Palmeiras Impress Nº3

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0,80 Palmeiras | Edição nº 3 - Dezembro de 2010 3 Nós por cá... Plantação de Carvalhos… Visitas de estudo… Biblioteca... Retalhos da Vida da Biblioteca… Comemorações do Centenário da República Portuguesa, na Escola Quinta das Palmeiras Retratos de Portugal no final do séc. XIX, início do séc. XX No final do séc. XIX, Portugal não deixara de ser um país predominantemente rural e pobre. A maior parte da população – 8 em cada 10 portugueses - vivia no campo, trabalhando uma terra pouco fértil e mal distribuída. Os camponeses continuavam a comer o que produziam e a vestir o que o artesanato local manufacturava...

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Boletim Periódico da Quinta das Palmeiras

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Nº 0,80 Palmeiras | Edição nº 3 - Dezembro de 2010

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Nós por cá... Plantação de Carvalhos…

Visitas de estudo…

Biblioteca... Retalhos da Vida da Biblioteca…

Comemorações do Centenário da República Portuguesa, na Escola Quinta das Palmeiras

Retratos de Portugal no final do séc. XIX, início do séc. XX Nofinaldoséc.XIX,Portugalnãodeixaradeserumpaíspredominantementeruralepobre.Amaiorpartedapopulação–8emcada10portugueses-vivianocampo,trabalhandoumaterrapoucofértilemaldistribuída.Oscamponesescontinuavamacomeroqueproduziameavestiroqueoartesanatolocalmanufacturava...

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Editorial...

“O SONHO TAMBÉM COMANDA A EDUCAÇÃO”

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Projecto: Ajudar a Escola de Pol-e-Charki Forças militares portuguesas, integradas nos contingentes da ISAF (International Security Assistance Force), trabalham hoje no Afe-ganistão com o objectivo de auxiliar a recente estrutura governa-mental afegã a criar um ambiente seguro e a restituir a paz a este país. A ISAF é uma Força de Estabilização de Paz Internacional comanda-da pela NATO desde 2003. É actualmente constituída por 119.819 militares provenientes de 46 países, entre os quais Portugal, cuja missão actual é a instrução do exército afegão para que, após 2014, as forças afegãs possam tomar total controlo do país.Neste momento, o contingente português trabalha numa outra missão: a ajuda a uma escola – a Escola de Pol-e-Charki - situada em Kabul. Frequentada por 5361 alunos, um corpo docente com-posto por 100 professores, a escola tem 2 blocos com 48 salas de aula sem mesas, cadeiras, quadros nem vidros nas janelas e um

edifício principal onde funciona a direcção da escola, salas de música e laboratórios sem quaisquer equipamentos. As carências são também de outros materiais como microscópios, computadores, materiais didácticos diversos, materiais de laboratório e ainda materiais escolares básicos como lápis, canetas, cadernos, giz branco e de cores, borrachas, etc.Sensíveis a uma situação que evidencia tantas carências, os militares portugueses estão empenhados em conseguir reunir esfor-ços que ajudem a melhorar as condições destas crianças e seus professores e, desta forma, a facilitar a sua aprendizagem.

Num país que procura desesperadamente a paz, a educação das crianças e jovens - incluindo as meninas - é um passo indispensável para que a resistência aos fundamentalismos, ao ódio, ao terrorismo, ao desrespeito pelos

direitos dos homens, das mulheres e das crianças, seja possível.

O mundo em que vivemos é caracterizado pelo desenvolvimento e aplicação das Novas Tecnologias a uma velocidade impressionante. A escola, como entidade formadora inserida neste mundo de mudança, deve aceitar este(s) desafio(s) que implica(m) necessariamente respostas céleres e eficazes! Cabe à escola encontrar o equilíbrio na utilização das Tecnologias no Ensino. Cabe à escola acompanhar e contribuir para a evolução do conhecimento e da técnica, assim como das Novas Tecnologias digitais. Cabe à escola conduzir o aluno no processo de desenvolvimento de aptidões e competências, ajudando-o a integrar-se neste mundo em mudança. A escola deve procurar ajudar cada aluno a desenvolver e adquirir saberes, facilitando a adaptação à sociedade, motivando-o para uma aprendizagem constante, dinâmica, sólida, desenvolvendo-lhe, simultaneamente, a capacidade de aprender ao longo da sua vida. É neste contexto que sentimos a necessidade de explorar as potencialidades que as novas tecnologias põem ao nosso dispor e reconverter essas potencialidades a favor da educação, apostando em estratégias que estimulem os alunos, para uma aprendizagem activa, criativa, estimulante. Nasce assim o sonho da construção de um Centro Tecnológico em Educação. Um sonho que “hoje” se torna realidade! Este sonho assenta na ideia de que a escola deve aproveitar as oportunidades do mundo moderno para investigar e procurar respostas diferentes às diferentes necessidades e expectativas dos nossos alunos, envolvendo Todos na procura de uma resposta para Todos! Através das “novas” Tecnologias compete à escola “agarrar” a oportunidade para ensinar, formar os seus alunos como cidadãos activos, críticos e produtores de novos saberes, para um país que se quer inovador e de qualidade! Estamos convictos que a investigação avançada que o nosso Centro Tecnológico em Educação pode produzir, promoverá uma formação actualizada, consolidada e de grande qualidade, de forma que os nossos alunos sejam cidadãos de futuro, exploradores dinâmicos de conhecimento do mundo que os envolve, num mundo em constante devir. Pretendemos proporcionar e desenvolver cenários dinâmicos, motivadores, activos, eficazes e eficientes em que os actores sejamos todos nós, num palco que é vida real. Esta nova “peça” exige actores com perfis específicos: um perfil de professor aberto a novos desafios, disposto a explorar novos cenários de ensino/aprendizagem, facilitador de aprendizagens, mediador de saberes e um perfil de aluno como pessoa activa, criativa, dinâmica e responsável pela construção da sua própria aprendizagem. Nesta “Plataforma Educativa” certamente que encontraremos um “novo” Modelo de Escola, mais atractiva e geradora de sucesso, com mais recursos Tecnológicos e Informação, com uma pedagogia activa centrada na pessoa do aluno, no ensino personalizado, na qualidade de ensino, na formação inicial e continuada, apostando no desenvolvimento do Currículo, das competências transdisciplinares, tirando proveito das potencialidades das novas tecnologias, do mundo Digital, Multimédia e das Redes de Comunicação!

Convidamos Todos para este desafio. Entrem e sintam-se à vontade! A “Casa” é toda vossa!

O Director

João Paulo Mineiro

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Boletim Informativo da Escola Secundária Quinta das Palmeiras - Covilhã

O Afeganistão é um ponto de ligação entre numerosas civilizações da Eurásia, tendo um papel importante na história da humanidade. Ao longo dos séculos, a região hoje conhecida como Afeganistão foi invadida por muitos povos, in-cluindo aryanos, persas, gregos, mauryanos, sassanianos, árabes, turcos, in-gleses e, por fim, soviéticos, mas raramente esses povos tiveram o controlo total ou completo sobre a região. Noutras ocasiões, as entidades nativas afegãs invadiram as regiões vizinhas para formar o seu próprio império.Na história recente do Afeganistão, os episódios mais significativos foram as guerras Anglo-Afegãs, ao longo do séc. XIX, depois das quais o Afeganistão viu muito do seu território e autonomia cedida ao Reino Unido. A influên-cia inglesa só terminou quando o Rei Amanullah acedeu ao trono em 1919 e o Afeganistão reconquistou por completo a sua independência. No entanto, esta região não reconquistou estabilidade: entre 1919 e 2001, 11 monarcas e governantes afegãos foram afastados do poder por processos não democráti-

cos (assassinatos, deposições, execuções). Na segunda metade do século XX, uma série de governos comunistas governaram o país. Como parte da estratégia da Guerra Fria, os Estados Unidos começaram a financiar o treino das forças anti-governamentais, os Mujahideen, através dos Serviços Secretos do Paquistão (ISI), os quais jogavam com o descontentamento muçulmano que se opunha ao ateísmo oficial do regime marxista. De forma a encorajar as forças comunistas locais, a União Soviética interveio em 24 de Dezembro de 1979. A ocupação soviética resultou num êxodo em massa de mais 5 milhões de afegãos, que foram para campos de refugiados no Paquistão e no Irão.Confrontados com a pressão internacional e com a perda de aproximadamente de 15.000 soldados soviéticos devido à interven-ção das forças Mujahideen treinadas pelos Estados Unidos, Paquistão e outros governos estrangeiros, os soviéticos retiraram-se em 1989.A retirada soviética foi vista como uma vitória ideológica dos Estados Unidos que tinham apoiado ostensivamente os Mujahidenn contra a influência soviética. Depois da retirada das forças da União Soviética, os Estados Unidos e seus aliados perderam o inter-esse no Afeganistão e fizeram muito pouco para ajudar a reconstrução do país. Ao longo do tempo, uma vasta maioria das elites intelectuais tinham sido sistematicamente eliminadas pelos comunistas ou escaparam para países vizinhos, criando um vazio de liderança perigoso. As lutas continuaram então entre as várias facções de Mujahidin, fazendo aparecer um estado de senhores-da-guerra. O caos e a corrupção que dominaram o Afeganistão pós-soviético levaram ao aparecimento e crescimento dos Talibans, um movi-mento constituído por fundamentalistas afegãos, treinados em campos refugiados no Paquistão por máfias regionais e por grupos extremistas árabes, que juntaram forças, explorando a situação caótica que se vivia. Apoiados pelo Paquistão, Arábia Saudita e outros aliados estratégicos, os Talibans desenvolveram uma força política-religiosa e tomaram o poder em 1996. Ocuparam 90% do país, impuseram uma interpretação restrita da Lei Sharia Islâmica e deram guarita e assistência a organizações implicadas em actos terroristas, nomeadamente a Osama bin Laden e à rede Al-Qaeda. Em 2001, como resposta aos ataques terroristas de 11 de Setembro, os Estados Unidos e Aliados encetaram uma acção militar contra o Afeganistão, forçando a queda do regime Taliban. Em Dezembro desse ano, em Bona, na Alemanha, os maiores líderes dos grupos de oposição e diáspora afegãos chegaram a acordo, num plano para formulação de um novo governo. O resultado foi a designação de Hamid Karzai como Chefe Interino da Autoridade Afegã (AIA), tendo sido eleito Presidente em 2002. Em 2004 decorreram as primeiras eleições nacionais com a eleição de algumas mulheres para o parlamento. As eleições parlamentares ajudaram o país a estabilizar politicamente, no entanto, apesar do esforço de reconstrução, o Afeganistão continua confrontado com graves problemas de pobreza, com o poder dos senhores da guerra, com actos de violência ocasionais por parte de membros da al-qaeda e talibans, com a falta de infra-estruturas, com a existência de grande concentração de minas terrestres que não ex-plodiram durante os vários conflitos, assim como as plantações ilegais de papoila para o comércio da heroína.

