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ANA LUIZA HALLA passos para ativar sua autoestima e viver plenamente EU DE VERDADE 3

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ANA LUIZA HALLA

passos pa ra a t i v a r s u a autoestima e

v i v e r plenamente

EU DE VERDADE

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 INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1

CAPÍTULO 2

CAPÍTULO 3

AGRADECIMENTOS

CONTATOS

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Que óculos você está usando? ...................

A consciência é uma escolha ......................

Três passos para recuperar a autoestima....

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO

Olá! Tudo bem? Quero que saiba que sou muito grata por você estar aqui comigo. Esse é o primeiro livro digital do Eu de Verdade e ele foi feito com muito amor e carinho por mim. Espero que o conteúdo te ajude a pensar mais profundamente sobre o assunto mais importante da sua vida: você!   Ao longo dos capítulos te convido a fazer uma reflexão sobre a maneira como você tem se tratado, sobre como você se enxerga e também proponho 3 passos que você pode dar imediatamente e que vão te ajudar a recuperar sua autoestima.   Eu acredito que as pessoas, ao mudarem a visão que possuem de si mesmas, transformam suas vidas, vivendo de forma consciente a convicção de que somos capazes de lidar com os desafios da vida, que temos o direito de ser feliz e que podemos desfrutar da existência de forma serena e em paz.   Antes de começar a ler as próximas páginas, faço um pedido: abra o seu coração, a sua mente e, com amor, acolha tudo aquilo que entender ser relevante para sua vida e seu desenvolvimento. Reconheça nesse momento que você merece ser amado, amar e, principalmente se amar.

  Vamos lá?

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CAPÍTULO 1

Quantas vezes você já se pegou falando assim: “eu sou uma idiota” ou “não sou bom o bastante”? Já sofreu pensando “quantos erros cometi com meus filhos”? Você já chorou ao olhar para o espelho ou simplesmente nem conseguiu encarar seu reflexo por não gostar do seu corpo? Você acredita que nunca vai conseguir se relacionar com alguém e ouve uma vozinha dizendo “você vai ficar sozinha pra sempre”? Isso te soa familiar?   De alguma forma, todos nós temos esse tipo de atitude com a gente. Somos críticos, implacáveis, nos atacamos. Mas vamos fazer um exercício agora! Durante a leitura desse livro, tire o óculos da autocrítica e coloque outro: o óculos do amor, da gentileza com você mesmo. Pense no amor que você sente por alguém muito próximo a você. Pode ser seu pai, sua mãe, seu filho, seu marido, sua esposa…não importa. Pensou? Coloque no seu óculos novo a lente que você usa para tratar essa pessoa que você ama muito. Só que vamos usá-la para falar de você.

Que óculos você está usando?

Combinado?

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 Agora, com esse olhar protegido pela lente do amor e cuidado, eu te pergunto: •  Você gostaria de fazer a diferença nas relações que você tem com as

pessoas a sua volta? Quer ser uma mãe ou um pai melhor? Um filho ou filha melhor?

•  Você gostaria de cultivar relacionamentos mais saudáveis? Gostaria de se sentir à vontade com seu corpo e se achar bonita e sexy? Quer se sentir confiante e acreditar no seu potencial? Quer encontrar um parceiro ou parceira e vivenciar uma relação amorosa madura e feliz? Quer abrir seu negócio e ter sucesso? Quer ser reconhecido pelo seu chefe e ser promovido?

O impossível é um lugar que não existe!

E você pode estar aí do outro lado pensando: “claro que eu gostaria que tudo isso acontecesse, mas é impossível”. É impossível porque eu já tentei. É impossível porque eu já abri meu negócio e fali. Porque já pedi uma promoção e meu chefe negou. É impossível porque as pessoas dizem que não vai dar certo. Porque eu me sinto uma farsa. Porque eu não queria ter tido esse filho. Porque minha filha me manipula. Porque meus pais não me deram carinho quando eu era pequeno. É impossível porque eu me olho no espelho e odeio o que eu vejo.

