retidas na superfcie. Se o subsolo permite, possvel evacuar parte das guas pela infiltrao s camadas profundas, alimentando o aqfero, o que vem a ser um procedimento ecolgico.

    Pavimentos Permeveis

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    Os pavimentos permeveis so estruturas que apresentam camadas porosas ou perfuradas que permitem a infiltrao de parte das guas que escoam superficialmente para dentro de sua estrutura que passa a funcionar como um reservatrio de material granular, esta gua, posteriormente, absorvida pelo solo. URBONAS e STAHRE, citados por (Gomes e Szlica, 2000) classificam as camadas superficiais de pavimentos permeveis em trs tipos:

    Asfalto poroso ou asfalto drenante;

    Concreto poroso;

    Pavimento de blocos de concreto poroso ou vazado preenchidos com material granular (areia);

    A figura a seguir ilustra uma estrutura com superfcie em concreto ou asfalto poroso.

    Pavimento permevel, superfcie em concreto ou asfalto poroso

    As estruturas com superfcie em blocos de concreto poroso ou vazado, que possibilitam a infiltrao das guas superficiais, so constitudas de parte inferior e superior (Figura a seguir).

    Pavimento permevel com superfcie de blocos porosos ou vazados

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    Na parte inferior esto o subleito e a camada de base construda em brita graduada ou concreto magro poroso. A parte superior apresenta uma camada de assentamento composta de areia grossa e a superfcie em blocos porosos ou vazados que so rejuntados com o mesmo material utilizado na camada de instalao. Nesta estrutura, o conjunto das camadas deve dispor de uma capacidade de drenagem compatvel com a do subleito. Para que possa ser obtida esta condio, a quantidade de partes finas deve ser reduzida, porm, necessrio evitar que os agregados de diferentes camadas venham a misturar-se. Onde necessrio, recomendado utilizao de mantas geotxtil, evitando assim que os solos percam a capacidade de infiltrao (Febestral, 2005).

    2.6.1 Tipos de blocos para estruturas permeveis Pensando nas vantagens da utilizao deste tipo de pavimento, empresas belgas que fabricam blocos de concreto para pavimentao passaram a fabricar trs diferentes tipos de blocos que possibilitam a drenagem das guas superficiais: Bloco de concreto poroso (Figura 2.20) Este tipo de bloco possui uma estrutura aberta o que o torna permevel sobre a totalidade do seu volume. Esta estrutura aberta obtida graas a uma composio especfica do concreto;

    Figura 2.20 - Bloco de concreto poroso

    Bloco de concreto com juntas alargadas (Figura 2.21) Trata-se de blocos de utilizao comum em pavimentao, porm, possuem afastadores alargados que, no momento da execuo, cria uma junta mais larga pela qual a gua pode escoar mais rapidamente;

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    Figura 2.21-Juntas alargadas

    Bloco de concreto com aberturas de drenagem (Figura 2.22) Trata-se de blocos de concreto compostos de aberturas em forma da meia-lua que permitem a infiltrao da gua existente na superfcie. A escolha do tipo de bloco a ser utilizado depende principalmente do lugar de aplicao, isto garante a qualidade e a durabilidade de um projeto (Febestral, 2005).

    Figura 2.22-Aberturas de drenagem

    Desse modo, pessoal, em situaes como a descrita na questo, em que se busca uma soluo para evitar as inundaes provocadas pela impermeabilizao do solo nas grandes cidades, recomendvel o emprego de materiais porosos ou drenantes para a pavimentao de vias. Item correto. Gabarito (preliminar): CERTO

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    Aula 2 - Extra Aula 2 - Extra

    Fundamentos de projetos de obras rodovirias (partes 1 e 2): terraplenagem e pavimentao - principais equipamentos utilizados.

    (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Tcnico de Inteligncia rea de Engenharia Civil) Julgue os prximos itens, relativos a equipamentos e servios de terraplenagem e compactao de aterros. 38 - (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Tcnico de Inteligncia rea de Engenharia Civil - Item 54) Em um servio de terraplenagem, o ciclo o conjunto de operaes que um equipamento executa em certo intervalo de tempo, voltando, em seguida, posio inicial para recome-las.