Desde 2001, o Afeganistão recebeu a intervenção internacional. Essa intervenção, decidida após a Conferência de Bona, esteve a cargo da recém criada ISAF (International Security Assis-tance Force) cujo objectivo era auxiliar a recente estrutura governamental afegã, nomeada-mente a Administração Transitória do Afeganistão, a criar um ambiente seguro em Cabul e áreas circundantes. A ISAF é uma Força de Estabilização de Paz Internacional. Em 11 de Agosto de 2003, a NATO (North Atlantic Treaty Organization) assumiu o comando da missão da ISAF, passando a Aliança a ser responsável pela coordenação e planeamento da força.Em Outubro de 2003, o Conselho de Segurança das Nações Unidas estendeu a missão à totali-dade do território afegão, concretizando-a através de 4 fases: inicialmente a Norte, depois a

Oeste, a Sul e por fim a Leste, assumindo a responsabilidade sobre todo o país a 05 de Outubro de 2006. A ISAF é actualmente constituída por 119.819 militares provenientes de 46 países e é, desde 04 de Julho de 2009, co-mandada pelo General norte-americano David H Petraeus. Na cimeira de Lisboa, em Novembro de 2010 foi decidido que as tropas da NATO fossem retiradas do país até 2014. A missão principal da Nato é, neste momento, a instrução do exército afegão para que após 2014 as forças afegãs possam tomar total controlo do país.

Eduardo Dinis, 10º E e prof. Lídia Mineiro

Destaques...

Afeganistão: uma região do mundo massacrada pela guerra - artigo de fundo

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Nós por cá...

Comemorações do Centenário da República Portuguesa,na Escola Quinta das Palmeiras

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A nossa escola também se quis associar às Comemorações do Centenário da República.

Não quisemos deixar passar esta ocasião sem chamar a atenção para os acontecimentos

que ocorreram há 100 anos atrás, no nosso país, e que foram tão marcantes a nível político

e social. Afinal de contas, chegava ao fim um regime político com quase 800 anos, um

regime político que tinha a idade da própria nação.

Compreender os acontecimentos, perceber o contexto histórico e apreender o sentido dos

factos foram alguns dos objectivos que nos orientaram na definição de um conjunto de

actividades que fossem significativas para os alunos e que, de forma lúdica, contribuíssem

para aumentar o seu conhecimento e os enriquecer culturalmente.

As nossas comemorações decorreram entre os dias 4 e 18 de Outubro e o programa

contou com uma série de actividades dinamizadas por diversos grupos disciplinares.

Foram feitas várias encenações, nomeadamente “o passeio da família real”, o “Atelier

de pintura de D. Carlos”, “a distribuição de panfletos por pequenos ardinas”, uma

“manifestação republicana” e a “proclamação da República”. Realizou-se um “Festival de

Curtas-Metragens” intitulado “Pensar a República”, seguido de debates e um concurso

de cartazes pró-republicanos. Estiveram patentes várias exposições: “Portugal no final

do séc. XIX e início do séc. XX – a queda da Monarquia e a Implantação da República”, “Cartazes pró-republicanos da época”,

“Personalidades que se destacaram no domínio das Ciências, em Portugal, no início do séc XX”, “Notícias em jornais da época, em

várias línguas”. Para além destas actividades, realizaram-se ainda os “jogos tradicionais” um desafio sobre “As damas”, trabalhos

de divulgação, em suporte multimédia sobre “A oceanografia e o rei D. Carlos” e sobre a “1ª República”. Foram ainda feitos

destaques no programa de rádio semanal, emitido pela Rádio Cova da Beira, “Palmeiras ConVida”. As comemorações culminaram,

no dia 18 de Outubro, com a peça de teatro “Breve história da República em Portugal”, produzida pela Companhia Teatro Azul.

Recriação do atelier do rei D. CarlosNuma referência ao penúltimo rei de Portugal, que esteve no centro da polémica e dos

acontecimentos que provocaram a degradação do regime monárquico, lembrámos a sua

veia de artista. El-Rei D. Carlos é justamente considerado uma individualidade artística,

homem de ciência e habilíssimo em todos os exercícios físicos, tais como a caça, a pesca,

a equitação… Espírito, desde cedo muito culto, tinha pelas belas artes a paixão dum

verdadeiro artista, distinguindo-se especialmente na aguarela e no desenho a pastel.

Foi então recriado o atelier de pintura de D. Carlos onde estavam expostas algumas

recriações de obras suas, cujos temas variavam entre belas paisagens alentejanas ou do

litoral português, barcos e paisagens marítimas ou ainda retratos diversos, numa mostra

significativa do talento e espírito observador e perspicaz deste monarca.

O casal real - D. Carlos e D. Amélia D. Carlos e D. Amélia passearam-se pela escola, no dia 4 de Outubro, cumprimentando todos e sendo aclamado por todos. Estas encenações tiveram como objectivo despertar a curiosidade dos alunos, prepará-los

para algo que estava para acontecer…

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Boletim Informativo da Escola Secundária Quinta das Palmeiras - Covilhã

Divulgação do ideário republicano por pequenos ardinas

5www.quintadaspalmeiras.pt

Pequenos ardinas “lisboetas” distribuíram por toda a escola diversos panfletos com mensagens contra a Monarquia e de apoio à República. Fazendo referência ao grave estado da economia e das finanças, à degradação social, à inoperância política dos governos monárquicos e ao elevado nível de analfabetismo, as mensagens dos ardinas chamaram a atenção da comunidade escolar para o facto de que algo estava para acontecer, numa recriação do ambiente revolucionário que cresceu nos anos que antecederam a queda da monarquia.

Algumas caricaturas da altura...

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Nós por cá...

Breve História da República Portuguesa Peça de Teatro

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O nosso programa de comemorações do Centenário da República culminou com uma ida ao Te-

atro. Apresentada pela Companhia de Teatro Azul, no Teatro-Cine da Covilhã, a peça intitula-

da “Breve História da República em Portugal”, foi a melhor forma de terminar estas celebrações

que decorreram de forma muito positiva, com a participação entusiástica de toda a comunidade.

“Breve História da República em Portugal” é um grande espectáculo de Teatro. Trata-se de um origi-

nal de Nuno Miguel Henriques, autor de outras peças de sucesso de temática histórica, que tam-

bém assume a encenação deste trabalho. Do elenco fazem parte actores profissionais de quali-

dade, além de uma equipa de produção capaz de fazer do evento um sucesso. Este evento é uma

produção de arte com soluções de encenação criativas: momentos de interacção com o público

e até algum cómico de situação, que transformam o espectáculo em dinâmico ao invés de nar-

rativo e descritivo. As personagens são interpretadas por actores de reconhecido mérito no te-

atro e televisão criando ainda mais no público uma relação especial entre o palco e a plateia.

Esta peça conta a história de um país chamado Portugal. Desde a sua origem, passando pelos acontecimentos mais marcantes do

inicio da Nacionalidade, Idade Média, Descobrimentos. Já no século XVIII, depois de um período de crescimento do ideal repub-

licano e da revolução fracassada de 31 de Janeiro de 1891, deu-se a revolução vitoriosa de 4 de Outubro de 1910, no Porto, que

permitiu a proclamação da República no dia 5, em Lisboa. Constituiu-se um governo provisório, presidido por Teófilo Braga, que

publicou, de imediato, diversa legislação expulsando as ordens religiosas do país, encerrando os conventos, abolindo o ensino

da doutrina cristã nas escolas, estabelecendo o divórcio, o registo civil obrigatório, etc. A bandeira e o hino nacionais foram sub-

stituídos, instituindo-se como novos símbolos a bandeira verde - rubra e “A Portuguesa”. Em 1911, foi promulgada a nova Con-

stituição e Manuel de Arriaga eleito primeiro Presidente da República. O novo regime, conhecido posteriormente como Primeira

República, assistiu à divisão do movimento republicano em várias tendências, depois transformadas em partidos. A peça relata

ainda todo o século XX e a primeira década do século XXI de forma comovente e arrebatadora, numa dinâmica interactiva, ped-

agógica, educacional, mas didáctica para os mais jovens e menos jovens. Muitos episódios históricos e até caricatos se passaram

na nossa jovem República e neste velho país, “à beira mar plantado”. São esses relatos que esta peça de teatro dramatiza e conta

ao público, de uma forma simples e eficaz, mostrando a vitalidade da nossa política, com as suas virtudes, defeitos e façanhas.

Participação do Núcleo de Estágio de Artes Visuais na Comemoração dos 100 Anos da RepúblicaA propósito da comemoração dos 100 Anos da República, os Professores-Estagiários de Artes Visuais foram convidados

a integrarem o plano das Celebrações da Escola através da caracterização de figuras históricas que des-

filariam pelos pátios da escola nos dias mais emblemáticos das comemorações. A turma do 7º B aderiu

de imediato à iniciativa prontificando-se para se caracterizar de Ardinas. Os alunos mais corajosos, João

Fernandes, Mafalda Vaz e Mónica Salgueiro tiveram que analisar com a ajuda dos seus professores, várias

imagens e fotos explicativas do modo de vida dos Ardinas (vestuário, condição social e económica, moe-

da do tempo, etc). Depois de decorados os pregões para a venda (na realidade distribuição) dos panfle-

tos com as noticias mais “escaldantes” daquele período histórico; a sua caracterização constituiu na

pintura facial na indumentária fiel à época. A este grupo de alunos também se juntaram alguns elemen-

tos dos 8º anos.

Para além dos ardinas que proclamavam a má situação da Monarquia, El Rei D. Manuel e a Rainha D.

Amélia, caracterizados pelos alunos Pedro Rocha e Inês Gonçalves, do 9ºB, desfilaram pela escola. Car-

acterizados também à época, encarnaram as mui nobres personagens com toda a audácia e foram saudando a população em redor,

que os aclamavam!

Tanto alunos como Professores mostraram-se surpreendidos e curiosos aquando da aparição dos nossos pequenos actores nos

espaços da Escola. O balanço da actividade não podia ser mais positivo, uma vez que neste curto “regresso ao

passado”, todos aprendemos um pouco mais de História da forma mais divertida.

O Núcleo de Estagiários de Artes Visuais

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Exposição República Notícias

7www.quintadaspalmeiras.pt

ExposiçõesAo longo deste período, entre 6 e 19 de Outubro, estiveram patentes diversas exposições alusivas ao tema da Queda da Monarquia

e Implantação da República, nos vários átrios e na Biblioteca da escola. Foram da responsabilidade de vários grupos disciplinares

que pretenderam contribuir para divulgar informação relacionada com esta temática. Desta forma foi possível esclarecer toda a

comunidade acerca dos acontecimentos, contexto e perspectivas de análise deste evento e período da História de Portugal.