Porque eu não sigo o padrão de beleza da sociedade. Ou porque só me envolvo com os caras errados, que não querem um relacionamento sério. É impossível. E eu quero te dizer, do fundo do meu coração:

CAPÍTULO 1 Que óculos você está usando?

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Você é muito maior do que pensa ser. Muito mais capaz, muito mais inteligente, muito mais bonita, muito mais sexy, muito mais competente. Você é uma pessoa linda, única, especial. E é a forma como você se enxerga que vai impactar a história que você vai escrever ao longo da sua vida.

Por isso eu resolvi escrever esse livro. Para te ajudar a mostrar quem é você de verdade. Para que você comece a entender quais são os padrões e hábitos que estão afetando negativamente a sua autoestima e descubra maneiras, muitas vezes simples, de interromper esse ciclo vicioso, sendo capaz de transformá-lo em comportamentos positivos. Assim, você vai ativar sua autoestima e mudar a forma como se vê – sua autoimagem – trazendo resultados incríveis para a sua vida.  

Mas, afinal, o que é a autoestima?

  A autoestima é a soma de dois componentes: o sentimento de competência pessoal (autoconfiança) e o sentimento de valor pessoal (auto-respeito).  

Autoestima = autoconfiança + auto-respeito  

A maneira como você se vê, a sua

autoestima, é capaz de desconstruir

esses “impossíveis”.

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CAPÍTULO 1 Que óculos você está usando?

Ter uma autoestima positiva é fundamental para uma vida satisfatória. A baixa autoestima pode resultar em diversos problemas como ansiedade, medo de intimidade, medo do sucesso, depressão, abuso de drogas e imaturidade emocional. Ter uma autoestima baixa é se sentir inadequado à vida. Muita gente sofre com sentimentos de insegurança, dúvida, com uma sensação de não ser bom o bastante. E nem sempre esses sentimentos são reconhecidos e admitidos de imediato, mas eles existem.

Por que é importante desenvolver a autoestima?

Quando trabalhamos para desenvolver nossa autoestima nós expandimos a nossa capacidade de ser feliz. Isso porque a gente lida com a certeza de que somos merecedores da felicidade e de que estamos aptos para enfrentar a vida com confiança e otimismo. E isso nos ajuda a atingir nossas metas e a nos sentir realizados.   Quanto maior a nossa autoestima, maior a probabilidade de sermos criativos no trabalho, de sermos mais ambiciosos – não só na carreira ou financeiramente, mas no que esperamos vivenciar no dia a dia – e mais inclinados vamos estar a tratar os outros com respeito, uma vez que o auto-respeito é a base do respeito pelo outro.

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CAPÍTULO 1 Que óculos você está usando?

Quando éramos crianças, nossa autoconfiança e nosso auto-respeito foram fortalecidos ou não pelos adultos, dependendo do quanto fomos incentivados a confiar em nós mesmos, do quanto fomos valorizados, respeitados etc.

Autoestima é o que eu penso sobre mim mesmo. Não é o que o outro pensa e sente sobre mim.

Mas nós nos tornamos adultos. E estamos longe de ser apenas o reflexo do que os outros enxergam sobre nós. Portanto, independente da nossa criação e pelo que passamos, quando nos tornamos adultos a responsabilidade pelo nosso desenvolvimento passa a ser nossa.

É claro que eu não estou aqui desmerecendo a história de vida de ninguém. Cada um sabe quais foram as dificuldades que passou e quais problemas precisou enfrentar. Mas o que eu estou dizendo é que assim como ninguém pode respirar por você, ninguém pode te dar autoconfiança e auto-respeito. Ninguém pode te dar amor-próprio.

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CAPÍTULO 1 Que óculos você está usando?

O que isso quer dizer? Quer dizer que eu posso ser amado pela minha família, pelo meu marido, pelos meus amigos, mas mesmo assim posso não amar a mim mesma. Posso ser vista no meu trabalho como uma funcionária muito competente, mas me achar uma inútil, uma burra, uma incapaz. Posso demonstrar uma imagem de equilíbrio e segurança externamente e internamente estar morrendo de medo, de insegurança.

