para a Reabilitação Urbana - diariodominho.pt · cabrito biológico do Gerês seja um verdadeiro...

QUINTA-FEIRA.10.MAI 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31756

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Braga vai criar Observatório para a Reabilitação UrbanaBRAGA O presidente da Câmara de Braga anunciou, ontem, a criação de um Observatório para a Reabilitação Urbana e uma Estratégia Municipal para a Habitação para acompanharem a dinâmica de reabilitação urbana e de desenvolvimento do concelho. P.04-05

DESPORTO P.18

LIGA RECUSOU PROMOÇÃOIMEDIATA DO GIL VICENTE

DESPORTO P.20

JOÃO COSTA É O MELH OR ÁRBITRO DA AF BRAGA

Terras de Bouro quer valorizar cabrito do Gerês

Maior feira agrícola do Nortearranca hoje no Forum Braga

REGIÃO A Câmara de Terras de Bouro quer que o cabrito biológico do Gerês seja um verdadeiro ícone gastronómico do concelho. O produto certificado vai ser valorizado para atrair mais turistas pelo estômago. P.11

Igreja Viva | Luís António Santos: Não há uma solução mágica para as “fake news”

HOJE STAND Nº1

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EUROPA NÃO PODE ESQUECER «A SUA MATRIZ E VALORES»

REGIÃO P.08

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 10.05.18www.diariodominho.pt

O Papa Francisco escolheu como tema de reflexão para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais as notícias falsas: fake news.

O facto sugeriu-me as reflexões que se seguem:

1. Toda a informação deve ser verdadeira: dizer o

que aconteceu, quando, onde, como, porquê, com que consequências.

A linguagem foi-nos dada para darmos a conhecer o que pensamos, sem o falsear.

Toda a informação deve ser feita com verdade. Não andemos a enganar-nos uns aos outros.

E o que é a verdade, perguntou Pilatos a Jesus, a Ele que é a Verdade?

A verdade é a conformidade do que dizemos com a realidade de que falamos.

A informação digna desse nome tem por objeto a verdade. De contrário, é desinformação.

Infelizmente nem sempre se comunica a verda-de com verdade. Às vezes inventam-se «verdades». E as tais notícias falsas, a que o Papa se refere, aconte-cem mesmo.

2. Toda a informação deve ser feita com verdade

mas nem toda a verdade deve ser objeto de informa-ção.

Informar não deve consistir em difamar nem mui-to menos em caluniar. O respeito que se deve ter pe-las pessoas e pelo bem comum pode exigir que cer-tas verdades não sejam divulgadas.

Na comunicação da verdade pode haver um con-flito de direitos e de interesses. Conflito entre o di-reito à informação e ao dever de informar e o direi-to da pessoa ao seu bom nome, à sua boa fama e à sua privacidade. Conflito entre o direito à informação e o bem comum.

Quando surge o tal conflito há que ver o que de-ve prevalecer: se o direito a que se diga, se o direito a que se cale.

3. Há que dar a conhecer a verdade mas não de

qualquer maneira. Pode existir o dever de narrar fac-tos sem referir o nome de quem os praticou. Pode narrar-se a verdade qualificando os factos mas não os seus autores e respeitando o direito à presunção de inocência.

Verdade na informação 4. Na busca e transmissão da verdade é im-

portante o trabalho do jornalista.No mundo atual, escreve o Papa Francisco, o

jornalista «não desempenha apenas uma pro-fissão, mas uma verdadeira e própria missão».

No centro das notícias estão as pessoas, e não a pressa em tr ansmiti-las nem a preocu-pação em conquistar audiências.

O afã de dar a notícia em primeira mão pode contribuir para que o jornalista se não informe devidamente; não ouça quem deve ser ouvido; se precipite.

«Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas, acrescenta o Papa. Por isso, a preci-são das fontes e a custódia da comunicação são verdadeiros e próprios processos de de-senvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz».

5. «Desejo, afirma ainda o Papa, que se pro-

mova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo "bonzi-nho", que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos».

«Um jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a de-clarações bombásticas». «Um jornalismo fei-to por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmen-te àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz». «Um jornalismo que se com-prometa na busca das causas reais dos con-flitos» e procure indicar soluções.

6. A fim de procurar a verdade (sempre por

processos legítimos) e a divulgar o jornalista necessita que reconheçam e respeitem a sua liberdade e independência.

Jornalista que se preza recusa ser a voz do dono. Procura formar bem a consciência e age de harmonia com ela.

Informar da verdade e com verdade tam-bém consiste em denunciar pressões que in-divíduos ou grupos exercem, tentando impe-dir a divulgação de umas verdades e impor a divulgação de outras.

7. A existência de notícias falsas é um fac-

to. Também nas redes sociais, a começar pe-los elementos de identificação que algumas pessoas inserem no facebook.

8. A realidade das notícias falsas exige que,

quem delas tiver conhecimento, as denuncie. Exige se invista na educação para o uso dos meios de comunicação social e das redes so-ciais. Exige se respeite o direito de resposta, que raras vezes remedeia totalmente o mal causado.

Silva Araújo

SERENAMENTE

A corrupção fere de morte a essência das relações humanas

No centro das notícias estão as pessoas, e não a pressa em transmiti-las nem a preocupação em conquistar audiências.

artur gonçalves fernandes

A RECUPERAÇÃO DOS VERDADEIROS VALORES HUMANOS (317)

Nunca pensei que houvesse tanta corrupção nas socie-dades ditas democráticas a todos os níveis, mas, com mais incidência e em grande escala, na área da polí-tica. Uns convivem normalmente com a corrupção; outros, embora critiquem estas situações, na hora cer-ta lá votam para que os corruptos se mantenham no

poder. A corrupção e o compadrio convivem perfeitamente. Poucos se salvam desta teia devoradora do erário público. Porém, os políti-cos bifrontes não se atropelam nem se esbarram nos corredores do poder, porque estes são muito largos! Todos têm telhados de vidro. Entretanto, os dois milhões e meio de pobres continuam a sobrevi-ver sem que os ricos e os responsáveis se sobressaltem. Desde que aos governantes nada falte, mesmo que recebam subsídios e ajudas de custo nada recomendáveis eticamente, os outros não interessam muito. E para distrair o povo, lá vem o já tão gasto chavão de que “à justiça o que é da justiça e à política o que é da política”. No entanto, a rea-lidade desmente-o no dia a dia, uma vez que muitos crimes de cor-rupção e grandes desvios de capitais públicos são, precisamente, pra-ticados por políticos no desempenham das suas funções em cargos do poder e, quantas vezes, protegidos por “compadres” do poder ju-dicial. Acresce ainda que muitos dos grandes processos judiciais ar-rastam-se eternamente nos tribunais sem que algo de punitivo daí surja para os corruptos. O homem é uma criatura sociável por na-tureza, não para explorar os outros, nem para enriquecer desones-tamente, mas para defender e praticar a justiça social e promover o bem-estar das pessoas. A satisfação do nosso impulso social é funda-mental e indispensável para o nosso equilíbrio emocional e para a nossa realização pessoal, mas sem nunca beliscar os direitos dos ou-tros. A coexistència humana não é uma mera associação de pessoas, mas sim uma convivência sadia, justa e harmoniosa. Tanto em famí-lia como em sociedade, fazemos parte, por inerência da própria na-tureza, de um grupo inter-relacional pacífico. A defesa e a prática da justiça e da solidariedade são atitudes integradoras da natureza hu-mana. Infelizmente, as comunidades modernas, apesar da globali-zação que as une continuamente, espelham uma situação paradoxal: vivem cada vez mais distantes na convivência saudável e na solida-riedade, vigorando, pelo contrário, a injustiça, a vingança, a confli-tualidade, a perseguição partidária e a desonestidade, quer pessoal, quer profissionalmente falando. Dos corruptos exala um odor de po-dridão moral que perturba e adoece o convívio humano. E há tantas pessoas que, influenciadas também pelos fenómenos comunicativos desviantes, adquirem comportamentos anti-sociais, desumanizando as relações humanas.

Não são os haveres materiais que mais interessam. A prática dos bons princípios éticos começa no seio familiar. A família continua a ser a célula básica e fundamental da sociedade. Os momentos mais felizes da nossa vida deviam ser aqueles que são passados em casa, junto da família. Aquilo de que o mundo mais precisa é, sem dúvida, da compreensão mútua entre as pessoas e as nações. Sem famílias harmoniosas não haverá comunidades sãs, pacíficas e humanamen-te progressivas. A sociedade é uma extensão da família. Conforme for o lar assim será a nação e o mundo. A autêntica reforma social consiste em erguer o género de sociedade de que o homem precisa. Mas, “como ninguém dá o que não tem”, quem não viver honestamente na sua vida pessoal, nunca será capaz de o fazer na vida pública. De-vemos refletir que somos nós que erguemos as sociedades, mais ou menos organizadas, em que as relações entre as pessoas e as classes sociais são determinantes para o bem-estar comum.

10.05.18 / QUINTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt


Braga quer Observatório para a Reabilitação e Estratégia Municipal para a Habitação

Francisco de Assis

O presidente da Câ-mara Municipal de Braga anunciou a criação de um Ob-

servatório para a Reabi-litação Urbana e uma Es-tratégia Municipal para a Habitação para acompa-nharem toda esta eferves-cência de reabilitação ur-bana e desenvolvimento do concelho de Braga. A informação foi dada, on-tem, na abertura do "Viver a Reabilitação", que decor-re no Museu D. Diogo de Sousa até hoje.

Após enaltecer os pro-jetos do Plano Estratégico de Desenvolvimento do município, cujos investi-mentos já estão próximos dos 30 milhões de euros, assim como alguns pro-jetos de reabilitação ur-bana, orçados em vários milhões de euros, Ricar-do Rio anunciou estes dois instrumentos para acom-panhar o que se passa a

Ricardo Rio, Reis Campos e Gil Machado na plateia na cerimónia de abertura do "Viver a Reabilitação"

lo que já fazemos a nível da Bragahabit. Queremos criar condições para que muitas outras famílias te-nham uma habitação dig-na», prometeu.

O outro instrumento anunciado ontem é a cria-ção de um Observatório para a Reabilitação e Ha-

nível local e nacional. «O município de Braga vai criar uma estratégia mu-nicipal de habitação para acompanhar aquilo que é a dinâmica que se vai viver a nível local e nacional, os desafios que se colocam, às políticas de habitação, que vão para além daqui-

bitação Urbana da Cida-de. «Com este Observató-rio vai ser possível medir os impactos das políti-cas municipais nesta área e, sobretudo, antecipar tendências e preconizar medidas que permitam garantir o equilíbrio de desenvolvimento dos pro-

Braga Reis Campos pediu apoio ao presidente da Câmara de Braga para o combate ao trabalho clandestino.

O debate "Viver a reabilitação" prossegue hoje no Museu D. Diogo de Sousa, a partir das 10h00.O encerramento é às 17h00.

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cessos de reabilitação ur-bana e manter a vitalida-de da cidade», justificou.

Ricardo Rio consi-derou que a reabilitação urbana «é um dos eixos estratégicos mais impor-tantes para o desenvol-vimento sustentado de Braga». Daí a criação do

prémio "Reabilita Braga", cujos vencedores foram conhecidos ontem.

Presidente da CPCI elogia Braga Uma das intervenções de realce da cerimónia de abertura veio de Manuel Reis Campos, presidente da Confederação Por-tuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), que elogiou a estratégia do presidente da Câmara Municipal de Braga sobre a reabilitação urbana nos centros históricos. Aliás, Reis Campos citou parte do discurso da tomada de posse de Ricardo Rio.Este responsável pediu apoio ao presidente da Câmara de Braga, no sen-tido de ajudar a comba-ter o trabalho clandes-tino. Elogiou também o trabalho da deputada He-lena Roseta, na criação da lei de bases sobre a habi-tação, que vem colmatar uma lacuna.

Helena Roseta lembra que a habitaçãoé um direito constitucional mas faltava a lei de bases para o regulamentar

Uma das convidadas da sessão de ontem do "Viver a Reabilitação" foi a deputada Helena Roseta, auto-ra da Lei de Bases da Habitação, ainda em discus-são. A arquiteta entende que esta lei de bases é um passo fundamental para a garantia dos direitos das pessoas, mas também para regulamentar toda a po-lítica de habitação em Portugal.

«Finalmente a habitação está na agenda. E está na agenda porque as pessoas precisam e porque o po-der político despertou para o problema da habita-ção. O Governo apresentou uma nova estratégia pa-ra as questões da habitação Eu apresentei uma Lei de Bases para a Habitação. Porque a habitação é um direito constitucional como é a Saúde, a Seguran-ça Social ou o Ensino. Para todos estes direitos há uma lei de bases que define o que faz o Estado e o

que fazem os privados. Na habitação nunca se de-finiu. Toda a gente sabe que é um direito consti-

tucional, mas depois não há uma lei de bases que dê força ao direito», começou por dizer.

Segundo a arquiteta, é preciso definir o que é que compete às câmaras municipais e o que é que com-pete ao Estado em matéria de habitação. As câmaras dizem que o Governo não dá o dinheiro; o Governo diz que as autarquias é que têm que fazer e as pes-soas não sabem para que lado hão de ir».

A palestrante justificou porque é que não é fácil es-ta conciliação. «Porque em Portugal temos na Cons-tituição que a habitação é um direito, mas os recur-sos para esse direito, dois por cento são públicos e 98 por cento são privados. Ou seja, temos que conseguir um direito em que a esmagadora maioria dos recur-sos não está nas mãos do Estado», refletiu.

Por isso, considera «fundamental esta lei de bases» que vai servir de "chapéu" para toda a legislação. Até para defender as famílias mais carenciadas, evitan-do que a reabilitação urbana crie «lesados», porque não têm quem os defenda.

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Helena Roseta chamou atenção para necessidade da lei

10.05.18 / QUINTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

“Parque da Boavista” e "Casa das Gelosias" vencem prémio "Reabilita Braga 2018"

Francisco de Assis

O “Parque da Boavista”, em Palmeira, Braga e a “Casa das Gelo-sias – Uma inter-

pretação do Tradicional” foram os grandes vence-dores da primeira edição do Prémio "Reabilita Bra-ga", promovido pela Câ-mara Municipal de Bra-ga. Os vencedores foram conhecidos ontem à noi-te numa gala realizada na Colunata de Eventos do Bom Jesus.

A cerimónia, que contou com a presença de mais de 300 pessoas, serviu tam-bém para a entrega dos prémios nacionais de Rea-bilitação Urbana, integra-da no evento "Viver a Rea-bilitação", que decorre em Braga desde ontem no Mu-seu D. Diogo de Sousa, e que termina hoje.

O “Parque da Boavis-ta”, em Palmeira, saiu, as-sim, vencedor do Prémio Municipal de Reabilita-ção Urbana na categoria de "Edificação – obra de restauro e de reabilitação", no valor de dez mil euros; enquanto o projeto “Casa das Gelosias – Uma inter-pretação do Tradicional”, na Rua do Burgo, em S. Vicente, triunfou na cate-goria "Edificação – cons-trução nova", que ficou com um prémio de cin-co mil euros.

O projeto "Parque da Boavista" consistiu na rea-bilitação de um edifício construído nos princí-pios do século XX, «dis-tinguindo as boas práti-cas de reabilitação urbana seguidas, sobretudo a ca-pacidade de manutenção da identidade da casa, da-da a sua grande qualida-de de construção e o seu enquadramento históri-co, e a adequação da no-va ocupação da casa ao es-paço pré-existente», lê-se na nota explicativa.

O promotor da obra foi

Jorge Filipe da Maia Oli-veira Ferreira, a arquite-ta Maria Teresa Linhares Carrilho da Maia Ferreira e o construtor a empresa AOF – Augusto Oliveira.

No que diz respeito ao projeto “Casa das Gelosias – Uma interpretação do Tradicional” é uma mo-radia unifamiliar situada em S. Vicente. O ponto de partida da interven-ção foi uma parcela com uma área de 122m2 em estado de ruína, existin-do apenas a fachada prin-cipal e paredes meeiras.

De acordo com a Câ-mara de Braga, promoto-ra do prémio, a proposta de reconstrução integrou a fachada pré-existente e apropriou-se do espaço deixado disponível. O no-vo alçado integra um siste-ma de “gelosias”, «herança construtiva da arquite-tura vernacular existen-te em Braga entre o séc. XVII/XVIII».

Os promotores da obra foram Carlos Campos e Dalila Campos, a arqui-teta Marta Campos e o construtor a empresa Norte Magnético – Rea-bilitação e Investimentos Imobiliários.

urbanística e paisagísti-ca que representem uma mais-valia para a preser-vação e valorização do património arquitetóni-co de Braga.

Prémios Nacionais de Reabilitação UrbanaPara além do prémio mu-nicipal, Braga foi também palco da cerimónia de en-trega dos melhores proje-tos de reabilitação urba-na de 2018. Lisboa, Porto,

Prémio Nacional "reabilitação urbana 2018" foi para Porto, Lisboa, Marco de Canaveses, arouca e matosinhos

Parque da Boavista venceu na categoria de "Edificação – obra de restauro e de reabilitação"

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No que se refere à ca-tegoria de investigação, segundo uma nota da au-tarquia, o júri do prémio "Reabilita Braga" decidiu não atribuir a distinção de modo a poder, numa futu-ra edição, satisfazer os re-quisitos regulamentares e a finalidade do concurso, salvaguardando a oportu-nidade de os concorrentes voltarem a apresentar-se.

Prémio «estimula boas práticas»Para o presidente da Câ-mara de Braga, o prémio é um instrumento im-portante para estimular e divulgar boas práticas de intervenção. «Com este prémio assumimos o desafio de reconhecer publicamente o trabalho de quem contribui para a reabilitação da cidade», afirmou Ricardo Rio, lem-brando o «período auspi-cioso» do ponto de vista da reabilitação urbana que Braga está a viver.

Recorde-se que es-te prémio municipal de Reabilitação Urbana, com o apoio da revista "Vida Imobiliária", dá destaque a projetos de qualidade arquitetónica, integração

Matosinhos, Marco de Ca-naveses e Arouca são os concelhos premiados es-te ano, acolhendo as in-tervenções de reabilitação urbana que conquistaram a vitória nas dez catego-rias a concurso.

Eis os vencedores do Prémio Nacional de Rea-bilitação Urbana 2018, iniciativa da revista "Vi-da Imobiliária". Na cate-goria "Residencial", ven-ceu o projeto República 37, Lisboa; na categoria "Impacto Social", vence-ram, ex-aequeo, a Real Vinícola, Matosinhos; e a Escola Básica Maria Bar-roso, de Lisboa; na cate-goria "Comercial & Ser-viços", triunfou a Sede Abreu Advogados, de Lis-boa; em "Turismo", ga-nhou o projeto Verride Palácio Santa Catarina, Lisboa; na categoria "Ci-dade de Lisboa", ganhou República 37; na cate-goria Prémio Reabilita-ção Urbana – Cidade do Porto", ganhou o proje-to Albergues Nocturnos do Porto; em "Interven-ção inferior a 1.000 m2", venceu a Quinta de Ca-tapeixe, na freguesia de Bem Viver, em Marco de Canaveses; na categoria

"Restauro", saiu vencedor a Quinta Alegre, Lisboa; em "Reabilitação Estru-tural", também venceu o projeto "República 37; quanto à "Melhor Solu-ção de Eficiência Energé-tica", o galardão foi para Quintãs – Farm Houses, em Arouca.

Na oportunidade, An-tónio Gil Machado, dire-tor da "Vida Imobiliária", entidade coorganizado-ra do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana deu os parabéns e agradeceu aos vencedores, bem co-mo a todos os candida-tos ao prémio. «São es-tes projetos que fazem as nossas cidades mais bo-nitas, mais vivas e mais produtivas. Este prémio volta a ser um verdadei-ro reflexo da capacidade de contágio e pulveriza-ção que a reabilitação ur-bana atingiu. Concorre-ram este ano projetos de mais de 20 concelhos de todo o país, intervenções de pequena dimensão, mas também com gran-de escala, e todo o tipo de projetos, desde mora-dias particulares a grandes condomínios, hotéis, es-critórios, igrejas, museus ou escolas», disse.

O projeto “Casa das Gelosias" triunfou na categoria "Edificação – construção nova"

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUINTA-FEIRA / 10.05.18www.diariodominho.pt

Maior feira agrícola do Nortearranca hoje no Forum Braga

A maior feira agrícola do Norte de Portugal e da Galiza abre hoje as portas ao público. Durante três dias, o Forum Braga é palco da apresentação das principais inovações do setor primário. Ao todo são 25 mil metros quadrados de área reservados a um certame marcado pela internacionalização.

JOaquim martins fernandes

A sessão de abertura oficial da edição 51.ª da Agro – Fei-ra Internacional

de Agricultura, Pecuária e Alimentação está agen-dada para as 12h00 e será presidida pelo ministro da Agricultura, Capoulas dos Santos, que será acompa-nhado pelo presidente da Câmara Municipal de Braga Ricardo Rio, e pe-lo presidente da Agência para a Dinamização Eco-

nómica de Braga, Carlos Oliveira. Mas a abertu-ra do certame ao públi-co ocorre duas horas an-tes do "corte da fita", com o público a poder "inau-gurar" a primeira grande feira do Forum Braga, a partir das 10h00.

