Panorama - Observatório de Educação · de São Paulo, em território habitado por indígenas...

Panoramados territórios

São paulo

REalIZaÇão

Instituto Unibanco

CoNSElHo DE aDMINISTRaÇão

presidênciaPedro Moreira Salles

Vice-presidênciaPedro Sampaio Malan

ConselheirosAntonio MatiasCláudio de Moura CastroCláudio Luiz da Silva HaddadMarcos de Barros LisboaRicardo Paes de BarrosRodolfo Villela MarinoThomaz Souto Corrêa NettoTomas Tomislav Antonin Zinner

DIREToRIa EXECuTIVaClaudio José C. ArromatteCristina CestariFernando Marsella Chacon RuizGabriel Amado de MouraJânio GomesLeila Cristiane B. B. de MeloMarcelo Luis Orticelli

SupERINTENDÊNCIa EXECuTIVaRicardo Henriques

IMplEMENTaÇão DE pRojEToSMaria Julia Azevedo Gouveia

DESENVolVIMENTo E CoNTEúDoSAlexsandro Nascimento Santo

GESTão Do CoNHECIMENToMirela de Carvalho

plaNEjaMENTo, aRTICulaÇão INSTITuCIoNal E CoMuNICaÇãoTiago Borba

aDMINISTRaÇão E TECNoloGIa Da INFoRMaÇãoFábio Santiago

3 | PANORAMA DOS TERRITÓRIOS São paulo

Apresentação 5

Conhecendo o território 6

Estrutura Administrativa do estado 20

A situação da educação 27

Políticas educacionais do estado 53

Considerações Finais 76

SuMÁRIo

Este Panorama do Território busca reunir um conjunto de in-formações sobre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal com o objetivo de produzir um raio-x do Ensino Médio em cada unidade da federação. O leitor encontrará aqui uma sín-tese com informações históricas e geográficas, dados socioe-conômicos e demográficos, informações sobre a estrutura ad-ministrativa do estado e de sua Secretaria de Educação. Além disso, buscou-se traçar um panorama da rede de ensino e das principais políticas educacionais vigentes no estado.

Por trás do trabalho de pesquisa realizado para a elaboração deste documento está a certeza de que conhecer a realidade da educação é passo fundamental para implementar as mu-danças que todos desejamos. É nesse sentido que o Panorama busca lançar luz sobre as especificidades de cada território e de sua história, pretendendo-se um instrumento para pesqui-sadores, formadores de opinião, analistas, estudantes, par-ceiros e todos aqueles preocupados com os rumos do Ensino Médio no Brasil.

Este é um diagnóstico em construção. Muitas das informa-ções aqui reunidas são dinâmicas e por isso ele será atuali-zado periodicamente. Este é um lembrete importante porque reforça para o leitor um dos principais objetivos do Obser-vatório da Educação: captar e sistematizar informações re-levantes no campo da gestão para o ensino médio. Por isso, a leitura do Panorama pode ser ampliada e complementada com outros materiais que você encontra nas seções Em Debate e Cedoc deste Observatório. Não deixe de visitar e participar!

Boa leitura!

apRESENTaÇão

CoNHECENDo o TERRITóRIo

O estado de São Paulo está localizado na Região Sudeste e tem como limites os estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, além do Oceano Atlântico. A capital é a cidade de São Paulo e possui um total de 645 mu-nicípios.

A primeira povoação criada no estado foi a Vila de São Vi-cente, em 1532, e, em 1554, padres jesuítas fundaram a cidade

de São Paulo, em território habitado por indígenas tupis-gua-ranis. Atualmente São Paulo se destaca no cenário nacional e internacional como um estado importante para a economia e a indústria, assim como é o maior centro de negócios da América Latina. Ocupa a 19ª posição no ranking da economia mundial e a 2ª na América do Sul. É a 7ª região mais rica do mundo, sendo a responsável por quase um terço da riqueza produzida pelo país.

2ªmaior economia da

américa do Sul

São paulo


São paulo

MAIOR população do

país

Em termos de população, o estado possui mais de 44 milhões de habitantes1, sendo, então, a 3ª unidade administrativa da América do Sul mais populosa, superada apenas pelo próprio país e pela Colômbia, ficando à frente de vários países do con-tinente2, e a primeira do Brasil. A composição da população é bastante diversificada, chegando a ter cerca de três milhões de imigrantes, de 70 nacionalidades diferentes3. Imigrantes italianos e portugueses foram responsáveis por boa parte da descendência paulista, mas também tiveram influência os in-dígenas, africanos, árabes, japoneses, espanhóis e alemães.

O processo migratório também é intenso no estado. Ainda em 1901 registrou-se a entrada de 1.434 pessoas vindas de varia-das áreas do país. Esse fluxo se intensificou a partir dos anos 1920, especialmente de indivíduos vindo do Nordeste, de Mi-nas Gerais e de cidades do interior do Rio de Janeiro4.

Quem caminha pelas ruas das cidades de São Paulo, pode observar diversas tradições, rostos e sotaques que se mistu-raram e se fundiram em um caldeirão cultural e que muito contribuiu para a construção de um dos mais importantes es-tados do Brasil.

1 o iBGe aponta que a estimativa populacional no estado de são Paulo em 2016 é de 44.749.699 habitantes. disponível em: http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=sp. acesso em: set. 2016.

2 disponível em: http://www.saopauloglobal.sp.gov.br/panorama_geral.aspx. acesso em: set. 2016.

3 disponível em: http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/principal_conheca. acesso em: set. 2016.

4 disponível em: http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/gente-paulista_mi-grantes. acesso em: set. 2016.

MAIORpIB entre os estados do

país

19ª economia mundial


85,3%dos jovens de15 a 17 anos

estão na escola

291,6 miljovens entre15 e 17 anos

fora da escola

18.162escolas

públicas

5.690escolas

estaduais

4.016escolas com

ensino médio regular

94Diretorias de

Ensino

645municípios


TABELA 1 | População segundo sexo

SEXoSão paulo REGIão SuDESTE BRaSIl

NúMERo DE pESSoaS % % %

Homens 21.239.642 48,1 48,1 48,4

Mulheres 22.900.440 51,9 51,9 51,6

ToTal 44.140.082 100,0 100,0 100,0

FoNTE: Pnad 2014elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

48,1%

São paulo

51,9%

Dados demográficos

A tabela 1 apresenta a distribuição da população de São Paulo segundo sexo, comparada com os dados da Região Su-deste com a média nacional. Como é possível observar, as mulheres são maioria (51,9%) no estado. Este cenário é bem próximo à realidade brasileira e idêntico aos percentuais ob-servados na região, onde homens representam 48,1% e mu-lheres, 51,9% da população.

A tabela 2 mostra que o estado de São Paulo é formado por uma população jovem. 19,4% têm entre 0 e 14 anos de idade e 23,2% têm entre 15 e 29 anos de idade, dentre os quais 4,7% estão na faixa entre 15 e 17 anos, ou seja, são jovens em idade de cursar o Ensino Médio. Assim, como ressaltado na tabela anterior, a distribuição por faixa etária em São Paulo é pró-xima à da média nacional, que atinge 24,1% de pessoas entre 15 e 29 anos de idade, sendo que 5,2% têm entre 15 e 17 anos de idade.


TABELA 2 | População segundo faixa etária

FaIXa ETÁRIaSão paulo REGIão SuDESTE BRaSIl


0 – 05 anos 3.151.580 7,1 7,2 7,9

6 – 14 anos 5.394.495 12,2 12,3 13,7

15 – 17 anos 2.084.954 4,7 4,8 5,2

18 – 20 anos 2.109.296 4,8 4,8 5,1

21 – 24 anos 2.631.713 6,0 6,0 6,1

25 – 29 anos 3.392.723 7,7 7,6 7,7

30 – 39 anos 7.138.758 16,2 15,8 15,6

40 anos ou mais 18.236.563 41,3 41,5 38,7

ToTal 44.140.082 100,0 100,0 100,0


TABELA 3 | População segundo cor/raça

CoR/RaÇaSão paulo REGIão SuDESTE BRaSIl


Brancos 27.025.196 61,2 53,0 45,5

Negros 16.443.401 37,3 46,0 53,6

Outros (amarelo, indígena e não declarado) 671.485 1,5 1,0 0,9

ToTal 44.140.082 100,0 100,0 100,0


No que se refere às informações sobre cor/raça, mais da me-tade da população (61,2%) de São Paulo é branca, seguida pelos negros (37,3%) e 1,5% declararam-se como “outros”. Nesse caso, a realidade dos paulistas é mais próxima à de sua região (53% de brancos e 46% de negros) do que em relação ao cenário nacional, em que a maioria da população (53,6%) é formada por negros.


TABELA 4 | População vivendo em áreas urbana e rural

ÁREa São paulo REGIão SuDESTE BRaSIl


Urbana 1.599.708 71,9 73,7 85,1

Rural 625.685 28,1 26,3 14,9

ToTal 2.225.393 100,0 100,0 100,0


A tabela abaixo destaca a população vivendo em área urbana e em área rural. Tanto em São Paulo (96,6%) quanto na Região Sudeste (93,2%) e no país (85,1%), a população é majoritaria-mente urbana. Percebemos que, no estado, o percentual da população urbana é superior à média regional e nacional. Ob-servando a população rural, o índice da população do estado (3,4%) é bastante inferior à média nacional (14,9%).

Em termos de indicadores sociais,São paulo apresenta uma situação mais favorável quando comparado com a média nacional.

A tabela abaixo apresenta o percentual de pessoas considera-das extremamente pobres e aquelas consideradas como po-bres, tanto em São Paulo como no Brasil.

O critério assumido para a classificação de pobreza é a pro-porção de indivíduos de uma dada região que possui renda per capita igual ou inferior a R$ 140,00 por mês (R$ 4,60 por dia). Já o critério para definir os indivíduos extremamente pobres é a proporção da população cuja renda familiar per capita não ultrapasse R$ 70,00 mensais (R$ 2,30 por dia). As-


TABELA 5 | indicador social: pobreza

poBREZaSão paulo BRaSIl

% %

Extremamente pobres 1,2 6,6

Pobres 4,7 15,2

FoNTE: idHm-PnUd 2010elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

TABELA 6 | indicador social: esperança de vida e anos de estudo

INDICaDoRES São paulo BRaSIl

Esperança de vida 75,7 73,9

Expectativa de anos de estudo 10,3 9,5

FoNTE: idHm-PnUd 2010elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

sim, em São Paulo os indicadores apontam que 4,7% vivem em situação de pobreza e 1,2% são extremamente pobres. Os percentuais do estado são inferiores à média nacional, com 15,2% de pessoas em situação de pobreza e 6,6% de extrema pobreza.

Como São Paulo é um estado que, quando comparado com a média nacional, apresenta percentuais mais reduzidos no que se refere à pobreza, é de se esperar que essa realidade se reflita em outros indicadores. A Tabela 6 mostra que a esperança de vida da população de São Paulo (75,7) é superior à média na-cional (73,9), o que sugere que os paulistas dispõem de condi-ções de vida mais favoráveis. Também a expectativa de anos de estudos no estado (10,3) é superior à média nacional (9,5).


TABELA 7 | População jovem segundo faixa etária – 2010

FaIXa ETÁRIa NúMERo DE pESSoaS pERCENTual Da populaÇão joVEM

pERCENTual Da populaÇão ToTal

15 a 17 1.989.525 18,5% 4,8%

18 a 24 4.950.192 46,1% 12,0%

25 a 29 3.788.850 35,3% 9,2%

População Jovem(15 a 29 anos) 10.728.566 100,0% 26,0%

populaÇão ToTal 41.262.199 - 100,0%

FoNTE: Censo 2010 elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

população jovem

A população jovem de São Paulo é de mais de dez milhões e 700 mil pessoas, o que significa 26% de toda a população do estado. Dentre os jovens, os de 15 a 17 anos (idade na qual deveriam estar cursando o Ensino Médio) representam 18,5% (ou 4,8% da população do estado, totalizando 1.989.525 pes-soas); os de 18 a 24 representam 46,1% da população jovem e os de 25 a 29 anos, 35,3% dos jovens.

Ao considerar a variável sexo na análise sobre a população jovem de São Paulo, verifica-se que a proporção de mulhe-res é menor (49,8%) que a de homens (50,2%), diferindo da população total, em que as mulheres representam 51,3% e os homens, 48,7%. Esse padrão é observado nas faixas etárias entre 15 e 17 anos e entre 18 e 24 anos, mas na faixa entre 25 e 29 anos, o percentual de mulheres jovens (50,4%) é um pouco maior do que dos homens jovens (49,6%).

TABELA 8 | População jovem segundo sexo – 2010

SEXo15 a 17 aNoS 18 a 24 aNoS 25 a 29 aNoS

populaÇão joVEM

(15 a 29 aNoS)

populaÇão ToTal

Nº DE pESSoaS % Nº DE

pESSoaS % Nº DE pESSoaS % Nº DE

pESSoaS % Nº DE pESSoaS %

Homem 1.003.826 50,5% 2.498.254 50,5% 1.880.326 49,6% 5.382.405 50,2% 20.077.873 48,7%

Mulher 985.699 49,5% 2.451.938 49,5% 1.908.524 50,4% 5.346.161 49,8% 21.184.326 51,3%

ToTal 1.989.525 100,0% 4.950.192 100,0% 3.788.850 100,0% 10.728.566 100,0% 41.262.199 100,0%

FoNTE: Censo 2010 elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento


TABELA 9 | População jovem segundo cor/raça – 2010

CoR/RaÇa

15 a 17 aNoS 18 a 24 aNoS 25 a 29 aNoSpopulaÇão

joVEM (15 a 29 aNoS)

populaÇão ToTal



pESSoaS % Nº DE pESSoaS %

Brancos 1.163.035 58,5%

3.002.283 60,6% 2.347.323 62,0% 6.512.641 60,7% 26.264.150 63,7%

Negros 806.120 40,5%

1.886.044 38,1% 1.389.491 36,7% 4.081.655 38,0% 14.367.162 34,8%

Outros (amarelo, indígena e nãodeclarado)

20.370 1,0%

61.865 1,2% 52.035 1,4% 134.270 1,3% 630.888 1,5%

ToTal 1.989.525 100,0% 4.950.192 100,0% 3.788.850 100,0% 10.728.566 100,0% 41.262.199 100,0%

FoNTE: Censo 2010elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

ENTRE oS joVENS

38,0%são negros

Assim como a população total de São Paulo, os jovens são majoritariamente brancos (60,7%). Os negros são 34,8% dos paulistas e 38% dos jovens. Pessoas amarelas e indígenas che-gam a 1,3% entre os jovens paulistas. Não há grande variação de percentual entre as faixas etárias da população jovem no estado.

60,7%são brancos

A maternidade é uma realidade para 32,8% das mulheres jo-vens em São Paulo. Dentre aquelas que têm entre 15 e 17 anos, idade adequada ao Ensino Médio, mais de 49 mil adolescen-tes têm filhos, ou 5% dentre as meninas desta idade. Como era de se esperar, essa proporção aumenta com a faixa etária, saltando para 28,1% dentre as que têm de 18 a 24 anos e para 53,2% para aquelas que têm de 25 a 29 anos.


TABELA 10 | mulheres jovens que possuem filhos – 2010

MulHERES CoM FIlHoS


joVEM(15 a 29 aNoS)



pESSoaS %

Sem Filho 936.227 95,0% 1.763.130 71,9% 893.560 46,8% 3.592.917 67,2%

Com Filho 49.471 5,0% 688.808 28,1% 1.014.964 53,2% 1.753.243 32,8%

ToTal 985.699 100,0% 2.451.938 100,0% 1.908.524 100,0% 5.346.161 100,0%


TABELA 11 | População jovem segundo responsabilidade pelo domicílio – 2010

joVENS RESpoNSÁVEISpElo DoMICílIo


joVEM(15 a 29 aNoS)



pESSoaS %

Não responsável pelo 1.939.121domicílio

97,5% 4.339.012 87,7% 2.707.626 71,5% 8.985.759 83,8%

Responsável pelo domicílio 50.404 2,5% 611.180 12,3% 1.081.223 28,5% 1.742.807 16,2%

ToTal 1.989.525 100,0% 4.950.192 100,0% 3.788.850 100,0% 10.728.566 100,0%


Alguns jovens dividem suas tarefas entre estudar, trabalhar e também são responsáveis pelo domicílio onde vivem. No estado de São Paulo, na faixa etária correspondente ao Ensino Médio, 2,5% dos jovens já são os responsáveis pelo domicílio, taxa que cresce para 12,3% dos jovens entre 18 e 24 anos e 28,5% entre 25 a 29 anos. Considerando as três faixas etárias que compõem a população jovem, aproximadamente 16,2% são jovens responsáveis pelo domicílio onde moram.

