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8 Faculdade de Tecnologia de TATUI – Prof. Wilson Roberto Ribeiro de Camargo DIRETOR Mauro Tomazela VICE – DIRETOR Anderson Luiz de Souza COORDENADORES Arnaldo Gonçalves José Vicente Dias Mascarenhas Luiz Antônio Galhego Fernandes Osvaldo D’Estefano Rosica Rosirlei Clarete Batista Pavão ORGANIZADORES DO CADERNO DE RESUMOS Anderson Luiz de Souza Eoná Moro Ribeiro Eva Fagundes Weber Mauro Tomazela Pedro Sérgio Rosa Vanderlei dos Santos Patrocínio:

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Faculdade de Tecnologia de TATUI – Prof. Wilson Roberto Ribeiro de Camargo

DIRETOR

Mauro Tomazela

VICE – DIRETOR

Anderson Luiz de Souza

COORDENADORES

Arnaldo Gonçalves

José Vicente Dias Mascarenhas

Luiz Antônio Galhego Fernandes

Osvaldo D’Estefano Rosica

Rosirlei Clarete Batista Pavão

ORGANIZADORES DO CADERNO DE RESUMOS

Anderson Luiz de Souza

Eoná Moro Ribeiro

Eva Fagundes Weber

Mauro Tomazela

Pedro Sérgio Rosa

Vanderlei dos Santos

Patrocínio:

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FICHA CATALOGRÁFICA

V Simpósio de Tecnologia da FATEC – TATUÍ Tatuí – SP, 20 – 22 de outubro de 2010

S612SPt Simpósio de tecnologia da Fatec - Tatuí (10.: 2010: Tatuí: São Paulo, SP) / Anderson Luiz de Souza...[et. al.]. Fatec - Tatuí, 2010. 62 pp.

1. Simpósio. 2. Tecnologia. 3. Resumos. I. Souza, Anderson Luiz de. II. Ribeiro, Eoná Moro. III. Weber, Eva Fagundes IV. Tomazela, Mauro. V. Rosa, Pedro Sérgio. VI. Santos Vanderlei dos. VII. Faculdade de Tecnologia de Tatuí.

CDD – 506.3

Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Alexandre Balthazar Santos – CRB8/8192

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PATROCÍNIO:

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Observação Editorial: Os resumos publicados não foram revisados, reproduzindo, portanto, os textos originais submetidos por seus autores e orientadores. Os Organizadores

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PREFÁCIO

A Faculdade de Tecnologia de Tatuí, instituição pública de ensino superior,

através dos Cursos Superiores de Automação Industrial, Gestão da Tecnologia da

Informação, Gestão Empresarial, Manutenção Industrial, Produção Fonográfica,

realizou entre os dias 20 a 22 de outubro de 2010 o V Simpósio de Tecnologia.

Com o intuito de mobilizar a sociedade para a importância da ciência na vida

dos cidadãos e no desenvolvimento do país, o Governo Federal instituiu a Semana

Nacional de Ciência e Tecnologia.

Nesta mesma linha, no Estado de São Paulo, as Instituições vinculadas ao

Centro Paula Souza (Escolas Técnicas Estaduais – ETEs e Faculdades de

Tecnologia – FATECs) reservam anualmente uma semana para realização de

atividades extracurriculares, onde os estudantes e o público em geral ( alunos de

outras instituições, comunidade, empresários convidados) podem participar por meio

de troca de experiências e por meio de debates sobre temas relevantes para a

atualidade e para a formação profissional.

Essa semana proporcionou aos participantes, professores, alunos,

funcionários e comunidade, a oportunidade para assistirem a palestras, a vídeos, a

mini-cursos, à apresentação musical, à exposição de painéis e a cursos teórico-

práticos relacionados à temática da Tecnologia, da Gestão, da Informática, o que

significa o contato e a discussão de temas atuais e de grande interesse aos

estudantes, profissionais da área de automação industrial, informática, gestores,

produtores e pessoas que atuam em áreas relacionadas aos cursos de Tecnologia

da FATEC de Tatuí.

A fim de documentar os projetos apresentados, confeccionou-se esse

“Caderno de Resumos”, para que a pesquisa, desenvolvida pelo corpo discente,

junto aos seus professores-orientadores e exposta no V Simpósio, fique registrada

e sirva de referencial a futuros estudos.

Os Organizadores

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1 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

1.1 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

O Tecnólogo em Automação Industrial –atua nas áreas de Manufatura,

Manutenção e Integração de Sistemas Automatizados. A formação tecnológica

proposta deve propiciar ao profissional as condições de assimilar, de integrar e de

produzir conhecimentos científicos e tecnológicos na área de Automação Industrial,

como também de analisar criticamente a sociedade brasileira e as diferentes formas

de participação do cidadão tecnólogo, além de desenvolver as competências e as

habilidades necessárias ao desempenho das suas atividades profissionais,

específicas: supervisionar, coordenar e orientar equipes de instalação, montagem,

operação, reparo e manutenção de uma planta de controle; estudar, planejar,

registrar e especificar os instrumentos e equipamentos de uma planta industrial

autorizada, bem como operá-los e realizar a manutenção dos equipamentos e das

instalações; prestar assistência, assessoria e consultoria referentes a instrumentos

e a equipamentos de controle de automação industrial; dirigir obras e executar

trabalhos técnicos referentes à automação industrial; executar vistoria perícia

avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico referente às áreas afeitas à

automação industrial; desempenhar cargos e funções técnicas especifica na sua

área de graduação; exercer atividades voltadas ao ensino, à pesquisa, à análise, à

experimentação, ao ensaio e à divulgação técnica referentes ao campo da

automação industrial; elaborar orçamentos referentes a instrumentos e a

equipamentos de controle de processos; exercer atividades de padronização, de

mensuração e de controle de qualidade, executar e fiscalizar obras e serviços

técnicos de uma planta de controle; executar a produção técnica e especializada de

equipamentos e de instalações de acionamento, de automação e controle;

selecionar novas tecnologias, levando-se em conta características técnicas,

humanas, econômicas e gerenciais de sistemas de manufaturas.

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1.2 GESTÃO EMPRESARIAL

O Tecnólogo em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) elabora e

implementa planos de negócios, utilizando métodos e técnicas de gestão na

formação e organização empresarial, especificamente nos processos de

comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e no

gerenciamento de recursos financeiros e humanos. A habilidade para lidar com

pessoas, a capacidade de comunicação, o trabalho em equipe, a liderança, a

negociação, a busca de informações, a tomada de decisão em contextos

econômicos, políticos, culturais e sociais distintos são requisitos importantes a esse

profissional,que pode atuar tanto em âmbito nacional, como gestor, em razão da

formação generalista e/ou polivalente, como em âmbito estadual com as

competências específicas para atuar nas peculiaridades da economia

estadual/regional.

Também é habilidade desse profissional contribuir para a inovação e a

melhoria de processos nas organizações, para se antecipar aos problemas,

resolvendo-os, dentro da perspectiva ética e sustentável dos negócios.

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1.3 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

O Tecnólogo em Manutenção Industrial planeja, mantém e inspeciona

sistemas elétricos e mecânicos industriais. Fundamenta-se nas tecnologias da

eletricidade e mecânica, aplicando técnicas de intervenções seguras aos diversos

processos industriais, inspecionando, prevenindo e corrigindo falhas, considerando a

melhoria da qualidade, a garantia da saúde e segurança, produtividade e

competitividade. Gerencia equipes, desenvolve manutenção preditiva, preventiva e

corretiva, centrada na confiabilidade dos indicadores, propondo melhorias. Exerce

suas atividades nos setores de manutenção e inspeção industriais, podendo ainda

atuar em institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais, escritórios de

consultoria, dentre outros.

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1.4 GESTÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

O Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação atua num segmento da

área de informática que abrange a administração dos recursos de infraestrutura

física e lógica dos ambientes informatizados. O profissional egresso desse curso

define parâmetros de utilização de sistemas, gerencia os recursos humanos

envolvidos, implanta e documenta rotinas, controla os níveis de serviço de sistemas

operacionais e banco de dados, gerenciando os sistemas implantados. A formação

concentra-se nos aspectos gerenciais da tecnologia, nos métodos, ferramentas e

processos de gestão, com uma visão estratégica das organizações e do uso dos

sistemas de informação a seu serviço. Como competências, esse profissional possui

a capacidade de Comunicação e Expressão; busca gerar soluções inovadoras;

procura interagir com outras áreas; toma decisões e demonstra capacidade de

negociação e de raciocínio lógico com uma postura ética e responsável; possui a

capacidade de identificar novas oportunidades de negócios, interagindo em

situações de natureza diversificada.

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1.5 PRODUÇÃO FONOGRÁFICA

O Tecnólogo em produção fonográfica atua em todas as etapas do processo

de produção, pré-produção, gravação, edição, mixagem e masterização, operação

de som, divulgação e distribuição do produto final. Domina tecnologias de gravação

e produção de CDs, opera estúdios de áudio e edita vinhetas e obras musicais.

Pode atuar em produtoras, gravadoras, estúdios de gravação e sonorização de

eventos e espetáculos.

Os profissionais formados podem atuar tanto em âmbito nacional, em produção

fonográfica , em razão da formação técnica e musical, como em âmbito estadual

com as competências específicas para atuar nas peculiaridades da economia

estadual/regional nas seguintes possibilidades: em seu próprio negócio (abrindo seu

próprio estúdio); em estúdios de qualquer porte.

São habilidades desse tecnólogo: diagnosticar, para cada projeto musical o

melhor ambiente para a captação do som, potencializar as virtudes do local e

minimizar os problemas com ruídos no local; lidar com pessoas, desenvolvendo

habilidades de trabalho em equipe, de comunicação e de negociação visando à

autonomia para tomada de decisão; atuar como operador ou mesmo gerenciando as

atividades de um estúdio de gravação; desenvolver estratégias de marketing

voltadas à produção fonográfica, conhecedor das novas formas e técnicas

disponíveis de distribuição musical; desenvolver, de forma plena e inovadora,

atividades de gestão voltada aos negócios de pequeno e médio portes; diagnosticar

cenários visando o estabelecimento de um empreendimento (negócio); articular os

conhecimentos, alinhando a teoria com a prática vivenciada, para a tomada da

melhor decisão ou fazer o encaminhamento mais adequado; avaliar os impactos do

empreendimento.

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SUMÁRIO A “BOBINA DE TESLA” 21

A COMUNICAÇÃO INTERNA E O APRIMORAMENTO DO FATECANO

(JORNAL DA FATEC- TATUÍ)

23

ANALISADOR DE GASES POLUENTES EMITIDOS POR VEÍCULOS

AUTOMOTORES

25

APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS PARA USO NÃO POTÁVEL NA

FATEC- TATUÍ

27

APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS PARA USO NÃO POTÁVEL NA

APAE – TATUÍ

29

AUTOMAÇÃO PARA DEPÓSITOS COM TRANSELEVADORES

31

AUTOMATIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE IMPRESSÃO SERIGRAFICA DE

BAIXO CUSTO PARA PEQUENAS EMPRESAS

32

CAVITAÇÃO EM BOMBA CENTRÍFUGA

34

CONTROLADOR DE MOTOR DE PASSO

35

DEGRAU AUXILIAR AUTOMATIZADO PARA FACILITAR O EMBARQUE

DE PASSAGEIROS EM ÔNIBUS DE TRANSPORTE COLETIVO

36

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO PARA A VOCALIZAÇÃO DE SUÍNOS

37

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO PARA GRANJAS

DE SUÍNOS VALIDANDO DADOS OBTIDOS PELO SISTEMA DE

VOCALIZAÇÃO

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ESTUDO DA REDE ZIGBEE EM PLATAFORMAS OPEN SOURCE

41

GUINCHO HIDRÁULICO PROGRAMADO POR CLP

43

INTEGRADORES DE SERVIDORES LINUX

44

LTSP - LINUX TERMINAL SERVER PROJECT

45

MIGRAÇÃO DE SOFTWARE PROPRIETÁRIO PARA SOFTWARE LIVRE

“BROFFICE”

