PapoAgro - Plantas Daninhas nas Culturas de Soja e Milho
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Departamento de Produção Vegetal – ESALQ – [email protected] ‐ celular 19 99727 8314
Soja Milho Soja MilhoPousio
Colheita do milho15 Jun.
Semeadura da soja15 Set.
Semeadura da soja Set. a Dez.
Semeadura do milhoJan. a Mar.
178,0178,0263,0
359,0317,0
366,0
485,0
140,047,0 15,0 2,0 23,0
178,0178,0263,0
359,0317,0
366,0
485,0
140,047,0 15,0 2,0
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
Sep Oct Nov Dec Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Ago Sep Oct Nov Dec Jan Fev Mar Abr May Jun Jul
CHUVA
(MM)
Chuva em Sinop/Sorriso – MTMédia histórica
Semeadura do milhoJan. a Mar.
Colheita do milho15 Jun.
Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul.
Sistemas de cultivo na região Sul do Brasil
Pasto (aveia/azevém)
Trigo
Cultura de cobertura Milho
Soja
54,789,1 98,1
120,9 126,7162,0
97,953,6 51,7
31,1 48,527,5
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev MarCHUVA
S EM
MM
DES
SEC
AÇ
ÃO
TRANSLOCAÇÃO:GLYPHOSATE
2,4‐D
CONTATO:PARAQUAT
GLUFOSINATE
PÓS‐EMERGENTELACTOFENCHLORYMURON IMAZETHAPYRCHLORANSULANBENTAZONACCase
Como era o manejo de plantas daninhas em soja – antes dos anos 2000
M.A. = mecanismos de ação dos herbicidas
Umidade e textura do solo
RESIDUAL – PP OU PRÉFLUMIOXAZINASULFENTRAZONETRIFLURALINAMETRIBUZINDICLOSULANMETOLACHLORFLUMETSULANIMAZAQUIN
Estádio da planta daninha e da soja
Chegaram as culturas resistentes ao glyphosate ... 1996 USA e 2006 no Brazil
Glyphosate
GlyphosateCONTATO:
PARAQUATGLUFOSINATOFLUMIOXAZIN
CHLORIMURONIMAZETHAPYR
Commelina benghalensisTrapoeraba, rabo‐de‐ cachorro,
andacá, maria mole
Spermacoce LatifoliaErva quente, erva‐de‐lagarto
Tolerante ao Glyphosate
Dinâmica do banco de sementes das plantas daninhas de difícil controle pelo glyphosate
Banco de Sementes
Ipomoea purpureaCorda‐de‐viola‐roxa, bons‐dias
Merremia cissoidesCorda‐de‐viola‐branca, corriola‐
brancaTolerante ao Glyphosate
Sida rhombifoliaGuanxuma, vassourinha, relógio
Ipomoea trilobaCorda‐de‐viola‐miúda,
corriola‐rosa
Tolerante ao Glyphosate
Biologia da germinação/emergência da Buva
Lazaroto et al., 2008; Yamashita et al., 2011, Santos et al., 2013
Temperatura (oC)
% d
e ge
rmin
ação
0 20 25 30 20/30
0
20
40
60
80
100 Escuro Luz
Foto – Pedro Christoffoleti Foto – Pedro Christoffoleti
Glyphosate + 2,4-D Glyphosate
Foto – Fernando Adegas
consequências daRESISTÊNCIA
Perdas de rendimento e qualidade dos
produtos
Maiores custos de controle de plantas
daninhas
Restrição da utilização dos
herbicidas de ação total
Exige mudanças nos sistemas de produção
Aumento dos custos para os produtorescom problema de Buva no Brasil
82%
Suscetível
70
60
50
40
30
20
0
U$/ha
10
Resistente
Buva
Adegas, 2015
Sistêmicos em doses elevadas ou em mistura com herbicidas parceiros
- 10 - 5 a 0 Semeadura + 10 + 20 + 30
Sem nenhuma estratégia contra a prevenção de seleção e resistênciaEscape de ervas como: Trapoeraba,
erva quente, poaia-branca.
PÓS-EMERGENTESSEMPRE EM DOSE CHEIA
Plantas daninhas fora de estádio e em maior número: Uso de doses cheias de pós-emergentes Desuniformidade no estádio das ervas Sem chances de otimização de custos
Cultura menos competitiva : Ausência de controle cultural Reinfestação
Adaptado de Bernardes, 2015
Azevém ‐ USAAzevém ‐ USABuva ‐ USABuva ‐ USA
Caruru palmer ‐ USACaruru palmer ‐ USACapim amargoso ‐ BrasilCapim amargoso ‐ Brasil
Capim brancoCapim brancoCaruru palmer BrasilCaruru palmer Brasil
NÚMERO DE ESPÉCIESRESISTENTES AOGLYPHOSATE
os casos de resistênciaCONTINUAM
AUMENTANDOCapim pé de galinhaCapim pé de galinha
19962000
20042008
2012 2016
Capim-amargoso Chuva
Plan
tas/
m2
0
50
100
200
150
250
300
mm
de
chuv
a
0
20
40
100
60
120
140
804/
6/13
18/6
/13
2/7/
1324
/7/1
39/
8/13
19/8
/13
29/8
/13
12/9
/13
25/9
/13
11/1
0/13
23/1
0/13
8/11
/13
21/1
1/13
6/12
/13
23/1
2/13
3/1/
1417
4/1/
147/
2/14
22/2
/14
9/3/
1424
/3/1
48/
4/14
23/4
/14
8/5/
1423
/5/1
47/
6/14
Emergência x chuva em capim-amargoso
[email protected] Foto: Trezzi, 2015
Uma mutação
Duas mutações
Prolina 102 e 106
Prolina 106
Capim pé-de-galinha – Indonésia
Suscetível 1
Suscetível 2
Prolina 102 e 106
Diversidade em métodos de controle
Diversidade em cobertura
Melhores Praticas
Diversificadas de Manejo Diversidade em
Herbicidas
Estimular a germinação das sementes superficiais de plantas daninhas.