“Ecos da Revolução na Imprensa Internacional”Ao longo da semana, foram expostas num mural, as “1ªs páginas” de Jornais europeus que

noticiaram, nas línguas francesa, inglesa e espanhola, os acontecimentos que marcavam

Outubro de 1910, em Portugal. Desta forma foi possível mostrar o impacto que os factos

estavam a ter internacionalmente e a forma como os outros países assistiram a esta fase

conturbada que Portugal vivia. A organização desta exposição foi da responsabilidade dos

grupos de Línguas.

Os Grupos de Inglês, Francês e Espanhol

“Portugal na viragem do século XIX para o século XX: O fim da Monarquia e a implantação da República”

Exposição ilustrada com fotografias da época, mostrando a realidade económica, social e

política do final da monarquia em Portugal e a forma como decorreram os acontecimentos

que conduziram ao final do regime monárquico e à implantação do regime republicano.

Exposição muito esclarecedora relativamente ao contexto e aos acontecimentos vividos. A

organização desta exposição foi da responsabilidade do grupo de História.

O grupo de História

“Cartazes da República”Exposição de cartazes, alusivos à 1ª Republica e proclamando os seus benefícios e vantagens à luz do ideário da época. Resultado

de uma pesquisa realizada por alunos orientados pelas professoras de História.

O grupo de História

“Concurso cartazes da República”Exposição que esteve patente na Biblioteca da

escola e onde foi feita uma mostra dos trabalhos

de alunos que foram a concurso. O concurso foi

promovido pela Biblioteca, tendo contribuído

também os professores de Área de Projecto do 9º

ano, que dinamizaram, nestas aulas, a pesquisa

e organização de informação em cartazes, para

serem presentes ao referido concurso. O cartaz

vencedor foi elaborado pelo aluno Mauro Mota

do 10º ano turma F, Curso Profissional Multimédia. A Menção Honrosa foi para os alunos Ricardo Brancal e Salomé Rodrigues do

9º C.

BE/CRE

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Nós por cá...

“Exposição das obras de arte de D. Carlos”

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Como já foi noticiado, estiveram expostas na Biblioteca da escola reproduções de obras belíssimas da autoria de D. Carlos. Pinturas realizadas com grande mestria, em vários materiais e técnicas e versando temáticas muito diversas, comprovando assim a grande sensibilidade artística do monarca. A organização desta exposição foi da responsabilidade do grupo de Artes Visuais.

O grupo de Artes Visuais

“Personalidades de ciência que se destacaram na implantação da república : breves biografias “

No âmbito das comemorações do 1º Centenário da República Portuguesa, os professores de Ciências Físico – Químicas, realizaram uma pesquisa sobre personalidades da Ciência que se destacaram na implantação da 1º República Portuguesa, dinamizando uma exposição, patente no átrio da escola entre os dias 11 e 19 de Outubro. Nesta, destacaram-se as biografias de: - Egas Moniz, conceituado médico e investigador, Foi Prémio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1949.- Bissaya Barreto, professor, médico - cirurgião que teve uma destacada acção no campo social e da saúde pública.- José Falcão, professor de Matemática e director do Observatório Astronómico de Coimbra, elaborou a memorável “ Cartilha do Povo”, na qual enfatizou um diálogo entre

“João Portugal” e “Zé Povinho”, duas figuras iconográficas da época.-Bernardino Machado, professor, jornalista e Presidente da República (1915-1917;1925-1926).- Adelaide Cabete, médica, professora e grande defensora das mulheres grávidas pobres. O grupo de C. Físico Químicas

Festival de Curtas-MetragensNo âmbito das Comemorações do Centenário da República Portuguesa, o Grupo de

Professores de Filosofia organizou um “Festival de Curtas-Metragens” intitulado “Pensar

a República”. As sessões decorreram durante a manhã de 6 de Outubro e cada sessão

culminou com um debate sobre o tema. Esta actividade contou com a participação de

professores e de alunos de diferentes turmas do ensino secundário, nomeadamente, as

turmas D e E, do 10º ano, as turmas A, C, F, do 11º ano, e, a turma E do 12º ano.Saudações Filosóficas!

Inquérito de OpiniãoDurante a semana de 8 a 13 de Novembro realizámos um inquérito que tinha por objectivo aferir a opinião dos alunos da escola acerca das comemorações do Centenário da República. Inquirimos um total de 70 alunos das diferentes turmas. Destacamos os seguintes resultados obtidos: Relativamente às actividades que mais agradaram salientaram-se o teatro, as exposições, as encenações e os concursos; quanto ao contributo desta iniciativa para a formação dos alunos, foi destacada toda a informação histórica que proporcionou, a partir das diferentes actividades levadas a cabo, num contexto extra-aula. A grande maioria dos alunos considerou esta actividade muito importante enquanto complemento da sua formação, por se tratar de uma actividade diferente, inovadora, e enriquecedora dos seus conhecimentos.

Catarina Costa 11ºE; Dalila Melfe 10ºE e Joana Porfírio 10ºD

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Boletim Informativo da Escola Secundária Quinta das Palmeiras - Covilhã

Um Centenário de “ brincadeiras”

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No âmbito das comemorações dos 100 anos da República, os alunos do 7ºano de escolaridade das turmas A, C e D dedicaram as aulas de Educação Física da manhã do dia 11 de Outubro à recriação de jogos tradicionais. Para este efeito, pesquisaram tanto na internet como no seio familiar alguns dos jogos a realizar, uma vez que segundo Graça Guedes (1989), “os jogos tradicionais são criados pelos seus praticantes a partir do reportório dos mais velhos e adaptados às características do local”. Desta pesquisa, obtiveram um naipe de jogos que depois foram seleccionados para a actividade, nomeadamente: o jogo da malha, o lencinho, a cabra-cega, o jogo da tracção à corda, o jogo da macaca, o jogo da barra do lenço, o jogo das pedrinhas e um conjunto variado de jogos de roda e respectivas cantilenas. No que à roupa diz respeito, alguns alunos contribuíram com peças de vestuário dos seus avós, no entanto, também recorremos ao espólio do museu da nossa escola como se pode constatar através das fotografias que foram tiradas durante o evento. Salientamos o facto de todos os alunos das turmas envolvidas terem participado activamente nos jogos, bem como alunos de outros anos lectivos que estavam em aula de Educação Física e ainda alunos que se encontravam na sua hora de almoço. Esta participação veio enriquecer e valorizar esta actividade mas o facto do horário escolhido coincidir com o horário lectivo não permitiu que este evento tivesse a expressividade que gostaríamos, uma vez que o número de participantes / espectadores ficou algo aquém das expectativas.Tratou-se de uma actividade rica a vários níveis uma vez a realização destes jogos envolve aspectos da cultura, do movimento, da competição saudável e de festa, que se traduz no objectivo da realização desta actividade.

As docentes, Maria João Coelho e Marta André

Alguns Cartazes do Concurso

Palmeiras ConVida - Programa na Rádio Cova da BeiraTodas as 3ªFeiras das 17h às 18h

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Nós por cá...

Concurso Escola Alerta! 2010/2011ACESSIBILIDADE A TODOS

Sensibilizar a escola e a juventudeInteriorizar e exercitar a cidadania

As turmas do 8ºA e 8ºB, no âmbito da Área Curricular Não Disciplinar da Formação Cívica, decidiram participar no concurso”Escola Alerta - Acessibilidade a Todos”. O objectivo deste concurso é sensibilizar a escola e a juventude, no sentido de interiorizar e exercitar a cidadania. Podem candidatar-se a este Concurso os alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário, público e particular.O meio escolar é um espaço privilegiado para desenvolver a construção de uma sociedade iguali-tária e solidária. O primeiro concurso “Escola Alerta” foi lançado em 2003/2004 com o objectivo de sensibilizar as crianças e os jovens do Ensino Básico e Secundário para as questões da deficiência, mobilizando-os para o combate à discriminação, através da eliminação das barreiras urbanísticas, ar-quitectónicas, de informação e de comunicação que dificultam ou impedem a sua autonomia, partici-

pação e pleno gozo da cidadania.Com a nossa participação, pretendemos, não só reflectir acerca desta temática, como também, descobrir/identificar as barreiras que a nossa escola e a cidade da Covilhã apresentam e propor possíveis soluções. Queremos alertar e sensibilizar a comunidade escolar para a importância da não discriminação das pessoas com algum tipo de deficiência ou incapacidade, bem como combater as barreiras arquitectónicas e comportamentais que criam obstáculos à sua integração e participação na sociedade. Quer seja a cada um de nós, como cidadãos responsáveis, quer às Entidades Públicas com poder de decisão, cabe o papel de melhorar a vida destas pessoas, de modo a construirmos uma sociedade mais justa.

As Turmas, 8ºA e 8ºB

Visita de estudo à Dino-ExpoEles foram ENORMES, pequenos, rápidos, ferozes e dominaram a Terra por milhões de anos e mexem com a imaginação do homem há muito tempo. Os dinossauros eram seres fascinantes, terríveis, incríveis e assustadores. É pena não podermos conhecer nenhum dino bem de pertinho... mas pelo menos, ficámos a saber um monte de coisas sobre estes répteis. No dia 27 de Outubro de 2010 fomos à DinoExpo. Mal entrámos na exposição, um espaço amplo e agradável, cheios de curiosidade, a nossa guia começou por fazer perguntas sobre o que nós sabíamos acerca da era dos dinossauros. Depois mostrou-nos diversas réplicas de ossos de dinossauros, e também fósseis verdadeiros, como por exemplo, fezes, pegadas, unhas, vértebras, bem como ovos, ninhos e ovos com embriões. O grande protagonista era o grande saurópode, um Diplodocus de 17 metros, que viveu na América do Norte há cerca de 150 milhões de anos e que, apesar da sua grande envergadura se alimentava apenas de plantas. Depois de vermos todos os fósseis fomos ver um pequeno documentário que relatava a escavação de um sau-

rópode real, proveniente do Wyoming (E.U.A.). Por fim escavámos numa grande caixa de areia à procura de um fóssil de dinossauro que estava debaixo dessa areia escondido. No final ainda preenchemos uma brochura que nos foi dada logo de inicio onde tivemos que responder a algumas questões sobre os fósseis, e na qual tínhamos que escolher o dino que mais gostámos, e caracteriza-lo.

João Pereira nº13 – 7º B, Miguel Catarino nº 20 7º B

Dia Mundial da BolotaNo passado dia 10 de Novembro comemorou-se, pelo segundo ano consecutivo, o “Dia Mundial da Bolota”.

