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A ÉTICA CRISTÃ

É instrumento de princípios que formam e dão sentido à vida normal. É a marca registrada de cada crente, sua comunhão com Deus. 1- Uma pessoa Nascida de Novo: Torna-se necessário que o homem nasça do céu para as coisas do céu. Exemplo: (Jo 3.3) e (Jo 10.10) 2- Sal da Terra: O crente possui a singular responsabilidade de conservar a sua identidade com Deus, comunicar sabor ao ambiente, deliberadamente. 3- Luz do Mundo: A luz brilha e se opõe as trevas, ele representa Cristo através das suas atitudes (Mt 5.16). 4- Testemunha de Jesus Cristo: A vida frutífera alcançada através da comunhão com Cristo. Contou aos outros os que fizeram em seu beneficio e uma das formas salvitares de manter a benção recebida. Ética Pastoral É uma responsabilidade de grande valor, que tem implicações no céu, na terra e no inferno. Como cooperador de Deus (I Co 3.9) e embaixador de Cristo (II Co 5.20), é constituído no maior instrumento humano, destinado pela providência divina como senção para mundo. Desenvolvendo uma abordagem pastoral: O pastor tem por dever espiritual e moral só fazer coisas certas, diante de Deus, da igreja e dos homens. O seu testemunho é fundamental para o êxito da obra que lhe é confiada pelo Senhor. Nos dias atuais, o nome do pastor tem sido grandemente desgastado com escândalos, por falta de zelo ministerial, perdendo a nobre missão de ministro do Evangelho de Cristo. É indispensável adotar princípios éticos, emanados da Palavra de Deus, para que o ministério seja abençoado. Neste estudo, abordaremos a Ética Pastoral, como parte de Ética Cristã, não tendo intenção de esgotar o assunto, que é amplo e complexo. Conceitos: Origem da palavra ética: Vem do grego ethos, que significa costume, disposição, hábito. No latim, vê de mos, com o significado de costume, uso, regra. Definição: “A teoria da Natureza do bem e como ele pode ser alcançado”. Mostra o que é bom, mau, certo ou errado; o que deve ou não deve ser feito. Em resumo: “A ética é a conduta ideal do indivíduo”. Ética Cristã: Podemos dizer que é o conjunto de regras de conduta aceitas pelos cristãos, tendo por fundamento a Palavra de Deus. Ética Pastoral: É a parte da Ética Cristã aplicada à conduta do ministro evangélico. Pode ser entendida, também, como Ética Ministerial. Abordagens Éticas: Antinomismo: É a falta de normas. Tudo depende das pessoas, das circunstâncias. É subjetivista: cada um faz o que entende ser o melhor sob um ponto de vista (Jz 17.6; 21.26). Generalismo: Aceitas normas, mas elas não devem ser universais. Baseia-se no utilitarismo. As normas só tem valor dependendo do resultado de sua aplicação. “Os fins justificam os Meios”. Situacionismo: É um meio-termo entre antinomismo e o generalismo. O primeiro não tem regra nenhuma; o segundo tem regra para tudo, mas elas não são universais. O situacionismo só tem uma regra: a do amor. Segundo eles, baseiam-se em Cristo, que resumiu a Lei ( Normas ) numa palavra: amar a Deus e ao próximo (Mt 23.34-40). Mas admitem certas condutas discutíveis a luz da Bíblia. Ex.: O Adultério para salvar a família da fome. Demonstração da Ética Cristã. Há determinadas coisas que não se consegue esconder por muito tempo, a sabedoria, tolice, riqueza, pobreza, beleza e a feiúra, na vida espiritual não se conseguem esconder por muito tempo: uma violenta de retidão e uma vida de hipocrisia (Mt 5.14) são impossíveis se

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esconder por muito tempo as virtudes de uma vida que vive em comunhão com Deus, deve ser mantido com cooperação com o próximo e com a sociedade de um modo geral. Pecálogo ( os dez mandamentos) foi o primeiro ético, dado pelo Senhor com o propósito de regular o comportamento humano no cumprimento de seus deveres para consigo mesmo. As doutrinas do homem e do pecado brotam o que o homem foi, e poderá ser desde sua conscientização, do propósito de Deus para sua vida, com relação aderência voluntária ao pecado, a obra do Espírito Santo no homem, as obras de suas mãos, para viver uma vida proveitosa, devemos fazer a vontade divina.