46

OFICINA DE COMÉRCIO EXTERIOR - POTENCIAL EXPORTADOR E

IMPORTADOR DE TATUÍ E REGIÃO

48

PROJETO, DIMENSIONAMENTO, E CONSTRUÇÃO DE UMA LIXADEIRA

DE BANCADA

50

REÚSO DE ÁGUA POR DEPURADOR DE EFLUENTE

52

SISTEMA AUTOMATIZADO DE ALIMENTAÇÃO INDIVIDUALIZADA PARA

SUÍNOS VISANDO RASTREABILIDADE

54

SISTEMA AUTOMATIZADO DE AUDITORIA DE PEÇAS

56

SISTEMA AUTOMATIZADO DE REUSO DE ÁGUA NA RECICLAGEM DE

POLÍMEROS

57

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR, AUXILIADO

POR COMPUTADOR E MICROCONTROLADOR

59

SISTEMA DE SEGURANÇA PARA PORTA DE ÔNIBUS DE TRANSPORTE

COLETIVO

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SISTEMA DE SEPARAÇÃO DE GARRAFA PET PARA RECICLAGEM

UTILIZANDO UM SISTEMA AUTOMATIZADO E TECNOLOGIA RFID

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A “BOBINA DE TESLA”

ORLANDO HOMEN DE MELLO1; JOSÉ FRANCISCO BUZZO SILVEIRA2; JANAINA RODRIGUES2; JOSÉ ANTONIO GALVÃO FILHO2; JAMES HANT PALMEIRA 2

1 Prof. do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP – [email protected] 2 Alunos do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – O objetivo deste trabalho é demonstrar como as altas freqüências de correntes elétricas em circuitos indutivos interferem e modificam-se, criando altas tensões. Para isso foi construída uma bobina secundária com 1800 espiras (enrolada manualmente) e uma bobina primária com 18 espiras, associada a um banco de capacitores e resistores numa placa de circuito impresso. O banco de capacitores acumula cargas com tensão suficientemente alta para ionizar um faiscador que conduzirá rapidamente a carga acumulada no capacitor para a bobina primária. Tipicamente um faiscador é constituído de varetas de tungstênio, porém no experimento foi utilizado um circuito disparador eletrônico (semicondutor) que injeta a carga acumulada no capacitor na bobina primária. A pré alta-tensão é gerada por uma bobina de fusca (de aproximadamente 5000 V). Depois de confeccionada a bobina, testes foram realizados com uma lâmpada fluorescente e o que se pode observar é a ionização dos gases no interior da lâmpada. A parte teórica a ser descrita do ponto de vista da física é que uma bobina com estas características pode ser considerada como um transformador ressonante, onde as bobinas estão conectadas por meio de dispositivos descritos acima como capacitores e resistores formando circuitos elétricos ressonantes acoplados. Obviamente que não se pode precisar a verdadeira bobina que Tesla utilizou, pois este experimentou várias configurações, até chegar a um que satisfizesse as altas energias a serem obtidas. Dependendo do tipo de configuração e montagem pode-se conseguir alguns centímetros de raio elétrico de um ponto a outro até se chegar à ordem de 10 m; no caso de uma bobina de Tesla típica. De acordo com o que se sabe sobre as pesquisas desenvolvidas por Tesla no Instituto Americano de Engenharia Elétrica da Universidade de Columbia, ele fez vários testes com máquinas que produziam raios elétricos de certo comprimento. Tesla parece ter continuado suas pesquisas sobre voltagem e freqüência já anteriormente desenvolvidas pelo eminente físico e químico inglês William Crookes em suas investigações com raios catódicos.

. PALAVRAS-CHAVE: Bobina, Tesla, Eletromagnetismo, Física REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRÁFICAS: FEYNMAN, Richard; LEIGHTON, Robert B.; SANDS, Matthew. The Feynman Lectures on Physics. (Vol. 2). California Institute of Technology, USA: Addison-Wesley Publishing Company, 1977. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; MERRIL, John. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo (Vol.3). Rio de Janeiro. LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1994.

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NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica – Eletromagnetismo (Vol. 3). 1. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. REITZ, John R.; MILFORD, Frederick J.; CHRISTY, Robert W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1982.

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A COMUNICAÇÃO INTERNA E O APRIMORAMENTO DO FATECANO (JORNAL DA FATEC- TATUÍ).

EONÁ MORO RIBEIRO ¹; CARLOS RENATO GUILHERME 2; DAIANE APARECIDA PEREIRA FLOR DE SOUZA 2; GIOVANA DE SOUZA DOMINGUES 2, NICOLE

FRANCINE POLES 2, PHILLIP GALINDO DE QUEIROZ LIRA 2 1 Profª.Drª do Curso de Gestão Empresarial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 2 Alunos do Curso de Gestão Empresarial – Fatec/ Tatuí – SP

Apresentado no

V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí 20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – O presente Projeto visa à continuidade e ao aperfeiçoamento do jornal interno da Fatec Tatuí, intitulado FATECANO, que nasceu no 1º semestre de 2009 e já possui cinco edições eletrônicas; a partir da sua 6ª Edição, lançada em maio, tornou-se impresso. Dentro da Faculdade Tecnológica de Tatuí, o FATECANO é um canal que se estrutura a partir da consciência de que se torna difícil estabelecer objetivos, estimular nas pessoas o sentimento de pertencimento, inspirar entusiasmo, valorizar múltiplas perspectivas e divulgar a imagem que sustenta a Instituição, se o público interno, o que inclui direção, coordenação, setor administrativo, corpo docente e discente, funcionários, não faz circular as informações e a filosofia que animam a Instituição. Nesse sentido, o objetivo principal é aprimorar esse jornal, cuja última Edição já evidencia sua evolução, tanto na forma quanto no conteúdo, caso confrontada às edições anteriores. Ao elaborar entrevistas, artigos escritos por professores, ao contar com a opinião de alunos e de funcionários, ao oferecer um espaço para o discente exercitar “sua arte” (crônicas, charges, quadrinhos, poemas), ao veicular informações específicas sobre o que acontece nos bastidores da Fatec Tatuí , ao informar aspectos gerais, o FATECANO almeja maximizar a interação e o conhecimento mútuo. Utiliza-se o 5W 2H para fundamentar, para confeccionar o FATECANO. Essa teoria é uma ferramenta de gestão, que funciona como um “checklist”,que pretende sanar as dúvidas referentes a um processo. Essa sigla é originária do inglês e significa: What? (O que fazer?) Etapas; Why? (Por que fazer?) Justificativa; Where? (Onde será feito) Local; When (Quando será realizado?) Tempo; Who (Quem irá fazer?) Responsável; How (Como será feito?) Procedimentos; How Much (Quanto irá custar?) Custos. Existem duas variáveis dessa ferramenta: o 5W 1H (exclui-se o How Much) e o 5W 3H (onde é adicionado o How Many (Quantos?)). Ela é um dos elementos essenciais em Gestão da Qualidade, e a ferramenta que permeia o Ciclo PDCA (sigla das iniciais Plan, Do, Check e List). Esse promove uma melhoria contínua usando, quatro procedimentos: Plan (Planejar) – nessa fase, começa a análise do processo e o levantamento de fatos e dados; Do (Fazer) – etapa em que o plano traçado começa a ser executado, visando à melhoria do processo; Check (Verificar) – verificam-se os procedimentos e se o objetivo está sendo atingido; Action (Ação) – se durante a verificação, algo estiver com anormalidade e fora dos padrões estipulados, será o momento de corrigir. Vale ressaltar ainda que trabalhar com comunicação interna, por meio da confecção de um jornal, é um grande desafio; afinal todos aqueles que recebem o FATECANO confrontam o tempo todo os padrões de criação e de produção das mídias internas com os das mídias externas tradicionais. Procurar, assim, seguir os padrões de criação e de produção das mídias

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externas de massa, principalmente a partir do momento que se tornou impresso, é condição para assegurar a eficiência e a credibilidade da comunicação para o público interno. PALAVRAS-CHAVE: comunicação interna; aprimoramento; fatecano REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRÁFICAS:

ABRASEL. Programa MLT: o ciclo PDCA. 2009. Disponível em: http://www.biblioteca.sebrae.com.br/. Acessado em: 05 nov. 2009.BRUM, Analisa De Medeiros. Endomarketing como Estratégia de Gestão: encante seu cliente Interno. Porto Alegre: L&PM, 1998.

CANDELORO, Raul. Não tenha dúvidas: método 5w2h. 2008. disponível em: HTTP://WWW.ADMINISTRADORES.COM.BR/ARTIGOS/NAO_TENHA_DUVIDAS_METODO_5W2H/26583/. Acessado em 03 nov. 2009.

MATOS, Heloiza. A gestão de branding é aperfeiçoada pelo investimento em capital comunicacional. 2009. Entrevista concedida a Christina Lima. 2009. Disponível em:. http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=245&tipo=E. Acessado em 26 out. 2009.

MARTINS, Dileta Silveira e ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Comunicação e redação. In: ______. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 26. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento, execução, análise. São Paulo, Altas, 1996.

MAXIMIANO, Antonio César Amauru. Comunicação Gerencial. In:______. Introdução à Administração. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2007. pp. 295-313. NASSAR, Paulo; FIGUEIREDO, Rubens. O que é comunicação empresarial. São Paulo: Brasiliense, 2007. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. ROBBINS, Stephen Paul. Desenvolvendo habilidades interpessoais. In:______. Administração: Mudança e Perspectiva. São Paulo: Saraiva, 2000. pag. 422-450.

TOMASI, Carolina ; MEDEIROS, João Bosco. 2.ed.Comunicação Empresarial. São Paulo: Atlas 2009.

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ANALISADOR DE GASES POLUENTES EMITIDOS POR VEÍCULOS

AUTOMOTORES

ORLANDO HOMEN DE MELLO¹; ALEXANDRE JOSÉ GONÇALVES²; CLEBER

DALANEZE2; LAÍS DE OLIVEIRA RIPPA2 1 Prof. do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP – [email protected] 2 Alunos do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – Atualmente, a maior fonte de poluição atmosférica são os veículos automotores, que lançam no ar grandes quantidades de substâncias prejudiciais à saúde. Com Leis Ambientais mais rigorosas, o Estado tenta reduzir a poluição das cidades, e uma forte tendência é que, em um futuro próximo, todos os Municípios passem a fiscalizar as emissões de gases dos veículos. Essa proposta tem por objetivo desenvolver um analisador de concentração de gases provenientes da queima de combustíveis (álcool e gasolina apenas) provenientes de veículos automotores, baseado em Leis que mensuram os níveis máximos permitidos, ou seja, o projeto visa atender as necessidades dos Municípios, seja na fiscalização ou em campanhas de conscientização, e dos profissionais de manutenção que necessitam deste tipo de equipamento para diagnosticar e corrigir falhas, ou mesmo como uma pré-inspeção veicular. A fim de desenvolver um protótipo de baixo custo e com componentes acessíveis, foi utilizado um microcontrolador PIC de fabricação da Microchip® e um display de LCD para visualização. Para a simulação, foi utilizado o software Proteus 7.4 e PIC 16 Simulator. Para a elaboração do protótipo, o Software SolidWorks. A proposta ainda proporciona a aplicação de conhecimentos adquiridos em grande parte das disciplinas deste curso de graduação, como eletrônica digital e analógica, programação de microcontroladores e sensores. O conteúdo deste trabalho pode ainda ser utilizado como referência em projetos de controle de emissão de gases na indústria. PALAVRAS-CHAVE: Analisador de Gases. Inspeção Veicular. Microcontrolador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MICROCHIP. PIC16f877A Datasheet - 28/40-Pin 8-Bit CMOS FLASH Microcontrollers. Disponível em: <http://www.datasheetcatalog.org>. Acesso em: 10 abr. 2010 HITACHI. Datasheet HD44780. Disponível em: <http://pdf1.alldatasheet.com>. Acesso em: 5 abr. 2010.