Este ano as actividades foram dinamizadas pela turma do 10ºA. Na véspera realizou-se uma saída de campo para a recolha das bolotas de carvalho-negral (Quercus pyre-naica), a principal árvore autóctone das Beiras e Trás-os-Montes. De regresso à escola seleccionaram-se e empacotaram-se as melhores bolotas que foram distribuídas na manhã de quarta-feira, dia 10 de Novembro. O responsável deste projecto, o profes-sor Jorge Carecho, referiu que “são três os principais objectivos deste conjunto de actividades: o trabalho de campo com os alunos, a contribuição para a reflorestação da Serra da Estrela com a sua principal árvore autóctone e uma campanha de sen-sibilização ambiental, envolvendo os alunos e as suas famílias pois as bolotas são distribuídas para que os alunos, conjuntamente com as suas famílias, procedam à sua sementeira na Serra da Estrela ou em vasos para posterior plantação na Primavera.”Assim já sabem, com as pequenas árvores que conseguirem nascer poderão partici-

par numa actividade de plantação no final da Primavera.Para saberem mais sigam-nos em “bologta.blogspot.com”

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Boletim Informativo da Escola Secundária Quinta das Palmeiras - Covilhã

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Plantação de Carvalhos...Dia 11 de Outubro fomos à Vila do Carvalho completar mais uma etapa do projecto “bologta: a bolota que tem um blog”.Depois de uma caminhada interminável lá chegamos à paragem de autocarro da garagem de S. João de onde fomos confortavelmente até à Vila do Carvalho.Lá chegados, percorremos um longo caminho até ao nosso destino, a Portela, uma mata onde plan-támos os jovens carvalhos que trazíamos connosco. Após 3 horas de trabalho árduo conseguimos finalmente dar uma vida nova aos cerca de 100 pequenos carvalhos.Daqui a uns anos esperamos voltar à Vila do Carvalho e ver nessas árvores fortes e saudáveis.

Para saberes mais vai a bologta.blogspot.com

Teatro e EducaçãoA nossa Escola foi ao Teatro. A BAAL17, Companhia de Teatro de Serpa, esteve presente na nossa cidade integrada no Festival de Teatro da Covilhã, uma organização do Teatro das Beiras. O espectáculo que esta companhia nos trouxe foi apresentado em duas sessões, no dia 09 de Novembro, no espaço do Teatro das Beiras. O trabalho apresentado pretendeu levantar dúvidas, colocar questões, proporcionar o debate sobre a juventude e um dos temas mais emergentes e problemáticos da actualidade - a sexualidade. Claro que fazendo rir e ao som de muita música.Esta forma de teatro, o Teatro Participativo, tem como objectivos aproximar cada espectador do objecto artístico, criar diálogo entre as comunidades e estimular a compreensão do mundo e da arte de cada participante. Nesse sentido, e nos anos mais recentes, a Baal 17 tem vindo a procurar formação em novas metodologias de trabalho, na aplicação do drama e do teatro, de forma a estimular a participação dos jovens, fornecendo-lhes um instrumento alternativo de ensino, informação e criação cultural e artística.O objectivo é levar os participantes a apropriarem-se da história, a experimentar diversos pontos de vista, a brincar com as personagens do enredo, contribuindo assim para uma maior proximidade para com o objecto artístico e para uma leitura mais abrangente da peça. Outro objectivo é estimular e encorajar os participantes a novas formas de aprendizagem, olhando para si, olhando para os outros e aceitando todas as propostas como válidas.No prosseguimento do trabalho junto da comunidade escolar e educativa, a atitude interventora da Baal 17 assenta também nas escolhas artísticas dos espectáculos que produz. Assim, e na procura de estímulo cognitivo, sensorial e artístico das crianças e jovens, o trabalho de criação da Companhia rege-se pela escolha de temas que fazem parte do quotidiano do seu público-alvo, mas que no seu círculo escola/amigos/família, não são abordados de forma a estimular o pensamento crítico e criativo.

Abel Silva, Grupo de Filosofia

Uma Viagem ao Mundo dos AdolescentesNo âmbito das comemorações do Festival de Teatro da Covilhã, que decorreu entre os dias 6 e 20 de Novembro, no Teatro das Beiras, algumas turmas da nossa escola tiveram a oportunidade de assistir ao espectáculo “16_dezasseis” da companhia BAAL 17. Esta é uma criação colectiva, encenada por Marco Ferreira, antigo aluno da nossa escola, que se baseou em questionários, entrevistas, workshops e conversas de café com os alunos da Escola Secundária de Serpa. Os temas abordados no espectáculo, como o consumo de drogas e álcool, a amizade, a traição, a família e a sexualidade, levam o público a viajar até ao mundo adolescente com todas as suas faces. Pelo facto deste ser um teatro interactivo, os espectadores puderam dar a sua opinião e confrontar directamente a personagem principal. Puderam ainda expor a sua opinião colocando-a depois em prática, subindo ao palco e substituindo a personagem, sendo assim possível mudar o desfecho da história.

“ Adorei!”, “Foi o máximo! “, “ Super engraçado!”, foram alguns dos comentários que se fizeram ouvir após o espectáculo. Apesar da história ser relativamente simples, directa e algo cómica, a sua mensagem é grande, profunda e realista.

Mariana Fazendeiro, Mariana Ferreira, Ruxanda Godina, Mariana Rodrigues, 11º A

16_dezasseis16_dezasseis é um espectáculo produzido através do próprio contacto com alunos da Escola Secundária de Serpa que abrange temas como a gravidez na adolescência, o consumo de álcool e drogas, a amizade e o amor. A história conta com 4 personagens: Marta com 18 anos, extrovertida que quase nunca pensa nas consequências dos seus actos; André com 17 anos, egoísta, agressivo e ciumento; Catarina com 16 anos, com horizontes bem definidos, quer entrar no Curso de Medicina e tem média para isso, no entanto é facilmente influenciável e indecisa; João, com 16 anos, extremamente tímido e apaixonado por Catarina.A história deste espectáculo desenvolve-se a partir de situações quotidianas na vida destes quatro adolescentes até ao momento em que Catarina engravida. É nesta altura que a interactividade com o público começa. É aqui que o público debate e tem a oportunidade de mudar o enredo da história.Um espectáculo simples com temas complexos que nos faz pensar na vida enquanto adolescentes. Ficha artística:16 _ DezasseisEncenação: Marco FerreiraInterpretação: Cláudia Medeiros, Filipe Seixas, Rodrigo Martins e Vânia SilvaDj: Paulo Troncão

Catarina Fiúza, 11ºE

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Nós por cá...

Escuto e Esqueço, Vejo e Lembro, se Faço Aprendo!!!

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A Disciplina de Opção de Artes e Ofícios é uma disciplina aberta à discussão de problemas, onde as tarefas manuais e intelectuais, propiciam o desenvolvimento de aprendizagens directamente relacionadas com as vivências quotidianas.Utiliza metodologias apelativas à curiosidade, fomentando hábitos de pesquisa e de trabalho, conducentes a uma verdadeira autonomia.É nossa pretensão que os alunos se desenvolvam progressivamente, em ritmos e direcções diferentes, segundo a sua necessidade, aptidões, capacidades e interesses.

Trata-se de uma disciplina de carácter profissionalizante, explorada no âmbito do «Aprender a Aprender» do «Saber Fazer» e do «Aprender a Empreender».Os alunos adquirem experiências e ferramentas essenciais para uma formação diversificada e dinâmica que os ajude a enfrentar os novos desafios com que se vão deparar no futuro.Durante este 1º Período os alunos desenvolveram trabalhos essencialmente práticos de carácter artesanal.Foi evidente o interesse, empenho, esforço, criatividade, autonomia e motivação revelados pelos alunos pelas actividades programadas.Desta forma foram desenvolvidas capacidades e competências contribuindo para o sucesso educativo dos alunos.

As Professoras: Albertina Silva e Fernanda Alves

Semana da Ciência e da Tecnologia-2010No âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia-2010, o Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, em colaboração com a BECRE, realizou no dia 2 de Dezembro, um Concurso - “ Ciências - Alta Pressão” destinado a todos os alunos. Neste concurso, os alunos do Ensino Básico e do Ensino Secundário, puseram à prova os seus conhecimentos, respondendo a 20 questões no “hot potatoes”, relacionadas com a Ciência. Foram muitos os alunos participantes, tendo ficado em primeiro lugar na

categoria do 3º ciclo, o aluno João Figueiredo da turma E do oitavo ano e na categoria do Secundário, o aluno Duarte Macedo da turma B do décimo ano. Agradecemos a participação de todos os alunos.

Representação da Peça AUTO DA BARCA DO INFERNO, Encenada por ANTÓNIO FEIONo passado dia 23 de Novembro, os alunos de nono ano assistiram à representação

de “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente, no Auditório São João de Brito, em

Lisboa.

O espectáculo, que contou com a participação dos actores Paulo Pinto, André Louro,

Pessoa Júnior, Jorge Neto, Catarina Guerreiro, Estela de Assis e Miriam Santos,

correspondeu às enormes expectativas dos alunos, que sabiam, de antemão, tratar-

se de uma encenação de António Feio. A componente vídeo e interactiva que

acompanhou a representação tornou o texto de Gil Vicente, numa adaptação de

Patrícia Castanheira, mais próximo dos jovens, cativando-os de uma forma especial.

Valeu mesmo a pena!!

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SeguraNet na Escola...

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Esta actividade tem como objectivo promover a utilização esclarecida, crítica e segura da Internet, quer pelas crianças e jovens, quer pelas famílias, trabalhadores e cidadãos no geral, a Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP (UMIC), a Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular/ Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na Escolas (DGIDC/CRIE), a Fundação para a Computação Cientifica Nacional (FCCN) e a Microsoft Portugal, submeteram no Âmbito do programa Europeu Safer Internet Plus, uma candidatura para promoção e consciencialização pública da utilização segura da Internet.As actividades encontram-se a decorrer em www.seguranet.pt .A Escola Secundária Quinta das Palmeiras encontra-se registada para as Actividades de 2010/2011. Pretende-se que na escola se constituam equipas de alunos, apoiados por um professor, e que respondam aos desafios propostos. As respostas dadas pelas equipas a estes desafios levam à aquisição de pontos, que conduzirão à conquista de prémios e à participação na sessão de esclarecimento

“Internet Segura”. Tal como os alunos, também os seus Encarregados de Educação e Pais são convidados a participar nos Desafios SeguraNet.Mensalmente serão lançados desafios a desenvolver pelas equipas de alunos e professor.Trimestralmente serão lançados desafios a desenvolver pelas equipas constituídas pelos Encarregados de Educação.Cada actividade desenvolvida terá uma pontuação, cuja soma conduzirá à conquista de prémios e à participação nos Eventos Regionais SeguraNet.Os resultados obtidos, quer pelas equipas de Encarregados de Educação, quer pelas dos alunos, reverterão a favor da Escola.Os interessados em participar, (Alunos, Pais e Encarregados de Educação) devem contactar o Director(a) de Turma ou o Grupo de Informática. O Grupo de Informática

www.quintadaspalmeiras.pt

“Big Bang, CERN, LHC e outras coisas esquisitas”

“Anjos, partículas e Demónios”Palestras proferidas pelo prof. Jesuíno

No dia 17 de Novembro decorreu no auditório da nossa Escola uma palestra intitulada “Big Bang, CERN, LHC e outras coisas esquisitas”.Esta actividade destinou-se aos alunos do Ensino Secundário, tendo como palestrante Jesuíno

Simões, docente de Física e Química nesta Escola, que de uma forma divertida e cativante nos falou da origem do Universo, da Física de partículas e também das experiências realizadas no CERN, nomeadamente no LHC. Um dos objectivos da referida palestra foi motivar os alunos para o estudo das Ciências, em particular da Física, levando-os a acreditar que como “ futuros investigadores ” podem contribuir para a evolução do conhecimento científico desta área e afins.