O programa do primei-ro dia da feira fica tam-bém marcado pela reali-zação do seminário "Abate de animais em modos de produção biológica", que tem início pelas 14h30. Pa-ra as 15h00 no rinque do

pavilhão, está agendado o XIII concurso de galinhas de raças autótones.

O dia de amanhã vai dar destaque à interna-cionalização do setor. De-dicado à Galiza, o segun-do dia da Agro abre com o arranque do seminário que vai lançar o debate so-bre o melhor caminho pa-ra colocar a agricultura e o ambiente ao serviço da comunidade educativa. Esta ação, que tem lugar no pequeno auditório, a partir das 10h00, decor-

re em paralelo com um outro seminário que se propõe debater o proces-so de internacionalização dos pequenos frutos co-mo mirtilos, kiwis e fran-boesas produzidos na re-gião do Cávado.

A cerimónia oficial do "Dia da Galiza" está agen-dada para as 12h00, fican-do para o início da tar-de o seminário sobre a "Valorização dos bens e serviços da floresta», que tem início marcado para as 14h00.

A Política Agrícola Co-mum no pós 2020 e os impactos que terá na agri-cultura da região Norte é tema de um outro semi-nário que arranca também às 14h00. A problemáti-ca da internacionalização dois vinhos verdes produ-zidos na sub-região do Cá-vado é analisada a partir das 14h30, ficando para as 15h00 o concurso pe-cuário da raça Arouque-sa. Uma hora mais tarde, arranca o concurso da ra-ça Maronesa. O progra-ma de amanhã tem ainda espaço para uma confe-rência internacional so-bre as bio-regiões.

ministro da agricultura preside à sessão oficial de abertura do certame

Agro vai inaugurar as novas instalações da segunda maior sala de exposições e espetáculos do país

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BREVES

BNI BEST E ACB ASSINAM PROTOCOLOFOCADO NOS EMPRESÁRIOS DA REGIÃO

cooperação A celebração de um protocolo entre o BNI Best e a Associação Comercial de Braga, com vista ao desenvolvimento de ações conjuntas para a dinamização empresarial que permitam o crescimento da economia da cida-de e da região, será o destaque maior relevo do "Connetc the Dots", que se realiza amanhã, dia 11 de maio, entre as 18h00 e as 20h00, no RB City Club, disse fonte do banco Best.

«A participação no evento é de inscrição obri-gatória e os convidados poderão, num clima pro-fissional propício ao desenvolvimento de rela-ções interpessoais e de negócio, conviver num espaço totalmente direcionado para o mundo daqueles que partilham visões de negócios», acrescentou a fonte.

A mesma fonte acrescentou que «as parcerias entre empresas são, para estas organizações, o motor principal para o aumento de negócios na cidade e o crescimento de postos de trabalho, que se traduzem numa maior atração de inves-timento para a capital minhota».

A fonte refere, a propósito, que «prova dis-so são os cerca de cinco milhões de euros já ge-rados por referenciação entre os membros do BNI Best».

MACEDO BARBOSA RECONDUZIDONA LIDERANÇA DOS COMERCIANTES

associativismo O atual presidente da As-sociação Comercial de Braga (ACB), Domingos Macedo Barbosa, foi reconduzido para presi-dente da direção da instituição representati-va dos comerciantes dos concelhos de Braga, Amares, Vila Verde, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Terras de Bouro.

O líder da equipa que vai dirigir a ACB du-rante o quadriénio 2018-2021 protagoniza «um

projeto associativo de continuidade e ganhador, encabeçando uma

equipa de dirigentes renovada». «Com a entrada de novos

dirigentes para os órgãos so-ciais da ACB, foi alcançado o objetivo de mais represen-

tantes do turismo e serviços estarem representados na Di-

reção e restantes órgãos sociais da ACB», disse o presidente eleito,

apontando «a ambição de ter uma associação mais representativa, mais próxima e com no-vas dimensões de intervenção» como a grande prioridade do novo mandato.

Fomentar a inovação no comércio, turismo e serviços, incentivar a digitalização dos negó-cios e valorizar a concertação social e a contra-tação coletiva são outras das linhas estratégicas.

A cerimónia da tomada de posse dos novos órgãos sociais da ACB tem lugar no próximo dia 30 de maio, pelas 18h30, no Salão Nobre da Associação. No final da cerimónia, serão distin-guidas as primeiras lojas de Braga reconheci-das como “Lojas com História”.

Feira cresce em qualidade e serviços Além da vertente internacional que conquistou em 1977, a Agro – Feira Internacional de Agri-cultura, Pecuária e Alimentação «é a maior fei-ra do setor primário do Norte do país e da Ga-liza e é a única, ao nível nacional, que faz parte da Federação Europeia de Exposições Agrícolas e Organizadores de Exposições», alega a organi-zação, sublinhando que o certame «tem vindo a crescer, de ano para ano, em qualidade, oferta e número de visitantes».

A exposição coloca à disposição de profissio-nais e consumidores um vasto leque de produ-tos agrícolas, tais como alfaias e máquinas, agri-cultura biológica, agro químicos e fertilizantes, análises laboratoriais e financiamentos ao setor.

10.05.18 / QUINTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Hospital de Braga presta homenagem aos anos de trabalho dos profissionais

cerimónia pretendeu reconhecer o trabalho dos colaboradores

ana marques pinheiro

Foram homenageados ontem 48 profissio-nais por 25 anos de trabalho no Hospi-

tal de Braga e 12 por apo-sentação no ano de 2017.

A cerimónia decorreu no Auditório Prof. Joa-quim Pinto Machado.

Para o membro da comissão executiva do Hospital de Braga, Maria Barros, a principal men-sagem é de «um enorme obrigado».

«Nós temos a obrigação de reconhecer o trabalho, o esforço e a dedicação destes profissionais. Apro-veitamos o mês de maio, em que nós celebramos o aniversário do hospital e prestamos homenagem

nais incríveis a servir os doentes e a população. Es-tas pessoas dedicam maior parte da sua vida aqui a

Homenagem aos profissionais no Dia do Hospital

aos colaboradores. O hos-pital conta todos os anos com esta qualidade por-que tem estes profissio-

servir os outros», afirmou a responsável.

A enfermeira aposenta-da, Maria Luísa Araújo foi

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uma das homenageadas.Fazia em setembro des-

te ano, 30 anos de traba-lho no Hospital de Braga.

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eiro «Foi um trabalho mui-

to gratificante, tudo o que eu pude aprender e tudo o que eu pude ensinar», re-feriu a enfermeira.

Maria Luísa Araújo le-vou a mãe, de 91 anos, porque a acompanhou sempre, inclusive na doença.

«Eu tive que a trazer comigo, é a minha vez de tratar dela», concluiu.

A enfermeira chefe de cirurgia geral e plástica, Paula Rolim, fez 25 anos de trabalho e admite que «passaram rápido».

«Sinto orgulho pelo nosso local de trabalho e é bom que nos reconhe-çam, quando fazemos o melhor que podemos pe-la instituição», afirmou a profissional.

Enfermeira aposentada Luísa Araújo e a sua mãe


Carla Esteves

O eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu, ontem, que «a União Eu-

ropeia não se pode es-quecer da sua matriz e dos seus valores» e que os desafios que a Euro-pa hoje enfrenta, incluin-do o do envelhecimento da população, só podem ser enfrentados em co-munhão e parceria entre

todos. José Manuel Fer-nandes falava no Colé-gio D. Diogo de Sousa, perante um auditório atento maioritariamen-te composto por alunos do secundário, que on-tem celebraram o Dia da Europa, com um vasto programa de iniciativas.

Durante a sua inter-venção e partilha de ex-periências, José Manuel Fernandes realçou que «só podemos triunfar se

José Manuel Fernandes falou perante um público muito atento, no Colégio D. Diogo de Sousa

José Manuel Fernandes defende que a Europa «não pode esquecer a sua matriz e valores»

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Eurodeputado participou na comemoração do Dia da Europa, no Colégio D. Diogo de Sousa

atuamos de uma forma solidária, se partilharmos, se matarmos o egoísmo num planeta em que ve-mos o populismo e o nú-mero de líderes autocrá-ticos a crescer».

«É por isso necessário que os valores da União Europeia e os objetivos atingidos em primeiro lu-gar sejam reconhecidos e valorizados», sustentou o eurodeputado, realçando que «nem sempre valori-zamos a paz porque é uma conquista que é dada co-mo adquirida, mas é, po-rém, importante apelar à memória.

Para José Manuel Fer-nandes «não podemos ter medo dos desafios que te-mos pela frente», mas «só os ganharemos se atuar-mos em conjunto».

«O “Orgulhosamente sós" não funciona, o “Ca-da um por si” não funcio-na. Nós partilhamos um espaço comum, e parti-lhamos também valores. União Europeia significa também paz, democracia, Estado de Direito, liber-dade e solidariedade, pe-lo que é essencial que isto não se perca e que se for-taleçam estes princípios, apesar das dificuldades que o Planeta enfrenta», afirmou o eurodeputado.

José Manuel Fernandes elogiou o jovem público, que considerou interes-sado, «ainda que esteja a

usufruir dos benefícios da União Europeia, dando--os como garantidos», e defendeu que, contraria-mente ao que frequente-mente se pensa «a juven-tude não está alheada», mas antes mostra-se parti-cipativa e quer saber mais.

Durante a sessão José Manuel Fernandes teve ainda a oportunidade de recordar aos alunos quan-do e em que circunstân-cias foi fundada a União Europeia e de quantos Es-tados membros atualmen-te se compõe.

Perante a estupefação dos jovens revelou ain-da informações que mui-tos desconhecem, como o facto de ser a União Eu-ropeia a maior economia do planeta, e igualmente a mais solidária, que con-tribui com mais de 60% de ajuda humanitária a nível mundial.

O eurodeputado esteve nas comemorações na Escola Sá de Miranda

José Manuel Fernandes também partilhou ideias na Universidade Católica, em Braga

Envelhecimento da população é o maior desafioEntre os vários desafios que se colocam à União Europeia, incluindo as al-terações climáticas e a se-gurança do abastecimento energético, o eurodeputa-do considerou que o maior é efetivamente o desafio da natalidade e do enve-lhecimento da população, argumentando que, à se-melhança dos outros, tam-bém este desafio só pode-rá ser vencido se atuarmos em conjunto.

Por seu turno, o dire-tor do Colégio D. Diogo de Sousa, padre Cândido Sá, realçou a importân-cia de celebrar este Dia da Europa, sustentando que «para os alunos é funda-mental para lhes dar uma visão da nossa realidade que é a Europa, e da mu-dança do mundo, além da

mensagem global que lhes é transmitida, nomeada-mente sobre a necessida-de de fazer um bom curso e de insistir na aprendiza-gem das línguas no mun-do global».

Para o diretor do Co-légio a presença de José Manuel Fernandes e de Pedro Amaro Santos, da Plataforma de Apoio aos Refugiados, é muito im-portante para transmitir aos alunos a noção de que «estamos enquadrados na Europa e que é uma rea-lidade que nos afastou da guerra».

Segundo o responsável o dia contou com outros momentos, destacando a manhã, com intervenções de Pedro Camões, docen-te da UMinho; Jorge Batis-ta, da Primavera BSS; Rita Cadillon, da Bosch; e An-tónio Marques, presiden-te da AIMinho.

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Jovens bracarenses desafiadosa pensar a Europa de amanhã

A Câmara de Braga apresentou ontem o projeto "EUBraga, EUropa", dinamiza-

do no âmbito da campa-nha da "Eurocities – Ci-ties4Europe – Europe for cirtizens", que tem como grande objetivo mobili-zar os jovens bracaren-ses a pensar a Europa de amanhã.

A iniciativa, aberta a as-sociações de jovens for-mais e não formais foi apresentada em confe-rência de imprensa, com as presenças do presidente da Câmara de Braga, Ri-cardo Rio, do diretor da Loja Europa Jovem, Car-los Santos e de Eva Sousa.

O programa tem uma dotação orçamental total de cinco mil euros, para financiar os projetos que os jovens bracarenses sub-metam até 31 de maio e se-jam aprovados. Segundo Carlos Santos, as associa-ções, neste pensar sobre a Europa do futuro, devem focar-se num tema à sua escolha, tendo a autarquia sugerido o emprego, am-biente, digital, educação e a inclusão, ou seja, os tópi-cos da Agenda 2020.

Com isto, prentende--se estimular a partici-pação juvenil, por via do apoio à criação de espa-ços e projetos de ação, ex-pressão e experimentação, desenvolvendo compe-tências pessoais dos jo-vens ao nível da cidada-nia europeia ativa.

As normas de partici-

Apresentado projeto "Eubraga, Europa"

Eva Sousa, Ricardo Rio e Carlos Santos apresentaram o projeto "EUBraga, EUropa"

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pação apontam ainda co-mo objetivo deste proje-to promover o potencial participativo e inovador dos jovens, sensibilizan-do-os para a importância das questões europeias e do desenvolvimento de opções que sensibilizem os cidadãos para o diálo-go sobre o crescimento da União Europeia. «O obje-tivo é mesmo mobilizar e fazer com que os jovens de Braga sejam os primei-ros agentes na mobiliza-ção dos cidadãos para es-te diálogo, na mobilização da cidade para pensar a Europa do amanhã, re-pensar modelos de finan-ciamento da União Euro-peia», disse Carlos Santos.

Em paralelo, os bracaren-ses, e principalmente os jovens, são também con-vidados a enviar um pos-tal, que tem formato físico e também digital no we-bsite do "Cities4Europe", onde digam como veem a Europa em 2030.

O presidente da Câ-mara de Braga, presen-te na conferência de im-prensa, revelou, por sua vez, que, no âmbito desta campanha, a Câmara de Braga pretende realizar um leque muito diversi-ficado de iniciativas, que pretendem dar a conhe-cer a realidade europeia aos cidadãos e, especial-mente, à população mais jovem. «Nós considera-

mos que os mais jovens serão os obreiros da futu-ra Europa e daí que esta iniciativa "EUBraga, EU-ropa" tenha como princi-pal destinatário o conjun-to das associações juvenis e as estruturas informais de juventude que podem, ao abrigo do regulamen-to, participar com as suas propostas para iniciativas a desenvolver nos próxi-mos meses», disse.

Para Ricardo Rio, a au-tarquia não esquece a po-pulação geral, de quem pretende também reco-lher os seus contributos e as suas visões sobre o fu-turo da Europa e as ações que entenda que a Euro-pa deva desenvolver e nas

quais as cidades devem ter um papel crescente na sua implementação. «Esta campanha "Citie-s4Europe" é uma campa-nha que vai desenvolver--se ao longo dos próximos meses. No caso de Braga, temos a primeira etapa até 31 de maio, dia até ao qual devem ser apresen-tadas as propostas que, depois irão receber um apoio para a sua concre-tização, mas o objetivo é, até novembro poder-mos coligir o conjunto de contributos que irão formatar um documen-to que queremos apro-var na Assembleia Geral da Eurocities, em Edim-burgo, disse.

Visitaao patrimóniode S. Vicente

cultura A Associação Cultura Francico Sá de Miranda, em parceria com a Associação Braga+, pro-move no próximo sába-do, dia 12 de maio, uma visita pelo património da freguesia de S. Vicente.

Segundo fonte da or-ganização, a concentra-ção dos participantes es-tá marcada para as 9h30, no Campo Novo.

A mesma fonte subli-nha ainda que vai decor-rer em simultâneo à visita um "Concurso Fotográfi-co Mobile".

Esta visita pelo patri-mónio da freguesia deS. Vicente vai ser orien-tada por Rui Ferreira, da Braga+.

Recorde-se que a As-sociação Cultural Fran-cisco Sá de Miranda está a comemorar os seus 20 anos de existência.

Imposiçãode Insígnias na UCP

Academia A Faculda-de de Filosofia e Ciên-cias Sociais da Universi-dade Católica Portuguesa em Braga realiza no pró-ximo sábado, dia 12 de maio, a partir das 9h30, a cerimónia da Imposi-ção de Insígnias.

A iniciativa abre com os discursos do diretor da Faculdade de Filoso-fica e Ciências Sociais da Associação de Estudantes da faculdade, seguindo-se a imposição das insígnias dos alunos de cada um dos cursos, com a apresenta-ção de um vídeo.

Breves

10.05.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

brito importado da vizi-nha Espanha», sublinhou o presidente da Câmara, Manuel Tibo, na apresen-tação do fim de semana gastronómico dedicado ao cabrito biológico da Serra do Gerês.

Região Pretendemos que o cabrito biológico seja mais uma marca de Terras de Bouro.

No próximo ano, o Município prepara uma feira dedicada ao cabrito, num espaço próprio de promoção do concelho.

Estes eventos promovem o concelho, criam dinâmica económica, mas também ajudam os pastores e salvaguardam a floresta dos incêndios.

Terras de Bouro quer cabritocomo ícone gastronómico A Câmara Municipal de Terras de Bouro quer que o cabrito biológico seja um verdadeiro ícone gastronómico do concelho. O produto certificado vai ser valorizado para atrair mais turistas pelo estômago.

Rui de Lemos

Ocabrito biológico da Serra do Gerês já é uma das imagens de marca de Terras

de Bouro, mas o conce-lho quer «valorizar ainda mais» um produto único e inconfundível. O fim de semana gastronómi-co, que terá lugar sábado e domingo, será apenas o primeiro passo de uma aposta municipal deter-minada em transformar a iguaria «num verdadei-ro ícone gastronómico do concelho», apontou, on-tem, o presidente do Mu-nicípio, Manuel Tibo, na apresentação do evento.

«O cabrito biológico é um dos pratos que que-remos afirmar como um dos ícones gastronómi-cos do concelho, tal co-mo o cozido à Terras de Bouro. Queremos que seja mais uma imagem de marca. Os nossos ani-mais têm uma qualida-de superior e temos que aproveitar e valorizar esta mais-valia do Parque Na-cional da Peneda-Gerês e das nossas terras também para combatermos o ca-

Município está empenhado na promoção e valorização de um cabrito com caraterísticas singulares

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13RESTAURANTES

INTEGRAM EVENTO GASTRONÓMICO

Na primeira edição, es-te sábado e domingo, o certame conta com a ade-são de 13 restaurantes do concelho, que vão ser-vir aquela iguaria «das mais variadas manei-ras», desde o tradicio-nal assado no forno à caldeirada, passando pe-los grelhados ou formas mais inovadoras. O Fim de Semana Gastronómi-co é organizado pela Câ-mara, em parceria com a Associação de Desenvol-vimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave (ATAHCA) e pretende ser o primeiro passo para um formato de feira, com se-minários e workshops, já no próximo ano, em es-

paço próprio.Os cabritos de Terras de

Bouro fazem o seu pasto-reio em terrenos certifica-dos como biológicos, são de leite, alimentando-se apenas do leite das proge-nitoras, o que empresta à

carne caraterísticas únicas e inconfundíveis. «É uma carne de enorme quali-dade, que se diferencia

de todos os outros ca-britos pela sua textura e sabor, sendo efetiva-mente de nível supe-rior comparativamente

com as restantes», afian-çou o dirigente da ATA-HCA, Mota Alves. Ainda segundo o mesmo res-ponsável, o produto final servido à mesa dos restau-rantes concelhios espelha a qualidade única da ma-téria-prima, mas também o saber fazer de um ter-ritório com tradição nas vezeiras e na arte de con-fecionar o bom cabrito.

«Ao dinamizarmos es-

tas iniciativas e a valori-zação do cabrito estamos também a contribuir pa-ra o potencial aumento dos efetivos dos pastores, o que também contribui de forma significativa pa-ra as questões ambientais, entre as quais a preven-ção de incêndios. Se ti-vermos mais cabras no monte conseguiremos uma vegetação muito mais rasteira com mui-to menos probabilidade de ocorrência de incên-dios, num território que tem também uma im-portância muito grande para o turismo, designa-damente o Parque da Pe-neda-Gerês», suportou Mota Alves.

feira

12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUINTA-FEIRA / 10.05.18www.diariodominho.pt

Vila Verde celebra Europa com eurodeputados e alunos

Câmara valoriza ano europeu do património

OMunicípio de Vila Verde aceitou o de-safio proposto pe-lo CIED Minho, na

qualidade de Centro de Informação Europe Di-rect, sediado no IPCA (Instituto Politécnico do Cávado e do Ave), pa-ra hastear a Bandeira da União Europeia, de for-ma a assinalar, ontem, o Dia da Europa.