Ao analisar a população jovem por ocupação, observa-se que 45,7% apenas trabalham. Os que conjugam o trabalho com o estudo correspondem a 14,7% dos jovens e os que só estudam são 19,9%. Destaca-se que pouco mais de dois milhões de jo-vens (19,7%) em São Paulo não estudam e nem trabalham,


sendo que na faixa entre 15 e 17 anos, em que o jovem deveria estar cursando o Ensino Médio, este índice é de 9,6% e sobre para 23,3% entre 18 e 24 anos.

A maior ocupação do jovem entre 15 e 17 anos é o estudo, sendo que 16,9% deles conjugam o estudo com o trabalho. 5,1% jovens em idade para o Ensino Médio apenas trabalham. Somando os dados desses jovens que apenas trabalham e os que não estudam e nem trabalham, constata-se que 14,7% dos jovens desta faixa etária não estão na escola. Entre os jo-vens de 18 a 24 anos, idade em que deveriam estar entrando no mercado de trabalho, 47,5% deles trabalham, sendo que 16,5% alia trabalho e estudo e os que apenas estudam, ou seja, ainda não ingressaram no mercado de trabalho, são 12,6%. Na faixa etária mais velha, apenas 3,8% seguem somente es-tudando, 11,1% conjugam estudo com o trabalho, e os que não trabalham e nem estudam somam 20,3%.

Observando as ocupações dos jovens por sexo, percebe-se que as mulheres estudam mais que os homens, tanto na mé-dia como em cada uma das faixas etárias separadamente. Por outro lado, os homens são os responsáveis por maior parte da população jovem que trabalha em todas as faixas etárias. Entre os que não estudam e não trabalham, a maioria são mu-

TABELA 12 | População jovem segundo ocupação – 2010

oCupaÇão


joVEM(15 a 29 aNoS)



pESSoaS %

Estuda 1.361.065 68,4% 626.191 12,6% 143.682 3,8% 2.130.938 19,9%

Estuda e Trabalha 336.857 16,9% 817.450 16,5% 422.247 11,1% 1.576.555 14,7%

Trabalha 101.371 5,1% 2.353.424 47,5% 2.452.817 64,7% 4.907.611 45,7%

Não Estuda e Não Trabalha 190.231 9,6% 1.153.127 23,3% 770.103 20,3% 2.113.461 19,7%

ToTal 1.989.525 100,0% 4.950.192 100,0% 3.788.850 100,0% 10.728.566 100,0%



TABELA 13 | População jovem segundo ocupação e sexo – 2010

oCupaÇão SEGuNDo SEXo

15 a 17 aNoS 18 a 24 aNoS 25 a 29 aNoS populaÇão joVEM(15 a 29 aNoS)

HoMENS%

MulHERES%

HoMENS%

MulHERES%

HoMENS%

MulHERES%

HoMENS%

MulHERES%

Estuda 66,1% 70,8% 11,4% 13,9% 3,1% 4,5% 18,7% 21,0%

Estuda e Trabalha 18,9% 14,9% 16,9% 16,1% 11,4% 10,9% 15,4% 14,0%

Trabalha 6,5% 3,6% 54,3% 40,7% 73,0% 56,6% 51,9% 39,6%

Não Estuda e Não Trabalha 8,5% 10,7% 17,4% 29,3% 12,6% 28,0% 14,1% 25,4%

ToTal 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


18,7%estuda

51,9%trabalha

ENTRE oS HoMENS joVENS

lheres em todas as faixas etárias, como indica a tabela 13. Em São Paulo, dos meninos de 15 a 17 anos 8,5% não trabalham e nem estudam, enquanto esta é a realidade para 10,7% das me-ninas. No grupo de 18 a 24 anos, 17,4% dos rapazes e 29,3% das moças não estudam e nem trabalham. Para os que têm entre 25 e 29 anos, essa diferença se mantém elevada: os que não estudam nem trabalham são 12,6% dos homens e 28% das mulheres.

Entre aqueles que trabalham, os homens são maioria, e isso pode indicar que eles continuam concentrando papel de pro-vedor na família, enquanto o trabalho doméstico e de cuidado familiar prevalece entre as mulheres. Salta aos olhos perceber que 25,4% dos meninos de 15 a 17 anos já trabalham, 6,5% trabalham e não estudam, e 18,9% conciliam as duas ativida-des. Dentre as meninas da mesma idade, 14,9% trabalham e estudam, e 3,6% trabalham exclusivamente.


TABELA 14 | População jovem segundo acesso à internet no domicílio – 2010

aCESSo à INTERNET No DoMICílIo SEGuNDo SEXo

15 a 17 aNoS 18 a 24 aNoS 25 a 29 aNoS populaÇão joVEM(15 a 29 aNoS)

HoMENS%

MulHERES%

HoMENS%

MulHERES%

HoMENS%

MulHERES%

HoMENS%

MulHERES%

Sem Internet no Domicílio 45,7% 45,3% 44,9% 44,4% 44,4% 43,8% 44,9% 44,3%

Com Internet no Domicílio 52,8% 53,2% 53,4% 54,1% 53,9% 54,8% 53,5% 54,2%

Não informado 1,5% 1,5% 1,7% 1,5% 1,7% 1,4% 1,7% 1,5%

ToTal 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


Um ponto chave na condução da educação para os jovens é a possibilidade de acesso a computador e internet, que incre-menta o processo de aprendizagem e se configura como uma ferramenta indispensável à formação do aluno. De acordo com a Tabela 14, na faixa etária entre 15 e 17 anos, 45,7% dos rapazes e 45,3% das moças não possuem acesso à internet em suas residências. Nas demais faixas etárias, pode-se perceber uma leve diminuição desse percentual.


a ESTRuTuRaaDMINISTRaTIVa

Do ESTaDo

O estado de São Paulo é governado pelo PSDB desde 2007 e atualmente quem exerce o cargo é Geraldo Alckmin, em seu segundo mandato. Graduado em medicina, Alckmin iniciou sua vida política como vereador e exerceu diferentes cargos públicos, foi prefeito, deputado estadual e federal, vice-go-vernador e secretário da pasta de Desenvolvimento Social do estado5. Desde a redemocratização do país, Geraldo Alckmin foi o político que maior tempo esteve à frente do governo de São Paulo6.

A administração do estado conta com 25 secretarias, 19 au-tarquias e 16 fundações7, dentre as quais destacam-se aque-las cujos programas e projetos dialogam com a educação. A saber:

• Centro Paula Souza – órgão vinculado à Secretaria de De-senvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, responsável pela administração das Faculdades de Tecno-logia (Fatecs) e Escolas Técnicas (Etecs) estaduais. As Etecs atendem a cerca de 200 mil estudantes nos Ensino Médio e técnico em cursos direcionados aos setores industrial, agro-pecuário e de serviços

• FAMEMA (Faculdade de Medicina de Marília) – autarquia estadual que, conforme o Decreto no 51.461 de 01/01/2007, passou a ser vinculada à Secretaria de Ensino Superior e ofe-rece formação superior na área da saúde.

• FAMERP (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) – instituição do Ensino Superior estadualizada em 1994 que oferece formação superior em Medicina e Enfermagem.

5 disponível em: http://www.saopaulo.sp.gov.br/orgaos/governador_perfil. aces-so em: set. 2016.

6 disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Geraldo_alckmin. acesso em: set. 2016.

7 disponível em: http://www.saopaulo.sp.gov.br/orgaos-e-entidades. acesso em: set. 2016.


• IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) – rea-liza pesquisas científicas e tecnológicas, contribuindo para a formação e especialização de técnicos e cientistas para o setor nuclear.

• FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) – é uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país, apoia o desenvolvimento de pesquisas, intercâmbios e divulgação da ciência e tecnologia produzidas no estado.

• FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) – é responsável por viabilizar a execução das políticas definidas pela Secretaria de Estado da Educação, implantando e ge-rindo programas, projetos e ações destinadas a garantir o bom funcionamento, o crescimento e o aprimoramento da rede pú-blica estadual de ensino. Entre suas tarefas estão: construir escolas; reformar, adequar e manter prédios, salas de aula e instalações; oferecer materiais e equipamentos necessários à educação; e viabilizar a capacitação de dirigentes, professores e agentes, visando sempre à melhor qualidade do ensino.

• Fundação Padre Anchieta – órgão responsável pela TV Cultura e pelas rádios Cultura AM e FM, sua função é ofere-cer à sociedade informações de interesse público, assim como conteúdos que contribuam no desenvolvimento educativo e cultural dos telespectadores e ouvintes.

• Secretaria de Cultura – tem como missão formular e im-plementar políticas públicas que visem à ampliação do acesso aos bens culturais, que fomentem a produção cultural e que valorizem o patrimônio cultural paulista. Dentre seus progra-mas e projetos, destacam-se: Biblioteca de São Paulo; Biblio-teca Parque Villa-Lobos; Seminário Internacional de Biblio-tecas Públicas Comunitárias; Viagem Literária; Fábricas de Cultura; projeto Guri.

9Diretorias

Regionais de Educação

ESTRuTuRa


• Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tec-nologia e Inovação – instituição responsável pela promoção do crescimento econômico sustentável, pelo desenvolvimento do Ensino Superior técnico e tecnológico e pelo estímulo à inovação através de políticas públicas voltadas à geração de renda e à ampliação do empreendedorismo e da competitivi-dade no setor produtivo.

• Secretaria de Desenvolvimento Social – desenvolve pro-gramas e projetos como o Ação Jovem, programa de transfe-rência de renda que objetiva a conclusão da Educação Básica aos jovens entre 15 e 24 anos com renda familiar de até um quarto do salário mínimo.

• Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude – desenvolve o programa Esporte Social que visa a democratizar o acesso à prática esportiva e de lazer. É uma iniciativa que busca esta-belecer convênios e parcerias com outras secretarias do go-verno estadual, prefeituras municipais, e instituições do ter-ceiro setor com natureza esportiva.

Além dos órgãos citados, o estado de São Paulo conta ainda com o Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEESP)8. Este Conselho atua como órgão normativo, delibe-rativo e consultivo do sistema educacional público e privado paulista. Estabelece regras para todas as escolas das redes es-tadual, municipal e particular, desde a Educação Infantil, até o Ensino Médio e profissional, nas modalidades presencial e a distância. Também cabe ao CEESP orientar as instituições de Ensino Superior públicas do estado, bem como credenciar seus cursos. Possui 24 conselheiros com mandato de três anos.

8 disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/portal/orgaos/orgaos-vincula-dos/ceesp-conselho-estadual-de-educacao-de-sao-paulo. acesso em: set. 2016.


a Secretaria Estadual de Educação e a rede estadual de ensino

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE) pos-sui a maior rede de ensino do Brasil. Até 2011, a SEE esteve organizada em sete órgãos centrais e dois órgãos vinculados. Em 2012, teve início a reestruturação de sua formação básica, que passou a contar com três órgãos vinculados: o Conselho Estadual de Educação (CEE); a Fundação para o Desenvolvi-mento da Educação (FDE) e o Conselho Estadual de Alimen-tação Escolar (CEAE-SP), além de sete Coordenadorias: Es-cola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores – Paulo Renato Costa Souza (EFAP); Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB); Coordenadoria de Informação, Mo-nitoramento e Avaliação Educacional (CIMA); Coordenadoria de Infraestrutura e Serviços Escolares (CISE); Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos (CGRH); Coordenadoria de Orçamento e Finanças (COFI); e Subsecretaria de Articulação Regional (SAREG).9

A estrutura da SEE é composta por órgãos centrais e vincula-dos10. A seguir, quadro com a descrição dos referidos órgãos:

9 disponível em http://www.educacao.sp.gov.br/portal/institucional/a-secretaria/ acesso em setembro de 2016.

10 Para maiores informações sobre os órgãos que compõem a see, acesse http://www.educacao.sp.gov.br/portal/orgaos/orgaos-centrais acesso em setembro de 2016.

EFap – ESCola DE FoRMaÇão E apERFEIÇoaMENTo DE pRoFESSoRES

Órgão central Desenvolvimento profissional para servidores. Conta com instalações físicas, ambientes de aprendizagem nas Diretorias de Ensino e ambiente virtual.

CEGEB – CooRDENaDoRIa DE GESTão Da EDuCaÇão BÁSICa

Órgão central Centro pedagógico, tem como objetivo o desenvolvimento e aprendizado do aluno. Responsável por normatizar o currículo da educação básica.


CIMa – CooRDENaDoRIa DE INFoRMaÇão, MoNIToRaMENTo E aValIaÇão EDuCaCIoNal

Órgão central Organiza e gerencia sistemas de informações que abrangem estatísticas, avaliações e indicadores de gestão. Engloba a Central de Atendimento.

CISE – CooRDENaDoRIa DE INFRaESTRuTuRa E SERVIÇoS ESColaRES

Órgão central Responsável pela gestão de infraestrutura, suprimentos e assistência aos alunos, como merenda escolar, transporte, saúde e acessibilidade.

CoFI – CooRDENaDoRIa DE oRÇaMENTo E FINaNÇaS

Órgão central Agrupa toda a administração financeira e orçamentária da Secretaria da Educação. Entre suas atribuições estão o planejamento, gerenciamento e controle das finanças.

SaREG – SuBSECRETaRIa DE aRTICulaÇão REGIoNal

Órgão central Possui papel importante da implantação das diretrizes e políticas educacionais, principalmente as que envolvem a gestão e o currículo. Para isso, o órgão coordena, planeja e acompanha o trabalho realizado pelas regionais, além de analisar e avaliar seu desempenho. A SAREG deve também garantir o atendimento às demandas apresentadas pelas diretorias de ensino e assessorar o secretário da educação.

FDE – FuNDaÇão paRa o DESENVolVIMENTo Da EDuCaÇão

Órgão vinculado Órgão responsável por construir, reformar, adequar e abastecer as escolas da rede.

CEE – CoNSElHo ESTaDual DE EDuCaÇão DE São paulo

Órgão vinculado Órgão normativo, deliberativo e consultivo do sistema educacional público e privado.

CGRH – CooRDENaDoRIa DE GESTão DE RECuRSoS HuMaNoS

Órgão central Planeja, gerencia e controla ações e atividades inerentes à administração de recursos humanos dos servidores da rede estadual de educação.


CEaE-Sp – CoNSElHo ESTaDual DE alIMENTaÇão ESColaR DE São paulo

Órgão vinculado Órgão responsável por zelar pela qualidade dos alimentos oferecidos nas escolas da rede e acompanhar a receptividade dos cardápios escolares.

O atual secretário de Educação é José Renato Nalini11. Doutor em Direito Constitucional, foi desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo, onde também ocupou o cargo de presi-dente. Lecionou Sociologia no Instituto de Educação Experi-mental Jundiaí, atualmente E.E. Bispo Dom Gabriel Paulino Bueno Couto.

11 disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/portal/institucional/quem-e-quem/secretario-do-estado. acesso em: set. 2016.


a SITuaÇãoDa EDuCaÇão

De acordo com o Censo Escolar de 2015, a rede estadual de educação de São Paulo é composta por 5.690 escolas. São 5.323 unidades (93%) localizadas em área urbana e 367 (7%) em área rural. As matrículas das escolas estaduais – reunindo todas as etapas e modalidades de ensino – somam um total de 3.953.859. São 3.889.163 matrículas em área urbana e 64.696 na área rural.

Do total de escolas do estado, 4.016 compõem a rede de En-sino Médio regular estadual, estando 3.815 (95%) delas locali-zadas na área urbana e 201 (5%) escolas na área rural. O total de matrículas em escolas com Ensino Médio regular totaliza 1.541.963, que estão distribuídas da seguinte forma: 1.520.923 matrículas em escolas urbanas e apenas 21.040 matrículas em escolas situadas em área rural.