Deveres de conservação própria Para cumprir sua missão moral é indispensável ao homem manter-se vivo com todos os poderes desenvolvidos na sua integridade. Desde o momento em que o homem reconhece a sua missão, e que, para cumpri-la, precisa de todos os seus dons naturais, é necessário admitir que seu dever primordial seja conservá-lo. O individuo que não conserva os seus dons naturais está fadado ao fracasso. O resultado será a frustração – oposto de realização. A morte, a doença e a pobreza são os três principais inimigos do homem. O homem tem a obrigação moral de se defender desses inimigos. Ele é alma, espírito e corpo. Deve, portanto, preservar aos seus limites, seus deveres, suas obrigações e suas responsabilidades tanto no âmbito espiritual quanto material. O homem tem o dever de conservação própria – ele acha-se exposto à morte e às forças que querem destruí-lo e impedir que ele cumpra sua missão. É, pois, dever do homem prevenir-se tanto contra tudo aquilo que possa produzir sua morte. Concluímos assim que o homem tem o dever de evitar a morte, assim das suas próprias mãos com de outrem. Tudo isto envolve também o seu espírito. A auto preservação é uma das leis básicas da natureza. O homem (normal) pode dar um objetivo à sua vida, um alvo, um fim, etc., e isto o impulsiona à auto-preservação para cumprir sua missão.

Preservação da Vida física O corpo é o lar, a morada do espírito. É o meio através do qual o verdadeiro homem se comunica com o mundo material. Esta definição concorda com a do Apóstolo Paulo, que disse: “Porque sabemos que se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício não feito por mãos, eterno nos céus”. (II Co. 5.1). É difícil exagerar a importancia do corpo relativamente ao cumprimento da missão do homem aqui na Terra. Assim qualquer coisa que prejudique a saúde do corpo, perturbando o bom funcionamento do organismo, é proibida pela ética cristã. Cumpre resistir a tudo o que tende a enfraquecer e inutilizar o corpo. Como já sabemos, o corpo é absolutamente indispensável ao homem para o cumprimento de sua missão moral. Desprezar o corpo é desprezar um dos elementos essenciais a uma vida bem sucedida O homem perfeito é aquele cujo corpo é são. Cuja alma é pura. Sem corpo não pode alma cumprir o seu dever e nem tão pouco o pode o corpo sem a alma. A alma e o corpo são mutuamente essenciais para o cumprimento da missão dada por Deus e, por isso mesmo, deve o homem tratar com rigoroso respeito o seu corpo. Quem negligencia o corpo põe em perigo o êxito da sua missão moral que é a coisa mais sagrada, mais importante nesta vida. O homem pode deixar de ser rico, de ter fama, porém não deve deixar de cumprir a sua missão. Diante das considerações feitas vê-se que pela ética é proibida qualquer mutilação, como costumam fazer os chineses que amarram os pés das meninas, ou certas tribos de índios, que aplicam presas na cabeça da criança recém nascida para dar-lhe a forma que desejam. O homem precisa ter um corpo sadio e bem sucedido, ou em outros termos: o homem deve ser o mais perfeito de todos os seres que habitam na Terra. Não queremos dizer com estas palavras que o homem não possa sofrer a perda de seus membros, caso assim exija a conservação da própria vida, porque às vezes ele tem que se submeter a uma severa cirurgia a fim de poder continuar a cumprir a sua missão. Melhor é continuar a viver com um só braço do que morrer com os dois. A conservação do corpo é importante, mas não é coisa principal para o individuo. Naturalmente, a questão ética não é aquilo que os homens estão fazendo, mas, sim, o que devem estar fazendo.

