PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA
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PATRICIA GAllARDO
CARTILHA [)E VISITA<;:AOAO PASSEIO rUIlLICO DE CURITIIlA - PR
CURITLIlA2002
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
CURSO DE GEOGRAFIA
CARTlUIA DE VISlTACAO AO PASSEIO PURLICO DE CURITUlA - PR
Monografia aprescntada comorequisito parcial pam 0 cursa deGcografia, liccociatura plena, comcnrase em Geoprocessamenlo. dnUnivcrsidadc Tuiuti do Parana -Faculdadc de Ciencias Exatas c deTecnologia.Orientador: Prof": Alex Medina
CURITfIIA2002
UNIVERSlDADE TUIUTl DO PARANA.
FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIACURSO DE GEOGRAFIA
TERMO DE APROV A(:AO
CARTILHA DE VISITA(:AO AO PASSEIO PUBLICO DE CURlTffiA - PR
por
PATRicIA GABARDO
Monografia aprovada com menyao ----A- como requisito parcial para obtenyao de titulode Bacharel em Geografia com enfase em Geoprocessamento, pela Banca Examinadoraformada pelos professores:
Prof ("). ---O:C-:-...,.-';&~-~k-;-;---:--;-;::-----OricntadorpiJ¥Presidente daBanca
Curitiba,3Q. de.CJ:\B:C>&:r:"~ de 2002
P_ 45
AGRADECIMENTOS
Agradclto a Meu Deus por ler proporcionado-meurn novo inicio de vida. A amiga Marielda porme mostrar 0 caminho da Geografia.A minhairma Diocclia por proporcionar isso, a minhasobrinha Hcloisa rela fiel torcida , a filhaLeticia por suportar com bravura esses quatroanos e aos amigos ficis que scmpre confiaram ,quando nem ell mais confiava, incluindo nesses,mcu orientador Alex Medina. Obrigada
iii
SUMARIO
AGRADECIMENTOS iiiSUMARIO .ivL1STA DE FIGURAS DA CARTILHA vRESUMO vi1 INTRODU<;:AO ..........................................••••.•................................................................. 120 SURGIMENTO DOS PRIMEIROS PARQUES NO MUNDO 22.10 PASSEIO PLJBLICO DO PASSADO .42.20 PASSEIO PlJBLICO DO PRESENTE 53 EDUCA<;:Ao AMBIENTAL .....................••..................................................................... 64 ROTEIRO 94.1 DESEMBARQUE 94.2 LAGO... . 94.3 PORTAL 104.4 RESTAURANTE \04.5 VIVEIRO DE OURO 114.6 VIVEIRODOS FLAMINGOS 114.7 MACACOS.. .. 134.8 AQuARIO.. . 144.9ILHA DA ILUSAO 144.10 MICO-LEAO-DE-CARA-DOURADA 144.11 GALERIA DAS AVES 154.12 VIVEIRO DA AVES SUL AMER.iCANAS .224.13 TERRA RIO .. .. 254.14 1LHA DAS BROMELIAS 264.15 AVES AQuAnCAS 264.16 CASCATA 274.17 CUTIAS 274.18 AVES EXOTICAS 274.19 PLAYGROUND 284.20 DEPARTAMENTO DO ZOO 285 CONCLUSAO 306 ANEXOS 317 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .............................•••••....................................... 32
iv
L1STA DE FIGURAS DA CARTlLHA
FIGURA 1- PORTAL CAPAFIGURA 2 - DESEMBARQUE 1FIGURA 3 - TRIGRE D' AGUA 2FIGURA 4 - B1GUA 2FIGURA 5 - BOMBA 3FIGURA 6 - VIVEIRO DE OURO ..4FIGURA 7 - FLAMINGO .4FIGURA 8 - GUARA-RUBRA 5FIGURA 9 - iBIS-SAGRADA 5FIGURA 10 - CURICACA 6FIGURA II - MARECA-ANANAI 6FIGURA 12 - OS VINTE PONTOS DO ROTEIRO DE VISITAC;Ao .7FIGURA 13 - MACACOS 9FIGURA 14 - AQUARIO.. . 9FIGURA 15 -ILHA DA ILusAo 10FIGURA 16 - MICO-LEAo-DE-CARA-DOURADA 10FIGURA 17 - TUCANO 11FIGURA 18- VIVEIRIO DAS AVES SULAMERICANAS 12FIGURA 19-TERRARIO 12FIGURA 20 - PELICANO 13FIGURA 21-CUTIAS 13FIGURA 22-PAVAo 14FIGURA 23 -JABUTINGA 14FIGURA 24 - RIO CONTRA CAPA
RESUMO
o assunto tratado oeste trabalho de monografia, foi a c1aborayuo de uma cartilhadirecionada a quem tcnha 0 interesse de dirigir uma visita no Passeio Publico, com urnvolume maior de informayoes, podendo assim proporcionar aos visilantes uma fonte rnaisdivcrsificada e interessante sabre 0 local. Para iS50, pcsquisou-sc sabre a fonnayao dosparqucs, em especial do Passcio, e como as pcssoas pcrccbcm cssas {tTcas no momento emque 1<'1.eSlao, contando com sua capacidade de inlerayao e percep9ao da natureza, e noestimulo que a mcsma proporciona sabre 0 horn em, com 0 prop6sito que cssa rclayao abradifercntes visoes para a cducuyuo ambiental. Para iS50 foi proposto 0 desenvolvido de urnrotciro, que devera esclarcccr sobre cada ponto proposto na visita. A elabora~ao do mesmofoi feita atravcs de observa~6es no proprio local , pesquisas em livros, entrevistas eregistros fotogrMieo, e 0 resultado foi uma eartilha de faeil manipulayao e entendimento,cheia de informac;6es interessantes, que soma em muito 0 ja gratificante passeio. Cadaponto tcve urn nome estipulado, alguns de acordo com antigos levantamentos , e outrosnomeados de acordo com sua principal caracteristica. Apos, cada local [oi descritos , nessadescri~ao usou-se a combina~3o da Historia do passado, com a utiliza~ao atual , alt~m dadescri~ao biologiea de algumas especies pelo men os a descriy30 basica como: nomepopular, nome cientifico, alimentayao e peso. A visita englobou todos os principais pontosdo Passeio Publico.
vi
INTRODU<;:AO
Esse trabalho trata da elabora9ao de uma cartilha que descreva com alguns detalhes
o Passeio Publico, desde a sua inaugurarrao em 1886, como 0 primeiro parque da
cidade, descrevendo seus principais pontos e animais.
o objetivo e proporcionar urn guia a educadores ambientais, professores e Qutros
interessados em dirigirem uma visita ao Passeio Publico, aproveitando 0 ambienle para
chamar a atenyao dos visitantes it importancia, beleza e perfeiyao cia natureza ao seu
redor.