No dia 30 do mesmo mês, ao serão, no mesmo auditório, o professor Jesuíno dinamizou, com o mesmo tema, a sessão “Anjos, partículas e Demónios”, deliciando uma numerosa plateia de pais e encarregados de educação, muito interessada e atenta,. O Grupo de C. Físico - Químicas

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No final do séc. XIX, Portugal não deixara de ser um país predominantemente rural e pobre. A maior parte da pop-ulação – 8 em cada 10 por-tugueses - vivia no campo, trabalhando uma terra pouco fértil e mal distribuída. Os camponeses continuavam a comer o que produziam e a vestir o que o artesanato lo-cal manufacturava.

A população distribuía-se por aldeias pobres, onde a miséria e a falta de condições eram generalizadas forçando muitos portugueses à emigração (cer-ca de 20 000 por ano, a maior parte para o Brasil).

Nas cidades, a indústria desenvolvia-se lentamente. Com um mercado reduzido e uma mão-de-obra barata, o sector artesa-nal mantinha a sua antiga importância.

A Região, o País e o Mundo...

Retratos de Portugal no final do séc. XIX, início do séc. XX

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A partir de 1890 começam a surgir sinais ameaçadores de crise:Os nossos produtos agrícolas começam a sofrer concorrência do exterior, os mercados nacionais começam também a ser in-undados com produtos industriais estrangeiros, os emigrantes brasileiros não enviam dinheiro, a dívida pública aumentou e o investimento desapareceu. No estrangeiro, onde os tempos não iam melhores, ninguém nos emprestava dinheiro. O país encontrava-se à beira da bancarrota.As desigualdades sociais acentuavam-se. Os pobres morriam de fome, 3 em cada 10 crianças morriam an-tes de completarem um ano de idade.A vida da maioria dos portugueses era duríssima. Os trabalha-dores alimentavam-se monotonamente a pão, sopa e batatas. O aumento dos impostos fez subir o preço dos géneros essenci-ais e as condições das habitações eram péssimas.Os ricos, apesar de as suas riquezas não serem comparáveis à dos ricos europeus, tinham fortunas que pareciam inultrapassáveis.

O nível cultural da população era baixíssimo. Em 1900, oito em cada dez portugueses não sabia ler nem escrever, situação que, na Europa, só encontrava paralelo, nos mais remotos cantos do Império Austro-Húngaro.

Portugal vivia numa monarquia constitucional. No poder, roda-vam dois partidos – o Regenerador e o Progressista – com uma acção pouco dinâmica, pouco criativa e pouco inovadora. Cres-ciam entretanto dois outros partidos, o Socialista e o Republi-cano, este último beneficiando do avolumar de problemas que se faziam sentir na economia, nas finanças e na sociedade por-tuguesa e do desprestígio crescente da monarquia.

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A Região, o País e o Mundo...

Sociedade de Geografia de Lisboa

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Notas históricasA 10 de Novembro de 1875, um grupo de 74 subscritores requereu ao rei D. Luís, a criação de uma sociedade, a designar por Sociedade de Geografia de Lisboa, tendo como objectivo promover e auxiliar o estudo e progresso das ciências geográficas e correlativas, no país.Entre os subscritores constavam António Enes, Eduardo Coelho, Luciano Cordeiro, Manuel Joaquim Pinheiro Chagas, Sousa Martins, António Cândido de Figueiredo, António Lino Netto e Teófilo Braga, entre muitos outros intelectuais, jornalistas e políticos da época.A Sociedade propunha-se realizar sessões, conferências, prelecções, cursos livres, concursos e congressos científicos e conceder subsídios de investigação destinados a viagens de exploração e investigação científica. As informações obtidas seriam publicadas e disseminadas em arquivos, bibliotecas e museus. Propunha-se ainda estabelecer relações permanentes com outras instituições europeias com as quais pudesse trocar informações e colaborações.A partir de Dezembro de 1876 a Sociedade iniciou a publicação do Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa, que ainda subsiste.Embora a actuação da Sociedade não tivesse como alvo exclusivo o continente africano, nos primeiros anos da sua existência foi criada a Comissão Nacional Portuguesa de Exploração e Civilização da África, mais conhecida por Comissão de África, com o objectivo de apoiar cientificamente o esforço colonial português em África, particularmente no contexto da crescente competição europeia na apropriação de territórios naquele continente.

O edifício sedeA partir de 1897 a SGL ocupa amplo edifício na Rua das Portas de Santo Antão. José Luís Monteiro, então arquitecto do Município de Lisboa, foi chamado a conceber e adaptar o espaço dedicado ás instalações da SGL, depois desta anteriormente ter passado por outros três edifícios, que se foram tornando pequenos dado o grande crescimento da Sociedade. Coincidiu a sua inauguração solene, pelo Chefe do Estado, em 8 de Julho de 1897 (dia da partida de Vasco da Gama para a Índia) com as comemorações do 4º Centenário do Descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia.Compõe-se o dito edifício de rés-do-chão e 4 andares, que se ligam entre si por um ascensor e ampla escadaria.Entra-se no edifício da Sociedade de Geografia de Lisboa ultrapassando um guarda-vento decorado com vitrais.No amplo átrio encontram-se seis estátuas representando o Infante D. Henrique, Fernão Lopes, Pedro Álvares Cabral, Azurara, João de Barros e Castanheda. É aqui que se pode observar o quadro de Veloso Salgado “Vasco da Gama perante o Samorim”. Por escadaria bem lançada acede-se ao primeiro andar onde estão sediadas a Biblioteca e a Cartoteca, bem como a “Sala de Reuniões” da Direcção. Nas paredes desta “Sala” podem ver-se os retratos a óleo dos presidentes da Sociedade de Geografia de Lisboa, bem como o do rei D. Luís seu Protector e primeiro

Presidente de Honra.No segundo andar – designado o andar nobre – além da grande “Sala Portugal”, que acompanha

toda a fachada do edifício, existem, também, com entrada pelo patim da escada principal, as salas “Algarve”, dos “Padrões” e “da índia”.A “Sala Portugal” mede cerca de 50 metros de comprimento por 16 de largura e tem, a toda a volta, duas ordens de galerias. É a sala destinada ao Museu, grandes recepções, sessões solenes, etc.A representação etnográfica do Museu compreende objectos culturais, da África Ocidental, Central, Oriental, Índia, China (incluindo Macau), Japão, Timor.No 4º andar há um espaçoso anfiteatro dotado das adequadas infra-estruturas de audiovisuais. Está aí localizado ainda o Gabinete do Presidente, o dos Secretários-Gerais e a Secretaria da SGL.

Principais objectivosA Sociedade propunha-se atingir os seus objectivos através da realização de sessões, conferências, prelecções, cursos livres, concursos e congressos científicos, subsídios de investigação, viagens de exploração e investigação científica. As informações obtidas seriam publicadas e disseminadas em arquivos, bibliotecas e museus. Propunha-se ainda estabelecer relações permanentes com outras instituições europeias com as quais pudesse trocar informações e colaborações. Em Dezembro de 1876 apareceu o Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa, que actualmente ainda se publica.Ao longo do século XX foram realizados vários trabalhos de exploração e de registo cartográfico, hidrográfico, etnográfico, entre outrosNo seio da Sociedade foram criadas várias comissões e secções especializadas, que foram mobilizando esforços no sentido da recolha e tratamento de informações em África e noutros continentes onde os portugueses estiveram e estão presentes. O interesse por terras longínquas, contudo, não levou a Sociedade a esquecer as suas actividades em Portugal, nomeadamente na divulgação e no ensino da geografia.

Interesses em ÁfricaA primeira expedição promovida pela Sociedade foi levada a efeito por Serpa Pinto (1846-1900), Hermenegildo Capelo (1841-1917) e Roberto Ivens (1850-1898), em 1877. O seu principal objectivo era a exploração do rio Cuango, a região das origens dos rios Zambeze e Cunene e das bacias hidrográficas do Cuanza e do Cuango. Depois de iniciada e expedição, os exploradores dividiram-se e, enquanto Capelo e Ivens se mantiveram fiéis ao figurino inicial, Serpa Pinto seguiu as indicações de Luciano Cordeiro e tentou fazer a travessia de Angola a Moçambique. Não o conseguiu como pretendia, mas chegou a Pretória, e posteriormente a Durban. A ligação entre Angola e Moçambique seria realizada com sucesso em 1884-1885 por Capelo e Ivens.As pretensões portuguesas de ocupação do espaço entre Angola e Moçambique chocaram, no entanto, com as pretensões inglesas, que se materializaram no ultimatum de 1890 e consequente reivindicação dessa zona para o império inglês.

http://www.socgeografialisboa.pt/http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_de_Geografia_de_Lisboa

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Todos nós presenciámos ou ouvimos falar de um estranho fenómeno meteorológico, ou talvez não, que ocorreu no passado dia 8 de Agosto em Portugal. Tratou-se de um fugaz período de chuva com um efeito surpreendente nos carros. Pois é, a dita chuva, ao contrário do que todos os proprietários e condutores esperavam, não desempenhou o seu habitual papel de limpeza, antes pelo contrário, sujou ainda mais os veículos desprotegidos. Apesar de invulgar o fenómeno da “chuva suja” nada tem de misterioso ou metafísico. O que aconteceu foi que, não chovendo há muito tempo, as partículas acumuladas no ar, provenientes dos incêndios florestais que na altura assolavam o país, e as poeiras transportadas pelos ventos provenientes do interior da Península Ibérica e do norte de África, acabaram por contaminar as gotas de água tornando acastanhadas as superfícies atingidas, mais visivelmente os carros e a roupa estendida. Este fenómeno não é único, por exemplo, no dia 9 de Abril de 1970 em Salónica, na Grécia a chuva era vermelha. Ventos fortes sobre o deserto do Sara levaram para o céu uma quantidade enorme de partículas de barro vermelho que depois transportaram para as nuvens sobre a Grécia. A chuva arrastou consigo o barro e, por momentos, caiu chuva vermelha. A chuva colorida é rara, mas pode

tomar cores diferentes. Uma tempestade na Primavera de 1959 em Massachusetts nos EUA, que tinha passado por nuvens de pólen, fez cair chuva amarelo-esverdeada. No dia 9 de Março de 1972 caiu neve azul nos Alpes franceses pois tinha sido contaminada por minerais provenientes do deserto do Sara.