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O Direito de defesa. A lei da preservação da vida exige que o individuo fuja à morte não só das próprias mãos, mas também das de outrem, e isto, justifica-se em certas ocasiões, os atos mais extremos. A Lei de Defesa Própria dá ao homem o direito de defender-se até onde for necessário. Esta lei é uma das mais fundamentais do nosso ser. É ela uma explicação especial do princípio universal de conservação, convém observar, porém que o homem só pode gozar deste direito enquanto está livre de toda e qualquer culpa. (Rm. 8.1-3). A Vida física. A vida física não é mais suprema neste mundo. Não há dúvida que a preservação da vida física do corpo é um dever sagrado do homem. Porém, não é o seu dever supremo. Há outros deveres mais altos, como por exemplo, os deveres em relação ao espírito, à sociedade, à humanidade e bem pode o homem sacrificar o corpo no altar destes interesses mais altos. Os mártires são exemplos disto: eles conseguiram mais pelo sacrifício do corpo do que teriam conseguido pela preservação do mesmo. Antes morrer do que trair a verdade e a justiça, antes morrer do que abandonar os princípios de retidão, negando a fé. Também na defesa dos inocentes e desamparados, nas defesas dos direitos da família e da pátria, se necessário, o homem pode e deve sacrificar a sua própria vida, sem sacrificar os princípios da ética cristã. A vida física na é o tesouro mais importante que o homem possui e nem é sua preservação o dever mais elevado. A Preservação da vida Espiritual Além das forças que procuram tirar a vida do corpo há também aqueles que anseiam em tirar a vida do espírito. A elas o homem está exposto e tem por isso o dever de resistir-lhes o mais possível. O cumprimento da missão do homem depende mais da vida espiritual, ou do espírito, do que da vida física. É por isso que consideramos o dever da preservação da vida espiritual mais imperioso. Nesta vida o espírito está cercado de males que procuram destruí-lo, e por isso mesmo, a resistência é necessária. Quem não luta será vencido e impossibilitado de cumprir a sua missão moral. Defender-se de Si mesmo Este é o primeiro dever do homem. Precisa defender a sua vida espiritual, até de si mesmo. Muitas vezes o próprio homem é o seu mais terrível inimigo, especialmente em se tratando de vida espiritual. O individuo tem muito cuidado em satisfazer as necessidades do corpo, embelezando-o quando pode e mantendo-lhe o vigor físico, mas esquece quase por completo as necessidades mais urgentes do espírito. Devemos lembrar-nos de que o espírito é o homem. Não há justificação alguma deste desleixo próprio. Com prejuízo certo de seu bem-estar, a falta geral de cuidado da preservação do espírito é um dos maiores inimigos do processo da humanidade. Só se faz progresso quando progride o espírito. Defender-se dos Outros O homem precisa defender o seu espírito dos outros. Mais imperioso é o dever de combater os inimigos que lhe atacam que o de guerrear os que atacam o corpo. O corpo é a casa em que o espírito habita. As pessoas que não respeitam o nosso bem estar espiritual devem ser repelidas e consideradas até mesmo inimigas, se for necessário. Nosso próximo não tem o direito de enfraquecer o nosso espírito. Se tentar fazê-lo, temos o direito de nos defendemos. Para a conservação do seu espírito o individuo tem pleno direito de lançar mão de todos os recursos ao seu alcance. Dever de Cuidado Próprio Para que o ser humano desfrute de boa saúde, é necessário que ele considere como importantes: a sua alimentação, a sua higiene, os seus exercícios físicos e o seu descanso. É importante lembrar que os mesmos cuidados dispensados ao homem exterior, devem também ser dispensados ao homem interior. Os profetas. A eles coube a responsabilidade de interpretar e popularizar o ensino da lei, ele eram vigilantes e promotores do desenvolvimento espiritual e social da nação, como mensageiros da vontade divina, confirmavam a fé dos humildes e temente a Deus, condenavam a auto-suficiências dos arrogantes e elevaram a fidelidade e justiça divinas a cima de todo e qualquer padrão humano. Ex.: Amós suas profecia dos meados do século VIII a.C. Dirige-se aqueles que