Se a gente tem sucesso mas não tem uma autoestima positiva, a gente se sente como uma farsa, como um impostor que está prestes a ser descoberto. Isso porque não temos autoconfiança e auto-respeito.

Por isso, a busca por uma autoestima positiva é um processo individual, é nossa responsabilidade, e está baseado em um fator tão importante que eu reservei um capítulo para falar mais detalhadamente dele para você. É algo que se você conseguir entender a importância dele e ficar atento a isso, modificará a sua relação com você mesmo a partir de hoje.  

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CAPÍTULO 1 Que óculos você está usando?

Você gostaria de elevar a sua autoestima hoje? Então preste atenção nessas duas palavras:

viver conscientemente Viver conscientemente? Como assim?   Mil vezes por dia nós precisamos escolher o nível de consciência em que vamos “funcionar”. O que vamos pensar, o que não vamos pensar, qual nível de esforço mental dedicaremos para cada ação que tomamos - e essa escolha na maior parte das vezes nem é percebida por nós. Em qualquer situação, geramos um estado mental adequado à tarefa que estamos executando. Um bom exemplo disso é dirigir. Quem dirige sabe que quando acabamos de tirar a carteira de motorista nós entramos no carro e estamos absolutamente conscientes de tudo que estamos fazendo. Desde colocar a chave na ignição até trocar as marchas. Pensamos sobre a pressão do pé que faremos ao pisar na embreagem, sobre o momento de olhar para o espelho, colocar a seta etc.

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CAPÍTULO 2

A consciência é uma escolha

Desde muito pequena eu tive problema de sobrepeso. Aos 10 anos de idade eu já ia ao endocrinologista e seguia uma dieta de reeducação alimentar. Com essa idade eu já me achava muito feia, tinha muita vergonha do meu corpo e evitava situações onde precisaria me expor, como ir à praia ou piscina com os amiguinhos. Eu tinha pavor das aulas de educação física na escola, porque o uniforme era um short de lycra que deixava minhas pernas grossas de fora e me enchia de vergonha.

Depois de um tempo, dirigir se torna algo tão comum - um hábito - que você nem percebe que está passando a marcha ou que está executando uma série de movimentos ao mesmo tempo. O seu nível de consciência, que era altíssimo no começo, diminui drasticamente porque não é mais um fato novo para você. É como se você entrasse no “piloto automático” ao dirigir. Você dedica uma parte da sua atenção, mas muito menor do que a atenção de um novato ao volante. Viver conscientemente diz respeito ao nível de consciência que você escolhe assumir em seu dia a dia. Significa buscar estar atento a tudo que afeta os seus atos, seus propósitos, seus valores, suas metas. Significa se comportar respeitando a si mesmo, sem entrar no “piloto

automático”, sem aceitar a vida como um “hábito” e os acontecimentos como uma série de “movimentos” que não podem ser transformados. Viver conscientemente significa prestar atenção no que acontece a sua volta, no que acontece com você internamente, e trabalhar todo dia para ser a sua melhor versão.   Isso não quer dizer que você vai gostar de tudo o que vê, mas significa que você vai reconhecer o que existe, o que não existe e que vai estar consciente que medos, desejos ou negações não alteram os fatos.   Para você entender melhor como alguém pode viver uma vida no piloto automático sem perceber e, depois, pode escolher viver uma vida conscientemente, eu vou te contar a minha história:

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CAPÍTULO 2 A consciência é uma escolha