Para a execuyao da cartilha serao realizadas visitas e observayoes no local,
pesquisas em livros, entrevistas e registro fotognifico. Chegando-se assim a elaborayao
de urn roteiro de visitayao.
o SURGIMENTO DOS PRIMEIROS PARQUES NO MUNDO
Na Europa do seculo passado as cidades eram pa1cos do desenvolvimento das
atividades indus trias que cresciam sem nenhurna regulamentayao au vigilancia. A
conseqOencia disso foi atTair uma popuJm;ao que as cidades nao estavam preparadas para
receberem, dai a grande formayao dos cortiyoS na ePOca, lugares minusculos, deteriorados e
infectos que eram foco de serios problemas de saude, disseminando doenyas epidermicas e
respiratorias graves, tais como: variola, febre tif6ide, tuberculose entre autras. Como essas
doem;as atingiam a todas inclusive aos mais abastados, surgiram press5es em prol do
saneamento urbano. As principais medidas foram a de afastarem as ja contaminados para
sanatorios, isolamentos e leprosarios. E para a purificayao do ar da cidade, recomendou~se
a presenya da vegetayao no ambiente urbano, espayOS como: parques, prayas e jardins.
No Brasil a chegada da Familia Real em 1808 foi urn incentivo para 0
estabelecimento do primeiro local voltado para 0 estudo das especies vegetais brasileiras, 0
Horto Real criado em 1809. Mas s6 ap6s a independencia foram criados orgaos
preocupados com os impactos que 0 processo continuo da devastayao das florestas
brasileiras poderiam causar sobre a elevay30 de temperatura e 0 fomecimento de agua.
Em torno de 1862 serias epidemias de febre amarela e uma escassez do
fornecimento de agua, obrigou 0 governo imperial a dar inicio ao primeiro program a de
reflorestamento do pais, para a fonnayao da floresta da Tijuca, Rio de Janeiro, destinada a
preservar os mananciais e fontes de agua dos quais a cidade dependia, al6n de proporcionar
a elite urn refUgio das pestiicncias nas cidades.
Em Curitiba em 1875, as primeiras arvores comeyaram a serem plantadas em ruas e
prayas, porem havia urn desejo maior que era a construyao de urn Jardim Botanico.
Realizayao essa que veio por iniciativa do enta~ Presidente da Provincia Taunay, em maio
de 1886, com a construyao do Passeio Publico que visava principal mente 0
dcscnvolvimento da lecnologia agricola, esse deveria trazer aspectos sanitarios a urn brejal
ate entao inabititvel e origem de infecyoes, favorecendo a popula<;ao que ganhou urn local
de recreio e contato com a natureza. Ainda nesta gestao presidenciai foi introduzida uma
nova id6ia de organizayao do espa<;o urbano, discutiu-se com a Camara sobre a necessidade
de conscrvar 0 maior nllinero possive! de largos e prayas como areas de sanearnento da
populayao e futufOS locais ajardinados e arborizados, considerando-se que esses locais
trariam beneficios it saude fisica e mental dos habitantes. Os poderes publicos deveriam
criar prayas ajardinadas e outros recantos para descanso e passeio da popu\ayao. E assim a
cidade [oi crescendo cada vez mais e mais e a reJayaodas pessoas com os espayOSpublicos
tomou aspectos mais intimos e saudaveis, nos parques e arredores da cidade, as pcssoas se
reuniam em excursoes e piqueniques patrocinados por diversas sociedades recreativas ou
estrangeiras que introduziram em Curitiba no inicio dos anos 90, novos habitos dos
exercicios fisicos e dos esportes conduzidos em logradouros publicos.
Juntamente com a expansao e verticalizayao da cidade, buscava-se a remodelayao c
o embelezarnento dos parques, bosques e prayas existentes, como forma de assinalar 0
desenvolvimento vivido por Curitiba. Pon!:messa situar;ao solidificou-se efetivamente a
partir de 1971 para comeyar a ser destaque efetivo no pais a partir de 1975, com a
metragem quadrada de area verde por habitante ultrapassando 0 dobro do nacional na
capital paranaense. Os objetivos estavam sendo alcanyados porem 0 vandalismo era
intenso. A proposta era "vencer pelo cansar;o", pensou-se enta~ que era preciso formar uma
conscicncia social que subsidiasse a formayao de urn verdadeiro espirito de urbanidade
entre os habitantes de Curitiba, criando-se assirn urn projeto educacional, onde a crianya foi
o primeiro alvo, nao sendo porern 0 suficiente surgirarn os primeiros cursos dirigidos aos
professores da rede publica, com a intenyao de toma-Ios transmissores de principios do
ambientalismo aos alunos. Com 0 fortalecirnento da irnagem de uma «cidade humana", na
qual 0 verde e 0 desenvolvimento socio-economicos seriarn elementos indissociaveis, 0
Departamento de Parques e Prayas e Preservayao Ambiental, ao lade do Departamento
Social e de Educayao, instituiu formalmente urn "Programa de Educayao Arnbiental", que
passou da simples aprendizagem de conhecirnentos sobre a importancia do verde para a
saude humana, ou da necessidade da preservayao das especies animais, para a participayao
nas preocupacoes para a efetiva conscientiza<;aopopular.(TRINDADE, 1997)
2.1 0 PASSEIO PUBLICO DO PASSADO ...
Localizava-se na epoca entre as ruas Boulevard 2 de julho e Sorriso e as Chacaras
Fontana e Joaquim Bitencourt, ja era praticamente de propriedade da municipalidade.
sendo necessario desapropriar sornente If.. de seu local, entaD pertencente a viuva Hauer,
urna extensa area de banhado formada pelo rio Belem que roi considerada como priori dade
para feecher as melhorias por seT 0 maior charco ao lado do perimetro urbano. Em 1885
inicia-se a construc;ao do Passeio Publico, primeiro parque urbano da cidade de Curitiba,
que foi entregue a popula9uo no dia 02 de maio de 1886 oficialmente as 15hOO horas . 0 rio
proporcionava em sua extensao de 205 metros e II metros em media de Jargura urn passeio
pelas belas areas em curva, com 0 bote FIDO quando fechada a comporta competente,
possibilitando assim percorrer os 800 metros ati navegaveis.
Em 1887, foi construido urn coreto coberto para as bandas de rnusica que durante os
dias santificados tocavarn no local.
Em 1913, 0 Passeio passa por uma refonna, construirarn-se rnais algumas ilhas, a
ponte, urna avenida asfaJtada, os dois portoes de acesso, replicas daqueles do Cemiterio de
Caes em Paris.
A partir da decada de 30 introduziram-se urn restaurante, os prirneiros animais - os
cisnes pretos, instala.;:ao do parque infantil cos prirneiros fot6grafos lambe-Iambe.
Em 1965 desvia-se 0 rio Beh~m e os lagos passam a ser alimentados por po~os
artesianos, desde 1971 todos os bens do Passeio Publico estao tombados pelo Patrimonio
Hist6rico.