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    diferena entre ciclo e tempo de ciclo, conforme apresentado a seguir: Ciclo: o conjunto de operaes que um equipamento executa em certo intervalo de tempo voltando em seguida posio inicial para recome-la. Tempo de Ciclo: o intervalo de tempo decorrido entre duas passagens consecutivas da mquina por qualquer ponto do ciclo, geralmente medido a partir do instante que o equipamento inicia a operao at o momento que retorna a posio inicial. Como vocs perceberam, a assertiva cobrou do candidato o conhecimento do conceito de ciclo, que est correto. Gabarito: CERTO (ESAF/CGU/2008 AFC/ rea Auditoria e Fiscalizao/Obras Pblicas - Questo 34) As operaes de terraplenagem envolvem quatro operaes bsicas: escavao, carga de material escavado, transporte e descarga com espalhamento. Com relao a essas operaes, pode-se afirmar que: 39 - (ESAF/CGU/2008 AFC/ rea Auditoria e Fiscalizao/Obras Pblicas - Questo 34 Alternativa A) o processo de escavao realizado por meio do emprego de ferramentas cortantes como a faca da lmina de um trator ou os dentes da caamba de uma carregadeira. A partir do trabalho Terraplenagem e o caminho articulado de Magno Ramos et al, temos o seguinte: Examinandose a execuo de quaisquer servios de terraplenagem, podem-se distinguir quatro operaes bsicas que ocorrem em sequencia ou, s vezes, com simultaneidade:

    Escavao; Carga do material escavado; Transporte; Descarga e espalhamento;

    Essas operaes podem ser feitas pela mesma mquina ou por equipamentos diversos.

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    Exemplificando, um trator de esteiras, provido de lmina, executa sozinho todas as operaes acima indicadas, sendo que as trs primeiras com simultaneidade. Um conjunto de trator com scraper as executa, tambm, sem auxlio de outro equipamento, sendo que as duas primeiras so simultneas e as ltimas vm em sequencia. J as mquinas escavocarregadoras executam duas operaes iniciais em sequencia e as duas ltimas so feitas com equipamentos diferentes (caminhes, vages, etc.). A escavao o processo empregado para romper a compacidade do solo em seu estado natural, atravs do emprego de ferramentas cortantes, como a faca da lmina ou os dentes da caamba de uma carregadeira, desagregando-o e tornando possvel o seu manuseio. A carga consiste no enchimento da caamba, ou no acmulo diante da lmina, do material que j sofreu seu processo de desagregao, ou seja, que j foi escavado e o transporte na movimentao da terra do local em que escavada para onde ser colocada em definitivo. Distinguimos o transporte com carga, quando o equipamento est carreado, isto , a caamba est ocupada sem a sua totalidade pelo material escavado, do transporte vazio, fase em que a mquina j retorna ao local de escavao sem a carga de terra. A descarga e o espalhamento constituem a execuo do aterro propriamente dito. Quando as especificaes determinam a obteno de certo grau de compactao no aterro haver, ainda, a operao final de adensamento do solo at ndices mnimos estabelecidos. H em certos casos, quando o solo a escavar for muito compacto, a necessidade de treinamento prvio a fim de romper a resistncia oposta ao desmonte pelo solo, como no caso da escarificao. As quatro operaes bsicas repetem-se atravs do tempo, constituindo-se, portanto, num trabalho cclico e o seu conjunto denomina-se ciclo de operao. A determinao do ciclo de operao permitir o estudo da estimativa da produo de um equipamento de terraplenagem. Conforme visto, a escavao o processo empregado para romper a compacidade do solo em seu estado natural, atravs do emprego

