paracelso-sua-filosofia-sua-medicina-atemporais (1).pdf

download paracelso-sua-filosofia-sua-medicina-atemporais (1).pdf

of 12

Transcript of paracelso-sua-filosofia-sua-medicina-atemporais (1).pdf

  • PARACELSO SUA FILOSOFIA E SUA MEDICINA ATEMPORAIS

  • PARACELSO . SUA FILOSOFIA E SUA MEDICINA ATEMPORAIS

    POR

    DR. QAUS BIELAU

    Srie Cristal h'

    LECTORIUM ROSICRUCIANUM

  • Copyright O 2001 Rozekruis Pers, Haarlem, Holanda

    Ttulo original alemo Paracelsus . Philosophie und Heilkunde in zeitloser Aktualitat

    Traduo da edio alem de zoo2

    2008 IMPRESSO NO BRASIL

    Sede Internacional Bakenessergracht 11-15, Haarlem, Holanda

    www.rozenkruis.nl

    Sede no Brasil Rua Sebastio Carneiro, 215, So Paulo, SP

    www.rosacruzaurea.org.br

    Sede em Portugal Travessa das Pedras Negras, I, I . ~ , Lisboa, Portugal

    www.rosacruzlectorium.org

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Bielau, Klaus Paracelso . Sua filosofia e sua medicina atemporais / por Klaus Bielau ; [traduo: Equipe de tradutores do Lectorium Rosicrucianum]. - Jarinu, SP : Rosacruz, 2008. - (Srie Cristal ; 8)

    Titulo original alemo: Paracelsus . Philosophie und Heilkunde in zeitloserAktualitat. ISBN 978-85-88950-51-1

    I. Medicina - Filosofia - Histria - Sculo 16 z. Medicina - Europa - Histria - Sculo 16 3. Paracelso - 1493-1541 I. Titulo. 11. Srie.

    ndices para catlogo sistemtico:

    I. Medicina : Filosofia : Histria : Sculo 16 610.1095 2. Sculo 16 : Medicina : Filosofia : Histria 610.1095

    Todos os direitos desta edio reservados ao LECTORIUM ROSICRUCIANUM

    Caixa Postal 39 - 13.240-ooo - Jarinu - SP - Brasil Tel. (11) 7061.0904 - (11) 4016.1817 - FAX (11) 4016.5678

    www.lectoriumrosicrucianum.org.br [email protected]

  • 1-1

    A VIDA I 3 1-2

    PARACELSO, O MDICO MAIS CONHECIDO EM SUA POCA I 7

    1-3

    0 ACESSO

    1-4

    A PONTE

  • 111-3

    0 DESTINO DO HOMEM f~ 111-4

    A REALIZAAO DO HOMEM 9I

  • Vede este cristal: assim como uma s luz se revela por dozefdces, sim, em quatro vezes doze, e cada fdce, por sua vez, reflete u m raio da luz, unsperce- bem umafdce, outros vem outra, porm o cristal u m s e tambm uma s A luz que ele irmdid em todds.

    (Extrado de O evangelho dos doze santos)

  • Paracelso, um nome mgico que percorre a his- tria do pensamento moderno, provocando controvrsias, sem deixar ningum indiferente. Um destino prenunciado com antecedncia: "aps minha morte vou fazer mais contra vs do que antes ..." De fato, Paracelso ainda est entre ns para questionar, desafiar, intranquili- zar e perturbar. Como encarar esse esse ho- mem extraordinrio, como entend-lo? Ele nos fala com grande naturalidade de Filoso- fia, Religio, Alquimia, do homem e dos ele- mentos, de sinais e ninfas, do mundo como um todo e da natureza. "Iremos deparar-nos com um homem de vida agitada, um homem apaixonado, incansvel e iluminado. Como uma erupo vulcnica ou uma tempestade de vento", nas palavras de C.G. Jung.

    1 (Lucien Braun, Paracelso)

    ' Maiores detalhes sobre as obras mencionadas nas passagens podem ser vistos na bibliografia, p. 105.