Dos grandes acontecimentos culturais ali ocorridos pode-se destacar que em 1909.
a intn!pida Maria Aida aicou veo nurn baUio dati, para aterrissar desastrosamente no telhado
da Catcdral Metropolitana, na Praca Tiradentes. Em 1911, na ilha desde cntao chamada da
llusao, 0 simbolista Emiliano Pemeta foi coroado « Principe dos Poetas Paranaenses"
(FRASSON, 1995)
2.20 PASSEIO PUBLICO DO PRESENTE
Atualmente 0 Passeio Publico esta encravado em plena centro, no coraQao da
cidade. como urna imensa ilha verde nurn mar de concreto. sendo urn pulmao. com "rna
extensao total de 69.285 metros quadrados em terreno plano tendo ao Norte a Rua Joao
Gualberto, com 0 Coh~gio Estadual do Parana, a Leste a Rua Luiz Leao, 0 Circuio Militar e
a Casa do Estudante Universitario e a Oeste a Rua Presidente Farias, com 0 Colegio
Tiradentes e ao SuI a Rua Carlos Cavalcante com 0 quartel da Guarda Municipal.
Longe das gl6rias do passado atualmente 0 Passeio Publico vern sendo utilizado de
"rna maneira mais objetiva, para caminhadas, camdas e exercicios, ja. que 0 mesmo
proporciona local agradavel para essas atividades, parem sem duvida algurna ele ainda
exerce fascinio sobre quem 0 visita, suas pontes, arvores frondosas em alamedas e os
animais sao seu grande chamariz.
Todavia a marginalidade vinha afastando os visitantes, por isso a implanta93.0 das
grades de seguram;a e do Posto da Policia Militar, ajudaram e rnuito a mudar essa visao,
resguardando assim 0 passado e proporcionando que a populayao aproveite esse parque
centemirio.
A vegetayao atual conta corn mais de 300 es¢cies de arvores entre exoticas e
nativas , denlre os quais podemos destacar: Carvalhos, Ciprestes, Jacarandas, Canela,
Paineira, lpe-Amarelo, Platano e 0 Eucalipto entre outros.(FRASSON, 1995)
Baseados nessa realidade atual segue-se a seguir a proposta de urn roteiro de
visitay:io, que devera rnostrar aos visilantes urn pouco mais que os olhos podem captar
nesse rnaravilhoso espa90.
3 EDUCA<,::AO AMBlENTAL
A Educa'tao Ambiental recebeu varias definiyoes ao longo de sua escalada algumas
delas segundo Dias 1998, apud
Stapp el 0/. (/969) dejiniram a EA como 0 processo que deve
abje/ivar a Jormac;i1o de eidadilos, cUfoS conhecimentos acerca do
ambienle biofisico e seus problemas associados possam alerta-Ios e
habilifa-Ios a resolver seus problemas.
Para Mellowns (1972) a EA seria um processo no qual deveria
ocorrer um desenvolvimento progressivo de urn sensa de
preocupa~:{jo com 0 meia wnbiente, baseado em 11m camp/eto e
sensivel enlendimenlo das re/w;iJes do homem com 0 ambienfe a sua
volla.
o Conselho Nacional do Meia Ambiente, deflniu a EA como um
processo de !ormaqiio e injormaqao, orlentado para 0
desenvolvimento da consciencia critica sobre as questoes ambientais
que levem a participa9ao das comunidades na preserva~'iio do
equilibrio ambiental.
Na verdade a Educat;ao Ambiental e uma mudant;a de comportamcnto, e a
conscientizat;ao pessoal de que 0 destino do nosso pianeta e das gerat;5es futuras estit em
nossas maos e e responsabilidade de cada cidadao. Deve-se entender que todos os seres
vivos sao interconectados e que a qualidade de vida depende da proter;ao, restaurayuo e
equilibrio de todos os seres vivos e a natureza. 0 contato com a natureza causa uma
sensibilizar;ao pessoal, para isso e necessario irmos da observat;ao a explicar;ao. A
observac;ao do meio e urn processo continuo de atenr;ao aos millimos detalhes e a
explicar;aovisa fortalecer na mente 0 que foi visto.
A utilizac;ao de urn parque como 0 Passeio Publico, vern servir como [onte de
propostas de acordo com 0, peN Do Meio Ambiente.(1998):
Identificar-se como parle inlegranle da natureza e sentir-se
a!etivamente Iigados a eta, percebendo os processos pessoais como
elemenlOS /undamenlais para llllta aluariio crialiva. respons
respeitosa em rela(,'ao 00 meta ambiente.
Quem utiliza de uma area verde para lazer, recreac;ao au simplesmente para urn
relaxamcnto de suas tensoes cotidianas, quer ver aquele espat;o conservado para poder
continuar a utiliza-Io. Dessa fonna, conserva-o. Deste ato de canservatyao surgem
conhecimentas acerca das necessidades dos componentes naturais para a manutenc;ao da
vida e do equilibrio. Atingindo este conhecimento, 0 sensa de conservac;aa deixa de se
voltar apenas it area utilizada, direcionando-se tambem a outras areas naturais. Alem da
vegetat;ao, as animais exercem no hornern urna grande atrac;ao e 0 Passeio Publico une
esses dois componentes.
o estudo da sociedade e natureza deve ser realizado de fonna interativa, entendendo
que as mesmas constituern os fundamentos com as quais paisagem, territ6rio e lugar sao
construidos, situando-as em diferentes escalas espaciais e temporais.
A observac;ao, descrit;ao e sintese sao procedimentos importantes e devem ser
praticados para que os alunos possam aprender e explicar, compreender e representar os
processos de constru9ao de diferentes tipos de paisagens territoriais e lugares.
E importante lernbrar que parte da geografia passa pela olhar, sendo assim a
possibiJidade dos alunos estarem em contato com a natureza, em busca de novas fonnas de
pensar e agir individual e coletivamente trabalhando os aspectos subjetivos.
Entre os grandes anseios atuais esta a busca pela forma de conhecimento que inc1ua
energia e afetividade com a natureza.
3.1 I'ERCEPCAO AMBIENTAL
A percepc;ao ambiental configura-se como 0 caminho para 0 conhecimento da
realidade ambiental, que aconteccra atraves da estirnulac;ao dos sentidos humanos (visao,
olfato, pa\adar, audic;ao e tato).
Segundo OKAMOTO (1997). 0 corpo participa ativamente no processo do
conhecimento, principalmente pela constante adapta9i1o ao meio em que vive e com 0 qual
interage.
o estudo da percepcao, das atitudes e vaJores para com 0 arnbiente e extremarnente
complexo. Porem, segundo TUAN (1980) " ...0 homem e, predominantemente urn animal
visual. ." e, ponanto, 0 maior estimulo que 0 move para perceber a paisagcm e a imagem.
Ao visualizar uma paisagem, tocamos grande numero de detalhes, os quais nao sao os
mesmos para todas as pessoas.
Cada individuo e unico e possui cullura e val ores refon;ados pelos grupos que
freqOenta. A cultura chega a influenciar de tal modo a percepyao, que 0 observador pode
chegar aver coisas que, de fato, nao existem. Serve como exemplo 0 caso das criam;:as que
nunca estiveram no meio rural, e que quando interpeladas se gostariam de morar no campo,
respondem que nao, alegando nao se darem bern com os mosquitos ou 0 cheiro de estrume
do pasto, coisas que jamais vivenciaram, mas apenas conhecem pelo relate e impressoes de
pessoas de seu relacionamento, ou das imagens que viram nos meios de comunica~ao.