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estão absolvidos nos negócios na especulação e nas permutas de uma economia comercial (Am 8.4-6) e aqueles que eram donos de castelos, casas de férias (Am 3.10,11,15) a cidade crescem e surgiu uma classe ociosa, em contraste com os pobres da terra, eram oprimidos por eles (Am 6.4-68,4-6). Ao invés de rudes altares de terra, esses indivíduos edificaram santuários, com sacerdotes locais e sacrifícios diários. Os sábios O Patriarca Jó foi um homem que sofreu e não se afastou do seu redentor ( Jó 19.25) Davi através dos salmos proféticos falou das limitação. Deus e o Senhor do universo e vela por nós (Sl 121). Salomão através dos provérbios imortais e do seu Eclesiastes aprendemos que a verdadeira sabedoria tem a fonte em Deus e qualquer tipo de vida ou ocupação descentralizada de Deus e pura vaidade. Paulo escreveu tudo quanto autora foi escrita para o nosso ensino foi escrito a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança (Rm 15.4) Tanto o novo testamento quanto antigo testamento fala dos sábios e a atualidade dos profetas, como revelação da vontade de Deus para nossa vida hoje. As doutrinas do homem e do Pecado Tudo que o homem faz, esta inevitavelmente relacionado com o que ele é, o que quer ele ser alguma maneira esta relacionado com aquilo que ele foi. As doutrinas do homem A Bíblia apresenta duplo relato da origem do homem, o primeiro no capitulo 1:26/27 e capitulo 2:7, ambos dos livros de gênesis, conclui-se que: a) A Criação do homem foi precedida por um solene conselho divino; b) A Criação do homem foi um ato imediato de Deus; c) O homem foi criado segundo um tipo divino; d) Os elementos da natureza humana (espírito, alma, e corpo) se desligue; e) O homem foi criado coroado da criação de Deus. Ele foi criado de elementos diferentes

1. Espírito - O Espírito e o âmago e a fonte da vida humana, ele recebe expressão mediato o corpo, esta na parte interior da natureza do homem, e capaz de renovação e desenvolvimento – e a sede da imagem de Deus no homem. (1 Co 15.49; 2 Co 3.18; Cl 3.10).

2. Alma – e uma entidade espiritual, incorpórea, que pode existir dentro de um corpo ou fora dele, sobrevive a morte porque o espírito dá-lhe essa capacidade, alma e espírito são inseparáveis.

3. Corpo – é o instrumento, o tabernáculo, a oficina do espírito. É age no mundo material. O corpo é o órgão dos sentidos e o laço que une o espírito ao universo material.

Imagem e semelhança de Deus O termo “Imagem de Deus” referente ao homem, inclui tanto os dons naturais como qualidades designadas como justiça original. Ele foi formado “Semelhança de Deus”. Semelhança natural e moral. Além disto, o homem se assemelha o Deus ainda nos

seguintes aspectos: a) Semelhança triuna (1 Ts 5.23) b) Semelhança que inclui a imagem pessoal, pois também Deus, como o homem, possui

personalidade (Ex 3.13,14).

A doutrina do pecado

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O pecado é uma classe específica de mal, tem um caráter absoluto e sempre se relaciona com Deus e sua vontade, inclui tanto a natureza corrompendo herdade de Adão, quanto à corrupção. A vontade de Deus Compreende a capacidade ou atributo divino de, por si mesmo recolher o melhor para os seus e para suas criaturas de um modo geral. Essa vontade é que leva Deus à ação, independente de qualquer lei conhecida pelo homem, ou por qualquer tipo de coação. ( Mt 5.45) Vontade Permissiva de Deus, é traduzido em ação por circunstâncias, independente de

interesse revelador de Deus. (Lc 11.5-8) ex. Jó. a) A fé de Jó foi fortalecida em Deus; b) Satanás foi confirmado na mentira; c) O testemunho de Deus acerca do seu servo foi confirmado verdadeiro.