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HITACHI. Datasheet LM 0 44L. Disponível em: <http://datasheet.digchip.com>. Acesso em: 15 abr. 2010. SOLID WORKS. Benefícios do 3d para usuários de Autocad. Disponível em: <http://www.solidworksbrasil.com.br/>. Acesso em: 15 abr. 2010. PEREIRA, Fábio. PIC: Programação em C. São Paulo: Érica, 2005. SOUZA, David José de. Desbravando o PIC. Baseado no Microcontrolador 16F84. 4 ed. São Paulo: Érica, 1999. MORAES, Cícero Couto; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Engenharia de Automação Industrial. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. ROSÁRIO, João Maurício. Princípios de Mecatrônica. São Paulo: Prentice Hall, 2005. HM Autotrônica. Análise de Emissões no Escape - Catálogo Técnico. Disponível em: <http://www.hmautotron.eng.br/hm.html>. Acesso em: 10 mai. 2010. MANAVELLA, Humberto José. Eletro-eletrônica Automotiva - Aplicações Avançadas. 1ed. São Paulo: 2005. Controlar. Inspeção Veicular. Disponível em: <http://www.controlar.com.br/>. Acesso em: 10 abr. 2010. Ministério do Meio Ambiente. Conama. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/conama/>. Acesso em: 18 abr. 2010 CETESB. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. <http://www.cetesb.sp.gov.br/Ar/emissoes/proconve.asp>. Acesso em: 18 abr. 2010. BEA. Sistema de análise de emissões de acordo com a legislação brasileira - Catálogo Técnico. Disponível em: <www.bosch.com.br >. Acesso em: 21 abr. 2010. CONAMA. Resolução N.° 418 de 25 de novembro de 2009. Disponível em: <www.mma.gov.br>. Acesso em: 20 mar. 2010.

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APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

PARA USO NÃO POTÁVEL NA FATEC- TATUÍ

MARIA DO CARMO VARA LOPES ORSI ¹; MATEUS GUILHERME D. F. DA S. SOARES 2; ITAMARA ROSA DINIZ ³; GILMAR DOS SANTOS 4

1 Profª. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 2 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 3 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 4 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected]

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – O trabalho visa ampliar a conscientização da necessidade da sustentabilidade ambiental, da viabilidade de aplicação de métodos que reduzam os custos de implantação e de manutenção das atuais propostas disponíveis no mercado, considerando dispositivos que viabilizem a captação, armazenamento e distribuição através de sistema de controle automatizado, buscando uma alternativa tecnológica simples sob o aspecto operacional. Os dados referentes à quantidade e à qualidade da água de chuva permitirão avaliar o dimensionamento da área e o volume de água captado pelos telhados dos prédios e a demanda dos usuários dos blocos, de modo a destinar seu uso para fins não potáveis, estabelecendo uma metodologia de análise pelo desenvolvimento de pesquisa de técnicas e tecnologias. O trabalho consiste na captação direta de águas pluviais dos telhados da Faculdade de Tecnologia de Tatuí, na retenção temporária e no aproveitamento para uso não potável. A idéia é captar as águas de chuva antes que cheguem ao solo, onde normalmente se contamina e fica imprópria para o uso. A chuva do telhado fica retida numa cisterna, e a parte não aproveitada será liberada de forma controlada. O estudo sobre a viabilidade do aproveitamento de águas pluviais será realizado a partir da coletânea de dados referentes à quantidade mensal de chuva na área de estudo; à qualidade da água de chuva na região; à avaliação da área dos telhados da unidade de ensino; ao consumo de água para uso não potável e ao dimensionamento do volume necessário para reserva de água em caso de racionamentos. Este planejamento permitirá determinar as etapas de implantação do projeto na instituição e posicionar todas as interferências de importância na questão de concepção do projeto de captação de águas pluviais. Traçadas as primeiras diretrizes busca-se obter os fundamentos necessários sobre a quantidade e qualidade disponível de recursos hídricos, para posterior seqüência dos trabalhos de elaboração do projeto de captação de águas, dimensionamento e localização dos equipamentos. PALAVRAS-CHAVE: Sustentabilidade; Recursos hídricos; Precipitação REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BOTELHO, M.H.C. Águas de chuva – Engenharia das Águas Pluviais nas Cidades. 2. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1998. CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Hidráulica Aplicada I. Apostila: São Paulo, 2002.

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DUARTE, A. O reuso de águas servidas: Uma alternativa econômica válida. 70 f. Monografia (Especialização), Organização Superior de Ensino, Centro de pós-graduação, Itapetininga, 2007. FENDRICH, R. Coleta, armazenamento, utilização e infiltração das águas pluviais na drenagem urbana. Tese (Doutorado), Universidade Federal do Paraná, 2002. GONÇALVES, R.F. Uso Racional da Água em Edificações. Prosab (Programa de Pesquisa em Saneamento Básico) ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), Rio de Janeiro, 2006.

MELO, V. Instalações Prediais Hidráulico – Sanitárias. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 1988.

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APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

PARA USO NÃO POTÁVEL NA APAE - TATUÍ

MARIA DO CARMO VARA LOPES ORSI ¹; GUILHERME MARTINES DOS SANTOS 2; ALEXANDRE BARROS BARCELOS ³; EDINILSON FERREIRA DE MACEDO 4.

1 Profª. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 2 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 3 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 4 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected]

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – O estudo visa elaborar pesquisas de tecnologias destinadas ao aproveitamento de recursos hídricos por captação de água de chuva, buscando uma solução para o problema do alto consumo de recursos hídricos que afeta a unidade da APAE de Tatuí. A instituição possui 27 sanitários em suas edificações; estes totalizam um montante de 49 (quarenta e nove) vasos sanitários, 30 (trinta) chuveiros, 2 (dois) mictórios, uma piscina de 4,00x6,00x1,00 metros para atividades terapêuticas, contendo 24m³ de água, além de muitas torneiras de lavagem para a manutenção. Considerando ainda as áreas que necessariamente utilizam água potável como lavatórios e pias de cozinha, cujo projeto não pretende intervir, resultam em um consumo médio mensal de R$ 1.800,00; hoje com 100 % do abastecimento sendo realizado com água potável da rede pública, este consumo correspondente a uma média mensal de 386m³ de água potável.

O sistema busca, basicamente, captar águas pluviais dos telhados das edificações onde será aplicado, utilizando-as como rede alternativa para abastecimento automatizado dos pontos onde a água não necessita ser potável, considerando a viabilidade de sua aplicação na manutenção dos prédios, especialmente os banheiros, visando diminuir o consumo de água potável. Nos locais onde as construções não atendam a infraestrutura necessária para a locação do sistema de água não potável, está sendo estudada a implantação, em paralelo à tubulação da água potável já existente, de adaptações pautadas na passagem dos novos tubos de alimentação de água para uso não potável, visando ao máximo aproveitar as superfícies externas do acabamento instalado nos sanitários no sentido de modificar e adequar as instalações às necessidades, com baixo custo de implantação em relação aos benefícios alcançados. O estudo sobre a viabilidade do aproveitamento de águas pluviais será realizado a partir da coletânea de dados referentes à quantidade mensal de chuva na área de estudo; à qualidade da água de chuva na região; à avaliação da área dos Telhados; à diminuição de gasto com a manutenção da entidade e dispor de maior reserva de água em caso de racionamentos. A ideia é captar águas da chuva, contando com um sistema de filtragem para sólidos grosseiros, com um sistema para filtragem fina, ficando retida numa cisterna na qual será realizada análise de pH, de elementos tóxicos e biológicos que possam estar diluídos na água, realizando o tratamento adequado para a correção dos fatores necessários para consumo, através de métodos simples e eficazes. Com a implantação desse sistema, espera-se conseguir uma redução significativa no custo do fornecimento de água tratada pela companhia de abastecimento e a propagação de idéias ecologicamente corretas que ajudem na conscientização da importância da reutilização da ÁGUA, que é a principal “FONTE DA VIDA”.

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PALAVRAS-CHAVE: Sustentabilidade; Recursos hídricos; Precipitação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOTELHO, M.H.C. Águas de chuva – Engenharia das Águas Pluviais nas Cidades. 2. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1998.

CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Hidráulica Aplicada I. Apostila: São Paulo, 2002.

DUARTE, A. O reuso de águas servidas: Uma alternativa econômica válida. 70 f. Monografia (Especialização), Organização Superior de Ensino, Centro de pós-graduação, Itapetininga, 2007. FENDRICH, R. Coleta, armazenamento, utilização e infiltração das águas pluviais na drenagem urbana. Tese (Doutorado), Universidade Federal do Paraná, 2002.

GONÇALVES, R.F. Uso Racional da Água em Edificações. Prosab (Programa de Pesquisa em Saneamento Básico) ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), Rio de Janeiro, 2006.

MELO, V. Instalações Prediais Hidráulico – Sanitárias. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1988.

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AUTOMATIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE IMPRESSÃO SERIGRÁFICA DE BAIXO

CUSTO PARA PEQUENAS EMPRESAS

MARCELO JOSÉ SIMONETTI ¹; DANILO KUHLMANN 2; LUCIO DE OLIVEIRA LEITE 3

1 Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected]

2 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP 3 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – Este trabalho tem como objetivo apresentar elementos que viabilizem o desenvolvimento de um sistema automatizado para a impressão em serigrafia para implementá-los em empresas de pequeno porte. O presente trabalho se propõe a informar e a demonstrar as vantagens desse sistema, bem como propor um novo conceito tecnológico em relação aos equipamentos tradicionais de mercado. A implantação do projeto visa à disponibilização de espaço físico, economia de energia elétrica, melhora na qualidade das peças, garantia de uma flexibilização e maximização da linha de produção, ou seja, poderá atender tanto grandes produções como pequenas com diferentes padrões. Como em todo processo de automatização o capital humano será beneficiado com a diminuição/eliminação de gases tóxicos, lesões por esforços repetitivos (LER), bem como a diminuição de exposição a riscos de acidente. Será prevista a construção futura de equipamento que se utilizem dos recursos já disponíveis, tais como: os tecidos utilizados como material base, tipos de tintas já padrão para o processo e as telas apropriadas para esta aplicação. Será apresentado também o estudo completo dos componentes mecânicos e pneumáticos, eletropneumáticos, elétricos e eletrônicos que permitem a automação e futura manutenção de todo o processo. Para o desenvolvimento do projeto da máquina, será necessário o mapeamento completo do processo manual existente, buscando oferecer melhorias pela redução dos gargalos de produção. Como resultado espera-se criar um novo modelo para as pequenas empresas que atuam neste segmento de mercado, onde ainda hoje é utilizado o processo totalmente artesanal e com custos elevados. PALAVRAS-CHAVE: Automação; Serigrafia; Melhorias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FRANCHI, C.M.; CAMARGO, V.L.A. Controladores lógicos programáveis – Sistemas discretos.

2. ed. São Paulo: Editora Érica, 2009.

SMITH, C.A., CORRIPIO, A.B. Princípios e prática do controle automático do processo. Rio de

Janeiro: LTC, 2008.

THOMAZINI, D.; ALBUQUERQUE, P. Sensores Industriais - Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Editora Érica, 2009.