Nosso aparato sensitivo nos faz perceber centenas de pequenos detalhes a respeito
de uma paisagem, urna pessoa, uma flor. Entretanto a percep~ao dos iugares real mente
vividos e experimentados sao irreversiveis, pois foram contados diretamente, percebidos
por meio de lodos os sentidos e nao so pela visao, embora. sem duvida, seja esta a mais
imediata para a percep~ao ambiental.
4 ROTEIRO
4.1 DESEMBARQUE
o mesmo devera ocorrer pela Rua Luiz Leao, logo ap6s a Casa do Estudante
Universitario, onde existe uma entrada que comporta a parada de urn onibus 0 qual devera
estacionar em outro local ate 0 final da visita .
4.2LAGO
o deslocamento devera seT no sentido horario no sentido do lago principal,
nessa caminhada deve seT falado sobre 0 hist6rico do Passeio Publico.
Nessa primeira parada, oa beira do 1ago, ja podemos obscrvar alguns animais, entre
eles a carpa conhecido peixe e 0 Tigre-d'agua (Trachemis dorbignyl), uma especie de
cagado, que pode seT visto em bastante quanti dade nadando no lago ou tornando sol
calmamente sebre urn troneo de arvore caido. Eles comem came e verdura, habitarn 0 Sul
do Brasil, Argentina e Paraguai. Eles tern de 10 a 14 ovos, os quais sao incubados durante
10 semanas. (QUEIROZ, 1998)
Outro animal e 0 Bigua ( Phalacrocorax brasilianu.\), grande nadador, ele e uma
das raras aves que durante 0 rnergulho fazern curvas para perseguir urn peixe. Ele usa a
cauda como Ierne e com a ajuda dos pes-de-pato que tern se aproximado peixe ate poder
espeta-Io com 0 bico. 0 que ajuda a ave a mergulhar e que ao contrario das demais aves
aqu:iticas, as penas do bigm! encharcam e por isso, depois da pescaria, a ave e vista pousada
em troncos secos com as asas totalmente abertas para secar ao sol. Ele pesa 1,2 kg e mede
88 centimetros.(QUEIROZ, 1998)
Uma ave que sera vista durante todo 0 trajeto e a nossa conhecida Pomba (Columba
livia domestica), origimiria da Asia, foi domesticada ha 5 mil anos e espalhou-se pelo
mundo. Ao Brasil chegou no seculo 16, trazida pelos portugueses.
Seu casamento e para toda a vida, anos ap6s ano eles cnam os filhotes no mesmo
ninho e tanto 0 macho como a rernea produzem 0 "Ieite de papo", uma massa que cresce no
peito, parece queijo, tern 30% de proteina e 25% de gordura, e e nela que os pombinhos
10
encontrarn seu sustento, 0 problema e que essas aves estao muitas vezes contaminadas pelo
protozo<irio que causa a toxoplasmose e tambem estao sujeitas ao new castle, virus que
alnea as galinhas. A toxoplasmose pode infeclar 0 cerebro dos seres humanos, causando
problemas particularmente nos olhos, ate a cegucira que pode seT transmitida ao feto.
No caminho ate 0 porta] exiSle a 1° Cia da Policia Militar. epe 12° BPM, que
funeiona no Passeio desde 200 I, a implantacao do mesmo inibiu alguns problemas como:
vandalismo, prostitui~ao e roubos. As pessoas podem caminhar ate rnais tarde com essa
prote/tao extra. Existe ainda 0 chafariz que no passado foi urn palco flutuante, que animava
os finais de semana das criam;:as, com apresenta~oes musicais e teatrais Logo ao lade 0
parque possui oito mesas de xadrez, com tabuleiro fix~, que sao parte tradicional do Passeio
desde 0 inicio do seculo. Sao muitos os usuarios destas mesas, pessoas de todas as idades,
mas principalmente homens aposentados sao os mais fieis frequentadores do local.
4.3 PORTAL
Construidos em 1913 sao a marca registrada do Passeio Publico, sendo replicas
do que existiu Cemiterio de Cites em Paris, 0 qual foi consumido por urn incendio. Eles
foram tombados como Patrimenio Historico junto com 0 restante do Passcio em
1971.(FRASSON,1995)
4.4 RESTAURANTE
Inaugurado na decada de 30, no centro do parque urn «chalet", apropriado para scrvir
ao publico, cafe sorvetes, licores, cerveja entre outros, debaixo de frondosas arvores, ao
abrigo do sol e aspirando as suaves emanac;;oes do c1ima tropical. Hoje 0 Restaurante
Pasquale que funciona de ten;a a sexta, das 1OhOOas 20hOO e ainda atrai muitas pessoas, no
sabado para a feijoada e domingo para a ccrveja, que vern acompanhada com 0 veo das
garc;;as e uma visao bastante agradavel. Para as crianc;;as tern a cama elastica e 0 pedalinho
que pode proporcionar rneia hora de passeio tranquilo e simpatico.
11
4.5 VIVEfRO DE OURO
As aves que aqui encontram-se possuem urn corpo coberto por penas, sao
homeotennicas, mantendo a temperatura do corpo conslanlc. Essas penas sao
constanlemente anumadas com 0 bieD e lubrificadas com urn tipo de oleo produzido em
uma glandula localizada oa cauda. Entao a ave "cutuea" a ghindula e coleta 0 oleo no bieD
esfregando nas pen as, assim cia pode eotrar oa <igua e nao se mothar, estando sempre
prontas para voar.(QUEIROZ, 1998)
Possuem bieos e patas adaptados para 0 arnbiente code vivem, os ossos sao ecos e
cheios de aT para facilitar 0 voo, nao possuem dentes, nao tern bexiga urimiria, cornem e
defecam rapidamente, 0 osso externo, do peito, das aves e hem desenvolvido, em fonna de
quilha, para ler mais musculos e potencializar 0 voo. Durante a observa~ao dos animais
reparar nesse movimentos feitos por e1es.(QUEIROZ, 1998)
4.6 VlVEIRO DOS FLAMINGOS
A atrayao principal deste viveiro e 0 proprio Flamingo ( Phoenicoplerus ruber) ,
ave que vive em lagoas do Para para 0 Norte, ate a Florida, mede urn metro e choca urn ovo
por vez durante trinta dias.