Jesus e o Reino de Deus Para Jesus, o reino de Deus era tão elevado valor que a pessoa que quisesse tomar posse dele deveria estar disposta a abrir mão de tudo para possuí-lo (Mt 13.45,46). A entrada na posse do Reino resulta em vida eterna. Condições para entrar no Reino

1) Arrependimento ( Mt 3.2) 2) O Novo Nascimento (Jó 3.3) 3) Justiça superior à dos escribas e fariseus (Mt 5.20)

A família Cristã Deus é o elemento central da família Cristã. A autoridade primeira no lar, é de Deus, depois do marido, ele tem o dever de cultivar vida de constante comunhão com Deus, ao marido e pai, Deus designa a dupla responsabilidade de sacerdote e profeta. (ex. Jó) O mal No novo testamento a palavra Mal é Kalia, poneros, significa a qualidade do mal, seu caráter essencial e seus efeitos ou influências danosas. É empregado tanto no sentido físico como no sentido moral.

1. Mal é tudo o que se pões à vontade de Deus 2. Os profetas já consideravam Deus como a causa final do mal. Ele tolera o mal no

universo, mal esse que reverte ao homem causando dor, calamidade, etc. 3. Deus usa o para castigar perversidades individuais e racionais ( Is 2.17; 45.7; seu 3.6) 4. O mal sofrido pelo Cristão por meio de tribulações e perseguições, é divinamente

permitido, visando bênçãos espirituais ( Tg 1:2-4; 1 Pe 1.7) 5. O mal será eliminado do universo, e a criação compartilhará do destino glorioso do

homem redimido. Tardo o mal físico como o mau moral serão um dia sanados eternamente ( Ap 21. 1-8)

Comportamento e caráter É o conjunto de ações que observáveis objetivamente que identifica o homem com a vontade de Deus, colocando-o como benção não só no seu reino mas também na sociedade da qual faz parte ( Mt 5.16) o comportamento do cristão deve Ter como objetivo maior a glorificação de Deus

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através do que é e do que faz. Se o mundo não consegue ver a glória, Deus, veja na vida dos seus filhos. Caráter O comportamento tem a ver com a que fazemos, enquanto o caráter tem a ver com o que somos, ele é o triunfo de nossa determinação sobre nossa inclinação, é o conjunto de qualidades que distinguem uma pessoa, quando um homem possui um comportamento irrepreensível, seu caráter é igualmente irrepreensível (Gl 5.25) Personalidade A personalidade é a soma total das qualidades individuais tanto no que diz respeito à capacidade ou não de agir ou reagir positivamente, quanto à impressão ou reflexo que pode causar aos seus semelhantes. Pode ser:

Uma pessoa positiva quando tem personalidade positiva; Tímida e vacilante quando possui uma personalidade tímida e vacilante; Quando o seu alguns ou todos os atributos são dignos de nota ou suficientemente

desenvolvidos para se impor, trata-se evidentemente de uma personalidade marcante; Existem pessoas, sem seres bonitos, são simpáticas e atraentes.

Ética nas Epistolas de Paulo

Epistola aos Romanos “como pode o homem ser justo com Deus” (Jó 9.2) chamada a “catedral da doutrina cristã”. O ensino de Romanos está resumido da seguinte maneira: A justificação dos pecadores, a santificação dos justificados e a glorificação dos santificados pela fé e pelo poder de Deus. 1ª Epístola aos Corintios Foi escrito para corrigir desordens na igreja de Corinto e estabelecer entre os fiéis, o modelo de conduta cristã com relação à igreja, lar e o mundo. Desordens: divisões, imoralidade, disputas entre crentes, durante a Ceia do Senhor, durante o culto, responder pergunta a cerca do matrimônio, comer carne oferecida aos ídolos, aos dons do Espírito Santo, autoridade, necessidade de ordem na igreja e faz apologia quanto a ressurreição dos mortos. 2ª Epístola aos Corintios Paulo consola aos corintios membros arrependidos da igreja, exorta uma minoria rebelde, admoesta contra os falsos mestres. Epístolas aos Gálatas Nesta epístola Paulo resiste à influência dos mestres judaizantes que estavam procurando destruir a sua autoridade e reputação, ensinos e obediência a Lei misturada com a fé para salvação; expõe claramente que o crente não é aperfeiçoado por guardar a lei, procura restaurar o gálata caído da graça. Epístolas aos Efésios A igreja é escolhida, redimida e unida em Cristo de sorte que ela deve andar em unidade, em novidade de vida, na força do Senhor e revestida da armadura de Deus.