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AUTOMAÇÃO PARA DEPÓSITOS COM TRANSELEVADORES

EDSON PORTELA ¹; JULIO MORITA ²; MATHEUS MARTINS ³; RODRIGO VIEGAS 4 1 Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP - [email protected] 2 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP 3 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – O projeto em questão destina-se à área de automação e logística, ou seja, automação voltada a processos de armazenamento e de estoques, visando principalmente à otimização de tal processo com dispositivos intitulados transelevadores. Esses equipamentos, dotados de trilhos verticais, horizontais e um sistema de captura, fazem armazenamentos em grandes prateleiras. Tal sistema possui capacidades de armazenamento muito superiores quando comparado a sistemas tradicionais com empilhadeiras. O transelevador pode ser operado de forma automática ou semi-automática. No modo automático, a operação é feita por softwares específicos de controle de estoque e de armazenamento onde o equipamento também obedece ao software supervisor. Já no modo semi-automático, o transelevador obedece ao comando de um operador, geralmente alojado em uma cabine no próprio equipamento. O transelevador se torna um equipamento indispensável em locais onde se deseja auto-controle, alta velocidade de separação, alto desempenho, confiabilidade, locais com espaços limitados combinados com uma grande demanda de objetos a serem armazenados, segurança no processo, seletividade de estoque, entre outras características. Essas são algumas das vantagens do transelevador; no entanto ainda podemos somar a elas as vantagens obtidas pela própria automação como: otimização da produção, configuração rápida de setup, diminuição da fadiga humana. Os benefícios são inúmeros, no entanto, a obtenção de um equipamento deste porte necessita de grandes investimentos iniciais, pois se trata de uma infraestrutura relativamente grande. Todavia, tal benefício mostra-se viável em indústrias farmacêuticas, conveniência e estoque de grandes lojas. Grandes empresas já fazem uso de tal dispositivo em seu processo como: Lojas Cem, Casas Bahia, Infraero e Voksvwagen. A proposta deste trabalho é apresentar conceitos teóricos do conteúdo envolvido e também a realização de um protótipo do equipamento com as seguintes características mecânicas e eletrônicas: utilização de fusos, guias lineares, transmissão por polias, acoplamento de motores de passo, “drive’s” para motores de passo com utilização de tecnologia com os CI’s L297 e L298 com alimentação shoperizada, controle de posicionamento com PLC e micro-controlador PIC16F***. Esses são os principais materias a serem utilizados neste trabalho o que o caracteriza por um sistema para pequenas cargas e rotação máxima de 100 RPM. Este sistema visa à simulação básica de armazenamento automático com transelevadores. Dentre os principais motivos da realização de tal pesquisa, visa-se a uma melhor exploração desta tecnologia no Brasil, viabilizando projetos de automação nas áreas de logística e mostrando, através de dados estatísticos, de que forma tais vantagens do processo automatizado contribuem para um melhor desempenho de sua produção. É primordial evidenciar também a importância da movimentação tanto de objetos, como de ferramentas

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necessárias nas linhas de montagem, contribuindo, assim, com a diminuição de valores agregados no custo final do produto. PALAVRAS-CHAVE: Automação; Logística; Eletrônica embarcada; Posicionamento; Depósitos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALCINO, Marcelo. Grupos Semi-Autônomos na Indústria Automobilística – Estudo de Caso. Artigo Técnico. São Paulo, 2001. STOCK; James R.; LAMBERT, Douglas M. Strategic logistics management. 4. ed. New York: McGraw-Hill, 2001. HALL, Robert W. Excelência na Manufatura. 3. ed. São Paulo: IMAM, 1988. IMAI, Masaaki. Kaizen: The Key to Japan’s Competitive Success. New York: McGraw-Hill, 1986. MULCAHY, David E. Warehouse Distribution & Operations Handbook. New York: Mc Graw Hill, 1994.

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CAVITAÇÃO EM BOMBA CENTRÍFUGA

ALDIE TRABACHINI1; SANDRA MAUREN ELL2. 1 Professor do Curso de Automação Industrial- Fatec / Tatuí – SP – [email protected] 2 Professora do Curso de Automação Industrial – Fatec / Tatuí – SP – [email protected]

Apresentado no

V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP Resumo: Entende-se por cavitação a formação de bolhas de vapor do fluido bombeado na região de sucção do equipamento. As bolhas de vapor formadas no escoamento, principalmente na região de sucção da bomba, entrarão, posteriormente, em colapso. Este fenômeno é importante cientificamente, tecnicamente e economicamente. Cientificamente, pois simultaneamente ao escoamento de um fluido no estado líquido ocorre a formação de bolhas de vapor. O processo de vaporização e condensação de um fluido é complexo, pois envolve mudança de fase. Tecnicamente, quando há cavitação, os parâmetros hidrodinâmicos do escoamento, bem como da bomba, são fortemente alterados na direção termodinâmica de maior produção de irreversibilidades. Economicamente, é custoso, pois a cavitação provoca a perda da eficiência termodinâmica dos processos. O escoamento com cavitação na sucção de bombas apresenta três aspectos principais: cavitação pulsante com baixa vazão, cavitação pulsante com baixa altura útil e erosão cavitacional. A cavitação pulsante é caracterizada por grande formação de bolhas de forma transitória com baixa freqüência e grande amplitude, gerando forças vibratórias importantes no sistema de bombeamento. A cavitação pulsante causa colapso do fluxo de massa do fluido bombeado com valores que vão do fluxo normal da instalação até valores quase nulos, transitoriamente. Na cavitação pulsante a erosão cavitacional e a queda da altura útil são pequenas. Na cavitação não pulsante o fluxo de massa é estável, sem pulsações, porém há queda acentuada da altura útil. Em todas as situações em que há cavitação no escoamento pode haver erosão cavitacional, no entanto, a erosão cavitacional intensa ocorre em condições do escoamento nas quais tanto a vazão quanto a altura útil sofrem pouca alteração. O colapso do fluxo de massa ou o colapso da altura útil causam danos imediatos e importantes ao processo. A erosão cavitacional, embora importante, causa danos apreciáveis apenas a médio e longo prazo. O objetivo deste trabalho é o de revisar os conceitos teóricos sobre cavitação, bem como o de demonstrar a importância de suas aplicações em sistemas hidráulicos. Este estudo possibilita o desenvolvimento de projetos hidráulicos mais eficientes.

PALAVRAS-CHAVE: cavitação; bomba centrífuga; vazão; altura útil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: APARECIDO, J.B. Cálculo e seleção de bombas e tubulações. Ilha Solteira. 52p, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. MB 1032: Bombas Hidráulicas de Fluxo (Classe C) – Ensaios de Desempenho e de Cavitação. Rio de Janeiro, 26p, 1989. BAZANINI, G.; BISTAFA, S.R. Aspectos termodinâmicos de cavitação desenvolvida com aplicação às bombas centrífugas. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, 18p, 1994.

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CONTROLADOR DE MOTOR DE PASSO

ORLANDO HOMEN DE MELLO¹; DANILO DE ARRUDA KUHLMANN ²; MARCUS

VINICIUS MATHIAS ². 1 Prof. do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP – [email protected] 2 Alunos do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – Usando um microcontrolador da microchip e um PC foi elaborado um sistema de controle para motor de passo usando microcontrolador PIC. Esse sistema contempla um controle da posição do motor de passo, velocidade, além do controle de direção, aceleração e desaceleração, através de módulo de acionamento por PWM. Todos os parâmetros de controle são gravados na própria EEPROM do microcontrolador, para que , em caso de falta de energia, ele possa retornar o valor de acordo os dados enviados, e a entrada de dados deverá ser feita usando uma interface com computador. Esta interface é feita utilizando um protocolo definido pelos próprios alunos, para facilitar a troca de informações entre o computador e o PIC. A programação do microcontrolador será feita usando a linguagem de programação C, assim como a interface do computador será programada usando linguagem basic (Visual Basic 6). A comunicação será concretizada, usando uma interface serial RS232, e o protocolo desenvolvido constará de uma estrutura de inicio de comunicação, comando, envio de dados, checagem de erro, assim como resposta de recebimento positivo ou não. O microcontrolador será programado de forma a usar o PWM para comandar o motor de passo, assim implementando um sistema de micro-passo, para um maior controle do posicionamento. A etapa de potência do controlador contará com uma ponte H. O sistema poderá também contar com comandos de Start, Direção, e Velocidades externos para comando por hardware, além dos comandos por Software. Desta forma, o sistema ficara dinâmico, e simplificado, podendo ser usado em inúmeras aplicações, desde projetos acadêmicos, a projetos industriais.

PALAVRAS-CHAVE: motor de passo, PWM, microcontrolador PIC. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Controle de motor de passo com PIC. Disponível em: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigosmec/779-controle-de-motor-de-passo-com-pic-mec0003.html . Acesso em: 30 jul. 2010. PEREIRA. Microcontrolador PIC técnicas avançadas. São Paulo: Érica, 2002.

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DEGRAU AUXILIAR AUTOMATIZADO PARA FACILITAR O EMBARQUE DE PASSAGEIROS EM ÔNIBUS DE TRANSPORTE COLETIVO.

MARCELO JOSÉ SIMONETTI ¹; RENATO MARTINS DOS SANTOS 2; JORGE SANCHEZ SILVA 2

1 Engenheiro de Produção Mecânica, Prof. FATEC Tatuí – SP – [email protected] 2 Alunos do Curso de Manutenção Industrial – FATEC Tatuí- SP.

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – O sistema de transporte público urbano, realizado com ônibus exerce um papel importante na vida da população, sendo responsável pela maioria dos deslocamentos nas cidades, tem sido motivo de reclamações dos usuários em relação ao embarque em virtude do fato de que nem sempre o coletivo consegue estacionar no meio fio, próximo da guia nos pontos de ônibus. Outros fatos que impossibilita tal parada são automóveis particulares estacionados impedindo o acesso ao ponto e sem deixar de mencionar o caótico trânsito nos horários de pico que param as cidades pela grande concentrarão de veículos em tráfego, aumentando o grau de dificuldade para atender corretamente os usuários, principalmente os idosos e pessoas com alguma limitação física. Portanto o nosso projeto visa estudar as possibilidades de melhorias em sistemas já existentes, implantando a automação e os recursos tecnológicos oferecidos em nosso curso, sobretudo, escolher as melhores alternativas para proporcionar segurança e conforto, amenizando o problema encontrado pelos passageiros, do sistema de transporte coletivo urbano. Oferecendo a seus usuários do condições seguras, aumentando confiabilidade do sistema oferecido tendo como foco a automatização de um degrau auxiliar que proporcionará melhor facilidade no momento do embarque, não importado o local que pare o ônibus.

PALAVRAS-CHAVE: Automação, facilidade no embarque, transporte coletivo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONACORSO, Nelso G.; NOLL, Valdir. Automação Eletro pneumática. 10. ed. Editora Érica, 2008. CAPELLI, Alexandre. Automação Industrial, Controle do Movimento e Processo Contínuos. 2. ed. Editora Érica, 2007. FIALHO, Arivelto B., Automação Pneumátic”, 6. ed. Editora Érica, 2008. THOMAZINI, Daniel. Sensores Industriais. 4. ed. São Paulo: Editora Érica, 2007

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DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO PARA A OCALIZAÇÃO DE SUÍNOS

ALDIE TRABACHINI1; ANDERSON LUIZ DE SOUZA ²; KÉSIA OLIVEIRA DA

SILVA³; CARLOS EDUARDO DIAS WANDERMUR 4; FELIPE AUGUSTO BARNABÉ 5 1 Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 2 Prof. Dr.do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 3 Profª Drª ESALQ/NUPEA/USP – Piracicaba – SP 4

Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP 5

Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – As propostas em se utilizar a automação em estudos relacionados à vocalização são de fundamental importância na criação de suínos, uma vez que diminui a intervenção humana, conseguindo interpretar e suprir as necessidades que afetam diretamente o bem-estar do animal, resultando na diminuição de perdas econômicas ao produtor. Baseado nisso, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um software para detectar artrite em leitões, visando melhorar as práticas de bem-estar animal, e desenvolver futuras aplicações de automação neste seguimento.

As pesquisas e o desenvolvido do projeto foram realizados em uma parceria entre a Faculdade de Tecnologia de Tatuí e o Departamento de Engenharia de Biossistemas, ESALQ/USP. Foram utilizados laboratórios de Informática, nos quais foram instalados softwares como uma plataforma de desenvolvimento em linguagem pascal, o Delphi e um banco de dados, o Firebird, para armazenar os dados gerados na análise. Além dos laboratórios, foi disponibilizado um banco de dados de sons para análise.

O software desenvolvido denominado “Analisador de Sons dos Suínos – ASS 1.0” utilizou um banco de dados com diversas gravações de sons emitidos pelo animal, devidamente filtrados e classificados, para que assim fosse possível o processamento do som e o reconhecimento dos padrões que indicam as condições dos animais. O programa também gerou dados estatísticos que possibilitarão novos estudos com diferentes tipos de animais.

O programa possibilitará que o operador gere um cadastro em tempo real para posterior consulta da vocalização dos animais relacionadas às condições em que se encontram no processo de criação intensiva; além disso, serve como interface para comunicação com um hardware, que poderá ser desde um painel indicativo das condições do animal, até ser ligado a sistemas como um CP (Controlador Programável) para a tomada de decisões automatizadas.

Contudo foram realizados testes comparativos dos sons gerados pelos animais com os arquivos dos bancos de dados, demonstrando, assim, o programa desenvolvido ser eficiente no reconhecimento dos sons emitidos pelos suínos; porém existem algumas falhas que ainda necessitam ser corrigidas antes que o produto possa ser comercializado.

PALAVRAS-CHAVE: Suinocultura, Zootecnia de precisão, bem-estar animal, software, Automação

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALGERS, B.; JENSEN, P. Communication during suckling in the domestic pig /effects of continuos noise. Applied Animal Behaviour Science, Londres, v.14, n.1, p.49-61, 1985.

