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Programa de Pós-Graduação em Ciência Política | UFRGS

Programa do Curso 2016

Os Paradigmas da Ciência Política

Prof. Dr. Paulo Peres Departamento de Ciência Política e PPG em Ciência Política | UFRGS

E-mail: [email protected]

Apresentação O objetivo principal do curso é apresentar uma introdução mais sistemática aos fundamentos históricos, teóricos, epistemológicos e metodológicos da Ciência Política. Para tanto, tem como fio condutor das leituras e discussões a premissa de que a evolução histórica da Ciência Política contemporânea caracteriza-‐se pela sucessão de três paradigmas: (1) o antigo institucionalismo, (2) o comportamentalismo e (3) o neo-‐institucionalismo. Sob a chancela de cada um desses paradigmas, desenvolveram-‐se variados tipos de abordagens, tais como o constitucionalismo comparado, o estrutural-‐funcionalismo, a análise de sistemas, os estudos sobre cultura política, os estudos sobre o comportamento eleitoral, as análises de política comparada, a teoria do desenvolvimento político, a teoria da escolha racional, a teoria da escolha social, etc. Com tal perspectiva, a proposta dos encontros do curso é discutir os elementos básicos de cada um desses paradigmas e suas respectivas abordagens.

Avaliação A avaliação será realizada por meio de um trabalho escrito, na forma de artigo, contendo até 15 páginas, a ser entregue depois do encerramento da disciplina, em data a ser fixada. Há dois temas previstos para o trabalho, a ser escolhido. O primeiro, preferível, consiste na identificação de qual paradigma e qual de suas vertentes podem ser mais indicados para o enquadramento teórico e epistemológico do respectivo problema de pesquisa. O segundo, para quem ainda não tem muita clareza acerca do seu problema de pesquisa, consiste na análise dos paradigmas e vertentes discutidos no curso.

Material para Leitura Os textos indicados para leitura estão disponíveis em PDF numa caixa virtual. O link para acesso aos textos será enviado a todos por email. Basta entrar no link e baixar os textos. Há dois tipos de leitura: básica e complementar. Para um bom acompanhamento das discussões é importante que sejam lidos os textos básicos. Os textos complementares ajudarão no aprofundamento dos temas abordados, por isso sua leitura é fortemente recomendada.

Paradigmas da Ciência Política | 2016-‐1

2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul | Programa de Pós-‐Graduação em Ciência Política

Cronograma das Aulas

1º Encontro A) Apresentação do Curso B) Introdução Geral ao Problema: A Evolução dos Paradigmas da Ciência Polícia

• Bibliografia Básica PERES, Paulo (2008). “Comportamento ou Instituições? A Evolução Histórica do Neo-‐Institucionalismo da Ciência Política”, Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol. 23, Nº. 68, pp. 53-‐72.

Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0102-‐690920080003&lng=pt&nrm=iso • Complementar EASTON, David (1985). “Political Science in the United States:

Past and Present”, International Political Science Review, 06/01, pp. 133-‐152.

DRYZEK, John (2006). “Revolutions Without Enemies: Key Transformations in Political Science”, American Political Science Review, 100/04, pp. 487-‐492.

ADCOCK, R. and BEVIR, M. (2010). “Political Science”; In: BACKHOUSE, R. and FONTAINE, P. (Eds.), The History of the Social Sciences since 1945. Cambridge: Cambridge University Press.

FARR, James (1988). “The History of Political Science”, American Journal of Political Science, 32/04, pp. 1175-‐1195.

2º Encontro Enquadramento Teórico

• Bibliografia Básica KUHN, Thomas (2000). A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Editora Perspectiva. [Introdução, Capítulos 1, 2, 3 e 4, posfácio]

POPPER, Karl (1972). A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix. [pp. 27-‐60]

• Complementar PERES, P. (2001). Epistemologia sem Sujeito: A Filosofia das Ciências de Karl Popper. PPG-‐DI/PPG-‐DCP, FFLCH/USP.

Baixar do Link: http://works.bepress.com/pauloperes/13/

__________(2001). Thomans Kuhn e a Psicossociologia da Pesquisa Científica. PPG-‐DI/PPG-‐DCP, FFLCH/USP.

Baixar do Link: http://works.bepress.com/pauloperes/14/ RANSANZ, A. P. (1999). Kuhn y el Cambio Científico. México: Fondo de Cultura Económica.

3º Encontro O Antigo Institucionalismo

• Bibliografia Básica FARR, James (2003). “Political Science”; In: PORTER, T. and ROSS, D. (Eds.), The Modern Social Sciences, The Cambridge History of Science, Vol. 7. Cambridge: Cambridge University Press.

