Pastoral Ressuscite com Ele -...

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IGREJA METODISTA EM ITABERABA CONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA Pastoral Ressuscite com Ele Páscoa é sinal de vida! Quando rememoramos e celebramos essa data, trazemos à nossa lembrança o projeto de salvação estabelecido por Deus, o qual alcançou o seu ápice na ressurreição de Seu Filho. Talvez para nós hoje seja muito mais fácil fazer essa síntese. Afinal, temos uma visão pri- vilegiada do todo, pois sabemos o começo, o meio e o “fim” da história. Ou seja, sabemos qual é a origem do pecado, a promessa da reconcilia- ção personificada no Messias, a vinda do Messias e Seu sacrifício e reden- ção. Sabemos também todas as consequências que o ministério de Jesus gerou e continua gerando na vida daqueles que creem em Seu nome. Digo que é um privilégio porque aqueles(as) que estavam envolvidos no processo – que caminhavam com Jesus – ao saberem de Sua morte não enterraram somente o corpo de Jesus, mas, com ele, todos os seus sonhos, projetos e esperanças de uma vida melhor, de uma vida abun- dante, assim como o Mestre profetizava. Nós temos a certeza da ressur- reição, primeiro, por conhecermos o registro bíblico; segundo, porque escolhemos crer nela. Mas, para aqueles que ainda não tinham indícios de que as palavras do Mestre haviam se concretizado, Sua morte repre- sentava o fim de um sonho sonhado por muitas e muitas gerações. No diálogo dos caminhantes de Emaús, essa desesperança fica evidente. Ao relatar para aquele terceiro companheiro de caminhada os fatos que ocorreram em Jerusa- lém, eles deixaram cla- ro no teor da conversa o descontentamen- to e a decepção que inundavam seus co- rações: “Ora, nós es- perávamos que fosse ele quem havia de re- dimir a Israel; mas, de- pois de tudo isto, é já este o terceiro dia des- de que tais coisas suce- deram” (Lc. 24:21). BOLETIM INFORMATIVO • ANO X • Nº 412 • 8 DE ABRIL DE 2012 A Caminho de Emaús (Altobello Melone - cerca de 1517)

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IGREJA METODISTA EM ITABERABACONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA

Pastoral

Ressuscite com ElePáscoa é sinal de vida! Quando rememoramos e celebramos essa data, trazemos à nossa lembrança o projeto de salvação estabelecido por Deus, o qual alcançou o seu ápice na ressurreição de Seu Filho. Talvez para nós hoje seja muito mais fácil fazer essa síntese. Afinal, temos uma visão pri-vilegiada do todo, pois sabemos o começo, o meio e o “fim” da história. Ou seja, sabemos qual é a origem do pecado, a promessa da reconcilia-ção personificada no Messias, a vinda do Messias e Seu sacrifício e reden-ção. Sabemos também todas as consequências que o ministério de Jesus gerou e continua gerando na vida daqueles que creem em Seu nome.

Digo que é um privilégio porque aqueles(as) que estavam envolvidos no processo – que caminhavam com Jesus – ao saberem de Sua morte não enterraram somente o corpo de Jesus, mas, com ele, todos os seus sonhos, projetos e esperanças de uma vida melhor, de uma vida abun-dante, assim como o Mestre profetizava. Nós temos a certeza da ressur-reição, primeiro, por conhecermos o registro bíblico; segundo, porque escolhemos crer nela. Mas, para aqueles que ainda não tinham indícios de que as palavras do Mestre haviam se concretizado, Sua morte repre-sentava o fim de um sonho sonhado por muitas e muitas gerações.

No diálogo dos caminhantes de Emaús, essa desesperança fica evidente. Ao relatar para aquele terceiro companheiro de caminhada os fatos que ocorreram em Jerusa-lém, eles deixaram cla-ro no teor da conversa o descontentamen-to e a decepção que inundavam seus co-rações: “Ora, nós es-perávamos que fosse ele quem havia de re-dimir a Israel; mas, de-pois de tudo isto, é já este o terceiro dia des-de que tais coisas suce-deram” (Lc. 24:21).

BOLETIM INFORMATIVO • ANO X • Nº 412 • 8 DE ABRIL DE 2012

A Caminho de Emaús (Altobello Melone - cerca de 1517)

Mas, quando Jesus começou a lembrar aos caminhantes as palavras proferidas tempos atrás pelos profetas e especialmente pelo simbolismo do partir do pão, “seus olhos se abriram” e eles puderam constatar que aquele era Jesus ressurreto, o qual também ressurgia em seus corações, que arderam de esperança por uma nova vida, um novo Reino, que vol-tava a ser possível, a ser real.

