“PASTILHAS COM SILÍCIO” STIPER TERAPIA · Tudo ocorre no todo, e nós estamos constantemente...

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STIPER BRASIL APRESENTA “PASTILHAS COM SILÍCIO” STIPER TERAPIA NOVO RECURSO TERAPÊUTICO AS PASTILHAS STIPER E A FISIOTERAPIA Elaboração e Desenvolvimento: DRA. JANETE MORENO Fisioterapeuta [email protected] Rua Manoel Coelho, 500 - Sala 1101 Centro - São Caetano do Sul / SP CEP 09510-101 Tel: (11) 4229-2558 Stiper Brasil www.stiper.com.br [email protected] (11) 4407-1800

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STIPER BRASIL

APRESENTA

“PASTILHAS COM SILÍCIO”

STIPER TERAPIA

NOVO RECURSO TERAPÊUTICO

AS PASTILHAS STIPER E A FISIOTERAPIA

Elaboração e Desenvolvimento: DRA. JANETE MORENO

Fisioterapeuta [email protected]

Rua Manoel Coelho, 500 - Sala 1101 Centro - São Caetano do Sul / SP

CEP 09510-101 Tel: (11) 4229-2558

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INTRODUÇÃO

"Se alguém busca obter saúde, pergunte, em primeiro lugar,

se futuramente ele está disposto a evitar as causas de sua doença — só depois procure ajudá-lo."

Sócrates

ós, seres humanos, somos uma complexa e estruturada massa energética formada por corpo, mente e espírito que está em constante vibração.

Estamos instalados num universo, onde tudo é vibração (a luz, as cores, a matéria, etc). Informações de todo tipo nos são enviadas o tempo todo em diferentes freqüências, em diferentes formas de ondas eletromagnéticas.

Nada do que ocorre em nosso universo passa despercebido, nada é desligado ou separado. Tudo ocorre no todo, e nós estamos constantemente em contato com tudo isso. Vibrando constantemente.

Se levarmos em consideração todas as sensações que nós experimentamos, podemos dizer que nos é impossível passar ileso. São enxurradas de ondas eletromagnéticas de todo o tipo (luz, sons, cores), nos atingindo o dia todo, e porque não dizer a vida toda.

A cada situação ruim, uma sensação ruim e uma resposta do nosso corpo no mesmo nível. Isso sem contar as diversas formas de desequilíbrio a que somos expostos sem que ao menos percebamos, como por exemplo, as energias geopatogênicas decorrentes das diversas deformidades presentes no subsolo. As modificações elétricas e nucleares causadas pelos testes das bombas nucleares e pelas inúmeras explosões que ocorrem no sol. Os excessos de luz e calor. Os raios UV. As energias destrutivas presentes numa atmosfera cada vez mais agressiva onde predominam a guerra e o desamor, a devastação e a degradação.

Tudo isso citado, estas constantes situações estressantes nos mantém cada vez mais tensos e por períodos cada vez mais longos, nos tornando frágeis e suscetíveis a desequilíbrios energéticos, que podem nos levar a desequilíbrios emocionais, e que por sua vez, se não forem levados a sério e tratados, podem se manifestar como doença no corpo físico. Pesquisas dizem que 90% das doenças atuais ocorrem por estresse.

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Reconhecendo todos estes processos para o adoecimento se faz necessário a utilização de técnicas terapêuticas não invasivas para o reequilíbrio Humano. Neste contexto surge a Fisioterapia, uma ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas físicos e emocionais e por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patológica de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais, portanto; Fisioterapia é uma ciência aplicada, cujo objeto principal de estudo é o movimento humano; usa de recursos próprios, com os quais (considerando as capacidades iniciais do indivíduo, tanto as físicas, as psíquicas, como as sociais) busca promover, aperfeiçoar ou adaptar essas capacidades, estabelecendo assim um processo terapêutico que envolve terapeuta, paciente e recursos físicos e/ou naturais, racionalmente empregados.

Com esses recursos, o profissional fisioterapeuta pode atuar desde a fase de

prevenção até a reabilitação, na atenção à Saúde.

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SUMÁRIO Pág

História ................................................................................................................................... 05 Ocorrência ............................................................................................................................. 06 Aplicações ............................................................................................................................. 07 Ação Biológica ...................................................................................................................... 08 O Quartzo .............................................................................................................................. 09 O Que São as Pastilhas com Silício ..................................................................................... 10 Como Funciona ...................................................................................................................... 10 Stiper e Fisioterapia ............................................................................................................... 11 Indicações do Stiper na Fisioterapia ................................................................................... 11 Contra-indicações do Stiper na Fisioterapia ....................................................................... 11 Forma de Aplicação do Stiper .............................................................................................. 12 Relação de Patologias Tratadas com Stiper na Fisioterapia ............................................ 12 Definição das Patologias Ortopédicas, Reumatológicas e Neurológicas Tratadas com Stiper na Fisioterapia e Áreas Respectivas para Aplicação ............................................... 13 a 48

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HISTÓRIA

O silício foi descoberto por Lavoisier em 1787. O Silício Elementar foi

preparado pela primeira vez por Jons Jakob Berzelius.

Em 1823, ele colocou tetrafluoreto de silício na presença de potássio aquecido. Aparentemente, outros tentaram obter o silício pelo mesmo método. Contudo, o que Berzelius conseguiu foi um produto mais puro, resultante de filtragens prolongadas.

Na sua forma cristalina, o silício só viria a ser preparado por Deville, em 1854. Já no princípio deste século (1907), Potter estudou a interação da sílica com o carbono, que serviu de base ao processo de obtenção de silício para fins comerciais durante quase todo o século XX.

O silício elementar é preparado comercialmente pelo aquecimento de dióxido de silício com carvão de coque em fornalhas elétricas. Para se obter silício mono cristalino, recorre-se ao método de Czochralski, que consiste em introduzir uma semente cristalina em silício fundido, baixando então lentamente a temperatura para que se dê a cristalização.

O vidro comum utilizado para fazer janelas ou garrafas é, na sua maior parte sílica (75%), sendo os restantes 25% uma mistura de Na2O (15%), CaO (8%) e Al2O3 (2,7%).

Por vezes, introduzem-se no vidro algumas “impurezas”, como compostos de boro, para aumentar a resistência ao calor dando origem ao que vulgarmente é conhecido como Pyrex.

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OCORRÊNCIA

O silício ocorre na natureza combinado com oxigênio na forma de dióxido de silício (SiO2), e com oxigênio em diversos metais, na forma de silicatos, nunca se encontrando isolado. No seu conjunto, os silicatos e a sílica representam 60% da crosta terrestre.

O dióxido de silício, vulgarmente chamado de sílica é um dos mais importantes compostos de silício que ocorre na natureza, surgindo em três formas cristalinas distintas: quartzo, tridimite e cristobalite. Estas duas últimas encontram-se apenas em rochas vulcânicas e não tem aplicações industriais. Quando do teste da primeira bomba atômica no Novo México surgiu outra forma cristalina de silício: a keatite.

Também ocorrem diversas formas de sílica amorfa com água, tais como a opala ou a geyserite. Destas destaca-se a opala negra da Austrália, uma das pedras preciosas mais valiosas.

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APLICAÇÕES

O silício elementar é utilizado, entre outras coisas, na produção de ligas

metálicas como o ferro, alumínio, cobre, ou como agente redutor na manufatura do aço. A liga de ferro-silício é produzida pela redução simultânea de óxido de ferro e sílica com carbono, a altas temperaturas numa fornalha elétrica, encontrando posterior aplicação como agente redutor na produção de magnésio e cromo. A inclusão de uma pequena percentagem de silício em ligas de alumínio (cerca de 14%) aumenta a sua consistência e a sua resistência à corrosão provocada pela água salgada.