Na adolescência a situação só piorou e eu sofria demais com o excesso de peso e com a visão que eu tinha de mim. Além de me achar muito feia, não conseguia me encarar no espelho e odiava o que via. Fiz todas as dietas existentes: da sopa, Beverly Hills, da proteína, do tipo sanguíneo, tomei remédio, fiz exercício, tudo. Eu emagrecia, engordava, emagrecia e engordava ainda mais, sempre num efeito sanfona que me deixava ainda mais triste e mais gorda. Durante esses processos de emagrecimento eu tinha vários momentos de busca compulsiva por comida, comendo em grandes quantidades, de uma vez. Um pote de sorvete, um pacote de biscoito, um bolo...uma compulsão que colocava todo esforço anterior de uma alimentação regrada no lixo e me fazia sentir muita culpa. Eu chorava muito e sempre me prometia que seria a última vez que isso aconteceria, que da próxima vez eu conseguiria emagrecer e manter o peso estável. E esse dia nunca chegava. Nesse meio tempo tive alguns namorados e com 18 anos conheci um menino, com quem eu viria me casar. A minha visão sobre mim não mudou, mas eu conseguia controlar bastante o meu peso sempre focando no que esse meu namorado pensaria se eu engordasse. E se ele deixasse de me amar se eu ficasse mais gorda? E se ele olhasse para outra mulher? Eu não me achava bonita, ainda tinha muita dificuldade de me olhar no espelho, mas quando estava nos momentos “magra” eu gostava do que via. Depois engordava de novo e chorava ao ver meu reflexo. Depois de 7 anos de namoro, marcamos o casamento e eu emagreci bastante. Dessa vez o foco era o vestido de noiva, a festa, o casamento. Sempre o motivo era algo externo. Casamos jovens, com 25 anos, e eu era muito apaixonada por ele.    

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CAPÍTULO 2 A consciência é uma escolha

Após 3 anos de casamento, eu descobri que ele estava se relacionando com outra pessoa. Eu não podia acreditar que ele estava me traindo e o dia que eu soube eu entendi a expressão “o chão se abriu embaixo de mim”, que as pessoas usam. Eu não aceitei aquela situação e disse que queria me divorciar. E é aí, nesse momento da minha vida, que eu quero te contar sobre como comecei a viver conscientemente.

Eu sofri demais ao descobrir a traição do meu ex-marido, mas sabia que eu não queria mais viver uma relação como aquela. Nunca passaria pela minha cabeça que o momento mais difícil da minha vida até aquele momento seria a melhor coisa que poderia me acontecer. E eu falo de coração. Se alguém me desse hoje a opção de voltar no tempo, eu digo de coração que eu passaria por tudo de novo para chegar até aqui, onde estou hoje. Pois foi a partir desse momento que comecei uma jornada pelo autoconhecimento e comecei a entender o que era estar consciente das minhas ações, dos meus valores, dos meus atos e das consequências deles.

E logo de cara me deparei com duas constatações que estavam escondidas no nevoeiro de uma vida vivida no piloto automático:

Primeira A primeira era que toda a minha relação com meu corpo e a visão que eu tinha de mim mesma sobre minha beleza, minha aparência e meu peso, sempre se basearam na opinião, percepção e valor que o outro dava para mim. Até ali eu nunca tinha olhado para mim de verdade. Nunca tinha percebido que não tinha me cuidado, não tinha tido amor comigo mesma. Eu queria a aceitação do outro, queria que as pessoas me amassem pela minha aparência,

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CAPÍTULO 2 A consciência é uma escolha

que vissem em mim algum valor, mas eu não tinha feito nada pela minha saúde, pelo cuidado comigo, por me amar. Eu nunca tinha conseguido olhar conscientemente para mim. Nunca tinha me amado de verdade. 

Segunda A outra constatação era sobre a minha autonomia como mulher. Até ali, eu não me via como uma mulher forte. Achava que era medrosa, que não era competente, que dependia emocionalmente do meu ex-marido. Muita gente achou, na época, que eu ia sustentar um casamento falido por não ter coragem de seguir em frente sozinha, por não ter forças para me separar. Eu acreditei a minha vida toda nessa versão de uma “Ana Luiza fraca”. Mas quando eu me vi naquela situação de crise e não me escondi dela, quando eu escolhi encarar tudo que precisava ser encarado de forma consciente e alerta, uma coisa

ficou muito clara para mim: eu era uma mulher muito forte, muito corajosa e que podia realizar muito mais do que imaginava. Eu era capaz de conduzir a minha vida sozinha, sem depender de marido ou de ninguém. E eu me assustei com a força que encontrei dentro de mim e me alegrei por ver que a “Ana Luiza de verdade” estava ali o tempo todo. Não foi fácil. Eu sofri bastante, passei por dias muito difíceis, chorei muito. Mas eu escolhi passar todos os dias da minha vida atenta ao que estava vivendo, consciente do que estava se passando na minha vida. Eu poderia não gostar de muitas coisas que estava vendo, mas eu estava vendo, não estava sonhando acordada, não estava colocando pra debaixo do tapete. E a partir daí a minha vida mudou.