MERRIAM, Charles (1903). A History of American Political Theories. New York: MacMillan and Co. [Cap. VIII]

BLUNTSCHLI, J. (1875). The Theory of the State. Oxford: Clarendon Press. [Caps. 1, 2 e 3 da Introdução e Cap. 1 do Livro I] Link: http://socserv2.socsci.mcmaster.ca/econ/ugcm/3ll3/bluntschli/TheState.pdf



• Complementar HODGSON, Geoffrey (2006). “What Are Institutions?”, Journal of Economic Issues, 40/01, pp. 01-‐25.

MERRIAM, Charles (1903). A History of American Political Theories. New York: MacMillan and Co.

• Seminário 1 BAGHOT , Walter (1873). The English Constitution. E-‐Edition.

WILSON, Woodrow (1963). Governo Constitucional nos Estados Unidos. São Paulo: Ibrasa.

4º Encontro Uma Nova Ciência da Política: Começa a Batalha pelo Comportamentalismo

• Bibliografia Básica GUNNELL, John (2006). “The Founding of the American Political Science Association: Discipline, Profession, Political Theory, and Politics”, American Political Science Review, 100/04, pp. 479-‐486.

JENSEN, Richard (1972). “A História e o Cientista Político”; In: LIPSET, M. (Org.), Política e Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Zahar.

• Complementar WEST, Thomas and SCHAMBRA, William (2005). The Progressive Movement and the Transformation of American Politics. Washington: The Heritage Foundation.

HEANEY, M. and HANSEN, J. (2006). “Building the Chicago School”, American Political Science Review, 100/04, pp. 590-‐596.

SIMON, Herbert (1985). Charles Merriam and the Chicago School of Political Science, The Edmund Janes James Lecture.

• Seminário 2 SMITH, Munroe (1886). “The Domain of Political Science”, Political Science Quarterly, 01/01, pp. 01-‐08.

BRYCE, James (1909). “The Relations of Political Science to History and to Practice”, The American Political Science Review, 03/01, pp. 01-‐19.

LOWELL, Lawrence (1910). “The Physiology of Politics”, American Political Science Review, 04/01, pp. 01-‐15.

WILSON, Woodrow (1911). “The Law and the Facts”, The American Political Science Review, 05/01, pp. 01-‐11.

MACY, J. (1917). “The Scientific Spirit in Politics”, American Political Science Review, 11/01, pp. 01-‐11.

MERRIAM, Charles (1921). (1926). “Progress in Political Research”, American Political Science Review, 20/01, pp. 01-‐13.

5º Encontro “As Forças Vivas da Política”:

As Bases Teóricas e Metodológicas do Comportamentalismo

• Bibliografia Básica SANDERS, David (2010). “Behavioural Analysis”; In: MARSH, D. and STOKER, G. (Eds.), Theory and Methods in Political Science. New York: Palgrave.

EASTON, David (1962). “The Current Meaning of ‘Behavioralism’ in Political Science”; In: CHARLESWORTH, James (Ed.), The Limits of Behavioralism in Political Science. Philadelphia: The American Academy of Political and Social Science.



EULAU, Heinz (1963). The Behavioral Persuasion in Politics. New York: Random House. [Prefácio, Introdução e Caps. 1, 2, 3 e 4]

• Complementar KIRKPATRICK, Evron (1962). “The Impact of the Behavioral Approach on Traditional Political Science”; In: RANNEY, Austin (Ed.), Essays on the Behavioral Study of Politics. Urbana: University of Illinois Press.

DAHL, Robert (1961). “The Behavioral Approach in Political Science: Epitaph for a Monument to a Successful Protest”, American Political Science Review, 55/04, pp. 736-‐772.

• Seminário 3 BENTLEY , Arthur (1908). T he Process of Government. Chicago: University of Chicago Press. [Capítulos VII, VIII, X, XIII, XIV , XV , XVII, XX, XXIII]

KENT, Frank (1923). The Great Game of Politics. New York: Doubleday, Doran and Co. [Prefácio e Caps. I, II, III, IV, V , VI, VII, XIII, XIV , XV , XVII, XVIII, XXII, XXX]

6º Encontro Abordagens Comportamentalistas: Comportamento Eleitoral e Análise de Sistemas

• Bibliografia Básica ALMOND, Gabriel (1965). “A Developmental Approach to Political System”, World Politics, 17/02, pp. 183-‐214.

EASTON, David (1957). “An Approach to the Analysis of Political Systems”, World Politics, 09/03, pp. 383-‐400.