Uma forma de avaliação da rede escolar é o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, que consi-dera o fluxo escolar e média de desempenho dos alunos em avaliações padronizadas. O Ideb de São Paulo saiu de 3,3 em 2015 para 3,9 em 2015. Durante o período, as notas estaduais foram ascendentes até 2011. Embora estado e país tenham apresentado desempenhos semelhantes entre 2005 e 2007, ob-serva-se que São Paulo manteve seus resultados acima da mé-dia brasileira em todo o período. Cabe destacar que, enquanto

18.162escolas

públicas

5.690escolas

estaduais

REDE ESTaDual

DE EDuCaÇão

93%em área urbana

7%em área

rural

GRÁFICO 1 | ideb são Paulo x Brasil

FoNTE: inePelaboração: instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

SÃO PAULO

BRASIL

3,03,2

3,43,4 3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

SUDESTE

SÃO PAULO

BRASIL253,6

261,4

268,7

272,6269,4

267,6

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3 260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SUDESTE

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

BRASIL

SÃO PAULO

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

17,7

14,2

11,0

14,7

SÃO PAULO

BRASIL

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

SUDESTE

SÃO PAULO

3,43,3

3,73,6

3,9 3,9

SÃO PAULO

SUDESTE

261,8

260,0262,9

265,5 264,9

260,7 259,7

269,4270,7

274,2

269,6

264,6

3,2

264,6 269,2

264,6

270,7

274,9

3,4

3,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

37,2 38,1 38,336,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

28,10%

FACEBOOK

BLOG

7,80%SITE INSTITUCIONAL

12,80%YOUTUBE

2,00%TWITTER

68,40%

3,43,3

3,73,6

3,6 3,63,5

3,9 3,9

253,6

253,5

260,6

266,3

269,7266,7 266,3261,4

268,7

272,6269,4

267,6

261,8

269,4270,7 274,2 269,6

269,6 264,6

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

31,929,7 29,4

28,025,9 24,3 23,0 23,0

34,8


o estado apresentou queda de 0,2 em 2013 e posterior recupera-ção, voltando à marca de 3,9 em 2015, o país manteve seu Ideb em 3,4 entre os anos 2009 e 2013, e conseguiu fechar o período elevando em 0,1 sua pontuação.

Ao confrontar o resultado do Ideb de São Paulo com o da Região Sudeste, percebe-se que o desempenho do estado se manteve bem próximo ao da região em toda a série. A maior diferença entre as médias pode ser observada em 2011, quando São Paulo ficou 0,3 ponto à frente do Sudeste. Tanto o estado quanto sua região apresentaram resultados crescentes, entre 2005 e 2011. Assim como o país, em 2013, a Região Su-deste não alterou seu desempenho, enquanto que São Paulo reduziu sua média em 0,2. Em 2015, estado e região apresen-taram elevação dos resultados, sendo o maior aumento obser-vado em São Paulo, subindo 0,2 ponto.

GRÁFICO 2 | ideb são Paulo x região sudeste


O estado de São Paulo possui um desempenho no Ideb um pouco superior comparado aos resultados do país e da Região Sudeste, em todos os anos de medição. Esse cenário pode ser complementado com as informações do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).

SÃO PAULO

BRASIL

3,03,2

3,43,4 3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

SUDESTE

SÃO PAULO

BRASIL253,6

261,4

268,7

272,6269,4

267,6

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3 260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SUDESTE

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

BRASIL

SÃO PAULO

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

17,7

14,2

11,0

14,7

SÃO PAULO

BRASIL

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

SUDESTE

SÃO PAULO

3,43,3

3,73,6

3,9 3,9

SÃO PAULO

SUDESTE

261,8

260,0262,9

265,5 264,9

260,7 259,7

269,4270,7

274,2

269,6

264,6

3,2

264,6 269,2

264,6

270,7

274,9

3,4

3,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

37,2 38,1 38,336,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

28,10%

FACEBOOK

BLOG


12,80%YOUTUBE

2,00%TWITTER

68,40%

3,43,3

3,73,6

3,6 3,63,5

3,9 3,9

253,6

253,5

260,6

266,3

269,7266,7 266,3261,4

268,7

272,6269,4

267,6

261,8

269,4270,7 274,2 269,6

269,6 264,6

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

31,929,7 29,4

28,025,9 24,3 23,0 23,0

34,8


o saeB produz informações a respeito da realidade educacional brasileira por meio de avaliações bienais de proficiência em matemática e em Língua Portuguesa. trata-se de uma avaliação por amostra e seus resultados, em conjunto com as taxas de aprovação escolar, são a base de cálculo para o ideb de cada estado e do índice nacional.

ESCALA LÍNGUA PORTUGUESA

225 250 275 300 325 350 375 400 425

NÍVEL1

NÍVEL2

NÍVEL3

NÍVEL4

NÍVEL5

NÍVEL6

NÍVEL7

NÍVEL8

ESCALA MATEMÁTICA

225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475

NÍVEL1

NÍVEL2

NÍVEL3

NÍVEL4

NÍVEL5

NÍVEL6

NÍVEL7

NÍVEL8

NÍVEL9

NÍVEL10

A escala de Língua Portuguesa no Ensino Médio varia de 225 a 425, dividida em oito níveis, em que quanto mais alto o nível, melhor o desempenho. Conforme observado no Grá-fico 3, São Paulo alcançou o nível 2 já em 2005. Seu melhor desempenho foi observado em 2011 (272,6), chegando quase a alcançar o nível 3 e com uma distância de 11,5 da média brasileira. São Paulo manteve-se à frente do país em todo o período. Tanto São Paulo quanto o Brasil apresentaram queda em 2013. O país conseguiu recuperar em 2015, aumentando sua média em 4,3 pontos, entretanto, o estado permaneceu em queda, encerrando o período com 267,6 pontos.

Em relação à Região Sudeste, o Gráfico 4 revela que o estado de São Paulo vem apresentando resultados superiores em todo o período analisado, embora ambos tenham alcançado médias próximas e com tendência crescente até 2011, ano de melhor desempenho para ambos. Em 2015, observa-se queda, tanto no estado quanto na região.


GRÁFICO 3 | saeB Língua Portuguesa são Paulo x Brasil

GRÁFICO 4 | saeB Língua Portuguesa são Paulo x região sudeste


SÃO PAULO

BRASIL

3,03,2

3,43,4 3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

SUDESTE

SÃO PAULO

BRASIL253,6

261,4

268,7

272,6269,4

267,6

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3 260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SUDESTE

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

BRASIL

SÃO PAULO

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

17,7

14,2

11,0

14,7

SÃO PAULO

BRASIL

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

SUDESTE

SÃO PAULO

3,43,3

3,73,6

3,9 3,9

SÃO PAULO

SUDESTE

261,8

260,0262,9

265,5 264,9

260,7 259,7

269,4270,7

274,2

269,6

264,6

3,2

264,6 269,2

264,6

270,7

274,9

3,4

3,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

37,2 38,1 38,336,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

28,10%

FACEBOOK

BLOG


12,80%YOUTUBE

2,00%TWITTER

68,40%

3,43,3

3,73,6

3,6 3,63,5

3,9 3,9

253,6

253,5

260,6

266,3

269,7266,7 266,3261,4

268,7

272,6269,4

267,6

261,8

269,4270,7 274,2 269,6

269,6 264,6

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

31,929,7 29,4

28,025,9 24,3 23,0 23,0

34,8

SÃO PAULO

BRASIL

3,03,2

3,43,4 3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

SUDESTE

SÃO PAULO

BRASIL253,6

261,4

268,7

272,6269,4

267,6

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3 260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SUDESTE

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

BRASIL

SÃO PAULO

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

17,7

14,2

11,0

14,7

SÃO PAULO

BRASIL

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

SUDESTE

SÃO PAULO

3,43,3

3,73,6

3,9 3,9

SÃO PAULO

SUDESTE

261,8

260,0262,9

265,5 264,9

260,7 259,7

269,4270,7

274,2

269,6

264,6

3,2

264,6 269,2

264,6

270,7

274,9

3,4

3,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

37,2 38,1 38,336,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

28,10%

FACEBOOK

BLOG


12,80%YOUTUBE

2,00%TWITTER

68,40%

3,43,3

3,73,6

3,6 3,63,5

3,9 3,9

253,6

253,5

260,6

266,3

269,7266,7 266,3261,4

268,7

272,6269,4

267,6

261,8

269,4270,7 274,2 269,6

269,6 264,6

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

31,929,7 29,4

28,025,9 24,3 23,0 23,0

34,8

A escala SAEB para a prova de Matemática do Ensino Mé-dio varia entre 225 e 475 pontos. O desempenho de São Paulo na disciplina apresenta um crescimento até 2011, partindo de 261,8 pontos e alcançando 274,2 pontos e segue em queda nos anos 2013 e 2015. Vale destacar que durante toda a série, os resultados do estado mostraram-se superiores aos do país. Contudo, ambos encerram o período analisado com queda de 9,6 pontos para São Paulo e 1,0 ponto para o Brasil.


Ao comparar o desempenho de São Paulo com a Região Su-deste, notam-se desempenhos muito semelhantes em todo período. Apenas em 2005 o estado esteve abaixo do resultado regional com 261,8 pontos e 264,6 pontos, respectivamente. A partir de 2007, as médias são equivalentes ou muito próximas. Entre 2011 e 2015, o desempenho de São Paulo e do Sudeste seguem em queda alcançando a mesma pontuação, 264,6.

GRÁFICO 5 | saeB matemática são Paulo x Brasil


SÃO PAULO

BRASIL

3,03,2

3,43,4 3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

SUDESTE

SÃO PAULO

BRASIL253,6

261,4

268,7

272,6269,4

267,6

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3 260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SUDESTE

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

BRASIL

SÃO PAULO

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

17,7

14,2

11,0

14,7

SÃO PAULO

BRASIL

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

SUDESTE

SÃO PAULO

3,43,3

3,73,6

3,9 3,9

SÃO PAULO

SUDESTE

261,8

260,0262,9

265,5 264,9

260,7 259,7

269,4270,7

274,2

269,6

264,6

3,2

264,6 269,2

264,6

270,7

274,9

3,4

3,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

37,2 38,1 38,336,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

28,10%

FACEBOOK

BLOG


12,80%YOUTUBE

2,00%TWITTER

68,40%

3,43,3

3,73,6

3,6 3,63,5

3,9 3,9

253,6

253,5

260,6

266,3

269,7266,7 266,3261,4

268,7

272,6269,4

267,6

261,8

269,4270,7 274,2 269,6

269,6 264,6

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

31,929,7 29,4

28,025,9 24,3 23,0 23,0

34,8

GRÁFICO 6 | saeB matemática são Paulo x região sudeste


SÃO PAULO

BRASIL

3,03,2

3,43,4 3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

SUDESTE

SÃO PAULO

BRASIL253,6

261,4

268,7

272,6269,4

267,6

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3 260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SUDESTE

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

BRASIL

SÃO PAULO

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

17,7

14,2

11,0

14,7

SÃO PAULO

BRASIL

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

SUDESTE

SÃO PAULO

3,43,3

3,73,6

3,9 3,9

SÃO PAULO

SUDESTE

261,8

260,0262,9

265,5 264,9

260,7 259,7

269,4270,7

274,2

269,6

264,6

3,2

264,6 269,2

264,6

270,7

274,9

3,4

3,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

37,2 38,1 38,336,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

28,10%

FACEBOOK

BLOG


12,80%YOUTUBE

2,00%TWITTER

68,40%

3,43,3

3,73,6

3,6 3,63,5

3,9 3,9

253,6

253,5

260,6

266,3

269,7266,7 266,3261,4

268,7

272,6269,4

267,6

261,8

269,4270,7 274,2 269,6

269,6 264,6

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

31,929,7 29,4

28,025,9 24,3 23,0 23,0

34,8


O Censo Escolar é um levantamento nacional de dados esta-tísticos educacionais a partir de informações fornecidas pe-las próprias escolas. Dentre elas estão as somas dos alunos aprovados, reprovados e que abandonaram a escola ao final de cada ano letivo. A Tabela 15 apresenta esses dados para São Paulo e a média nacional. No estado, observa-se um cená-rio mais favorável do que o apresentado pelo país, visto que as taxas de reprovação e abandono são menores em todas as séries e as aprovações são mais elevadas no 1º, 2º e 3º anos. Do mesmo modo que o observado na tendência nacional, no estado de São Paulo, o 1º ano é o que apresenta taxas mais críticas: mais reprovações e abandonos e menos aprovações.

TABELA 15 | taxa de reprovação, aprovação e abandono

ENSINo MéDIo

São paulo BRaSIl

REpRoVaÇão aBaNDoNo apRoVaÇão REpRoVaÇão aBaNDoNo apRoVaÇão

1º ano EM 14,8 4,7 80,5 17,7 10,0 72,3

2º ano EM 9,7 3,6 86,7 11,0 7,2 81,8

3º ano EM 4,9 2,5 92,6 6,6 5,4 88,0

FoNTE: ineP 2015 elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

No que se refere à taxa de distorção idade-série, indicador que permite avaliar o percentual de alunos, em cada série, com idade superior à recomendada, o Gráfico 7 mostra que a dis-torção é maior no 1o ano do Ensino Médio, com taxa de 17,1%.

Já os Gráficos 8 e 9 demonstram que há uma tendência de diminuição da distorção idade-série ao longo dos anos. É possível perceber que, no período analisado, os números da distorção idade-série observados no país são quase o dobro daqueles encontrados no estado de São Paulo. No compara-tivo com a região, nota-se que as taxas do Sudeste também são mais elevadas que a estadual, porém, não ultrapassam as elevadas taxas de distorção nacional.


GRÁFICO 7 | taxa de distorção idade-série são Paulo

FoNTE: ineP 2015 elaboração: instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

SÃO PAULO

BRASIL

3,03,2

3,43,4 3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

SUDESTE

SÃO PAULO

BRASIL253,6

261,4

268,7

272,6269,4

267,6

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3 260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SUDESTE

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

BRASIL

SÃO PAULO

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

17,7

14,2

11,0

14,7

SÃO PAULO

BRASIL

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

SUDESTE

SÃO PAULO

3,43,3

3,73,6

3,9 3,9

SÃO PAULO

SUDESTE

261,8

260,0262,9

265,5 264,9

260,7 259,7

269,4270,7

274,2

269,6

264,6

3,2

264,6 269,2

264,6

270,7

274,9

3,4

3,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

37,2 38,1 38,336,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

28,10%

FACEBOOK

BLOG


12,80%YOUTUBE

2,00%TWITTER

68,40%

3,43,3

3,73,6

3,6 3,63,5

3,9 3,9

253,6

253,5

260,6

266,3

269,7266,7 266,3261,4

268,7

272,6269,4

267,6

261,8

269,4270,7 274,2 269,6

269,6 264,6

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

31,929,7 29,4

28,025,9 24,3 23,0 23,0

34,8

GRÁFICO 8 | taxa de distorção idade-série são Paulo x Brasil

GRÁFICO 9 | taxa de distorção idade-série são Paulo x sudeste

FoNTE: ineP 2015elaboração: instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

SÃO PAULO

BRASIL

3,03,2

3,43,4 3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

SUDESTE

SÃO PAULO

BRASIL253,6

261,4

268,7

272,6269,4

267,6

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3 260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SUDESTE

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

BRASIL

SÃO PAULO

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

17,7

14,2

11,0

14,7

SÃO PAULO

BRASIL

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

SUDESTE

SÃO PAULO

3,43,3

3,73,6

3,9 3,9

SÃO PAULO

SUDESTE

261,8

260,0262,9

265,5 264,9

260,7 259,7

269,4270,7

274,2

269,6

264,6

3,2

264,6 269,2

264,6

270,7

274,9

3,4

3,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

37,2 38,1 38,336,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

28,10%

FACEBOOK

BLOG


12,80%YOUTUBE

2,00%TWITTER

68,40%

3,43,3

3,73,6

3,6 3,63,5

3,9 3,9

253,6

253,5

260,6

266,3

269,7266,7 266,3261,4

268,7

272,6269,4

267,6

261,8

269,4270,7 274,2 269,6

269,6 264,6

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

31,929,7 29,4

28,025,9 24,3 23,0 23,0

34,8

SÃO PAULO

BRASIL

3,03,2

3,43,4 3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

SUDESTE

SÃO PAULO

BRASIL253,6

261,4

268,7

272,6269,4

267,6

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3 260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SUDESTE

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

BRASIL

SÃO PAULO

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

17,7

14,2

11,0

14,7

SÃO PAULO

BRASIL

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

SUDESTE

SÃO PAULO

3,43,3

3,73,6

3,9 3,9

SÃO PAULO

SUDESTE

261,8

260,0262,9

265,5 264,9

260,7 259,7

269,4270,7

274,2

269,6

264,6

3,2

264,6 269,2

264,6

270,7

274,9

3,4

3,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

37,2 38,1 38,336,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

28,10%

FACEBOOK

BLOG


12,80%YOUTUBE

2,00%TWITTER

68,40%

3,43,3

3,73,6

3,6 3,63,5

3,9 3,9

253,6

253,5

260,6

266,3

269,7266,7 266,3261,4

268,7

272,6269,4

267,6

261,8

269,4270,7 274,2 269,6

269,6 264,6

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

31,929,7 29,4

28,025,9 24,3 23,0 23,0

34,8


Internet e redes sociais nas escolas

O uso de computador e da internet nas escolas pode ser con-siderado uma ferramenta didática atual e dinâmica que pode despertar maior interesse dos jovens. Apesar de não ser una-nimidade, há estudos que apontam para o uso de Tecnolo-gias de Informação e Comunicação (TICs) nas salas de aula como responsável por elevar a qualidade da educação, bem como por proporcionar uma maior preparação dos jovens para atuar em um mundo global e competitivo. Para além da existência de computadores nas escolas, as pesquisas sinali-zam a importância da preparação dos professores para a uti-lização de tais tecnologias, não sendo, portanto, automático o impacto na qualidade do ensino12. Além disso, a existência de computador e internet nas escolas pode ser considerada uma boa forma de inclusão digital, uma vez que diversos jovens não possuem acesso a computadores ou internet em seus do-micílios, como foi visto na última Tabela 14.

