PASSES MAGNÉTICOS

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PASSES MAGNÉTICOS PASSES ESPIRIUAIS O passista deve tomar certas providências em relação à sua própria conduta, pois a mente influi, poderosamente, sobre todos os seus centros de forças, os quais canalizam as energias que os seus pensamentos, somados aos seus sentimentos, direcionam. É bom não esquecer que o passista é doador de fluidos aos que sofrem. A troca de fluidos entre as pessoas é lei do equilíbrio. Todavia, é indispensável saber o que estamos recebendo e ofertando, e quais os valores que oferecemos e que nos são oferecidos. Não basta ter vontade - que é o primeiro passo para esse trabalho no bem -, é preciso compreender o que deve e como deve ser feito, para melhor fazer, mantendo a consciência harmoniosa e pacificada. André Luiz ensina que, "assim como na medicina Terrena é necessária uma assepcia para realizar um trabalho, o médium passista também necessitará de vigilância no seu campo de ação, porquanto a sua higiene espiritual resultará o reflexo naqueles que se proponha socorrer." (Mecanismos da Mediunidade, Cap.XXII) O passista é um sensitivo de energias circulantes afins, pelo que, no momento do passe, não pode alimentar sentimentos vis. Precisa entregar seu coração e sua inteligência à influência do amor, à sintonia com os bons Espíritos, consciente de que, se doarmos luz, ficamos inundados de claridade; mas, se oferecermos trevas, sofremos as conseqüências decorrentes. A CONDUTA MORAL DO PASSISTA O passista, abraçando a moral crística, sabe que tem o dever da renúncia aos prazeres desgastantes, da vigilância de sua sensualidade e da disciplina dos seus impulsos ainda inferiores, para manter a saúde integral, que significa equilíbrio e harmonia, servindo para que nos transformemos em agentes estimuladores da paz, fugindo das contendas,

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PASSES MAGNÉTICOSPASSES ESPIRIUAIS

O passista deve tomar certas providências em relação à sua própria conduta, pois a mente influi, poderosamente, sobre todos os seus centros de forças, os quais canalizam as energias que os seus pensamentos, somados aos seus sentimentos, direcionam. É bom não esquecer que o passista é doador de fluidos aos que sofrem. A troca de fluidos entre as pessoas é lei do equilíbrio.

Todavia, é indispensável saber o que estamos recebendo e ofertando, e quais os valores que oferecemos e que nos são oferecidos. Não basta ter vontade - que é o primeiro passo para esse trabalho no bem -, é preciso compreender o que deve e como deve ser feito, para melhor fazer, mantendo a consciência harmoniosa e pacificada.

André Luiz ensina que, "assim como na medicina Terrena é necessária uma assepcia para realizar um trabalho, o médium passista também necessitará de vigilância no seu campo de ação, porquanto a sua higiene espiritual resultará o reflexo naqueles que se proponha socorrer." (Mecanismos da Mediunidade, Cap.XXII)

O passista é um sensitivo de energias circulantes afins, pelo que, no momento do passe, não pode alimentar sentimentos vis. Precisa entregar seu coração e sua inteligência à influência do amor, à sintonia com os bons Espíritos, consciente de que, se doarmos luz, ficamos inundados de claridade; mas, se oferecermos trevas, sofremos as conseqüências decorrentes.

A CONDUTA MORAL DO PASSISTA

O passista, abraçando a moral crística, sabe que tem o dever da renúncia aos prazeres desgastantes, da vigilância de sua sensualidade e da disciplina dos seus impulsos ainda inferiores, para manter a saúde integral, que significa equilíbrio e harmonia, servindo para que nos transformemos em agentes estimuladores da paz, fugindo das contendas, preferindo ambientes com boa psicosfera, educando-nos para a existência do Bem, conquistando a humildade dinâmica, aquela que faz o bem sem reparar a quem.

Assim, por evidente, o passista deve se abster do contato com as forças que operam a perturbação e a desordem. O magnetizador comum e o passista, para manterem a postura que se espera das pessoas responsáveis, têm de assimilar tudo o que amplie sua capacidade de realização.

Para tanto, importante a iniciativa de estudos amplificadores dos recursos que facilitem a recepção das orientações dos Instrutores Espirituais. O asseio mental lhes ensejará autoridade moral, auxiliando o despertar do enfermo para aderir ao processo de auxílio e reagir.

Como estímulo, vale saber que ajudar, através da irradiação da energia magnética, disponível a todos os espíritos que realmente desejam servir, emprestando força à sua vontade e atraindo o auxílio divino, é também assegurar as melhores possibilidades de auto-reajustamento e de verdadeira compreensão do poder do amor.

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A INFLUÊNCIA DO PASSISTA NO PASSE

Torna-se didático enumerar os principais itens de influenciação por parte do passista na tarefa do passe, para os quais deve ele atentar, já que se incluem nos questionamentos de responsabilidade pessoal.

1. HIGIENE PESSOAL -

Duas razões básicas impõem cuidados quanto à higiene corporal: a) os desequilíbrios a que submetemos o corpo físico são refletidos no perispírito, contribuindo para uma má qualidade dos fluidos a serem transferidos;b) os odores próprios da falta de higiene desarticulam a capacidade de concentração mental necessária ao receptor do passe.

2. VESTUÁRIO - Boa parcela dos encarnados ainda enfrenta problemas relacionados à área da sexualidade, pelo que o uso de determinadas roupas funciona como catalizador de pensamentos abusivos que distoam completamente da serenidade requerida para a câmara de passe, o que conduz à recomendação para observarmos a cautela quanto ao vestuário a ser utilizado no dia-a-dia.

3. ALIMENTAÇÃO - Pela questão 723 de "O Livro dos Espíritos", deduz-se que "permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que lhe não prejudique a saúde". Neste capítulo, cada um deve observar-se detidamente, sabendo já que todo excesso é tão mais prejudicial ainda que a relativa escassez alimentar.

4. FUMO - Os resíduos do fumo no organismo desarmonizam o campo vibratório e lesionam o perispírito do passista e, por conseqüência, repercutem no corpo material. A responsabilidade do passista tem de levá-lo a reduzir ao máximo seu vício, se ainda não conseguir total abstinência, fazendo com que não fume ao menos três (3) a quatro (4) horas antes do trabalho no passe.

5. TÓXICOS - O usuário de quaisquer tóxicos não deverá participar das tarefas de doação de fluidos.

6. ATMOSFERA FLUÍDICA - A qualidade da atmosfera fluídica que envolve o passista é sempre elemento dos mais determinantes quanto aos resultados que se obtém através do passe. O passista deve, por isso, buscar permanentemente a melhoria de sua psicosfera, através de todos os meios ao seu alcance.

O estudo, o trabalho, o exercício da caridade, a vigilância e a prece são algumas das ferramentas ao seu dispor para alcançar esse objetivo.

7. SEXO - A vida Sexual a nível mental influencia o desempenho do passista, pois o pensamento atrai energias positivas ou negativas, conforme o que se pensa. A grosso modo, seria

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muito bom, principalmente, no dia da tarefa, manter a "casa mental" adequadamente limpa e organizada.

Nenhum artificialismo, porém, há de impor-se como regra de uso. Há circunstâncias especiais para atender, porém, desde que o sexo seja fundamentado no amor, no respeito e na responsabilidade pelos sentimentos e pela individualidade do parceiro, não pode haver qualquer incompatibilidade entre a sua prática e o exercício do passe.

8. AGITAÇÃO - Quando a pessoa abarca mais compromissos do que pode dar conta, deve se conscientizar de fazer o que lhe é mais importante, para fazer bem. A tarefa do passe exige presença assídua e dedicação. Normalmente é preferível não contar com um passista do que raramente contar com ele.

9. TRABALHO E REPOUSO - O trabalho diário do passista deve ser metodizado, sob pena de prejudicar a reserva dos bons fluidos. O repouso para dormir precisa ser no mínimo de seis (6) a sete (7) horas por noite, para que o organismo não se ressinta de fadigas não reparadas, levando em conta também que o excedente desse tempo pode ser considerado supérfluo e prejudicial.

10. - IDADE - Durante o passe, há um acentuado desgaste energético do passista e, embora em um corpo saudável e equilibrado a recuperação seja rápida, é desaconselhável o trabalho do passe para pessoas muito jovens ou muito idosas. Não é possível estabelecer limites muito rígidos, já que cada organismo tem suas peculiaridades, mas como regra geral desaconselha-se a atividade para menores de dezoito (18) e maiores de setenta (70) anos.

11. MÉDIUM OSTENSIVO - Desde que observados os períodos de descanso para reposições fluídicas, o médium que participa de reuniões mediúnicas pode dar passes. No entanto, como a tarefa do passe não exige qualquer tipo de mediunidade ostensiva, é sempre um gesto de amor dar preferência a tarefeiros que não apresentem os requisitos para o mediunato.