BARTELS, Larry (2008). “The Study of Electoral Behavior”; In: LEIGHTLEY, J. (Ed.), The Oxford Handbook of American Elections and Political Behavior. Oxford: Oxford University Press.

• Complementar CONVERSE, Philip (2006). “Researching Electoral Politics”, American Political Science Review, 100/03, pp. 605-‐612.

GROVES, Robert (2011). “Three Eras of Survey Research”, Public Opinion Quarterly, 75/05, pp. 861-‐871.

HAUPTMANN, Emily (2006). “From Opposition to Accommodation: How Rockefeller Foundation Grants Redefined Relations Between Political Theory and Social Science in the 1950s”, American Political Science Review, 100/04, pp. 643-‐649.

• Seminário 4 BERELSON, B; LAZARSFELD , P. and McPHEE, W. (1954). Voting: A Study of Opinion Formation in a Presidential Campaign. Chicago: University of Chicago Press. [Caps. 1, 2, 13 e 14]

CAMPBELL, A.; CONVERSE, P.; MILLER, W. and STOKES, D. (1960). The American Voter. Chicago: University of Chicago Press. [Caps. 1, 2, 19 e 20]

7º Encontro Abordagens Comportamentalistas: Análise Comparada do Desenvolvimento Político

• Bibliografia Básica ALMOND, Gabriel (1990). A Discipline Divided: Schools and Sects in Political Science. London: Sage. [Cap. 9]

PYE, Lucian (1966). “The Concept of Political Development”: In: PYE, L., Aspects of Political Development. Boston: Little Brown.



HUNTINGTON, Samuel (1965). “Political Development and Political Decay”, World Politics, 17/03, pp. 386-‐430.

• Complementar HAGOPIAN, Frances (2000). “Political Development Revisited”, Comparative Political Studies, 33/06, pp. 880-‐911.

PACKENHAM, Robert (1964). “ Approaches to the Study of Political Development”, World Politics, 17/01, pp. 108-‐120.

AKE, Claude (1974). “Modernization and Political Instability: A Theoretical Exploration”, World Politics, 26/04, pp. 57 4-‐591.

• Seminário 5 HUNTINGTON, Samuel (1975). A Ordem Política nas Sociedades em Mudança. São Paulo: Forense.

8º Encontro Abordagens Comportamentalistas: Cultura Política


FORMISANO, Ronald (2001). “The Concept of Political Culture”, Journal of Interdisciplinary History, 31/03, pp. 393-‐426.

• Complementar JOHNSON, James (2003). “Conceptual Problems as Obstacles to Progress in Political Science: Four Decades of Political Culture Research”, Journal of Theoretical Politics, 15/01, pp. 87-‐115.

THOMPSON, M.; GUNNAR, G. and SELLE, P. (1999). “Cultural Theory as Political Science”; In: THOMPSON, M.; GUNNAR, G. and SELLE, P. (Eds.). Cultural Theory as Politicas Science. London: Routledge.

• Seminário 6 PUTNAM, Robert (1996). Comunidade e Democracia: A Experiência da Itália Moderna. Rio de Janeiro: FGV.

9º Encontro Abordagens Comportamentalistas:

A Teoria da Escolha Racional Ortodoxa


RIKER, William (1977). “The Ferment of the 1950s and the Development of Rational Choice Theory”; In: MOROE, Kristen (Ed.), Contemporary Empirical Political Theory. Berkeley: University of California Press. Googlebooks: https://books.google.com.br/books?id=P0_rahXBG5kC&pg=PA191&lpg=PA191&dq=The+Ferment+of+the+1950s+and+the+Development+of+Rational+Choice+Theory&source=bl&ots=6xdLdSu9DB&sig=EBda63GwAhHGGLtCsCe775eONcE&hl=pt-‐BR&sa=X&ei=nRP6VNu1G-‐LLsAT1o4GgBA&ved=0CCgQ6AEwAQ#v=onepage&q=The%20Ferment%20of%20the%201950s%20and%20the%20Development%20of%20Rational%20Choice%20Theory&f=false

________________(1990). “Political Science and Rational Choice”; In: ALT, James and SHEPSLE, Kenneth (Eds.), Perspectives on Positive Political Economy. Cambridge: Cambridge University Press.

FEREJONH, J. and PASQUINO, P. (2001). “A Teoria da Escolha Racional na Ciência Política: Conceitos de Racionalidade em Teoria Política”, Revista Brasileira de Ciências Sociais, 16/45, pp. 05-‐24.



HINDMOOR, Andrew (2010). “Rational Choice”; In: MARSH, D. and STOKER, G. (Eds.), Theory and Methods in Political Science. New York: Palgrave.

