8/17/2019 Papel Da Família Na Síndrome Do Pânico

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Papel da Família na Síndrome do

Pânico

Sempre se fala na importância da pessoa que está sofrendo com o transtorno dopânico em buscar ajuda e estar disposta a encontrar a cura para o seu problema

com o auxilio de um profissional especializado. Porém, nessa hora o papel dafamília na Síndrome do pânico é também imprescindível, sem o seu apoio,o paciente pode ter o seu processo de melhora prejudicado.

papel da família na Síndrome do pânico deve consistir, principalmente,em encorajar a pessoa em procurar um médico, seja ele um psic!lo"o, psiquiatraou outro profissional da área da sa#de mental. $sso deve ser feito o quanto antesse identifique o dist#rbio, embora apenas um médico possa realizar umdia"n!stico, por meio dos sintomas do transtorno é possível perceber que

al"uma coisa n%o anda bem. utros transtornos de ansiedade podem causarsintomas semelhantes, porém,também devem ser tratados, sendo necessária aida ao médico de qualquer maneira.

Pode acontecer, ainda, da pessoa nem saber pelo que está passando e, por isso,ela vai depende que os familiares e ami"os pr!ximos a orientem a respeito doque vem acontecendo com a sua mente e seu corpo. &er uma crise e pânico podeser traumático, já que é uma série de sintomas que tomam conta do corpo deuma hora para a outra sem avisos. '%o é nada racional, por isso, quem sofre dos

ataques n%o conse"ue relacionar conscientemente, mesmo ap!s a crise terpassado, o porqu( do ocorrido.

Se o paciente tiver um conju"ue, é ele quem deverá ser a pessoa mais forte paraajudar a pessoa com transtorno de pânico, pois deverá compreender osmomentos difíceis que seu marido ou esposa estiver passando. 'esse caso, é elequem deve ser o primeiro a colaborar para que uma consulta médica sejamarcada o quanto antes. Se o tratamento para a síndrome do pânicofor adiado,os ataques podem ser mais frequentes e, cada vez, mais fortes.

8/17/2019 Papel Da Família Na Síndrome Do Pânico

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Mudanças no Cotidiano do Paciente com Síndrome

do Pânico

Se tratado de forma adequada, com acompanhamento médico, desde o início, o

paciente pode encontrar a cura para o seu dist#rbio, no entanto, para che"ar atéesse ponto deverá passar por um processo de autoconhecimento, o que"eralmente é realizado com as terapias que buscam as reais causas dotranstorno em cada pessoa. )ntretanto, até che"ar a esse ponto, o paciente podesofrer mudan*as em seu cotidiano, fazendo com que ele tenha dificuldade emmanter as atividades que vinha executando diariamente.

+omo podem se desenvolver fobias junto com a Síndrome do pânico, o pacientepode ter medo de sair de casa, de se relacionar com outras pessoas, etc. +abe

nesse momento, voc(, que é marido ou esposa, familiar ou ami"o pr!ximo deum paciente com o dist#rbio ter a paci(ncia necessária para essas mudan*as,porém, buscando junto com a pessoa uma melhora. comum que ela se tornemais dependente de outras pessoas, pois receia ir a determinados lu"aressozinho, bem como fazer certas atividades, inclusive, se remetem a momentosem que teve uma crise de pânico.

tempo do tratamento vai depender de cada caso, podendo ser resolvido empoucos meses ou em mais de um ano. Por isso, n%o se pode desencorajar a

pessoa que está realizando um tratamento, dizendo coisas carre"adas de pré-conceito, como que o que ela sente é frescura ou que é uma desculpa que estáinventando, etc.)sses comentários, além de mostrar que n%o se tem o mínimoconhecimento do assunto, vai somente fazer a pessoa se sentir pior, pois elamesma pode achar que está enlouquecendo. +omo a Síndrome do pânico é umproblema que há pouco tempo está sendo levado a sério, inclusive, pelamedicina, é previsível que as pessoas n%o tenham a sensibilidade necessáriapara lidar com ele.