Aquela atividade visou chamar a atenção para o papel da cultura e do pa-trimónio no desenvolvi-mento social e económico na Europa e nas regiões e, motivar os cidadãos pa-ra os valores comuns eu-ropeus. Esteve presente na cerimónia o eurode-putado José Manuel Fer-nandes, o presidente da Câmara António Vilela, a vereadora da Cultura, o

OMunicípio de Cabe-ceiras de Basto as-sociou-se às come-morações do Dia da

Europa que se celebraram ontem, dia 9 de maio. Pa-ra assinalar a efeméride, o presidente da Câmara, Francisco Alves, acompa-nhado do vereador Pedro Sousa e de chefes de di-visão, hasteou a bandei-ra da Europa no edifício dos Paços do Concelho.

Este ano, assinala-se o Ano Europeu do Patrimó-nio Cultural, onde serão evidenciadas a riqueza e a diversidade do patri-mónio cultural europeu – tanto ao nível da União Europeia, como ao nível nacional, regional e local.

comemoração

Cabeceiras de basto

Autarcas e estudantes assinalaram o Dia da Europa

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A Câmara de Amares as-sinalou, ontem, o Dia da Europa, com o hastear da bandeira da União Euro-peia. A cerimónia acon-teceu com a presença do presidente Manuel Mo-reira e a colaboração de um grupo de 16 alunos da Escola Secundária de Amares, pertencentes ao Clube Europeu.

A iniciativa decorreu no âmbito de um desafio lançado pelo CIED Minho, fruto do Centro de Infor-mação Europeia a ope-rar na área geográfica das NUTs do Alto Minho, Cá-

vado e Ave, do qual a Câ-mara de Amares faz parte.

Todos os anos, no Dia da Europa, no mês de maio, festeja-se a paz e a unidade do continente europeu. Esta data, conhe-cida como Dia da União Europeia, assinala o ani-versário da Declaração Schuman, a declaração que deu origem à União Europeia. Esta declara-ção foi uma proposta da criação de uma entidade europeia supranacional avançada a 9 de maio de 1950 pelo estadista luxem-burguês Robert Schuman.

Amares

Câmara hasteou bandeira da Europa

presidente da Escola Se-cundária de Vila Verde e a diretora pedagógica da EPATV, Sandra Monteiro.

Para tornar a atividade mais dinâmica e educati-va, participaram alunos e professores da Escola Se-cundária de Vila Verde e

da Escola Amar Terra Ver-de, com alguns elemen-tos alusivos à data, como bandeiras, t-shirts, carta-zes e pinturas faciais de bandeiras europeias.

No final da cerimónia, os presentes dirigiram-se à Biblioteca Professor Ma-

chado Vilela, em Vila Ver-de, para verem uma expo-sição elaborada por alguns alunos da Escola Profis-sional Amar Terra Verde, constituída por monu-mentos europeus traba-lhados à mão, incluindo os mais emblemáticos.

Município hasteou bandeira nos Paços do Concelho

Sob o lema "Patrimó-nio: onde o passado en-contra o futuro" o «Ano Europeu do Património Cultural pretende incen-tivar mais pessoas a des-cobrir e explorar o patri-

mónio cultural da Europa e reforçar o sentimento de pertença a um espaço europeu comum».

Tal como preconiza o Ano Europeu do Patri-mónio Cultural, o Mu-

nicípio de Cabeceiras de Basto destaca que tem em marcha, até 2019, o programa ‘Mosteiro de Emoções’ – espera atrair cada vez mais visitantes, colocando em evidên-cia o Mosteiro de S. Mi-guel de Refojos – o Nosso Mosteiro – monumen-to beneditino de caráter excecional, que espera, futuramente, ver incluí-do na Lista Indicativa de Portugal ao Património Cultural da Humanida-de da UNESCO.

Até 2019, Cabeceiras de Basto dinamizará, assim, uma série de iniciativas e eventos que permitirão às pessoas aproximarem-se do património cultural.

Póvoa de Lanhoso

Edil destaca importância da UE

O presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso, Ave-lino Silva, visitou, ontem, a Antena de Informação Europeia, existente no Es-paço Jovem. O momento destinou-se a assinalar o Dia da Europa.

O edil, que esteve acompanhado pela vi-ce-presidente, Gabriela Fonseca, salientou a im-portância da União Euro-peia no desenvolvimento

nacional, de uma manei-ra geral, e em termos do concelho, em particular. «Muito devemos a es-ta instituição e, no nos-so caso em concreto, são inúmeros os proje-tos que só podemos exe-cutar devido à existência de fundos comunitários. Consideramos que, tam-bém por isso, é impor-tante assinalar esta da-ta», concluiu.

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10.05.18 / QUINTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

foi considerada um feri-do «ligeiro».

A GNR de Esposende tomou conta da ocor-rência que condicionou o trânsito naquele cru-zamento onde chegou a estar previsto a realização de obras, por parte da In-fraestruturas de Portugal, que detém as Estradas Na-cionais, face à frequente sinistralidade rodoviária.

A Infraestruturas de Portugal avança com a rotunda, mas no "cruza-mento do Minipreço".

Infraestruturas de Portugal avança com obra nas Marinhas

Acidente na EN13 em Esposende faz um ferido e "relança rotundas"

Uma violenta colisão entre uma carrinha "expresso" de entre-ga de encomendas e

um carro fez um ferido, no concelho de Esposen-de, informou fonte envol-vida no socorro.

O alerta foi dado on-tem ao início da tarde. O acidente aconteceu no conhecido "Cruzamento de Góios", para onde é pe-dida a construção de um rotunda.

Segundo foi possível apurar no local, uma das viaturas ia em direção ao acesso à Estrada Nacional (EN) 13, vinda da Aveni-da de Góios, quando coli-diu com outra que seguia no sentido Marinhas/Fão.

A força do embate le-vou à projeção das viatu-ras, que ficaram imobili-zadas na Avenida Valentim Ribeiro.

Para o teatro de ope-rações foram deslocados meios dos Bombeiros Vo-luntários de Esposende.

«Há uma vítima a re-gistar, o condutor da via-tura ligeira, que foi trans-portado para o Hospital de Barcelos», confirmou ao Diário do Minho fonte dos bombeiros.

A vítima, de 36 anos,

Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, duran-te a cerimónia de lança-mento da obra de sanea-mento no lugar do Monte, em Marinhas.

«Trata-se de uma in-tervenção há muito re-clamada, no âmbito do plano da segurança ro-doviária e a Infraestrutu-ras de Portugal anunciou agora a intenção de avan-çar com a consignação da obra», disse Benjamim Pereira.

Nuno Cerqueira

Acidente no cruzamento de Góios

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aA Câmara de Esposende, apesar de não ter a tute-la das Estradas Nacionais que atravessam o conce-lho, está atenta ao proble-ma da sinistralidade ro-doviária que atinge estes "pontos negros".

No entanto, e como deu nota a autarquia, ape-nas está prevista avançar a empreitada de constru-ção de uma rotunda jun-to ao Minipreço.

«Será consignada no próximo mês de junho», anunciou o presidente da

HOMEM DE 40 ANOS DETIDOPOR VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Fafe Um homem de 40 anos foi, anteontem, detido pela GNR de Fafe, no âmbito de um processo de violência doméstica que decor-re há duas semanas, e que envolveu um episó-dio de agressões físicas à sua companheira de 37 anos de idade.

O agressor, após ter sido, ontem, presente ao Tribunal Judicial de Guimarães, ficou proi-bido de contactar com a vítima, não podendo aproximar-se dela num raio de 300 metros, fi-cando também sujeito à colocação de pulsei-ra eletrónica.

MULHER FICA FERIDA EM ACIDENTE DE TRABALHO EM BARCELOS

Ocorrência Um acidente de trabalho numa empresa têxtil no concelho de Barcelos provo-cou ferimentos a uma mulher. O caso ocorreu ontem e teve alerta às 8h13.

A situação aconteceu na freguesia de Ma-nhente. Os Bombeiros Voluntários de Barce-los, com o apoio diferenciado da Viatura Mé-dica de Emergência e Reanimação estacionada no Hospital de Barcelos, socorreram a vítima, com 42 anos de idade.

Ao que tudo indica, o acidente de trabalho ocorreu na zona de estamparia da unidade fabril.

A mulher ficou com várias queimaduras no corpo e foi transportada para o Hospital de São João, no Porto.

As autoridades tomaram conta da ocorrência.Nuno Cerqueira

FAFE APOIA AÇÃO PARA A PROTEÇÃO DA FLORESTA

meio ambiente O Município de Fafe forma-lizou, ontem, o apoio ao Lions Clube de Fafe para a realização da atividade "Eu Sou Vigilante da Floresta", promovida a 25 de maio.

A iniciativa procura alertar as crianças para a importância do meio ambiente e dos cuida-dos que devem ter para o preservar e os sensi-biliza para a proteção ambiental, alertando-os, em particular, para o perigo do flagelo dos in-cêndios florestais.

ESCOLAS DE PRADO ORGANIZAM DEBATE SOBRE OS TPC

debate O Agrupamento de Escolas de Pradoorganiza hoje um sessão sobre "TPC: quês, por-quês e para quem?", na Biblioteca da Escola Bá-sica de Prado.

A iniciativa é promovida pelo Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, tendo como orado-ras duas psicólogas da Educação e investigado-ras da Universidade do Minho, Jennifer Cunha e Tânia Nunes.

BREVEs

feira foi transferida em 2001 para as instalações da mercominho

Feira Grossista de Barcelosvolta a Vila Boa

A Feira Grossista de Barcelos vai vol-tar hoje a Vila Boa, num espaço prepa-

rado para acolher todos os feirantes junto ao Es-tádio Cidade de Barcelos.

A Feira foi retirada da-quele local por força das obras de construção do

Estádio, tendo sida trans-ferida, no ano de 2001, pa-ra as instalações da Mer-cominho, na freguesia de Barqueiros.

Ao longo do tempo, a deslocação para fora da área urbana acabou por retirar visibilidade à Fei-ra por Grosso que viu os

comerciantes reduzirem a sua presença.

Com o regresso à área do Estádio Cidade de Bar-celos, todas as quintas-fei-ras, a partir das 7h00, os comerciantes veem con-cretizada uma justa as-piração e, desse modo, melhorar as suas vendas

e aumentar a visibilida-de deste novo formato comercial.

O novo espaço vai in-cluir os feirantes atuais, cujo sorteio de lugares já está a decorrer, e também vai comportar os pedidos para novos feirantes que se querem integrar.

14 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUINTA-FEIRA / 10.05.18www.diariodominho.pt

GNR recupera ouro furtado

O Comando Territorial de Viana do Castelo, através do Núcleo de Investigação Crimi-

nal de Arcos de Valdevez, recuperou na terça-feira diversos artigos em ouro furtados em residências, tendo uma mulher sido constituída arguida no âmbito da investigação.

Em comunicado, a Guarda Nacional Repu-blicana (GNR) indicou ontem que os artigos em ouro que tinham sido fur-tados em várias residên-cias foram recuperados em Ponte de Lima, dis-trito de Viana do Castelo.

«No âmbito de uma in-vestigação que decorria desde março, que teve ori-gem em dois furtos em re-sidência, foi possível iden-tificar uma mulher de 51 anos e recuperar, após a realização de uma busca domiciliária, 10 pares de

Ponte de Lima

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PONTE DA BARCA RECLAMA CONSERVADOR A TEMPO INTEIRO

petição O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, entregou ontem na As-sembleia da República uma petição com mais de mil assinaturas a exigir a colocação de um Conservador na Conservatória local. Acompa-nhado pelo Sindicato de Trabalhadores do Ins-tituto dos Registos e Notariado, o autarca mi-nhoto reuniu igualmente com vários grupos parlamentares com o objetivo de sensibilizar os deputados para a necessidade urgente de re-solver definitivamente o problema.

Ponte da Barca esteve cerca de nove meses sem Conservador. Nos últimos 15 dias, foi co-locada uma Conservadora, a meio tempo, que se encontrava a tempo inteiro dedicada à Con-servatória de Paredes de Coura. «A solução, de recurso, está longe de satisfazer as necessidades do concelho e dos barquenses, particularmente quando estamos às portas do verão, altura do ano em que a população do concelho duplica com a chegada dos imigrantes que aproveitam as suas deslocações a Portugal para tratarem dos seus assuntos legais», considera a gestão municipal.

«O Estado não pode retirar-se nem se demitir das suas funções essenciais e deve dar o exem-plo no combate à desertificação dos territórios de baixa densidade. Para além de má, esta de-cisão não resolve o grave problema de Ponte da Barca», afirma Augusto Marinho, que apela ao primeiro-ministro para pôr cobro à situação.

COZIDO À MODA DE COURA VAIÀ MESA DE DEZ RESTAURANTES

evento O ‘Cozido à Moda de Coura’ vai à me-sa este fim de semana, dias 11, 12 e 13 de maio, em dez restaurantes de Paredes de Coura, que elegeram o suculento e saboroso prato couren-se como a mais nobre das iguarias para estes dias em que o sol ainda teima em esconder-se.

O Lino, Adega Regional o Barbaças, Român-tica, A Bouça, Albergaria, Nova Lareira, O Fu-rão, Miquelina, Xisto e Abrigo do Taboão são os dez restaurantes aderentes àquela iniciativa promovida pelo Município de Paredes de Cou-ra, que complementa este fim de semana gas-tronómico com outras iniciativas que trazem por estes dias maior procura por a vila no co-ração do Alto Minho.

Naquele âmbito, as refeições de domingo nos restaurantes aderentes ao ‘Cozido à Moda de Coura’ são acompanhadas pelos sons e tons das concertinas, bem como pela distribuição de simbólicas lembranças. Mas não fica por aqui a oferta ao nível da animação, já que o ‘Encontro de Rusgas um Território com Alma’ (sábado à noite) ou o ‘Encontro de Folclore’ (domingo à tarde) – com a participação do Rancho Folclóri-co da Associação Cultural Recreativa e Despor-tiva de Rubiães e a Academia de Dança e Mú-sica de Vilarelho Caminha – proporcionam a banda sonora à oferta gastronómica.

No domingo há também a exposição e cor-ridas de carrinhos de rolamentos.

Uma mulher foi constituída arguida

brincos, seis medalhas e quatro fios em ouro, es-timando-se que a suspei-ta efetuou furtos no valor de 20 mil euros», adian-tou a GNR.

De acordo com a GNR, a mulher introduzia-se

nas residências furtadas através de cópias de cha-ves, que alegadamente foram obtidas porque os proprietários deixaram as chaves das suas habi-tações na caixa do cor-reio, de modo a permitir

o acesso às empregadas domésticas.

A suspeita foi consti-tuída arguida e sujeita à medida de coação de termo de identidade e residência.

Lusa

Câmara aprova apoio para recuperar emissor de rádio

A maioria PSD na Câmara de Arcos de Valdevez apro-vou um apoio fi-

nanceiro de 15.400 eu-ros para comparticipar os custos de recuperação do centro emissor da rá-dio local, destruído, em março, por uma «forte tempestade», informou ontem a autarquia.

«Este apoio é concedi-do tendo em conta a ati-vidade meritória que es-te meio de comunicação local desempenha há já largos anos, sendo mes-mo tido pela população como essencial na difu-são das notícias e restan-te programação, refor-ço dos laços que ligam os arcuenses, nomeada-mente os emigrantes a Ar-

arcos de valdevez

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Rádio Valdevez cessou atividade devido a forte tempestade

cos de Valdevez», justifi-cou o município liderado por João Manuel Esteves. A oposição, constituída por um elemento do PS, absteve-se.

Na nota enviada, aque-la autarquia do distrito de Viana do Castelo destacou

o «importante trabalho que a estação emissora faz na promoção do conce-lho a nível local e junto da comunidade emigrante».«É ela uma das principais vozes junto da comunida-de e, muitas vezes, aque-la a quem a população re-

corre em momentos de solidão», reforçou.

O município sublinhou ainda que face «às dificul-dades financeiras com que a Rádio Valdevez se deba-te, a população arcuense (particulares, associações, Juntas de Freguesia e em-presas) têm-se disponibi-lizado para ajudar, tendo inclusive sido criada uma conta solidária».

Aquela estação emis-sora «deixou de proceder à sua habitual atividade desde o final de março devido a uma forte tem-pestade, que acabou por danificar, destruindo mes-mo o posto emissor prin-cipal da Rádio Valdevez, situado em Padroso, cau-sando prejuízos na ordem dos 30 mil euros».


Arciprestado de Barcelos quer despertar a esperança

Igreja Matriz recebe celebração amanhã

Celebração pretende assinalar encontros de formação

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ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Virgem de Fátima, com renovada gratidão pela tua presença materna

unimos a nossa voz. […] Guarda a nossa vida entre os teus braços:

abençoa e fortalece qualquer desejo de bem; reacende e alimenta a fé;

ampara e ilumina a esperança; suscita e anima a caridade; guia-nos no

caminho da santidade. PAPA FRANCISCO

A igreja Matriz de Barcelos recebe amanhã, dia 11 de maio, às 21h00,

uma celebração arcipres-tal com o tema "Desper-tar Esperança".

Promovida pelo se-tor pastoral da Forma-ção Cristã de Adultos, esta atividade «pretende ce-lebrar a caminhada fei-ta pelo arciprestado que durante este ano pasto-ral, seguindo as orienta-ções da Arquidiocese de Braga, promoveu sete en-contros de formação so-bre a Esperança na vida do Povo de Deus», disse fonte ligada à organização.

Estes encontros men-sais decorreram, ao lon-go do ano, em três pon-tos do arciprestado para que, dada a dimensão do mesmo, esta formação fosse acessível a todos os

cristãos. Os temas propostos a

reflexão, elaborados por Sérgio Paulo Pinto, fo-ram: "Esperança no Po-vo Bíblico"; "Esperança nos Salmos"; "Jesus Cris-to: Esperança Esperada"; "Deus "Pai":, Esperança de Filhos"; "Sacramento da

Reconciliação: Esperança Reconstruída";" A Adoção de Filhos: Esperança Num Novo Relacionamento".

Esta caminhada é ce-lebrada de uma «forma especial» neste encontro final, onde se «pretende renovar a Esperança no coração de cada um pa-

Breves

D. JORGE ORTIGA DÁ BÊNÇÃO A CASAIS QUE CELEBRAM BODAS MATRIMONIAIS

Festa da Família O Arcebispo de Braga vai presidir à Eucaristia do Dia Arquidiocesano da Família que irá decorrer no dia 20 de maio no Espaço Vita.

Segundo o Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar, D. Jorge Ortiga irá dar uma «bênção especial» aos casais que celebram este ano as Bodas Matrimoniais (1.º, 10.º, 25.º, 40.º e 50.º aniversário)

A "Festa da Família" tem início às 10h30 e até às 17h30 estão previstas várias atividades para adolescentes e crianças, bem como um concerto e uma conferência intitulada "Famí-lia, Natureza e Cultura – o corpo e a sexuali-dade na génese dos vínculos sociais", proferida por José Carlos Miranda, docente da Universi-dade Católica Portuguesa.

As inscrições terminam hoje e são obriga-tórias para quem pretende almoçar e/ou cele-brar Bodas Matrimoniais. O almoço tem um custo de 10 euros para os adultos e 6 euros pa-ra crianças dos 3 aos 8 anos.

BISPO EMÉRITO DE HONG KONGPRESIDE À PEREGRINAÇÃO DE FÁTIMA

12 e 13 de maio O cardeal D. John Tong, bis-po emérito de Hong Kong, vai presidir à pri-meira Peregrinação Internacional Aniversária de Fátima deste ano pastoral, nos próximos dias 12 e 13 de maio, com o tema “Tempo de graça e misericórdia: dar graças pelo dom de Fátima”.

De entre as celebrações desta peregrinação destaca-se, no dia 12, a abertura na Capelinha das Aparições, às 18h30; Rosário às 21h30, se-guido da Procissão das Velas e Missa da Vigí-lia, no Recinto.

No dia 13, o Rosário será às 9h00, seguido da Missa Internacional no Recinto, às 10h00, e Procissão do Adeus.

Um ano depois do Centenário das Aparições, cuja celebração teve como apogeu a peregrina-ção do Papa Francisco à Cova da Iria, em maio com a canonização dos santos Francisco e Ja-cinta Marto, o Santuário de Fátima prepara-se para dar continuidade ao trabalho desenvolvi-do ao longo de sete anos e que culminou em 2017, com a celebração do Ano Jubilar.

DR

ra que, esta virtude, este-ja presente no meio onde cada cristão se encontra», acrescentou a fonte.

A celebração é orga-nizada pela Equipa Arci-prestal do Laicado com a colaboração da Escola Arciprestal de Salmistas e Organistas.

Procissão de Velas na Senhora-a-Braga

Realiza-se na noite do próximo sábado, dia 12, com início às 21h00, a tradicional

Procissão de Velas em união com as celebra-ções do dia 13 de maio em Fátima. No final,ao recolher à igreja, se-rá celebrada a missa ves-pertina que, habitual-

mente, aos sábados, é às 19h00.

O itinerário será o se-guinte: Rua de São Vítor, Rua Martins Sarmen-to, Rua Beato Miguel de Carvalho e Rua da Restauração.