• Complementar AMADAE, S. and MESQUITA, B (1999). “The Rochester School: The Origins of Positive Political Theory”, Annual Review of Political Science, 02, pp. 269-‐295.

BUCHANAN, James (1970). “Uma Teoria Individualística do Processo Político”; In: EASTON, David (Org.), Modalidades de Análise Política. Rio de Janeiro: Zahar.

BECKER, Gary (1986). “The Economic Approach to Human Behavior”; In: ESTER, Jon (Ed.), Rational Choice: Readings in Social and Political Theory. New York: New York University Press.

• Seminário 7 DOWNS, Anthony (1999). Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Edusp. [Parte I]

OLSON, Mancur (1999). A Lógica da Ação Coletiva. São Paulo: Edusp. [Caps. 1 e 2]

10º Encontro A Volta das Instituições: Os Impactos da Teoria da Escolha Racional Heterodoxa

O Neo-‐Institucionalismo

• Bibliografia Básica EASTON, David (1969). “The New Revolution in Political Science”, American Political Science Review, 63/04, pp. 1051-‐1061.

MARCH, James e OLSEN, Joan (2008). “Neo-‐Institucionalismo: Fatores Organizacionais na Vida Política”, Revista de Sociologia e Política, 16/31, pp. 121-‐142.

IMMERGUT, Ellen (1998). “The Theoretical Core of the New Institutionalism”, Politics and Society, 26/01, pp. 5-‐34.

NORTH, Douglas (1991). “Institutions”, The Journal of Economic Perspectives, 05/01, pp. 97-‐112.

• Complementar BUCHANAN, James (2003). Public Choice: The Origins and Development of a Research Program. George Mason University: Center for Study of Public Choice.

MILLER, Gary (1997). “The Impact of Economics on Contemporary Political Science”, Journal of Economic Literature, 35/03, pp. 1173-‐1204.

DIERMEIER, D. and KREHBIEL, K. (2003), “Institutionalism as Methodology”, Journal of Theoretical Politics, 15/02, pp. 123-‐144

MITCHELL, William (1999). “Political Science and Public Choice (1950-‐1970)”, Public Choice, 98, pp. 237-‐249.

• Seminário 8 BUCHANAN, James and TULLOCK, Gordon (1962/1999). The Calculus of Consent: Logical Foundations of Constitutional Positive Political Economy. Cambridge: Cambridge University Press. [Partes I e II]



RIKER, William (1982). Liberalism Against Populism: A Confrontation Between the Theory of Democracy and the Theory of Social Choice. Illinois: Waveland Press.

11º Encontro As Vertentes Neo-‐Institucionalistas

• Bibliografia Básica HALL, Peter and TAYLOR, Rosemary (2003). “As Três Versões do Neo-‐Institucionalismo”, Lua Nova, 58, pp. 193-‐223.

PERES, Paulo (2008). “As Abordagens Neo-‐Institucionais da Política: Uma Proposta Alternativa de Análise Classificatória”, Revista Versões, 03/04, pp. 145-‐178. Link: http://works.bepress.com/pauloperes/2/

• Complementar SANDERS, Elizabeth (2006). “Historical Institutionalism”; In: RHODES, A; BINDER, S. and ROCKMAN, B. (Eds.), Oxford Handbook of Political Institutions. Oxford: Oxford University Press.

THELEN, Kathleen (1999). “Historical Institutionalism in Comparative Politics”, Annual Review of Political Science, 02, pp. 369-‐404.

SHEPSLE, Kenneth (2006). “Rational Choice Institutionalism”; In: RHODES, A; BINDER, S. and ROCKMAN, B. (Eds.), Oxford Handbook of Political Institutions. Oxford: Oxford University Press.

• Seminário 9 FIGUEIREDO, Argelina e LIMONGI, Fernando (1999). Executivo e Legislativo na Nova Ordem Constitucional. Rio de Janeiro: FGV. [Caps. 1 e 3]

ABRANCHES, Sérgio (1988). “Presidencialismo de Coalizão: O Dilema Institucional Brasileiro”, Dados, 31/01, pp. 05-‐34.

LIMONGI, Fernando (2006). “A Democracia no Brasil: Presidencialismo, Coalizão Partidária e Processo Decisório”, Novos Estudos Cebrap, 76, pp. 17-‐41.

12º Encontro Críticas ao Neo-‐Institucionalismo

• Bibliografia Básica SHAPIRO, Ian (2004). “Problems, Methods, and Theories in the Study of Politics, or What’s Wrong with Political Science and what to do About it?”. In: SHAPIRO, I.; SMITH, R. and MASOUD, T. (Eds.), Problems and Methods in the Study of Politics. Cambridge: Cambridge University Press.