A existência de computador contempla 95,5% do universo das escolas públicas de São Paulo, mas o acesso à internet é menor, chegando a 88,3%. Essa realidade é superior à média brasileira, em que 75,6% das escolas são equipadas com com-putador e 58,6% possuem acesso à internet.

12 sobre impacto do uso de tiCs na educação: Lena, Lavinas. avaliando a inclusão digital Pela escola - o Projeto Uca-total. rio de Janeiro: Hucitec, 2015; o Uso dos Computadores e da internet nas escolas Públicas de Capitais Brasileiras. disponí-vel em: <http://www.institutounibanco.org.br/wp-content/uploads/2013/07/o_uso_de_computadores_na_escola.pdf

ESColaS púBlICaS

DESão paulo

95,5%possuem

computador

88,3%têm acesso à internet


Entre as escolas estaduais paulistas, o acesso ao computador e à internet é maior se comparado às escolas públicas no es-tado. Em relação ao acesso ao computador, o percentual de escolas estaduais chega a 96,6%; já em relação ao acesso à in-ternet, o acesso é um pouco menor (91,6%). Esta maior pre-sença de TICs nas escolas estaduais também é observada no país como um todo: 94,3% das escolas estaduais brasileiras têm computadores e 88,5% possuem acesso à internet, como mostra a Tabela 17.

TABELA 17 | existência de computador e acesso à internet nas escolas estaduais

São paulo BRaSIl

NúMERo DE ESColaS ESTaDuaIS

poSSuI CoMpuTaDoR

(%)

CoMpuTaDoR CoM aCESSo à INTERNET

(%)

poSSuI CoMpuTaDoR

(%)


(%)

5.690 96,6 91,6 94,3 88,5

FoNTE: Censo escolar 2015elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

Entre as escolas estaduais com Ensino Médio regular, São Paulo segue com acesso superior à média nacional. O acesso à internet no estado é uma realidade para 94,6% das escolas, enquanto a média nacional é de 93,1%, como pode ser obser-vado na Tabela 18.

TABELA 16 | existência de computador e acesso à internet nas escolas públicas

São paulo BRaSIl

NúMERo DE ESColaS

púBlICaS

poSSuI CoMpuTaDoR

(%)


(%)

poSSuI CoMpuTaDoR

(%)


(%)

18.162 95,5 88,3 75,6 58,6



É possível esmiuçar esses dados de acesso por regional e identificar em quais regiões estão as escolas que ainda não estão equipadas com computador e internet, analisando se trata-se de uma questão localizada ou generalizada.

Como vimos, em São Paulo, 99,1% das escolas estaduais com Ensino Médio regular possuem computador. De acordo com a Tabela 19, dos 645 municípios paulistas, 279 cidades possuem escolas com acesso total (100%) à internet. Em um outro extremo, o estado tem 24 municípios nos quais menos da metade das escolas possuem computadores com acesso à internet.

TABELA 18 | existência de computador e acesso à internet nas escolas estaduais com ensino médio regular

São paulo BRaSIl

NúMERo DE ESColaS

ESTaDuaIS CoM ENSINo MéDIo

poSSuI CoMpuTaDoR

(%)


(%)

poSSuI CoMpuTaDoR

(%)


(%)

4.016 99,1 94,6 97,8 93,3


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Adamantina 18 94,4 94,4

Adolfo 3 100,0 100,0

Aguaí 19 100,0 100,0

Águas da Prata 7 100,0 100,0

Águas de Lindoia 16 100,0 68,8

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Águas de Santa Bárbara 4 75,0 75,0

Águas de São Pedro 3 100,0 100,0

Agudos 23 95,7 95,7

Alambari 7 100,0 100,0

Alfredo Marcondes 3 100,0 100,0

TABELA 19 | existência de computador e acesso à internet nos municípios


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Altair 4 100,0 100,0

Altinópolis 12 83,3 66,7

Alto Alegre 5 60,0 60,0

Alumínio 11 100,0 90,9

Álvares Florence 4 100,0 100,0

Álvares Machado 13 92,3 92,3

Álvaro de Carvalho 4 100,0 100,0

Alvinlândia 4 100,0 100,0

Americana 95 97,9 91,6

Américo Brasiliense 16 93,8 87,5

Américo de Campos 4 100,0 100,0

Amparo 40 100,0 87,5

Analândia 3 100,0 100,0

Andradina 39 69,2 41,0

Angatuba 12 100,0 83,3

Anhembi 6 100,0 83,3

Anhumas 4 100,0 100,0

Aparecida 30 100,0 100,0

Aparecida d’Oeste 3 100,0 100,0

Apiaí 32 84,4 65,6

Araçariguama 17 94,1 94,1

Araçatuba 92 97,8 92,4

Araçoiaba da Serra 26 96,2 46,2

Aramina 4 100,0 75,0

Arandu 5 100,0 100,0

Arapeí 3 100,0 66,7

Araraquara 90 96,7 94,4

Araras 56 100,0 94,6

Arco-Íris 3 100,0 66,7

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Arealva 8 100,0 100,0

Areias 5 100,0 80,0

Areiópolis 8 87,5 62,5

Ariranha 5 100,0 100,0

Artur Nogueira 25 100,0 100,0

Arujá 53 100,0 90,6

Aspásia 2 100,0 100,0

Assis 47 95,7 95,7

Atibaia 66 90,9 80,3

Auriflama 9 100,0 77,8

Avaí 7 85,7 71,4

Avanhandava 6 83,3 66,7

Avaré 54 98,1 92,6

Bady Bassitt 8 100,0 100,0

Balbinos 6 100,0 50,0

Bálsamo 4 100,0 100,0

Bananal 12 58,3 58,3

Barão de Antonina 5 100,0 60,0

Barbosa 5 100,0 100,0

Bariri 18 94,4 88,9

Barra Bonita 15 100,0 93,3

Barra do Chapéu 16 93,8 37,5

Barra do Turvo 9 55,6 55,6

Barretos 61 100,0 93,4

Barrinha 17 82,4 64,7

Barueri 134 100,0 97,8

Bastos 14 42,9 42,9

Batatais 26 100,0 100,0

Bauru 142 96,5 88,7


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Bebedouro 40 100,0 97,5

Bento de Abreu 4 100,0 75,0

Bernardino de Campos 10 100,0 90,0

Bertioga 35 100,0 94,3

Bilac 4 100,0 100,0

Birigui 43 100,0 97,7

Biritiba-Mirim 17 88,2 82,4

Boa Esperança do Sul 9 88,9 77,8

Bocaina 7 100,0 100,0

Bofete 8 100,0 100,0

Boituva 34 100,0 97,1

Bom Jesus dos Perdões 12 100,0 91,7

Bom Sucesso de Itararé 3 100,0 100,0

Borá 3 100,0 100,0

Boraceia 4 100,0 100,0

Borborema 7 85,7 71,4

Borebi 4 100,0 100,0

Botucatu 62 100,0 96,8

Bragança Paulista 88 100,0 93,2

Braúna 4 100,0 100,0

Brejo Alegre 3 100,0 100,0

Brodowski 12 66,7 66,7

Brotas 15 80,0 80,0

Buri 17 100,0 88,2

Buritama 9 100,0 88,9

Buritizal 4 100,0 100,0

Cabrália Paulista 4 100,0 100,0

Cabreúva 26 100,0 92,3

Caçapava 40 92,5 90,0

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Cachoeira Paulista 28 100,0 78,6

Caconde 11 81,8 63,6

Cafelândia 13 100,0 76,9

Caiabu 5 60,0 60,0

Caieiras 52 100,0 100,0

Caiuá 5 100,0 100,0

Cajamar 39 100,0 97,4

Cajati 35 77,1 57,1

Cajobi 8 100,0 100,0

Cajuru 15 93,3 93,3

Campina do Monte Alegre 5 100,0 100,0

Campinas 378 97,4 93,7

Campo Limpo Paulista 42 100,0 69,0

Campos do Jordão 43 95,3 67,4

Campos Novos Paulista 3 100,0 100,0

Cananeia 20 65,0 65,0

Canas 6 100,0 83,3

Cândido Mota 14 100,0 92,9

Cândido Rodrigues 4 100,0 100,0

Canitar 4 100,0 100,0

Capão Bonito 35 91,4 82,9

Capela do Alto 15 86,7 86,7

Capivari 32 96,9 93,8

Caraguatatuba 82 98,8 96,3

Carapicuíba 90 100,0 87,8

Cardoso 11 54,5 54,5

Casa Branca 21 95,2 85,7

Cássia dos Coqueiros 5 100,0 100,0


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Castilho 12 100,0 91,7

Catanduva 43 100,0 97,7

Catiguá 5 60,0 60,0

Cedral 4 100,0 100,0

Cerqueira César 15 93,3 80,0

Cerquilho 27 100,0 92,6

Cesário Lange 16 100,0 87,5

Charqueada 9 100,0 100,0

Chavantes 11 90,9 81,8

Clementina 5 100,0 100,0

Colina 14 100,0 92,9

Colômbia 9 100,0 77,8

Conchal 21 95,2 95,2

Conchas 11 100,0 81,8

Cordeirópolis 15 100,0 100,0

Coroados 3 100,0 100,0

Coronel Macedo 3 100,0 100,0

Corumbataí 4 100,0 100,0

Cosmópolis 33 100,0 100,0

Cosmorama 5 100,0 80,0

Cotia 134 98,5 97,8

Cravinhos 15 100,0 100,0

Cristais Paulista 4 100,0 100,0

Cruzália 3 100,0 100,0

Cruzeiro 41 97,6 80,5

Cubatão 67 97,0 80,6

Cunha 62 53,2 30,6

Descalvado 23 100,0 100,0

Diadema 119 97,5 89,9

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Dirce Reis 2 100,0 50,0

Divinolândia 7 100,0 100,0

Dobrada 7 85,7 85,7

Dois Córregos 11 100,0 100,0

Dolcinópolis 2 100,0 100,0

Dourado 6 100,0 100,0

Dracena 25 100,0 92,0

Duartina 7 100,0 100,0

Dumont 6 100,0 100,0

Echaporã 4 100,0 100,0

Eldorado 43 39,5 32,6

Elias Fausto 11 90,9 90,9

Elisiário 3 100,0 100,0

Embaúba 3 100,0 100,0

Embu 86 98,8 93,0

Embu-Guaçu 56 94,6 75,0

Emilianópolis 3 100,0 100,0

Engenheiro Coelho 7 100,0 100,0

Espírito Santo do Pinhal 28 78,6 67,9

Espírito Santo do Turvo 4 100,0 100,0

Estiva Gerbi 12 58,3 50,0

Estrela d’Oeste 4 100,0 100,0

Estrela do Norte 3 100,0 100,0

Euclides da Cunha Paulista 11 100,0 90,9

Fartura 11 54,5 54,5

Fernandópolis 38 97,4 89,5

Fernando Prestes 6 100,0 100,0

Fernão 3 66,7 66,7


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Ferraz de Vasconcelos 66 100,0 93,9

Flora Rica 4 75,0 50,0

Floreal 2 100,0 100,0

Flórida Paulista 7 85,7 57,1

Florínia 4 100,0 100,0

Franca 128 92,2 84,4

Francisco Morato 66 90,9 81,8

Franco da Rocha 80 93,8 65,0

Gabriel Monteiro 4 100,0 100,0

Gália 3 100,0 100,0

Garça 33 97,0 93,9

Gastão Vidigal 3 100,0 100,0

Gavião Peixoto 4 100,0 100,0

General Salgado 9 77,8 77,8

Getulina 8 87,5 87,5

Glicério 5 100,0 100,0

Guaiçara 8 87,5 75,0

Guaimbê 4 100,0 100,0

Guaíra 20 60,0 60,0

Guapiaçu 10 100,0 90,0

Guapiara 27 70,4 51,9

Guará 15 100,0 100,0

Guaraçaí 6 50,0 50,0

Guaraci 7 100,0 100,0

Guarani d’Oeste 3 100,0 100,0

Guarantã 5 100,0 60,0

Guararapes 22 100,0 95,5

Guararema 28 75,0 71,4

Guaratinguetá 61 91,8 78,7

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Guareí 10 70,0 50,0

Guariba 21 100,0 95,2

Guarujá 97 97,9 92,8

Guarulhos 315 99,0 96,2

Guatapará 7 100,0 100,0

Guzolândia 3 100,0 100,0

Herculândia 3 100,0 100,0

Holambra 13 100,0 100,0

Hortolândia 82 97,6 93,9

Iacanga 4 100,0 100,0

Iacri 4 100,0 100,0

Iaras 9 100,0 100,0

Ibaté 19 100,0 100,0

Ibirá 5 100,0 100,0

Ibirarema 5 100,0 100,0

Ibitinga 30 100,0 93,3

Ibiúna 84 71,4 42,9

Icém 5 100,0 100,0

Iepê 3 100,0 100,0

Igaraçu do Tietê 12 100,0 91,7

Igarapava 18 100,0 50,0

Igaratá 9 88,9 77,8

Iguape 39 69,2 53,8

Ilhabela 34 88,2 73,5

Ilha Comprida 9 100,0 100,0

Ilha Solteira 15 100,0 93,3

Indaiatuba 95 100,0 100,0

Indiana 4 75,0 75,0

Indiaporã 3 100,0 100,0


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Inúbia Paulista 4 100,0 100,0