SILVA, K.O.; NÄÄS, I.A.; Utilização da vocalização como ferramenta para avaliação do comportamento dos suínos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOMETEOROLOGIA, 4., 2006, Ribeirão Preto. Disponível em: <http://www.sbbiomet.com.br/cbb/2006/Animal/ResumoIVCBB_113.pdf>. Acesso em: 21 out. 2009.

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DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO PARA GRANJAS DE SUÍNOS VALIDANDO DADOS OBTIDOS PELO SISTEMA DE VOCALIZAÇÃO.

DANILO JOSÉ SANTA ROSSA CICONELO1; FELIPE CEZAR ANTUNES MELO1; RICARDO PASQUATI PONTAROLLI1; THIAGO DE OLIVEIRA MACHADO1 ; KÉSIA

OLIVEIRA DA SILVA2; ALDIE TRABACHINI3; MARCELO JOSÉ SIMONETTI4; SANDRA MAUREN ELL5

1 Graduandos em Tecnologia em Automação Industrial, FATEC– TATUÍ/SP 2 Engenheira Agrícola, Professora Dra. NUPEA/ESALQ/USP – Piracicaba – SP – [email protected] 3 Engenheiro de Produção, Professor, FATEC – TATUÍ – SP. – [email protected] e [email protected] 4 Engenheiro de Produção Mecânica, Prof. FATEC Tatuí – SP – [email protected] 5 Professora do Curso de Automação Industrial – Fatec / Tatuí – SP – [email protected]

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – Atualmente, vivenciamos um cenário de rápidas mudanças, onde a concorrência se torna acirrada. O consumidor é cada vez mais exigente em relação ao custo e à qualidade do produto e dos serviços. O mercado global impõe diretrizes de forma imperativa, e a informação ganha grande importância como instrumento de competitividade. A evolução dos negócios exige um tratamento prioritário no que diz respeito às informações, uma vez que essas são apontadas como uma estratégia competitiva e, através delas, as empresas têm condições de ganhar mercado e ocupar posições importantes na economia. A crescente utilização das novas tecnologias de informação e a aplicação de sistemas de informação nas organizações se deve ao grande desenvolvimento tecnológico. O controle de zoonoses, o bem estar animal e outros aspectos ligados a produtos alimentares vêm se tornando fatores decisivos para o comércio internacional. A automação está relacionada a equipamentos que controlam processos. Este trabalho visa ao desenvolvimento de um sistema de automação para controle térmico acionado a partir da vocalização dos animais, confirmando o estresse térmico através de sensores e tomando ações de correção da temperatura com critérios econômicos. Trabalho desenvolvido em parceria NUPEA – USP e FATEC Tatuí. PALAVRAS-CHAVE: Suinocultura, Zootecnia de precisão, bem-estar animal, software de vocalização, Automação REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALGERS, B.; JENSEN, P. Communication during suckling in the domestic pig /effects of continuos noise. Applied Animal Behaviour Science, Londres, v.14, n.1, p.49-61, 1985. SILVA, K.O.; NÄÄS, I.A. Utilização da vocalização como ferramenta para avaliação do comportamento dos suínos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOMETEOROLOGIA, 4, 2006, Ribeirão Preto. Disponível em: <http://www.sbbiomet.com.br/cbb/2006/Animal/ResumoIVCBB_113.pdf>. Acesso em 21 de Outubro de 2009.

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Fraser, D.The vocalization and other behavior of grawing pigs in an “open fild” test applied Animal Ethology, Frederisksbreg .v.1, n.1, p.13-16, 1974 OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno. 4 Ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003. SILVEIRA, P.R., SANTOS, W. E. Automação e Controle Discreto. 9ª Ed. Ed. Érica, São Paulo – SP, 2007.

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ESTUDO DA REDE ZIGBEE EM PLATAFORMAS OPEN SOURCE

ORLANDO HOMEM DE MELO1; ANTONIO RICARDO PEGOREL GONÇALVES DIAS2 DANILO DE NADAI SÍCARI 2; FAUSTO RODRIGO RAMOS 2

1 Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 2 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – No decorrer dos últimos anos, tem-se assistido a uma enorme expansão de dispositivos de comunicação via rádio, que surgem nas mais diversas áreas, penetrando cada vez mais este tipo de tecnologias no cotidiano de pessoas e principalmente de empresas. A ausência de uma ligação por cabo e uma consequente versatilidade em termos de instalação ou posição dos dispositivos intervenientes no meio é a vantagem mais evidente das redes que se apóiam sobre este tipo de comunicação, a somar a possibilidade dos próprios emissores ou receptores poderem estar em movimento durante a comunicação. Ainda são poucos os padrões de redes sem fios para aplicações em redes locais utilizando sensores e outros dispositivos de controle. O que existe são sistemas proprietários, desenvolvidos para atender redes específicas, como as redes de automação industrial, por exemplo, onde aplicações com sensores (de temperatura, umidade, gases, etc.) e dispositivos de controle (chaves, relés, etc) não necessitam de uma largura de banda elevada para funcionarem, mas necessitam de uma latência baixa e consumo de energia igualmente baixo para preservar a vida útil das baterias. Nestes casos, os sistemas wireless foram projetados para atender às exigências específicas destas aplicações. Tecnologias sem fio têm sido muito utilizadas para proporcionar a comunicação pessoal e o controle de dispositivos diversos, denominadas por redes pessoais (WPAN’s - Wireless Personal Area Network). Basicamente, essas tecnologias têm o propósito de permitir o controle remoto de equipamentos domésticos (TV’s, videocassetes, geladeiras, etc) e periféricos (teclados, mouse, impressoras, etc), eliminando os cabos e tornando mais prática a operação desses equipamentos pelos usuários. Uma das tecnologias mais recentes dentro desse grupo de redes para aplicações pessoais e que permite o gerenciamento e controle desses dispositivos é o padrão ZigBee, também conhecido como HomeRF Lite e que corresponde ao IEEE 802.15.4, homologado em maio de 2003. Este surge através de uma aliança de empresas de diferentes segmentos do mercado – a ZigBee Aliance. Este protocolo foi projetado para permitir comunicações sem fios confiáveis, com baixo consumo de energia e baixas taxas de transmissão para aplicações de monitoramento e controle, competindo diretamente com o protocolo Bluetooth. O padrão ZigBee foi desenvolvido para se tornar uma alternativa de comunicação em redes que não necessitem de soluções mais complexas para seu controle, barateando assim os custos com a aquisição, instalação de equipamentos, manutenção e mão de obra. Trata-se de uma tecnologia relativamente simples, que utiliza um protocolo de pacotes de dados com características específicas, sendo projetado para oferecer flexibilidade quanto aos tipos de dispositivos que pode controlar. Para tanto, trabalha-se em conjunto com dispositivos Open Source (código fonte aberto) para melhor aproveitamento das caracteristicas da rede e dos dispositivos a serem monitorados/controlados. Ferramentas como BeagleBoard aonde é usado a plataforma linux

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para controle de dispositivos e também o Arduino aonde é utilizado microcontroladores Atmel com uma IDE própria para processamento são soluções com alto/custo beneficio para o propósito em questão. PALAVRAS-CHAVE: ZigBee. BeagleBoard. Arduino. Open Source. Rede sem fio.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: GISLASON, D. Zigbee wireless networking. Oxford: Newnes, 2008. PALOWIRELESS. Wireless Resource Center. 2010. Disponível em: <http://www.palowireless.com/zigbee>. Acesso em: 30 jan. 2010. ZIGBEE ALLIANCE. 2010. Disponível em: <http://www.zigbee.org>. Acesso em: 30 ago. 2010. Digi, 2010. Disponível em: <www.digi.com>. Acesso em: 30 ago. 2010. IEEE Standards Association, 2010. Disponível em:

<http://standards.ieee.org/getieee802/802.15.html>. Acesso em: 30 ago 2010.

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GUINCHO HIDRÁULICO PROGRAMADO POR CLP

MOACIR TOMAZELA 1; ÀSTER AUGUSTUS LUPETTI 2 ; MARCUS VINICIUS MATHIAS 3 ; RAFAEL SOARES SARUBO 4

1 Prof. do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP – [email protected] 2 Aluno do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP 3 Aluno do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP 4 Aluno do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – A transformação de recursos de Capital e materiais em bens e serviços de maior valor é a base econômica de uma nação onde empresas geram produtos finais utilizando mão de obra e equipamentos adequados para sua produção ou serviços. Atividades de produção cada vez mais focadas e específicas são necessárias para que uma empresa consiga adequar seu produto ao mercado. Nos últimos anos, atividades baseadas em modernas técnicas de transformação apoiadas na utilização de computadores e equipamentos que permitem a programação e a flexibilidade de um processo contribuíram para o ingresso da indústria numa era de automação sem precedentes. Além de precisar acompanhar a atualização dos equipamentos para um maior foco em sua área de atuação, uma empresa precisa se preocupar também com a flexibilidade de seu processo, utilizando para isso equipamentos que lhe permitam, dentro de uma mesma linha de produção, minimizar custos do próprio processo e facilitar a mudança do mesmo. Para estes fins, diversas tecnologias ou técnicas podem ser utilizadas e, neste trabalho, é demonstrado como um CLP, atuando em conjunto a um Guincho Hidráulico, pode dar uma flexibilidade maior para um processo de produção, sendo para o transporte de uma linha de produção para a outra com base em informações recebidas dentro do processo e passada ao CLP. Um exemplo é a seleção de tamanho de equipamentos para minimizar os custos com logística, fazendo a estocagem de produtos dentro de um depósito, ou para carregamento de produtos no recebimento da matéria prima, ou para carregamento da matéria final dentro do transporte adequado. A demonstração será feita utilizando sensores para o controle de posição do guincho, válvulas hidráulicas para a locomoção do mesmo e um CLP que será programado de forma que possa ser demonstrado por meio de um protótipo como um guincho poderá atuar dentro de uma linha de produção. PALAVRAS-CHAVE: Guincho Hidráulico; Flexibilidade; CLP REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: PARKER. Tecnologia Hidráulica Industrial. Parker Hannifin Corporation, 1999. Disponivel em <http://www.parker.com>. Acesso em: 10 jul. 2010. CURZEL, Jeferson L. Sensores Industriais. Instituto Federal de Santa Catarina, 2010. Disponível em: <http://www.joinville.ifsc.edu.br/~jlcurzel/CLP/Sensores%20Industriais/SENSORES%20INDUSTRIAIS_JEFERSON_vf.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2010. GOMES, Vanderley M. Controladores Lógicos Programáveis. Universidade Federal de Campina Grande. Disponível em: http://www.joinville.ifsc.edu.br/~jlcurzel/CLP/S7_200/APOSTILA%20CLP%20automacao.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2010.