Apresenta patas de dedos compridos, 0 corpo rosa quase vennelho e urn bico
grosso, torte para baixo e com uma especie de rede para 0 lado de dentro. Para comer, ele
enfia 0 bico na agua rasa das Jagoas ate enche-lo de agua e usa a lingua como uma bomba,
para empurrar a abrua contra as barbatanas que filtra os bichinhos, os quais 0 flamingo
engole em seguida. Quando ele se alimenta na natureza ingere muitas algas ricas em
caretenoides, 0 que the da a cor avermelhada, mas, logo que e levado para 0 cativeiro e
passa a receber ahmentayao artificial, passa a desbotar, como podemos observar, nos
Flamingos aqui encontrados urn tom rosa claro quase branco. Eles vivem ern grandes
bandos e so assim se reproduzem. Os biologos do Zoologico de Foz do Iguayu colocaram
espelhos no recinto destas aves, para tentar reproduzi-Ias e a tentativa teve resultados
positivos. A dificuldade de reprodur.;:ao propicia ainda mais que ele esteja na lista dos
amea~ados de extin~1io.(QUEIROZ, 1998)
12
Aqui tambem nesse recinto, 0 Guanl.-Ruhra (Eudocimus ruber), urna Dutra ave que
vive nos mangues c lagos do suI da America do Norte ate 0 Brasil, comcndo camar5es,
bichinhos d'agua, caramujos e carangueijos. No passado essa especie era muito abundante
no Iitoral do Parana, tanto que influenciou 0 nome de algumas cidades como: Guaraqucyaba
e Guaratuba. A temea poe de urn a tres DVOS e os choca por 22 dias, 0 filhotc quando oasee
possui a cor preta, para nao chamar a atenyao dos predadores e urn bieD mais curto para que
os pais possam alimenta-Ios mais facilmente. Quante a cor quando adulto tern as rnesmas
caracteristicas do flamingo, de acordo com alimentayao artificial,
desbola.(QUEIROl,1998)
Outra especie enconlra e a ibis-sagrada (Threskiornis aethiopica) , elas possuem 0
eorpo braneo com a eabec;a e urn longo bieo pretos e com urn penacho cinza na cauda. com
aproximadamente I kg. No antigo Egito. 0 ibis era uma ave sagrada. Vivia nos templos, e
era enterrada com os faraas, tao cuidadosamente mumifieada como eles. Tal, deus do
Tempo, uma das principais divindades egipcias, era representado com 0 corpo de homem e
cabec;a de ibis. A venerac;ao por essa ave deve-se provavelmente ao fato dela aparecer no
Nilo na epoca da cheia anual, de importancia vital para a agricultura e • port'anto, para a
sobrevivencia do povo egipcio. Elas alimentam-se de insetos, vermes, moluscos,
crustaceos, repteis e anfibios.(RA VAllAN! ef ai., 1990)
Mais uma eSpCcie e a Curicaca (Thereslicus caudatus), e chamada no
Pantanal de "despertador" , pois ao sentir a presenya do homem ela solta urn grito
cstridcnte, quando 0 bando se reune para pernoitar, gritam juntos e no auge do vozeiro
jogam a cabec;a para trns. Eles andam abertamente nos campos secos, procura queimadas,
apanha gafanhotos. aranhas, besouro, lagartichas, cobras, ratos e sapos. Ela e diuma e
crepuscular . Essa ave e einza escuro ou pardacento, distin!:,TUe-se pel as penas nucais
fortemente alongadas e peJa plumagem cheia e sulcada no pescOyo, 0 seu bico e longo, fino
e curvado. No v60 ela plana em grande altura .. (RA VAllAN!, ef al., 1990)
Nesse viveiro lemos tambem a Mareca-Ananai ( Amazoneta brasiliensi,\), pequena
marreca de 40 cm, tambem conhecida par "pe-vermelho" a "marreca-assobiadeira", habita
banhados e ac;udes, mesmo os menores, ricos em vegetayao baixa e densa. 0 espelho alar1
1 parte extema da asa
pode apresentar-se negro, verde ou azulado brilhante conforme a' incidencia da e ri \
macho tern bico vermelho e a remea de bico azulado tern duas manchas brancas na cara.
(RAVAZZANI,e/al.,1990)
Neste viveiro existem as seguintes especies:
Nome Popular: Arapapa
Nome Cientifico: Cochlearius cochlearius
Alimentac;ao: peixes, insetos, pequenos mamiferos
Peso: ate 620 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome Popular: Gaivota-Maria-Velha
Nome Cientifico: Larus maculipennis
Alimentac;ao: peixes, pequenos anfibios, crustaceos
Peso: ate 270 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
4.7 MACACOS
Da especie Cuxiu (Chiropedes satanas), eles vivem em tlorestas, alimentando-
se de frutas, f10res e castanhas. Tern de 30 a 60 cm de comprimento (cabec;a e corpo) e a
cauda 30 cm, e1e chega a pesar 3,1 kg.(QUEIROZ, 1998)
4.8AQuARlO
Foi construido em 1887, sendo originalrnente urn coreto para as bandas de musica
que durante os dias santificados tocavam no local. Atualmente funciona como aquario que
abriga diversas especies de peixes, os quais possuem 0 corpo recoberto por escamas
dispostas como as tel has do telhado, elas podern ser bastante coloridas. Eles sao
vertebrados adaptados a vida aqmitica, com cerca de 20 mil especies, sendo 60% de agua
sa\gada, tern a temperatura do corpo variavel como a temperatura da agua, sao conhecidos
como animais de sangue frio.(QUEIROZ, 1998)
14
Cada urn dos aqmirios individuais, possuem fichas de identificayao que cleve seT
obscrvadas e comentadas. Essas sao as especies encontradas hi: Lambari, Acara Novo,
Pirarnbela, Traira Bobo, Gourami Anao, Engrayadinho, Pipa, Mussum, Acani Bandeira,
Pacu Mirim, Barbo OUfO, Acani Joia, Acara, Tuvira, Tetraz Nariz Vennelho, Zebra e peixe
Espada. (DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
4.9 lLHA DA lLUSAO
Atravessando uma ponte pencil POf cabos de ayO chegamos a Ilha da
Ilusao, 0 simbolista Emiliano Pemeta foi coroado" Principe dos Poetas Paranaenses"
em 1911.(FRASSON, 1995)
Deste ponto devcMse observar 0 grande numeros de Gan;:as Brancas ( Egretfa alba),
que voarn !ivres peiD passeio. Esta ave vive em todas as Americas e oa Europa, mede 88
centimetros. SellS alimentos prediletos sao: peixinhos, pererecas, insetos, grilos, cobras e
carangueijos, No comeyO do seculo ela foi quase extinta devido suas "egretas", que sao
penas longas de enfeite, que nascem no dorso da gan;a na epoca do acasalamento. A ave se
recuperou, porque acabou a moda das mulheres usa rem chapeus enfeitados com pena de
garya e hoje ela nao teme mais 0 homem, pelo contrario, 0 procura. Como ninguem as
incomodam elas reproduzem em quanti dade, dois ovos por vez, que sao chocados por 25
dias.(RA VAZZAN1, el aI., 1990)
4.10 M1CO-LEAO-DE-CARA-DOVRADA
Seu nome cientifico e (Leontopithecus dl1ysome1as) , eles esHio no mais novo
viveiro do Passeio , e e 0 que corre menor risco de extinyao, porque se adaptou as areas
exploradas pelo homem, procria bern em cativeiro e ainda ha mais de mil desses micos na
mata atlantica da Bahia e numa ponta de territorio mineiro. A preservayao dele deve muito
a "cabruca" 1 , com a preservayao destas das arvores 0 macaquinho tam bern se salvou.