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Epístolas aos Filipenses É a Carta mais formosa, onde ele expõe o seu próprio coração, seu amor mais terno do que o de uma mulher, ele registra 3 exemplos de abnegação.

1. O exemplo de Cristo que se esvaziou de seu poder e se humilhou até a morte de Cruz (5-16);

2. O exemplo de Timóteo; 3. O exemplo de Epafrodito.

Conclui Paulo aos Filipenses 1. Contra o legalismo; 2. Quando à unidade da doutrina; 3. Contra a ilegalidade; 4. Quando a santidade

Epístola aos Colossenses Ele tentou combater doutrinas errôneas que se infiltraram na igreja de Colossos, principalmente o geosticismo que eles se galavam de possuírem uma sabedoria muito mais profunda do que revelada nas escrituras, sabedoria que só um pequeno grupo de favorecidos possuía. Paulo também condena o legalismo, mostrando a verdadeira posição do crente com relação ao ritual da circuncisão, à lei moral e a lei cerimonial, condena o falso misticismo e o ascelismo, segundo os quais o corpo tem mortificado com forma de se alcançar a santidade. Epístola aos Hebreus E a “Espinha dorsal” das demais epístolas, ela e divisor entre as epístolas paulinas ( Romanos à Filemom), e as Epístolas gerais (Tiago à Judas), oi escrita especialmente aos judeus crentes e para todos os crentes em todas as épocas. Fala à perspectiva de iminente perseguição os hebreus sentiram-se desanimados e prestes a desfalecer na fé, o crescimento espiritual foi impedido (Hb 5.11-14) outros negligenciando o culto ( Hb 10.24,24), outros ofereciam sacrifícios e demais que ali eram oferecidas. Estavam em perigo de abandonar o cristianismo e voltar para o judaísmo, com o propósito de impedir esta “tragédia” espiritual, ele escreve e mostra a superioridade do sacerdócio de Cristo, chama-lhes a atenção mesmo o filho querido de Deus é poupado da sua disciplina, pois Deus castiga a quem ama. Epístola de Tiago Ela se dirige a todos os crentes, de todas as épocas e em todos os lugares, também chamado de “Provérbios do Novo Testamento” fala de declarações francas e concisas de verdades morais. Os dois principais pontos desta epístola são fé e as obras. Tiago fala duma fé viva que produz santidade. Epístola de Pedro, João e Judas Na 1ª Epístola de Pedro aprendemos que a graça divina é suficiente para nos fazerem aptos a suportar a prova e o sofrimento pela causa de Cristo. Na 2ª Epístola de Pedro aprendemos sobre a necessidade de Ter conosco o conhecimento de Cristo como forma de permanecermos fortes contra as doutrinas falsas e contra uma vida impura. Na 1ª Epístola de João aprendemos o segredo duma vida de amor a Deus e ao próximo, evitando, no entanto aqueles que ensinam heresias e prejudicam a igreja do Senhor.

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Nas 2ª e 3ª Epístolas de João, aprendemos como viver uma vida de piedade, como evitar os falsos mestres e acerca do valor da hospitalidade a favor daqueles que militam na causa de Cristo. Na Epístola de Judas, aprendemos evitar os falsos mestres e lutar pela fé uma vez dada aos santos. Namoro É a fase da vida jovem em que ambos, de comum acordo assumem o compromisso de um viver mantido por interesses comuns, para possíveis acertos no futuro.

