Papéis Do Panamá_ Ex-ministros e Politicos Portugueses Envolvidos, Diz TVI _ Negócios _ Dinheiro...

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Exministros e politicos portugueses estão envolvidos no escândalo designado «Papéis do Panamá», avança a TVI esta sexta feira. O caso dos Papéis do Panamá é uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla inglesa), e destacou os nomes de 140 políticos de todo o mundo, entre eles 12 antigos e atuais líderes mundiais. A investigação resulta de uma fuga de informação e juntou cerca de 11,5 milhões de documentos ligados a quase quatro décadas de atividade da empresa panamiana Mossack Fonseca, especializada na gestão de capitais e de património, com informações sobre mais de 214 mil empresas 'offshore' em mais de 200 países e territórios. O semanário Expresso e a TVI estão a participar nesta investigação em Portugal. De acordo com a estação televisiva, os documentos fazem referência a Jorge Humberto Cunha Ferreira, um gestor de fortunas português do Banque Internationale à Luxembourg (BIL) que angaria e gere clientes de Portugal, África e América Latina desde 2012. A TVI refere que um documento, datado de 20 de junho de 2013 indica «alguns dos clientes do nosso contacto em Portugal são exministros e/ou políticos, portanto irão aparecer como PEP (Pessoas Politicamente Expostas) no processo de DD (Devida Diligência)». Num outro documento, datado de 18 de julho de 2014, pode lerse «ele [Jorge Humberto Cunha] também queria discutir alguns negócios novos. Ele tem um cliente que é presidente de um país, portanto um importante PEP, que deseja incorporar 10 a 15 empresas panamianas com contas bancárias no Panamá». A TVI remete mais informações sobre o assunto para sábado. Na terçafeira, o jornal Irish Times noticiou que o envolvimento de Portugal no escândalo está quantificado, por enquanto, em 34 pessoas. Este meio irlandês especificou que, a par destes beneficiários do esquema de fuga ao fisco, existem 244 empresas, com 255 acionistas. Uma investigação realizada por uma centena de jornais em todo o mundo sobre 11,5 milhões de documentos revelou bens em paraísos fiscais de 140 responsáveis políticos ou personalidades públicas. O conjunto de documentos, denominados "Papéis do Panamá", provém da empresa de advogados panamiana Mossack Fonseca. Segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, que reuniu para este trabalho 370 jornalistas de mais de 70 países, mais de 214.000 entidades 'offshore' estão envolvidas em operações financeiras em mais de 200 países e territórios em todo o mundo. A informação está disponibilizada num mapamundo, no sítio deste jornal, em http://www.irishtimes.com/business/panamapapers. A maior investigação jornalística da história, divulgada na noite de domingo, envolve o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla inglesa), com sede em Washington, e destaca os nomes de 140 políticos de todo o mundo, entre eles 12 antigos e atuais líderes mundiais. A investigação resulta de uma fuga de informação e juntou cerca de 11,5 milhões de documentos ligados a quase quatro décadas de atividade da empresa panamiana Mossack Fonseca, especializada na gestão de capitais e de património, com informações sobre mais de 214 mil empresas "offshore" em mais de 200 países e territórios. A partir dos Papéis do Panamá (Panama Papers, em inglês) como já são conhecidos, a investigação refere que milhares de empresas foram criadas em "offshores" e paraísos fiscais para centenas de pessoas administrarem o seu património, entre eles rei da Arábia Saudita, elementos próximos do Presidente russo Vladimir Putin, o presidente da UEFA, Michel Platini, e a irmã do rei Juan Carlos e tia do rei Felipe VI de Espanha, Pilar de Borbón. HOJE às 21:23 Papéis do Panamá: exministros e politicos portugueses envolvidos, diz TVI Acompanhenos e mantenhase informado Carlos Neves e 3967 outras pessoas gostam disto. Gosto

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Exministros e politicos portugueses estão envolvidos no escândalo designado «Papéis do Panamá», avança a TVI esta sextafeira. O caso dos Papéis do Panamá é uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, nasigla inglesa), e destacou os nomes de 140 políticos de todo o mundo, entre eles 12 antigos e atuais líderes mundiais.

A investigação resulta de uma fuga de informação e juntou cerca de 11,5 milhões de documentos ligados a quase quatro décadas de atividade daempresa panamiana Mossack Fonseca, especializada na gestão de capitais e de património, com informações sobre mais de 214 mil empresas'offshore' em mais de 200 países e territórios.

O semanário Expresso e a TVI estão a participar nesta investigação em Portugal.

De acordo com a estação televisiva, os documentos fazem referência a Jorge Humberto Cunha Ferreira, um gestor de fortunas português do  BanqueInternationale à Luxembourg (BIL) que angaria e gere clientes de Portugal, África e América Latina desde 2012.

A TVI refere que um documento, datado de 20 de junho de 2013 indica «alguns dos clientes do nosso contacto em Portugal são exministros e/oupolíticos, portanto irão aparecer como PEP (Pessoas Politicamente Expostas) no processo de DD (Devida Diligência)».

Num outro documento, datado de 18 de julho de 2014, pode lerse «ele [Jorge Humberto Cunha] também queria discutir alguns negócios novos. Ele temum cliente que é presidente de um país, portanto um importante PEP, que deseja incorporar 10 a 15 empresas panamianas com contas bancárias noPanamá».

A TVI remete mais informações sobre o assunto para sábado.

Na terçafeira, o jornal Irish Times noticiou que o envolvimento de Portugal no escândalo está quantificado, por enquanto, em 34 pessoas.

Este meio irlandês especificou que, a par destes beneficiários do esquema de fuga ao fisco, existem 244 empresas, com 255 acionistas.

Uma investigação realizada por uma centena de jornais em todo o mundo sobre 11,5 milhões de documentos revelou bens em paraísos fiscais de 140responsáveis políticos ou personalidades públicas.

O conjunto de documentos, denominados "Papéis do Panamá", provém da empresa de advogados panamiana Mossack Fonseca.

Segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, que reuniu para este trabalho 370 jornalistas de mais de 70 países, mais de 214.000entidades 'offshore' estão envolvidas em operações financeiras em mais de 200 países e territórios em todo o mundo.

A informação está disponibilizada num mapamundo, no sítio deste jornal, em http://www.irishtimes.com/business/panamapapers.

A maior investigação jornalística da história, divulgada na noite de domingo, envolve o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, nasigla inglesa), com sede em Washington, e destaca os nomes de 140 políticos de todo o mundo, entre eles 12 antigos e atuais líderes mundiais.

A investigação resulta de uma fuga de informação e juntou cerca de 11,5 milhões de documentos ligados a quase quatro décadas de atividade daempresa panamiana Mossack Fonseca, especializada na gestão de capitais e de património, com informações sobre mais de 214 mil empresas"offshore" em mais de 200 países e territórios.

A partir dos Papéis do Panamá (Panama Papers, em inglês) como já são conhecidos, a investigação refere que milhares de empresas foram criadas em"offshores" e paraísos fiscais para centenas de pessoas administrarem o seu património, entre eles rei da Arábia Saudita, elementos próximos doPresidente russo Vladimir Putin, o presidente da UEFA, Michel Platini, e a irmã do rei Juan Carlos e tia do rei Felipe VI de Espanha, Pilar de Borbón.

HOJE às 21:23

Papéis do Panamá: exministros e politicos portuguesesenvolvidos, diz TVI

Acompanhenos e mantenhase informado Carlos Neves e 3967 outras pessoas gostam disto.Gosto