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    de ferramentas cortantes, como a faca da lmina ou os dentes da caamba de uma carregadeira, desagregando-o e tornando possvel o seu manuseio. A alternativa est correta, sendo, portanto, a resposta da questo. Gabarito: CERTO 40 - (ESAF/CGU/2008 AFC/ rea Auditoria e Fiscalizao/Obras Pblicas - Questo 34 Alternativa C) as mquinas escavocarregadoras so capazes de executar sozinhas todas as operaes de terraplenagem. Vimos na questo anterior que as operaes de terraplenagem (Escavao, Carga do material escavado, Transporte, Descarga e Espalhamento) podem ser feitas pela mesma mquina ou por equipamentos diversos. Exemplificando, um trator de esteiras, provido de lmina, executa sozinho todas as operaes descritas anteriormente, sendo que as trs primeiras com simultaneidade. Um conjunto de trator com scraper as executa, tambm, sem auxlio de outro equipamento, sendo que as duas primeiras so simultneas e as ltimas vm em sequencia. J as mquinas escavocarregadoras executam duas operaes iniciais em sequencia e as duas ltimas so feitas com equipamentos diferentes (caminhes, vages, etc.). Conforme visto, a alternativa est incorreta, pois apenas o trator de esteira e o trator com scraper que executam as quatro operaes sem o auxlio de outros equipamentos. Gabarito: ERRADO 41 - (ESAF/CGU/2008 AFC/ rea Auditoria e Fiscalizao/Obras Pblicas Questo 36- Alternativa E) para a escavao dos materiais classificados como de 1 e 2 categorias, podero ser utilizados tratores de lmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras. Os equipamentos mais usados na escavao de material de 1 categoria so os tratores de lmina, os motoscrapers e as carregadeiras e caminhes, sendo a escolha feita de acordo com os parmetros estabelecidos, de uma forma geral, com base em consideraes tcnico-econmicas.

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    De modo geral, toda a escavao de material de 1 categoria, com distncias curtas (< 100 m), deve ser executada com trator de lmina, equipamento do qual resultam para estas distncias os menores custos. Mesmo nas que apresentem distncias maiores, todo o volume de corte que for economicamente vivel deve ser feito com esse equipamento e o restante pelas outras mquinas: motoscraper ou carregadeiras e caminhes, dentro das respectivas faixas econmicas de distncia. Os materiais classificados como de 2 categoria so aqueles que no podem ser escavados de forma normal e econmica pelos equipamentos usuais, a saber: tratores de lmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras, devido elevada resistncia mecnica extrao, que pode atingir valores estimados entre 500 e 1000 kg/cm. Ao se atacar um corte em rocha (material de 3 categoria), deve-se primeiramente limpar bem o corte e remover toda a camada de solo existente sobre a rocha, para depois iniciar a escavao. A camada sobre a rocha geralmente constituda de solo duro ou rocha decomposta, removvel por escarificao pesada, com emprego eventual de explosivo na reduo de blocos maiores. Alm da rocha decomposta, pode ocorrer que essa capa se constitua de rocha muito fissurada, entremeada ou no de terra. Tambm nesse caso, sua remoo se faz com escarificao pesada e uso eventual de explosivo, como no caso da rocha decomposta. Essa escarificao pesada feita com trator de esteiras pesado, usando um s dente no escarificador, o do centro. Sempre que possvel, a escarificao deve ser usada, pois alm de dar timo resultado, evita que se use explosivo, cujo rendimento em materiais fissurados muito baixo. Equipamentos especficos para Escavao de materiais de 3 categoria (rochas) Equipamentos para Perfurao Para a perfurao, os equipamentos utilizados so os compressores de ar, associados a perfuratrizes leves, mdias ou pesadas. Detonadores

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    Para obter um melhor rendimento do explosivo e, tambm, possibilitar a exploso simultnea de grandes quantidades de explosivos (o que influi muito no rendimento) necessrio detonar o fogo de todas as minas de uma s vez, o que se faz usando detonadores eltricos. Esses detonadores podem ser de magneto ou pilha. O processo de detonao pode-se valer, tambm, de geradores ou mesmo de tomadas da rede eltrica. Retardos Retardos so pequenos dispositivos usados para atrasar a exploso de uma mina em relao s outras. Com este atraso, melhora-se muito o rendimento do explosivo, pois se criam mais faces. Limpeza e remoo da rocha extrada A retirada do material escavado muito importante quando se trabalha em cortes de rocha. Deve-se sempre ter uma sada fcil desse material, de modo a melhorar o rendimento geral. No caso dos cortes em caixo, muito extensos, s vezes compensa abrir uma ou mais janelas em locais escolhidos. So apresentadas, a seguir, algumas recomendaes pertinentes a estes servios:

    Quando o corte curto e o local de bota-fora prximo, a remoo deve ser feita diretamente por uma p-carregadeira de esteiras ou de pneus, que carregue e transporte a pedra, no havendo necessidade do uso de caminhes;