12. - OBSESSÃO - A condição de passista não isenta da possibilidade de desequilíbrios e muito menos das obsessões. Diante das primeiras evidências de uma situação dessas, é imperiosa a interrupção dos trabalhos de passe, ocasião em que o passista passa à condição de paciente, devendo submeter-se então ao tratamento reequilibrante e desobsessivo. É grande a responsabilidade do passista, porque, se não evitar o exercício do passe, insistindo em executá-lo, poderá transferir para o paciente aspectos de seu desequilíbrio.

13. QUANTIDADE E FREQÜÊNCIA - Durante o passe, o passista sujeita-se a significativo dispêndio de energia, liberando grande quantidade de fluido vital, facilmente recuperada, desde que se trate de um organismo saudável. A capacidade de doação fluídica tem sempre limites que devem ser atendidos, para não comprometer o equilíbrio e a saúde do organismo, porém ela varia bastante de pessoa para pessoa, sendo que cada um deve aprender até onde é capaz de ir, evitando com isso de prejudicar a si próprio e ao trabalho.

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Não estará o passista praticando um ato de caridade ao exceder à sua capacidade física. Isto pode até representar o oposto, na medida em que o trabalhador esgotado deixará de proporcionar energias restauradoras de que tanto necessitam aqueles que batem à porta da Casa Espírita.

OS FLUIDOS, O PENSAMENTO E A PRECE

Aprendemos sobre fluidos para entender o mecanismo do passe. Sabemos, então, que os fluidos não têm qualidade, no seu estado natural, ou seja, são neutros, não são bons nem ruins, pesados ou leves, etc.. No momento em que pensamos, os fluidos à nossa volta se transformam, adquirindo características conforme o tipo de pensamento. É a partir daí que se tornam bons ou maus, conforme a destinação que lhes damos.

"Seria impossível fazer uma enumeração ou classificação dos bons ou maus fluidos, nem especificar suas qualidades respectivas, tendo em vista que sua diversidade é tão grande quanto a dos pensamentos" ("A Gênese", Cap. XIV, item 14).

Como Sabemos, os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais, não que os manipulem como os homens manipulam os gases, mas com o auxílio do pensamento e da vontade. Usando do próprio pensamento, eles produzem diversas modificações nos fluidos, para os fins que desejam: "aglomeram, combinam ou dispersam..." (ibidem, item 7).

A prece é pensamento e, quando sincera e feita para beneficiar alguém, não deixa de ser um tipo de passe, que também depende da nossa vontade, elevando sempre o padrão vibratório da criatura.

"O Espiritismo proclama a sua utilidade não por espírito de sistema, mas porque a observação permitiu constatar a sua eficácia e modo de ação. Desde que, pela lei dos fluidos, compreendemos o poder do pensamento, também compreendemos o da prece, que é, também, um pensamento dirigido para um fim determinado" ("Revista Espírita 1866" - p. 5)

A prece tem um outro papel importantíssimo, que é o da higienização do ambiente fluídico em que se encontra aquele que a faz. No momento da oração, recebe-se fluidos de qualidade superior, pelo processo de sintonia com Espiritualidade Maior, passando-se simultaneamente à condição de repulsor dos fluidos inferiores do ambiente, os quais são progressivamente substituídos pelos que estejam sendo recebidos. A prece representa, assim, um benefício geral, funcionando como uma lâmpada que acende e afasta as trevas.

Allan Kardec, em comentário à questão 662 de "O Livro dos Espíritos", leciona que "possuímos, em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende além dos limites da nossa esfera corporal. A prece por outros é um ato dessa vontade. Se ela é ardente e sincera, pode chamar em sua ajuda os bons Espíritos, a fim de sugerir-lhe bons pensamentos e dar-lhe a força do corpo e da alma de que necessita. Mas aí ainda a prece do coração é tudo, a dos lábios não é nada."

Em síntese, a prece é onda mental acionando os fluidos, fazendo-os envolver a própria

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pessoa e também beneficiar aos necessitados, atraindo bons Espíritos e aumentando o poder de sua irradiação.

A POSTURA DO PACIENTE DO PASSE

O receptor do passe precisa ser colocado em estado de confiança e de simpatia com o tratamento fluidoterápico, em adequada sintonia vibratória com o passista.

O primeiro cuidado que o paciente precisa, antes de ser levado ao passe, é o da preparação evangélica, até onde possam penetrar os ensinos do Mestre Jesus, para que o processo fluidoterápico encontre melhor ressonância. Esse estudo pode ser individual e também durante as sessões da Casa Espírita.

É preciso incutir-lhe uma posição mental de reequilíbrio. No entanto, quando se depara com um estado mental impenetrável, face ao desequilíbrio do paciente, recorramos ao auxílio espiritual, até que se abra uma possibilidade de intervenção direta.

Está confirmado pela experiência que o passe será tanto mais eficiente quanto maior for a adesão do doente, convencido da força moral de seu benfeitor, sem esquecer a questão do merecimento. Nesse aspecto, verifica-se o determinante nas leis de justiça e de amor, vinculado tanto ao presente quanto ao passado espiritual de cada um.

O Ministro Clarêncio, no capítulo inicial do livro de André Luiz "Entre o Céu e a Terra", afiança-nos que "em nome de Deus, as criaturas, tanto quanto possível, atendem às criaturas. Assim como possuímos em eletricidade os transformadores de energia para o adequado aproveitamento da força, temos igualmente, em todos os domínios do Universo, os transformadores da bênção, do socorro, do esclarecimento..." Os transformadores energéticos precisam estar devidamente conectados com seus receptores, para fluir a energia e dar vazão aos seus efeitos.

Para que essa conexão aconteça e a adesão se consolide é preciso que o assistido elimine pensamentos negativos, abstendo-se da ironia, da descrença, das vibrações anti-fraternas, das preocupações meramente materiais e outras situações do gênero, para que não ofereça obstáculos à recepção dos fluidos benfazejos que lhe serão ministrados.

Para o bem do próprio necessitado, é importante alimentar uma conduta mental de compenetração respeitosa, de recolhimento reflexivo, de respeito a todos os que estão envolvidos na mesma intenção de benefício, de fé racionalizada nas possibilidades daquilo que busca.

Se alguns tratamentos não produzem os frutos que seriam almejados, é porque a lei de causa e efeito é uma lei justa; mas, mesmo sem a recomposição orgânica, é comum, pela evangelização, alcançarmos verdadeiros prodígios no campo da harmonia interior, com renovação de ânimo que, por si só, nos projeta à condição de beneficiados.

O PASSE À DISTÂNCIA

À pergunta se o passe pode ser ministrado à distância, o Espírito Áulus ("Nos Domínios

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da Mediunidade", Cap. 17) responde:

"Sim, desde que haja sintonia entre aquele que o administra e aquele que recebe. Nesse caso, diversos companheiros espirituais se ajustam no trabalho de auxílio, favorecendo a realização, e a prece silenciosa será o melhor veículo da força curadora."

O passe ou irradiação à distância pode ser aplicado quando o paciente não possui condição alguma de deslocamento até a Casa Espírita, sendo uma alternativa que, em condições ideais, pode apresentar resultados quase tão satisfatórios quanto os que se obtém quando o paciente e passista se encontram no mesmo ambiente. O difícil é conseguir tais condições ideais.

Luiz Carlos de M. Gurgel, na obra "O Passe Espírita", editada pela FEB, relaciona algumas dessas condições:

1. Que o passista plasme, em sua mente, a imagem do paciente, o que não é fácil. Em geral, só é possível quando passista e paciente tiveram oportunidade de se conhecer anteriormente. A opção da fotografia ajuda, mas, em geral, não satisfaz completamente.

2. Que o paciente esteja prevenido e que o horário e o local tenham sido previamente combinados.

3. Que seja providenciada a prévia preparação do ambiente do paciente, por parte de familiar ou amigo que funcionará como elemento de apoio, através do recolhimento, do cultivo dos bons pensamentos e principalmente da prece.

Na hora combinada, o passista mentaliza o paciente e executa, em pensamento, os procedimentos de doação de fluidos, com a colaboração dos Benfeitores Espirituais.

Quando não for possível cumprir a tarefa nas condições consideradas ideais, a caridade determina que se promova a irradiação da nossa vontade em favor do enfermo, transferindo os fluidos terapêuticos através da prece de intercessão, a fim de poder contar com o apoio indispensável dos bons Espíritos, para o sucesso do empreendimento.

BIBLIOGRAFIA:

1. Casa do Caminho - Sabará/MG. Homepage sobre o passe, responsabilidade de Eugênio Lysei Júnior, 1a ed., Internet, 1998.2. Centro Espírita "Allan Kardec"- Campinas/SP. Curso de Fluidoterapia Fluidos & Passes, com coordenação de Therezinha Oliveira, 1a ed., Ed. EME, Capivari/SP, 1995. 3. Centro de Treinamento e Estudo - Federação Espírita do Rio Grande do Sul. Fluidoterapia (apostila). 4. CURTI, Rino. O Passe (Imposição de Mãos), 7a ed., LAKE, 1995, São Paulo/SP. 5. DINIZ, Valéria Régia de Santana. Mecanismos de Fluidoterapia, in "Desafios em Saúde Mental - Anais do IV ENESAM", 1a ed., Ed. Esp. Cristã Fonte Viva, Belo Horizonte/MG, 1997. 6. FRANCO, Divaldo P. e TEIXEIRA, J. Raul. Diretrizes de Segurança, 3a ed., Ed. Frater, Rio de Janeiro/RJ, 1990.