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INTEGRADORES DE SERVIDORES LINUX

SAMUEL ANTÔNIO VIEIRA ¹; LÍDIO AUGUSTO TAKAHAGUI DA SILVA ²; PAULO

SÉRGIO PEREIRA JÚNIOR ² 1 Prof. de Gestão da Tecnologia da Informação da FATEC Tatuí – SP – [email protected] e [email protected] 2 Aluno do Curso de Gestão da Tecnologia da Informação da FATEC Tatuí – SP-

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – Esse é um projeto físico e lógico de Redes de Computadores, com tecnologia GNU Linux com licença GPL para administração de Redes Corporativas com baixo custo, com foco na Gestão de Pequenas e Médias Empresas. A aplicação da tecnologia GNU Linux, para configurar servidores e clientes de rede, utiliza o Sistema Operacional da Distribuição DEBIAN com os seguintes servidores: Proxy, Firewall e Compartilhamento de Dados. Os softwares servem para administração de servidores com as seguintes funcionalidades: Squid (Proxy de internet, filtrando conteúdo de páginas, sites e programas que utilizem a rede externa), SquidGuard (filtro de dados com milhões de sites para bloqueio), IPTABLES (firewall responsável por limitar a entrada e saída de dados da rede), Samba (Compartilhamento de Dados em rede). O projeto consiste em apresentar ao usuário a interação de um servidor em plataforma Linux e máquinas clientes em plataformas Windows, quebrando um paradigma forte em que servidores Linux funcionem parcialmente e/ou somente com clientes Linux. O servidor consistirá de 3 (três) serviços básicos: Compartilhamento de Dados (Usuários podem salvar seus documentos diretamente em sua pasta pessoal no servidor; restrição de acesso a determinados arquivos e diretórios), Proxy (Limitação de acesso a sites indevidos, mal-intencionados ou sites adultos), Firewall (gerenciamento de entrada e saída de dados pela rede interna e externa, a fim de promover maior segurança na rede). O projeto será apresentado aos expectadores utilizando de um computador servidor, e 2 (dois) computadores clientes, sendo que, no servidor, será instalada a versão Linux Debian “Lenny” 5.04 instalado via netinstall; um cliente com a versão Microsoft Windows XP Professional SP2; um cliente Ubuntu Linux 10.04. O Computador Servidor será ligado a um roteador; os dois Computadores Clientes serão conectados ao mesmo roteador para ter acesso à rede e internet. Esse projeto em questão foi desenvolvido com êxito na APAE, a partir da parceria dessa instituição com a FATEC-Tatuí. Em aproximadamente dois meses e meio, houve a melhoria na comunicação e na organização administrativa. Também, houve, nesse tempo, a implantação de um laboratório de informática. PALAVRAS-CHAVE: Linux. Servidores. Windows. Redes. Integração. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRÁFICAS MORIMOTO, C. E. Servidores Linux: Guia Prático. 1. ed. Porto Alegre: Sulina, 2008. NEGUS, C. Linux bible. 1. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

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LTSP - LINUX TERMINAL SERVER PROJECT

SAMUEL VIEIRA1; EDUARDO TOCHIHO HANYI2; JOSÉ ROBERTO PAES3; RENATO FERNANDO ANTUNES DE ALMEIDA4; SAMUEL MARTINS RODRIGUES5; 1 Professor do Curso Superior de Gestão de Tecnologia da Informação – FATEC Tatuí - email: [email protected] 2Aluno do Curso Superior de Gestão de Tecnologia da Informação – FATEC Tatuí - email: [email protected] 3Aluno do Curso Superior de Gestão de Tecnologia da Informação – FATEC Tatuí - email: [email protected] 4Aluno do Curso Superior de Gestão de Tecnologia da Informação – FATEC Tatuí - email: [email protected] 5Aluno do Curso Superior de Gestão de Tecnologia da Informação – FATEC Tatuí - email: [email protected]

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO: Nosso projeto permite a reutilização de máquinas tecnicamente de baixo desempenho como terminais leves (Thin Client), necessitando para isso de um servidor de médio ou alto desempenho que irá compartilhar por rede, recursos e processamento, fazendo assim esses terminais rodarem sistemas atuais. Essa tecnologia se chama LTSP (Linux Terminal Server Project). O LTSP é um projeto criado por James McQuillan nos Estados Unidos e hoje é mantido por vários desenvolvedores ao redor do mundo. Atualmente é um grande sucesso no mundo todo, principalmente em países sub-desenvolvidos. A ideia central deste projeto é ter um servidor completo de terminais, com alto nível de gerenciamento, podendo ser utilizado como servidor, um computador com um processador de no mínimo 1500MHz e 256MB RAM, mais 64MB RAM para cada terminal que deseje acessar os recursos do servidor. Em alguns casos LTSP pode ser utilizado inclusive com estações mais novas, apenas para facilitar o gerenciamento da rede. Como as máquinas não precisam de disco rígido, todos dados ficam em um servidor (ou mais, se preciso), isso facilita muito a manutenção. Os Thin Clients (terminais leves) geralmente tem um poder de processamento baixo e são utilizados para carregar um Linux básico, com suporte gráfico que permita conectar a tela do servidor. Sendo assim tudo o que você vê no monitor do terminal está ocorrendo no servidor. Logo, os arquivos, o consumo de memória e disco são do servidor e não da máquina local. O Requerimento mínimo necessário para um Thin Client é de um processador 486 e 8MB RAM, mas o recomendado é um Pentium 100 e 16MB RAM. A ideia é apresentar um servidor LTSP em funcionamento e demonstrar seu potencial e utilização para a inclusão digital, empresas de pequeno e médio porte, com a reutilização de máquinas obsoletas, reduzindo assim, custos físicos e operacionais, além de evitar o “lixo digital”. PALAVRAS CHAVES: LTSP E THIN CLIENTS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRÁFICAS: LTSP . The Linux Terminal Server Project. Disponível em: <http://www.ltsp.org/>. Acesso em: 1 out. 2010. MORIMOTO, C. Redes e servidores Linux. 2. ed. Porto Alegre: Sul Editores, 2006. MORIMOTO, C. Servidores Linux: Guia Prático. Porto Alegre: Sul Editores, 2008. FERREIRA, R. E. Linux: Guia do administrador do sistema. 2. ed. Novatec Editora, 2008.

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MIGRAÇÃO DE SOFTWARE PROPRIETÁRIO PARA SOFTWARE LIVRE “BROFFICE”

OSVALDO D’ESTEFANO ROSICA ¹; MARCELO SILVA FRANCO ², MARIO FERNANDO OLIVEIRA ² , PAULO ANTUNES E SIMON DE OLIVEIRA ².

1 Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 2 Aluno do Curso de Gestão da Tecnologia da Informação,– Fatec/ Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – O Projeto de Migração de Software Proprietário para Software Livre, BrOffice.org, define, entre as diretrizes e princípios para gestão de Tecnologia da Informação, a utilização de software livre como opção estratégica. Tal iniciativa reflete o interesse na promoção da eficiência da Administração, decorrente da independência tecnológica e de fornecedor, além da racionalização dos recursos aplicados, sem perda da qualidade dos serviços. Para tanto, torna-se fundamental o planejamento da transição para esse novo ambiente, considerando custos inerentes ao processo, de forma a permitir a realização de migrações gerencialmente estáveis, com garantia de interoperabilidade e salvaguarda das informações. As organizações possuem necessidade de aquisição de novas licenças de software, tanto para seu sistema como para implementação de novas instalações da ferramenta de automação de escritório. Estas aquisições representam um gasto de recursos em licença de software que pode ser minimizado significativamente com a adoção de ferramentas de software livre. Pode-se também adotar a utilização de software livre em outros segmentos, afinal o sistema operacional GNU/Linux agrega diversas vantagens, tais como a flexibilidade no gerenciamento da rede, mais segurança em diversos serviços executados pelos usuários, melhor aproveitamento dos equipamentos, internalização da tecnologia aplicada, entre outros. Dentro do ambiente corporativo, o uso do software livre permite integrar novos conceitos operacionais e estratégicos, tornando mais flexível a gestão do ambiente tecnológico e provendo soluções cada vez melhores para o usuário. Destacam-se, dessa forma, as vantagens do uso de Softwares Livres em ambientes corporativos. Software Livre possui o seu código-fonte aberto. Isso, à primeira vista, pode parecer uma possibilidade de problemas futuros com a segurança de informações ou com a disponibilidade do software; no entanto, ao contrário do que se imagina inicialmente, o código-fonte aberto permite que qualquer falha seja identificada e resolvida de forma mais fácil, rápida e econômica do que no software proprietário. Em relação à segurança, o fato de o código ser aberto não significa que ele seja vulnerável. A utilização de procedimentos seguros de desenvolvimento de programas permite que o código final, compilado a partir do código-fonte aberto, seja menos vulnerável a ataques. Eventualmente, quando um problema é identificado, a resolução é disponibilizada mais rapidamente, pois pode ser efetuada por qualquer programador com conhecimento do código-fonte. PALAVRAS-CHAVE: Software livre; GNU/Linux; Licenças; Interoperabilidade; BrOffice.org REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARAÙJO, F. A. BrOffice.org Writer Recursos e Aplicações na Edição de Textos. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2008.

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ARAÚJO, F. A. BrOffice.org Calc Recursos e Aplicações em Planilhas Eletrônicas. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2008. BROFFICE.ORG. Site da comunidade BrOffice.org Disponível em: <www.broffice.com.br>. Acesso em: 10 abr. 2010. SOFTWARELIVRE.ORG. Comunidade de software livre. Disponível em: <www.softwarelivre.org>. Acesso em: 10 abr. 2010.

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OFICINA DE COMÉRCIO EXTERIOR - POTENCIAL EXPORTADOR E IMPORTADOR DE TATUÍ E REGIÃO

ADRIANA CASSETARI1; ANA FLÁVIA PIRES2; CELSO DE BACILI BATISTUZZO2; DANILO MENEZES DA SILVA2; FLAVIANE MARTINS PEREIRA2; JOÃO CARLOS DIAS2 ; RODRIGO FREIRE2 1Professora do Curso de Gestão Empresarial – Fatec / Tatuí – SP – [email protected] 2Alunos do Curso de Gestão Empresarial – Fatec / Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO: O Brasil fechou 2009 como oitava maior economia do mundo. No ranking calculado em dólares, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, que fechou o ano passado em US$ 1,531 trilhão, fez com que a economia brasileira voltasse para a posição que não ocupava desde 1998. De acordo com pesquisas, o desempenho da economia brasileira já havia sido favorável entre 2007 e 2008, quando passou da 10ª para a 9ª posição no ranking mundial, deixando para trás países como a Espanha e o Canadá. Com esse movimento, o Brasil também passou a ser a segunda maior economia das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. Apesar de ter dado, ao longo da década de 90, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos insumos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário. Considerando que, no momento atual, ainda passamos pelos resquícios provenientes das sucessivas crises mundiais, há, consequentemente, a grande necessidade de formação de profissionais a exercerem cargos nos setores público e privado, que direcionem o Brasil para uma posição de destaque perante o comércio internacional; assim, faz-se necessário para o gestor conhecer os fundamentos de comércio exterior. Nesse sentido, a Oficina de Comércio exterior visa despertar a percepção para o cenário competitivo não só no micro, mas também no macro ambiente empresarial. Identificando as empresas exportadoras e importadoras da região e seus respectivos potenciais, é possível favorecer a busca por oportunidades de colocação profissional. Assim, é objetivo proporcionar noções básicas da área de Comércio Exterior, através da abordagem de temas pertinentes à rotina de exportação e de importação, simulando os procedimentos operacionais da área. Com base no perfil importador da cidade de Tatuí, além do grande potencial econômico da região e da tendência à instalação de empresas que operam no comércio exterior, faz-se necessária a capacitação profissional para se manter a competitividade no mercado de trabalho. Para tanto, é essencial a pesquisa sobre as empresas que participam da balança comercial da região (cidades localizadas dentro de um raio de 100 km de Tatuí/SP); o levantamento das estratégias adotadas e expertise dessas empresas; além de simulações de procedimentos inerentes as operações de Importação e Exportação. Almeja-se, dessa forma, por meio da oficina, facilitar o ingresso do aluno sem experiência ao universo do Comércio Exterior, através da assimilação de noções básicas dos procedimentos inerentes às operações de Importação e Exportação; através de simulações e pesquisa.

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PALAVRAS-CHAVE: comércio exterior; exportação; importação; procedimentos; oficina; capacitação profissional

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: LOPES, José Manoel Cortiñas e GAMA, Marilza. Comércio Exterior Competitivo. São Paulo: Aduaneiras, 2005.SEGRE, German , Manual de Comércio Exterior. São Paulo: Atlas, 2006. VAZQUEZ, José Lopes. Comércio Exterior Brasileiro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998. Dicionário de Termos de Comércio Exterior. São Paulo: Atlas, 2001.