    Nos cortes em meia encosta, o explosivo mesmo faz a maior parte da descarga, podendo-se usar tratores de esteiras para completar essa limpeza;

    Quando se trabalha com equipamento de pneus nas escavaes em rocha preciso muito cuidado, de modo a manter o piso uniformizado e revestido, para evitar acidentes com os pneus. Os pneus, nesses casos, devem ser os apropriados para trabalhos em rocha, podendo-se, ainda, proteg-los com blindagens especiais para esse tipo de trabalho;

    Os tratores de esteira devem ter sapatas reforadas e lminas especiais ou com proteo; as escavadeiras e ps-carregadeiras devem ter suas conchas reforadas e com dentes especiais para rocha; os caminhes devem ter carrocerias reforadas e tambm especiais, no possuindo tampa traseira;

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    Os pneus das ps-carregadeiras devem ser apropriados para o servio e, se possvel, possuir correntes de proteo, sendo importante, mesmo assim, a manuteno de um piso regular e revestido, para um bom trabalho desse equipamento, sem perigo de perda frequente de pneus.

    Analisando o contedo da alternativa, que afirma que, para a escavao dos materiais classificados como de 1 e 2 categorias, podero ser utilizados tratores de lmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras, vimos que est errado. O erro sutil, j que esses equipamentos so utilizados no caso de materiais de 2 categoria. Nos de 1 categoria, no h a previso de uso de escavadeiras, mas sim de caminhes, conforme disposto a seguir: Os equipamentos mais usados na escavao de material de 1 categoria so os tratores de lmina, os motoscrapers e as carregadeiras e caminhes, sendo a escolha feita de acordo com os parmetros estabelecidos, de uma forma geral, com base em consideraes tcnico-econmicas. Os materiais classificados como de 2 categoria so aqueles que no podem ser escavados de forma normal e econmica pelos equipamentos usuais, a saber: tratores de lmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras, devido elevada resistncia mecnica extrao, que pode atingir valores estimados entre 500 e 1000 kg/cm. Questo difcil, no pessoal? Veja que a ESAF capaz de cobrar detalhes absurdos em suas provas. Por incrvel que parea, o item est errado. A abordagem do CESPE costuma ser um pouco diferente, para nossa sorte! Gabarito: ERRADO (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Tcnico de Atividades do Meio Ambiente Especialidade: Tcnico em Edificaes) Com relao aos equipamentos de movimentao de terra e de escavao, indispensveis em obras de terraplenagem, julgue os itens a seguir. 42 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Tcnico de Atividades do Meio Ambiente Especialidade: Tcnico em Edificaes Item 92) O trator de lmina do tipo anglodozer (angulvel ou oblqua) utiliza lmina dianteira para movimentao de terra que s possui movimentao ascendente e descendente em relao ao plano horizontal.

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    Pessoal, antes de analisarmos este item, vamos estudar os principais equipamentos utilizados em obras de terraplenagem. O assunto tratado no Manual de Implantao Bsica de Rodovia do DNIT, pginas 343 a 380. Os servios de terraplenagem, por sua natureza, diversificao e magnitude dos quantitativos envolvidos requerem processo executivo mecnico, envolvendo a utilizao de um conjunto complexo e bastante diversificado de equipamentos pesados. De fato, a execuo de uma obra de implantao viria, compreendendo, via de regra, vrios itens-servios, demanda, ento, a utilizao conjugada de equipamentos vrios, cujo conjunto constitui a patrulha de equipamentos, dimensionada de modo a atender produo compatvel com o cronograma de obras. Assim que, para cada um dos itens-servios, dispe-se de uma srie de equipamentos especficos, conforme exemplificado a seguir.

    PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS (TERRAPLENAGEM) De conformidade com o exposto, os equipamentos de terraplenagem, em funo de suas finalidades dentro do processo construtivo, podem ser considerados como integrantes de conjuntos de unidades especficas, observada a seguinte classificao:

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    Unidades de trao (tratores);

    Unidades escavo-empurradoras;

    Unidades escavotransportadoras;

    Unidades escavocarregadoras;

    Unidades aplainadoras;

    Unidades de transporte;