Quando se procede à dopagem de um monocristal de silício elementar puro com pequenas quantidades de outros elementos, como o boro ou o fósforo, obtêm-se substâncias com propriedades elétricas singulares – os famosos “semicondutores”. Estas substâncias encontram uma infinidade de aplicações na tecnologia atual, pois é com base nos semicondutores que se inventaram dispositivos como os transistores ou os diodos, que constituem a base de qualquer circuito eletrônico digital. Os semicondutores podem também, serem usado em retificadores de potência ou em células solares.

Por ser o silício o mais perfeito ordenador de ondas e freqüências, é que foi

eleito pela comunidade científica, como integrante obrigatório em aparelhos de altíssima precisão, tais como radares, sonares, computadores, aparelhos de recepção e transmissão e etc.

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AÇÃO BIOLÓGICA

Encontra-se sílica em quase todos os organismos vivos. É possível que o silício tenha desempenhado um papel importante ou mesmo indispensável no aparecimento da vida na Terra. O padrão de deposição de sílica nas plantas é biologicamente específico, sendo possível identificá-las pelo exame microscópico das partículas de sílica. Por vezes, sua presença parece indiciar uma maior resistência da planta a diversas doenças ou pragas. As folhas da urtiga, por exemplo, estão revestidas de milhares de micro-cristais de silício.

O tecido humano contém normalmente de 6 a 90 mg de sílica por 100 gramas de tecido muscular; no entanto, este percentual varia muito com a idade.

Tecidos que requeiram dureza como tendões, cartilagens, traquéia, córnea, unhas, pele, cabelos e artérias, entre outros, contém quantidades importantes de silício.

Para se ter uma idéia da importância do silício no corpo humano, uma artéria enrijecida tem 15 vezes menos silício que uma artéria saudável. Isto nos leva a concluir que o silício é fundamental para uma boa saúde vascular.

Ele está presente na síntese do colágeno. Ajuda a reduzir o colesterol “mau”, o LDL. Ajuda na manutenção da pressão arterial. Tem um importante papel na regulação do sistema imunológico. Pode retardar e retroceder os processos de arteriosclerose. Possui uma propriedade inibidora das inflamações devido à sua grande capacidade de absorção.

A sua falta pode ocasionar: alterações nos ossos e cartilagens, inclusive a dificuldade de consolidar fraturas, cicatrizar feridas e queimaduras; perda de elasticidade da pele; falta de elasticidade vascular; artrites; perda de cabelos; enfermidades cutâneas como eczemas e pruridos. O déficit de silício no organismo pode ser causado por envelhecimento e pela ingestão de alimentos processados e refinados.

Em algum momento da vida, como no caso da terceira idade, a necessidade de silício aumenta.

O silício é um mineral facilmente absorvido no sistema digestório (intestino) e o excesso é eliminado através da urina.

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O QUARTZO

Os quartzos são cristais de óxido de silício, conhecidos como Silicatos. Suas formas e cores são muito variadas. Seu sistema de cristais é triangular e sua estrutura tem formas idênticas numa mesma orientação e dimensão. Tem 32 classes de simetria e suas faces são formadas por figuras planas e retas.

Os quartzos são minerais de grande dureza e ao mesmo tempo apresentam fenômenos de dilatação e elasticidade, dependendo da força externa que atuam sobre eles como tensão, compressão, temperatura, etc. Estas qualidades dos cristais de

quartzo lhes permitem a conhecida capacidade em produzir impulsos elétricos, e seu campo de energia tem a habilidade de se associar com as freqüências precisas, conhecidas como “piezeletricidade”. Desta forma, quando se lhes induz uma carga de energia, começam a vibrar, pulsando numa freqüência harmônica. Esta propriedade lhe dá a possibilidade de serem utilizadas para estabilizar circuitos amplificadores, para medir potenciais elétricos muito elevados (milhares de volts) ou para medir pressões instantâneas muito elevadas.

Seus recursos são hoje utilizados em tecnologia de ponta. Como já dito, Sonares, Radares, Computadores, Relógios, Rádios Transmissores e Receptores, etc. utilizam esse incrível recurso, que tem a capacidade de separar e selecionar uma determinada freqüência para que possa ser utilizada sem a interferência de outras. O mais perfeito ordenador de ondas e freqüências.

Quando se remete este mesmo benefício diretamente ao ser humano, percebe-se que o quartzo, em contato com a pele, recebe a influência energética do corpo, ativando-os e fazendo-os vibrarem, induzindo-os a uma pulsação equilibrante. É importante saber que a água e o quartzo vibram numa freqüência similar à do corpo humano (que é 70% água, silício e oxigênio) e é similar também ao cristal de quartzo em sua estrutura. Talvez seja por isso a notória relação e simpatia existente entre os seres humanos e o quartzo ou silício cristalizado de três faces.

O segredo dos quartzos está na estrutura tridimensional de suas moléculas. Esta estrutura tem a vibração do equilíbrio perfeito. Na linguagem universal, o triângulo representa o balanço e a harmonia. Tudo na vida é energia vibrante. O átomo é um exemplo de sistema de energia. Consiste de elétrons, nêutrons e prótons, têm cargas elétricas que criam as matrizes. Estas matrizes sustentam a energia numa forma.

Tudo no universo está em estado de vibração, e para a freqüência na qual um objeto ou uma pessoa vibra, damos o nome de ressonância.

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O QUE SÃO AS PASTILHAS COM SILÍCIO ?

STIPER (Stimulation and Permanency):

Teve origem na em meados da década de 90, e é utilizado e difundido em vários países da Comunidade Européia como Espanha, França, Itália, Alemanha, Portugal e outros. No Brasil é uma grande novidade.

São pastilhas macias como algodão, de 13 mm de diâmetro x 3 mm de espessura, produzidas com Quartzo Micronizado (SiO²) depositados e ordenados em manta hipoalergênica, tendo sua concentração por mm² pré-determinada e granulometria rigidamente controlada.

Produzido com 100% (quartzo) = cristal de rocha natural.

COMO FUNCIONA ?

Este estímulo é possível por meio destas pequenas pastilhas com silício. O

diferencial se dá porque estas pastilhas proporcionam um estímulo permanente, agindo enquanto estiverem em contato com a pele do paciente.

Esta aplicação quando bem executada, desencadeia efeitos biológicos muito

importantes, destacando-se:

- A melhora do metabolismo; - A aceleração das reações enzimáticas; - O aumento da produção de oxigênio ativo; - O aumento da permeabilidade capilar; - O relaxamento da musculatura lisa e estriada; - A ativação da circulação sanguínea e linfática; - Reforço à fagocitose na luta contra a infecção e a eliminação de resíduos.

Em alguns pacientes pode ocorrer uma vermelhidão no local de aplicação da

pastilha, porém isso é apenas fruto da oxigenação potente que a pastilha causa na epiderme, forçando o sangue a vir à superfície epitelial.

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STIPER E FISIOTERAPIA

A pastilha de silício é uma excelente ferramenta para fisioterapeutas que

buscam proporcionar alívio em dores agudas ou crônicas á seus pacientes. Quando aplicada juntamente com o tratamento fisioterápico, ela otimiza os efeitos das terapias convencionais como o Tens, as Terapias Manuais, as Termoterapias, Cinesioterapia e etc...