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7. GARCIA, Wilson e FRANCISCO, Wilson. Você e o Passe, 1a ed., Ed. EME, Capivari/SP, 1995. 8. GENTILE, Salvador. O Passe Magnético, 4a ed., IDE, Araras/SP, 1994. 9. GURGEL, Luiz Carlos de M.. O Passe Espírita, 1a ed., FEB, Brasília/DF, 1991. 10. JACINTO, Roque. Passe e Passista, 12a ed., Depto. Ed. Luz no Lar, São Paulo/SP, 1993. 11. KARDEC, Allan. A Gênese, 12a ed., IDE, Araras/SP, 1996. 12. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, 108a ed., IDE, Araras/SP, 1997. 13. KARDEC, Allan. Considerações sobre a Prece no Espiritismo, in "Revista Espírita 1866", Edicel, Sobradinho/DF, 1991. 14. MAIA, João Nunes. Segurança Mediúnica, 10a ed., Ed. Esp. Cristã Fonte Viva, Belo Horizonte/MG, 1996. 15. MARTINS, Celso. Perguntas que o Povo Faz, 2a ed., EME, Capivari/SP, 1996. 16. TAMASSIA, M.B.. Você e a Mediunidade, 2a ed., Casa Ed. O Clarim, Matão/SP, 1987. 17. TOLEDO, Wenefledo de. Passes e Curas Espirituais, Ed. Pensamento, São Paulo/SP. 18. VIEIRA, Waldo. Conduta Espírita, 17a ed., FEB, Brasília/DF, 1994. 19. XAVIER, Francisco Cândido. Entre o Céu e a Terra, 14a ed., FEB, Brasília/DF, 1992. 20. XAVIER, Francisco Cândido. Mecanismos da Mediunidade, 4a ed., FEB, Brasília/DF, 1973. 21. XAVIER, Francisco Cândido. Mediunidade e Sintonia, CEU, São Paulo/SP, 1986. 22. XAVIER, Francisco Cândido. Nos Domínios da Mediunidade, 17a ed., FEB, Brasília/DF, 1988

CONSULTAMOS O TEXTO DE JORGE LUIZ NIEDERAUER DE LIMA

ORIENTAÇÃO DOUTRINARIA PARA EFETUAR UMA PRECE

Caridade é igual ao amor que age, por isso, antes de pronunciarmos qualquer prece, por mais bela e significativa que seja, é importante nos reconciliarmos e sermos plenamente fraternos, verdadeiros confrades; buscarmos o modelo crístico para nossas vidas, exemplificando no cotidiano, a fim de nos tornarmos agentes transformadores da sociedade pelo poder do Amor.

Agora, nesta hora de nossas vidas, quando almejamos ser dignos do Consolador, não podemos mais aprisionar a figura de Jesus nos moldes das nossas imperfeições, mas aprender a ter olhos de ver, para poder fazê-Lo verdadeiramente o paradigma para o nosso progresso moral.

AÇÃO DA PRECE - SEGUNDO ALLAN KARDEC

"A prece é uma invocação; por ela um ser se coloca em comunicação mental com outro ser ao qual se dirige. Ela pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou uma glorificação. Pode-se orar por si mesmo ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução das suas vontades; aquelas que são dirigidas aos bons Espíritos são levadas a Deus. Quando se

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ora a outros seres, senão a Deus, é apenas na qualidade de intermediários, intercessores, porque nada se pode fazer sem a vontade de Deus." (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVII, item 9)

" - A prece torna o homem melhor? Sim, porque aquele que ora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia os bons Espíritos para o assistir. É um socorro que não é jamais recusado, quando pedido com sinceridade.

Como ocorre que certas pessoas que oram muito sejam, malgrado isso, de um caráter muito mau, invejosas, ciumentas, coléricas, carentes de benevolência e indulgência e, mesmo algumas vezes, viciosas?

- O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas crêem que todo o mérito está na extensão da prece e fecham os olhos sobre seus próprios defeitos. A prece, para elas, é uma ocupação, um emprego de tempo, mas não é um estudo delas mesmas. Não é o remédio que é ineficaz, mas a maneira como é empregado."

(O LIVRO DOS ESPÍRITOS - questão 660)

NOSSO PAI,QUE ESTÁS EM TODA PARTE, SANTIFICADO SEJA O TEU NOME, NO LOUVOR DE TODAS AS CRIATURAS; VENHA A NÓS O TEU REINO DE AMOR E SABEDORIA; SEJA FEITA A TUA VONTADE ACIMA DOS NOSSOS DESEJOS, TANTO NA TERRA QUANTO NOS CÍRCULOS ESPIRITUAIS; O PÃO NOSSO DO CORPO E DA MENTE DÁ-NOS HOJE; PERDOA AS NOSSAS DÍVIDAS ENSINANDO-NOS A PERDOAR NOSSOS DEVEDORES COM ESQUECIMENTO DE TODO MAL; NÃO PERMITAS QUE VENHAMOS A CAIR SOB OS GOLPES DA TENTAÇÃO DE NOSSA PRÓPRIA INFERIORIDADE! LIVRA-NOS DO MAL QUE AINDA RESIDE EM NÓS MESMOS; PORQUE SÓ EM TI BILHA A LUZ ETERNA DO REINO E DO PODER, DA GLÓRIA E DA PAZ, DA JUSTIÇA E DO AMOR PARA SEMPRE.

© Francisco de [email protected]

site PortaLuz (porta-luz) www.portaluz.com.br

"Jamais diga:-- Não conheço isso, portanto, é falso!

Devemos estudar para conhecer,conhecer para compreender

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e compreender para julgar."Apotegma de Narada

-- De um modo geral, qual é o objetivo prático de cada obra do autor deste livro?Dar uma parcela de contribuição, reconhecidamente modesta e imperfeita, porém honesta e embasada, para o aprimoramento da nossa qualidade de vida e dos nossos valores éticos e morais, e também da nossa religiosidade, sempre à luz do ecletismo e do universalismo, e conforme determinem os nossos bom senso, razão e lógica.-- De que maneira?Retransmitindo aprendizados daqueles temas que podem contribuir para o desenvolvimento da nossa sadia e lúcida compreensão de determinados fatos e fenômenos naturais da vida que, embora sejam importantes e úteis aos objetivos práticos dessas obras, infelizmente ainda estão obscurecidos, deturpados e até negados por preconceitos, sectarismos, dogmatismos, superstições e, o pior de tudo, pela ausência de raciocínio científico.-- E quanto ao presente livro?Desta vez o tema são os tão benditos Passes Magnéticos, essa técnica maravilhosa que tantos benefícios energéticos pode causar a quem os recebe e pratica, independente de credos religiosos e filosóficos.

Sumário

01Introdução

02Generalidades sobre Passes

03As Sete Tarefas do Passista Magnético Competente 

04A Primeira Tarefa do Passista Magnético Competente 

05A Segunda Tarefa do Passista Magnético Competente 

06A Terceira Tarefa do Passista Magnético Competente 

07A Quarta Tarefa do Passista Magnético Competente

08A Quinta Tarefa do Passista Magnético Competente 

09A Sexta Tarefa do Passista Magnético Competente 

10A Sétima Tarefa do Passista Magnético Competente 

11As Etapas Consecutivas de Passes Magnéticos Competentes do Caso 1 e do Caso 2 

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12Descrição de um Passe Magnético Competente do Caso 1 - Um único Passista Magnético Competente

13Seqüência Fotográfica (28 Fotos) de um Passe Magnético Competente do Caso 1

14Descrição de um Passe Magnético Competente do Caso 2 - Uma equipe de três Passistas Magnéticos Competentes 

15Seqüência Fotográfica (43 Fotos) de um Passe Magnético Competente do Caso 2 

16Esclarecendo algumas dúvidas sobre Passes Magnéticos Competentes

17Encerramento 

01

Introdução

Justa Homenagem

O autorGraças à sua autocrítica, felizmente ele tem plena consciência de que, ao pé da letra, os seus dotes poéticos são, no mínimo, paupérrimos. Mas, mesmo assim com essas reconhecidas restrições tão grandes, ele decidiu prestar uma poética homenagem aos benditos, maravilhosos e magníficos Passes Magnéticos.Como resultado dessa ousadia, ele tirou, ninguém sabe de onde, a coragem suficiente não somente para fazer aquela tal poesia-homenagem quanto para publicá-la nesta obra. No entanto - coitado... como poeta ele morreria de fome... - o máximo que conseguiu foi fazer quatro pequenas quadras!