    Unidades compactadoras. Unidades de trao (tratores) A unidade de trao (trator) a mquina bsica da terraplenagem, pois todos os equipamentos disponibilizados para execut-la, so tratores devidamente modificados ou complementados/ adaptados para realizar as operaes bsicas da terraplenagem. Chama-se trator a uma unidade autnoma, que executa a trao ou empurra outras mquinas e pode receber diversos implementos destinados a diferentes tarefas. Essa unidade bsica pode ser montada sobre esteiras ou sobre pneumticos, recebendo as denominaes genricas de trator de esteiras ou trator de rodas (ou de pneus), respectivamente. As esteiras de um trator so compostas por placas de ao articuladas, equipadas com salincias que penetram no terreno, aumentando a aderncia do equipamento. As esteiras permitem a transmisso ao terreno de suporte de presses bastante baixas, inferiores a 1 kgf/cm, o que viabiliza a locomoo do equipamento sobre materiais de baixa capacidade de sustentao. Por outro lado, os tratores equipados com rodas pneumticas aplicam ao terreno presses de contato de 3 at 6 kgf/cm. Os tratores de esteiras e de rodas tm os seus campos de aplicao bem distintos, em razo de suas caractersticas diferentes. Os tratores de pneus so equipamentos normalmente agrcolas, mas tambm usados em terraplenagem. Montados sobre quatro pneus, sua finalidade a de puxar pequenas carretas, grades de discos, desatolar caminhes etc. Quando rebocando grades de discos ou outros equipamentos mais pesados, podem usar, nos pneus

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    traseiros, os rodados duplos, o que permite uma melhor aderncia e trao. Visando melhorar a aderncia, pode-se colocar gua dentro das cmaras de ar at de sua capacidade, completando-se o restante com ar comprimido. Os trabalhos que requerem esforos tratores elevados, com rampas de grande declividade, resultante da topografia acidentada, ou quando executados em terrenos de baixa capacidade de suporte, no importando o fator velocidade, constituem-se no campo de aplicao ideal para os tratores de esteiras.

    Trator de esteiras Quando a topografia favorvel, isto , as declividades das rampas no so fortes e as condies de suporte e aderncia do solo so boas, as mquinas de pneus so insuperveis, porquanto se pode utilizar a sua maior vantagem, que a velocidade elevada, significando, em ltima anlise, maior produo.

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    Trator de pneus Unidades escavo-empurradoras O trator de lmina ou de pneus, que a mquina bsica da terraplenagem, pode receber a adaptao de um implemento, que o transforma numa unidade capaz de escavar e empurrar a terra chamando-se, por isso, unidade escavo-empurradora. Esse implemento denominado lmina e o equipamento passa a chamar-se trator de lmina ou bulldozer. Os tratores de esteiras so equipamentos destinados escavao de solos, sendo equipados com lminas para operao de escavao, ou com placas de empuxo, para operao de pusher em moto-scrapers. Alguns so equipados, tambm, com escarificadores, que visam facilitar o trabalho de escavao quando o solo duro. A lmina tem sua seo transversal curva, para facilitar a operao de desmonte, e na parte inferior recebe a ferramenta de corte, constituda de pea cortante, denominada faca da lmina, nela parafusada. Nas extremidades, temos duas peas menores, que so os cantos da lmina. As facas e os cantos so facilmente removveis para substituio, quando desgastados pela abraso resultante da operao de corte, ou quando sofrerem fraturas pelo choque com obstculos diversos: blocos de rocha, mataces, restos de concreto etc. A lmina reta ou fixa perpendicular ao eixo longitudinal do trator e no pode ser angulada. Esta montagem s permite a escavao e o transporte para frente. Assim, no caso de transporte lateral, so necessrias as duas operaes (1) e (2) apresentadas na Figura 78.

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    Para evitar esse inconveniente, foram criadas as lminas angulveis ou angledozer, que podem formar ngulos diferentes de 90, com o eixo principal longitudinal do trator.

    Trator com lmina angulvel

    A principal vantagem da lmina angledozer est no fato de que o trator, ao se deslocar, leva a terra lateralmente, o que facilita a escavao e o seu transporte, especialmente no caso de corte em meia-encosta, formando-se uma leira contnua, paralela direo seguida pelo trator. Em alguns equipamentos modernos, a angulao feita atravs de dois pistes hidrulicos de duplo efeito.