A pastilha de Silício pode também ser utilizada de forma isolada, aplicando-a em pontos dolorosos do paciente que são verificados e confirmados à palpação local ou referidos pelo mesmo, obtendo assim melhor resposta terapêutica.

Em todos os casos tratados na Fisioterapia e complementando com o Stiper, verificou-se melhora de 80% a 100% nas dores agudas e crônicas sem recidivas (informações obtidas através de relatos dos próprios pacientes).

INDICAÇÕES DO STIPER NA FISIOTERAPIA

Está indicado para pacientes com dores agudas e crônicas de origem

ortopédica, traumática, reumatológica e/ou neurológica.

CONTRA-INDICAÇÕES DO STIPER NA FISIOTERAPIA

Por ser um produto totalmente natural, não apresenta contra-indicações. Não há relatos de alergias ou reações adversas que tenham surgido com o uso de Stiper ou possam estar relacionadas.

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FORMA DE APLICAÇÃO DO STIPER

• Em todos os casos deve-se fazer a assepsia local com álcool a 70% antes da aplicação das pastilhas.

• Fixá-las com esparadrapo microporoso e hipoalergênico de 4,00 cm x 2,50 cm.

• Tempo de permanência no paciente: 5 dias (máximo). Durante este período o

Stiper pode ser molhado, como por exemplo: durante o banho de chuveiro, terapias de imersão, hidroterapia, sem prejudicar o tratamento proposto.

• Deve-se aplicar a pastilha por 8 (oito) sessões, sendo 2 (duas) sessões de

aplicação por semana, com intervalos de 3 ( três ) dias entre as aplicações, logo o paciente ficará inicialmente por um mês em tratamento com o Stiper.

RELAÇÃO DE PATOLOGIAS QUE RECEBERAM O TRATAMENTO COM STIPER NA FISIOTERAPIA

���� Artrose ���� Gonartrose ���� Bursite de Ombro ���� Tendinite ���� Epicondilites (lateral e medial) ���� Lombalgia ���� Cervicalgia ���� Mialgias ���� Síndrome do Túnel do Carpo ���� Tenossinovite de De Quervain ���� Entorse de tornozelo ���� Dor neuropática ���� Espondilolistese ���� Hérnia de Disco ���� Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado ���� Dores Pós-traumáticas ���� Síndrome do Impacto ���� Condromalácia

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Definição das Patologias Ortopédicas, Reumatológicas e Neurológicas Tratadas com Stiper na Fisioterapia e Áreas Respectivas para

Aplicação. 1- ARTROSE

Definição:

Osteoartrose, doença articular degenerativa. Os pacientes com freqüência referem-se a Osteoartrite como artritismo.

É a doença articular mais freqüente e a cartilagem é o tecido inicialmente alterado. A cartilagem está aderida à superfície dos ossos que se articulam entre si. É formada por um tecido rico em proteínas, fibras colágenas e células.

A Osteoartrite (OA) tem início quando alguns constituintes protéicos modificam-se e outros diminuem em número ou tamanho. Há tentativa de reparação através da proliferação das células da cartilagem, mas o resultado final do balanço entre destruição e regeneração é uma cartilagem que perde sua superfície lisa que permite adequado deslizamento das superfícies ósseas.

Este processo acompanha-se de liberação de enzimas que normalmente estão dentro das células cartilaginosas. A ação destas enzimas provoca reação inflamatória local a qual amplifica a lesão tecidual. Aparecem erosões na superfície articular da cartilagem que fica como se estivesse cheia de pequenas crateras. A progressão da doença leva ao comprometimento do osso adjacente o qual fica com fissuras e cistos.

Ao mesmo tempo, aparentemente como uma tentativa de aumentar a superfície de contato e procurando maior estabilidade, o osso prolifera. Mas não é um osso normal, sendo mais rígido e mais suscetível a microfraturas que ocorrem principalmente em articulações que suportam peso.

Aparentemente devido à reação inflamatória local todos os elementos da articulação sofrem hipertrofia: cápsula, tendões, músculos e ligamentos. As articulações sofrem aumento de volume e podem estar com calor local.

O grau de comprometimento é bastante variado. A doença pode evoluir até a destruição da articulação ou estacionar a qualquer momento. Há indivíduos que têm

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deformidades nos dedos e que nunca sentiram dor e outros que terão dor e progressiva piora da doença com conseqüentes deformidade e diminuição da função articular.

Não se conhece o gatilho inicial da Osteoartrite. Acredita-se que mecanismos diferentes levem às mesmas alterações na função e composição das estruturas articulares.

Freqüência:

A doença torna-se evidente a partir dos 30 anos de idade. Estima-se que 35% das pessoas já tenha Osteoartrite (OA) em alguma articulação nesta idade, sendo a grande maioria sem sintomas. Joelhos e coluna cervical são os locais mais atingidos. Aos 50 anos aumenta muito a prevalência e a partir da década dos 70 anos 85% dos indivíduos terão alterações ao RX.

Fatores de risco:

•••• Osteoartrite (OA) nos dedos das mãos é mais freqüente em mulheres e tem grande incidência familiar, favorecendo um mecanismo genético.

•••• Osteoartrite em articulações que recebem carga, como quadris e joelhos, são mais freqüentes em obesos o mesmo podendo acontecer com a coluna vertebral.

•••• Defeitos posturais como pernas arqueadas ou pernas em xis favorecem Osteoartrite de joelhos. Posição inadequada do fêmur em relação à bacia leva à degeneração cartilaginosa em locais específicos da articulação coxo-femural.

•••• Do mesmo modo, defeitos nos pés levarão à instalação de Osteoartrite, sendo o joanete o melhor modelo. Entretanto, há pacientes que sofrem outro tipo de OA no dedo grande do pé que não se relaciona com defeito postural.

•••• Hiperelasticidade articular, mais comum em mulheres, pode permitir que as superfícies articulares ultrapassem seus limites anatômicos e a cartilagem, deslizando em superfícies duras, sofre erosão. Osteoartrite OA entre fêmur e rótula (femuropatelar) é um exemplo comum.

•••• Doenças metabólicas como diabete e hipotireoidismo favorecem o desenvolvimento de Osteoartrite.

Outras doenças que afetam a cartilagem como artrite reumatóide, artrite infecciosa e doenças por depósitos de cristais (gota e condrocalcinose) podem apresentar-se com o mesmo tipo de lesão e são rotuladas como Osteoartrite (OA) secundária.

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Manifestações clínicas:

Antes da dor, os pacientes com OA podem reclamar de desconforto articular ou ao redor das articulações e cansaço. Posteriormente, aparece dor e, mais tarde, deformidades e limitação da função articular. No início, a dor surge após uso prolongado ou sobrecarga das articulações comprometidas.

Mais tarde, os pacientes reclamam que após longo período de inatividade como dormir ou sentar-se por muito tempo em Osteoartrite de quadris ou joelhos, há dor no início do movimento que permanece alguns minutos.

São exemplos à dor discreta com rigidez que dura alguns minutos nos dedos pela manhã e nos joelhos também de manhã ou após algum tempo sentado. Nos pacientes que têm piora progressiva a dor fica mais forte e duradoura e as deformidades acentuam-se.

Na Osteoartrite de quadris e joelhos, subir e descer escadas fica mais difícil assim como caminhadas mais longas.

A inflamação pode produzir aumento do líquido intra-articular. Nestas situações a dor aumenta, os movimentos ficam mais limitados e a palpação articular evidencia calor local além da presença do derrame.