Por outro ladoSe a forma dessa poesia deixa muito a desejar, o seu conteúdo retrata fielmente o que ele realmente sente e pensa a respeito dos Passes Magnéticos.

A Modesta Poesia

Bendito sejas, Passe Magnético,técnica tão fácil de aprender,que nos doa grande bem energético,o que muito nos ajuda a bem viver!

Bendito sejas, ato de grande amorque nos ajuda a diminuir a nossa dor,porque de nós retira energias maléficase ainda nos dá muitas forças benéficas!

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Bendito sejas, coisa tão fenomenal,que pode transformar quem tem caridade,mas não tem nenhum poder paranormal,em um praticante da fraternidade.

Bendito sejas! Mas... quem foi que te criou?Ora, quem te recebeu e até te deuganhou ajuda que nunca sequer pensou.Claro que foi Deus! Você não percebeu?

Breve Histórico

Por que histórico?Originalmente, o presente livro foi concebido e produzido para substituir, com inúmeras vantagens, a já muito volumosa apostila que, há muitos anos, dava suporte didático ao curso que o autor elaborou e ainda hoje ministra.Portanto, o histórico deste livro, por mais sucinto que seja, passa obrigatoriamente pela história desse curso.

Desde 1973, ininterruptamenteO autor tem o privilégio de ministrar "dois cursos em um" porque trata-se de um evento que aborda profundamente, tanto na teoria quanto na prática, o Magnetismo Humano Sutil e os Passes Magnéticos, porém não apenas para informar e esclarecer esses dois importantes e úteis assuntos - o que já por si só já seria válido - e sim com a específica finalidade de formar, e também reciclar, passistas magnéticos competentes.Como resultado natural desse dedicado trabalho ano após ano, a mais modesta estimativa indica que, até hoje, esse curso já formou alguns milhares de passistas magnéticos competentes, e reciclou centenas de outros.

Curiosidade-- Quem sempre foi e ainda é o melhor aluno desse curso?Foi e ainda é o seu criador e instrutor!-- Como...? Logo o professor? Por que? De que maneira ele, justamente ele, foi e ainda é o melhor aluno do seu próprio curso?Na realidade, o que aconteceu e ainda acontece com ele pode ocorrer com qualquer pessoa que tenha o mesmo comportamento que ele teve, mesmo sem existir a atuação de nenhuma mediunidade ostensiva (*), como foi o caso dele.-- Mas... o que aconteceu?O contínuo e crescente aprendizado dele deveu-se à Intuição Ativa (*), ou seja, os elevados Instrutores do Alto perceberam tanto o persistente esforço dele para aprender o assunto quanto a sua honestidade de propósitos quanto a sua preocupação em retransmitir, imediata e integralmente, as lições aprendidas. Então, como resultado absolutamente normal e natural, aquelas Inteligências Superiores do Universo canalizaram, para ele, sucessivos, importantes e até inéditos ensinamentos.Dessa maneira ele foi, simultaneamente, o professor e o melhor dos seus alunos.-- Que bom, hem?(*) - O autor aborda esses assuntos, e outros similares, em detalhes e com profundidade, no seu livro "Paranormalidades Humanas inclusive Mediunidades", ainda inédito até esta data.No entanto, mesmo esse curso sendo ministrado ininterruptamente desde 1973, para descrever o breve histórico deste livro precisaremos analisar dois períodos de tempo: de 1973 até 1994, e de 1995 em diante.

De 1973 a 1994O material didático desse curso eram as apostilas elaboradas e fornecidas pelo autor. Mas, a cada ano - como resultado dos seus aprendizados na qualidade de "melhor aluno" - ele mais e melhor aperfeiçoava aquele curso, portanto, praticamente a cada ano uma nova, mais aprofundada e mais volumosa apostila era preparada por ele.É verdade que, em 1991, o autor conseguiu publicar os seus dois primeiros livros sobre as energias humanas sutis - 1ª e 2ª edições de "Influências Espirituais e Energéticas Nocivas",

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cuja 3ª edição, muito ampliada, teve o título modificado para "Influências Energéticas Humanas" (*) - os quais, imediatamente, passaram a dar suporte parcial para a parte de Magnetismo Humano Sutil daquele curso, porém a parte de Passes Magnéticos propriamente ditos continuou a depender exclusivamente daquela apostila.(*) Publicado, a partir da 4ª edição, pela Editora do Conhecimento.

Em 1995Ah, que extraordinária vitória! Que sublime alegria! Que enorme satisfação e que realização profunda!-- Por que esse júbilo todo?Graças a Deus, finalmente, o autor conseguiu publicar a primeira edição tanto da presente obra ("Passes Magnéticos") quanto de "Magnetismo Humano Sutil". A partir daí, esses dois livros assumiram plenamente o papel de base didática daquele curso "dois em um", dessa maneira dando a merecida aposentadoria à heróica apostila que, durante mais de duas décadas, tão bem serviu à formação e à reciclagem de milhares de passistas magnéticos competentes.

Em resumoO presente livro é, principalmente, o resultado da somatória de três componentes distintos porém correlatos:1 - Pesquisas feitas pelo autor, desde 1969, sempre a partir de observações e práticas de Passes Magnéticos competentes, principalmente no seu laboratório-maior, o Centro Espírita Mensageiros da Luz.2 - Aprendizados do autor, desde 1973, obtidos como o "melhor aluno" do mencionado curso.3 - Pesquisas e aprendizados do autor havidos para a elaboração (principalmente) do seu livro "Influências Energéticas Humanas", cuja primeira edição, repetindo, foi publicada em 1991.

Esclarecimentos Básicos

Pré-requisitosPara o candidato - note bem, para o candidato - a passista magnético, o realmente indispensável é ele ter a firme vontade de servir ao próximo, sem almejar vantagens pessoais, ou seja, ele deve ter suficientes fraternidade e solidariedade. Uma vez atendida essa exigência básica, basta observar aquilo que solicita o bom senso:Ser adulto e ter saúdes mental e física normais.Só isto!Apenas isto! Só isto e nada mais! Portanto, quem preencher esses pré-requisitos, e apenas esses requisitos básicos, estará plenamente apto para iniciar o seu aprendizado para ministrar Passes Magnéticos, seja qual for o seu credo religioso e/ou filosófico.Vale a pena repetir - e frisar! - que isto independe do credo religioso e/ou filosófico do candidato a passista magnético porque, como facilmente poderemos comprovar, uma coisa não tem nada a ver com a outra!Observação - Adiante, na Parte 2, analisaremos a relação entre os Passes Magnéticos e as religiões e filosofias.

RequisitosPor favor, preste bem atenção porque, na questão anterior, o pré-requisito foi para apenas um candidato a passista magnético, ou seja, quem ainda não é mas almeja ser um passista magnético. Mas agora estamos tratando de algo muito mais grave e sério porque se refere a duas exigências indispensáveis para quem já é (ou julga ser) um passista magnético competente.-- Mas, afinal de contas, quais são esses requisitos assim tão importantes, rigorosos, intransigentes e imprescindíveis para o passista magnético ser realmente competente?O primeiro requisitoEsta exigência claramente salta aos olhos, de tão óbvia que é, porque diz respeito ao competente aprendizado, teórico e prático, de Passe Magnético.Em palavras mais diretas - Tal qual em outras importantes atividades humanas, nos Passes Magnéticos só se pode adquirir competência após suficiente e competente aprendizado teórico e prático.O segundo requisito

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Este não é tão óbvio assim porque trata-se de uma exigência que só pode ser percebida por quem entende bem deste assunto.-- E qual é esse segundo requisito?São os suficientes, necessários e competentes estudo, entendimento e (finalmente) compreensão do Magnetismo Humano Sutil, compreensão essa sem a qual é missão impossível ser um passista magnético competente!Vale a pena ratificar!Considerando-se que o Passe Magnético é, do início ao fim, um sutil manuseio energético que o passista magnético faz no seu paciente, utilizando as suas próprias energias sutis - ou seja, o passista magnético emprega as suas sutis energias para intervir diretamente nas sutis energias do seu paciente - fica fácil compreender porque o passista magnético, para ser competente, precisa ter a suficiente, a necessária e a competente compreensão do Magnetismo Humano Sutil!