Este ano, dados os pi-laretes que fecham o Lar-go à entrada de veículos

Braga

e que dificultam a cami-nhada de aglomerações de pessoas, foi decidido que, em vez de a procis-são chegar à Avenida 31 de Janeiro e aí virar para a direita, era mais acon-selhável virar na Rua da Restauração e entrar pa-ra o Largo pelo lado da garagem Jonova.

DR


Espaço Aberto

ANTÓNIO CÂNDIDODE OLIVEIRA

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

As greves nos Serviços Públicos

Haverá alguém que julgue que não é jus-ta a reivindicação dos médicos de lu-

tar por mais investimen-to no Serviço Nacional de Saúde e de contratar mais médicos?

Haverá alguém que julgue que não é justa a reivindicação dos ma-gistrados de lutar por investir mais na justi-ça e de contratar mais magistrados?

Haverá alguém que jul-gue que não é justa a rei-vindicação dos profes-sores do ensino público (desde logo os universi-

tários) de terem um lu-gar no quadro e de acabar com o trabalho precário, investindo-se mais na educação?

E serão injustas, iguais ou semelhantes as reivin-dicações dos guardas pri-sionais, dos enfermeiros, dos polícias, da GNR, dos bombeiros profissionais e de tantos outros funcio-nários públicos?

E não terão todos eles direito a melhores vencimentos?

E então porque não sa-tisfaz o Governo tais jus-tas reivindicações?

Ensaiamos dois tipos de resposta.

Comecemos pela pri-meira. Chegamos a esta situação porque o Gover-no do nosso país governa mal. Quer fazer brilhare-te com o saldo orçamen-tal e mostrar serviço pe-rante a Europa, em vez de satisfazer as justas rei-vindicações dos traba-lhadores. Tire o Gover-

no dinheiro, através de justos impostos, aos ri-cos e teremos um país justo e com orçamento equilibrado. Este Gover-no não serve. Venha outro que cuide de quem pre-cisa, ou seja, dos pobres, e teremos bem-estar e paz social.

Avancemos com outra resposta. O dinheiro é es-casso e o país não é rico. Não é possível satisfazer tudo o que é de justiça ao mesmo tempo. É pre-ciso estabelecer priorida-des. É preciso gerir bem. É preciso cuidar das contas públicas e evitar défices

BRAGA, CAPITAL DO PRIMEIRO REINO CRISTÃO DO OCIDENTE

A propósito de uma exposição sobre o legadodo povo suevo

A cidade galega de Ourense promo-veu uma exposição intitulada In Tem-

pore Sueborum, que ago-ra encerrou ao público, a propósito da presença do povo suevo no noroeste peninsular entre os anos de 411 e 585. Como sabe-mos, este povo, que veio de uma região próxima da Jutlândia, atual Dinamar-ca, com a decadência do império romano, ocupou a Galécia, depois de uma longa migração ao longo de toda a Europa central, tendo efetuado demora-das paragens na Boémia e Morávia.

Depois de atravessados os Pirenéus, rumaram ao noroeste peninsular e fi-xaram-se nas cercanias da Bracara Augusta, on-de montaram corte em

Dume. Aqui, Hermerico fundou o primeiro reino estável da Idade Média eu-ropeia, fazendo de Braga sede de uma nova reali-dade política que mar-cou o início da reorgani-zação territorial do vasto domínio imperial roma-no, entretanto colapsado. Fixados neste canto da Pe-nínsula Ibérica, criaram raízes, lançaram estrutu-ras, aproveitaram-se do que os romanos tinham feito, particularmente na área das comunicações (estradas, pontes, aque-dutos...), e, com o tempo, Requiário, filho de Ré-quila, abraçou o cristia-nismo pela mão de Balcó-nio, por volta do ano 448. Infelizmente, a historio-grafia universal continua a conferir o pergaminho da primogenitura à Fran-ça de Clóvis e S. Remígio, cuja conversão se deu 48 anos depois.

Tanto é certa esta con-versão de Requiário, que o rei godo Teodorico –

que tinha a corte em To-ledo – veio dar batalha ao novel cristão. Derrotou-o próximo de Astorga, obri-gando-o a refugiar-se em Braga, cuja assolação, se-gundo Idácio de Chaves, lembrou a destruição de Jerusalém. Por fim, ven-cido e capturado, Requiá-rio foi morto na sua pró-pria capital. E assim, por mais cem anos, os suevos permaneceram sob a he-resia ariana. Mas eis que surgiu S. Martinho de Du-me, vindo da longínqua Panónia, uma região da atual Hungria, o qual, ao almejar a cura miraculo-sa do príncipe, conseguiu a conversão definitiva do povo suevo na pessoa do rei Carriarico, em 550. Já com a liturgia suévico--bracarense consolidada no terreno, da qual resul-tou o singular rito braca-rense, em 583, o rei Miro, por certo com as bênçãos do arcebispo Pantardo, à frente de um exército ga-laico-suevo, partiu em so-

corro dos cristãos da An-daluzia que estavam a ser perseguidos pelos arianos. Pouco mais tempo dura-ria o reino suevo, porque, em 585, Leovigildo derro-tou Andeca e anexou o seu território ao reino toleda-no dos visigodos, que vi-riam a converter-se ape-nas em 589.

Afora estas questões re-ligiosas, convém saber que Requiário cunhou moe-da em Braga com sím-bolos reais, numa clara manifestação de um po-der político consolidado e independente de Roma ou de qualquer outro po-vo bárbaro. Concomitan-temente também se deve depreender que os suevos são o primeiro povo bár-baro a edificar a primeira basílica cristã pós-romana, cujas ruínas se podem ver numa espécie de cripta da igreja paroquial de Dume, onde de resto também se encontra o magnífico sarcófago bizantino deS. Martinho de Dume.

Após 174 anos de domínio suevo no ocidente penin-sular, ainda que a influên-cia se possa prolongar até à devastação da Galécia pelos mouros (714 d.C.), seguramente que a pre-sença deste povo deixou muitas marcas culturais no território, tanto mais que uma outra tribo ger-mânica, que fazia parte da grande nação sueva, se fi-xou para sempre nas altas montanhas do Gerês. Re-ferimo-nos aos búrios, de cujo nome derivou o to-pónimo Bouro.

A exposição a que me referi no início deste arti-go, In Tempore Sueborum, e que esteve patente em três núcleos museológicos do casco histórico da cidade de Ourense, no seu con-junto, exibiu 262 peças de todo o género, desde jóias a utensílios e ferra-mentas, sendo que 83 fo-ram cedidas pelos nossos museus Pio XII e D. Dio-go de Sousa.

Em resumo: Braga foi

ópido dos bracari, capital da Galécia romana, sede do primeiro reino cris-tão da alta Idade Média e origem de um movimen-to político que substituiu paulatinamente, no tem-po e no espaço, o poder imperial de Roma. Por tu-do isto, e por muito mais que não cabe nesta cróni-ca de circunstância, resta pedir a quem de direito para que desenvolva as diligências necessárias pa-ra que esta exposição ex-cecional venha a Braga e aqui permaneça um bom par de meses. É tempo de todos reclamarmos um maior investimento no património histórico, mí-tico e simbólico da mais velha cidade de Portugal e de uma das grandes le-gendas humanas de uma velha Europa que teima em desconhecer-nos. Mas se nós nos ignorarmos a nós mesmos...

Todavia, Ourense pô-de. Porque não pode mos nós?

excessivos. Este Governo não sabe escolher priori-dades, cuida das contas, mas governa mal.

Siga-se uma ou outra resposta e, no final, a so-lução em democracia se-rá sempre a mesma: cabe aos cidadãos decidir em próximas eleições.

A não ser que se quei-ra fazer uma nova Revolu-ção. Nada a opor quanto a esta, desde que ela garan-ta, desde o início, os direi-tos fundamentais da pes-soa humana (todos eles) e a separação dos poderes, ou seja, o Estado de Direi-to Democrático.

FERNANDO PINHEIROEscritor


pedro vieira da silva

OSporting de Braga, atual campeão na-cional e europeu de futebol de praia, vai

medir forças com MFC Sparta (Bulgária), Marsei-lle Beach Team (França) e SB BO EU Teplice (Repú-blica Checa) no Euro Win-ners Cup 2018, prova que

se realiza, de 28 deste mês a 3 de junho, na Nazaré.

Os minhotos, que na fi-nal da época passada, bate-ram, no mesmo palco, os ucranianos do Artur Mu-

sic, por 8-5, detinham o estatuto de cabeça de sé-rie no sorteio, que se rea-lizou, ontem, e ficaram no grupo B, destacando--se como adversário a tur-

arsenalistas querem revalidar título europeu. prova disputa-se de 28 deste mês a 3 de junho, na nazaré

GIL VICENTESó será reintegrado na I Liga na temporada de 2019/20, foi ontem decidido pela Liga.

NOGUEIRÓJosé Vasconcelos, ex-treinador do Gualtar, foi o escolhido para suceder a Nelo Darque no comando da equipa de futsal do Nogueiró.

SC Braga é o atual campeão nacional e europeu de futebol de praia

DM

DESPORTOAF BRAGA:

JOÃO COSTA É O “ÁRBITRO

DO ANO”

futebol de praia

Nascida para vencerNascida em 2012/2013, a secção de futebol de praia do SC Braga so-mou, desde então, vários títulos, desta-cando-se a conquista do título europeu (é a única equipa lusa a consegui-lo).

Os guerreiros do Minho têm sido, ain-da, a base da seleção nacional, vice-campeã europeia.

O SC Braga soma três títulos nacionais (2012/2013, 2013/2014, 2014/2015 e 2016/2017) e, na temporada passa-da, sagrou-se campeão europeu, numa final disputada na Nazaré.

ma gaulesa que, no fute-bol mas nos relvados, foi adversário dos guerreiros do Minho nos 16 avos de final da Liga Europa.

Os arsenalistas partem como favoritos para a pas-sagem aos oitavos de final da competição, sendo que passam a esta fase da pro-va os dois primeiros clas-sificados de cada grupo.

Na época passada, o SC Braga apostou forte, tendo contratado quatro campeões do Mundo pe-lo Brasil, que se juntaram a outro que já pertencia aos quadros, e ainda aos portugueses campeões em 2015. E os resultados fica-ram à vista: campeões na-cionais e europeus.

O ACD Sotão integra o grupo A, juntamente com o KP Lódz (Polónia) e Kreiss (Letónia), enquan-to o Sporting ficou no C, j com Nomme BSC Oly-bet (Estónia), BS Egmond (Holanda), Copenhagen BSC (Dinamarca).

SC Braga lembrou jogos e conquistas (na foto em cima, Vandinho segura placa da Taça Intertoto) na UEFA no Dia da Europa

SC

Bra

ga

quatro mil bilhetes para adeptos braguistas

Viagem gratuita até Vila do Conde

Já se encontram à venda nos locais habituais os bilhe-tes para os adeptos do SC Braga que pretendam as-sistir, domingo, a partir das 18h00, no Estádio do Rio Ave, ao embate entre as duas equipas.

Os ingressos têm o custo de cinco euros para sócios e de 7,5 euros para não sócios, sendo que o SC Bra-ga oferece a deslocação, que será feita de autocarro.

As inscrições para a viagem são feitas no momen-to da aquisição do bilhete, sendo esta obrigatória (tem de ser feita até às 17h00 de sexta-feira).

Os autocarros partem das bilheteiras do Estádio Municipal às 16h00 de domingo.

Os bilhetes e as inscrições para transporte estão disponíveis nas lojas SC Braga do Liberdade Street Fashion e do Braga Parque, bem como nas bilhetei-ras do Estádio Municipal de Braga.

SC Braga com búlgaros, checos e francesesno grupo B no europeu de futebol de praia

18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 10.05.18www.diariodominho.pt

O presidente da Li-ga Portuguesa de Futebol Profissio-nal (LPFP), Pedro

Proença, anunciou ontem que o Gil Vicente não se-rá integrado na próxima época na I Liga de futebol.

A decisão foi tomada ontem, em Coimbra, du-rante a II Cimeira de Pre-sidentes dos clubes das I e II ligas, que durou cer-ca de quatro horas, sem a presença do líder do Spor-ting, Bruno de Carvalho.

«O Conselho de Presi-dentes decidiu manter o atual regulamento de com-petições, que preconiza que o Gil Vicente será inte-grado na época 2019/20», disse Pedro Proença.

Segundo o dirigente, «o que estava a ser anali-sado, a título excecional, era poder antecipar aqui-lo que os regulamentos já previam e, portanto, face às dificuldades de calen-

darização, não foi possí-vel encontrar uma solu-ção que pudesse antecipar este cenário», tal como era pretendido pelo clu-

Recusada integração imediata

Gil Vicente na I Liga em 2019/20

be minhoto.A LPFP vai «aplicar o

que existia nos próprios regulamentos e que já de-finia o caso em concreto

do Gil Vicente — havendo uma decisão judicial tran-sitada em julgado tem de haver uma época de per-meio entre a decisão judi-cial e a entrada numa no-va categoria».

«E é isso que vai acon-tecer com toda a natura-lidade», sublinhou Pedro Proença, salientando que, passados 14 anos, «far-se--á justiça com a integra-ção do Gil Vicente» na I Liga de futebol.

O presidente da Li-ga adiantou ainda que a proposta de alteração do modelo de governação da LPFP foi aceite com muita «positividade e que have-rá uma alteração estatutá-ria até ao final da presen-te época».

A III Cimeira de Presi-dentes ficou agendada pa-ra 11 de julho, às 14h30, no Convento de São Fancis-co, em Coimbra.

Lusa

Francisco Dias, presidente do Gil Vicente

jovens do Infantário do Lar de S.ta Estefânia

Crianças animam manhã no casteloO Vitória SC continua a prepar a receção ao FC Porto (sábado, às 16h00), num clima de absoluta tranquilidade, visto que a partida serve, apenas, para cumprir calendário. Mas, ontem de manhã, tudo foi diferente...

O grupo "comandado" por José Peseiro rece-beu, antes da sessão matinal, a visita de mais de meia centena de jovens do Infantário do Lar de Santa Estefânia que, claro, ficaram "loucos" quan-do os atletas e técnicos subiram ao relvado para mais uma etapa da operação FC Porto.

Este será o último jogo oficial para os dois con-juntos – os vimaranenses, recorde-se, na época passada, sensivelmente por esta altura, já tinham "a cabeça" na final da Taça de Portugal, no Estádio Nacional, no Vale do Jamor, onde viriam a per-der com o Benfica – e tudo já está definido: os dragões são campeões e os vitorianos não con-seguiram o apuramento para as provas da UEFA.

No embate de domingo, José Peseiro não vai poder contar com o central Pedrão, lesionado, e ainda com Welthon, Celis e Vigário (lesionados).

Treinador troca vizinho ADC Gualtar pelo vizinho de Tenões

José Vasconcelos sucede a Nelo Darqueno comando técnico do ADC Nogueiró

José Vasconcelos

josé eduardo

José Vasconcelos, que comandou, nas últi-mas três épocas, o ADC Gualtar, emblema bra-

carense que, nesta tempo-rada, disputou a II Divi-são Nacional (série A), vai comandar os destinos do ADC Nogueiró e Tenões, conjunto treinado por Ne-lo Darque que também disputou o mesmo cam-peonato, tendo ficado à frente, com uma vitória al-cançada na última jornada da fase regular, do emble-ma gualtarense.

O emblema da União de Freguesias de Noguei-ró e Tenões disputa, por esta altura, a segunda fase

DM (apuramento de campeão,

zona Norte), mas as coi-sas não têm corrido nada bem à turma bracarense, que ocupa a última posi-ção, com apenas uma vi-tória, alcançada, em casa, diante do CR Candoso, nas 10 partidas já disputadas.

Nelo Darque treinou a equipa de Nogueiró nas duas últimas tempora-das, tendo conseguido, nas duas temporadas, a manu-tenção, o principal objeti-vo do clube.

A equipa de Gualtar dis-putou a zona de manu-tenção (série A) e de for-ma tranquila. A turma de José Vasconcelos lide-ra a competição, com 34 pontos, mais um que o

segundo colocado, o Val-paços Futsal, e está, aliás, já estava praticamen-te quando começou es-ta fase do campeonato, com a permanência garan-tida.

Portanto, na próxima

rui dias, presidente do adc nogueiró

«Aposta num técnico mais experiente»

O presidente do ADC Nogueiró, Rui Dias, confirmou, ao Diário do Minho, a contratação de José Vasconcelos. «É uma aposta num treinador mais experiente e com mais disponibilidade», destacou o responsável máximo do clu-be bracarense.

A chegada do antigo treinador do ADC Gualtar vi-sa, também, apostar, mais fortemente, na formação do clube. Estreitar a ligação entre a equipa sénior e a for-mação é, também, um dos objetivos principais do clu-be que "explicam" a contratação de José Vasconcelos.

época, José Vasconcelos, tal como o Diário do Mi-nho quando revelou que o técnico estava de saída do emblema gualtarense, vai abraçar um novo pro-jeto, por sinal ali bem per-to, em Nogueiró.

DM

VS

C

10.05.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

Esta celebração decorre pela ocasião dos 40 anos da associação, o mais an-tigo clube desportivo ins-crito na Cidade do Lu-xemburgo e filial n.º 2 do

No Luxemburgo

D. Jorge Ortiga benzeu sede da filial do SC Braga

Sporting Clube de Braga. As comemorações do

40.º aniversário, prosse-guem no dia 14 de junho de 2018, pelas 18h30, na sede da Cidade do Lu-

xemburgo, lugar que ocu-pam há quatro décadas.

O evento, contará com a presença de dirigentes, presidente do SC Braga, sócios, amigos e demais

D. Jorge Ortiga na bênção da sede, e às portas da mesma com os responsáveis da filial do Sporting de Braga no Luxemburgo

O Arcebispo de Bra-ga, D. Jorge Ortiga benzeu, ontem, dia 9de maio, a sede

dos bracarenses no Lu-xemburgo.

antigo técnico dos juniores é a aposta da direção

Ricardo Peixoto promovido aos seniores do Este FC

JOsé costa lima

Após a saída de Luís Manuel do coman-do técnico, que ru-mou ao FC Amares

na segunda-feira, a direção do Este FC, emblema que segue na sétima posição da Divisão de Honra AF Bra-ga (série A), decidiu-se por uma solução interna: Ricar-do Peixoto, até há poucos dias treinador dos junio-res, vai assumir a equipa sénior dos bracarenses até final da temporada, tendo já sido apresentado ao gru-po de trabalho.

Os dirigentes do Este FC decidiram confiar o plantel sénior a um téc-nico que esta temporada fez um trabalho notável ao serviço da equipa jú-nior. Os números, aliás, são impressionantes. À

frente dos juniores, Ricar-do Peixoto sagrou-se cam-peão da série B da I Divi-são AF Braga, mas salta à vista o registo da equipa, que soma por vitórias to-dos os 26 jogos disputa-dos: além dos 78 pontos arrecadados, marcou 127

golos e sofreu apenas 18. A estreia de Ricardo

Peixoto no Este FC es-tá marcada para sábado, na deslocação ao terreno do Caldelas, adversário que luta pela permanên-cia, em jogo da penúlti-ma jornada.

comunidade portuguesa residente no Luxembur-go, e terminará com um jantar convívio, a realizar no dia 15 de junho.

Este movimento asso-

ciativo bracarense na diás-pora portuguesa enaltece o nome, os valores, a cul-tura e a gastronomia bra-carense sem interrupção desde 1978.

Ricardo Peixoto

DR

DR


JOsé eduardo

João Manuel Martins Costa, com 8,790, foi o árbitro mais pontuado na categoria C3 (Elite)

da Associação de Futebol de Braga, tendo por isso mesmo o caminho aber-to para o escalão nacional.

Com estatuto de “ár-bitro do ano”, João Cos-ta vai agora frequentar o Curso de Formação Avan-çada Nível 2 a realizar de 4 a 9 de junho, no Centro de Estágio de Rio Maior e,

se tudo correr dentro do normal, terá a promoção confirmada.

O mesmo acontecerá com Ruben Ferreira Mar-tins, que se posicionou no terceiro lugar, com 8,707, e ainda Pedro Miguel Alves Pinto, quarto, com 8,699.

Mas na classificação fi-nal, o segundo lugar per-tence a Vítor Hugo Barbo-sa, um árbitro que, devido à idade, está impossibili-tado de ascender ao esca-lão nacional.

Já Carlos Eduardo Dias,

AF Braga

João Martins Costaé o "árbitro do ano"

com 8,688, terminou na 5.ª posição, e será indica-do como suplente ao cur-so de formação.

Na parte inferior da ta-bela da Categoria C3 (Eli-te), Sérgio Azevedo Rodri-gues, Tiago Freitas Castro e Francisco José Gonçal-ves, são despromovidos às Categorias C4 ou C4C.

No feminino, também

em C3F, Daniela Cos-ta Silva foi a primei-

ra, seguida de Raquel Correia e Patrícia Mar-ques Ferreira.