Ipaussu 9 100,0 100,0

Iperó 19 94,7 89,5

Ipeúna 5 100,0 100,0

Ipiguá 3 100,0 100,0

Iporanga 16 31,3 12,5

Ipuã 14 92,9 78,6

Iracemápolis 9 100,0 100,0

Irapuã 4 100,0 100,0

Irapuru 7 57,1 42,9

Itaberá 18 88,9 77,8

Itaí 11 100,0 90,9

Itajobi 8 100,0 100,0

Itaju 4 100,0 100,0

Itanhaém 51 94,1 88,2

Itaóca 8 62,5 62,5

Itapecerica da Serra 99 97,0 73,7

Itapetininga 108 96,3 93,5

Itapeva 71 97,2 83,1

Itapevi 88 97,7 71,6

Itapira 46 95,7 69,6

Itapirapuã Paulista 9 55,6 44,4

Itápolis 24 100,0 91,7

Itaporanga 14 64,3 64,3

Itapuí 4 100,0 100,0

Itapura 4 100,0 100,0

Itaquaquecetuba 112 99,1 89,3

Itararé 34 100,0 97,1

Itariri 18 66,7 38,9

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Itatiba 62 98,4 96,8

Itatinga 12 100,0 91,7

Itirapina 10 100,0 70,0

Itirapuã 4 100,0 100,0

Itobi 4 100,0 100,0

Itu 88 100,0 88,6

Itupeva 35 94,3 82,9

Ituverava 20 100,0 100,0

Jaborandi 5 100,0 100,0

Jaboticabal 37 97,3 91,9

Jacareí 93 96,8 86,0

Jaci 3 100,0 100,0

Jacupiranga 22 45,5 45,5

Jaguariúna 38 92,1 89,5

Jales 16 100,0 100,0

Jambeiro 4 75,0 50,0

Jandira 54 98,1 77,8

Jardinópolis 28 64,3 64,3

Jarinu 23 95,7 65,2

Jaú 74 94,6 55,4

Jeriquara 4 100,0 100,0

Joanópolis 9 100,0 66,7

João Ramalho 3 100,0 100,0

José Bonifácio 19 100,0 100,0

Júlio Mesquita 3 100,0 100,0

Jumirim 4 100,0 75,0

Jundiaí 151 97,4 94,7

Junqueirópolis 10 100,0 100,0

Juquiá 18 88,9 50,0


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Juquitiba 25 96,0 88,0

Lagoinha 3 100,0 100,0

Laranjal Paulista 16 100,0 100,0

Lavínia 7 57,1 57,1

Lavrinhas 7 100,0 100,0

Leme 62 100,0 96,8

Lençóis Paulista 40 100,0 97,5

Limeira 115 99,1 93,0

Lindoia 6 100,0 100,0

Lins 43 97,7 95,3

Lorena 50 98,0 78,0

Lourdes 3 100,0 100,0

Louveira 23 100,0 56,5

Lucélia 10 100,0 80,0

Lucianópolis 3 100,0 100,0

Luís Antônio 9 88,9 88,9

Luiziânia 4 100,0 100,0

Lupércio 7 71,4 42,9

Lutécia 2 100,0 100,0

Macatuba 10 100,0 90,0

Macaubal 3 100,0 100,0

Macedônia 3 100,0 100,0

Magda 3 100,0 100,0

Mairinque 37 97,3 91,9

Mairiporã 57 100,0 77,2

Manduri 6 83,3 83,3

Marabá Paulista 6 83,3 66,7

Maracaí 10 90,0 80,0

Marapoama 3 100,0 100,0

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Mariápolis 4 100,0 100,0

Marília 95 98,9 95,8

Marinópolis 2 100,0 100,0

Martinópolis 15 93,3 86,7

Matão 45 100,0 93,3

Mauá 106 99,1 93,4

Mendonça 3 100,0 100,0

Meridiano 5 80,0 80,0

Mesópolis 2 100,0 100,0

Miguelópolis 12 100,0 100,0

Mineiros do Tietê 6 100,0 100,0

Miracatu 33 69,7 39,4

Mira Estrela 4 100,0 100,0

Mirandópolis 20 50,0 40,0

Mirante do Paranapanema 18 88,9 83,3

Mirassol 25 100,0 96,0

Mirassolândia 4 100,0 100,0

Mococa 37 97,3 97,3

Mogi das Cruzes 173 98,8 97,1

Mogi Guaçu 94 63,8 61,7

Moji Mirim 45 97,8 66,7

Mombuca 5 100,0 100,0

Monções 3 100,0 100,0

Mongaguá 49 71,4 57,1

Monte Alegre do Sul 7 100,0 85,7

Monte Alto 25 100,0 100,0

Monte Aprazível 14 100,0 100,0

Monte Azul Paulista 12 100,0 100,0


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Monte Castelo 4 100,0 100,0

Monteiro Lobato 10 50,0 50,0

Monte Mor 38 97,4 94,7

Morro Agudo 21 100,0 100,0

Morungaba 9 100,0 100,0

Motuca 4 75,0 75,0

Murutinga do Sul 2 100,0 100,0

Nantes 3 100,0 100,0

Narandiba 4 100,0 100,0

Natividade da Serra 7 100,0 71,4

Nazaré Paulista 22 68,2 36,4

Neves Paulista 5 100,0 100,0

Nhandeara 8 100,0 100,0

Nipoã 4 100,0 100,0

Nova Aliança 7 85,7 71,4

Nova Campina 12 100,0 100,0

Nova Canaã Paulista 3 100,0 100,0

Nova Castilho 3 100,0 100,0

Nova Europa 7 100,0 85,7

Nova Granada 8 87,5 62,5

Nova Guataporanga 3 100,0 100,0

Nova Independência 4 100,0 100,0

Novais 3 100,0 100,0

Nova Luzitânia 3 100,0 100,0

Nova Odessa 29 100,0 96,6

Novo Horizonte 25 80,0 68,0

Nuporanga 6 100,0 100,0

Ocauçu 3 100,0 100,0

Óleo 6 83,3 83,3

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Olímpia 37 100,0 100,0

Onda Verde 4 100,0 100,0

Oriente 3 100,0 100,0

Orindiúva 4 100,0 100,0

Orlândia 24 100,0 87,5

Osasco 192 99,0 94,3

Oscar Bressane 3 100,0 100,0

Osvaldo Cruz 23 52,2 52,2

Ourinhos 59 100,0 93,2

Ouroeste 5 100,0 100,0

Ouro Verde 6 100,0 100,0

Pacaembu 8 75,0 75,0

Palestina 8 100,0 87,5

Palmares Paulista 5 100,0 100,0

Palmeira d’Oeste 4 100,0 100,0

Palmital 15 100,0 86,7

Panorama 10 100,0 80,0

Paraguaçu Paulista 27 96,3 55,6

Paraibuna 22 63,6 40,9

Paraíso 4 100,0 100,0

Paranapanema 14 64,3 64,3

Paranapuã 2 100,0 100,0

Parapuã 8 100,0 100,0

Pardinho 6 100,0 83,3

Pariquera-Açu 16 87,5 68,8

Parisi 3 100,0 33,3

Patrocínio Paulista 6 100,0 100,0

Pauliceia 5 100,0 100,0

Paulínia 57 98,2 84,2


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Paulistânia 4 100,0 100,0

Paulo de Faria 7 100,0 100,0

Pederneiras 31 93,5 77,4

Pedra Bela 10 90,0 40,0

Pedranópolis 2 100,0 100,0

Pedregulho 18 100,0 88,9

Pedreira 28 100,0 96,4

Pedrinhas Paulista 4 100,0 100,0

Pedro de Toledo 12 83,3 66,7

Penápolis 43 97,7 88,4

Pereira Barreto 18 66,7 44,4

Pereiras 8 62,5 62,5

Peruíbe 51 96,1 94,1

Piacatu 4 100,0 100,0

Piedade 40 100,0 85,0

Pilar do Sul 16 100,0 93,8

Pindamonhangaba 86 100,0 97,7

Pindorama 10 100,0 100,0

Pinhalzinho 15 93,3 73,3

Piquerobi 3 100,0 100,0

Piquete 8 75,0 75,0

Piracaia 22 95,5 90,9

Piracicaba 184 98,9 98,9

Piraju 29 100,0 93,1

Pirajuí 15 100,0 73,3

Pirangi 4 25,0 25,0

Pirapora do Bom Jesus 18 100,0 72,2

Pirapozinho 17 100,0 100,0

Pirassununga 47 100,0 95,7

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Piratininga 4 75,0 75,0

Pitangueiras 18 100,0 88,9

Planalto 4 100,0 100,0

Platina 3 100,0 66,7

Poá 72 98,6 97,2

Poloni 3 100,0 100,0

Pompeia 8 100,0 87,5

Pongaí 3 100,0 100,0

Pontal 22 95,5 95,5

Pontalinda 3 100,0 100,0

Pontes Gestal 2 100,0 100,0

Populina 3 100,0 100,0

Porangaba 5 100,0 100,0

Porto Feliz 32 84,4 81,3

Porto Ferreira 32 100,0 96,9

Potim 12 83,3 50,0

Potirendaba 6 100,0 100,0

Pracinha 4 100,0 75,0

Pradópolis 10 100,0 90,0

Praia Grande 87 98,9 85,1

Pratânia 4 100,0 100,0

Presidente Alves 4 75,0 75,0

Presidente Bernardes 9 77,8 77,8

Presidente Epitácio 26 100,0 96,2

Presidente Prudente 91 97,8 96,7

Presidente Venceslau 23 91,3 82,6

Promissão 25 88,0 88,0

Quadra 3 100,0 100,0

Quatá 7 100,0 85,7


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Queiroz 4 100,0 100,0

Queluz 7 100,0 85,7

Quintana 3 100,0 100,0

Rafard 6 100,0 100,0

Rancharia 26 100,0 80,8

Redenção da Serra 3 66,7 66,7

Regente Feijó 17 100,0 100,0

Reginópolis 6 83,3 66,7

Registro 58 79,3 56,9

Restinga 4 100,0 100,0

Ribeira 7 57,1 42,9

Ribeirão Bonito 10 100,0 100,0

Ribeirão Branco 21 100,0 71,4

Ribeirão Corrente 4 100,0 100,0

Ribeirão do Sul 3 100,0 100,0

Ribeirão dos Índios 4 100,0 100,0

Ribeirão Grande 18 72,2 44,4

Ribeirão Pires 64 100,0 90,6

Ribeirão Preto 182 97,3 93,4

Riversul 6 100,0 100,0

Rifaina 2 100,0 100,0

Rincão 7 100,0 100,0

Rinópolis 8 100,0 100,0

Rio Claro 79 100,0 91,1

Rio das Pedras 20 100,0 100,0

Rio Grande da Serra 24 100,0 83,3

Riolândia 7 100,0 100,0

Rosana 16 81,3 62,5

Roseira 11 100,0 90,9

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Rubiácea 5 100,0 100,0

Rubineia 2 100,0 100,0

Sabino 3 100,0 100,0

Sagres 3 100,0 100,0

Sales 4 100,0 100,0

Sales Oliveira 3 100,0 100,0

Salesópolis 12 100,0 91,7

Salmourão 3 100,0 66,7

Saltinho 4 100,0 100,0

Salto 32 100,0 96,9

Salto de Pirapora 28 96,4 82,1

Salto Grande 6 100,0 100,0

Sandovalina 3 100,0 100,0

Santa Adélia 10 100,0 90,0

Santa Albertina 3 100,0 100,0

Santa Bárbara d’Oeste 79 96,2 94,9

Santa Branca 11 100,0 81,8

Santa Clara d’Oeste 2 100,0 100,0

Santa Cruz da Conceição 5 100,0 100,0

Santa Cruz da Esperança 3 100,0 100,0

Santa Cruz das Palmeiras 11 100,0 100,0

Santa Cruz do Rio Pardo 28 100,0 100,0

Santa Ernestina 5 100,0 100,0

Santa Fé do Sul 21 100,0 100,0

Santa Gertrudes 17 100,0 100,0

Santa Isabel 39 94,9 79,5

Santa Lúcia 5 80,0 80,0


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Santa Maria da Serra 3 100,0 100,0

Santa Mercedes 5 100,0 100,0

Santana da Ponte Pensa 2 100,0 100,0

Santana de Parnaíba 71 100,0 94,4

Santa Rita d’Oeste 3 100,0 100,0

Santa Rita do Passa Quatro 18 88,9 61,1

Santa Rosa de Viterbo 15 100,0 93,3

Santa Salete 2 100,0 100,0

Santo Anastácio 9 100,0 100,0

Santo André 177 99,4 94,9

Santo Antônio da Alegria 5 100,0 100,0

Santo Antônio de Posse 16 93,8 68,8

Santo Antônio do Aracanguá 7 100,0 100,0

Santo Antônio do Jardim 6 100,0 100,0

Santo Antônio do Pinhal 8 87,5 62,5

Santo Expedito 3 100,0 100,0

Santópolis do Aguapeí 4 100,0 100,0

Santos 109 99,1 93,6

São Bento do Sapucaí 12 91,7 91,7

São Bernardo do Campo 250 100,0 98,4

São Caetano do Sul 71 100,0 95,8

São Carlos 93 97,8 95,7

São Francisco 2 100,0 100,0

São João da Boa Vista 47 97,9 89,4

São João das Duas Pontes 2 100,0 100,0

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

São João de Iracema 3 100,0 100,0

São João do Pau d’Alho 3 100,0 100,0

São Joaquim da Barra 27 100,0 100,0

São José da Bela Vista 6 100,0 100,0

São José do Barreiro 9 66,7 66,7

São José do Rio Pardo 32 84,4 71,9

São José do Rio Preto 139 97,8 95,7

São José dos Campos 206 98,1 96,6

São Lourenço da Serra 17 100,0 70,6

São Luís do Paraitinga 9 100,0 88,9

São Manuel 16 100,0 93,8

São Miguel Arcanjo 24 100,0 95,8

São Paulo 2.676 98,5 94,2

São Pedro 22 95,5 95,5

São Pedro do Turvo 7 100,0 85,7

São Roque 56 96,4 83,9

São Sebastião 56 91,1 87,5

São Sebastião da Grama 7 100,0 100,0

São Simão 14 100,0 92,9

São Vicente 159 84,9 64,8

Sarapuí 10 70,0 60,0

Sarutaiá 3 100,0 100,0

Sebastianópolis do Sul 4 100,0 100,0

Serra Azul 11 90,9 81,8

Serrana 21 100,0 100,0

Serra Negra 23 100,0 95,7

Sertãozinho 54 100,0 100,0

Sete Barras 19 68,4 57,9


MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Severínia 13 100,0 84,6

Silveiras 4 100,0 100,0

Socorro 32 100,0 68,8

Sorocaba 236 97,9 92,4

Sud Mennucci 7 100,0 100,0

Sumaré 72 98,6 95,8

Suzano 120 100,0 92,5

Suzanápolis 3 100,0 100,0

Tabapuã 7 100,0 100,0

Tabatinga 10 90,0 80,0

Taboão da Serra 84 98,8 92,9

Taciba 5 80,0 80,0

Taguaí 8 100,0 87,5

Taiaçu 4 100,0 75,0

Taiúva 5 80,0 80,0

Tambaú 15 100,0 100,0

Tanabi 13 100,0 84,6

Tapiraí 8 100,0 87,5

Tapiratiba 11 90,9 63,6

Taquaral 3 100,0 100,0

Taquaritinga 40 95,0 92,5

Taquarituba 17 100,0 94,1

Taquarivaí 7 100,0 100,0

Tarabai 3 100,0 100,0

Tarumã 10 100,0 90,0

Tatuí 82 81,7 79,3

Taubaté 141 100,0 86,5

Tejupá 10 90,0 70,0

Teodoro Sampaio 24 100,0 100,0

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Terra Roxa 6 100,0 100,0

Tietê 31 96,8 96,8

Timburi 4 100,0 100,0

Torre de Pedra 3 100,0 100,0

Torrinha 5 100,0 100,0

Trabiju 3 100,0 66,7

Tremembé 25 80,0 80,0

Três Fronteiras 3 100,0 100,0

Tuiuti 6 100,0 100,0

Tupã 33 81,8 81,8

Tupi Paulista 7 85,7 57,1

Turiúba 4 100,0 100,0

Turmalina 4 100,0 100,0

Ubarana 5 100,0 80,0

Ubatuba 62 96,8 90,3

Ubirajara 3 100,0 100,0

Uchoa 7 100,0 100,0

União Paulista 2 100,0 100,0

Urânia 5 100,0 100,0

Uru 2 100,0 100,0

Urupês 7 100,0 100,0

Valentim Gentil 3 100,0 100,0

Valinhos 55 98,2 96,4

Valparaíso 16 87,5 87,5

Vargem 11 45,5 36,4

Vargem Grande do Sul 18 100,0 72,2

Vargem Grande Paulista 31 96,8 83,9

Várzea Paulista 41 100,0 100,0



MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Vera Cruz 8 100,0 100,0

Vinhedo 38 100,0 100,0

Viradouro 13 100,0 100,0

Vista Alegre do Alto 2 100,0 100,0

MuNICípIo

Nú

MER

o D

E ES

Cola

S

po

SSu

I Co

Mp

uTa

Do

R (%

)

CoM

pu

TaD

oR

Co

M a

CESS

o

à IN

TER

NET

(%)

Vitória Brasil 3 100,0 100,0

Votorantim 63 98,4 96,8

Votuporanga 40 100,0 100,0

Zacarias 3 100,0 100,0


Com o objetivo de identificar a presença das escolas públicas de Ensino Médio de São Paulo nas mídias sociais, foi realizada uma pesquisa – a partir do código INEP das escolas de toda rede estadual – nos seguintes canais: Facebook, Twitter, Blogspot e Youtube. Na sequência, cada perfil identificado na busca Google foi analisado, com o objetivo de verificar quais escolas do estado mantinham páginas atualizadas ao menos uma vez desde o início de 2015. Entre as 3.953 escolas públicas mapeadas, foram localizados 965 perfis (24,4%) em redes sociais. Os resultados apontam a maior utilização do Facebook pelas escolas, como indica o gráfico 10.