Sensibilidade MagnéticaO nosso cotidiano comprovaSem exceção, todos os seres humanos têm, em variados graus de desenvolvimento, uma sensibilidade específica para as sutis energias alheias, que normalmente se manifesta quando as nossas energias sutis entram em contato direto com as energias sutis de outras pessoas.Por exemplo - Simplesmente devido ao fato (banal e corriqueiro) de permanecermos muito próximos de alguém - num elevador, num cinema, numa reunião de negócios, no ambiente doméstico ou de trabalho, etc. - podemos sentir que aquela pessoa está triste embora aparente muita alegria, ou que está sentindo uma dor interior que não demonstra, ou que está mentindo, ou que está "carregada" de energias muito negativas ou muito positivas, etc.O nosso dia-a-dia também comprovaEssa nossa natural e espontânea Sensibilidade Magnética também pode se manifestar em qualquer local freqüentado pelos seres humanos.Por exemplo - Simplesmente devido ao fato (banal e corriqueiro) de permanecemos em um determinado lugar - residência, hospital, igreja, delegacia, escritório, etc. - podemos sentir mal-estar ou bem-estar, a depender do local.EsclarecimentoNa falta de um nome "oficial", batizamos esse tão importante e útil (principalmente para os Passes Magnéticos e os seus passistas) sentido extrafísico de "Sensibilidade Magnética".Atenção!Agora, devemos estar bem atentos para um fato extremamente importante e útil para o desenvolvimento da competência do passista magnético:A prática assídua, dedicada e amorosa de Passes Magnéticos competentes implica, automaticamente, no inexorável desenvolvimento, no próprio passista magnético, da sua Sensibilidade Magnética. Essa sua Sensibilidade Magnética, cada vez mais desenvolvida, cada vez mais lhe fará perceber o que ocorre com as energias sutis de cada um dos seus pacientes, portanto, cada vez mais o passista magnético competente poderá ser mais competente.

Quantidade individual de energiasPor um ladoCada um e todos os seres humanos têm (e mantêm) uma determinada cota de sutis energias constantemente armazenadas no seu próprio campo magnético sutil. Excetuando-se os casos especiais - por exemplo, os passistas magnéticos competentes e assíduos - com pequenas variações, essa quantidade individual de energias sutis é, na média, praticamente semelhante nas criaturas humanas.As raras exceções, constituídas por aquelas pessoas que, naturalmente, já têm uma extraordinária quantidade de sutis energias em seus campos magnéticos sutis, obviamente são conseqüências de sutis desenvolvimentos energéticos ocorridos em suas vidas anteriores.Lembremo-nos que não existe efeito sem causa!Por outro ladoOutra vantagem da prática assídua, dedicada e amorosa de Passes Magnéticos competentes é o automático e inexorável desenvolvimento gradativo da quantidade de sutis energias (positivas e potentes) permanentemente depositadas no campo magnético sutil do passista magnético.Em outras palavras - Cada vez mais o passista magnético competente, assíduo, dedicado e amoroso ficará com o seu campo magnético sutil contendo mais sutis energias positivas e

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poderosas! Portanto, cada vez mais o passista magnético competente poderá ser mais competente.

Desenvolvimento dos Chacras-- Tudo que se exercita se desenvolve! Quanto mais se exercita mais se desenvolve! Sem exceção!Sendo estas afirmações absolutamente verdadeiras, como podemos comprovar no nosso dia-a-dia, a prática assídua, dedicada e amorosa de Passes Magnéticos competentes constitui, para o próprio passista magnético, em eficazes exercícios para todos os seus chacras que, automática e inexoravelmente, cada vez mais estarão desenvolvidos, mas - atenção! - não desenvolvidos desordenada e/ou aleatoriamente, e sim de maneira gradativa, harmônica e equilibrada.

Esclarecimento muito importante!Nas energias humanas sutis, o teor vibratório é conseqüência direta e inevitável do teor moral do fato gerador de cada uma e de todas as energias sutis:Pensamentos e/ou Palavras e/ou Ações e/ou Sentimentos e/ou Emoções e/ou Vontades e/ou Desejos.No entanto, nas sutis energias da Natureza, que evidentemente não têm (e nem podem ter) teor moral, o teor vibratório é conseqüência direta e inevitável - única e exclusivamente - do teor vibratório do local onde cada energia foi gerada, e também dos locais onde cada energia permaneceu e/ou permanece. Vejamos um exemplo comparativoPrana e KundalineSão duas energias sutis da Natureza produzidas, ininterruptamente, pelo Sol, logo, todas as duas são geradas com altíssimas potências e altíssimos teores vibratórios.Quanto ao Prana, nós o captamos diretamente do Sol, sem nenhuma contaminação, portanto, com altíssima potência e altíssimo teor vibratório.Mas o Kundaline, antes de podermos captá-lo, faz uma escala no interior do nosso planeta, de onde retorna à superfície devidamente contaminado pelos baixíssimos teores vibratórios das energias potentíssimas e primitivíssimas do centro da Terra, quando então o captamos com altíssima potência porém com baixíssimo teor vibratório.Em resumoAs energias humanas sutis de baixos teores vibratórios são realmente negativas porque, sem nenhuma exceção, têm baixos teores morais, mas as energias sutis da Natureza de baixos teores vibratórios não podem ser consideradas negativas porque, repetindo, são completamente destituídas de teores morais.Lembrete - Ainda vale a pena frisar que o Kundaline, com sua altíssima potência e o seu baixíssimo teor vibratório, é o principal "combustível" humano tanto do instinto sexual quanto da atividade sexual. Em outras palavras, sem o Kundaline não existiria a raça humana porque essa nossa espécie não teria procriado. O mesmo se aplica para os animais, nos quais o "combustível" sexual também é o Kundaline.

ConvençõesEm primeiro lugarAo longo da presente obra, será inevitável utilizarmos determinadas palavras que podem ter significados diferentes ou ambíguos em diferentes regiões, culturas ou doutrinas. Por este motivo, e sempre visando a nossa mais clara e eficaz comunicação, adotaremos a seguinte convenção:Passista - É o encarnado que dá (ou aplica ou ministra) um Passe, seja Magnético ou Mediúnico.Passista magnético - É o encarnado que dá (ou aplica ou ministra) especificamente um Passe Magnético.Passista mediúnico ou médium-passista - É o encarnado, obrigatoriamente médium de incorporação, que aparentemente dá (ou aplica ou ministra) um Passe Mediúnico, embora na realidade ele seja apenas o intermediário (ativo ou passivo) do verdadeiro autor daquele Passe, o seu guia mediúnico!Guia mediúnico - É o benfeitor espiritual, desencarnado, que atua magneticamente no seu médium de incorporação, cujo corpo físico momentaneamente utiliza (parcial ou totalmente) para dar Passes Mediúnicos, fazer Palestras, Psicografar mensagens ou um livro, etc.Paciente - É o encarnado que recebe um Passe, seja Magnético ou Mediúnico.Obsessor - É o desencarnado que - sozinho ou associado com outros obsessores, com maior

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ou menor intensidade, por esse ou aquele motivo, de maneira consciente e voluntária ou não - exerce influência energética nociva sobre um encarnado ou sobre um grupo de encarnados.Obsediado - É o encarnado que sofre uma ação obsessiva produzida por um ou mais obsessores.Encarnado - É o ser humano que atualmente está encarnado no plano físico ou plano material da Terra, onde utiliza um corpo físico ou material.Desencarnado - É o ser humano que atualmente não está encarnado no plano físico da Terra. Ele vive no plano astral da Terra, onde utiliza um corpo astral. Em verdade, ele também está encarnado em um corpo astral.Plano Físico ou Material - É o mundo, ou plano vibratório, onde os encarnados vivem e atuam enquanto estão acordados, lúcidos e despertos nos seus corpos físicos. É constituído de matéria física.Plano Astral - É o mundo, ou plano vibratório, onde os desencarnados vivem e atuam 24 horas por dia, e também onde os encarnados podem viver e atuar algumas horas por dia, todos os dias, enquanto os seus corpos físicos estiverem dormindo no plano físico. É constituído por matéria astral.Comparação entre os planos astral e físico - Eles são extremamente diferentes quanto às suas vibrações moleculares. Em verdade, a diferença vibratória entre esses dois planos é enorme porque, enquanto a matéria física é pesada, compacta e grosseira, a matéria astral é leve, sutil e etérica! Justamente por este motivo, a matéria astral não pode atuar diretamente na matéria física, mas pode interpenetrá-la.Em outras palavras - Um mesmo espaço não pode ser ocupado por duas matérias físicas. Analogamente, é fácil deduzir que este mesmo impedimento intransponível ocorre com a matéria astral. No entanto, um mesmo espaço pode ser ocupado, simultaneamente, pelas matérias astral e física, mas uma não pode atuar diretamente sobre a outra - porque cada uma está em um mundo vibratório diferente - embora ambas possam exercer influências magnéticas unilaterais e/ou mútuas.Por exemplo - No plano físico, num mesmo local, desencarnados podem estar (e freqüentemente estão) ao lado de encarnados.Neste caso, os desencarnados não podem atuar diretamente nem na matéria física nem sobre os encarnados. E vice-versa. Mas os desencarnados podem atuar indiretamente sobre os encarnados e a matéria física, através de influências energéticas sutis, boas ou más, fracas ou fortes, eventuais ou contínuas. E vice-versa. Todavia, os desencarnados têm uma vantagem porque eles podem enxergar e ouvir os encarnados, mas a recíproca não é verdadeira porque os encarnados (com exceção de determinados "paranormais" videntes e auditivos) não podem ver nem ouvir os desencarnados

Q U I N T A - F E I R A , 1 7 D E J U N H O D E 2 0 1 0

PASSE MAGNETICO

PASSES MAGNÉTICOS

PASSES ESPIRIUAIS

O passista deve tomar certas providências em relação à sua própria conduta, pois a mente influi, poderosamente, sobre todos os seus centros de forças, os quais canalizam as energias que os seus pensamentos, somados aos seus sentimentos, direcionam. É bom não esquecer que o passista é doador de fluidos aos que sofrem. A troca de fluidos entre as

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pessoas é lei do equilíbrio.