Voltando ao masculino, nas Categorias C4/C4B//C4C, o primeiro classifi-cado é Arnaldo Costa Li-ma, com 8,627. Seguem--se José António Santos Silva (8,581), David Alvim Barroso (8,581), Nuno Xa-vier Fernandes (8,568) e Luís César Picas Ferreira (8,565), árbitros que, em princípio, vão ocupar as

cinco vagas disponíveis no quadro C3 – Elite.

São despromovidos à Categoria C5 ou C5C os árbitros: Nicolas Olivei-ra, Filipe Adriano Olivei-ra, Carlos Alberto Soutelo Lima, João Miguel Carmo, João Manuel Marques, João Fernando Macedo e Bruno Filipe Rodrigues.

Na categoria C5, o pri-meiro classificado, com 8,541, foi Carlos Manuel Marques Ribeiro, seguin-do-se Ricardo Sousa Mar-tins (8,477), Pedro Vascon-celos (8,471), Pedro Castro Pereira (8,468), Renato Costa (8,429), Pedro Cos-ta Alves (8,409) e Tiago

Nuno Cunha (8,399).Em princípio estes sete

árbitros serão promovidos à Categoria C4B.

Nos observadores de futebol, Categoria OBSC2, o primeiro classificado foi Paulo Jorge Sousa Gonçal-ves (90,220), seguido de João Gabriel Rocha Mo-reira (90,174), Alain Ma-chado Freitas (90,144), Carlos Alberto Teixeira (90,116) e Gerardo Vieira Sousa (90.089).

Paulo Jorge Gonçalves vai frequentar o Curso de Formação Avançada de Observadores Nível 2, a realizar de 1 a 3 de junho, em Rio Maior.

João Costa

futsal

Filipe Araújoem primeiroNo futsal, Categoria C3 – Elite, o primeiro classi-ficado foi José Filipe Pinheiro Araújo, com 7,703. Seguem-se Hélder Carvalho Magalhães (7,243), Vânia Sofia Leite (7,214), José Carlos Carvalho (7,174) e Dany Fernandes Garcez (7,091). Estes quatro árbitros vão frequentar o Curso de For-mação avançada Nível 2 a realizar entre 18 e 24 de junho, em Rio Maior.

Já Vânia Leite Silva, que terminou na tercei-ra posição, será indicada como suplente ao re-ferido curso.

Ricardo Emanuel Torres é despromovido à Categoria C4 ou C4C.

Na categoria C4/C4B/C4C o primeiro foi Pedro Jorge Ferreira, com 7,246. Seguem-se Olegário Maia Ferreira, Maria Fátima Pinheiro e Sílvia Go-mes Gonçalves, que serão promovidos à Catego-ria C3, por decisão do Conselho de Arbitragem.

Manuel Morgado e Pedro Miguel Paredes são despromovidos.

Vítor Barbosa,

terminou na 2.ª posição,

mas a idade não lhe permite

subir

Dia 26 de maio

Santa Eulália celebra 40.º aniversário JOsé eduardo

O CCD Santa Eulália celebra, no dia 26 de maio, o 40.º ani-versário da sua fun-

dação, elaborando para o efeito um vasto progra-ma que se inicia às 16h00 e se prolonga pela noi-te dentro.

Assim, pelas 16h00,

será feita a receção aos convidados e hasteadas as bandeiras no estádio e meia hora depois inicia-se um colóquio sobre “Fute-bol – o processo de treino na formação», que conta-rá com a participação de Daniel Pacheco, coorde-nador técnico de forma-ção do CCD Santa Eulália, e César Atalaia, coorde-

nador técnico sub-13 do Sporting de Braga.

Às 17h30 inicia-se uma sessão solene no auditório do clube, onde será fei-ta a entrega de diplomas de mérito desportivo aos atletas de formação que se destacaram na época desportiva 2017/18.

Serão, ainda, conde-corados, com o emblema

de prata, os sócios com 25 anos de filiação. Às 19h30 inicia-se o jantar de con-fraternização, a realizar no Restaurante Céu Azul, e para o qual estão as inscri-ções abertas. Para os adul-tos o preço é de 20 euros e para os menores (até 12 anos) é de dez euros.

Recorde-se que o CCD Santa Eulália tem tido um

crescimento sustentado ao longo dos anos, com a sua equipa de futebol a impor-se não só no fute-bol distrital como, tam-bém, a alcançar o futebol nacional.

Esta época, o conjun-to vizelense, que conti-nua sob a presidência de Carlos Faria – no cargo há vários anos – está a fa-

zer uma boa recuperação, e tem a permanência na Pró-Nacional quase ga-rantida, uma vez que so-ma mais três pontos que o Águias da Graça (14.º), e mais quatro que o GD Prado (15.º).

No próximo domingo visita o Maria da Fonte e na última jornada recebe o Brito.


Sonhos, certezase milagres

Se eu, por uma qualquer magia, tivesse o poder de con-cretizar os meus desejos, este fim de semana a cidade de Braga tinha festejado comigo a conquista do títu-lo de campeão nacional para o Sporting de Braga. E

Guimarães podia ter festejado o segundo lugar e o Chaves o terceiro e o Tondela a ida à Europa.

No fundo era uma magia boa (ok, ponham o Guimarães em terceiro que eu sou capaz de ter exagerado), uma magia que viesse provar que as coisas podem mudar e que o pódio pode, um dia, ser ocupado por equipas que não as habituais.

Eu sei que são as três do costume que arrastam multi-dões, vendem jornais, acicatam ânimos e suscitam discus-sões acaloradas em programas de televisão impróprios pa-ra cardíacos. E eu sei que ganhar é bom e estar ao lado de vencedores é muito bom. Por isso também sei que é mais fácil amar o Sporting, o Porto ou o Benfica.

Bem, o Sporting não tem festejado muito nos últimos dezassete anos no que ao futebol masculino diz respeito, mas parece que ultimamente o mundo e o país têm para-do a festejar as conquistas verdes e brancas noutras mo-dalidades. Pelo menos a fazer fé nas palavras do senhor Bruno de Carvalho, provavelmente numa qualquer magia como a minha, onde se confunde o mundo inteiro com o mundo dele.

Mas eu ainda não sou feiticeira e no último fim de se-mana foi o Porto que foi consagrado campeão. Foi justo, foi merecido. E o meu Braga, que ainda sonhava com o pó-dio, viu as suas hipóteses esfumarem-se ao empatar em ca-sa com o Boavista de Jorge Simão que, desta vez, enrolou, enrolou e lá levou a gaja para casa, vaidoso com a conquista de um ponto, ufano do seu feito, orgulhoso por demons-trar que se pode contrariar o bom futebol bracarense. O homem que nunca foi feliz em Braga, veio a Braga ser feliz. Há quem seja feliz com pouco e quem com pouco se envai-deça. Nós também nunca fomos felizes com Jorge Simão.

Feliz estava Sérgio Conceição que também não foi muito bem-aventurado por Braga. O estilo truculento nunca con-quistou os adeptos arsenalistas e mais facilmente o víamos vociferar com os adeptos e a tomar-se de razões do que a aplaudir os sócios. Foi feliz no Porto, a sua casa, contrarian-do o adágio que diz que santos da casa não fazem milagres.

A despeito de não ser particularmente adepta do seu estilo, reconheço que trabalhou muito para chegar aqui e que o título de campeão lhe assenta. Um lutador, Sérgio foi sempre um lutador e a sua história familiar explica es-ta faceta. Como explica o ar duro que teima em mostrar.

E por falar em Porto e em milagres, lembrei-me de Ma-rega, o verdadeiro prodígio portista que começou como o patinho feio em que poucos acreditavam e acabou num belíssimo cisne, absolutamente preponderante no título portista. O matulão trapalhão, a quem parecia faltar técni-ca, conquistou definitivamente os portistas e todos aque-les que apreciam futebol.

E voltando aos milagres, confesso que estou à espera de um, lá para o dia 17 de maio: olhar para os convocados do engenheiro Fernando Santos e ver lá os nomes de Ri-cardo Esgaio e Paulinho. Se calhar vou ter que ir a Fátima no 13 de maio.

OPINIÃO | ANA PEREIRA

José costa lima

A"final a 8" da Ta-ça de Portugal co-meça hoje no Pa-vilhão Multiusos

de Gondomar e o Spor-ting de Braga/AAUM vai tentar ultrapassar o pri-meiro obstáculo de uma competição que se pro-longa até domingo.

O Modicus, adversário dos minhotos nos quartos de final, é «uma equipa experiente», como salien-ta Marinho, mas «na ca-beça dos jogadores» bra-carenses está a ambição de poder chegar ao due-lo decisivo.

«Vamos entrar nesta Taça de Portugal com os objetivos bem definidos. O primeiro passa por ul-trapassar o Modicus, um adversário muito com-plicado, quarto classifi-cado do campeonato e que nos deu bastante lu-ta esta época. Depois, se conseguirmos lá chegar, pensaremos no próximo adversário», indica Mari-nho, ainda que deixe es-capar a ilusão que reina no balneário liderado pe-lo técnico Paulo Tavares.

«Como estamos aqui, na "final a 8", temos esse objetivo de chegar à final. Sem dúvida que o objetivo

marinho antevê participação do sc braga na taça de portugal (final a 8)

«Atingir a final está presentena cabeça dos jogadores»

de chegar à final da Taça de Portugal está presente na cabeça dos jogadores. É algo que queremos mui-to, pois dará visibilidade ao grupo. E vamos acabar por provar, uma vez mais, que somos uma excelen-te equipa», referiu.

Vencedor de uma Taça de Portugal e finalista em cinco edições, Marinho é um dos jogadores mais experientes num plantel do Sporting de Braga re-conhecidamente jovem e que ainda procura uma certa afirmação.

«Já na Taça da Liga fa-lámos sobre isso e o nosso treinador tem incidido o trabalho na confiança dos mais jovens. Isso notou-se também na UEFA futsal Cup, nos primeiros mi-nutos, mas penso que a equipa já está num pata-mar que consegue supor-tar bem essa situação. Os jogadores já se vão afir-mando e a mim cabe-me passar a mensagem, do que senti neste tipo de jogos. Vamos para Gon-domar com a confiança

que podemos chegar lon-ge na Taça de Portu-gal», juntou o esquer-dino, que assume um «ligeiro favoritismo» no confronto de hoje

com o Modicus. «Nos dois jogos do

campeonato vencemos, mas na Taça da Liga em-patámos a dez segundos do final e depois fomos mais eficazes nos penál-tis. Dá-nos algum favo-ritismo, até pela classi-ficação no campeonato [Braga foi 3.º e Modicus 4.º], e temos de assumir es-se favoritismo. Mas acre-dito que vai ser um jogo muito equilibrado e que pode cair para qualquer lado. O Modicus tem uma equipa muito experiente, com vários internacionais e vai certamente compli-car-nos a vida», antevê o jogador de 33 anos.

Marinho acredita que o Braga pode atingir a final

marinho reconhece importância dos adeptos

«Não têm aparecido como gostaríamos»

Marinho não esconde que gostaria de ver mais adep-tos do Sporting de Braga no pavilhão, mas defende que também cabe à equipa «chamar» os simpatizan-tes arsenalistas.

«O ano passado contámos com muito apoio na fase final do campeonato e isso ajudou-nos bastante. Esta época, os adeptos deram-nos um grande apoio no iní-cio, mas ultimamente não têm aparecido como gosta-ríamos... Contudo, também temos de ser nós a puxar por eles. Queria deixar um apelo para eles aparece-rem em Gondomar e que nos apoiem, pois tudo fa-remos para lhes dar uma alegria», prometeu.

modicus e sporting de braga

Quarto jogo da temporada entre ambos

O Sporting de Braga defronta hoje de manhã (11h30), em Gondomar, o Modicus, naquele que será o quarto jogo da temporada entre as duas equipas.

Nos três duelos anteriores, os arsenalistas saíram sempre por cima. Venceram os dois encontros da fa-se regular do campeonato e na eliminatória da Taça da Liga empataram no tempo regulamentar, mas de-pois revelaram-se mais fortes no desempate por gran-des penalidades.

Além de Modicus e Sp. Braga, estão presentes nes-ta "final a 8 da Taça de Portugal" mais seis emblemas: Sporting, Benfica, Fabril, Farense, Burinhosa e Fundão.

Caso vença, hoje, o Modicus,

Braga defronta Fabril ou

Farense nas "meias"

DM


Com a participação de seis seleções dis-tritais e mais de 100 atletas, disputa-se no

fim de semana, em Celo-rico de Basto, a fase final de andebol em iniciados masculinos.

A prova, organizada pe-la Federação de Andebol, em colaboração com a As-sociação de Braga da mo-dalidade, e Câmara de Ce-lorico de Basto, conta com as participações das se-leções de Braga, Lisboa, Aveiro, Porto, Viseu/Guar-da e Algarve.

«No próximo fim-de--semana teremos um tor-neio movido de parcerias entre entidades que se en-volvem como se têm en-volvido para ajudar o pro-

jeto Beca a crescer. Um projeto que tem como ti-moneiro o Prof. Varejão e que tem levado o ande-bol por este Portugal fo-ra com brio e dedicação. Porque todos os grandes projetos precisam de al-guém que os puxe e os leve para a frente» dis-se Joaquim Mota e Silva, presidente da Câmara de Celorico, na apresentação da competição.

O autarca referiu que, apesar das dificuldades fi-nanceiras que o Município ultrapassa «sentimo-nos movidos a apoiar, a pro-mover o desporto e este projeto. É um projeto ins-pirador que tem trilhado um caminho na lógica da parceria, num verdadei-

Seis seleções de iniciados em competiçao no fim de semana

Andebol em Celorico de Basto

ro processo de desenvol-vimento que levará a ob-jetivos ambiciosos».

Felicitou ainda João Va-rejão pelo convite que lhe foi feito pela Federação de Andebol de Portugal.

Também o vice-presi-dente da Federação, Au-gusto Silva, enalteceu o protejo Beca, que «cresceu em flecha e já toda a gen-te conhece e reconhece no mundo do andebol», di-zendo mesmo que «o an-debol vive momentos fe-lizes e únicos sendo a 2.ª modalidade mais pratica-da no país, fruto do em-penho de clubes como o Beca, um clube que em poucos anos de existên-cia já fornece atletas às se-leções. Este Beca é muito

mais que um projeto des-portivo é um projeto que ajuda os jovens a crescer física e intelectualmente».

João Varejão agrade-ceu o apoio de todos na nova experiência que te-rá pela frente agora tam-bém na Federação de An-debol mas reforçou que o seu principal foco é o Be-ca e que continuará foca-do para levar o andebol a bom porto.

«Este projeto é uma paixão, um projeto de vá-rias entidades, Câmara Municipal, Agrupamen-to de Escolas, Associação de Andebol de Braga, Fe-deração de Andebol, que juntas têm feito com que se concretizem tantos ob-jetivos» reforçou.

A mesa que apresentou a iniciativa, em Celorico de Basto

Xadrez: AAUMinho

Mariana Silvabicampeã nacionalMariana Silva, aluna da Licenciatura em Línguas Aplicadas, sagrou-se pe-la segunda vez consecuti-va, campeã nacional uni-versitária em xadrez, na variante de semirrápidas. A bicampeã juntou ain-da a este título, a meda-lha de prata na variante rápidas.

A Associação Académi-ca da Universidade do Minho (AAUMinho), que esteve presente com uma delegação compos-ta por cinco atletas, arrecadou duas medalhas, tendo estado muito próxima de uma terceira.

Mariana Silva foi a “estrela da companhia” com uma performance quase perfeita. A jovem mi-nhota conquistou o ouro e a prata nas variantes de Semirrápidas e Rápidas, respetivamente. Dio-go Martins esteve muito próximo de subir ao pó-dio, mas teve de se contentar com o quarto lugar.

surf clube de viana

Câmara felicitouMariana GonçalvesO presidente da Câmara de Viana felicitou Ma-riana Gonçalves, atleta do Surf Clube de Via-na, que alcançou o 3.º lugar no campeonato do Mundo do Desporto Escolar, que decorreu em Casablanca, Marrocos. O campeonato terminou ontem, sendo o primeiro grande evento inter-nacional a decorrer no continente africano com representação de 18 desportos para 2500 jovens de 50 países em idade escolar. Portugal esteve re-presentado nas modalidades de atletismo, nata-ção e, pela primeira vez, com o surf.

A jovem vianense faz parte da equipa nacio-nal de surf e foi apurada através dos resultados obtidos no último campeonato nacional de sur-fing do Desporto Escolar.

Prova vai na 5.ª edição

Grande Prémio Braga-Priscosdia 10 de junho

O CDC Priscos vai organizar, pelo quinto ano consecu-tivo, o Grande Prémio de Braga-Priscos, prova de ca-riz solidário e que se realiza no feriado de 10 de junho. A partida será na Praça do Município, pela manhã, e a chegada será junto à sede da Junta de Freguesia de Priscos. A corrida terá uma extensão de 10 kms (desti-nada a juniores, seniores e veteranos), enquanto a ca-minhada é de sete kms. Haverá ainda uma prova para camadas jovens (benjamins, infantis, iniciados e juvenis) com partida e chegada em Priscos. As inscrições, que têm um custo de seis euros, decorrem até 3 de junho. O Grande Prémio atribuirá, além de outros prémios, 50 euros à equipa com maior número de participantes.

Barcelinhos

SOPRO organiza caminhada bike trail

A SOPRO está a preparar a terceira edição da Caminha-da-Bike-Trail Solidária, que se realizará dia 27 de maio, com partida e chegada no Colégio La Salle em Barceli-nhos. As inscrições podem ser feitas no site da SOPRO em www.sopro.org.pt ou pelo 253 837 250.

Cada participante poderá fazer a sua inscrição numa das três modalidades: Caminhada 10 km – 5 euros; Pas-seio de BTT 20 km – cinco euros; Trail 17 km – 8 euros.

A SOPRO tem como oferta a t-shirt do evento (ga-rantidas para 500 participantes) lanche e no final da atividade bifana no pão e caldo verde.

As inscrições estão abertas online até 25 de maio ou até serem preenchidas todas as vagas. Os fundos anga-riados revertem a favor das causas sociais da SOPRO.

Urgeses – guimarães

Trail do Erdal no domingo

A 5.ª edição do Trail Erdal/Urgeses solidário realiza-se domingo e fará parte da Taça de Portugal de Trail. Se-rá uma prova classificativa do regional de trail da As-sociação de Atletismo de Braga e faz parte do Circui-to Jovem da Associação de Trail Running de Portugal. O evento divide-se em 4 percursos de forma a potenciar a participação de todos. Trail longo de 26 km, trail curto de 18 km, minitrail de 12 km e uma caminhada de 7 km

As inscrições podem ser feitas em prozis.com/1j3x ou em www.freg-urgezes.ptmetros (destinada a juniores, seniores e veteranos), enquanto a caminhada é de se-te quilómetros.

DR

DR


Gastão Elias precisou de cerca de duas ho-ras e meia para ga-rantir na tarde de

ontem a passagem aos quartos de final do Bra-ga Open 2018, depois de uma partida extremamen-te equilibrada, e em que derrotou o francês Ma-thias Bourgue por 4/6; 6/3 e 7/5. O português per-deu o primeiro 'set' por 6/4 para depois se impôr com alguma facilidade e vencer por 6/3.

No encontro decisivo, Elias chegou a ver com-prometida a passagem aos quartos de final, mas sal-vou dois 'match-points' no terceiro 'set' e com o apoio do muito público que preenchia em bom número as bancadas do 'court' central do Clube de Ténis de Braga asse-

gurou o triunfo por 7/5 que lhe garantiu a passa-gem aos quartos de final da competição.

No final do jogo, e em declarações à SportTv, Gastão Elias referiu que «apesar de ter perdido o primeiro set joguei me-

Ténis: Braga Open

Gastão Elias nos quartos após triunfo suado

lhor que o meu adversá-rio. Cometi um ou outro erro em momentos im-portantes que fizeram a diferença nesse primeiro set. Depois consegui ser um pouco mais consisten-te no segundo. No tercei-ro 'set', vacilei em alguns

momentos que não queria e o meu adversário pôs--se à frente no marcador com vários 'breakes'. Sen-ti que ele estava um pou-co nervoso para fechar o jogo e então agarrei-me de todas as formas possí-veis ao jogo e acabei por vencer».

Gastão Elias reconhece que «a minha experiência foi importante, já que não é fácil fechar jogos assim tão equilibrados». Sobre o futuro no Braga Open 2018, o primeiro cabeça de série do torneio é caute-loso. «Gosto de pensar jo-go a jogo. É uma frase fei-ta mas é verdade. Apesar de ser o primeiro cabeça de série, os jogos aqui são todos difíceis, todos os jo-gadores estão a jogar a um alto nível, há que manter o foco e concentração em

Gastão EliasD

RD

R

Rugby

CRAV campeão nacional

O Clube de Rugby de Arcos de Valdevez (CRAV) venceu o S. Miguel por 13-11,

na final do campeona-to nacional 2 disputa-do no campo da Bairra-da e sagrou-se campeão nacional.