Prof. Mário Rodrigues

Greenpeace na Quinta das PalmeirasNo passado dia 11 de Novembro, a nossa escola teve o prazer enorme de receber dois membros da Greenpeace. São duas das muitas pessoas que fazem parte deste organismo, que lutam com todos os meios possíveis para alertar para a necessidade de protegermos o nosso planeta, de o preservamos de todas as agressões, de forma que possamos desfrutar dele e permitamos que, no futuro, as gerações vindouras tenham possibilidade de continuar a desfrutar.A Greenpeace é uma associação não-governamental de protecção do ambiente e dos animais. Usam diversos meios de sensibilização, no entanto, nunca recorrem à violência. Tem campanhas dedicadas à defesa das áreas florestais, à preservação do clima, dos oceanos, das espécies em vias de extinção, do uso de energias renováveis não poluidoras. Realizam outras campanhas de alerta em relação aos perigos da energia nuclear, da poluição, da engenharia genética, do uso das substâncias tóxicas e transgénicos, entre outras. A organização procura sensibilizar a

opinião pública através de actos, publicidade, manifestações, campanhas de divulgação nas escolas. Consideramos importante que nos seja disponibilizada toda esta informação no nosso meio escolar e entendemos que, palestras como esta, são bastante úteis para alargar os horizontes daqueles que participam nelas, pois permitem aumentar os conhecimentos e reflectir acerca de assuntos importantes, actuais e controversos. São também importantes para despertar a nossa atenção para o mundo que nos rodeia, que muitas vezes sai ferido devido a muitas das nossas simples acções quotidianas.Sublinhamos que é importante aderir a este tipo de palestras/actividades que a escola nos proporciona pois nos oferecem conhecimento que é transmitido de uma forma dinâmica e apelativa. Hoje em dia é cada vez mais relevante estar informado sobre os mais diversos temas, para num futuro próximo estarmos aptos a colaborar para a melhoria da nossa sociedade.

Catarina Fiúza e Diana Franco, 11ºE

“Chuva suja”

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Projectos...

Obrigada Carlos Diogo!

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Mais uma vez o Grupo de Educação Física está a proceder à implementação do Pro-jecto Fitnessgram, que permite detectar e, posteriormente intervir no sentido de atenuar os problemas de obesidade e/ou de pouca condição física, detectados nos nossos alunos.Como, apesar do prometido pelo protocolo estabelecido, até este momento ainda não recebemos qualquer material para realizar os testes, procurámos ultrapassar esta di-ficuldade recorrendo à parceria estabelecida com o Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã, a nível da Carpintaria.Um elemento muito importante, para não dizer imprescindível em todo este processo foi o aluno Carlos Diogo, do 9º A, que de acordo com o seu Programa Educativo Indi-vidual, frequenta esta Oficina uma vez por semana, com o intuito de adquirir e desen-volver competências funcionais, com vista a uma futura formação profissional que o

prepare para a vida activa. O Carlos tem demonstrado grande motivação por esta actividade prática de carpintaria, tendo já efectuado aprendizagens signifi-cativas que lhe permitiram executar esta caixa com muita perícia e precisão e sem dúvida nenhuma, com enorme rapidez, o que nos vai permitir utilizar este instrumento de trabalho ainda durante este ano lectivo.Assim, através de contacto realizado pela professora Maria João Coelho, junto do professor João Maximino, responsável pela Oficina de Actividades Práticas e Pré-profissionalizantes - Carpintaria e a quem desde já agradecemos a colaboração imediata, conseguiu-se construir a caixa necessária para a realização do teste “Senta e Alcança”.Por tudo o que já referi anteriormente quero aqui deixar expresso o meu muito obrigado a este nosso aluno, salientando que é devido a acções como estas que se pode comprovar que, nesta escola procuramos assegurar a formação completa dos nossos alu-nos, assegurando não só a aquisição das competências cognitivas mas também o seu desenvolvimento social e pessoal, de modo a que venham a tornar-se cidadãos íntegros e activos.

A Coordenadora do Grupo de Educação Física, Fernanda Baptista

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Passatempos

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Curiosidades

Se vivesses no tempo da 1ª República o que mudaria na tua vida?

Não ias á escola mas trabalhavas na agricultura para ajudar a tua família

As crianças vestiam-se tal e qual como os adultos. Poucas meninas iam à escola e cerca de 80% da população era analfabeta.

Não existia electricidade nem água canalizada e a maior parte dos portugueses vivia nas aldeias, iluminava-se com a luz dos candeeiros de petróleo e acarretava água para casa, das fontes.

Conversava-se muito, enviavam-se cartas que chegavam na semana seguinte e, se houvesse urgência, mandava-se um telegrama…

Catarina Costa 11ºE

Jogos imperdíveis para este Natal

PES 2011Disponível para: Psp, Ps2, Wii, Pc, Ps3, Xbox 360Género de jogo: desporto/futebolNovidades do jogo:Os passes são mais precisos;Tem mais de 1000 novos movimentos;É muito realista;Apresenta detalhes dos rostos dos jogadores como Messi e Kaká impressionantes;A movimentação dos jogadores é mais rápido e fácil pois a bola comporta-se de forma convincente;O jogo tem ainda uma vasta quantidade de novas equipas com os equipamentos e tácticas idênticos à realidade.

Grande Turismo 5Disponível para: Apenas para Ps3Conduzir um carro - parece fácil, não é? Mas se pensarmos numa ideia tão simples como esta, analisando todos os detalhes a partir de todos os ângulos possíveis, até aos limites da imaginação e tecnologia humana, a ideia renasce encarnada em “Gran Turismo 5”.Uma vez dentro de um carro, encontrarás uma combinação complexa e refinada de uma miríade de peças, todas combinadas para formar o belo interior. Se alterares a visão para a esquerda, direita ou para trás, poderás ver os bancos do passageiro e os traseiros. Há uma razão simples para isto: bloquear a visão no pára-brisas frontal, apenas porque é um jogo de corridas, não conta para a recriação de um carro.

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Cultura...

Reflexão Filosófica

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Para que serve a Filosofia?Por vezes é-nos colocada a questão: «Para que serve a Filosofia?». A resposta parece não ser fácil. E porquê? Porque se nos for colocada uma questão de índole mais prática, como, por exemplo, «para que serve a matemática?», a resposta emerge de pronto: «para aprender a fazer contas e aplicá-la no nosso dia-a-dia.».A Filosofia, porque também é uma concepção do mundo e da vida, parece mais complicada que a matemática e muito distante do quotidiano, sendo apanágio de uma minoria intelectual que se dedica ao pensamento e à reflexão. No entanto, a Filosofia é a actividade mais natural do homem e o questionar filosófico o mais caracteristicamente humano.Ora, o que, aparentemente, remete a Filosofia para fora do senso comum é a sua natureza, dado que a Filosofia é uma disciplina muito exigente consigo mesma. Com efeito ela é pensamento crítico que se auto-examina permanentemente, que questiona os seus próprios fundamentos, que interroga todo o outro saber que a humanidade já produziu, ele próprio vindo da Filosofia. Aliás, a Filosofia está na origem de todas as ciências, tal como se desenvolveram a partir dos filósofos pré-socráticos, de Sócrates, Platão e Aristóteles, na Grécia Antiga, cuja actividade corresponde a um novo paradigma, diferentemente do pensamento mítico e religioso. Agora, a vida, os fenómenos da natureza e o saber já não obedecem aos caprichos dos deuses. Os primeiros filósofos desenvolvem um enorme esforço de reflexão sistemática para entenderem a realidade, começando pela apreensão do mundo natural voltam-se depois para a dimensão humana, mas também para as dimensões abstractas como a metafísica. É a liberdade racional em acção, ou seja, o poder da razão.Aristóteles dizia que a filosofia começa com o espanto, ao verificar-se que, afinal, nem tudo o que parece é, e isso é susceptível de nos causar intranquilidade; Bertrand Russell aconselha a que sejamos capazes de distinguir a aparência da realidade. Estas mensagens não deveriam ser ignoradas pelos seres pensantes.Se, portanto, todos somos filósofos, desde que não olhemos a realidade de modo ingénuo e apático, talvez já possamos afirmar que, afinal, a Filosofia serve para alguma coisa. Este servir para alguma coisa está, obviamente, afastado do plano das necessidades materiais do quotidiano.Assim, em primeiro lugar, poder-se-á afirmar que a Filosofia possibilita a clarificação dos princípios, métodos, objectos e implicações das Ciências e de outras disciplinas intelectuais, de forma a evitar fundamentos falsos e inseguros, falácias argumentativas, dogmas subreptícios. Em segundo lugar, ensina ou, pelo menos, estimula o homem a reflectir criticamente sobre a vida e o mundo em que permanentemente está envolvido. É coisa pouca?

Grupo de Filosofia

Sugestões de LeituraCada página de cada livro que lemos é mais cultura, mais um campo aberto de experiencias, histórias e vivências, mais uma viagem que fazemos. Hoje, é essencial estar informado, sobre o mundo, as culturas e as sociedades. A literatura fornece-nos tudo isto e, a partir dela, podemos abrir os horizontes e mais facilmente estabelecer sonhos e metas

O TESOURO DO NAVIO VIQUINGUE - Literatura JuvenilAutoras: Tea StiltonEdição: Nov/2010Páginas: 48Editora: PlanetaEnquanto os alunos de Ratford estão empenhados no resgate de um antigo barco viquingue, afundado ao largo da ilha, alguém pretende roubar o tesouro que, segundo reza uma lenda, se encontra escondido na embarcação. Conseguirão as Tea Sisters evitar o furto? Autoras: As Tea Sisters são cinco alunas

do Colégio de Ratford, na Ilha das Baleias. São alegres, divertidas e querem tornar-se verdadeiras jornalistas! Entre aulas e amizades, amores e pequenas invejas, a vida no Colégio é deveras

emocionante

SEGUE O CORAÇÃO, NÃO OLHES PARA TRÁS

Autora: Lesley PearseEdição: Nov/2010Editora: Edições ASALondres, 1842. Aquele podia ter sido um dia como tantos outros na vida de Matilda, uma pobre vendedora de flores. Mas aquele é o dia em que Matilda salva a vida de uma criança e recebe a mais preciosa das dádivas: a oportunidade de fugir da miséria e construir uma nova vida. Em breve trocará os bairros degradados de Londres pelos recantos misteriosos de Nova Iorque, as planícies do Oeste

Selvagem e a febre do ouro em São Francisco…Autora:Uma das escritoras preferidas do público português, Lesley Pearse é autora de uma vasta obra já traduzida para mais de trinta línguas, tendo vendido cerca de três milhões de exemplares. A própria vida da escritora é uma grande fonte de material para os seus romances, quer esteja a escrever sobre a dor do primeiro amor, crianças indesejadas e maltratadas, adopção, rejeição, pobreza ou vingança, uma vez que conheceu tudo isto em primeira mão.