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PROJETO, DIMENSIONAMENTO, E CONSTRUÇÃO DE UMA LIXADEIRA DE

BANCADA

ALDIE TRABACHINI¹; ARNALDO GONÇALVES¹; MARCELO JOSÉ SIMONETTI²

¹ Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP ² Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected]

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – No meio acadêmico, uma das grandes dificuldades encontradas pelos alunos é a de transferir o conteúdo transmitido pelo docente em sala de aula, para o seu cotidiano, para sua vida profissional, ou até mesmo para sua vida familiar, embora muitos já o conheçam. Nesse primeiro semestre de 2010, os alunos da Primeira Turma de Manutenção Industrial da Faculdade de Tecnologia de Tatuí tiveram uma experiência diferente: a oportunidade de aplicar a teoria à prática ao participarem da construção de uma lixadeira de bancada. Durante as fases de montagem do equipamento, todos os discentes tiveram a oportunidade de pesquisar, de opinar, de calcular, de projetar, de elaborar estratégias para obtenção de cada peça integrante para compor o produto final. Inúmeras foram às dificuldades encontradas, porém devidamente superadas, pela colaboração não só de todos os alunos, dos professores direta e indiretamente envolvidos no projeto, mas também das importantes parcerias que foram criadas entre a Unidade de Ensino e a iniciativa privada. O Prof. Ms. Marcelo José Simonetti, orientador do projeto, durante os encontros na disciplina que ministra e que compõe a grade curricular do 2º Semestre do Curso, intitulada Elementos de Máquinas, coordenou todo grupo, em cada fase desenvolvida. Buscou-se com as orientações não somente criar um equipamento, mas também construir algo em que fosse possível aplicar os conhecimentos assimilados até o presente momento, demonstrando que o curso de Manutenção Industrial pratica os conceitos da interdisciplinaridade. Destacam-se ainda a integração entre os discentes, que buscaram parceria com a própria instituição, com os diversos docentes presentes na unidade e com a sociedade; a importante atuação dos demais docentes presente na unidade, que, em todos os momentos, apoiaram e orientaram o grupo, em especial o Prof. Ms. Arnaldo Gonçalves – Coordenador do Curso de Manutenção Industrial. Por fim, o grupo salienta a importante contribuição que as diversas empresas tiveram para com esse projeto, pois seria praticamente impossível a execução sem essa parceria. Os resultados de toda a dedicação, a lixadeira de bancada e seu completo memorial de cálculos, ficarão integrados aos ativos da Faculdade de Tecnologia de Tatuí e à disposição de toda a sociedade.

PALAVRAS-CHAVE: Lixadeira de Bancada; Manutenção Industrial

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Baldam, Roquemar; Costa, Lourenço. Auto Cad 2010 – Utilizando Totalmente. São Paulo: Editora Érika, 2009. Colpaert, Hubertus. Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns. 4. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2008. Melconian, Sarkis. Elementos de Máquinas. 9. ed. São Paulo: Editora Érika, 2009. Niemann, Gustav. Elementos de Máquinas – Volume 1. 13. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2008. Niemann, Gustav. Elementos de Maquinas – Volume 2. 13. ed., São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2008.

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REUSO DE ÁGUA POR DEPURADOR DE EFLUENTE

MARIA DO CARMO ORSI¹, GILBERTO LAMEU DA SILVA², HEINO HAROLD PICHOL³

¹ Professora do Curso de Automação Industrial – Fatec/Tatuí - SP – [email protected] ² Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP ³ Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP RESUMO: A maioria das empresas utilizam recursos hídricos na realização de seus processos, nas quais consomem um volume consideravelmente grande de água potável devido a deficiência de meios e recursos que impossibilitam a reutilização da mesma. Ao decorrer do processo esta água sofre um grande acúmulo de resíduos tendo que ser substituída, sendo que o seu descarte tem um custo relativamente alto, quando não descartado clandestinamente em bacias e mananciais, contaminando e degradando o meio ambiente e conseqüentemente oferecendo riscos a saúde pública. Uma das maneiras possíveis para se reutilizar essa água é o tratamento por meio da eletrólise. O tratamento pelo método da eletrólise consiste na aplicação de corrente elétrica contínua no efluente através de placas metálicas inseridas no mesmo, cujo qual sofre reações químicas físicas e biológicas, flotando e decantando assim as impurezas, deixando a água livre das mesmas. Este processo tem como vantagem ser relativamente compacto e dispensa estações distintas para cada etapa, uma vez que a decantação, flotação e o ataque biológico são realizados ao mesmo tempo em uma única etapa. PROCEDIMENTO: O processo pode ser por batelada ou contínuo, onde um tanque construído para a tal finalidade viabiliza a coleta do lodo decantado expurgando-o sempre que o nível do mesmo atingir o limite. Este tanque – de forma similar – drena o material sobrenadante, onde o mesmo poderá ser juntado ao lodo ou ir para secagem. PROCESSO:

Ao aplicarmos no efluênte uma corrente contínua, cuja condutividade é assegurada pela presença dos sais nele dissolvidos, haverá nos eletrodos a formação de íons de cloro, ferro e sódio, além da dissociação de oxigênio e hidrogênio que provocam o fenômeno da flotação, onde as partículas mais leves e colóides se agrupam e compõe uma espuma sobrenadante.

O oxigênio produzido combina com um íon cloreto originando o íon hipoclorito, que agirá como desinfetante da flora bacteriológica do efluente, eliminando os microorganismos patológicos.

O íon ferro, proveniente das chapas de aço que compõe os eletrodos, combina com o íon cloro e forma o cloreto férrico, substância coagulante que completará com eficiência o processo de decantação.

Para a separação do material coagulado e disposição final dos resíduos, há vários processos simples e já consagrados que podem ser acoplados ao equipamento.

Para cada tipo de efluentes, as reações físico-químicas são particulares para cada caso, envolvendo uma grande gama de fatores á serem analisados.

PALAVRAS–CHAVE: Meio Ambiente, Eficiência, Alternativa, Custo Benefício REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRÁFICAS: ESTEC. Processo Eletrolítico: Tratamento de Esgotos. UNICAMP; Campinas, 1986.

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CETESB. Diagnóstico da Situação Atual das Estações Eletrolíticas de Tratamento de Esgotos. Diretoria de Controle da Poluição e Gerência do Setor de Controle de Bacias Hidrográficas; São Paulo, 1989. BOCKRIS, J. Electrochemistry of cleaner environments. New York: Plenum Press, 1972. GREENBERG, A.; TRUSSELL, R.; CLESCERI, L. Standard methods for the examination of water and wastewater. 17. ed.: American Public Health Association, 2001.

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SISTEMA AUTOMATIZADO DE ALIMENTAÇÃO INDIVIDUALIZADA PARA

SUÍNOS VISANDO À RASTREABILIDADE

ALDIE TRABACHINI1; KÉSIA OLIVEIRA DA SILVA2; FELIPE AUGUSTO BARNABÉ3; MARCELO JOSÉ SIMONETTI4; SANDRA MAUREN ELL5

1 Engenheiro de Produção Mecânica, Prof. FATEC Tatuí – SP – [email protected] e [email protected] 2 Engenheira Agrícola, Professora Dra. NUPEA/ESALQ/USP – Piracicaba – SP – [email protected] 3 Graduando em Tecnologia em Eletrônica Modalidade Automação Industrial, FATEC– TATUÍ/SP – [email protected] 4 MS. Eng. de Produção Mecânica, Prof. FATEC Tatuí – SP – [email protected] 5 MS Eng. Civil, Profª. FATEC Tatuí – SP – [email protected]

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – A automação vem se tornando fundamental para a competitividade de diversos setores da economia, trazendo com ela novas tecnologias, agregando qualidade e confiabilidade nos processos produtivos. A criação de um sistema de alimentação de suínos, configurável para o trato individual do animal, com a geração e coleta de dados para rastreabilidade e gerenciamento do processo, utilizando conceitos de automação é o desafio deste projeto iniciado em abril de 2009 com a formação do grupo Auto Pig no NUPEA – USP em parceria com a FATEC Tatuí. No mercado de equipamentos para suinocultura são encontrados alguns sistemas de alimentação que proporcionam a disponibilidade de alimento aos animais, porém não há um controle individualizado para a correta alimentação dos mesmos em cada fase de sua vida, nem a geração de dados que permitam o gerenciamento e a rastreabilidade. O uso da tecnologia de identificação por radiofreqüência ou RFID (Radio Frequency Identification) permite esta identificação individual do animal e possibilita que uma interface digital acione outros dispositivos analógicos e digitais interligados por um CP (controlador programável) que é um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações a automação do processo. Os dados gerados pela presença do animal durante a sua alimentação ficam armazenados em um banco de dados gerando a rastreabilidade para amplo gerenciamento do processo. PALAVRAS-CHAVE: Suinocultura, Zootecnia de precisão, bem-estar animal, Automação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALTMANN, J. (1974). Observational study of behavior: Sampling methods. Behavior, 49, 227-267.

BFL-ONLINE.DE, Sauen automatisch auf Kondition füttern Feeding sows automatically to best condition, Disponivel < http://www.bfl-online.de/index.php?lang=1&ge0=0160-001&ge1=0160-001-007-0004&Pfachinfo_id=52>, Acesso em 28/09/2008.

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CHEVILLON, P. O bem estar dos suínos. < http://www.embrapa.gov.br >. Acesso em: 10 de maio. 2009.

FRASER, D. Animal ethics and animal welfare science: bridging the two cultures. Applied

Animal Behaviour Science, v.65, n.I, p.171-189, 1999.

GEORGINI, M. Automação Aplicada: descrição e implementação de sistemas seqüências com PLC’s. 9. Ed. Tatuapé. SP.: Ed. Érica, 2003. 217p.

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SISTEMA AUTOMATIZADO DE AUDITORIA DE PEÇAS

MARCELO JOSÉ SIMONETTI ¹; CELSO BRUNO CARDOSO 2; FÁBIO LOPES DOS SANTOS 2

1 Engenheiro de Produção Mecânica, Prof. FATEC Tatuí – SP – [email protected] 2 Alunos de Automação Industrial – FATEC Tatuí -SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – Com o intuito de melhorar o sistema de auditoria de peças, elaboramos este trabalho onde, não apenas as empresas, mas também os seus clientes poderão ter uma maior confiança no produto sem custo adicional elevado por isso. Também poderemos levar em consideração, a diminuição de sistema de auditoria por amostragem, pois, com o processo, 100% dos itens finalizados ou não poderão passar pelo audite final de suas cotas. Hoje, com a demanda e exigência do mercado fabril, produtos com cada vez mais qualidade e baixo custo são requisitados, para isso projetamos um processo de auditoria de produção que além de ser seguro e confiável, possui também pouco custo em relação ao que se encontra no mercado atual. Nosso projeto consiste em uma esteira que ao longo de sua trajetória irá possuir uma balança (célula de carga) para podermos verificar o peso da peça, sensores ópticos por barreira que serão responsáveis pela medição da altura (no caso podendo ser duas, três ou mais cotas diferentes de altura) onde o sensor não sendo acionado será considerado uma cota não aceita, usaremos também princípios da óptica reflexiva onde o ângulo de incidência é igual ao ângulo refletido, assim, verificaremos alguns desvios ou deformações em sua superfície, para isso será necessário um emissor e receptor de luz, o sistema detectará a irregularidades e acusará alguma anomalia, também utilizaremos atuadores que serão responsáveis pela coleta dos itens com cotas anormais, esses projetaram a peça com dimensões fora do especificado para fora do fluxo. Esse processo será comandado por um CLP (Controlador Lógico Programável) e um computador que serão responsáveis pelos comandos da operação e informará no final quantos itens foram aprovados e reprovados utilizando o conceito de linguagem C. Assim possuiremos um controle consistente das peças refugadas e aprovadas durante o processo, como também teremos a certeza de que toda as peças passaram pelo processo de auditoria. PALAVRAS-CHAVE: Automação; auditoria. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONACORSO, Nelso G.; NOLL, Valdir. Automação Eletro pneumática. 10. ed. Editora Érica, 2008. CAPELLI, Alexandre. Automação Industrial, Controle do Movimento e Processo Contínuos. 2. ed. Editora Érica, 2007. THOMAZINI, Daniel. Sensores Industriais. 4. ed. São Paulo: Editora Érica, 2007.