Que possamos nesta Páscoa ressuscitar as promessas de Deus para nos-sas vidas, famílias e igreja, ainda que elas tenham ficado pelo caminho ou até morrido. Se Deus foi capaz de ressuscitar Seu filho, assim como havia prometido, Ele também é capaz de fazer reviver em nossas memó-rias e corações os sonhos que Ele sonhou para nós.

Que, juntamente com a pedra do sepulcro, a pedra que está sobre nossos sonhos possa ser removida para que mais uma vez o amor de Deus prove que triunfou sobre a morte. Feliz Páscoa! Feliz ressurreição!

Com carinho e estima pastoral,

Rev. Tiago Valentin

“A ressurreição de Cristo é a pedra fundamental da arquitetura de Deus, é o coroamento do sistema bíblico, o milagre dos milagres. A ressurreição salva do escárnio a crucificação e imprime à cruz glória indizível.” Edward M. Bounds, escritor e pastor metodista norte-americano (1835-1913)

Estudo

A Páscoa judaica e a Ceia do Senhor JesusA primeira Páscoa, realizada no Egito, foi diferente das que ocorreram poste-riormente, pois está relacionada à dé-cima praga (a morte dos primogênitos dos egípcios e de seus animais) e tam-bém à saída de Israel do Egito (Êx. 12). Naquele dia, cada família fora instruí-da a imolar um cordeiro, ou cabrito, sem defeitos, e aplicar seu sangue nas ombreiras e na verga da porta de suas casas, como sinal que lhes asseguraria segurança se ficassem em casa. Contudo, precisavam obe-decer à ordem divina. Portanto, a aspersão do sangue nos marcos das portas fora efetuada com fé obediente (Êx. 12:28; Hb. 11:28). Essa obedi-ência pela fé resultou na redenção mediante o sangue (Êx. 12:7,13).

Os filhos de Israel foram então instruídos por Deus a solenizar todos os anos a sua libertação da escravidão no Egito, bem como o livramento de seus primogênitos. É a Festa da Páscoa, celebrada pelos judeus até os dias de hoje.

A instituição da Santa CeiaDurante vários séculos, a Páscoa judaica viera apontando para o sacri-fício de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Jo. 1:29). Todavia, chegara o tempo de Jesus celebrar a última Páscoa, juntamente com Seus apósto-los, um momento muito esperado por Ele (Lc. 22:15). Ao celebrar a últi-ma Páscoa, Jesus substituiu-a pela Sua Ceia e, no dia seguinte, foi morto como o Cordeiro Pascal (Mt. 26:17-29; Mc. 14:12-26; Lc. 22:7-20; Jo. 13 e 14). Portanto, houve duas ceias, a da Páscoa e a do Senhor Jesus, esta instituída no final daquela.

A instituição da Ceia do Senhor Jesus, também chamada de Santa Ceia, é relatada por dois apóstolos, Mateus e João, que foram testemunhas oculares e participantes dela. Marcos e Lucas, embora não estivessem presentes na ocasião, suprem alguns pormenores. Mateus, Marcos e Lu-cas mencionam ambas as ceias, enquanto João cita somente a Páscoa. O apóstolo Paulo, ao dar instruções aos coríntios, fornece esclarecimen-to sobre algumas de suas particularidades (1 Co. 11:17-34). Tais fontes nos dizem que, na noite antes da Sua morte, Jesus se reuniu com os apósto-los num cenáculo mobiliado para celebrar a última Páscoa (Mt. 26:17-29 e ref.). Com o desejo de cumprir a lei cerimonial que ainda vigia, Jesus ordenou tudo o que era necessário. E tudo foi feito como Ele ordenara (Mt. 26:17-19).

Mas Jesus tomou os elementos da Páscoa e lhes deu uma nova significa-ção: “Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, abençoando-o, o par-tiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, di-zendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai” (Mt. 26:26-30).

Assim, a Páscoa judaica encontra seu cumprimento e seu fim na vida, morte e ressurreição de Cristo. A Ceia do Senhor Jesus inicia uma nova era e aponta para uma obra já consumada. No cenáculo, deu-se um acontecimento notável: a Festa Pascal foi solenemente encerrada (Lc. 22:16-18) e a Santa Ceia instituída com uma solenidade ainda mais subli-me (Lc. 22:19-21; 1 Co. 5.7). Portanto, Cristo era o cumprimento de uma ordenança e a consumação da outra. A Páscoa agora tinha servido seu propósito profético, porque o Cordeiro que o sacrifício simbolizava ia ser morto no dia seguinte. Por isso foi substituída por uma “nova instituição”, apresentando a verdadeira realidade do cristianismo, como a Páscoa ti-nha apresentado a do judaísmo.