GRÁFICO 10 | Perfis escolares por rede social

FoNTE: instituto Unibanco/2016

SÃO PAULO

BRASIL

3,03,2

3,43,4 3,43,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

SUDESTE

SÃO PAULO

BRASIL253,6

261,4

268,7

272,6269,4

267,6

248,7

253,5

261,9 261,1 256,3 260,6

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SUDESTE

2005 2007 2009 2011 2013 2015

SÃO PAULO

BRASIL

SÃO PAULO

2º ANO

1º ANO

3º ANO

TOTAL

17,7

14,2

11,0

14,7

SÃO PAULO

BRASIL

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

SUDESTE

SÃO PAULO

3,43,3

3,73,6

3,9 3,9

SÃO PAULO

SUDESTE

261,8

260,0262,9

265,5 264,9

260,7 259,7

269,4270,7

274,2

269,6

264,6

3,2

264,6 269,2

264,6

270,7

274,9

3,4

3,7

2005 2007 2009 2011 2013 2015

2005 2007 2009 2011 2013 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

37,2 38,1 38,336,5 34,8 33,0 31,6 30,6

46,6

28,10%

FACEBOOK

BLOG


12,80%YOUTUBE

2,00%TWITTER

68,40%

3,43,3

3,73,6

3,6 3,63,5

3,9 3,9

253,6

253,5

260,6

266,3

269,7266,7 266,3261,4

268,7

272,6269,4

267,6

261,8

269,4270,7 274,2 269,6

269,6 264,6

23,5

20112010200920082007 2012 2013 2014 2015

21,419,4 20,3 19,2 18,3 17,2 16,3 14,7

31,929,7 29,4

28,025,9 24,3 23,0 23,0

34,8

É possível observar a distribuição geográfica das escolas por uso das mídias sociais no link: https://goo.gl/1aCfjA.


https://goo.gl/1aCfjA

Situação das Escolas

Nesta seção, iremos analisar a situação das escolas de Ensino Médio Regular do estado de São Paulo no que diz respeito ao local de funcionamento, à infraestrutura e aos serviços públi-cos, a partir de dados do Censo Escolar 2015.

As escolas de Ensino Médio Regular paulistas funcionam ma-joritariamente (97,6%) em prédios escolares, sem que o espaço seja dividido, por exemplo, com outra escola, como é o caso de 1,5% das unidades escolares, conforme indica a Tabela 20. Em São Paulo, não há escolas funcionando em igrejas, salas de empresas, unidades prisionais e nem na casa do professor. No entanto, 0,1% funciona em galpões; e 2,4% desenvolvem suas atividades em unidades de internação socioeducativa.

TABELA 20 | Local de Funcionamento das escolas de ensino médio regular

loCal (%)

Funciona em templo ou igreja 0,0

Funciona em galpão 0,1

Funciona em salas de empresa 0,0

Funciona em unidade de internação socioeducativa 2,4

Funciona em unidade prisional 0,0

Funciona na casa do professor 0,0

Funciona em prédio compartilhado com outra escola 1,5

Funciona em prédio escolar 97,6

FoNTE: Censo escolar 2015 elaboração instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

ESColaS DE ENSINo MéDIo DE

São paulo

97,6%funcionam em prédios escolares

A infraestrutura é um aspecto muito importante para o bom funcionamento de uma escola. Quando adequada às necessi-dades da comunidade escolar, ela é capaz de produzir efeitos que interferem diretamente no desempenho dos alunos, pois facilita os processos de aprendizagem, amplia oportunidades educativas, ajuda a dinamizar atividades e oferece um am-biente seguro e acolhedor. No caso do estado de São Paulo, a


Tabela 21 mostra que quase todas as escolas possuem banheiro (99,6%). Sala dos professores e bibliotecas estão presentes em 96,4% e 13,7% das escolas, respectivamente. Enquanto 95,6% das unidades escolares dispõem de laboratórios de informá-tica, há laboratórios de ciências em apenas 37,5% das escolas. A maioria das escolas (94,4%) possui quadra de esportes.

TABELA 21 | infraestrutura das escolas ensino médio regular

INFRaESTRuTuRa (%)

Possui biblioteca 13,7

Possui laboratório de informática 95,6

Possui banheiro ou sanitário 99,6

Banheiro adequado a alunos com deficiência 28,8

Possui laboratório de ciências 37,5

Possui quadra de esportes 94,4

Possui sala de professores 96,4


Dos serviços públicos essenciais mais presentes nas escolas paulistas, o abastecimento público de energia elétrica cobre quase que a totalidade das escolas (99,9%). A coleta regular de lixo (99%) e o abastecimento de água pela rede pública (96,8%) também são serviços presentes em quase todas as es-colas do estado. Já o esgotamento sanitário ligado à rede pú-blica atinge um percentual um pouco menor contemplando 86,5% das escolas de Ensino Médio Regular no estado.

TABELA 22 | serviços Públicos nas escolas de ensino médio regular

SERVIÇoS púlICoS (%)

Possui abastecimento de água pela rede pública 96,8

Possui esgotamento sanitário ligado a rede pública 86,5

Possui lixo coletado periodicamente 99,0

Possui abastecimento de energia elétrica pela rede público 99,9



políTICaS EDuCaCIoNaIS

Do ESTaDo

Em pesquisa realizada nas páginas institucionais da Secreta-ria da Educação de São Paulo, no ano de 2016, foram iden-tificados 22 programas e projetos educacionais, classificados pela SEE em dois grupos: um direcionado aos pais e alunos e o outro, aos professores e servidores13. Dentre as ações de-senvolvidas em São Paulo, daremos destaque à Avaliação de Aprendizagem em Processo e ao Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) pela sua importância na política educacional do estado. Essas duas ações serão apresentadas em separado, nas seções 1 e 2. Apresentaremos os demais programas e projetos realizados no estado na seção 3.

1. Avaliação de Aprendizagem em Processo

A Avaliação de Aprendizagem tem como objetivo diagnosti-car o nível de aprendizado dos alunos matriculados na rede estadual. O exame é aplicado duas vezes ao longo do ano letivo, nos meses de fevereiro e agosto para os estudantes a partir do 2º ano do Ensino Fundamental, anos finais do En-sino Fundamental e em todas as séries do Ensino Médio. As avaliações consistem em uma redação e em questões disser-tativas e de múltipla escolha de Língua Portuguesa e Mate-mática.14

Os índices15 extraídos são utilizados para orientar os educa-dores e desenvolver programas e projetos capazes de superar as dificuldades. Para tanto, um dos materiais desenvolvidos é o manual Comentários e Recomendações Pedagógicas, elabo-rado por especialistas da SEE e entregue aos educadores nas unidades escolares, contendo sugestões de trabalho para cada etapa da escolaridade.

13 disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/portal/projetos. acesso em: set. 2016.

14 disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/avaliacao-aprendizagem. acesso em: set. 2016.

15 durante a pesquisa, realizada em setembro de 2016, não foram encontradas infor-mações sobre resultados da avaliação de aprendizagem em Processo.


2. Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP)

O SARESP16 tem como objetivo produzir um diagnóstico so-bre a escolaridade básica do estado de São Paulo, como forma de orientar o monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional17. O sistema avalia alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3a série do Ensino Médio, através de provas com questões de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Na-tureza e redação. Os resultados obtidos têm dupla função: orientar as ações da SEE e compor o cálculo do Índice de De-senvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp).

O Idesp18 é o principal indicador da qualidade da educação estadual. Criado em 2007, esse índice estabelece metas anuais para as escolas do estado de São Paulo e ajuda a traçar os objetivos de cada escola, levando em consideração o desem-penho dos alunos no SARESP e o fluxo escolar de cada ciclo. Assim, as unidades escolares têm diferentes metas de acordo com o ciclo oferecido. O alcance das metas – ou até mesmo parte delas – é revertido em bônus, por desempenho, aos ser-vidores.

Os resultados da avaliação são consolidados em boletins, que podem ser consultados pelas escolas estaduais e também pe-las unidades municipais, técnicas e particulares que aderiram à avaliação. Os resultados19 apresentados permitem à escola analisar o seu desempenho e, com o apoio da SEE, melhorar a qualidade de aprendizagem dos seus alunos e da gestão es-colar.

16 as matrizes de referência para a avaliação, documento publicado em 2009, são base fundamental para compreender a vinculação entre o currículo do estado e a avaliação (saresP). disponível em: http://Saresp.fde.sp.gov.br/2016/arquivos/MatrizReferencia.pdf. acesso em: set. 2016.

17 disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/Saresp. acesso em: set. 2016.

18 disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/idesp. acesso em: set. 2016.

19 resultados do saresP 2002 a 2015 podem ser consultados em: http://www.edu-cacao.sp.gov.br/consulta-Saresp.html. acesso em: set. 2016.


3. Programas e projetos educacionais do Estado de São Paulo

Além da Avaliação de Aprendizagem em Processo e do SA-RESP, outros programas e projetos foram identificados no âmbito da educação no estado de São Paulo. Neste docu-mento, eles se encontram classificados20 da seguinte forma: de competência exclusiva da Secretaria de Educação do Estado (SEE), em parceria com outro órgão governamental, e em parceria com entidade privada. Cabe destacar que não foram identificados no site institucional da SEE ações de competên-cia federal (desenvolvidas pelo MEC21 ou em parceria com o referido ministério).

20 a classificação adotada neste documento não é definitiva, sendo possível identi-ficar os programas e projetos a partir de outras perspectivas.

21 o meC disponibiliza uma série de programas voltados à educação Básica e à edu-cação Continuada, alfabetização, diversidade e inclusão, mas a pesquisa realiza-da no site da see não deixa clara sua implementação. maiores informações sobre as ações e programas do meC estão disponíveis em: http://portal.mec.gov.br/acoes-e-programas. acesso em: ago. 2016.

ENTENDa o IDESp

aS METaS Até 2030, a meta é que as escolas alcancem:

• índice 7 para o ciclo que vai do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental

• índice 6 para o ciclo que vai do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental

• índice 5 para o Ensino Médio

aS ESColaS CRESCIMENTo BÔNuS

A meta de cada escola é individual e leva em consideração sua situação atual. Cada escola só pode ser comparada ao seu desempenho anterior.

Os objetivos para o ano seguinte são sempre revistos, ano a ano. Dessa forma, as escolas têm desafios novos todos os anos, condizentes com a sua realidade.

O Idesp é o fator principal que compõe o bônus. Além do índice, a frequência do servidor e o nível socioeconômico da unidade também integram o cálculo.

Fonte: site institucional da secretaria da educação do estado de são Paulo.disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/idesp. acesso em: set. 2016.


1 | Conselho de escola

óRGão RESpoNSÁVEl RESuMo

Desenvolvido exclusivamente pela SEE

O Conselho de Escola é um importante canal de comunicação para uma gestão democrática e participativa da unidade escolar, que tem como foco o aluno. O grupo pode ser definido como órgão colegiado fundamental, pois envolve representantes de todos os segmentos da comunidade escolar, constituindo-se em espaço de construção de novas maneiras de compartilhar o poder de decisão e a corresponsabilidade da escola. O Conselho de Escola é fruto de um processo coerente e efetivo de construção coletiva e tem papel decisivo na democratização da educação na escola para discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica.

FoCo DE aTuaÇão

Ações de integração

2 | escola de tempo integral (eti) e novo modelo de escola de tempo integral



Cerca de 50 mil estudantes são beneficiados por essa iniciativa, que oferece, no contraturno das aulas regulares, atividades esportivas e culturais, permitindo que os alunos permaneçam na unidade de ensino em tempo integral. Ao todo, 227 escolas estaduais, chamadas ETIs, oferecem esse modelo de ensino. Já no Novo Modelo de Escola de Tempo Integral, presente em 257 escolas, a jornada é de até nove horas e meia, incluindo três refeições diárias. Na matriz curricular, os alunos têm orientação de estudos, preparação para o mundo do trabalho e auxílio na elaboração de um projeto de vida. Além das disciplinas obrigatórias, os estudantes contam também com disciplinas eletivas, que são escolhidas de acordo com seu objetivo.

FoCo DE aTuaÇão

Formação

Os programas e projetos desenvolvidos exclusivamente pela Secretaria de Educação do Estado somam 21 iniciativas. Foi encontrada apenas uma ação realizada em parceria com en-tidade privada e uma ação em parceria com outro órgão go-vernamental.

A seguir, quadro com os programas/projetos, foco de atuação e principais características.


5 | escola da Família



Desde 2003, a SEE estimula as escolas estaduais a abrirem seus espaços para a comunidade aos finais de semana. Sob a tutela de educadores encarregados pelo programa, parcerias com empresas e organizações não governamentais, e contando com a participação de voluntários e jovens educadores universitários (bolsistas do programa Bolsa Universidade), muitos bairros puderam encontrar na escola um espaço de lazer, acesso a serviços públicos e experiência de convívio e solidariedade. Para que o programa aconteça, a SEE oferece, anualmente, recursos financeiros às escolas participantes e coloca um educador (seja um professor, profissional da rede ou vice-diretor) para coordenar as atividades dos finais de semana, supervisionados pelo diretor da unidade escolar. O programa atua em mais de duas mil unidades escolares em todo o estado de São Paulo, principalmente em escolas que ficam em áreas socialmente vulneráveis.

FoCo DE aTuaÇão

Ações de Integração

4 | Grêmio estudantil



Um espaço de debate, trabalho em grupo e novas ideias. Presentes em mais de três mil escolas da rede estadual, os grêmios estudantis proporcionam aos alunos a oportunidade de estimular outros estudantes a participarem da vida escolar e também da rotina da comunidade, por meio de projetos nas áreas de comunicação, cultura, esporte e política. Dessa forma, é possível aumentar a representatividade dos estudantes nas escolas e, em conjunto com professores e gestores, aprimorar a gestão e o aprendizado diário em sala de aula. Na rede estadual de ensino, 69% das escolas possuem grêmios.

FoCo DE aTuaÇão

Ações de Integração

3 | Centro de estudo de Línguas – CeLs



Oferecer aos alunos matriculados em escolas da rede estadual a oportunidade de aprender novos idiomas é o objetivo do Centro de Estudo de Línguas (CEL). Em todo o estado de São Paulo, mais de 200 unidades disponibilizam cursos de inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, japonês e mandarim, conforme a demanda de cada região. Além do estudo da língua estrangeira, os estudantes ampliam sua formação cultural, explorando nas aulas os costumes de outros países. A oferta dos cursos atende uma necessidade do mercado de trabalho, aumentando as chances de inserção profissional para os alunos. O acesso aos cursos é gratuito. Podem se inscrever alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA).

FoCo DE aTuaÇão

Currículo e Trabalho Pedagógico


7 | Vence



O programa possibilita aos estudantes do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) matriculados nas cinco mil escolas da rede estadual a oportunidade de obter, também, formação e certificado de um curso técnico gratuito. A Secretaroia de Educação estabeleceu parceria com mais de 270 instituições de educação profissional, que oferecem cerca de 70 cursos técnicos em diferentes municípios paulistas. Para ampliar o acesso à educação profissional e as condições para que os jovens desenvolvam plenamente suas capacidades e seus potenciais, a formação profissionalizante é oferecida em duas modalidades. Na modalidade integrada, os estudantes têm o curso regular agregado ao Ensino Técnico nas escolas estaduais. Na concomitante, o aluno cursa o Ensino Médio na rede estadual e o curso técnico no contraturno das aulas regulares em uma das instituições credenciadas.

FoCo DE aTuaÇão

Formação

6 | Chega de Bullying


Desenvolvido pela SEE em parceria com entidade privada

Atuar na prevenção do bullying nas mais de cinco mil escolas da rede estadual é o objetivo da iniciativa Chega de bullying: não fique calado, desenvolvida pela Secretaria da Educação em parceria com o canal Cartoon Network. A campanha é realizada desde 2011 e incentiva a adoção de práticas que lidem com este comportamento. A equipe do Sistema de Proteção Escolar, responsável por promover ações que previnam conflitos em escolas da rede, capacitou professores incentivando o desenvolvimento de projetos que transmitam a mensagem de combate ao bullying. Após as formações, os educadores receberam kits com sete publicações tendo como público-alvo estudantes dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio, além de docentes, pais e gestores de instituições educativas. As apostilas foram pensadas para tornar o material atrativo e divertido. Especialistas no assunto elaboraram o conteúdo com ilustrações, exercícios e jogos. No site da campanha é possível baixar todas as apostilas e assinar um manifesto, assumindo o compromisso de acabar com o bullying. O pacto tem como meta atrair a participação de jovens e adultos de toda a América Latina.

