Para Onde Vai o Transporte Aquaviário no...

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SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA Para Onde Vai o Transporte Aquaviário no Brasil? 8º Encontro de Logística e Transportes FIESP Maio / 2013

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SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA

Para Onde Vai o Transporte Aquaviário no Brasil?

8º Encontro de Logística e Transportes

FIESP

Maio / 2013

Informações sobre o Syndarma

• Fundado em 5 de outubro de 1934, é a representação oficial da navegação marítima comercial do Brasil. • Abriga duas associações: a ABEAM – Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo e a ABAC – Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem. Além disso, também abriga empresas do segmento de Apoio Portuário filiadas ao Sindiporto. • Atua de forma a conscientizar os diversos segmentos da sociedade sobre a importância da utilização dos navios de registro brasileiro. • Também alerta sobre a necessidade de expansão da frota mercante brasileira, a recuperação de sua posição no comércio exterior do País e participação na exploração das reservas de óleo e gás na costa brasileira.

Informações sobre o Syndarma

• Conta, atualmente, com 51 empresas associadas, atuando nos segmentos de cabotagem, longo curso, apoio marítimo e apoio portuário. • Empresas associadas: disponibilizam ao mercado as seguintes embarcações próprias de bandeira brasileira: - 139 de apoio portuário (BHP>1.000) - 175 de apoio marítimo (TPB>100 and BHP>1.000) e - 55 de longo curso / cabotagem (23 porta contêiner, 23 graneleiros / multipropósito / comboios oceânicos, 9 químicos / gaseiros). • Gera cerca de 16.000 empregos diretos (14.000 marítimos e 2.000 administrativos)

A atividade de Apoio Marítimo no Brasil – evolução do número de embarcações

13 44

110

43 48 60 74

105 120

173 202

300

0 47 95

125 110 88 91

83

130

254 233

386

13

91

205 168 158 148 165

188

250

427 435

686

0

100

200

300

400

500

600

700

800

1975 1980 1985 1990 1995 2002 2005 2008 2009 2011 2013 2020

BRASILEIRAS ESTRANGEIRAS TOTAL

Lei no 9.432

Nº DE EMBARCAÇÕES

A atividade marítima no Brasil

O transporte marítimo reconhecidamente é:

Mais econômico nas médias e longas distâncias;

Mais econômico para transporte de grandes volumes;

Consome menos energia por unidade de carga transportada;

Menos agressivo ao meio ambiente (um navio substitui

centenas de caminhões);

É mais seguro que o transporte rodoviário (acidentes, avarias,

roubos, assaltos).

A atividade marítima no Brasil

A costa marítima brasileira é enorme,

perfazendo aproximadamente 8.000

km; e incluindo trecho até Manaus,

são 10.000 km.

A navegação marítima de Porto Alegre

a Manaus equivale à navegação entre

Recife e Rotterdam.

Existe forte distorção na matriz de transportes brasileira que é

predominantemente rodoviária (52% , contra 8% da cabotagem, segundo o

Relatório final do PNLT-MT/2012).

Apoio Marítimo: mais de 87% de nossa produção de petróleo é no mar (novas

descobertas no pré-sal)

Estes fatos evidenciam a importância do apoio governamental ao transporte

marítimo nas Águas Brasileiras.

Rio Grande

Manaus

Recife

New York

Marinha Mercante Brasileira Legislação

A legislação brasileira determina que o transporte marítimo de

carga entre portos do território nacional é privativo das

Empresas Brasileiras de Navegação (EBN). Igualmente, o Brasil

reserva para empresas brasileiras o transporte doméstico nos

modais aéreo, rodoviário, ferroviário e fluvial.

A maioria dos países no mundo protege sua navegação de

cabotagem, sendo que a mais protegida é a dos EUA, através

do “Jones Act”.

Nossa legislação concernente à cabotagem é flexivel,

permitindo à EBN complementar sua necessidade de frota de

acordo com a demanda existente através de afretamento a

casco nú, em substituição a embarcações em construção ou

para transporte de carga especifica.

Marinha Mercante Brasileira Legislação

A legislação vigente para a navegação de cabotagem não é

impeditiva às demandas que impliquem em afretamento de

embarcações estrangeiras, tendo um regulamentação

transparente que permite o afretamento uma vez cumpridas as

rotinas previstas nas normas

Estas permissões e/ou autorizações, caso haja necessidade, são

solicitadas à ANTAQ (Agência Nacional de Transportes

Aquaviários).