Acredita-se que só o fato de uma articulação estar comprometida já é suficiente para que se desenvolva atrofia muscular, mas certamente a falta de movimentos completos e a inatividade são fatores coadjuvantes importantes. Em casos extremos, os pacientes necessitam fazer uso de bengalas ou muletas. Raramente um paciente com Osteoartrite de quadris ou joelhos vai para cadeira-de-roda.

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Local de aplicação: nos pontos álgicos verificados e confirmados à palpação e referidos pelo paciente.

Artrose de Joelho

Vista Anterior Vista Posterior Vista Lateral Vista Medial

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2- BURSITE DE OMBRO

Definição:

A síndrome do impacto pode ser causada pelo excesso de movimentos com o ombro em abdução maior do que 90º de amplitude ou por um trauma. Por isso não devemos dizer que a síndrome do impacto é uma patologia específica, e sim uma denominação geral de algumas lesões no ombro, como por exemplo às tendinites, as bursites, além de outras.

A síndrome do impacto evolui em três estágios anátomo-patológicos relacionados com os grupos etários em que incide:

1. acomete jovens em torno de 20 anos de idade, principalmente esportistas que fazem movimentos repetitivos e vigorosos de abdução e flexão do braço acima de 90º. É caracterizado por edema, hemorragia e bursa inflamada.

2. atinge pessoas com até 40 anos de idade, é caracterizado por tendinite e fibrose do manguito rotador (principalmente do supraespinhoso), bursite subacromial, esta quase sempre secundária ao processo patológico dos tendões. Acredita-se que a maior incidência de casos no músculo supraespinhoso seja devido a sua maior exposição ao impacto e sua precária vascularização.

3. atinge indivíduos acima de 40 anos, é caracterizado pelo aparecimento de osteófitos em acrômio, articulação acrômio-clavicular e tubérculo maior do úmero, bem como, por ruptura do manguito rotador.

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Existem 3 tipos de localização da síndrome: o primeiro chama-se posterior, é benigno, deve-se a lesão do supraespinhoso e ou redondo menor, evolui bem com o tratamento conservador. O segundo chama-se anterior, também benigno, deve-se a lesão do tendão do músculo subescapular. O terceiro, o superior é o mais resistente ao tratamento conservador, deve-se a lesão do tendão do supraespinhoso.

Em todos os tipos, o fator que desencadeia o processo é a compressão exercida pelo coracoacromial sobre o manguito rotador, mas os autores chamam também a atenção para a participação da articulação acrômio-clavicular na fisiopatologia da síndrome do tipo superior.

Nos casos de laceração do manguito rotador, os achados constantes são: movimentos passivos irrestritos, atrofia seletiva dos músculos que surgem dentro de 2 semanas após a ruptura , acentuada fraqueza de abdução ou incapacidade de mantê-lo em 90 graus contra a gravidade ou uma pequena resistência, sinal da queda do braço e comunicação entre a articulação do ombro e a bolsa subdeltoídea.

Mecanismo do “arco doloroso de Simmonds”

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Local de aplicação: em toda região do ombro comprometido, estendendo-se para o braço homolateral a bursite.

Bursite de Ombro

Vista Anterior Vista Posterior

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Tendinite

3- TENDINITE

Definição:

Tendinite é o nome comumente utilizado para a inflamação do tendão e de sua bainha. Os sinais e sintomas são os mesmos vistos em processos inflamatórios (dor, calor, rubor e inchaço), podendo evoluir para microlesões, macrolesões e ruptura completa do tendão. A inflamação pode ocorrer devido a excesso de força, por movimentos repetitivos, por posições viciosas ou por variações anatômicas do tendão (irrigação, inserção, tendão extranumerário, etc.).

Local de aplicação: nos pontos de dor verificados e confirmados à palpação e referidos pelo paciente.

Extensor do Punho e Dedos Flexor do Punho Flexor dos Dedos

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Epicondilite Epitrocleite

4- EPICONDILITE (LATERAL E MEDIAL)

Definição: Epicondilite significa inflamação do epicôndilo, que é uma saliência óssea de um

dos ossos do cotovelo (úmero), onde estão localizados os músculos do antebraço, que terminam em tendão, por isso a epicondilite também é chamada de tendinite do cotovelo.

No cotovelo além da epicondilite existe também epitrocleite. Epicondilite é um

processo doloroso que atinge o cotovelo nas vizinhanças do epicôndilo, uma saliência óssea externa do úmero. Epitrocleite é processo doloroso que atinge o cotovelo nas vizinhanças da epitróclea, outra saliência óssea umeral interna do cotovelo, oposta ao epicôndilo. Praticamente, os sintomas são os mesmos. Os músculos traumatizados, na epicondilite, são os extensores do pulso e dos dedos; no caso da epitrocleite, os flexores superficiais e profundos dos dedos e os flexores do pulso.

Apesar do nome (terminação em ite) dar uma idéia de se tratar de um processo

inflamatório, não o é. Trata-se de uma agressão mecânica e conseqüente a trauma único, ou a vários mini-traumas levando a rotura ou estiramento dos pontos de inserção dos músculos flexores e extensores do carpo no cotovelo.

Local de aplicação: epicôndilo lateral e medial.

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5- LOMBALGIA

Definição:

A dor lombar é uma entidade que pode promover morbidade e incapacidade. Em alguma fase da vida cerca de 80% das pessoas terão dor lombar. A causa específica das lombalgias e lombociatalgias é diagnosticada em apenas 15% dos pacientes.

Entre as principais causas de dor lombar temos:

• Mecânico-posturais (posturas viciosas, obesidade, gravidez); • Traumáticas (hérnias discais e fraturas); • Degenerativas (discartrose e artrose das articulações interapofisárias

posteriores, ossificação ligamentar idiopática); • Inflamatórias (espondilite anquilosante, espondiloartropatias soro negativa ,

artrite psoriatica, artrite reativa, artrite reumatóide juvenil); • Infecciosas (bacterianas, micóticas); • Tumorais (metastaticas, mieloma múltiplo); • Metabólicas (osteoporose). • Outras: afecções de estruturas nas proximidades da coluna vertebral que se

manifestam como dor na região lombar.

Para o diagnóstico da dor lombar a história é fundamental, devendo ser

questionado os seguintes itens:

a) Intensidade e horário da dor:

• Na hérnia discal e nas lombalgias inflamatórias a dor pode ocorrer pela manhã.

• Na estenose do canal vertebral a dor piora ao longo do dia. • No osteoma osteóide a dor piora de madrugada • Na lombalgia mecânico-degenerativa, a dor piora no final da tarde, após a

jornada de trabalho. • Nas espondiloartropatias a dor é noturna e matinal, melhorando ao longo do

dia.

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Lombalgia

b) Relação existente entre dor, atividade corporal e o repouso:

• Na lombalgia mecânico-degenerativa, a dor é mecânica, piorando com os movimentos e se acentuando com atividades físicas e o trabalho. Melhora com o repouso.

c) Associação da lombalgia, lombociatalgia e ciática com queixas relacionadas a outros órgãos e sistemas.

d) Tipos de irradiação da dor: verificar os dermátomos, (raízes nervosas correspondentes):

• Nas espondiloartropatias a dor se irradia para as nádegas. • Nas síndromes facetárias (articulações interapofisárias posteriores) a dor pode

se irradiar para as coxas, não ultrapassando os joelhos. • Nas compressões radiculares, a dor obedece ao trajeto de uma raiz nervosa. • As hérnias discais podem apenas causar dor lombar sem que haja irradiação

para os membros inferiores, principalmente quando apresentam localização central.

e) Fatores psicossomáticos:

• O estresse emocional pode ser fator agravante na dor lombar mecânico degenerativa.