    Resumindo, conforme as mobilidades da lmina distinguem-se dois tipos bsicos de unidades escavo-empurradoras, a saber: Bulldozer: equipamento no qual a lmina posicionada perpendicularmente ao eixo longitudinal do trator, podendo apresentar apenas movimentos ascendentes e descendentes (figura a seguir). Este sistema permite somente a escavao e o transporte para a frente. Caso se deseje transporte lateral com esse tipo de equipamento, haver necessidade de combinar movimentos.

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    Bulldozer (vista lateral)

    Angledozer ou trator com lmina angulvel: neste equipamento, alm dos movimentos permitidos no bulldozer, so possveis deslocamentos da lmina no entorno de seu eixo vertical, conforme ilustra a figura a seguir. Esta lmina permite que, com o trator se deslocando normalmente, o material escavado seja depositado lateralmente, formando uma leira contnua e paralela ao sentido de translao. A execuo de compensaes laterais, para sees mistas, facilitada pelo emprego deste tipo de equipamento.

    Angledozer (planta)

    Em algumas unidades, as lminas podem apresentar, ainda, outros movimentos, como a variao do ngulo de ataque ao solo (tip-dozer) ou a inclinao em torno do eixo longitudinal do trator (tilt-dozer), conforme ilustra a figura a seguir.

    Tilt-dozer (vista frontal)

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    Cabe citar, ainda, um tipo especial de lmina aplicvel a tratores que funcionam como pusher, ou seja, empurram os outros equipamentos (scrapers) durante as operaes de carga destas unidades. Estas lminas so chamadas de placas ou lminas prato, devendo ser suficientemente robustas para resistir aos esforos e impactos pertinentes a este tipo de operao. Existem, ainda, implementos que podem ser acoplados aos tratores, de sorte que estes possam desempenhar outras atividades. Dentre estes, destacam-se pela sua importncia os escarificadores ou rippers, montados na parte traseira dos tratores. Este implemento constitudo por um dente ou conjunto de dentes bastante reforado, o qual, movido por controle hidrulico, penetra em materiais compactos (2 categoria) rompendo-os e permitindo o posterior transporte com lmina comum ou scrapers (ver figura a seguir).

    Agora sim, vamos analisar o item. Lembram-se dele? Eu no lembro mais (risos). Vamos reproduzi-lo: O trator de lmina do tipo anglodozer (angulvel ou oblqua) utiliza lmina dianteira para movimentao de terra que s possui movimentao ascendente e descendente em relao ao plano horizontal. Pessoal, acabamos de ver que o trator que utiliza lmina dianteira para movimentao de terra que s possui movimentao ascendente e descendente em relao ao plano horizontal o bulldozer. No angledozer, alm dos movimentos permitidos no bulldozer, so possveis deslocamentos da lmina no entorno de seu eixo vertical. Item errado. Gabarito: ERRADO

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    DVIDA

    - Professor, voc disse que a principal vantagem da lmina angledozer est no fato de que o trator, ao se deslocar, leva a terra lateralmente, o que facilita a escavao e o seu transporte, especialmente no caso de corte em meia-encosta, formando-se uma leira contnua, paralela direo seguida pelo trator. Mas o que leira? Nunca ouvi falar nisso!

    Resposta:

    LEIRA nada mais do que uma sucesso de pilhas de material colocadas em sentido longitudinal ao eixo da via.

    43 - (CESPE/PETROBRS/2007 - Cargo 34: Tcnico(a) de Projeto, Construo e Montagem I Edificaes Item 96) O buldzer um equipamento que pode efetuar escavao e transporte de terra. O transporte da terra feito em linha reta, com a lmina em posio normal direo de deslocamento do equipamento. Acabamos de ver que o Bulldozer permite somente a escavao e o transporte para a frente. Caso se deseje transporte lateral com esse tipo de equipamento, haver necessidade de combinar movimentos. Est correto o item.