1. Negativamente analisado: a. O namoro não pode ser simples troca de olhar passageiro, momentâneo; uma forma de

brincar com o sentimento alheio. b. Não pode ser uma brincadeira; c. Não pode ser uma aventura de ambas as partes, onde uma das partes. 2. Positivamente Analisado a. O namoro é um compromisso de caráter; b. O namoro é uma coisa séria; c. O namoro é uma coisa de gente adulta; d. O namoro deve envolver responsabilidade e respeito mútuos. Devemos namorar com intuito do casamento, não só por está apaixonado, olhe a diferença. 1. Definição de Paixão:

“É cega”, é descontrolada, é súbita no inicio e no fim. A paixão esfria subitamente (exemplo: Amnon e Tanaz, 2 Sm 13). Se não correspondida pode se transformar em ódio, ser apoiada no caráter, e hipócrita e mascaradora. Somente perder sem ter nada de bom a dar. Um namoro inspirado neste sentimento, geralmente termina em tragédia. Paixão não vê defeitos.

2. Definição de Amor É o mais puro dos sentimentos. Teus olhos para ver, são controlados, é gradativo. Ao morrer, esfria lentamente, não correspondido, não se transforma em ódio; busca primeiro a qualidade do caráter, revela a pessoa com ela realmente é, e sempre da mais do que recebe. O amor vê os defeitos e os supera. O noivado Devemos pedir orientação do Senhor para à escolha do futuro parceiro (a). Eis alguns passos: (2 Co 6.14) “Não nos ponhais em jugo desigual...” (Gn 20. 1-5; 28.2) Escolha alguém da sua própria família espiritual. Devemos conhecer melhor as famílias um do outro. Separe um tempo para a oração.

Caso não haja descontentamento entre eles. Uma vez conscientes da aprovação de Deus, ambos buscarão entre seus pais, a fim de acertarem o dia em que tornarão o noivado oficial. Dirigir-se ao pastor da igreja, comunicando tal decisão. Não devem se entregar um ao outro fisicamente antes da celebração do Casamento. Após a oficialização do noivado, todo esforço na aquisição de bens com vistas ao

casamento, deve ser decidido pelos dois. É importantíssimo que os noivos procurem um médico e submetam ao “exame pré-

nupcial” Porquê. a. Conhecer suas condições físicas;

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b. Detectar e corrigir possíveis males congênitos ou adquiridos; c. Orientar quanto a possíveis medidas anticoncepcionais.

Casamento Razão para o Casamento

a. Complemento Afetivo; b. Procriação Legítima; c. Atividade Situal Normal.

Algumas Considerações Importantes: 1. Ninguém é obrigado a se casar, nem se manter solteiro; (1 Co 7.17 e 1 Co 7.9) 2. O casamento entre o crente e o não-crente; (1 Co 7.39) 3. O casamento envolve não apenas privilégios, mas deveres também; 4. O casamento entre cristãos deve estar acima de qualquer suspeita.

Vida Sexual Sabendo Deus que o homem poderia usar o sexo com perversão, delegou a ele que, só poderia ser usado dentro do casamento, fora é pecado. E disse que era “bom” (Gn 1.27,31). Planejamento Familiar Nos nossos dias devemos refletir sobre o planejamento familiar sadio:

1. Saber quantos filhos o casal deseja Ter; 2. Cremos que Deus não é contrário a limitação do número de filhos, ainda que ele seja

contrário à supressão total deles. Divórcio (Gn 2.24), pela dureza de nossos corações, como libertação para mulher (Mt 5.31,32) Modelo Carta de Divórcio “No ...dia da semana; no dia....do mês...., no ano....eu, filho de......da cidade de....junto ao rio..., por esse documento, consinto, de vontade própria, não sofrendo coação alguma, eu libero, repudio, e afasto a ti, minha esposa durante algum tempo. E assim eu a libero e a mando embora, e a afasto para que possa estar desobrigada a Ter domínio sobre si mesma, para ir e casar-se com o homem que desejar, e não estou obrigada a nenhum; e isto será para você, de minha parte, um termo de dispensa, um documento de emancipação, uma carta de liberação, de acordo com a lei de Moisés e de Israel Testemunha............................................Filho de............................ Testemunha............................................Filho de............................ Esta carta também era dada nos tempos bíblicos, feita secretamente por misericórdia, para poupar a esposa adúltera. Estado e a Autoridade Civil O estado é o órgão da comunidade que baixas leis e as impõe com poder supremo, com o propósito de favorecer a vida comum.