A minha relação comigo mesma se transformou.

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CAPÍTULO 2 A consciência é uma escolha

Fiz terapia, fiz workshops de desenvolvimento pessoal, fiz coaching, fiz vários cursos, li e estudei muito. E alguns resultados dessa nova relação comigo mesmo, do desenvolvimento de uma autoconfiança e um auto-respeito foram os seguintes:   Eu passei a cuidar da minha saúde como eu mereço, com amor e gentileza comigo. Mudei a minha relação com a comida e hoje tenho uma alimentação equilibrada e saudável.   Passei a fazer exercícios com frequência e juntamente com a alimentação equilibrada eliminei 20 quilos em 18 meses. Descobri finalmente um esporte que amo: a corrida. Comecei caminhando e hoje corro grandes distâncias. Já corri 4 meia-maratonas e sei que em breve serei uma maratonista. Recuperei a minha autoestima e hoje tenho o maior orgulho do mundo ao olhar pro espelho e me achar bonita e gostar do que vejo. Hoje eu olho pro meu corpo e fico feliz. Eu ainda tenho várias metas a respeito do meu peso e do meu corpo, mas poder me olhar e me amar é algo que

Ao longo dos últimos 7 anos eu fiz um mergulho pra dentro de mim.

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“ CAPÍTULO 2 A consciência é

uma escolha

mudou a minha vida em diversos aspectos. Não somente comigo, ou no relacionamento amoroso, mas até mesmo no trabalho e na confiança que sinto em mim mesma. Eu encontrei uma pessoa maravilhosa, que eu amo e que posso ter um relacionamento saudável, maduro e feliz.   Transformei a minha vida profissional e saí do mundo corporativo para trabalhar com o que amo, no modelo que acredito, para ajudar pessoas a também transformarem as suas vidas.

Tudo isso só foi possível porque eu comecei a viver a vida de forma consciente e investi no desenvolvimento da minha autoestima. E você também pode fazer isso hoje.

É uma escolha.

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CAPÍTULO 2 A consciência é uma escolha

Você pode escolher prestar mais atenção no seu dia a dia e ficar atento à forma como trata a si mesmo. E pra te ajudar, eu vou te propor 3 passos que você pode praticar a partir desse exato momento e que vão fazer muita diferença na sua vida. Eu aplico isso na minha vida e faz toda diferença para mim!  

ABAIXE O CHICOTE

A primeira coisa que você precisa fazer para viver uma vida mais consciente é parar de se criticar. Você precisa abaixar o chicote e parar de se atacar. Pare e pense quantas vezes você se critica de forma implacável, sem tentar se compreender, sem se aceitar.

Eu não estou pedindo pra você negar a realidade. Se você tem um defeito e identifica esse defeito, reconheça isso e procure administrar essa questão da melhor forma possível. Isso é viver conscientemente. É estar atento ao que acontece com você. As críticas em si não resolvem nada, elas só geram acusações e culpa. E a culpa não gera mudanças. Então já que as críticas não funcionam,

Passo 1)

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CAPÍTULO 3

Três passos para ativar sua autoestima

vamos nos aceitar. Aceite-se como você é e, a partir daí, promova mudanças. Da próxima vez que você for se criticar com algo como “como eu pude fazer isso de novo? Sou muito burra”, rejeite esse pensamento e troque por outro como “eu sou uma pessoa impulsiva e por isso fiz aquilo. Tenho que aprender com isso e procurar não repetir”. Procure sempre escolher os pensamentos que alimentam e incentivam a mudança.

