Para Que Tipo de Futuro Estamos Caminhando, Mad Max Ou Star Trek_ — Www.ditopelomaldito

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ditopelomaldito.com Para que tipo de futuro estamos caminhando, Mad Max ou Star Trek? by Maldito • 2 min read • original Na medida em que avançamos pelo século 21, as obras de ficção científica vem parecendo cada vez mais com livros proféticos, do que apenas um gênero especulativo. Há séculos, os autores vem prevendo o nosso futuro de uma forma assustadora, a exemplos de Tom Clancy que ficou conhecido por sua incrível capacidade de prever, inclusive as datas, de acontecimentos marcantes da nossa história moderna com os seus livros de ficção. E Jules Verne, que cometeu a incrível proeza de descrever os submarinos muito antes que essas máquinas fossem inventadas. E para aqueles que frequentam constantemente estes cenários, seja em livros ou em filmes do tipo, é inevitável analisar os nuances do mundo ao nosso redor e tentar imaginar que tipo de futuro nos aguarda logo a frente. Por um lado, o colapso ambiental para o qual nos encaminhamos prevê o eminente perigo de travarmos futuras guerras pela água potável do planeta, e mergulharmos em uma distopia caótica, que certamente nos levaria a um pesadelo semelhante a maioria dos mundos pós-apocalípticos que visitamos por aí. Os mais otimistas podem imaginar

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Para que tipo de futuro estamoscaminhando, Mad Max ou StarTrek?

by Maldito • 2 min read • original

Na medida em que avançamos pelo século 21, as obras de ficção científica vemparecendo cada vez mais com livros proféticos, do que apenas um gênero especulativo.Há séculos, os autores vem prevendo o nosso futuro de uma forma assustadora, aexemplos de Tom Clancy que ficou conhecido por sua incrível capacidade de prever,inclusive as datas, de acontecimentos marcantes da nossa história moderna com osseus livros de ficção. E Jules Verne, que cometeu a incrível proeza de descrever ossubmarinos muito antes que essas máquinas fossem inventadas.

E para aqueles que frequentam constantemente estes cenários, seja em livros ou emfilmes do tipo, é inevitável analisar os nuances do mundo ao nosso redor e tentarimaginar que tipo de futuro nos aguarda logo a frente.

Por um lado, o colapso ambiental para o qual nos encaminhamos prevê o eminenteperigo de travarmos futuras guerras pela água potável do planeta, e mergulharmos emuma distopia caótica, que certamente nos levaria a um pesadelo semelhante a maioriados mundos pós-apocalípticos que visitamos por aí. Os mais otimistas podem imaginar

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que viveríamos em um ambiente hostil, similar ao apresentado no filme 'Mad Max:Estrada da Fúria'. E para esta situação, só resta uma 'divertida' aflição em imaginar oque faríamos em frente a uma calamidade do tipo.

Por outro ângulo, a incrível capacidade de adaptabilidade exacerbada da humanidadepode nos levar em outra direção, rumo a a utópica colonização do espaço, indo ondenenhum homem jamais esteve antes. E por mais que a gente queira que algunsconceitos SyFy sejam uma realidade, sabemos que as nossas tentativas de sobreviver noespaço nunca acabam bem nas histórias que abordam este tema. Na maioria dos livros,as aventuras humanas fora da Terra passam longe do conceito futurista idealizado pelatecnologia de Star Trek, e se assemelham mais com um outro tipo de luta terrível pelasobrevivência no desconhecido.

Mas nem tudo está perdido! Ainda podemos configurar uma terceira vertente que podeser classificada como um meio termo entre as duas realidades anteriores. Pois atémesmo a história de Star Trek afirma que primeiro teríamos que passar por um período'Mad Max' antes de alcançar a utopia da Federação. Afinal, enquanto assecas recentes criam novos desertos no planeta, a energia solar está ficando cada vezmais barata e acessível, tornando dispensável alguns penosos trabalhos perigosos.

Vendo por este lado, acho provável que a nossa eterna luta de classes decrete umacoexistência assustadora entre as duas possibilidades, onde os pobres sobreviveriam nadura estrada da fúria movida a água e gasolina pela falta de demanda de trabalhosuprido pelas máquinas, ao mesmo tempo em que os mais abastados viveriam acima dasnuvens sustentados pela energia renovável da sua frágil tecnologia.

Por fim, cabe a cada um de nós duas opções, simplesmente sentar e assistir o mundoseguir o seu rumo, ou participar para fazer algo melhor e estar preparado pra o pior. E