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As autoridades civis exercem funções, administrativas ou legislativas, como: - Presidente da república; - Governador; - Prefeitos. A Igreja e o Estado A igreja em função do interesse de Deus quanto ao destino eterno do homem, enquanto que o estado em função do interesses terrestres e transitórios do homem. O Cristão e a Política Partidária (deveres civis e sociais do cristão) Diz no artigo 5º, item II, da Constituição Federal do Brasil, 1988, “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” O Obreiro Homem e Cidadão Deveres:

1. Respeitar à Pátria e a autoridade; 2. Pagar tributos e impostos.

O Obreiro Oficiando atos Eclesiásticos Solenização de casamento é uma instituição civil bem religiosa e, portanto, sujeito os regulamentos legais. A cerimônia pode ser realizar tanto no templo quanto em residência particular. Aceitar ser batizado, é um gesto através do qual o neo-convertido manifesta a sua decisão de abandonar o mundo definitivamente e viver só para Jesus. Deve ser em obediência a grande comissão, de acordo com a profissão de tua fé no Senhor Jesus Cristo. Pronunciar o nome do candidato a Santa Ceia do Senhor é o mais importante culto da igreja (I Co 11.27,32). É uma apresentação da criança a Deus, uma ação de graças e fé, uma suplica da benção divina (Mt 19.13-15). Ministrando aos Enfermos Serviço Fúnebre Princípios de etiqueta e de higiene É bom que o obreiro tome consciência de que o Senhor merece o melhor “não é ele um dos seus representantes na terra? O seu mensageiro? Porque então não apresentar-se dignamente quanto ao aspecto pessoal”. Trazer os calçados sempre bem engraxados, ter a roupa limpa, sempre passada, sem falta de botões ou descosturada; Buscar combinar as cores da roupa a ser usada, a começar da gravata; Ter os cabelos aparados e bem penteados, sempre, e o rosto sempre barbeado. Cuidado dos dentes. Cuidado com Linguagem Obreiro aprovado (II Tm 2.15) apresentar-se apto diante de Deus, não só espiritual, mas também intelectualmente. Ele deve se esforçar para aprender tudo o que puder, porque a falta de instrução pode ser um tropeço no exercício do ministério, até mesmo dos mais santos homens de Deus.

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Uso correto da gramática O obreiro aprovado maneja bem a palavra da verdade (Ef 6.17) Obreiro evite isto: Palavras ou frases colocadas. Evitar demasiada afetação da voz. Evitar o demasiado uso de lenço para enxugar o suor do rosto, ou saliva presa aos lábios. Evitar enterrar as mãos nos bolsos da calça ou de paletó. Ética no culto Existem várias formas de cultuar ao nosso Deus. Cultos evangélicos, de doutrina, de ação de graças, de aniversário, inauguração, formatura, voto especial. Muitos são os motivos pelos qual o crente pode tributar culto de ação de graças a Deus, dia e noite, durante toda sua vida. Cânticos e Louvor O cântico é um das formas mais belas de expressão e de gratidão e reconhecimento pelos benefícios recebidos do Senhor (Ef 5.18-20). Louvor – abre os ouvidos, amacia os corações e lubrifica nossa alma. Reverência e ordem no culto Devemos Ter ordem e reverência a Deus (Ex 3.5; Js 5.15; Ec 5.1; Sl 93.5). Como melhorar o culto divino; Por a igreja em regime de oração; Levar a igreja a louvor; Conscientizar da pregação do evangelho; Ensinar a importância e atualidade dos dons espirituais.