    Gabarito: CERTO

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    Clique no link:

    44 - (CESPE/TRT 5.a Regio/2008 - Cargo 4: Analista Judicirio rea: Apoio Especializado Especialidade: Engenharia Civil Caderno E Item 87) O trator de lmina no pode ser empregado em servios de desmatamento e destocamento. Dentre as tarefas de terraplenagem usualmente desenvolvidas pelos tratores de lminas, destacam-se:

    Desmatamento, destocamento e limpeza de terreno:

    Construo de caminhos de servio;

    Execuo de compensaes laterais, nas sees em meia-encosta;

    Escavao e transporte de pequenos volumes a distncias inferiores a 50 m;

    Desbaste transversal do terreno, prximo ao off-set, para permitir o deslocamento longitudinal dos equipamentos de pneus, em locais com forte inclinao lateral;

    Suavizao da declividade do terreno nos pontos de passagem corte/aterro, para facilitar o desempenho dos scrapers;

    Espalhamento, no aterro, do material depositado por unidades transportadoras, preparando campo para atuao dos equipamentos de compactao;

    Como unidade empurradora (pusher), para auxiliar a operao de carregamento dos scrapers.

    Desse modo, o trator de lmina pode ser empregado em servios de desmatamento e destocamento. Item errado. Gabarito: ERRADO 45 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Tcnico(a) de Projeto, Construo e Montagem I Edificaes Item 57) O trator de lmina de grande porte um equipamento

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    convencional de terraplenagem que tambm utilizado em trabalhos de limpeza do terreno e desmatamento. Acabamos de ver que o item est correto. Gabarito: CERTO

    DICA

    Pessoal, vejam que as questes se repetem ao longo do tempo. s vezes, elas so idnticas. Em outras vezes, o examinador troca o sentido, tornando o item errado. Mas observe a importncia de voc resolver exerccios. Alm de se acostumar com a forma de cobrana dos assuntos pela Banca, voc pode dar a sorte de aparecer na sua prova um item que voc j tenha estudado. Estudar s teoria, em geral, no faz ningum passar em concurso. fundamental que voc resolva muitos exerccios!

    46 - (CESPE/PETROBRS/2007 - Cargo 34: Tcnico(a) de Projeto, Construo e Montagem I Edificaes Item 97) O trator de lmina pode ser empregado em servios de iniciao de cortes a meia encosta, para possibilitar a ao de outros equipamentos. Dentre as tarefas de terraplenagem usualmente desenvolvidas pelos tratores de lminas encontra-se a execuo de compensaes laterais nas sees em meia-encosta. A figura a seguir ilustra esse procedimento:

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    Execuo de compensao lateral com angledozer

    Conforme visto, o item est correto. Gabarito: CERTO 47 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalizao Agropecuria Especialidade: Engenheiro Civil Item 66) Para corte em rocha, utilizam-se, em geral, tratores equipados com lminas, escavotransportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operao incluir, complementarmente, a utilizao de tratores empurradores (pushers). De acordo com a Especificao de Servio DNER-ES 280/97 -Terraplenagem cortes, temos o seguinte: 5.2.2 A seleo do equipamento obedecer s indicaes seguintes:

  • D a n i e l A r r u d

    D a n i e l A r r u d a A m o r i m , C P F : 8 7 7 0 2 1 1 8 3 3 4

    a) corte em solo - utilizam-se, em geral, tratores equipados com lminas, escavotransportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operao incluir, complementarmente, a utilizao de tratores e motoniveladoras, para escarificao, manuteno de caminhos de servio e reas de trabalho, alm de tratores empurradores (pushers). b) corte em rocha - empregadas perfuratrizes pneumticas ou eltricas para o preparo das minas, tratores equipados com lmina para a operao de limpeza da praa de trabalho e carregadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do material extrado. Nesta operao utilizam-se explosivos e detonadores adequados natureza da rocha e as condies do canteiro de servio; c) remoo de solos orgnicos, turfa ou similares, inclusive execuo de corta-rios, com emprego de escavadeiras, do tipo "dragline", complementado por outros equipamentos citados nas alneas anteriores. Portanto, o contedo do item se referia a corte em solo, e no em rocha. Item errado. Gabarito: ERRADO 48 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Tcnico de Laboratrio rea: Industrial - Edificaes - Item 120) Para os servios de corte em rocha, os equipamentos comumente utilizados so as perfuratrizes pneumticas ou eltricas, tratores com lminas e carregadores conjugados com transportadores. Acabamos de ver que o item est correto: b) corte em rocha - empregadas perfuratrizes pneumticas ou eltricas para o preparo das minas, tratores equipados com lmina para a operao de limpeza da praa de trabalho e carregadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do material extrado. Nesta operao utilizam-se explosivos e detonadores adequados natureza da rocha e as condies do canteiro de servio; Gabarito: CERTO 49 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Tcnico de Atividades do Meio Ambiente Especialidade: Tcnico em Edificaes