Equipa “Cultura”

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A República: o triunfo da mudança e a afirmação de um sonho Opinião

“Estamos a dois anos e meio da Proclamação da República. E somos forçados a confessar que nenhuma dessas promessas sedutoras […] se cumpriu ainda”“Nenhum cidadão poderá, desde a nascença, usufruir de qualquer distinção que, ao longo da vida, o privilegie perante os demais e nenhum cargo de estado deverá ser vitalício” Aquilino Ribeiro Machado

Este ano assinala-se o Centenário da República. Mas quais foram as implicações da Implantação da República no panorama democrático? Quais terão sido os efeitos desta revolução triunfante na afirmação do nosso país? Nos dias de hoje, confrontamo-nos com uma economia debilitada e fragilizada A falta de investimento e de incentivos, o retrocesso industrial, o retardamento económico, o aumento do desemprego e da inflação e a instabilidade política e incapacidade governativa precipitam o nosso país para uma situação económica endividada e dependente dos mercados estrangeiros. Será este significativo atraso em relação aos nossos parceiros europeus consequência da agonia do regime republicano? Estarão em causa os alicerces do ideal republicano? Vejamos então o contexto em que Portugal se inseria nas vésperas da revolução republicana. Em 1910, Portugal revelava um atraso económico constrangedor. A industrialização estendeu-se tardiamente aos países do Sul, no qual incluímos Portugal, em que era ainda dominante o uso de utensílios rudimentares e de técnicas ancestrais, ainda com escasso recurso à mecanização. Os complexos industriais e as indústrias extractivas eram ainda diminutos, deficientemente mecanizados, sem recurso a sistemas de organização de trabalho. A ausência de inovação tecnológica e de conhecimento científico causavam também o fraco desenvolvimento industrial, a par da elevada taxa de analfabetismo, facto que predispunha uma mão-de-obra pouco qualificada. Os capitais excedentes e as receitas fiscais não eram aplicados nas diversas actividades económicas e os meios de transporte e vias de acesso não estavam generalizadas pelo país, o que não permitia a rápida circulação de produtos, fontes de energia e matérias-primas. A sociedade portuguesa era também desigual, verificando-se um grande fosso social e económico entre as classes mais abastadas e opulentas e os grupos sociais pobres e desprovidos de uma qualidade de vida aceitável. A Burguesia determinava a economia e influenciava o poder político, devido ao seu rendimento económico e estatuto social. Ocupava cargos de destaque no governo, estabelecia o modo de vida. Eram os detentores dos principais bens de produção, investindo o lucro em ostentações e opulências. Contrastando com este modo de vida luxuoso, predominava na sociedade as classes mais pobres, com uma qualidade de vida deplorável, vivendo em condições precárias e miseráveis. Tinham uma remuneração excessivamente reduzida, um horário de trabalho extremamente longo, uma disciplina laboral muito exigente com complexos fabris degradados e insalubres, em que o trabalho infantil, o despedimento sem justa causa e a ausência de segurança social em causo de desemprego, reforma ou doença eram uma realidade.Para suster o retardamento económico do nosso país e as excentricidades da Família Real, importava-se mais do que se exportava. As reservas de ouro do Banco de Portugal diminuíam a um ritmo alarmante, pelo que o nosso país não tinha rendimento financeiro suficiente para pagar os empréstimos realizados ao estrangeiro, facto que condicionou que a praça estrangeira fechasse o crédito a Portugal, com o consequente endividamento do nosso país. Contudo, esta conjectura social e económica fomentou a difusão dos ideais republicanos. Nos finais do século XIX, Portugal não dispunha da aptidão necessária para resolver os problemas financeiros e atenuar as desigualdades sociais. Contrastando com a agonia do regime monárquico, surgira no panorama político uma alternativa ao regime vigorante. D. Manuel II não conseguira por de uma forma superior os interesses da Nação acima das querelas facciosas de grupos e partidos. Não foi capaz de contrariar o crescente descontentamento popular pela monarquia, que já prevalecia no reinado de seu pai, D. Carlos I. No dia 5 de Outubro de 1910, os republicanos ousaram tomar o poder num golpe de força., implementado um novo regime político. A República era um sistema constitucional empreendedor e progressista que defendia o desenvolvimento económico da nação e uma melhoria da qualidade de vida, assente na estabilidade política e aumento da produção nacional. Esta nova forma de Estado foi imposta sem grandes dificuldades perante a inépcia e apatia dos monárquicos, mais preocupados com futilidades ridículas do que com a defesa do regime. Na varanda principal da Câmara Municipal de Lisboa foi exaltada a República, aclamada pelo povo com grande entusiasmo e alegria. Contudo, tornara-se clara na 1ª República a incapacidade governativa em assegurar a ordem pública do país, acentuando-se o radicalismo político. Este era um regime novo e embora repleto de boas intenções, denotava-se uma certa inexperiência e instabilidade política, que em nada contribuía para a prosperidade da economia de Portugal. Entretanto, depois de uma primeira fase da nossa jovem República, iniciou-se um regime ditatorial e autoritário, com a implementação do Estado Novo. Após 41 anos de ditadura, a liberdade e a democracia reapareceram no horizonte dos portugueses, de uma utopia a realidade. Seguiu-se a perda das possessões territoriais portuguesas e finalmente a integração de Portugal na CEE e posteriormente União Europeia. A partir desta fase, o país passou a beneficiar da entrada de avultados fundos comunitários que nem sempre soube aproveitar correctamente.Assim, nos dias de hoje, deparamo-nos com uma situação complexa em que se pede aos portugueses um grande esforço para enfrentar os desafios do nosso tempo. Mas serão os nossos ideais, enquanto nação republicana, suficientes para ultrapassar estas dificuldades? Embora nos consideremos alheios a toda esta conjectura, a Constituição da República Portuguesa consagra como direito fundamental a soberania nacional, isto é, cabe ao povo exercer o direito de voto e escolher os seus representantes. Não nos podemos sequer esquecer que os interesses da Nação devem estar ao serviço das pessoas e das suas necessidades e deve permanecer alheio a disputas facciosas ridículas de grupos e partidos. Luís e Rodrigo Lindeza

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O Sexto sentido

Sei onde estás E quando te vou encontrarMas não consigo explicarNem uma razão encontrar…

Chamemos-lhe o sexto sentidoÉ como ter algoQue me diz se estás pertoOu longe…

I got a feeling Que tu estás tão pertoE ao mesmo tempo tão longe Mas perto no meu coração…

Catarina Costa nº5 11ºE

O Tempo

O que é o Tempo?Uma coisa abstracta,Uma dor para muitos, um sorriso para outros.Passado, Presente, Futuro.

O tempo cura tudo…Uma das maiores mentiras,O Tempo deixa cicatrizes no nosso coração.

O tempo não só deixa como também leva,Levas as pessoas que gostamos,E as coisas que desejamos.E por vezes leva-nos a alma.

O tempo leva mas também deixa.Mas afinal o que é o Tempo?O puro sofrimento e o puro encanto…

Miguel Freire, nº24 - 8ºA

Cultura...

Os nossos poetas...

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Biblioteca...

Retalhos da Vida da Biblioteca… No primeiro período, a Biblioteca/ CRE, dando cumprimento ao seu plano de actividades, dinamizou eventos que contribuíram para o desenvolvimento de competências várias, enunciadas no Projecto Curricular da Escola. Divulgamos alguns desses eventos, na primeira pessoa…

No mês Internacional das Bibliotecas Escolares, a Equipa da BE/CRE convidou todos os alunos a participar na Oficina de Escrita “Há imagens que merecem mil palavras”. A partir da observação do quadro “Biblioteca” de Vieira da Silva, os alunos deram asas à sua criatividade e produziram textos com muita qualidade. Eis alguns exemplos:

“Livros. Vitrais, escadas, brilhos, cores, texturas presas num espaço fechado, numa cacofonia confusa…uma biblioteca.Para onde quer que se olhe, vê-se o vermelho, o amarelo, o castanho a mirar-nos. Será isto uma colisão de muitas realidades, ou uma mera vista de todos os ângulos possíveis, fundidos numa desorganizada interpretação de um espaço organizado?Neste caleidoscópio de cores, é possível, no entanto, percorrer o caminho para o conhecimento. Dão-se voltas, exploram-se todos os cantos, regride-se, inverte-se o sentido…”

Rui Pedro Abrantes Carrilho, nº 25, 10ºA

“Ao olhar para aquela imensidão de mundos e culturas, variados aromas apelam ao meu olfacto. As cores quentes e cálidas aquecem o núcleo do meu pensamento, fazendo com que o de mais moldável e curioso que há em mim se tente libertar neste mundo “aberto”a múltiplas dimensões e, ao mesmo tempo, fechadas em si mesmo. É praticamente impossível saber tudo acerca dos minúsculos e frágeis mundos que vivem quietos e serenos na esperança que alguém, algum dia (…) os encontre e não tenha medo de voar!”

Carolina Martins Batista, nº 5, 10ºA

“Olhamos para o quadro uma vez: a completa confusão instala-se na nossa cabeça e inúmeras questões invadem-nos. O mistério e a vontade de satisfazer as perguntas paira no ar. Olhamos para o quadro uma segunda vez: algumas formas começam a surgir e assim que conhecemos o título da obra, novas figuras aparecem no mesmo espaço. Olhamos para o quadro uma terceira vez: as cores começam finalmente a interrogar-nos, observamos os diferentes planos que existem na imagem e os sentimentos assolam o nosso corpo…”

Leonor Mousaco Paraíso Gonçalves, nº 30, 10º A

Visitas às exposições da Oikos, na Biblioteca MunicipalComércio responsável

Na semana de vinte cinco a vinte e nove de Outubro, no âmbito das Comemorações do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, várias turmas da Escola Secundária Quinta das Palmeiras deslocaram-se à Biblioteca Municipal da Covilhã com o objectivo de visionar um filme e uma exposição sobre o Comércio Justo/Responsável.Numa das salas da biblioteca visionámos um filme que nos alertava para pequenas coisas muito importantes, mas que aparentemente passam despercebidas, como, por exemplo, as etapas pelas quais certos produtos passam até chegarem ao consumidor final.De seguida, fomos visitar a exposição, na qual se destacavam afirmações que nos fazem reflectir sobre as injustiças que ainda acontecem noutros países. Frases como: “mais de 250 mil crianças trabalham nos produtos que nós adquirimos, sem qualquer salário” e “só a cidade de Nova Iorque tem mais automóveis do que todos os países subdesenvolvidos de África e Ásia”, fazem-nos pensar nas

desigualdades e nas injustiças que nós indirectamente causamos com o comércio excessivo.Vamos estar mais atentos aos produtos que compramos e às suas origens, para evitar a exploração de uns e ascensão de outros. Vamos tornar a troca de produtos, no mundo, num comércio responsável.