BERNDTSON, Erkki (1987). “The Rise and Fall of American Political Science: Personalities, Quotations, Speculations”, International Political Science Review, 08/01, pp. 85-‐100.

OSTROM, Elinor (2007). “Challenges and Growth: The Development of the Interdisciplinary Field of Institutional Analysis”, Journal of Institutional Economics, 03/03, pp. 239-‐264.

KUORIKOSKI, Jaakko and LEHTINEN, Aki (2017). “Unrealistic Assumption of Rational Choice Theory”, Philosophy of the Social Sciences, 37/04, pp. 115-‐138.

MA, Shu-‐Yun (2007). “Political Science at the Edge of Chaos? The Paradigmatic Implications of Historical Institutionalism”, International Political Science Review, 28/01, pp. 57-‐78,



• Complementar CATERINO, Brian and SCHRAM, Sanford (2006). “Introduction: Reframing the Debate”; In: CATERINO, B. and SCHRAM, S. (Eds.), Making Political Science Matter: Debating Knowledge, Research, and Method. New York: New York University Press.

SCHRAM, Sanford (2006). “Return to Politics: Perestroika, Phronesis, and Post-‐Paradigmatic Political Science”; In: CATERINO, B. and SCHRAM, S. (Eds.), Making Political Science Matter: Debating Knowledge, Research, and Method. New York: New York University Press.

• Seminário 10 GREEN, Donald and SHAPIRO, Ian (1996). Pathologies of Rational Choice Theory: A Critique of Applications in Political Science. New Haven: Yale. [Caps. 1, 2 e 3]

COX, Gary (2004). “Lies, Damned Lies, and Rational Choice Analysis”; In: SHAPIRO, I.; SMITH, R. and MASOUD, T . (Eds.), Problems and Methods in the Study of Politics. Cambridge: Cambridge University Press.

13º Encontro De Volta à Biologia: Um Novo Paradigma?

• Bibliografia Básica HIBBING, J. and SMITH, K. (2007). “The Biology of Political Behavior: An Introduction”, Annals of the American Academy of Political and Social Sciences, 614, pp. 06-‐14.

CORNING, Peter (1971). “The Biological Bases of Behavior and some Implications for Political Science”, World Politics, 23/03, pp. 321-‐370.

• Complementar GREAVES, J. and GRANT, W. (2010). “Crossing the Interdisciplinary Divide: Political Science and Biological Science”, Political Studies, 58, pp. 320-‐339.

ROBSON, Arthur (2001). “The Biological Basis of Economic Behavior”, Journal of Economic Literature, 39/01, pp. 11-‐33.

MASTERS, Roger (1990). “Evolutionary Biology and Political Theory”, American Political Science Review, 84/01, pp. 195-‐210.

• Seminário 11 STEINMO, Svein (2010). The Evolution of Modern States: Sweden, Japan, and the United States. Cambridge: Cambridge University Press.

FORD, Henry Jones (1915). The Natural History of the State: An Introduction to Political Science. Princeton: Princeton University Press. [Caps. I, II, VIII, IX e X]

14º Encontro Avaliações sobre o Estado Atual da Ciência Política

• Bibliografia ALMOND, Gabriel (1988). “Separate Tables: Schools and Sects in Political Science”, PS: Political Science and Politics, 21/04, pp. 828-‐842.

COHN, Jonathan (1999). “Revenge of the Nerds: When did Political Science Forget about Politics?”, The New Republic, October 15.

STEINMO, Sven. “The Emperor had no Clothes: The Politics of Taking Back the APSA”, In: MOROE, K. R (Ed.), Perestroika: The Raucous Rebellion in Political Science. New Haven: Yale University Press.



Mr. PERESTROIKA (2000), On the Irrelevance of APSA and APRS to the Study of Political Science, E-‐mail APSA.

LAITIN, David (2003). “The Perestroikan Challenge to Social Science”, Politics and Society, 31/01, 163-‐184.

SARTORI, Giovanni (2004). “Hacia dónde va la Ciencia Política?”, Política y Gobierno, 11/01, pp. 349-‐354.

PERES, P.; MÖRSCHBÄCHER, M. e LIMA, E. L. (2013). “Ambiguidade como Estratégia? Pluralismo, Dogmatismo e Coesão Comunitária na American Political Science Association”, 7º Congresso Latino-‐Americano de Ciência Política, Associação Latino-‐Americana de Ciência Política.

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