  • D a n i e l A

    D a n i e l A r r u d a A m o r i m , C P F : 8 7 7 0 2 1 1 8 3 3 4

    Item 93) O escreiper usado apenas para o transporte de material de um local para outro. Unidades escavo-transportadoras As unidades escavo-transportadoras so as que escavam, carregam e transportam materiais de consistncia mdia a distncias mdias. So representadas por dois tipos bsicos: scraper rebocado e motoscraper ou scraper automotriz. a) Scraper rebocado uma caamba montada sobre dois eixos com pneumticos, normalmente tracionado por trator de esteiras. Os scrapers tm a mesma funo dos moto-scrapers, com a nica diferena de serem rebocados ou por tratores de esteiras ou por tratores de pneus ( o caso de equipamentos menores, como os da marca Madal). Esses tipos de equipamentos esto cada vez mais em desuso.

    Scraper rebocado A definio de SCRAPER, constante no Glossrio de termos tcnicos rodovirios do DNER, a seguinte: Mquina rebocada com dispositivo de comando a cabo ou hidrulico para escavao, transporte e espalhar solos e materiais soltos. Um sinnimo para o scraper unidade RASPOTRANSPORTADORA. uma denominao pouco utilizada, mas que pode aparecer na sua prova.

  • D a n i e l A r

    D a n i e l A r r u d a A m o r i m , C P F : 8 7 7 0 2 1 1 8 3 3 4

    Conforme visto, o escreiper no usado apenas para o transporte de material de um local para outro. Alm do transporte, ele usado tambm para escavao e para espalhar solos e materiais soltos. Item errado. Gabarito: ERRADO

    DICA

    Pessoal, vocs j devem ter percebido que o CESPE costuma grafar o nome dos equipamentos, que em geral so escritos em ingls, em uma verso aportuguesada. o caso de buldzer no lugar de bulldozer, escreiper, no lugar de scraper, entre outros. No v inventar de marcar errado em um item por conta disso. No est errado!

    50 - (CESPE/PETROBRS/2007 - Cargo 34: Tcnico(a) de Projeto, Construo e Montagem I Edificaes Item 95) O escriper, ou motor-scraper, utilizado na compactao de aterros argilosos. b) Scraper automotriz ou motoscraper um scraper com um nico eixo e que se apoia sobre um rebocador de um o u dois eixos, atravs do pescoo. O moto-scraper um equipamento destinado execuo do corte, transporte e descarga de solos, realizando ainda, quando passam carregados sobre o material j descarregado, uma compactao inicial. Basicamente constam de duas partes: a caamba (scraper) e o trator ou cavalo. So equipamentos de grande produo em distncias pequenas, que vo de cem a mil metros, apresentando melhores desempenhos em distncias entre 200 e 500 metros. Existem trs tipos de moto-scrapers: o convencional, o auto-carregvel e o push-pull.

  • D a n i e l A r

    D a n i e l A r r u d a A m o r i m , C P F : 8 7 7 0 2 1 1 8 3 3 4

    Motoscraper

    O tipo convencional, apesar de ter motor prprio para a trao, na ocasio do carregamento necessita de uma fora adicional que lhe dada por um pusher, que tanto pode ser um trator de esteiras como um trator de pneus pesado.

    Motoscraper com pusher A definio de MOTOESCREIPER, constante no Glossrio de termos tcnicos rodovirios do DNER, a seguinte: Mquina autopropulsora, composta de uma unidade motriz articulada com uma caixa metlica que se aciona, empregada para escavar, carregar, transportar e esparramar solos e materiais soltos. (Sinnimo: Motoescavo Transportador). Conforme visto, o escriper e o motor-scraper so mquinas distintas. Item errado. Gabarito: ERRADO

  • D a n i e l A

    D a n i e l A r r u d a A m o r i m , C P F : 8 7 7 0 2 1 1 8 3 3 4

    Motoscraper com pusher (trator de esteira)

    51 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Tcnico(a) de Projeto, Construo e Montagem I Edificaes Item 59) A execuo de cortes a meia encosta uma