Todavia, é indispensável saber o que estamos recebendo e ofertando, e quais os valores que oferecemos e que nos são oferecidos. Não basta ter vontade - que é o primeiro passo para esse trabalho no bem -, é preciso compreender o que deve e como deve ser feito, para melhor fazer, mantendo a consciência harmoniosa e pacificada.

André Luiz ensina que, "assim como na medicina Terrena é necessária uma assepcia para realizar um trabalho, o médium passista também necessitará de vigilância no seu campo de ação, porquanto a sua higiene espiritual resultará o reflexo naqueles que se proponha socorrer." (Mecanismos da Mediunidade, Cap.XXII)

O passista é um sensitivo de energias circulantes afins, pelo que, no momento do passe, não pode alimentar sentimentos vis. Precisa entregar seu coração e sua inteligência à influência do amor, à sintonia com os bons Espíritos, consciente de que, se doarmos luz, ficamos inundados de claridade; mas, se oferecermos trevas, sofremos as conseqüências decorrentes.

A CONDUTA MORAL DO PASSISTA

O passista, abraçando a moral crística, sabe que tem o dever da renúncia aos prazeres desgastantes, da vigilância de sua sensualidade e da disciplina dos seus impulsos ainda inferiores, para manter a saúde integral, que significa equilíbrio e harmonia, servindo para que nos transformemos em agentes estimuladores da paz, fugindo das contendas, preferindo ambientes com boa psicosfera, educando-nos para a existência do Bem, conquistando a humildade dinâmica, aquela que faz o bem sem reparar a quem.

Assim, por evidente, o passista deve se abster do contato com as forças que operam a perturbação e a desordem. O magnetizador comum e o passista, para manterem a postura que se espera das pessoas responsáveis, têm de assimilar tudo o que amplie sua capacidade de realização.

Para tanto, importante a iniciativa de estudos amplificadores dos recursos que facilitem a recepção das orientações dos Instrutores Espirituais. O asseio mental lhes ensejará autoridade moral, auxiliando o despertar do enfermo para aderir ao processo de auxílio e reagir.

Como estímulo, vale saber que ajudar, através da irradiação da energia magnética, disponível a todos os espíritos que realmente desejam servir, emprestando força à sua vontade e atraindo o auxílio divino, é também assegurar as melhores possibilidades de auto-reajustamento e de verdadeira compreensão do poder do amor.

A INFLUÊNCIA DO PASSISTA NO PASSE

Torna-se didático enumerar os principais itens de influenciação por parte do passista na tarefa do passe, para os quais deve ele atentar, já que se incluem nos questionamentos de responsabilidade pessoal.

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1. HIGIENE PESSOAL -

Duas razões básicas impõem cuidados quanto à higiene corporal: a) os desequilíbrios a que submetemos o corpo físico são refletidos no perispírito, contribuindo para uma má qualidade dos fluidos a serem transferidos;b) os odores próprios da falta de higiene desarticulam a capacidade de concentração mental necessária ao receptor do passe.

2. VESTUÁRIO - Boa parcela dos encarnados ainda enfrenta problemas relacionados à área da sexualidade, pelo que o uso de determinadas roupas funciona como catalizador de pensamentos abusivos que distoam completamente da serenidade requerida para a câmara de passe, o que conduz à recomendação para observarmos a cautela quanto ao vestuário a ser utilizado no dia-a-dia.

3. ALIMENTAÇÃO - Pela questão 723 de "O Livro dos Espíritos", deduz-se que "permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que lhe não prejudique a saúde". Neste capítulo, cada um deve observar-se detidamente, sabendo já que todo excesso é tão mais prejudicial ainda que a relativa escassez alimentar.

4. FUMO - Os resíduos do fumo no organismo desarmonizam o campo vibratório e lesionam o perispírito do passista e, por conseqüência, repercutem no corpo material. A responsabilidade do passista tem de levá-lo a reduzir ao máximo seu vício, se ainda não conseguir total abstinência, fazendo com que não fume ao menos três (3) a quatro (4) horas antes do trabalho no passe.

5. TÓXICOS - O usuário de quaisquer tóxicos não deverá participar das tarefas de doação de fluidos.

6. ATMOSFERA FLUÍDICA - A qualidade da atmosfera fluídica que envolve o passista é sempre elemento dos mais determinantes quanto aos resultados que se obtém através do passe. O passista deve, por isso, buscar permanentemente a melhoria de sua psicosfera, através de todos os meios ao seu alcance.

O estudo, o trabalho, o exercício da caridade, a vigilância e a prece são algumas das ferramentas ao seu dispor para alcançar esse objetivo.

7. SEXO - A vida Sexual a nível mental influencia o desempenho do passista, pois o pensamento atrai energias positivas ou negativas, conforme o que se pensa. A grosso modo, seria muito bom, principalmente, no dia da tarefa, manter a "casa mental" adequadamente limpa e organizada.

Nenhum artificialismo, porém, há de impor-se como regra de uso. Há circunstâncias especiais para atender, porém, desde que o sexo seja fundamentado no amor, no respeito e na responsabilidade pelos sentimentos e pela individualidade do parceiro, não pode haver qualquer

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incompatibilidade entre a sua prática e o exercício do passe.

8. AGITAÇÃO - Quando a pessoa abarca mais compromissos do que pode dar conta, deve se conscientizar de fazer o que lhe é mais importante, para fazer bem. A tarefa do passe exige presença assídua e dedicação. Normalmente é preferível não contar com um passista do que raramente contar com ele.

9. TRABALHO E REPOUSO - O trabalho diário do passista deve ser metodizado, sob pena de prejudicar a reserva dos bons fluidos. O repouso para dormir precisa ser no mínimo de seis (6) a sete (7) horas por noite, para que o organismo não se ressinta de fadigas não reparadas, levando em conta também que o excedente desse tempo pode ser considerado supérfluo e prejudicial.

10. - IDADE - Durante o passe, há um acentuado desgaste energético do passista e, embora em um corpo saudável e equilibrado a recuperação seja rápida, é desaconselhável o trabalho do passe para pessoas muito jovens ou muito idosas. Não é possível estabelecer limites muito rígidos, já que cada organismo tem suas peculiaridades, mas como regra geral desaconselha-se a atividade para menores de dezoito (18) e maiores de setenta (70) anos.

11. MÉDIUM OSTENSIVO - Desde que observados os períodos de descanso para reposições fluídicas, o médium que participa de reuniões mediúnicas pode dar passes. No entanto, como a tarefa do passe não exige qualquer tipo de mediunidade ostensiva, é sempre um gesto de amor dar preferência a tarefeiros que não apresentem os requisitos para o mediunato.

12. - OBSESSÃO - A condição de passista não isenta da possibilidade de desequilíbrios e muito menos das obsessões. Diante das primeiras evidências de uma situação dessas, é imperiosa a interrupção dos trabalhos de passe, ocasião em que o passista passa à condição de paciente, devendo submeter-se então ao tratamento reequilibrante e desobsessivo. É grande a responsabilidade do passista, porque, se não evitar o exercício do passe, insistindo em executá-lo, poderá transferir para o paciente aspectos de seu desequilíbrio.

13. QUANTIDADE E FREQÜÊNCIA - Durante o passe, o passista sujeita-se a significativo dispêndio de energia, liberando grande quantidade de fluido vital, facilmente recuperada, desde que se trate de um organismo saudável. A capacidade de doação fluídica tem sempre limites que devem ser atendidos, para não comprometer o equilíbrio e a saúde do organismo, porém ela varia bastante de pessoa para pessoa, sendo que cada um deve aprender até onde é capaz de ir, evitando com isso de prejudicar a si próprio e ao trabalho.

Não estará o passista praticando um ato de caridade ao exceder à sua capacidade física. Isto pode até representar o oposto, na medida em que o trabalhador esgotado deixará de proporcionar energias restauradoras de que tanto necessitam aqueles que batem à porta da Casa Espírita.

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OS FLUIDOS, O PENSAMENTO E A PRECE

Aprendemos sobre fluidos para entender o mecanismo do passe. Sabemos, então, que os fluidos não têm qualidade, no seu estado natural, ou seja, são neutros, não são bons nem ruins, pesados ou leves, etc.. No momento em que pensamos, os fluidos à nossa volta se transformam, adquirindo características conforme o tipo de pensamento. É a partir daí que se tornam bons ou maus, conforme a destinação que lhes damos.

"Seria impossível fazer uma enumeração ou classificação dos bons ou maus fluidos, nem especificar suas qualidades respectivas, tendo em vista que sua diversidade é tão grande quanto a dos pensamentos" ("A Gênese", Cap. XIV, item 14).