A ANTAQ tem papel fundamental na implementação da política de

Marinha Mercante no País, formulada no âmbito do Ministério dos

Transportes, e também no que diz respeito aos portos nacionais

(SEP).

Fonte: Syndarma

366.163

532.188

76.823 101.134

194.805

-

73.677 37.066

305.548

349.797

-

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

Porta Containers Graneleiros Granel Líquido / Gaseiro Outros

TPB

COMPOSIÇÃO DA FROTA BRASILEIRA DE CABOTAGEM

EmbarcaçõesBrasileiras

Afretadas aCasco Nu

Disponível paraAfretamento a Casco Nu

Cabotagem Brasileira: Evolução da Movimentação de Carga

Fonte: ANTAQ

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

10

00

t

Granel Sólido Granel Líquido (exceto Offshore) Carga Geral

Cabotagem Brasileira: Evolução da Movimentação de Contêineres

Fonte: Syndarma

402.861 372.265

490.379 523.053

645.063

728.570

798.612

864.710

947.991

-

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

1.000.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 (e) 2014 (e) 2015 (e) 2016 (e)

TEU

Capacidade Estática da Frota de Porta-Contêineres: • Nº de Embarcações 23; • TEU 47.121; • TPB 707.315

Cabotagem Brasileira: Investimento em novas

Embarcações ANO CLASSE QUANT. TPB TEU

2009 Porta Conteiner 2 77.350 5.600

2010

Petroleiro 1 51.188

Barcaça Oceânica 1 7.968

2011 Graneleiro 1 75.012

2012 Graneleiro 3 195.903

2013 Porta Conteiner 5 246.935 17.860

Graneleiro 2 165.688 Fonte: Syndarma

Cabotagem Brasileira

MAO

VCD

ITQ

FOR/PEC

SUA

SSA

VIX

IGI/SPB

SSZ

PNG

SFS/IOA NAV/ITJ

RIG

MVD

BUE

ZAE

Oferta do serviço

Fonte: Syndarma

Cabotagem Brasileira

MAO

VCD

ITQ

FOR/PEC

SUA

SSA

VIX

IGI/SPB

SSZ

PNG

SFS/IOA NAV/ITJ

RIG

MVD

BUE

ZAE

Oferta do serviço

Fonte: Syndarma

Funding;

Formação de Mão de Obra - Marítimos;

Política para combustíveis dedicada ao Setor;

Ampliação e desobstrução da Infraestrutura Portuária;

Desburocratização dos processos e sistemas.

Cabotagem: Desafios do Setor

Funding:

Fundo da Marinha Mercante: Periodicidade das reuniões do CDFMM O preço de construção no Brasil Tramitação do Pedido de Financiamento Administração durante a construção

Atraso no ressarcimento do AFRMM:

Quase a totalidade dos clientes da Cabotagem (Norte/Nordeste) estão desonerados do AFRMM;

Processo de ressarcimento é demorado e ineficiente.

Compensação de créditos de AFRMM X prestações contratos AFRMM.

Incentivo à Marinha Mercante – descontinuado prematuramente em dezembro/2011.

Cabotagem: Desafios do Setor

Tripulação

Faltam Oficiais de Marinha Mercante para tripular as embarcações de bandeira brasileira. Apesar dos esforços da Marinha do Brasil, esse deficit tende a aumentar nos próximos anos;

No curto-prazo, essa situação poderá ser atenuada através das seguintes medidas:

Suspensão provisória do cumprimento do artigo 3º da RN 72 do Conselho Nacional de Imigração.

Agilização nos processos de contratação de estrangeiros previstos na RN 80 do Conselho Nacional de Imigração.

Cabotagem: Desafios do Setor

Cabotagem: Desafios do Setor

Infraestrutura Portuária

Aceleração no arrendamento do novos terminais portuários – MP 595;

Berços e procedimentos para atendimento da cabotagem nos Terminais

existentes.

Continuidade do programa de dragagem.

Acessos ferroviários e rodoviários.

Eficiência portuária (Produtividade + agilidade na liberação de cargas)

ANVISA: Necessidade de simplificar processos de liberação pela Anvisa – Hoje

navios de Cabotagem são vistoriados em todas as escalas

Alfândega: Cargas de cabotagem recebem o mesmo tratamento das cargas

internacionais - Estabelecer procedimentos específicos para cargas de

cabotagem - segregar e liberar

Contato:

Tel.: (55 21) 3232-5600

[email protected]

www.syndarma.org.br