CUIDADO COM AS MINHOCAS

Isso mesmo, cuidado com as minhocas! Você já percebeu a quantidade de fantasias mirabolantes que você cria na sua cabeça para meter medo em você mesmo? Eu chamo essas fantasias de minhocas.

E quando elas são muito mirabolantes eu chamo de minhocas fluorescentes. Eu já fiz um vídeo sobre isso, você pode conferir no endereço: bit.ly/cuidadocomaminhoca.   Para você viver conscientemente é preciso se amar e estar atento ao que acontece na realidade, mas muitas vezes você cria pensamentos assustadores que vão de encontro a sua autoestima.

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CAPÍTULO 3 Três passos para ativar a autoestima

Passo 2)

O primeiro passo a ser dado é: abaixe o chicote.

Por exemplo: O seu chefe chama você na sala dele. Enquanto você caminha da sua mesa até lá você já pensa que ele vai te mandar embora.

Pronto! Uma minhoca nasceu na sua cabeça.

Ou o seu filho marca um horário para chegar em casa e está uma hora atrasado. O celular está fora de área. Aí vem uma minhoca fluorescente! Você tem certeza que ele sofreu um acidente e está em coma em algum hospital da cidade. Eu não estou dizendo que não é para você se preocupar se você marcou com o seu filho e ele não apareceu na hora marcada. Mas se fosse o filho de uma amiga querida você provavelmente tranquilizaria ela pedindo para ela não ser pessimista. Por que não fazer o mesmo com você?

Então, o passo 2 é: cuidado com as minhocas!

Não deite à noite na cama e fique remoendo os piores cenários. Tome cuidado com as minhocas. Elas são perigosas e prejudicam quem quer viver conscientemente.

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CAPÍTULO 3 Três passos para ativar a autoestima

O EXERCÍCIO DO ESPELHO

E para finalizar, eu quero propor para você um exercício muito simples, mas muito poderoso. Eu te convido a fazer esse exercício assim que acabar de ler esse livro. A gente já está no finalzinho.

Você vai até o espelho, vai se olhar, e vai dizer se olhando: “eu te amo, eu te amo de verdade”.

Eu sei que é difícil começar esse exercício. Você pode ficar com vergonha, pode achar que a afirmação não é verdadeira ou até mesmo achar ridículo. Não importa! Mesmo achando ridículo, eu te convido a ir até o espelho, se olhar e falar: “eu te amo, eu te amo de verdade”. Depois, fala de novo. Porque certamente na primeira vez você falou muito baixinho. Tenta, por favor. Não deixa de tentar. E se você fizer essa simples afirmação quando estiver em frente a um espelho você vai ver como a sua energia interior começa a mudar. Você pode fazer isso todo dia de manhã. Você acorda, olha pro espelho quando for escovar os dentes (todo mundo aqui escova os dentes, né?), e fala “eu te amo, eu te amo de verdade”. Eu tenho certeza que esse simples passo vai ser muito impactante na sua vida

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Passo 3)

CAPÍTULO 3 Três passos para ativar a autoestima

Passo 3: o exercício do espelho :)

AGRADECIMENTOS

Eu agradeço muito por você ter ficado comigo até aqui e espero que eu tenha contribuído de alguma maneira para você mudar um pouco a sua relação com você. Ou pelo menos para que você passe a ficar mais atento sobre esse tema e viva mais conscientemente.   Se você quiser saber mais sobre o Eu de Verdade, você pode curtir a nossa página no Facebook, seguir o nosso perfil no Instagram e se inscrever em nosso Canal do Youtube.   Se você gostou desse livro e quer ajudar a espalhar essa mensagem, convide seus amigos e familiares para assinarem nossa newsletter e ganharem esse presente também. É só acessar: http://eudeverdade.com.br/newsletter.   Uma forma de me ajudar a divulgar o trabalho do Eu de Verdade é me enviar o seu depoimento sobre o que achou desse livro por e-mail ([email protected]) para que eu possa vir a colocar em meu site. Eu adoraria ter uma foto sua para incluir no seu testemunho J   Gratidão =)   Um beijo e até breve,   Ana Luiza Halla

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CONTATOS

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