Sua medida chega a meio metro, mais meio de rabo, pesa em media 800 gramas,
come frutas, insetos, nectar e goma. Sua gestay3.o e de 134 dias, nascendo urn filhote,
1 Plantio de Cacau no meio da floresta, porque 0 cacau nao aceita insolavao direta.
15
raramente dois. 0 comportarnento maternal nos micas nao e instintivo, mas aprendido, a
!emea para seTboa mae precisa ter cuidado dos irmao mais jovens enquanto a mae sai para
comer goma do cacau.(QUEIROZ, 1998)
4.11 GALERIA DAS AYES
Esses recintos sao individuais facilitando 0 reconhecimento das especies, existem
placas indicativas com infonna~5es basicas como: nome popular, nome cientifico,
aiimentaQiio e peso. Outra informaQao bastante importante que nao pode passar
desapercebida sao os mapasMmundi que identificam de que regiao sao originarias as aves.
Elas apresentam-se na seguinte sequencia:
ComeQarnos rela ave simbolo do Parana, a gralha azul, a lenda fala que e ela que
planta 0 pinhao, mas na verdade e a companheira do lado a gralha do mato quem real mente
realiza incursoes ao chao, a gralha azul realmente atua como dispersora de sementes.
Nome popular: Gralha-Azul
Nome cientffico: Cyanocorax caeruleus
Alimentayao: frutos, sementes, ovos e pequenos animais
Peso: 250 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Gralha-Do-Mato
Nome popular: Cyanocorax chrysops
Alimentayao: frutos, sementes, ovos e pequenos animais.
Peso; 150 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
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Nome popular: Pavo
Nome cientifico: Pyroderus scutatus
Alimentayao: frutos, sementes, evos, pequenos animais
Peso: ate 800 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Pavaozinho-Do-Para
Nome cientifico: Eurypyga helias
Alimentacao: pequenos animais aqu<iticos
Peso: ate 600 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nos pr6ximos viveiros esUio os ranfastideos, sao inquietos, vivem ern bandos e se
movem 0 tempo
intciTo, grita, chia e ate latc. Eles sao os tucanos e os ara9aris, que sao tucanos pequenos, e
todos tern a mesma aparencia. Para se alimentarem, eles pegam as frutinhas, com a ponta
do biee, viram a cabcC;3 para drua e deixam a fruta escorregar ate a garganta, mas scm pre
cospem 0 car090, E e por isso que eles ajudam no plantio das matas. Eles sao tipicos da
amazonia, mas tambem hi tucanos do Mexico it Argentina.
Seus alimentos prediletos sao frutas, insetos e filhotes de passarinhos, quanta aos
seus filhotes eles colocam de dois a quatro ovos, que sao incubados por 43
dias.(QUEIROZ, 1998)
Nome popular: Aracyari-Poca
Nome cientifico: Sclenidera maculirostris
Alimentacyao: folhas, frutos e flores
Peso: ate 200 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
17
Nome popular: AT3yari-Minhoca
Nome cientifico: Pteroglossus aracari
Alimentayao: folhas. Frutos e flores
Peso: ate 200 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Tucano-Toco
Nome cientifico: Ramphastos toco
Aliment39ilo: frutos e pequenas presas
Peso: ate 700 bTf
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Tucano-Bico-Verde
Nome cientHico: Ramphastos dicolorus
Alimentayao: frulos, ovos e pequenos animais
Peso: ate 400 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Tucano-Grande-Do-Papo-Branco
Nome cientifico: Ramphastos tucanos cuvieri
Alimentayao: frutos. avos e pequenos animais
Peso: ate 600 gr
(DEPART AMENTa DO ZOO, 2002)
Nome popular: Turaeo- Violeta
Nome cientifico: Musophaga violacea
Alimentay30: frulas e pequenos animais
Peso: ate 300 gr
(DEPART AMENTa DO ZOO, 2002)
18
As quatro especies a seguir sao os cracideos, eles estao em urn nipido processo de
extin~ao. A maioria deles sao encontrados na Floresta Atlantica e esrno ameayados pm urn
rapido processo de extinyao, pelo fato de possuirem uma came saborosa como a came de
galinha e pel. destruiC;lio do seu habitat. (QUElROZ, 1998)
Nome popular: Urumutum
Nome cientifico: Nothocrax urumutum
Alimentac;ao: [rutos, sementes, folhas, flores e pequenos animais
Peso: ati: 2 kg
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Muturn-Cavalo
Nome cientifico: Milu tuberosa
Alimentac;;ao: frulos, folhas, flores e pequenos animais
Peso: ate 4 kg
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: lacutinga
Nome cientifico: Pipile jacutinga
Alimentayao: frutos, sementes, folhas, flores e pequenos animais
Peso: ate 1,5 kg
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Mutum-De-Penacho
Nome cientifico: Crax fasciolata fasciolata
Alimentac;ao: [rulos, folhas, flores e pequenos animais
Peso: ate 3 kg
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
19
A partir do Mutum·De-Penacho, os recintos sao de aves da familia dos psitacideos,
estao neste grupo pelo fatc de possuirern urn bieD forte e curvado, 0 qual serve para abrir
sementes de casca dura e tambem auxilia na locomo~ao. Geralmente, estas aves fonnam
casais fieis, que costumam durante muito tempo a mutua «cata~ao" de parasitos seodo uma
forma de manifestar afeto. Elas fazem sellS ninhos em palmeiras, ocos de arvores e
barrancos, elas usam sempre a mesma arvore, poT isso se a arvore for derrubada eles nao
vellam a construir ninhos, prejudicando assim e muito a reproduyao delas. Vivem
cutucando os troncos, a tim de desgastar 0 bieD, 0 qual vive crescendo, a lingua escura e
aspera, e usada por e\es como 6rgao de tatoo Suas palas possuem dois dedos para frente e
dois para tnis, ajudando a ave a equilibrar~se melhor nos galhos das arvores. Sao aves, na
sua maioria, muito coloridas , inteligentes, tagarelas e barulhentas. (QUEIROZ, 1998)
Nome popular: Papagaio-Moleiro
Nome cientifico: Amazona farinosa
Alimentavao: frutos, sementes, folhas e flores
Peso: ale 900 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Papagaio~De-Cara-Rox.a
Nome cientifico: Amazona brasiliensis
Alimenta9ao: frutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 700 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Papagaio~Galego
Nome cientifico: Salvatoria xanthops
Alimentayao: frutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 300 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
20
Nome popular: Papagaio-Peito-Roxo
Nome cientifico: Amazona vinacea
Alimentacao: frulas, scmentes, folbas e flores
Peso: ate 380 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Papagaio-Do-Mangue
Nome cientifico: Amazona amazonica
Alimentacao: frutos, sementes, flores e folhas
Peso: ate 400 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Curica- Violeta
Nome cientifico: Pionus menstrus
Alimentacao: frutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 300 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Papagaio-Estrela
Nome cientifico: Amazona ochrocephala
Alimentacao: frutas. folhas, flores e sementesPeso: ate 300 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Arara-Nobre
Nome cientifico: Diopsittaca nobilis
Alimenlac;ao: frutos, [olhas, flores e sementes
Peso: ate 200 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Caturrita
Nome cientifico: Myiopsitta monachus
Alimentaltuo: frutos, [olhas e sementes
Peso: ate 40 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Ring-Neck
Nome cientifico: Psittacula krameri
Alimentay8o: frutos e sementes
Peso: ate 100 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Tiriba-De-Orelha-Branca
Nome cientifico: Pyrrhura leucotis
Alimentay30: sementes, frutos, folhas e flores
Peso: ate 40 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Tiriba-Perola
Nome cientifico: Pyrrhura perlata
Alimentalt8o: [rutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 40 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Marianinha
Nome cientifico: Pionites leucogaster
Aliment8y30: frulos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 40 gf
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Jandaia-Coquinho
Nome cientifico: Aratinga aurea
Alimentacao: frutos, folhas, flores e sementes
Peso: ate 90 gr
(DE? ART AMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Periquito-Asas-Douradas
Nome cientifico: Brotogeris chrysopterus
Alimentacao: frutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 60 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
4.12 VIVEIRO DAS AVES SUL AMERICAN AS
Elas fazem pane cia mesma familia que os papagaios. sendo que estas sao maiores
que as anteriores, elas chamam a atem;.aoem panicular pela sua cor e pone.