9º A: nº7 Carolina Ribeiro, nº 20 Mariana Mugeiro e nº 28 Vanda Nogueira

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Teatro e Educação “Dezasseis_16”

Bibliopaper – Actividade destinada a alunos do 7º ano

Biblioteca...

Igualdade de GéneroNo dia 22 de Novembro, o 8ºA deslocou-se à Biblioteca Municipal para visitar uma exposição da OIKOS sobre “Igualdade de Género”, actividade dinamizada pela equipa da BE/CRE. Após o visionamento da exposição e de dois vídeos, reflectimos e debatemos o tema. Constatámos que, lamentavelmente, em pleno século XXI, ainda existe muita desigualdade entre homens e mulheres. Consideramos ter sido uma mais-valia para a nossa formação como pessoas e como cidadãos exemplares que queremos ser.

8ºA

Registamos ainda “flashes” de momentos muito apreciados pela comunidade escolar ao longo do primeiro período.

Exposição de instrumentos musicais - “Dia Mundial da Música”

Hallowe’en na Biblioteca

Exposição sobre o “Dia de los muertos – Património intangível da Humanidade”

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Biblioteca...

Ler+ em Coimbra… Visita de estudo à Biiblioteca Geral da Universidade, à Biblioteca Joanina e à Casa-Museu Miguel TorgaNo dia 4 de Novembro de 2010, alguns alunos do 10º e 11º anos realizaram uma visita de estudo a Coimbra, organizada pela

Biblioteca/ CRE da escola, com o objectivo de visitar a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, a Biblioteca Joanina e a Casa-Museu Miguel Torga.A nossa viagem de estudo iniciou-se com uma paragem na Universidade de Coimbra, onde pudemos visitar a Biblioteca Geral e a Biblioteca Joanina. Na primeira, pudemos conhecer a sala de leitura geral, onde existem 140 lugares, e perceber de que modo podemos aceder aos documentos que queremos consultar. Tivemos, ainda, o privilégio de ver os arquivos da Biblioteca, onde estão guardados inúmeros livros. Também tivemos oportunidade de visitar a Sala dos Capelos, uma sala que tem presentes retratos de todos os reis de Portugal, e onde se realizam provas públicas de doutoramento e, também, importantes cerimónias da vida académica. Seguidamente, deslocámo-nos à Biblioteca Joanina, onde existem mais de 60 mil volumes encadernados de obras impressas nos séculos XVI, XVII e XVIII. Esta biblioteca é imponente devido à sua beleza arquitectónica (estilo barroco), à talha dourada com que estão forradas as paredes e, principalmente, ao grande retrato do rei D. João V, o Rei Magnânimo. Depois do almoço, dirigimo-nos à Casa-Museu Miguel Torga, onde a nossa guia já estava à espera. Aqui, vimos um pequeno vídeo sobre Miguel Torga e a sua obra e, de seguida, tivemos oportunidade de visitar as divisões da casa, incluindo o escritório onde Miguel Torga trabalhava, e ainda o seu jardim, com a Torga que ele mesmo trouxera de S. Martinho de Anta.Terminada a visita à casa-museu, demos por finalizada a viagem de estudo. Voltámos, então, à Covilhã, agora com mais conhecimentos e também um acrescido interesse pelos livros, em geral, e pela literatura portuguesa, em particular.

Margarida Sardinha e Leonor Gonçalves, 10ºA

http://becre-palmeiras.blogspot.ptAcção de Formação para professores “A Biblioteca e o Currículo: Que estratégias?”, proferida pela Drª Isabel Marques, Coordenadora Interconcelhia das BE

Feira do Livro Científico

e muito mais...Queremos ainda salientar que, pela quinta vez consecutiva, a escola participa no Concurso Nacional de Leitura, actividade promovida pelo PNL. Lembramos que a prova relativa à primeira fase do concurso realizar-se-á no dia 5 de Janeiro, no auditório da Escola. Para mais informações, podem consultar o Regulamento do Concurso, disponível na Biblioteca e no site do PNL.

A Equipa Educativa da Biblioteca deseja a toda a comunidade escolar um Feliz Natal, com muitos

livros no sapatinho!

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Desporto...

O Corta-mato da nossa escola!A actividade desportiva está de regresso à nossa escola. No passado dia 27 de Outubro de 2010, decorreu o célebre Corta-Mato, fase de escola, que contou com a participação de 65 alunos, 44 do ensino básico e 21 do ensino secundário. Nas provas femininas compareceram 13 atletas, distribuídas pelos diversos escalões, e as provas masculinas contaram com 52 atletas inscritos nos diferentes escalões competitivos. Foi uma manhã recheada de esforço, dedicação e companheirismo em cada passo rumo à vitória, seja pelo prazer da participação ou pelo prazer do apuramento para a fase seguinte e outros ainda pela esperança de ganhar um apetecível lanche! Relativamente às classificações, destacam-se os 3 primeiros classificados de cada escalão, presenteados com medalhas e salienta-se que os seis primeiros de cada escalão competitivo ficaram apurados para a fase distrital do Corta-Mato. No entanto, os alunos que integram o escalão de Juniores, apesar do seu bom desempenho, ficam fora desta selecção porque o Desporto Escolar insiste em não lhes permitir participar em fases distritais!

Parabéns a todos os participantes que revelaram grande espírito de entrega. E não se esqueçam… estas provas são feitas PARA VOCÊS e POR VOCÊS!

A Professora, Ana Ramos

1º Torneio de Badminton nas PalmeirasNa tarde do passado dia 27 de Outubro, realizou-se no pavilhão da nossa escola, o 1º Torneio de badminton para alunos do 3º Ciclo. Este torneio teve como objectivo a promoção, divulgação e captação de alunos para integrarem o grupo-equipa desta modalidade, grupo este que constitui uma novidade no Clube do Desporto Escolar.Todos os alunos participaram activamente mas com fair-play, uma vez que o modelo utilizado para a competição proporcionou um conjunto bastante razoável de jogos (fase de grupos com sistema todos-contra-todos). As nossas primeiras campeãs foram as alunas Luísa Ribeiro, primeiro lugar; Leonor Duarte, segundo lugar; Ana Branquinho, terceiro lugar, todas do 7ºC.Quanto ao quadro competitivo masculino, destacamos Diogo Martinho do 9ºE, que obteve o primeiro lugar, o David Gomes do 7ºC que foi segundo classificado e em terceiro lugar os alunos João Mendes do 7ºC e Ruben Antunes do 9ºE.Todos os alunos, para além de terem passado uma tarde divertida e inédita, receberam uma medalha e um lanche e, não menos importante, mostraram-se entusiasmados a continuar a prática regular desta modalidade às 4ªas feiras das 14:30 às 16:30 horas.

O Professor do Grupo responsável pala modalidade de Badminton, Nuno Rodrigues

TV Palmeiras em quintadaspalmeiras.pt

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Desporto...

Clube do Desporto Escolar Este ano, mais uma vez, graças à grande adesão por parte dos nossos “desportistas”, o clube do Desporto Escolar já está a funcionar e tem ao dispor dos nossos alunos as seguintes modalidades e respectivos horários:

Desportos Gímnicos – Dra. Dina Rodrigues – 2ª, 4ª e 6ª das 13.30 às 15.00h

Andebol Masculinos – Dr. António Silva – 4ª e 6ª das 17.30 às 20.00h

Badminton – Dr. Nuno Rodrigues – 4ª das 14.30 às 16.30h

Basquetebol Feminino – Dr. Bruno Pinheiro – 4ª das 15.30 às 17.30h

Esqui – Dra. Dina Rodrigues, Dr. Jorge Pombo e Dr. Nuno Rodrigues

Futsal Feminino – Dra. Marta André – 4ª das 13.30 às 15.30h

Futsal Infantis Masculinos – Dra. Maria João Coelho – 4ª das 13.30 às 15.30h

Futsal Iniciados Masculinos – Dr. Frederico Dias – 4ª das 15.30 às 17.30h

Ténis – Dra. Marta André – 2ª das 13.30 às 15.00h – 3º Ciclo e das 18.15 às 19.30h - Secundário

Se o teu “gosto por desporto” não foi contemplado não desistas. Continua a convencer os teus amigos e quem sabe passes a ter um clube onde treinar!Ainda estás a tempo de te juntares às nossas equipas. Caso estejas interessado, inscreve-te junto do professor responsável pelo grupo-equipa da modalidade. Participa, desenvolve as tuas capacidades motoras e sociais e transforma-te num futuro “Ronaldo”, “Ticha Penicheiro”, “Frederico Gil”, “Ricardinho”, entre outros.

A Coordenadora do Desporto Escolar, Marta André

FICHA TÉCNICA

Propriedade: Escola Secundária Quinta das Palmeiras - Covilhã | Rua de Timor 6200-006 | 275320580 | www.quintadaspalmeiras.pt | E-mail: [email protected] Director: João Paulo Mineiro | Coordenação: Lídia Mineiro, Albertina Leitão, Paulo MoraisColaboradores: Albertina Silva, Mário Rodrigues, Celina Vieira e Goreti Martins Revisão de textos: Goreti Martins, Celina Vieira, Mário Rodrigues, Lídia MineiroResponsáveis pelas rubricas:“Nós por cá” Luís Lindeza; Rodrigo Lindeza; Catarina Costa; Catarina Fiúza, Pedro Rocha; Inês Gonçalves“Região e Mundo” Eduardo Dinis, Catarina Fiúza“Desporto” Equipa Desporto Escolar“Cultura” e “Sociedade” Catarina Fiúza; Pedro Rocha; Catarina Costa“Passatempos” Catarina CostaE ainda a participação:Biblioteca/CRE: Albertina LeitãoGeoeducar: Grupo de GeografiaPensamento Crítico: Grupo de FilosofiaDesporto Escolar: Marta AndréDesign Gráfico e Paginação: Paulo MoraisImpressão: Reconquista | Tiragem. 400 exemlares

Palmeiras ConVida - Programa na Rádio Cova da BeiraTodas as 3ªFeiras das 17h às 18h

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Estivemos lá... na obra do Centro Tecnológico em Educação, na Escola Secundária Quinta das Palmeiras, na Covilhã...