FoCo DE aTuaÇão

Currículo e Trabalho Pedagógico


10 | são Paulo Faz escola



Desenvolver competências e habilidades por meio da implantação de um material pedagógico unificado para os alunos e professores da rede estadual é o objetivo do programa São Paulo Faz Escola. O conteúdo é formulado por especialistas da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB), dentro das diretrizes do Currículo Oficial do Estado de São Paulo. Através do programa, professores e estudantes têm acesso ao Caderno do Professor e ao Caderno do Aluno, que são divididos entre as disciplinas e séries.

FoCo DE aTuaÇão

Currículo e trabalho pedagógico

8 | acessa escola



Desde 2008, as salas do programa Acessa Escola oferecem acesso a computadores e à internet para alunos, equipe escolar e comunidade. São 71.299 computadores distribuídos nas 4.234 salas das escolas de Ensino Fundamental e Médio de todo o estado. A visão da SEE é atender alunos, professores, servidores e participantes de programas e projetos da rede, inclusive aos finais de semana, com os recursos das TICs, mediante o uso racional das salas de informática disponíveis. O objetivo é estimular o uso das tecnologias como ferramenta pedagógica para professores e alunos desenvolverem as habilidades e as competências previstas no currículo. Esse ambiente é o principal meio de acesso aos recursos digitais disponibilizados por programas como Currículo+ e Evesp (Escola Virtual de Programas Educacionais).

FoCo DE aTuaÇão

Recursos didáticos e tecnologia

9 | Cultura é Currículo



Com o intuito de oferecer melhor qualidade de ensino aos alunos da rede estadual, o programa Cultura é Currículo busca atender os desafios do mundo moderno e inserir socialmente os estudantes. A iniciativa possibilita a democratização do acesso de professores e alunos a equipamentos, bens e produções culturais que constituem patrimônio cultural da sociedade e o fortalecimento e desenvolvimento do ensino por meio da diversificação das situações de aprendizagem e de interações significativas do aluno com o objeto de estudo. O programa é dividido em três segmentos: i) Lugares de aprender: a escola sai da escola, que realiza visitas a instituições culturais; ii) Escola em cena, que leva alunos a apresentações de teatro e dança; e iii) O Cinema vai à escola, que conta com exibições de filmes dentro das unidades escolares.

FoCo DE aTuaÇão



11 | sala de Leitura



Livros, jornais, folhetos, catálogos, vídeos, DVDs, CDs, orientações para pesquisa e letramento informacional. É com toda essa gama de material que os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos contam, em um espaço pedagógico de trabalho interdisciplinar que incentiva a leitura e apoia o currículo escolar. As salas, arejadas e equipadas com mesas e cadeiras, abrigam o acervo da sala de leitura, coordenada por professores e aberta durante a semana nos três períodos de aulas (manhã, tarde e noite). Mais de três mil escolas estaduais já possuem Sala de Leitura. As escolas recém-construídas já são inauguradas com esse espaço pedagógico que passou a fazer parte do projeto arquitetônico padrão para a construção de novas unidades.

FoCo DE aTuaÇão

Recursos didáticos e tecnológicos

12 | melhor Gestão, melhor ensino



O programa Melhor Gestão, Melhor Ensino é oferecido pela Secretaria da Educação por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo (EFAP) e da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB). A iniciativa tem foco na gestão escolar e no processo de ensino e aprendizagem de língua portuguesa e de matemática. O objetivo é melhorar o desempenho dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental nessas duas áreas do conhecimento, que são a base para a aprendizagem das demais disciplinas. As ações de formação tiveram início no primeiro semestre de 2013, com cursos relacionados à preparação das aulas, formação de gestores e aprofundamento de capacitações e metodologias. Embora o programa não seja voltado ao Ensino Médio, vale destacar sua potencial importância, pois pode contribuir para a redução dos índices de abandono e reprovação nesse ciclo.

FoCo DE aTuaÇão

Formação

13 | escola Virtual de Programas educacionais do estado de são Paulo (eVesP)



A Escola Virtual de Programas Educacionais do Estado de São Paulo (EVESP) foi criada, no âmbito da Secretaria da Educação do Estado pelo decreto no 57.011, de 23 de maio de 2011, com a finalidade de oferecer programas educacionais regulares, especiais e de capacitação em situações que requeiram atendimentos a necessidades de grupos específicos da população. Sob supervisão pedagógica da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB), desenvolve programas e cursos de acordo com as diretrizes curriculares nacionais e as deliberações do Conselho Estadual de Educação.

FoCo DE aTuaÇão



14 | Programa de Livros



Por meio do Programa de Livros, a Secretaria da Educação indica aos alunos da rede estadual de ensino obras literárias de ficção, não ficção, de diferentes áreas do currículo. Os livros são destinados aos alunos, porém o material entregue nas instituições de ensino contempla obras de estudo e pesquisa para docentes que atuam nos anos iniciais.FoCo DE aTuaÇão

Formação

15 | transporte escolar



A Secretaria da Educação oferece transporte escolar aos alunos matriculados em escolas estaduais que residam em áreas afastadas, como a zona rural, ou que morem em locais onde barreiras físicas dificultam o acesso à escola. Além disso, o transporte com a presença de monitor é oferecido aos alunos com deficiência, que frequentam as unidades estaduais e que são atendidos em entidades de assistência, como as Apaes. As duas principais formas de investimento em transporte acontecem por meio do repasse de recursos financeiros às prefeituras, por meio de convênio, e da compra de ônibus e micro-ônibus que são cedidos aos municípios.

FoCo DE aTuaÇão

Infraestrutura e acesso

16 | educação escolar indígena



A SEE atende em todo o estado de São Paulo mais de 1,8 mil alunos de comunidades indígenas. Ao todo, são 40 unidades escolares com Educação Infantil, Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), voltadas a estudantes das etnias Guarani Nhandewa, Guarani Mbya, Terena, Krenak e Kaingang. O conteúdo aplicado nas salas de aula segue as diretrizes do Currículo do estado de São Paulo com um diferencial: as disciplinas são trabalhadas de acordo com os conhecimentos de cada etnia e os educadores são indígenas que pertencem às aldeias em que as escolas estão locadas. O Núcleo de Inclusão Educacional (NINC) e o Núcleo de Educação Indígena (NEI) são os órgãos da Educação responsáveis por gerir políticas de inclusão para os alunos. Os núcleos integram a Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB).

FoCo DE aTuaÇão



17 | Programa de Uso racional da Água (PUra)



O Programa de Uso Racional da Água (PURA) tem o objetivo de aprimorar o gasto de água nas escolas estaduais por meio de ações tecnológicas e medidas de conscientização dos pais, alunos e professores. O projeto é desenvolvido em três fases, que englobam a modernização do sistema hidráulico das escolas; a promoção de cursos e campanhas de conscientização voltadas para gestores, funcionários de limpeza e cozinha das escolas, professores e professores-coordenadores; e a instalação de um sistema on-line de consumo, que monitora qualquer consumo acima da média da escola. Entre 2008 e 2010, 345 escolas foram atendidas pelo programa, o que garantiu a economia de mais de 610 mil metros cúbicos de água. Entre 2013 e 2016, mais 2.518 escolas foram beneficiadas, alcançando mais de 2,1 milhões de alunos.

FoCo DE aTuaÇão

Formação

18 | avaliação de aprendizagem em Processo



Diagnosticar o nível de aprendizado dos estudantes matriculados na rede estadual de ensino é o objetivo da Avaliação de Aprendizagem em Processo. O caderno de perguntas e respostas é formado por uma redação, questões dissertativas e de múltipla escolha de Língua Portuguesa e Matemática, tendo como base o conteúdo do Currículo Oficial do estado de São Paulo. O exame é aplicado duas vezes ao longo do ano letivo, em fevereiro e agosto, para alunos a partir do 2o ano do Ensino Fundamental, anos finais do Ensino Fundamental e todas as séries do Ensino Médio.

FoCo DE aTuaÇão

Avaliação

19 | sistema de avaliação de rendimento escolar do estado de são Paulo (saresP)



O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) é aplicado com o objetivo de produzir um diagnóstico da situação da escolaridade básica paulista, visando a orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional. No SARESP, os alunos do 3o, 5o, 7o e 9o anos do Ensino Fundamental e da 3a série do Ensino Médio têm seus conhecimentos avaliados por meio de provas com questões de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e redação. Os resultados são utilizados para orientar as ações da SEE e também integram o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp).

FoCo DE aTuaÇão

Avaliação


20 | educação – Compromisso de são Paulo



O programa Educação – Compromisso de São Paulo, iniciado em 2011, estabelece um pacto com a sociedade em prol da educação. Entre suas principais metas, o programa pretende fazer com que a rede estadual paulista figure entre os 25 melhores sistemas de educação do mundo nas medições internacionais, além de posicionar a carreira de professor entre as dez mais desejadas do estado. O programa foi construído em conjunto com educadores e funcionários da rede estadual paulista. O programa está estruturado em cinco pilares, que nortearam o foco de atuação, a criação de novos projetos e as demais ações da Secretaria da Educação ao longo da gestão.

FoCo DE aTuaÇão

Formação

21 | novas tecnologias, novas Possibilidades



Com foco na melhoria contínua da qualidade de ensino e do desempenho escolar dos alunos e no preparo desses jovens na era digital e do conhecimento, a Secretaria da Educação criou o programa Novas Tecnologias, Novas Possibilidades. O objetivo é aprimorar o processo de aprendizagem por meio da disponibilização de ferramentas e recursos pedagógicos tecnológicos aos professores e alunos, estimulando a incorporação de novas tecnologias em sala. Assim, há investimentos em infraestrutura e formação dos docentes, sempre com foco no currículo do estado, para construir, em conjunto com a rede, plataformas interativas de conteúdo. Lançada em fevereiro de 2014, a iniciativa Currículo+ desdobra-se a partir de uma plataforma on-line de conteúdos digitais (vídeos, videoaulas, jogos, animações, simuladores e infográficos), articulados com o Currículo do estado de São Paulo e disponibilizados por meio de um processo de curadoria realizado por uma equipe composta por professores coordenadores de Núcleo Pedagógico de diversas Diretorias de Ensino da rede, representantes de todos os níveis de ensino e disciplinas do Currículo.

FoCo DE aTuaÇão



22 | rede são Paulo de Formação docente (redefor)


Desenvolvido pela SEE em parceria com outros órgãos governamentais

Programa da educação voltado à formação continuada de profissionais da rede estadual de ensino que objetiva oportunizar a formação continuada para garantir a melhoria da qualidade de ensino. O programa é voltado à capacitação profissional de educadores da rede estadual, pertencentes ao Quadro do Magistério, em diversas áreas do conhecimento. A iniciativa é desenvolvida por meio de convênios com a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Todo o conteúdo dos cursos é acompanhado por especialistas da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, de forma a garantir o atendimento da demanda da rede e ao Currículo do estado de São Paulo. Mais de 10 mil profissionais obtiveram acesso à especialização universitária por meio do Redefor em sua primeira e segunda edição, entre os anos de 2012 e 2013. A formação está dividida entre Educação Especial e Para Todas as Áreas.

FoCo DE aTuaÇão

Formação

23 | Programa de Valorização pelo mérito



Uma política inédita implantada pela Secretaria da Educação permite que os educadores paulistas evoluam na carreira a partir de oito níveis de progressão salarial com intervalos de três anos e aumentos de 10,5% sobre o salário, o que também amplia os valores das vantagens financeiras adquiridas durante a vida funcional. Para isso, os profissionais participam de uma prova, realizada anualmente, na qual todos os que atingirem determinadas metas de avaliação, a serem estabelecidas, conquistam a evolução na carreira. As avaliações são destinadas a professores, diretores de escola, assistentes de diretor, supervisores de ensino e coordenadores pedagógicos efetivos ou estáveis. Além da avaliação aplicada em todas as 91 Diretorias de Ensino, são exigidos outros critérios para participar do processo, como tempo de atuação contínuo de pelo menos quatro anos no mesmo cargo e assiduidade. Desde 2010, o Programa de Valorização pelo Mérito já promoveu 100 mil docentes de todo o estado. Os docentes promovidos devem esperar um intervalo mínimo de três anos para concorrer em novo processo.

FoCo DE aTuaÇão

Formação

Dentre as 23 políticas identificadas no site institucional da SEE, nenhuma (0%) é desenvolvida pelo ou em parceria com o MEC; 21 (90%) são desenvolvidas exclusivamente pela SEE; uma (5%) é desenvolvida pela Secretaria com outro órgão go-vernamental e uma (5%) é fruto de parceria com entidades privadas.


plano Nacional de Educação x plano Estadual de São paulo

A partir da leitura do Plano Nacional de Educação, foram selecionadas algumas metas relacionadas às linhas de atua-ção do IU para, em seguida, realizar uma comparação entre as estratégias e propostas nacionais e os planos dos estados. Foram analisadas, portanto, as Metas 7 e 19, que tratam da questão da Gestão Escolar; a Meta 3, que se refere ao Ensino Médio; as Metas 8, 11, 12 e 14, que abordam as questões de gênero e das relações étnico-raciais; e, por fim, as Metas 15 e 16, voltadas para a formação de professores. São destacadas abaixo algumas observações em relação ao Plano Estadual de Educação de São Paulo.

Gestão Escolar

A Meta 7 do PNE trata da qualidade do ensino ofertado e tem um objetivo similar ao programa Jovem de Futuro. Ela visa a melhorar o fluxo escolar e a aprendizagem, de maneira a aumentar as médias nacionais para o Ideb. No PEE-SP, as estratégias voltadas à melhoria do fluxo escolar e aprendi-zagem que visam ao aumento da média para o Ideb estão previstas na Meta 7. Nela, 37 estratégias foram definidas a fim de melhorar a aprendizagem e o fluxo escolar. Dentre elas, podemos destacar a importância conferida à avaliação e à formação dos profissionais da educação: “7.4 - o fortale-cimento do SARESP, com participação, por adesão, das redes municipais de ensino, para orientar as políticas públicas e as práticas pedagógicas, com o fornecimento das informações às escolas e à sociedade”; “7.7 - induzir processo contínuo de autoavaliação das escolas de Educação Básica, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de planejamento estratégico, melhoria contínua da qualidade educacional, formação continuada dos profissionais da edu-


cação e aprimoramento da gestão democrática”. O PEE-SP também considera a inclusão de segmentos historicamente vulneráveis: na estratégia 7.29, prevê garantir nos currículos escolares conteúdos sobre a história e as culturas afro-brasi-leira e indígenas; em 7.30, o Plano Estadual ressalta a consoli-dação da educação escolar no campo de populações tradicio-nais, de populações itinerantes e de comunidades indígenas e quilombolas. Cabe destacar que o PEE-SP inclui na Meta 3 (estratégia 3.37) a promoção da regulamentação da Educação Básica oferecida pela iniciativa privada, de forma a garantir a qualidade e o cumprimento da função social da educação.

A Meta 19 do PNE, que trata da implementação da gestão democrática, está descrita na Meta 19 do PEE-SP. Ela destaca a implementação da Gestão Democrática com base na parti-cipação de todos os segmentos da comunidade educacional. Para tanto, prevê aspectos como: a adequação da composição do Conselho Estadual de Educação; o fortalecimento das re-lações entre família e escola; o aperfeiçoamento dos espaços de participação na gestão democrática (incluindo o fortale-cimento dos grêmios estudantis e a participação da comuni-dade escolar na formulação dos planos político-pedagógicos e currículos); o provimento do cargo de diretor das escolas públicas da rede estadual através de critério meritório; a ex-pansão da oferta dos programas de apoio e formação aos con-selheiros dos conselhos de acompanhamento e controle social do FUNDEB, conselhos de alimentação escolar, conselhos re-gionais, conselhos municipais e outros, e aos representantes educacionais em demais conselhos de acompanhamento de políticas públicas.

Ensino Médio

A Meta 3 do PNE estabelece “universalizar, até 2016, o aten-dimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e ele-var, até o final do período de vigência do PNE, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85% (oitenta e cinco


por cento)”. Ela está expressa na Meta 3 do PEE-SP, que se manteve tal como no Plano Nacional e desenvolveu estraté-gias referentes a todos os pontos de atenção do IU. A revisão do Ensino Médio pode ser observada na estratégia 3.1, que prevê “estimular a flexibilização dos tempos e espaços esco-lares, de modo a permitir a construção de currículos e itine-rários formativos que melhor respondam à heterogeneidade e à pluralidade das condições, interesses e aspirações dos estudantes, assegurando o desenvolvimento pleno dos edu-candos e a formação comum como direitos”. Na sequência, o PEE-SP indica a necessidade de um desenvolvimento inte-grado, multi e interdisciplinar dos componentes curriculares obrigatórios e eletivos, articulados nas dimensões trabalho, ciência, tecnologia, cultura, esporte e pesquisa. Contudo, este desenvolvimento curricular deve prever a correspondente formação continuada dos professores. Para alcançar a meta de universalização do atendimento escolar para a população de 15 a 17 anos, o governo do estado conta com o aprimora-mento do SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Es-colar) a fim de que se tornem recursos pedagógicos efetivos, transformando os resultados das avaliações em instrumentos de gestão pedagógica do currículo. A estratégia 3.9 destaca a implementação de políticas de prevenção à evasão motivada por qualquer forma de preconceito e discriminação.