(QUEIROZ, 1998)
Nome popular: Arara-De-Testa-Vermelha
Nome cientifico: Am rubrogenes
Alimentacao: rrutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 500 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Arara-De-Colar
Nome cientHico: Propyrrhura auricollis
Alimentacao: frutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 250 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
22
23
Nome popular: Maracana-Gualtu
Nome cientitico: Ara severa
Alimenta~ao: frutos, semenles, follias e flores
Peso: ate 190 gr
(DEPART AMENTa DO zoo, 2002)
Nome popular: Allaca
Nome cientifico: Oeroptyus accipitrinus
Alimenta~ao: frutos, scmanles, folhas e flores
Peso: ate 400 gr
(DEPARTAMENTO DO zoo, 2002)
Nome popular: Ararajuba
Nome cientifico: Aratinga guarouba
Alimenta~ao: frutos, scmenles, folhas e flores
Peso: ate 280 gr
(DEPART AMENTa DO zoo, 2002)
Nome popular: Sabia-Cica
Nome cicntifico: Tric1aria malachitacea
Alimentayao: frutos, scmanles, folhas e flores
Peso: ate 160 gr
(DEPART AMENTa DO zoo, 2002)
Nome popular: Arara-Caninde
Nome cicntifico: Ara ararauna
Alimcntuc;ao: frulos, semenles, folhas e flores
Peso: ate I kg
(DEPART AMENTa DO zoo, 2002)
24
Nome popular: Ararinha-Da-Patagonia
Nome cientifico: Cyanolislls patagonus
Alimentayao: frutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 400 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Arara-Una
Nome cientifico: Anodorhynchus hyacinthinus
Alimentac;ao: frutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 1,5 kg
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Arara-Piranga
Nome cientifico: Ara macao
Alimentar;:ao: frutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 1,5 kg
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Arara-Vermelha
Nome cientifico: Ara chloroptera
Alimenta9ao: rrulos, sernentes, folhas e flores
Peso: ate 1 kg
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Arara-Maracana
Nome cientifico: Propyrrhura maraeana
Alimentar;:ao: frutos, sementes, folhas e flores
Peso: ate 200 gr
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
25
4.13 TERRARIO
Esse c sem duvida 0 ponto de climax para os visitantes, os fepteis sempre chamam
muito a aten9ao. A pele da cobra e [onnada pOT centenas de escamas minusculas que se
sobrep5em. Sua pe\e e seea e fria, 0 brilho e provocado pela claridade. Elas na~ saomolhadas e escorregadias como parecem. De tanto deslizar e rastejar, 0 couro da cobra
acaba se desgastando, por isso varias vezes por ano ela troea a velha pele por Dutra nova.
As vezes a cobra sai de dentro da pele velha de uma vez, quando isso ocorre ela deixa para
tnis uma imagem estranha e trans parente, como se fosse 0 seu avesso. Em regioes onde 0
inverno e rigoroso, as cobras hibernam durante os meses frios. Algumas dormem em tocas
au cavernas, outras enroladas dentro da parte Dca das arvores, esse e 0 motivo que alguns
espac;os aparecem com a placa "Em Manutem;ao", esses animais normalmente estao em
outro local do passeio, hibernando ou em tratamento medico.
Algumas cobras matam a vitima com seu veneno, que injetam com as presas, como
a Cascavel e a Jararacu. Outras se enrolam nas vitimas apertando-as ate esmaga-Ias, como a
Jib6ia As cobras tern a espinha muho longa e tantas costelas que a gente se perde ao conta-
las. CQUEIROZ, 1998)
Cada especie fica em recintos individuais, nos quais nao deve-se bater no vidro , pois
as cobras nao tern ouvidos elas "percebem" os sons detectando vibrac;oes l{t seni possivel
encontrar as seguintes especies: Surucucu do Pantanal, Caninana, Suac;ub6ia, Jib6ia, Jib6ia
Cinzenta, Saiamanta da Argentina, Salamanta do Sudeste, Saiamanta, Pilao Indiano, Pilao
Relieulado, Urulu, Caeavel, lararaea. (DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Encontraremos urn Teill ( Tupinambi8 teguixin), ele e 0 maior lagarto da America do
SuI, ele come frutas ovos e insetos e mede ate 1,40 metros, sua cauda e maior que 0 corpo,
e e usado como arma, funcionando como um chicote que da dolorosas lambadas nos seus
inimigos, embora uma mordida deste lagarto tambern possa machucar. Ele e urn born
nadador e capaz de subir em arvores, para desovar, porem prefere 0 solo onde geralmente a
femea abre urn buraco ern urn cupinzeiro para por ovos. Isso garante urna protec;ao extra,
porque rapidamente os cupins fecham 0 buraeo aberto em sua moradia, protegendo assim
os ovos, que sao de quatro a oito, de qualquer predador.(QUEIROZ, 1998)
26
4.14 ILHA DAS BROMELIAS
Na saida do temirio para prosseguir a visita passa-se sabre uma ponte que dfl
acesso a urna pequena ilha que e a das bromelias, passando agora pela ponte de pedra c
tornando a direita, prossegue-se a visita.
4.15 AYES AQuATICAS
Este recimo e reservado ao Pelicano-Rosa (Pelicollus ollocrololus). que econhecido pela balsa extensive! situada abaixo do bieo , onde ele annazena peixes, seu
alimento preferido. Essa ave chega a medir 2,70 metros de envergadura. lao desajeitada ao
caminhar em terra finne, passa seT tao agil e elegante ao voar, mesmo C0111seus 8 kg.
A femea poe urn a dais avos, em urn nioho [eito de juncos, pequenos ramos, plantas
aquaticas e crvas. Pai e mac revezam-se para choca-Ios durante triota dias.(QUEIROZ,
1998)
Outras especies encontradas ali sao:
Nome popular: Joao Grande
Nome cienHfico: Aconia maguari
Alimenta~ao: peixes, anfibios, n!pteis e moluscos.