Local de aplicação: em toda região lombar.

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6- CERVICALGIA

Definição:

A coluna cervical é o elo flexível entre a plataforma sensorial do crânio (visão, audição, olfato) e o tronco. Entre suas principais funções suporte e movimentação da cabeça bem como proteção das estruturas do sistema nervoso e vascular. A coluna combina força (tubo ósseo vertebral) e movimentação, que é realizada por meio de um complexo sistema articular (discos, ligamentos intervertebrais e articulações interapofisárias posteriores). O principio fundamental do seu funcionamento deve-se ao equilíbrio entre a força muscular e sua flexibilidade, e qualquer disfunção desse equilíbrio provoca dor.

Realiza 600 movimentos /hora ou 1 a cada 6 segundos.

CERVICALGIA

A cervicalgia é uma síndrome caracterizada por dor e rigidez transitória na região da coluna cervical, na maioria das vezes auto limitada. Acomete 12 a 34% de uma população adulta em alguma fase da vida, tendo maior incidência no sexo feminino.

Está relacionada com a postura inadequada, tarefas repetitivas, falta de entrosamento de equipes de trabalho e alta demanda de produtividade. Trabalhadores de baixa escolaridade e serviços pesados e manuais. Esses pacientes apresentam menor absenteísmo no trabalho que os portadores de doenças lombares.

Os sintomas geralmente são causados por um espasmo muscular e/ou tração de suas raízes nervosas sendo que déficit neurológico é constatado em menos de 1% dos casos. A presença de dor crônica, regra geral é associada à lesão do chicote e manifestações psicossomáticas (depressão), enquanto a dor postural de natureza discutível é reconhecida somente na flexão extrema e prolongada do pescoço.

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CLASSIFICAÇÃO

Existem dores ligadas à estrutura da coluna e outras devido a afecções na vizinhança da coluna, manifestações clínicas na coluna. A identificação das mesmas é essencial para instituir o tratamento adequado. Entre as dores devidas a afecções da estrutura da coluna cervical destacamos:

• degenerativas (artrose, ossificação ligamentar idiopática); • mecânico-posturais (posturas viciosas, seqüelas neurológicas); • traumáticas (hérnias discais, lesão do "chicote" e fraturas); • infecciosas (bacterianas, micóticas); • malformações congênitas; • inflamatórias (artrite reumatóide do adulto,artrite reumatóide juvenil, espondilite

anquilosante), metabólicas (osteoporose), neoplásicas (metástases ósseas, mieloma múltiplo) e ainda a afecções no interior da dura-máter ( meningioma, neurinoma , abcessos, meningite).

Entre as dores na coluna cervical temos: disfunção da articulação temporomandibular, inflamação dos gânglios, tireoidite, faringite, carcinoma de laringe, traqueíte, aneurisma dessecante da aorta, inflamação da carótida, infarto do miocárdio, angina pectoris e a pericardite.

QUADRO CLÍNICO

A Cervicalgia é regra geral insidiosa, por vezes súbita e geralmente relacionada a movimentos bruscos do pescoço. Melhora em repouso e piora ao movimento, aumento da pressão liquórica e dígito pressão das apófises espinhosas. Podemos observar espasmo muscular e pontos de gatilho. A radiculopatia caracteriza-se por fenômenos sensitivos e motores. Os fenômenos sensitivos se manifestam devido à irradiação para o membro superior e/ou tórax , com ou sem parestesias. Os fenômenos motores se apresentam como fraqueza e alterações de reflexos.

O comprometimento da raiz, regra geral é unilateral, segundo a distribuição do dermátomo correspondente, sendo as principais C5 (nível C4/C5), C6( nível C5/C6), C7( nível C6/C7) e C8( nível C7/D1).

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Cervicalgia

Local de aplicação: região cervical e trapézio superior.

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7- MIALGIAS

Definição:

A dor é um mecanismo de proteção ativado diante da possibilidade de ocorrência, ou após o aparecimento, de lesões, e faz com que o indivíduo reaja para remover o estímulo álgico (de dor). Os receptores da dor são terminações nervosas livres suscetíveis a estímulos mecânicos, térmicos e químicos.

Uma dor temporária (dor aguda) pode persistir por várias horas imediatamente após um exercício extraordinário, enquanto uma dor residual (dor crônica), ou dor muscular de início tardio (DMIT), pode aparecer a seguir e durar por 2 a 4 dias.

A causa exata da dor muscular é de início desconhecida. No entanto, segundo Foss (2000), foram levantadas três teorias diferentes:

Teoria da Ruptura (laceração) Tecidual: Essa teoria propõe que o dano tecidual, como ruptura (lacerações minúsculas) de fibras musculares, ou dano de seus componentes contráteis, pode explicar a mialgia (dor muscular); Teoria do Espasmo: Nesta teoria, são sugeridos três estágios de ação: (a) o exercício produz isquemia dentro dos músculos ativos; (b) a isquemia resulta acúmulo de uma "substância dolorosa" desconhecida que estimula as terminações nervosas do músculo responsáveis pela percepção da dor; e (c) a dor desencadeia um espasmo muscular reflexo que causa mais isquemia, e o ciclo todo se repete; Teoria do Tecido Conjuntivo: Essa teoria sugere que os tecidos conjuntivos, incluindo os tendões, são lesados durante a contração, causando assim dor muscular. Convém lembrar que, durante as contrações excêntricas, o músculo alonga-se sob tensão, distendendo assim os elementos do tecido conjuntivo associados tanto aos tendões quanto às fibras musculares.

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Já McArdle (1998), cita as três teorias de Foss e complementa com mais três: Alterações na pressão osmótica que causam retenção de líquidos nos tecidos circundantes. Alteração no mecanismo celular para a regulação do cálcio: ou seja, as alterações no pH, nos níveis dos fosfatos de alta energia, no equilíbrio iônico ou na temperatura observadas com um exercício incomum podem produzir grandes alterações na estrutura e função do retículo sarcoplasmático. Isso resulta em uma depressão no ritmo de captação de Ca2+ assim como em sua velocidade de liberação, produzindo um aumento na concentração de Ca2+ livre quando penetra rapidamente no citosol das fibras lesadas. Essa sobrecarga de Ca2+ intracelular pode contribuir para o processo autolítico, que degrada as estruturas com e sem potencial contrátil dentro do músculo lesado. Isso é responsável por uma redução na capacidade de produzir força e por uma eventual dor muscular. Uma combinação dos fatores acima citados.

A causa exata da dor muscular é desconhecida, porém o grau de desconforto depende em grande parte da intensidade e duração do esforço e do tipo de exercício realizado. Não é a força muscular absoluta propriamente dita, mas sim a magnitude da sobrecarga ativa imposta a uma fibra muscular que desencadeia o dano muscular e a dor resultante (MCARDLE et al., 1998).

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Mialgias

Local de aplicação: por toda extensão da musculatura afetada.

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8- SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

Definição:

A síndrome do túnel do carpo é caracterizada por dor, alterações da sensibilidade ou formigamentos no punho, geralmente associada com movimentos manuais inadequados ou repetitivos. Alguns casos de síndrome do túnel do carpo não parecem relacionados a qualquer causa específica, mas quem apresenta distúrbios que interfiram com a circulação e a oferta de oxigênio aos nervos dessa região tem maior risco de desenvolver a síndrome. Ela resulta da compressão do nervo mediano, responsável pela sensibilidade e motricidade do polegar e de alguns dedos e músculos da mão. Esse nervo, juntamente com os nove tendões que permitem os movimentos dos dedos da mão, passa através de um túnel encontrado na base do punho. A porção superior desse túnel é formada por um tecido conjuntivo resistente, denominado ligamento.