Como Sabemos, os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais, não que os manipulem como os homens manipulam os gases, mas com o auxílio do pensamento e da vontade. Usando do próprio pensamento, eles produzem diversas modificações nos fluidos, para os fins que desejam: "aglomeram, combinam ou dispersam..." (ibidem, item 7).

A prece é pensamento e, quando sincera e feita para beneficiar alguém, não deixa de ser um tipo de passe, que também depende da nossa vontade, elevando sempre o padrão vibratório da criatura.

"O Espiritismo proclama a sua utilidade não por espírito de sistema, mas porque a observação permitiu constatar a sua eficácia e modo de ação. Desde que, pela lei dos fluidos, compreendemos o poder do pensamento, também compreendemos o da prece, que é, também, um pensamento dirigido para um fim determinado" ("Revista Espírita 1866" - p. 5)

A prece tem um outro papel importantíssimo, que é o da higienização do ambiente fluídico em que se encontra aquele que a faz. No momento da oração, recebe-se fluidos de qualidade superior, pelo processo de sintonia com Espiritualidade Maior, passando-se simultaneamente à condição de repulsor dos fluidos inferiores do ambiente, os quais são progressivamente substituídos pelos que estejam sendo recebidos. A prece representa, assim, um benefício geral, funcionando como uma lâmpada que acende e afasta as trevas.

Allan Kardec, em comentário à questão 662 de "O Livro dos Espíritos", leciona que "possuímos, em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende além dos limites da nossa esfera corporal. A prece por outros é um ato dessa vontade. Se ela é ardente e sincera, pode chamar em sua ajuda os bons Espíritos, a fim de sugerir-lhe bons pensamentos e dar-lhe a força do corpo e da alma de que necessita. Mas aí ainda a prece do coração é tudo, a dos lábios não é nada."

Em síntese, a prece é onda mental acionando os fluidos, fazendo-os envolver a própria pessoa e também beneficiar aos necessitados, atraindo bons Espíritos e aumentando o poder de sua irradiação.

A POSTURA DO PACIENTE DO PASSE

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O receptor do passe precisa ser colocado em estado de confiança e de simpatia com o tratamento fluidoterápico, em adequada sintonia vibratória com o passista.

O primeiro cuidado que o paciente precisa, antes de ser levado ao passe, é o da preparação evangélica, até onde possam penetrar os ensinos do Mestre Jesus, para que o processo fluidoterápico encontre melhor ressonância. Esse estudo pode ser individual e também durante as sessões da Casa Espírita.

É preciso incutir-lhe uma posição mental de reequilíbrio. No entanto, quando se depara com um estado mental impenetrável, face ao desequilíbrio do paciente, recorramos ao auxílio espiritual, até que se abra uma possibilidade de intervenção direta.

Está confirmado pela experiência que o passe será tanto mais eficiente quanto maior for a adesão do doente, convencido da força moral de seu benfeitor, sem esquecer a questão do merecimento. Nesse aspecto, verifica-se o determinante nas leis de justiça e de amor, vinculado tanto ao presente quanto ao passado espiritual de cada um.

O Ministro Clarêncio, no capítulo inicial do livro de André Luiz "Entre o Céu e a Terra", afiança-nos que "em nome de Deus, as criaturas, tanto quanto possível, atendem às criaturas. Assim como possuímos em eletricidade os transformadores de energia para o adequado aproveitamento da força, temos igualmente, em todos os domínios do Universo, os transformadores da bênção, do socorro, do esclarecimento..." Os transformadores energéticos precisam estar devidamente conectados com seus receptores, para fluir a energia e dar vazão aos seus efeitos.

Para que essa conexão aconteça e a adesão se consolide é preciso que o assistido elimine pensamentos negativos, abstendo-se da ironia, da descrença, das vibrações anti-fraternas, das preocupações meramente materiais e outras situações do gênero, para que não ofereça obstáculos à recepção dos fluidos benfazejos que lhe serão ministrados.

Para o bem do próprio necessitado, é importante alimentar uma conduta mental de compenetração respeitosa, de recolhimento reflexivo, de respeito a todos os que estão envolvidos na mesma intenção de benefício, de fé racionalizada nas possibilidades daquilo que busca.

Se alguns tratamentos não produzem os frutos que seriam almejados, é porque a lei de causa e efeito é uma lei justa; mas, mesmo sem a recomposição orgânica, é comum, pela evangelização, alcançarmos verdadeiros prodígios no campo da harmonia interior, com renovação de ânimo que, por si só, nos projeta à condição de beneficiados.

O PASSE À DISTÂNCIA

À pergunta se o passe pode ser ministrado à distância, o Espírito Áulus ("Nos Domínios da Mediunidade", Cap. 17) responde:

"Sim, desde que haja sintonia entre aquele que o administra e aquele que

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recebe. Nesse caso, diversos companheiros espirituais se ajustam no trabalho de auxílio, favorecendo a realização, e a prece silenciosa será o melhor veículo da força curadora."

O passe ou irradiação à distância pode ser aplicado quando o paciente não possui condição alguma de deslocamento até a Casa Espírita, sendo uma alternativa que, em condições ideais, pode apresentar resultados quase tão satisfatórios quanto os que se obtém quando o paciente e passista se encontram no mesmo ambiente. O difícil é conseguir tais condições ideais.

Luiz Carlos de M. Gurgel, na obra "O Passe Espírita", editada pela FEB, relaciona algumas dessas condições:

1. Que o passista plasme, em sua mente, a imagem do paciente, o que não é fácil. Em geral, só é possível quando passista e paciente tiveram oportunidade de se conhecer anteriormente. A opção da fotografia ajuda, mas, em geral, não satisfaz completamente.

2. Que o paciente esteja prevenido e que o horário e o local tenham sido previamente combinados.

3. Que seja providenciada a prévia preparação do ambiente do paciente, por parte de familiar ou amigo que funcionará como elemento de apoio, através do recolhimento, do cultivo dos bons pensamentos e principalmente da prece.

Na hora combinada, o passista mentaliza o paciente e executa, em pensamento, os procedimentos de doação de fluidos, com a colaboração dos Benfeitores Espirituais.

Quando não for possível cumprir a tarefa nas condições consideradas ideais, a caridade determina que se promova a irradiação da nossa vontade em favor do enfermo, transferindo os fluidos terapêuticos através da prece de intercessão, a fim de poder contar com o apoio indispensável dos bons Espíritos, para o sucesso do empreendimento.

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SER MÉDIUM

OS 51 SINAIS DO

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O que essas práticas têm em comum

Em primeiro lugar A utilização de energias subtis ou extrafísicas...

ou seja, energias que não são produzidas pelo corpo físico humano.

Em segundo lugarEssas energias subtis ou extrafísicas, embora sejam de diferentes tipos em cada uma dessas três práticas, são, todas elas, extremamente benéficas à saúde e ao bem-estar do ser humano.

Quem pode aplicar

O Passe MagnéticoEm tese, qualquer encarnado que atenda a algumas exigências mínimas, tais como ter suficientes maturidade e saúde física e mental. Entretanto, além disto, pelo menos o bom senso recomenda que somente aqueles encarnados que foram eficazmente treinados (na teoria e na prática) apliquem Passes Magnéticos.

O Passe MediúnicoSomente aqueles encarnados dotados da faculdade mediúnica chamada "incorporação", ou seja, os médiuns-passistas.

O ReikiSomente aqueles encarnados que foram iniciados, pelo menos no primeiro grau do Reiki, por um Mestre (terceiro grau) Reiki. Aliás, este é o primeiro "mistério" do Reiki, haja vista que somente aquela iniciação pode transformar um encarnado em um "canal Reiki"...

Comentário pessoal Este primeiro "mistério" do Reiki foi o mais difícil para eu aceitar - e o que é pior, aceitar sem compreender!!! - porque, desde 1969, conduzo meus estudos e pesquisas dentro do mais rigoroso pragmatismo, sem abrir mão do raciocínio científico, da razão e da lógica, e sem admitir nada que seja discordante daquele princípio que reza que não existe efeito sem causa, e - de repente! - no meu Curso de Reiki comprovei que aquela iniciação, e única e exclusivamente aquela iniciação feita por um Mestre Reiki do terceiro grau, abriu, em mim, o "canal Reiki". É mole?

Os autores principais e secundários

No Passe MagnéticoO autor principal é o passista magnético. Os autores secundários são os benfeitores espirituais, desencarnados, que, naquele momento, auxiliam o passista magnético. Mas quem comanda e dirige, como quiser, souber e puder, é o passista magnético.

No Passe MediúnicoO autor principal é o guia mediúnico, desencarnado, que, naquele momento, está "incorporado" no seu médium-passista. O autor secundário poderá (e deverá) ser o médium-passista, se ele quiser, souber e puder. Em tese, quem comanda e dirige - como

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quiser, souber e puder - é o guia mediúnico, mas o médium-passista poderá intervir, se quiser, souber e puder.