Peso: ate 4,5 kg
(DEPART AMENTa DO zoo, 2002)
Nome popular: Gaivotao
Nome cientifico: Larus dominicanus
Alimenla~ao: peixes, aves, ovos e animais aquMicos
Peso: ale 700 gr
(DEPARTAMENTO DO zoo, 2002)
4.16CASCATA
E 0 momento de fa1ar sabre os qualros pOyQS artesianos existentes no Passeio, sao
cles que man tern a agua nos bebedouros cxistentes no local, nos aquarios, nos viveiros e
nos lagos. Para fazer a agua movimentar-se existe urn compressor que fica na casa de
maquinas a direita. A fonte tern somentc urn aspecto figurativo e funciona das 07hOO as
17hOO atraves de uma bomba automatica.
4.17 CUTIAS
Esse e 0 espa((o da Cutia da Amazonia, seu nome cientifico e (Da~yprocta
leporina), cia vive principalmente no Brasil, Paraguai e Bolivia. Come frutas, mandioca.
cana e milho, folhas e flares. Ela mora em matas e plantac;:oes e chega a medir 50
centimetros e pesar 7 kg, cada gestayao dura 100 dias e nasce de dais a seis filhotes.
Ela e urn rcedor com dentes muito bons, e para usar esses dentes que a cutia se scnta
nas patinhas de tHIS, segura as espigas de milho com as duas patas da frente, como se [osse
maozinhas, e come com gosto, girando a espiga. Como a cUlia e urn bicho pequeno e urna
espiga ou as castanhas que reeolhe e muita comida para ela, costuma enterrar 0 resto do
almo~o> para comer mais tarde. Essa mania de enterrar sementes e muito util para a
natureza, porque, como a eutia esqueee onde enterrou as sementes aeabam brotando e se
tomarn arvores, 0 que a faz urn bieho reflorestador.
Muito arisea a cutia geralmente s6 sai da toea ao escurecer ou de madrugada, mas
como sempre usa 0 mesmo caminho, que acaba ficando Iimpo, 0 cabloco identifica 0
"carreiro" da cutia, sendo [acil assim captura·la >a cac;;ae ilegal e a cutia tern muitos filhos,
perpeluando assim a especie.(QUEIROZ, 1998)
4.18 AYES EXOTICAS
A principal ave desde viveiro e 0 Pavao (pavo crista/lis), 0 macho desta especie tern
28
urna enorme cauda colorida, a qual ele usa para seduzir a temea, que e acinzentada, na
epoca do acasalarncnto. Eles alimenta-se de frutos, semcntes, folhas e pequenos animais, e
podem pesar ate 7 kg.(NOVA CULTURA, 1990)
Nome popular: GUlem
Nome cientifico: Guttera puchirani
Alimenta~ao: sementes e jnselos
Peso: ate 1 kg
(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)
Nome popular: Vulturina
Nome cientifico: Acryllum vulturinwn
Alimentac;ao: folhas, frutos e inselos
Peso: ate 1,5 kg
(DEPART AMENTa DO ZOO, 2002)
Neste viveiro lambem encontramos a Jabutinga (Geochelone denliculada), para esse
animal e preciso paciencia, pois de vez em quando 0 bicho desaparece. Ele se enterra e fica
escondido por dois ou mais meses, sem sc preocupar com com ida, de repcntc 16 esta ele de
novo passeando lentamente, como se nada tivesse acontecido.(QUEIROZ, 1998)
4.19 PLA YGROUND
Area a ser utilizada para 0 lanche e urn poueo de brincadeira para as criam;as antes do
termino da visita.
4.20 DEPART AMENTa DO ZOO
Instalado em 1971 , fUl1ciona a parte administrativa do Passeio Publico no que
diz respeito aos animais. AIern da estrutura adrninistrativa , funciona ali a cozinha onde sao
29
preparados os alimentos de lodos os animais, urn ambulatorio para 0 atendimento dos
animais, urn centro cirurgico, urna sala de recupera/tao, 0 isolamento, para animals em
recuperaltao ou hiberna~ao, urna fanmlcia e urn alojamento para os estagiarios que estejam
fazendo pesquisas. TodD 0 trato com os animais e direcionado dali, ate mesmo a
manutem;:ao dos viveiros.
A parte da manutenltao arborea, Iimpeza, conserva~ao, manutenc;ao dos motores efeita por funciomirios da Secretaria do Meio Ambiente, e sua sede fica em frente ao
departamento do zoo, cnde tambem existe urna area de estacionamento dos veiculos da
Policia Militar, do posto policial que foi visto no comC90 da visita.(FRASSON, \995).
Deve-se encaminhar para 0 local de desembarque, onde 0 onibus devern estar
esperando pelos visitantes.
30
5 CONCLUSAO
A elaboraQao desta cartilha foi gratificante e resultou em beneficios no sentido eriaT
urn guia para que os interessados em utilizar as instaiayoes do Passeio Publico, tcnharn em
maos mais informayoes sobre 0 que eles visitaram , proporcionando assim uma
aprendizagem mais rica, pois quantos mais detalhes tivermos sobre 0 ambiente que
visitarnos, mais conseguiremos perceber dele.
E e dessa percep9ao do ambiente natural, que serve como estimulo da rnudanya de
mentalidade sobre a natureza, aprendendo que conserva-la e comprometer-se com 0 futuro,
seodo 0 homem 0 principal responsavei pela conservayao do que Ihes foi dado de graya. A
educa9ao ambiental , modificando atitudes e 0 uniee caminho que podera garantir as
proximas gerayoes esse Jegado bioiogico que p6de ser observado.
32
7 REFERENCIAS SmLlOGRAFICAS
TUAN. Yi-Fu. Urn estudo da percepcao, atitudes e valores do mcio ambientc. Sao
Paulo, Difel, 1980. 287 p.
OKAMOTO, Juan. Percepcao Ambicntul e comport~'mento. Silo Paulo, Pleiade,1996.
200 p.
TRfNDADE, Etelvina de Castro. Cidade homem natureza: Uma hist6ria das politicas
ambientais de Curitiba. Curitiba, Unilivrc, 1997. 142 p.
QUELROZ, Luiz Roberto de Souza. 100 animais brasileiros. Sao Paulo, Moderna,
1998.112 p.
DIAS, Genebaldo Dias. Educa.;ao Ambiental: Pdticas e principios. Sao Paulo, Global,
1998.400 p.
FRASSON, Marcia Lapa. Analise s6cio-econornica dos frequentadores do Passeio
Publico c Zool6gico de Curitiba .. Curitiba, 1995. 58 p. Monografia (Pos-graduayao em
Geografia) Universidade Federal do Parana.
RAVAZZANI, C.; WIEDEKEHR FILHO, H., FAGNANI, J.P.; COSTA, S.da.; Pantanal.
Curiliba, Edibran, 1990. 181 p.
EDITORA NOVA CUL TURA. 0 mundo do. animais. Sao Paulo. Nova Cullura 1990.
DEPARTAMENTO DO ZOO. Passeio Publico. Placas de identifica~o animal, 2002.
GABARDO, P. Passeio Publico, 2002. I cartilha (42 fOlos): col., varias dimensoes.