Numa primeira par-te onde os lisboetas mar-caram primeiro, o CRAV procurou muitas vezes re-solver rapidamente o jogo, mas não conseguiu utili-zar em pleno o seu pla-no de jogo. Os “miguelis-tas” defenderam bem e os lances atacantes do CRAV iam-se perdendo quase sempre em más opções dos seus jogadores.

Na segunda parte, a equipa arcuense marcou primeiro e parecia emba-lar para a vitória, mas o S. Miguel reagiu marcando um ensaio, o que trouxe alguma intranquilidade aos arcuenses.

Nos últimos 20 mi-nutos, o CRAV a sentir a pressão do jogo e do apro-ximar do fim foi come-tendo erros, não marcan-do em algumas das boas hipóteses que teve para o efeito.

Assim, chegaram os úl-timos minutos onde os de Lisboa, a perder por dois pontos, tomaram conta do jogo e empurraram o CRAV para o seu meio campo. Os jogadores mi-

nhotos, apesar de alguns nervos, conseguiram agar-rar a magra vantagem que dispunham.

Órgãos sociais reeleitosOs novos órgãos sociais do CRAV foram eleitos durante uma assembleia- -geral realizadano Auditó-rio do Centro Municipal de Informação e Turis-mo de Arcos de Valdevez.

Foram apresentadas e

aprovadas por unanimi-dade as contas referentes ao último ano. Foi tam-bém apresentado o orça-mento e plano de ativi-dades para 2018, igual-mente aprovado por una-nimidade.

Passou-se então à vota-ção para a eleição dos Ór-gãos Sociais para os anos de 2018 e 2019. Da Dire-ção fazem parte:

Direção: Presidente: Fernando Manso; vice--presidentes: Filipe Al-ves, Nelson Cerqueira e Manuel Loureiro.

Secretário: Miguel Car-los Cabanelas; adjunta de secretário: Isabel Carva-lho; tesoureiro: Carlos Re-bola; adjunto de tesourei-ro: José Manuel Azevedo. Vogais: Rui Aguiam e Eduardo Pimenta.

José Júlio Amorim pre-side à Assembleia-Geral e Fernando Alves ao Conse-lho Fiscal.

todos os momentos por-que podem sempre acon-tecer surpresas».

Gonçalo Oliveira afastadoDe manhã, o outro portu-guês que entrou em cena no quadro de singulares, Gonçalo Oliveira, não foi tão feliz e perdeu, por 6/3 e 6/1, frente ao canadiano cabeça de série número seis, Felix Auger Aliassime. Antes tinha-se disputado a partida mais equilibra-da e demorada (2h43) da ronda, com o australiano e cabeça de série núme-ro dois, Alex de Minaur a vencer o italiano Loren-zo Giustino por 7/5; 5/7 e 6/2. Na outra partida do quadro de singulares, oi-tavos de final, disputada ontem, o espanhol Ser-gio Gutierrez Ferros ven-

ceu o cabeça de série nú-mero sete, Gleb Sakharov, por 6/3 e 6/4.

Fechodos oitavos de finalPara hoje estão agenda-dos os restantes jogos (4) dos oitavos de final, com destaque para as presen-ças de dois portugueses. João Domingues defronta o cabeça de série número cinco, o francês Stepha-ne Robert, enquanto Pe-dro Sousa, cabeça de série número quatro, mede for-ças com o espanhol Daniel Munoz de La Nava. Em pares, ao final da tarde, a dupla lusa Gastão Elias//Pedro Sousa defronta Na-thaniel Lammons (USA)//Gonçalo Oliveira (POR).

A jornada arranca pe-las 10h30. As entradas são livres.

Jogadores do CRAV na festa do título


CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal (+ mundo automóvel); 10h00 3 às 10 (+ manchetes e desporto); 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12; 13h00 Grande entrevista; 14h00 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h30 Eixo norte sul; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17; 18h00 18/20 (+ economia e desporto); 19h50 As horas extraordinárias; 20h00 Sexo, a pílula, a emancipação; 21h00 360º; 23h00 3 às 23; 23h05 Grande área; 00h00 24 Horas

06h00 Edição manhã; 09h45 Terra emergente; 10h00 Jornal das 10; 10h55 Global teacher prize; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 11h55 Visões globais; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Jornal síntese; 13h30 Volante; 13h40 Visões globais; 13h45 Jornal das 2; 14h25 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 19h52 Global teacher prize; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 23h00 Quadratura do círculo; 00h00 Jornal da meia-noite

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 13h055 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais bas� dores; 18h55 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 21ª Hora; 22h30 Prova dos 9; 23h15 Mais bas� dores; 00h00 25ª Hora

06h00 Ténis/ATP World Tour 1000: Madrid; 10h10 Magazines ténis e rugby; 11h10 NBA: Boston x Philadelphia; 13h20 Campeonato do Mundo/G.P. Espanha: Moto2 e MotoGP; 16h05 Liga Espanhola: Barcelona x Villarreal e Sevilha x Real Madrid; 20h00 Magazine FIBA; 20h30 NBA: Boston x Philadelphia; 22h40 Premier League: West Ham x Manchester United; 00h30 Ténis/ATP World Tour 1000: Madrid

06h00 Liga Italiana: Juventus x Bologna; 07h50 Copa Sul--Americana: São Paulo x Rosário Central; 09h40 Liga Espa-nhola: Barcelona x Villarreal e Sevilha x Real Madrid; 13h25 Premier League: Leicester City x Arsenal e Manchester City x Brighton & Hove Albion; 17h05 Taça de França: Les Herbiers x Paris SG; 19h05 Copa Sul-Americana: Atl. Mineiro x San Lorenzo e São Paulo x Rosário Central; 22h45 Bundesliga: Colónia x Bayern de Munique; 00h35 Premier League: To� enham x Newcastle

05h25 Prom: a primeira noite do resto da tua vida; 07h10 Aproveita a vida Henry Altmann; 08h35 A úl� ma noite; 10h05 Os cavaleiros do asfalto; 11h55 Ressaca de saltos altos; 13h30 Parque Jurássico; 15h45 O agente disfarçado; 17h20 Força aérea um; 19h30 Exterminador implacável: a salvação; 21h30 Ligações perigosas; 23h40 Os estranhos; 01h10 Dia de treino; 03h10 Águas passadas

05h25 Castle; 08h45 Inesquecível; 13h15 Inves� gação crimi-nal; 15h40 O álibi perfeito; 17h10 Mentes criminosas: sem fronteiras; 18h50 Chicago fi re; 21h20 Inves� gação criminal; 23h15 Einstein; 00h05 Jus� ça; 01h55 Inves� gação criminal; 02h40 Einstein; 03h30 O álibi perfeito

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A praça 12h15 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 14h15 O sábio 15h00 Agora nós 17h30 Portugal em direto 18h50 Fatura da sorte 19h00 Telejornal 20h00 Festival Eurovisão da Canção (2ª semifinal) 22h15 5 para a meia-noite 23h30 Todos a bordo 00h50 The daily show: global edition 01h25 Magazine RTP Arena eSports

07h00 Zig zag 10h35 Desalinhado/A mentira da verdade 11h10 Euronews 11h35 Haliade: a maior torre eólica offshore do mundo 12h35 Biosfera 13h00 Pais desesperados 14h00 Sociedade civil: formação profissional 15h05 A fé dos homens 15h35 África selvagem 16h35 Medicinas do mundo 16h50 Zig zag 21h05 A mentira da verdade 21h30 Jornal 2 22h15 A zona 23h10 Amor em estado puro: a voz de Ella Fitzgerald 00h10 No game, no life 00h35 Universidade Aberta

06h00 Edição da manhã 09h30 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h15 Sol de inverno 18h15 Dr. Saúde 19h15 Linha aberta 20h00 Jornal da noite 21h40 Paixão 22h45 Vidas opostas 00h00 O outro lado do paraíso 00h55 Navy NCIS

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h00 SOS 24 14h20 Secret story 15h00 Sedução 15h45 Espírito indomável 16h30 A tarde é sua 19h15 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h45 A herdeira 22h45 Jogo duplo 00h00 Secret story 01h15 Autores

DOCUMENTÁRIO A VOZ DE ELLA FITZGERALD

CENTRANDO�SE NO FENÓMENO DA SUA EXTRAORDINÁRIA VOZ, O DOCUMENTÁRIO PRESTA HOMENAGEM À PRIMEIRA DAMA DA CANÇÃO, POR OCASIÃO DOS 100 ANOS DO SEU NASCIMENTO RTP2, 23h10

TELEVISÃO

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

00h00 Vidro Azul, Ricardo Mariano; 02h00 Contentor, Mário Rocha; 03h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, João Pereira; 20h00 AAUM, 40 anos de História(s), Elsa Moura; 21h00 Livros com RUM, António Ferreira e Sérgio Xavier; 22h00 Só Jazz, José Carlos Santos

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

CINEMACINEMAX - BRAGASHOPPING

Sala 1 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h35* – 15h00** – 21h35**

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessão: 17h45**

Sala 3 – ASAS PELOS ARES – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 3 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 21h40* – 21h40**

Sala 4 – OS EMPATAS – 2D (M/14)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 5 – UM LUGAR SILENCIOSO – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

*Diária **Sáb., dom. e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – OS EMPATAS – 2D (M/14)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sáb., dom. e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessão: 13h10

Sala 1 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/16)Sessões: 15h20** – 17h20*** – 19h20*** – 21h30*** – 23h55*

Sala 1 – DEADPOOL 2 (M/12)Sessões: 15h20**** – 18h00***** – 21h20***** – 23h55*****

Sala 2 – OS EMPATAS (M/12)Sessões: 15h30 – 17h30 – 19h30 – 21h30 – 23h50*

*6ª e sáb. **Exceto dia 16 ***Exceto dias 15/16 ****4ª *****3ª/4ª

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – dob. (M/6)Sessão: 10h40* – 12h50 – 15h10

Sala 1 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO (M/12)Sessões: 17h30**** – 20h30**** – 23h40

Sala 1 – UM AMERICANO EM PARIS (M/12)Sessão: 19h00**

Sala 2 – ASAS PELOS ARES – dob. (M/6)Sessões: 11h10* – 13h20 – 15h35 – 17h50

Sala 2 – RUTH (M/12)Sessões: 20h20 – 23h00

Sala 3 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessões: 13h50* – 17h20 – 21h00 – 00h30

Sala 3 – DEADPOOL 2 (M/12)Sessões: 13h10** – 15h50** – 18h40*** – 21h30*** – 00h20***

Sala 4 – O HERÓI DA QUINTA – dob. (M/6)Sessão: 11h30*

Sala 4 – GUERNSEY: SOCIEDADE LITERÁRIA TARTE... (M/12)Sessões: 14h00 – 17h00 – 21h20 – 00h20

Sala 5 – OS EMPATAS (M/14)Sessões: 13h10 – 15h40 – 18h10 – 21h10 – 00h00

Sala 6 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/16)Sessões: 13h30 – 16h00 – 18h20 – 21h30 – 00h10

Sala 7 – NOITE DE JOGO (M/14)/ SÓ TE VEJO A TI (M/14)Sessões: 13h00**** – 15h30***** – 20h50***** – 23h30*****/ 18h00*****

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – dob. (M/6)Sessão: 11h40*

Sala 8 – ANON (M/16)Sessões: 14h10 – 16h40 – 19h10 – 21h40 – 00h15

Sala 9 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 11h00* – 13h40 – 16h10

Sala 9 – BEIRUTE: O RESGATE (M/12)Sessões: 18h40 – 21h50 – 00h35

*Sáb. e dom. **4ª ***3ª e 4ª ****Exceto 4ª *****Exceto 3ª e 4ª

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – OS EMPATAS – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40*

Sala 1 – DEADPOOL 2 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 16h00** (3ª e 4ª) – 18h30 (3ª e 4ª) – 21h00 (3ª e 4ª)

Sala 2 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h40 – 15h20 (3ª e 4ª) – 17h50 (3D) – 18h30 (3D) (3ª e 4ª)– 21h00 – 21h40 (3ª e 4ª) – 00h00*

Sala 3 – ANON – 2D (M/16)Sessões: 13h20 – 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h10*

Sala 3 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h30

Sala 4 – ASAS PELOS ARES – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 15h20 – 17h20 – 19h20

Sala 4 – RUTH – 2D (M/12)Sessões: 21h20 – 23h45*

Sala 5 – GUERNSEY: SOCIEDADE LITERÁRIA TARTE... – 2D (M/12)Sessões: 16h10 – 18h50 – 21h30 – 00h10*

Sala 6 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – 2D – VP (M/3)Sessão: 14h10

Sala 6 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h40 (3ª e 4ª) – 15h20 – 18h30 (3D) – 21h40

Sala 6 – DEADPOOL 2 (M/12)Sessões: 14h30** (3ª e 4ª) – 16h50** (3ª e 4ª) – 19h10 (3ª e 4ª) – 21h30 (3ª e 4ª)

Salas 7 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – 2D – VP (M/6)/NOITE DE JOGO – 2D (M/14)Sessão: 16h40/18h50

Sala 7 – BEIRUTE: O RESGATE – 2D (M/12)Sessões: 14h20*** – 21h10 – 23h35*

Sala 7 – OS EMPATAS – 2D (M/12)Sessões: 17h10 (3ª e 4ª) – 19h20 (3ª e 4ª) – 21h30 (3ª e 4ª)

Sala 8 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h40 – 15h50

Sala 8 – UM LUGAR SILENCIOSO – 2D (M/16)Sessões: 18h00 – 20h00 – 22h00 – 00h05*

Sala 9 – JOURNEYMAN: VONTADE DE VENCER – 2D (M/6)Sessões: 13h10 – 17h20 – 19h30 – 21h40 – 23h50*

Sala 9 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h10

Sala 10 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h40 – 14h40 – 16h50

Sala 10 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 19h00 – 21h20 – 23h40*

Sala 11 – ILHA DOS CÃES (M/12)/ SÓ TE VEJO A TI (M/14)Sessão: 15h20/ 17h30

Sala 11 – AMAR-TE À MEIA-NOITE – 2D (M/12)Sessões: 13h20 – 19h30 – 21h30 – 23h30*

Sala 12 – CUIDADO COM A MAMÃ E O PAPÁ – 2D (M/16)Sessões: 19h50 – 21h50 – 23h50*

Sala 12 – A CUIDADORA – 2D (M/12)Sessões: 13h50 – 15h50 – 17h50

*6ª, sáb. e vésp. feriado **Exceto 3ª ***De 5ª a 4ª


QUINTA�FEIRA DA SEMANA VI DA PÁSCOABranco – O� cio da féria. Missa da féria ou uma das abaixo sugeridas, pf. pascal.

Act 18, 1-8;Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4Jo 16, 16-20

Horizontais: 1- Arte ou estudo da melhor forma de combinar bebidas e/ou ingredientes para preparar coquetéis. 2- Sem vontade ou inicia� va (plu.). 3- Pron. pess.; Gâmeta feminino maduro, formado em ovário. 4- Nome de letra; Aprovado (abrev.); Designa falta (prep.). 5- Diminuir; Lí� o (s.q.). 6- Suf. de conjunto; Nome masculino. 7- Medo de ser enterrado vivo. 8- Estátua de uma divindade feminina; Burro. 9- Relógio que não é fi ável, por não funcionar bem; Assim. 10- Prece.

Ver� cais: 1- Exato. 2- Isenção. 3- Interjeição usada para afugentar galinhas e outras aves; Que manifesta aversão ao vinho. 4- Suf. aumenta� vo; Cheiro. 5- Transportar consigo; Linguagem oral. 6- Que tem que fazer; Antes de Cristo (abrev.). 7- Nome masculino; Margem elevada ou declivosa de um rio. 8- Tempos passados; De repente. 9- Suf. aumenta� vo; Nome feminino. 10- Metade; Buraco cavado pela água nos penedos de rios ou ribeiros.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Síndico. 2- Bambochata. 3- Afã; Caídas. 4- Gândara; BM. 5- An; Ar; Dolo. 6- Lacrimoso.7- Horda; Ú� l. 8- io; Arade. 9- Av; Apogeu. 10- Croché; Ás. Ver� cais: 1- Bagalho. 2- Safanão; Ar. 3- Íman; Crivo. 4- Nb; Dardo. 5- Doçaria; Ah. 6- Içar; Apê. 7- Chiadouro. 8- Dão; Ostaga. 9- Tabloides. 10- Pasmo; Léu.

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

8 2 9 36 2 9 3 49 5 2

3 4 75 7 8 2 11 6 2 34 5 6

6 1 9 7 42 1 6 8

DIFICULDADE: DIFÍCIL

6 9 81 2 6

3 1 7 42 7 3

46 99 6 1 2

4 5 63 8 4

SUDOKU

Na aula de História:– Gustavo, que rei de Portugal sucedeu ao oitavo?– Foi o nono, senhora professora…

QUEM FALA ASSIM…«Em Portugal não há um padre que saiba língua gestual e um surdo, que só saiba língua gestual, não tem um sacerdote para se confessar». Isabel Vale, diretora do Serviço Pastoral a Pessoas com Defi ciência

VEJA SE SABE…«_ verdade tem _ ver com _ vida inteira». Papa Francisco

FARMÁCIAS

BRAGA: Marques – Rua de São Marcos, n.º 44

AMARES: Pinheiro Manso

BARCELOS: Central

CABECEIRAS DE BASTO: Barros

CALDAS DE VIZELA: Caldas de Vizela

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Fernandes de Castro

GUIMARÃES: Paula Mar� ns

PÓVOA DE LANHOSO: Milénio

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Central

VILA VERDE: Medeiros

VIANA DO CASTELO: Abelheira

ARCOS DE VALDEVEZ: Fá� ma

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: S. Pedro

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Saúde

PONTE DE LIMA: Dona Teresa

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Brito

PAUSA

R: A.

HUMOR

9 7 6 4 8 2 1 5 38 1 3 5 6 7 4 9 25 2 4 1 3 9 6 7 84 5 1 9 2 8 3 6 72 6 8 3 7 4 9 1 53 9 7 6 1 5 8 2 41 8 5 2 9 3 7 4 67 4 9 8 5 6 2 3 16 3 2 7 4 1 5 8 9

* Solução do número anterior6 8 1 9 5 7 3 4 29 2 4 6 3 8 7 1 53 7 5 1 4 2 8 6 92 4 9 8 1 6 5 7 37 5 6 2 9 3 1 8 41 3 8 5 7 4 2 9 65 6 3 4 8 1 9 2 74 1 7 3 2 9 6 5 88 9 2 7 6 5 4 3 1

* Solução do número anterior

PALAVRAS CRUZADAS

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

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MAZDA M-3 1.6D 115CV 2009 MERCEDES E COUPE 250CDI 2009 MERCEDES C COUPE 250CDI AMG 9-G 2016 MERCEDES C 200D AVANTGARD+GPS 2015 MERCEDES C 220CDI AVANTGARD+GPS+CXA 2008 MERCEDES CLA 180CDI URBAN 2016 MERCEDES A 180CDI+GPS+CMT+CXAUT 2015 MERCEDES A 160CDI+GPS+CMT 2014 MERCEDES B 180D+GPS+CMT 2015 MINI ONE D 2014 MINI COOPER D 2008 NISSAN TIIDA DCI 105CV 2008 NISSAN QASHQAI DCI 1.5 110CV 2007 OPEL ZAFIRA 1.7 CDTI COSMO 2011 OPEL HINSIGNIA 2.0 CDTI COSMO 2014 OPEL VECTRA SW 1.9 CDTI 120CV 2007 OPEL ASTRA CDTI 125 CV 2010 OPEL ASTRA SW CDTI 125CV +GPS+TA 2011 OPEL ASTRA SW 1.7 CDTI 125CV 2008 OPEL ASTRA GTC 1.7 125CV 2008 OPEL ASTRA GTC 90CV 2006 OPEL CORSA CDTI 5P COSMO 2006 PEUGEOT 508 SW HDI 115CV 2014 PEUGEOT 3008 HDI 120CV+GPS+CXA+CMT 2015 PEUGEOT 308 SW HDI 120CV 2015 PEUGEOT 308 SW HDI 110CV 2008 PEUGEOT 308 HDI 110CV 5P 2007 PEUGEOT 208 1.4HDI 3P 2012 PEUGEOT 207 1.4HDI 5P 2006 RENAULT MEGANE DCI 130CV 2017 RENAULT MEGANE DCI 5P + GPS 2014 RENAULT MEGANE DCI 5P + GPS 2013 RENAULT MEGANE DCI COUPE 2010

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ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE RIBA DE AVE

PESSOA COLECTIVA DE UTILIDADE PÚBLICAD. R. N.º 199, II SÉRIE, 29 DE AGOSTO DE 2003

CONVOCATÓRIANos termos legais e estatutários, convoco uma Assembleia-Geral Or-

dinária da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave, para reunir no novo Quartel, na Avenida Cidade Abreu e Lima, Freguesia de Riba de Ave, Concelho de Vila Nova Famalicão, no dia 26 Maio de 2018, pelas 14,00 horas, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1 – Aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para Ano 20182 – Aprovação do Relatório de Actividades e Contas do Ano de 20173 – Outros assuntos de interesse para a Associação.Nota.: Quando à hora designada não se encontrar presente a maio-

ria dos associados, a Assembleia reunirá meia hora depois, em segunda convocação, com qualquer número de associados presentes.