O túnel do carpo localiza-se logo abaixo do palmar longo sendo delimitado

por quatro proeminências ósseas: proximalmente pelo Pisiforme e Tubérculo do Escafóide e distalmente pelo Hámulo do Hamato e pelo tubérculo do Trapézio. Este túnel conduz o nervo Mediano e os tendões flexores dos dedos desde o antebraço até a mão.

A compressão do túnel carpal pode ser resultante de vários fatores, tais como: deslocamento anterior do osso semilunar, intumescência secundária a fratura de Colles (fratura de extremidade distal do rádio), sinovites secundárias a artrite reumatóide ou devidas a qualquer outra causa capaz de provocar edema devido a traumas que acometam o punho, como entorses, e uma grande variedade de doenças sistêmicas, como o mixedema e a doença de Paget.

Esta afecção pode ocorrer em mulheres entre 40 e 50 anos de idade e a causa

mais freqüente é devido a alterações em tecidos moles, particularmente inflamação da bainha sinovial que acaba comprimindo o nervo mediano.

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Síndrome do Túnel do Carpo

Local de aplicação: trajeto do nervo mediano, punho e pontos de dor verificados e confirmados à palpação.

Extensor do Punho e Dedos Flexor do Punho Flexor dos Dedos

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Tenossinovite de De Quervain

9- TENOSSINOVITE DE QUERVAIN

Definição:

A Tenossinovite Estenosante de De Quervain caracteriza-se pela irritação ou tumefação dos tendões no lado do punho referente ao polegar. A inflamação espessa a bainha tendinosa e promove a constrição do tendão, em seu deslizamento na bainha. Isso pode causar um fenômeno de “disparo”, em que o tendão parece travar ou “grudar”, quando o paciente movimenta o polegar. Tipicamente, há envolvimento do primeiro compartimento extensor. Desse modo, a combinação de forças elevadas e alta repetitividade aumentam a magnitude da lesão mais do que qualquer uma delas isoladamente. Assim como outras patologias de mão e punho, a Tenossinovite Estenosante de De Quervain também pode apresentar complicações. Entretanto, quando diagnosticada e tratada nos primeiros estágios pode ser curada.

Manifesta-se mais freqüentemente em mulheres na faixa etária entre 30 anos e 50 anos. Desta forma, as mulheres são acometidas numa razão de 8/1 em relação aos homens.

Local de aplicação: área de dor em região dorsal e palmar

Região Dorsal Região Palmar

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10- ENTORSE DE TORNOZELO

Definição:

O tornozelo é formado por três articulações:

• Articulação Talocrural formado pela extremidade inferior da tíbia e fíbula com o dorso do tálus;

• Articulação Subtalar entre o tálus e calcâneo; • Articulação tibiofibular formada pela extremidade inferior da tíbia e da

fíbula. Os movimentos envolvidos na articulação do tornozelo são:

• Flexão Plantar - movimento pelo qual a planta do pé é voltada para o chão,

músculos envolvidos neste movimento são: gastrocnêmio e sóleo, a amplitude de movimento é de 0 - 50º;

• Flexão Dorsal - movimento no qual o dorso do pé é voltado para a cabeça, músculos envolvidos neste movimento são: tibial anterior e extensor longo dos dedos, a amplitude de movimento é de 0 - 20º.

• Inversão - movimento no qual se vira à planta do pé para a perna, músculos envolvidos são: tibial anterior e posterior, a amplitude de movimento é de 0 - 45º.

• Eversão - movimento no qual se vira a planta do pé para a parte lateral da perna. Músculos envolvidos são: extensor longo dos dedos e fibular longo e curto, a amplitude de movimento é de 0 - 30º.

Entorse pode ser uma sobrecarga grave, estiramento ou laceração de tecidos

moles como cápsula articular, ligamentos, tendões ou músculos. Porém esse termo é freqüentemente usado em referência específica à lesão de um ligamento, recebendo graduação. As entorses de tornozelo são classificadas da seguinte maneira:

• Grau l - ligamento preservado, processo álgico ligamentar e edema local; • Grau II - frouxidão ligamentar, dor intensa, edema difuso acompanhado de

hematoma; • Grau III - ruptura ligamentar parcial ou total, provável fratura por avulsão,

dor intensa, instabilidade, edema difuso e hematoma.

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Entorse de Tornozelo

Após o trauma os ligamentos do tornozelo podem ser estirados ou rompidos, o tipo mais comum de entorse no tornozelo é provocado por uma sobrecarga em inversão e pode resultar em ruptura parcial ou total do ligamento talofibular anterior, provocando uma sobrecarga no tornozelo, tornando-o instável. Raramente componentes do ligamento medial são sobrecarregados, existe uma maior probabilidade de avulsão ou fratura do maléolo medial com uma sobrecarga em eversão.

Local de aplicação: maléolos lateral e medial do tornozelo comprometido, assim como, nos pontos de dor verificados e confirmados à palpação.

Maléolo Medial

Maléolo Lateral

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11- DOR NEUROPÁTICA

Definição:

A dor neuropática é um tipo de sensação dolorosa que ocorre em uma ou mais partes do corpo e está associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinal ou o cérebro.

Esta dor também pode ser conseqüência de algumas doenças degenerativas que levam à compressão ou a lesões das raízes dos nervos ao nível da coluna.

A dor neuropática manifesta-se de várias formas, como uma sensação em queimadura, aguda, penetrante, como um choque elétrico, dolorida, pulsátil, esmagadora, como uma dor de dentes ou como uma queimadura solar. Pode ser acompanhada ou não de formigamento ou dormência (sensações conhecidas como parestesias) de uma determinada parte do corpo.

Como no sistema nervoso existem fibras finas e grossas, as características das dores podem identificar qual o tipo de fibra que está comprometida. Nas lesões das fibras finas predominam geralmente as dores em queimação, aperto e peso. Nas lesões de fibras grossas são mais comuns as dores penetrantes, agudas ou como um choque elétrico.

Existem ainda situações em que ambos os tipos de dor estão presentes, isto é, dores de fibras finas e grossas simultaneamente, as chamadas dores mistas.

Quando só uma estrutura nervosa está comprometida pela doença, Mononeuropatia, a dor é bem localizada, podendo afetar um lado do corpo ou da região, por exemplo um lado da perna, do tórax, da face, etc.. Em outros casos pode estar envolvido mais de um nervo no processo, causando dores em mais de um segmento do corpo, Neuropatia Múltipla.

Quando vários nervos estão alterados ou lesados, ou seja, nas polineuropatias, a dor aparece de forma difusa, generalizada, podendo provocar dor simultânea no tronco, nos braços e nas pernas.

A dor pode ser contínua (estar sempre presente) ou intermitente (em crises, surgindo em horários intercalados). A intensidade da dor varia de fraca a intolerável, dependendo do estado da doença e do grau de comprometimento dos nervos.

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Fatores de risco:

• Doenças infecciosas causadas por bactérias ou vírus que podem afetar os nervos através da libertação de toxinas ou pela degeneração provocada pela presença do microrganismo. Podem determinar dores agudas ou dores que persistem após a resolução do processo infeccioso, como, por exemplo, a nevralgia pós-herpética causada pelo vírus Herpes zoster.