Maior intervalo de tempo até o plantiopermite a correção de falhas.
‐ 20 ‐ 10 Plantio
Dessecação Glifosato
+ Parceiro
45Adaptado de Bernardes, 2015
Menor número de plantas daninhas no momento da aplicação dos herbicidas pós-emergentes;
Possível associar herbicida pré-emergentes. Controle do primeiro fluxo de ervas; Controle de espécies não controladas
pelo sistêmico;Áreas com altas infestações de colchão,
trapoeraba, poaia e erva quente;
‐ 20 ‐ 10 Plantio + 10 + 20 + 30
Dianteira competitiva A cultura se estabelece antes das ervas daninhas.
Uniformização do estádio das plantas daninhasno momento da aplicação dos herbicidaspós-emergentes.
+
ou
Paraquat+
Diuron
Glifosato
Parceiro
Glufosinato+
Parceiro
12/5/2016 46Adaptado de Bernardes, 2015
‐ 20 ‐ 10 Plantio + 10 + 20 + 30
Cultura mais competitiva : Forte controle cultural
Plantas daninhas menores e em menor número Uso de menores doses de pós-emergentes Possibilidade de economia
Dessecação Glifosato
+ Parceiro
+
ou
Paraquat+
Diuron
Glifosato
Parceiro
Pós emergentes
Glufosinato+
Parceiro
48
?
Adaptado de Bernardes, 2015
‐ 20 ‐ 10 Plantio + 10 + 20 + 30
Dessecação Glifosato
+ Parceiro
+
ou
Paraquat+
Diuron
Glifosato
Parceiro
EPSPS
FS I
FS IIFS II
ParceirosPROTOX:
FlumyzinBoralAuroraHeat
ALS:ClassicPivotSpider
Crescimento inicial:Dual Gold
Biosíntese de Caroteno:GamitProfit
FS IIMetribuzin
ParceirosPROTOX:
FlumyzinBoralAuroraHeat
ALS:ClassicPivotSpider
Crescimento inicial:Dual Gold
Biosíntese de Caroteno:GamitProfit
FS IIMetribuzin
2,4 D
Glufosinato+
Parceiro
49Adaptado de Bernardes, 2015
GSGS
‐ 20 ‐ 10 Plantio + 10 + 20 + 30
Dessecação Glifosato
+ Parceiro
+
ou
Paraquat+
Diuron
Glifosato
Parceiro
Pós emergentes
Graminicidas:ACCase:
FluazifopHaloxyfopClethodin
Latifolicidas:ALS:
ChlorimuronImazetapyr
ProtoxAcifluorfenFomesafenLactofen
FS IIBentazon
EPSPSGlyphosate
GSGlufosinato
Glufosinato+
Parceiro
50Adaptado de Bernardes, 2015
52
Herbicidas KowSolubilidade em água
(mg/L = ppm)Pendimethalin 152.000 0,3Atrazine 481 33,0Isoxaflutole (DKN) 208 (2,5) 6,2 (326)S-metolachlor 3,05 480Imazapic (imazapyr) 0,01 (1,3) 2.200 (11.272)Amicarbazone 15-17 4.600
Kow e a solubilidade em água de herbicidas aplicados na cultura de milho
Herbicidas Formulação (g/L)
Doses (L ou kg/ha)
Atrazine + inertes (várias marcas) 400 + 600 5,0 ‐ 6,0Imazapic + imazapyr (Onduty – Clearfield) 525 + 175 0,100Mesotrione (Callisto) 480 0,3 ‐ 0,4Nicosulfuron (Sanson) 40 1,25 ‐ 1,5Tembotrione (Soberan) 420 0,24Glyphosate (milho RR) 360 1,0 ‐ 2,0
Principais Herbicidas pós‐emergentes seletivos para a Cultura de Milho
+ Atrazina + Óleo
Herbicida pós‐emergente
Milho resistente ao glyphosate
AplicaçãoMilho – V2 a V6
Glyphosate + Atrazina + Óleo
Situação A – áreas de plantio direto e safrinhaAusência de herbicida em pré-emergência e apenas uma intervenção com o herbicida glyphosate, provavelmente próximo de V4.
Áreas com baixa pressão de infestação de plantas daninhas.
V4
Milho resistente ao glyphosate
Glyphosate + Atrazina + Óleo+ subdoses de Callisto ou Mesotrione
Situação B – áreas com infestação alta a intermediária de plantas daninhas
Ausência de herbicida em pré-emergência e apenas uma intervenção com o herbicida glyphosate acompanhado de herbicida para incremento de espectro de controle ou de ação residual.Áreas com infestação intermediária a alta de plantas daninhas
V2 ou V3
Milho resistente ao glyphosate
Glyphosate + Atrazina + Óleo
Situação C – áreas com alta pressão ou ervas de difícil controle
Ausência de herbicida em pré-emergência com duas intervenções de glyphosate, a serem realizadas entre V2 e V8, conforme infestação de plantas daninhas.
V4
Glyphosate
V8
Aplicação sequencial
Milho resistente ao glyphosate
Pré‐emergente
Situação D – Aplicação de herbicida em pré-emergência (S-metolachlor, atrazina, isoxaflutole, etc) seguida de uma intervenção com o herbicida glyphosate.
Área de alta infestação com planta daninha resistente ao glyphosate
Glyphosate
V4 ou V6
Milho voluntário em soja2 a 3 plantas/m2 – 50 % de redução na produção
Algodão voluntário em soja
(19) 99727 8314 [email protected]