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SISTEMA AUTOMATIZADO DE REUSO DE ÁGUA NA RECICLAGEM DE

POLÍMEROS

MARIA DO CARMO VARA LOPES ORSI1 ASTER AUGUSTUS LUPETTI 2 ; MARCUS VINICIUS MATHIAS 3; RAFAEL SOARES SARUBO4

1 Profa. Do Cruso de Automação Indústrial – FATEC Tatuí – SP – [email protected] 2 Aluno do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP 3 Aluno do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP 4 Aluno do Curso de Automação Indústrial - FATEC Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – A discussão a respeito da viabilidade técnica, econômica e ambiental do reuso da água em processos industriais tem sido uma preocupação constante, já que, nos últimos anos, houve um grande interesse técnico e científico em desenvolver novas técnicas e tecnologias. Neste trabalho, propõe-se uma alternativa simplificada para o tratamento de efluentes visando ao seu reuso em uma empresa de reciclagem de plásticos. A água, no presente caso, é componente fundamental para o processo, já que participa como elemento de remoção de detritos e impurezas que contaminam a matriz da matéria-prima utilizada, proveniente, principalmente, através de empresas recicladoras e cooperativas de reciclagem da região que repassam o material para processamento da matéria prima com posterior extrusão realizada em outra filial. As embalagens plásticas recicladas pela empresa são, em sua grande maioria, cerca de 90% constituída de plástico filme como EVA, sacos de mercado, sacolas plásticas, embalagens plásticas pós-consumo, alcançando o montante de 100 ton./mês bruto. Este trabalho tem como objetivo proporcionar um menor consumo de água em processos de reciclagem de polímeros e minimizar o impacto da água contaminada ao retornar para o meio ambiente. Utilizando procedimentos simples, entretanto eficientes, pode-se manter a qualidade da água em circuito fechado para ser utilizada e reutilizada em processos de reciclagem de polímeros e mesmo após seu uso, fazer uma análise e correção de seus fatores prejudiciais ao meio ambiente. Parte-se da hipótese da instalação de um sistema de análise e tratamento automático onde torne possível a água do processo ser reutilizada várias vezes sem prejudicar a eficiência do mesmo trazendo benefícios econômicos e ambientais. A empresa de reciclagem de plásticos, em que será desenvolvido o projeto, utiliza água como componente fundamental para o processo, já que participa como elemento de remoção de detritos e impurezas que contaminam a matriz da matéria-prima utilizada, proveniente principalmente da coleta seletiva da Cooperativa de Reciclagem Municipal. A proposta consta de um sistema de filtragem para sólidos grosseiros (peneira rotativa e filtro de pedrisco), um sistema para filtragem fina (filtro composto pó manta geotêxtil, areia, manta geotêxtil, carvão ativado e novamente uma camada da manta) com posterior tratamento bacteriológico através de tratamento UV e ozonização em tanque fechado com posteriores correções nos parâmetros de equilíbrio da água para o reuso dos efluentes em circuito fechado, demonstrando viabilidade técnica, econômica e Ambiental.

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Com a implantação desse sistema, espera-se conseguir alcançar uma condição de qualidade aceitável da água para manuseio humano no processo e ainda minimizar o impacto em hipótese de descarte no meio ambiente. PALAVRAS-CHAVE: Automação; recursos hídricos; sustentabilidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SANTOS, S.G.; MIGUEL, E.N. Oportunidades para redução de efluentes líquidos industriais - caso da OPP Química S.A., 2002. Monografia (Especialização em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais na Indústria), Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2002. AGUIAR, A. M. DE S., Avaliação do Emprego da Radiação Ultravioleta na Desinfecção de Águas com Cor e Turbidez Moderada, Universidade Federal de Minas Gerais, 2000. Disponível em: <http://www.smarh.eng.ufmg.br/defesas/233M.PDF>. Acesso em: 15 ago. 2010. BASSANI, L. et al., Utilização do Ozônio na Desinfecção de Efluentes Sanitários. XXVIII Congreso Interamericano de Ingenieria Sanitária y Ambiental, Cancun, México, 2002. Disponível em: <http://www.bvsde.paho.org/bvsaidis/mexico26/ii-010.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2010.

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SISTEMA DE COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR, AUXILIADO POR COMPUTADOR E MICROCONTROLADOR.

OSVALDO D’ESTEFANO ROSICA ¹; CARLOS ALARCON ²; FÁBIO YUKIHIRO ²;

HEBER JESSÉ ² ; HEITOR GOULARTE ², JOÃO VICTOR ².

1 Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 2 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – Com a crescente expansão de oportunidades de projetos que a FATEC-Tatuí vem desenvolvendo, em virtude da destinação de caça-níqueis, advindos da apreensão pelo Ministério Público, surgiu a idéia de, a partir dos componentes eletrônicos retirados dessas máquinas, criar um software e um protótipo de mouse adaptado às necessidades de uma aluna de ensino fundamental que sofre de uma deficiência física extrema. Como graduandos do curso de Automação Industrial, em conjunto com o professor orientador, fomos até a escola da adolescente para avaliar as condições e as necessidades dela visando dar suporte tecnológico e colocar em prática os conhecimentos adquiridos em prol desse objetivo comum, para a melhor adaptação e inserção dessa cidadã na sociedade. A partir de estudos, chegamos a conclusão de que poderíamos disponibilizar um meio de comunicação de fácil manuseio, baseado em uma interface computador/aluna, tendo em vista adaptar componentes eletrônicos de utilização comum para as necessidades específicas da garota. A comunicação, por sua vez, passa a ser uma das maiores barreiras para a inclusão social, pois muitos deficientes físicos não conseguem, por exemplo, ter acesso à educação por falta de recursos e de medidas que garantam o seu direito efetivo. Com isso, poderíamos afirmar que, concluído com êxito, o sistema aumentaria em grande escala o desempenho escolar e a auto-estima da adolescente, dando-lhe a oportunidade de interação com o mundo. PALAVRAS-CHAVE: criação de software; componentes eletrônicos; mouse, deficiência física; suporte tecnológico; comunicação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PEREIRA, Fábio. PIC – Programação em C. 7 ed. São Paulo: Érica, 2009.

IDOETA, Ivan; CAPUANO, Francisco G. Elementos de Eletrônica Digital. 37 ed. São Paulo: Érica, 2006. GEORGINE, Marcelo. Automação Aplicada: Descrição e Implementação de Sistemas Sequênciais com PLCs. 9 ed. São Paulo: Érica, 2008.

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SISTEMA DE SEGURANÇA PARA PORTA DE ÔNIBUS DE TRANSPORTE COLETIVO

MARCELO JOSÉ SIMONETTI 1; ORLANDO HOMEM DE MELLO 2; EDENILSON

MILHAN 3 ; PAULO SÉRGIO DIAS 4

1 Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 2 Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 3 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí SP – [email protected] 4 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí SP – [email protected]

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – Uma grande parte da população necessita e faz o uso do transporte coletivo diariamente, em alguns casos causando superlotações dos veículos que fazem esse tipo de transporte, principalmente dos ônibus. Porém uma das maiores reclamações de usuários do transporte coletivo é quanto, a falta de segurança, tanto para o usuário quanto para o condutor, uma vez que o condutor tem que estar sempre alerta, ao tráfego e também aos dispositivos de embarque e desembarque de usuários, em particular o acionamento das portas de acesso. Esse sistema em sua maioria é um sistema eletro pneumático, comandado pelo condutor e sem garantias de que em seu acionamento não irá afetar a integridade física de algum usuário que esteja no raio de ação das folhas da porta, dependendo então somente da atenção do condutor, passível de falhas humanas. Tendo em vista os problemas que ocorrem com o sistema de portas, este trabalho visa incorporar um circuito eletrônico aos sistemas de acionamento existentes, com o intuito de minimizar os problemas causados aos usuários nessa parte do veículo e ao mesmo tempo oferecer ao condutor uma ferramenta extra de proteção aos usuários. Juntamente com o circuito eletrônico um sensor deverá ser instalado no meio da borracha que fica em um dos perfis da folha da porta, esse irá perceber o contato da folha da porta com algum usuário e mandará um sinal ao circuito eletrônico. Para tal projeto será montado um circuito eletrônico, de baixo custo, com micro controlador além do uso de um sensor óptico do tipo difuso existente no mercado. Com a implantação desse sistema espera-se minimizar os acidentes de prensagem de usuários e também aumentar a confiança do condutor quando esse for acionar o movimento das portas, uma vez que o sistema não permitirá a prensagem de pessoas que esteja no raio de abertura da porta PALAVRAS-CHAVE: automação; segurança; transporte coletivo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FRANCHI, C.M.; CAMARGO, V.L.A. Controladores lógicos programáveis – Sistemas discretos.

2. ed. São Paulo: Editora Érica, 2009.

SMITH, C.A., CORRIPIO, A.B. Princípios e prática do controle automático do processo. Rio de

Janeiro: LTC, 2008.

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SISTEMA DE SEPARAÇÃO DE GARRAFA PET PARA RECICLAGEM

UTILIZANDO UM SISTEMA AUTOMATIZADO E TECNOLOGIA RFID

ALDIE TRABACHINI ¹; MARCELO JOSÉ SIMONETTI ² ; SANDRA MAUREN ELL ³ CARLOS AUGUSTO DE SOUZA SILVA 4; LUIZ FERNANDO DE SOUZA SILVEIRA 4;

RONISON JOSÉ DE CARVALHO 4 1 Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] ² Prof. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] ³ Profª. do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP – [email protected] 4 Aluno do Curso de Automação Industrial – Fatec/ Tatuí – SP

Apresentado no V Simpósio de Ciência e tecnologia da Faculdade de Tecnologia de Tatuí

20, 21 e 22 de outubro de 2010 – Tatuí – SP

RESUMO – É crescente a preocupação com a deposição na natureza de materiais que levam muito tempo para se decompor, como os polímeros. Atualmente, cerca de 91,5% da produção nacional das latas de alumínio são recolhidas e reaproveitadas enquanto que somente 21% garrafas PET são retornadas ao mercado. Com o intuito de aumentar esse índice, melhorar a qualidade dos aterros sanitários, do ponto de vista de ter detritos com decomposição mais rápida, e aproveitar a utilização cada vez mais frequente da tecnologia RFID (Identificação por Rádio Frequência), o projeto em questão visa a desenvolver um sistema de pré-seleção das garrafas PET, pré-identificadas pelas etiquetas RFID. O projeto tem por finalidade automatizar o processo de separação de materiais plásticos nas cooperativas de reciclagem e é constituído por um transportador vibratório, um sistema pneumático e um sistema de leitura com RFID que verifica o tipo de material e distribui a determinados recipientes. Como dito anteriormente, as garrafas devem estar etiquetadas e identificadas a partir da produção, pelos seus fabricantes. O material reciclável é despejado no transportador que despeja, por gravidade, em uma esteira fixa, descompactando-o e distribuindo pelo espaço percorrido em uma esteira plana, onde o topador alinhará a garrafa a fim de melhorar o campo de leitura. O sistema de Identificação por Radio Freqüência enviará um sinal ao CLP (Controlador Lógico Programável) e, no tempo calculado, baseado na velocidade da esteira e no campo de leitura, ligará o sistema pneumático que irá acionar uma válvula que controlará o sopro para o deslocamento do material para os determinados recipientes. Os materiais não identificados seguirão até outro recipiente. Este é uma proposta pela instalação de um sistema flexível onde podem ser alterados os tempos do processo, bem como, os tipos de materiais recicláveis a separar, com utilização de equipamentos como CLP e inversores de frequência. Dessa forma, o trabalho proposto visa aproveitar as tecnologias atuais para um processo comum, porém de grande importância, que é a reciclagem. PALAVRAS-CHAVE: garrafa PET, automação, RFID, reciclagem REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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METALPLAN AIR POWER. Manual de ar comprimido. Disponível em: http://www.metalplan.com.br/prefacio.asp. Acesso em: 15 mai. 2010. MVL MÁQUINAS VIBRATÓRIAS. Catálogo Geral. Disponível em: <http://www.mvl-maq.com.br>. Acesso em: 15 mai. 2010. WEG AUTOMAÇÃO. Drives WEG. Disponível em: <http://www.weg.net/br/Produtos-eServicos/Automacao>. Acesso em: 25 mai. 2010. MEDEIROS JÚNIOR, Jair; MAFRA, Marcos Augusto. Manual de utilização de Controladores Lógicos Programáveis – SIMATIC S7-200. SWEENEY II, Patrick J. RFID for Dummies. Indianapolis: Wiley Publishing Inc., 2005. FINKENZELLER, Klaus. RFID Handbook: Fundamentals and Applications in Contactless Smart Cards and Identification. 2 ed. Chichester: John Wiley & Sons Ltd., 2003. HUNT, V. Daniel; PUGLIA, Albert; PUGLIA, Mike. RFID: A Guide to Radio Frequency Identification. New Jersey: John Wiley & Sons Inc., 2007. FACULDADE DE TECNOLOGIA DE PRAIA GRANDE. Informática para Gestão deNegócios. RFID – Identificação por Rádio Frequência. Praia Grande: 2007. SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DE SÃO PAULO. Coleta Seletiva para Prefeituras: Guia de Implantação. 5 ed. São Paulo, 2007.