• Traumatismos - em estruturas nervosas, por acidentes, fraturas ou cirurgias que levam a dores agudas de grande intensidade no período de convalescença ou no pós-operatório, que podem tornar-se crônicas, caso não sejam tratadas adequadamente.

• Diabetes mellitus - na fase degenerativa, pode lesar a capa que reveste os nervos (a bainha de mielina), provocando a neuropatia diabética.

• Acidentes - que afetem a coluna, determinando lesões da medula, podendo causar dor intensa e persistente.

• Alcoolismo, deficiência nutritiva e de certas vitaminas - afetam a função nervosa de forma significativa desencadeando um quadro de dor.

Exemplos de doenças ou lesões que provocam Dores Neuropáticas:

• Nevralgia do trigêmeo;

• Nevralgia do glossofaríngeo (nervo da língua e garganta);

• Nevralgia facial atípica;

• Nevralgia traumática (após acidentes);

• Nevralgia incisional (de cicatrizes);

• Radiculalgia pós-laminectomia (por cicatriz após cirurgia de hérnia discal);

• Neurite ou polineurite diabética;

• Plexalgia ou plexite após radioterapia;

• Tumores que comprimam os nervos;

• Síndrome talâmica (após derrames cerebrais em áreas específicas);

• Disestesia do paraplégico (após lesões completas ou incompletas da medula espinal).

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Dor Neuropática

Local de aplicação: no dermátomo correspondente a dor referida pelo paciente.

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Espondilolistese

12- ESPONDILOLISTESE Definição:

A espondilolistese é caracterizada por um deslizamento ou deslocamento anterior ou posterior de uma vértebra em relação à outra. O paciente apresenta comumente dor a palpação na área da espondilolistese, tendo um início insidioso como uma dor intermitente e surda na parte inferior das costas, a qual se agrava na posição ortostática e na deambulação. Com a evolução a dor passa a acometer as nádegas e coxas podendo ou não ocorrer uma ciática unilateral associada a sintomas sensitivos e motores, os quais podem ser causados por protusão de um disco intervertebral. Local de aplicação: na área referente á espondilolistese (verificada e confirmada à palpação), região lombar e se presença de dor ciática, aplicar no trajeto do nervo ciático.

Região Lombar Nervo Ciático

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13- HÉRNIA DE DISCO Definição:

A Hérnia de Disco surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna que vão, com o passar do tempo, lesando as estruturas do disco intervertebral, ou pode acontecer como conseqüência de um trauma severo sobre a coluna. A Hérnia de Disco surge quando o núcleo do disco intervertebral migra de seu local, do centro do disco para a periferia, em direção ao canal medular ou espaços por onde saem às raízes nervosas, levando à compressão das raízes nervosas.

O quadro clássico de Hérnia de Disco é uma dor, de início aguda na região da

coluna lombar e que vai se irradiar, em direção à perna até chegar ao pé. Além da dor, o paciente pode se queixar de formigamento e falta de força na perna afetada. Este quadro é conhecido como lombociatalgia, pois a dor é ao longo do nervo ciático, estes são os sintomas mais freqüentes das hérnias de disco. O suprimento dos sintomas pode afetar jovens com idade entre 20 a 25 anos, mas também pode vir aparecer entre os 35 e os 55 anos de idade. Geralmente os homens são os mais afetados devido ao esforço repetitivo, trabalhos que exijam muito esforço físico. Os locais mais afetados na coluna pela Hérnia de Disco são L4-L5, L5-S1, mas isto não quer dizer que os outros discos lombares não estão propensos ao colapso.

Existem também as hérnias discais cervicais, porém, com menor incidência.

Hérnia de Disco Lombar

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Hérnia de Disco

Local de aplicação:

- Hérnia de Disco Lombar: região lombar e no trajeto do nervo ciático - Hérnia de Disco Cervical: região cervical e trapézio superior

Região Lombar Nervo Ciático

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14- CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO Definição:

A Capsulite Adesiva do ombro ou ombro congelado, ocorre na cápsula articular da glenóide, onde ela se encontra espessa, inelástica e friável, com perda de movimentos ativos e passivos do ombro. O quadro clínico caracteriza-se por dor mal localizada no ombro tendo início espontâneo, geralmente sem qualquer história de trauma. A dor torna-se muito intensa, mesmo em repouso, e a noite sua intensidade costuma diminuir em algumas semanas. A mobilidade do ombro torna-se limitada em todas as direções (elevação, rotação interna, rotação externa e abdução). Uma característica sempre presente é o bloqueio dos movimentos de rotação interna e externa. O quadro costuma ter uma evolução lenta, de quatro a seis meses, antes do diagnóstico definitivo. O acometimento desta patologia no ombro têm certa freqüência, atinge de 3% a 5% da população em geral, sendo maior incidência em indivíduos do sexo feminino. Seu aparecimento se dá durante a quinta e a sexta década de vida, com incidência maior em indivíduos que sofrem de diabetes. Quanto ao lado acometido podemos encontrar bilateralmente. A causa da Capsulite Adesiva do ombro é desconhecida. Mas em geral, qualquer processo que leve a restrição gradual da amplitude de movimento do ombro, poderá causar contraturas dos tecidos moles e uma rigidez dolorosa.

Existem quatro estágios de evolução da Capsulite Adesiva do ombro: * 1º Estágio de Pré-Adesão: caracterizado por mínima ou nenhuma perda de movimento articular. Há uma reação inflamatória sinovial que só pode ser detectada por visualização artroscópica. * 2º Estágio de Sinovite Adesiva Aguda: caracterizado por sinovite proliferativa e formação de aderências. * 3º Estágio de Maturação: caracterizada por redução de sinovite com perda da prega axilar. * 4º Estágio Crônico: as aderências estão totalmente estabelecidas e são marcadamente restritivas.

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Capsulite de Ombro

Local de aplicação: em toda região do ombro comprometido.

Ligamentos

Capsulares

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15- DORES PÓS-TRAUMÁTICAS Definição:

A confusão é gerada em virtude de existirem na literatura médica mais de 30 termos para designar pequenas variações destas síndromes (Distrofia Simpático Reflexa, Síndrome da Dor Pós Traumática, Osteoporose Dolorosa Pós Traumática, Distrofia Simpático Pós Traumática, Neuralgia Traumática, Causalgia, Síndrome de Sudeck, Síndrome Ombro-Mão, etc.)

Todas estas denominações têm em comum a dor desproporcional, disfunção

simpática, recuperação funcional tardia e alterações tróficas. Do ponto de vista prático a aceitação do termo Distrofia Simpático Reflexa para

designar todas estas síndromes dolorosas pós-traumáticas teve papel importante do ponto de vista didático.

CAUSALGIA - SCDR TIPO I

Na Distrofia Simpático Reflexa lesões leves a moderada das extremidades ou

em áreas distantes da zona de distrofia precedem o aparecimento dos sintomas, não apresentando distribuição metamérica. Não se verifica lesão de um nervo específico nos estudos eletrofisiológicos e o quadro clínico caracteriza-se por uma gama de sintomas sensoriais motores e disautonômicos, acompanhados de processo inflamatório. A SCDR normalmente apresenta-se com sintomas paradoxalmente mais severos que a intensidade do trauma causador. A distrofia simpático reflexa pode aparecer em virtude de lesões de partes moles, articulações ou ossos em qualquer localização, incluindo face e tronco. A lesão ortopédica das extremidades parece ser o fator causal mais importante. A lesão precipitante pode ser leve ou moderada, dificultando o seu relacionamento com a síndrome. Não existir um intervalo médio entre a lesão e o início dos sintomas, podendo variar de imediatamente após o trauma até meses após, o que ás vezes torna a identificação do agente causal difícil.