No ReikiO único autor é o "canal Reiki", encarnado, que comanda e dirige - como quiser, souber e puder - o Reiki. Entretanto, pode-se presumir que os Mestres Maiores do Reiki, desencarnados, pelo menos atuem intuindo seus "canais Reiki", e/ou, como veremos a seguir, quem sabe até intermediando o fornecimento das energias curadoras.

As energias e os seus fornecedores

No Passe MagnéticoO fornecedor principal é o passista magnético, que manuseia e fornece suas próprias energias humanas e também não humanas (por exemplo, o Prana) contidas no seu campo magnético. Os fornecedores secundários são os benfeitores espirituais, desencarnados, que, naquele momento, auxiliam o Passe Magnético sempre com suas próprias energias humanas e não humanas, e - opcionalmente - com outras energias não humanas, se eles souberem, puderem e quiserem fazer isto.

No Passe O fornecedor principal é o guia mediúnico, naquele momento "incorporado" no seu médium-passista, que manuseia tanto as suas próprias energias humanas e não humanas contidas no seu campo magnético quanto outras, não humanas, se for o caso, trazidas por ele do plano astral, e - se ele souber, quiser e puder - de outros planos mais elevados. O fornecedor secundário poderá (e deverá) ser o médium-passista, caso ele disponha de energias humanas e não humanas de boa qualidade e na quantidade suficiente no seu próprio campo magnético. Neste caso, o guia mediúnico manuseará também essas energias humanas e não humanas do seu médium-passista.

No ReikiEste é o segundo "mistério". A Mestra que me iniciou disse, laconicamente, que o Reiki utiliza energias curadores do universo. Eu bem sei que são energias curadoras, mas podemos presumir - em primeiro lugar - que se tratam de energias solares (um tipo específico de Prana?) obviamente fornecidas e enviadas pelo Cristo do nosso Sistema Solar, e - em segundo lugar - que essas energias solares são aqui, na Terra, intermediadas, administradas e "aclimatadas" pelos Mestres Maiores do Reiki, desencarnados.

Onde as energias são colocadas?

No Passe Magnético e no Passe MediúnicoO passista coloca as energias directamente no campo magnético dos seu paciente, especificamente nos principais chacras do paciente.

No ReikiO "canal Reiki" coloca as energias directamente no corpo físico do paciente. Isto nos remete à seguinte análise: -- Se o Reiki é aplicado directamente no corpo físico, então trata-se de energias físicas, entretanto, como sabemos, na sua origem são energias cósmicas, presumivelmente solares, portanto, assim fica evidenciado um trabalho, oculto e invisível, dos Mestres Maiores do Reiki, desencarnados, que transformam energias curadoras cósmicas em energias curadoras físicas.

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Contacto físico

No Passe Magnético e no Passe MediúnicoConsiderando que o campo magnético do paciente é o local aonde o passista dirigirá suas energias, e também considerando que o campo magnético humano extrapola o corpo físico em aproximadamente 5 a 10 cm, é óbvio que o passista não precisa (e nem deve) pegar no corpo físico do paciente para fornecer-lhe energias. Mas existem excepções, principalmente nos Passes Mediúnicos, por exemplo, em alguns casos mais graves de difíceis e até perigosas limpezas energéticas localizadas, como será exemplificada adiante, em "Aplicações".

No ReikiÉ absolutamente indispensável que o "canal Reiki" (do primeiro grau) pegue em cada parte do corpo físico do seu paciente onde colocará as energias Reiki. Somente os canais Reiki do segundo e terceiro graus podem, se quiserem, aplicar Reiki à distância.

Comentário pessoalPara mim, há muitos anos acostumado a, deliberadamente, não pegar nos corpos físicos dos meus pacientes dos meus Passes Magnéticos, foi - e ainda é, confesso.. - no mínimo constrangedor, nas minhas práticas de Reikis, pegar em uma ou várias partes dos corpos físicos dos meus pacientes.

Técnica de aplicação

O Passe Magnético e o Passe Mediúnico<BR<

O Reiki completoConsiste em três etapas consecutivas: abertura do campo magnético do paciente, energização completa do corpo físico do paciente, nos locais pré-determinados, e o fechamento do campo magnético do paciente. Duração média: 40 minutos a 1 hora.

O Reiki localizado<BR< a

Exigência de concentração

<U< Passe no Magnético>Sob grave e sério risco de diminuição ou completa perda da eficácia do Passe, é absolutamente imprescindíveis que tanto o passista (principalmente) quanto o paciente permaneçam concentrados durante o Passe.

No ReikiEste é o terceiro "mistério" porque - acredite se quiser... - a concentração ou não do "canal Reiki" e/ou a concentração ou não do paciente não atrapalham e nem diminuem em nada a eficácia do Reiki. Ou seja, basta o iniciado predispor-se a actuar, naquele momento, como "canal Reiki" e, pura e simplesmente, colocar suas mãos (ou apenas uma mão) sobre a parte do corpo do seu paciente a energizar. E ele pode até conversar, assistir televisão, etc. enquanto aplica aquele Reiki.

ObservaçãoEsse "mistério" da não exigência de concentração também ocorre com o Johrei, da

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Igreja Messiânica, com a diferença de que os administrantes utilizam, obrigatoriamente, um elemento intermediário - o ohikari, um tipo de medalha, usada no peito, que a eles é outorgado após um curso-iniciação específico - que capta as energias curadoras e as direccionam para os pacientes. Como dizem os messiânicos, os Johreis, que duram em média 15 minutos mas podem levar horas, servem para auxiliar na solução de qualquer tipo de problema humano.

Comentário pessoalPela força do hábito dos Passes Magnéticos, e - por que não? - tentando colaborar para o aumento da eficácia, normalmente eu aplico Reiki de maneira concentrada. E também peço aos meus pacientes que façam o mesmo.

Exigência de preparo prévio

No Passe Magnético - Sob grave e sério risco de diminuição ou completa perda da eficácia, e até de graves e sérios prejuízos energéticos para o passista magnético, é absolutamente exigido dele não somente o devido preparo prévio quanto a produção e a manutenção, no seu campo magnético, do necessário e suficiente "superavit" de energias positivas e potentes.

No Passe Mediúnico - Em tese, existe aquela mesma exigência para o Passe Magnético, porém quando isto não for cumprido, poderá existir a significativa diferença do guia mediúnico - se souber, quiser e puder - suprir tal falha do médium-passista.

No ReikiComo facilmente podemos deduzir, não existe tal exigência.

Sensação física

No Passe Magnético e no Passe Mediúnico Somente aqueles passistas que já desenvolveram suficientes sensibilidades magnéticas podem ter sensações físicas, boas ou más, durante os Passes que aplicam. Idem os pacientes.

ObservaçãoAlguns passistas, magnéticos e/ou mediúnicos, têm esse sensibilidade magnética em tão elevado grau que eles chegam a sentir, durante os seus Passes, as dores, as angústias e os problemas dos seus pacientes.

No ReikiEste é o quarto "mistério" do Reiki porque o "canal Reiki", enquanto aplica um Reiki, sempre sente um calor (às vezes muito grande) na palma da sua mão (ou nas palmas das suas mãos) que estão em contacto com o corpo físico do seu paciente. Quanto ao paciente, a maioria também sente esse "inexplicável" calor naquele local do seu corpo físico onde estão colocadas as mãos do "canal Reiki". Alguns pacientes, aqueles que têm grande sensibilidade energética, sentem esse calor num elevado grau.Mas ainda tem um quinto "mistério" que só se aplica aos pacientes, nunca aos "canais Reiki", porque eles, os pacientes, podem ficar com sono enquanto recebem um Reiki. Outros não. Mas tem alguns pacientes que chegam a dormir profundamente enquanto recebem Reikis...

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Aplicações

O Passe MagnéticoDestina-se a limpeza energética do paciente, sempre seguida de transfusão de poderosas energias positivas para o campo magnético dele.

O Passe MediúnicoEm primeiro lugar, tem aquela mesma finalidade do Passe Magnético: Limpeza Energética e Energização. Em segundo lugar, pode fazer, através da actuação de guias mediúnicos especializados, determinados tipos de limpezas energéticas mais difíceis e até perigosas, por exemplo, dos terríveis miasmas astrais. Em terceiro lugar, permite que obsessores incorporem nos médiuns-passistas, e assim possam ser doutrinados.

O Reiki do primeiro grauÉ um tratamento alternativo - sempre complementar ao tratamento médico convencional - de problemas de saúde física.

Esclarecimento final

Como é evidente, este modesto trabalho é apenas um breve estudo comparativo entre essas três maravilhosas técnicas energéticas alternativas, portanto, não pretende ser conclusivo e nem nada do género, e sim, apenas, colaborar, através dessas simples comparações, para a nossa melhor compreensão desses tão importantes temas. Obrigado pela sua atenção!

por Francisco de Carvalho www.portaluz.com.br

[email protected] Francisco de Carvalho é arquitecto e escritor. Desde 1973 que administra o Curso de Formação e Reciclagem de Passistas Magnéticos, de sua autoria.Iniciado há alguns anos em Reiki I.