Texto adaptado do site Doutrinas Bíblicas.com

“Algumas coisas são explicadas pela ciência, outras pela fé. A Páscoa, ou Pessach, é mais do que uma data, é mais do que ciência, é mais do que fé. Páscoa é amor.” Albert Einstein, físico e humanista alemão (1879-1955)

Questionamento

Definição equivocadaSeção da revista Ultimato esclarece dúvidas dos leitores. Reproduzimos aqui um exemplo e a resposta do Pr. Ed René Kivitz.

“Se Deus me ama e eu tenho a liberdade de escolher se quero servi-lo ou não, então por que seria destruído se escolhesse não servi-lo?”

A definição de religião que você enviou é ele-mentar e inclusive muito comum, embora abso-lutamente equivocada. Apenas pessoas que querem destruir a reli-gião levantam esse tipo de questionamento. Re-duzir Deus a uma experi-ência religiosa ou a uma questão moral é um sim-plismo. A pergunta cor-reta não diz respeito ao que acontece comigo se eu desobedecer aos Dez Mandamentos (questão moral), mas ao que acontece comigo se eu pular do 37°. andar, ou o que ocorreria se, para fugir da violência urbana, eu tentasse viver nas profundezas do oceano (questão ontoló-gica: da natureza do ser).Acreditar que Deus é um velhinho barbudo e melindroso não é muito diferente de acreditar em Papai Noel. Apenas mentes infantis, ou mal-intencionadas, ou que lucram com isso se interessam em reforçar esse tipo de crença. A consciência de que não existe vida autônoma em re-lação a Deus não é apenas cristã. Os poetas gregos também intuíram o que a Bíblia Sagrada afirma: em Deus “vivemos, nos movemos e existi-mos” (At. 17:28). Isso significa que o nome do jogo não é “condenação ao inferno por causa de desobediência moral”. O pecado, portanto, não é uma questão de desobediência a um dos Dez Mandamentos, mas se as-semelha muito mais à pretensão do braço de continuar vivo depois de amputar-se do corpo, ou à do ventilador que acredita que vai continuar funcionando depois de desplugar-se da tomada.

Ed René Kivitz é pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo.Adaptada da revista Ultimato, janeiro-fevereiro de 2012.

AvisosVigília de OraçãoVem aí a nossa primeira vigília do ano. Será no dia 20 de abril, após o Culto de Libertação (lembrando que dia 21 é feriado). Comece a prepa-rar seu espírito desde já para esse encontro especial com Deus.

Acampamento da MocidadeTema: Transbordante;Quando: De 6 a 10 de junho de 2012;Local: Acampamento Sulete;Investimento: R$ 230,00 (hospedagem e transporte);Convidados: Baruk, Samuel Mizrahy, Toque de Poder e Pr. Denilson;Inscrições: Até 5 de junho, com Mariana Carneiro, ou pelo e-mail

[email protected]. Vagas limitadas!

De um passo de fé. Seja dizimista!“[Jesus] disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.” (Mc. 12:41-44). Para tornar-se um dizimista regular, solicite o envelope apropriado ao irmão Wesley. Assu-ma esse compromisso com Deus ainda hoje!

Campanha em prol de Guidoval (MG)Estamos na reta final da campanha a favor dos desabrigados da cidade mineira de Guidoval. Se você não fez sua contribuição, ainda há tempo para fazê-la. Os itens que podem ser doados estão discriminados numa lista que está no mural da igreja. Contribua e faça com que o amor de Deus alcance aqueles que mais precisam dele!

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e irmãs que passam por enfermidades e problemas diversos. Ore-mos:

• Pela saúde de Bruno Estrozi, do Sr. Davi, da D. Cida, da D. Herodias Dias da Silva e de Maria José Cassu (de Santana de Parnaíba);

• Por Rosimeire e família (irmã da Roseli de Brito);• Pela nossa Congregação em Santana de Parnaíba;• Pelos seminaristas Edmilson e Michely;• Pelos ministérios e lideranças de nossa igreja;• Pelos pastores de nossa igreja;• Pelo Acampamento da Mocidade;• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região.

Quem quiser incluir pedidos de oração no Boin deve procurar o Pr. Tiago.

NOSSA MISSÃOEsforçarmo-nos para espalhar a Santidade bíblica sobre a Terra.NOSSA VISÃOSomos uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, tem amor à Palavra, acolhe aos que se achegam e busca a cura e restauração do corpo, da alma e do espírito.

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010Tel: 3977-0571Pastor: Tiago ValentinPastora: Laura ValentinTel. Res: 2339-5057 VISITE NOSSO SITE:

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