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CAUSALGIA - SCDR TIPO II

Os primeiros relatos de causalgia foram feitos por Mitchell durante a guerra civil americana. O quadro clínico se caracterizava por dor em queimação muito intensa, com intensa hipersensibilidade cutânea ao tato leve, sendo que a dor podia ser desencadeada por movimentos, ruídos ou até sustos. Sintomas autonômicos podiam estar presentes. Curiosamente, os sintomas da causalgia só aparecem após lesões parciais dos nervos acometidos e, nunca em lesões completas. A apresentação clínica da causalgia e da distrofia simpático reflexa é muito semelhante e o que as diferencia é o fato de na causalgia existir lesão associado de um nervo periférico específico.

Deve-se fazer a diferenciação de neuropatias pós-traumáticas que apresentam

quadro extremamente doloroso, porém sem a intensidade da distrofia simpático reflexa e da causalgia e sem componente inflamatório e disautonômico tão importante.

SINAIS E SINTOMAS DE SCDR TIPO I E II

A clássica lesão que leva ao aparecimento de causalgia é a de lesão por projétil de alta velocidade que causa lesão parcial.

Dano aos tecidos das extremidades com e sem evidência de lesão nervosa é

algumas vezes seguidas de dor difusa em queimação e hiperalgesia em disparidade com o trauma quando houver e que pode ser aliviada pelo bloqueio da atividade simpática eferente da extremidade afetada. A dor espontânea e hiperalgesia pode estar associada à diminuição da temperatura, hiperidrose, alterações tróficas (atrofia muscular, desmineralização óssea).

A disestesia e a dor não é necessariamente restrita ao nervo afetado e pode ser

tão intensa que o paciente não tolera qualquer contato com roupas. Qualquer estímulo ao membro produz dor lancinante. A extremidade é protegida deixando o membro numa posição que previne congestão venosa, normalmente deixando o membro superior fletido e aduzido junto ao tronco.

Disfunção vasomotora pode ocorrer na forma de vasoconstrição ou

vasolidalatação. Vasoconstrição é mais comum e a extremidade das palmas das mãos

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Dores Pós-Traumáticas

ou plantas dos pés se tornam brilhantes, edemaciados, úmidos, cianóticos e frios a palpação.

Sintomas autônomos como edema distal generalizado, extremidade

extremamente sensível ao calor ou frio e hiperidrose podem estar presentes em graus variados.

As alterações tróficas são quase sempre presentes, em graus variados, e se não

tratados a tempo se tornam irreversíveis com atrofia do membro e desmineralização óssea que é evidenciada ao RX. Outras alterações tróficas como crescimento de unhas, pelos, fibrose palmar ou plantar, pele fina e hiperqueratose podem estar presentes.

Na maioria das vezes a Distrofia Simpático Reflexa é precedida por algum tipo

de evento como trauma menor, fratura, lesão nervosa parcial ou outros (trauma no ombro, infarto do miocárdio ou mesmo lesão cérebro vascular contralateral).

Diagnóstico diferencial deve ser feito com neuropatia pós-traumática, fasceíte,

osteomielite, neurite periférica, compressão radicular e artrite. Local de aplicação: nos pontos de dor verificados e confirmados à palpação, assim como nos locais referidos pelo paciente.

Sinapses Colinérgicas e Adrenérgicas

Nervos Superficiais

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16- CONDROMALÁCIA Definição:

A condromalácia da patela é uma lesão da cartilagem articular deste osso devido ao excesso das forças de cisalhamento ( atrito ) entre a patela e a porção distal do fêmur durante ou após esforço repetitivo de flexão do joelho. O sintoma mais comum é a dor atrás da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos com pedaladas lentas. O cisalhamento se dá devido à ação dos músculos anterior da coxa ( quadríceps ) que força a patela contra o fêmur para poder estender a perna no momento da marcha. Tal compressão é maior no início da extensão. A presença de um alongamento imperfeito da musculatura isquiotibial (posterior da coxa) é um agravante do quadro.

Algumas pessoas têm predisposição a apresentar este tipo de lesão devido ao

que se chama de desalinhamento da patela, ou seja, ao invés da patela percorrer o "trilho" formado pelos côndilos do fêmur na flexão e extensão, ela tende a deslocar-se para os lados, geralmente para lateral, aumentando o atrito entre os dois ossos. As mulheres costumam ser mais susceptível a tal lesão pois, em geral, possuem o quadril mais largo.

É uma síndrome dolorosa na patela, cada vez mais freqüente nos jovens a

ponto de estatisticamente serem tão numerosas quanto as lesões mais simples nos meniscos.

Encurtamento do mecanismo extensor:

O mecanismo extensor é composto pêlos ísquios tibiais (semitendinoso, semimembranoso e bíceps femoral). Esses músculos quando se apresentam em tensão devido ao seu uso excessivo levam a uma diminuição do seu comprimento, com isso, o mesmo tracionará o osso ilíaco posteriormente que causará um reflexo de estiramento da musculatura do quadríceps tracionando a patela mais superior. Com a mesma intensidade que o quadríceps traciona a patela superiormente, o tendão patelar a traciona inferiormente, com isso, teremos duas forças de mesma intensidade, porém, em sentidos opostos atuando sobre a patela e aumentando a sua compressão sob o encaixe femoral.

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Condromalácia

Alterações do ângulo: O aumento do ângulo Q do joelho, que é formado pelo tendão do quadríceps da

coxa e o ligamento patelar, leva a um desvio lateral da patela devido a resultante formada pêlos vetores de força vindos da espinha ilíaca ântero-superior e do terço superior da tíbia. Ocorrendo uma diminuição desse ângulo haverá um desvio medial da patela, como resultado da ação dos vetores já citados, aumentando a compressão patelo-femural.

Os valores considerados como normais, do ângulo Q são de aproximadamente

12° para os homens e de 15° para as mulheres. Essa diferença de valores se dá pela estrutura da bacia feminina. Ângulos superiores a 20° têm uma incidência mais alta de anormalidades da articulação patelo-femural, tais como a condromalácia patelar que vem a ser uma conseqüência da instabilidade. Local de aplicação: região patelar, articular e muscular do joelho comprometido.

Anterior Lateral Medial Posterior

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Síndrome de Sjogren

17- SÍNDROME DE SJÖGREN Definição:

Distúrbio inflamatório sistêmico caracterizado por boca seca, lacrimejamento reduzido e outras membranas mucosas secas, quase sempre associados a distúrbios reumáticos auto-imunes.

A causa desta síndrome é desconhecida e a doença atinge mais freqüentemente o sexo feminino, por volta dos 50 anos de idade, sendo rara em crianças. Os pacientes pediátricos em geral manifestam um distúrbio auto-imune anos antes de desenvolver sinais da síndrome.

Os sintomas mais comuns desta síndrome são os olhos e a boca secos; esses quadros podem ocorrer isoladamente ou com sintomas associados a uma artrite reumatóide ou a outras doenças do tecido conjuntivo. Pode ocorrer um quadro associado de aumento das glândulas salivares e infecção de outros órgãos. A síndrome de Sjogren pode estar associada à artrite reumatóide, ao lúpus eritematoso sistêmico, à esclerodermia, à polimiosite e a outras doenças; sua incidência é de 2 em cada 10.000 pessoas.

Local de aplicação: no dermátomo correspondente a dor referida pelo paciente.