Riba de Ave, 07 de Maio de 2018O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

Luís Abreu PereiraAvenida Cidade Abreu e Lima – Agra – 4765-181 Riba de Ave – Tel. 252 900 200 – Fax 252 900 209

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O município da Póvoa de Varzim vai ho-menagear a Arma-da Portuguesa, en-

tregando-lhe o mais alto galardão da cidade, divul-gou ontem o presidente da câmara local.

A cerimónia da entrega da medalha de reconheci-mento poveiro, grau ouro, ao mais antigo ramo das forças armadas nacionais acontecerá a 16 de junho, no Dia da Cidade da Pó-voa de Varzim, e contará com presença do chefe do Estado Maior da Armada, António Mendes Calado.

«A Marinha tem da-do um apoio enorme à atividade marítima e aos nossos pescadores, assim como contribuindo para a notoriedade da cidade com vários eventos, no-meadamente quando cen-trou, na Póvoa de Varzim, boa parte do programa comemorativo dos seus 700 anos de atividade», explicou o autarca Aires Pereira.

Além desta distinção à instituição, o município poveiro vai, ainda, entre-gar a medalha de cidadão poveiro, grau ouro, ao al-

mirante António Silva Ri-beiro, anterior chefe do Estado-Maior da Arma-da e agora a desempenhar funções de chefe do Es-tado-Maior das Forças Armadas.

Ainda no âmbito das homenagens do Dia da Cidade, o município po-veiro vai entregar meda-lhas de reconhecimen-to poveiro, grau prata, a Luísa Quintas Neiva de Oliveira e Luísa Tavares Moreira, responsáveis pe-lo núcleo da Cruz Verme-lha da cidade.

Redaçao/Lusa

Póvoa de Varzim distingue a Armada

DR

# Ocorrências

DETIDO EM BRAGAPOR TRÁFICO

DE DROGA

A PSP de Braga dete-ve, ontem, pela 01h45, em Braga, um jovem de 18 anos, por tráfico de estupefacientes.

A detenção ocorreu na Rua do Matadouro, e o suspeito tinha em sua pos-se haxixe suficiente pa-ra 33 doses, que lhe foi apreendida, bem como a quantia de 38,25 euros em dinheiro.

DETIDA EM FAMALICÃOPOR CONDUZIR ALCOOLIZADA

Uma cidadã de 51 anos de idade foi, ontem de ma-drugada, detida na Rua António Carvalho Faria, em Famalicão, por con-dução de veículo auto-móvel sob influência do álcool.

Quando submetida ao teste de alcoolemia, a de-tida apresentou uma TAS de 1,52 g/l no sangue, ten-do sido notificada para comparecer, nos Serviços do Ministério Público jun-to do Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.

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BRAGA VIANA DO CASTELO

BOM TEMPOBOM TEMPOCÉU LIMPO, PASSANDO A CÉU POUCO NUBLADO.

VENTO FRACO DE NORTE,TORNANDO-SE FRACO DE NOROESTE.

QUINTA-FEIRA 10.MAIO.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU LIMPO, PASSANDO A CÉU POUCO NUBLADO. VENTO FRACO DE NORTE,

TORNANDO-SE MODERADO DE NOROESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Concorda com a greve dos médicos?

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460

PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),[email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];Redação: Álvaro Magalhães (C. P. 3228), Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753),José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa;Colaboradores: Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente,J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Manuel Cardoso, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo, Tito de Morais. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex.Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium.Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

Alerta de incêndios por SMS em vigor no dia 1 de junho

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O primeiro-ministro, António Costa, anunciou ontem que o sistema de alerta por mensagem de telemóvel em caso de emergência ou catástrofe irá entrar em funcio-namento no dia 1 de junho.

«No próximo dia 1 de junho entrará em vigor o sis-tema de alerta em que as operadoras enviarão um SMS preventivo de alerta», anunciou o primeiro-ministro, em resposta a uma pergunta do deputado único do PAN, André Silva, no debate quinzenal.

O primeiro-ministro recusou também a existência

de atrasos na entrega dos equipamentos de proteção individual aos militares da GNR que vão combater os fogos, adiantando que poderá «estar tudo pronto» até meados de junho.

Sobre os incêndios, António Costa reiterou que a responsabilidade de um governante perante um pro-blema «não é demitir-se, é resolvê-lo», confrontado pelo PSD com a entrevista do Presidente da Repúbli-ca sobre incêndios.

Redação/Lusa

PSP de Braga celebraDia Mundial do TrânsitoO Comando Distrital da PSP de Braga, através das Equipas do Progra-ma Escola Segura, cele-brou o Dia Mundial do Trânsito e da Cortesia ao Volante, com uma ação de sensibilização rodoviária, tendo con-tado com a colaboração do corpo docente e dos alunos da Escola Básica de Nogueira – Braga.

Durante a ação de sensibilização, as crian-ças fardaram-se de agentes e fizeram uma Operação Stop, visando

a interação dos alunos com os automobilistas, transmitindo-lhes con-selhos a terem em con-ta no exercício da con-dução, nomeadamente a necessidade de serem tolerantes e pacientes quando exercem a con-dução de veículos, de forma a prevenir aci-dentes, proteger a sua vida e a de outros con-dutores e passageiros.

Esta ação teve gran-de adesão e aceitação por parte dos auto-mobilistas.

DR

Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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QUINTA-FEIRA • 10 DE MAIO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31756 de 10 de Maio de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente.

p. 4-5

Entrevista

"Não há uma solução mágica para as fake news"LUÍS ANTÓNIO SANTOS

2 MENSAGEM IGREJA VIVA

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O LII DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

"«A verdade vos tornará livres» (Jo 8, 32). Fake news e jornalismo de paz"Queridos irmãos e irmãs!

No projecto de Deus, a comunicação humana é uma modalidade essencial para viver a comunhão. Imagem e semelhança do Criador, o ser humano é capaz de expressar e compartilhar o verdadeiro, o bom e o belo. É capaz de narrar a sua própria experiência e o mundo, construindo assim a memória e a compreensão dos acontecimentos. Mas, se orgulhosamente seguir o seu egoísmo, o homem pode usar de modo distorcido a própria faculdade de comunicar, como o atestam, já nos primórdios, os episódios bíblicos dos irmãos Caim e Abel e da Torre de Babel (cf. Gn 4, 1-16; 11, 1-9). Sintoma típico de tal distorção é a alteração da verdade, tanto no plano individual como no colectivo. Se, pelo contrário, se mantiver fiel ao projecto de Deus, a comunicação torna-se lugar para exprimir a própria responsabilidade na busca da verdade e na construção do bem. Hoje, no contexto de uma comunicação cada vez mais rápida e dentro de um sistema digital, assistimos ao fenómeno das “notícias falsas”, as chamadas fake news: isto convida-nos a reflectir, sugerindo-me dedicar esta Mensagem ao tema da verdade, como aliás já mais vezes o fizeram os meus predecessores a começar por Paulo VI (cf. Mensagem de 1972: “Os instrumentos de comunicação social ao serviço da Verdade”). Gostaria, assim, de contribuir para o esforço comum de prevenir a difusão das notícias falsas e para redescobrir o valor da profissão jornalística e a responsabilidade pessoal de cada um na comunicação da verdade.

1. Que há de falso nas “notícias falsas”?A expressão fake news é objecto de discussão e debate. Geralmente diz respeito à desinformação transmitida on-line ou nos mass-media tradicionais. Assim, a referida expressão alude a informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros económicos.A eficácia das fake news fica-se a dever, em primeiro lugar, à sua natureza mimética, ou seja, à capacidade de se apresentar

como plausíveis. Falsas mas verosímeis, tais notícias são capciosas, no sentido que se mostram hábeis a capturar a atenção dos destinatários, apoiando-se sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio de um certo tecido social, explorando emoções imediatas e fáceis de suscitar como a ansiedade, o desprezo, a ira e a frustração. A sua difusão pode contar com um uso manipulador das redes sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento: assim os conteúdos, embora desprovidos de fundamento, ganham tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados dificilmente conseguem circunscrever os seus danos.A dificuldade em desvendar e erradicar as fake news é devida também ao facto de as pessoas interagirem muitas vezes dentro de ambientes digitais homogéneos e impermeáveis a perspectivas e opiniões divergentes. Esta lógica da desinformação tem êxito, porque, em vez de haver um confronto sadio com outras fontes de informação (que poderia colocar positivamente em discussão os preconceitos e abrir para um diálogo construtivo), corre-se o risco de se tornar actores involuntários na difusão de opiniões tendenciosas e infundadas. O drama da desinformação é o descrédito do outro, a sua representação como inimigo, chegando-se a uma demonização que pode fomentar conflitos. Deste modo, as notícias falsas revelam a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio. É a isto que leva, em última análise, a falsidade.

2. Como podemos reconhecê-las?Nenhum de nós se pode eximir da responsabilidade de contrastar estas falsidades. Não é tarefa fácil, porque a desinformação se baseia muitas vezes sobre discursos variegados, deliberadamente evasivos e subtilmente enganadores, valendo-se por vezes de mecanismos refinados. Por isso, são louváveis as iniciativas educativas que permitem apreender como ler e avaliar o contexto comunicativo, ensinando a não ser divulgadores inconscientes de desinformação, mas actores do seu desvendamento. Igualmente louváveis são as iniciativas institucionais e jurídicas empenhadas na definição de normativas

que visam circunscrever o fenómeno, e ainda iniciativas, como as empreendidas pelas tech e media company, idóneas para definir novos critérios capazes de verificar as identidades pessoais que se escondem por detrás de milhões de perfis digitais.Mas a prevenção e identificação dos mecanismos da desinformação requerem também um discernimento profundo e cuidadoso. Com efeito, é preciso desmascarar uma lógica, que se poderia definir como a “lógica da serpente”, capaz de se camuflar e morder em qualquer lugar. Trata-se da estratégia utilizada pela serpente – “o mais astuto de todos os animais”, como diz o livro do Génesis (cf. 3, 1-15) – a qual se tornou, nos primórdios da humanidade, artífice da primeira fake news, que levou às trágicas consequências do pecado, concretizadas depois no primeiro fratricídio (cf. Gn 4) e em inúmeras outras formas de mal contra Deus, o próximo, a sociedade e a criação. A estratégia deste habilidoso “pai da mentira” (Jo 8, 44) é precisamente a mimese, uma rastejante e perigosa sedução que abre caminho no coração do homem com argumentações falsas e aliciantes. De facto, na narração do pecado original, o tentador aproxima-se da mulher, fingindo ser seu amigo e interessar-se pelo seu bem. Começa o diálogo com uma afirmação verdadeira, mas só em parte: “É verdade ter-vos Deus proibido comer o fruto de alguma árvore do jardim?” (Gn 3, 1). Na realidade, o que Deus dissera a Adão não foi que não comesse de nenhuma árvore, mas apenas de uma árvore: “Não comas o [fruto] da árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn 2, 17). Retorquindo, a mulher explica isso mesmo à serpente, mas deixa-se atrair pela sua provocação: “Podemos comer o fruto das árvores do jardim; mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: «Nunca o deveis comer nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes, morrereis»” (Gn 3, 2-3). Esta resposta tem sabor a legalismo e pessimismo: dando crédito ao falsário e deixando-se atrair pela sua apresentação dos factos, a mulher extravia-se. Em primeiro lugar, dá ouvidos à sua réplica tranquilizadora: “Não, não morrereis” (3, 4). Depois a argumentação do tentador assume uma aparência credível: “Deus sabe

3Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2018 MENSAGEMIGREJA VIVA

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O LII DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

"«A verdade vos tornará livres» (Jo 8, 32). Fake news e jornalismo de paz"

que, no dia em que comerdes [desse fruto], abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal” (3, 5). Enfim, ela chega a desconfiar da recomendação paterna de Deus, que tinha em vista o seu bem, para seguir o aliciamento sedutor do inimigo: “Vendo a mulher que o fruto devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto (…) agarrou do fruto, comeu” (3, 6). Este episódio bíblico revela assim um facto essencial para o nosso tema: nenhuma desinformação é inofensiva; antes pelo contrário, fiar-se daquilo que é falso produz consequências nefastas. Mesmo uma distorção da verdade aparentemente leve pode ter efeitos perigosos.De facto, está em jogo a nossa avidez. As fake news tornam-se frequentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que caracteriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias motivações económicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal, que se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração. Por isso mesmo, educar para a verdade significa ensinar a discernir, a avaliar e ponderar

pela verdade. A partir dos frutos, podemos distinguir a verdade dos vários enunciados: se suscitam polémica, fomentam divisões, infundem resignação ou se, em vez disso, levam a uma reflexão consciente e madura, ao diálogo construtivo, a uma profícua actividade.

4. A paz é a verdadeira notíciaO melhor antídoto contra as falsidades não são as estratégias, mas as pessoas: pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga de um diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pessoas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem. Se a via de saída da difusão da desinformação é a responsabilidade, particularmente envolvido está quem, por profissão, é obrigado a ser responsável ao informar, ou seja, o jornalista, guardião das notícias. No mundo actual, ele não desempenha apenas uma profissão, mas uma verdadeira e própria missão. No meio do frenesim das notícias e na voragem dos scoop, tem o dever de lembrar que, no centro da notícia, não estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a audience, mas as pessoas. Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas. Por isso, a precisão das fontes e a custódia da comunicação são verdadeiros e próprios processos de desenvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz.Por isso desejo convidar a que se promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas à escalada do clamor e da violência verbal.Por isso, inspirando-nos numa conhecida oração franciscana, poderemos dirigir-nos, à Verdade em pessoa, nestes termos:

Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz.Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não cria comunhão.Tornai-nos capazes de tirar o veneno dos nossos juízos.Ajudai-nos a falar dos outros como de irmãos e irmãs.Vós sois fiel e digno de confiança;fazei que as nossas palavras sejam sementes de bem para o mundo:onde houver rumor, fazei que pratiquemos a escuta;onde houver confusão, fazei que inspiremos harmonia;onde houver ambiguidade, fazei que levemos clareza;onde houver exclusão, fazei que levemos partilha;onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade;onde houver superficialidade, fazei que ponhamos interrogativos verdadeiros;onde houver preconceitos, fazei que despertemos confiança;onde houver agressividade, fazei que levemos respeito;onde houver falsidade, fazei que levemos verdade.Amen.

Vaticano, 24 de Janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano de 2018.

os desejos e as inclinações que se movem dentro de nós, para não nos encontrarmos despojados do bem “mordendo a isca» em cada tentação.

3. “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32)De facto, a contaminação contínua por uma linguagem enganadora acaba por ofuscar o íntimo da pessoa. Dostoevskij deixou escrito algo de notável neste sentido: “Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a si mesmo” (Os irmãos Karamazov, II, 2).E então como defender-nos? O antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade. Na visão cristã, a verdade não é uma realidade apenas conceptual, que diz respeito ao juízo sobre as coisas, definindo-as verdadeiras ou falsas. A verdade não é apenas trazer à luz coisas obscuras, “desvendar a realidade”, como faz pensar o termo que a designa em grego: aletheia, de a-lethès, “não escondido”. A verdade tem a ver com a vida inteira. Na Bíblia, reúne os significados de apoio, solidez, confiança, como sugere a raiz ‘aman (daqui provém o próprio Amen litúrgico). A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair. Neste sentido relacional, o único verdadeiramente fiável e digno de confiança sobre o qual se pode contar, ou seja, o único “verdadeiro” é o Deus vivo. Eis a afirmação de Jesus: “Eu sou a verdade” (Jo 14, 6). Sendo assim, o homem descobre sempre mais a verdade, quando a experimenta em si mesmo como fidelidade e fiabilidade de quem o ama. Só isto liberta o homem: “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32).Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis. Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor. Por isso, a verdade não se alcança autenticamente quando é imposta como algo de extrínseco e impessoal; mas brota de relações livres entre as pessoas, na escuta recíproca. Além disso, não se acaba jamais de procurar a verdade, porque algo de falso sempre se pode insinuar, mesmo ao dizer coisas verdadeiras. De facto, uma argumentação impecável pode basear-se em factos inegáveis, mas, se for usada para ferir o outro e desacreditá-lo à vista alheia, por mais justa que apareça, não é habitada

4 ENTREVISTA IGREJA VIVA

joão pedro quesadofotos: Flávia Barbosa

Éprofessor de Ciências da Comunicação na Universidade do Minho e director-

-adjunto do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, o maior da área em Portugal. Mas antes, Luís António Santos foi jornalista no Jornal de Notícias e, nos dias em que trabalhou no Serviço Mundial da BBC, correspondente do Diário de Notícias em Londres.

O mestrado em Política Internacional e o doutoramento em Ciências da Comunicação ajudam-no a ler o mundo e a transmitir aos alunos um olhar crítico. E foi com esse olhar que falou sobre as fake news e o “jornalismo de paz” pedido pelo Papa Francisco na mensagem do Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2018.

AS 'FAKE NEWS' TORNARAM-SE POPULARES DEPOIS DA ELEIÇÃO DE DONALD TRUMP PARA A CASA BRANCA, NO FINAL DE 2016. MAS É INCORRECTO PENSAR QUE ESTAS NASCERAM AÍ, CERTO?

Sim. Há um investigador muito reputado que diz que devíamos deixar de usar completamente esta expressão. Porque ela ganhou uma carga tão estranha e tão ligada a um determinado momento que leva as pessoas precisamente a essa ideia de que é uma coisa nova, uma coisa muito perigosa que nunca tivemos antes. E tudo isto é completamente errado. A ideia que parte do discurso que produzimos é verdade, parte é só um bocado verdade e outro bocado não tão verdade e que parte é falso deve ter a idade da humanidade. Não há nada de novo aqui. A primeira coisa que devemos fazer é pôr de lado esta expressão, porque ela está contaminada por uma série de presunções que são todas elas fake, o que é curioso.

ENTÃO QUE EXPRESSÃO SERIA MELHOR USAR? NOTÍCIAS FALSAS? MENTIRAS?Eu nem diria notícias falsas porque no pacote das fake news nós temos rumores, temos sugestões de alguma coisa, temos más leituras de eventos ou de documentos, temos textos que são concebidos para servir uma determinada estratégia e depois podemos ter, de facto, textos que são completamente falsos, de forma totalmente deliberada. Há este espectro muito grande que vai do erro – ingénuo, por vezes – à acção deliberada, e tudo isto é metido no mesmo pacote. É curioso usar-se o caso de Trump porque ele também

não é o primeiro nos Estados Unidos a usar as redes sociais para tirar delas vantagem eleitoral. O primeiro foi Barack Obama e com grande sucesso. Não ajuda a perceber o problema encostá-lo só a uma origem. É muito mais sério, grave e profundo do que isto, infelizmente. E uma outra coisa: não vai embora.

NA MENSAGEM DO DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS, O PAPA FRANCISCO FALA DE “MOTIVAÇÕES ECONÓMICAS E OPORTUNISTAS” PARA ESTA “DESINFORMAÇÃO”. HÁ UM PRINCIPAL CULPADO NESTE FENÓMENO OU ISTO DEVE-SE A UMA CONJUGAÇÃO DE FACTORES?É uma conjugação de factores. A mensagem do Papa tem muita pertinência e ele mostra-se “contra o exagero que leva a discursos intolerantes e hipersensíveis”. Ele admite que essas pressões estão lá e aquilo que sugere que os jornalistas façam é comportarem-se de forma mais responsável – ele fala em “exprimir a responsabilidade” e em “busca de relacionamento”. Portanto, ele procura que os jornalistas reassumam o papel de intermediação que eventualmente perderam nos últimos cinco ou dez anos. Imagino que muitos jornalistas gostassem de reassumir esse papel, mas eu temo que o caminhar desta evolução tecnológica e a disponibilidade destas plataformas aceleradas resulte num lugar diferente para o jornalismo desse

lugar. Dito isto, também me parece que a mensagem do Papa é dirigida a uma comunidade específica mas também a toda a gente. Quando ele fala em “exprimir responsabilidade”, penso que não está a falar apenas para os jornalistas, mas para todos nós. Porque se todos exprimirmos mais responsabilidade, todos vamos contribuir para que haja menos discursos intolerantes.

A COMUNICAÇÃO À DISTÂNCIA É UMA RAZÃO PARA ISTO SER TÃO EFICAZ?Se nós pensarmos na retórica que foi produzida nos últimos anos na península da Coreia e observarmos aquele momento extraordinário

“Temos que ser conscientes das escolhas da nossa 'dieta informativa'”

Essa ideia de que é uma coisa nova, uma coisa muito perigosa que nunca tivemos antes, é errada.Não há nada de novo aqui.

5ENTREVISTAIGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2018

de início, esperamos todos, de reconciliação, percebemos que dois seres humanos em relação conseguem ter um comportamento muito mais distante desse antagonismo “intolerante e hipersensível” de que o Papa fala. É uma das debilidades desta relação através de texto escrito que as redes sociais promovem. Ou seja, para nos afirmarmos temos que tornar o nosso discurso mais forte, mais estanque. O extremar do discurso é um efeito colateral das pessoas comunicarem à distância. Nós, quando comunicamos em presença, também comunicamos com o corpo. Se estivermos a falar de actores que usam estas ferramentas de forma estratégica, por um lado a responsabilidade é maior, mas a ausência destas amarras às vezes torna a necessidade de recolher clientes, angariar votos ou atenção muito mais forte do que qualquer reflexão moral sobre o que estamos a fazer.

O USO DAS FERRAMENTAS É, TAMBÉM, EXPLICAÇÃO DO FENÓMENO?Eu diria que parte está na facilidade de uso das ferramentas e parte está certamente no seu modelo de negócio – porque ele assenta no nosso envolvimento na plataforma e, quanto mais nos envolvermos, melhor para a plataforma. O facto de o jornalismo ter perdido, junto das suas audiências, esse lugar de fonte preferencial onde se vai buscar conteúdos também é parte do problema. São várias coisas a convergir para explicar o sucesso disto. O sucesso é fulminante. Daí a preocupação do Papa, porque se apercebe, por um lado, da debilidade do jornalismo no presente, das fragilidades da profissão e, por outro, do potencial indigno destas actividades nestas plataformas.

FALOU NA PERDA DO JORNALISMO COMO FONTE FIDEDIGNA COMO SENDO UM DOS FACTORES. PORQUE É QUE O JORNALISMO PERDEU ESSE LUGAR?Aí também as justificações são muitas. Parte delas têm que ver com o exercício profissional do jornalismo, parte delas têm que ver com o facto destas plataformas darem a todos nós a oportunidade de criarmos objectos de comunicação. Mas parte, acho eu, está também ancorada no modelo de negócio que o jornalismo desenvolveu para si próprio e que, ao longo destas últimas décadas entrou em quebra, desequilibrando os pratos de uma balança entre os interesses editoriais e comerciais que sempre existiu nas empresas jornalísticas. Hoje em dia os interesses comerciais são mais fortes do que os editoriais

intervenientes e que não exerçamos com consciência o acto de dar a quem nos lê, ouve ou vê uma ideia o mais abrangente possível daquele problema. Acho que não é fazer de conta que o problema não existe. É falar com consciência de que o problema existe.

COMO É QUE SE PODEM COMBATER AS FAKE NEWS?De várias formas e não acredito que nenhuma delas seja, sozinha, eficaz. É um esforço comum, é um esforço de todos. Não há maneira de isto ser feito só com os políticos, com regulação, ou só pelos jornalistas com melhor jornalismo, o que quer que isso possa significar, ou só pelos cidadãos. Não acho que haja assim uma solução mágica. O jornalismo vai ter que fazer outras coisas para além de dar as notícias, mas com responsabilidade, com trabalho transparente, honesto. Acho que isso é possível. Não falo da verdade, porque é uma espécie de ideal que está lá longe, e imagino que no seu íntimo os jornalistas procurem isso, mas é uma realidade fugidia. Por outro lado, acho que da parte dos cidadãos tem que haver alguma responsabilidade. Nós temos que ser conscientes das escolhas da nossa “dieta informativa”. E devíamos valorizar mais o que temos, porque às vezes achamos que esta vida está cá e vai estar cá sempre. Se não nos responsabilizamos todos por ter um jornalismo que nos ajude a manter a democracia, depois ao fim não podemos levantar as mãos para o céu. Porque não vai haver resposta do Céu para este problema. Este problema é nosso e diz o Papa Francisco que somos nós que o temos que resolver cá em baixo.

ALGUNS PAÍSES ESTÃO A TOMAR INICIATIVAS LEGISLATIVAS POR CAUSA DESTE PROBLEMA. NÃO HÁ O RISCO DESTAS INICIATIVAS DANIFICAREM A LIBERDADE DE EXPRESSÃO?Em primeiro lugar, eu acho que o discurso de um número substancial de políticos sobre estas questões, é um discurso hipócrita. Não há outra maneira de dizer isto. Nada disto é surpresa para os políticos porque muitos deles utilizam estas ferramentas há muitos anos para seu benefício próprio. Eles sabem muito mais do que o que estão a dar a ideia de que sabem sobre o assunto. E se não sabem, deviam saber. Depois, sim, já há um caso, na Malásia, de aprovação de uma lei contra as notícias falsas e que já teve uma condenação. E tanto na Turquia como na Hungria os governantes estão sempre a falar das notícias falsas. Eu vejo com muita preocupação e acho

que os cidadãos deveriam ver com muita preocupação este discurso político. Nós podemos ter aqui a criação de mecanismos de controlo do discurso público. Basta que a lei seja suficientemente ambígua na definição do que são notícias falsas para que, daqui em diante, se alguém falar contra um acto do governo – exercendo o seu direito de cidadania e liberdade de expressão – veja, por artes mágicas, aquele seu discurso enquadrado por uma lei de notícias falsas e seja condenado. Ora, eu não quero viver num país assim. A liberdade de expressão existe, está garantida na Constituição de muitos países, felizmente, mas tem sempre algum enquadramento legal. Eu tenho liberdade de expressão, mas eu não tenho liberdade de insultar uma pessoa. E a mim também me parece que eles estão a fazer um esforço muito maior para controlar o discurso do que para controlar as plataformas onde ele é disseminado. Parece-me que há um desequilíbrio. Tanta atenção ao discurso e nenhuma atenção às máquinas que ganham dinheiro com o discurso? Parece-me bizarro.

TUDO ISTO TORNA O JORNALISMO MAIS RELEVANTE E MAIS NECESSÁRIO?Nunca o jornalismo, nos últimos 20 ou 30 anos, me pareceu tão importante. Um jornalismo que se aproxima das pessoas, a “cultura do encontro”, diz o Papa Francisco em 2014; o jornalismo, em busca da sobrevivência financeira deu passos genericamente no sentido do afastamento das pessoas e eu acho que agora tem de dar passos de aproximação às pessoas. Eu acho que o jornalismo pode mais. Falando dos temas 'duros' pode dedicar-se mais às histórias de pessoas. Há exemplos muito interessantes de pessoas que dedicam a vida inteira ao serviço dos outros ou que deram início a uma actividade fantástica e que nunca têm espaço nos chamados média tradicionais. É necessário olhar de novo para as leis que regulam o sector, procurar outro enquadramento mais favorável à emergência de projectos jornalísticos mais locais que dêem expressão a estas histórias. Não é preciso subsídios, é só preciso dar às pessoas as condições para elas se exprimirem. E depois, como nós percebemos, as comunidades organizam-se e as coisas acontecem.

Nunca o jornalismo me pareceu tão

importante

em muitas empresas. E isso separou a profissão e o exercício dela, em muitas circunstâncias, de uma coisa para a qual o Papa também chama a atenção: o jornalismo "por pessoas e para as pessoas", "especialmente as que não têm voz”. Há excepções, e há profissionais excelentes em Portugal e em muitos países, mas eu não estou a falar deles nem do seu trabalho, eu estou a falar do espaço em que esses profissionais vivem – e temo que nós tenhamos evoluído para uma situação em que o jornalismo sente a necessidade de fazer menos este jornalismo de pessoas e para pessoas.

ENTÃO O JORNALISMO NÃO DÁ ESPAÇO ÀS PESSOAS?Nós vemos muito pouco presente no nosso espaço mediático os que não têm voz. E eu acho que esta ideia é uma ideia muito forte, muito responsabilizadora, mas que magoa. Porque em contraste com a verdade, magoa. Quando o Papa fala nisto há uma outra mensagem que ele passa, que está presente em muito do discurso do Papa Francisco: o jornalismo deve participar neste esforço não de ajuda, mas de serviço. Um grande banco, uma grande empresa, um político de um grande partido, se não tiver o jornalismo, consegue muito bem comunicar com as suas audiências. Até talvez de forma mais eficaz. Uma pessoa frágil, um elemento frágil da sociedade, não tem outra voz. Se não for o jornalismo, estas pessoas não têm outra voz, ninguém mais as ouve.

ESTE O JORNALISMO PARA AS PESSOAS, O "JORNALISMO DE PAZ" DE QUE O PAPA FRANCISCO FALA, É O JORNALISMO IDEAL?Tenho alguma relutância em aceitar que exista esse lugar ideal, seja para o que for. É curioso que o Papa Francisco, tanto na mensagem de 2014 como na de 2017 e na deste ano, sempre que faz considerações, introduz uma espécie de parêntesis também. Por exemplo, em 2014 fala muito do jornalismo mais positivo, a falar menos das coisas negativas, mas diz que isso não deve ser confundido com um jornalismo subserviente. Falar das coisas complicadas não significa que não as tratemos com dignidade e respeito pelos

6 LITURGIA IGREJA VIVA

domingode pentecostes

CONCRETIZAÇÃO: Durante este percurso pascal, vamos continuar a abrir as caixas dos pesos de que nos libertámos na Quaresma e, assim, colocar pés a caminho no anúncio feliz da presença e da acção de Cristo Ressuscitado na comunidade dos seus discípulos, com a ajuda de “calçado apropriado” à mensagem de cada Domingo. Antes da Liturgia da Palavra, após a leitura de uma pequena introdução, abrimos a caixa “RESSENTIMENTO” e de lá retiramos umas SAPATILHAS.

Sugestão de cânticos— Entrada: Abri os corações..., J. Santos (NRMS 35)— apres. dons: Enviai, Senhor, o vosso Espírito, M. Faria (NRMS 2 - I)— Comunhão: O Espírito do Senhor encheu a terra inteira, M. Simões (NRMS 9 - II)— Final: Rainha dos céus, alegrai-vos, F. Silva (NRMS 17)

Eucologia— Orações presidenciais: Orações próprias da solenidade do Pentecostes (Missal Romano, p. 389).— prefácio: Prefácio próprio (Missal Romano, p. 390).— oração eucarística: Oração Eucarística III (Missal Romano, pp. 529-535).— Bênção solene: Bênção solene para o Espírito Santo (Missal Romano, p. 559).

Viver na EsperançaEstou revestido do Espírito de Deus, mas, muitas vezes, parece que deixei que Ele adormecesse em mim. É necessário reavivar o Espírito de Deus que está em nós. Irei pôr um dos dons que Deus me deu a render: cantar, ler, ensinar, organizar, limpar, adornar, corrigir, animar? Descobrirei em mim um novo dom com o qual “incendiarei” o mundo à minha volta durante este ano.

“OS DISCÍPULOS FICARAM CHEIOS DE ALEGRIA AO VEREM O SENHOR.”

LITURGIA da palavra

LEITURA I Actos 2, 1-11 Leitura dos Actos dos Apóstolos Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem. Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: “Não são todos galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus”.

salmo responsorial Salmo 103 (104)Refrão: Enviai, Senhor, o vosso Espírito e renovai a face da terra. Ou: Mandai, Senhor o vosso Espírito, e renovai a terra. Ou: Aleluia.

LEITURA II 1 Cor 12, 3b-7.12-13Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios Irmãos: Ninguém pode dizer “Jesus é o Senhor” a não ser pela acção do Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim também sucede com Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.

EVANGELHO Jo 20, 19-23 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São JoãoNa tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco”. Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: “A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós”. Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos”.

itinerário ATITUDE: Caminhar.

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7LITURGIAIGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2018

elementos celebrativos a destacarDESPERTAR A ESPERANÇA[Introdução ao espírito celebrativo]Na solenidade do Pentecostes, a Igreja nascente apresenta-se receptiva ao Espírito e com força para sair a anunciar.A nossa esperança deve estar vinculada a este momento, em que encontramos o sinal visível de que o Espírito Santo nos acompanha e nos guia como Igreja.

ENRAIZAR A ESPERANÇA[Dinâmica própria do Tempo Litúrgico]

1. Introdução à Liturgia da Palavra[Admonição] Diz-nos o ditado que sozinho corres mais rápido, mas em conjunto consegues ir mais longe. O acidente mais grave que podemos ter é ficar esbarrados na arrogância racionalista, na autossuficiência espiritual ou na misericórdia camuflada. O Espírito Santo surge, assim, como um seguro contra todos os riscos neste caminho pascal. E porque queremos caminhar o mais longe possível, colocamos hoje estas sapatilhas como compromisso do envio que o Senhor Jesus nos fará. Um caminho que será feito em comunidade e acompanhado pelo Espírito Santo, o Espírito que nos liberta do ressentimento, que nos segura com o elo da esperança e que nos revela o sentido mais profundo da vida humana!

2. Proclamação da Palavra [Primeira Leitura] A qualidade desta proclamação terá que ser preocupação prioritária. Lida com fôlego e dinamismo, terá uma força simbólica real. [Segunda Leitura] O leitor tentará fazer aparecer a construção simétrica das frases:. “Há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo”;. “Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo”;. “Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos”.Dever-se-á ter todo o cuidado em fazer sobressair as oposições, sobre as quais se desenvolve a segunda parte do texto:. “diversas operações ... um só corpo”;. “Todos ... um só corpo... um único Espírito”.

PARTILHAR A ESPERANÇA[Indicações para a reflexão partilhada na homilia]

. Para se tornar cristão, ninguém deve ser espoliado da própria cultura: nem os africanos, nem os europeus, nem os sul-americanos, nem os negros, nem os brancos; mas todos são convidados, com as suas diferenças, a acolher esse projecto libertador de Deus, que faz os homens deixarem de viver de costas voltadas, para viverem no amor. . Os “dons” que recebemos não podem gerar conflitos e divisões, mas devem servir para o bem comum e para reforçar a vivência comunitária.. As comunidades construídas à volta de Jesus são animadas pelo Espírito. O Espírito é esse sopro de vida que transforma o barro inerte numa imagem de Deus, que transforma o egoísmo em amor partilhado, que transforma o orgulho em serviço simples e humilde… É Ele que nos faz vencer os medos, superar as cobardias e fracassos, derrotar o cepticismo e a desilusão, reencontrar a orientação, readquirir a audácia profética, testemunhar o amor, sonhar com um mundo novo.

O Espírito do Senhor encheu a terra inteira; Ele, que abrange o universo, conhece toda a palavra. Aleluia. Sabedoria 1, 7

A solenidade do Pentecostes (Ano B) é a plenitude da Páscoa. O quinquagésimo dia expressa a plenitude do tempo, o primeiro dia depois do resultado de sete vezes sete que simboliza essa plenitude. O último dia Pascal une-se ao primeiro para fazer deste tempo um único dia, o grande dia que abrange o universo e dá sentido à nossa fé. O Espírito Santo é palavra fecunda para a terra inteira e para o crente, em particular. “Não tenhas medo de te deixares guiar pelo Espírito Santo” (Alegrai-vos e Exultai — Exortação Apostólica sobre o chamamento à santidade no mundo actual, 34).

“Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor”O Filho de Deus feito homem deixou bem patente a vontade do Pai em estar (sempre) activamente presente na vida humana. Mais ainda, fez a promessa do Espírito Santo como uma prenda que contém a eternidade futura. Eis o dia em que celebramos a entrega solene dessa prenda!Jesus Cristo ressuscitado volta aos seus discípulos, transmite-lhes a paz, liberta-os do medo, enche-os de alegria, infunde neles o Espírito Santo, envia-os a continuar a sua missão. Uma grande conversão: a passagem do medo à alegria. O evangelista indica que os discípulos estavam com medo, mas a presença do Ressuscitado transforma-os: “Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor”.O medo paralisa. A alegria é dinâmica. O Espírito Santo leva à plenitude o dinamismo da obra iniciada por Deus com a nossa concepção no ventre materno. E nós recebemos o encargo de assumir o dinamismo da vida conforme a vontade divina, ou seja, progredir no caminho da santidade. Este “é uma fonte de paz e alegria que o Espírito nos dá” (Alegrai-vos e Exultai, 164). Não te esqueças: “tens a força do Espírito Santo para tornar possível a santidade e, no fundo, esta é o fruto do Espírito Santo na tua vida” (Alegrai-vos e Exultai, 15).O Espírito Santo dá-nos a alegria de pertencer ao projecto salvífico de Deus, um projecto aberto ao futuro, carregado de esperança. “Ser cristão é «alegria no Espírito Santo» (Romanos 14, 17) […] Se deixarmos que o Senhor nos arranque da nossa concha e mude a nossa vida, então poderemos realizar o que pedia São Paulo: «Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo o digo: alegrai-vos!»” (Alegrai-vos e Exultai, 122).

“Sapatilhas”Henri Bergson escreveu que “a alegria anuncia sempre que a vida venceu, que ganhou espaço, que alcançou uma vitória: toda a grande alegria tem um acento triunfal. (…) Onde houver alegria, há criação. Quanto mais rica for a criação, mais profunda é a alegria” (“A evolução criadora”). Ao terminar o itinerário iniciado no tempo quaresmal, somos desafiados a calçar as ‘sapatilhas’ que dão melhor capacidade para percorrer todos os lugares com passos de esperança que testemunham a vitória da vida, a alegria.

Reflexão preparada por Laboratório da Fé | in www.laboratoriodafe.net

A versão completa do subsídio litúrgico encontra-se disponível em www.arquidiocese-braga.pt/liturgia/

REFLEXÃO

8 ACTUALIDADE IGREJA VIVA

FICHA TÉCNICADirector: Damião A. Gonçalves PereiraCoordenação: Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (Pe. Tiago Freitas, Pe. Paulo Terroso, Ana Pinheiro, Filipa Correia), Flávia BarbosaDesign: Romão FigueiredoFontes: Agência Ecclesia e Diário do MinhoContacto: [email protected]

AGENDA

FICHA TÉCNICA

Director: Damião A. Gonçalves PereiraCoordenação: Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (Pe. Paulo Terroso, Pe. Tiago Freitas, Flávia Barbosa, João Pedro Quesado)Design: Romão FigueiredoMultimédia: Ana Marques PinheiroContacto: [email protected]

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13.05.2018DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

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aborda questões que parecem pertinentes nos dias de hoje. O autor, o Pe. Albano Nogueira, faz não só reflexões teóricas como propostas muito concretas para "passar das palavras à acção", fazendo um percurso de renovação dos cristãos e das paróquias. A formação profunda de um grupo de doze leigos em cada paróquia, à semelhança dos doze apóstolos, com formação contínua e prolongada, para que possam, juntamente com os párocos, tornar-se pilares ou alicerces da pastoral paroquial, é um dos meios para atingir o objectivo proposto pelo autor.

* Na entrega deste cupão. Campanha válida de 10 a 17 de Maio de 2018.

albano sousa nogueira

é possível renovar as paróquias?

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O programa Ser Igreja entrevista, esta semana, Rosa e Amândio Cruz, coordenadores da Pastoral Familiar.

FM 101.1 MhzAM 576Khz.

A Associação de Festas de São João de Braga, está a desafiar os bracarenses, pelo quinto ano consecutivo, a contribuírem activamente para o sucesso das maiores festas sanjoaninas do país, que este ano acontecem de 14 a 24 de Junho, através do programa de voluntariado do São João de Braga. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até ao dia 31 de Maio.Com o objectivo de explicar, na íntegra, o funcionamento do programa de voluntariado do São João de Braga 2018, a Associação de Festas promove

no dia 4 de Junho uma formação direccionada aos voluntários inscritos. As inscrições para o programa de voluntariado 2018 estão disponíveis através do site oficial do São João de Braga: saojoaobraga.pt. A organização disponibiliza o endereço [email protected] para esclarecimentos e informações sobre o voluntariado. Em 2017 o programa de voluntariado sanjoanino contou com a participação de 70 voluntários que prestaram apoio à organização.

Inscrições para o voluntariado do São João de Braga estão abertas até ao final do mês 11.05.2018

XXX JORNADAS TEOLÓGICAS21h00 / Espaço Vita

NOITE DE SERENATAS21h00 / Largo do Paço

O CESM (Centro Espírito Santo e Missão), no Seminário da Silva, em Barcelos, encontra-se a promover a recolecção do Pentecostes para este ano. O encontro, “aberto àqueles que gostariam de fazer uma paragem e preparar melhor a celebração da grande festa do Espírito Santo”, realiza-se no dia 12 de Maio e tem início marcado para as 09h30.

A inscrição pode ser realizada até dia 09 de Maio e tem um custo de 10€ que incluem almoço e café. Para mais informações e inscrições, encontram-se disponíveis os seguintes endereços electrónicos: [email protected] e [email protected] padre Pedro Fernandes, CSSp, será o orientador da recolecção.

CESM promove Recolecção do Pentecostes

12.05.2018RECOLECÇÃO DO PENTECOSTES09h30 / Seminário da Silva (CESM)

para a Reabilitação Urbana - diariodominho.pt · cabrito biológico do Gerês seja um verdadeiro...

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