Gênero e relações étnico-raciais

A Meta 11 do PNE se destina mais especificamente à educa-ção profissional técnica de nível médio, com objetivos de ex-pandir o estágio na educação profissional técnica e, também, expandir o Ensino Médio gratuito integrado à formação pro-fissional para as populações do campo e para as comunidades indígenas e quilombolas, de acordo com os seus interesses e necessidades. A Meta 11 do PNE, relacionada à educação profissional, está descrita na Meta 11 do PEE-SP, da seguinte forma: “ampliar em 50% (cinquenta por cento) as matrícu-las da educação profissional técnica de nível médio, assegu-


rando a qualidade da oferta e, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público”. Enquanto o PNE indica triplicar as matrículas de educação profissional, o Plano Estadual aponta o aumento de 50% a taxa de ma-trículas. Além disso, não há nesta meta nenhuma estratégia voltada à redução de desigualdades étnico-raciais ou adoção de políticas afirmativas.

A Meta 8 do PNE foca na inclusão dos grupos mais vulne-ráveis: elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos de idade, de modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo em 2024 (último ano de vigência do PNE) para as po-pulações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados ao Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE). A Meta 8 do PEE-SP se equivale à do PNE.

Meta 12 do PNE se dedica às questões relacionadas com o Ensino Superior, mas há partes que mencionam a inclusão de grupos historicamente desfavorecidos no Brasil. No estado de São Paulo, o tema está contido na Meta 12 do PEE. Nela, a estratégia 17 ressalta a ampliação gradual das “políticas de inclusão e de assistência estudantil, a partir da oferta de mo-radia, transporte, alimentação, inclusão digital, creche e es-porte, de acordo com as demandas específicas de cada região, dirigidas aos estudantes de instituições públicas e bolsistas de instituições privadas de Educação Superior, de modo a re-duzir as desigualdades étnico-raciais e ampliar as taxas de acesso e permanência na Educação Superior de estudantes egressos da escola pública, afrodescendentes, indígenas e de estudantes com deficiência, transtornos globais do desen-volvimento e altas habilidades ou superdotação, de forma a apoiar seu sucesso acadêmico”.

A Meta 14 do PNE trata do acesso aos cursos de pós-gradua-ção, tema que não está diretamente relacionado com o traba-


lho desenvolvido pelo IU, mas, considerando que menciona questões de gênero, é importante citá-la. A Meta 14 do PEE-SP destaca a implementação de ações para redução de desigual-dades étnico-raciais e regionais, além de favorecer o acesso das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas a programas de mestrado e doutorado. Con-tudo, o Plano Estadual, não menciona a questão de gênero.

Formação de Professores

A Meta 15 do PNE estipula que os professores deverão ter Ensino Superior com licenciatura na área de conhecimento em que atuam. A Meta 15 do PEE-SP trata das ações necessá-rias para a garantia de formação dos docentes na área de li-cenciatura em que atuam. Dentre as 8 estratégias elaboradas, destacam-se aquelas que preveem: assegurar mecanismos de concessão de licenças para aperfeiçoamento e formação continuada, de modo a promover a qualificação sem ferir os interesses da aprendizagem dos estudantes; e propiciar for-mação aos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da Educa-ção Básica. Cabe destacar que não foi abordada a questão da reforma curricular dos cursos de Pedagogia.

A Meta 16 do PNE prevê i) formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da educação básica e ii) garantir educa-ção continuada a todos os profissionais da Educação Básica na sua área de atuação. Em sua Meta 16, o PEE-SP assegura a realização, em regime de colaboração com a União, do plane-jamento estratégico para dimensionamento da demanda por formação continuada e fomentar a respectiva oferta por parte das instituições públicas de Educação Superior, de forma or-gânica e articulada às políticas de formação do estado e dos municípios.


Modelos de Gestão

Programa Educação – Compromisso de São Paulo22

Criado em 2011, o programa estabelece um pacto com a so-ciedade em prol da melhoria da educação do estado de São Paulo. Para tanto, foram estabelecidas duas metas: garantir com que a rede estadual paulista figure entre os 25 melhores sistemas de educação do mundo nas medições internacionais e posicionar a carreira de professor entre as dez mais deseja-das do estado.

O programa está estruturado em cinco pilares, que nortearam o foco de atuação, a criação de novos projetos e as demais ações da Secretaria da Educação ao longo da gestão.

22 disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/compromisso-sp. acesso em: set. 2016.

1º pilar:ValoRIZaÇão Do CapITal HuMaNo

• política salarial inédita.• Contratação de novos professores.

Com o objetivo de valorizar e investir no capital humano, aumentando a atratividade da carreira de professor, diversas medidas foram colocadas em prática. Uma política salarial inédita garantiu aumento de 45% nos venci-mentos, entre 2011 e 2014. Além disso, foram realizados novas convocações e concursos para aumentar o quadro de funcionários, entre eles o maior cer-tame da história da educação paulista, para viabilizar a contratação de 59 mil novos professores.


2º pilar:GESTão pEDaGóGICa

• Novos programas com foco na qualidade do ensino.• Criação da EVESP22 e outros.

O segundo pilar trata do aprimoramento da gestão pedagógica da rede com foco nos alunos. Dentro dessa estratégia, programas com bons resultados, como o Ler e Escrever24, foram mantidos ou ampliados. Em uma ação pioneira, São Paulo ganhou uma nova meta de alfabetização, que estabelece que os estudantes saibam ler e escrever já aos sete anos. Novas ferramentas, como a Escola Virtual de Programas Educacionais (EVESP), foram criadas.

3º pilar:EDuCaÇão INTEGRal

• Novo modelo de Escola de Tempo Integral.• Professor atuando com dedicação exclusiva.• Programas como o Vence e o Centro de línguas.

Esse pilar tem como objetivo lançar as bases de um novo modelo de escola e uma nova carreira do magistério. Foi lançado o novo modelo de Escola de Tempo Integral, com uma proposta inovadora que foca na formação de jo-vens protagonistas. Nesse modelo, os professores atuam em regime de dedi-cação exclusiva e, para isso, recebem gratificação de 75% sobre o salário base. Outras ações que garantem jornada ampliada de estudos também estão em andamento, como o Vence e os Centros de Línguas.25

23 escola Virtual de Programas educacionais do estado de são Paulo (evesp). dis-ponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/evesp/cursos/NovaExibicao/Sobre.aspx. acesso em: set. 2016.

24 o programa Ler e escrever não foi detalhado neste documento, pois é uma ação voltada aos estudantes de 1o ao 5o ano do ensino Fundamental, com vistas à ple-na alfabetização dos alunos deste segmento. disponível em: http://www.educa-cao.sp.gov.br/ler-escrever. acesso em: set. 2016.

25 os programas Vence e Centro de Línguas encontram-se apresentados neste docu-mento na seção Programas e Projetos educacionais do estado de são Paulo.


4º pilar:GESTão oRGaNIZaCIoNal E FINaNCEIRa

• Foco no fomento e desenvolvimento da educação.• Investimento em transporte, merenda e

infraestrutura.

Com o quarto pilar, a secretaria estabeleceu a meta de viabilizar mecanis-mos organizacionais e financeiros, estabelecendo instrumentos de fomento e desenvolvimento da educação. Entre as ações desenvolvidas dentro dessa proposta estão o aumento dos recursos repassados para a merenda escolar, os novos investimentos em transporte escolar e a ampliação do programa Acessa Escola e o Creche Escola, iniciativa que visa a ampliar o atendimento às crianças na Educação Infantil.

5º pilar:MoBIlIZaÇão Da SoCIEDaDE

• Engajamento da sociedade para promoção de uma educação de qualidade.

• Programas como o Escola da Família que reúne a comunidade.

A premissa do quinto e último pilar é o engajamento de toda a sociedade para a promoção de uma educação de qualidade. Com essa finalidade, o pro-grama Escola da Família, foi uma das ferramentas utilizadas para receber pais e comunidade dentro das unidades de ensino. A interação com os servi-dores e os alunos da rede e suas famílias ganhou novos canais de comunica-ção, como as páginas da educação no Twitter, Facebook e no YouTube.


Experiências curriculares

Currículo do estado de São Paulo

Desenvolvido em 2008, por meio da Coordenadoria de Ges-tão da Educação Básica, o Currículo26 do estado de São Paulo é a base para o funcionamento das 5.000 escolas que atuam com os anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

A SEE disponibiliza em seu site institucional documentos que possibilitam que professores e gestores tenham acesso a uma base comum de conhecimentos e competências. Além dos documentos, há materiais voltados a professores e alu-nos: os Cadernos do Professor e do Aluno, organizados por disciplina, de acordo com a série, ano e bimestre. Neles, são apresentadas Situações de Aprendizagem para orientar o tra-balho do professor no ensino dos conteúdos disciplinares es-pecíficos e a aprendizagem dos alunos.

Dentre os documentos disponibilizados, encontram-se:

• Ler e Escrever – o currículo do programa visa à plena alfabe-tização de todos os alunos da rede com até sete anos de idade. É desenvolvido um conjunto de ações voltadas aos estudan-tes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, que inclui forma-ção, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos;

• Educação Matemática no Anos Iniciais (EMAI)27 – o cur-rículo do EMAI compreende um conjunto de ações que tem como objetivo articular o processo de desenvolvimento curri-

26 disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/curriculo. acesso em: set. 2016.

27 embora não esteja voltado ao ensino médio regular, o emai foi considerado para que se tenha uma visão global sobre a estruturação curricular do estado de são Paulo. o Currículo na íntegra encontra-se disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/962.pdf. acesso em: set. 2016.


cular em Matemática, a formação de professores, a avaliação de desempenho dos estudantes e elementos-chave de promo-ção da qualidade da educação;

• Ciências da Natureza28 – o currículo de Ciências da Natu-reza, que engloba as disciplinas de Ciências, Biologia, Física e Química, também está estruturado em torno de quatro eixos temáticos: vida e ambiente; ciência e tecnologia; ser humano e saúde; e terra e universo;

• Ciências Humanas29 – a Ciência Humana resulta na acumu-lação cultural gerada pela sociedade em diferentes tempos e espaços. Seu estudo baseia-se nas artes, línguas e literatura clássica. O currículo dessa área de conhecimento engloba as disciplinas de Sociologia, Filosofia, Geografia e História.

• Linguagem e Códigos30 – a proposta desenvolvida para a linguagem é estudá-la como uma atividade social. O Currí-culo do estado de São Paulo para essa área de conhecimento engloba as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estran-geira Moderna (composta por Inglês e Espanhol), Artes e Educação Física;

• Matemática31 – é considerada disciplina básica no desen-volvimento dos currículos escolares em todas as épocas e culturas. Sem o desenvolvimento adequado da matéria, a for-mação pessoal não se completa, uma vez que todos utilizam números, medidas, operações e formas no dia a dia.

28 disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documen-tos/780.pdf. acesso em: set. 2016.





São Paulo Faz Escola

O Programa São Paulo Faz Escola32 tem como foco unificar o currículo escolar para todas as mais de 5.000 escolas esta-duais. A ideia é implantar o Currículo Oficial do estado for-matado em documentos com as orientações para o trabalho do professor em sala de aula, garantindo uma base comum de conhecimento e competências para toda a rede.

Através do São Paulo Faz Escola, educadores e estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio recebem o material de apoio, que é composto pelo Caderno do Profes-sor e pelo Caderno do Aluno. Esses materiais são organizados por disciplina, ano e bimestre, além de serem disponibiliza-dos nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, His-tória, Filosofia, Química, Física, Biologia, Inglês, Geografia, Sociologia, Artes e Educação Física.

32 disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/sao-paulo-faz-escola. acesso em: set. 2016.


CoNSIDERaÇõESFINaIS

O Estado de São Paulo possui perfil etário, distribuição por sexo, e percentual de população vivendo em áreas urbanas e rurais próximos à média do Brasil. Em outras característi-cas socioeconômicas, foram verificadas algumas diferenças: em relação à raça/cor, parcela majoritária da população pau-lista (61,2%) é branca, enquanto que no Brasil esse percentual chega 45,5%; há um percentual menor de pessoas vivendo em situação de pobreza no estado (4,7% em SP contra 15,2% no país) e extrema pobreza (1,2% em SP contra 6,6% no país).

Há uma porcentagem significativa de jovens que têm respon-sabilidades que os afastam da escola ou dificultam seriamente sua formação. Em São Paulo, dos jovens de 15 a 17 anos, 2,5% já são responsáveis por seus domicílios; 22% já trabalham; 5% das jovens têm filhos; e, apesar da obrigatoriedade, quase 14,7% dos jovens estão fora da escola.

Dentro da estrutura organizacional da Secretaria da Educa-ção do Estado de São Paulo (SEE), que é o órgão responsável pela educação, há um total de dois órgãos vinculados e sete Coordenadorias.

Em relação ao desempenho estadual da educação, o estado do São Paulo mostrou oscilações nos seus resultados entre 2005 e 2013. Mas, no geral, seu desempenho esteve à frente das mé-dias regional e nacional. Seu desempenho no Ideb foi superior ao da Região Sudeste e do Brasil em 2013. Já no SAEB os re-sultados demonstraram que, em Língua Portuguesa, o estado manteve-se à frente, tanto do Brasil quanto da região. Em Ma-temática, o estado alcançou resultados superiores aos do país em todo o período, mas no comparativo com o Sudeste, suas médias estiveram mais próximas às da região. Além disso, o SAEB Matemática apontou queda em 2015 tanto para o es-tado, quanto para o país e a região. Em relação ao rendimento, as taxas de abandono e reprovação dos paulistas apresenta-ram resultados mais favoráveis dos que os do país; já as taxas de aprovação do estado são superiores em todas as séries.


As políticas educacionais desenvolvidas pelo estado São Paulo revelaram diferentes programas e projetos (ao todo 23). Dentre eles, a maioria (21) é desenvolvida exclusivamente pela SEE, enquanto que as iniciativas desenvolvidas pelo/ou em parceria com o MEC não foram identificadas pela pes-quisa. Uma iniciativa é realizada em parceria com outro órgão governamental e uma, em parceria com entidade privada. De um total de 23 iniciativas identificadas, destaca-se o SARESP, sistema de avaliação desenvolvido pelo Estado e que, neste documento, foi apresentado na seção Mapa das Políticas Educa-cionais do Estado. Dado o seu peso e importância, o sistema de avaliação e seus resultados são referência para uma série de ações que visam à melhoria do sistema público de ensino. Ao oferecer um diagnóstico da educação no estado, o SARESP possibilita planejamentos e contribui de maneira significativa para a orientação das políticas públicas de educação no es-tado de São Paulo.

O Plano Estadual de Educação do São Paulo possui estrutura muito semelhante à do PNE. Embora o PEE-SP destaque a maioria dos temas de interesse do IU, não foram identificadas ações relativas à discussão de gênero e as temáticas étnico-ra-ciais foram tratadas de forma mais superficial. Ou seja, não foram identificadas ações mais específicas para os diferentes grupos historicamente desfavorecidos.

Dois temas, no entanto, foram bastante desenvolvidos no Plano Estadual: avaliação e formação continuada dos profis-sionais da educação. Como apontado anteriormente, com a adoção do SARESP, o estado intenciona subsidiar adoção de políticas públicas em educação, corrigir rotas e aprimorar o desenvolvimento de ações pedagógicas e de gestão que ga-rantam a melhoria do ensino e da aprendizagem. Também a formação dos profissionais aparece destacada em diferentes partes do PEE-SP, como forma de reforçar que o aperfeiçoa-mento das ações planejadas deve estar em consonância com a preparação dos profissionais envolvidos.


www.institutounibanco.org.br

/institutounibanco

Panorama - Observatório de Educação · de São Paulo, em território habitado por indígenas...

Documents

Transcript of Panorama - Observatório de Educação · de São Paulo, em território habitado por indígenas...