  • Aproximar-se de Paracelso significa desenvolver liberdade de pensamento e auto-autoridade, de acordo com sua mxima: "No dependas de ou-

    >, 2 ' tros, se puderes ser teu prprio mestre . E pre- ciso libertar-se das amarras da tradio, dos hbi- tos, dos preconceitos. Estar livre depreconceitos! Talvez nossas dificuldades em entender e abran- ger Paracelso provenham do fato de ainda estar- mos muito apegados a nossos hbitos de vida e a nosso confortvel pensamento burgus. Por- que talvez, apesar de todos os esforos e tentati- vas, ainda sejamos muito "bons" e pouco radicais em relao a ns mesmos e estejamos demasiado amedrontados para compreender.

    12 Alterius non sit, qui suus essepotest.

  • 1-1

    A VIDA

    No dia 10 de novembro de 1493, em Einsiedeln, cidade sua situada nas imediaes do lago de Zu- rique, a esposa de Wilhelm von Hohenheim deu luz um menino, que recebeu o nome de Teo- frasto. A famlia do mdico tinha uma existncia modesta, como todos os habitantes da regio.

    Em seus escritos, Paracelso mencionou com fre- quncia a pobreza em meio qual cresceu. Disse, por exemplo, que a fome foi companheira cons- tante em sua juventude. No entanto, ele no pa- rece ter guardado nenhuma recordao amarga desses tempos, uma vez que chegou seguinte concluso: "Bem-aventurado, mais que bem-aven- turado aquele a quem Deus concede a graa da pobreza".

    Ele aceitou a vida pobre e reconheceu que a sim- plicidade da alimentao uma das condies mais seguras de uma boa sade, enquanto a falta de bens terrenos o melhor estmulo para de- senvolver as qualidades mais elevadas do ser hu- mano.

  • Seguindo o exemplo do pai, Paracelso estudou Medicina. Trocou muitas vezes de universidade, mas nem em Viena, nem em Montpellier, nem tampouco na Basilia ou em Ferrara, encontrou as respostas para as questes cruciais sobre a es- sncia da sade e da enfermidade, sobre a vida e a morte ou sobre a prpria existncia humana. E essas so as perguntas para as quais ele buscou respostas desde sua juventude.

    A desiluso durante os anos de estudo expressa em muitas passagens de seus escritos. Ele viu a for- mao mdica sobretudo como um conjunto de clichs vazios que obrigavam os estudantes a de- corar grandes quantidades de detalhes e lhes incu- tiam sistemas doutrinrios geralmente baseados em especulaes e dogmas. Aps o doutorado, iniciou sua vida itinerante pela Europa, indo, se- gundo algumas fontes, at o Oriente Mdio.

    Paracelso no se satisfez com o aspecto exterior do ser humano e da natureza, entregando-se busca do cerne das coisas, do fundamento da existncia humana. Ele sabia que apenas poderia aproximar-se da verdadeira arte da cura uma vez esclarecidas essas questes. A verdadeira arte de curar a Medicina superior, a Medicina adepta, que cura a enfermidade fundamental: a enfermi- dade de no saber qual o significado de tudo, do homem, do mundo, do Universo.

    Sua fama como mdico logo se espalhou pela 14 Europa, o que despertou a ateno de algumas

  • cidades, como o caso da Basilia, na Sua, onde Paracelso foi nomeado "mdico oficial da cidade" e catedrtico de Medicina em 1526, depressa se tornando clebre devido ao xito de suas curas.

    Um dos casos mais espetaculares foi o do conhe- cido editor Frobenius, que cara de um cavalo, acidente que deixou sequelas duradouras, ape- sar dos inmeros esforos dos mais conceituados mdicos. Seu p deveria ser amputado, pois es- tava com gangrena. Paracelso conseguiu curar Frobenius completamente em pouco tempo, pro- vavelmente com arnica preparada pelo mtodo espagrico (a Homeopatia utiliza a arnica poten- cializada para tratar dores antigas e profundas provocadas por ferimentos).

    Pages from _paracelso_Page_01.pngPages from _paracelso_Page_03.pngPages from _paracelso_Page_04.pngPages from _paracelso_Page_05.pngPages from _paracelso_Page_06.pngPages from _paracelso_Page_07.pngPages from _paracelso_Page_09.pngPages from _paracelso_Page_11.pngPages from _paracelso_Page_12.pngPages from _paracelso_Page_13.pngPages from _paracelso_Page_14.pngPages from _paracelso_Page_15.png